segunda-feira, 26 de maio de 2014

AS DEUSAS DO AMOR II, por Artur Felisberto.

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DEUSA PERSA DO AMOR

"L'élément féminin du Panthéon était représenté par la belle et noble déesse : Anâhita ou Ahurani qui tirait des fruits d'un troisième arbre sacré situé dans les sources limpides de l'océan cosmique une liqueur aux pouvoirs hallucinogènes: l'HOAMA (équivalente à la SOMA indienne) dont l'absorption devait procurer l'immortalité !"
Anahita (Anaitis, Ardvi Sur, Aredvi Sura) The ancient Persian water goddess, fertility goddess, and patroness of women, as well as a goddess of war. Her name means "the immaculate one". She is portrayed as a virgin, dressed in a golden cloak, and wearing a diamond tiara (sometimes also carrying a water pitcher). The dove and the peacock are her sacred animals. Anahita was very popular and is one of the forms of the 'Great Goddess' which appears in many ancient eastern religions (such as the Syrian/Phoenician goddess Anath). She is associated with rivers and lakes, as the waters of birth. Anahita is sometimes regarded as the consort of Mithra. When Persia conquered Babylonia (in the 6th century BC), Anahita began to show some similarities with the goddess Ishtar. Since then her cult included also the practice of temple prostitution.
Claro que estamos em presença de dois nomes, ainda numa fase relacionada com a mesma divindade. Com o tempo, existiam todas as possibilidades de um dos nome, quiçá Anahita, ficar reservado à componente de deusa das águas doces enquanto Ardvi Sur (< Aredvi Sura) ficaria como deusa do amor venal.
Anahita > Anathis < Ana-ish > Anais.
                                > Ana-at > Anat.
Na verdade é este último o nome que mais semelhança étmica tem com Afrodite.
[1.131.1] As to the customs of the Persians, I know them to be these. It is not their custom to make and set up statues and temples and altars, but those who do such things they think foolish, because, I suppose, they have never believed the gods to be like men, as the Greeks do; [1.131.2] but they call the whole circuit of heaven Zeus, and to him they sacrifice on the highest peaks of the mountains; they sacrifice also to the sun and moon and earth and fire and water and winds. [1.131.3] From the beginning, these are the only gods to whom they have ever sacrificed; they learned later to sacrifice to the "heavenly" Aphrodite from the Assyrians and Arabians. She is called by the Assyrians Mylitta, by the Arabians Alilat, by the Persians Mitra. - Herodotus Histories 1.131, The First Book, Entitled CLIO.
Que sabe se, afinal tão próximo dos factos de então, Heródoto não teria razão no que afirma pois que:
Assyr. Mylitta < Mirita < Maruti < *Ma-Urta (> «Marta») > *Mi(no)taur.
Persians Mitra < Mitura < *Mi(no)taur < *Mitaur < *Ma-Kur => Macarena.
Ora, em boa verdade Heródoto tomou o nome do esposo pelo nome da deusa que se sabe hoje ter sido Anahita / Ardvi Sur º Anat / Ishtar.
Allat ou Alilat = Pre-Islamic goddess ('the goddess') of central and northern Arabia. One of the three daughters of Allah; associated with the planet Venus in three different positions (morning, evening, and near moon). The other two are Al-Uzza and Manat.
Al-Uzza < El-Usha, lit. “ a filha do Sr.”
Manat < Mean-at, lit. “a esposa de Min.
Aceitando que o sol (< Kar/Har/Ar) pose ser permutável pelo céu (< An) teríamos:
Aredvi Sura = An devi Sura = An Sura devi < An Kur Kaki => Afrodite, ou, pelo menos, Anfitrite. No entanto, equações semânticas deste tipo estão longe de ser convincentes.
A verdade é que Aredvi Sura = Ar-Thewi-Sura < Ka(u)r-Ki-Ki-Kaur tem todo o aspecto de ser um epíteto compósito que só não seria entendido pelos seus adoradores como redundante por corresponder a evoluções fonéticas desfasadas do mesmo conceito mítico relacionado com o ciclo quotidiano do nascimento e morte solar no seio da dupla montanha da Aurora. O aspecto mais relevante desta derivação do nome persa da antiga deusa do amor Aredvi Sura é o que permite fazer derivar o termo devi de que deriva o nome latino de Deus do nome dos do arcaicos deuses da luz e do fogo:
                       > *Akka-tu > Akkathi > Akkad.
Aka < Akka < Akika < Caca ó Kiki > Akki > Azki > Azhi > Ashi ó Usha.
Aka + usha > Akusha, lit. “filha da mãe” Caca!
Aka - Ancient Turkish Mother Goddess.
Akka - Eponymous ancestral Goddess of Akkad. The Old Woman, the Grandmother or the Midwife. Water-drawer Who brought gods to birth out of the Primal Deep.
Akussa - Egyptian Goddess of Sunset.
Como existe a suspeita de que o mazdeismo constituía a manifestação do ressurgimento de arcaicos cultos do fogo é de compreender que estes aspectos se encontrem impressos nos termos da mitologia avéstica.
Amesha Spentas (Amshaspands) era o nome das sete deidades do harém de Ahura Mazda. Uma das deidades era Haurvatat.
Haurvatat, < Kur-Wat-At óAfrodite
Haurvatat ("health") is one of the seven Amesha Spentas. She is the personification of perfection and is associated with life after death. She brings prosperity and health. The third month is dedicated to her. Her eternal opponent is the archdemon of hunger, Tawrich.

DEUSA CITA DO AMOR

Thus abundantly are the Scythians provided with the most important necessaries. Their manners and customs come now to be described. They worship only the following gods, namely, Vesta, whom they reverence beyond all the rest, Jupiter, and Tellus, whom they consider to be the wife of Jupiter; and after these Apollo, Celestial Venus, Hercules, and Mars. These gods are worshipped by the whole nation: the Royal Scythians offer sacrifice likewise to Neptune. In the Scythic tongue Vesta is called Tabiti, Jupiter (very properly, in my judgment) Papaeus, Tellus Apia, Apollo Oetosyrus, Celestial Venus Artimpasa, and Neptune Thamimasadas. They use no images, altars, or temples, except in the worship of Mars; but in his worship they do use them. -- THE HISTORY OF HERODOTUS. The Fourth Book, Entitled  MELPOMENE.
Celestial Vénus ou Artimpasa não é senão a Afrodite Urania cuja fonética nos aproxima de Artemisa. Ora o deus que nos revela o segredo da relação destas deusas é Hindu.
Apaosa (Apa-urta) is a demon who brings drought and aridity. He rides on a black, bald horse. Eventually he was defeated by the god Tistrya. He is equal to the Indian evil spirit Vritra.
*Wulkiana seria quase Afrodite se não fora um demónio, ou seja um deus infernal do calor, e portanto mais facilmente Vulcano, ainda assim marido de Afrodite, com o qual *Wulkiana, uma atepassada étmico comum, partilha o radical wul.
*Wulkiana < *Anwulakia, (a mesma que Vénus Ambulogira?) <
Awiratha < Apaurta > Aphorta.
Porém, o que nos interessa agora é a relação deste nome com Artimpasa. Ora, ao referir a etimologia de asha deu-se conta de que existia relação étmica entre urta rta e ish.
Então: Enki + isha, literalmente «a filha de Enki», enquanto resultado do seu ardor sexual | > Aphia-urta > (Apia-rta) | => Aphiasha > Apausha > Apaosa.
Artimpasa = Artim + | pasa < Apaosa < Aphasha | ou
Artimpasa <= Mithra Enkisha < *Kur-Ama-Enki-kika = An kur kikia + Kima => Témis + Afrodite = (An) Artemis, a Deusa Mãe celeste, a mesma que Afrodite Urania!

DEUSA HITITA DO AMOR

Shaushka (Hurrian) (= Ishtar) - She takes the form of a winged female standing on a lion.
Shaushka = Kau(r)ish ka [1]> Kaphurisca => Ishkar / Afrodite.


DEUSA HINDU DO AMOR

In Hindu mythology, Indrani is a voluptuously beautiful goddess. She who makes possible the perception through eye.
Lakshami is the Hindu goddess of wealth and beauty.
In Hindu mythology, Sarasvati (She-who-flows-eloquently-onward), is a young and beautiful four-armed goddess of fertility, procreation, purification and literature.
Indrani, pode ser uma das formas da deusa que procuramos por ser a esposa do deus marcial Indra, como Afrodite terá sido de Ares e Vénus de Marte... De resto, semanticamente estaria próxima de Turan, a deusa etrusca dos amores venais.
Figura 1: Sarasvati.
Indrani < Indra-Nin, lit. «Sr.ª (de) Indra». No entanto, Indra é já um termo deste tipo: Indra < In-Thura, lit. «Sr. Touro».
Lakshami < (U)raki Shamas? < Kaur Ki me => Artimes.

Ver: SALUS (***)

Resta assim Sarasvati, esposa de Brama, "dans l'ancien temps elle personnifiait un des trois fleuves sacrés" (= fluxo enkiano do de saber) que é, desde logo, o nome com mais ressonâncias fonéticas com Afrodite ainda que funcionalmente em tudo se assemelhe a Atena/Diana.
Fille et épouse de Brahmâ, elle est la déesse de la parole, l'union de la puissance et de l'intelligence d'où naît la création par le Verbe. Déesse de l'éloquence, de la sagesse et du savoir, elle révèle à l'homme la musique, l'écriture et la poésie. Elle est représentée sous la forme d'une femme blanche gracieuse assise sur un lotus avec un petit croissant de lune sur son front.
Sarasvati = Saras Wati < Ishar Wat > Iscur Kiki, «a esposa de Iscur»
=> An + (Ish)-kur Kiki => Afrodite.
Assim, para o último radical temos já:
Gr. -Dite < per. -Dewi < hin. -Wate < Hur. Iska
O nome desta deusa pode ter sido variante de "la déesse Tara : l'étoile terrible dans la nuit de la colère (krodha-râtrî) ou la grande belle dame appelée l'etoile qui sauve."[2] Do nome desta deusa derivaria o nome do conceito metafísico implícito na referência seguinte: "Voyant dans le néant de la vie terrestre la fin de l'univers, les sages quittent un monde illusoire pour se fondre dans le vide dans la forme immuable de l'Immensité (Târâ-Rahasya)."
Târâ-Rahasya < Kara(n) Ura Kakya < An Kar-Kiki Urash => Afrodite Urania.
Kama : le dieu de l'érotisme, également nommé le moteur de la création. Né de lui-même et sorti du coeur de l'Etre-Immense (Brahmâ). Son épouse s'appelle Hommage (Shraddhâ) ou dans les Purâna-s : Désir (Rati ou Revâ), leurs deux enfants sont : Sans-rival (Aniruddha < Uran kikika) et La Soif (Tristhâ < Karish Kika). Comme Eros, Kâma est le dieu de la beauté et de la jeunesse.
Brahmâ < Wra kama < Kar Kimes
Bhrâmani, Pareille à l'abeille = An Brahmâ => Artemisia
Shraddhâ = Shara Dedi Kan? < An Kar Kaki > kura Kaki => Sarasvati
São ainda sugestivos desta mesma origem os conceitos:
«Flamboyant» (Angirasa) < An kur Ash < Ankurkika
«Riche en chevaux» : Krishashva < Kurish Ashwa < Kauriska Kaka.  Mas é ainda mais importante a relação etima da deusa do deus upremo com o nome de Afrodite.
Indra est non seulement le dieu de la tempête qui fait sombrer les navires mais aussi le dieu de la foudre qui fait tomber les murailles assiégées. Il traverse le ciel sur son cheval ou sur son char en or. Il est le fils de Prithivî (la Terre) et de Dyaus (le ciel) qui sont tous deux les parents des dieux et des hommes.
Artim < Inthra > Indra < Antaur < etrus.Turan < Kauran
Prithivî < Phru kiwi < An Kur Kiki => Afrodite
Dyaus < Thyaws < Kyakis < Kakus
Le très ancien texte du Bhâgavata Purâna < Whâka vata Phurâna |
< Kikaka? Ou Wraga < Kaphura < Kakura | Kaki Kuran!
La personne ou Etre-Cosmique se compose de deux éléments : un élément mâle, inactif et un élément de complément féminin appelé nature (Prakiti) ces deux éléments fusionnent pour ne faire qu'une entité. Le macrocosme de l'Univers correspond au microcosme de notre corps.
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When Sati, the wife of Shiva and the first incarnation of Parvati, sacrificed herself at a yagna being performed by her father the King Daksha; a very distraught Shiva started dancing with her body. The world was terrorized from this Tandava Nritya and to stop the devastating penance, Vishnu used his Sudarshan chakra (the whirling knife on his finger tip) and completely cut up Sati's body in several pieces. Wherever her body parts fell, a temple was erected to commemorate different manifestations of Shiva and Parvati and became a Hindu pilgrimage. They are called Pitha or Sakti Pithas. These temples are scattered from present day Pakistan to India to Sri Lanka to Bangladesh. Sati is also called Devi or Shakti (Strength). Sati was reborn later as the daughter of the King of Mountains the Himalayas and hence she was called Parvati or the daughter of Parvat (< Kur-wat < Kur-kiash = Mountain, mais rigorasamente «filha da montanha»).
Figura 2: Parvati. India, state of Tamil Nadu, Chola period, ca 1100. Bronze. Lent by a private collection.
Parvati married Shiva on the fourteenth day of the rising moon (Sukla pakcha) in the month of Margashirsha (< *Margar-kurka > «Margarida», around Spring) which is the festival of Shiva Ratri (the night of Shiva).
Prakiti < Phra kiti < Aphur Thiti > Afrodite.
1.    Bhagasati : La Toute Puissante < Bhaga-Sati < Wu(?) ka Sati => ? Vulka | Phiat?
2.    DEVI - Mahadevi : La Resplendissante < Masha Dewi < Maat Kiwa < Maash Kika.
3.     Parvati : La fille des Montagnes < Kur Wat < Kurkaki.
On la nomme encore :
v    le Triple-Savoir (Trayîvidyâ), < Tar-y-Widja < *Kur-Ki Ki-Kura!
v    la déesse du langage (Bhâshâ), < Bah-asha < *Kakisha
v    la Mère du monde (Jagad-mâtâ), ?
v    la dispensatrice d'existence (Bavânî) < Wa wani < Ka Phani < Ka Kian > A Vénus!
v    la Plus-jeune (Avarâ), < Hawara < *Kaphura < Ki-kur.
v    la dispensatrice d'abondance (Anna-pûrna) < Innana Kurana => Ana Phur-Ana => Furina e Ana Perene, ambas deusas latinas.

Ver: PERSÉFONA (***)

DEUSA CELTA DO AMOR

Andarta = A Gallic warrior and fertility goddess in Celtic France.
Ora, como reza a tradição, este nome masculinizante seria aparentemente mais próprio de Artemísa se as coisas fossem como são à superfície em questões de etimologia. Na verdade, este nome está semânticamente muito próximo de Afrodite pois:
Andarta < An-Thar- | At < it (t)a < Iska| < *An-Kur-Kiki
Andarta < Egit. A(n)Thor-at < *An-Kur-Kiki > Anthaurisca < Aphurisca => Aphrodite.
Porém, sendo a mitologia celta variada em dialectos e rica em variantes teonómicas por força das diversidades geográficas e tribais natural seria que entre os bretões e brigantinos o nome da deusa do amor fosse Brigithe, aparentemente mais próxima de Atena Obrimopater do que de Afrodite.

Ver: ATENA OBRIMOPATER (OU BRITOMARTE) (***)

DEUSA NÓRDICA DO AMOR

Na mitologia nórdica a Deusa do amor é uma descendente natural de Kafura como se verá de seguida.
Freyja (Freya)= (Norse) Goddess of love, fertility, and beauty, sometimes identified as the goddess of battle and death. She was also quite accommodating in sexual matters. She is said to have traded sexual favors to possess the necklace of the Brisings. When it was taken from her by Loki, she started a war of retaliation. Her father was Njord, a fertility god."
Njörd = (Norse) Also Niord, Niordhr, or Njorthr. The god of the wind and the sea. He was the father of Frey and Freyja by his own sister. He was the protector of ships, who lived at Noatun by the sea-shore. His wife Skadi lives in the mountains because the cries of the gulls disturbs her sleep.
Jörd = (Norse) the earth goddess and Mother of Thor and mistress to Odin.
Fjorgyn = (Norse) The mother of the Norse god Thor, she appears in few myths.
Semanticamente falando, Jörd e Njörd deveriam fazer um par.
Niord < Niordhr = Njörd < Njorthr
< N(e)-phor-th(a)r < Enphytar
< Enkiter), o deus masculino que foi o esposo de Anphitrite.
Obviamente que, neste caso ou Njörd é Odin ou deveria se-lo. Neste último caso, estamos diante de uma situação em que um epíteto se autonomiza e superioriza em relação ao nome original. Claro que a Deusa mãe era esposa de Enki e, mais claro ainda, é então agora que a etimologia de Odin se começa assim a esclarecer. Odin < Onthi < Enki. Ora bem, já na Suméria Inana era filha de An e Antu (Ki) ou seja, do primeiro casal divino, ou seja, muito provavelmente de Enki, na sua qualidade de deus uraniano!
Freyja = Probably the most popular Goddess of the North. Blond, blue-eyed, and beautiful, Freyja traveled in a chariot drawn by cats. She resided in the celestial realm of Folkvang, where it was her privilege to receive half of all the warriors slain in battle and takes their souls to her hall, Sessrumnir, in Folkvang; the god Odin received the other half at Valhalla. She loves music, spring and flowers, and spends much time with the fey. Goddess of Sexuality and generally a bloody good time. Master of Seith (a very powerful form of shamanic magic) Loved gold! Consort of Odin and her brother Frey, according to Lokasenna, she was also very close to most of the other gods. "
Frey = One of the Vanic group of Gods. A powerful fertility god, sometimes depicted with a large erect penis. Peace and fruitfulness is his primary domain, but is also powerful in battle.
Frey + ja = Freyja < Freullya? < Phur kallia < Aphur kari => (4)
Porém, As semelhanças fonéticas do nome desta deusa nórdica com a esposa de Odin, Frigg são tantas que seria tentador pressupor que se trata da mesma entidade ou do mesmo nome. Na verdade, nos tempos recuados do princípio da história dos deuses a Grande Deusa Terra Mãe seria só uma, única soberana dos céus e da terra, pelo que, quanto muito, Frigg e Freya seriam mãe e filha. De qualquer modo os atributos ofídeos da fertilidade e dos sortilégios do amor seriam seus, por direito natural.
Porém, com a chegada do paternalismo Frigg foi elevada à categoria de rainha do céu ao lado de Odin e mal pareceria se a sua esposa continuasse a entregar-se nos templos e nas tabernas ao amor de qualquer deus ou mesmo de qualquer mortal.
Frigg (Frigga) =(Norse) Goddess of the sky. She was Odin's wife and mother of Balder and Hoth seen by some as a goddess of the Hearth and fertility/reproduction. Friday is named after her. Frigg is the patroness of marriage and motherhood. She assists women in labor and is associated with the naming of children. Frigg has the reputation of knowing everyone's destiny, but never reveals it. Being the wife of the god Odin, she was known as the Queen of the Heavens. She is the central diety in Asgard where her hall, Fensalir ("water halls") is located.
Terá sido então que a sua filha Freya se terá especializado nas lides do amor venal. Mesmo assim, como "In Germany, Freya was sometimes identified with Frigg, the wife of Odin" é possivel propor que:
Freyja = Frigg = Frigga < Phru Kika => (Ka)phurki Te(os)
=> Haphrautite > Aphrodite.
Afrodite  < Ha-phro => | Kafur-et-Te > Ha- Phrau-| A. Germ. Frou-wa(t)
> Germ. frau = mulher > Froi-isha > Freu-ija > Freyja = Frigg.
Também seria interessante pressupor que:
Freyja > «Freixa < Fresca» <= (ka)phurisca.
No entanto, foneticamente falando é Angurboda que é a deusa nórdica mais parecida com Afrodite.
Angurboda = Hel (Hela / Hera) was the Norse goddess of the underworld. She was a daughter of Loki and the giant Angurboda (> Angerboda > Angr(e)boda > Angrbotha > Angrbotha) that in Norse mythology, is the prophetic death goddess. The iron wood hag and Ogress of Giantland. A worker of calamity.”
Angrbotha > Aphrowota > Aphrodota > Afrodite.
Angurboda < An kur |Kauka < Kaka|
Embora Angrobota não seja uma deusa do amor é uma óbvia deusa enquiana dos infernos e portanto uma manifestação subterrânea da Grande Deusa Mãe. De resto, não pode ser mero acaso que o panteão romano tenha tido no grupo dos deuses "Indigites" Antevorta, deusa da saudade dos amores perdidos e por isso legitimamente relacionável ranto com Afrodite como com o culto dos mortos de que Angrobota fazia parte. Foneticamente aparentado com estes nomes deve ter andado o de Angerona,[3] deusa do “sofrimento e do silêncio”, assim como o de Agenoria, Ageronia, que era também a deusa das “artes laboriosas e do silêncio”. Pelas suas funções bem se coadunavam aos cultos dos mortos, é quase seguro que estejamos perante a mesma entidade mítica original!
Antevorta - "turn mind before" The goddess who knows and reminds man of things past. She is also called Porima.
De resto, é facil de ver que:
Angrobota < An | Kor Wauta > Kur Kuka > Kar Kasha > Thaur Vesta > Antevorta!
Ou então,                                    > Antu Kur Ki > Anti Kaurta > Ante Worta !
Em qualquer dos casos nada se opõe a que tenha existido equivalência entre as fórmulas:
An Kur Kaki º Antu Kur Ki.
Por outro lado Angrobota esclarece-nos a origem da última porção do nome de Afrodite que seria Kaki, o arcaico nome da deusa mãe do fogo, de que derivou devi na Pércia, -wate na India, -bota entre os Nórdicos e pode ter dado -pota entre os micénicos. Por composição daria a micénica Atana a Potinija < Potanikia = Pota + Enkia, «puta» de Eia. Aliá, o nome Athena é quase semanticamente igual a Potinija e Atena foi seguramente uma variante teonómica antepassada de Afrodite quando foi a deusa mãe cretence do fogo e das cobras.
Kiki => -dite > Hind. Dewi > dvi.
O irónico então seria imaginar que Afrodite poderia ter sido Afroputa entre os micénicos, a prostituta africana! Na verdade, o rigor etimológico a isso levaria.
Afrodite = An Phur | pota > puta > pita > dita > | dite.
Astrild is a Scandinavian Goddess of love.
Astrild < Ashtrilda, lit. «a *Estrelada», a deusa que leva os amantes às estrelas < Ishtar-Ilda < Ishtar-latu.
Berenguini, Ninfas eslavas < Wer Enkini < An Pher Kini/Kiki.
Snegurochka (the Snowmaiden) had fallen in love and Yarilo, the Sun God, had touched her with his warmth and claimed her for his own.
Snegurochka < Ken-Kur-oxca < Wen-(Kur)-usha > Vénus.
                                                   > Ki-(na) kur-kiki > Afrodite.

RESSONÂNCIAS REMOTAS DO NOME DE AFRODITE

In Mesoamerica, for example, it was reported that Xochiquetzal -the Aztec Aphrodite-was expelled from heaven and fell to earth in demon-like form.
Xochiquetzal < Kaki kat Kar,
Para Kaki = An => An Kar Kiat => Afrodite.
In Guarani mythology, Angatupyry is the spirit of good. Together with Tau they guide people which road to follow.
Angatupyry = An gatu pyry º An pyry gatu < An phur kati > An phor thita => Afrodite.
In Guarani mythology, Porasy (< Phuraski? + An => Afrodite) was a daughter of Rupave (< Urphawe < Urkaki) and Sypave (< Kyphawe< Kikaki). She was the mother of beauty, a woman of great physical strength who sacrificied herself to save her people from the domination of the seven evil sons (Sabetti?) of Tau and Kerana (< Kauran).
In Guarani mythology, Tupa (Tupave, Tenondete) is the supreme god. His home is Kuarahy (< Kauraki, lit. «terra dos guerreiros»[4]), the sun, the focus of light, the origin of the world. Together with Arasy (< Araky < Kaura) he created the universe and the first human couple (Rupave and Sypave).
Tu / Ru / Sy | pave => Kiu / Ur / Ki / Kake > Phawe[5] > Devi etc.
In Chibcha mythology, Huitaca < (An) Ku® Kaka, is the beautiful goddess of drunkeness and licentiousness.
Sedna < Kitana < Atkina < Anath,
"in Eskimo mythology was the daughter of Angusta and his wife. In some accounts she married a dog, and her father angry at this threw her overboard from a canoe where she sank to the depths and lives still as queen of the monsters and demons of the Underworld".
Este deus teve as seguintes variantes: Arnarquagssaq < Narraqua gsaqsi? < Nakaura Kaki < An Ku Kika =>
Nerrivik < Ne wir Ki < An Kur ki + Ka =>
Nuliajuk < Nuria Juk < An (k)ur Juki < An Kur Kika.

Viagra®

E As Ressonâncias Do Nome Dos Deuses Do Amor Na Modernidade.
Uma das funções implícitas aos deuses do amor e fecundidade era a de promoverem fertilidade feminina fornecendo aos homens a potência jecundi necessária à transformação dos velhos macacos pelados que eram os patriarcas em jovens guerreiros de vigor taurina nas lides da sexualidade domésticas e nas guerras venéreas do harém. Ora, foi precisamente na linha desta necessidade cultural que apareceram «os filtros de amor» como resultado das actividades de bruxaria porque era suposto serem as mulheres capazes de provocar a paixão à custa de beberagens em que nunca faltariam os pentelhos femininos.
Nos tempos modernos é à medicina que se solicitam os filtros do amor de que o pau de Cabinda foi o mais conhecido até à invenção do Viagra®.
Viagra < Wiakra < Wikara < PhiKar < Kaphur
Quer dizer que por mais um pouco e seria este nome a por em causa a etimologia aqui proposta para o nome dos deuses. Acontece porém que este nome não foi escolhido ao acaso em o poderia ter sido pois as leis do marketing assim o imporiam. Na verdade, uma das condições de sucesso comercial de um produto é a facilidade com que se vulgariza o seu nome e no campo dos medicamentos a aspirina foi um exemplo paradigmático. Claro que ao «poder médico» não interessa esta lógica que vai contra a sua própria lógica de interesses profissional muito mais facilmente relacionáveis com a ética do segredo médico do que com a vulgarização científica. O princípio de que o segredo era a alma do negócio tem em parte aqui a sua origem! Esta mesma lógica esteve presente nos tempo do «poder sacerdotal» na forma mandamento que proibia «invocar o nome de deus em vão» ou mesmo de o conhecer!
«Saber é poder» e conhecer o nome dos deuses, se não era cair no sacrilégio faustiano de os pretender dominar com magias negras, era pelo menos partilhar do seu poder. Porém, se fosse sequer concebível uma excessiva democratização do saber religioso a função sacerdotal cairia em descrédito, deixaria de haver razões para o seu estatuto de privilégio e a classe sacerdotal perderia poder. Do mesmo modo a proliferação de epítetos para o nome de deus que esteve na génese do politeísmo teve como motivação a necessidade de remar contra a corrente do uso e abuso dos nomes das divindade que os tornava do domínio comum explicam , no caso da analogia com o paradigma médico, a resistência dos médicos aos medicamentos genéricos.
Porém, como se sabe, não e esta a lógica comercial do capitalismo moderno que aposta na massificação da produção e no consumismo. Daí que se tenha escolhido para nome de um medicamento que se pretende vir a constituir o moderno «filtro de amor» universal e a solução radical para a impotência masculina que o «stress» da vida urbana e das cadências competitivas da produção industrial (para sem simplista por concessão didáctica , é claro) tornaram duma acutilância alarmante! É evidente que não se pode demonstrar que o homem moderno seja mais impotente que o homem pré-histórico. Pelo contrário, mais instruído, com mais ócio e mais bem alimentado, é bem possível que o que se passe com ele é algo semelhante a um processo cultural de embotamento dos sentidos do género do processo de tolerância às drogas. O homem moderno, nestas como noutra situações sofre mais de fartura de e prazeres e de alguma falta de qualidade nas suas excitações do que de outra coisa pelo que é pouco provável que o Viagra® ou qualquer outro químico possam vir a trazer mais felicidade à humanidade.
Tal como o deboche da luxúria moral relacionada com a decadência do império romano acabou na contra corrente cultural do moralismo anti sexual e abstinentista em todos os campos do prazer é bem possível que a modernidade venha a desembocar numa onda de comportamentos acéticos e higienicamente abstinentes.
Até lá o Viagra® tem ainda um rico filão de apetências culturais subliminares a explorar. A equação proposta é disso comprovativa. Ora são os próprios fabricantes do produto que se reclamam da tradição dos poderes de Afrodite pois declaram que o nome do produto corresponde a um  isto de étmico de «vigor» telúrica e do e da força mística aquática de Enki presente nas cataratas de Niagara.
Tanagra. Statues en terre cuite découvertes dans la nécropole de Tanagra village de la Béotie qui ainsi a donné son nom à ses figurines qui sont des offrandes déposées dans la tombe du défunt. Elles ont des belles coiffures ou des chapeaux à pointes (Pilos) et des merveilleuses robes en plissé.
Assim sendo é o nome de Niagara que pela sua antiguidade, assim como a etimologia óbvia do termo «vigor», que permitem ao Viagra® entrar na onda de fundo dos arquétipos culturais mais arcaicos da humanidade. Como o arquétipo da sexualidade tem sido um dos mais vigorosos é bem possível que o futuro deste medicamento venha a ser fértil e fecundo mas apenas para quem o vender.
Niagara < Ani Kara <= Anu kar =
= *Enki Kar, lit. «o que transporta Enki»  => Kikar > Wikar > Vigar > «Vigor».
Anu kar, lit. «o que transporta para o ceu» / «Enki Kar» => Viagra®.

DEUSAS MÃE, MATRONAS E MATER DEI (...)

Naksatra < Nakshatras < *An-kiash-Tar > *An-Kur-kish > *An-kur-Kiki.
Taraka is an experience of connection and resynchronization which unconditionally and without judgment acts as a transformational catalyst. This experience can involve a flood of illumination at which the bodymind dynamic may be brought into a greater integration of its inseparable qualities!
Nin-Karrak = Diosa que vela por la salud del hombre.
Goddess Maa Bhat-tarika worshipped as a manifestation of Shakti.
Goddess Bhattarika has also a myriad of fond names like Aadya, Tripura Mohini, Jagadamba, Jogeswari, Jogamaya, Aparna, Mahamaya, Mahisa Mardini Durga.


[1] > «choiriça» o mais afrodisíaco, porque o mais apaladado e fálico, dos enchidos.
[2] Jean-Claude et Bernard BRINETTE
[3] (< Enkur Ana, lembrança da descida de Innana aos infernos?)
[4] Como a Valhalla (< War Kallia < Kar Kallia => Herkallia, lit. o festival de hercules ou seja o paraiso dos Kaures) era o paraiso dos guerreiros nórdicos.
[5] Phawe => «favas», alimento tipicamente infernal!

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