domingo, 21 de fevereiro de 2016

DEUSES DA MORTE DOS AZETECAS (Apêndice dos deuses da morte), por Artur Felisberto.



Figura 10: Mictlantecuhtli, deus azeteca da morte e Tezcalopoca, deus azeteca da guerra, irmanados no mesmo afinco de levar as almas dos humanos para o céu para alimentarem os deuses vampiros com sangue de humanos.
Mictlantecuhtli (en náhuatl: mictlanteuctli, ‘señor del mictlán’ o ‘señor del lugar de los muertos’‘mictlān, Mictlán o lugar de los muertos,desde miquitl, muerto; teuctli o tecuhtli, señor’)?1 en la mitología mexica, zapoteca y mixteca es el dios del inframundo y de los muertos, también era llamado Popocatzin (en nahuatl: popocatzin, ‘ser humeante’‘popoctli, humo, fuego; catl, ser: popocatl o popoca, ser humeante, humeante, ardiente; tzintli, diminutivo’)?, por lo tanto era el dios de las sombras. Junto con su esposa Mictecacíhuatl, regía el mundo subterráneo o reino de Mictlán.
Nahuat. miquiztli (muerte) < miquishtri < Ma-Ki-ush-tyr
> Ma-wi-ush-tir > Mau-stir < Ma-ur-te > Morte.
Nahuat. miquitl, muerto < Mikitr < Mawirtr < mauirt > Mot-er
> «Morte».
A relação da morte com a deusa mãe é óbvia e quase universal pelo que encontra a deusa mãe terra *Ma-Ki na etimologia da morte não espanta!
Também já não nos surpreende constatar que o nauatle seja quase falar ibérico deformado. O que é de facto fascinante é verificar que o nahuatl nos esclarece que a morte pode derivar do fenício Mot e esta da deusa mãe egípcia Mut enquanto deusa mãe guerreira responsável pela vida e morte e pela mitologia do Amenti.
Amenti era o nome que os egípcios davam ao templo onde as almas dos mortos eram reunidas depois da morte, para serem julgadas e onde a alma da pessoa era destruída por Ammit, devorada e engolida.
De facto amenti é corruptela de Ammit e esta de ama-Mut que por sua vez é uma redundância de deusa mãe. Então, novamente nos espantamos: o mito de mictlan decalca o amenti Egípcio ainda que o não apareça.
Amenti < Ama-An-tu = Mãe das Antas = Mãe-mae = avó
= mãe e senhora avó brava = Ama-An-Mut + ur (=> Ama
⬄ Ki) Ma-Ki-ana-tu-ur > Macarena < Ma-Ker-Ana < Ma-ki-tur-na.
Por outro lado Mot-er é quase a latina mater. A passagem de moter a morte deve ter acontecido por ressonância com Marte, que era o deus que mais mortos mandava para o outro mundo, ou com a deusa do mar que era a mesma *Ma-Ker-Ana e o principal cemitério dos povos marinheiros da cultura egeia.
El Míctlān o Mictlan (en náhuatl: mictlān, ‘'lugar de muertos'’‘mic- 'muerto'; -tlānlocativo’) en la mitología mexica o nahua -que se puede considerar representativa de Mesoamérica-, era uno de los posibles recintos post mortem.
A palavra "cemitério" (do latim tardio coemeterium, derivado do grego κοιμητήριον [kimitírion], a partir do verbo κοιμάω [kimáo] "pôr a jazer" ou "fazer deitar") foi dada pelos primeiros cristãos aos terrenos destinados à sepultura de seus mortos.
A cerâmica (do grego κέραμος "argila queimada" ou κεραμικὀς, translit. keramikós: 'de argila')
Cerâmico, também chamado de Cerameico, é um cemitério situado na região da Ática na Grécia, região esta onde estava localizada a pólis ateniense. O cemitério estava localizado a noroeste da ágora numa região onde também estava localizado o subúrbio de Atenas.
O distrito antigo ganhou o seu nome do herói grego Céramo (também chamado Kéramos), que era filho de Ariadne e Dionísio e herói dos oleiros, ou porque, na antiga Atenas, este era o lugar onde ficavam os oleiros (kerameis).
A mitologia deve quase tudo a uma certa tendência dos povos para a etimologia popular. Obviamente que o Kerameikos terá sido antes de mais um cemitério desde logo porque Ker foi deusa da morte súbita e violente. Os oleiros vieram trabalhar para este local seguramente porque era neste que eram procurados os vasos de cerâmica votivos (onde se guardavam as cinzas dos incinerados) e os vasos votivos. Porque a morte violenta e súbita era uma forma de Morte Negra, porque negra era Ker por ser Nut e porque negra seria a argila deste local uma das etimologias populares acabou por ser local da argila e do ocre negro. Fosse como fosse a verdade é que é possível uma relação étmica entre este termo, o «cemitério» e o miclan azeteca.
Kerameik(os) + Anu > Ker-ami-con < Mi-ka-ker-on > Mika-ther-ion
> kimitírion ⬄ coemeterium
Nahuat. mictlan < Ma-ki-te-ra (no) < Ki-ma-ter-ana
> kimitírion ⬄ coemeterium > «cemitério».

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

TLALTECHUTLI A “RAINHA DA NOITE” DOS AZETECAS, por Artur Felisberto.

Figura 1: Tlaltecuhtli, a “Rainha da Noite” dos azetecas. Notar a semelhança com Ereshkigal da Caldeia, Medusa dos gregos e Kali dos Hindus. (*Restauro cibernético do autor).
Figura 2: Tlaltecuhtli: Códice Borgea, pag. 32.
Supostamente o nome da deusa Tlal (< Talli = terra) –tecuhtli (= senhora) significaria literalmente “(A que da) terra (é) a senhora (do «cutelo»)”.
-Te-cutli < Cutle < «Cutelo» < cu(l)tellu < Lat. Cultellus.
Obviamente que a deusa mãe da Terra sempre teve uma miríade de ofícios como Istar e de títulos e nomes.
H'uraru (Pawnee People, North America). Also known as: Atira. Mother earth. Creator of all things. Earth spirit. -- The Encyclopedia of Ancient Deiteis, Charles Russell Coulter, ‎Patricia Turner – 2013.
Aruru: A name for the Great Mother goddess in Babylonian mythology. She created people. See Ninhursag.
Arali (Arallu): Name of the desert between Bad-tibra and Uruk, where Dumuzi was killed; perhaps also a semi-mythical land from which gold was obtained, also known as Harallum. Evolved into a name for the Underworld.
Aruru < H'uraru < Kuraru < Kur-Kar > Hauraru > Aurora.
                              > Arali < Harallum.
Em conclusão: dos Urais à Mesoamérica, da Suméria à terra mítica dos azetecas Aztlan, a deusa Mãe e as portas do céu e dos infernos passaram sempre pelas suas entranhas telúricas e pela “bolsa das suas águas” de parto.

Igualmente es de destacar los cráneos humanos que se encuentran en las coyunturas de la diosa. Los cráneos poseen colmillos amenazantes. En las representaciones antropomorfas observamos que de su boca sale un cuchillo. En las zoomorfas observamos que de sus fauces destacan colmillos. Ambos grupos (antropomorfas y zoomorfas femeninas) se caracterizan por su gran dentadura. Archivo:Tlalcihuatl V.png
Figura 3: Outra reprodução restaurada de Taltecútli como deusa mãe do cutelo, como Taveret era da faca, seguramente ambas variantes de arcaicas deusas mãe do parto e da aurora.
Con respecto a la postura corporal, la diosa se presenta en decúbito dorsal, es decir, tendida sobre las nalgas, espalda, hombros y cabeza y con las piernas abiertas. Posición que puede interpretarse de parto y/o de coito. En el caso de que fuera de acto sexual, el cuerpo de la diosa recibe una penetración frontal de un pene simbólico (lluvia, rayos del sol) que la fecunda. La arqueología confirma que las esculturas de la diosa eran colocadas boca arriba, pues de esta manera se han hallado (López Luján, 2010:96). Los textos coloniales confirman dicha colocación, de ahí que le venga la designación en los conjuros como “princesa Tierra, que estas cariarriba” (Ruiz de Alarcón, 1953:105).
Mesoamerican tribes believed that movement and sounds from the earth were the complaints of Tlaltecuhtli, still not happy about being torn apart, so they sacrificed humans in order to calm her down a bit and ensure that she continues to provide the basic necessities for human life. Tlaltecuhtli made a lot of noise, so the Aztec made a lot of sacrifices to her. It helped that images of her were carved at the bottom of the stone boxes used to hold the hearts of victims of other sacrifices because this allowed Tlaltecuhtli to have a piece of every sacrifice performed.
Para terminar, mencionaremos lo que dice Bonifaz en cuanto a la relación Tlaltecuhtli-Tláloc: Femeninos y masculinos, como quiera que se vistan, ambos son lo mismo: Tláloc es Tlaltecuhtli, TlaltecuhtIi es Tláloc.40 Sobre el particular, diremos que Bonifaz generaliza y relaciona con Tláloc todas las figuras del Señor de la Tierra. Para nosotros esto no está tan claro…
Figura 4: Tlaltecuhtli.
Tlaltecuhtli (en náhuatl: tlaltecuhtli, ‘el señor de la tierra’‘tlalli, tierra; tecuhtli, señor’)? es una deidad precolombina, identificada a partir esculturas e iconografía que pertenece al período Post-Clásico de Mesoamérica (ca. 1200-1519), su culto se encuentra principalmente entre los mexicas y otras culturas de habla náhuatl.
Na Caldeia o senhor da Terra era Enki e na Grécia era um dos epítetos de Poseidon o que fazia tremer a terra...de prazer! Assim, se tivesse havido uma equivalência absoluta esta deidade deveria ter sido Tlaloc na Mesoamérica.
…Desde luego que existe relación entre ambos dioses como también la hay con el sol, pero pensamos que cada una de las cuatro representaciones están correspondiendo a un momento particular que relaciona entre si a las deidades del agua, del sol y de la tierra. Quizá el estudio comparativo nos aclare algo más sobre el tema.
(…) Empezaré por decir que no estoy de acuerdo con la idea reduccionista que plantea Rubén Bonifaz, al querer ver un solo dios detrás de la imagen de Tlaltecuhtli. Conforme a lo expuesto por él, detrás de tQdo está Tláloc. A diferencia de esta forma de pensamiento que en el fondo busca, a juicio mío, prevalece la idea cristiana de un solo dios, pienso que las diferentes representaciones del Señor de la Tierra obedecen a otros tantos momentos importantes en relación a la fertilidad de la tierra y su acción de devoradora-paridora y, por ende, como puerta de entrada al inframundo. Lo anterior nos lleva a los siguientes planteamientos: l. Tlaltecuhtli, como deidad que tiene su aspecto masculino y femenino, está representado de diversas maneras, aunque en todas ellas predomina la posición de parto.
(…) El último grupo guarda la posición típica de Tlaltecuhtli con el rostro del dios Tláloc. Aquí puede obedecer a la relación del Señor de la Tierra y las aguas primordiales mencionadas en los mitos de creación. Como puede verse, pienso que todas estas representaciones del dios corresponden a determinados momentos y a las diversas funciones que tiene, como son:

Figura 5: Tlaloc em postura de Tlaltecuhtli…ou apenas uma variante máscula de Talteculti como a grega Talassa de que quase seguramente é a equivalente azeteca.
a) la tierra fecundada que da vida; de ella nacen las plantas que son el alimento del hombre;
b) la tierra en su carácter de vagina den tata devoradora de cadáveres;
c) la tierra transformadora que va a parir a los muertos para que puedan ir al destino que les corresponde según su género de muerte;
d) la tierra como primer nivel de paso al inframundo;
e) la tierra como centro entre los niveles celestes y el inframundo;
j) la tierra que descansa sobre las aguas primordiales.
(…) 3. Los rostros-garras presentes en las coyunturas de las representaciones de los grupos B, C Y D bien pueden obedecer a la ubicación del dios en la encrucijada de los cuatro rumbos del universo y el estar enmedio de los niveles celestes y del inframundo en su calidad de Cipactli. -- TLALTECUHTLI SEÑOR DE lA TIERRA, EDUARDO MATOS MOCTEZUMA.
Figura 6: Esta estátua restaurada ciberneticamente representa a cópula divina de Tlal-oc(o) com Tlal-tecutli. Reparar na partilha do mesmo radical Tlal que neste casso nos reposta necessariamente para a grega Talassa.
Figura 7: Tlaltecuhtli - Huaxteca
Não tendo sido assim, podemos suspeitar que na verdade esta deidade foi inventada como sendo masculina por causa de um complexo de castração paternalista que imbuía toda a cultura ameríndia motivado precisamente por causa do cataclismo que destruiu a civilização matriarcal cretense por volta do sec. 17 antes de Cristo.
Existem outros deuses azetecas que literalmente vestem a pele e as saias de Tlaltecuhtli podendo eventualmente ser confundidos com esta em representação dos códices azetecas e que por isso têm levantado algumas dúvidas de interpretação pelas suas óbvias semelhanças estilísticas.
Mixcóatl (en náhuatl: mixcoātl, ‘nube de serpiente’‘mixtli, nube; coatl, serpiente’)?, también llamado Taras en Michoacán y Camaxtle en Tlaxcala y Huexotzinco, es en la mitología mexica, el dios de las tempestades, de la guerra y de la cacería. Los mexicas creían que la Vía Láctea era una representación de éste dios, aunque existe otra clase llamado Iztac-Mixcóatl un viejo dios celeste parecido a Ometéotl. También es un personaje legendario, padre de Cē Ācatl Topiltzin Quetzalcóātl y guía de un grupo de chīchīmēcas que se asentó en Tula (en el actual Hidalgo) en el siglo X.
El ritual dedicado a Camaxtli, llamado Panquezaliztli se llevaba a cabo en el Altépetl de Ocotelulco y el Altépetl de Tepeticpac, respectivamente; iniciaba con ayunos, continuaba con sacrificio de animales producto de la caza, siguiendo con el sacrificio de un guerrero capturado en batalla y ataviado como su deidad Camaxtli, el cual, por ser el primero en ser sacrificado se le denominaba como "hijo del sol" (Motolinia), para concluir dicho ritual, después de ochenta días, como lo relata Fray Gerónimo de Mendieta, a continuación:
Figura 8: The Aztec god you depict above (from the Codex Borgia) is Camaxtli, the god of fate, (identified by the twenty day signs attached to parts of his body).
   "Después comenzaba el sacrificio y muerte de los presos en la guerra a honra de aquel gran ídolo; y a la vuelta nombraban otros dioses por manera de conmemoración, a los cuales ofrecían algunos de los que sacrificaban... En aquel templo de aquel grande ídolo que se llamaba Camaxtli, que es un barrio llamado Ocotelulco, mataban otros cincuenta o sesenta; y en otras veinte y ocho partes de esta provincia, en cada pueblo según era; de manera que allegaba el número de los que en este día sacrificaban, a ochocientos hombres en solo la ciudad y provincia de Tlaxcala; después llevaba cada uno de los muertos que había traído vivos al sacrificio, dejando alguna parte de aquella carne humana a los ministros, y entonces todos comenzaban a comer ají con aquella carne humana, que había cerca de medio año que no comían". (Mendieta, 1997).
Macuilxochitl (Five Flower) He is the principal god of the Ahuiateteo and the patron god of the palace folk as well as of games and gambling, especially the patolli game. In addition, Macuilxochitl is the deity of the flowers and excessive pleasures. He punishes people by inflicting hemorrhoids and diseases of the genitals. He is closely associated and often overlapping with Xochipilli, the Flower Prince.
Entre los nahuas prehispánicos, la mujer y en especial su sexualidad desbordada era vista como una amenaza y causal de muerte si los hombres se dejaban atraer por ella. Dicha lubricidad la confirmamos en el relato de unas ancianas reprendidas por Nezahualcoyotl quienes tuvieron una aventura sexual con unos jóvenes sacerdotes.
Figura 9: Camaxtli Codex Vaticanus 3773 B. (Identificado também pelos hieróglifos que traz ao colo).
Al ser interrogadas sobre cómo aún podían estar interesadas en el acto sexual, respondieron que los varones cesaban de viejos por haber abusado en la juventud de su potencia y haberse vaciado, pero las mujeres son una sima insaciable (Sahagún, 2002, tomo II, lib. VI, cap. XXI:574-575). De esta manera, se observa que las mujeres no sufrían del agotamiento ni del deseo sexual con la edad. Volviendo al mito inicial (Códice Magliabechiano, 1970:61v), la acción del murciélago al cortar probablemente los dientes de Xochiquetzal, es el primer paso para poder llevar a cabo la primera cópula.
Quetzalcoatl estando lavándose tocando con sus manos el miembro viril, echó de sí la simiente y la arrojó encima de una piedra y allí nació el murciélago al cual enviaron los dioses que mordiese a una diosa que ellos llaman Suchiquetzal que quiere decir rosa y le cortase de un bocado lo que tiene dentro del miembro femíneo y que estando ella durmiendo lo cortó y lo trajo delante de los dioses y lo lavaron y del agua que de ello derramaron salieron rosas que no huelen bien y después el mismo murciélago llevó aquella rosa al Mictlantecuhtli y allá lo lavó otra vez y del agua que de ello salió, salieron rosas olorosas que ellos llaman suchiles, por derivación de esta diosa que ellos llaman Suchiquetzal.
La diosa como representante de todas las mujeres nahuas que no han sido desfloradas, tendría que pasar por esta castración para eliminar el peligro que encerraba su vagina. Al romper los dientes de la diosa, las mujeres ya nunca más castrarían a los hombres al momento del coito. De igual manera, se entiende que la boca abierta y dentada de Tlaltecuhtli la señalaría como una entidad castradora. A la par, la deglución de los cuerpos o de los miembros masculinos la vincularía con la muerte. Por tanto, estos tres casos son representativos del imaginario sexual sobrenatural que se imputaba a la sexualidad femenina. Los símbolos estudiados - que hacían ver a las mujeres como seres peligrosos e inmorales- estructuraron distintos aspectos de las relaciones entre los géneros, que nos permiten conocer el estatus conferido a ellas en esta sociedad prehispánica. -- Tlaltecuhtli como vagina dentada en la concepción nahua prehispánica Miriam López Hernández Jaime Echeverría Garcia.
Este fenómeno de terror psicológico com que as matronas controlavam os seus filhos machos gerou uma aversão generalizada à cultura matriarcal que redundou na Caldeia no mito da destruição de Tiamat por Enki / Marduque, que no mito mesoamericano era a final a deusa terrífica Tlaltecuhtli.
O Deus Ea (Enki - Eä), acreditava que Apsu se elevou, com o caos que eles criaram, e estavam planejando assassinar os deuses mais novos; e então Ea o matou. Isso enraiveceu Kingu - filho de Tiamat e Apsu - o qual reportou o fato a Tiamat, que criou mais monstros para batalhar contra os deuses. Tiamat possuía as Tábuas do Destino e na batalha decisiva ela as deu a Kingu, o qual era seu filho e líder dos exércitos de Tiamat.
The deities gathered in terror, but Anu, (replaced later, first by Enlil and, in the late version that has survived after the First Dynasty of Babylon, by Marduk, the son of Ea), first extracting a promise that he would be revered as "king of the gods", overcame her, armed with the arrows of the winds, a net, a club, and an invincible spear.
O mito mesoamericano era já mais resumido mas respeitava o papel de Tiamat como monstro dos abismos que rodeavam o mundo.
De acuerdo con fuentes no determinadas, Tlaltecuhtli se describe como un monstruo marino que vivió en el océano después del cuarto diluvio, ella es una encarnación del caos que asolaba antes de su creación.
En el libro Hystoire du Mexique[ Thevet, Andre (1543). Histoire du mechique se narra el mito de la creación y se da a conocer al dios y diosa Tlaltecuhtli. Se dice  “que este animal era un ser telúrico que se hallaba “tendido” y que flotaba sobre las aguas primoridiales” (aguas de las que se desconoce el creador. [ Sahagún, Fray Bernardino (2000). Historia general de las cosas de Nueva España, vol III. México: Conaculta. ] ). Asqueados de ver como se comportaba este ser cuyo único propósito era devorar con sus enormes fauces y dientes, llevado por el deseo de comer carne, Quetzalcoalt y Tezcatlipoca de acuerdo en que la creación o se podía completar con una bestia tan horrenda en medio de ellos [ Taube, Karl (2003). Aztec and Mayan myths. Fourth University of Texas Press.] . Los dioses decidieron convertirse en serpientes.
“uno de ellos tomó de la mano derecha y el pie izquierdo, y el otro de la mano izquierda y el pie derecho, la apretaron tanto que la hicieron partirse por la mitad y del medio de las espaldas hicieron la tierra y la otra mitad la subieron al cielo”.[ Sancén Contreras, Fernando (2009). Aportaciones al estudio de la cosmovisión. México D.F.: UAM.]
Los otros dioses quedaron atónitos por lo sucedido y como recompensa, descendieron a consolarla y llenarla de regalos haciendo que de ella saliese todo fruto necesario para la vida.
“Hicieron de sus cabellos árboles y flores y yerbas; de su piel la yerba muy menuda y florecillas; sus ojos son la fuente de pozos, manantiales y pequeñas cuevas; de la boca ríos y cavernas grandes; de la nariz valles y montañas”
El mito cuenta que después de esto, “la diosa aún lloraba por la noche, deseando comer corazones de hombres, y que esta no se callaba ni daba frutos, hasta que no fuese regada con sangre de hombres.”
Elda Lastra describe que “con su gran apetito, Tlaltecuhtli también devoraba al Sol, ya que el astro tenía que “morir” cada noche y “renacer” por la mañana. Cuando se ponía en el poniente, se desvanecía en el horizonte y entraba a las fauces de esta deidad, bajaba al mundo de los muertos, la matriz donde se depositan los huesos de los fallecidos por las causas naturales. Al amanecer, la estrella solar era parida por la diosa de la tierra.”  Elda Lastra (11 de noviembre de 2013). «Tlaltecuhtli: La devoradora de cadaveres.» -- Wikipédia.
Quetzalcóatl y Tezcatlipoca, en su forma de serpientes, la partieron a la mitad, arrojando una mitad hacia arriba para crear el cielo y las estrellas y tirando la otra mitad para convertirse en la tierra. Sin embargo ella sobrevivió y exigió sangre humana.
Como o par de irmãos Quetzalcóatl & Tezcatlipoca faziam na mesoamérica o papel dos gémeos Enki & Enlil é espantoso verificar que o mito caldeu confirma o parecer do meso-americano.
E o senhor prevaleceu sobre o corpo machucado de Tiamat.
E com seu cruel cajado esmagou sua cabeça.
Ele cortou as veias por onde passavam seu sangue.
E fez o vento do norte correr por lugares secretos.
Cortando Tiamat ao meio, fez de seu tórax o vácuo entre o céu e a terra.
Em paralelo o mito azeteca refere o seguinte:
Elda Lastra describe que “con su gran apetito, Tlaltecuhtli también devoraba al Sol, ya que el astro tenía que “morir” cada noche y “renacer” por la mañana. Cuando se ponía en el poniente, se desvanecía en el horizonte y entraba a las fauces de esta deidad, bajaba al mundo de los muertos, la matriz donde se depositan los huesos de los fallecidos por las causas naturales. Al amanecer, la estrella solar era parida por la diosa de la tierra.”
Tlaltecuhtli was thought to swallow the sun every night and regurgitate it back out in the morning. She was also thought to swallow the hearts of victims sacrificed to her, so it was common to carve images of her on the bottom of stone boxes in which the hearts and blood of sacrificial victims where placed after being ripped from their bodies.
Midwifes commonly called on the assistance of Tlaltecuhtli whenever a difficult birth threatened to kill the mother. -- The Medusa Touch - Part 2
A verdade é que o aspecto de Medusa desta deusa Azeteca não deixa dúvidas sobre a sua relação com as deusas das cobras cretenses e logo com a deusa reptilínea das águas primordiais que foi Tiamat na caldeia e Tétis entre os gregos. Depois, temos também a singularidade de a grande Deusa Mãe da terra dos Azetecas ter como todas as deusas mães do mar Egeu muitos e vaiados nomes de que se destaca a singularidade estranhíssima (e praticamente impossível no plano das meras coincidências) de ter sido Inana, ou seja quase Inana, a grande deusa mãe dos sumérios.
Tlal-techu-tli < Talla-te-Chu-tir = Tellus / Istar.
En los bajorrelieves, uno de sus atributos es su compleja cabellera crespa. Su torso se presenta desnudo mostrando sus senos flácidos de madre multípara que ha amamantado a sus hijos. Igualmente sus numerosos embarazos han dejado huella en su abdomen, el cual es atravesado por pliegues carnosos. La rapacidad de la diosa es mostrada en las garras que tiene por manos y pies.
Dichas garras se asemejan a las de las tzitzimime (Códice Tudela, 1980:lám. 46r; Códice Magliabe chiano, 1970:lám. 76r) y pueden identificarse como de águila, ave cazadora que al atrapar su presa le hunde las garras en el cuerpo impidiéndole escapar.
Figura 10: A tzitzimime do Códice Tudela: lám. 46r.
Figura 11: A tzitzimime Códice Magliabechiano: lám. 76r.
Na mitologia asteca, uma tzitzimime ou tzitzimitl (plural tzitzimimeh) é uma divindade associada com as estrelas visíveis de dia durante os eclipses solares facto interpretado como sendo divindades celestes que atacavam o Sol e que desceriam à terra e para devorarem os homens se não fossem propiciadas com sangue humano.
El Tzitzimimeh eran deidades femeninas, y como tal, relacionado con la fertilidad, que se asociaron con la Cihuateteo y otras deidades femeninas, tales como Tlaltecuhtli, Coatlicue, Citlalicue y Cihuacóatl y eran adorados por las parteras y las mujeres parturientas.
Nas tradições mitológicas e mitos da criação de povos do período pós-clássico tardio, como os astecas, Tamoan-chan era concebido como um paraíso onde os deuses criaram o primeiro membro da actual raça humana a partir de sangue sacrificado e ossos humanos moídos que haviam sido roubados de Mictlan, o inframundo.
Quando representado nos códices astecas, Tamoanchan é frequentemente associado com a trezena Calli do calendário asteca. A deidade Itzpapalotl, um dos principais tzitzimime (...), geralmente preside a esta trezena, e por extensão Tamoanchan é muitas vezes considerado como parte do seu domínio.
A palavra tamoanchan não é de origem nauatle, contrariamente ao que poderia pensar-se, tendo sido demonstrada a sua etimologia maia, com um significado que pode ser aproximado por "lugar do céu brumoso".
A palavra tamoanchan não é de origem nauatle como muitos outros nomes de deuses azetecas cuja tradução por etimologia popular leva em regra a significados ridículos ou dispares. No caso de Tamoan-chan nem foi tentada essa tradução que no entanto nos parece gritar significar em linguagem ibérica “o chão (sagrado) da Mãe”!
Tamoan-chan < Ta-| moan < Etrusc. Mean < *Ma-Ana > Ma-en
> «Mãe» < ??? > Lat. Mater De-méter.
De facto, confirma-se finalmente que o nome da mãe não deriva nem por via latina nem grega mas por via arcaica do nome cretense da mãe do céu *Ma-Ana...apenas conservada entre os etruscos como Mean.
Nauatl: Tzi-qui = pequeno; Tzi-tzi-qui = muito pequeno; Tzitziliza = tocar campainhas!!! Mitl = seta ou flecha!
Tzitzimime < | tzitzi < istist < ishish > itit | - | mi-tl(i) < mi-til < Mut-er
< Ma-Ker | => Lat. mater = mãe.
     Mut < Mamu-teInana + te => nana-ter > nah. na-til = mãe.
Transliteração livre de tzitzimime = “bisnetas que dardejam (e matam) como campainhas cintilantes (no céu)”!
Esta mitologia que deriva seguramente das estrelas cadentes é aparentada com a das Civa-teteo.
De acordo com a mitologia asteca, as Civa-tateo eram almas vampiras serventes do deus Tezcatlipoca. Seriam mulheres nobres que morreram em decorrência do parto e, antes de irem ao Mictlan, assombravam templos e viajantes.
Civa | < Ki-ka > Nah. Cihu- | a(tl) < Chico-ater > | xiuh-  > ziuh-
> Ziwa > Zeus | -tateo, literalmente divas ou mulheres dos deuses.
Assim sendo, Civa-teteo seria uma mera variante do título dos Tzitzimime enquanto deusas, ou mulheres dos deuses.
Figura 12: Cihuacóatl abandonando o seu adorado filho Mixcoatl numa encruzilhada com todos os mimos e presentes que uma mãe pode dar a um filho querido. A aparente incoerência do mito do abandono do filho em idade de usar fraldas e que mais tarde vem a ser lamentado e procurado por aparente suspeita de que teria sido vítima de infanticídio sagrado pode ser uma falsa desculpa mítica para justificar a violência da separação do seio materno indispensável ao período do aleitamento porque “a regulação representada pelo desmame não é uma regulação natural, mas cultural” .
Seja como for a verdade é que este mito revela uma outra fase da cultura que a psicanálise só descobre muito mais tarde. A culpabilidade dos adultos é o reflexo em espelho invertido dos complexos infantis sempre mal resolvidos por uma humanidade que evolui às apalpadelas inventando mitos na busca do saber que ilumine a escuridão da falta de instintos animais que a espécie humana decidiu recusar para o ser.
Figura 13: Juana Alicia has just finished her new mural at the corners of York and 24th Streets, “La Llorona’s Sacred Waters”.
La Llorona é a mais famosa lenda mexicana moderna. É tão marcante para os naturais deste país que, mesmo descendentes de imigrantes garantem já ter visto La Llorona nas margens dos rios.
Existem, como outras lendas de outros países, várias versões mas a mais original remonta ao século XVI, quando os moradores da Cidade do México, antiga Tenochtitlan, se trancavam em casa porque todas as noites eram acordados pelos prantos de uma mulher de longos cabelos pretos desgrenhados vestida de branco que andava ao luar chorando (daí o nome, La Llorona que significa em castelhano "A Chorona").
Em nahuatl este mitema leva o nome de Zohuae-hecatle, literalmente o mesmo que “mau ar” de mulher!
A tradição desta lenda da Llorona remonta ao início da época colonial espanhola!
La sexta señal, o pronóstico, fue que se oyó de noche en el aire una voz de una mujer que decía: ¡Oh hijos míos, ya nos perdimos!; algunas veces decía: ¡Oh hijos míos, a dónde os llevaré (Sahagún, Historia, 723).
Del Códice florentino George Baudot traduce el pasaje así:
Sexto presagio de desgracia. A menudo se oía una mujer que venía a llorar, que venía a gemir, durante la noche gemía mucho,pasaba exclamando: “¡Mis muy queridos hijos, ya llega nuestra partida!”. De cuando en cuando decía: “Mis muy queridoshijos, ¿a dónde los llevaré?”(Baudot, Relatos, 61).
También en tiempos de él (de MotecuhzomaXocoyotzin) aconteció que Cihuacóatl andaba llorando en la noche. Todo mundo oía que lloraba. Decía: ¡Hijitos míos, ya vengo a dejaros!
(López Austin. Augurios, 167)
Decían que esta diosa daba cosas adversas como pobreza, abatimiento, trabajos; [...] Decían que de noche voceaba y bramaba e n el aire; esta diosa se llama Cihuacó atl, que quiere decir mujer de la culebra... (Sahagún, Historia , 32- 33)
...todos lloraban y se angustiaban, y andaban tristes y cabizbajos, hacían corrillos y hablaban con espanto de las nuevas que habían venido; las madres llorando tomaban en brazos a sus hijos y trayéndoles de la mano sobre la cabeza decían:¡Oh hijo mío!; ¡En mal tiempo has nacido, qué grandes trabajos te has de hallar!
(Sahagún, Historia, 729).
Figura 14: Tzitzimimeh ou Mictlancihuatl (Mictecacihuatl; Lady of Mictlan) Wife of Mictlantecuhtli, lord of the underworld, she was a goddess of death (Codex Magliabecchiano).
Parece que não seriam tzitzimimeh os deusas esqueléticos dos códice Magliabecchiano porque um comentário espanhol contemporânio à publicação deste códice refere que seria o deus dos mortos Mictlan-tecutli o que duvidamos porque mais provavelmente seria a deusa mãe Mic-tlan-cihuatl, que mais não seria do que a deusa mãe terra, Tlal-tecuhtle entre os azetecas e Tellus, Talo ou Talassa no mar egeu, a quem foram dedicados sacrifícios infernais em todo o mundo mediterrânico antigo.
A Spanish witness commented: "This figure demonstrates the abominable thing that the Indians did on the day they sacrificed to their idols. After [the sacrifice] they placed many large earthen cooking jars of that human meat in front of their idol they called Mictlantecutli, which means lord of the place of the dead, as it is mentioned in other parts [of this book]. And they gave and distributed it to the notables and overseers, and to those who served in the temple of the demon, whom they called tlamacazqui [priests]. And these [persons] distributed among their friends and families that [flesh] and these [persons] which they had given [to the god as a human victim]. They say it tasted like pork meat tastes now. And for this reason pork is very desirable among them."
Figura 15: Códice Magliabecchiano, pag. 73.
Figura 16: Códice Magliabecchiano, pag. 78.
Segundo o comentador espanhol do códice Magliabecchiano esta identificação com Mictlantecutli seria válida para figuras similares do mesmo códice ou seja seriam todas variantes da deusa mãe Mic-tlan-cihuatl.
Figura 17: Códice Magliabecchiano, pag. 82.
Figura 18: Códice Magliabecchiano, pag. 91.
A primeira, de cara sarapintada de vermelho, parece ser até Citlalinicue a borboleta de cristal de rocha cintilante, mãe das tzitzimime.
https://androxa.files.wordpress.com/2011/02/warrior2.jpg
Figura 19: Citlalinicue.
In Aztec mythology, Citlalicue (...) "star garment"; also Citlalini-cue (...), Ilama-tecuhtli (...) was a creator goddess who created the stars along with her husband, Citlala-tonac, the Milky Way, Earth, and also death and darkness. This pair of gods are sometimes associated with the first pair of humans, Nata and Nena. In tonalpohualli, Citlalicue is the Lord of the Day for days that land on the 13th of the month (mahtlactli-omei in Nahuatl).
É interessante verificar que o primeiro casal humano da mitologia azeteca parece ter o nome do primeiro par de deuses egípcio, Nuno e Nut.

COYOLXAUHQUI
Figura 20: Coyolxauhqui, "La de los cascabeles en la mejilla, Museo del Templo Mayor. Un jour que la pieuse Coatlicue était en prière dans un temple, une balle de plumes lui tomba sur la poitrine et quelque temps plus tard, sa fille s'aperçut que sa mère était enceinte.
Coyolxauhqui es una diosa mexica lunar. Al enterarse de que su madre, Coatlicue, estaba embarazada de un padre desconocido, furiosa guió a sus hermanos (los cuatrocientos surianos) hacia Coatepec, donde aquélla se encontraba, para matarla, y así lavar la afrenta. Cuando llegaron, Coatlicue dio a luz a Huitzilopochtli, quien nació vestido de guerrero y armado, listo para defender a su madre.
Venció a sus hermanos, y a su hermana Coyolxauhqui la decapitó y arrojó su cabeza al cielo y arrojó su cuerpo montaña abajo con lo que quedó desmembrada.
Esta deidade azeteca deita luz sobre o mito de Medusa enquanto forma tridiva de um arcaico culto da Deusa Mãe das cobras cretenses. Na verdade a decapitação de Medusa seria apenas uma variante do “decesso de Inana aos infernos” onde foi desmembrada pelos demónios às ordens de sua irmã Ereshkigal.
Coyol-xauhqui < Kaujaur | < Ka-ish-ur = ish-Ka-ur | Xaukaki
< Ishtar Sauska.
Kasku = Proto-Hattic moon-god, taken over by Hittites
Kusuh (Hurrian moon-god)
=> Sauska (Sawuska > Sausg) (Hurrian = Ishtar) < Kakuska < Ishkika
= Ishat, uma deusa do mar semita e divina prostituta!
«Cintilação» = fenómeno que consiste numa série de mudanças de brilho, que se renovam a cada momento numa estrela.
A cintilação faz parte da definição empírica das estrelas por terem luz própria. Este conceito empírico teria feito parte da astronomia mais antiga o que faria da estrela da manhã uma estrela muito especial que por ser o planeta Vénus não cintila. De facto, nem a lua «cintila» pelo que este conceito deve ter aparecido apenas quando a deusa da lua passou a ser mãe das estrelas.
Citlali-cue é a deusa asteca da lua que criou as estrelas junto com o deus solar, Citlala-ton-ac.
«Cintilação» < Lat. scintilla-tione < Ish-Cin ( | Sião > Sin | )-Til-la-Tion
= Ci(n)-Tel-la-Ton-ash > Ci-Tla-la-Ton-ac(o) > Citlala-ton-ac.
Se mais provas não houvesse sobre a origem ocidental da mitologia da América central só esta bastaria, pela grande improbabilidade que seria duas culturas absolutamente independentes terem criado mitos idênticos para divindades semelhantes na semântica e na etimologia do nome!
Para os azetecas a cintilação das estrelas era um aspecto de grande importância e por isso representavam as estrelas como olhos (de deuses) pendurados no céu como luzes e campainhas numa árvore de natal.
Figura 21: Cihuacoatl - Telleriano Remencis Codex 06. Neste códice aparece erradamente como sendo Suchiqueçal (segundo as glosas castelhano do frade Pedro de los Rios) que seria então Xochiquétzal que por ser a deusa do amor e não da guerra, deve ter sido mal identificada, ou seja, confundida com Cihuacoatl, esta sim uma deusa guerreira como Atena ou Artermisa.
O resto é mito colonial no pressuposto de que Frei Bernandino de Sahagún, teria referido que os sacerdotes azetecas interpretaram este presságio a Montezuma nos seguintes termos:
É o que dizem as profecias! A Deusa Cihuacoatl vagueia pelo Anahuac chorando e penando, gritando para quem a saiba ouvir, os infortúnios que irão chegar muito em breve ao Império ". Isso deixou Motezuma em silêncio e pensativo.
Anos mais tarde essa lenda, nos tempos coloniais, mudou-se a história para a de uma mulher que abandonada pelo marido decidiu afogar-se com os filhos. Depois, começa a aparecer nas ruas vestidas de branco com longos cabelos negros cobrindo o rosto gritando "Oh meus filhos."
Así lo dicen las predicciones, por eso la Diosa Cihuacoatl vaga por el Anáhuac lanzando lloros y arrastrando penas, gritando para que oigan quienes sepan oír, las desdichas que han de llegar muy pronto al Imperio”. Esto dejó a Moctezuma silencioso y pensativo.
Años después esta leyenda, en la época colonial, cambió a ser la historia de una mujer que abandonada por su marido decide ahogar a sus hijos. Entonces empieza a aparecerse por las calles vestida de blanco y con cabello negro largo que cubría su cara gritando “Ay mis Hijos”.
Cihuacoatl era uma deusa guerreira do Panteão Asteca, também era a denominação do cargo mais importante situado abaixo do imperador, o Cihuacoatl era o juiz supremo, militar e do crime, era ele que organizava as expedições militares e nomeava seus comandantes. Quando o Tlatoani (imperador), ausentava-se de Tenochtitlan, era o Cihuacoatl que o substituia.
Cihuacóatl o Ciucóatl (en náhuatl: cihuacoatl, ‘mujer serpiente’‘siendo cihuatl, ‘mujer’; y coatl, ‘serpiente’’) en la mitología mexica es una diosa del nacimiento, patrona de los médicos, de los sangradores, de las parteras, de los cirujanos y de los que daban remedios para abortar, guía recolectora de las almas; De igual modo, se considerada la protectora de las mujeres fallecidas al dar a luz. El término también fue utilizado en la sociedad azteca para referirse al jefe de los ejércitos, dicho puesto era el segundo en importancia en la estructura política, semejante al de un primer ministro. (...)
Este ser mitad mujer, mitad serpiente es considerado como el primero en dar a luz. Ayudó a Quetzalcóatl a construir la presente era de la humanidad, moliendo huesos de eras previas y mezclándolos con sangre. Es madre de Mixcóatl, al que abandonó en una encrucijada de caminos. La tradición cuenta que regresa frecuentemente para llorar por su hijo perdido, pero solo encuentra un cuchillo de sacrificios. (...)
Su aspecto es el de Ilamatecuhtli, Toci y Tlazolteotl y obtiene el título de viceregente de Tenochtitlan.
Se aquele que substituía o imperador é Tlatoani (literalmente o *(Con)tratuão) é porque tempos houve em que a própria Deusa Mãe Cihuacoatl foi *Toani-tor ou seja *Tianit(er) ou *Ani-Te-Tur, verdadeiras ressonâncias do nome da Tanite cartaginesa e de Atena que seguramente era a deusa mãe das cobras cretenses. Embora estejamos ostensivamente no campo pantanoso da pura especulação etimológica a verdade é que o nome azeteca do imperador começa a soar como termo ocidental apenas na base de dois pressupostos simples e plausíveis: que foi nome da deusa mãe e que o «l» azeteca pode ser substituído pelo «r» latino. Retirando a cauda da «cobra» (< côa-wre < côa-ter > côa-tle) a deus Cihua-coatl fica apenas Cihua que em nahuatle significava fêmea mas poderia ser a «Chica», ou seja a jovem mulher. De facto é pouco provável que o termo ibérico «Chico» / «Chica» tenha, por etimologia, um mero diminutivo de Francisco/a, como alguns eruditos já escreveram.
«Chico» < Del latín ciccum, cosa de poquísimo valor, préstamo del griego antiguo *kíkkos, corteza de granada. Compárese el catalán xic, pequeño, el italiano cica, nada de nada, el francés chiche, tacaño, avaro, y el boloñés zeis, garbanzo.
Há muitas formas de escrever o que é pequeno e as línguas ibéricas parecem conter todas elas...porque têm muitos sufixos com este sentido e mau grado para as feministas o sufixo de pequeno, de criança e de mulher estiveram sempre próximos...pelo menos desde o começo do patriarcado.
«Chico» < Lat. ciccu(m) < Grec. *kíkko(s) < Ki-Ku-Ka > Nuatl. Cihua.
Um dos infixos diminutivos, de quase segura origem anatólica, foi o -at/et/it de Anat / Anita / Tianita / Tanit. Tanit era de facto uma cobra fêmea como Cihuacoatl. Anat e, particularmente Atena, suspeita-se que o tenham sido também. Assim começa-se a entender que o nome de Atena e de Anat tenham significado apenas Senhorita...das cobras cretenses. Tan-it é a única que significa literalmente cobra fêmea e pode ter sido esta a semântica que passou para o povo azeteca por uma via berbere qualquer, possivelmente ganche.
Figura 22: Tlalti (= Terra)-c(i)pactli representada por Cipa(n)ctli, imagen basada en el Códice Borgia. Cipa(n) = Sobre, em «cima» de < Cypra > Super.
The Adrar (Berber: lit. mountain) is a highland natural and historical region of the Sahara Desert in northern Mauritania. The Adrar Region, an administrative division of Mauritania, is named after the traditional region.
Adrar → idurar "montes" < A-t(u)rhar < Ash-kur-kar < Kiki-Kur-Kar.
Adrar ⬄ Atlal > Atlas.
            > Nuat. Tlal- > Tlal-tecutli, “Senhora da dupla montanha da aurora”…e deusa do «cutelo»!!!
Dito de outro modo, confirma-se sistematicamente que muitas das palavras nauatl são de origem ibérica.
(…) Con el cuerpo de Cipactli los dioses crearon la Tierra. Así cuando se vieron en la necesidad de dar forma al mundo, un espacio, un suelo, se decidió que Cipatli se partiría por la mitad: una mitad sobre la otra, obteniendo cielo y tierra.
Por outro lado, a toponímia ameríndia está cheia de nomes com fonética à terra e ao chão, como seria de esperar.
In the Maya tzolk'in, the day Cipactli corresponds to Imix. In the Mayan Popol Vuh, the name of the earthquake demon, Sipakna, apparently derives from Cipactli. Sipakna is the demon Sipak of 20th-century Highland Maya oral tradition.
«Sipak»K < Sipa-K(i)-na < Kika-Ki-Ana > At-Kina > At-Hina > Atena.
Ana Ter => Kikaki-Ker > Xi-phacter > Cipa-c-til.
                                              > Ish-Ki-Wer (> Esquivel) > At-Ki-Wer
= Ki-Wer-at > Ta-wer-et (Taverede).
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Figura 23: Dia Cipactli (Códice Borgia).
Figura 24: Tezcatlipoca, cujo pé direito foi abocanhado por Tlalteotl, deusa da terra na forma de dragão Cipactli (códice Fejérváry-Mayer, pag. 42).
Na mitologia asteca, Cipactli é a deusa da astrologia e do calendário, o qual inventou junto com seu marido Oxomoco.
Era una voraz, primitiva y monstruosa criatura marina, mitad cocodrilo y mitad pez. Estaba siempre hambrienta y en cada junta que unía sus 18 cuerpos había una boca adornándola.
Cipactli, dividande compósita parte crocodilo, peixe e sapo, é bem um equivalente de Taveret, a deusa de animais *tricompósitos (deusa da faca do parto como Tlatecutli era do «cutelo») justificando-se assim a semelhanças funcionais que Cipactli e Taltecutli tinham, entre os azetecas.
Figura 25: Tlaltecuhtli na posição comum de decúbito ventral levanta a cabeça na sua típica postura de medusa desgrenhada aterradora!
Na mitologia ocidental o lado tenebroso da deusa mãe Natureza parece ter sido sublimado na cultura helénica ao ponto de ter ficado apenas na reminiscência da Medusa, a coruja de Atena. Na cultura suméria era Tiamat, a geradora de monstros, e na cultura egípcia ficou residual na figura sinistra da deusa Amenti devoradora das almas dos mortos no tribunal de Osíris e na monstruosa cobra Apepi devoradora do sol. Na cultura Azeteca ela nunca se separou inteiramente dos atributos arcaicos da Deusa mãe Natureza. Ainda assim aparece o esboço do que vira a ser no Egipto a deusa Amenti a partir de Mut e de Taveret.
Figura 26: Tlaltecuhtli na mesma posição comum de decúbito ventral da figura anterior levanta a cabeça na sua típica postura de medusa desgrenhada aterradora mostrado desta fez a típica língua feminina afiada na forma metafórica de uma faca de pederneira.
No entanto, a semelhança mais tenebrosa da Deusa Mãe da terra dos azetecas deve ser procurada na hindu Kali antepassada de todas as deusas do parto e da aurora.

Ver: KALI (***)

A partir desta equação ficamos a entender os dois eles da deusa romana Tellus que assim parece derivar de uma virtual *Te-Lala-ush reportando-nos para a deusa dos infernos da suméria que era Lala, deusa que veio a ser do fogo dos Lares e ...de passagem pelo mar...para a deusa grega Talassa.
Por outro lado, tudo aponta para que a mitologia azteca fosse de origem hitita seguramente para ali levada depois da crise mundial da época dos povos do mar e também depois da queda do império hitita com a destruição de Hatussa, simbolizada na destruição de Tróia, onde até as ruínas da grande pirâmide desta cidade têm semelhanças com a de Chichen Itza.
Figura 27: Nesta estátua a face de Tlaltecuhtli não recorda uma medusa mas a coruja de Atena suspeitando-se assim que seja uma forma azeteca da deusa mãe das cobras cretenses Kurija.

Ver: PARECENÇAS TRANSATLÂNTICAS (***)

Tlāl-ti-cpactli = Tlāl-ti + Cipactli.
Cipactli < Ki-Phaki-tel = Tel Ki-Kaki, altíssima Ki-Caca.
Toci < Teo Ki.
Chalchihuatl es el "líquido precioso", el "fluido de la vida" en la cultura azteca, la cual interpretaba el chalchihuatl como la sangre humana -enriquecida con los contenidos de las plantas sagradas azules y verdes (agaves, frambuesas azules, titonias y berenjenas) - que se ofrecían a los dioses en sus ceremonias de Paz y Victoria. Las personas sacrificadas eran alimentadas de esta manera, para que su sangre fuera sana y deliciosa para los dioses.
Chalchiuhtlicue
Figura 28: Chalchihuatl.
Chalchiuhtlicue (Matlalcueitl para los tlaxcaltecas) es la diosa del amor dentro de la mitología azteca, la belleza y las aguas de ríos, lagos, tormentas, mares, protectora de los navegantes y patrona del bautismo, siendo una de las principales deidades en el México precolombino.
En el mito creacionista azteca de los Cinco Soles Chalchiuhtlicue fue la diosa principal del cuarto ciclo, en el que el mundo entero quedó anegado bajo las aguas tras una portentosa inundación, y en el que los hombres fueron transformados en peces para evitar que perecieran. Tal era la relevancia de esta diosa para los antiguos habitantes de México que en la ciudad de Teotihuacan existe una enorme escultura de 20 toneladas de peso en su honor.
Conocida con el sobrenombre de “La de la falda de Jade”, en la mayoría de mitos se la reconoce como pareja dual de Tlaloc (dios de la lluvia) y como la madre del dios lunar Tecciztecatl, habiendo sido creada por los cuatro Texcaltipocas.
Generalmente se la representa como una joven de hermosos rasgos, con los ropajes propios de la nobleza y portando un chal y una falda de llamativo color verde jade de la que parece surgir una corriente de agua, en la que flotan o nadan dos bebés (un niño y una niña), aunque en ocasiones se representa a un bebé con ambos sexos. Esta corriente que surge de su falda de jade se asocia a las aguas puras y cristalinas, siendo elaboradas en piedra verde la mayor parte de sus estatuillas y representaciones. –
Chalchiuh-tlicue = A de vestido de jade | Chal-chiuh < Ker-kiusha
< Kurija, deusa mae de Creta.
Matlal-| cueitl ⬄ itl-cue > *tlicue.
Enquanto esposa de Tlaloc esta deusa poderia ter sido
Tlal-te-| chutli < cueitl (= vestido) ⬄ itl-cue > *tlicue.
Como em nauatle não existe o termo *tlicue atrevemo-nos a postular que este termo esteja próximo de «tricotar» < Franc. tricot < ???.
Tricot (n.) = knitted fabric, 1859, from French tricot "knitting, knitted work," from tricoter "to knit," of uncertain origin, probably a variant of Old French estriquer "to smooth," from a Germanic source (such as Middle Low German striken "pass over lightly").
Mas como a etimologia sem pontos de apoio pode ir onde quisermos há quem derive o tricô de trique que era uma estaca ou garrote o que nos levava a uma semântica inversa. Como ninguém tem a certeza de onde venha o trocô preferimos suspeitar que seja um quase onomatopaico derivado do tric-tric usado de forma popular para o acto não tanto de cozer com agulha e linha mas sobretudo de fazer renda e malha. De resto sabemos que o termo tric-tric existe com conotações brejeiras que na costura se reportava no mínimo ao bailado das agulhas que ao tricotar dão voltas e reviravoltas cruzando-se e entrelaçando-se indefinidamente. Assim sendo o termo pode ter origem incerta e remota podendo admitir-se que já estivesse presente nos trabalhos do fabrico da cota de malha
A cota de malha é um aparato utilizado como protecção para o corpo, que consiste em uma série de entrelaçamentos de pequenas argolas de metal (muitas vezes ferro polido ou até ligas de ouro).
A antiguidade desta protecção militar é de tal modo grande que historicamente vai até pelo menos aos etruscos mas pode muito bem ter vindo de mais longe com as armaduras persas em escamas. No entanto, as armaduras em escamas eram mais pesadas e complexas de fabricar do que as cotas de malha pelo que se suspeita que estas é que derivem daquelas e o facto de as amazonas citas usarem cotas de escamas permite a suspeita de que antes destas terão usado cotas de malha que terão herdado do matriarcado cretense onde a égide de Atena seria afinal uma metáfora da cota de malha (provavelmente de pele de animais) que todas as matriarcas guerreiras usariam por cima da roupa comum.

Ver: HETERÓNIMOS DE ATENA II / ÉGIDE DE ATENA (***)

Sendo assim e ainda que a justificação seja rebuscada postulamos que o conceito nauatle *tlicue se reportava inicialmente à égide da deusa mãe e no final a qualquer tecido de malha ou renda como símbolo protector do eterno feminino.
Se Chalchiuhtlicue é funcional e innegablemente a esposa de Tlaloc como é fácil de verificar o seu nome pouco ou nada tem a ver com o deste deus da agua doce e das tormentas marítimas. Porém, a variante tlaxcalteca Matlal- cueitl já começa a ter quando a olhamos como variante Ma-tlal-*tlicue que possivelmente terá tido a forma menos esdrúxula *Mater-altí-coa que de forma sintética seria Tellus, a Mãe Talassa e/ou esposa de Poseidon / Tlaloco. Ora, a semântica desta deidade é afinal a de Tlaltecuhtli / Tlal-(te)-*tlicue que por razões de etimologia popular se alterou. De resto, como se viu acima, a estatuária de Tlaltecuhtli é muitas vezes difícil de separar da de Tlaloco e algumas vezes a ambos os deuses parecem entrelaçados em posição coitar porque de facto mar e terra são tão difíceis de separar como mar e céu! Por outro lado, se Tlaltecuhtli é a mãe cemitério na terra Tlaloco é o pai cemitério do mar, porque muito antes muito, muito antes foi a Grande Mãe Primordial Talassa ou Tiamat que acabou sendo o mar mediterrâneo que em tempos arcaico era Malta, a deusa mãe de todos os povos peri-mediterrânicos!