segunda-feira, 21 de abril de 2014

DA *CÁFORA A KALÍFIA POR CALIFA, A RODA VIVA DA MISTIFICAÇÃO, por Artur Felisberto.

DE CALIFA A KALIFIA A RODA VIVA DA MISTIFICAÇÃO.

Ver: *CÁFORA, A DEUSA MÃE
QUE TRANSPORTA O KA DA VIDA (***)

De Kafiria facilmente se vai a Karifia e desta à neo-pagã Kalifia!
Califa o jalifa (del árabe ḫalīfah/khalīfah, "representante"). Algunas veces es traducido como "sucesor". Sin embargo, muchos musulmanes opinan que es una traducción incorrecta, ya que ésta implicaría que el Califa es el sucesor del profeta de Alá, lo cual consideran contrario a sus creencias.
Supostamente kalifa deriva da preposição (xálfa) que em árabe designa atrás e que poderá ser uma evolução por rotas desconhecidas a partir do temo Egar.
Sumer: Egar = Posterior < Eger = atrás = Seru < E-Gir
= o futuro…o seguinte, o que vem depois < E-Kur
> bar. ālik urki 'one who goes behind' > depois = Warki => khalīfa.
·urkat: après, derrière, ensuite
·warka:à l'avenir, après, plus tard, ensuite; derrière, à l' arrière de
·aḫ-ḫur: après ça, ensuite, puis; de plus, en plus
Obviamente que a única divindade que pode estar oculta por detrás do conceito que levou ao califado seria o E-Kur, o templo de Abzu.
Como é que os califas deram asas à mitologia duma deusa amazónia criada pela mitologia urbana da Califórnia obviamente que teríamos que entrar no campo da meta linguagem delirante da mitologia moderna que desde o Supre Homem até passar pelo Senhor dos Anéis não tem tido limites!
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Calafia is a fictional warrior queen who ruled over a kingdom of Black women living on the mythical Island of California. The character of Queen Calafia was created by Spanish writer Garci Rodríguez de Montalvo who first introduced her in his popular novel entitled Las sergas de Esplandián (The Adventures of Esplandián), written around 1500. Calafia, also called Califia, has been depicted as the Spirit of California, and has been the subject of modern-day sculpture, paintings, stories and films
; she often figures in the myth of California's origin, symbolizing an untamed and bountiful land prior to European settlement.
Como quem não tem cão caça com gato os californianos à falta de melhor mitologia índia local aceitaram acriticamente de mão beijada os equívocos dos conquistadores espanhóis em torno de um episódio que tem mais de caricato do que de imaginativo.
Las costas de California comenzaron a explorarse a partir de 1532 por iniciativa de Hernán Cortés, quien tuvo que superar para ello las intrigas y envidias de sus adversarios tanto en la corte como en la Nueva España. En carta fechada el 15 de Octubre de 1534, Cortés refiere al emperador Carlos las noticias oídas a los jefes indígenas sobre la existencia de "una isla habitada solamente por mujeres" que es "muy rica en perlas y oro".
No entanto a ironia mordaz dos inimigos de Cortês pode ter sido muito mais subtil. De facto, a palavra Califórnia tem origem portuguesa e refere-se aos fornos de cal da região de Sesimbra em Portugal, local que poderia ser ae procedência do navegador João Rodrigues (posteriormente nomeado Juan Rodríguez pelos espanhóis) Cabrilho, que procurava a Norte, uma passagem do Pacífico para o Atlântico e explorou por lá até mais ou menos onde viria a ser mais tarde São Francisco. Claro que as fontes espanholas omitem este passo da saga californiana do mesmo modo que teimam em tornar este navegador num humilde espanhol de gema. Como contrapartida o governo de Portugal ofereceu à cidade de San Diego um monumento em que este navegador aparece como que a ter explorado a Califónia para a coroa portuguesa. E assim de equívoco em desleixo se vão tecendo as meias mentiras com que se tecem as meias verdades das lendas e mitos que fazem história!
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Figura 28: Monumento a Cabrilho, Point Loma, San Diego, Califórnia.
El nombre de California aparece tras las expediciones de Fernando de Ulloa (1539-1540) y Hernando de Alarcón (1540), y se encuentra totalmente extendido y aceptado en 1542. (???)
It is not known who first named the area California but between 1550 and 1556, the name appears three times in reports about Cortés written by Giovanni Battista Ramusio. However, the name California also appears in a 1542 journal kept by explorer Juan Rodríguez Cabrillo, who used it casually, as if it were already popular. (???)
Relación, ó diário (???), de la navegación que hizo Juan Rodriguez Cabrillo con dos navios, al descubrimiento del paso del Mar del Sur al norte, desde 27 de Junio de 1542 que salió del puerto de Navidad, hasta 1A de Abril del siguiente año que se restitmjó á él, haviendo llegado hasta el altura de 44 grados, con la descripción de la costa, puertos, ensenadas, é islas que reconoció y sus distancias, en la estension de toda aquella costa. (...)
Domingo a 2 dias de Jullio tubieron vista de la California: tardaron en atravesar por amor de los tiempos que no fueron muy favorables casi 4 dias: surgieron el Lunes siguiente a o del dicho en la punta de la California, e ahi estubieron dos dias, e de ahi fueron al Puerto de San Lucas el Jueves siguiente, e tomaron agua: no vieron estos dias Indio ninguno: dizen que esta este Puerto en 23 grados, y es desde la punta al Puerto limpio, e fondable, y es tierra pelada y doblada.
(...)Partidos del Cabo de la Cruz halláronse el sábado siguiente dos leguas del Cabo de Cruz por los ruines tiempos en costa de Nornorueste Susueste, y en tierra vieron Indios en unas canoas muy pequeñas: la tierra es muy alta, e pelada, e seca: toda la tierra desde la California aqui es tierra de arenales a la mar, y de aqui empieza la tierra de otra arte, que es tierra de vermejales y de mejor parescer. -- COLECCIÓN DE VARIOS DOCUMENTOS PARA LA HISTORIA DE LA FLORIDA Y TIERRAS ADYACENTES. POR JOSÉ RODRÍGUEZ, MADRID, AÑO DE 1857.
Aparentemente a crítica que é feita ao relato “da navegação que fez Juan Rodriguez Cabrilho” sobre o achamento da Califórnia, cujo nome é “usado casualmente como se já fora sobejamente conhecida”, parasse indiscutível e óbvia mas...nem sempre o que parece é!
Primeiro há que dar conta de que o relato não é um verdadeiro diário porque foi feito na terceira pessoa e não na primeira o que leva a suspeitar ser um registo posterior feito de memória não se sabendo a partir de que informante nem em que ano porque Cabrillo tinha morrido entretanto e todos os registos da sua expedição se perderam como reza a história oficial deste navegante luso.
Juan Rodríguez Cabrillo was a Portuguese explorer that is best known for his 16th century discoveries in the Gulf of Mexico, most notably the coast of California.
(...) His discoveries were not noticed during that time most notably because all of the expedition records were lost after his death.
None of his the names of the discovered lands were officially used but today he is still remembered as the first European that discovered the coast of California and as one of the founders of the Mexican city Oaxaca.
Sendo o diário (???) de la navegación que hizo Juan Rodriguez Cabrillo um registo posterior às morte do seu autor o nome da Califórnia poderia ser registado como parecendo ser do conhecimento comum sem que naturalmente o fosse quando Cabrilho assim a nomeou.
Depois, alguma coisa teria que estar mal porque na “Colección De Varios Documentos Para La Historia De La Florida Y Tierras Adyacentes” de José Rodríguez fala-se na Florida mas nunca se refere o nome da Califórnia nos vários relatos de viagens feitos às mesmas paragens nem por exemplo na instrucción que debia observar el capitán Hernando de Alarcon en la expedición á la California que iba á emprender de orden del virrey Don Antonio de Mendoza.” Na verdade, apensar de supostamente se tratar de uma expedição à Califórnia nunca este nome é ali referido nem sugerido concluindo-se que, no mínimo, este nome teria que ser de invenção posterior ao ano do 1941 em que esta expedição foi dada como acabada.
Historicamente Alarcão desapareceu ao explorar o rio Colorado e as cartas que deixou não podem ser consultadas porque desapareceram também não sendo possível comprovar se Alarcão terá algures sugerido o nome da Califórnia para estas paragens. O que aconteceu depois ninguém o sabe e o que se tem especulado depois não passa disso mesmo: pura especulação porque a verdade é que oficialmente o nome da Califórnia só aparece registado a partir de 1950!
La expedición de Alarcón, ordenada por el virrey Mendoza - enemigo de Cortés - para comprobar la veracidad de las noticias de los expedicionarios del Conquistador, regresó sin haber avistado nada parecido, circunstancia que muy probablemente aprovecharan los adversarios de Cortés para ridiculizarle con alusiones irónicas a la imaginaria isla de California, de todos conocida por las "Sergas".
Se sabemos com segurança que o nome da Califórnia é oficialmente referido depois de 1550 não sabemos exactamente o ano em que oficiosamente a Califórnia começou a ser nomeada porque falta-nos um registo de baptismo.
But remember the Portuguese words: "Cal", "Fornia", and "Forno", and the old California Beach in Sesimbra, and that it comes from the "forno de cal" (ovens made of lime) made by the Romans and found on that beach. That's why they called the beach "California", for having ovens (forno) made of lime (cal) by the Romans. Not only the "cal" and "forno" exist, but the word "fornia" exists in Portuguese also. Also, there is a small river called "Ribeira da Califórnia" in Palmela village, 15 or 20km away from Sesimbra's California Beach. So in those two places, in less than 20km of distance, the old people already had those two names long before California being discovered, two times in the same place. The "Ribeira da California" is a very old location, but the beach is a tradition passed from father to sun generation after generation and has that name but I don't know for how much time. But California exists in Portugal long before California was ever discovered, like "Cuba" or "Canada".
Assim, achando o navegador português João Rodrigues Cabrilho que “la tierra es muy alta, e pelada, e seca” ou seja de clima quente e árido, afinal mais parecida com uma «califórnia» ou “forno de cal” do que com uma ilha paradisíaca de amazonas ricas em ouro e pérolas, ficou mesmo a chamar-se tal qual parecia, ou seja, Califórnia.
El 20 de noviembre de 1540 firmó una capitulación con el gobernador de Guatemala Pedro de Alvarado para explorar los territorios en la llamada “Tierra de la especiería”. Por muerte al año siguiente de Alvarado en la campaña del Miztón, la expedición fue efectuada por Juan Rodríguez Cabrillo, quien se dirigió por mar hacia el Pacífico norte. Dicho navegante reconoció en 1542 las hoy costas de los estados de Baja California Sur, Baja California y California (EE.UU.), y nombró un cabo en California con el nombre de cabo Mendocino en honor del virrey.
Obviamente que uma teoria baseada no senso comum é possivelmente a solução mais simples para o mistério da etimologia do Estado da Califórnia. De facto se não foi o senso comum da Ericeira que determinou o nome da Califórnia terá sido o Catalão que inspirou Montalvo porque na verdade tem andado difundido na etimologia popular no nome da Califórnia.
Una versión dice que en 1536, cuando llegó Hernán Cortés a esta parte del mundo, los españoles opinaron que la tierra era "caliente como un horno" o "calida fornax" como la llamaron los misioneros, quienes dominaban ampliamente el latín. Los soldados, igual como no podían pronunciar "atl" cambiándola a "ate" (del náhuatl en palabras como chocolate), no pudieron decir "calida fornax" y cambió a "California". -- Maximiliano Mena Pérez
Porém uma tese lhana sobre a origem da Califórnia tem o desmérito de não ter a mítica suficiente que os californianos modernos desejariam que tivesse particularmente os que navegam nas águas paradisíacas dos sonhos artificiais ou do neo paganismo.
Sabed que a la diestra mano de las Indias existe una isla llamada California muy cerca de un costado del Paraíso Terrenal; y estaba poblada por mujeres negras, sin que existiera allí un hombre, pues vivían a la manera de las amazonas. Eran de bellos y robustos cuerpos, fogoso valor y gran fuerza. Su isla era la más fuerte de todo el mundo, con sus escarpados farallones y sus pétreas costas. Sus armas eran todas de oro y del mismo metal eran los arneses de las bestias salvajes que ellas acostumbraban domar para montarlas, porque en toda la isla no había otro metal que el oro. -- Las sergas de Esplandián, de García Ordóñez de Montalvo (Sevilla, 1510).
Se algum fundo de veracidade se ocultava no pensamento de Montalvão seria quanto muito uma vaga alusão ao heroísmo de uma resistente berber à invasão árabe. De Alkaina a Kalifia vai apenas um pequeno jogo de palavras com o califado de Córdoba que então jé era bem conhecido...
Kāhina o Kāhena († 701), cuyo verdadero nombre habría sido Dihia o Dahia (tifinagh: ⴷⵉⵃⵢⴰ), fue una reina y guerrera bereber zenata y de la tribu Yarawa1 que combatió la expansión islámica en el norte de África durante el siglo VII. (...)
Llamada al-Kāhina, que en árabe significa "la sacerdotisa", es el nombre con el cual es conocida. Dihia, nombre bereber del cual Dahyā, Dāhiya, Damya, Dāmiya o Dahya pudieran ser variaciones ortográficas. Era hija de Tatīt o Mātiya (Mateo), hijo de Tifān (Teófano). Fue reina de las tribus nómadas de los Yarawa, y la principal figura de la resistencia a la invasión árabe en el territorio actualmente llamado Magreb entre 695 y 705, partiendo de los montes del Aurés (en el noreste de la actual Argelia).
Para se ir de Kalífia à Califórnia teríamos que tropeçar no termo Califerne da Canção de Rolando.
De facto, no que toca a saber quem nasceu primeiro nunca saberemos se foi o ovo ou a galinha. Se o termo Califórnia não tinha o significado de “forno da cal” que parece ter em Português e pode ter em Catalão onde foi Montalvo buscar a Califórnia? As amazonas acabavam de ser encontradas pelos portugueses no Brasil mas não eram negras.
Morz est mis nies, ki tant me fist cunquere
Encuntre mei revelerunt li Seisne,
E Hungre e Bugre e tante gent averse,
Romain, Puillain et tuit icil de Palerne
E cil d'Affrike e cil de Califerne.
Morto está meu sobrinho,
que tanto me fez conquistar!
Contra mim, o Saxão vai se rebelar,
Húngaro, búlgaro, e tanta gente hostil,
Romeno, Apúlia, todos os de Palermo,
Os de África e aquele de Califerne;
Canção de Rolando, Verso CCIX, Sec. XI.
Como na “natureza nada se cria nada se perde e tudo se transforma” e ninguém inventa nada do nada Montalvo é universalmente suspeitro de ter tido a ideia da Califórnia por ter lido as Canções de Rolando.
No entanto todos os comentadores se esquecem que Montalvo escreveu as suas sagas em 1510 depois da descoberta das Américas por Cristóvão Colombo que foi em 1492.
Cristóbal Colón, Cristoforo Colombo en italiano o Christophorus Columbus en latín, (...), fue un navegante, cartógrafo, almirante, virrey y gobernador general de las Indias Occidentales al servicio de la Corona de Castilla. Es famoso por haber realizado el descubrimiento de América, el 12 de octubre de 1492, al llegar a la isla de Guanahani, actualmente en Las Bahamas.
Ora, é um facto que a primeira referir a existência de amazonas numa ilha ocidental foi precisamente Cristóvão Colombo na sua “Relación del primer viaje de descubrimiento de las Indias puesta sumariamente por Fray Bartolomé De Las Casas” onde inclui a lenda seguinte:
Domingo 13 de Enero. (...) De la isla de Matinino dijo aquel indio que era toda poblada de mujeres sin hombres, y que en ella hay mucho tuob, que es oro ó alambre, y que es mas al Leste de Carib.
Lunes 14 de Enero. — (...) Mandóles el Almirante dar de comer bizcocho y miel, y dióle un bonete colorado y cuentas, y un pedazo de paño colorado, y á los otros también pedazos de paño, el cual dijo que traería mañana una carátula de oro, afirmando que allí había mucho, y en Carib y en Matinino. Después los envió á tierra bien contentos. (...)
Martes 15 de Enero. — (...) Dice también que hoy ha sabido que toda la fuerza del oro estaba en la comarca de la Villa de la Navidad de sus Altezas, y que en la Isla de Carib, había mucho alambre y en Matinino, puesto que será dificultoso en Carib, porque aquella gente diz que come carne humana, y que de allí se parecía la isla dellos, y que tenía determinado de ir allá, pues está en el camino, y á la de Matinino que diz que era poblada toda de mujeres sin hombres, y ver la una y la otra, y tomar diz algunos dellos.
Miércoles 16 de Enero. — (...) Dijéronle los indios que por aquella via hallaría la isla de Matinino que diz que era poblada de mujeres sin hombres, lo cual el Almirante mucho quisiera por llevar, diz, que á los Reyes cinco ó seis dellas; pero dudaba que los indios supiesen bien la derrota, y él no se podía detener por el peligro del agua que cogían las carabelas; mas diz que era cierto que las había, y que cierto tiempo del año veníanlos hombres á ellas de la dicha Isla de Carib, que diz que estaba dellas diez ó doce leguas, y si parían niño enviábanlo á la isla de los hombres, y si niña dejábanla consigo.
Viernes 18 de Enero. — (...) Y al Lesueste de la Isla Española dijo que quedaba la Isla de Carib y la de Matinino, y otras muchas.
Critóbão Colombo nunca haveria de encontrar a ilha das amazonas do mesmo modo que nunca encontrou as Índias que viriam s ser descobertas pelos portugueses nas rotas orientais tal como a ilha das amazonas veio a ser encontrada pelos portugueses no Brasil.
Portanto Montalvo não inventou nada porque epenas explorou a lenda que os índios impingiram a Colombo embelezando-a com um nome Califórnia plagiado da novelas de cavalaria a Canção de Rolando acima referida como Califernes, entidade geográfica na altura desconhecida e por isso considerada também mítica.
"La Chanson de Roland" (Cantar de Roldán y Roncesvalles, año 1090) escrito en lengua provenzal cita de la palabra Califerne y otras dos "fernes": el reino de Belferne y "Amborres d'Oluferne". - Gracias: Maximiliano Mena Pérez.
The introduction of Salamadyne the Sowdane looks, however, like a confusion of Charlemagne with Godefroy of Bouillon, unless the familiar name is substituted for 'Agoulant' of Les Vceux du Paon. 'Polborne' (Text B. Puerne) is a crux; perhaps it is a corruption of 'Paderborn', where Charles held his great Champ-de-Mai, and which was certainly the most important spot in the struggles between the Franks and Saxons. The word recalls the equally difficult place-name 'Belferne' in the Chanson de Roland (stanza Ixx, vide L. Gautier's last edition): 'Reis Almaris, de le regne de Belferne', where Belferne is glossed 'nom de royaume pai'en(?)'; in the English Eoland, Amaris is described as 'a prince of Portingall'. -- The parlement of the thre ages; an alliterative poem on the nine worthies and the heroes of romance (1915), edited By Professor I. Gollancz, Litt.D., F.B.A.
Alors apparaissent non seulement Saragosse, le grand objectif jusqu'en 1118, mais Valterne (Valtierra), Tudèle (Tudela), Pine (Pina), et Balaguer, Munigre (Monegros), Brigal (Berbegal), Tortelose (Tortosa), Belferne (Binefar), près de Barbastro dont la conquête inspirera une autre chanson de geste, Valferrée (Alfarrés, entre Binefar et Balaguer). Autre noms de cités familiers aux croisés, ceux de Narbonne et de Carcassonne -- La chanson de Roland à la lumière de l'histoire: vérité de Baligant, Jean Poncet.
El nombre primitivo de Binéfar, según el estudioso Benito Coll, pudiera proceder de un origen árabe-musulmán del municipio, cuyo máximo responsable sería Affa. De aquí que el pueblo de los súbditos o "hijos" de Affa o tal vez Effar, se denomine Ben-Affa y de aquí, y con el paso de los años, mutó en Abinéfar, Avenáfar, Benáfar o Bináfar y reconocido así por el reino de Monzón.
Soudan et son titre n'est pas imaginaire. En effet, après Zalaca(1086), les 13 émirs d'Andalousie avaient décerné au fondateurde la puissance Almoravide, Youssouf-ben-Texufin, le kalifat, avec le titre d'émir-al-moumenin (prince ou commandeur descroyants), que nos chroniqueurs traduisirent par le vocable célèbrede miramolin.
(...) Dans un autrepassage, le poète désigne évidemment l'Empire africain des Alnoravideslors qu'il attribue à l'algalife, oncle de Marsile, un domaine, où pour lui les villes et régions caractéristiques sont celles de Kartagine, d'Alferne, de Califerne, de Garmalie ou Ganiarie et dela terre «maldite» (maudite) d'Ethiopie (vers 1911-1916-1925). -- DU NOUVEAU sur la CHANSON DE ROLAND, La Genèse historique, le Cadre géographique, le Milieu, les Personnages, la Date et l'Auteur du Poème. P. BOISSONNADE.
Se os califas de Córdoba nunca foram tratados na Idade média pelos cristãos deste modo, mas apenas como miramolins, então a conotação da Carlifórnia com calífias no femenino foi sempre um mito urbano.
Ce sont autant de termes géographiques, dont presque tous sont jusqu'à présent restés inexplicables. On en peut cependant trouver la justification, au moyen d'une lecture attentive et de l'interprétation des textes des historiens et des géographes arabes, rapprochés de ceux qui concernent l'histoire des expéditions almoravides en Espagne. (...)
Les Etats de L´algalife dépendent encore deux régions, que le trouvère désigne sous les noms d'Allerneou Alfrène et de Caiferne. Baist et Stengel (3) proposent de confondre ces deux termes en un seul, le dernier. Tous les commentateurs croient le texte du manuscrit altéré, ou bien déclarent qu'on est en présence de noms imaginaires, en tout cas inexplicables. Qu'il y ait en ces vocables quelques déformations, le fait est possible; de l'arabe au roman, il est inévitable que se soient produites quelques modifications, mais il n'est pas nécessaire de supposer gratuitement qu'elles aient porté sur l'ensemble de ces termes géographiques. Il est probable que, sous le nom d'Alferne, se trouve représenté l'habitat d'une fédération de tribus berbères. Or, il en est une dont le rôle a été capital dans l'histoire de la Berbérie et même de l'Espagne musulmane. C'est celle des Beni-Ifrène dont le nom à peine altéré a pu donner celui d`Alferne ou d'Ilfrene d'où viendrait celui d'Alfrène. On trouve en effet dans ce dernier terme avec l'article arabe al, et même sans cet article, les éléments constitutifs entiers du nom de la grande confédération, qui d'abord était connue sous le nom d'Alfarec ou Afanec, sous lequel on désignait les populations romanisées de Byzacène et de Pentapole. (...)
D'Alfrène, il est naturel de rapprocher Califerne qui se trouve aussi au Maghreb, puisque le poète mentionne ce lieu ou ce pays à côté de l'Afrique, d'Alferne, et des possessions des Sarrasins d'Afrique, telles que Palerme. Comme Alferne, Califerne a passé pour un terme qui désigne un pays imaginaire ou introuvable. Il est cependant possible d'arriver à en reconstituer la physionomie vraisemblable. Le mot est composé, semble-t-il, de deux vocables berbéro-arabes, celui de Calaa (kalaa) et celui d'Iferne ou d'Ifrène. Or le premier était connu de ceux qui avaient séjourné dans l'Espagne du Nord, au temps des Croisades franco-aragonaises, ou qui en avaient entendu la narration de témoins oculaires. Il y avait en efïet dans l'évêché de Tarazona-Tudela une kalaa ou place forte, celle qui avait été fondée par Ayoub (720), Calatayuh, dont on a fait Calatayud. Elle avait été enlevée par nos croisés gascons et normands, joints aux Aragonais, dans la brillante campagne de 1120, et son territoire formait un archiprêtré du diocèse de Tarazona. D'ailleurs, d'autres châteaux-forts musulmans étaient partout disséminés sur le sol espagnol, où les noms de Kalat ou d'Alcala perpétuent leur souvenir. (...)
Les kalaa des Ifren se trouvaient surtout dans le Maghreb central, autour de Tlemcen, où l'autorité de ces tribus était restée três grande. C'était d'abord celle d'Ifgan (kalaa Ifgan), au bord du désert, au pied du massif des monts des Beni-Ournid, à 30 km au sud-ouest de Mascara, à trois jours de marche de Tiarel; elle avait été fondée par un émir des Beni-Ifren, vassal des Ommiades de Cordove vers 950. (...). La première de ces forteresses pourrait être dentifiée avec Califerne, en admettant une légère altération du nom de la kalaa Ifgan, qui devint sujette de d`Algalife, c'est-à-dire des Almoravidcs, lorsque Youssouf s'empara de Tlemcen et du Maghreb central (1062-1079).
(...) Aucun cité forte ne se prête, aussi bien que la kalaa de ce centre des Senhadja et des Ifrène, à l'identitication avec la Califerne (Kalaa-Ifrène ou Kal-Ifrene mystérieuse de la Chanson de Koland, puisque la forme romane, avec ces deux mots, reproduit presque exactement le terme berbéro-arabe. Singulière destinée que celle de ce vocable du Maghreb, qui, dans un roman portugais et espagnol, las Sergas de Esplandian, ajouté à l`Amadis de Gaule, aux XV et au XVI siècle, désigne le pays imaginaire des Amazones noires, puis, par extension, en arrive à s'appliquer, en Amérique, au pays devenu depuis fameux sous le nom de Californie. Long voyage d'un terme géogra phiquc, né sous le ciel algérien et qui se survit sur le littoral enchanteur de là mer Vermeille et de l'Océan Pacifique! -- DU NOUVEAU sur la CHANSON DE ROLAND, La Genèse historique, le Cadre géographique, le Milieu, les Personnages, la Date et l'Auteur du Poème. P. BOISSONNADE.
 ...
E pronto, quem escreve assim não é disléxico porque P. BOISSONNADE faz aqui de forma excelentíssima as galas de um verdadeiro deão da Faculdade de Letras de Poitiers.
Existe uma informação francesa avulsa de que a raiz -far significa farol e conjugando esta com a da actual cidade espanhola que Benefar seria a cidade “dos filhos do Farol”, possivelmente uma alusão metafórica ao papel orientador dos miramolis. Então Belfernes seria uma corruptela de Benefar.
Obviamente que não sabemos se o autor das cancões de Roland seria catalão mas à época o romance aquitânio não seria muito diferente do da Catalunha.
No mesmo sentido, Califernes seria corruptela dum novilatismo *Calibernia (por analogia com o nome latino da Irlanda, a Hibernia?) / *Califarnia a partir de Kalaa-Ifrène que por sua vez seria um jogo de palavras em provensal, próximo do português e catalão, com a conotação de “forno de cal” ou «californo» devido a sua natureza cálida de cidade dos Ifernes magrebinos a grande fortaleza das tribos berberes que já identificamos atrás como sendo Ifran, plural de Afar, Efri ou Ifri, a tribo que deu nome à África e, pelos vistos, voltaria a dar à Califónia. A brevidade histórica com que esta cidade salomónica nasceu e morreu foi seguramente a razão por que se lhe perdeu o rasto histórico caindo rapidamente no esquecimento lendário.
O resto da suposta etimologia da Califórnia é imaginação pura e gratuita dos que querem fazer cócegas ao nome dos famosos da Califórnia
Al parecer hay un juego cultista de Hernán Cortés, pues conoció el Latín en la universidad (de Salamanca, donde sólo estuvo dos años) y se interesó un poco en el alemán, pues Carlos V era de ascendencia germana (...). Ferne en alemán moderno es un adverbio "lejos". Dada la nula regulación del idioma español en esos tiempos las expresiones tendían a ser muy personalizadas. Calida y Fornax no cambian directamente a California, pero Calid Fornay sí (fornax deriva a "fornay" como rex deriva a "rey") y Cortés no necesariamente pudo haber dicho Calida Fornax (de calitus y furnus) sino Calit Fornay = "horno caliente" y los soldados Calid Fornia, como los pericos; "Calit Ferne" sería "Caliente y Lejos" si queremos pensar que Cortés conocía La Chanson de Roland provenzal y su deseo de agradar a Carlos V en sus Cartas de Relación.
El origen del nombre de California a partir de "Las Sergas de Esplandián" es, pues, universalmente reconocido. Algunos autores, como N. van de Grift, se resisten a aceptar que el nombre surgiera "in mockery" - como mofa o burla - y prefieren pensar que se puso como manifestación de un anhelo de ilusión y esperanza de los conquistadores por encontrar semejante paraíso. Pero el modo de ser y el carácter hispánicos, su actitud general ante las fantasías idealistas -actitud socarrona recogida en tantos otros documentos y hechos- no da pie a esta interpretación, para la cual, además, no se presentan pruebas; sino más bien a la interpretación de Putnam, Bancroft y del Portillo, entre otros, más acorde con el sentido del humor irónico, burlón y mordaz del español, y con su sentido realista. - Gracias: Maximiliano Mena Pérez
A verdade porém é que a descoberta da Califónia aconteceu por causa de um mito que não foi inventado por García Ordóñez de Montalvo mas todo ele foi feito de lendas medievais arcaizantes e de muita ganância pelo ouro de qauqluer parte e pela canela das Índias. Por um lado, os Espanhóis das descobertas nunca se conformaram com o facto de os Portugueses lhes terem passado a perna no tratado de Tordesilhas sobre o caminho marítimo para Índia e, por outro, de terem sido enganados por Cristóvão Colombo que procurou em vão até à morte por toda a costa americana uma passagem ocidental para a Índia pelo Pacífico. A teimosia da busca duma passagem fosse a sul do México, mas mais à mão do que a de Fernão de Magalhães, fosse procurada a norte pelas costas da Califórnia foi uma tentativa vã que só terminaria com o fim das descobertas.
Mas além desta teimosia, que tinha algo de natural e lógico, se não fossem as Américas dois subcontinentes pegados umbilicalmente pela facha ístmica da América Central e projectados longitudinalmente no mapa mundi, havia o mito das sete cidades ocidentais fundadas por sete bispos fugidos das invasões árabes peninsulares.
Cíbola & Quivira. Cíbola fue una de las fantásticas ciudades que existieron en una vieja leyenda que se originó alrededor del año 713 cuando los moros conquistaron Mérida, España; según la leyenda siete obispos huyeron de la ciudad no sólo para salvar sus vidas, sino también para impedir que los infieles moros se apropiaran de valiosas reliquias religiosas. Años después corrió el rumor de que se habían instalado los siete obispos en un lugar lejano, más allá del mundo conocido en esa época, y habían fundado las ciudades de Cíbola y Quivira.
Cibola, Quivíria são novamente corruptelas de cidades berberes que ficaram perdidas na memória das montanhas tunisinas como senhoras do monte, Cibel ou Kibilia. A memória lendária mais recente de kalaa Ifgan, a grande fortaleza salomónica dos berberes Beni-Ifren, tão depressa contruida quanto logo invadida e saqueada, teria deixado ecos vagos na Califerne da Chanson de Roland que Montalvo aproveitou para transformar num conto cavalheiresco de adolescentes quinhentistas que veior reforçar a imaginação fértil de marinheiros ociosos nas longas calmarias do mar das Caraíbas.
Naufragio de la expedición de Narváez a La Florida (1528): Sin relación con la leyenda, en 1528 Pánfilo de Narváez dirigió una expedición que naufragó en La Florida Solamente cuatro náufragos consiguieron regresar andando hasta Sinaloa, en Nueva España. Álvar Núñez Cabeza de Vaca fue uno de ellos. En su libro de viaje afirmó que algunos nativos les contaron leyendas sobre ciudades con grandes riquezas.
Quando por desgraça não se pode trazer mais nada de regresso de viagens infelizes trocam-se promessas vãs de riquezas futuras.
Expedición de fray Marcos de Niza: Cuando lo supo, el virrey Antonio de Mendoza organizó una expedición de reconocimiento dirigida por el fraile franciscano Marcos de Niza. Este llevaba de guía a Estebanico, otro de los supervivientes de la expedición de Narváez. Cuando llegaron a Vacapa (probablemente en el actual estado mexicano de Sonora), fray Marcos de Niza ordenó a Estebanico que se adelantara a investigar, y este afirmó que había vuelto a escuchar las leyendas.
Asociación de la leyenda española con los relatos de los nativos: Fray Marcos de Niza concluyó que los nativos hablaban de las "Siete Ciudades de Cíbola y Quivira" de la leyenda española. Estebanico no esperó al fraile, sino que siguió avanzando hasta llegar a Háwikuh Nuevo México. Allí lo mataron los nativos y la expedición dio la vuelta.
Expedición de Coroando: Cuando Fray Marcos de Niza regresó a Ciudad de México, dijo al Virrey que había llegado a ver una ciudad más grande que Tenochtitlan, la Ciudad de México precolonial, la ciudad más grande del continente. En ella la gente usaría vajilla de plata y oro, decoraría sus casas con turquesas y tendría perlas gigantescas, esmeraldas y más joyas. El Virrey organizó una expedición militar para tomar posesión de aquellas tierras. Puso al mando a su amigo Francisco Vázquez de Coronado. Fray Marcos de Niza iba como guía.
Obviamente que os indígenas o que mais poderiam fazer era mesmo contar mitos e fantasias porque pouco mais teriam para trocar com os ambiciosos navegadores espanhóis. Este frade de que se desconhece a nacionalidade poderia ser como é quase de regra um marinheiro português da região alentejana de Nisa. Aldrabão como era acabou desprestigiado e na miséria ao ser desmascarado em assuntos de grande responsabilidade de estado.
El 22 de Abril de 1540 Coronado salió de Culiacán al mando de una avanzadilla de expedicionarios. El grueso de la expedición fue detrás al mando de Tristán de Arellano. Fernando de Alarcón llevó una expedición marítima paralela de abastecimiento. Coronado atravesó lo que es hoy Sonora y entró en Arizona. Allí no encontró riquezas y dio por falsa la historia.

segunda-feira, 14 de abril de 2014

BRÍGIDA, A GAÉLICA FILHA DA DEUSA MÃE. Por Artur Felisberto.

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Figura 1: Brigit. Esta deusa irlandesa tem todo o aspecto de ser equivalente de Atena e Minerva.
As identificações desta deusa gaélica são feitas com a galesa Ceridwen; com a hindu Sarasvati; com a grega Atena e romana Minerva e com a egípcia Ísis e Hator.
Brighid, Brigid, Brigit, Brid: Deusa irlandesa da fertilidade e Inspiritation, filha do Dagda; chamado de "o poetisa". Muitas vezes tripla ('As Três Brigidas'). Suas características, lendas e lugares sagrados foram assumidas pelo histórica Santa Brígida.[1]
Birdu: Nome que possivelmente significapústula”. Um deus do submundo, consorte da divindade pouco conhecido Manun-gal, assimilado com Meslamta'ea, um nome de Ner-gal.[2]
Obviamente que não seria o deus Birdu que era uma “pústula” ou que derivaria o seu nome de tal indigna insignificância mas o contrário. As analogias médicas a partir dos nomes dos deuses do inferno deve ter sido de regra porque as doenças eram consideradas como sendo provocadas por demónios e supostamente os deuses dos infernos seriam os seus soberanos.
«Escara» < Lat. eschara
I. The base or pedestal of a military engine, Vitr. 10, 17, 20.
II. In medic. lang., a scar, scab, Cael. Aur. Tard. 5, 1 fin.
< Gr. eskhara, m. s.), s. f. crosta de ferida formada após uma queimadura; literalmente "lareira, recuperador de calor," de origem desconhecida.
I. the hearth, fire-place (like ἑστία), Hom.; the sanctuary of suppliants, καθέζετο ἐπ᾽ ἐσχάρῃ ἐν κονίῃσιν Od.: — a pan of coals, a brasier, Ar.
2. πυρὸς ἐσχάραι the watch-fires of the camp, Il.
II. an altar for burnt-offerings, Od., Soph.
V. Medic., scab, eschar on a wound caused by burning or otherwise, “τὰς ἐκπτώσιας τῶν ἐ.” Hp.Art.11, cf. Pl.Com.184.4, Arist.Pr.863a12, Dsc.1.56, Gal.10.315, etc.
<= Acadic. Asher-tu, esher-tu, ishir-tu, isher-tu, = santuáruo, pequena divisão da casa para cuto doméstico; ishir-tu = oferta piedosa (aos deuses) (< sha-igi-kar-ra > shagikaru) <= Ish-Kur.
«Escarificar» < Lat. scarificare, v. tr. golpear para produzir
escoamento de substâncias fluidas
ó «escar-late» = cor de sangue! => acção de escarificar = «escariar» =>?
«Escoriar» < Lat. excoriare (< ex + corium, coiro) esfolar de leve
(a pele ou uma mucosa);
Proto-Germanic *sker- "to cut" (cognates: Old Norse and Old Frisian skera, Dutch scheren, German scheren "to shear"), from PIE *(s)ker- "to cut, to scrape, to hack" (cognates: Sanskrit krnati "hurts, wounds, kills," krntati "cuts;" Hittite karsh- "to cut off;" Greek keirein "to cut, shear;" Latin curtus "short;" Lithuanian skiriu "to separate;" Old Irish scaraim "I separate;" Welsh ysgar "to separate," ysgyr "fragment".
O preconceito anti-semita, as vistas curtas dos humanistas que só sabem latim e grego ou que ignoram sumério e acádico e a vaidade orgulhosa da cultura europeia construíram o mito do indo-europeu que afinal não passa de um crioulo das arcaicas culturas egeias e do crescente fértil.
Ishkur era um deus sumério das tempestades, dos infernos e das guerras que fez muitas escaras por escoriações em combate e que na companhia de Ashera / Ishtar faziam parte dos santuários privados de todos os lares privados onde se prestava culto aos mortos nas guerras de Ishkur.
Como corolário suspeitamos que as diversas formas de Apolo Médico e deus das pestilências indiciam um passado negro neste deus solar que obviamente passava quotidianamente a noite nos infernos. Apolo derivaria de um epíteto Ap(a)lu Enlil atribuído a Negral concebido como filho de Enlil precisamente quando este foi condenado a passar pelos infernos por ter violado a jovem Ninlil como adiante se verá.
Birdu or Bubu'tu is a god of the underworld, worshipped by the Babylonians and Akkadians. He is the consort of Manungal and was syncretised with Nergal. (...).
Manungal (or simply Nungal) is a goddess of the underworld, (...). She is the consort of the god Birdu. Her title was the "Queen of the Ekur" where she held the "tablet of life" and carried out judgement on the wicked.
Com todas as insuficiências do legado sumério podemos aceitar sem grandes dúvidas que na Suméria o nome mais parecido com a deusa celta Brigit era o deus Birdu / Negral, o deus dos infernos. Sua esposa era Ma-nungal simplesmente a mãe Nungal de que Erechquigal era a equivalente “Rainha da Noite da cidade de Erech. Claro que Nungal faz pouco sentido na fonética suméria sendo possivelmente uma erro ortográfico a partir de Nin-gal, tal como Ninagal teria sido *Nino-Gal, variante de Negral enquanto deus dos ferreiros e caldeireiros.
Ningal: The 'great queen' of ancient Sumer, and consort of the moon-god Nanna. She is the mother of the sun-god Utu. In Ur, she and Sin were regarded as the parents of Shamash and Ishtar. The Phoenicians called her Nikkal.
Pensar que a mitologia suméria por ser a mais arcaica que é conhecida seria a lógica e coerente seria pura ingenuidade. Se pensarmos que a Suméria era uma civilização de cidades estados de tradição egeia e cretense entendemos que a história pessoal dos deuses era descrita de acordo com as conveniências locais de cada cidade. No belo mito de Enlil & Ninlil verificamos que das relações sexuais compulsivas deste jovem casal de apaixonados nasceram vários deuses: Suen-Ašimbabbar; Nergal-Mešlamtaea; Ninazu, Enbilulu que tanto podem ser gémeos como apenas variantes do mesmo deus.
35-53. Enlil falou com seu ministro Nuska:
"Nuska, meu ministro!"
"Ao seu serviço! O que você deseja?"
"Construtor mestre do E-kur!"
"Ao seu serviço, meu senhor!"
"Alguém já teve relações sexuais com ela?
Alguém já beijou uma moça tão bonita, tão radiante?
- Ninlil, tão bonita, tão radiante"
O ministro trouxe seu mestre através de um barco,
trazendo-lhe mais com a corda de um barco pequeno,
levando-o ao longo de um grande barco.
O senhor, flutuando a jusante (..)
- ele estava realmente a ter relações com ela,
ele estava realmente a beijá-la!
- Pai Enlil, flutuando a jusante (... ...)
- ele estava realmente a ter relações com ela,
ele estava realmente a beijá-la!
- Ele agarrou-a
- ele estava realmente a ter relações com ela,
ele estava realmente a beijá-la!
- De forma a se deitar com ela sobre um pequeno banco
( ... ....)
Ele realmente teve relações sexuais com ela,
na verdade ele a beijou. Nessa relação, neste beijo,
ele derramou uma semente de Suen-Ašimbabbar em seu ventre.
Seja como for, só assim faria sentido que Ningal fosse Nungal aceitando o que só assim se pode compreender: que o deus da lua fosse um deus masculino dos infernos na medida em que os sumérios entenderiam que a lua astral era o sol nocturno, obviamente que no pressuposto de uma cegueira colectiva de não verem, de quando em vez, a lua durante o dia ao lado do sol.
·                                 A rotação da Terra em torno do próprio eixo se realiza de Oeste para Leste, no mesmo sentido do percurso que a Lua faz em sua órbita ao redor de nós. Os tempos gastos em cada um desses movimentos são de cerca de 24 horas para o primeiro e de 27 dias para o segundo. Como eles são fenômenos independentes, a visibilidade da Lua no céu pode ocorrer em qualquer horário e está associada apenas à sua fase. Portanto, é coisa muito comum a Lua aparecer durante o dia. Não é nenhum milagre nem aviso de fim do mundo. (...)
·                                 A Lua Nova passa o dia ao lado do Sol, mas não é visível, porque sua face escura está virada para nós e porque a luz solar nos incomoda. A Lua Cheia está em oposição ao Sol e é visível apenas durante a noite. No Quarto Crescente, a Lua nasce perto do meio-dia, fica alta no céu quando o Sol se põe e cai no horizonte perto da meia-noite. No Quarto Minguante, ela nasce perto da meia-noite, fica alta no céu quando o Sol nasce e cai no horizonte perto do meio-dia.
·                                 Se você quiser ver uma Lua diurna, preste atenção nas datas da Lua Cheia. Nos dias imediatamente anteriores, ela pode ser vista à tarde, no lado leste. Nos dias imediatamente posteriores, ela pode ser vista pela manhã, no lado oeste. Basta olhar para cima e procurar por ela. [3]
Mas obviamente que os patriarcas sumérios não queriam ver a lua durante o dia e por isso a confundiam com a estrela da tarde e da manhã! A ideia de que a Lua não era feminina, ao contrário do que tem pensado o senso comum da maioria das civilizações que vieram até nós, é um caso típico de proposta patriarcal premeditada baseada no preconceito de base, que se supunha revolucionário e obtido empiricamente na actividade pastoril e na domesticação animal, de que a fertilidade dependia da fecundação enquanto deposição activa da semente do macho dominante no útero da fêmea, que passava por receptáculo passivo como o solo fértil da terra.
Pela mesma correlação acabamos por deduzir que Ninurta era também o mero epíteto deste deus da guerra e dos infernos e por encontrar a relação dos deuses infernais e vulcânicos com as actividades dos ferreiros e caldeireiros.
Ninagal: "Lord of the strong arm" name of the patron god of smiths.
Like Mars, Ninurta is patron of copper and coppersmiths, the first metalworkers on earth.
Obviamente que é também do senso comum que luz e fogo andaram associados mesmo sem ser evidente que o sol e a lua sejam astros de fogo. O sol começou a ser considerado como rocha incandescente pelos gregos mas a lua nem actividade vulcânica tem! No entanto a mitologia é o local ideal dos preconceitos e das primeiras impressões e por isso será de esperar que os deuses da luz e do fogo andassem associados entre si e com os deuses do sol e da lua e também dos infernos.
Nusku was the name of the light and fire-god in Babylonia and Assyria, indistinguishable from Girra - formerly Gibil.
Obviamente que Nusku é literalmente *Anu-isho, ou seja um mero filho do céu diurno e por isso mesmo um dos meros astros que o iluminam e que deveria ser o sol ou a lua. Pois bem, não sabemos em qual dos astros pensariam os sumérios que Nusko seria mas sabemos que o confundiam com Gerra.
Gerra: Sumerian Gibil, fire-god assimilated with Erra and Nergal, son of Anu and Anunitu.
Gi-bil in Sumerian mythology is the god of fire, variously of the son of An and Ki, An and Shala or of Ishkur and Shala. He later developed into the Akkadian god Gerra.
Não importa por ora saber a etimologia de Gerra que deverá ser procurada na mitologia de Erra / Negral.

Ver: ERRA (***)

Inevitavelmente a raiz –bil de Gi-bil deriva de –bir de Bir-du quanto mais não seja para que a proliferação destes teónimos do mesmo deus façam algum sentido e para que a conotação fonética de Gibil com Cibele não seja inteiramente em vão, se não for por meios próprios das «torres» de «guerra» pelos menos por intermédio das muralhas das cidades da «terra».
Gi-bil < Ki- | Wir < Wer < Ker < Kur => Ish-Kur.
                              > Bir > Bir-du.
Sumer: Bir = Flácida (dito de um pênis). Luz. Despedaçar; esgarçar; espalhar; escaqueirar; murchar; rasgar; enrugar.[4]
Não se entende muito bem como é que a raiz bir- de Birdu significando luz em sumério possa ter acabado por ter conotação com a flacidez do pacífico pénis mas entende-se que os sinónimos dilacerantes que contem decorram das funções aguerridas dos deuses dos infernos que por serem senhores do fogo eram lúciferinos e portadores da luz.

«Brilhar» = de brilhar, do espanhol brillar, vindo do italiano brillare, verbo nascido do substantivo arcaico brillo, cristal trabalhado. A origem comum da palavra em todas as línguas citadas é o grego béryllos, pelo latim beryllus, berilo.
Sabendo-se que os metais e pedras preciosas eram considerados de origem infernal seguramente que o Berílio derivou o seu nome do deus sumério infernal Birdu, Giru ou Gi-bil.
Importa é dar conta que estes deuses dos infernos eram afinal Birdu ou Gi-Bil possivelmente conhecidos pelos nómadas amorritas como Amurru e seriam por isso casados com Belet-Seri, literalmente a “senhorita Cheri”, possivelmente filha da deusa suméria Sherida, mulher de Utu.
Belet-Seri (also spelled Beletseri, Belit-Sheri, Belit-Tseri) in Babylonian and Akkadian mythology is an underworld goddess. The recorder of the dead entering the underworld, she is known as the "Scribe of the Earth". It is Belet-seri who keeps the records of human activities so she can advise the queen of the dead, Erishkigal, on their final judgement. Married to Amurru, the God of Nomads, she's known as 'Queen of the Desert.
En acadio Aya es "amanecer", y durante el período acadio fue asociada fuertemente con el sol naciente y con el amor sexual y la juventud. Los babilonios a veces se referían a ella como kallatu (la novia), y como tal, fue conocida como la esposa de Shamash. De hecho, fue adorada como parte de un culto separado pero adjunto en los templos e-babbar de Larsa y Sippar.
En el período Neobabilonio (y posiblemente mucho antes), Shamash y Aya (Šherida o Sherida) fueron asociados con una práctica conocida como Hasadu, que se traduce como "matrimonio sagrado".
Assim sendo, Sherita seria a mãe de Belet suspeitando-se já que seria uma evolução fonética da cretense da deusa mãe das cobras Kertu*, antepassada de Ker e de Demeter e equivalente da lusitana Caria...e de Iria.
Kertu* > Keritu > Sheri-ta > Ta Heri > Hera => Iria.


Interessante que Hera, a deusa dos casamentos formais e possivelmente responsável pelo nome grego do herogamos seja a antepassada de Iria mas mais interessante é saber que o casamento sagrado em acádico era hasadu, ou seja assunto de casado que poderia acabar em assados, lol!
Esta deusa babilónica Belet-Seri (ou a sua mãe Šherida) seria a variante cretense Britomartis. A este respeito importa referir a freguesia duriense de Britiande, terra de Egas Moniz muito perto da Senhora do Cárquere de Resende que nada tem a ver com a etimologia do brite (avelãs) e ande tal como Pataias, onde existe uma apteira, nada tem a ver com as aias da rainha que desciam dos cavalos e iam à pata. Britiande era, como Brigandu, um dos nome lusitanos de Brígida!



Britomartis = A Minoan (Crete) goddess depicted as a hunter, often accompanied by a baby and/or a snake.
Com este nome esteve seguramente o nome de Beirute, possivelmente uma antiga colónia cretense, como aliás terá sido toda a fenícia pré filisteia. Na verdade os filisteus foram os derradeiros emigrantes cretenses no corredor sírio, pelo menos até à colonização grega da Ásia menor e até ao helenismo.
Beruth = Earth mother goddess of the Phoenicians. Today's Beirut is her city.
«Beirute» < Beruti < Wer tu < *Kertu < *Kartu
< Kur-ish, lit «filha do Kur»
> Iscur!                                                  > Virtu(s) > Writu > Brito-.
Afinal, nesta época de matriarcado e regime de “macho dominante” todas as fêmeas férteis acabavam «Virgens Mães» porque ainda não existia o regime do casamento patriarcal.
Seja como for confirmamos que Britomartis seria afinal uma Brito-Matres. Na Lusitânia não encontramos de forma explícita uma deusa Brito mas Matres era uma Deusa-Mãe supostamente de origem oriental mas, afinal, quiçá de arcaica origem mediterrânica. Mas encontramos o representante de Birdu na forma de Brigo.
Brigo (Brigus) – Deus da Criação. É um Deus protector e fomentador da civilização humana. É o destruidor do caos, das trevas e do inferno, está ligado à criação do Cosmo.
Longo-Brigu - Deus adorado no norte da Lusitânia pelos Calaicos.
Tameo-Brigo (Tameobrigus) – Deus poderoso, protector dos doentes e acompanhante dos defundos. Também é adorado como um Deus guerreiro da guerra, da caça e das florestas dos Calaicos.
Os lusitanos terão respeitado o secretismo que estava envolvido no culto desta divindade infernal e terá sido a razão por que não ficou registado nas lápides. De facto
Según ciertos autores, los kallaikoí son ateos; mas no así los keltíberes y los otros pueblos que lindan con ellos por el Norte, todos los cuales tienen cierta divinidad innominada, a la que, en las noches de Luna llena, las familias rinden culto danzando, hasta el amanecer, ante las puertas de sus casas.-- Estrabon III-4
Pelo que sabemos da epigrafia os galegos eram tanto ou mais piedosos do que os seus vizinhos celtiberos e não faz sentido trata-los por ateus nem porque fossem monoteístas ou seguissem os cultos fenícios ou judaicos como algum opinaram nem porque não representassem por imagens os seus deuses mas pura e simplesmente porque Estrabão falou de cor e estando mal informado deus largas ao seus preconceitos contra povos distantes de que nada sabia o que tristemente ocorre com todos os redactores e jornalistas de todos os tempos e locais demasiados comprometidos com o seu sistema de vida.
Tales rasgos denotan cierto salvajismo en sus costumbres; mas otros, sin ser propiamente civilizados, no son, sin embargo, salvajes. Así, entre los kántabroi es el hombre quien dota a la mujer, y son las mujeres las que heredan y las que se preocupan de casar a sus hermanos; esto constituye una especie de "gynaikokratía" (*281), régimen que no es ciertamente civilizado -- Estrabon III-4.
*281. Éste es otro famoso párrafo de Strábon, muy interesante desde el punto de vista etnológico, ya que describe varios rasgos típicos de la forma cultural llamada "matriarcado"; vale como decir preponderancia de la mujer sobre el hombre en la familia; es lo mismo que "gynaikokratía", palabra que emplea el mismo Strábon con gran propiedad al comentar y tratar de definir estos rasgos culturales. Añadiendo a los de este párrafo otros contenidos líneas antes (vide núm. 278), tenemos las siguientes particularidades matriarcales propias de los cántabros:
a. el hombre dota a la mujer;
b. la herencia se transmite por línea femenina;
c. las mujeres buscan matrimonio para sus hermanos;
d. las mujeres trabajan en el campo;
e. las mujeres son combatientes juntamente con los hombre en la guerra.
f. la misma "covada" es fórmula de origen propiamente matriarcal.
Para la Callaecia (Galicia) hay referencias de otros autores que implican también un régimen más o menos puro de matriarcado (Trogus Pompeius, Silius Italicus, Diogenes), tal como el "amazonismo". – Comentado por Antonio García y Bellido.
Parece que para Estrabão o matriarcado não seria uma marca de selvajaria mas de incivilidade. Ora, este tipo de organização seria comum aos galaicos porque aos minhotos era seguramente pois que assim se manteveram até à extinção dos morgadios em época recente.
O preconceito do século XVII de que os índios da patagónia pertenciam aos confins do mundo e da humanidade e que, quiçá por isso, só falavam por gestos e não tinham cultura nem religião, ainda tem ecos actuais na enciclopédia Britânica onde passam por serem quase ateus.
Inhabitants. They live in small groups, every meniber of which is connected by family ties; between these groups, as in the case of the Yagans and Alakalufs, the vendetta is common. They have no gods, though certain legends are preserved. – Encyclopædia Britannica/Tierra del Fuego.
As frequently happens within hunter-gatherer peoples, the social structure was very simple and egalitarian, without a leader who represented the authority. The various groups were composed of nomadic families, which were founded on monogamous marriage and united by ties of kinship. The only figure with some authority was the shaman, who embodied the double figure of the healer and that of an intermediary between humans and otherworldly beings (De Agostini, 1955). -- Tierra del Fuego, (…), Università di Roma La Sapienza, Piazzale Aldo Moro, 5. I-00185 Roma.
Dizer que os povos da patagónia não tinham deuses é quase o mesmo que os considerar ímpios ateus o que é uma grande injustiça porque partilhavam com as nossas aldeias rurais o igualitarismo social e com o catolicismo o seu mais antigo ancestral, o xamanismo. O mais interessante é verificarmos que os povos mais primitivos do mundo parecem ter vivido no matriarcado até a uma época recente pois têm um mito ingénuo relativos ao fim do matriarcado.
·                                 Long ago the women ruled the men, who then performed all the duties today allotted to the women. The weaker sex had gained their power by the kina ceremony. Painted fantastically and disguised by masks, they terrified into subjection their men folk, who believed they were looking at supernatural spirits controlled by their wives. At that time Hanuxa, the moon, was the leader  of the women and chief oppressor of the men.
·                                 Lom, the sun, was the ablest hunter and bravest of the men. One day, as he was returning from a successful hunt, he hid behind some bushes and listened to the talk of two girls who were bathing, and from them he learned the whole kina secret: there were no ghosts or spirits, only the women themselves. Then a great rage seized Lom, and with other men whom he quickly aroused he rushed into the kina hut and killed all the grown women, so that only young and ignorant girls remained living. Since that day the kina ceremony has been celebrated by and for the benefit of the men, who thus keep the women in subjection. According to Martial (p. 213), this event transpired near Ushuaia at a time when the Ona were encamped there, so that the two tribes uprooted their social systems together.
·                                 Hanuxa, the leader of the women, escaped the general massacre, but she was badly beaten and immediately went to the sky where she became the moon, and today the result of her beating shows in the spots on her face. Discomfited and angry at what had transpired she planned revenge, and so she sent a great flood which covered all the earth except a few mountain-peaks where some people managed to survive.
O mais interessante neste mito patagónico do fim do matriarcado parece residir no seu fundo de verdade quase legendário relativo à cultura cretense de que derivará como de resto toda a cultura pré colombiana. No culto matriarcal não haveria deuses mas apena o culto da grande Deusa, que era a lua, Hanuxa, e do seu filho Lorn, o “deus menino”, que era o sol. Sem grandes dúvidas Hanuxa é Inana / Anat e Lorn é, como a «glória», a «aurora» e o «loureiro», uma das muitas variantes de termos do culto solar.
Lorn < Laur-an = Sr. e deus O-Lor => Olorun.
The chief god in the Yoruban pantheon, Olor-un is the master of heaven, active in celestial and terrestrial affairs. He can see and do all things, and he knows everything. He created the universe, appointed night and day, arranged the seasons, and fixed the destinies of men. Death was introduced by Olorun to his people, at their request, since they did not die at the beginning, but remained on, old and feeble, begging for release.
·                                 Later Lorn took to the heavens and became the sun; his father Taruwa Lorn, became a star (Venus?); his brother, Akainix, became the rainbow. -- THE IN TIERRA DEL FUEGO SAMUEL KIRKLAND LOTHROP
Importa pouco tentar relacionar Taruwa com a constelação do touro que não seria visível no hemisfério sul mas relacionar este deus com os cultos taurinos de Creta de que os habitantes da terra do fogo não teriam qualquer equivalente local mas que revelam a persistência de um teónimo que era frequente entre os celtas da idade do ferro e na Lusitânia.
Quanto ao costume dos celtiberos, e de outros povos celtas do norte, de celebrarem uma deusa inominada no momento da Lua Cheia dançando em volta de uma grande Rocha Sagrada para garantir a fertilidade do solo e das mulheres, obviamente que estamos perante referências vagas e preconceituosa de um autor que nunca esteve no Galiza nem fazia intenções de vir a estar. Quanto muito podemos suspeitar que Estrabão se esqueceu de referir a altura do não em que este estranho culto ocorria para o incluir num dos quatro festivais sazonais gaélicos. Parece que o Imbolc ou Imbolg se realizava na primeira lua cheia de Fevereiro e poderia ser a este festival que Estrabão se referia.
Es posible asegurar que la inclusión por parte de Schulten del término Oóetu - sólo debido a la erudición de Coray - carece de base textual alguna: el fragmento de Estrabón en su transmisión genuina, es sano y comprensible de por sí. Este Dios anónimo podría estar aludiendo a una de las deidades más importantes de los celtas, llamada Dagda en los textos insulares: el Dis Pater cesariano, padre de todos los celtas. Su naturaleza obvía - su estrecha vinculación con el mundo druídico - y, por tanto, con el ciclo lunar y el calendario podrían constituir argumentos sólidos para rebatir la vieja idea de un dios-Luna cuyo nombre sería tabú. -- El anonimato de un dios de los celtíberosaportaciones críticas en torno a Estrabón III, 4, 16, Autores: Gabriel Sopeña Genzor, Vicente Ramón Palerm.
O autor quase que teria toda a razão para pensar que seria assim se tivesse demonstrado que Dagda era um deus lunar, o que seria possível sendo um deus infernal. No entanto seria a prova de que o interdito ritual não funcionou porque a identidade de Dagda é bem conhecida podendo mesmo relacioná-la com um deus que foi abertamente e largamente proclamado e adorado durante o terceiro milénio do alto Eufrates como Dagon. Assim, a alternativa terá que recair no culto de uma deusa lunar e infernal cujo nome foi reconhecidamente inefável por antiquíssimo tabu que foi a ovelha negra do rebanho de Deméter, Depoina, a deusa dos mil epítetos senhora da noite, da morte, dos infernos e do inverno.
Despina (ou Despoina), na mitologia grega, era uma deusa, filha de Posídon e Deméter. Tem um irmão gêmeo chamado Árion, um eqüino. Foi abandonada pela mãe ao nascimento, sem receber sequer um nome, pois a deusa estava muito preocupada em achar sua filha perdida Perséfone, que havia sido raptada por Hades.
Claro que o mito de Despina < Dis- Kina, literalmente a mulher de Hades ou Enki / Dis-Pater como Damkina, é uma mera falsa desculpa para o interdito da inefabilidade do nome da filha de Deméter que os judeus copiaram no mandamento de não pronunciar o nome de Deus em vão, o que deixa a suspeita de Javé ser um deus madianita vulcânico e infernal! Na verdade, o nome de Perséfona ou de Prosérpina era uma metáfora para o nome verdadeiro da deusa, como possivelmente os nomes equivalentes em diferentes panteões, que só era revelado aos iniciados e que por isso nunca viremos a saber quem foi a menos que viermos a ser iniciados também o que parece difícil na medida em que a cadeia iniciática se deve ter quebrado durante a idade Média.
A razão deste interdito parece ser um corolário da magia simpática. Saber o nome verdadeiro de alguém era ter poder para o intimar em tribunal.
Tratando-se de um deus era o mesmo que invocar o seu poder o que, no caso de deuses do inferno, era meio caminho andado para ir lá parar sem caminho de regresso. Os próprios cristãos medievais multiplicavam os nomes do diabo para não terem que pronunciar o de Lúcifer que na Galiza teria o nome inefável de Carallius razão porque Estrabão considerava ateus os galaicos.
Já verificamos que um nome provável para esta deusa na Lusitânia pode ter sido Atégina.

Ver: DEUSES DA LUSITÂNIA – ATÉGINA (***)

Voltando atrás, verificamos que se o nome dos deuses dos deuses do fogo dos infernos se perdeu com Birdu sumério na cidade de Beirute parece que na Península Ibérica ficou omisso por interditos rituais. No entanto podemos suspeitar que a deusa dos infernos seria a esposa de Brigo que deu nome aos castros lusitanos e celtiberos. Suspeitamos também que, Braga e Bragança devem nome a esta deusa que teria outros nomes como Broenia, deusa do culto dos cerrais e da panificação porque terá dado nome à «broa» de milho e de centeio,
Broeneia (Broeneiae, Broenea) - Divindade adorada pelos lusitanos célticos do sul.
Erbina (Erbine Iaedi) – Deusa Igaeditana adorada no interior e nos campos da Lusitânia.
Erbina seria uma outra variante desta deusa mas pelo lado da sua semelhança com Atena e Min-(W)er-vina
Importa de passagem dar conta de que a raiz Wer- típica das estações do ano a que presidia a rainha dos infernos era também raiz do nome da deusa hipopótamo do Egipto, Taveret, deusa do parto...e também da morte na forma de crocodilo vigilante à psicostasia das almas que rapidamente devorava quando eram gordas e pesadas.
Como se pode ver o núcleo étmico central dos vários nomes desta deusa celta foi Wer.
Bright > Brig- > Brid < Bir-du | Wyr | <= Kur-kiki < Ishkur
ó Kurish > *Kar-tu > Wer-tu > Birdu.
                                                   > (Ta)wer-et.
E de Birdu e Brigo chegamos à gaélica Brigid.
O problema da interpretação da mitologia celta é o facto de as crónicas onde ela aparece terem sido escritas por monges medievais que a tinham ouvido de cor de druidas que nunca a tinham escrito, deformando-a de acordo com o princípio racionalista duma interpretatio latina mas agora pela óptica bíblica  e cristã.
Brigid (Bridget, Brighid, Brigindo)
Breo Saighead, Brid, Brighid [Eriu],
Brigh means 'Power'
Brighid of the Green Mantle
Lady of the Shores
Brighid-Sluagh (or Sloigh): Brighid of the Immortal host
Brighid-nan-sitheachseang: Brighid of the Slim Fairy
Folk christian name: Muime Chriosd: "Foster-Mother of Christ.
Breo Saighead, or the "Fiery Arrow or Power," is a Celtic three-fold goddess of the:
(1) Fire of Inspiration as patroness of poetry,
(2) Fire of the Hearth, as patroness of healing and fertility, and
(3) Fire of the Forge, as patroness of smithcraft and martial arts. She is mother to the craftsmen. Sons of Tuireann: Creidhne, Luchtaine and Giobhniu.
Like the Arthurian Avalon, or "Isle of Apples," Brigid possessed an apple orchard in the Otherworld to which bees traveled to obtain it's magickal nectar. Brigid, which means "one who exaults herself," is Goddess of the Sacred Flame of Kildare (derived from "Cill Dara," which means "church of the oak") and often is considered to be the White Maiden aspect of the Triple Goddess.
(…).
An ancient Irish story tells of how on the eve of this day, The Cailleach, or White Lady, drank from the ancient Well of Youth at dawn. In that instant, she was transformed into her Maiden aspect, the young goddess called Brigid. Wells were considered to be sacred because they arose from oimbelc (literally "in the belly"), or womb of Mother Earth. Because of her Fire of Inspiration and her connection to the apple and oak trees, Brighid often is considered the patroness of the Druids.
                           > Bri(gi)d > Bride [Alba] + An > Britan <?> Britannia.
Brigit < Brigid < Brighid < Bri-Ki-te < Wer-ki-te => Afrodite.
              Brigid + Anu > Brigidanu > Brigadun > Brigandu > Brigindo.
               < Brigantis < Brig-An-tia < Brigan-thu < Brigan-du > Brigan.
Brigindo, Brigandu [Gaul],
Brigindo = Name of the Celtic goddess Brigid in eastern France.
Brigan, Brigantia, Brigantis [Briton],
Brigantia = During the Roman occupation she was associated with the Roman goddess Caelestis as Caelestis Brigantia.
Brigantia era uma divindade das antigas religiões galo-romana e romano-inglesa, avistada em vários lugares na Grã-Bretanha e na Europa. Era a protectora dos brigantes no norte da Grã-Bretanha (atual Yorkshire) e dos brigantes do Lago de Constança, na Áustria (atual Bregenz). O nome é na sua origem um epíteto significando "Elevada [deusa]".
São encontrados cognatos na língua germânica dos Burgúndios (Proto-Germânico *burgundī, Bornholm), no Sânscrito br̥hatī, e no Avéstico bǝrǝzaitī, ambos adjectivos femininos designando "elevado" (Sânscrito Brhati, também designando um nome próprio no feminino tal como no Alto-alemão antigo Purgunt). O etónimo brigantes pode ser deste modo, traduzido como "elevados, da nobreza" ou ainda "das terras-altas" (IEW, s.v. "bhereg'h-").
Bride [Alba].
Britannia = A Romano-Celtic (British) tutelary goddess.
The first writer to use a form of the name was the Greek explorer and geographer Pytheas in the 4th century BC. Pytheas referred to Prettanike or Brettaniai, a group of islands off the coast of North-Western Europe. In the 1st century BC Diodorus Siculus referred to Pretannia, a rendering of the indigenous name for the Pretani people whom the Greeks believed to inhabit the British Isles. Following the Greek usage, the Romans referred to the Insulae Britannicae in the plural, consisting of Albion (Great Britain), Hibernia (Ireland), Thule (possibly Iceland) and many smaller islands. Over time, Albion specifically came to be known as Britannia, and the name for the group was subsequently dropped.
Se Brigide era uma forma de Perséfona quem era então a deusa mãe dos Irlandeses ou seja a mãe desta deusa ou pelo menos a esposa do pai que já sabemos ter sido Dagda.
Brea = A Irish god of minor importance. He is a member of the Tuatha Dé Danann.
O deus supremo do panteão celta parece ser Dagda (mas em certas regiões e épocas sua consorte Danu parece ocupar essa posição).
En la mitología celta, Danu o Dana, también llamada Anu o Ana es el nombre irlandés (Dôn en galés) de la madre de Dagda (el Buen Dios), por lo que por nacimiento pertenecía a los dioses de la vida, la luz y el día. Era compañera del Bile irlandés, que parece corresponderse con el Dis Pater latino, dios del que creían descender los galos. Sus seguidores eran conocidos como Tuatha Dé Danann.
Se la consideraba diosa de la literatura y también recibía el nombre de Brigit. Más adelante ya en época cristiana, para acabar con la tradición celta, los cristianos la convirtieron en Santa Brígida. Madre de: Govannon, Llud, Amaethon, Gwydion y las diosas Erin Tuatha Dé Dannan y Arianrod. Igualmente es relacionada con Santa Ana la madre de Maria.
Ana foi uma deusa mãe na crença gaulesa.
A deusa celta Ana (Dana, Danu, Ana, Anna, Anu, Dôn ou Danann) é de um certo modo a equivalente de Gaia para a cultura grega. Representa a mãe das deidades celtas e ao mesmo tempo a mãe dos seres humanos. Deu seu nome à grande tribo da mitologia celta, Tuatha Dé Danann. O culto, muito vivo no oeste, foi recuperado mais tarde no culto cristão à Santa Ana.
Há qualquer de errado na referência que considera Danu uma deusa da literatura e equivalente de Brigit porque Danu era mãe de Dagda e esta filha deste o que faz de Brigit uma neta de Danu.
Dagda fue progenitor de Bodb Dearg, Cermait, Midir, Aine y Brigit, así como hermano de Ogma.
Mas, se aceitarmos que mãe (Danu) e filho (Dagda) foram amantes, como era comum nas mitologias primordiais, então estes tiveram uma filha que era irmã e filha do deus supremo.
She is identified in Lebor Gabála Érenn as a daughter of the Dagda and a poet. The same passage mentions that she has two oxen, Fe and Men, that graze on a plain named after them, Femen.
Para obstar a este imbróglio familiar os poetas inventaram uma paternidade Brígida ainda mais estranha do que a já tinha ocorrido com Atena e Dionísio nascidos respectivamente da Mente e da Cocha de Zeus. Pelos vistos os Irlandeses foram mais longe nos delírios homossexuais do patriarcado e fizeram de Brígida uma deusa de dupla paternidade filha do deus supremo e...de um poeta, seguramente o mesmo que inventou esta história estranha.
She (Brigid) is the Daughter of Dagda and the Morrighan and sister to Ogma, a Sun God and the creator of Ogham, another source specifies she is the daughter of the Dagda and Boann (from whom the river Boyne was named). Or she may be the Dagda’s sister, and daughter of Danu and Bel. In some lore, she is the Dagda’s wife. -- BRIGHID THE GREAT by Rhiannon.
A deusa Boann (ou Boand) da mitologia irlandesa é o rio Boyne, em Leinster, na Irlanda.
Comentaristas dos dias modernos e neopagãos às vezes identificam Boann com a deusa Brígida ou acreditam que Boann seja a mãe de Brígida; entretanto não existem fontes célticas que a descrevem como tal.
Seu nome é interpretado como "vaca branca" (irlandês bó fhionn; irlandês antigo bó find) no dinsenchas. A Geografia do 2o. século de Ptolemeu mostra que na antiguidade o nome do rio era Bubindas,6 que pode derivar do *Bou-vindā proto-céltico, "vaca branca".
Boand, another local goddess, but most likely a derivation of Brigid, is a good example of some of the symbols associated with her role as a fertility goddess. This white cow goddess, whose name is given to the Irish River Boyne, was also a lover of the Dagda. Cows are one of the animals most often associated with Brigid along with serpents and vultures. According to legend, the different colors of the cows of Boand each symbolized a different phase of the moon (Smyth, 20). The Triple Spiral often representative of Brigid's trifold nature, is also a metaphor for the phases of the moon..
As indefinições a respeito da genealogia de Brigid são quase de certeza a prova de facto de que ela seria uma variante da Grande Deusa primordial, a sempre eterna Virgem Mãe. Por isso é que os católicos Iralandeses cometeram a blasfémia de considerarem Santa Brigida como mãe adoptiva de Jesus Cristo.
Porém, em ambos os casos estamos perante uma deusa da fertilidade e semanticamente mais próximos de Afrodite do que de Atena / Artemisa.
Ora bem, "Brigith is known as Caridwen (Cerridwen) in Wales." ou seja, < Karite Wen de que Cliodna (Gaelic Goddess of beauty and the otherworld) seria uma variante do mesmíssimo nome da latina Cloaquina!
Cerridwen = Nourisher of Life
Cerridwen < Ker-®ith-Wen < *Kertu-Wen(us) < Kur-at-kian.
Cloaquina < Cluauthina < Cliodna < Criothina < Kar(i) At Kina
=> Karite Wen, um possível epíteto da Vénus infernal de que se derivou a deusa hindu Kali (< Kar ya)
Brígida era deusa do fogo, e por isso do sol-posto ue supostamente provocava o fogo na terra, de quem era responsável pelo parto quotidiano, logo, era seguramente uma variante de *Kertu.
Em nenhuma outra deusa do fogo se pode encontrar uma tão rica mistificação da simbologia do fogo. Pois bem, se nesta mística se inclui o fogo pentecostal da sabedoria que inflama os espíritos aquecidos pelo fervor da antecipação poética dos preliminares do amor a verdade é que o fogo das entranhas da terra só tem paralelo no fogo da sexualidade fértil e criativa e no fogo da lareira de que a forja do ferreiro é a manifestação mais óbvio.
«Brigida» é seguramente um nome virginal que comporta no seu seio o semantema da verga varonil. Ora, a «verga» (< wirka), que  que entre os celtas minhotos não era a vara juvenil mas a verde cana”, tem por metáfora a «cobra» que era a kafura > kawura, do cabrão dos infernos que era Vulcano (< Wurki an), o marido das deusas do fogo e do ardor sexual que foi Afrodite.
«Brígida»[5] < Brigit < Brighid < Wirg(a) | < Phurga => Frigga | hith
                 ou Brigit < Brug-et < Ki-Wur-et > Taweret.
                                                                       > Ka-Phur-kiki <
         Brigindu < Brigantia < Birk An Thia < An Phur Kiki
ó Ha-Kur-Kika => Afrodite!
O nome da deusa celta Brigantia é obviamente uma composição invocativa a partir do nome de Bright!
Brig-ith + An = Brigan-tia, que é o mesmo que dizer que Bragança foi a terra da N.ª Sr.ª Brigida, a Afrodite / *Kafuriquita, a cobra e meia-lua do céu!
Ou ainda a variação tribal deste mesmo nome Breo Saighead
< Phreo Kai Kiat > Ka Phro Kite > Afrodite.
E ainda a variação tribal muito mais deformada que é Sheila-na-gig.
Sheila-na-gig < Keyra-An-Giga <= Kaur-An-Kika
=>An-Phur-Thitha > A-Phru-Dita > A fro dite.
Sheila-na-gig = The goddess of fertility in British-Celtic mythology. She is prominently displaying her genitals in an attempt to allay the power of death. With the advent of Christianity she is portrayed (even on the outside of English churches) as a female demon to ward off evil.
Os celtas são os únicos a manifestar uma variante fonética próxima de Venus, o que se compreende pela proximidade geográfica e pelo facto de se suspeitar que parte dos itálicos derivava dum mesmo ramo celta.
Brownie = The brownie is a spirit popular in Scottish folk-lore. Brownies haunt houses, and if treated well will help with the drudgery of the housework while the occupants sleep.
Branwen < W(a)ran Wen(us), Venus Urania dos Welsh, ou mais seguramente a Venus de Bres, o esposo de Brigith.
Claro que a “caridade é amor” o que nos deixa no terreno de Afrodite mas, também é verdade que Kar era Urano e este era Bres entre os celtas pelo que é mais do que evidente estarmos diante de epítetos da mesma divindade do fogo e do amor. Aliás, outro epíteto desta deusa seria Berecyntia, que além de nos revelar a origem centro-europeia dos celtas franceses nos reporta também, tal como reza a tradição para os irlandeses, para a sua identidade com os citas. De resto, Berecyntia é a mais afrodisíaca das deusas celtas sob o ponto de vista semântico.
Bres = The Irish-Celtic god of fertility and agriculture. He is the son of Elatha, a prince of the Fomorians, and the goddess Eriu. When king Nuada lost his hand in the first battle of Mag Tuireadh, he was deemed unfit to rule the Tuatha Dé Danann. Although the Fomorians were their enemies, as an act of reconciliation the Tuatha Dé decided to name Bres as their king. The goddess Brigid became his wife. Bres, however, proved an unworthy ruler. Besides being tyrannical, he raised taxes to a near unbearable level and let the Tuatha Dé work as slaves. When Nuada had his hand replaced by a new, silver one, Bres was quickly disposed of. He fled to exile and rallied the Fomorians to battle. Again they were defeated and Bres was captured. His live was spared when he promised to instruct the Tuatha Dé in the art of agriculture and make of Ireland a fertile land.
Bres < Wres < Ures < Urash / Urat ou, mais presumivelmente Wer
> *Anu-Kur > Na-wer (> Lat. Naveritas, esposa de Neptuno = Enki)
< Nepher < An Kar,
ou seja o próprio Enki / Kur enquanto o deus que “desceu aos infernos e ao terceiro dia ressuscitou”, razão pela qual este deus acabaria por confundir-se com os deuses do fogo vulcânico como aconteceu no mundo clássico em que este deus acabou por ser também Hefesto ou Vulcano.
Porém, este deus já tinha sido na Suméria um deus agrícola e primaveril de nome Urash, possivelmente um heterónimo de Tamuz ou Nergal!
Berecyntia = A Gaulish goddess, probably the same as Brigid (qv).
Na verdade,
Berecyntia < *Wer(e)-Ki-Antu-a < *Kur-Ki-Antu> Pher-Ki-An-Ti = An -Phre-Ki-Ti => Afrodite.
De facto, voltando a Brigith:
Brigith + An = Brigantia teremos < Kur Ki Kika
> Wer Ki Antu, onde Kika é de facto a deusa mãe suméria Antu
=> Bere Shyntia, a Primavera, no sentido de deusa venal da fertilidade agrícola, dos citas.
Por isto mesmo se suspeita que outro epíteto tribal da deusa celta do amor teria sido Cordélia, a deusa dos menhires.
Cordelia = In Welsh celtic mythology, Cordelia was the daughter of Llyr. She has two lovers, Gwynn and Gwythr, who fight for her on the 1st of May each year and will continue to do so until the day of doom when one shall be victorious and marry her.
Lat. Cardeia < «Cordeira»
<= corderia < Cordelia < Carderia < Karta-uria, possível variante taurina de Cariotina.
Sabrina = The Celtic river goddess of the river Severn (southwestern Great Britain).
Sabrina < kaprina < Kaphurina outro possivel epiteto celta de Afrodite.
Artemisa < Artemikia < Kar tem [ >*Artim ] Isis.
Artimpasa < Artim Phaka < Artim | Kaka = KiKi => Isis|
Claro que a semântica do nome de Artemisa nos reporta para os deuses marciais de que a deusa teria sido parédro enquanto foi Ki, a deusa mãe e que teve o nome de Artimpasa entre os citas. Porém, uma obvia variante negra e lunar da deusa mãe pelo lado guerreiro e caçador de Artemisa foi Arduina.

Ver: ARIADNE (***)

Gruagach : ('The Long-Haired One') Scottish. Female fairy to whom the dairymaids used to pour libations of milk into a hollow stone.
Gruagach < Kura Kak < (An) + Kaur Kaki < A(n) Phôr Tati
=> Afrodite
Glaisrig, Glaistig: A Scottish Undine, beautiul and seductive, but a goat from the waist down (which she hides under a long green dress). She lures men to dance with her and then sucks their blood. Yet she can be benign, looking after children or old people or herding cattle for farmers.
Glaisrig < Glaistig < Krais Tiki < Aphris Tite <= Afrodite.
Obviamente que não, tanto mais que tudo leva a crer que Bres é que estaria na posição de ser o equivalente de Enki.
Assim sendo, *Thagitha teria mais a ver com Tajo, o deus do Tejo ibérico e, sobretudo, o mesmo deus etrusco da sabedoria.
Tages = an Etruscan deity who possesses wisdom. He appeared from a groove when a field was newly ploughed and taught the gathered Etruscans the skills of divination and augury. Tages is portrayed as a young man with two snakes as legs.
    Kar + Tago => Cartago.
Tages < Tagish, lit «filho de *Thago» | + An(u) | => Dagon.
              Tagish < Thagi-at < Caco-Kiko > Dagita > Dag(i)da.
Quer dizer que, duma forma ou de outra, Dagda seria o mesmo que Tages e ambos variantes de Dagon, a forma reptilinea ou piscícola de Enki. Ora, como Enki era o “filho de sua mãe” Tiamat é bem possível que esteja mos perante a mesma confusa indeterminação mítica que já era suspeita entre Enki, o deus do Kur que era também o reino dos abismos de Abzu, deus primordial que engravidou Tiamat.
Claro a lógica mitológica do começo da criação a partir da unidade maternal auto-gerada teria que pressupor o postulado do “incesto primordial” e então Abzu seria apenas um heterónimo de Enki adulto, o pai Ku (< Apa-Zu > Abzu) simultaneamente Ka-Ku, a vida no masculino e arcaico deus do fogo dos infernos do Kur, e por isso mesmo deus pai e deus filho primordiais? Dito de outro modo, Enki enquanto “deus pai” primordial foi Abzu, Dagon, Tages e Dagda.
Porém, enquanto “deus filho” foi Urash, Tamuz e Wer. Claro que só no reino da mitologia é que o pai poderia ser filho de si mesmo e ainda por cima ter nascido antes do próprio pai! Quer dizer que o mais provável é que com a evolução da reflexão mítica do tempo patriarcal o conceito de “filho de deus” herdado dos tempos em que tinha sido “filho da mãe” primordial teria que ter evoluído para um novo conceito de “filho verdadeiro do próprio pai” já numa 2ª geração, ou seja na forma de Iscur.
Porém, não existe certeza quanto a uma evolução do nome de Wer a partir de Iscur!



[1] Brighid, Brigid, Brigit, Brid: Irish Goddess of Fertility and Inspiritation, daughter of the Dagda; called 'the poetess.' Often triple ('The Three Brigids'). Her characteristics, legends and holy places were taken over by the historical St Bridget.
[2] Birdu: Name possibly means "pimple" An Underworld god, consort of the little-known deity Manun-gal. Assimilated with Meslamta'ea, a name of Nergal.
[3] Roberto F. Silvestre. Jornal Correio - 25/08/2001
[4] Sumer: Bir = Flaccid (said of a penis); Light; Rip to pieces (to); Roll up (to); Scatter (to); Shred (to); Shrivel (to); Tear (to); Wrinkle (to).
[5] Beatriz < We Atrix < Ki Anphorkia < An kur kika => Afrodite.