domingo, 21 de dezembro de 2014

MADRID II – AS VIRGENS MÃES DE MADRID por Artur Felisberto.

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VIRGEM DE ALMUDENA
O mais antigo desses cultos é o da Virgem de Almudena. Mas obviamente que não tão antigo como as piedosas mentiras históricas dos católicos o supões reconhecido.
Como se sabe, a bela capital espanhola é antiquíssima. Roma ainda nem fora fundada e Madri já se orgulhava de sua antigüidade. Foi ela uma das primeiras vilas da Península Ibérica a se cristianizar. Reza a tradição, São Tiago aí pregou o evangelho, construindo um pequeno templo, com a ajuda de seus discípulos, dedicado à Maria Santíssima, onde teria deixado uma imagem de Nossa Senhora esculpida em madeira.
Dice la tradición - que no la historia - que la primitiva Imagen de Santa María la Real de la Almudena fue traída a España por el apóstol Santiago, cuando vino a predicar el evangelio, que la talló San Lucas y la pintó Nicodemus. Pero lo que sí es cierto es que en aquel pequeño villorrio visigótico, cuyo nombre ni siquiera ha llegado a nosotros, se veneraba una imagen bajo la advocación de “Santa María de la Vega en su Concepción Admirable”, posiblemente por estar enclavada su pequeña capilla en la ya denominada Cuesta de la Vega.
Al producirse la invasión musulmana, los cristianos que le daban amoroso culto resolvieron ocultarla por temor a que fuera profanada. Según la leyenda una joven cristiana, de nombre Maritana, con inmenso amor lleno de ignorancia encendió dos velas a su lado para que la acompañaran en su soledad.
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Figura 7: La Virgen de La Almudena.
Himno a La Almudena

Salve Señora de tez morena,
Virgen y Madre del Redentor,
Santa María de la Almudena,
Reina del Cielo, Madre de amor,
que estuviste oculta en los muros
de este querido y viejo Madrid.
Hoy resplandeces ante tu pueblo
que te venera y espera en ti.
Bajo tu manto, Virgen sencilla,
Buscan tus hijos la protección
Tú eres patrona de nuestra Villa,
Madre amorosa, templo de Dios.
Como é evidente a imagem actual da Virgem de Almudena não é o impossível original talhado em madeira por S. Lucas mas uma obra gótica do sec. XIV / XV que curiosamente manteve a tês morena da Virgem quiçá para manter a ideia da sua velha antiguidade de Senhora da Veiga que por alguma razão vamos encontrar repetida na Senhora de Atocha.
Se a virgem de Almodena é apenas morena e por isso uma reprodução gótica de um original perdido que seria de madeira negra, já a virgem de Atocha e decididamente negra.
A virgem de Almudena é literalmente a Senhora da Almedina ou seja a da cidade como Cibele era e a que a tradição de Castela se reporta, pelo menos iconograficamente. Quer isto seja pura coincidência ou não o certo é que em mitologia os deuses não jogam aos dados e todo o acaso é necessário para o entendimento profundo das coisas.

VIRGEN DE ATOCHA
No século V, devido ao grande triunfo obtido pela Igreja contra a heresia de Nestório no Concílio Geral de Éfeso, uma imagem foi esculpida por mãos espanholas, sendo gravada em seu pedestal a palavra grega “Teotocos”, que significa “Mãe de Deus”, como prova do júbilo que havia produzido na Espanha a declaração da divina maternidade feita pelo concílio.
Entretanto, há quem afirme que esta imagem é ainda mais antiga, tendo sido esculpida, ou ao menos pintada, pelo evangelista São Lucas. Dizem, ainda, que a imagem é uma das que foram levadas em procissão pelas ruas de Roma pelo Papa São Gregório Magno, por ocasião da peste que assolou a cidade durante o seu pontificado.
Os defensores dessa opinião dizem que a imagem foi levada para Toledo pelos primeiros discípulos de Jesus Cristo, e de lá transladada até o local em que se edificou Madrid, erigindo-se em sua honra uma ermida no lugar chamado da Veja, um dos primeiros onde recebeu culto a Rainha dos Céus, depois de Saragoza.
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Figura 1: A Virgem de Atocha.
Según Jerónimo de Quintana y basándose en los escritos de varios historiadores, la imagen fue traída a España por San Pedro cuando vino a predicar en el año 38. Se dice que fue hecha en vida de la virgen y enviada a Antioquía, donde san Pedro tenía su pontificado, antes de ir a Roma y establecerlo allí. Aunque la tradición atribuye a san Lucas Evangelista la fabricación de dicha imagen, también se dice que fue san Nicodemo quien la esculpió y san Lucas quien la pintó. Otra hipótesis apunta que podría tratarse de otro san Lucas que vivió en el siglo IV.
No entanto, os hagiógrafos com o papel de mitógrafos substituíram Nicodemos e Santiago por S. Pedro como iconóforos mas matem S. Lucas como iconófanos.
Obviamente que chegados à época do iluminismo renascentista os mitógrafos da corte decidiram que na impossibilidade histórica de esta imagem ser obra do evangelista S. Lucas teria que se postula outro S. Lucas que teria vivido no século IV no fim do império romano e inicio do Visigótico. Que S. Lucas seria este? Não o sabemos a não ser suspeitar que o autor do respectivo evangelho seria mesmo que lhe deturpou o evangelho no século IV preparando-o ao gosto de Constantino para o concílio de Niceia. Esta imagem da Virgem de Atocha é seguramente uma virgem negra que teria sido adorada como Ísis no sec. IV e de que foi feita cópia medieval na altura da reconquista da vila de Madrid.
Origen del nombre de la Virgen de Atocha
La Virgen de Atocha, tercera virgen en orden de popularidad después de la Paloma y de la Almudena, tiene, además de fama y devoción, un nombre que no se sabe a ciencia cierta de dónde procede.
Hay varias teorías que explican su origen.
Según unos, podría venir de una planta llamada atocha o del atochar que rodeaba la primitiva ermita de la virgen.
Otros opinan que Atocha procede de la palabra griega Teotokos, cuyo significado es Madre de Dios. La Virgen de Atocha tiene grabada en el manto primitivo las letras griegas A y O, las dos únicas visibles en la actualidad, por lo que al parecer, Teotoka puede derivar en Toka y de aquí en Tocha, quedando por último Atocha.
Hay una tercera teoría defendida por otros que apuntan la posibilidad de que Atocha sea una corrupción de Antioquía, lugar de donde se cree que procede la imagen. Así, Antiochia se abrevió en antiocha y de ahí atocha.
Lo que sí se puede confirmar es que, de todas las vírgenes madrileñas, la más antigua es esta de Nuestra Señora de Atocha, junto con la Almudena, cuya devoción se remonta a los primeros cristianos.
É interessante que sejam necessárias três teorias para desviar a atenção da verdade nua e crua e assim explicar aos ingénuos o nome da Virgem de Atocha que sempre foi Teotoca por ser deípara e que teria o nome do que pareceria ser: uma virgem que foi «atochada» ou seja literalmente enchida e atafulhada à força de cacete até ficar prenha.
«Atuchar» = • v. tr. prender, segurar, apertar por meio de tocho; • v. int. entrar à força ou apertadamente; • v. refl. encher-se; • atulhar-se; • abarrotar-se.
«Tocho» = • s. m. moca, cacete.
«Tocha» < ? • (Fr. torche), s. f. grande vela de cera; • brandão; • facho;
Obviamente que o castelhano tem para esta palavra uma semântica possivelmente mais próxima do original e por isso mais propícia a divagações.
Atochar. (De atocha). 1. tr. Llenar algo de esparto. 2. tr. Llenar algo de cualquier otra materia, apretándola.
O esparto é uma gramínea específica do sul mediterrânico que seria rara ou ausente noutras regiões da Penísula onde seria substituída pela palha e pelo junco para fazer quase tudo o que se fazia com o esparto particularmente as «tochas» de iluminação! Como o esparto também se chama em espanhol atocha por com ele se fazerem as tochas dos cultos nocturnos a Deméter, a Deusa Mãe, compreende-se que a deusa mãe das tochas fica-se chamada por antonomásia como Virgem de Atocha.
Importa referir de passagem os cultos arcaicos mais ou menos tenebrosos praticados nas festas nocturnas em honra da deusa mãe da fertilidade agrícola da queima do fachoco do Entrudo ou de “homens de palha” a substituir antigos sacrifícios humanos de fertilidade agrícola que nos costumes celtas tinham o nome do “homem de vime”.
Claro que dificilmente o termo de virgem de Antioquia teria sido esquecido na tradição clerical para justificar a particularidade madrilena da Virgem de Atocha; o termo grego Teotokos deve a sua semântica seguramente à raiz tokos relacionada com o «tocho» português e com o toque vaginal que prevê o trabalho de parto. O esparto não terá tido outra relação com a virgem que não fora o de ser a sua matéria-prima desde o baixo paleolítico para quase todos os utensílios domésticos, facto que se tivera sido relevante para dar nome à Virgem Mãe teria tido uso mais universal. Na verdade, deve ser da «tocha» de Hecate dos cultos eleusinos e dionisíacos que deriva o nome do espargo como atocha (e por isso da Virgem de Atocha) e não o inverso.
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Figura 2: Romeiros dionisíacos ou de Elêusis guiando-se nas noites do Entrudo grego com a tocha de Hecate.
De resto, podemos postular que Atocha derivou de *Atausha, um obvio diminutivo de Ata, que em etrusco seria Ati, a deusa mãe, e que pode ter tido o nome ibérico de *Ataushina ou Atégina. Para quem já anda há muito tempo nestas lides de desvendar o mistério do nome dos deuses esta relação de Atégina com Atocha por um virtual *Ataushina parece incontornável. De facto é aliciante suspeitar que Atégina seria afinal a Senhorita Atocha.
Adiante se verá que Atégina foi a deusa mãe adorada na região central da Península Ibérica de Mérida à Catalunha, onde foi substituída pelos cultos de Cibele no Baixo-Império, e posteriormente pelos cultos de Santa Eulália por ser este o apelido de Magna Mater, a deusa das sibilas e das bruxas bem-falantes.
Apesar da tradição afirmar que a Virgem de Almudena era Negra, a imagem que agora podemos observar é morena. Já a Virgem de Atocha é uma estátua de madeira, muito escura, com os trajes pintado em tons azuis e dourados. O tipo da estátua, seu tamanho e características indicam que foi e é uma virgem negra. Seguramente o original que surgiu das mãos do artesão (certamente o autor desta e de outras tantas estátuas não foi São Pedro nem São Lucas, pois acreditando na lenda eles não teriam feito outra coisa senão esculpir) e talvez a imagem que agora contemplamos tampouco é aquela a que se referem as primeira crônicas citadas.
VIRGEN DE LA PALOMA DE MADRID.
... resulta que la expresada Isabel Tintero, mujer de Diego Charco, de ejercicio cochero, viendo a principios del año 1787 que unos muchachos llevaran arrastrando como por juguete un lienzo de Ntra. Sra. de la Soledad, lo arrebató de las manos de aquellos, lo hizo retocar y lo colocó en marzo del propio año en el portal de su misma casa, y esmerándose en su culto, le ha promovido con tanto fervor que ha conseguido extender su particular devoción; de modo que se hallan alumbrándola varios faroles y lámpara a expensas de personas de primera clase, además de las muchas velas que la devoción de los fieles la presentan, reconocidos a los singulares beneficios que dicen haber conseguido ellos por intercesión de esta su Poderosa Madre, y en señal de este reconocimiento se ven las paredes de la actual Capillita llenas de presentallas."
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Figura 3: La Virgen de la Paloma.
La Virgen de la Paloma es una advocación mariana de Madrid (España). Sin ser la patrona oficial de dicha villa (lugar que ocupa la Almudena), tradicionalmente se la considera "patrona popular de los madrileños",1 y ha gozado de gran devoción. En su honor se celebran anualmente las Fiestas de la Paloma, muy castizas.
A virgem de La Paloma é obviamente uma Senhora da Soledade ou da Saudade como todas as Peitas são e derivam de uma mui arcaica tradição artemisina partilhado por Kali relacionada com o luto pelo filho / marido morto da Virgem Mãe. Este culto tem equivalente ibérico de nome também muito arcaico na Virgem de Macarena.
Notar que a pomba era uma ave tipicamente de Istar / Afrodite.
Seja como for, parece poder concluir-se que no culto mariano de Madrid rivalizam três Virgens mães a exigirem a primazia da fé dos madrilenos o que aprece ser sobrevivência de um arquétipo muito arcaico relacionado com as Matres de Madrid que assim se revelam como sendo uma tridiva em que:
1º a Virgem de Almodena ée a senhora da cidade como Cibele, Reia e Telus;
A Virgem de Atocha é a senhora do parto e da Aurora ocultando possivelmente o nome de Atégina;
A Virgem de La Paloma é uma deusa mãe da morte como todas as Peitas, a Virgem de Macarena e Kali.
De qualquer modo os madrilenos devem ter tido uma intuição profunda da tradição do seu culto à deusa mãe que resumiram no culto à Madona de Madrid reservada desde a fundação a um mosteiro de freiras em clausura.
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Figura 4: La Madona de Madrid
La Madona de Madrid es una de las tallas marianas más bellas y, al mismo tiempo, más desconocidas de la ciudad, a pesar de su enorme relevancia histórica y artística.
Estamos ante una de las escasas muestras de escultura medieval que tenemos en la capital y, sin embargo, no puede ser visitada, al estar ubicada en la zona de clausura del nuevo Convento de Santo Domingo, en el número 112 de la Calle de Claudio Coello.
La tradición sostiene que la imagen llegó a esta institución en 1228, año en el que Fernando III el Santo (1199-1252) tomó a las monjas bajo su protección y les hizo entrega de los terrenos de la llamada Huerta de la Reina. (...)
La escultura utiliza el modelo sedente característico del románico, si bien la riqueza de matices conseguida en los rostros de la Virgen y el Niño, así como la sensación de movimiento que transmite el manto materno, revelan que estamos ante una fase muy tardía del citado estilo. [1]
O mais interessante na estátua desta Madona de Madrid é ter na mão direita uma flor que foi suposto ter a Virgem de Almudena também na mão direita na forma de Flor de Liz na representação que substituiu a virgem original antes da sua aparição milagrosa.
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Figura 5: Virgen de la Flor de Lis de Almudena
Figura 6: La Virgen de Urgel, na Catalunha.
Alfonso VI en el año 1083 reconquistó Madrid y dirigió sus tropas hacia Toledo para intentar su reconquista. Como la imagen de la virgen a la que adoraban los madrileños seguía perdida, ordenó que se pintase en la capilla mayor del Templo de Santa María (antigua iglesia de la Almudena) una imagen de la Virgen María, a semejanza de su esposa, la reina Constanza, hija de Enrique I rey de Francia. El resultado es una imagen que aparece con una flor de lis, símbolo francés,a la que se llamó Virgen de la Flor de Lis.
La Virgen de Urgel, es también llamada popularmente la Mare de Déu d'Andorra, ya que según la leyenda permaneció escondida en el principado durante la dominación sarracena. También se le llama la Magna Parens o Magna Domina Urgellitana.
A flor-de-lis como lírio da terra era frequente nas mãos madonas medievais particularmente francesas por ser um símbolo da pureza virginal de Maria tal como a açucena foi um símbolo de santidade de Istar.
Diz uma lenda antiquíssima que esta imagem da Mãe Divina foi trazida para Madrid por San Calocero, um dos doze discípulos do Apóstolo Santiago Maior, no ano 38 da nossa Era. Depois, no ano 712, com a derrota do rei godo D. Rodrigo na batalha de Guadalete e a tomada da pequena vila de Madrid pelos árabes chefiados por Múcia e Tarique, os cristãos madrilenos esconderam a imagem da Virgem dentro dum buraco na muralha da mudayana ou almudena, que quer dizer “cidadela”. Em breve esqueceram-se onde a tinham escondido, até que séculos depois a Virgem apareceu ao cavaleiro cristão El Cid e pediu-lhe que tomasse a fortaleza de Madrid. Ele assim fez. No momento em que as suas tropas se aproximavam da almudena, desprendeu-se o fragmento da muralha onde estava a imagem milagrosa, e foi por aí que puderam entrar e tomar a cidadela para a Cristandade, corria o ano 1085. Logo o rei Alfonso VI de Castela ordenou que a imagem da Virgem fosse colocada no altar-mor da igreja de Santa Maria de Almudena, reconvertida de mesquita em sede cristã, cujo culto os Templários manteriam do século XII ao início do XIV em Madrid, dando-lhe a fama maior da Padroeira da mesma.
Porém, lendas aparte, a verdade é que o culto mariano durante o domínio árabe foi sempre respeitado por este, por igualmente venerar a Mãe de Deus mas na figura de Fátima, quinta filha do Profeta Maomé, sem deixar de respeitar Maria como Mãe do Profeta Isa, isto é, Jesus. (...)
Sendo a Senhora da Conceição uma Virgem Negra, no contexto da sociedade rural medieval era uma deusa agrícola expressiva da Grande Deus Mãe Primordial, cujo culto tinha honras maiores que ao Deus Filho, por ser Ela a origem da Fé, e assim mesmo da Natureza fecunda de que dependiam os povos, e neste sentido o termo almudena encontra derivação do árabe almudín, “depósito de trigo”, aludindo aos trigais em volta da cidade de que dependiam os seus habitantes. Dizer-se que esteve muito tempo escondida numa muralha da almudena, significa que era uma Deusa Oculta, Negra, o que é representado na Lua aos seus pés como Matriz da Criação cujas fases regulavam os períodos agrários de semeadura e colheita.
Como já é sabido as virgens negras tinham dois grandes motivos para a sua fascinação mística: primeiro por serem morenas como a egípcia Ísis, a caldeia Istar e como seria judia virgem Maria. Segundo por serem uma recordação arcaica dos meteoritos negros que desde tempos imemoriais eram considerados como a «caca» queimada pelo fogo da terra expelida pela Virgem mãe do céu na altura aurora durante o parto do sol! Assim. Seria com gáudio e devoção que os povos primitivos recolhiam os meteoritos que caiam no claro céu nocturno particularmente dos desertos do médio oriente onde ainda hoje um deles é adorado pelos muçulmanos na Caaba de Meca.
Seja como for, parece que a tradição da Senhora de Almudena também não é única de Madrid porque teria ocorrido devoção idêntica em Talamanca anterior en unos pocos años a la madrileña”.
En 1079 las tropas de Alfonso VI entraron en Talamanca de Jarama y se hicieron con el control de la mezquita mayor, donde entronizaron una imagen mariana. En alusión al enclave donde se hallaba el templo, la almudayna, la talla quedó bajo la advocación de Santa María de la Almudena.
La historia volvió a repetirse con la toma de Madrid a manos del monarca leonés, en 1085. Y aunque la leyenda afirme que la Virgen apareció milagrosamente en el recinto amurallado de la almudayna, hemos de entender que Alfonso VI procedió como lo hizo en Talamanca, con la purificación de la mezquita principal y la posterior entronización de María, como símbolo del poder Cristiano. (...)
Ni en Talamanca ni en Madrid han pervivido las iglesias medievales en las que se veneraba a la Almudena. La madrileña fue demolida en 1868, para facilitar la creación de la Calle de Bailén, mientras que los últimos vestigios de la de Talamanca debieron perderse a mediados del siglo XX. (...)
De otra forma no se entiende que, en Talamanca, no exista ningún rastro de esta advocación. Ni una imagen, ni una calle, ni una capilla. Todo lo contrario de lo ocurrido en Madrid, donde esta Virgen llegó a convertirse, como todos sabemos, en la patrona de la ciudad.
Parece assim que entre Madrid e Talamanca de Jarama existiram tradições comuns que poderiam ser as de Mântua Carpetana.
La etimología de Talamanca se corresponde con cientos de topónimos de origen prerromano que utilizan la partícula 'Tal-', de origen antiquísimo (variante del antiguo europeo *Ta = derretirse, fluir o del íberico = la rivera, el valle) y la terminación indoeuropea *ntia, que se vinculan en ambos casos con hidrónimos. (Talamantia habría devenido en Talamantica y ésta en Talamanca, al igual que ocurre con Salamantia --> Salamantica--> Salamanca, que también era originalmente un hidrónimo). En consecuencia todas y cada una de las partículas que conforman el nombre del pueblo apuntan a la ribera y el valle del Jarama. (…)
Su significado sin duda sería: Tal- = redondo/a, -ama- = río o cauce del río, y -(a)ncia = ancho/a, amplio/a o grande; es decir, curva del río amplia o grande, en clara referencia a la que en sus cercanías hace el Jarama; y de ahí su nombre. (...)
Se a ideia de curva de rio amplo pode fazer sentido em Talamanca de Jarama como hidrónimo já o mesmo não parece ocorrer em Talamanca de Barcelona onde apenas a ribeira de Talamanca passa a alguma distância sem a garantia de ser uma curva dum grande rio. Obviamente que esta etimologia feita a camartelo não passa de fantasia porque desde logo não teria significado de um hidrónimo mas antes seria o topónimo da respectiva curva do rio. Mas curvas é o que mais há nos rios, como aliás nas vias com trajectos de desenho natural. Por outro lado, em Talamanca de Jarama, se de facto Talamanca fora um primitivamente hidrónimo ficaria por explicar a razão pela qual o rio perdeu o nome para a cidade ganhando o nome de Jarama, que estranhamente ninguém entende como etimologicamente próximo de Talamanca...e Salamanca.
«Talamanca» < Talamantica < *Tala-Ma-An-Tea > Salmantia >
> Carmenta > Carma <= *Kur-Ama => Sharama > «Jarama».
Ora, como se confirma facilmente, o nome tanto de cidades como Talamanca e Salamanca relacionam-se com realidade muito mais humanas e dignas do que as de serem meros topónimos de rios que, mesmo quando se trata de rios divinizados a maior parte das vezes delas derivam nomes. Ora nada parece ter havido de mais digno e excelso do que o quase sempre secreto, nome da deusa mãe que no caso de Talamanca / Salamanca teria a forma latina Carmenta e em Espanha deu Cármen, nome comum e frequente de mulher.
Pois bem, já tínhamos dado conta de passagem que Carmenta seria Carna ou Cardia, deusa dos medronhos por ser uma variante da deusa Mãe primordial precisamente pelo étimo Car-/ Kur das cidades, do sol e dos guerreiros. Assim sendo, a tribo dos Carpetanos faziam jus a este mesmo étimo na forma Car-. De facto, os carpetanos eram a tribo ibérica da região de Madrid e de Talamanca de Jarama.
Os Carpetanos foram uma tribo pré-romana incluída entre os diversos povos celtas que habitavam o oeste e o norte da península Ibérica. Localizavam-se na zona central da Península Ibérica, no território que compreende parte das atuais províncias espanholas de Guadalajara, Toledo, Madrid e Ciudad Real. Estrabão, escritor grego do século I a.C. indica que os Turdetanos limitavam a norte com os Carpetanos.1 O nome de carpetanos, outorgado por Estrabo, é utilizado para designar a cordilheira montanhosa que separa Segóvia de Madrid, os Montes Carpetanos.
Se bem que a primeira ideia seria de derivar o nome destes montes do da tribo celta que os habitou, possivelmente em época tardia e posterior ao nome da cordilheira, deixamos essa ideia ao dar conta da existência de montes de nome análogo, os Cárpatos.
Os Cárpatos (checo, eslovaco e polonês Karpaty, ucraniano Карпати [Karpati], romeno Carpaţi, húngaro Kárpátok) formam a ala oriental do grande sistema de montanhas da Europa, percorrendo 1500 km ao longo das fronteiras da República Checa, Eslováquia, Polônia, Romênia e Ucrânia.
O nome vem do grego trácio Καρπάτῆς όρος (Karpates oros), que significa "montanhas rochosas".
A região foi habitada pela tribo dácia dos Carpos, que vivia no primeiro milênio a.C. nas elevações orientais das montanhas; seu nome deve ter origem correlacionada à dos próprios montes. Em documentos romanos tardios, os Cárpatos Orientais eram chamados Montes Sarmatici (provavelmente relacionado aos Sármatas), enquanto os ocidentais já recebiam o nome Carpates. A 'Geografia de Ptolomeu registra o uso do nome. Na Saga de Hervör, o nome das montanhas aparece na forma germânica Harvaða fjöllum (ver Lei de Grimm). Documentos húngaros dos séculos XIII-XV nomeiam tais montanhas como Torchal, Tarczal ou, menos frequente.
De novo se nota a tendência para aceitar como inquestionáveis etimologias que nos reportam para realidades banais. Seguramente que há também “Montanhas Rochosas” na América do Norte mas o padrão moderno de nomenclatura está longe de ser tão exigente como seria primitivamente mas não deixa de ser estranho que, uma das tribos indígenas que as habitaram tinha o nome de Arapaho...que é quase o mesmo que Carapato ó Carpato...e não nos vamos alongar mais mesmo sabendo que a etimologia do nome desta tribo é incerta porque como as etimologias são como cerejas num açafata, nunca mais nos deslindaríamos do enredo da etimologia de Madrid.
Ficando então pelo nome dos Cárpatos confirmamos que Κάρπαθος / Carpathus, era uma ilha entre Creta e Rodes em Homero.
Kárpatos (en griego Κάρπαθος, Kárpathos; en italiano: Scarpanto) es una isla griega perteneciente al archipiélago del Dodecaneso en el mar Egeo situada entre Creta y Rodas. Forma parte de la unidad periférica de Kárpatos, junto a Kasos. (...)
Es una isla montañosa. La población principal de Kárpatos es Pigadia que es asimismo el puerto principal de la isla. Su nombre en griego antiguo era «Potideo» o «Posidio».
La cordillera escarpada del Kalí-Limni (1215m) es, según la mitología, el lugar de nacimiento de los Titanes. Esta cordillera divide la isla en dos zonas, una semidesértica y poco poblada al norte y otra bien irrigada y con una mayor densidad de población al sur.
A ilha egeia dos Cárpatos é tão próxima de Creta que fizeram seguramente parte da mesma realidade geográfica e civilizacional. É então compreensível que quando os antigos marinheiros de Creta, possivelmente oriundos desta pequena ilha chegaram às longínquas terras da Trácia nomeassem os Cárpatos, que tinham a mesma semântica das Montanhas Rochosas que os ocidentais encontraram no extremo ocidental da América do Norte, como sendo aquilo que lhe parecia: a cordilheira «escarpada» de Kalí-Limni da sua terra natal, berço dos Titãs.
É possível que fosse do nome trácio dos Cárpatos que os germanos herdaram o conceito que, por via lombarda, derivou o conceito lusitano das «escarpas» dos cumes rochosos precisamente porque este conceito, que tinha sido gerado na bacia mediterrânica, na minúscula ilha de Cárpatos do arquipélago cretense, só veio a dar frutos quando colonos cretenses chegaram à Trácia e nomearam as suas “montanhas rochosas” como sendo Cárpatos. No entanto o nome original pouco ou nada teria a ver com rochas mas com o deus dos frutos que era Carpo, que sendo titã e deus do amor como Eros e Potos, tinha nascido no lado húmido e fértil dos montes da ilha de Cárpatos.
«Escarpa» < It. scarpa < Germ. skarpo, agudo.
Καρπός: fruto da árvore, campo, ou uma videira.
Algunos cronistas del Siglo XVII, tratando de desvelar la identidad y ubicación de la mítica Mantua Carpetanorum (Mantua Carpetana) que aparecía reflejada en el Itinerario de Antonino, viario de ,laslas calzadas del Imperio Romano elaborado a comienzos del Siglo III D.C., contaron con tres posibles candidatas dentro de la actual provincia de Madrid. En lugar destacado, situaban a la capital de la Monarquía Hispánica, dejando en un lugar secundario a las localidades de Talamanca y Villamanta (éstas últimas con mayores merecimientos que Madrid, por la existencia de restos de diversas construcciones en su entorno de cronología romana, hasta el día de hoy inexistentes en el casco histórico de Madrid). Asimismo, se ha identificado por parte de otros historiadores a Talamanca con la ciudad romana de Armántica, que tras la conquista romana, fue la única ciudad inmune de la zona de Madrid.
Que os carpetanos já andariam pelo centro de Espanha muito antes dos romanos já o sabemos.
En Santorcaz, mucho antes de que la princesa de Éboli fuera allí encerrada y de que las Crónicas de un pueblo deleitaran a toda una generación, antes incluso de que Santorcaz tuviera ese nombre y de que la memoria escrita reviviera acontecimientos históricos sucedidos en este madrileño rincón, entre los siglos III y I a.C. los últimos carpetanos que, a pesar del imparable proceso de romanización, mantuvieron su identidad y sus señas indígenas, ocupaban un cerro estratégicamente situado. -- Excavaciones arqueológicas en El Llano de la Horca (Santorcaz).
Que estes viriam da minúscula ilha de Cárpatos do arquipélago cretense pode suspeitar-se, desde logo pela semelhança formal dos achados arqueológicos acima referidos, assim como aceitar que tudo isso teria ocorrido por altura da crise dos «povos do mar» mais ou menos a da mítica queda da cidade de Tróia que levou Eneias com os etruscos para as costas do Lácio. Que por estranha coincidência uma das cidades carpetanas da época romana tenha tido nome de Mântua Carpetana já é coincidência a mais a permitir colocar esta colonização ao mesmo nível histórico da Etrúria.
En el siglo II después de Cristo, Ptolomeo, un geógrafo e historiador de la ciudad de Alejandría, en Egipto, hablaba de la existencia de dieciocho ciudades poleis) en territorio de los carpetanos en el momento de la conquista romana: Iturbida, Egelesta, llarcuris, Varada, Thermida, Titulcia, Mantua, Toletum, Complutum, Libora, Ispinum, Metercosa, Bamacis, Altemia, Patemiana, Rigusa, Laminium y Caracca. Algunas de ellas perviven hoy como ciudades importantes (Toledo, Alcalá de Henares) o como pueblos (Titulcia, Telmancia). Pero de otras se ha perdido todo rastro. -- [2]



[1] http://pasionpormadrid.blogspot.pt/2010/12/la-madona-de-madrid.html
[2] http://www.madridejos.net/clanAOECarpetania/Conquerors/historia.html

sábado, 20 de dezembro de 2014

MADRID I – A DEUSA MÃE QUE DEU NOME A MADRID, por Artur Felisberto.


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Figura 1: Auto-da-fé na Plaza Mayor, Madrid em 1680. Pintura de Francisco Riz em 1683. (Óleo sobre tela, 277 x 438 cm, Museo del Prado).
MADRID, como todas las ciudades, como todos los estados, como todos los personajes, que enaltecidos por la suerte llegaron a adquirir cierta importancia política, tuvo muy luego sus aduladores panegiristas, que, no contentos con defender esta importancia y justificar aquel engrandecimiento con los méritos especiales del tal pueblo o del tal sujeto, estribándolos en las dotes de su valor más bien que en el privilegio de su fortuna, trataron de rebuscar su origen en la más remota antigüedad, enlazándole con los héroes mitológicos o fabulosos, para forjarle luego una empergaminada ejecutoria en que poder ostentar sus heráldicos blasones. (…)
Vemos, pues, que todo esto no son más que conjeturas más o menos ingeniosas, y que nada puede asegurarse absolutamente por falta de datos fehacientes, durante la dominación de los griegos y romanos, y lo que es más, ni aun después de la caída del imperio, y de la irrupción y dominio de los godos en nuestra España; porque no sólo, como queda dicho, no se hallan ni han hallado en Madrid restos algunos que demuestren con evidencia que existió en aquellas épocas, ni hay otra razón para creerlo que tradiciones poéticas y maravillosas, sino que tampoco se ve siquiera hecha mención de esta villa en las antiguas crónicas de España, hasta la de Sampiro, que la nombra por primera vez con su nombre morisco y con referencia al siglo X, dos centurias después de la invasión musulmana. (…)
A las simples conjeturas y a los ingeniosos argumentos dirigidos a probar la existencia anterior de Madrid, sucede ya aquí la evidencia, producida por las palabras terminantes de la historia. - «Reinando Ramiro II seguro (en León), consultó con los magnates de su reino de qué modo, invadiría la tierra de los caldeos, y juntando su ejército, se encaminó a la ciudad que llaman de Magerit, desmanteló sus muros, hizo muchos estragos en un domingo, y ayudado de la clemencia de Dios, volvió a su reino en paz con su victoria». (...)
Únicamente puede sospecharse que la primitiva población, ya fuese goda o romana, ocupó efectivamente un recinto mucho más pequeño de aquel con el que sucumbió en el siglo XI ante las armas victoriosas de su conquistador D. Alfonso VI. El antiguo Madrid : paseos históricos anedócticos por las calles y casas de esta villa. Tomo primero por D. Ramón de Mesonero Romanos.
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Figura 2: El Real Alcázar, visto desde el Puente de Segovia, el Campo del Moro.
Pero todas estas explicaciones árabes son fantásticas; un arabista moderno como Ch. F. Seybold las califica de «conjeturas aventuradas e indemostrables», y como conclusión podemos notar que el nombre de Madrid no figura en la Toponimia árabe de España de M. Asín (1940), ni siquiera entre los discutibles o probables. – LA ETIMOLOGÍA D E MADRID V LA ANTIGUA GARPETANIA, D. R. MENÉNDEZ PIDAL.
Un argumento refutante más lo proporciona la existencia de otros Madrid. Hubo uno en la Rioja, hoy despoblado, y en varias provincias más. En la merindad de Valdivielso, formando parte de la comarca burgalesa de las Merindades, está la aldea de Madrid de las Caderechas, que se conoció también como Madrid de los Trillos, y que en la documentación del siglo XIV aparece en la forma de “Madriz”. Situado a unos 90 kms. de Bilbao, está en una zona abundosa en frutales, sobre todo perales, que crecen por todas partes, datos sobre los que luego se volverá. No cabe duda que este Madrid, así como el riojano, no son de fundación musulmana, no tienen viajes de agua (ambos han sido siempre aldeas ínfimas) y, además, no han resultado de la repoblación de gentes procedentes del Madrid ahora capital. Por tanto, la combinación de ello con lo expuesto antes permite sostener que el topónimo Madrid no puede tener su origen en el embeleco islamófilo urdido por el franquista Oliver Asín. --  HIPÓTESIS SOBRE EL ORIGEN Y EL TOPÓNIMO DE LA VILLA CAPITAL, MADRID, Félix Rodrigo Mora.
Obviamente que as etimologias ao gosto neo-arabizante não convencem o bastante. Os árabes, de origem berbere, habituados aos ribeiros e rios sazonalmente secos da sua terra de origem, dificilmente confundiriam uma cidade construída a meio do rio Manzanares com uma «fonte de água» nem é comum que um nome de origem exclusivamente árabe começado por al- não mantenha esta sílaba...a menos que o nome não seja de origem árabe e já fosse assim reconhecido localmente sem o respectivo artigo.
En cuanto a una posible etimología árabe, los topónimos de este origen suelen llevar el artículo "al" (excepto los compuestos, en cuyo caso el artículo aparece ante el adjetivo: Wad al kabir, p. ej.).Por el contrario, las adaptaciones al árabe de topónimos hispanos preexistentes carecen  de artículo: Qurtuba, Saraqusta, Balansiya, Shbilia, etc...(...)
La mayoría SÍ son compuestos y por tanto SÍ llevan artículo, pero delante de la segunda parte del compuesto: Gibraleón (<g^abal al ayyun), Gibraltar (< g^ebel al Tarik), Bujaraloz (burg^ al lawz), Calatañazor (< qalat an nassur), Iznájar (hisn al ? ), etc... También son compuestos los que empiezan por Ben ('los hijos de...') Unos pocos son nombres propios (Tarifa, si deriva realmente de Tarif; Sidamon...). Otros eran compuestos en árabe y lo siguen siendo hoy en castellano (las Medinas son Medina de... y eran antes Madina al...) Finalmente, alguno de la lista es bastante dudoso, por ejemplo, Nájera.[1]
La forma odierna del nome della citta avrebbe dunque, secondo la suggestiva dimostrazione di Oliver Asin, per base un derivato del latino matrix the presso i mozarabi di Spagna effettivamente ha dato mathrich (matrix), come risulta da un documento toledano del 1138 (Simonet, Glosario de voces ibericas y latinas usadas entre los mozarabes, 1888, p. 349). Questa voce, come gia fu mostrato da Vicente Garcia de Diego (Rev. de fil esp. VIII, 1920, p. 140), sopravvive tuttora in Andalucia nella forma di almatriche 'canale', 'acquedotto', mentre la forma prettamente romanza a attestata nei dialetti moderni dell'antico regno di Leon, p. e. nelle montagne del Bierzo madriz 'solco per dirigere dacqua d'irrigazione' (V. Garcia Rey, Vocabulario del Bierzo, Madrid 1934, p. 111).9 11 nome della capital di Spagna non a l'unico rappresentante di matrix nella toponomastica spagnola. L'autore della nuova etimologia elenca non meno di cinque altri toponimi:
1. Madriz de San Millan, sobborgo del comune di Berceo in provincia di Logroflo, luogo di nascita di Gonzalo de Berceo.
2. Lamadrid, villaggio del comune di Valdaliga in provincia di Santander.
3. Madrid de las Caderechas, comune in provincia di Burgos.
4. Valmadrid, comune in provincia di Zaragoza.
5. Madrid, Casale del comune di Oria in provincia di Almeria. Posso aggiungere a questa serie due altri esempi:
6. Madrid o La Madrid, casale del comune di Cidamon in provincia di Calahorra (sec. XI Matrice).
7. Madri, nome di tin ponte (Puente de Madri), presso Huetor-Tajar in prov. di Granada (Rev. de fil. esp. 7, 139).
A questi esempi si aggiunge Almatret, comune in provincia di Lerida, vero fratello gemello in veste mozaraba, della grande Madrid (Oliver Asin, p. 415). E abbiamo finalmente la primitiva forma mozaraba Almatriche (non menzionato da Oliver Asin), come nome di un gruppo di case the appartengono al comune di Las Palmas nell'isola di Gran Canaria.
Possiamo completare questi ricordi di antichi o medievali acquedotti citando un altro gruppo di toponimi spagnoli:
Madredagua, comune in provincia di Lugo.
Madrelagua, sobborgo del comune di Valleseco, provincia di Gran Canaria.
Madre del Agua, tre casali nelle provincie di Huelva e Tenerife. (...)
Non voglio terminare questo articolo, che essenzialmente ha lo scopo di rendere pia nota la nuova etimologia di D. Jaime Oliver Asin (che promette di approfondire le sua scoperta in un libro piit minutamente documentato), senza accennare ad un altro problema. Mi domando con ogni prudenza e riserva se nella toponomastica che ha tirato i suoi nomi da acquedotti, non possa entrare anche it toponimo Madrigal che ben quattro volte si presenta in Ispagna, e precisamente nelle province di Avila, Burgos, Caceres e Guadalajara. (...).
Ma bisogna advertire che abbiamo in spagnolo anche madriguera 'tana di conigli', altro derivato di matrix, che ci porta in un altro campo di concetti, vocabolo che si ripete nella toponomastica: Madriguera (prov. di Segovia), Madrigueras (nelle province di Albacete, Cadiz e Cordova).
Vuol dire che madrigal puo essere anche una variante di madriguera, come abbiamo nella toponomastica di Spagna Espinal e Espinera, Juncal e Junquera, Ortigal e Ortigueira (Galicia). Di fronte a questo dilemma dobbiamo dichiarare che solo un sopraluogo puo chiarire it dubbio che per it momento non possiamo dissipare.
-- Antroponimia e toponomastica nelle lingue neolatine, aspetti e problemi - Gerhard Rohlfs.
En Madrigueras, un pueblo de Almacete, explican su nombre atendiendo a su origen árabe *Magrid-ar-ras o 'Cañería del cerro', respaldado arqueológicamente (esa obra hidráulica existe de verdad, ademas de otros topónimos clarificadores como La Cañería); a pesar de lo obvio que sería asimilarlo a las viviendas de ciertos simpáticos animalejos. [2]
Madriguera es una localidad, pedanía del municipio de Riaza, en la antigua comarca histórica de Comunidad de Villa y Tierra de Ayllón, en la provincia de Segovia, Comunidad Autónoma de Castilla y León, España. (...)
Su nombre significa guarida o refugio de animales, generalmente de conejos. Parece un topónimo preexistente en el lugar donde se fundó la aldea.
Una madriguera o guarida es un agujero o túnel que un animal excava en el suelo con el fin de crear un espacio adecuado para habitar o refugiarse temporalmente. Las madrigueras proporcionan al animal protección contra los depredadores y las inclemencias del tiempo.
Tais óbices deveriam já ter levado os etimologistas a desistirem de especulações arabizantes quanto mais não fora porque a ser Madrid de origem inteiramente árabe seria hoje Almadride ou Alnadriche como é Almudena o nome da sua padroeira.
De resto, se a cidade de Madrid fora inteiramente árabe teria tido nome do seu fundador, Maomé I.
Porém o principal argumento contra a origem árabe do topónimo Madrid reside no facto de existirem outros topónimos espanhóis com o nome de Madrid sem que tenham algo a ver com a capital espanhola nem com os árabes.
Em conclusão, entre a al-matriche moçárabe e o madrigal ibérico não haverá uma grande distância semântica porque ambas as palavras significam matrizes como tendo sido covas e túneis reportados desde tempos imemoriais aos cultos das grutas em honra da deusa mãe que em Creta eram verdadeiros labirintos. No entanto, os poços de água resultavam de covas e todas as mães de água são afloramentos de veios subterrâneos.

Ver: OS LABIRINTOS DA HISTÓRIA E DA VIDA (***)

De facto, a pequena diferença sugestiva é que o termo moçárabe al-matriche resulta de uma transliteração berbere do mesmo conceito de covas e túneis mas agora aplicados à prospecção de águas, engenho árduo que desde tempos também imemoriais lhe permitiram escavar sistemas complexos de canais subterrâneos para recolher água profundas nos desertos.
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Figura 2: En este óleo de Goya titulado "La Pradera de San Isidro" (1788) se aprecia perfectamente el río Manzanares  — parte central de la imagen — y el alto sobre el que se ubica la ciudad de Madrid. La iglesia más alta que se ve sobre la loma es San Francisco el Grande. A la izquierda se distinguen el Palacio Real y el Puente de Segovia.
Estaba constituido por dos pequeños montículos, distantes entre sí apenas unos trescientos metros. Sobre el primero, cuya ubicación coincide aproximadamente con lo que hoy es el Palacio Real, se construyó un recinto militar. El segundo, que se destinó a la medina —viviendas, zocos y mezquita—, se correspondería con lo que hoy es la zona de las Vistillas. Estas dos colinas estaban separadas por el cauce del arroyo Matricehoy calle de Segóvia —, un pequeño curso fluvial que nacía en las fuentes de San Pedro —hoy plaza de Puerta Cerrada— para ir a desembocar en el Manzanares. (...)
En efecto: hechos a los climas áridos, los árabes eran expertos en la captación de aguas subterráneas desde la Antigüedad. Muestra de ello son los antiguos sistemas de abastecimiento de grandes capitales como Marrakech o Teherán. Posiblemente les bastó un primer vistazo a las fuentes de San Pedro para darse cuenta de que en los terrenos circundantes al enclave visigodo había agua subterránea en abundância(...).
Así, los árabes fueron los primeros en excavar galerías de captación de aguas subterráneas en el subsuelo madrileño. De acuerdo con Vernet Ginés, la primera obra de conducción de este tipo realizada por los árabes en España se construyó precisamente en Madrid en el siglo IX, y tuvo por objeto asegurar el suministro a la fortaleza de Muhammad I. Desde ese momento, Madrid pasó a abastecerse casi exclusivamente mediante lo que tradicionalmente se conoce como "viajes de agua", una suerte de túneles de captación de aguas subterráneas parecidos a los modernos alcantarillados. – El "inútil Manzanares", Pedro Martínez Santos
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Figura 3: Escudo de Madrid de Caderechas, en la provincia de Burgos.
Madriz: Es el único fuero riojano otorgado por el rey don García el de Nájera, en 1044, y se refiere exclusivamente a las dehesas de la villa de Madriz, hoy despoblada, próxima a San Millán de la Cogolla. Regula el aprovechamiento de las mismas y señala como pena la de un argenzo si un buey causare daños en las sernas o en las viñas del Rey o de San Millán y si no fuera esta clase de animal el causante, se hacía necesario apreciar el daño.
Otra etimología latina busca A. C. de Govantes en su Diccionario geográfico de la Rioja (1846, pág. 168 «), tratando de Madrid o La Madrid, en el valle de San Millán de la Cogolla:
«Por este y otros pueblos antiguos de estos países del norte de España, llamados Madriz y Matriz, se ve con qué poco fundamento los etimologístas de la corte de Madrid quieren hacer árabe este nombre, fundándose en escrituras latinas, en las que por elegancia se alteraban las verdaderas denominaciones de los pueblos.
La palabra almatriche procede del mozárabe y árabe hispánico al-matríǧ o almatríč 'acequia madre', la cual a su vez procede del latín matrix, -īcis 'fuente, origen'.
Este mesmo engenho seria por analogia aplicado a todas obras de engenharia hidráulica para abastecimento de cidades e irrigação em que os árabes foram famosos na Península Ibérica. O facto de o solo de Madrid estar carcomido de túneis pode em parte ter esta explicação.
El nombre de Matrice en sentido de arroyo madre, fue bastante común en el iberorromanico para arroyos análogos o pueblines con las mismas características topográficas que el primer Madrid, surcado por el arroyo que generalmente lo separaba en dos barrios. Recordemos a Madridejos (Toledo), Valmadrid (Zaragoza), Lamadrid (Santander), Fuente Madrid (Granada), Madrid de Calderechas (Burgos), Madriceiras (La Coruña), e incluso hubo un extinguido Madriz, barrio de Berceo (Logroño), regado por uno de los arroyos afluentes del Najerilla, que fue citado en su Vida del Señor San Millan de la Cogolla, por el precursor de la poesía castellana, Gonzalo de Berceo. [3]
Uma localidade conotada com o nome de Madrid e Madridejos, município da Espanha, comunidade autónoma de Castilha-La-Mancha, e que estando situada na província de Toledo pouco poderia dever a Madrid.
En una moneda del siglo III encontrada en el término municipal aparece la palabra MATRE seguida de otras letras ilegibles, en el dorso aparece una figura con tocado femenino que corresponde a una matrona, posiblemente dueña de una importante villa y con poder de acuñación monetaria, ya que son muchas las villas y ciudades que tenían este privilegio de acuñar monedas. Parece ser que la raíz latina se ajusta más al estudio toponímico y que más tarde ésta se arabizó con el diminutivo MAGERIT.
Paulatinamente começamos a suspeitar que o apelativo Mater / Matre parece ter quase tudo a ver com o nome de Madrid e segundo alguns com muita razão fonética Madri-dejos seria a romanizada Mater-cosa...possivelmente a tal MATRE-*** que aparece nas moedas de Madridejos. Quanto a Mentrida[4], suposta alternativa de Metercosa (com pouca razão fonética, aliás), pode ser o elo perdido que iria conseguir relacionar Mantua (Carpetana) com Madrid.
Aquí el autor padece una confusión, igualando el pueblo de la Rioja, que los documentos antiguos nombran siempre Matrícent, años 1030, 1075; Maírice, años 1044, 1050; Matriz, año 1II6; Madris, años 1137, 1175', con la villa y corte, que en los documentos viejos veremos que nunca ofrece esas formas. Modernamente, la grafía ordinaria distingue también Madris, acabado en z, para designar el pueblo de la Rioja, y Madrid, acabado en d, para la capital de España. Cuando se escribe con una -d final. La Madrid o Lamadrid, como hace Cervantes, se comete una falta contra la escritura etimológica antigua. – LA ETIMOLOGÍA D E MADRID V LA ANTIGUA GARPETANIA, D. R. MENÉNDEZ PIDAL.
D. Ramon Menendes Pidal não tem inteiramente razão quando escreve que «nos documentos velhos veremos que nunca oferece essas formas» porque em Carta do Infante D. Sancho (1282) Madrid aparece como Madriz.
Desgraçadamente o povo da Vila de Madriz de la Rioja já não pode defender-se e confirmar, ou não, se passados quase mil anos hoje se chamaria Madrid como o povo homónimo de Madrid de Caderechas da província de Burgos que em 1042 se chamava também Madriz...mas supomos que manteria a irmandade fonética...que afinal só partilhariam com Madrid.
Uma das provas de como Madrid já se chamava assim no Sec. X reside no facto de o município de Madridanos povoado por moçárabes saídas do desmantelamento das fortificações da cidade de Madrid, a árabe Magerit.
Madridanos é um município da Espanha na província de Zamora, comunidade autónoma de Castela e Leão.
Su nombre, que ha sido objeto de autorizados estudios, podría derivar del asentamiento en su territorio de mozárabes provenientes de Madrid en el año 932, tras la destrucción de las murallas de la ciudad castellana por Ramiro II, si no es incluso anterior.
Una vez afianzado en el trono, Ramiro prosiguió el proceso de conquista territorial en el sur del reino. Comenzó conquistando la fortaleza omeya de Margerit, la actual Madrid, a mediados de 932, en su idea de liberar a Toledo. Pero ya ocupadas por al-Nasir, tiempo antes, las fortalezas de la margen derecha del Tajo, Ramiro solo pudo desmantelar las fortificaciones de Madrid y depredar sus tierras más próximas, de donde trajo numerosas gentes, mientras Abderramán entraba triunfalmente en Toledo el 2 de agosto.
La ocupación definitiva de Madrid no se produjo hasta 1082, pero la fundación de Madridanos es sin duda más temprana.
Existem propostas de etimologia pré-romana ou goda baseadas no topónimo latinista Majoritum usado ainda no renascimento para denominar Madrid mas por aí as dúvidas ainda são maiores.
La causa del fracaso etimológico es que todas las tentativas se atienen únicamente a una de las dos formas Magerit o Madrid, que son las más conocidas, las más divulgadas; Magerit, la que adoptan por lo general los escritores latinos, y se apoya en la que usan los escritores árabes; Madrid, la que ha sobrevivido en la pronunciación popular. Pero estas dos formas no son las únicas, y por añadidura son irreductibles la una a la otra, por más que se ha intentado el identificarlas mediante procedimientos aventurados e inaceptables, como hemos visto en el caso de la etimología propuesta por Jungfer. (...) Don Elias Tormo, que actualmente trabaja una Historia de Madrid, ha hecho bastante más: ha reunido variantes del nombre en los textos acopiados por los historiadores, sobre todo por el padre Fita, y el número de esas variantes pasa de las dos docenas. Agradezco al señor Tormo el haberme comunicado amablemente esa lista, que me ha facilitado el completar la serie de formas registradas en mis notas. – LA ETIMOLOGÍA D E MADRID V LA ANTIGUA GARPETANIA, D. R. MENÉNDEZ PIDAL.
Uma lista documentada das variantes escritas em textos primitivos do nome de Madrid pode ser o seguinte:
La historia documentada del antiguo Madrid comienza con la lista de moradores que juraron y confirmaron el fuero de Toledo.
«Hec sunt nomina de moratoribus de Magerit. (...)
«In civitate autem Mageriti, domos cum extra positis hereditatibus vinearum et terrarum, sicut hodie sub iure predicto esse noscuntur.» El segundo documento, es el privilegio, por el cual en 29 de Noviembre de 1123 otorgó Alfonso VII al arzobispo don Bernardo los diezmos de las rentas reales de Toledo, dentro y fuera de la ciudad. Firmóle entro otros magnates Melendo Bofín, titulándose mayordomo de la Casa Real y alcaide de Madrid: «Merendo Bofini, regie domus econimus el de Maierit alcaidus.»
18 Junio 1118. El arrabal y priorato de San Martín. -Publicó Yepes, no sin errores gravísimos, el instrumento que aquí reproduzco:
«In Dei nomine. Ego Adefonsus Dei gratia Rex Hispaniæ, vobis Abbati S. Dominici, dno. scilicet Joanni omnique Congregationi eiusdem loci, vobisque etiam Priori S. Martini de Maidrit, videlicet duo. Santio, in dno. salutem. (...)
Año 1138. Tercera parte de las rentas arzobispales sobre Madrid otorgada al Cabildo de Toledo. -Fol. 7 recto y vuelto.  (...)
Insuper do eis medietatem de illa alcavala de Talavera, et terciam partem de ipsa talavera, et de Mapeda, et de sancta eulalia, et de escalona, de alfamin, de ulmos, de canales, de calatalifa, de Magerit, de talamanca, de buytrago, de Guadalfaiara, de alcala, de fita, de pennafora, de belenna, de cugullut, et de omnibus villis populatis et populandis, ecclesie Toletane pertinentibus.
Frómista, 4.º Setiembre 1145. Diezmos de las rentas reales de Madrid otorgados por el Emperador Alfonso VII al arzobispo D. Raimundo. Fol. 36 vuelto.
Privilegium decimarum de omnibus redditibus regalibus de Madrit. (...)
Eo videlicet modo dono prenominate ecclesie et archiepiscopo et canonicis omnium predictorum reddituum decimam, ut cuicunque, sive comiti, sive principi, sive alcaedo, vel medietatem vel tertiam vel quartam partem eius ville mageridi, vel forte totam donem, ipsi de suo sicut de meo totam decimam habeant, et nichil unquam propter mutationem dominorum de ea perdant. (...)
Otra escritura coetánea, ó fallo imperial sobre un pleito que traía el monasterio toledano de San Servando mayor claridad y distinción los nombres de los arcedianos: «Factum est hoc in civitate toleti, in alcazaria, hoc est in palatio domini imperatoris Era M.ª C.ª LX.ª II. , in presentia Regis Sancii filii imperatoris, et in presentia iohannis toletani archiepiscopi, et petri de castelmorum archidiachoni de Talavera, et Willelmi de stadfort archidiachoni de Madrid, et Raymundi Sacriste toletane Sedis, et ferrini capellani archiepiscopi et archidiachoni de Calatrava.» (...)
Toledo, 17 Noviembre, 1189. Donación que el conde D. Pedro Manrique de Lara y su esposa hicieron de las casas y viñas, que poseían en Madrid á D. Nuño Perez de Quiñones, Maestre de Calatrava. -Ortega, Bullarium O. M. Calatravensis.
In nomine sanctæ et Individuæ Trinitatis, Patris et Filii et Spiritus Sancti, quæ ab universis fidelibus adoratur et colitur. Ego Petrus Dei gratia Comes, una cum uxore mea Comitissa D. Margerina faciamus Chartam donationis vobis D. Nunio, Calatravensis Militiæ Magistro, et omnibus fratribus vestris, tam præsentibus quam futuris, de Domos et Vineas, quas habemus in Magerid, et ex omni hæreditate quam ibi habemus vel ad nos pertinet, ut habeatis et possideatis illam vos et posteri vestri jure hæreditate in perpetuum: et hoc facimus pro redemptione animarum nostrarum vel parentum nostrorum. (...)
Toledo, Diciembre 1190. Pedro Cruzado, hijo de Pedro de Tolosa, había fallecido. Domingo arcediano de Madrid. -Fol. 45 r.
De comutatione facta cuiusdam mesonis in arravalde.
Facta carta mense decembris, Era M.ª CC.ª XX.ª VIII.ª (...) -Ego dominicus Madridensis archidiaconus conf. (...)
2 Setiembre de 1191. La aldea de Caravanchel vendida á Don Lope Perez. Fol. 79. v.
Carta venditionis de Caravanchel, que est iuxta madrit, cum omnibus terminis.
Notum sit omnibus hominibus tam presentibus quam futuris quod ego domnus gundisalvus diaz el domna melisent uxor mea bono animo el spontanea voluntate vendimus vobis domno Lupo petri el domne fronille uxori vestre unam aldeam, que vocatur Caravanchel, et fuit comitis marric; et est circa madrit ultra aquam de Guadarrama. (...)
Julio, 1193. -Domingo, arcediano de Madrid. -Fol. 67 r. (...).
In dei nomine: Ego M[artinus], toletane Sedis Archiepiscopus hac yspaniarum primas, una cum consensu et voluntate canonicorum damus tibi Dominico Madridensi archidiacono medietatem cuiuisdam molendini diruti, quod habemus in azuda fluminis dalfarazo; cuius molendini altera medietas est de heredibus Lupi fernandi et Michaelis almakede; et est continuum molendino regis.
Toledo, 19 Junio 1198. Fueros inéditos de Belinchon.San Julián, obispo de Cuenca, y juntamente canónigo de Toledo. Don Domingo, arcediano de Madrid.-Liber privilegiorum ecclesie Toletane, cuaderno preliminar, fol. 2 vuelto. (...)
-Ego d[ominicus] Madridensis archidiachonus conf.
Madrid, Mayo de 1201. -Escrituras del archivo de Calatrava, fol. 94 vuelto, 95 r. (...)
In Dei nomine. Ego Alvarus Lopez et uxor mea Urraca Lopez ex nostra bona voluntate vendimus et roboramus vobis, Ordonius Petriz et uxor vestra Mari Gutierrez, totam illam nostram hereditatem, quam habemus in Maiadrid, las casas que son en Barrio de s[ancta] Maria, que fueron de D. Ordoño y de D.ª Urraca, et in illa Aldea de Valdenegral, de tota la heredad del quarto la medietate; et in illa Aldea de Moratalfaz, que es en término de Toledo, de toda la heredad, que fuit de D. Ordoño é de D.ª Urraca, del quarto la medietate; et in illa Aldea de Otos, que es en término de Toledo in Rivera de Tayo, de toda la heredad, que fuit de D. Ordoño é de D.ª Urraca, del quarto la medietate, per L morabetinos; et sumus de illo paccatos.
Facta carta, mense Madii Era M CC XXXIX, Regnante Rex Alfonsus in Toleto et in Castella; Alvar Nuñez Alferiz; Gonzalvo Ruyz Maiordomo; Señor en Mayedrit Diego Lopez, Alguacil D. Estevan, Sayon Gomez.
Junio, 1201. -Escrituras del archivo de Calatrava, fol. 92 v., 93 r. (...)
Sub Christi nomine. Ego Rodericus Lopez filius Lupi Diaz de Maiedrit vendo vobis domno Ordonio Petri et domine Marie Guterrii uxori vestre quidquid heredito vel hereditare debeo in Madrit et in toto termino suo, et nominatim illas Casas, que sunt in Barrio S. Marie, et quantum heredito in aldea de Valnegral, et quantum heredito vel hereditare debeo in aldea de Moratalfaz que est in termino (...)
Valladolid, 10 Junio de 1204. -Arch. de Calatrava, fol. 93 v., 94 r.
(...) Dono itaque tibi et concedo, cum voluntate et beneplacito totius colicilii Mageritensis, illud cannale, quod est in rivo Xarame prope pontem de Rivas, aldea de Magerito, cum sua pressa et cum suo rivo, sicuti quondam habebat et possidebat illud domna Maria de Almanar, et quandam vineam ibidem que fuit eiusdem domne Marie de Almanar, et illam hereditatem, que est ultra rivum de Xarama inter Cerveriam  et Villelam, totam ex integro. (...)
Diciembre, 1201. Don Pelayo de Carrantona. Don Gil, prior de Santa María de Atocha. -Tumbo menor de Castilla, pág. 236. (...)
Facta carta in mense decembris, Era M.ª CC.ª XXX.ª VIIII.ª, Regnante rex alfonsus in toleto et in castella; Dominus in maydrit Gomez petri; Alguazil moriel iohannis; Sayon D.º; Petrus de lioz qui me fecit. (...)
3 Diciembre, 1205: -Predios en Ribas, en la vega de Jarama, en Madrid y en Toledo, que vendió Pedro Moro al arzobispo don Martin Lopez. -Liber privilegiorum ecclesie Toletane, fol. 42 r.
(...) Ego petrus moro, fretus sanitate mentis et corporis, una cum uxore mea Domenga et filio meo ferdinando moro, in etate contradicendi et concedendi constituto, vendo domino Martino, Archiepiscopo toletane sedis, yspaniarum primati, pro ducentis morabetinis, quos iam penes me habeo et sum de illis paccatus, domos meas quas habeo in ribas aldea de madrit, cum egresibus et ingresibus et cum aquis et molendinis; et tria predia en la vega. (...)
Et etiam vendo illi quatuor predia: quedam sunt apud madrid, et quedam sunt apud toletum. (...)
Facta carta tercio nonas Decembris, Era M.ª CC.ª XLª IIIª, Regnante, Rege A[defonso] cum regina A[lienore] et cum filio f[erdinando] in toleto et in castella et in extrematura. - Algaiazil de madrit, Gundisalvus privignus ferdinandi gallecii; Sayon, Sancius. -Et Iudex de Alcala, Dominico velasco; Sayon, petrus tomas. (...)
Marzo 1206. -Escrituras del archivo de Calatrava, fol. 103 v. (...)
In Dei nomine et eius gratia. Ego Don Ordon Pedriz vendo per me et per mea uxor Maria Gutierrez el quarto de las casas que fueron de meo avuelo Ordon Pedriz é de sua uxor donna Urracha, que son en Maydrid en la collacion de S. Marie, é el quarto del Aldea, que dicitur Valnegral, é el quarto de Otos, é el quarto de duas iugadas de vobes que son en Moratalfaz (é Otos é Moratalfaz son en término de Toledo); (...)
Sábado 18 Marzo, 1206. -Asiento de marjadraque según el Fuero de Toledo. Hanén hijo de Abén Zadoc el judío. -Escrituras del archivo de Calatrava, fol. 104 r., v.
In Dei nomine et eius gratia. Comparó el Maestro é los freires de Salvatierra Don Roy Diaz con todo su convento de Salvatierra pora él é pora su convento de Don Ordonio Pedrez el quarto de la Aldea de Otos de las Aldeas de Toledo, el quarto de la heredad que havia Don Ordon Pedrez en el Aldea de Moratalfaz de Aldeas de Toledo, é el quarto de quanto havia en Valnegral en término de Madrid, é el quarto de todas las casas que havia Don Ordon Pedrez é donna Urraca en Madrid en a collacion de S. Maria de Madrid. (...)
Abril 1206. -Escrituras del archivo de Calatrava, fol. 104 v., 105 r. (...)
In dei nomine. Ego Don Orden Pedrez... filius de Pedro Roiz mio Cid, vendí la heredad que havia en Madrid, é en Valnegral, é en Moratalfaz é en Otos, quanto que compré de mios cormanos fijos de donna Elo mia tia, é quanto que hy havia. É esta véndida otorgo yo Mari Gutierrez, fija de Guter Diaz, su mugier de Don Ordon Pedrez. Yo Don Ordon otorgo la véndida que vendió mia madre Donna Agnes á los fratres de Salvatierra, lo que vendió en Madride, ó en Valnegral, é en Moratalfaz y en Otos. (...)
Viterbo, 20 de Marzo de 1220. Bula de Honorio III al pueblo de Madrid. -Potthast, Regesta Pontificum romanorum, 6214. La original, que el P. Ripoll cita como existente en el archivo de Santo Domingo el Real, no se encuentra actualmente allí.
Honorius Episcopus, Servus Servorum Dei, dilectis filiis, Universo Populo Majoriti, salutem et Apostolicam Benedictionem.(...)
3 Setiembre, 1227. Testamento de Don M[iguel?] Dominguez arcediano de Madrid. -Liber privilegiorum, fol. 75 v. (...).
In dei nomine domini nostri ihesu christi, amen. Ego M. dominici Mageritensis archidiaconus, credens in patrem et filium et spiritum sanctum, sanus mente set infirmus corpore, meum facio testamentum. (...).
Dos cantigas del rey D. Alfonso el Sabio reciben, de los datos que acabamos de averiguar, oportuna luz. Describen la vida íntima de los paisanos y coetáneos de San Isidro labrador en el comienzo del siglo XIII. Las tomo de la edición de la Real Academia Española.
COLXXXIX Como Santa Maria de Tocha guariú un lavrador, que andava segando en dia de San Quirez , que se lle çerraron os punos ambos.
Pero que os outros santos


á vezes prenden vingança


dos que lles erran, a Madre


de Deus lles val sen dultança.




D'esto direi un miragre



grande que cabo Madride



fez, na eigreia de Tocha



a Virgen; porén m'oíde



todos mui de voontade,



et mercée lle pedide



que vos gaanne de seu Fillo



dos pecados perdoança.


(...)
CCCXV. Esta é como Santa María guareceu en Tocha, que e cabo Madride, un menino que tiinna huna espiga de trigo no ventre.
Diciembre, 1494. -Fol. 63 v.
Carta de pesquisa, que mandó fazer el Rei don A[lfonso] á los iurados de Madrit sobre las sernas et los molinos de sancta Maria.
In dei nomine et eius gratia. Rex Alfonsus mandavit iuratis maydrith, scilicet ad garcia navarro, et ad garcia pedrez, et ad Iohannes pedrez, et ad don diago gordo, que pesquiriesen in bonis hominibus de telmes el de caravana et de perales las sernas et los molinos.de sancta maria toleti, qua de causa germavit martin faber los molinos de iuso que erant de sancta maria, et fecit alios de suso (...).
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Documentos en los que se han usado estos nombres: - Magerit: Crónica de Sampiro (principios s. XI), Fuero de Alfonso VII (1118), Crónica de Pelayo Ovetense (1130), carta de Alfonso VII (1138), Fuero viejo de Madrid (1202). Forma declinada Mageritum, en 1148, 1152, 1201, 1228, 1254. - Mageriti: Concesión de Alfonso VI (1095). - Maierit: Privilegio de Alfonso VII (1123). Forma declinada Maieritum, en 1192. - Maiarid: Documento segoviano (1154). - Magerid: Documento toledano (1154), documento madrileño (1177), documento toledano (1189). Forma declinada Mageridum, en 1145. - Magderit: Crónica Najerense (1160). - Maiedrit: Carta madrileña (1201). - Magirit: Fuero viejo de Madrid (1202), Carta del Otorgamiento (1214). - Madride: Fuero viejo de Madrid (1202). - Macherito: Bula de Gregorio IX (1236). - Maiorico: Documento de Viterbo (1236). - Maioritum: Curia papal (principios s. XIII), Bula de Honorio III (1220), Bulas de Alejandro IV (1257, 1258). - Madryt: Privilegio de Alfonso X (1263). - Madriz: Carta del Infante Don Sancho (1282). - Mageriacum: Documento toledano.
(...)  La desconcertante abundancia de formas aquí reseñadas ha hecho que los etimologistas desechasen en masa tan confusa multiplicidad. Pero esto es cortar el nudo gordiano, solución simplista que a nada conduce. Tan enredada variedad puede reducirse a una ordenada serie genealógica, histórica y fonéticamente razonable, para lo cual comenzaremos por simplificar la confusión de formas separando dos variantes opuestas: la una da por resultado final nombres diversos que constan de dos sílabas, mientras la otra da nombres de tres silabas. Esta discrepancia tan notable tiene que ser salvada mediante ¡a reconstrucción de una forma primitiva capaz de explicar esas dos maneras de silabear. Por desgracia, todos los ejemplos ilustrativos del nombre de Madrid que podemos reunir son muy tardíos: pertenecen (salvo Magertt, Mayrit) a los siglos XII y XII, época en que los dialectos romances hablados por los mozárabes y por los castellanos estaban ya completamente desarrollados, con escaso recuerdo de formas arcaicas de los vocablos, a no ser que las conservase la lengua latina hablada por los eruditos; pero en esa lengua latina no había tradición alguna del nombre de Madrid, villa que no figuró para nada en época romana y sólo comenzó a sonar en las crónicas del siglo XI. – LA ETIMOLOGÍA D E MADRID V LA ANTIGUA GARPETANIA, D. R. MENÉNDEZ PIDAL.
De facto, os argumentos de Ramon Menendes Pidal começam a soçobrar quando se constata que todos os exemplos de velhos nomes de Madrid são tardios, ou seja dos séculos XI e XII, época em que a línguas ibéricas já estavam consolidadas sendo algo disparatado falar em tradições em língua latina de nomes de Madrid que nunca existiram na época romana e “falada por eruditos” que já nem o baixo latim sabiam escrever fluentemente. Por outro lado os documentos são quase todos dos arquivos da região toledana excluindo-se assim uma suposta variação na pronúncia do nome erudito de Madrid por motivos de dispersão geográfica.
Os equívocos das numerosas variantes do nome de Madrid transcritas para latim resultam disto mesmo: o latim já não era uma língua falada fluentemente pelos eruditos e ora resultavam da latinização do nome popular corrente onde, então, as variantes ortográficas eram poucas e todas em torno do nome popular comum, ora resultavam da difícil latinização do nome que os eruditos toledanos davam ao que conheciam dos textos árabes...ou, sobretudo, dos falares moçárabes.
Por lo que se refiere a la lengua mozárabe, estuvo constituida por distintos dialectos romances. No había unidad entre ellos y, a diferencia de otras lenguas románicas, se escribían en alfabeto árabe en vez de alfabeto latino. Según Sola-Solé, el mozárabe formó "parte del habla propia de las comunidades cristianos que, sometidas al Islam, continuaban viviendo en los grandes centros urbanos del antiguo reino visigótico." (...)
Se atribuyen al sustrato mozárabe varias de las diferencias entre el valenciano y el balear respecto al catalán, y el portugués, y características de hablas sureñas del castellano como el panocho o el andaluz.
En algunos aspectos, el mozárabe es más arcaico que las otras lenguas romances. (...) La morfología de unas palabras es más similar a latín que a otros lenguas romances en general.
Reconhece-se, em qualquer caso, que não parece ter havido uma tentativa de transliteração do termo pela via latina mas apenas a uma latinização fonética.
Se advertirá que de nuestro cuadro excluímos algunas variantes, como Magerita, Maiorito, Macherito, Maiorico, Mageriacum; es porque no pueden reducirse a una línea de evolución conforme con la tradición fonética del idioma español. (...)
A forma como D. Ramon Menendes Pidal rejeita algumas variantes latinizadas do nome de Madrid como estando “fora de una linha de evolução conforme com a tradição fonética do idioma espanhol” parece arbitrária porque em rigor, ainda que estejamos perante de textos escritos, mais em latinório do que em baixo latim, a haver evolução etimológica deveria reportar-se às regras do latim e não do espanhol sendo além de mais pouco compreensível falar em vias populares e eruditas em textos escritos em baixo latim.
(...) Los resultados extremos de este cuadro, Madrid y Magerit, que figuran como ultimo grado adonde llega una larga evolución fonética, son los únicos tenidos en cuenta por los etimologistas; júzguese cuan vanas son las explicaciones que prescinden de los grados anteriores, atestiguados por múltiples documentos auténticos. Porque la abundancia de esos documentos nos prueba que no nos ponen delante de los ojos errores de escritura disparatados y dignos de desprecio, como creen los etimologistas, sino formas realmente pronunciadas por los labios de los hombres que vivían en el siglo XII. Entonces la lengua no había comenzado a fijarse; de ahí la enorme vacilación con que se articulaba el nombre de la villa, según cada hablante prefería, por más nobles, las formas arcaicas que todavía andaban en uso, recuerdo de varios estados reales del nombre en los siglos anteriores, o bien se atenía a las formas más modernas, que ya iban desterrando a las viejas. –LA ETIMOLOGÍA D E MADRID V LA ANTIGUA GARPETANIA, D. R. MENÉNDEZ PIDAL.
Os argumentos racionalizantes de D. Ramon Menendes Pidal soam como um pouco forçados e confirmam que a via etimológica pode apenas servir para explicar as variantes linguísticas conhecidas e não para prever as origens dos termos, sobretudo sem o forte apoio de argumentos históricos, culturais, míticos, arqueológicos ou outros.
L'interpretazione etimologica tentata dal maestro della filologia hispanica fu una interessante proposta. Ma fu essenzialmente una ricostruzione ipotetica, mera ricostruzione filologia. Si limito ad apportare, in un nitido e perfetto esame, tutte le prove per l'autentiicity dello sviluppo fonetico Magetorito a Madrid. Mancava pero un tentativo di dare alla nuova etimologia la corroborazione storico-geografica stringente. Il nome della capitale di Spagna appare per la prima volta nella forma di Magerit nelle cronache del sec. XI.
(...). Ma questo flume Manzanares che in tutto it suo percorso poteva facilmente essere passato a piedi, a cavallo o col carro, offriva veramente le condizioni naturali perche uno dei numerosi punti di passaggio doveva essere chiamato, se non fu per scherzo, 'guado grande', 'guado importante': questo flume ridicollo, 'rio inutil', 'pauvre cours d'eau qui a inspire tant de plaisanteries', 'arroyo con honor de rio' (Cervantes), 'fiume navigabile in carrozza e a cavallo' (secondo un viaggiatore tedesco)? Rimane anche it fatto the la citti medievale non era affatto situata sulle sponde del flume (come Toledo e Zaragoza. Burgos e Sevilla), ma rimaneva a piu di 1500 metri dal punto piu vicino del flume (Puente de Segovia). -- Antroponimia e toponomastica nelle lingue neolatine, aspetti e problemi - Gerhard Rohlfs.
No conjunto acabamos por suspeitar que pressupor um nome virtual celta *Mageterito como antepassado do latinismo Majoritum constitui uma tese neo-gótica construída à martelada tanto mais que o inútil e despretensioso rio Manzanares nunca suportaria “uma grande ponte” a justificar o nome dum mero castro que Madrid seria à época pré-romana e uma mera vila ou lugarejo à época romana.
Los juicios publicados acerca de los dos estudios fundamentales de este problema (Menéndez Pidal, Toponimia Prerrománica Hispana, 1952, 189-220; Oliver Asín, Arbor, XXVIII, 1954, 393-426) no parece que hayan eliminado las dudas que suscitan ambas explicaciones. El aspecto semántico es uno de los puntos más débiles de la primera, (...) pero tropieza además con un obstáculo fonético que considero decisivo; su propio autor (p. 214) y Pokorny (Wissenschaftliche Forschungsberichte, Keltologie, 1953, p. 175) ya señalan la extrañeza de que la I breve del célt. RITU-'vado' diera una í romance y no é, y en esa cantidad está, en efecto, la dificultad, pero no tanto en cuanto al timbre vocálico como por la posición del acento, pues no hay que dudar que, de haber existido el supuesto *MAGETORITUM, se habría acentuado en la O. (...)
Está claro, pues, que un *MAGETORITUM habría debido dar algo como *Maiduerdo (u -ordo). -- Revista de Filología Española, vol. XLIII, nº 3/4 (1960), JUAN COROMINAS
Reconozcamos que la etimología de Oliver Asín parte de una base semántica irreprochable y bien documentada, pero ahí lo inverosímil está en los aspectos morfológico y fonético. Pasemos por la rareza de un colectivo en -ETUM derivado de un nombre topográfico, como MATRIX, y no de un nombre de planta, pero ya es increíble del todo que este sufijo se aplicara a una palabra meramente arábiga como máyra 'arroyo, canal'. En cuanto a la contracción admitida, choca con las objeciones más rotundas. El paso de *Matrichit a Matrit como una evolución meramente fonética debe calificarse de imposible. Pensar en el cruce de dos formas de etimología diferente, una romance *Matrichit y otra arábiga Mayrtt, es idea forzada y complicadísima. -- Revista de Filología Española, vol. XLIII, nº 3/4 (1960), JUAN COROMINAS.
No entanto, por Matrice ser o nome latino do «leito» do ribeiro que separava os montes do alcácer Árabe e da almedina de Magerit e que nascia na fonte de S. Pedro de Madrid, a ideia de que o nome de Madrid teria implícito o conceito de «matriz» “de que nasce a vida quando se rebentam as águas à Deusa Mãe Terra” parece implícita em muitas etimologias alternativas que reportam o termo a uma origem pré-romana. Esta ideia aparece mesmo nas abordagens etimológicas arabizantes.
Y esta etimología es la explanada por José de Sousa, Vestígios da lingua arábica etn Portugal (1789, pág. 114): 'Madrid. Maajarit, he nome composto de maa 'agua' e de jarit 'corrente', 'aguas correntes'.»LA ETIMOLOGÍA D E MADRID V LA ANTIGUA GARPETANIA, D. R. MENÉNDEZ PIDAL.
El nombre Magerit proviene de los primeros nombres del asentamiento del cual surgió el actual Madrid. Aunque su origen no está claro su significado hace referencia a la abundancia de agua en la zona (sería algo como "lugar de agua", "cauce de agua", "abundancia de agua", "madre de agua" o "tierra rica en agua").
Ou seja, a cidade de Madrid já seria muito antes dos árabes um “fonte de jardim” dedicada a uma deusa das águas que os castelhanos do “século de Ouro” dos Filipes identificam noutras lendas como sendo Metragirta nome de Cibele próximo do que parece soar hoje como sendo Madrid uma “fada madrinha” ou *Matherite. Os árabes limitaram-se a transliterar o th celta para a sua fonética Mazdrit / Madjrit que os eruditos deturparam em múltiplos latinórios volta dum virtual novilatino por *Majoritum.
Disertación histórica sobre el origen y e nombre de Madrid (Pellicer): Majoridum, Mageriacum, Mageridum, Magritum, Matritum, etc. Matríce (pronunciar matrich) por manantial y cauce de agua. Arroyo es: madriz en romance - Jaime Oliver Asín (1905-1980) . Mayrit: Proviene de “mayra” e “it” (madre y lugar) aunténtica denominación árabe. Para los madrileños fue más fácil pronunciarlo como Magerit. Magerit: La llamaron así los árabes por significar “tierra rica en agua”. Magerito (Menéndez Pidal): Nombre celta que proviene ritu (puente, vado) y mageto (grande). Magit ó Mugit: ¿el nombre del primer musulmán que levantó la torre de vigilancia? Maiorito (um) (Quintana) eran dos poblaciones: "por lo que se hizo mayor y la llamaron Maiorito" Matrice (godo): Nombre del antiguo arroyo de la calle Segovia, afluente del Manzanares. Miacum: Nombre del asentamiento romano (s. II y III) de la zona (Itinerario General Antonio) Poblados romanos de Carabanchel y Alcalá de Henares (Complutum) Ursaria ó Visaria: Nombre de los romanos por ser tierra abundante en osos. Ursaria: en hebreo “Ur” es “fuego”, por ser tierra abundante en pedernal. “Fui sobre agua edificada, mis muros de fuego son”. El escritor Pedro Montoliu afirma “Madrid la Osaria, cercada de fuego, fundada sobre agua”. López de Hoyos en su "Hystoria y relación de la enfermedad...": "De manera que de los osos y fieras que en esta comarca se criaban y de su destrucción se llamó Ursaria".

MADRID E A DEUSA MÃE
MATRES
Com o nome de Matrae, Matres, Matronae são mencionadas em muitas inscripções da Céltica Continental (Gallias e Hispânia) e Insular (Brittannia) e da Germânia Inferior certas deusas de carácter benéfico, e, ao que parece, dispensadoras da abundância, e protectoras dos campos, dos bosques e talvez das fontes e dos lugares.
(...) Na Gallecia existia pois o culto das Deusas-Mães, lá particularmente honradas corn o titulo de «gallegas», i. é: Matres Gallaicae.
Pena é que d'ellas não exista nenhum monumento figurado; para supprir essa falta, foi que a cima estampei um desenho da Galha. Este culto tinha sido de certo introduzido na Gallecia pelos Celtas, entre cujos descendentes gallegos, os Celtici, podia facilmente prosperar. (...) Difficil será distinguir das Matres, divindades de caracter tão pronunciadamente tópico, outras divindades femininas que no cap. VII veremos providas de nomes do mesmo modo geographicos, embora a estes venha por vezes associado o appellativo nymphae.
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Figura 4: Matres de Vertault.
Os Romanos confundiram com as Matres ou Matrae as Parcas, que também constituíam tríades ou grupos de três divindades, e da mesma sorte confundiram com ellas as Peadas, na baixa latinidade Fatae. Curioso é notar que em Valência ha um monumento romano de quatro faces, numa das quaes se lê uma inscripção em honra das Fadas, vendo-se figurado em cada uma das três restantes um busto de mulher: estas três mulheres são, como penso, três Fadas.
-- Religiões da Lusitania na parte que principalmente se refere a Portugal", J. LEITE DE VASCONCELLOS.
O nome da figura da mitologia galesa Modron, mãe de Mabon, deriva da mesma etimologia. Por analogia Dea Matrona pode ter sido mãe dos Maponos.
Não apenas se aceita que as Matres se relacionam com Modron como se aceita que muito próximo deste seria o nome do respectivo local porque as Matrae, Matres, Matronae as a latinização de deusas celtas cujo nome possivelmente só se conservou em Modron porque acabou latinizado no nome de Santa Materiana.
Matres Aufaniae en Carmona y Porcuna; Metroaca procedente de Málaga y Jaén.
Mas, como se comprova nos hinos a Santa Materiana, elas era mais do que uma Santa porque era uma sagrada e santa Mãe que ainda “preside sobre o seu povo, sobre os lares, vestido de túnica escarlate feita de amor e orgulho santo (...). As crianças chamar-te-ão bem-aventurada reunidas à tua volta e ao teu lado”. A mitologia deste hino recorda-nos outras deusas mães da Fortuna e da Fertilidade como Gaia, Tellus e Cibele, tanto mais que neste caso Santa Madrina segura ao colo uma Igreja que poderia ser o símbolo da aldeia ou da cidade onde, como Cibele, fosse adorada.
Other scholars believe the names Modron and Madrun are likely etymologically distinct; Madrun comes from the Vulgar Latin name Matrōna (also a common noun matrōna "matron", from Classical Latin mātrōna), while Modron is from the Gallo-Brittonic theonym *Mātronā "Mother (goddess)".
Por isso se estranha a tibieza dos investigadores que tropeçam na etimologia do seu nome esquecendo o essencial: O nome da Santa Modrun está intimamente relacionado com o da Matrona, a deusa mãe Romana. Outras formas do seu nome são: Materiana, Modron, Madrun, Madryn, Fadryn e Fadrun.
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Figura 5: St. Materiana.
Saint Materiana is a Welsh saint, patron of two churches in Cornwall and one in Wales. Alternative spellings are Madrun and Madryn. The name was corrupted to "Marcelliana" in medieval times. Another spelling of her name sometimes used is "Mertheriana" or "Merthiana", resembling the Welsh merthyr - "martyr".
In some texts Materiana is said to have been a princess of the 5th century, the eldest of three daughters of King Vortimer the Blessed, who, after her father’s death, ruled over Gwent with her husband Prince Ynyr.
However the Hymn to St Materiana in use at Tintagel calls her “Materiana, holy Mother” and prays her to “Over thy people still preside, over thy household, clothed in scarlet vesture of love and holy pride” and continues “Thy children rise and call thee blessed, gathered around thee at thy side.”
(...) It is interesting that Merlin is linked to these stories; that Tintagel Castle was where Arthur was said to be conceived through Merlins magic; and that St Materiana is one of three sister – one can’t help but feel that there are some pre-Christian stories to be explored here.
O culto das Matres estendeu-se até à Bética podendo portanto ter tido culto em Madrid enquanto “dispensadoras da abundância, e protectoras dos campos, dos bosques e talvez das fontes e dos lugares” podendo ter por cá a fonética do nome próxima de Madryn ou *Madrite, tanto mais que sabemos por outras andanças etimológicas que o sufixo –an de senhora e grande pessoa poderia ser comutado pelo sufixo –te de mulher e deusa.
Santa Madri(na = te) ó Madri-te > Madride > Madrid.
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Figura 6: Escudo de Madid.
En el año 1212 no usaba Madrid otras Armas que un Oso [...] Este tenía dentro de su cuerpo las siete Estrellas, como se comprueba del escudo que todavía el Ilustre Cavildo Eclesiástico.
Compendio histórico de las grandezas de España, 1786.
Cuenta una leyenda que de la sangre del gigante Gerión, vencido por el griego Hércules, nació un árbol que daba frutas sin hueso en la época en que salen las Pléyades. Entre los romanos era un árbol sagrado, dedicado a la ninfa Cardea o Carna, amante de Jano Bifronte, la cual protegía el umbral de la casa. También ponían ramas sobre los féretros.
(...) El madroño, junto con el oso apoyado sobre él con sus patas delanteras, figura en el Escudo de Madrid.
No se conoce con certeza la aparición de tal figura en el escudo, variando de unos a otros autores; tal vez sea la elección por el Consejo como escudo para diferenciar sus posesiones de las pertenecientes a la Iglesia madrileña, que utilizó un oso pasante para diferenciarlas.
Sendo assim é perfeitamente aceitável relacionar o culto das Matres que em celta galaico lusitano seriam algo como Máithreach, ou seja muito próximo do Matrice latino que deu origem às matrizes e mães de água. De facto não deixa de ser espantoso que em gaélico mãe-d’água (nascente de um rio) seja màthair-uisge
Màthair-uisge > Madarisg > Madariz < Madrid < Matrix > Lat. Matrice.
Neste périplo de investigação etimológico em torno de Madrid aparece de forma estranha o termo gaélico madradh, aidh, s. jn. {Ir. id.) = cão, matilha. Este termo levando-nos possivelmente aos equívocos que determinaram que no brasão da cidade de Madrid tivesse aparecido uma ursa como troféu de caça. De facto, enrolados no nome de Madrid devem ter estado matilhas de cães que impediam a comer de comer «medronhos» e a deusa mãe Amorca dos caldeus.
Si se ha discutido el sexo de los ángeles, también el del animal del escudo. Si responde astronómicamente a las siete estrellas de la constelación, lo de Ursa Mayor será femenino. Los heraldistas se creyeron en Bizancio. Hasta se dijo que Madrid deriva de Mater y que la osa es entre los irracionales el que más cariño profesa a sus hijos.Madrid. Mitos y utopia, José María SANZ GARCÍA.
«Matilha» é um termo com semântica clara e equivalente espanhol em jauria é no entanto um termo de etimologia obstrua que há quem pretenda que deriva de «mato» por corresponder a um “grupo de cães de caça que batiam o «mato» em busca de presas”. No entanto,
«Matilha» = Esp. jauria > *lhauria ó *matrilha ó madradh.
Madrid < Ma-dri-te > *Mathrice < Matrice < Matrix < Matryz
< Matrush < Maturach < Mateuraz < (A)ma-Te-Uraz
= Te (A)ma-Uraz > Amorca.
«Medronho» < ? Lat. *maturoneu < Lat. maturu (= maduro)
> Esp. Madroño < matruneo < ? *matruneu (/ *carpuneu
> Lat. *apruneu > apruneo > abrunho).
Assim sendo, do «medronho», que só é doce quando bem maduro, deriva a sua semântica das Matres que presidiam à «maturação» da bela fruta.
Claro que postular o culto das Matres numa qualquer forma de Madrid pré romana é ousadia que roça a dos hagiógrafos cristãos quando falam da antiguidade da Virgem de Atocha...ou dos milagres fantásticos relativos à virgem de Almudena ou dos delírios dos mitógrafos de Filipe III quando colocam Cibele no centro mítico da cidade de Madrid.
ETIMOLOGÍA GRIEGA En el Messager d'Athénes del 3 de diciembre de 1927, propone S. A. H. Theodotos una etimología griega. Recordando que el madroño se halla representado en el escudo de Madrid, cree que el griego mádrya, 'endrina', fué aplicado en España para designar el 'madrojao', y un derivado, miadryeidés, 'de endrino o madroño', designó la villa donde abundaban los madroños'. Tal explicacidn adolece del mismo defecto de limitación que las anteriores; no tiene en cuenta más que el nombre moderno de la villa. – LA ETIMOLOGÍA D E MADRID V LA ANTIGUA GARPETANIA, D. R. MENÉNDEZ PIDAL.
De facto não sabemos quais foram as verdadeiras motivações que levaram os madrilenos medievais a escolherem para o seu brasão de armas a ursa, o medronho e o Setestrelo (a Ursa maior...e menor) mas somos levados a suspeitar que existiria no local uma profunda tradição do culto às Matres que por aqui substituiria um culto zoomórfico mais arcaico mas ainda comum na península Ibéria votado à deusa mãe Ursa conhecida na Caldeia como Amorca e na península por Murç(i)a. Os medronhos seriam um dos frutos predilectos da deusa mãe Murç(i)a cujo nome comum por aqui seria quiçá madrunios ou *madrites.
De qualquer modo, seria natural que o culto arcaico às deusas mães, ou Matres, *Madrinas ou *Madrites acabasse cristianizado na forma de cultos à Virgem Mãe de Cristo.
Ha crecido tanto esta devoción a la Virgen que de setenta y tres templos que tiene esta Villa entre Parroquias y Conventos, Hospitales y recogimientos, los treinta y cuatro de ellos son dedicados a la Virgen Santísima y los nueve de ellos a la Purísima Concepción y esto sin infinitas capillas y altares dedicados a su Santísimo Nombre. Y es cosa muy de ponderar que hay en Madrid más imágenes de la Madre de Dios que en todo lo restante del reino de Toledo, porque no hay templo de los referidos ni casa particular que no tenga tres o cuatro, o algunas más, pues contando catorce mil casas que tienen en diez a veinte vecinos, eche la cuenta el curioso y, hallará la prueba de esta verdad. -- DE QUINTANA, Jerónimo. A la muy antigua, noble y coronada villa de Madrid: historia de su antiguedad, nobleza y grandeza Madrid: Imprenta del Reyno , 1629.
Mas a verdade é que a omnipresença do culto mariano em Madrid deve corresponder a alguma tradição popular milenar de veras relacionada com a eterna, primogénita e sempre Virgem Mãe.

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[1]http://www.network54.com/Forum/109838/thread/1112042382/last-1180263742/Madrid++%C3%82%C2%BFetimologia+celta+,+latina+o+arabe-
[2]http://www.network54.com/Forum/109838/thread/1112042382/last-1180263742/Madrid++%C3%82%C2%BFetimologia+celta+,+latina+o+arabe-
[3]http://www.network54.com/Forum/109838/thread/1112042382/last-1180263742/Madrid++%C3%82%C2%BFetimologia+celta+,+latina+o+arabe-
[4] Tierra de Carpetanos, por Diego Salvador Conejo, 2011, pag. 76.