Smindeus significaria "mata ratos", mistério etimológico difícil de explicar!
Figura 1: This
 is an interesting variant of Apollo Smintheus. It shows the cult statue
 as usual, but with the addition of a big fat mouse at Apollo's feet. 
Apollo has numerous epithets, but in the Iliad, book 1, he is called Smintheus, the mouse god. Smintheus
 shrines have been found only in the northwest sector of Anatolia, one 
of the possible places of origin for the Philistines. "The chief shrine 
was at Chyrsa on the coast of the Troad in which temple mice were kept, 
and in which a mouse was carved at the foot of the statue of Apollo. There was also a temple dedicated to Apollo Smintheus on nearby Tenedos, and here as Smintheus he was the ruling divinity" (R. Miller 1939, 34-35; M. Wood 1986, 234 has similar information). 
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Apollo
 also had a temple on Chios, a large island south of Troy, and there 
were sites with Smintheus as part of their name on the Troad south of 
Troy (Cook 1974, 37-40) and on the island of Rhodes. The island of Chios
 is directly off the coast of Izmir/Smyrna near Mount Sipylus, which is 
the region where George Mendenhall matches the word Philistine
 (Peleset) with a Greek dedicatory inscription (Mendenhall 1974). The 
area around Mount Sipylus was probably part of Arzawa, with the Carians 
and Lycians to the south. The 
Greek geographer Strabo (late first century B.C. to early first century 
A.D.) quotes the Greek poet Kallinos, who claimed that Troy was 
colonized by Cretans. Smintheus may be a Cretan word, though it 
has also been identified as western Anatolian (Mysian) (Leaf 1923, 240; 
R. Miller 1939, 35; M. Wood 1986, 180). The nth
 sound of Smintheus, according to A. R. Burn, is characteristic of 
Cretan, Carian, and southern Aegean (1930, 89). Whether the movement of 
culture and language was from Crete to western Anatolia or vice versa 
cannot be determined, and places in both regions sharing similar names 
are common and widespread. For 
example, Mount Ida in the Troad shares its name with the sacred mountain
 in Crete. Thus, many ties have been demonstrated between the Troad and 
Crete.[1]
ΣΜΙΝΘΕΥΣ > Smin-theus = Deus | Smin < Ish-Min = Min-ush > Minos |.
Tudo aponta para a possibilidade de o culto anatólico a Apolo Semindeus
 ter sido de origem cretense e por isso, dedicado ao deus Minos da 
fertilidade minóica antes de ter sido hitita, e depois troiano na ilha 
de Tenedos.
Segundo
 Diodoro Sículo, Cicno era um rei de Colonê, na Tróade, que, acreditando
 em calúnias contra a sua esposa, colocou seu filho Tenes numa arca e 
lançou-o ao mar. A arca chegou à ilha de Leucofris onde Tenes chegou 
milagrosamente são e salvo tornando-se depois no rei da ilha. 
Em Tenedos já se encontrava edificado no VII século AC um santuário de Apolo Semindeus, que segundo a fórmula homérica, era o "Deus Supremo de Tenedos" (Ilíada I).
Figura 2: Those
 heads portrayed two characters from a local foundation legend: Tenes 
and, probably, his young step-mother and lover, Philonome. However, even
 in ancient times the combination of the janiform, male/female head and 
the double axe on the reverse gave rise to tales of the punishment for 
adultery (!), and by the end of the 5th century the head on the coins of
 Tenedos was transformed into one of Zeus and Hera.
Ao
 longo de todos os tempos a ignorância dos novos poderes relativamente 
ao passado costuma ser tão confrangedora quanto o pedantismo pretensioso
 dos novos-ricos. A simples associação nas mesmas moedas de prata da 
face dupla de Tenes e, provavelmente, da sua jovem madrasta e amante Philonome e no reverso “machado de duplo gume” de Tenedos não permite nenhuma ilação de que pretenderia significar a punição do adultério como
 pena capital porque tal seria contrário ao mito fundador da cidade que 
devia a sua origem precisamente ao resultado do adultério da mãe do 
herói lendário Tenes.
Pelo contrário, este
 “machado de duplo” gume representava o poder minóico. Por outro lado, 
enquanto mito fundador pode ser uma mera criação imaginativa tardia dos 
habitantes da cidade de Tenedos que se teriam esquecido de que este nome teria sido um dos epítetos do seu deus supremo, Tanatos, o senhor da vida e da morte.
Ver: TANATOS (***)
Na verdade, ten- é a raiz do verbo latino da posse, tenere, e um dos componentes de Neptuno que seria o deus supremo da cidade por ter sido o da talassocracia cretense, e por isso equivalente do grego don- do “deus menino” Dionísio e de Poseidon. A forma Tenedion
 presente na moeda de figura anterior será assim uma espécie de 
redundância relativa ao grande e poderoso deus e senhor da cidade de Tenedos que seria a cobra Ten- / Thon- / Dan-, o “deus menino” dos cretenses, que foi Zeus recém-nascido / Dionísio e Apolo adolescente e em adulto seria o deus supremo, Zeus / Neptuno. A cobra de água de Neptuno, o rato de Apolo Semindeus e o lagarto de Apolo Sauróctono seriam animais totémicos de Apolo enquanto tendo alguma relação com a cobra ou com os cultos telúricos e ctónicos. 
A função purificadora de Apolo,
 nos ritos de passagem e de iniciação guerreira poderia estar 
relacionadas com a protecção deste deus contra as pragas nomeadamente de
 gafanhotos como o comprova o epíteto de Apolo Semindeus (mata-ratos), Apolo Parnopios (o mata-gafanhoto) e Apolo Eruthibios (do míldio). Os romanos também o chamavam Apolo Culicário ("dos mosquitos").[2]
Figura 3: Apolo “Sauroctono”.  
(Copia romana de um original atribuído a Praxiteles, feita 350 antes de C. Mármore - altura : 1,49 m. Museu do Louvre). =>  
También podría ser una parodia del mito en el que Apolo mató a la serpiente Pitón. 
También
 hay que señalar que entre los epítetos de Apolo se encontraban 
Alexikakos, Epidourios y Peán, es decir, liberador de la enfermedad, 
auxiliador y sanador. Es posible que el propósito de esta estatua, en la
 que el lagarto simbolizaría la enfermedad, fuera representar estos 
atributos de Apolo. 
No dialeto eólico “smintha” significa rato. Assim Apolo Smintheus seria literalmente o deus rato.  
El
 tema de la representación de un dios como Apolo en un entretenimiento 
infantil dentro de un templo es sorprendente y extraño. Apolo, 
representado como un adolescente, se encontraba en actitud relajada y 
pensativa antes de herir al pequeño lagarto con una flecha que debía 
tener en una de sus manos.   
La
 postura de Apolo conserva la característica curva praxiteliana en la 
cadera, compensada con el apoyo del peso sobre una de sus piernas y 
sobre el árbol. Esta figura podría representar a Apolo en su condición 
de pastor. Según la mitología griega, Apolo mató a los Cíclopes y por 
ello fue sentenciado a servir como pastor del rey Admeto. 
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Apolo Saurótono
 parece fazer parte deste grupo de deus protector de zoonoses mas não se
 entende muito bem como, até porque não faz parte dos títulos deste deus
 mas do nome de uma das estátuas de Praxiteles que “sobrevive” no Louvre e que representam o deus na atitude infantil de caçar lagartos!
Na
 verdade os lagartos sempre foram inofensivos. No entanto, pode ter 
acontecido que nem sempre assim tenha sido, senão como uma praga de 
facto pelo menos por aparência já que todo o excesso populacional de uma
 espécie é sempre incómodo quanto mais não seja pelo desequilíbrio 
ecológico que provoca ou de que é consequência. 
Quer dizer que a alcunha de “mata-ratos” deste deus deve resultar dum qualquer equívoco com o mito homérico da cobra Píton,
 que veio a ser confundida com o lagarto e depois com ratos conforme as 
necessidades sanitárias da época e do lugar! O rato era antigamente um 
símbolo de poderes proféticos porque estes roedores eram considerados 
com capacidades particulares de sobrevivência, preveriam catástrofes e 
por isso se pensava que estes animais eram inspirados pelas emanações 
telúricas da terra. No entanto, estes argumentos são contraponto do 
facto de que Apolo seria 
literalmente o “mata-ratos” porque a cultura grega já teria 
empiricamente reconhecido o rato como animal daninho responsável por 
pragas que, quando atingiam os grandes celeiros públicos, poderia 
provocar epidemias de fome. 
Figura 4: Mosaico romano da Tunísia, século II d.C. onde se representa Apolo Sauróctono em postura báquica amansando as feras como Orfeu, manifestando-se o verdadeiro irmão de Potnia Teron.
Assim,
 qualquer desenvolvimento populacional explosivo de espécies nefastas 
era considerada uma praga pelos desequilíbrios ecológicos empíricos que 
provocava, como no caso típico das pragas de gafanhotos e, por isso, Apolo, era adorado como protector contra as pragas em geral e dos ratos em particular.
O RATO, ANIMAL SOLAR
Figura 5:
 Ce dieu, vêtu d'une tunique détachée de l'épaule droite comme celle de 
Vulcain et portant au cou le torques national, se distingue 
principalement par les cornes qui s'élèvent sur son front, et par le sac
 placé sur son bras gauche, tandis que de la main droite il en fait 
sortir une masse et comme un ruisseau de fruits, faînes ou glands, dont 
viennent se nourrir un taureau et un cerf, représentés au-devant de la 
plinthe carrée sur laquelle repose le corps du dieu. Le bas-relief qui renferme ces précieux détails a la forme d'une édicule, dans le fronton de laquelle on remarque un rat. Le nom qui, sans aucun doute, convient le mieux à cette divinité, est celui de Cernunnos, (...). 
 | 
–
 Élite des monuments céramographiques: matériaux pour l'histoire des 
religions et des moeurs de l'antiquité (Band 2, pag. 326), Charles Lenormant & Jean Joseph Antoine Marie de Witte.
Não podemos garantir se Cernuno seria uma variante de Apolo Carneios
 mas quase seguramente que assim seria. De qualquer modo verificamos que
 a tradição celta, em muitos aspectos muito mais arcaica e 
orientalizante do que a greco-romana, demonstra aqui a inegável relação 
que existiu entre o cultos de dos deuses da fauna e da flora abundante 
como era na Grécia Pótinia Teron / Artemisa, irmã de Apolo que entre os celtas gauleses seria Cernuno,
 e os cultos da Fartura e da Fortuna considerados ctónicos por estarem 
obviamente relacionados com a Deus Mãe da Natureza. O rato aparece a 
encimar este culto porque por qualquer motivo este pequeno animal 
estaria relacionado com a abundância fosse porque teria como o coelho 
uma fecundidade proverbial, fosse porque este animal estaria relacionado
 com a abundância dois celeiros para os quais seria uma ameaça que só os
 deuses da fartura como Cernuno / Apolo Carneios protegiam.
A relação do rato com a fecundidade da terra parece ser uma ideia do senso comum erudito antigo como conta 
Ils essaient de démontrer la fertilité de leur sol en racontant que l'on voit encore aujourd'hui dans la Thébaïde
 une contrée où naissent spontanément, dans de certains temps, des rats 
si prodigieux par leur grosseur et leur nombre que le spectateur en 
reste frappé de surprise, et que plusieurs de ces animaux, formés 
seulement jusqu'à la poitrine et les pattes de devant, se débattent, 
tandis que le reste du corps, encore informe et rudimentaire, demeure 
engagé dans le limon fécondant. -- DIODORE DE SICILE. BIBLIOTHÈQUE HISTORIQUE. TOME PREMIER : LIVRE I. Traduction française : FERD. HOEFER
Ver: APOLO KARNEIOS (***)
English mouse < O. E. mus "small rodent," also "muscle," < P. Gmc. *mus
 (cf. O.N., O. Fris., M. Du. mus, Ger. Maus "mouse"), < PIE 
*muHs- (cf. Skt. mus "mouse, rat," O. Pers. mush "mouse," O.C.S. mysu, 
L. mus, Lith. muse "mouse," Gk. mys "mouse, muscle").
O
 nome do «rato» lusitano parece ser uma excepção à constância 
indo-europeia do nome deste pequeno animal silvestre, de pouca ou nula 
utilidade doméstica e que já era responsável por pragas.
Ora,
 possivelmente não por mero acaso o “rato” luso parece ter etimologia 
desconhecida mas agora possível de relacionar com Apolo Latoano por meio de sua mãe Leto. 
Latoano < Rato-An < Urash-An
                           < «Rato» < Lat. ratu, confirmado (?) ≠ Lat. mus, muris 
muris < Ma-ur > Urash 
> ὕραξ [rato ou musaranho Nic.Al.37. (ó Lat. so-rex 
ó Ζε-γέ-ρι-ες, a Libyan word for mouse, Hdt.] > Urat > Ratu > Leto.
ἐχι-νέ-ες = kind of mouse with rough bristling hair 
< Σμίνθο-ς (a Cretan word) for mouse > Sminth > Ish-Min = Min-ush 
(> Minos) > Mnus > Lat. mus ó Grec. mys (μῦς) 
Lat. Nom. mus < Gen. muris = Mur-ish < PIE *mu®-his-
Se o rato latino era um diminutivo de muris o seu deus seria Murino ou Murano e seguramente Marão / Marano em português. 
O
 rato sendo o primeiro a abandonar os naufrágios faria jus às suas 
qualidades proféticas e comprovava a sua relação particular com Marano.
Secondo la tradizione, il toponimo Murano deriverebbe da Ammuriana, una delle porte della città madre. 
Uma
 destas figuras é Marânus, um “ser perfeito e livre, isento e virgem”, o
 ente que vagueava, solitário, pelo mundo. Por isso, ele ia andando 
neste encanto da paisagem que «paira, magoado, sobre as cousas, / Onde, 
em silêncio, jaz divino canto...» (Pascoaes 1990a:5)
Obviamente que tanto o Marão português como o Marano venesiano seriam um deus arcaico casado com a deusa Ammuriana, a mesma que viria a ser Amorca, a deusa da porca de Murça. Obviamente que de pouco parece servir tanto saber para chegar dos ratos latinos a Apolo Smindeus mas indirectamente o entenderemos se aceitarmos que estas deidades arcaicas seriam variantes de Artemisa, Potnia Teron irmã gémea e esposa de Apolo e a deusa mãe dos animais e da Natureza.
Os
 gregos não tinham obviamente a noção clara de que os ratos propagavam a
 peste e estamos portanto perante uma mera coincidência entre um deus da
 peste e os ratos que a propagam. No entanto, nada prova de que não 
existisse a suspeita intuitiva de que pudesse ser assim ou que pelo 
menos existia a dupla evidência de que, quando os ratos morriam à fome 
mal iam os povos e que por outro lado o excesso de ratos em cidades 
atulhadas de lixo eram uma praga que punha os celeiros em perigo!
No
 entanto é possível que já existisse a percepção subconsciente duma 
relação latente dos ratos com a peste, particularmente com o tipo 
murino. Na verdade a Bíblia parece ter já essa intuição em 1 Samuel 5 e 1
 Samuel 6.
1 Samuel 5: 6Entretanto a mão do Senhor se agravou sobre os de Asdode, e os assolou, e os feriu com tumores, a Asdode e aos seus termos. (…) 9E
 desde que a levaram para lá, a mão do Senhor veio contra aquela cidade,
 causando grande pânico; pois feriu aos homens daquela cidade, desde o 
pequeno até o grande, e nasceram-lhes tumores. (…)  12Pois os homens que não morriam eram feridos com tumores; de modo que o clamor da cidade subia até o céu. 
1 Samuel 6: 4-5Mas que oferta de culpa vamos nós mandar? Mandem cinco modelos, em ouro, do tumor causado pela praga e cinco outros modelos, em ouro, dos ratos que devastaram a terra toda - as cidades principais e as outras povoações.
 Se assim fizerem e depois derem louvores ao Deus de Israel, é possível 
que ele faça parar de vos perseguir, a vocês e aos vossos deuses. 6Mas
 não sejam teimosos e rebeldes, como o foram o Faraó e os egípcios, que 
não deixaram partir Israel sem que Deus os tivesse destruído com pragas 
tremendas.
Aquilo
 que poderemos inferir é que se tratou de um caso de peste bubónica 
porque teve o rato como vector mas suspeita-se que, tal como este livro 
da bíblia descreve esta epidemia, os judeus deste tempo não associaram 
uma coisa à outra mas antes as entenderam como duas pragas distintas.
A
 cidade alemã de Hamelin que, segundo a lenda, foi um dia libertada de 
uma praga de ratos por um flautista, está novamente inundada de 
roedores. De acordo com as autoridades municipais, o número de ratos já 
começou a invadir os jardins desta cidade. Um depósito de lixo nesta 
cidade alemã está a atrair um número significativo de ratos. -- 19 de Novembro de 2008. 
A
 cidade de Hamelin foi vítima de uma praga de ratos. As autoridades não 
sabiam mais o que fazer. Surgiu na cidade um sujeito que se apresentou 
como pegador-de-ratos (“Rattenfänger”), que era uma profissão informal 
muito comum na época. Tocando numa flauta, ele atraiu os ratos da cidade até o rio, onde todos se afogaram.
 Ao tentar receber o pagamento combinado, o prefeito recusou-se a pagar.
 Ele pegou a flauta, tocou outra música e atraiu todas as crianças da 
cidade, levando-as até uma montanha próxima, onde uma caverna misteriosa
 se abriu para que todas entrassem. E nunca mais ninguém teve notícias 
do Flautista ou das crianças. As crônicas históricas dizem que o 
episódio original envolveu apenas as crianças, e o extermínio dos ratos 
só foi anexado ao enredo alguns séculos depois. (…) Mas Hamelin não é
 a única. Brandenburgo conta a história de um tocador de realejo que 
levou as crianças da cidade para dentro de uma montanha; parece ser uma 
mera transposição de local, e não uma nova lenda. Outra lenda diz que na
 cidade de Erfurt, em 1257, cerca de mil crianças se agruparam no centro
 da cidade, cantando e dançando, e partiram assim de estrada afora, até 
chegarem em Arnstadt, onde foram recolhidas até que seus pais as 
trouxessem de volta. História parecida com a de Hamelin é contada em 
Korneuburg, na Áustria, onde as crianças foram levadas num navio e 
vendidas como escravos em Constantinopla. Algumas versões dizem que a 
montanha onde as crianças sumiram (o monte Poppenberg) tinha um túnel 
que ia dar na Transilvânia, e elas passaram o resto da vida lá. 
Episódios reais (pragas de ratos, a “Cruzada das Crianças”) podem ter 
servido de origem para a lenda, mas sua longevidade se deve sem dúvida a
 sua lição moral nítida (castigo pelo não-pagamento de um acordo), ao 
cruel nivelamento entre ratos e crianças, ao poder mágico da música, à 
figura arlequinal e enigmática do Flautista (que geralmente é descrito 
como vestindo uma roupa de faixas vermelhas e amarelas). O final em 
suspenso, com uma pergunta que não é respondida ao longo dos séculos 
(para onde foram as crianças?) garante à lenda um mistério inesgotável. 
-- Mundo Fantasma, artigos de Braulio Tavares em sua coluna diária no "Jornal da Paraíba".
É evidente de que o poder da flauta para atrair “os ratos da cidade até o rio, onde todos se afogaram” nos reporta para os poderes órficos da música se bem que Apolo preferisse a cítara deixando a flauta a Pan que seria a personagem oculta na história da “flauta mágica” medieval.
A
 ideia apressada de que o conto do “flautista mágico” seria um mito 
apolíneo relacionado com a peste negra é errónea. Primeiro porque não é 
sequer seguro que todas as epidemias antigas fossem provocadas pela 
peste moderna a não ser a peste negra que foi claramente bubónica. 
Depois porque o primeiro investigador a considerar a peste negra como 
uma doença infecciosa foi o médico árabe Rhases, no século X, o que 
levou à criação da quarentena marítima. Finalmente só se identificou a 
peste bubónica com uma zoonose provocada por pulgas de roedores em 
finais do século XIX a quando da Terceira Pandemia em que começou a 
investigação científica mais séria sobre a doença, por investigadores 
que trabalhavam na Ásia onde a peste era endémica. Assim, resta apenas 
concluir que os ratos seriam vistos não tanto como um vector da peste 
mas penas como uma prega porque enquanto roedores domésticos punham os 
celeiros em risco de fome abrindo assim as portas à peste. Se antes do 
século XIX a peste nunca esteve claramente associada com os ratos esteve
 sempre associada com a fome e deve ter sido sempre suspeito o facto de 
os ratos morrerem quando havia pestes na medida em que havia também a 
ideia do senso comum de que quando os ratos morriam de fome seria porque
 os celeiros estavam vazios.
Entre as mentes mais esclarecidas já havia uma relação empírica dos ratos com a pestilência.
Estos
 conocimientos, modernamente adquiridos, los poseían ya los antiguos 
españoles. Sabían éstos que los roedores en abundancia eran peligrosos y
 tal vez más peligrosos cuando emigraban en gran cantidad. Al describir 
las costumbres de los españoles, dice Estrabón: «No les es peculiar la 
abundancia de ratones a la que ha seguido muchas veces una epidemia 
pestífera. En la Cantabria ocurrió esto a los romanos, los emúes 
llevaron, mediante salario, a quienes cazasen ratones en gran número y 
de este modo desapareció la enfermedad con dificultad y lentamente; 
porque había escasez de sal y de trigo, pues por las dificultades de las
 distancias los traían con dificultad de la Aquitania.» 
La
 rareza del texto y el deseo de conocer si la traducción del griego al 
latín estaba bien hecha, me decidieron a consultar, como ya dije en otro
 lugar, al distinguido helenista D. Mateo Rioja. Cuando leí la 
traducción literal y directa que hizo del griego mi buen amigo, tuve la 
satisfacción de ver que la que yo había hecho del latín no variaba en su
 esencia. --- NUMANCIA - (La Medicina en la Antigua Ibéria, por el Dr. Mariano Iñiguez y Ortiz. 
Na
 verdade o texto é estranhíssimo sobretudo perante a realidade da 
ausência duma efectiva de relação epidemiológica entre a peste e os 
ratos na literatura médica hipocrática dos autores greco-romanos.
O
 problema é que quando se quer comprovar uma tese nacionalista há sempre
 um bom amigo ainda mais arrivista! Porém a tradução de Antonio
 García y Bellido não é inteiramente coincidente com a do Dr. Mariano 
Iñiguez y Ortiz comprovando-se assim que a maioria dos mitos e lendas de
 conveniência resultam de traduções e interpretações tendenciosas.
18.
 No es costumbre privativa de los íberes la de montar dos en un mismo 
caballo, de los cuales uno, llegado el momento del combate, lucha como 
peón. Ni tampoco es cosa exclusiva de ellos la plaga de ratas y las enfermedades epidémicas que por lo regular las siguen.
 Esto fue lo que advino a los rhomaíoi en Kantabría; hasta tal punto, 
que hubieron de dar a aquellos que las capturasen una prima a tenor del 
número de ratas presentadas, y aun así escaparon del peligro difícilmente. Ocurrióles también escasez de otras cosas, principalmente de trigo, teniendo que proveerse del de la Akyitanía (…), lo que se hacía penosamente por las dificultades del terreno. -- ESPAÑA Y LOS ESPAÑOLES HACE DOS MIL AÑOS (Antonio García y Bellido). Libro III de la "Geografía" de Estrabón.[3]
18.
 Un autre usage des Ibères, mais qui ne leur est pas particulier non 
plus, c'est de monter à deux le même cheval, l'un des deux cavaliers 
mettant pied à terre au moment du combat.  
De même l'Ibérie n'est pas seule à avoir souffert des invasions de rats et des maladies épidémiques qui en sont le  plus souvent la suite.  
Les
 Romains éprouvèrent par eux-mêmes en Cantabrie les effets de ce fléau, 
et durent, pour s'en délivrer, organiser une chasse en règle, avec 
promesse publique d'une prime par tant de rats tués; même ainsi, ils 
eurent de la peine à échapper à la contagion, d'autant que la 
disette était venue aggraver leur position: réduits à tirer d'Aquitaine 
leur blé et leurs autres approvisionnements, ils ne les recevaient qu'à 
grand-peine, vu l'extrême difficulté des chemins.[4] – Les Ibères, Strabon, Livre III, Chapitre III. Traduction française: Amédée TARDIEU. 
 |  
18.
 Nor yet is the following custom peculiar to the Iberians alone: they 
ride double on horseback, though in the time of battle one of the two 
fights on foot;  
nor the especially great number of the mice, from which pestilential diseases have often ensued.  
This
 was so much the case for the Romans in Cantabria that, although a 
proclamation was made that mice-catchers would gain bounties graded in 
proportion to the number caught, the Romans could barely come through with their lives;  
and, besides the plague, there was a scarcity, not only of other stuffs, but of grain too;  
and only with difficulty could they supplies out of Aquitania on account of the rough roads. --- The Geography of Strabo published in Vol. II of the Loeb Classical Library edition, 1923. [5] 
 | 
Οὐδὲ
 = Nem, τὸ = o/a τῶν = de eles/elas, μυῶν = de ratos, πλῆθος = praga, 
ἴδιον = dos mesmos, ἀφ' = depois, οὗ = onde, καὶ = e, λοιμικαὶ = 
pestilentos, νόσοι = doenças, πολλάκις = frequentemente, ἠκολούθησα = 
eclodem.
Οὐδὲ τὸ τῶν μυῶν πλῆθος ἴδιον, ἀφ' οὗ καὶ λοιμικαὶ νόσοι πολλάκις ἠκολούθησαν.
Tradução literal livre: Nem (só) deles próprios (é) a praga de ratos, dos quais as doenças pestilentas frequentemente eclodem.
Traduzir
 línguas antigas tem muito de quebra-cabeças charadístico porque a 
reconstrução do contexto estilístico depende menos da gramática e mais 
do conhecimento do etilo e do contexto histórico do autor o que é 
obviamente tarefa de especialistas.
Ainda
 que todos as traduções comparadas deste trecho da Geografia de Estrabão
 relativa aos costumes cantábricos difiram na forma todas concordam no 
essencial da informação que está longe de ser a que Dr. Mariano Iñiguez y Ortiz desejaria que fosse:
E l estudio de ese texto pone fuera de duda lo siguiente: 
1.°
 Los españoles procuraban librarse de la abundancia de ratones y ratas y
 se ponían en guardia cuando aumentaba su número ordinario, tal vez por 
la emigración de estos animales. 
2.°
 Sabían los españoles que a esta abundancia de ratas y ratones seguía 
muchas veces una epidemia, una lúes pestífera, peste de bubas y úlceras 
hoy llamada peste bubónica. 
A
 verdade é que Estrabão apenas disse que as pragas de ratos não eram um 
exclusivo dos cantábricos, o que parece ser quase uma verdade de 
Lapalice com dois mil anos de existência. Também não diz que os 
cantábricos sabiam que as pragas de ratos fossem causa de peste porque é
 ele próprio que opina essa possibilidade o que nos deixa a pensar que 
alguns génios podem ter razão antes do tempo sem que ninguém lhes preste
 muito crédito. O resto do texto do Dr. Mariano Iñiguez y Ortiz é uma completa mistificação nacionalista bacoca!
(...)
 Los romanos, es decir, el ejército romano padeció a juzgar por lo que 
dice Estrabón, una epidemia de peste en la Cantabria, y desesperados 
porque sus remedios resultarían ineficaces, debieron aceptar los buenos 
consejos de los bárbaros y transigieron con ellos como se transige con 
esos remedios caseros que si no hacen bien, no pueden causar daño. A 
este fin contrataron, mediante estipendio o soldada a individuos que 
exterminaran los ratones, viendo desaparecer la enfermedad aunque con 
dificultad y lentitud. 
Aunque
 los romanos transigieron con los consejos de los iberos y procedieron a
 practicar el muricidio, no debieron creer que esta medida fuese eficaz y
 que a ella se debiese la disminución de la enfermedad. Para ellos, como
 se dice en el pasaje de Estrabón, la causa de la epidemia era la 
escasez de sal y de trigo que no podía llegar de Aquitania. Si a mayor 
abundamiento coincidió la dismi nución de la epidemia con la llegada de 
grandes convoyes de víveres se fortalecerían más en su opinión. Hay que 
reconocer que también en eso tenían los romanos algo de razón, pues el 
hambre y el miedo se hermanan muy bien con los microbios para producir 
las epidemias.
No es de extrañar este desvío de los romanos por la práctica española de destruir ratas y ratones para prevenir la peste. Su
 orgullo de vencedores y la creencia en su superioridad, no les dejaría 
ver con buenos ojos la lección que les daban los pobres vencidos y no es
 extraño por tanto que olvidasen el consejo. (???)
E
 l pueblo romano no creyó nunca en esta relación de causa a efecto entre
 las ratas y la peste; en su literatura se encuentran algunas 
indicaciones de que otros pueblos conocieron el azote de los ratones; pero
 Plinio y otros autores refieren estos hechos vagamente, como una 
curiosidad, y atribuyendo el azote a la voracidad de los animales. Rutilio Rufo, dice en dos versos:
Dicuntur cives quondam migrare coacti 
Muribus infectos deseruise lares. 
(Se dice que los ciudadanos, obligados a emigrar en cierta
época, abandonaron sus hogares infectados por los ratones).
(...)
 Herodoto recogió en Egipto, doscientos cincuenta años después, una 
tradición, según la cual, Senacherib, rey de los asirlos y árabes, habla
 avanzado para invadir el país del Nilo; pero el piadoso rey egipcio 
imploró el favor de los dioses, y aquella misma noche, un ejército de
 ratones fué enviado al campamento enemigo y destruyó los carcajes de 
cordobán, las cuerdas de los arcos y los escudos de cuero. Los enemigos, así desarmados, pudieron ser fácilmente derrotados y muertos. --- NUMANCIA - (La Medicina en la Antigua Ibéria, por el Dr. Mariano Iñiguez y Ortiz. 
A
 relação objectiva já andava por lá só que não era minimamente entendida
 como relação de causa e efeito mas percebida como acontecimentos 
distintos que ocorriam em paralelo sendo sempre a praga em si o perigo 
mais temido por causa da voracidade natural dos ratos multiplicada por 
miríades.
De
 facto, Estrabão ao falar dos costumes dos cantábricos espantosamente 
parece ter tido debaixo da língua a verdade sobre a pestilência dos 
ratos mas como deu com a língua nos dentes o segredo da forma como os 
romanos se livram do perigo (não explicitamente da peste) da praga de 
ratos cantábricas perdeu-se num vago eco de praga de ratos misturada com
 carestia de víveres que teve que ser penosamente superado com trigo da 
Aquitânia!
O nome Apolo Sminteu seria o mesmo que Apolo de Sminte,
 cidade da Troade onde Apollo era adorado desde tempos pré-helenos 
porque teria acabado com uma prega de ratos que assolava a cidade.
Com mais rigor ainda, Apolo Seminteu seria o mesmo que deus de Sminte ou outra coisa qualquer porque esta etimologia aprece mais causa do que efeito. Mesmo que Apolo fosse ali adorado desde tempos hititas o nome mais próximo da raiz tanto da cidade como do título do deus seria Esménio nome próximo do fenício Esmun, deus medicinal de mistérios iniciáticos e de morte e ressurreição e ambos reportados para um filho do poderoso deus Min.
Esta associação de ideias de Apolo Smindeus com Apolo Saurótono permite-nos divagar um pouco a respeito da estranha origem Grega do nome de S. Paulo, o
 santo que, na sua qualidade de grande ideólogo do cristianismo, veio, 
em parte, a substituir o papel do deus da sabedoria que era Apolo. Na verdade, «Paulo» em italiano é Paolo, um trocadilho de Apolo. Ora, supunha-se que o nome original do Santo tenha sido Saulo, o helenista.
Apolo ó Paulo ó Saulo ó Sauro + Ktonos 
=> Sauroctono! O mata-lagartos? = O “mata-ratos”.
Eshmoun < Eshu-| Mon < Min | > Eshu > Xu.
               ó At-moun > Atman > *Atumnus => Atum ó Adónis, etc.
Figura 6: Statue of the orisha Eshu, Oyo, Nigeria, c1920. 
In Yoruba mythology, Eshu is
 an Orisha, and one of the most respected deities of the tradition. He 
has a wide range of responsibilities: the protector of travelers,god of 
roads, particularly crossroads, the deity with the power over fortune 
and misfortune, and the personification of death, a psychopomp. 
A menos que da grande sorte que é a vontade divina nos fiquemos pela terminação o ourixá Eshu seria Hermes.  
A similitude das funções de Eshu com
 as de Hermes lançam as suspeita de que a origem mítica das civilizações
 citadinas congolesas seriam cretenses, ou pelo menos egeias, e depois 
fenícias.  
Nos textos das placas micénicas de Pilos encontra-se o nome micénico U-PO-JO nome que parece ter ligações com o Udjat, o olho solar de Hórus. 
Nas mesmas placas micénicas encontra-se o nome de DI-WO-NU-SO-JO que tem sido traduzido por Dioniso.  
Será que Dioniso, enquanto sol nascente teria sido em tempos arcaicos um epíteto de Apolo “deus menino”? 
 | 
U(r)pojo? < Hurphojo < Kau(r)phojo < *Kurkullo?
                                        Kau(r)phojo > Haurphayo > Urphio > Urfeu?
                                        Kau(r)phojo > Hauphaullo > Au-Phôlho > Apollo?
DI-WO-NU-SO-JO = (DI-WO) + (NU-SO-JO);
ð    (A)NU + SO-JO.
=> Sôlho < «Saulo» An (> «Solon») < Anu Saurio º Apolo Saurio > Phôllio An > (A)polon
Chemosh = The national god of the Moabites; human sacrifices were made to him.
Eshmun = Sumer God of medicine.
Smindeus < Shem-anu | < Sham-(an) | theos > lit. “deus Shem” ou < 
*Ashmash > Shamash / Chemosh, o deus acádico do «sol»!
*Kakime-An -ian > *Ash-Min-i-an > Ismenian (Apolo).
                             > *Ash-Min > Eshmun.
Ora, do mesmo étimo derivaria o epíteto Ismeniano de Apolo, aliás relacionado com Eshmun também um deus da medicina como Apolo.
Conta o mito que Eshmoun
 era um jovem de Beirute amante da caça. A deusa Astarte apaixonou-se 
por ele, mas este para escapar aos avanços da deusa emasculou-se e 
morreu. Astarte devolveu-o a vida na forma de um deus. A lenda diz 
também que a aldeia de Qabr Shmoun, perto de Beirute, ainda preserva a 
memória do túmulo do jovem deus. Conhecido principalmente como um deus 
de curas, a morte e ressurreição de Eshmoun também lhe deram o papel de 
deus de fertilidade que morre e anualmente ressuscita.[6]
É óbvio que Apolo Esménio seria uma variante grega deste deus Paião e sobretudo do arcaico deus menino solar cretense *Atmino / Ashmino precursor etimológico de todos os deuses de morte e ressurreição solar.
Estes
 cultos arcaicos e animalescos a deuses pascais e de iniciação guerreira
 estão na origem do xamanismo de que os pajé brasileiros são herdeiros.
Figura 7: Postal russo baseado em uma foto tirada em 1908 por S.I. Borisov, mostrando uma mulher xamã provavelmente da etnia Khakas. 
O
 xamanismo é um termo genericamente usado em referência a práticas 
etnomédicas, mágicas, religiosas (animista, primitiva) e filosóficas 
(metafísica), envolvendo cura, transe, supostas metamorfoses e contato 
direto entre corpos e espíritos de outros xamãs, de seres míticos, de 
animais, dos mortos, etc. (…) A palavra xamã vem do russo, tungue saman
 corresponde à práticas dos povos não budistas das regiões asiáticas e 
árticas especialmente a Sibéria (região centro norte da Ásia). Outros 
nomes para sua tradução seriam feiticeiros, bentos, magos, curandeiros e
 pajés. (…) As variações "culturais" são muitas mas, em geral, o xamã 
pode ser homem ou mulher, a depender da cultura, e muitas vezes há na 
história pessoal desse indivíduo um desafio, como uma doença física ou 
mental, que se configura como um chamado, uma vocação.  
 | 
Depois
 disto há uma longa preparação, um aprendizado sobre plantas medicinais e
 outros métodos de cura, e sobre técnicas para atingir o estado alterado
 de consciência e formas de se proteger contra o descontrole.
Esta
 forma de religiosidade seria a mais natural e comum do homem 
paleolítico e depois do neolítico rural antes das influências 
especulativas uniformizadoras dos grandes templos neolíticos. O facto de
 os xamãs serem mulheres e usarem o tambor de Cibele nas suas danças de 
encantamento sugere a possibilidade, mais do que provável, de terem 
acabado nos da deusa mãe anatólica que já seriam os mesmos de Creta. 
Assim o xamã não seria o homem do chá medicinal mas aquele que estaria 
próximos dos espíritos curativos dos animais psicopompos, do fumo e do 
vento.
Semindeus < Eshmun < *Ash-Min > Ashman > «Xamã».
Ver: APOLO PAIÃO (***)
Mas, como suspeitamos que os deuses Apolo & Hermes seriam
 irmãos gémeos primordiais janiformes, possivelmente os dezes que fariam
 parte das moedas de Tenedos referidos no início, então Apolo Esménio
 seria possivelmente uma sobrevivência dum culto arcaico a estes divinos
 gémeos! De qualquer modo e óbvio que o culto pascal dos deuses mortos 
esteve espalhado por todo o mundo como um mito de fertilidade agrícola (Min era, no Egipto, um deus fálico como Eshu) herdado de mitos de caça paleolíticos como se pode inferir do mito do Miniaturo e de Mitra.
Ver: DEUSES MORTOS (***) & MINOTAURO (***) & MITRA (***)
Foi Dioniso a evolução mítica de Apolo “deus menino”? Enfim, Apolo
 mata-ratos ou mata lagartos seria apenas um deus “seminarista” dado a 
brincadeiras e ritos de passagem “nas festas dos rapazes” que eram o 
tirocínio juvenil de futuros archeiros e caçadores, os kauroi, «caretos»
 e curetas!
[1] http://www.phoenixdatasystems.com/goliath/
[2] Da confusão, ou não, entre mata ratos e mata mosquitos terá surgido o deus Murcon de Porto Cale!
[3] http://libroiiiestrabon.galeon.com/capituloiv2.html
[4] http://remacle.org/bloodwolf/textes/iberes.htm
[5] http://penelope.uchicago.edu/Thayer/E/Roman/Texts/Strabo/3D*.html
[6]
 Legend has it that Eshmoun was a young man from Beirut who loved to 
hunt. The goddess Astarte fell in love with him, but to escape her 
advances he mutilated himself and died. Not to be outdone, Astarte 
brought him back to life in the form of a god. It is also said that the 
village of Qabr Shmoun, near Beirut, still preserves the memory of the 
young god's tomb. Known primarily as a god of healing, Eshmoun's death 
and resurrection also gave him the role of a fertility god who dies and 
is reborn annually.
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