SEMONE SANCO DIUS FIDIUS
Figura 1: Ilustração de uma estátua de Sancus encontrada no lugar sagrado dos Sabinos no Quirinal, perto da moderna igreja de S. Silvestre. 
Na mitologia romana, Sancus (também conhecido como Sangus
 ou Semo Sancus) era o deus da confiança (fides), honestidade, e dos 
juramentos. É um dos cultos mais antigo dos romanos e provavelmente 
originário da Úmbria. 
Semo Sanco (mais conhecido como Sanco) era um deus da Antiga religião Roma, deus da confiança, fidelidade e fiabilidade (fides).
 Por isso, Sancus protegia os juramentos de casamento e hospitalidade, 
os contratos legais e de comércio e de qualquer contracto negocial em 
particular. Algumas formas de juramento em seu nome e honra foram 
utilizados no momento da assinatura dos contratos e outros actos civis 
importantes. Algumas palavras (como "santidade" e "sanção" – para o caso
 de desrespeito dos pactos) têm a sua etimologia no nome desse deus, 
cujo nome está ligado com sancire "santificar" (daí santo, "santificado"). 
Seu
 nome provém do nome latino Semo Sancus: Semo, é uma forma originária da
 palavra latina semen (semente, semeadura), no qual Semão Sanco também 
se destacava como deus da semeadura.  
O nome Sancus é a raiz etimológica do verbo latino sancire
 (santificar), cujo particípio do passado é sanctus (santificado), esta 
dando origem a palavra em português (santo). Sancus também era o deus 
que protegia os juramentos de casamento, hospitalidade, lei, comércio, e
 contratos particulares. Algumas formas de juramento eram usadas no seu 
nome e por sua honra no momento do assinar contratos e outros actos 
civis importantes. Algumas palavras (como "santidade" e "sanção" – para o
 caso de desrespeito de pactos) tinham a etimologia do nome deste deus 
com conotação com sancire "consagrar" (consequentemente sanctus, "sagrado"). 
 | 
SEMONE SANCO  DIUS FIDIUS
 
Sancus foi  considerado como sendo filho de Zeus, uma opinião registada por Varro e  atribuida ao seu mestre Aelius Stilo. Ele era o deus da luz celestial, o  vingador de desonestidade, o defensor da verdade e boa fé, o Santificador dos  acordos. Daí a sua identificação com Hércules, que foi igualmente guardião da  santidade dos juramentos. 
 
Ver: HÉRCULES LATINO (***)
 
Aceitando que estamos perante factos incontestados e  não de meras opiniões, nem sequer iremos deixar de lado o facto de Sancus ser sinónimo de céu dos  «sabinos». Quer então dizer que Sancus era um equivalente de Uranos,  o avô mítico de Júpiter. 
 
Sancus = Ki-An-Ku = (An)  Kiku = Sr. Caco,  ou
 
Sancus < Lat. Sanctus < *Kian-Kakus,  
 
lit. “o monte do fogo primordial, 
 
ou seja o vulcão que emergiu do mar primitivo”  
 
> Panish> Hind. Panis  => Penates.
 
«Sabinus» < Ash-Win(us)<  Ash-Pin, lit. os filhos de Pan e de Vénus 
 
> Panish  ó Penates < Pan-Ish < Kian-ish, um dos filhos de Enki
 
Sabus <  Sacus < Cacus.
Figura 2: Hércules em postura de Sardanapalo.
 
Etimologicamente Sabinos eram filhos de Cacus  e Sancus seria uma variante deste  nome. Santus parece reportar-nos para  uma montanha vulcânica fumegante como muitos dos vulcões italianos facto que permite explicar a semântica de Caco como sendo aquele que obscurece e cega. A possibilidade da forma alternativa de Caecius pode ser atestada na forma do  nome dum filho de Caco,  Caeculus.
 
A tentativa para enquadrar Caco no panteão clássico é vã porque se trata dum deus arcaico, possivelmente minóico  ou mesmo paleolítico e autóctone pois como se verá em muitos outros contexto  caco constitui um núcleo recorrente de muitos nomes de deuses, todos eles  reportando para uma variante do nome de Enki enquanto *Kiko  ou *Kuko, esposo e irmão de *Kiki ou *Kika  e filho e esposo de Ki. Sob o ponto de vista linguístico, Kiko /  Caco seria tão só e literalmente o  “filho” da Virgem Mãe! A santidade deste “ filho da mãe” resultaria assim de ele  ser o fogo do céu, como o sol e, portanto, ser Urano.
 
Semo  Sancus Dius Fidius = A very obscure god of uncertain associations, origins, and etymology. Dius Fidius may have been an alternate  or synonymous name. Semo appears to  be his name, as in the Semnes of the  Arval hymn. He (or they) is (are) usually assumed to be deities  of sowing. Sancus appears to be  an epithet. Dius simply means  heavenly or divine. Fidius seems to  be as in fides. He also seems to have been a Sabine god, and he was sometimes considered to be the father of the Sabus, the eponymous hero of the Sabines. Historically he is linked to oaths and  treaties, and he has some connection with thunder. Thus he seems to have been a  fertility god perhaps related to the Slavic fertility deity Simargl and IE  thunder gods. Semonia = Goddess of sowing. 
 
                                                     > Semele.
 
Semo < Semn(es) +  Anu > Semo-nia, lit esposa de  Semo < Shemo < *Ashmu.
Semo Sancus Dius Fidius seria uma espécie de fórmula sacramental relativa ao nome da divindade suprema dos sabinos o deus Shem, conhecido pelos  judeus como HaShem (Leviticus 24:16)  no Egipto como Shemes e, talvez, Khnum, senhor doshemu (the  season of harvest on the Nile < Shems  {a name really meaning the Eye of the Sun"}, i.e., the well of water which  is fed by a spring in the immediate neighborhood, and is commomly called the Fountain of the Sun"). De  facto, seShems  significavam a inundação regula do Nilo e esta era propiciada pelo deus  Khnum natural será que às semelhanças  semânticas correspondam similitudes fonéticas.
 
Khnum < Kiku-Nun(o) > Ashnin.
Par cette fonction, Semo Sancus apparaît comme  semblable au Dius Fidius que les Ombriens nommaient Sancius  Fisius ou Fisovius et qu'ils identifiaient avec Jupiter: les tables eugubines nomment un Jupiter  Sancius rendu par une inscription plus récente sous le nom de Jupiter  Jurarius. Comme dans la religion romaine, la sainteté du serment est, en  principe, sous la garde du dieu suprême, Semo Sancus a pu se confondre tantôt  avec Jupiter, tantôt avec Hercule chez les Latins, les Sabins et les Ombriens,  et aussi former un être à part ayant une fonction semblable.
 
Na verdade, Sancus deveria ter sido identificado,  não com Júpiter, como de facto nunca  foi, nem por Hércules mas com Hermes ainda que não existam semelhanças  fonéticas com nenhum entre ambos o que demonstra o quão arcaico seria este deus  latino de quase segura origem itálica. De facto não deixa de ser estranho que o  nome de Sancus seja também Semo, etimologicamente muito parecido com o egípcio  Shemes, um dos catorze kas de Ra, que  personifica a "Fidelidade". Por outro lado, este termo egípcio é cognato do nome  do deus Chnum que por vias paralelas  nos reporta para Hermes Trimegisto.
 
Shemes  =  Uno de los catorce kas de Ra, que  personifica la "Fidelidad". 
 
Chnum (Knum) The  Egyptian ram god who makes the Nile delta  fertile and suitable for agriculture. He is considered the creator of  humans, because he makes children from clay and places them in the wombs of the  mothers. 
 
Chem  = Also called Ham.  He was the god of "increase", considered as the father of their race. He is  usually pictured wearing a women's garment.
 
Sancus  seria uma variante grandiloquente de Caco, Dius o equivalente de Deus e Fidius, lit. “o deus de Ki.” A fé e a fidelidade seriam então  uma redundância no nome deste deus!
 
Afinal, Sancus  pode ter tido uma arcaica relação com o latino e pacífico Hércules  por intermédio de Penates. Ora,  nem por acaso, Indra teve problemas  idênticos Com os Panis.
 
Sha-mash < Sha-| Am | + Antu-ash > San-tesh (> Sancus) < San-des 
 
> San-das > San-dan > San-don => *San-Te  
 
=  Deus *Sa-an,  “senhor de protecção” ó Sa-lus.
 
Sanctu < *Ki-An-Kito.
Le mot Semo est rapporté par le chant des Frères  Arvales, où, pris au pluriel, il sert à désigner une catégorie de génies  apparentés aux Lares et invoqués de concert avec eux. Les Semones peuvent être classés à côté des Lares, des Pénates et des Mânes, comme un groupe de forces divines qui président à la germination des graines et à la prospérité des semailles. Semo  est de la même racine que semen, seminare. Le catalogue des indigitamenta  mentionne également parmi les divinités agricoles une Semonia.
 
Pour la désignation du dieu Semo, le vocable Sancus a  une valeur limitative; il exprime la fonction spéciale d'un génie de la classe  des Semones. Sancus partage la racine des mots latins sancio et sanctus, qui permet d'interpréter  sancus par «celui qui confirme, garantit.»
 
HÁ  COISAS DO DIABO!
 
The Hebrew word qodesh and the equivalent Greek word hagios, together with their derivatives, have been translated with one of three words, or derivatives, in our older English versions, namely: holy,  hallowed, or sanctified. Another word is also used in modern versions, and  generally in ecclesiastical literature, namely: sacred.  
 
Most of us have the idea that this word has the meaning  of piety, or being pious, or to be devout. 
 
However, this conception is refuted when we read in  Isa. 66:17 of the idolatrous people "who sanctify (qadash) themselves and purify  themselves, to go to the gardens after an idol in the midst, eating swine's  flesh and the abomination and the mouse ...."
 
This  refutation of the incorrect idea that "holy" means "to be pious", is further confirmed by the shocking discovery that one of the Hebrew words for a harlot (whore) is qedeshah, a derivative of qadash! Likewise,  a male prostitute (or sodomite) is called a qadesh in Hebrew. This then causes us to seek for the real meaning of the word  qodesh (its verb being qadash) and its Greek equivalent hagios.
 
The Interpreter's Dictionary of the Bible, vol. 2, p.  817, summarises what most authorities say about qodesh and hagios, "…the meaning  of 'separation' is paramount ... the more elemental meaning seems to lie with  'separation'." The same dictionary, in vol. 4, p.210, says, "The basic sense of  the Hebrew root qadash, as of its Greek equivalent in the Bible — hagios, seems  to be 'separateness'. Likewise, Vine's Expository Dictionary of New Testament Words repeatedly emphasises the fact of the fundamental meaning of the word to be: "separation" (see under "holiness" and "sanctification"). With the discovery of the true meaning of this word,  namely, separate and separation, we can now understand why qodesh is used in a  positive sense, a good sense, and that it can equally be used in a negative and  evil sense. Someone is, or something is separated unto Yahuweh, or he/it is  separated unto evil. Thus, the word qodesh applies to both.
 
Why then, if the Hebrew word qodesh as well as the  Greek hagios both mean "separation", why has the word "holy" been used instead?  Is it possible that the father of all lies, the Great Deceiver, had cunningly  proceeded with his master plan of bringing idolatrous worship into True Worship?  Has the "Mystery Man" behind "Mystery of Lawlessness" and "Mystery Babylon" been active  again? (see Jer. 16:19-21, Isa. 25:7, Isa. 30:28, Rev. 17:2,4,5, as well as 2  Thess. 2:7). Indeed, we do find evidence of his veiled, his hidden, his  mysterious work. In The Oxford English Dictionary, vol. 5, p. 345,  under "Holy", we read, " the primitive pre-Christian meaning is uncertain…Its earlier  application to heathen deities is found in Old Norse." Likewise, we read in  the big Netherland's Woordenboek der Nederlandsche Taal, vol. 6, p. 455 (I  translate), "An explanation of the original meaning, that makes it clear as to  how this adjective has obtained the meaning of the Latin sanctus, has not yet  been given — For speculations, see e.g. KLUGE, FRANCK AND MURRAY." But we did  discover the origin of the word "holy". In G. Jobes, Dictionary of Mythology  Folklore and Symbols, p. 781, we read, "HOLY: In  practically all languages, the word for holy has been derived from the divinely  honored sun." We found confirmation in Forlong's Encyclopedia of  Religions, as follows, "HOLI: The Great Hindu spring festival, held in honour of  Krishna, as the spring sun-god a personified  woman called Holi. Holi had tried to poison the babe Krishna ...." -- Come out of Her, My People (Pre-Edition) - The Final  Reformation. Torah & Israel Resources Gateway. 
 
O Holi é um festival celebrado na Índia na primeira lua cheia do mês Phâlguna (entre entre  Fevereiro e Março) para comemorar a chegada da Primavera. No norte da Índia é  dedicado a Crisna e  no sul a Cama. Na noite da véspera do primeiro dia dos festivais é acesa uma fogueira em lembrança da cremação de Holika.
 
As monções da primavera e as mudanças de temperatura  podem causar febres e calafrios. Assim, ao lançar tinturas coradas, acredita-se  que isso tem um significado medicinal e protector contra a doença. As cores tradicionais são de nim, de kumkum, de jaldi, de bilva e de outras ervas medicinais prescritas pelos doutores do Áiur Vedá. Por isso é que neste dia, se lançam tintas e tinturas das mais diversas cores em todo mundo, com muita bebida, comida e música de mistura. Esta festa começa como uma brincadeira de crianças que passou a festa quando estas começam a lançar as tintas aos irmãos acabando todos por ficar completamente pintados.
 
São muitas as lendas que explicam esta festa mas a mais corrente é a que remete para o temível rei Hiranyakashyapa.
 
Según  la mitología vaishnava (vishnuista), Jirania Kashipú era el rey de demonios. Gracias a las intensas austeridades que había realizado, el dios Brahmá le había concedido una bendición: no podía ser matado durante el día o la noche; dentro o fuera de una casa, en la tierra o en el cielo; ni por un hombre ni un animal; ni  por astra (‘arma’) ni shastra   (oraciones de las Escrituras sagradas). Por lo tanto, él se convirtió  en un rey arrogante, y atacó los cielos y la  Tierra. Exigió que las personas dejaran de adorar a los dioses  y en su  lugar lo adoraran a él. A pesar de esto, Prajlad (uno de los hijos de Jirania  Kashipú), era devoto de señor Vishnú. A pesar de varias amenazas de Jirania  Kashipú, Prajlad continuó ofreciendo rezos a señor Vishnú. Lo envenenaron pero  en su boca  el veneno se convirtió en néctar. Fue pisoteado por elefantes, pero  salió ileso. Lo pusieron en un cuarto con serpientes venenosas y  sobrevivió. Todos los  intentos de Jirania Kashipú de matar a su hijo fallaron. 
 
Finalmente,  él ordenó que Prajlad se sentara en  una pira en  el regazo de su hermana, Joliká, que no podría morir por el fuego  en virtud de  un mantón mágico. Prajlad aceptó la orden de su padre, y siguió recitando los  nombres de Vishnú. Cuando se encendió el fuego, cada uno vio con asombro cómo el  mantón se elevó volando, desprotegiendo a Joliká, que entonces murió quemada,  mientras Prajladn sobrevivió, cuando el mantón lo cubrió completamente. El  incendio de Joliká se celebra como Joli. Después Vishnú apareció en la forma de Narasimha  (quien es mitad hombre y mitad león) y mató a Jirania Kashipú en el atardecer (no era de  día ni de noche), en el pórtico del palacio (que no estaba dentro  ni fuera), sosteniéndolo en su regazo (por lo que no estaba  en el cielo  ni en la  tierra) y lo desmembró con sus garras (que son ni astra ni shastra).
 
Figura 3: Vishnú Narasimha (homem leão) matando Jirania Kashipú.
 
Este mito pode mesmo ter uma lenda por detrás mas é  óbvio que qualquer mito serviria para explicar as festas da Primavera mais ou  menos relacionadas com ritos de passagem e rituais de morte e ressurreição  solar. Na verdade o nome da demoníaca Holika pouco mais terá a ver com o Holy inglês além da semelhança fonética.  
 
Holika <  Korika < *Kaurita > Korê, a filha infernal de Deméter.
 
Hiran-|  yakashy-ap | < Kuran => Crono, esposo de Deméter e senhor dos infernos do Kur como Nergal.  
O deus Hades dosgregos  recorda esta relação com o nome de Caronte,  o barqueiro das almas.
 
Hay  otra historia sobre el origen del joli. Kama Deva es el dios del amor. El dios  Shivá había quemado el cuerpo de Kama (‘deseo sexual’) cuando él disparó sus  flechas de flores contra Shivá para interrumpir su meditación y así ayudar a la  diosa Párvati a enamorar a Shivá. Entonces Shivá se despertó y abrió su tercer  ojo. Su  mirada fue tan intensa que redujo a cenizas el cuerpo de Kama. Gracias a las  oraciones de Rati (‘pasión’), la esposa de Kama, Shivá  lo resucitó, pero solamente como imagen mental, representando el estado mental  de la lujuria física.
 
É óbvio que esta história védica, que nunca teve nada a  ver directamente com Crisna, teria  que ter alguma coisa a ver com os deuses do amor e da luxúria como os hindus do  sul acreditam. Que o nome védico da paixão seja Rati, literalmente a deusa Ra,  ou esposa do sol egípcio começa a entender-se. Sol é fogo e logo  paixão!
 
En Vrindavan y Mathurá,  donde creció el dios Krishná, el festival se celebra durante 16 días (hasta  Ranga Panchami) en conmemoración del amor divino entre Radha y Krishná.
 
No entanto, a origem de todas as histórias primaveris  teriam que ter tudo a ver com amor divino, paixão eterna e fertilidade criativa.  Assim teria sido entre Lilite e Jeová. Por isso o discurso da hermenêutica religiosa para fazer com que o discurso bíblico se conforme com a realidade  antropológica sem perder a face acaba por ser patético e  delirante!
 
Further revealing evidence was yet to come. In Strong's  Concordance, in the Greek Lexicon No. 1506, we found the following: "heile (the  sun's ray)" — this is pronounced: heilei.  This form is almost identical to the German and Dutch equivalent of the English "holy". The meaning of "halo", the ring on top of a saint's head, now became clear to us. And this was confirmed in J.C. Cooper, An Illustrated Encyclopaedia of Traditional Symbols, p. 112, "NIMBUS, HALO,  or AUREOLE: Originally indicative of solar power and the sun's disk, hence  an attribute of sun-gods. "The truth of this most disturbing find stunned us. We  simply could not handle it. Gradually we came to understand. The Great Deceiver  will not make the mistake of diverting the worship towards himself. By  just diverting it to the innocent sun, Satan would succeed in his master plan by firstly veiling, and then bringing into the Temple the "wicked abomination", as Elohim had  called this Sun-mixed worship (Eze. 8:9-16). It is well known how pictures  of our Messiah, of Mary, and of a great number of saints were adorned with a  sun-disc (nimbus), or halo, or sun-rays, thereby identifying him/her with the  Sun-deity, or even only being taken as blessed by the Sun-deity. With the word  "holy" being applied to the Spirit of Yahuweh, called in Hebrew Ruach ha Qodesh  the enormous challenge was put to us: 
 
Can  we continue to use the word "Holy Spirit"? Ruach ha  Qodesh simply means: "The Spirit of Separation". Can we continue bringing homage to the  Sun, once the truth has been revealed to us, and be found guilty of participating in the "wicked abominations" of Eze. 8:9-16? (…) If it has been  revealed to US having been led by the Spirit of Truth, that the word "holy" has been derived from the divinely honoured sun can we ignore it? In direct contrast to this "sun-origin" of the word "holy", the Hebrew qodesh and the  Greek hagios have nothing to do with the sun or sun-rays at all The Spirit of Truth put the challenge before us: If  we love Him Who first loved us, we will worship Him in Spirit and in Truth. If  we love the Spirit of Yahuweh, we will call Him: The Spirit of Separation, and not "the spirit of the sun". The former is the truth, the latter is a lie if  it is meant to be a translation of Ruach ha Qodesh. If the term "spirit of the  sun" is devoid of all Scriptural truth how much more is the term "spirit of the  divinely honoured sun"? — or "the spirit that solarises", or "the solarised  spirit"? -- Come out of  Her, My People (Pre-Edition) - The Final Reformation. Torah & Israel Resources Gateway. 
 
Contrariar dois mil anos de tradição do Espírito Santo  com o disparate do “espírito da separação” já é protestantismo separatista a  mais…embora se reconheça alguma tradição mais profunda nesta tese na medida em  que, sendo Enki, o mais antigo representante da tradição do Espírito Santo, na  forma de Anzu, de facto este deus era considerado o separador das águas doces  das salgadas!
 
Para além do que é óbvio, a santidade do disco solar só  tem a ver com as preocupações de vigor físico e saúde que os jovens couros desejavam ter na sua preparação como futuros guerreiros da tribo. Se já todos sabemos que o Espírito Santo era entre os judeus do sexo feminino e logo uma mulher é evidente que Ruach  ha Qodesh seria um dos nomes damãe  e esposa de Deus que só um ultimo delírio ultra misógino poderia acabar por ler  como espírito de separação…entre quê e porque razão! Pelo menos assim ainda se  lembram os gnósticos mandeítas.
 
Como se sabe, o diabo é sempre o deus do nosso mal…e o  deus do bem dos outros! De qualquer modo parece que os mandeítas estariam de  acordo numa coisa: Ruha d-Qudsha  seria um espírito feminino maléfico. Obviamente que o acordo entre  judeus e o mandeísmo teria que ficar por aqui. Mesmo assim e, por isso mesmo, Qodesh foi  retirado do panteão judeu oficial e da companhia íntima de  Jeová.
 
Agatheos = santíssimo; hieros = santo venerado; s(h)em(i)nos = respeitável, venerado.
Figura 4:
 A nude goddess with a prominent pubic triangle or wearing a pubic 
covering stands on a crouching lion. Her Hathor-style coiffure is topped
 by horns extending to the side. She wears a necklace and bracelets. Her
 arms are bent into a V shape, and she holds in each hand a long plant 
(lotus?). Plaque from a tomb in Akko (Acre), Israel. Cast in bronze in a
 mold and retains pierced suspension piece. Might have been part of the 
face piece or bridle of a horse. Dated ca. 1550-1200 BCE. Lost (stolen).
 Drawing © S. Beaulieu, after Cornelius 2004: Plate 5.21 
Em aramaico, Ruha d-Qudsha significa "o espírito da santidade" (correspondendo ao hebreu Rûăḥ ha-Qôdēš, e ao árabear-Rūḥu ‘l-Qudusi. Para os judeus, muçulmanos e cristãos que falam sírio significa o Espírito Santo mencionado no Quran e na Bíblia. 
No
 mandeísmo, este nome refere-se a um espírito feminino mau aliado do 
Deus dos judeus a quem eles chamam Adunay e consideram um espírito mau. 
Eles acreditam que d-Qudsha de Ruha fundaram Jerusalém e, junto com os 
filhos dela, os sete planetas. 
 | 
No entanto, mesmo o grego hágios, quase
 apenas usado pelos autores cristãos com a conotação se santidade tem 
difícil relação directa com o disco solar. O conceito de santidade grega
 (hagios) pode ter sido contaminada com a sacralidade da lei divina (hosia) e das coisas terríveis (hagos) que poderiam acontecer aos culpados (hagēs) que as infringiam e de que estavam livres os inocentes (eu-agēs) assim santificados (hosios) mas deve ter derivado directamente do termo hagnos, sinónimo com eu-agēs mas possivelmente relacionado com o cordeiro pascal e com o bode da expiação do Agnus dei quei tolit pecata mundi!
No entanto, mesmo o grego hágios, quase apenas usado pelos autores cristãos com a conotação se santidade tem difícil relação directa com o disco solar. O conceito de santidade grega (hagios) pode ter sido contaminada com a sacralidade da lei divina (hosia) e das coisas terríveis (hagos) que poderiam acontecer aos culpados (hagēs) que as infringiam e de que estavam livres os inocentes (eu-agēs) assim santificados (hosios) mas deve ter derivado directamente do termo hagnos, sinónimo com eu-agēs mas possivelmente relacionado com o cordeiro pascal e com o bode da expiação do Agnus dei quei tolit pecata mundi!
Hagnos  (= cordeiro inocente ou pharmakos) <  *Ka-kinus | < Kian > Sian 
 
> San | > Agnus  (Dei) > 
 
Agni (deus hindu do fogo e da purificação crematória) >  Lat. Ignis.
Ver: APOLO PITON (***)
 
Como o parédro de *Kakinus  seria Kakina ó *Kikeia, hagios deve ter tido relações indirectas também com a deusa da saúde, Higeia.  
 
A mesma relação protectora, curativa e sanitária parece  ter tido a etimologia do inglês holy.
 
Holy  = O.  E. halig "holy," from P. Gmc. *khailagas (cf. O.N. heila-gr,  Ger. heilig, Goth. hailags "holy"), adopted at conversion for L. sanctus.  Primary (pre-Christian) meaning is not impossible to determine, but it was  probably "that must be  preserved whole or intact, that cannot be transgressed or violated," and  connected with O. E. hal (see health)  and O.H.G. heil "health, happiness, good luck" (source of the Ger. salutation  heil).
 
Health = O. E. hælþ "wholeness, a being whole, sound or well," from PIE *kailo- "whole, uninjured, of good omen" (cf. O.E. hal "hale, whole;" O.N. heill "healthy;" O.E. halig, O.N. helge "holy, sacred;" O.E. hælan "to  heal").
 
Halloween = c.1745, Scottish shortening of All-hallow-even "Eve of All Saints,  last night of October" (1550s), the last night of the year in the old Celtic  calendar, where it was Old Year's Night, a night for witches.
 
Na verdade, como facilmente se pode inferior, ainda que  se especule que poderá ter significado "o que deve ser  preservado uno e intacto, o que não pode ser transgredido nem violado" o  termo holy inglês ao ser conotado com o O. E. hal (< Health = O. E. hælþ saúde < Grec. Elpis)  e O. H. G. de heil "saúde, felicidade, boa sorte", aproxima-se mais do concreto e prático conceito  de “salutar e sadio” do que do conceito totémico de “intocável e tabu” a  que se reportam os modernos conceitos abstracto de “santo e sagrado”, mas que  eram os mais arcaicos conceitos da lei penal!
 
«Holy» < O. E. halig< O. E. hal < O. E. hælþ < *Ker-Ki-ish>   El-pis.
Ver: GRIFOS (***)
 SANDON, O DISCO SOLAR ALADO E A SANTIDADE
Desde logo porque o termo «santo» foi desvirtuado pela mitologia católica para uma acepção técnica de tipo canónico que lhe conferiu o significado de «indivíduo que  morreu em estado de santidade e foi canonizado» mas, a verdade é que se supõe que o termo derivará doLat.  sanctu, = «sagrado», que tem por melhor referência mítica a sua participação na formação do mitema “campo santo”, o mesmo que «cemitério». Porém, nas línguas ibéricas o nome dos  santos é mais São ou San do que o erudito «santo». Ora esta hereditariedade  latina do nome santo parece ser de origem anatólica.
 
Sandes or Sandan was identical with Sandon of Tarsus, "the prototype of Attis", who links with the Babylonian Tammuz. 
 
Sandon's  animal symbol was the lion, and he carried the "double axe" symbol of the god of  fertility and thunder.  As Professor Frazer has shown in The  Golden Bough, he links with Hercules and Melkarth.
 
Agni of India, Sandan of Asia Minor, and Melkarth of Phoenicia were highly developed fire  gods of fertility.
 
The Hittite winged  disk was Sandes or  Sandon,  the god of lightning, who stood on the back of a bull. As the lightning god was a war god, it was in keeping  with his character to find him represented in Assyria as "Ashur the archer" with the bow and lightning  arrow. -- Myths of Babylonia and Assyria, by  Donald A. Mackenzie
 
Robinson  suggested that the lion-with-sunburst was an attribute or symbol of Sandon (Sandan, Sandas, Sandes, Santesh, Shamash), the Hittite/Babylonian sun,  storm, or warrior god who the Greeks equated with Herakles (though the Hittites regarded him more as a Zeus-type figure) and who the  Lydians believed their royal house descended from. Sardis (Sardes, Sardeis), the  capital of Lydia, may have been named  after Sandon (???). -- A  Case for the World's First Coin: The Lydian Lion, The Journal of the Classical and Medieval Numismatic  Society.
 
Claro que Sardis teria por patrono o deus Kar-dis, de que derivou Haldis e Cal-dis que deu nome aos Caldeus. Assim, é pouco provável que Sardis derivasse de Sandon. No entanto, nada obsta a que Atis fosse *Chal-dis e  ambos tivessem por epíteto solar, Sandon,  como pode ter sido também *Sadan,  já que seguramente foi Sar-phi-ton.
 
São ou Santo em português depende de meras razões de modelação fonética gramatical. Mens  sana in corpore sano iria derivar para a santidade beata por puro delírio gnóstico de que o catolicismo se deixou contaminar. De qualquer modo o conceito de santidade, sanidade e protecção divina parece ter derivado tanto do monte Sião das neves eternas como de algum monte vulcânico e ígnio.
 
Justino Mártir, um judeu samaritano, referiu que Simon  Magus, um gnóstico mencionou na Bíblia, fez tais milagres por actos de magia  durante o reinado de Cláudio que foi considerado como um deus e honrado com uma  estátua na ilha do Tiber, a dois cruzamentos de pontes, com a inscrição Simoni  Deo Sancto". Porém, em 1574,  a estátua de Semo Sancus foi encontrada na mesma ilha, levando a maioria dos estudiosos a acreditar que o Justino Mártir foi um dos primeiros mitógrafos cristãos, por pura ignorância e presunção a respeito da mitologia latina. 
 
Por outro lado existe a suspeita de que sanctu  seria um diminutivo de Ki-Antu,  no sentido já não de “campo santo” mas no de “filho da deusa mãe da terra e  do céu”, o deus menino solar, que quando sol-posto se transformava no regaço  maternal, a “campa santa do filho de deus”! Em qualquer dos casos, o conceito  mais arcaico de «santidade» esteve ligado à profunda relação de veneração e  respeito da humanidade primitiva pelo espaço geográfico dos mortos que se  transformavam em santos quando eram sacralizados pela memória e sublimados pela  morte e ressurreição do disco solar alado. Dito de outro modo, o processo  católico de canonização não fez mais do que respeitar a tradição acrescentando  ordem jurídica ao  processo de santificação dos antepassados notáveis que vinha desde sempre mas  que andava um pouco ao sabor do livre  arbítrio popular.
 
On y trouvait également des disques confectionnés avec  l'airain confisqué à un certain Vitruvius Vaccus, du pays des Aurunces, à la  suite de sa trahison en -3307. Les tables eugubines mentionnent des disques du  même genre : elles nous apprennent qu'en sacrifiant à Jupiter Sancius, il était  d'usage d'en tenir un dans sa main ; leur image figure sur des monnaies  ombriennes. On peut les rapprocher des anciles, en leur donnant une  signification à la fois astronomique et morale : images du disque solaire, ils  rappellent que Dius Fidius ou Semo Sancus est le dieu du serment parce qu'il est  celui du ciel lumineux.
 
Sendo assim, podemos pensar que o conceito primitivo de santidade não dependia dos critérios de santificação mas da relação do conceito com os cultos à Deusa Mãe dos mortos. Então, 
 
Qadshu <  Kathe-Xu < Kaki-ish-u  
 
< *Kiki-Kito) aproxima-se de Hagne 
 
< *Kaki-An) e de Sanctu 
 
< *Ki(-an-)Kito   pelo nome da deusa  mãe *Ki-Antu. 
No mito de Cacus, que foi herdado pelos latinos a partir dos sabinos,estearcaico  deus do fogo viria a ser assassinado por Sancus, numa variante dasgigantomaquias, pelodeus  supremo equivalente de Júpiter. Aceitando uma óbvia relação étmica entre o genérico latino sanctus e o deus sabino do fogo Sancus temos quase certo que a santidade  aparece como pertencendo aqueles que vencem a “prova do fogo” da luta pela vida!  
 
Ver: ETIMOLOGIA DO NOME DE HÉRCULES  (***)
 
Ver:  QADSHU (***)
 
De qualquer modo o conceito mais intuitivo de «pureza»  decorre destes pela relação com as funções de purificação pela lavagem e de cura  pelas águas quentes subterrâneas das nascentes termais onde devem ter aparecido  as relações dos conceitos de «santidade < pureza >  sanidade»!
 
Ora, a mais arcaicas e poderosa forma de purificação da  putrefacção da morte foi o fogo que só a salgadura superava razão pela qual a  cremação se tornou dominante nos cultos funerários dos povos mais arcaicos e adoradores preferenciais do fogo, o mais arcaico dos elementos divinos dominados pelo homem! A estes processos de purificação estariam também  relacionados processos de cura que terão chegado até nós em formas tão bárbaras e tão pouco intuitivas como queimar a orelha com um ferro em brasa para curar a ciática!
 
Ver: VIRTUS  (***)
 
Para o pensamento primitivo a robustez e a beleza  física eram sinónimos. Os instintos genéticos da procura da perfeição e robustez física são condições de sobrevivência da espécie herdadas da natureza. É claro que terá sido sobre a força destes instintos reprodutores que se vieram a desenvolver todos os padrões morais primitivos alicerçados no conceito de pureza ritual. Em parte, é esta a razão pela qual todos os antropólogos reconhecem que os interditos alimentares e sexuais parecem ter-se desenvolvido  de forma promíscua e interdependente.
 
Echanges alimentaires  et sexuels; sont intimement liés et se groupent autour de la  notion d'inceste. Il n'est peut-être pas inutile de rappeler qu'une des lois  fondamentales qui se situent à la base de toute organisation en société, est  celle d'exogamie. Or si le fait est largement connu, on corollaire, l'exophagie,  lui est trop souvent subordonné, alors que les deux phénomènes coexistent et  sont largement interdépendants. En fait, il s'agit de deux aspect d'une seule et  même notion qu'il faut bien, à défaut de mieux, appeler prohibition de  l'inceste (23) l'inceste alimentaire n'est pas moins redoutée que  l'inceste sexuel et ce qu'il s'agisse de phobie anthropophage ou de respect des  prescriptions alimentaires (religieuses comme culturelles); la pression de  l'inceste alimentaire est la même.L'examen  de certaines sociétés permet même de supposer une parenté plus étroite entre  interdits alimentaires et sexuels et de les confondre en une notion indistincte,  ce qui laisse penser que la confusion est bien l'état originel des deux notions  d'alimentation et de sexualité. [1]
 
(23)  Dans une des langues de la péninsule du Cap York, le même  terme désigne l'inceste et le cannibalisme.
 
Se o termo judaico para pureza era cachrout, e  cacher era o termo para carne  pura, então é pouco provável que a origem semântica de pureza latina tenha  andado de par com suposta herança judaica do puritanismo  cristão!
 
Ver: MADALENA  (***) & SACHER (***)
 
Na verdade, sacher tem a ver com sagrado e não com a pureza sexual da mulher virgem que parece subjacente ao termo latino. Ora, como o termo judaico da pureza ritual está relacionado com sangue então a pureza relacionada com a virgem terá estado relacionada com a menstruação, aliás sujeita a interditos tão fortes como os alimentares.
 
«Eis a lei da  impureza: se a carne deixar correr o fluxo ou o retém, ele é impuro» (Lev.  15, 3)
 
Sem  mais delongas, podemos concluir que o termo latino para «pureza» virginal  derivou quase seguramente do postulado anterior de que a donzela  ainda não menstruada era pura pela  sacrossanta lei do sangue.
 
Se putus fosse um termo responsável pela etimologia da potabilidade da água então o sentido  semântico mais próximo da mitologia original implícita no latinismo purus ac putus seria  mais ou menos este: “purificado pelo fogo e pela água e por isso, santo e sem  mácula (de pecado ritual)”! Na pior das hipóteses a expressão latina significará  algo tão óbvia e banal como “puro como a puto recém-nascido e ingénuo como uma  criança”! 
 
A  semântica da intocabilidade que permite relacionar a pureza ritual com o tabu  deve ser então procurada na sacralidade da criança ingénua que ainda não foi  tocada pela malícia! Mais tarde este conceito estender-se-á ao da ingenuidade da adolescência (sem malícia nem intenção dolosa) e mais concretamente ao da jovem sem menarca e mais tarde da virgem com hímen íntegro!
 
De resto seria duvidosa a existência duma dita raiz pu- de que derive a «pureza» visto  que esta se corromperia espontaneamente quando próxima de termos tais como podre  e pútrido:
 
Puter and pûtris, tris, tre, adjj. [puteo],  apodrecer, deterior-se, putrefazer-se, feder, ficar  pútrido.
 
Aliás,a  razão pela qual a Lat. «Puta»  acabou em prostituta nas línguas latinas seria porque já na origem seria  rara uma «puta pura» e o seu sentido era ambíguo porque o Lat. puta estava próxima de puteo, um verbo de corrupção.  
 
Puta: Segundo Arnóbio, apologético romano, Puta  era uma deusa. Deusa menor, é verdade, dentro do panteão grego, mas não  desimportante, pois era a responsável pela poda das árvores. Suas sacerdotisas,  durante o período da poda, dedicavam-se a prostituição, em grandes bacanais, em  homenagem a sua deusa. Puta teria origem no Latim ancestral, sendo corruptela de  poda, que nada tem a ver com foda, que é outra coisa…Porém,  tal  como a pura virgem apodreceu com a fruta e acabou puta, a deusa da poda das  árvores pode ter acabado em deusa da «foda» o que revela o quanto «estranhas  maneiras de pronunciar os efes» podem perverter as linguagens pois não sendo as  podas em épocas de lavradas, o nome da poda nem a um latinista faria lembrar o  verbo lat. fodeo  sem acabar a pensar em bacanais, a variante clássica do modernos «sexo, droga e  rok-and-roll»!!!
 
De resto, Putaera a deusa da poda, actividade relativa  ao cuidado das vinhas e dos pomares um trabalho extraordinário de sacerdotisas  de deusas venais maioritariamente dedicadas às lides de taberneiras tal como as  suas equivalentes hodiernas são empregadas de bares e discotecas! Em qualquer  dos casos, não ver nas deusas fontanas do fogo e da água as potinijas, que deixaram de se  prostitutas sagradas para serem apenas putas, é ser cego e não querer  ver!
 
Ver: *AFRODAS (***)
 
O interessante é encontrar no lat. pudibundus montes  de conotações semânticas com aspectos duvidosos relativos à etimologia da pureza da «bunda» patrocinada pela deusa do pudor, a Pudicitia!
 
Bom, não é fácil de entender a relação semântica entre  pudeo (= corar de vergonha), e pavio (= bater, seguramente de  surpresa…como quem bate uma «pívia»!). No entanto o verbo paveo (= ficar | apavorado <= «acagarado» => «acocorado»|)pode emprestar-nos  um elo de ligação semântica entre estes três verbos mas sobretudos em benefícios  destes dois últimos que parecem foneticamente meras variantes do mesmo estado  psicológico dum ataque de surpresa com pânico e pavor: aceleração dos  “batimentos do ritmo” (= pavio)  cardíaco mas, com palidez em paveo  e com rubor em pudeo.
 
Pavio, îvi,  îtum, 4, v. a. [kindr. with paiô], bater,  maltratar. 
 
Não seria este o mesmo rubor de vergonha de uma  qualquer criança na «fase anal» dos psicanalítas, ou seja, o medo de não ter  limpas as partes pudendas por não conseguir controlar os esfíncteres, de se  borrar de medo ou de vir a ter de corar por revelar um «cu cagado» em situações embaraçosas? O verbo «cagar» só não tem etimologia conhecida porque se não quer falar disso porque é fácil de ver que se relaciona uma situação universal e que, por isso, deve ter tido também um termo arcaico comum, aliás reconhecível no Grec. cacos.  Pois bem, é precisamente por “cacos” ser uma coisa feia  em grego que a palavra cagar se tornou sinónimo de acção feia e mal  cheirosa.
 
Ora bem, os deuses latinos Cacos & Caca eram deuses do fogo infernal e filhos de Vulcano,  logo gémeos e formas do “deus menino”, ainda que sempre sujos da fuligem da  forja vulcânica dos deuses do fogo. A deusa etrusca da Abundância era Catha> Lat. Caca.
 |      
Figura  5:   Pudicitia < Pudibundus, a, um, adj. [id.].  Act., ashamed, shamefaced, bashful,  modest. <= pudeo,  ui, or puditum est, êre (dep. form  pudeatur, Petr. 47, 4), 2, v.  a. and n. [root pu-,   pav-, to strike; Sanscr. paviram, weapon; cf. pavire (puvire),  tripudium,  etc.], to  make or be  ashamed,  to  feel shame; to be influenced or restrained  by shame or by  respect for a person  or thing. 
 
Uma cena da  Deusa Mãe  com os gémeos «deus  meninos» faz lembrar Afrodite/Vénus e  os Erotes/Cupidos  o que, junto da Felicidade, compõe uma alegoria relativa  à satisfação  que reina no lar da mulher recatada, em tempos de paternalismo.  
 |      | 
De qualquer  modo, esta cena bem poderia ser a de Vénus Felix.
 
Ver: DEUSES DO  FOGO (***) & POTOS (***)
 
Como se pôde ver em capítulos próprios sobre os deuses da “água e do fogo”, as deusas Potinijas têm uma relação semântica seguracom temos como os Iber. puta, o Fr. pute, e o Ital. putana, os quais devem ter uma relação étmica original com pudeo.
Figura 6: R/ PVDICITIA AVG// SC. 
Le
 revers Pudicitia est souvent associé aux Impératrices, modèle des 
vertus de la femme romaine. Ce revers traditionnellement réservé aux 
femmes fait un retour en force à un moment où Trajan-Dèce essaie de 
valoriser les vertus romaines et lance la grande persécution contre les 
chrétiens, immortalisée par Corneille dans Polyeucte. Pudicitia, personified as a goddess, and worshipped under two names, patricia and plebeia (the statue of the former stood in the Forum boarium at Rome). 
 | 
«Putedo» < phautheo < *Kakeho> putheo > pudeo. 
Deste modo podemos postular, sem arriscar cair num excesso ridículo, que «pudibunda» (< Lat. pudibundus) é = puti-bunda, lit. «bunda lavada», a menos que seja apenas = putibe (< *Puthi-Ki + an = Poti-Enkia = Potinija, a deusa micénica aguadeira, para beber e lavar) -unda, lit. «cheio/a de Pudica».
 Deste modo podemos postular, sem arriscar cair num  excesso ridículo, que «pudibunda» (< Lat. pudibundus) é = puti-bunda, lit. «bunda lavada», a menos que seja apenas = putibe  (< *Puthi-Ki + an = Poti-Enkia = Potinija, a  deusa micénica aguadeira, para beber e lavar)  -unda, lit. «cheio/a de Pudica».
De qualquer modo, nos primórdios da fase  anal da humanidade poderia muito bem ter sido a deusa Pudica (< *Puti-kia, a Terra Mãe dos «putos?), aquela que garantia o «cu lavado» das crianças bem como de todos os que temiam comportar-se como tal! É certo que esta deusa não faz parte da lista dos cerca de 1/4 da centena de deuses registados como protectores da puericultura romana, rol espantoso que só demonstra quanta angustia produzia na alma dos romanos a incerteza da elevada mortalidade pré-natal dos povos neolíticos (ao ponto de ser considerado como um critério de qualidade de vida civilizada gostar de acarinhar crianças, somente quando bem nutridas!).
 
De qualquer modo Potina, a deusa das mesinhas infantis,pode  ter sido uma das variantes desta deusa de que teria acabado por derivar a Pu-dicitia, literalmente a deusa Pu-dica, que por sua vez seria a deusa das dicas.
 
Voltando ao fundo da questão é obvio que o Lat. poteus só poderiaderivar dum verbo relacionado com o  «pote» da água, sobretudo «potável»,  ou seja, para beber!
 
Pôto,  âvi, âtum, or pôtum, 1, v.  a. and n. [root po; Gr. pinô, pepôka, to drink; Lat. potus, potor, poculum, etc.].  => pôtus, ûs, m. [v. poto], bebida,  golo.
 
Já o «poço» lusitano poderia derivar da mesma nascente de *Phiash => *Pot- mas por veios  deferentes:
 
«Poço» < pocho< Phausho > phuto >  Lat. futo > fundo.
 
                                                            > Lat. poteo!
Fūtio,  ōnis, f. [> fundo], a pouring out. < Futo,  *futis, futare, *futati, futatum ó fūtātim , adv. [perh.  from (??? > ) fundo; qs. by  pouring out, i. e.] , abundantemente,  frequentemente. >  fūtis, is, f. [id.; cf. futtilis], vaso  de água, caneca < futtĭle , is, n., um vaso de água, de boca largo e fundo pontiagudo, usado nos sacrifícios a Vesta e Ceres.
 
Os vasos libatórios de Vesta e de Ceres seriam assim  reminiscências muito arcaicas de cultos à mãe e à filha e/ou esposas do deus das  águas doces. A forma afunilada deste vaso semelhante a uma cornucópia  reporta-nos para a origem da forma fálicas das ânforas, também estas  inequivocamente relacionadas com cultos de deusas relacionadas com Enki.  
 
A forma destes vasos de boca larga permitia que  vertessem o conteúdo facilmente o que acabou por se generalizar a todas as  vasilhas que vertiam por tudo e por nada como seria o caso de vasos de barro mal cozido ou rachado. A conotação de frivolidade relativa a coisas estragadas e de  pouco préstimo aparece mais tarde em época bem datada por mera metáfora  sacrílega! As dúvidas dos etimologistas ficam assim  esclarecidas!
 
Frīvŏlus, a,  um, adj. [etym. dub.; perh. (???) from frico],  tolo, vazio, insignificante, frívolo; lamentável, inútil (principalmente post-Aug.;  perh. not in Cic.; cf. futtilis). => Subst.: frīvŏla, ōrum, n.  plur mobília miserável, coisas vis, ninharias.
 
Originalmente a pureza era sobretudo ritual e dependia sobretudo da ausência de pecado relativamente aos tabus alimentares e sexuais.  Assim, inicialmente a pureza era apenas sacramental, passou depois a ser pureza  sexual e apenas por último pureza física, sem mácula genética, higiénica sã e  salutar. Hoje em dia a pureza é uma questão meramente tecnológica e científica  que já pouco ou nada tem de moral a não ser na sua vertente higiénica.  
 
Ver: ANFURAS (***) & LARUNDA (***) & A BUNDA (DA DEUSA MÃE) (***)
 
Sem comentários:
Enviar um comentário