Figura 1: Teshub ou Teshup, o deus supremo dos hititas é também o deus dos raios e curiscos das tempestades. Burijas (Burigas) A war god of the Iranian Kassites. He conquered Babylonia in the 6th century BC. Also known as Burigas. Tistrya (Tishtrya) The Persian god associated with the rains and fertility, the personified deity of Sirius the Dog Star. He leads the armies of Ahura Mazda against the forces of evil and he defeated the archdemon Apaosa. The forth month and the thirteenth day of the month are dedicated to him. He shows some similarities with the Armenian god Tir. In Sumer, He is known as Ishkur, and is already metnioned in the Fara god-list. His cult-center was Karkara, and his temple the E-karkara, described in the Sumerian Temple Hymns. |
The name of the Hurrian storm-god, Tessub, which should strictly be written Tessob according to the orthography of the Mittani letter (the variant form Tessoba occurs in the onomasticon), is without etymology, but may well be genuinely Hurrian. Tessub is attested first in Hurrian personal names of the Ur III and Old Babylonian periods. The first attestation for the storm-god himself occurs in the Hurrian inscription of Tis-Atal of Urkes (Ur III period), where the name of the god is already written logographically (dISKUR). Nothing is known about the history of the god before Hurrian dynasties established themselves in the Upper Mesopotamian area. Tessub certainly belongs to the old Hurrian pantheon and shares his roots with the Urartian storm-god Teiseba, who is only attested in the 1st mill. -- THE STORM-GODS OF THE ANCIENT NEAR EAST: (…) PART II DANIEL SCHWEMER.
Teshub <= Chu-wi + Te(os) > Jupt + er =>
Chu + pater = Júpiter!
Tudo isto significando que as revisões teológicas dos tempos mitológicos eram também processos de reforma cosmológica e geográfica!
As ressonâncias tonitruantes de Iscur chegaram a todos os cantos do mundo antigo incluindo a civilização do fogo dos indo-arianos. Na Pérsia vamos encontrar Burijas, com estranhas semelhanças com Bórias, o deus dos ventos das tempestades e Bor, o deus da luz fosforescente das auroras boreais.
Bóreas (Boreas ou Boras), o vento norte, era, de acordo com Hesíodo (Theog. 379), filho de Astraeus e Eos, e irmão de Hesperus, Zephyrus e Notus. Ele morava em uma caverna do monte Haemus na Trácia. (Callim. hino. Em Del. 63.) Ele está misturado com as primeiras lendas da Ática na história de ter levado Oreithyia, filha de Erechtheus, por quem ele gerou Zetes, Calais e Cleópatra, a esposa de Phineus, que são, portanto, chamados Boreades. (Ov. Met. vi. 683, etc.; Apollon. Rhod. i. 211; Apollod. iii. 15. § 2; Paus. i. 19. § 6.) Na guerra persa, Bóreas mostrou sua disposição amigável em relação os atenienses destruindo os navios dos bárbaros. (Herod. VII. 189.) Ele também ajudou os megalopolitanos contra os espartanos, pelos quais foi homenageado em Megalopolis com festivais anuais. (Paus. viii. 36. § 3.) De acordo com uma tradição homérica (Il. xx. 223), Boreas gerou doze cavalos pelas éguas de Erichthonius, o que é comumente explicado como um mero modo figurativo de expressar a extraordinária rapidez daqueles cavalos. No peito de Cypselus ele foi representado no ato de carregar Oreithyia, e aqui o lugar de suas pernas foi ocupado por caudas de serpentes. (Paus. v. 19. § 1.) Festivais de Boreas foram celebrados em Atenas e outros lugares. Fonte: Dicionário de Biografia e Mitologia Grega e Romana.
Figura 2: Boreas e o rapto de Oreitea.
He is the son of either Anu or Enlil, and also twin brother of Enki. As Adad properly speaking, He is attested from the pre-Sargonic period onwards. His main followers were among the populations of northern Babylonia and Syria. In the second millennium Before Common Era, Adad was the city god of Halab (Aleppo) but in other areas of Syria especially in the West, he merged with other weather gods, such as Baal and Dagan. The Phoenician Letters state that His consort is Shalla, the Corn Maiden. In the Hititte god-lists, the Sumerogram Shal.lugal mean divine queen, and stands for the many different female deities who were worshipped in the major towns.
> Boriyas > Borias
Burijas < Burigas < Wurisga < Kuriska ó Eshkur
< Wulik-(as) => Vulcano.
<= Kurish = Esur.
E vamos ainda encontrar Tistrya.
Tistrya < Tria-tis = Isttria < Istira < Isthura < Ish-Kur > Port. Escuro.
Karkara => E-karkara, lit. “casa (divina) de Karkara< Kur-kur(a), o que campeia de monte em monte desde a alba ao por do sol?
Neste sentido o Escuro seria o equivalente nocturno do sol, uma espécie de Apolo Escotaios > Kyr-Kal > Hercal(es).
Sendo assim confirma-se a tese de Heródoto de que Hércules teria sido um dos deuses mais antigos, ou seja, um dos nomes primordiais do sol!
Shal.lugal = Shal-lu(-Gal)< Shal-la < *Kar-la[1] > Shalla
Perun < Pher-(Ki)- Anu < Ker-anu< Kur(-An), a forma infernal de Enki, o Sr. das Furnas, pai de Iscuran (ou o próprio como (Mel)*Kartu, filho do Abzu/Kur.).
Perkunas < Pher-Ki-Anu< Ker-anu-Ki > Ish-kur-an.
< Kur-kian > Wulkian > Vulcano.
> Thur > Thor.
A supreme god, Perun was represented as a human being with a silver head and a golden moustache. Awarrior god, he took part in the battle of heaven, with thunder and lightening, and of the earth with soldiers: in effect, he was right in the middle of the fighting troops. The treaties were signed in his name. As a beneficent god he came in the springtime to bring rain, fertilize the earth, chase away the clouds and make the sun shine. However, it was also said that he destroyed the countries of wicked men with hail. Perun was believed to be the Slavic version of the Germanic god, Thor, and the Jupiter of ancient civilization. His name, like Thor's, means thunder. He was also likened to Perkunas, the Lithuanian god of thunder. The cult of Perun spread throughout the Slavic countries, from Czechoslovakia to northern Italy. When Christianity appeared, he was assimilated to the prophet Elijah, master of the elements.
Perkūnas (Lithuanian: Perkūnas, Latvian: Pērkons, Old Prussian: Perkūns, Finnish: Perkele, Yotvingian: Parkuns) was the common Baltic god of thunder, one of the most important deities in the Baltic pantheon. In both Lithuanian and Latvian mythology, he is documented as the god of thunder, rain, mountains, oak trees and the sky.
Tanto Júpiter quanto Zeus derivam do mesmo antepassado do deus Hitita Teshup, que já teria sido também deus dos micénicos, e que, em todo o caso, seriam todos, sobrevivências de um arcaico deus da guerra e do fogo. Este mais não seria na origem do que uma forma de dizer “filho de Deus” que com o tempo e com a natural evolução das gerações se transformou em “deus pai”!
Suspeita-se que Techuva fosse um deus Egeu já existente na civilização minóica onde seria também um deus taurino. Suspeita-se também que uma das variantes do seu nome seria *Te-icheba que seria literalmente o filho da deusa mãe *Heba / «Eva», que ao casar com o filho passou a Hebat / *Kikat / Hekate. Suspeita-se sobretudo que Techuva seria já uma forma elíptica de *Te-Chu(r)-ka com o significado habitual de aquele que transporta a vida (ka)! Ora, de *Te-Chu(r)-ka vai-se facilmente a Sum. Iskur ó Cret. *Kurijo.
Ahura (Mazda) < Hahur < Ka-Kur > Sakur > Sacher > Saturno.
Ashur < Hashur < Ka-Kur > Ka-Chur < Chu(r)-ka
Teshup < Teicheva < *Te-Chu(r)-ka
< Te-Kur-Sha <*Kurijo.
Obviamente que Ahura Mazda já não era um deus guerreiromas tudo leva a crer que tenha sido um antigo deus ocioso Sacar / Saturno da idade dourada de Creta onde teria sido o deus da soberania, das tempestades e da guerra antes de ser destronado pela geração do seu filho Zeus Teicheba, o que constitui mais um reforço indirecto de que a cultura ariana era de origem egeia.
Sabe-se ainda que os dois touros sagrados dos hititas Seri & Hurri eram a lua e o sol e ou então o sol nocturno e o sol diurno.
Seri < Ker + inu > Selino > Selene.
Seri lembra Selene e Hurri seria então o sol do meio-dia como Hórus. Hurri lembra os «curros» dos touros e os «corrais» dos bois e é obviamente o étimo dos hurritas que trariam sido o povo de montanha e de transição entre a cultura suméria e a indo-europeia emergente cerca de 2500 anos antes de Cristo.
A relação taurina dos deuses manda chuva das tempestades e da guerra é incontornável ao ponto deo número de chifres das tiaras divinas manifestarem, na Caldeia, a sua importância no panteão das cidades. A força de touro foi uma metáfora eloquente para a dinâmica dos ventos durante uma tempestade e o tropel de uma mandada de bois ou de bisontes a comparação mais adequada para o fragor tonitruante de uma tempestade. Por isso mesmo, o nome de alguns deuses das tempestades orientais era literalmente o touro como Taru do hates e Kura de Ebla. Sem grande espanto então taurino era Taranis deus das tempestades gaulês.
The name as recorded by Lucan is unattested epigraphically, but variants of the name include the forms Tanarus, Taranucno-, Taranuo-, and Taraino-.The name is continued in Irish as Tuireann[...], and is likely connected with those of Germanic (Norse Thor, Anglo-Saxon Þunor, German Donar) and Sami (Horagalles) gods of thunder. Taranis is likely associated with the Gallic Ambisagrus (likely from Proto-Celtic *ambi-sagros = "about-strength"), and in the interpretatio romana with Jupiter.
Taurinos eram também muitos dos nomes de deuses da Lusitânia.
Tueraeu (ares teraeu, bandevélugo toiraeco) - Deus lusitano dos Paésuros.
Turiaco (turiacus, turiago, cosus turiacus) – Deus muito poderoso venerado no norte da Lusitânia pela tribo dos Gróvios Calaicos. É o Deus do Poder, é o Senhor da Guerra e o Rei do seu Povo adorador.
Turolici - Divindade adorada pelas tribos Calaicas.
Teshub (also written Teshup or Tešup; cuneiform dIM; hieroglyphic Luwian (DEUS)TONITRUS, read as Tarhunzas) was the Hurrian god of sky and storm. Taru is the Hattian form derived from Teshub. His Hittite and Luwian name was Tarhun (with variant stem forms Tarhunt, Tarhuwant, Tarhunta), although this name is from the Hittite root *tarh- "to defeat, conquer". Figura 3: Variante arménia Teisheba / Techuva, o deus que faz jus ao nome por ser o “manda chuva” dos hititas e que por isso mesmo, era chamado genericamente o “deus das tempestades”. O tridente que parece ter na mão esquerda seria um feixe de raios de trovoada e, na mão direita, o machado de guerra, muitas vezes duplo. |
O seu animal de transporte era o touro (Seri & Hurri) que seria, em tempos arcaicos pré-neolíticos, com o «bisonte», o rei da caça nas estepes. Por isso mesmo se diz que *Te-Chuva era um deus Hurrita que derivava do Hático Taru que tinha o nome hitita e luvita Tarhunt com as variantes Tarhu; Tarhuis; Tarhum; Tarhunna; Tarhunzas.
The same name was used in almost all Anatolian languages: Hittite Tarḫunna-; Carian Trquδ-; Milyan Trqqñt-, and Lycian: Trqqas (A), Trqqiz (B), who has been identified with Zeus.
Figura 4: Uma réplica em cerâmica do relevo de "o Warpalawa, rei de Tuwana, adorando o deus Tarhunza que segura espigas de trigo em uma das mãos e cachos de uvas na outra" no Campus da Universidade de Çukurova.
Norbert Oettinger has argued that the functions of the Anatolian weather god ultimately come from the Proto-Indo-European god *Perkwunos, but that they did not preserve the old name to coin instead the new epithet *Tṛḫu-ent- ("conquering"), which sounded close to the name of the Hattian Storm-god Taru.
In Luwian cuneiform of the Bronze Age, his name appears as Tarḫunt- (Tarḫuwant- in the oldest texts). He is also named using the Sumerograms dU ("God 10") or dIM ("God Wind"). In hieroglyphic Luwian, his name was written as Tarhunza- and Tarhunta- or with the ideograms (DEUS) TONITRUS ("God Thunder"). -- Tarḫunz, Luwian deity / From Wikipedia, the free encyclopedia
Obviamente Norbert Oettinger não pode comprovar o que diz sobre as razões porque os anatólicos não preservaram o nome do proto deus *Perkwunos dos Proto-Indo-European porque esta história não se passou no país da Alice das Maravilhas onde o autor se coloca.
Obviamente que A ÚNICA raiz deste deus é Tar relacionado com o Hattian, Taru e com os cultos taurinos da Anatólia que deixaram rastos da toponímia e na mitologia cretense, egeia e anatólica onde se desenvolveram desde o pré neolítico. Tudo o resta é pseudo mitologia indo-europeia.
Tar-hu-nza- ó Tar-hu-n- ó ta-ar-ḫunt-
< Tar-ḫu-want < Hittite Tar-ḫun-na.
List of Mesopotamian deities: Shu-pa-e - astral and fertility god associated with the planet Jupiter.
O mais interessante e que os crentes da mitologia indo-europeia não vêm é que o núcleo deste deus era *Tar-Shu aparentando este deus com Te-Shu-wa o que permite suspeitar que este deus hitita teria sido *Tar-Shu-Wa, de que derivou por mera transposição de sílabas *Shu-Wa-Ter > Jupiter, e com as variantes anatólicas *Ter-Shu-an-za > Tar-hu-nza e Tar-ḫu-want < *Ter-Shu-an-ka < *Tar-Shu-Wa-An-te e *Tar-Shu-Wa-Anna
«Touro» < Taur < Taru < Tar-hu < Tar-huis < *Tar-Ku-ish
> Tarhunzas < Tarkunsha ó Tar-Kunina > Tarhunna.
> Tarhunzas < Taršunza< Taršunta< Taršunt < Tar(u)-šu-wan-t(e)
< Kur- Chu-Ki-An-te < Kur-Chu-Kan => Kur-Chu = Chu-Kur
> Ishkur > «Escuro».
> Chu-Ki-An-te = (An) Te Chu-wi > Tešup
ó Mesop. Shu-pa-e.
< Kur-Chu-Kian< Kur-(Ki)-Ku-Kan> Maia Ku-kul-cán.
In the Hieroglyphic Luwian inscriptions of the first half of the 1st mill. the storm-god Taršunza is very often supplied with the epithet “of heaven” (tipasasis Taršunzas), without a divine manifestation different from the simple Taršunza being meant by it (cf. for example the alternating use of tipasasis Taršunzas and simple Taršunzas in the inscriptions of Katuwa from Karkamis). Apparently in the Phoenician-speaking area the phrase balsmm “Baaal of Heaven”, which also serves to translate tipasasis Taršunzas in the Phoenician- Luwian bilingual of Karatepe, developed into an independent manifestation of the storm-god that occupied a prominent position especially in the Syro-Palestinian religions of the Hellenistic and Roman periods. (...)
The Hattic storm-god was called Taru; his name is written syllabically and with the usual Sumerograms (dISKUR, d10). It is unclear whether the Hattic name of the god, who is also represented theriomorphically as a bull, is to be connected with the bull-word as attested in Semitic and Indo-European languages.41 The name of the Hittite-Luwian storm-god is attested in various forms, all of which ultimately go back to the Indo-European base *tro h2-, which is continued in Hittite as tarš - “be powerful”, “overcome”.42 The most important form of the name in Cuneiform Luwian is Taršunt- (< *taršuwant-), a participial form which has a Vedic cognate with the meaning “storming along”. In Hieroglyphic Luwian the nominative form Taršunz (Taršunt-s) is secondarily thematised in -a, whereby the stem as used in the nominative and accusative are produced (Taršunza-). Beside the participial form the shorter form Taršu- occurs, which especially in Hittite is then extended to the (secondarily thematised) n-stem Tarš unn(a)-, though Hittite texts also use frequently the Luwian form Taršunta- with a-thematisation. -- THE STORM-GODS OF THE ANCIENT NEAR EAST: (…) PART II DANIEL SCHWEMER.
Figura 5: Zeus / Júpiter em toda a sua pompa grandiloquente e alexandrina de deus “manda chuva”![2]
A arqueologia linguística é fascinante pelo inesperado dos seus resultados esperançadamente procurados. De facto esperava-se que o nome anatólico do “deus do céu” Taru-Taršunza se revelasse como dentro do quadro dos restantes deusesdas tempestades levantinas e acabasse por nos iluminar o caminho «Escuro» deste deus inevitavelmente poderoso e infernal. Não estávamos era à espera que nos revelasse uma ligação umbilical com o deus dos ventos e das tempestades maias Kukulcan, a serpente emplumada dos turbilhões e furações das tormentas, confirmando-se assim que no centro desta mitologia estavam conceitos empíricos de natureza atmosférica elaborados pelos povos egeus.
Taršunza fazia parte da tríada luvita que era: Tarhunt, Kubaba & Kar-huha.
O deus dos infernos do Kur da suméria que era Enki e se chamava também ora Adade ora o «Escuro» foi o deus protótipo de todos os deuses taurinos e de fertilidade agrícola, dos tremores de terra e das tempestades.
Aportaré ahora, de mi propia cosecha, una posible raíz toponímica: Cacunus. Entre los sabinos hay un dios de las alturas que es Júpiter Cacunus, según indica María de los Ángeles Penas Trueque ("Los dioses de la montaña", en Mitología y mitos de la Hispania Prerromana, Akal, Madrid, 1986).
Claro que este Júpiter Cacunus (< Cacu-Anu(h)s), é lit.“Caco, o filho de Anu, o Sr. do céu”,o que não é mais do que uma reminiscência do velho deus do fogo que foi Caco.
Kar-huha < Kar-cuca > Karoco > Karocho ó Ish-Kur
Caco< lat. Cacus < Kauku(s) < Kuku(s) <Kikush < Kiki-ish >
*Kiwiish> Ziw-ish > Zeus < Chu-awi-ish> Jau-wis > Jovis > Jove.
Vediovis was a 'juvenile' version of Jove and a temple (the second of three) was dedicated to him on this day in 192 BC.
Vediovis < Vethe-Ovis, lit. *Phiat, o filho (ish)de Ki (Phi),
o vate ovelha como Khnum ou Amon < Vate-Ophi-ish,
a divina (vate)cobra (ophi)!
Sep <Sepa = An Egyptian chthonic god.
Sopd < Sopdu < Septi= An Egyptian god of war.
Ophis <Ops < Sep < Sepa < Shepha < *Ish-Ka,
lit. “filho da vida”.
Sopd < Sopdu < Septi < Sep + tu < *Shaphitu <*Ishkito.
Estas variantes de *Ish-Ka e seu filho*Ishkito podem ser considerados como elos étmicos da criação do deushitita Teshup por meio de Resheph.
Múltiplas romanizações do nome Teshub estão em uso na literatura assiriológica e hititológica, incluindo Teššub, Tešub, Teššob e Teššop. (…)
Textos de Nuzi registram múltiplas grafias silábicas, incluindo a mais comum te-šub, bem como te-šu-ub, te-eš-šub e te-eš-šu-ub, e raras te9-šub, te-eš 15-šu-ub e te-su-ub, a última das quais só é atestada uma vez em todo o corpus. Outras formas abreviadas, como Te, Tē, Teya ou Tēya, foram usadas na escrita de nomes teofóricos. – Wikipédia.
Ver: DEUS PAI (***)
Tal como Teshup (= Te + Chup) seria uma composição do genérico Te(os) com Shup, Resheph (= Re + sheph) seria Ure + Shephu, o jovem guerreiro *Ishkito filho de *Ish-Ka. De facto, já Amurru teria sidoMa Uru, o jovem guerreiro de sua mãe e Aleyin < Arejinu < Haurakino < Kar-kino, filho de Crono e da deusa mãe, Geia ou Kika.
Resheph (Re-shpu), the Egyptian version of the Sumerian Aleyin/Amurru, originally a vegetation god, regarded by Egyptians as a warrior.
Wer-Shupat < *Ureshep = Ra + Shephu [3]>Reshpu > Resheph.
Ora, Júp-piter era a grafia antiga deste deus o que pressupõe que na origem se sabia que este deus era *Shup< (Re)Shpu < Shephu. Ora, este deus *Shup não foi senão o mesmo Teshup = Te(o)-Shup, dos Hititas.
*Shup > Shuw >Shiw(a) < Kiwa < Kiko
> Ziwa > Zeus.
Hur(ri) < Kur > Ker > Ser(i).
> *Kaur > Kar > Thar > Tar.
Sumer Ish-Kur ó Luv. Kar-huha < Kar-cuca > Karacu > Karacho
=> etc.
Tar-hun-t(e) = Tar-Hun-d(e)> Tar-hun < Hattic. Taru = Hur. Te-shub.
Naturalmente que teria havido alguma relação fonética entre *Te-Chuva e Tar-hun-t(e) que não parece patente a menos que se postule que este último se pronunciava *Tra-Chun-te.
>Te-Xu-co > «Texugo» > Techuva.
*Tra-Chun-te = Te-Xu-(na)-tar> (Te)-Xu-We-tar > Xu-pe-ter > Júpiter.
Sutekh é um deus das tempestades de origem Hurrita adoptado no panteão Hitita. Foi identificado no selo de um tratado Hitita/Egípcio entre Hattusilis II e Ramesses II em 1271 AC. Sutekh provavelmente é outro nome para Teshub. No entanto, o deus egípsio dos estrangeiros Set também se pronunciava Seth, Sutekh or Seteh. Por outro lado, Sebek (Sobek) foi um deus crocodilo do antigo egípto, às vezes identificado com Ré ou com Seth, e considerado o filho de Neith.
Estas identidades, que à distância nos parecem estranhas e possivelmente meras coincidências, teriam sido, nos tempos arcaicos, meras variantes locais duma mitologia que tenderia a ser comum a todos os povos que partilhavam a mesma cultura mesmo com rivalidades e guerras de interesses de alta política em nome da religião. De certo modo, as variantes locais do nome arcaico de Deus evoluiam precisamente para que o deus de cada povo eleito se diferenciasse do deus menor da tribo dos vizinhos.
É certo que Sete era Saturno, deus da geração de Crono e pai de Júpiter mas também é verdade que Su-te-kh seria apenas uma variante genitiva de Xu, o deus «enxuto» e “manda chuva” dos egípcios, gerado pela respiração de Atum, um deus hermafrodita.
A este propósito coloca-se a questão de qual o deus de quem Melquisedeque seria sumo sacerdote.
E o rei de Sodoma saiu-lhe ao encontro (depois que voltou de ferir a Quedorlaomer e aos reis que estavam com ele) até ao Vale de Savé, que é o vale do rei.
E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; e era este sacerdote do Deus Altíssimo.
E abençoou-o, e disse: Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra;
E bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo.
E o rei de Sodoma disse a Abrão: Dá-me a mim as pessoas, e os bens toma para ti. Abrão, porém, disse ao rei de Sodoma: Levantei minha mão ao Senhor, o Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra, Jurando que desde um fio até à correia de um sapato, não tomarei coisa alguma de tudo o que é teu; para que não digas: Eu enriqueci a Abrão; Salvo tão-somente o que os jovens comeram, e a parte que toca aos homens que comigo foram, Aner, Escol e Manre; estes que tomem a sua parte. -- Gênesis 14:17-24
O nome de Melquisedeque é reconhecido como sendo composto e significar rei de Tzadeque. Sendo dito explicitamente que era rei de Salém, logo a tradução deste nome teria que ser outra e por isso se propõe esta tradução: “meu rei é justo” ou rei da justiça no pressuposto que tzadeque corresponderia ao termo hebraico ṣeḏeq que se traduz por justiça, de acordo com a lei da Tora. Como a língua hebraica ainda não estava formada em vida de Abraão há que concluir que se tratava do nome de um deus fenício conhecido na época romana a partir do escritor fenício Sanconíaton, traduzido do fenício por Filo de Biblos e preservado por Eusébio de Cesareia, como Misor & Sydyc (Zedeque) e que foram os descobridores do uso do sal. Misor foi o ancestral de Taautus, chamado pelos egípcios de Thoor, pelos alexandrinos de Thoyth e pelos gregos como equivalente de Hermes. Sydyc (justo) o ancetral dos Dióscuros ou cabiros ou coribantes ou samotrácios: eles foram os primeiros que construíram um navio completo como Noé.
DOLICHENO
<= Figura 6: Techuva. | |
Figura 7: Júpiter Dolichenos = Zeus Velchenos (Roemermuseum) => |
Figura 8: Relevo votivo a Dolicheno no Monte Aventino (Roma) com Júpiter Dolichenus, Juno Regina, Isis e Serapis. (Ciberneticamente restaurado).
Júpiter Dolicheno era um deus romano criado (pelo exército romano) a partir da sincretização de Júpiter, o 'Rei dos deuses' romano, e um culto de Baal (Hadad) de Commagene na Ásia Menor. O culto foi uma das religiões de mistério que ganhou popularidade no Império Romano como uma alternativa à religião aberta 'pública' da sociedade romana dominante. Como divindade rei, ele exigia uma consorte e a contraparte natural era a própria esposa de Júpiter, Juno. Dentro deste culto ela leva o nome de Juno Dolichena. Na iconografia ela sempre aparece à direita de seu parceiro. Ísis e Serápis aparecem com alguma frequência, talvez como 'convidados' ou como alusões ao par real de Doliche. Poucos dos atributos característicos de Júpiter aparecem na representação de Júpiter Dolichenus, além do raio, uma barba e, às vezes, a águia. Em todos os outros aspectos, o deus é uma nova criação que combina convenções orientais e helenísticas. O deus sempre aparece vestido à moda militar, armado e vestido com uma couraça. Isso não significa necessariamente que seu culto fosse especialmente militarista; em vez disso, os atributos significam poder e realeza. A couraça, em particular, é uma convenção artística helenística para retratar a divindade. A arma que o deus carrega é geralmente um machado de duas cabeças (um labris), uma arma frequentemente associada aos reis da Trácia e da Ásia Menor e não uma arma de soldado comum. De acordo com a convenção oriental romana, ele também usa o boné e as calças frígios, roupas usadas por outros deuses orientais que os romanos inventaram ou adaptaram, como Mithras.
As it is well known, the supreme god of Doliche was, upon the Roman conquest, identified with the Roman god Jupiter, as the main Syrian goddess Atargatis was, in the period of Roman reign, known by the name of Dea Syria. A local god of storms, Hadad (Zeus Hadados), is known from the Bronze Age period, through the goddesses’ cults and iconographic traits reflected in the image of Dea Syria as a universal goddess who was omipotens and omniparens and whose main sanctuary was in Hierapolis, where she was venerated together with the god Hadad, from where her cult wasIron Age up to the Roman period (early 2nd century), when his cult was syncretised with the cult of the supreme Roman deity and became the cult of the god Jupiter us, which spread from Doliche, Hierapolis (Membij), Damascus and other near eastern localities, and through the western empire, particularly along the Rhine and Danube Limes. Regarding the Syrian goddess Atargatis who was a local fertility goddess with her main sanctuary in Hieropolis, during Hellenism she became identified with the Greek goddess Tyche as a tutelary deity and a protectress of urban centres. Her iconography and cultic characteristics often blended with the iconography and cult dimensions of various local Syrian goddesses, the Asia Minor goddess Kubaba, the Arab goddess Allath, the goddesses Astarte and Artemis Azzanathkona and with the Greek female deities Cybele, Hera and Aphrodite.
It is probable that the influence of the previously mention goddesses’ cults and iconographic traits reflected in the image of Dea Syria as a universal goddess who was omipotens and omniparens and whose main sanctuary was in Hierapolis, where she was venerated together with the god Hadad,
Figura 9: Basalt stele from Dolichenum, 1–2nd century, Duluk Baba Tepesi (Blömer 2011, T. 19, 1). from where her cult was and R. Turcan thought that similar to Jupiter Dolichenus, his paredra Juno Dolichena was of Syrian or Syrio-Hittite heritage – as the goddess Hebat (Hepet) associated to Teshub, Juno Dolichena was presented standing on the back of a hind, a goat, a deer, and sometimes a lioness, wearing a calathus or a diadem on her head, veiled, holding a sceptre, a patera or a mirror. A basalt stele dated to the 1st–2nd century A. D. was discovered in 2007 on the sacred area at the locality of Duluk Baba Tepesi, representing the divine couple of Doliche, analogous to the deities’ representations from the Iron Age, which could imply the previously considered question (Fig. 9). |
Thanks to the archaeological research conducted on Duluk Baba Tepesi, the hill in the locality of Doliche where the oldest sanctuary dedicated to the god Jupiter Dolichenus was discovered, the continuity between the cult and iconography of the ancient local god of Doliche from the early Iron Age and the god worshipped in the Roman period has been confirmed. As M. Blomer concludes, the sanctuary of the ancient local supreme god of Doliche became more popular in the Persian era and by the Roman period it was a well known cultic place in Doliche of the local Syrian storm god. With the Roman domination, iconography of the local god from Doliche was slightly adapted to the conquerer’s taste and the god was identified with the supreme Roman deity Jupiter, Blömer 2015, 129–143. -- SYRIAN PRIESTHOOD IN THE TERRITORY OF DANUBE LIMES OF MOESIA SUPERIOR: FUNERARY MONUMENT DEDICATED TO JUPITER DOLICHENUS AND DEA SYRIA FROM GLAMIJA. Nadežd a M. Gavrilović Vitas, Institute of Archaeology, Belgrade.
De implicações mais amplas é a análise de evidências arqueológicas para a veneração de Júpiter Dolichenus no resto da Síria. Pode-se concluir que a popularidade deste deus entre os soldados romanos não foi apenas uma das razões para a ampla difusão do culto no Oriente, mas foi a única razão para este fenômeno. Não há evidências de que a população nativa da Síria além da cidade de Doliche tenha participado da adoração ao deus de Doliche. Isso significa que a ideia predominante de um impacto catalítico de “sírios” fiéis na proliferação do culto deve ser descartada.
Soldados romanos trouxeram o culto para o Ocidente - e eventualmente de volta para o Oriente novamente. Por que eles escolheram o deus de Doliche e não, por exemplo, o deus de Beroia é outra questão que ainda não pode ser respondida. No entanto, enquanto o culto foi disseminado para as partes ocidentais do Império, onde sofreu uma profunda transformação e evoluiu para uma 'religião do Reich', a população indígena de Doliche ainda venerava o deus de sua cidade da maneira tradicional. A religião local, das cidades e territórios sírios, também permaneceu ligada a seus deuses ancestrais. Portanto, a veneração do deus de Doliche como um deus local deve ser separada da adoração de Júpiter Dolichenus no contexto da "religião do Reich". Somente na própria cidade de Doliche as duas camadas de percepção se fundiram. -- Religious Confluences between East and West in the Roman Empire, Mohr Siebeck.[4]
Júpiter Dolichenus (latim Juppiter Dolichenus) ou simplesmente, Dolichenus era um deus romano criado a partir da sincretização do Júpiter romano "rei dos deuses" e da adoração de Baal na antiga cidade greco-romana de Dolique ou Doliche (em turco: Dülük), a poucos quilômetros ao norte da moderna Gaziantep, no Comagene da Ásia Menor. Ele passou a ser identificado com o deus persa Ahura Mazda que na Grécia Antigarecebeu o nome de Zeus Oromasdes.
Se “não há evidências de que a população nativa da Síria, além da cidade de Doliche tenha participado da adoração ao deus de Doliche”, e que foi o exército romano que trouce“o culto para o Ocidente - e eventualmente de volta para o Oriente novamente” a verdade é que parece que ainda não se sabe a razão pela qual os romanos escolheram o deus de Doliche (...)”.
Assim sendo é bem possível que a razão de ambas as coisas seja a de que nem o deus de Doliche era Sírio nem Doliche era de origem anatólica. De facto, acontece que além de Doliche anatólica existiu a cidade grega de Doliche (em grego : Δολίχη)que foi uma polis (cidade-estado) em Per-rhaebia na Tessália , situada no sopé do Monte Olimpo. Doliche, com as duas cidades vizinhas de Azorus e Pythion (Pythium), formaram uma Trípolis. Por outro lado, durante a Guerra Romano-Selêucida, Tripolis foi devastada por um exército da Liga Etólia no ano 191 aC.
Como nas fontes literárias, a existência da colónia helenística anatólica de Doliche não é atestada antes do século II aC, especula-se que parte da população colonial original desta cidade veio da cidade homónima da Tessália.
Durante o período hitita, o local da cidade de Doliche era uma paragem na estrada estrada da Germaniceia para Zeugma que ligava o Mediterrâneo à Mesopotâmia. O santuário do deus hitita Teshub ficava ao norte da vila. Com a chegada dos dolichenos Teshub passou a nomeado pela variante grega deste deus das tempestades do monte Olimpo que era Zeus de Doliche, ou seja, Dolicheno. Por isso mesmo, os selêucidas adotaram a adoração do deus da tempestade local como Zeus Dolicheno, e que os sírios identificaram como um dos muitos Senhores de cidades como era Baal. Aliás na Síria o senhor das cidades seria Marnas e Baal na Cananéia. Sendo assim passa a ser possível identificar Zeus Dolicheno com o arcaico Zeus Velchano cretense que como Vejove romano seria jovem e deus da juventude como adiante de verá sobre a origem do nome de Júpiter.
Se Zeus Velchanos nos reporta para o deus Wer sumério e origem etimológica de Bel Marduque e de Baal, Júpiter Dolicheno reportanos para o cretence Talos e para os deuses taurinos das tempestades e do machado duplo da deusa mãe cretense.
ZEDEQUE
Zedeque (Zedek) seria a principal divindade dos Jebuseus, que habitavam Jerusalém, antes da invasão desta pelo Rei Davi nome que acabaria por significar Justo porque a aplicação da justiça era o principal papel dos reis de Jerusalém como no caso célebre dos juízos sábios de Salomão e juizes eram os lideres de Israel antes da realeza davídica.
Uma conexão entre Sydyk e a deidade Assiro-Babilônica Kittu foi proposta. Este último também foi referido como Ṣidqu e, adicionalmente, o nome semítico ocidental Ammi-ṣaduqa é traduzido para o acadiano como Kimtum-kittum, mostrando uma equivalência de significado entre o semítico ocidental ṣ-d-q e o kittu acadiano. [van der Toorn, K. et al., Dictionary of Deities and Demons in the Bible. Wm. B. Eerdmans Publishing, 1996, entry Zedeq] Kittu foi emparelhado o deus Misharu, cujo nome é um cognato de Misor ("justiça"). Em Mari, encontram-se as divindades equivalentes Išar & Mešar.
Como Marduque foi o detentor babilônico do poder dos duques, doges e dos latinos dux, logo, nem precisamos do recurso à analogia com Diktina, a deusa cretense das leis minóicas, de que deriva o termo δίκαιον, pelo qual é traduzido o temo hebreu ṣeḏeq. Então, tal como Kittu & Misharu, Tzedeque foi *Zudu-que, ou seja, Zeus na posição ducal de juiz e uma mera variante de Techuva. Notar que a dupla acádica Kittu & Misharu é foneticamente ressonante com a dupla fenícia Misor & Sydyc.
Se Atum for da geração de Urano então Xu é que teria sido Saturno tanto mais que a Enéade da cidade de Heliópolis {Papiro Bremner-Rhind} diz:
No princípio existia apenas as águas de Nuno, das quais emergiu a colina primordial. Nesta colina encontrava-se um deus que se tinha gerado a si próprio, Atum. Através do sémen produzido pelo acto de masturbação do deus, nasceram outras divindades, Chu (o ar) e Tefnut (a húmidade). Este casal procriará e dele surgem Geb (a terra) e Nut (o céu). Estes últimos geram quatro filhos: Osíris, Ísis, Set e Néftis.
Assim, Su-te-kh seria um deus da 3ª ou 4ª e por isso o equivalente de Techuva, Zeus e Júpiter o que espantosamente significa uma relativa unanimidade no essencial das filiações divinas das primeiras gerações de deuses de todos os panteões neolíticos.
Sutekh ó Sobek
Seth < Chu-t(u) < Shu-teko< Sutekh > Shutek > Te-Shuk
>Teshub ó Shupte® = Teshub + Taru.
Brihaspati (identified with the planet Jupiter), teacher of the Gods.
Brihaspati º Júpiter / Zeus.
Brihaspati < Bruxas-pat, [5] < *War-Chu-Wat >Wer-Shupat = Shupat Wer > Shupetuer> Jupeuter > Jupiter!!!
Te-shu-p > Shup-te> Shu-pat(er).
Assim, a verdade é que este deus seria uma meracorruptela duma invocação guerreira do nome do deus hitita Teshup, esposo da simpática deusa dos agoiros hepáticos, Hebat / Hecat.
Ver: ZEUS (***)& JUPITER & DEUS PAI (***)
& LABRIS / SUASTICA (***)
Figura 10: Kali & Bhairava in Union, 18th century, Nepal.
Figura 11: ZeusLabraundos. O machado duplo (labrys) destes deuses seria o símbolo do poder que os unia á tradição taurina minóica.
Karien Dynast Pixodaros, 341-336 v. Chr. Didrachme, Halikarnassos. Kopf des Apollon von vorn / Zeus Labraundos mit Doppelaxt und Zepter. 1h. SNG v. Aulock 2375; HNO 241; Konuk, Hekatomnids 30. 6.99 g.; 21,2 mm. Feine, teils goldschimmernde Tönung Vorzüglich Aus der Sammlung eines Provenienz-Enthusiasten. Ex Auktionen Stack's & Bowers 168, 2012, 20444 und Heritage 3035, 2014, 29092.
Como veremos adiante nesta série de teónimos de deuses levantinos das tempestades deveria estar o deus hindu Xiva ou Civa como equivalente de Techuva e Ziwa / Zeus. Claro que na mitologia hindu actual este facto não é claro porque o papel de deus das tempestades cabe a Indra e a Rudra. No entanto, sabemos que Rudra pode ser apenas um epíteto de Xiva e quase seguramente uma corruptela do caldeu Nin-urta.
Seja como for, a ideia arcaica que se poderia fazer de um macho dominantes do matriarcado minóico, na forma taurina de deus das tempestades, seria precisamente a de Xiva, sobretudo na forma mais terrível que é Bairava.
Bhairava, por vezes, conhecido também como Bhairo ou Bhairon ou Bhaira-dya, é a manifestação irada de Shiva, associada com a completa aniquilação do mal.
Pois bem, sendo Kali a manifestação hindu de *Kurija, a deus mãe das cobras cretenses, Bhairava seria o seu macho dominante que com ela faria cumprir as leis da Natureza.
Bhairava < Kairawa < Kauraka > «Escuro».
Dito de outro modo, o lado negro de Xiva revela que o deus das tempestades sumério era cretense, e o macho dominante da deusa mãe Ker ou cret. *Kurija.
Te + Xiva = Texiva < Techub é de fato a forma elíptica de Teshub.
*Kurija seria o nome cretense deste deus e é por isso que o machado duplo aparece nas mãos de Júpiter Dolicheno e de Zeus Labraundos...e por vezes nas de Teshup.
Zeus | Labraundos < Labaruntos < *Labar-tu.
Ver: *LABURTU, ADEUSA MÃE LUNAR DA VIDA E DA MORTE (****)
*Te-Chu(r)-ka / *Te Kur-Kika > Iskur seria o núcleo semântico de todos os deuses manda chuva, pelo menos desde que os sumérios começaram a registar os seus nomes.
Ir para: JÚPITER (***)
[1] > «Carla» esposa de Carlos.
[2] Cores cibernéticas do autor a partir de desenho da obra “Pitture di vasi fittili, esibite dal cav. F. Inghirami per servire di studio alla mitologia ed all storia degli antichi popoli”
[3] Lit. é, tal como soa, “o chefe é Rê”!
[4] Of wider implications is the analysis of archaeological evidence for the veneration of Jupiter Dolichenus in the rest of Syria. It can be concluded that the popularity of this god with Roman soldiers was not simply one of the reasons for the extensive diffusion of the cult in the East, but that it was the o n l y reason for this phenomenon. There is no evidence that the native population in Syria beyond the town of Doliche participated in the worship of the god of Doliche. This means that the prevailing idea of a catalytic impact of faithful ‘Syrians’ in the proliferation of the cult has to be dismissed.
Roman soldiers thus brought the cult to the West – and eventually back to the East again. Why they chose the god of Doliche and not, for example, the god of Beroia is another question which cannot be answered yet. However, while the cult was disseminated to the western parts of the Empire where it underwent a profound transformation and evolved into a ‘Reichsreligion’, the indigenous population of Doliche still venerated the god of their city in the traditional way.76 The local religion of the Syrian cities and territories also remained attached to their ancestral gods. Therefore, the veneration of the god of Doliche as a local god must be separated from the worship of Jupiter Dolichenus in the context of ‘Reichsreligion’. Only in the city of Doliche itself did the two layers of perception merge. -- Religious Confluences between East and West in the Roman Empire, Mohr Siebeck
[5] Lit.“pai das bruxas” filhas de Hecate / Hebate? E porque não? Nos tempos arcaicos estas entidades poderosas pela sua magia seriam tanto ou mais respeitáveis do que as santas da cristandade uma vez que acabavam divinizadas.
Sem comentários:
Enviar um comentário