quarta-feira, 8 de maio de 2013

ARTEMISA CAÇADORA & DOMADORA DE FERAS, por arturjotaef

POTNIA TERON = ATENA + ARTEMISA

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Figura 1: Variante Arcaica de Potnia Teron deusa dos gansos e por isso muito próxima de uma deusa mãe amorosa como Afrodite / Bentis / Vénus. (Delos 431, Boardman, Early Greek Vase Painting,  by the Taucheira Painter. [1]

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Figura 2: The winged goddess flanked by animals is an eastern motif that had been known in Greece during the Bronze Age.

It became particularly popular during the orientalizing period of the seventh century, which was characterized by influence from the east. The pose is called that of the 'Mistress of Animals', because the goddess shows her domination of wild nature by controlling or subduing the animals at each hand. In the Greek world the 'Mistress of Animals' was identified as the goddess Artemis. British Museum. From Rhodes, Aegean Sea, 7th century BCE.

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Figura 3: Daedalic Pendant with Potnia Theron, 600s BC.

Esta placa de ouro esmaltado parece saída do colar da figura anterior, o que demonstra a popularidade do estilo e o tema. Como se verá, esta iconografia orientalizante é quase uma cópia de Ashera.

A tradição das deusas domadoras dos animais decorre quase seguramente duma das facetas da deusa mãe das cobras cretenses que teria a seu cargo, nas cerimónias do labirinto, o abate dos touros sacrificiais com o “duplo machado” e que, nestas funções, foi chamada de Senhora dos animais ou Pótnia Teron.

Em particular, parece como se uma antiga Deusa mãe, especialmente qual Senhora dos Animais foi individualizada na Grécia sob várias formas, como Hera, Ártemis, Afrodite, Deméter, e Atena,” diz Burket e acrescenta: “A ideia de uma Dona e Senhora dos Animais à qual os caçadores devem apelar protecção, encontrou-se amplamente disseminada na Grécia e é muito possível que tenha origens na Deusa mãe do Paleolítico; na religião oficial grega tal sobreviveu bem mais para além do mero nível folclórico (Burkert 1985, p. 154, 172).[2]

Após a revisão do panteão olímpico as dúvidas a respeito de quem caberia o título de Potnia Teron parece terem sido as mesmas do “julgamento de Paris” que precedeu as guerras do ciclo troiano.

Afrodite < Hafrodite < Ka-phor-Thite | < *Ki(ma)

> | Mika Phro-Kiki > *Kartu masha > Artemisa.

Potinija < potin-isha < Potian-ikia ó Pot-Enki-Ania.

De facto, é possível uma aproximação étmica entre Artemisa e Afrodite, ficando assim a saber-se que é o radical Aphor-, o componente nuclear do nome destas deusas, se relaciona com a Kafura constituindo a origem taurina e ofídica do nome das deusas do amor venal. Por outro lado, Artemisa era na Trácia a deusa Bentis que literalmente é uma variante de Venus

Potnia Teron poderia ter sido uma potinija taurina, que, à semelhança de todas a deusas taurinas como a Turan etrusca, era deusa da fertilidade e do amor como Afrodite.

Potnia | Teron < Teraun < Teranu < Tera + Anu < Tara < Kaur

> Karu > Kalu > Kali.    > Taur-Anu(a) > Turan.

 

Ver: THERA (***)

 

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Figura 4: Neste vaso em que Afrodite acolhe Helena na sua corte celestial podemos vislumbrar uma subtil identificação entre ambas. Pela forma como Helena é representada vestida de amazona podemos suspeitar de que esta é o “alter ego” aguerrido de Afrodite, a prostituta sagrada que na origem seria simultaneamente, esposa, amante e companheira de armas, ou seja a Deusa Mãe (Grec. Deméter) na única forma orientar de Inana/Istar, de que, depois das guerras religiosas decorrentes da revisão do panteão hitita derivaram, derivaram por lógica trifuncional as deusas: esposa Hera, a amante Afrodite, e a companheira de armas, Artemisa / Bentis na caça e Atena na guerra.

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Outside the Peloponnese, Artemis' most familiar form was as Mistress of Animals. Poets and artists usually pictured her with the stag or hunting dog, but the cults showed considerable variety. For instance, the Tauropolia festival at Halae Araphenides in Attica honoured Artemis Tauropolos (Bull Goddess), who received a few drops of blood drawn by sword from a man's neck. -- © 1999-2000 Britannica.com Inc.

Figura 5: Potnia Teron, num selo micénico.

A arqueologia linguística do nome de Afrodite reporta-nos para os deuses do fogo que foram também da água e ambos da esfera de Enki além de nos permitir suspeitar que esta deusa foi afinal, Potnia Teron, um dos epítetos mais arcaicos de Artemísia.

Na verdade, este epíteto parece significar literalmente a patrona («déspota» / / despoina) dos animais (particularmente dos touros cretenses como a coroa taurina deste selo da fig. anterior parece sugerir!)

«Déspota» < Dis-Puta < Dis-Putana < des-potnia ó despoina > potinija.

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Figura 6: Female Divinity betwkkn Lions on Amygdaloid Gem, Mycenae, Arthur J. Evans, The Jouknal Of Hellenic Studies, Volume Xxi,(1901)

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Figura 7: Potnia Teron.

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Figura 8: Potnia Teron num selo cretense (Corpus of the Minoan and Mycenaean Seals)

No entanto, o título deve ter-lhe sido dado por ter sido a deusa mãe dos cretenses, a deusa do fogo das cozinhas onde foram descobertas as bebidas fermentadas como complemento alimentar e que os alvores da agricultura permitiram às mulheres fabricar em larga escala. Enquanto sacerdotisas dedicadas ao seu fabrico e distribuição sagrada eram chamadas nos tempos micénicos por Potinijas < Pho-Tan-hija < Ki-tan-isha, Ki, a domadora de cobras!

Animals sacred to Artemis are: deer/stags, geese, wild dogs, fish, goats, bees, bears, laurel trees, fir trees

Uma delas foi Atana Potinija, aliás funcionalmente muito próxima de Artemísia.

«Meso-| potâmia» < *potamnia < Pot(a)mnia < Potanija minoica?

O termo do conceito mítico sumério me deriva de Ame < Ama, na medida em que semanticamente a deusa das «leis da natureza»  foi a Deusa Mãe de todas as artes domésticas da civilização.

Scholar Mark Smith notes that the invocation of `Ashtartu was likewise suitable for use in imprecations, as in the Myths of Ba`al and Aqat (see Choron, below). Astarte's martial power was well-known in Emar especially by way of her title dIsh8-tar ME in Sumerian and Ashtartu takhazi, meaning Athtart of the battle, in Akkadian, as well as in Egypt. She is invoked also in the treaty of Esarhaddon.

dIsh8-Tar Me > Ish-Kar-me < Kaki-Kar-me > Har Ki-me-Ka => Artemisa.

Kupharissia = Kuparissia, epith. of Artemis Agrotera, (Lacon.).

Kupharissia < Kuphar-isha <= Kukurish < Ishkur < Istar.

Agrotera < Sakuro-Tela.

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Figura 9: Potnia Teron.

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Figura 10: Asherah.

…On the lid of an ivory pixus from Minet el-Beida (see illustration), Ugarit's sea port, She is depicted in Mycenaeo-Cretan style …

She is seated on a decorated stool wearing only a full, Cretan-style layered skirt. Her hair is up on top of Her head. She holds a bunch of plants in each hand, with a rampant ibex on each side facing Her.[3]

Na verdade, e aplicando o paradigma das ciências exactas à etimologia teremos:

Como Potnia Teron = Atana Potinija e

Tareja (a mãe de D. Afonso Henriques) era a forma medieval de «Teresa», então teremos:

Potnia Teron + Atana Potinija

ó Atana Potinija Teron

ó At-an Pot-An-ija Ter-An = An (At + Phot-Ter-ija) = Ana (At + Phi-at

+ Ter-at) = Ana [At (Ki-Ter) ] => *Atena Quitéria.

Como corolário teremos também:

Potnia Teron = Potinija Teron = Pot-An-ija Ter-an

=> Putana Turan-eija > (An) «puta» Teresa.

Asherah is the Tree of Life, a life-giving goddess of well-being. The palm tree, particularly the female date palm which bears clusters of dates, is the tree of life in the arid Near Eastern desert - having shallow roots, it must grow near a source of water; it provides shelter from the sun; its leaves make thatch for roofs; its trunk can be used for building; its sap can make sugar (like maple syrup) and even be fermented into an alcoholic beverage; and the fruit of the date, both fresh and dried, is a commonly eaten food. was honored as a sacred tree and worshipped in sacred groves, sometimes depicted in a tree of life stance between two animals. Since She is "upright" and "straight," upright posts or living trees represent Her.

 

TABITI

ARTEMISA DOS CITAS E OS CULTOS DO FOGO.

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They worship only the following gods, namely, Vesta, whom they reverence beyond all the rest, Jupiter, and Tellus, whom they consider to be the wife of Jupiter; and after these Apollo, Celestial Venus, Hercules, and Mars. These gods are worshipped by the whole nation: the Royal Scythians offer sacrifice likewise to Neptune. In the Scythic tongue Vesta is called Tabiti, Jupiter (very properly, in my judgment) Papaeus, Tellus Apia, Apollo Oetosyrus, Celestial Venus Artimpasa, and Neptune Thamimasadas. -- IV livro, MELPOMENE, DA HISTORIA DE HERODOTO, translated by George Rawlinson.

Figura 11: Tabiti.

Segundo Heródoto os citas eram um povo que permanecia na fase arcaica da adoração do fogo na pessoa duma deusa mãe de nome Tabiti, nos arrabaldes da cultura suméria e anatólica.

Segundo o conteúdo expresso desta figuração Tabiti era uma deusa do fogo muito parecida com a forma de Pótnia Teron / Artemisa. Claro que, de Tabiti se poderia chegar a um virtual feminino de Taur, a deusa egípcia Taweret, que por ser uma deusa hipopótamo seria uma manifestação local do culto da deusa mãe dos animais, caso não fora etmicamente mais plausível o seguinte:

Tabiti < Thawitu < *Ki-Phiat(u) <= Kephi-A(n)t(u) => *Kakiash > Hekat.

                                                       > Hepatu > Hebat.

Apia < Haphia < Kakia > Kahia > Gaia.

Hebat poder telúrico da terra em fogo por altura das grandes queimadas naturais ou de fenómenos de vulcanismo. Com este nome andou relacionado o nome de Hebe e de Kiwel.

Como Apia está mais próxima de Gaia e da Ophia minoica (de que resultou o estranho nome Op(i)s da deusa mãe latina) do que da Tellus hitita é obvio que estamos perante dúvidas sugeridas ou pela tradução ou pelos sistemas de comparação mítica usados por Hiróduto. Em qualquer dos casos tratar-se-ia duma deusa telúrica muito arcaica que comprova o carácter arcaico da cultura cita, aliás em concordância com o que conhecemos da sua civilização ainda pré-histórica em plena época clássica. Porém, não terá sido apenas pelo facto de os citas terem sido inimigos dos Persas que se tornaram amigos dos gregos segundo o princípio universal da geopolítica de que «os inimigos dos meus inimigos meus amigos são». A ligação dos gregos com os citas deve ter tido raízes e antecedentes tão remotos como a inimizade destes com os Persas.

Sendo Apia paredro de Papeu (/Júpiter) era também a deusa suprema o que se revela em contradição com o facto de a deusa do fogo Tabiti/Hebat ser a deusa mais reverenciada dos citas. Ora, Apia poderia ser uma variante evolutiva ainda muito próxima de Kaka o que deixa a suspeita de que ou Tabiti era apenas teónimo da rainha dos citas ou era muito simplesmente o nome da Mãe ou da filha desta. A verdade é que Tabiti/Hebat só poderiam ser uma variante fonética muito arcaica de Hekate.

In the later poems Artemis became associated with another goddess, Hecate, the dark and awful goddess of the lower world. Hecate was the Goddess of the Dark of the Moon, the black nights when the moon is hidden. She was associated with deeds of darkness, the Goddess of the Crossways, which were held to be ghostly places of evil magic and awful divinity.

Thus she became "the goddess with three forms, "Selene in the sky, Artemis on earth and Hecate in the lower world as well as in the world above, when it is wrapped in darkness. In Artemis is shown most vividly the uncertainty between good and evil which exists in every god. Ironically, this contrast is least apparent in her brother, the God of Light, Apollo. [4] (...)

Sendo assim, Tabiti seria a Hecate cita, forma arcaica de Hesta/Vesta, e variante étmica antecessora de Artemisa. Na verdade, a deusa cita mais próxima de Artemisa etimologicamente seria Artimpasa. Sendo assim, o trio feminino dos citas formavam uma espécie de «tridiva do fogo», segundo uma tradição de que Hecate seria a expressão mais taxativa, pois também Artimpasa se manifesta relacionada com a etimologia ígnia, quanto mais não fosse por ser esta função implícita doa deusa do amor. De facto, se a «Celestial Vénus ou Artimpasa» não é senão Afrodite Urânia, o que nos interessa reter agora é a relação deste nome com asha com que se alimentam os «deuses do fogo». O então, porque já Tea era Euryphaessa.

Theia Euryphaessa (Θεία Εὐρυφάεσσα) brings overtones of extent (εὐρύς eurys "wide", root: εὐρυ-/εὐρε-) and brightness (φάος phaos "light", root: φαεσ-).

Aspalis = West Semitic hunting goddess.

Apa + asha > Apha-urta > Apha-rta > Aphaisha > Aphaessa.

Artimpasa = Artim + | phasa < phiasha.

                              Aspalis < Ashpharis < Ashkar => Istar.

Em conclusão, o arcaísmo da mitologia dos citas revela os antecedentes dos povos frígios que vieram a invadir a Grécia pela Anatólia o que em parte explica os antecedentes culturais remotos da geopolítica ambivalente e ambígua dos gregos em relação ao mundo Persa, assim como a origem estereotipada da figuração de Artemisa como Pótnia Teron, tão semelhante à Tabiti dos citas quanto a Anakita dos Persas, de que se falará de seguida! Mas, atenção, a Ashera de idêntica figuração semita já era uma evolução de Ishtar / Inana, pelo que seria estulto levantar aqui a questão do génio indo-europeu que a ser invocado apenas comprova o primitivismo e o atraso das raízes indo-europeias em face da cultura peri-mediterrânica.

 

ANAHITA

ARTEMISA DOS ARIANOS.

“The holy one who multiplies flocks … goods … riches … land …

Who purifies the seed of all men … the womb of all women …

Who gives them milk when they need it …”. (Yasna 65).

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Figura 12: Anahita.

Anahita (Anaitis, Ardvi Sur, Aredvi Sura) The ancient Persian water goddess, fertility goddess, and patroness of women, as well as a goddess of war. Her name means "the immaculate one".

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Figura 13: Potnia Teron.

She is one of the forms of the 'Cosmic Ocean Goddess'. She was Zoroastrian cosmic goddess associated with water, the stars and moon, love and fertility.(…)

She was also known as Aban Yazad ('the archangel of waters') or Aban Zohra. Aredvi is also a river that flows from the mythical mount Hara.

Anahita era Aredvi Sura < Kar devi Kura < Kurkur Keki!

Aredvi Sura Anahita (Ar?dvi- Su-ra- Ana-hita-) is the Avestan language name of an Indo-Iranian cosmological figure, venerated as the divinity of 'the Waters' (Aban) and hence associated with fertility, healing and wisdom. Aredvi Sura Anahita is Ardwisur Anahid or Nahid in Middle- and Modern Persian, Anahit in Armenian.

Dito de outro modo, os persas ainda se recordavam de Atena / Artemisa ter sido Aruru (= Haurhur < Kur-kur), a deusa da «dupla montanha da aurora» que, obviamente neste contexto da cultura avéstica, era a mítica montanha Hara (< Kaura < Kur), a branca montanha de Ninkursag.

The Greeks called her Anaitis. The Greeks seem to have equated her with Artemis as «Mater Artemis», though comparisons were also made with Aphrodite (Berosus Fragment 16 of Clement Alexander. prot. 1.5; Herodotus, Historiae, I. 131) and Athena. (…)

Indeed, Anahita was also called Anaea (Strabo, Geographia, XVI:1:4). Also, Anu is believed by many to be synonymous with the primordial cosmic goddess Danu, and Anahita was also called Tanais (Clement of Alexandria, Propreptikos, 5). This was also the name of the ancient Russian river today known as the Don. She was probably originally the consort of the primordial cosmic god, though demoted to being the daughter of Ahura Mazda in Zoroastrian religion. (…)

Filha e amante do «deus pai» Enki foi Inana / Afrodite. A relação priviligiada desta Deusa Mãe com a água, deriva ou da confusão com Tiamat enquanto Cosmic Ocean Goddess”, do facto de ser filha desta ou de ser a filha amantíssima de Enki, o pai das fontes das «águas doces» da vida eterna de que deriva a mítica relação com rios cosmológicos como Danúbio (< Dan-Auphio, a cobra macho, filho de Danu), Don, Denieper, Dão em Portugal, etc..

Assim, Anakita era funcionalmente tal e qual Diana / Atena /Artemisa e também era tal e qual Afrodite. Porém, etimologicamente ela era tal e qual Anat / Atena. Na verdade, entre os caldeus, a Deusa Mãe da 2ª geração era a suméria Inana que não era senão a babilónia Istar e a canaanita Anat.

Figura 14: Anahita.

Was very popular and is one of the forms of the 'Great Goddess' which appears in many ancient eastern religions (such as the Syrian/Phoenician goddess Anath). She is associated with rivers and lakes, as the waters of birth. Anahita is sometimes regarded as the consort of Mithra. She possibly is the same as Babylon's Anat. When Persia conquered Babylonia (in the 6th century BC), Anahita began to show some similarities with the goddess Ishtar.

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Since then her cult included also the practice of temple prostitution. (…)

Alternate forms: Anahid, Anahit, Anta, Anthat, Ardvi, Aredvi Sura Anahita, Tanata, Tanais, Nahunta, and Nanaea.

Etimologicamente ela era uma do grupo das arcaicas «deusa mãe do céu» como Inana (ó Nanaea), a Sr.ª (esposa do deus do) do Céu / Anat (Lit. filha e esposa do deus do) Céu!

             Anahid < Anahit < Anahita < Anakiti < Ana-*Keka < Anakiki, «a Sr.ª da montanha dos seios duplos».

Antu + Enki = *Enki-Unda > Nahunta ó Abunda(ntia).

  Antu ó An-at < *An-ash < Anaea < Ana-Geia < Ana-*Keka

                  Anta ó At-an < Atena.

                                           => Tan-ish > *An(ta)-at > Anthat

               Tanata < Tan-at ó Tan-ish > Tanais.

                                           ó Tanet > Tanit.

Seja como for, o nome de Anakita permite reforçar a suspeita da origem de duas realidade linguísticas importantes: do étimo *ish/ash e ainda identificar Artemisa com Atena pois ambas com Afrodite completam a plenitude de poderes da Deusa Mãe primordial!

Anahita era a deusa Persa da água e do amor.

She is portrayed as a virgin, dressed in a golden cloak, and wearing a diamond tiara (sometimes also carrying a water pitcher). (…)

A mitologia Pérsia foi-nos transmitida de forma indirecta e já contaminada de enviusamentos dualistas que se tornam óbvios quando encaramos a relação entre Armaiti e Nanghaithya. Enquanto deusa da fertilidade e da morte Armaiti seria seguramente uma bruxa negra tão lúbrica quanto telúrica e, por tanto, não menos diabólica que qualquer um dos deus mais prováveis arqui-inimigos!

Les premiers immigrants iraniens semblent s'être établis dans le courant du IIe millénaire au nord du plateau auquel ils devaient donner leur nom. Vraisemblablement nomades, ils se faisaient enterrer dans des cimetières tels que celui qui a été exploré à Marlik, non loin du village d'Amlash.

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Figura 15: Vase aux monstres ailés. Région de Marlik (Iran du Nord) XIVe-XIIIe siècles avant J.-C. Electrum.

Dépourvus de traditions artistiques, ils s'inspirèrent, pour décorer leur orfèvrerie, de l'art des vieilles civilisations d'Asie occidentale. Ce gobelet en alliage naturel d'or et d'argent (électrum) porte ainsi un décor emprunté au répertoire en honneur dans l'empire mitannien situé dans le Nord mésopotamien: monstres ailés aux serres entrelacées, maîtrisant des animaux. -- cite da internet do Museu do Louvre.

Como se pode ver com um pouco de espírito aberto à rebeldia do anarquismo intelectual que não aceita outra autoridade que não seja a do bom senso da razão teórica controlado pela razão prática da comprovação objectiva, a história constrói-se com tanto de romanesco quanto de factual pois foi sempre completada pelo romance e pela imaginação da plausibilidade quando faltavam as evidências documentais. Conhecemos as representações do pássaro Anzu sobre leões nas civilizações de influência caldeia mas as quimeras rebuscadas e retorcidas são, senão típicas, pelo menos comum nas culturas saídas do chamado grupo indo-europeu que, pelo facto de corresponderem a civilizações arcaicas na fase da caça teriam que ter particular preferência por temáticas mitológicas com ela relacionada. Ora o tema da Deusa Mãe dos animais prestou-se a variadas interpretações quase toda quiméricas!

No entanto, esta deusa iraniana da terra mãe seria com mais propriedade etimológica Aramaiti.

Ara-ma-iti < Har-ma-kiti = Har-ma-kiki < *Kar-Kima-ish

> Ar-ti-ma-ki < Artemis.

 

Ver: QUIMERA (***)

 

De resto se tirarmos a fantasia primordial arcaica de fundo animalista que inspirou o artista da referida peça de ourivesaria ficamos com uma deusa de postura e simetria sopreponível às anteriores representações de Pótnia Teron. Esta seria Artemisa que se tornou posteriormente numa variante ainda mais depurada e sublimada em enquanto Armaiti personificação da santa devoção pela «virgem mãe»!

Armaiti ("beneficent devotion" is one of the Amesha Spentas. She is the personification of holy devotion, the daughter of the creator and represents righteous obedience. She is associated with the earth and in that capacity she is the goddess of fertility and the dead, who are buried in the earth. The fifth day of every month and the twelfth month are dedicated to her. Her eternal opponent is the archdemon of discontent, Nanghaithya (< *Nana-Gaita < Nana Kaka, o deus lunar e do fogo).

Ora, este antagonismo metafísico deve ter começado pela mais natural, arcaico, e eterna guerra de sexos que deveria ser também o mais solitário dos conflitos entre marido e mulher em que ninguém deveria meter a colher mas que acaba sempre por ser o pretexto de todos os conflitos finais da humanidade! Armaiti seria tal como Artemisa era uma deusa lunar que normal seria estar casada com um deus do fogo lunar como terá sido etimologicamente Nanghaithya.

METATRON O ARCANJO TRAVESTIDO DE ARTEMISA.

Não podemos deixar de ficar perplexos com o facto de existir um Arcanjo denominado Metatron.

É inevitável não pensar que o artista que pintou este anjo, na mais travestida das posturas, não estivesse a disfarçar o mesmo desconforto dos católicos perante o obvio mistério do sexo dum anjo com um menino ao colo, ao não poder revelar toda a feminilidade intrínseca deste arcanjo que, no plano da funcionalidade mítica é o menos assexuado deles todos por ter a seu cargo a procriação, o único poder que os patriarcas não puderam subtrair às mulheres.

Estando logo abaixo de Deus e responsável pela substância do mundo este arcanjo era um óbvio disfarce da Deusa Mãe Natureza!

Metatron < Meta- | Teron ó Teron Metis.

                = Potnia | Teron                           ó Artemis º Atena.

Claro que o «pilar de fogo» (seguramente uma arcaica, porque tão sugestiva quanto óbvia metáfora dum pico vulcânico) sempre foi um símbolo arcaico da deusa mãe!

Rabinnic tradition insists Metatron is the greatest archangel of all.However, as a Christian angel, he is more of a mystery than all others.Metatron is called: Prince of the Divine Face, Angel of the Covenant, King of Angels, Lesser YHWH (tetragrammaton).

Metatron is charged with the sustenance of the world.

In the Talmud and Targum, Metatron is the direct link between God and humanity. - [5]

Figura 16: Metatron.

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E podemos continuar na senda da tradição referida pelo autor citado:

«I bring to mankind, from God, the Gift of Procreation, your immortality!» There is a passage in Exodus which refers to Metatron: "Behold I send an angel before thee, to keep thee in the way and bring thee unto the place which I have prepared."

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Figura 17: Sandalfon, o arcanjo da música que ressoa como a de Apolo!

Evidence indicates that this guiding angel was Metatron, as it is stated that the angel appeared "as a pillar of fire, his face more dazzling than the sun." In the Alphabet of Ben Sira, there is the story of the marriage of God and Earth (Elohim & Edem):God demands from Earth the "loan" of Adam for one thousand years. Upon Earth agreeing to the loan, God writes out a formal receipt, and it is witnessed by Michael and Gabriel. According to the story, the receipt is on deposit to this day in the archives of Metatron, the heavenly scribe.

In occult writings, Metatron is described as the twin brother, or half brother, of the angel Sandalphon.

Ma é a relação suspeitada pelos cabalistas entre Metatron e Shekinah que revela toda a verdade oculta!

There is a mysterious connection between Metatron and the Shekinah.

Shekinah is the female principle of God in man.

According to the Zohar, creation of the world was the work of Shekinah.

The Shekinah was exiled after the Fall of Adam and Eve.

Rabinnic teachings are that "to lead the Shekinah back to God and to unite Her with Him is the true purpose of the Torah."

Shekinah < Ishkinah < *Atkina > Atania > Atena.

É que Shekinah é foneticamente Atena e teve o mesmo destino desta. Foi gerada por deus quando este engoliu Métis gravida! Ora Metatron é etimologicamente Artemisa.

Como Sandalphon < *Phan- | Delphian < Telepin > Thalphon

> Haplon > Apolon, então: Apolo = Sandalphon

Metatron = Atena = Artemis, irmã de Apolo.

A este grupo de deidades teriam ainda pertencido Tara e Amaterasu.

Tara = Tibetan-Goddess. Helps humans to get rid of their desires. "The Star Who Leads Across": A Savior Goddess much loved by the people, Tara protects humans from dangers both physical and spiritual.

Amaterasu = Her full name is Ama-terasu-o-mi-kami and She is the much-loved, benevolent Goddess of the Sun. She is responsible for sun, family and wisdom.

 

Ver: ESPOSAS DO “DEUS MENINO” (***)



[1] Restauro e coloração do autor!

[2] "In particular, it seems as if an ancient Great Goddess, especially qua Mistress of the Animals, has been individualized in Greece in various ways, as Hera, Artemis, Aphrodite, Demeter, and Athena," Walter Burkert allows, but adds "The idea of a Master or Mistress of the Animals who must be won over to the side of the hunters is widespread and very possibly Paleolithic in origin; in the official religion of the Greeks this survives at little more than the level of folklore." (Burkert 1985, p. 154, 172).

[3] The Temple of the Deities - Room One, The Major Deities in the Myths of Ugarit, ©1990-1997 Lilinah biti-Anat.

[4] http://www.thanasis.com/artemis.htm

[5] Copyright 1997, 19998 AngelicArtistry - All Rights Reserved - Do not remove graphics from this page.