sexta-feira, 10 de maio de 2013

MELISSA, A DEUSA ABELHA MESTRA, por arturjotaef.

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Figura 1: Melissa, a deusa abelha-mestra de Rodes ou Artemis Melissa.
Placa de ouro ornado com relevos faz parte de um colar de placas idênticas recuperado de Camiros em Rodes datando do período arcaico de arte grega do sétimo século, mas as deusas de abelha aladas que eles descrevem devem ser de longe muito mais antigas. Acredita-se que a abelha, achada no Antigo Próximo Oriente e nas culturas egeias, era o insecto sagrado que atravessava que transportaria as almas para o outro mundo. O Hino Homérico de Hermes reconhece que o primeiro presente de profecia de Apolo lhe foi dado por três jovens abelhas, normalmente identificadas com as Thriae egeias pré-helénicas. As dríades, na mitologia grega, eram ninfas associadas aos carvalhos. De acordo com uma antiga lenda, cada dríade nascia junto com uma determinada árvore, da qual ela exalava.
As dríades viviam na árvore ou próxima a ela. Quando a sua árvore era cortada ou morta, a divindade também morria. Os deuses frequentemente puniam quem destruía uma árvore. A palavra dríade era também usada num sentido geral para as ninfas que viviam na floresta. As Melíades são um tipo especial de dríades, ninfas beliciosas, nascidas do freixo.
El fresno exuda una sustancia azucarada que, se ha sugerido, era fermentada para crear el aguamiel de la poesía nórdica (skáldskapar mjaðar).
Foram engendradas por Gea fertilizada pelo esperma de Urano, juntamente com Afrodite, as Erínias e os gigantes quando Cronos lhe deitou os genitais ao mar. Algumas das Melíades são: Ida (visão) Adras-téia (inescapavel) Amal-téia (alivio) Adaman-téia (indomavel), Cinosura (guardar) Melia ou melissa (doçura).
Possivelmente as jovens profetisas do Hino Homérico de Hermes ficaram relacionadas com as Thriae que lançavam sortes com seixos (denominadas em grego thriai a partir delas), por originalmente serem dríades e ser frequente encontrar enxames em galhos de árvores quando uma colmeia está a enxamear, isto é, a multiplicar a colónia e a procurar uma nova moradia e muitos ninhos naturais de abelhas ocorrem em troncos ocos de árvores. Por outro lado o freixo exsuda uma substância açucarada que depois de fermentada produzia o hidromel que na poesia nórdica era a fonte da inspiração e da profecia.
"The Thriai inspired the old crow [either a bird, or an old seeress]." - Callimachus, Hecale Frag 260
Por outro lado, a relação do mel como dom de profecia das tríades deve ser procurado na crença de que a doçura do mel na boca produziria palavras doces, inefáveis, aprazíveis e verdadeiras.
As Thriai podem ser identificadas com as Korykiai, ninfas das fontes proféticas do Monte Parnassos, ou com as ninfas Themeides filhas da deusa de oracular Temis. Também parecem estar relacionadas com as Melissai, abelhas e ninfas do mel.
Para complicar ainda mais a situação, há quem identifique as jovens do Hino Homérico de Hermes cujo nome se foi corrompendo com o tempo, com as Moiras e as Keres, filhas da deusa mãe das cobras cretenses.
In the Homeric Hymn to Hermes, the Melissai feed on honey and are inspired "to speak the truth". Il y a trois (Moires), vierges et sœurs, et qui se réjouissent de leurs ailes rapides. La tête couverte de blanche farine, elles habitent dans une vallée du Parnèsos; et elles m'ont enseigné la science divinatoire à laquelle j'aspirais, encore enfant, au milieu de mes bœufs, et mon père ne s'en inquiéta point. Depuis, en ce lieu, volant çà et là, elles mangent les rayons de miel et accomplissent chaque chose. Alors, ayant mangé le miel vert, elles deviennent furieuses et veulent ardemment dire la vérité; mais quand elles sont privées de la douce nourriture des Dieux, elles tentent de conduire hors du chemin. Je te les donne, interroge-les avec soin et charme ainsi ton esprit; et, si quelque mortel connu de toi te rencontre, il pourra en croire ton oracle. Prends-les, fils de Maia, ainsi que les bœufs agrestes aux pieds flexibles. Prends soin des chevaux et des mulets patients, et des lions horribles, et des sangliers aux blanches dents, et des chiens, et de toutes les brebis que nourrit la vaste terre. Commande à toutes les brebis, illustre Hermès, et sois le seul messager irrécusable chez Aidés; et, bien qu’il ne soit point riche, il ne te fera point un pauvre présent.
Both the Atharva Veda and the ancient Greeks associated lips anointed with honey with the gift of eloquence: Achilles and Pythagoras, it was said, had been fed on honey as infants, and the lips of Plato, Pindar, and Ambrose of Milan were anointed with it. The name "Merope" seems to mean "honey-faced" in Greek, thus "eloquent" in Classical times.
Literalmente as Dríades eram uma trindade, mas neste caso de deusas-abelhas com o nome de Melânia (a negra), Cleodora (doadora famosa), Dafne ("loureiro").
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Figura 2: Bhramari Devi.
The god Indra was the namesake of ancient India and the deity who separated heaven and earth, and is said to have received honey as his first food. Similarly, the Indian Bee goddess Bhramari Devi derives her name from the word Bramari, meaning 'Bees' in Hindi. It is said that Bhramari Devi resides inside the heart chakra and emits the buzzing sound of Bees, called 'Bhramaran'.
Likewise, the sound of a Bee humming was emulated in Vedic chants and the humming of Bees represented the essential sound of the universe all across India.
«Bramido» = • s. m. grito, rugido, estrondo; • voz ameaçadora.
Bhramari Devi é literalmente a Deusa Mãe (Devi). Tal como Deo era Deméter também a hindu Devi era Durga. Obviamente que quase todos os nome de deuses hindus fazem parte de um reportório de nomes que teria sido tecido e elaborado ao longo do neolítico a partir de conteúdos míticos que já estavam presentes na Suméria e no antigo Egipto. Então, podemos postular que o mesmo se passou com estes dois nomes de devas hindus. Como Deo deriva do arcaico cretense Te(o) suspeita-se que a famosa origem indo-ariana do sânscrito é duvidosa porque muito antes dos arianos a Índia já seria terra de gente culta que falaria a língua franca minóica do tempo anterior a confusão das línguas da queda da torre de Babel. Por outro lado, o nome Bhra-mari pode ser decomposto e comparado com o nome de Brahmani (também conhecido como Brahmi e Brahmayi) que é um aspecto amável e benevolente de Devi.
Brah-mani = Brah-mi = Brah-mayi => Brah < Kur => Kurma > Carmen.
Bhra-mari < Kur-Meris > Ker- | Melish (> Carmmelita) > Melissa.
These sacred bee-maidens with their gift of prophecy, were to be Apollo’s gift to Hermes, the god who alone could lead the souls of the dead out of life and sometimes back again. The etymology of the word ‘fate’ in Greek offers a fascinating example of how the genius of the Minoan vision entered the Greek language, often visibly, as well as informing its stories of goddesses and gods. The Greek word for ‘fate’, ‘death’ and ‘goddess of death’ is e ker (feminine); the word for’heart’ and ‘breast’ is to ker (neuter); while the word for ‘honeycomb’ is to kerion (neuter). The common root ker links the ideas fo the honeycomb, goddess, death, fate and the human heart, a nexus of meanings that is illumined if we know that the goddess was once imagined as a bee. -- Text from The Myth of the Goddess: Evolution of an Image  by Anne Baring & Jules Cashford.
Na mitologia grega, as Keres ou Ker, são espíritos femininos, filhas da Noite, que as teve sem se unir a outro deus, tal como foi gerada pelo Caos.
O historiador judeu Flávio Joséfo notou que o nome da profetiza Débora significava “abelha”.
Débora < Deborah < The- | Waurak < Kaurat < *Kertu | = Deo Koré.
Uma das trindades de ninfas das profecias de Apolo tem o nome Korikia que seria tanto um grupo de *Kauri-kias como variantes fonéticas das filhas de Ker ou Koré de Deméter.
Dans la mythologie grecque, Corycia ou Korykia (en grec ancien Κωρύκια / Kôrýkia) est une naïade vivant sur le Mont Parnasse en Phocide. (…). Corycia est une des nymphes des sources de l'Antre corycien qui tire son nom d'elle. On l'associe souvent à la nymphe Castalie qui contrôle les sources sacrées de Delphes. Avec ses deux sœurs, Cléodora et Mélaïna, elle forme le groupe des Corycides.
The precise identity of the Bee Goddess remains a great mystery. Nevertheless, she is a very strong spirit for these times of great transition. Signs of her worship are evident in the Mediterranean cultures of around 3,000 years ago at the temples of Artemis.
Se a Deusa Mãe das Abelhas mediterrânicas não era Melissa, como terá sido em Creta, era pelo menos uma das tríades: a filha da negra Ker, a Noite primordial, que foi Afrodite Melânia.
Por isso mesmo a primeira das tríades era Melânia, a negra ou Negra como a noite era a própria Melissa, que afinal seria a mesma que Afrodite Melânia.
Dafne, o verde loureiro de cujas folhas se pode extrair um tóxico capaz de produzir delírios, seria sempre, a par do carvalho, uma árvore à sombra da qual se segredariam oráculos. Artemis Daphnaia seria a variante da ninfa do loureiro que teria rejeitado o amor do irmão, Apolo pelas leis do incesto.
Quanto a Cleodora, seria uma variante do nome do arbusto do rícino, croton em grego, que teria aplicações nos ritos de purificação interna por purgação no oráculo de Delos.
Dafne < Thaphine < Tea-Kina > Diana.
Cleo-Dora < Kelo-Thaura < Ker-Kaura > Keres.
A apicultura era uma arte minóica, e a bebida de mel fermentada, hidromel, era um velho tóxico cretense, mais antigo do que o vinho. Zeus embebedou Crono com hidromel mel porque ainda não havia vinho, escreveu Nonnus em Dionysiaca XIII.258.
As abelhas aparecem em decorações de túmulos e em tolos micénicos que até foram mesmo moldadas como colmeias. A abelha era um emblema de Potnia, a mestra e senhora minóica e micénica, também chamado "A Pura Abelha Mãe".
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Figura 3: Anel cretense. O ofertório do mel a uma deusa mãe do cuco, (Ker >Hera?), ou de hidromel, numa festa minóica da Primavera. Em cima o disco solar de seis raios que irá ser continuado na suméria, espigas de verão e em baixo a estranha iconografia minóica que neste caso parece poder decifrar-se como larvas de insectos (abelhas?) símbolo de ressurreição solar (ou bolos de mel e ovos de codorniz?).
De qualquer modo, a abelha já era adorada pelos minóicos em belos brincos de pingentes de sacerdotisas minóicas ou de “estátuas de vestir” de deusas mães!
Melisa proviene, sin duda, del griego μέλισσα (mèlissa) que a su vez se deriva de μέλι (mèli). Su traducción al español es miel, abeja.
"The Hittite cuneiform word for honey is melit-" (R.D. Barnett, "Hittite Hieroglyphic Texts at Aleppo", Iraq, 1948.
«Melaço» < Melissa = «abelha» < Meli-isha , lit. “filha de Mel / Mer.
La hipótesis más divulgada sobre el comienzo de su uso como nombre femenino es en honor a Melisa, una oréade de la mitología griega. La versión más aceptada cuenta que Melisa, Ida y Amaltea, hijas de Meliseus de la montaña Ida en la Isla de Creta, ayudaron a salvar a Zeus de su padre Crono.
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Figura 4: Gold pendant with a pair of wasps or bees. Superb specimen of Minoan goldsmithing with granulation and filigree technique. From Chrysolakkos, Malia, Crete. (Herakleion Museum). 1800-1600 BC.

Ver *ASMA (***)

Chryso-lak(i)-kos, literalmente urkikos de ouro ou abelhas doiradas que seria possivelmente um dos epítetos das tríades Melissae.
Malia < Mélia ó Melissai.
Melisso de Creta, ou Melisseu, era um rei que, segundo a mitologia grega, teria sido pai da ninfa Melissa. Uma versão da lenda conta que Melissa cuidou de Zeus durante sua infância, juntamente com a cabra Amaltea e outra ninfa, chamada Adrastea. Melisso foi um primeiro a fazer um sacrifício aos Deuses, sendo este, sua filha Melissa.
Con este fin escondieron al pequeño Zeus en las montañas y lo alimentaron con miel y la leche de Amaltea, quién había dado a luz a Pan. Melisa de Creta fue la primera sacerdotisa de Rea, por lo que el nombre se convirtió en la antigua Grecia en apodo para las sacerdotisas de Rea, Deméter y Proserpina. En la antigua Grecia, Melisa era también la denominación de las sacerdotisas. A sacerdotisa de Delfos era frequentemente chamadas abelha, e Píndaro nota que ela permaneceu "a abelha de Delfos" longo tempos depois que Apolo ter usurpado o antigo oráculo e o santuário.
Dans la mythologie grecque, Mélicerte (en grec ancien Melikértês) est le fils d'Athamas et d'Ino, elle-même fille de Cadmos, fondateur de la célèbre cité de Thèbes.
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Figura 5: Logograma em linear-b criado pela justaposição de dois silabogramas com a fonética me-ri e o significado de «mel».
Sendo assim é quase seguro que as referências a Melissa e Meliceu se devem reportar a Mericeu e Merissa relacionadas com a grande Deusa a Virgem Mãe do mar primordial, Mari que seria Ma-Re em Creta.
consonants only
whole words/logograms
supports
M-R
MA-RE
first name in a list HT 55a.1 [1]
Afrodite Mel-ân-ia, uma forma de virgem mãe primordial da negra noite do começo dos tempos, poderia ter sido a mãe de Melissa, a sr.ª do Mel, mãe de Melkarte ou Meliceres, a sempre eterna Virgem Maria, Mariana, Marina, etc. deusa dos abismos do Mar primordial.
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Figura 6: Sinete minóico onde a deusa mãe cretense (*Kertu ou *Mer-tu) aparece como Potnia Teron das abelhas como Artemisa de Efeso.
A deusa mãe (das cobras) cretenses seria *Ker-tu, literalmente Ceres, a mãe das Keres, e também Deméter. De facto, De-ma-ter poderia ser, numa oração onde a ordem dos termos seria arbitrária, Ma-ur-the ou Mer-Tu que por evolução fonética daria o micénico *Melija, o ático Melita, depois de ter passado na Assírio babilónica por Mullitu ou Militta equivalentes fonética de Afrodite Melânia.
Melissa = fem. proper name, from Latin, from Gk. (Ionic) melissa "honeybee" (Attic melitta), from PIE *melit-ya, suffixed form of *melit- "honey" (cf. Goth. miliþ, Gk. meli, L. mel "honey").
Honey = O.E. hunig, from W. Gmc. *khunaga- (cf. O. N. hunang, Swed. honung, Ger. Honig "honey"); perhaps cognate with Skt. kancanum, Welsh canecon "gold." The more common IE word is represented by Goth. miliþ (from PIE *melith "honey;" see Melissa). A term of endearment from at least mid-14c.
O nome do mel em inglês é uma das muitas excepções à regra do proto indo-europeu como verdadeira mãe das línguas ocidentais. Como o mel foi mitologicamente um alimento divino e como a sua relação com as bebidas fermentadas terá sido mais antigo que a cerveja e que o vinho esta excepções é sobretudo um aprova da pouca credibilidade desta teoria. Na verdade, o nome do mel que aparece nas línguas nórdicas não é indo-europeu porque deve ser de origem minóica e por isso mais arcaico do que o «mel» que deve ter sido vulgarizado apenas por influência da recente cultura hitita. Obviamente que não podemos provar qual seria o nome do mel dos minóicos mas podemos tentar restaurar o nome da divindade que o tutelava.
Honey < O.E. hunig < W. Gmc. *khunagi < *Kaku-Anki
> N. hunang > Swed. Honung
> Ger. Honig ó Skt. Kan-can-um (= ouro) < Kian-Kian > Egipt. Ben-ben.
El Benben, en la mitología egipcia, más concretamente en la cosmogonía de Heliópolis, fue la montaña primordial que surgió del Nun, y en la que el dios creador Atum se generó a sí mismo y a la divina pareja.
O nome do deus que se presume por detrás do mel germânico é assim Enki, o deus das “águas doces” e por isso relacionado com o mel da sabedoria de que se alimentava a eternidade divina. Não é então por mero acaso que Enki aparece no mito de Adapa a impedir que este nada bebesse do que Anu lhe oferecesse para evitar a imortalidade dos humanos. Ainda assim, Enki terá acabado por dar aos humanos o segredo da apicultura e das bebidas fermentadas, como adiante se verá.
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Figura 7: Abelha num hieróglifo egípcio seguramente relacionada com o transporte das almas e logo relativa a Neith ou Mut, à deusa mãe dos mortos.
According to one egyptian myth, honey bees (scientific name Apis mellifera) were the tears of the sun god Ra. Their religious significance extended to an association with the goddess Neith, whose temple in the delta town of Sais in Lower Egypt was known as per-bit - meaning 'the house of the bee'.
Honey was regarded as a symbol of resurrection and also thought to give potection against evil spirits.
Another common spelling of Neith is "Net." And though the word net as a tool for fishing is spelled the same way, there is no connection in Egyptian between the words net ("abtit") and "Net" as referring to Neith. This has caused some confusion amongst occultists studying the Egyptian tradition, particularly because another name for the House of the Bee -- "Hoot-Bit" -- was "Hoot-Net" -- the "House of Net" or "House of Neith."
The same word for bee -- "bit" -- was also used as the Egyptian word for honey, although the latter word was pronounced slightly differently in Egyptian.
The Temple of Neith in Sau is traditionally known as the House of the Bee -- or "Hoot-Bit" in Egyptian.
It is said that the statue of Neith in the House of the Bee was veiled, and that inscribed at its base were the words, "I am all that has been, that is, or shall ever be; no mortal man hath ever me unveiled."
No Egipto o nome do mel e das abelha não parece ter estado relacionado nem com a deusa do mar, nem com a sua deusa da casa das abelhas que era Net mas com um termo que afinal se aproxima mais da apis latina e do nome inglês deste insecto deixando a suspeita de que no essencial os nórdicos devem pouco aos indo-europeus.
Quer dizer que a fonética dos nomes da abelha sofreram a influência ressonante e conotativa do ruído onomatopaico do voo das abelhas.
English Bee = Old English bīo; related to Old Norse bӯ, Old High German bīa, Dutch bij, Swedish bi ] OE bĭo; c. D bĭj, O S bĭ, bini, OHG bĭa, bini (G Biene ), ON byĭ; with other suffixes, Lith bìt?, O Pruss bitte, OCS bĭchela, O Ir bech; *bhi- is a North European stem with the same distribution as wax1 , apple; put the bee on prob. an allusion to sting in sense "dupe, cheat".
Engl. Bee < D. bij < Bzzz??? = bĭch-ela <?> Api-cula => Abic ó D bĭj
< O Ir bech < O Pruss bitte < Ant. Egiot. Bit.
Por outro lado, a ponte entre Apasia / Éfeso / *Apília e Artemisa deve ser encontrada em Melissa porque existe a possibilidade semântica de transformar Melissa em Artemisa.
Mélicerte < Melikértês < Meli-Ker-Te-ish > Melkartu
                                                                       > Ker-Te-Me-(li)-ish.
  Artemisa < Kartu-Mi-sha < Me-hel-isha < Ker-(te)-Mi-ish.
Kama, the Indian god of love, is also associated with Bees, as the famous Indian poet Kalidasa recounts;
“A stalwart soldier comes, the spring, Who bears the bow of Love; and on that bow, the lustrous string is made of bees….Weaves a string of Bees with deft invention, To speed the missile when the bow is bent.”
Kama’s ‘bow of Bees’ is reminiscent of Min, the Egyptian god who bore the title, Master of the Bees and who was also associated with arrows – as was Neith, the Mother Bee goddess figure whose temple in Egypt was called the House of the Bee. However, the Greek fertility god Eros is associated with arrows more than any other figure from antiquity and was known to have been stung by a Bee on the nose.
The Egyptian goddess Neith has a reputation as both a military figure and as a mother goddess and nurse, characteristics that caused the Greeks to identify her with the goddess Athena.
Pois bem, Apis foi «boi» sagrado no Egipto mas pode muito bem ter sido “abelha” entre os hititas, que a deixaram por herança aos latinos, precisamente por causa da relação da apicultura com o matriarcado…ou nem tanto, apenas porque Min do Egipto o “senhor das abelhas”, e, como deus da fertilidade seria deus do doce amor e portanto relacionado com a apicultura.
Se não temos a relação directa das abelhas com um étimo anatólico ou hitita que relacione -ápis com as abelhas temos o mito de Telepino.
Os deuses andavam preocupados. A Primavera já tinha começado há algum tempo, mas por aquele dia, ainda não rebentava erva, nem gomos nas árvores, nem desabrochavam flores.
Quanto às folhas novinhas, amareleciam nas árvores e caíam como no Outono! O que estaria a passar-se? A natureza tinha adormecido como se o Inverno tivesse regressado.
— Mas o que andará a fazer Telepino? — interrogavam-se os deuses.
Telepino, o deus da vegetação, tinha simplesmente desaparecido.
Tanto na terra como no céu, a tristeza era generalizada: sem Telepino não haveria Primavera e, sem Primavera, o mundo iria permanecer eternamente frio.
O deus Techuva chamou dois touros, Seri e Urra:
— Parti à procura de Telepino e tragam-no aqui — disse-lhes.
Seri e Urra procuraram durante muito tempo. Atravessaram muitos campos e pradarias, mas acabaram por regressar de mãos vazias…
Então, o deus do sol ordenou a uma águia que sobrevoasse as montanhas. Mas a ave não encontrou rasto de Telepino e também voltou de mãos a abanar.
Entretanto, a natureza continuava a perder forças… Então, a deusa Inara confiou a mesma missão a uma pequena abelha.
— Uma abelha? Que ideia disparatada! — troçaram os outros.
A abelha procurou por todo o lado e acabou por descobrir Telepino num bosque. Deitado no chão, dormia profundamente. Mergulhado nos seus sonhos, não se tinha apercebido de que a Primavera havia adormecido juntamente com ele.
Como acordá-lo? A abelha picou Telepino nos pés e nada! Então, picou-o na mão.
— Ai! — gritou ele, sobressaltado.
Esfregou a mão, o pé, abriu um olho e ergueu-se.
— O que estou aqui a fazer? E porque está tanto frio?
Mas, naquele instante, o mundo começou imediatamente a mudar à sua volta: a natureza inteira estava a acordar ao mesmo tempo que Telepino, que prometeu nunca mais fazer a sesta! --- Franck Jouve, Le Printemps.
Se Te-lepi-no e a *Apília se davam bem então devem ter grafia parecida já que a função da abelha na primavera é óbvia!
A verdade é que um dos nomes da Deusa Mãe dos hititas era Kuppaba.
Te-lepi-no ó Ki-Bel-| eno / ija | < Kuphélija >
                                          Κηρών = «colmeia» = κυψέλιον ó
Kuppaba < Kupsi | + Baba / Inana ≡ Kelija |  > Kupsélia < *Haphelia
> Apelia > «abelha»
Um dos nomes que esta deusa viria a ter entre os hititas seria Hepate, a esposa de Techube, o casal supremo do panteão hitita. Os clássicos antigos erraram muitas vezes quando pretenderam fazer traduções míticas não literais. Neste caso, se tivessem tentado uma tradução mais literal teriam optado por Hécate, se bem que a deusa grega mais parecida com os aspectos telúricos e ofídios desta deusa primordial teria sido Atena. Um culto à luxúria exuberante da Terra-Mãe que conservasse intacta a plenitude de atributos e poderes matriarcais de Selene, Artemisa e Hécate numa única entidade não foi frequente no mundo clássico.

Ver CANIBAL (***) & ACTEÃO (***) & TRIDIVA (***)

Hannahanna(s) She then sent a bee, instructing it to purify the god by stinging his hands and feet and smearing his eyes and feet with wax. The priestesses of the Phrygian Kybele were called Melissai (bees).
O mel pode ter sido assim um dos “alimentos da vida” que ressuscitou Inana. De facto existem suspeitas de que a ambrósia de que se alimentavam os deuses seria uma forma de hidromel de elevado teor alcoólico. De resto, o hidromel depois de fermentar produziria bebidas alcoólicas tanto mais concentradas quanto maior fosse o seu teor em mel.
Daí a possibilidade de o mel ter sido uma das primeiras formas de a humanidade ter aprendido a descobrir os elixires da longa vida e as “poções mágicas”! Para suportar esta tese basta saber se a cultura minóica teve conhecimento do processo de destilação.
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Figura 8: Distilling Apparatus – Pyrgos - early IInd Millenium BC.
Evidence of distillation at Pyrgos is based primarily on the find of alembic heads shaped like an amphora with a rounded conical base and a long straight neck. The vases, reduced in fragments, were found together with two large basins and four big pots. The long tubular neck had a particular decoration consisting of three turns of a spiral in relief that, once inserted in the collection vessel, indicated the way in which the neck was to be sealed with external material, such as a strip of cloth, to block the dispersion of vapour.
Ora, foram encontrados vasos que formam um “aparatus de destilação" eficiente, a meio caminho entre a retorta de vidro e o alambique de serpentinas de cobre que se sabe ter aparecido com os árabes que ter sido recebido por estes dos antigos egípcios.
Embora os Egípcios fossem os primeiros povos a construir utensílios semelhantes a alambiques, cujos desenhos adornam um velho Templo de Mênfis, foi da língua Árabe que nasceram os termos alambique ("al ambic") e álcool ("al cóhol") significando, o primeiro, vaso de destilação, e o segundo, embora querendo designar um pó muito duro à base de chumbo ou antimónio, exprime a ideia de ténue e subtil, significando vapores e destilação. (…) A palavra alambique derivou do significado metafórico de "algo que refina; que transmuta", mediante a destilação.[2]
Independentemente de se um facto a etimologia do alambique derivar do termo para destilação em árabe e de esta estar ligada a semânticas de origem alquímica relacionadas com a busca da “quinta-essência” dos elementos é suspeito de que esta decorresse de termos menos metafísicos relativos à mitologia das “poções mágicas” das bebidas fermentadas e destiladas a cargo da deusa mãe *Kima e seu filho Enki, o deus da sabedoria oracular, ambígua e anfíbia como este deus Capricórnio, meio peixe meio bode!
Alembic = late 14c., from M. Fr. alambic (13c.), via Old Spanish, from Arabic al-anbiq "distilling flask," from Gk. ambix "cup," of unknown, possibly Semitic, origin. Often spelled limbeck 15c.-17c.
«Alambique» < Arab. al-anbiq < Gk. Ambix < En-Wi-sho < Enki-ku
                                                                        > Lat. ambi-guu > «ambíguo».
ἄμβιξ, A. spouted cup, Ath.11.480d: — also ἄμβικος, Posidon. 25, CIG3071.7 (Teos), Hsch., etc. 2. cap of still, Dsc.5.95. 3. alembic, Zos. Alch.p.141B. Henry George Liddell. Robert Scott. A Greek-English Lexicon.

Ver: DECESSO DE INANA (***)
ARISTEU
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Figura 9: Ivory plaque showing Aristaios. Greek, about 650-600 BC from the Sanctuary of Artemis Orthia, Sparta. British Museum.
Then Aristaeus, on his civilizing mission, visited Arcadia, where the winged male figure who appears on ivory tablets in the sanctuary of Ortheia as the consort of the goddess has been identified as Aristaeus by L. Marangou.
There came a time, however, when Aristaios migrated. The Dog-star Sirios was scorching the Minoan Islands from the sky, and the people could find no permanent cure for the trouble till the Archer-King Apollon put it in their heads to send for Aristaios. So, as his father’s command, Aristaios assembled the Parrhasian tribe, who are descendants of Lykaon, left Phthia, and settled in Keos. He raised a great altar to the Rain-god Zeus and made ritual offerings in the hills to the Dog-star and to Zeus himself, the Son of Kronos. In response, Zeus gave his orders -- and the Etesian Winds refresh the earth for forty days. The priests of Keos still make yearly sacrifice before the rising of the Dog." -- Apollonius Rhodius, Argonautica.
Aristeu, filho de Apolo com Cirene, filha de Hipseu foi, segundo a Mitologia Grega um pastor, tendo ainda os epítetos de "O melhor" ou "Apicultor". Era adorado na Grécia Antiga como o protector dos caçadores, pastores e dos rebanhos; era, também, considerado o pioneiro da apicultura e da plantação de oliveiras. Possuía, ainda, os dons da cura e da profecia, e por estas características era tido como um deus benévolo. A imagem que chegou ao presente deste deus menor é de um jovem pastor com um cordeiro. Na mitologia grega, o herói Aristeu, filho de Apolo, aprendeu apicultura com as ninfas a ensinou-a aos homens que a apreciaram imenso dado que o açúcar não era conhecido na Antiguidade[3].
Aristeu era filho de Apolo e da ninfa Cirene. Era venerado como protector dos caçadores, pastores e rebanhos e como inventor da apicultura e do cultivo das oliveiras. Possuía, ainda, os dons da cura e da profecia, e por estas características era tido como um deus benévolo. A imagem que chegou ao presente deste deus menor é de um jovem pastor com um cordeiro.
Dios menor de la mitología griega, Aristeo ("el mejor" o "el guardián de las abejas") era hijo de Apolo y la cazadora Cirene, quien despreciaba el hilado y otras artes femeninas, prefiriendo pasar su tiempo cazando.
In recounting the tale of Apollo's love for the nymph Cyrene, Pindar puts a prophecy into the mouth of the wise centaur Cheiron: the nymph shall become patroness of the north African city of Cyrene and:
There she shall bring forth a son, whom renowned Hermes
Shall receive from his dear mother and shall bear away
To the enthroned Seasons and to Earth.
They, gazing with bright eyes at the child on their knees,
Shall drip nectar and ambrosia on his lips, and shall make him immortal,
A bringer of joy to his friends among men, an ever-close follower of the flocks,
For some men to call Zeus and holy Apollo,
Agreus and Nomios, and for others Aristaios.
(…) Autonoe, the daughter of Kadmos, legendary founder of Boeotia's principal city, Thebes. -- by Brian F. Cook, Assistant Curator of Greek and Roman Art.
Bacchylides, Fragment 45 (from Scholiast on Apollonius of Rhodes) (trans. Campbell, Vol. Greek Lyric IV) (Greek lyric C5th B.C.): "Some authorities give the parentage of four gods called Aristaios, as Bacchylides does: one the son of Karystos [son of Khiron], another the son of Khiron, another the son of Ge (Earth) and Ouranos (Sky), and one the son of Kyrene." Suidas s.v. Aristaios (trans. Suda On Line) (Byzantine Greek Lexicon C10th A.D.): “Aristaios”: One of the Gigantes, who survived... Aristaios, the story goes, was the only Gigante to survive, on the Sikelion (Sicilian) mountain called Aitne (Etna); the fire of heaven did not reach him, and nor did Aitne harm him."
Na descrição de Baclides parece haver dois Aristaios -- o primeiro e terceiro será o Gigante da Eubeia [i. e. o Astraios de Hesiod], o segundo e o quarto, o deus rústico da Tessália [i .e. o deus normalmente descrito como um filho de Apolo].
Karystos pode ser identificado com o semi-deus da Euboia Sokos pai dos Koribantes Eubeus (em cujo número se incluiu Melisseus parecido com Aristaios). Também pode ter sido associado com o Titã Krios (literalmente o "Carneiro"), pai do titão parecido com Aristaios. Formas das palavras sokos-karystos-krios eram todo usadas como epítetos de Hermes -- "o forte", " o arauto", "portador do carneiro". Karystos, literalmente "o arauto", poderia ser Hermes da Eubeia.[4]
Aristeu era então o filho do “bom pastor” da mitologia grega, ou seja Hermes Crióforo, a variante bucólica de Ares que, por ter sido irmão gémeo primordial de Apolo, acabou filho dele.

Ver: HERMES CRIÓFORO(***)
& O SANTO SACRAMENTO DA EUCARISTIA (***)

Ele foi criado por ninfas na Líbia, mudando-se mais tarde para a Beócia.
A Líbia ou África era a terra mítica de todos os deuses arcaicos o que tanto pode ser uma referência atávica à origem da espécie humana a partir do “corno de África” como mera referência a uma civilização perdida que teria poderes sobre a Líbia e que terá sido a talassocracia cretense cujo império altamente civilizado e civilizador iria da Trácia à Sardenha.
Aristeu deixou descendentes em Ceos e voltou à Líbia, e depois foi para a Sardenha, à qual ele trouxe a Agricultura. Em seguida ele visitou outras ilhas, inclusive a Sicília, na qual ele foi adorado como um deus. Finalmente, Aristeu foi à Trácia, com Dionísio, e foi iniciado nos seus ritos secretos; após viver algum tempo nas vizinhanças do Monte Haemus, ele nunca mais foi visto pelos mortais.
A caçadora de Cirene seria a própria Artemisa porque por uma lado só assim faz sentido o mito de Apolo & Artemisa enquanto irmão gémeos filhos de Leto, nascidos no memo dia e no memo local e depois porque a regra do casamento entre irmão seria uma das formas de o poder matriarcal permanecer na família.
Por outro lado Artemisa tinha um grande templo nesta terra do seu sobrinho neto e Cilene é uma variante fonética evidente de Selene, a deusa da Lua que Artemisa era.
Por fim, se nem Selene nem Cirene são títulos de Artemisa a verdade é que esta tem um título que se parece com ambos estes primeiros nomes.
[1.31.5] O nome da deusa, penso eu, entrou em Atmonia por este modo tal como Colaenis em Mirrinus é assim chamada por causa de Colaenus. Eu já escrevi que muitos dos habitantes das zonas rurais dizem que eles eram governados por reis muito antes do reinado de Cecrops. Agora Colaenus, dizem os Mirrinenses, é o nome de um homem que reinou antes que Cecrops viesse a ser rei. -- (Pausânias, Descrição da Grécia - a Academia, Trans. Por W. H. S. O Jones).
Según Píndaro, Apolo le animó a ir a Libia y fundar en ella la gran ciudad de Cirene, en la fértil llanura costera. Cuando Aristeo nació, Hermes se hizo cargo de él para hacerle tomar la ambrosía y ser hecho inmortal por Gea. Las Ninfas de mirto le enseñaron artes útiles y misterios: cómo cuajar la leche para obtener queso, como domesticar las abejas de la diosa y mantenerlas en las colmenas, y cómo domesticar los olivos salvajes y hacer que den aceitunas. Así se convirtió en el dios patrón del ganado, de los árboles frutales, de la caza, la agricultura y la apicultura.
Mesmo que se viesse a demonstrar o indemonstrável que seria ter havido reis áticos muito antes do mítico primeiro rei de Atenas ficaria sempre por explicar porque razão este rei teria dado título a Artemisa e não a Atena.
É assim quase seguro que a explicação que Pausânias dá do nome de Artemisa Colaenis é uma mera opinião lendária de lógica mítica pelo que o mais provável é que este fosse desde sempre um dos nomes da irmã de Apolo.
Colaenis < Kaura-en-is, literalmente senhora Koré, filha de Deo Meter.
        Cyrene < Kyrene < Kur-Ana < Ker-An > Cel-en > Selene.
A relação do mel, “alimento dos deuses” e lágrimas do sol, que era , com Apolo é óbvia por quanto ser este deus também solar e ter recebido o oráculo de Delos de ninfas melíferas. Por outro lado a etimologia de Apolo cruza-se com vários termos melíferos e solares. Assim, as abelhas eram obreira da abelha-mestra que era a deusa Gea, Deo Meter ou Ker, mãe das keres que seriam as dríades e as melissae.
Aristeu é literalmente o deus Ares dos indo-arianos que antes de ter acabado deus da guerra teria sido um deus rural e que por isso teve o título a Agreus e Nomeos. Nomeos conota-se com anu-mês, que seriam as terras agrícolas dos templos. Embora agreus signifique em grego territórios de caça relacionados com os deuses sacarídios e saturnais acabou por significar campos de cultivo o que só denota a adaptação da linguagem às alterações de uso das coisas. Aliás, do mesmo modo que Marte, e quase todos os deuses marciais foi inicialmente um deus da fertilidade agrícola por ser também um deus “manda chuva”. No caso do de Aristaios o papel de “manda chuva” é explícito.
Ninfas < Nin-ki-ash, lit. as senhoras do fogo e filhas da terra.
Apolo < Apílio < Abílio < Abélio < Aphélio.
Aristeu < Ar-isteu < *Haury-ast-eo, lit. “o que é doce e dourado como o sol, o filho de Eos, a aurora?” < *Kur-ish-teu, o filho de Escur, como Esculápio
< Aristo-eu, o aristocrata por fazer parte da casta ariana dos guerreiros de Ares.
Ortheia < Haur-Theia < Kur-teia ó Ker-tu.
O mito lituano de A®us-teia pode ser uma mera reminiscência deste mito grego na medida em que ao lado de Aristeu pode ter havido uma deusa *Arys-teia ou Istar. O nome do deus Bubilas reporta-nos para as «bobas» ou bolhas das picadas de abelha e para um possível *Kubilas, filho de Cibele, a Kubileia...
In Lithuania, the Bee goddess was known as Austheia, and legend asserts that when the Queen Bee left the hive in search of a new home, families would pack up and follow the Queen’s swarm until the Bees established a new hive, and any families united as a result of the exodus were bound together in a special relationship called ‘biciulyste’. Austheia’s husband was a Bee god named Bubilas, as well as a household god who Lithuanians honoured with honey in hope that the Bees will swarm more effectively – in other words, in the direction of their tree trunk and not their neighbours! The Bee and its by-products were considered gifts in Lithuania, and thus neither Bees nor honey could be bought or sold, as was and still is true in many cultures.
Almost all the terracotta masks excavated from the Sanctuary of Ortheia at Sparta can be assigned to two types: grotesquely furrowed demons and idealized heroes. The prototypes for these two categories are traced through Old Babylonian, Canaanite, Cypriot, Phoenician, and Punic examples. The contexts of the Near Eastern and Punic masks, mostly sanctuaries, show that the deities associated with masks are a female fertility goddess and her consort. This goddess may be identified as a West Semitic goddess named Asherah or Tanit. – The masks of Ortheia, Jane Burr Carter.
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Figura 10: Istar, ou sua irmã negra, Ereshkigal, duplamente alada como uma abelha-mestra e garantia da fartura que os cachos de uva ou de tâmaras nas mãos exibem.
Então, Aristeu era etimologicamente *Kur-ish-teu ou seja, Kur-ish / Iskur, o filho do Kur que era Enki e pai e esposo de Istar / Ashera e por isso um deus lamashu.
Os enxames de abelhas, seguramente a identificação da função da “abelha-mestra”, a doçura e cor dourada do mel que seria seguramente colhido pelas mulheres nas suas tarefas complementares de colectoras na época da caça, deve ter sido responsável pelo nome grego do par Aristeu / *Arysteia, primeiros deuses deste pequeno e laborioso animal telúrico que é a «abelha», desde muito cedo consagrado à deusa Ishtar.
Segundo Heródoto, os líbios e os lídios faziam mel artificial de tâmaras pelo que os assírios e os sírios o fariam também fazendo todo o sentido que a deusa síria Astorete da filigrana acima representada fosse um insecto polinizador das tamareiras, ou seja, uma “abelha-mestra! Na suméria, o mel era suposto ser de tâmaras embora as colmeia já fossem conhecidas ali como gab-lal, porque a forma de cúpula das colmeias se assemelhariam a um peito ou tórax humano.
Ainda que seja necessário ter pelo menos um macho para fecundar as flores femininas, o vento e os insectos podem levar o pólen a grande distância a partir de uma árvore masculina solitária. No entanto, para optimizar este processo os fruticultores faziam manualmente a polinização transportando o pólen das flores masculinas para as femininas. Na caldeia este processo fazia-se mergulhando uma pinha de pinheiro manso num balde cheio de pólen o que levanta a suspeita de que os querubins seriam a personificação do principal vector de polinização da tamareira que seria o vento.
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Figura 11: Génio assírio de quatro asas que como os himenópteros fecundava a “árvore da vida”, a palmeira.
"The fact that, though stylized, the tree is undoubtedly a palm tree, and that the object which the genie is holding resembles in shape the pollen-brearing element of the male palm tree, has led some scholars to view these bas-reliefs referred to the act of fertilization from which the country's wealth in food was derived. There are however, reasons why this view cannot be accepted. Thus the genii are merely pointing the conical objects which they are carrying, in the general direction of the tree, while fertilization depended upon the male flowers being tied down on the female, and not on one light contact. Elsewhere the bas-reliefs show the genii standing behind the Assyrian king and pointing towards him the object which they are holding.
On the other hand, remembering that in certain churches in the Mardin region, in the north of the ancient Assyria, the priest uses a holy water sprinkler in the shape of a cedar cone for his sprinklings of lustral water, we may fairly conclude that the two actions have the same significance, and that the bas-reliefs represent ceremonial sprinklings (which were a feature of Assyrian religion) of the life-giving water drawn, it was said, from the mouths of the Tigris and Euphrates; while the container with handles which the genii are carrying is not a basket but a wrought metal bucket, holding the purifying water." -- (p. 76. "The so-called Fertilization of the Palm Tree on the Bas-reliefs." Georges Contenau. Everyday Life in Babylon and Assyria. New York. St. Martin's Press, Inc. 1954. A translation of the French edition: La Vie quotidienne A Babylone Et En Assyrie. 1950)
A mera analogia pela forma era um recurso comum da mitologia e da fase do pensamento mágico baseada no princípio da magia simpática do “similia similibus curantur”, ainda comum na medicina naturalista.
No entanto, a pinha de cedro nada tinha a ver com as palmeiras nem os cedros careciam de polinização artificial pelo que ou era de facto utilizada como instrumento rústico de polinização…ou uma reminiscência do corpo de uma abelha...ou nem uma coisa nem outra. Este facto e outros preconceitos religiosos levaram alguns estudiosos a porem em dúvida que estes querubins fossem fertilizadores artificiais divinizados pela excelsa importância do seu papel na fartura dos caldeus.
Obviamente que todos os processos metaforicamente, sublimados por rituais simbólicos, são passíveis de várias leituras religiosas analógicas e a aspersão com água benta ou lustral feita com pinhas de cedro podem fazer parte do mesmo mitema em leituras alternativas fazendo apelo a mitos diversos, ou seja, o Tamuz, o “homem-de- mel” de Inana e o Atis de Cibele. Por outro lado, os deuses “manda chuvas” eram senhores dos ventos e das chuvas que fecundavam a terra com água da chuva, tal como o vento fecundava os palmeirais.
Sendo assim, os querubins assírios eram metáforas idealizadas de forma mítica de fertilizadores naturais das palmeiras. O facto de terem quatro asas obriga-nos a pensar que seriam himenóptros como as abelhas que por serem pouco abundantes nas zonas desérticas seriam secundários em relação aos insectos e por isso teriam acabado nas asas do vento por fazerem parte do imaginário de povos do desertos invasores da suméria. No entanto, a ideia original estava lá nas quatro asas e na pinha que afinal seria também a forma do corpo desasado de uma abelha melífera. Por outro lado, quer porque os querubins tenham acabado em anjos do céu e do vento quer porque os apicultores sumérios suspeitassem já que só a abelha-mestra punha ovos estes insectos acabaram machos lamashu ou Lamma.
Assim, a deusa mãe do mel dos sumérios seria uma abelha-mestra da atracão e do vigor sexual como foi Alatu, esposa de Nergal que ora era Enki, ora era Enlil.
Sumer: Ka-Lal = boca de Mel < Lal = Mel (de tâmaras) < La-La = atracção; vigor; Lal-lu = apicultor (ou produtor de melaço de tâmaras); La-lu = (ser) abundante > La-m = Abundância; Lam-ma = Gênio Guardião.
Sumerian: Honey = Idi, beekeeper = lu-lal, honeycomb — gab-la.
O deus do mel dos sumérios aparece nas portas para afastar o mau-olhado ao lado dum deus com o nome de Lal-arag e parece que Enki, o deus das águas doces, seria o responsável pela doçura do mel.
O mel sumério teve o nome labial de lal não a partir do nome da deusa equivalente de Istar que foi Inana mas de Lala porque estaria relacionado com os deuses das canções das colheitas, Alala / Alatu, os deuses infernais da fecundidade sexual filhos da abundância (La-m, mãe Lala?) que seria também um génio alado guardião e garante da polinização da árvore do vida que seria o mel de tâmaras.
Alala: A canção de colheita, ou talvez o deus das canções das colheitas e que iria dar origem (se é que não derivaria) de uma mais arcaica deusa dos gritos de guerra.
All-at = Allatu = Ereshkigal, deusa babilónica da copulação, esposa de Nergal.
Os caldeus e os egípcios usavam o mel para preservar os corpos até ao enterro ou embalsamamento.
O mel era usado nas “cerimónias de abertura da boca” dos mortos pelo que era considerado um alimento de vida por ser originado pelas lágrimas do sol.
Os ga-(A)lattu da ressurreição de Inana teriam usado o mel e não o leite, ainda que por analogia o leite fosse alimento de vida dos recém-nascidos e o mel alimento de vida dos mortos.
Androklos, son of legendary Athenian King Codros, traditionally founded Ephesus. (…) After the colony was started by the Greeks, they found that the local deity was the mother goddess Cybele, as was common in all of Anatolia. They identified their goddess Artemis with Cybele, a syncretism which pleased both the Greeks and the Anatolian natives. A small temple was built, which would later become the great Temple of Artemis. The city was built in the port of Koressos, and is now under water. Koressos was the ridge to the southwest, with Mount Pion to the northeast.
Artim-pasa                                                   => Hauphi-ish > Aphis > Apis.
        A-pasa(s) < Eu-phasha < *Kau-Kiash < Caco-isha, filha de Caco.
                                                > Euphiash ó *E-Phiash, templo de *Ki-at,
a deusa mãe do fogo e da lua, que foi Vesta (= Hécate), Cibel e Bast.
Artemis Aphesia (releaser); Artemis Aphaea (vanisher).
> E-Phasta > E-Pheste > Epheses => grec. Efeses > «Éfeso».
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Figura 12: Coins of Ephesos often show the Bee, emblem of Artemis Ephesia. These date to around 300 BCE.
As «abelhas» e o veado eram os animais tutelares da fértil Artemisa, tal como aparece na sua representação em Éfeso.
(...) Textos hititas antigos fazem menção de uma cidade - Apasas - que continha a palavra pré-latina -apis- («abelha»). Ora a abelha aparece já como brasão da cidade em moedas datadas de 600 a.C., de modo que esta hipótese não deveria ser pura e simplesmente rejeitada.
Etymology = It is generally accepted that the name Ephesus ['ef-e-ses] was inherited from a mythological Amazon queen. There is a possibility the city referred to as Apasas by the Hittites, was Ephesus. The linguists accept that the word Ephesus was derived from Apasas.
O termo hitita Apasas não está fora do contexto de Artemisa já que esta, na sua forma afrodisíaca, se aproximaria foneticamente da que se chamou Artimpasa entre os citas! Claro que Apasas deve ter sido mesmo o nome arcaico de Éfeso, pelo menos em hitita, mas não apenas por derivar do étimo que daria o apis latino. De facto, o senso comum sabe que poucos nomes são mais voláteis do que os dos objectos comuns, como são os relativos aos seres da natureza, da fauna e da flora! Se em assírio mel era dispu ou d-aspu é quase seguro que este termo teria muito a ver apasas
«Vespa» = s. f. género de insectos himenópteros, semelhantes às abelhas;
< Lat. vispa < Wipas < Wapis < Ka-Ki-ish > Haphis > Aphis
Lat. apis ó A-Phasta > Apasas > apast > thaspa < Assir. daspu / dispu.
The figure is shown standing very erect, with the lower part of the body like a column. The whole body is covered with relief designs which show the local characteristics of the Goddess. Within a garland above the breast are depicted signs of the Zodiac and winged Nike figures. Beneath the garland are rows of the eggs which symbolize fertility, and from the waist downwards are various animals, indicating Artemis' control over the animal world. Within the curve of each elbow sits a lion.
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Figura 13: Artemisa de Éfeso. Cópia de época romana encontrada nas modernas escavações do templo de Artemisa em Éfeso.
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Figura 14: Artemisa de Éfeso. Cópia de época romana do Museu Nacional de Nápoles.
Analisando estas duas estátuas de cima a baixo verificamos que o zodíaco faz destas deusas senhoras do céu estrelado primordial como era a egípcia Nut / Mut.
As Nikês aladas não fazem mais do que reforçar a relação vitoriosa das deusas da aurora com Atena Nikê. De facto, entre estas duas Artemisa de Éfeso, são tão flagrantes as semelhanças quanto as pequenas dissonâncias. Algumas chegam a ser traiçoeiramente sugestivas! A abelha da figura da direita não aparece na da esquerda quando a verdade é que a abelha-mestra foi o animal totémico de Éfeso, mas, em seu lugar vemos duas rosas como se abelhas e rosas andassem tão associadas com o mel e com a aurora que seriam metáforas sinónimas. A estranhíssima multiplicidade de “seios-ovos” desta Deusa Mãe levanta óbvios espantos de que seriam tantas quão disparatadas as explicações.
Porém, várias têm sido as interpretações deste bizarro aspecto que segundo uns poderia tratar-se de ornamentos, de ovos, de uvas, de nozes ou de bolotas, ou ainda de favos de mel, o que corresponderia ao nome de Éfeso que significa «cidade das abelhas»... Segundo outras interpretações, os seios seriam grinaldas ou colares tudo dúvidas que, provavelmente nunca chegarão a ser resolvidas.[5]
Quase todas estas interpretações são puras conjecturas sem fundamento que não deveriam permitir grandes divagações restando apenas aceitar que ou se trata de «seios ou de ovos» podendo aliás, ser ambas as coisas numa sugestiva figura de retórica mítica de fartura e fertilidade.
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Figura 14: Moeda romana onde aparece associada a deusa Artemisa com uma deusa da cornucópia, um dos atavios das Deusas Mães da fertilidade e da abundância!
Sem perder de vista o contexto da tradição, podemos ousar ver nesta luxuriante representação dos “seios-ovos” de Artemisa de Éfeso uma muito arcaica e intuitiva alegoria à «fertilidade» [6] celestial e melíflua da «abelha mestra», a rainhas absoluta da «fecundidade»[7] e que em castelhano têm também o nome de machiega ou maesa, seguramente arcaísmos relativos ao epíteto da Deusa Mãe.
*Ama-Kiki > *Ama-ish > «Mikas» > meash > «Macha» > machiega ou maesa
> *Maya-ast > majesta + tara > Lat. magistra > «mestra»!
Sendo assim, se não fora pela carga de fertilidade galactófura que Artemisa de Éfeso manifesta esta deusa uma seria um equivalência séria de Afrodite pelo menos na forte conotação taurina das suas vestes ou na sua evidente relação com a Deusa Mãe simbolizada no aspecto colunar da sua figura e na pujança telúrica das forças da natureza que representa.
De facto, a coluna era um reconhecido símbolo da deusa mãe tal como os leões que ladeiam a deusa e a colunas da porta micénica dos leões!
Porém, o aspecto “colunar em pirâmide invertida” de Artemisa de Éfeso deve relacionar-se sobretudo com o seu vestido que, ao mesmo tempo que respeita os sete andares das saias das arcaicas roupagens das divindades sumérias e minóicas, em vez de abrir progressivamente a roda, como ainda hoje acontece nos vestidos das sevilhanas, estranhamente afunila!
Ora, é seguro que os arcaicos deuses do fogo foram Enki e a sua Deusa Mãe, Tiamat, a tenebrosa e potentíssima Sr.ª do Caos, chamada Mut entre os Egípsios, das tumultuosas e caóticas águas quentes e dos abismos primitivos, responsável pelos grandes dilúvios da criação. Esta relação primordial com os fundos lodosos das férteis nascente nascentes onde pareciam gerar-se espontaneamente os mais estranhos monstros, como salamandras e girinos de rã, em diversas fases de metamorfose, fariam da Deusa Mãe primordial um ser essencialmente marinho, como aliás convinha tanto à mãe como uma esposa de Enki! Seria a razão formal desse efeito de afunilamento que pretenderia apenas sugerir um corpo de Sereia, o que seria conseguido facilmente com uma “cauda de peixe” sugerida por uma barra de saia aos folhos, com racha ao meio e de abas laterais pendentes sobres os pés, tudo isto bem explícito na figura anterior!
Figura 15: *Apillya ou Medusa?
Desenho manipulado ciberneticamente a partir de um vaso grego arcaico supostamente referido às Gorgonas, que por sua vez, eram um arcaico avatar de Artemisa pela sua relação com Medusa, seguramente um dos nomes da deusa mãe das cobras dos cretenses. Nota a postura típica de Ishtar de quem esta deusa deve ser um «avatar» caldeu. Notar ainda nas cobras da cabeça em vez das antenas comuns aos himenópteros o que corresponde a uma óbvia conotação mítica com as deusas mães das cobras, enquanto natureza mãe de todos os seres vivos. Os monstros do exercito de Tiamat eram todos essencialmente reptilíneos dragões, como se a humanidade do neolítico soubesse já da muitíssimo longínqua existência dos dinossauros.
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Artemisa < Kar-Ki-Ma-Ish, lit. “a filha de *Kar-Kima, a mãe primordial de Kar” ou apenas uma variante de Tiamat enquanto esposa e mãe fo sol?
Tiamat = Ki-Ama-At < Ki-Ama-ish.
Tiamat + Kar = Kar-Ki-ama-Ish = Artemisa.

Ver: AFRODIE MORFO (***) KHEPRI, O «ESCARAVELHO» (***)

The most ancient of India’s sacred books is the Rig-Veda, and it contains countless references to Bee’s and honey So do other texts, such as the Atharva-Veda, which speaks at length about the Bee and the twin horseman lords of light known as the Asvins; “O Asvins, lords of Brightness, anoint me with honey of the bee, that I may speak forceful speech among men.In Indian mythology, goddesses frequently turned into Bees to ward off demons and purify the land.
O senso comum é de tal modo este que, de entre os significados portugueses para o termo «abelha» temos = (figurat.) mulher astuta e activa e em castelhano “persona laboriosa y allegadora”.
A etimologia da «abelha» é outra das que deixa dúvidas sobre a origem literalmente latina dos falares ibéricos.
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Figura 16: Krishna as the Bee Goddess Madhusudana.
The god Prana – the personification of the universal life force, is sometimes shown surrounded by a circle of Bees. The goddess is said that to have applied nectar – or honey, to the roots of the ash tree in order to keep it alive and well – and green. Even Krishna, the sacred Hindu deity, was sometimes depicted as the Bee goddess Madhusudana, the divine Bee of loving mellows. -- www.sivaramaswami.com.
Madhusudana < Madush-Duana < Medusa Diana
≡ Potnia Teron ≡ Artemisa.
O termo latino *apicula deve ter sido na origem um mero genérico derivado da linguagem erudita arcaica *Kaki-urish, literalmente a coisa que voa (como as «aves») e faz zumbidos como todos os himenópteros.
«Abelha» < Lat. apicula (= «abelhinha ou abelhita», com a equivalência castelhana em «abejita» =) Lat. apicula > espânico *abeja? < Micenic. *asija?!
É obvio que em ambas as línguas ibéricas referidas o termo é o mesmo na fonética do respectivo falar! No entanto, sendo apicula um diminutivo, estranha-se que de ambos os lados da fronteira se tenha cometido o engano de agigantar este insecto para de novo o voltar a minimizar gramaticalmente. Neste caso, até deveria dar-se de barato a origem latina do termo, ou, pelo menos, uma forte influência do mesmo sobre algum termo pré-latino por aqui existente e que o castelhano indiciaria como tendo sido *abeja!
Na Lusitânia existiu uma deusa dos bosques que deve ter tido algo a ver com a origem do nome da «abelha», já que se chamou Ampilva.
Ampilva < An-Pilua > Ãpilwa > Avilpha > Avespa > «Vespa»
                                  > Awilua > Abelya > «Abelha».
Somente tal termo não seria o diminutivo apicula que se supõe, ou que os latinos letrados suporiam por ressonância homófona com o tamanho do insecto, mas um termo comum anterior, tanto ao latim como aos falares ibéricos, e que seria falado não apenas na Anatólia hitita mas em todo o mundo mediterrânico neolítico e que teria a mesma estrutura etimológica de termos como “escaravelho e caravela”, ou seja, manifestando uma constância étmica evolutiva do tipo: cat. -vej? < pt. -velh < pt. -vel < -pher < *-Kyr < Kur!
Este culto do mel e das abelhas seria tão antigo como a cultura minóica como se pode ver no sinete dum anel minóico em que uma sacerdotisa ou uma deusa que poderia ser Hera com o seu cuco de estimação numa cena de ofertório de sacerdotisas metamorfoseadas de abelhas.
Neste caso,
«Abelha» < *abellia < Aphellia < *Ka-pher-ulia, lit. “que transporta o ka, (= «alma» entre os egípcios).    > abillia > *Apillya > api-lula ó api-cula > Lat. apic'la.
                                                                    > Aplilia ó Aprilia > Lat. Aprile > «Abril»?
> *haphaulia, lit. “vida de Apolo”?
ó *Kaukyrias = Kakur-kikas, lit. “vaqueiras / valquírias” de Sacar, o deus sacarídeo da Aurora!
O mês de Abril tem tanto a ver com as flores da primavera como o mel das abelhas a ver com estas e obviamente ambas com a deusa da Primavera que foi sempre uma deusa mãe da fertilidade agrícola, da beleza e do amor que preside a fecundidade animal e da Fartura e da Fortuna em geral.
Avril était consacré à Vénus. Le latin Aprilis semble remonter à l'étrusque apru, emprunté au grec Aphrô diminutif de Aphrodite, la Vénus latine.
                                                                                     < Ha-Phrau < *Ka-Fura.
Aphrôdi-te = Te(a) | Afrô-di > Dia A-frau => A-fru + Deita ó *Frau
                                                                                     > apru-lis.
Sendo assim, o mês de Abril seria literalmente o mês das flores, o que não seria mais do que uma evidência vulgar se não apelasse para uma segunda leitura menos aparente que seria a de ser um mês das flores (de-lís) de Afrodite, a Diva Kafura ó Sakura, Ka-Pher, a que transporta a vida…e o Sol, como o escaravelho egípcio Khepri, de quem seria afinal a nocturna escura e negra mãe primordial!
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Figura 17: The Bee god Ah Muzen Cab (left) | A Maya bee god from the Chilam Balam of Chumalaya (right).
Native meliponines (Melipona beecheii being the favorite) have been kept by the lowland Maya for thousands of years. The traditional Mayan name for this bee is Xunan kab, literally meaning "royal lady". The Mayan regarded the Bee as ‘Our Lady’, or sometimes, the ‘Royal Lady’ (kolil kab in Mayan), and shamans preserve the tradition of their ancestors by chanting Bee rituals with lyrics like: “To the beautiful lady foreign divine queen lord, I wash her wings, I give strength to her wings’, while intermixing the chant with sounds of a bee humming.” Certainly, one of the more fascinating legends of the Bee is contained in the Mayan tradition. The ancient Maya used honey as a sweetener, and like many other ancient cultures before them, revered the nectar for its medicinal and ritualistic uses. While the Mayan pantheon of gods does not include a Bee goddess, it does include a number of Bee gods, such as Ah-Muzen-Cab, and another known as Mok Chi, a multi faceted figure who is featured prominently in Mayan art and mythology. In the Yucatan, it is believed that the Ah-Mucen-Cab protects the locals from ‘Killer Bees’. And in the relief below, Mok Chi is shown transforming into the Beekeeper god. In shamanism, an instrument by the name of the talking drum was known as the “gong of the Bee”. And in the Mayan tradition in particular, shamans were especially attuned to the importance of the Bee and reflected their veneration in ritual and religion. For instance, in the Mayan Book of ‘The Chilam Balam of Chumayel’, the Ritual of the Four World Quarters features wild Bees as the liaisons between humans and sun gods. The work features the Bee god Ah Muzen Cab, known as ‘Great Lord Bee’, who may be related to the Aztec Bee god, Xmul-Zen-Cab. Ah Muzen Cab’s ancestral home can be found at the Mayan site of Tulúm and Coba, where he is depicted guarding the temples’ most sacred sanctuaries.
Seja entre os maias, seja entre os aztecas a abelha é sempre Cab variando o nome dos respectivos deuses por meros epítetos.
Apenas Mok Chi parece separar-se desta regularidade, sem no entanto se deixar de referir que este nome tem ressonâncias com o nome da «mosca» pelo que seria interessante vir a descobrir que afinal este deus era como Belzebu, o deus das moscas.
«Mosca» < Lat. musca < Ma-ush-Ki > Mosch-Ki > Mok Chi.
*Kaki-(ish) > Hap(is) > Kaw > Kab.
Quanto a –Kab, depois de separado dos apêndices parece fazer-se súbita luz ao reparar que estamos perante uma raiz semântica tão simples quanto parecida com o latino apis. O mais interessante é saber-se que colmeia em suméria era gab-lal e que gaba significava o peito (tanto dos valentes como dos gabarolas).
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Figura 18: Three images of the Mayan Bee God Mok Chi; transformed into a Bee on the right.

O MEL COMO “MERDA” DE ABELHA

Viveva in quel tempo, nei primi giorni del mondo, un sovrano molto ricco e potente, che regnava su territori vastissimi. Il suo nome era Kakka.yt ed era un uomo assai orgoglioso e superbo. Egli era una persona molto attenta al lusso e all'aspetto esteriore delle cose e per questo amava circondarsi delle donne più belle, vestirsi degli abiti più pregiati, adornarsi dei gioielli più preziosi, cibarsi dei piatti più prelibati. Il sovrano amava la bellezza e la perfezione e di conseguenza odiava la sporcizia e l'impurità, ma sopra ogni altra cosa odiava la merda, al punto da essersene proclamato nemico. Aveva intrapreso dunque una crociata contro di essa, facendo costruire i gabinetti a molti chilometri di distanza dalla città (nella vana speranza che la gente rinunciasse a cagare) e giustiziando tutti coloro che venivano sorpresi a farla altrove. -- www.merda.it
A propósito da relação de Artemisa com as abelhas ficou aflorada a etimologia da «merda», calão comum na língua dos portugueses que tem tradução literal em francês onde, ironicamente, também é muito comestível em várias situações semânticas, e em todas as línguas latinas! Como merda foi o que os romanos mais fizeram por todo o seu vasto império este termo é possivelmente o latinismo que serve de marcador da latinidade, tal foi a sua aceitação por todo o baixo-império!
«Abelha» < *abellia < Aphellia < *Ka-pher-ulia, lit. “a que transporta o ka
(= «alma» entre os egípcios)
=> (Apis) mellifera desde que Lat. mele
º Ka(-ka) o que corrobora a antiga metáfora popular de que o mel era como que «merda» ou «caca» (< melita) de «abelha».
No entanto, reconhecemos agora que este afloramento tem natureza indirecta na medida não era com as abelhas que este termo se relacionava mas com o mel destas.
Grec. Meris, meridos f. meride n. meros= a part, portion, share, parcel.
IV. of persons, kaka m. you bad lot!
                                                                    > «Mérida»
«Mele» < Lat. Mele > Mellitu > *Meritha > Merithula > «Mértola».
                                                                      > Lat. Merda > Pt. / Ital. «merda»
> Esp. mierda > Fr. merde.

Ver: TANIT (***) & FORTUNA (***)

E fica assim aflorada a etimologia do calão «merda», comum na língua dos portugueses que tem tradução literal em francês onde, ironicamente, também é muito comestível em várias situações semânticas!
In Egypt if you bury the ox in certain places, so that only his horns project above the ground and then saw them off, they say that bees fly out; for the ox putrefies and is resolved into bees. (Antigonos, Hist.mir. 19; quoted by Cook Zeus I, 514; Ransome 1937: 114. Então pode ele (Sir Thomas Browne) duvidar se do queijo ou da madeira se originam vermes; ou se besouros e vespas das fezes das vacas; ou se borboletas, lagostas, gafanhotos, ostras, lesmas, enguias, e etc, são procriadas da matéria putrefeita, que está apta a receber a forma de criatura para a qual ela é por poder formativo transformada. Questionar isso é questionar a razão, senso e experiência. Se ele duvida que vá ao Egipto, e lá ele irá encontrar campos cheios de camundongos, prole da lama do Nilo, para a grande calamidade dos habitantes.
A tradição popular ainda hoje aceita que as abelhas retiram do estrume fresco, particularmente da bosta de boi ainda mole e quente o suco nutritivo e assim se acreditava que era da própria “merda” que as abelhas fabricavam o mel, aliás também chamado “merda de abelha”.
Proteu, fixando um olhar penetrante aos olhos de Aristeu, dirigiu-lhe a palavra:
"És recompensado por teus atos, os que fizeram Eurídice encontrar a morte, pois, ao fugir de ti, ela pisou numa serpente que a mordeu e assim a matou. Para vingar a sua morte, as ninfas, de quem sois companheiro, lançaram a morte às tuas abelhas. Deves apaziguar a ira das ninfas. Para tanto, escolherás quatro touros de belo porte e quatro vacas de igual beleza, construirá quatro altares para as ninfas e neles sacrificará os animais, deixando as carcaças no chão do bosque coberto de folhas. Já para Orfeu e Eurídice, deverás render homenagens fúnebres suficientes para aplacá-los. Volta ao local em nove dias e veja o que acontece às carcaças dos animais."
E assim fez Aristeu. Sacrificou os animais, prestou honras a Orfeu e Eurídice e, voltando ao local dos sacrifícios em nove dias, observou uma maravilha! Um enxame de abelhas tomara posse das carcaças e trabalhava como numa colméia.
A tradição da relação do mel com a falta de mérito de quem só faz porcaria já vem dos tempos minóico. Como se viu acima, se o «mérito» pode resultar dos lábios de mel da eloquência apolínea parece que quando *Me-ri-ta deixou de ser a Senhora do mel micénico isso foi una puta mierda muy grande” para a civilização helénica e ocidental que tiveram que passar por uma época de trevas de cerca de quatro séculos! 
 
No fundo destas etimologias continua o nome da virgem Maria a deusa do Mar, do Mel e a Nossa Senhora das Mercês que seria Vénus Murteia do «mér-ito» e do «mer-cado».

Ver: AMORCA (***)

Claro que é um «mero» “falso cognato” a relação fortuita de Marida com a «merda» peninsular.
Depois das victorias alcançadas dos Cantabros em 25, Augusto deu terras aos soldados reformados, ou emeriti, das legiões V e X, e fundou com o nome d'elles a colonia Emeritensis ou Emérita Augusta, na margem direita do Anas (extremo da Lusitânia central), a que hoje corresponde Mérida. -- RELIGIÕES DA LUSITÂNIA, VOLUME III. José Leite de Vasconcellos, 1858-1941, Professor da Faculdado de Letras da Universidade de Lisboa, Director do Museu Etimológico Português.
Tal como Merida deriva da colónia dos emeriti e da cidade Emrita Augusta então podemos deduzir que o mesmo percurso étimo teve o nome da «merda»
Mérida < Emrita < emeriti < e(x)mér-itu => emeritha > mérida
> Esp. mierda > «merda».
Afinal a «merda» peninsular é herança espanhola porque era esta a língua latino ibérica que os lusitanos de Mérida falavam.


[1] http://www.people.ku.edu/~jyounger/LinearA/
[2] http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/historia-da-cachaca/alambique-3.php.
[3] Internacional «Protovit» News.
[4] In Bacchylides' description, there appear to be two Aristaioses--the first and third are the Euboian Titan-god [i.e. Hesiod's Astraios], the second and fourth are the Thessalian rustic-god [i.e. the god usually described as a son of Apollon]. 
Karystos may have been identified with the Euboian demi-god Sokos father of the Euboian Korybantes (whose number included the Aristaios-like Kourete Melisseus). He may also have been associated with the Titan Krios (literally the "Ram"), father of the Aristaios-like Titan Astraios. Forms of the words sokos-karystos-krios were all used as epithets of Hermes--"the strong one," "the herald," "the ram-"bearer. Karystos, literally "the herald", might be the Euboian Hermes.
[5] Internacional «Protovit» News.
[6] «Fertilidade» < Pher-tel-itas, lit. «a que eleva os filhos?» < *Kerkyrita, relativo à Deusa Mãe da aurora a deusa dos «dois seios montanha».
[7] «fecundidade» < Phacun-ditas < *Kaki-Anu lit. deusas esposas (kaki) do céu (Anu)] de cada «colmeia» (< Cast. Colmena < ? < Columina < *Kaur-Mean > colmeiã > «colmeia»).