terça-feira, 11 de junho de 2013

OS ANJOS MENSAGEIROS DAS TEMPESTADES DO CÉU, por artur felisberto

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Figura 1: Querubins babilónicos de guarda à arvore da vida e do paraíso.

Na tradição hebraica os anjos eram malakhi.

A Bíblia hebraica usa os termos malakhi Elohim ("Anjos de Deus"), malakhi Adonai, ("Anjos do Senhor"), b'nai elohim ("filhos de Deus") e ha-qodeshim, ("os santos") para se referir aos seres interpretados tradicionalmente como anjos. Outros termos são utilizados em textos posteriores, como ha-elyonim, ("os elevados"). De fato, anjos são pouco comuns, com excepção de obras posteriores, como o Livro de Daniel, embora sejam mencionados rapidamente nas histórias de Jacó (que, de acordo com diversas interpretações, teria lutando contra um anjo) e Lot, que foi avisada por um anjo da destruição iminente das cidades de Sodoma e Gomorra. Daniel é a primeira figura bíblica que se refere os anjos pelos nomes. Especula-se, portanto, que o interesse judaico nos anjos se tenha desenvolvido durante o cativeiro da Babilónia. De acordo com o rabino Simeão ben Lakish, de Tiberíade (230 - 270 d.C.), todos os nomes específicos dos anjos teriam sido trazidos pelos judeus da Babilónia.

Malah: "Boatman" See also Sirsir, Puzur-Amurri, and Ur-shanabi.

Ragaba [rider] (615x: Old Akkadian, Lagash II, Ur III, Early Old Babylonian, Old Babylonian) wr. ra2-gaba; ra-gaba "cavaleiro, condutor, guia, mensageiro" Akk. Rākibu; viagem = RAKABU = mensageiro = RAKBU.

Ma-La = barco > barqueiro > Ma-Lah = marinheiro = Akk. Malahhu

< *Malakiku < *Marakiku = ocidentais = Mar-Tu < Mar = ocidente <=>

   *Malakiku < Ma-ra-k(i)w(u) < Ma (barco) + Rakibu (guia).

                                                  > Marakh > Hebr. Malakhi > «Malaquias».

*Malakiku < Ma-ra-kiku > Ma-Urki-ku < Ma Uraz ó Ker-mes > Hermes.

Muhra: "face both ways", name of the two-faced gatekeeper in the Underworld. See also Ushmu.

Mahru = face < recever = maharu < Makaru < *Ma-kaur > Mahru = ocidente

ó Maklu = (inferno) escaldante ó príncipe = Malku < Mar-ku

< *Mar-| Kaur > Kaurim | > Mar Sarrim.

O nome hebraico dos anjos é obviamente de origem acádica, como aliás parece ter sido também a mitologia subjacente. No entanto, as intercepções conotativas deste termo dentro do sumério reportam-nos para uma origem cretense do conceito de mensageiro enquanto marinheiro que vinha de barco do mar ocidental com boas novas comerciais e culturais. A razão porque este nome acabaria associado a mensageiros divinos, se não resultar de uma posterior função do vizir de Enki, o guardião dos portões do inferno do Kur com cujo nome Muhra se cruza na etimologia de malakhi e sugere a de Hermes, pode indiciar que a boa nova do evangelho arcaico viria da boca dos príncipes de Creta. De qualquer modo, subjacente ao nome dos anjos ou vamos encontrar a antiga mitologia da região da cananeia ou vamos encontrar uma mitologia babilónica corrente nos bairros onde os judeus se movimentavam durante o cativeiro da babilónia.

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O Livro de Enoque, (Tradução livre para a língua portuguesa por Elson C. Ferreira, Curitiba/Brasil, 2003) Capítulo 7

1E aconteceu depois que os filhos dos homens se multiplicaram naqueles dias, nasceram-lhe filhas, elegantes e belas.

2E quando os anjos, (3) os filhos dos céus, viram-nas, enamoraram-se delas, dizendo uns para os outros: Vinde, selecionemos para nós mesmos esposas da progênie dos homens, e geremos filhos.

(3) No texto aramaico lê-se "Sentinelas" (J.T. Milik, Aramaic Fragments of Qumran Cave 4 [Oxford: Clarendon Press, 1976], p. 167).

3Então seu líder Samyaza disse-lhes: Eu temo que talvez possais indispor-vos na realização deste empreendimento;

4E que só eu sofrerei por tão grave crime.

5Mas eles responderam-lhe e disseram: Nós todos juramos;

6 (e amarraram-se por mútuos juramentos), que nós não mudaremos nossa intenção mas executamos nosso projetado empreendimento.

7Então eles juraram todos juntos, e todos se amarraram (ou uniram) por mútuo juramento. Todo seu número era duzentos, os quais descendiam de Ardis, (4) o qual é o topo do monte Armon.

4) de Ardis. Ou, "nos dias de Jared" (R.H. Charles, ed. and trans., The Book of Enoch [Oxford: Clarendon Press, 1893], p. 63).

8Aquele monte portanto foi chamado Armon, porque eles tinham juardo sobre ele, (5) e amarraram-se por mútuo juramento.

(5) Mt. Armon, ou Monte Hermon deriva seu nome do hebreu herem, uma maldição (Charles, p. 63).

O que deriva ou não do Hebreu decorre mais da imaginação dos comentadores bíblicos do que da lógica etimológica. Na verdade, se este assunto da angelologia hebraica aconteceu por influência persa e, por isso depois, do cativeiro da Babilónia dificilmente o nome do monte Hermon decorreria das maldições e lamentações associadas a tal cativeiro.

El Monte Hermón (Hebrew: Har Hermon) fue llamado Senir por los amorreos y Sirión por los fenicios (Deuteronomio 3:9; Salmos 29:6; Crónicas 5:23; Cantares 4:8; Ezequiel 27:5). La montaña se consideró como el límite septentrional de la Tierra prometida (Deuteronomio 3:8), y también era el límite norte de la conquista de Josué (Josué 11:17, Josué 12:1, Josué 13:5). Las alturas de Monte Hermón aparentemente fueron utilizadas por los cananeos para rituales de su religión. Se refirieron a la montaña como el "Monte Ba'al Hermón" (Jueces 3:3). También es llamado "Monte Sión" (Deuteronomio 4:48).

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Figura 2: Anjos Bizantinos.

The name Hermon is derived from the root ḥrm ("sacred"), and like most high mountains it was thought to be the residence of a god, whose name, Baal-Hermon, also served as the name of the mountain itself (Judg. 3:3; I Chron. 5:23). According to Deuteronomy 3:9, Mt. Hermon was called Sirion by the Sidonians (Phoenicians) and Senir by the Amorites. These names, which apparently designate the entire Anti-Lebanon range and not just the Hermon peak, appear in the Egyptian Execration Texts of the 19th century B.C.E., and in Ugaritic literature, in a treaty between the Hittites and Amorites (c. 1350 B.C.E.), in which the two sides swear, inter alia, by the gods of Mt. Shariyanu. When the Assyrian king Shalmaneser III attacked Damascus in 841 B.C.E., the Assyrian army had first to overcome Hazael's forces at Mt. Sa-ni-ru. As late as the 10th century C.E., Arab geographers mention the name Snir. In the Psalms, Mt. Hermon is contrasted with Mt. Lebanon (29:6); the land of the Hermons is mentioned with the land of Jordan (42:7); and Mt. Hermon is also juxtaposed with Mt. Tabor (89:13), which led to the Hill of Moreh being called the "Little Hermon." The Bible praises the dew of Hermon (Ps. 133:3), its lions (Song 4:8), and its cypresses (Ezek. 27:5). In classical times Jerome mentions that a temple stood on the mountain (Onom. 21:13–14). -- Encyclopaedia Judaica.

Afinal em que ficamos? Hermon deriva de da raiz ḥrm (“sagrado ") ou do hebreu herem, (“maldição”). E etimologia bíblica é uma fonte inexorável de delírios místicos onde cada cabeça sua sentença por medida do Senhor Salvador que se segue. Mais uma vez, tomando-se a coisa amada pelo amante esquecendo-se o nome de Deus que remata todos os discursos, Ámen, e cometer-se a mesma impiedade heliocêntrica iniciada com Aquenaton e herdada pelos judeus.

Baal Hermon não seria senão “Amon, o Senhor do Monte (har)”, um dos três picos mais altos da cordilheira do Antilíbano.

                                    Kur > Kar > Har.

Snir < Sa-ni-ru < Kianuro = Kar + Ki-Anu = Minte Sião > Shariyanu.

           Hrm < Herm + Anu > Ker + Ma-Anu > Hermon > Hermes / Hermano.

9Estes são os nomes de seus chefes: Samyaza, que era o seu líder, Urakabarameel, Akibeel, Tamiel, Ramuel, Danel, Azkeel, Saraknyal, Asael, Armers, Batraal, Anane, Zavebe, Samsaveel, Ertael, Turel, Yomyael, Arazyal. Estes eram os prefeitos dos duzentos anjos, e os restantes estavam todos com eles. (6)

(6) O texto aramaico preserva uma lista anterior dos nomes destes Guardiães ou Sentinelas: Semihazah; Artqoph; Ramtel; Kokabel; Ramel; Danieal; Zeqiel; Baraqel; Asael; Hermoni; Matarel; Ananel; Stawel; Samsiel; Sahriel; Tummiel; Turiel; Yomiel; Yhaddiel (Milik, p. 151).

Voltando à lista dos anjos constata-se que existem poucas coincidências entre as diversas listas da tradição judaica e que as variantes dos nomes dos anjos caidos são inseguras e muitos destes aparecem como anjos que nunca cairam nas listas dos anjos e arcanjos.

Samyaza also Semihazah, Shemyazaz, Sêmîazâz, Semjâzâ, Samjâzâ, Shemyaza, Shemhazai, and Amez[y]arak (Ethiopic corruption) is a fallen angel of apocryphal Jewish and Christian tradition that ranked in the heavenly hierarchy as one of the Grigori (meaning "Watchers" in Greek). The name 'Shemyaza[z]' means 'infamous rebellion', the combination of 'shem' [meaning 'name' or 'fame' {whether positive or negative}] + 'azaz' [which means 'rebellion' or 'arrogance' as a negative particle]. Michael Knibb lists him as “the (or my) name has seen” or “he sees the name”.

As voltas que os cabalistas deram para encontrar no nome deste grigori para chegarem ao significado de “rebelião infame” explicam em parte a manipulação do nome que em quase tudo ressoa ao de Shamasiel.

Claro que Shamash (o deus de sol babilónico) pode compartilhar com Shamsiel alguma base mitológica quanto mais não seja porque seu nome significa "sol de Deus"…ou o deus sol e não tanto porque tal esteja isso garantido desde que foi dito, não se sabe por quem, que Shamsiel ensinou as canções do sol aos humanos desde os dias de Jared mas porque o mesmo se poderia dizer de Samyaza antes de este nome ter sido manipulado para se assemelhar a “shem”. De resto tal manipulação é pior emenda que o soneto e teria que ser feita também ao nome de Shamsiel porque o sol em hebreu é šemeš!

                                                         > Shemyaza > etc.

Samjâzâ < Samyaza < *Shamyaza < Shamuaz < Shamash + El > Shamsiel.

Por mais voltas que se dê ao texto é óbvio que estamos diante do nome de um deus pagão que o monoteísmo transformou em anjo caído e, no caso de Samyaza é mais que óbvio que seria o deus caldeus Shamaz porque enquanto deus do sol seria obviamente o líder do grupo e não apenas o 16º de entre eles. Dois nomes tão semelhantes na mesma lista deviam ter levantado suspeitas desde sempre.

Shamsiel is said to lead 365 legions of lesser angels in the Zohar and it is said that he was assigned by God to guard the Garden of Eden after Adam and Eve were expelled; this would make him a cherub if this legend is true. There is apparently some disagreement in sources as to whether or not Shamsiel is a fallen angel; he is still regarded as the ruler of the 4th Heaven and it has been said that he fought on the side of God during the War in Heaven according to some questionable sources.

As dúvidas e confusões são tantas que, afinal, até há quem pense que o décimo sexto anjo caído seria um querubim como Chmaz sempre foi na Babilónia.

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Figura 3: Relevo assírio, Deus alado que por ter a tripla tiara seria o chefe dos deuses atrológicos, ou seja Shamas.

 

Shamash (em acadiano: Šamaš "Sol") ou, aportuguesado, Chamach, era uma deidade mesopotâmica nativa e o deus sol no panteão acádico, assírio e babiloniano. Shamash foi o deus da justiça na Babilónia e Assíria, correspondendo ao deus Utu sumeriano.

Shamsiel also spelled Samsâpê-êl, Shamsh-el, Shashi-el or Shamshi-el, was the 16th Watcher of the 20 leaders of the 200 fallen angels that are mentioned in an ancient work called the Book of Enoch. The name means "sun of God", which is fitting since it has been said that Shamsiel taught men the songs of the sun during the days of Jared or Yered. Shamash (the Babylonian sun god) may share some mythological basis with Shamsiel.

The interesting thing about the second interpretation is there is a tale about Semjâzâ knowing the explicit name of God and making a deal with a human Istahar to tell her the name.

De resto, é precisamente “a coisa interessante sobre a segunda interpretação (do nome Shemyaza)” que é “haver uma conto sobre Semjâzâ como sabendo o nome inefável de Deus e de ter feito um pacto com uma tal Istahar a quem contou o segredo do nome de deus como na história de Dalila e Sanção! Obviamente que se trata de uma confusão entre Istar que roubou os mês a Enki e Isis que embebedou Rá para lhe conhecer o nome secreto com que aprendeu a magia que ressuscitou Osíris.

Shamash, avec le dieu Sîn et la déesse Ishtar (parfois remplacée par le dieu Adad), forment une seconde triade divine dans le panthéon mésopotamien en plus de celle d'Anu, Enlil et Éa.

Aua, ou A-a, é a acádica deusa mãe primordial de todas as águas, mulher de Shamash, o deus do sol. Suposta como desenvolvimento da «querida» mulher de Utu, a deusa suméria Sherida, e como outras mitologias referem que Shamash era marido e irmão de Istar é quase seguro que aquela seria uma variante do nome de Inana que acabou por levar ao nome de Istar que os babilónios tão facilmente identificaram.

Shamash a peu à peu éclipsé en les absorbant toutes les autres divinités du soleil. Dans le pantheon systématisé les autres dieux solaires deviennent les serviteurs, ou des aspects particuliers de la déité principale. Ainsi Bunene, devenu le conducteur de son char, Kettu (ou Kittu, «la justice »), et Mesharu (ou Misharu «la loi») dont on fit les enfants de Shamash. Quant à Ninurta et Nergal, dieux patrons de centres cultuels importants, ils ont pu maintenir un statut autonome par l'identification avec certaines phases du soleil, Ninurta (ou Ninib) en tant que soleil du matin et du printemps, et Nergal en tant que soleil du midi et du solstice d'été.

Bunene < Kinuno > Nin-Ku®.

Kettu < Ketitu ó Ki- |Uto, deus da justice suméria.

Mesharu < Mes-Karu, “leis do Kur”.

É importante saber que o sol teve vários nomes arcaicos que acabaram numa espécie de corte da justiça ou de intendentes de deuses “manda chuva”. Na verdade, Chamaz enquanto esposo de Istar deve ter sido Iscur, como foi Ninurta e Nergal. De facto, grande parte dos grigori judeus revela aspectos meteorológicos duma corte de deuses das tempestades de mistura com a mitologia da batalha cósmica dos gigantes e dos titãs. Como Shamash era deus do planeta Saturno teria tido também nome parecido ao deste planeta e um dos anjos caídos seria afinal uma variante do seu nome.

Satari-el was the 17th Watcher of the 20 leaders of the 200 fallen angels that are mentioned in an ancient work called the Book of Enoch. The name is believed to be of Babylonian origin a combination of shetar and el (God) with the name meaning "side of God". Michael Knibb believes the name to mean "Moon of God" or "Dawn of God" based on the Ge'ez copies of the Book of Enoch.

Na verdade, os exegetas teriam andado lá perto mas Satari-el não seria a divina lua que na estranha mitologia patriacal babilónica seria o seu pai mas o divino planeta Saturno. Como Shamas desaparecia durante as tempestades os poetas míticos supuseram que existiria uma espécie de guerra cósmica entre os “deuses das tempestades” (também deuses de fertilidade natural) e o sol e é por isso que vamos encontrar nos nomes dos anjos caídos judaicos um conjunto de anjos relacionados com os fenómenos atmosféricos dos deuses das tempestades.

Os grigori seriam então anjos caídos que outrora fariam parte da corte dos “deuses da tempestades” e seriam todos filhos do sol, em revolta com o pai de toda a luz…ou variantes locais do deus das tempestades, todos eles filhos caídos do sol ou titãs, monstros, dragões e gigantes que se terão colocado ao lado de Tiamat durante a titanomaquia.

Asah-el (also known as Asael, Asaell, and Assael) was the youngest son of Zeruiah, daughter of Jesse. The name means "Made by God." (…) Additionally, the name Asahel (under a variant spelling) appears in Aramaic in the Book of Enoch.

Asah | Assa < Asha-el, filho do Sr.

Pelo anjo das nuvens:

Chaza-qi-el, also Êzêqêêl, was the 8th Watcher of the 20 leaders of the 200 fallen angels that are mentioned in an ancient work called The Book of Enoch. The name means "cloud of God", which is fitting since it was said that Chazaqiel taught men the knowledge of the clouds, meteorology.

Chaza-qi-el < Sr. Esaque < Isha-Ki, filho de Ki, como o nevoeiro!

Pelo anjo dos trovões:

Râmîêl is the 6th leader mentioned in the Book of Enoch, he is a Grigori or Watcher. Ramiel means "Thunder of God"; the combination of ra'am and El-God. He is often confused with Azazel who is also called Râmêêl ('Arrogant towards God' or 'Evening of God') though they aren't the same Angel. He is one of the archangels of the Christian and Islamic traditions, the Hebrew name meaning "Mercy of God" or "Compassion of God" (see Jerahmeel).

Râmîêl < Sr. | Rami < Urmi < Kurmi > Hermes.

Pelo anjo dos relâmpagos:

Bara-qi-el, Barâqîjâl, Baraqel was the 9th Watcher of the 20 leaders of the 200 fallen angels that are mentioned in an ancient work called the Book of Enoch. The name means "lightning of God", which is fitting since it has been said that Baraqiel taught men astrology during the days of Jared or Yered.

Bara-qi-el < Sr. Waraki < Wer-Ki, guerreiro da Terra.

Por dois anjos da Chuva, seguramente por causa de confusões na conservação dos nomes:

Batriel, Batârêl was the 12th Watcher of the 20 leaders of the 200 fallen angels that are mentioned in an ancient work called the Book of Enoch. The name is generally believed to be "valley of God" bathar-el and Babylonian in origin. Michael Knibb lists the translation for this Angel based on the Ethiopic Book of Enoch as "Rain of God".

Batriel, Batârêl < Sr. Watar < *Tawer, esposo de Taweret.

Ananiel, Anânêl was the 14th Watcher of the 20 leaders of the 200 fallen angels that are mentioned in an ancient work called the Book of Enoch. The name means "Rain of God" even though his name is often confused with Hananiel. Michael Knibb believes his name to be "cloud of god".

Ananiel < Sr. Ananu, o Egípcio Nuno, deus das aguas primordiais de Tiamat.

Pelo anjo das nuvens sombrias que precedem as tempestades:

Bezaliel (also Busasejal, Basasael), was the 13th Watcher of the 20 leaders of the 200 fallen angels that are mentioned in an ancient work called the Book of Enoch. This angel is probably one of the most controversial of the list of fallen angels in the Book of Enoch. He is often left off the list of angels from chapter 6 as a result of the problematic transmission of the text. The R. H. Charles translation from 1917 does not include him on the list of 20 leaders. Michael Knibb says as of 1982 there were various translations of the name all with different names and meanings. The name Bezaliel (Shadow of God) is taken from chapter 69 and is the 13th angel listed there.

Bezali < Wezaru < Kikaru > Ishkur.

Pelo anjo da escuridão diurna das tempestades que ocultam o sol.

Zaqi-el was the 15th Watcher of the 20 leaders of the 200 fallen angels that are mentioned in an ancient work called the Book of Enoch. The name is believed to mean "purity of God" (zaqaq-el). The Ethiopian text reads "Zavebe"; Michael Knibb translates his name in the Ethiopic Book Of Enoch as being "God has hidden" or "God has protected".

Zaqi < Shaki < Ashki® < Ishkur.

Pelo anjo dos meteoritos…ou, de forma mais comum, pelo anjo das montanhas que atraiam a tempestade:

Turiel, Tûrêl in later translations was the 18th Watcher of the 20 leaders of the 200 fallen angels that are mentioned in an ancient work called the Book of Enoch. The name is believed to originate from tuwr, el (God) meaning "rock of God". The translation taken from Michael Knibbs work on the Ethiopic Book of Enoch is "Mountain of God" or "Rock of God".

Turiel < Tûrêl < Kur-El

Pelo anjo das tempestades sobre a montanha sagradas:

Armârôs was the eleventh on a list of 20 leaders of a group of 200 fallen angels called Grigori or "Watchers." in the Book of Enoch. The name means "cursed one" or "accursed one". The name 'Armaros' is likely a Greek corruption of what may be an Aramaic name; Armoni is possibly the original. Michael Knibb, Professor of Old Testament Studies at King's College London, lists the meaning of his name as being "the one from Hermon".

Pelo anjo dos sinais da terra fecundada durante as tempestades:

Arakiel, also spelled Arâkîba, Araqiel, Araqael, Araciel, Arqael, Sarquael, Arkiel or Arkas, is a fallen angel, the second mentioned of the 20 Watcher leaders of the 200 fallen angels in the Book of Enoch, who taught the "signs of the earth" (which suggests geomancy) to humans during the days of Jared. Arakiel is also called Aretstikapha (meaning "world of distortion" [the combination of arets + kaphah]) in Chapter 69. His name is generally translated as "earth of God"; the combination of araq-earth (Babylonian in origin) and El-God.

Arkas < Arkiel < Araki-el, Araqi-el, Araqa-el, Araci-el, Arqa-el < Arâ-kî-ba

> Akadic. araq (terra) < Har-ki-wa < Kur-Ki-ka > Kurkaka > Karkuka

> Sarqua-el.                                                                        ó Nin-Kur-Saga.

Pelo anjo das estrelas cadentes:

Kokabiel, also spelled Kôkabîêl, Kôkhabîêl, Kakabel, Kochbiel, Kokbiel, Kabaiel, or Kochab, considered the 'angel of the stars,' is a fallen angel, the fourth mentioned of the 20 Watcher leaders of the 200 fallen angels in the Book of Enoch. His name is generally translated as "star of God," which is fitting since it has been said that Kokabiel taught astrology to his associates.

Kokabi-el < Kaukawi < Kaukaki ó Hit. Shauska.

Por anjos dos sinais do sol que tanto seriam o arco-íris como a mítica dança do sol do milagre de Fátima depois da tempestade.

Dani-el, also spelled Dânêl, is a fallen angel, the seventh mentioned of the 20 Watcher leaders of the 200 fallen angels in the Book of Enoch, who taught the "signs of the sun" to humans. The name is translated by Michael Knibb as “God has judged."

Dani-el < Sr Dani < Thanish > Ishtanu, o sol dos hititas.

Por anjos do claro dia de sol depois das tempestades:

Yomiel or Jômjâêl in later translations was the 19th Watcher of the 20 leaders of the 200 fallen angels that are mentioned in an ancient work called the Book of Enoch. Michael Knibb translates the Ethiopic version of his name as "Day of God".

Yomi-el or Jômjâ-êl < Shaumsha

< Shamusha, literalmente a «chamusca» ao «soalheiro» dos dias «ensolarados».

E finalmente pelo anjos da magia e perfeição divina resultante da fecundação da terra e de todos os mistérios do Hierogamos entre a mãe terra e o sol que tinham o clímax da sua epifania nas tempestades:

Tamiel, também escrito Tâmîêl, é um anjo caído, o quinto dos 20 líderes de Guarda dos 200 anjos caídos mencionado no Livro de Enoch. O seu nome geralmente é traduzido como "perfeição de Deus" (combinação de tamiym e El-deus) mas Tamiel também é chamado Kasdeja ou Kasyade (significando quiromante, "o que lê as mãos") no Livro de Enoch, Capítulo 69. Micheal Knibb lista a tradução de Tamiel como "Deus está Perfeito" ou "Perfeição de Deus".

Tamiel ensinou " aos filhos do homens todo o tipo de golpes baixos do espírito [os truques dos] demónios, os golpes sobre do embrião no útero de forma que ele se vá (aborto), e [os enrredos da alma], as mordidas da serpente, e as partidas que acontecem no calor de meia noite, [que é chamado] o filho da serpente e nomeado por Taba'et (significando macho)" durante os dias de Noé, não os dias de Jared. [1]

Tami-el, senhor de Tami(t), filho da serpente, que era Tea-mat.

Tabiti ó Taba'et < Taweret > Ta-ba-et, aro ou círculo do uróboro.

Anjos = Segundo a tradição judaico-cristã, o Anjo é uma criatura celestial - que, na generalidade, a maioria dos crentes das religiões fundadas na revelação bíblica acredita ser superior aos homens - que serve como ajudante ou mensageiro de Deus. Na iconografia comum, os anjos geralmente têm asas brancas de pássaro e uma auréola. São donos de uma beleza delicada e de um forte brilho, por serem constituídos de energia, e por vezes são representados como uma criança, por terem inocência e virtude. De acordo com diversas fontes, existem nove grandes coros (ou cargos), grupos de anjos que ficam ao redor de Deus. Estes nove são divididos em grupos de três, as tríades. Os anjos da primeira tríade se comunicam directamente com Deus, depois passam seu conhecimento para a segunda tríade, que trata de passar para a terceira, chegando assim ao ser humano.

Primeira Tríade composta pelos Anjos mais próximos de Deus:

Serafins: Do grego, "Séraph" significa "abrasar, queimar, consumir". São os anjos mais próximos de Deus. São os anjos do amor. É a ordem mais elevada da esfera mais alta.

Querubins: Do hebraico, "Chérub", que São Jerônimo e São Agostinho interpretam como "plenitude de sabedoria e ciência". Anjos do conhecimento. Assistem também ante Deus, e é seu privilégio ver a verdade de um modo superior a todos os outros anjos que estão abaixo deles.

Tronos: Responsáveis pela construção da carruagem de Deus. Algumas vezes são chamados "Sedes Dei", (assento de Deus). São anjos da guarda do Universo.

Segunda Tríade é composta pelos Príncipes da Corte celestial, que operam junto aos governos gerais do universo.

Dominações: Anjos que auxiliam nas emergências ou conflitos que devem ser resolvidos logo. Descritos como dominações, são os executivos, os governadores de todos os grupos angelicais situados além deles. Tudo fazem para que o universo continue a sua trajetória habitual.

Potências: Também chamados de "condutores da ordem sagrada", ficam de guarda entre o primeiro e o segundo nível do céu. Os anjos do nascimento e da morte pertencem a essa categoria. Eles têm a capacidade de absorver e armazenar a energia do plano divino, da mesma forma com que as árvores captam a energia do sol. Provavelmente foram os primeiros anjos criados por Deus em ordem de ocupar os confins das regiões entre o primeiro e o segundo céus. Como guardas celestiais seu caminho é vigiar uma possível infiltração diabólica. Eles lutam para o equilíbrio do universo.

Virtudes: Seu nome significa "força", são encarregados de eliminar os obstáculos que se opões ao cumprimento das ordens de Deus, afastando os anjos maus que assediam as nações para desviá-las de seu fim, e mantendo assim as criaturas e a ordem da Divina providência. Imersas na força de Deus, as virtudes derramam bênçãos do alto, frequentemente na forma de milagres. São sempre associados com os heróis e aqueles que lutam em nome de Deus e da verdade. São chamados quando se necessita de coragem.

Terceira Tríade é composta pelos Anjos ministrantes, que são encarregados dos caminhos das nações e dos homens. 

Principados: Anjos encarregados de guardar as cidades e os países. Protegem também a fauna e a flora. Como seu nome indica, estão revestidos de uma autoridade especial: são os que presidem os reinos, as províncias, e as dioceses; são assim denominados pelo motivo de que sua acção é mais extensa e universal.

Arcanjos: São enviados por Deus em missão de maior importância junto aos homens. Os quatro arcanjos mais conhecidos são Gabriel (o anjo da transformação vibracional), Miguel (príncipe da Luz), Rafael (o anjo encarregado da cura) e Uriel (o anjo da salvação), são mensageiros que fazem a palavra divina. Considerados os mais importantes intermediários entre os mortais e Deus.

Anjos (propriamente ditos): São os vigias que nunca dormem e os que Deus mais utiliza para fazer milagres. Entre eles, estão os anjos da guarda, que ficam do nosso lado desde o nascimento. --- Adapatado da Wikipédia, a enciclopédia livre.

10Então eles tomaram esposas, cada um escolhendo por si mesmo; as quais eles começaram a abordar, e com as quais eles cohabitaram, ensinando-lhes sortilégios, encantamentos, e a divisão de raízes e árvores. 11E as mulheres conceberam e geraram gigantes, (7).

(7) O texto grego varia consideravelmente do etíope aqui. Um manuscrito grego acrescenta a esta secção, "E elas [as mulheres] geraram a eles [as Sentinelas] três raças: os grandes gigantes. Os gigantes trouxeram [alguns dizem “mataram"] os Naphelim, e os Naphelim trouxeram [ou "mataram"] os Elioud. E eles sobreviveram, crescendo em poder de acordo com a sua grandeza." (…)

Capítulo 20

1Estes são os nomes dos anjos Sentinelas:

Capítulo 40 8Depois disso eu pedi ao anjo da paz, que prosseguia comigo, para explicar tudo o que estava escondido. Eu disse-lhe: Quem são aqueles que eu havia visto nos quatro lados e que palavras eram aquelas que eu havia ouvido e escrito? Ele respondeu:

4Raguel, um dos santos anjos, o qual inflige punição ao mundo e às luminárias.

Raguel (Raguil, Rasuil, Rufael, Suryan, Akrasiel) é um dos 7 archangels

principalmente do Judaic e Islamic tradições. O meaning do seu nome é considerado ser “amigo do deus”.

Raguel é consultado como ao archangel da justiça, do fairness e da harmonia. No livro de Enoch Raguel é um dos sete archangels cuja a função é fazer exame do vengeance no mundo dos luminaries que têm transgressed leis do deus. Raguel traz um curso do fogo que persecutes todos os luminaries caídos. Raguel mostra também a Enoch as sete montanhas e no meio dele a montanha elevada qual é o throne do deus onde o senhor do Glory se sentará junto com a árvore da sabedoria. Raguel é encontrado no Revelation de John como o anjo da igreja em Filadélfia (Rev 3:7). Este anjo pode também ser atribuído ao sexto anjo (Rev 9:14). Relógios de Raguel sobre outros anjos a certificar-se estão trabalhando bem junto com mortals em uma forma harmonious e em ordem de acordo com a ordem Divine (Rev 3:7 - 13) e a vontade. Raguel traz todos os outros archangels e anjos para esclarecer suas ações impróprias (como Matthew 18:10).

5Migu-el, um dos santos anjos, o qual, presidindo sobre a virtude humana, comanda as ações. O primeiro é o misericordioso, o paciente, o santo Miguel.

Miguel, que vem do hebraico "Quem é como Deus?" ou "Quem é igual a Deus?". São Miguel foi descrito, no cristianismo primitivo, como um comandante, que empunha em sua mão de direita uma lança com a qual ataca Lúcifer/Satã, e em sua mão esquerda um ramo verde de palmeira. No top de sua lança se encontra uma fita de linho com uma cruz vermelha. O arcanjo Miguel é considerado especificamente como um 'Guardião da Fé Ortodoxa', e um combatente contra as heresias.

Segundo os textos bíblicos, Miguel e seus anjos batalharam contra o dragão e seus anjos. (Revelação ou Apocalipse 12:7), de modo que Miguel é descrito ali como o líder de um exército de anjos fiéis. O mesmo livro também se refere a Jesus como líder de um exército de anjos fiéis, no capítulo 19, versículos 14 a 16, sendo que o apóstolo Paulo menciona especificamente o "Senhor Jesus" e os "seus anjos poderosos" (2 Tessalonicenses 1:7), pelo que é possível concluir que, na Bíblia, existem referências tanto de Miguel e "seus anjos" como de Jesus e "seus anjos". (Mateus 13:41; 16:27; 24:31; 1 Pedro 3:22)

No entanto, e uma vez que nos textos bíblicos em nenhuma parte é indicada a existência de dois exércitos de anjos fiéis no céu, um comandado por Miguel e outro por Jesus, existem observadores que sugerem a conclusão de que Miguel não é outro senão o próprio Jesus Cristo na sua posição celestial.

O sétimo anjo em falta é Fanuel. E o quarto, o qual preside sobre o arrependimento e a esperança daqueles que herdarão a vida eterna, é Fanuel. Estes são os quatro anjos do Altíssimo Deus e suas quatro vozes, as quais naquele momento eu ouvi.

Fanuel é o nome dado ao quarto arcanjo no Livro de Enoque depois de Miguel, Rafael e Gabriel. Ele é considerado o chefe dos Ophanim, seu nome significa a face de Deus. Sua voz foi uma das quatro que foram ouvidas por Enoque louvando a Deus:

The Archangel Jegudiel (“The Glorifying of God”) encourages exertion in the service of God’s Glory, and intercedes to God for our reward. He holds in his hand a crown of martyrdom. Jegudiel, Jehudiel or Gudiel.

Haniel, également connu sous le nom de Anaël, est un des 7 Anges de la Création, dans la tradition et l'angéologie juive.

Il est Prince des Archanges et célébré le vendredi, il exerce sur la planète Venus et tient place sur la Lune. Il s’occupe des humains sur le plan sentimental et sexuel. Il est le gouverneur de la seconde terre et est en charge des personnes venant de la première. Haniel est souvent apparenté à l’émeraude et associé à la rose (symbole des qualités de la beauté). Il est la plupart du temps représenté sous la forme d’un androgyne avec de large ailes grises. Il porte une robe verte émeraude et porte une lanterne brune.

Jeremiel, also called Jeramiel, Jerahmiel, Jerehmiel, Ramiel, or Remiel.

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The Archangel Ariel, Angel of Beasts.

I bring to mankind, from God, the Gift of Courage.

I counsel you to face your fears and your bravery will set you free.

Clad yourself in the armor of your faith in God and live your life to the fullest.

Be not afraid, He is always with you.

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The Archangel Azrael, Angel of Death.

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The Archangel Camael, Angel of Divine Love. Archangel Chamuel from the Apse Mosaic of San Paolo fuori le Mura.

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7Gabri-el, um dos santos anjos, o qual preside sobre Ikisat, (Ikisat. As serpentes Charles, p. 92; Knibb, p. 107) sobre o paraiso e sobre o querubim. O terceiro, o qual preside sobre tudo o que é poderoso é Gabriel.

Gabriel, que significa "Homem de Deus" ou "Poder de Deus". É o arauto dos mistérios divinos, especialmente a Encarnação de Deus e de todos os mistérios relacionados à ela. É retratado desta maneira: em sua mão direita segura uma lanterna acesa, e, na sua mão esquerda, um espelho de jaspe. O espelho simboliza a sabedoria de Deus como um mistério escondido.

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I am the Archangel Israfel. My name means "Burning One".

I am the "Angel of Song" and it is said that I have the sweetest voice of all God’s creatures.

I am the Patron Angel of Entertainers.

I bring to mankind, from God, the Gift of Song. I counsel you to make a joyful noise unto the Lord Life your voice in praise of Him and sing of your love of God.

For no soul was ever loved more, and no soul will ever be loved more, than you are loved by our almighty God. And now I beseech you not to pay to me, for I am only a messenger of the Lord.

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Archangel Jophiel = Also known: Iofiel, Iophiel, Jofiel, Zophiel, Meaning – “Beauty of God”, Jophiel was the Angel present in the Garden of Eden and later watched over Noah’s sons. The Archangel of art and beauty, he is the patron of artists, helping with artistic projects, thinking beautiful thoughts, to see and appreciate beauty around us. Helping to create beauty at home and at work, Jophiel is the Archangel for interior decorators. He illuminates our creative spark by giving us ideas and energy to carry out artistic ventures. He also helps us to see the beauty in all things, including people.

 

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Dans la culture juive, le Metatron, ou Métatron, ou encore, Atmon, Atropatos, Lad, Sar ha-Kodesh, Sar ha-Olam, Yefehfiah..., est l'ange portant la voix de Dieu. Il est étroitement relié à Sandalphon (ou Sandalfon), sa "contre-partie feminine", l'ange associé à l'image du fœtus et à la différenciation du sexe de l'embryon. Metatron est identifié sous le nom de Yfin-Yufafin dans la tradition mandéenne. 

Metatron est present dans le livre d'Hénoch, d'après lequel ce serait le plus élevé des anges, et le seul à être constamment dans la présence de Dieu, il donne la lumière divine aux autres. Il est aussi le seul ange à avoir pu voir Dieu.

6Saraki-el, um dos santos anjos, o qual preside sobre os espíritos dos filhos dos homens que transgridem.

Sariel es uno de los arcángeles para las tradiciones del judaísmo y el islamismo. Otras posibles versiones de su nombre son Suriel, Suriyel, Seraquel, Saraqael, Sarakiel, Seraquiel, Saraqel, Sahariel, Seriel, Sauriel, Zerachiel, Surya, Juriel, Esdreel, Ariel, Asaryalyor y Jariel. Sariel puede ser considerado un nombre posible para Metatrón. Los escritos de los Beta Israel lo llaman "Suriel el Trompetista" y "Suriel, el Ángel de la Muerte".

En la Universidad de Míchigan se conserva una tablilla babilonia, Seleucia-on-Tigris, del siglo VI a. C. que menciona a Sariel como protector de maldiciones de magia. Sariel representaba "guía" en la mitología Sumeria. Su nombre es usado por el gnosticismo en amuletos en conjunto con Raguel, Uriel, y Rafael. En astrología es asociado a Aries.

Selaphiel = Mejor conocido en el ámbito católico como Sealtiel. En las religiones católica, ortodoxa y judía es conocido como uno de los siete arcángeles de Dios. Su nombre significa "Plegaria a Dios." Se le identifica con el Salathiel del libro apócrifo segundo de Esdras. Se lo representa con las manos juntas en oración profunda o con el incienso de adoración, representando así su unión gozosa con Dios. Cuando es representado en iconografía o con características individuales, se le muestra con los ojos abatidos y los brazos cruzados sobre su pecho. El rezo se considera su cualidad especial. Los cristianos ortodoxos buscan su ayuda si su rezo sufre de distracciones o de frialdad.

 

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3Rafa-el, um dos santos anjos, o qual preside sobre os espíritos dos homens.

9O segundo é aquele que preside sobre todo sofrimento e toda aflição dos filhos dos homens, o santo Rafael.

Enviado por Deus para curar em Seu Nome, Rafael significa "Deus cura" em hebraico; a palavra correspondente a médico é Rophe. O cristianismo, ao derivar do judaísmo, também desenvolveu algumas concepções próprias da hierarquia e atribuições dos anjos, e o mesmo aconteceu no islamismo. Rafael é retratado ao conduzir Tobias (que carrega um peixe pescado no rio Tigre) com sua mão direita, e segurando um jarro de alabastro, usado à época pelos médicos, em sua mão esquerda.

 

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The Archangel Raziel, Angel of Sacred Mysteries.

I am the Archangel Raziel.

My name means "Secret of God".

I am the Angel of the Sacred Mysteries and the Keeper of the Secrets of the Universe.

I am the Patron Angel of Law Makers and Lawyers.

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Le Sandalphon ou Sandalfon (Sandolfo, du grec co-frère) est à l'origine, le prophète Élie. Considéré dans la tradition rabbinique comme frère jumeau de Metatron.

The ancient sages also referred to him by the name Ophan (Hebrew for "wheel"), a reference to the "wheel within the wheel" from Ezekiel's vision of the merkabah (heavenly chariot) in Ezekiel chapter 1. Sandalphon is also said to be instrumental in bringing about the differentiation of sex in the embryo.

In Kabbalah, Sandalphon is the angel who represents the sephirah of Malkhut and overlaps (or is confused with) the angel Metatron. He is said to appear before the feminine presence of the Shekhinah and supposedly receives the prayers of humans and sends them to God.

 

 

 

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Uri-el, um dos santos anjos, o qual preside sobre o clamor e o terror. Uriel é frequentemente identificado como o querubim que "permanece junto às portas do Éden com uma espada ardente" ou como o anjo que "preside à tempestade e ao terror". No Apocalipse de Pedro aparece como o Anjo do Arrependimento - e tão desprovido de piedade quanto qualquer demónio.

Derivando das tradições místicas judaicas, Uriel tornou-se também no Anjo do Domingo, Anjo da Poesia, e Príncipe duma das Sephiroth sagradas: a Sephira Hesed da Cabala, onde Uriel é designado pelo nome de Hesediel. Terá sido ele a lutar com Jacob em Peniel. É ainda descrito como o destruidor dos exércitos de Senaquerib.

Ainda de acordo com o livro de Enoch, terá sido ele a anunciar a vinda do Dilúvio a Noé, bem como aquele que dirigiu Abraão a caminho da Terra Prometida. É conhecido ainda como o Anjo da Morte, tendo tido um papel importante no episódio das Dez pragas do Egipto, em que verificou quais as portas marcadas com sangue de cordeiro, para poupar tais casas da morte dos primogénitos. Na tradição apocalíptica, é ele quem deterá a chave que abrirá o Inferno no Final dos Tempos.

Na moderna angelologia cristã - ainda que de uma forma marginal - Uriel é identificado por vezes como Serafim, Querubim, Regente do Sol, Chama de Deus, Anjo da Presença Divina, Arcanjo da Salvação, presidindo sobre o Tártaro (Inferno).

Em escrituras mais recentes é, mesmo, identificado com Phanuel - a "Face de Deus". É descrito frequentemente como trazendo consigo um livro ou rolo de papiro, simbolizando a sua sabedoria. Uriel é ainda o anjo patrono das artes e foi descrito por Milton como o "espírito de visão mais arguta de todo o Céu". 

Em obras apócrifas e cabalísticas, Uriel tem sido identificado ou confundido com Nuriel, Uryan, Jeremiel, Vretil, Sariel, Puruel, Phanuel, Jehoel e Israfel.

No ocultismo, é frequentemente associado à cor verde.

Uriel é também chamado de Auriel.

 

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The Archangel Zadkiel, Angel of Freedom

Ari-el = Ares.

Azra-el < Ashur-a-El => Israel

Cama-el < Kama > *Kima => Artimes.

Gabri-el < Kawur > Sakar

Jophi-el < Jowi > Jove => Júpiter

Metatron | < Meat Teron ó Pótnia TeronArtemisa.

Micha-el < *Mika <= *Kima

Rapha-el < Urka > Urça.

Razi-el / Urash

Sand-alphon > *Kiantu-Karphian => Apolo

Uri-el < Ur-El < Urano

Zadki-el < Zadaki-El < Kadad > Hadade.

Se os nomes dos anjos são difusos também não existem iconografias fiáveis porque são todas de origem católica e cristã já que a tradição judaica era iconoclasta como veio a ser a tradição islâmica. Seria tentador postular que as culturas iconoclásticas tendem a ser mais fundamentalistas e fanáticas e por isso mesmo mais especulativas que as que aceitaram as representações gráficas como eram todas as culturas antigas e continuaram a ser as de tradição ocidental e budista.

Os anjos acabaram por ocupar o espaço mítico dos deuses antigos ainda que tenham sido rebaixados da categoria de deuses mensageiros à de meros seres imortais. Em qualquer dos casos, os anjos permaneceram nos céus como reminiscências das ideias gerais dos deuses antigos. Nas cavernas das alegorias do subconsciente colectivo a face negra e negativa dos deuses do imaginário judaico cristão deu lugar aos «anjos caídos», quase sempre em desgraça política ou/e ideológica, com nomes de «diabos», os pequenos deuses do fogo que acompanhavam as caminhadas do sol-posto pelo desertos da noite! Saber se, sob o ponto de vista teológico, existiu alguma alteração substancial na natureza sexual e metafísica dos anjos eis uma questão semântica tão néscia e bizantina como as discussões sobre o seu sexo!

Porém, a verdade é que o estatuto dos anjos mudou muito desde os tempos áureos do mazdaísmo, onde teriam ainda alguma autonomia própria dos deuses antigos das antigas cidades estados, uma vez que na teologia católica oficial passaram a ser quase meros adornos da corte celestial dum Deus Eterno e Absoluto, à imagem e semelhança dum Sumo-sacerdote solitário e misógino, situação típica primeiro, dos regimes autocráticos dos impérios orientais e depois característica teológica do dualismo em transição para as religiões monoteístas!

Os «anjos» vieram do Lat. angelus = Gr. Aggelos = «mensageiro»!

Os anjos são, de certa forma a transição do politeísmo para o monoteísmo existindo na literatura apócrifa cristã alguns rastos desta transição:

After five thousand years, the great light Eleleth spoke: "Let someone reign over the chaos and Hades." And there appeared a cloud whose name is hylic Sophia [...] She looked out on the parts of the chaos, her face being like [...] in her form [...] blood. And the great angel Gamaliel spoke to the great Gabriel, the minister of the great light Oroiael; he said, "Let an angel come forth, in order that he may reign over the chaos and Hades." Then the cloud, being agreeable, came forth in the two monads, each one of which had light. [...] the throne, which she had placed in the cloud above. Then Sakla, the great angel, saw the great demon who is with him, Nebruel. And they became together a begetting spirit of the earth. They begot assisting angels. Sakla said to the great demon Nebruel, "Let the twelve aeons come into being in the [...] aeon, worlds [...]." [...] the great angel Sakla said by the will of the Autogenes, "There shall be the [...] of the number of seven [...]." And he said to the great angels, "Go and let each of you reign over his world." Each one of these twelve angels went forth. The first angel is Athoth. He is the one whom the great generations of men call [...]. The second is Harmas, who is the eye of the fire. The third is Galila. The fourth is Yobel. The fifth is Adonaios, who is called 'Sabaoth'. The sixth is Cain, whom the great generations of men call the sun. The seventh is Abel; the eighth Akiressina; the ninth Yubel. The tenth is Harmupiael. The eleventh is Archir-Adonin. The twelfth is Belias. These are the ones who preside over Hades and the chaos. The Gospel of the Egyptians , Translated by Alexander Bohlig and Frederik Wisse.

Claro que estes indícios revelam variantes próprias duma transmissão oral entre profetas e pregadores de memória duvidosa mas neste caso ainda se pode antever a origem caldeia desta mitologia iniciada com Enki & Ki.

Nebruel < Newur-el

< Enkur-El, lit. “o Sr. Enkur”, redundância do senhor do Kur!

Sakla < Sakar

< Sakur < Kikur, lit. Ki, a N.ª Sr.ª do monte, ou Ki a Sr.ª do Kur.

Na verdade, estes estafetas divinos podem ter sido, na origem, “homens de mão” das cortes orientais: camareiros favoritos (serafins, ou delfins), conselheiros sábios (kerubins), generais heróicos (tronos) e, por analogia mítica, assistentes privados de Enki => «Enkiallu» (por analogia com Apkallu)!

Terá sido deste nome que nas línguas greco-latinas derivou o nome dos anjos (*Enkiallu => Angellus[2]???).

“From Hermes’ daughter, the maid Angelia (Messenger), Iphion shall hear and to Kallimakhos tell the rich lustre of Olympia’s glory, that Zeus has now bestowed unto their race.” – Pindar Olympian 8 ep4.

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Figura 4: Os três Erotes, os anjos do Amor e filhos de Ares e Afrodite.

A mitologia formal dos anjos tornou-se prolífica e expressiva na iconografia monumental dos palácios pós babilónicos em várias variantes de Lamachos cariáticos.

 

Ver: LAMACHOS (***)

 

De facto, os deuses mais primitivos eram os lamachos, variantes totémicas de animais alados correspondentes no ocidente aos deuses pré-olímpicos alados e de aspecto draconiano. No entanto, o mensageiro dos deuses sumérios típico foi Anzu, protótipo arcaico tanto dos anjos como do Espírito Santo.

Anzû ou Zu est à l'origine une divinité sumérienne nommée Imdugud. Il s'agit d'un aigle léontocéphale. Anzû est son nom akkadien. L'épopée de Ninurta rapporte qu'à l'origine Anzû était le serviteur du puissant dieu Enlil. L'oiseau tonnerre (il pouvait déchaîner la foudre) rêvait cependant de puissance. Or son maître possédait les "tables du destin" qui, comme leur nom l'indique, permettaient à celui qui les possédaient de commander le destin de tout être. Profitant d'un bain pris par son maître, Anzû lui déroba les tables et s'enfuit.

Em boa verdade e sem grandes percursos, chega-se facilmente do latino angelos a Enki-lu, o mensageiro do Deus altíssimo das águas primordiais e da árvore da sabedoria do bem e do mal!

Por sua vez, a forma mais directa e sintética de chegar ao «anjo» português pode ter passado por Anzu, o pássaro mensageiro de Anu, anunciador das trovoadas.

 

Ver: ANZU (***) & AVES MITICAS (***)

 

Anzu = An (= céu) + Zu <=

Zu = sumer: (o filho e prova do que é) potente.

Enkius ó An-Kiko > An-Chu > Anzu > Anju > «Anjo»?

<= *angeo < age(l)u < Lat. angelu < Gr. Ág-ge-los.

                                                         > Angelho > *Angejo.

Na verdade, se o termo português tivesse derivado exclusivamente do latim teria dado mais facilmente *angejo como deu nome à vila de Angeja.

De resto, já a passagem do grego para o latim é suspeita de prévia adaptação a termo autóctone redundante do tipo *anjy-lu, ou seja, o termo grego andaria mais corrompido do que o que corria ainda no mediterrâneo ocidental onde os anjos passaram a ser o que são, literalmente homens de confiança do divino Espírito Santo da Sabedoria inspiradora que seria Enki / Anzu.

De passagem, não deixa de ser interessante constatar que o nome japonês para piloto seja enjin. Obviamente que poderia afirmar-se que chamar este termo para esta conversa é puro disparate decorrente duma analogia fonética aparentemente tão fortuita e furtiva quanto o são os falsos cognatos se é que eles existem mesmo quando são reconhecidos homónimos ou homófobos. No mundo da mitologia todas as coincidências são suspeitas de profundas cumplicidades. De facto, os pilotos náuticos eram seguramente filhos funcionais de Enki, logo, com toda a propriedade o nome que se lhes poderia dar seria o de «engenhosos» enkicos, enxinos (> jap. enjin) e enkilus. É quase seguro que o Japão foi colonizado pelos povos do ocidente peninsular em épocas antigas, até aqui difíceis de localizar no tempo. Começa a ser possível postular que tal poderá ter acontecido na época dos «povos do mar» ou seja, numa época antiga tão próxima quanto possível dos lusitanos anteriores à romanização. Por outro lado, parece inferir-se desta análise que na península ibérica haveria pelo menos duas formas para e nomear os mensageiros marítimos de Enki,

*Enkico > An-Chu > Anzu > «Anjo» ó Angelos < *Enki-lu &

*Enkico–anu > enshuino > enxino > enjin.

Uma das variantes destes teónimos seria a forma inversa de Alki An= Alphian. Estes nomes devem ter sido variantes menos remotas de nomes dominantes nas regiões do extremo oriente onde o epíteto majestático da soberania de Al se tinha tornado dominante em épocas de início do patriarcado, já numa fase irreversível de decadência da Grande Deusa Mãe.

Ki + Al => Kal > Kar => Gal que em Sumério é sinónimo de forte, senhor omnipotente, soberano, Rei e outras variantes de soberania como é o caso da origem celetial do poder. Kallius => Chelus > «Céu».."

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Seguro é a existência de um equivalente angélico na Suméria de nome Papsukkal.

Papsukkal = "A Babylonian messenger of the gods

Evidentemente que o nome desta entidade pode estar a ser vítima dum lapso ortográfico. O sumeriograma *Suk terá substituído o fonema *Su/*zu, por influência fonética do k de Kal. Assim, o nome primitivo deste deus seria *Pap-Zu-Kal < Apzu-kal, literalmente o rei dos abismos, que era Enki. De facto, Zu, é indispensável para a formação do nome do Apzu.

Figura 5: Génio assírio com os símbolos da fertilidade floral. Divindade de corpo humano alado que poderá ter sido o próprio Enki, o senhor dos anjos.

«Anjo» < Anzu < Enkiho

< Enkiko, filho de Enki e, por isso e tal como Eros, seria um deus alado.

Ora, para que todos os deuses temessem este pequeno demónio que Papsukkal era, tal só faria sentido se ele fora de facto poderoso no plano da hierarquia mítica sendo filho de Enki, Ansahar / Shara / Kar, o deus solar da guerra e deus do Amor! Então, para ser um nome referido ao mensageiro dos deuses, que era possivelmente a definição que era dado ao pássaro mítico Zu, o nome mais correcto deve ter sido *Papzukallu.


Figura 6. Outra representação mais zoomórfica de um Anzu grífico. Notar a semelhança morfológica com os grifos clássicos.

Tudo isto implica a possibilidade da existência da variante Ap-kal como mais um dos múltiplos epítetos de Enki, e ainda a possibilidade idêntica da variante *Enki-El.

In Sumero-Akkadian mythology, Zu is a divine storm-bird and the personification of the southern wind and the thunder clouds. This demon, half man and half bird, stole the "Tablets of Destiny" from Enlil and hid them on a mountaintop. Anu ordered the other gods to retrieve those tables, but all were afraid of this demon. According to one text, Marduk killed the bird, but in another text it died through the arrows of the god Ninurta. The bird is also referred to as Imdugud or Anzu.

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Mas, pode dar-se o caso de tudo ser ainda mais simples e então:

Papsukkal < Papa Suki Kar < Apa Kuki Kar.

Como na origem estes nomes teriam sido meras frases invocativas temos que, para kuki em substituição de lu, Apkallu < Apa-Kar + lu º Apa-Kar + kuki < Apa kuki Kar = Papsukkal.

Fonética e funcionalmente relacionada com esta hipótese teríamos o elo celta do nome do deus Angus Og .

Angus Og (< An kius O-Phi) “In Irish mythology, the god of love and beauty.”

Quer isto dizer que, pelo menos a forma significando deus Kius (literalmente º Zeus) deve ter existido de forma explícita! Porém, nada obriga a que todas as combinações possíveis, previstas para invocações divinas, tenham sido utilizadas de forma expressa e oficial. Ora bem, o conceito grego de angelos com o significado de “mensageiro de Deus” está muito aquém do conceito teológico de “an immortal, spiritual being attendant upon God”. Na verdade, a ser assim, um anjo seria, sob o ponto de vista dum mero raciocínio filosófico, quase a mesma coisa que um deus pagão e seguramente mais do que um «semideus», na medida em que os anjos foram sempre imortais.

Assim sendo, há que pensar que esta divinização cristã dos anjos correspondeu afinal a como compromisso mínimo com o politeísmo antigo ou seja, a mesmíssima estratégia que levou à sacralização das festividades e institutos religiosos pagão que não podiam ser eliminados da crença popular assim como a alguns casos de santificação dos deuses antigos! No caso do cristianismo, os anjos vieram dos judeus que haviam herdado dos persas.

Na mitologia oriental os deuses com asas eram frequentes e são vulgarmente conhecidos na literatura científica como «génios alados» que deveriam corresponder ao conceito dos deuses celestes sumérios, os anunaki, afinal os deuses (filhos) de Enki. Porém, pelo menos na mitologia helenística, nem todos os deuses antigos foram deuses alados. Assim, podemos recensear como deuses alados explícitos, porque sempre ou quase sempre representados com asas, os seguintes deuses femininos:

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Figura 7: Lúcifer iluminando o caminho de Eos, a deusa alada da aurora, que monta os cavalos do sol numa desnecessária redundância de metáforas de transporte! Quem aparece também nesta postura alada e triunfal é a Nikê grega, e a Vitória latina.

1- Eos, a Aurora, cuja análise comparada do mito nos deixa na suspeita de ser uma variante oriental arcaizante de Vénus/Afrodite a partir de Ester/Ishtar.

O mocho e a coruja de Atena seriam, com os seus piares agoirentos, a metáfora mais expressiva do luto destas «Mater dolorosa» com o sol morto nocturno e invernoso no regaço, como no caso de Eos! A pomba de Afrodite seria já a sublimação diurna duma Afrodite Urania volátil, tal como explicitamente se apresentava Íris, Ester/Eos ou Aurora!

Íris < Eyris < Hares < Karish > Ishkar > Istar > Ester > Eos!

Noutro ponto se chama a atenção para a existência do estranho mito que faz de Eos uma ninfomaníaca das erecções matinais por culpa duma praga que Afrodite lhe lançou em virtude de esta ter andado metida com o amante de ambas que foi Ares, o deus da guerra. Ora bem, este mito tem todo o jeito de ter sido inventado por motivações ideológicas para explicar a relação de Eos com um príncipe troiano de nome Titonos, em resultado de outra confusão fonética com os titãs. Ora Eos era uma deusa astral primordial e logo, titã, pelo que seria mais do que natural que fora casada com um. A verdade mais profunda oculta neste mito é que a Aurora era de facto Vénus, a Estrela da manhã que só podia estar casada com um carneiro de «velo de ouro» de cuja cama se levantava todas as manhãs antes do sol precisamente porque, como boa esposa lhe competia ascender o lume para preparar a primeira refeição do dia que iria retemperar as forças do Deus Sol! Ora o sol era Kar e deus cabrão de todas as guerras como Ares.

Ares < Kar + ish > Ishkur!

E é então que começamos a entender a origem étmica do nome de Aurora ao repara que outro nome do deus da guerra era Erra

Erra < Gerra < Kar Kur a > Aurara > Aurora!

Aurora era assim a variante hercúlea da estrela da manhã! O sol e a aurora teriam tido os filhos que Afrodite teve do Sol ariano.

Princesas divinas que seriam:

1- Volupta (< Waruphita < Karukita < Kaur kika + An => Afrodite) que, de tão volúvel como a mãe, deixava voar o pito e a passarinha. O nome desta deusa mantém como memória da relação de Vénus com Vulcano, de que foi esta foiesposa, ou com Apolo (por uma fusão de funções de sua irmã Artemisa com as da Deusa Mãe) no étimo *vol-.

2- Psique (< Phiash ki < esposa de Phiat, o sol, que obviamente era o deus do calor amoroso). Esta deusa foi tão incestuosa quanto a mãe pois viria a acasalar com um dos erotes dando origem ao mito de Eros & Psique um dos mais glosado pelos artistas.

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Figura 8: Peitho.

Peitho = The daughter of Aphrodite, Peitho, also called Suadela, was the goddess of persuasion and soft speech.

3- Peitho < Pheitu < Kiatho < Kiash , a deusa de «falinhas mansas»  pelos cotovelos e das verdades do «peito para fora». Se, na figura anexa, não tem asas parece ter o hábito de as ter tido, a avaliar pela pose de franca persuasão que manifesta abrindo e esticando a mantilha pelas pontas por detrás das costas. Não é, no entanto, caso único de representação de deusa angélica sem asas.

 

O sobrenome de Soada[3] e Soadela (< Kauhathera < Kikitara + an => Afrodite) desta deusa não teria nada a ver com as «suadelas» sexuais que se seguiriam aos preliminares do namoro verbal dos seus discursos poéticos e cor de rosa!

 

4- Ver: ÍRIS (***)

 

Funcionalmente Íris é, de certo modo, uma forma de deusa das vitórias naturais e por isso uma contrapartida de Nix/Nikê e esta de Hebe, que por serem deusas arcaicas e primordiais, subliminarmente suspeitas do «transporte solar» e das almas, eram representadas com asas!

Figura 9: Íris, mensageira de Zeus, era um anjo por exelência!

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Figura 10: Nikê, a deusa das vitórias da talassocracia cretense e portanto representada quase sempre na presença de Poseidon, o sucessor de Enki (> Enki-ha > Nix > Nikê) nos mares das armadas micénicas e helénicas! Como a inferência étmica faria sugerir, esta deusa seria a esposa do deus dos mares. A tradição clássica faz dela um avatar de Atena Potinija.

 

Ver: HEBE (***)

 

Os deuses «alados» clássicos masculinos seriam: Eros/Kar, e o trio de Erotes.

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Ver: EROS/KAR(o) (***) & EROTES (***)

 

Em conclusão, duma forma ou de outra os deuses alados gregos reportam-se à arcaica corte dos anunaki, os deuses celestes primordiais que formavam sagrada família primordial onde:

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Figura 11: This Eagle is Zeus who took this form to approach Aegina.

1º O «Deus pai» que, sendo o «Grande Arquitecto da abóbada celeste», o Dyaus Pitar/Zeus/Urano ou Enki/Enlil, não faria sentido que fora um deambulador celeste explícito. Esta Deus do espaço de todos os movimentos de todos os astros era Aquele que estava simultaneamente em toda a parte e daí o nome de Eterno que os judeus gostaram de dar ao Deus celeste! Mas um espaço mesmo eterno só fazia sentido sendo voado. Enki era o deus criador dos peixes, dos animais terrestres e das aves!

O Zeus, a imagem helenizada deste deus celeste que deveria ser Urano, era já um misto de deus filho do fogo solar e das tempestades e um deus que ia além dos estados atmosféricos e se estendia pelos domínios de Urano e de Crono de quem iria herdar todos os domínios. De facto, na fase final do helenismo, Zeus acumulava já as antigas funções de deus celeste, as de deus das tempestades, as de Zeus ctónico dos mundos subterrâneos e possivelmente seria um avatar do deus dos mares que era seu irmão Poseidon pelo que caminhava para uma postura de soberania divina absoluta idêntica à dum deus Eterno. Estes deuses manifestavam apesar de tudo algumas tradições totémicas tão arcaicas como eram relativas aos animais sagrados ancestrais fazendo-se representar por anjos mensageiros que eram poderosas aves voadoras como a águia e, também pelo cisne, porque além do mais é uma bela ave voadora.

2º A Deusa Mãe que era a «Lua» na forma de deusas aladas do amor e «Vénus» a estrela da manhã ou «Aurora».

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Figura 12: Mais uma representação num trono com uma cobra alada de Triptolemos com Deméter, a Deusa Mãe dos gregos.

Inana/Ishtar é reconhecidamente uma deusa alada como se pode ver na sua vulgarizada representação sob o nome de Lilith. Ester/Eos era uma deusa representada quase sempre com asas, tal como Íris, que por isso mesmo era a mensageira de Hera. Uma deusa que anda frequentemente associada com tronos e carros de triunfo alados e a deusa Deméter e Ceres.

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Figura 13: Afrodite, Eros e os pequenos cisnes.

Na representação da Figura 11 a deusa reúne num único símbolo, o da cobra alada da fertilidade agrícola, dois dos três animais totémicos mais frequentes da deusa mãe (a cobra, as aves de capoeira e o leão).

Afrodite deve ter sido uma deusa alada como Istar, o que aliás seria natural de esperar duma deusa que foi mãe dum anjo como Eros. As asas de Afrodite e Vénus eram já tão só residuais, implícitas no animal totémico desta deusa que era o ganso e a «pomba» e a «rola» (este termo deriva seguramente de flora e da conotação onomatopaica do arrulhar destas aves).

«Pomba» < lat. columba

< Kaur-Unda ó Kur-Antu

ó An-Kur Kiki => Afrodite.

De qualquer modo ela era formalmente a mãe de Eros, um deus com asas!

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Figura 14: Hermes com asas na cabeças, uma espécie de coto remanescente das asas angélicas infantis de quando era Eros, o deus menino e «filho da mãe»!

3º O «Deus Filho» que era o disco solar alado de Kar > Haures > Horus, o deus falcão > Eros, o Amor, filho do amor do Pai filha bem amada, a Lua, Inana / Ishtar, as deusas do mesmo amor.

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Figura 15: Uma das raras representações de Hermes com as típicas asas arcaicas das deusas das aves agoirentas das tempestades e dos deuses dos ventos.

Alados além de Hermes Psicopompo de Tánatos e Hipnos eram os ventos.

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Figura 17: Zéfiro, um dos ventos.

Figura 18: Hermes, com os seus atavios sacramentais, parecido com Zéfiro, o deus dos ventos representado ao lado.

Hermes era o anjo mensageiro dos deuses e, por isso, ainda manifesta apêndices alados remanescentes na cabeça e nos pés («petassos»,[4]). O «caduceu» (kerion em grego) que é o seu símbolo de marca (e do gado que roubou a Apolo?) é também alado, por vezes!

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Figura 16: Hercules no Olimpo. Desenho de vaso grego arcaico onde os quatro deuses olímpicos centrais aparecem com botas aladas (pétasos) como Hermes mais tarde.

Destes deuses Olímpicos apenas se confirma a identidade de Poseidon pelo tridente. Notar ainda que parecem formar dois casais de “erastes / erómeno” o que faz suspeitar que a pedofilia iniciática de tradição cretense faria as delícias do paraíso dos guerreiros homéricos. (Tratamento cibernético de cor feito pelo próprio autor a partir de desenho da obra “Pitture di vasi etruschi” de Francesco Inghirami.)

Existem indícios de que todos os deuses foram anjos originalmente que foram perdendo as asas à medida que se foram humanizando na tradição olímpica.

 

Ver: VENTOS (***)

 

DEUSES ALADOS DO ANTIGO EGIPTO

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<= Figura 19: Nebt-het as a kite. From The Papyrus of Ani.

 

Figura 20: Nekhbet =>

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Nekhbet ó Nebt-het

 

Ver: VENTOS (***) & HARPIAS / APSHARAS (***)

 

Os anjos são a evolução do culto de deuses alados que por sua vez derivavam do culto zoomórfico das aves enquanto animais privilegiados no transporte das almas para o céu!



[1] Tamiel, also spelled Tâmîêl, is a fallen angel, the fifth mentioned of the 20 Watcher leaders of the 200 fallen angels in the Book of Enoch. His name is generally translated as "perfection of God" (the combination of tamiym and El-God) but Tamiel is also called Kasdeja or Kasyade (meaning "observer of the hands") in the Book of Enoch, Chapter 69. Micheal Knibb lists the translation of Tamiel as "God is Perfect" or "Perfection of God." Tamiel taught "the children of men all of the wicked strikes of spirits, [the strikes of] demons, and the strikes of the embryo in the womb so that it may pass away (abortion), and [the strikes of the soul], the bites of the serpent, and the strikes which befall through the noontide heat, [which is called] the son of the serpent named Taba'et (meaning male)" during the days of Noah, not the days of Jared.

[2] Restando apenas investigar se a escrita grego ou latina alguma vez chegou a escrever os anjos com duplo «l».

[3] Notar que o nome da «noite da consoada», na véspera do nascimento do deus menino (que era Eros, o sol), deve derivar do facto de esta deusa, irmã gémea de Eros, ter nascido também na noite de natal.

[4] de que deriva o conto infantil do gato das «botas das sete léguas».