ATENA KORÊ,
FILHA DA DEUSA MÃE DAS COBRAS CRETENSES,
por arturjotaef.
Figura 1: Panathênaia.
Figura 2: The name of Athena [(DEMOS) ATHENAI] on the architrave above the door of the Temple of the Goddess Athena in Priene (4th century BCE).
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Athênê, (Hom. Il. 1.194); Athênaiê, (Hom. Il. 1.221); Att. Athênaia, (Aesch. Eum. 288, Aristoph); earlier Attic Inscrr.: contr. Athêna, or Athênaa: Dor. Athana (this form and Athênaia are the only ones used in Trag.); Athanaia (Theoc. 15.80): Aeol. Athanaa, (Alc.9, Theoc.28). – Wikipedia.
O nome Atena, cujo significado é desconhecido e possivelmente tem uma origem asiática, é a versão portuguesa do grego ático Αθηνά, Athēnā, um nome que também era encontrado em outras variantes: Aθηναία, Athēnaia; Aθηναίη, Athēnaiē (no grego épico); Aθήνη, Athēnē (no grego jônico); Aθάνα, Athana (no grego dórico). Também era conhecida como Palas Atena (Παλλάς Αθηνά). Tem sido objeto de longa disputa acadêmica se a cidade de Atenas, da qual era a padroeira, tomou seu nome da deusa ou se foi a cidade que lhe emprestou seu nome. Em vista da ocorrência comum de sufixos "ena" para a denominação de localidades, é possível que a última hipótese seja a verdadeira. O primeiro registro conhecido do nome da deusa foi encontrado em Cnossos, em uma tabuleta em Linear B, a antiga escrita dos povos micênicos usada entre os séculos XV e XII a.C. Ali ele aparece como a-ta-na po-ti-ni-ja, que tem sido traduzido como "Senhora de Atenas" ou "Senhora Atena". Para os atenienses ela era mais do que uma das muitas deusas do panteão grego, era "a" deusa, he theos. – Wikipédia.
O nome de Atena foi Ath-| ênê / ena / ana > anaa / ênaa < ênaia / anaia!
O étimo inicial foi invariavelmente Ath que não tem subsistência própria em grego porque a raiz ath- é rara e pressupões invariavelmente que seja a-th- onde o alfa aparece sempre como partícula de negação...excepto supostamente nos nomes de Atena e seus derivados.
A maioria dos textos clássicos refere-se à deusa Atena como Palas ou meramente como A (deusa) da irmandade dos de Atenas.
Athena is associated with Athens, a plural name, because it was the place where she presided over her sisterhood, the Athenai, in earliest times. – Wikipédia.
Esta visão femininista da questão das deusas tutelares não faz mais do que revelar o óbvio: que as deusas tutelares duma comunidade, que não seria necessariamente sempre uma irmandade feminina, davam nome a essa irmandade e, por extensão e evolução histórica à localidade geográfica e depois à cidade de que a deusa ou o deus (mais rara e recentemente porque a deusa mãe foi sempre a deusa do da terra, da natureza, do chão e do lugar) eram patronos.
Tudo leva a crer que os dórios seriam afinal uma cultura muito mais arcaica do que se costuma considerar e o mito do “regresso dos Heráclidas” pode estar muito possivelmente também muito mais próximos da verdade que faria dos dórios um componente populacional de uma cultura micénica ou minóica caída em desgraça na época da crise dos “povos do mar” em que ocorreu a queda do império hitita de que a guerra de Tróia era uma espécie de reminiscência metafórica.
A lenda fala em "regresso dos Heráclidas", aludindo ao estabelecimento do domínio dório sobre o Peloponeso, que os historiadores da época clássica interpretaram como resultante de uma grande invasão. Pelos cálculos de Jerónimo de Estridão, a invasão do Peloponeso teria começado em 1098 a.C..
Figura 3: Atana Potinija faz uma libação ao pai dos heráclidas.
A tradição mitológica conta que os descendentes de Hércules, exilados após sua morte, teriam retornado à Grécia, depois de algumas gerações, a fim de recuperar o domínio que seu famoso antepassado teria estabelecido. A Grécia a que a lenda alude seria a da antiga Civilização Micênica, estabelecida no Peloponeso. – Wikipédia.
Sendo assim compreende-se melhor porque é que a forma dórica Athana está muito mais próxima da forma micénica do linear-b A-ta-na po-ti-ni-ja.
Portanto, o nome original da deusa seria Atana e não Athana que seria já uma evolução dentro da língua grega de um nome que lhe era anterior. Recentemente parece ter-se confirmado este facto em propostas de leitura do linear-a...ainda que se continue a considerar que este não se encontra ainda decifrado!!!
We also find A-ta-no-dju-wa-ja (KO Za 1 inscription, line 1), in Linear A Minoan; the final part being regarded as the Linear A Minoan equivalent of the Linear B Mycenaean di-u-ja or di-wi-ja (Diwia, "divine"). Divine Athena also was a weaver and the deity of crafts (see dyeus). Whether her name is attested in Eteocretan or not will have to wait for decipherment of Linear A. –Wikipedia.
PK Za11, an incomplete inscription:
A-ta-no-dju-wa-e a-di-ki-te-te [..]
O, Sun Goddess (in the vocative, cf. Luwian astanus=sun, djuwaja = PIE *deiuih2), you were wronged (cf. adikeomai, although the ending is more Hittite (-tet)) (…)
A stone ladle from Troullos, TL Za1, reads in part as follows:
A-ta-no-dju-wa-ja o-su-qa-re Ja-sa-sa-ra-me u-na-ka [faded] na-ma si-ru[...]
The sun goddess [of the Skira], the Lady [appeared in] a dream... (…)
A further inscription below the rim of a pithos or large storage jar (ZA Zb 3) reads:
Di-di-ka-se a-sa-mu-ne a-se / a-ta-no-dju-de-ka a-re-pi-re-na ti-ti-ku
The annointed (arepirena, cf Gr. aleiphar) sun goddess of the earth (atano -djudeka(n?), parallel to Hittite taknas estan) judged (cf Greek dikazo) the grain (titiku) without mark (asamune, cf Gr.asemos) [and] good (ase, cf Hittite assus). The -e endings on the adjectives asamune and ase show that these are plural, accusative in this case. Ti-ti-ku is hiding a plural ending, most likely (i). (…)
This goddess Ida is also mentioned in inscription KO Za1:
A-ta-no-dju-wa-ja tu-ru-sa du-ra2-re I-da-a / u-na-ka-na-si I-pi-na-ma si-ru-te
The sun goddess, distressed (cf. Greek truo), lamented (Greek duromai, past tense) and Ida, a dream appears to you; the one of strong name was dragged away.
-- The Language of the Minoans, By Virginia Hicks, B.A. (Class.)
Nestas novas revelações relativas ao linear A, que seria tipicamente minóico, o adjectivo po-ti-ni-ja passa a ser dju-wa-e / dju-wa-ja / dju-de-ka.
Claro que assumir que Atana é sinónimo de deusa do sol só por uma remota relação com o nome Luvita do deus do sol, Istano ou Astano é demasiado apressado sobretudo sem ter em conta toda a tradição relativa à mais que mundialmente famosa deusa da cidade de Atenas que quanto muito foi deusa da lua e não do sol visto ter tido a coruja e o mocho por animais de transporte! Digamos que ambos os nomes do deus luvita Istano e da deusa Atenas têm relações etimológicas que vêm de mais remotas origens relativas por um lado ao étimo at-, seguramente anatólico e cretense, que ora significaria, nas suas formas semânticas mais arcaicas, o fogo e mais comummente o “pau de fogo”, lenha e logo rebento ou filho, ora passou a ser mais modernamente o sufixo genitivo, diminutivo ou do género feminino e, por último, à raiz –tan, sobejamente conhecida como sendo relativa à cobra.
Figura 4: Hebat a deusa mãe Hitita.
A postura maternal de Hebat não condiz com a postura estéril e máscula de Atena. Porém, também entre as divinas deusas mães os tempos seriam mutáveis como as gerações do ano.
The sun goddess of Arinna is the most important one of three important solar deities of the Hittite pantheon, besides UTU nepisas - "the sun of the sky" and UTU taknas - "the sun of the earth".-- Wikipedia.
Sendo UTU nepisas, o sol (sumer Utu) sobre as «nuvens» e UTU taknas, o sol «ctónico» é difícil saber que sol seria Atana assim como a deusa da cidade de Arina que como tudo leva a crer seria mãe dos dois sois e esposa do deus supremo das tempestades que era Teshub e tinha também o nome de Hebat, nome muito próximo do da deusa mãe do fogo dos citas que era Tabiti.
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Hebat, also transcribed, Kheba or Khepat, was the mother goddess of the Hurrians, known as "the mother of all living". (...) During Aramaean times Hebat also appears to have become identified with the goddess Hawwah, or Eve. -- Wikipedia.
Hebat < Kheba / Khepat < Kephiat < *Ki-ka-te > Hekate => Tabiti.
> Hawwah > Hawa > «Eva».
Te-Shu-wa = Shu-wa-te < *Ki-ki-ka-te ⬄ *Ki-ka-te.
Notar que o nome de Te-Shu-wa tem ressonâncias bastantes para ser um arcaico masculino directo de Habat por um proto nome da deusa mãe *Ki-ka-te senhora da terra (ki) e da vida (ka)!
El nombre de la propia deidad es desconocido ya que se denomina, en los textos, como dUTU URU Arinna, es decir: "diosa solar de Arinna" (siendo los dos primeros sumerogramas predeterminativos). Más tarde la diosa fue identificada con Wurusemu, la diosa solar de los háticos, predecesores de los hititas y con Hepat, diosa madre de los hurritas.
Esta diosa, representada a veces desnuda con los atributos de Señora de los Animales y en otras ocasiones con una amplia túnica (como en Yazilikaya), era considerada la suprema regente del mundo terrenal y como una divinidad ctónica. -- Wikipédia.
Portanto não sabemos com rigor que deusa do sol de Arina era esta e, sendo ctónica, o mais provável é que fosse nocturna e lunar, como Atena era. De resto o mais certo é que fosse mesmo Arina (hipoteticamente Arini-te) e ter dado o nome à cidade de Arinina como Atena deu a Atenas. De resto, tudo aponte que tenha sido assim, porque sendo uma “senhora dos animais” como Artemisa era, foi entre os persas Anahita, ou seja, Anat nome com que começamos a ter a certeza que se parecia o de Atena que aliás tinha entre outros epítetos o de Atena Areia ⬄ Aleia.
Figura 5: Reliefs from Yazilikaya sanctuary near Hattousa (Boǧazkale), capital of the Hittites. a) Goddess of love and war, Shaushka. (TEXIER, Charles Félix Marie. Asie Mineure. Description géographique, historique et archéologique des provinces et des villes de la Chersonnèse d’Asie, Paris, Firmin-Didot, M.DCCC.LXXXII [=1882].)
Obviamente que Shaushka, sendo a equivalente de Istar / Inana, seria a melhor candidata para ser identificada com Atena e, se esta fosse de facto uma deusa solar, seria também Hebat / Arinina. Aceitemos entretanto que tanto Atena como Artemisa foram fases da deusa mãe com pouca vontade de se casar...por saber demais das desvantagens de perder a liberdade de solteira ao sujeitar-se ao poder patriarcal. De Artemisa de Éfeso sabemos que acabou sendo a deusa da Fertilidade.
No entanto, tal seria supor que o culto das amazona foi uma reacção ao matriarcado o que é difícil de provar. Pelo contrário, parece que o modo de vida natural do matriarcado seria próximo do das amazonas.
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Dito de outro modo, Atenas sempre teria sido arisca e guerreira desde o tempo da deusa mãe das cobras cretenses e o nome Hitita Arinina não fazia mais do que recordar o nome da suméria Inana / Irnina que os hurritas levaram para a anatólia como Arina depois de ter começado em Creta como *Kurija, a deusa mãe das corujas e senhora dos montes que entre os micénicos teria passado a ase *Areja.
Apart from these Creto-Greek attributions, Günther Neumann has suggested that Athena’s name is possibly of Lydian origin; it may be a compound word derived in part from Tyrrhenian ati, meaning mother and the name of the Hurrian goddess Hannahannah shortened in various places to Ana. – Wikipédia.
Günther Neumann e todos os que têm intuições semelhantes relativas à origem do nome de Atena por via da deusa hurrita Hannahannah ignoram que as relações entre as ilhas do mar Egeu e as costas da Anatólia foram constantes sendo impossível saber quem nasceu primeiro se foi o ovo ou a galinha. Seja como for não deixa de ser interessante que no sul da Turquia ainda hoje persista uma cidade quase homónima de Atenas, a cidade de Adana.
De acordo com numerosas fontes, o nome de Adana deriva de Uru Adaniya ou Uru Adaniyya, cidade portuária do reino pré-hitita de Kizzuwatna (2º milénio a.C., Kodes nas fontes egípcias), (...). Homero refere-se à cidade com o nome actual. (...) Outros nomes históricos são: Adanos, Ta Adana, Erdene, Edene, Ezene, Batana, Atana, Azana e Addane. – Wikipédia.
Uru Adaniya > Urudanija > Urdania > Erdene < Edene < Ezene
(⬄ prophet Yazene's grandson) < Azana < Ash-Ana
> Ashnan, deusa suméria do cereal
> Atana > Adan(iy)a > Ta Adana (> Tadana > Batana) > Adanos.
The toponym Kizzuwatna is possibly a Luwian adaptation of Hittite *kez-udne 'country on this side (of the mountains)'– Wikipedia.
Se o topónimo Kizzuwatna parece ser uma adaptação luvita do hitita *kez-udne com "país neste lado (das montanhas) (como por exemplo a província portuguesa de Trás-os-Montes) parece mas não deve ser porque o que parece em etimologia como em tudo na vida só serve para confundir e eventualmente para distorcer a fonética e fixar a evolução das palavras nos que mais convêm que pareçam.
*Kez-udne ⬄ Kiz-zuw-atna = K(ish) Terras de (Te-)Zuw & Atana.
Portanto parece que estas paragens eram mesmo de Teshup e de Atana. Em relação a Teshub já referimos que assim é de facto. Quanto a Adad, que era Iscur em sumério, não o sabemos porque parece que esta região nunca esteve sob influência assíria e menos ainda babilónia. Mas era uma região de influência hurrita onde reinava Teshub. Ora, se no panteão Hurrita, Teshub foi casado com Hebat, a deusa mãe; no hitita foi, com a deusa do sol Arinna de Arinna...que já sabemos ser Atena Areja.
Figura 6: Uma das várias representações de Teshub reveladas pela arqueologia de Adana.
Notar a postura de Júpiter Dolicheno, de pé sobre um touro, e do uso do machado duplo que era o símbolo do poder matriarcal cretense...representado pela deusa mãe das cobras cretenses que Atena foi enquanto Medusa e possivelmente pelo seu jovem filho Zeus Velcheno que no mito ateniense de posterior remanejamento patriarcal passou a ser deus pai de Atena e de todos os deuses.
Alternatively, it is believed that Adad (Tesup), the name of the Hittite Thunder God that lived in the forest was given to the region. The Hittites ideas, names and writings haved been found in the area so this is a strong possibility. The theory goes that since the Thunder God brought so much rain and this rain in turn brought such great abundance in this particular region, this god was loved and respected by its inhabitants and, in his honor, the region was called the 'Uru Adaniyya'; in other words 'The Region of Ada'. --
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Kizzuwadna o Kizzuwatna fue un antiguo reino de cultura hurrita situado en lo que hoy es el golfo de Alejandreta, en Turquía. Su historia está relacionada con el imperio hitita, y aunque al principio pudo ser una entidad política independiente (llamada Adaniya), parece que se incorporó al reino hitita en tiempos de Hattusili I (1650 a. C. - 1620 a. C..); sin embargo, la posterior debilidad de los hititas en el siglo XVI a. C. permitió a Kizzuwadna proclamarse independiente y jugar con su posición intermedia entre Mitanni y el imperio hitita para ganar una importante base de poder. (…) Económicamente, Kizzuwadna parece haber sido importante como centro de fundición y trabajado del hierro. – Wikipedia.
Agora sim que será uma mera e remota hipótese a que vamos propor. Se Kizzuwadna foi uma região de prospecção e trabalho do ferro então Adana foi uma cidade de ferreiros e pode ter sido aqui que se iniciou o mito da relação de Hefesto com a deusa Atena.
Uru Adaniya seria literalmente a cidade Adanija, ou seja, de Adana que por todos os motivos e mais esta etimologia seria a cidade da deusa Adana / Atana. Esta cidade de Adana ou outra como Atenas seriam referidas na epopeia suméria de Gilgamech o que invalida as lendas recentes de que o nome desta cidade se reportaria ao de Adade, cujo nome poderia ter sido Adano mas que nunca o foi explicitamente mas cujo culto é alias dominante nos achados arqueológicos actuais. De facto, Adan / Adónis, como todos os deuses solares, morreu e ressuscitou ao terceiro dia e passou meio anos nos infernos com a deusa do amor que entre os hititas foi Shawuska, a deusa que já identificamos como equivalente natural de Atena, deusa que por sua vez sempre andou muito ligada aos deuses supremos das tempestades e da fertilidade agrícola porque até foi parida pela cabeça de Zeus.
Figura 7: Nascimento de Atena.
The history of the Tepebağ tumulus in the middle of Adana dates to the Neolithic Period, 6000 B.C., and the time of the first human settlements. It is considered to be the oldest city of the Çukurova region. A place called Adana is mentioned by name in a Sumerian epic, the Epic of Gilgamesh, but the geography of this work is too imprecise to identify its location. – Wikipédia.
De resto, muito mais antiga documentadamente do que a hurrita Hanna-hannah foi a suméria Inana e a caldeia Anat. Seguramente de origem cretense seria também a deusa egípcia Neith, adorada na cidade de Sais no delta do Nilo.
«Nereide» < *Nerite ⬄ Neith < Net < Anet < Anat
> Aten (disco solar) > Atena.
Ver: DEUSES DO ANTIGO EGIPTO – NUTE, TEFNUTE & NEIDE (***)
Uma variante comum seria Athanaia (e suas variantes em dialecto).
Athanaia < Athanahya < *Atana-Ki(a),
literalmente “a deusa Mãe do fogo da céu e da terra”
> *Atanajia > Atanásia ⬄ Anas-tacia.
Aparentemente o nome de Atanásia derivaria do de Atena enquanto deusa lunar, dos segredos das infusões mágicas curativas que no limite permitiam a imortalidade.
Figura 8: A Tanacetum vulgare, conhecida pelos nomes de catinga-de-mulata, tanaceto, atanásia, erva-de-São-Marcos, entre outros, é uma erva medicinal usada principalmente como vermicida, e também para hemorróidas, pois é tóxica a vermes intestinais. É uma das plantas mais úteis para combater as enxaquecas e os transtornos menstruais; combater problemas como taquicardia e epilepsia; usada para causar aborto espontâneo devido a sua toxicidade em doses excessivas.
Por outro lado o culto da deusa mãe das cobras cretenses parece ter sido herdado por Atena Core, filha da deusa mãe, e com este os cultos feminis e infernais a que os vermicidas estariam relacionados por contingência morfológica e por serem comum nos corpos em decomposição.
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Em Coronéia era uma deusa da paz, da poesia e da vegetação, e seu culto estava ligado ao mundo subterrâneo, adorada juntamente com Hades. Em tempos clássicos em praticamente todas as partes o culto de Atena se caracterizou por ter uma feição civilizada para os padrões da época, sem sinais de traços orgiásticos ou bárbaros, coincidindo com a progressiva purificação do seu mito que fez dela uma deusa perenemente virgem, mas há relatos sobre a sobrevivência de práticas bastante rudes em alguns locais isolados, onde teriam sido realizados sacrifícios humanos destinados a aplacar sua ira, rememorando episódios do mito como quando a deusa furiosa teria jogado as filhas de Cécrops da rocha da acrópole por terem desobedecido suas ordens, ou quando vingou o ultraje de Cassandra. Parece que até o século IV a. C. ainda se faziam sacrifícios humanos num rito que ligava Lócris e Tróia. De Lócris se enviavam duas donzelas por ano para Tróia, usando uma túnica simples, sem sandálias e de cabelos raspados. A primeira enviada era morta pelos troianos, seus ossos eram enterrados em uma sumptuosa cerimónia, e suas cinzas jogadas de uma montanha dentro do mar. A outra donzela era admitida no templo de Atena e se tornava uma sacerdotisa. Porfírio relatou que na Laodicéia em tempos remotos também foram feitos sacrifícios humanos. – Wikipédia.
Quer isto dizer que o nome de Atenas nos reporta para algo mais arcaico que o seu próprio nome. Na verdade, os puristas da linguagem dirão que a semântica do nome Atanásia resulta apenas da aposição do prefixo grego a (com o significado negativo de ausência ou de sem) a Tanatos, o nome da morte. No entanto, a derivação proposta pelos clássicos é mais do que suspeita porque deveria ter determinado um nome masculino, que aliás existe como Atanásio mas derivado da palavra genérica grega atanásia, e este deveria ser mais próximo do nome grego da morte quando obviamente não o é foneticamente.
Como os nomes primitivos eram usados e abusados até à exaustão, porque pouco mais havia então para abusar, um dos núcleos do nome de Atena era Tan- presente tanto em Tanit como em Tanatos e ambas entidades mortais, de que derivou o nome da morte, seguramente filho da nocturna Atena, e o nome corrente entre os semitas para cobra mortífera, tan.
Então a forma At-tan pode ter sido a responsável pela passagem de Atana a Athena que em falares ibéricos ficou sempre Atena possivelmente porque a memória desta deusa minóica perdurou por estas paragens mais tempo.
«Atena» < Atana < At-Tan > Athen.
Sendo Atena uma variante de Anat seria esposa de Hades e por isso Corê, deusa infernal de sacrifícios humanos obscuros, tal como Artemisa e Potnia Teron.
THE KORE: That Athena was intimately associated with early Greek conceptions of the soul is indicated by several lines of evidence. One notes, for example, the ancient tradition that Athena had provided the soul to the men created from clay by Prometheus. 112. Hesiod, similarly, credits Athena with having first breathed "soul" into men. 113.
The most conclusive evidence bearing on this issue comes upon analysis of the word kore, an archaic epithet applied to Athena. 114. The antiquity of the word seems assured by its appearance in the names of rivers, lakes, and other features of landscape, often in conjunction with the worship of Athena. 115. The same conclusion is supported by the appearance of kore in the nomenclature of Greek rituals. 116.
Numerous scholars have expressed the opinion that the numen of the kore-however it is to be understood-is fundamental to the mystery of the cult of the great goddess. 117. The most common meaning of kore is "maiden" or "girl", typically understood as signifying the youthful aspect of Athena, in contrast to her maternal aspect, apparent elsewhere. 118. Such an interpretation is no doubt part of the story, being in complete accordance with the image of Athena as the warrior-maiden, the goddess elsewhere being invoked by the epithets Parthenos and Pallas, words of similar meaning. 119. It is possible to penetrate still further into the original significance of the epithet Kore, however.
(…)
The best known example of this motive features the traitress Scylla, who secures the death of Nisus by stealing the purple lock of hair upon which his life and kingdom depended. 129. A similar deed is elsewhere attributed to the goddess Aphrodite-here provided with the epithet Comaetho-who is said to have brought about the demise of Pterelaus by stealing the lock of hair which contained his soul. 130. Vestiges of this motive are discernable in the mythus of Athena as well, witness the Tegean tradition that Athena presented one of their ancient kings with a lock of Medusa's hair which rendered that city impregnable (in the original myth, according to leading scholars, Athena was the Medusa). 131. The talismanic significance here accorded the lock of hair is identical to that accorded the comet-like palladium.
Hesta < Hiast > Wiast > Vesta.
Bachtan < Wash-| < K(i)ash > Ash > At | -tan > Atana.
> Bast (an) > Egip. Bast
Bachtan = Divinidad (arabe) pétrea, antecesora de Dzohara, modalidad de Venus. Al principio consistía en una piedra sagrada que los escultores remataban en forma de cabeza. Dzohara: Diosa de la poesía y del amor, equivalente a la Afrodita de los Helenos. – Wikipédia.
Etimologicamente Bach-tan seria a cobra lunar, ou a deusa egípcia Bast, senhora do fogo do lar como Hesta e Vesta.
Ver: DEUSES DO FOGO I (***)
Esta ideia de «fogo do céu», implícita no nome de Atena, só pode ser uma referência metafórica à Lua e ao luar, o pálido e mortiço fogo da lua a que as deusas da Noite andaram indissociavelmente ligadas.
Os restantes elemento do nome de Atena são variações fonéticas do nome da deusa caldeia Anat que assim parece ser o que é: filha da deusa Ana a esposa de Anu o que faz prever que a forma pura teórica do nome desta deusa tenha sido *At-Ana, literalmente “o fogo do senhor ou a filha do céu”, explicação remota para a metáfora helenista do seu nascimento a partir da cabeça do deus do céu que era Zeus.
Linguists recognize that a number of ostensibly "Greek" names - such as Odysseus, Achilles, Theseus, Athene, Hera, Aphrodite, Hermes, Knossos, Mycenae, for example - are in fact non-Indo-European and belong to a pre-Greek language (or languages) that was spoken in Greece and perhaps throughout the Eastern Mediterranean, including Minoan Crete.
Le nom, attesté en mycénien, n'a pas d'étymologie certaine. L'origine de son nom, selon certains, vient de la racine indo-européenne ath- signifiant probablement «tête» ou «sommet», car née (selon la légende relatée ci-dessus) de la tête de Zeus. – Wikipédia.
Obviamente que a etimologia indo-europeia do nome de Atena é mais do que questionável porque mesmo em indo-ariano o conceito at- / -rta corresponde a um conceito mítico ligado ao poder do fogo que nada tem a ver com a acrópole!
Ver: NUT, (***) & AFRODITE NOCTURNA / CAOS (***)
Ora, serão precisamente as influências das fases da lua no pensamento mítico primitivo algumas das razões para que a o culto das cobras tenha sido relacionado com as fases da sedução feminina subjacente à psicossociologia do culto da Deusa Mãe das cobras cretenses. Na verdade, as fases da lua são uma manifestação astral de morte e ressurreição mensal que as mulheres mimetisavam de forma mágica com a menstruação. A cobra era um animal que se supunha ressuscitar com as mudanças de pele. As fases em meia-lua côncava têm a forma curva e reptilínea de cobras! Sendo assim, o nome da cobra, particularmente a piton, teria derivado do nome da Deusa Mãe Atena pois, tan < Atana e, mutatis mutandis, *Atana-Ki(a) > Tanati > Tanit!
Of the many derivations proposed for the name of Athena (or Athene) none is really satisfactory. The Sanskrit vadh (to strike) and adh (hill) have been suggested, as well as the Greek for 'flower' and 'nurse'!(...)
De novo se tem que repetir a critica à lógica etimológica tradicional de inspiração iconoclasta que pretende derivar os nomes dos deuses de pertenças raízes étmicas relativas ao que quer que seja de pragmático e do senso comum.
O MITO INDO-EUROPEU
O resultado ou redunda em disparate ou em becos sem saída. Na tradição clássica era de supor que a língua grega seria como que imotivada ou nascida por geração espontânea e, por isso, mãe de todas as línguas eruditas de tradição greco-latina. Depois, com a ascensão das línguas germânicas e eslavas à ribalta cultural, surgiu o mito racista das língua indo-europeias onde o grego acabou por vir a ser incluído. A descoberta do parentesco do sânscrito com o antigo persa e de ambas estas com as línguas clássicas acabaria por vir a criar um sério engulho para o orgulho ocidental (mais para os puristas da cor da pele ariana do que para os linguistas) questão que acabou por ser resolvida com a tese verosímil da invasões do vale do indo por tribos bárbaras de indo-arianos, aliás concomitantes com as invasões micénicas. Deste modo a antiguidade e riqueza cultural do sânscrito deixou de ser uma incómoda evidência da precedência da cultura hindu numa civilização subdesenvolvida para passar a ser uma confirmação da legitimidade dos ocidentais para voltarem a colonizar povos que, afinal, sempre teriam sido colonizados por arianos brancos, de tal modo que, a sua antiguidade cultural decadente não seria mais do que a prova de que sem a presença ocidental tais povos seriam incapazes de progredir materialmente e teriam necessariamente que estagnar e degenerar culturalmente. Esta explicação simplista para o subdesenvolvimento de povos outrora brilhantes é tão cómoda para colonizadores como eivada de erros e mentiras. O povo indiano foi superior em cultura ao acidental já desde o tempo de Alexandre o Grande e uma postura deste género já tinha sido a dos romanos em relação ao Egipto, que foi, seguramente, uma das mais culturas ricas e expressivas da antiguidade!
Ainda assim, a moda do sânscrito como espécie de língua padrão de tudo o que era suposto indo-europeu fez alguma escola como é o caso do exemplo em preço. A verdade é que entre vadh (to strike) and adh (hill) nem há semelhanças fonéticas nem semânticas. E, mesmo que as houvera, o mais natural seria que fossem mais por derivação e correlação do que por se tratar de radicais teogénicos. Porém, mesmo a haver radicais linguísticos imotivados e geradores de linguagem, estes teriam que funcionar como se de embriões de ideias gerais se tratassem mas somente antes da descoberta das próprias ideias o que, em termos de raciocínio, seria uma forma de “petição de princípios”. Pois bem, o mais sensato seria então concluir que a haver “nomes primeiros” estes seriam ou os de deus ou o logos da “palavra de Deus” e não o nome das coisas. Claro que a tese tradicional não resulta apenas de preconceitos de racionalismo positivista, pois tem apoio no próprio racionalismo clássico com ligações ao nominalismo cristão que, ao recusar a dignidade dos deuses pagãos, recusou também a possibilidade de o seus nomes e cultos diabólicos poderem ter contribuído para a formação da cultura e da linguagem.
2:19 formatis igitur Dominus Deus de humo cunctis animantibus terrae et universis volatilibus caeli adduxit ea ad Adam ut videret quid vocaret ea omne enim quod vocavit Adam animae viventis ipsum est nomen eius 2:20 appellavitque Adam nominibus suis cuncta animantia et universa volatilia caeli et omnes bestias terrae Adam vero non inveniebatur adiutor similis eius
Porém, quanto mais se analisa a questão da mitologia mais evidências se acumulam de que quem tem a razão metafórica de toda a linguística é S. João Evangelista quando afirma:
João 1: No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus, e a Palavra era Deus.
Ora, nem sequer o monoteísmo fundador e fundamentalista deste santo nos incomoda muito pois o evolucionismo etimológico só nos demonstra que, de facto, toda a linguagem se iniciou com meia dúzia de palavras imotivadas relativas à *Divina *Trindade *Virtual composta por An/Anu/Nu, o «Deus pai» do céu, Ur/uru/Ra, o «deus filho» e guerreiro solar, e Ki/Ama/At.
Atena, a Virgem Mãe dos reinos da natureza;
Sr.ª das forças telúricas da vida, das convulsões tectónicas e da morte;
Isis de poderosa magia, criadora dos elementos; terra, fogo, mar e céu!
Rainha da abóbada celeste nocturna, da lua e das estrelas!
Mater Genitrix do caos das paixões e dos abismos do mundo;
Espirito da Santa Sofia pairando sobre o caos primordial!
Atenea tenía una relación especial con «Atenas», como demuestra la conexión etimológica de los nombres de la diosa y la ciudad, un nombre plural porque aludía al lugar donde presidía su hermandad, las Athenai, en tiempos anteriores: «Micenas era la ciudad donde la diosa era llamada Micena (Mykene), y Micenas es el nombre en plural para la hermandad femenidad que la asistía allí. En Tebas era llamada Teba, y la ciudad es de nuevo un plural. Similarmente, en Atenas era llamada Aten(e)a». – Wikipédia.
Atena seria Anat / Antu, que na fenícia era esposa de Hadade, o deus dos infernos, e de Anu, o deus sumério do céu.
Seria a Mukene micénica, Mechanitis (Mêchanitis), sobrenome de Afrodite, em Megalópolis, e de Atena ou Atena Promachos
Te-ba, seria a deusa suméria Bau ou Baba que nos reporta para Eva, Hebe, Hepat, Tabit, etc.
Em Esparta era Atena Aleia ou seja, Atena Areja, irmã (e eventualmente esposa) de Ares que era também patrona de Tejeia o que faz de Atena a mesma que Te-Geia, a deusa Gea que pariu o filho de Atena com Hefesto, Erictónio.
Esta disparidade de parentesco original acabou na indeterminação da tradição mítica grega que refere várias filiações para esta deusa.
En Hesíodo la madre de Atenea era la oceánide Metis, la primera esposa de Zeus. Homero llama a Atenea hija de Zeus, sin alusión alguna a su madre o a la forma en la que llegó a existir, mientras la mayoría de las tradiciones posteriores coinciden al afirmar que nació de la cabeza del dios.
Un segundo grupo de tradiciones considera a Atenea hija de Palas o Palante, el gigante alado a quien más tarde mataría por intentar violar su castidad, usando desde entonces su piel como égida protectora y sujetándose sus alas a sus propios pies.
Fragmentos atribuidos por Eusebio de Cesarea al semilegendario historiador fenicio Sanconiatón, que Eusebio creía habían sido escritos antes de la Guerra de Troya, hacen a Atenea hija de Crono, un rey de Biblos de quien se decía que había visitado «el mundo inhabitable» y legado el Ática a Atenea. El relato de Sanconiatón haría a Atenea, como a Hera, hermana de Zeus en lugar de su hija.
Deben señalarse por último una tradición que hacía a Atenea hija de Itonio y hermana de Iodama, a la que mató, y otra según la cual era hija de Hefesto.
Na verdade Atena seria a sempre virgem mãe por ser a deusa mãe primordial auto gerada como Tiamat razão pela qual a tradição ateniense viria a ser o principal suporte do culto mariano ortodoxo.
In In the Iliad (4.514), the Homeric Hymns, and in Hesiod's Theogony, Athena is given the curious epithet Tritogeneia. The meaning of this term is unclear. It seems to mean "Triton-born", perhaps indicating that the sea-deity was her parent according to some early myths, In Ovid's Metamorphoses Athena is occasionally referred to as "Tritonia."
Another possible meaning may be triple-born or third-born, which may refer to a triad or to her status as the third daughter of Zeus or the fact she was born from Metis, Zeus, and herself; various legends list her as being the first child after Artemis and Apollo, though other legends identify her as Zeus' first child. The latter would have to be drawn from Classical myths, however, rather than earlier ones.
Atenea no tiene etimología griega, y probablemente era ya una diosa en el Egeo antes de la llegada de los griegos, aunque su nombre no aparece en eteocretense. Ha sido comparada con las diosas madre anatolias, siendo su nombre posiblemente de origen lidio (G. Neumann, Kadmos 6, 1967), y su apelativo Palas ha sido comparado con el hitita palahh, una vestimenta divina [1],
(que pode ser um nome composto em parte a partir do mesmo termo que deu o etrusco “ati”, significando "mãe", e o nome da Deusa “Hurrita” Hanna-hannah abreviada em vários lugares para "Ana".)
En micénico, A-ta-na-po-ti-ni-ja (‘Señora Atenea’) se refiere al texto V 2 en lineal B de Cnosos y A-ta-no-dju-wa-ja, siendo la parte final la transcripción en lineal B de lo que conocemos en griego antiguo como Diwia (micénico di-u-ja o di-wi-ja), ‘divino’. -- Wikipedia®.
This name means Sun Goddess - the prefix atano is related to Luwian astanus = sun, and the final part is the Minoan spelling of what we know from Greek as Diwia (Mycenaean di-u-ja or di-wi-ja). The Mycenaeans even kept the Minoan word order at this early time; by the time of Homer, the name was Hellenized further, to Potni = Athenaie. -- Minoan Origins of Athena, By Virginia Hicks
Just as it was possible for several "Pallades," "Parthenoi," and "Korai" to be Goddesses, so it seems that several "Athenai", all of them city and fortress Goddesses, ("Poliades"), were worshipped before the great Daughter of Zeus came to be recognized as the only proper one. An acceptable meaning for the word "Athena" is yielded only if one dares to reach for an old forgotten vocabulary, which in several instances has turned out to be the common property of the pre-Greek inhabitants of Greece and the Etruscans of Italy. From the sacred language of the Etruscans such words as althanulus, (holy vessel of the priest), atena, (clay beaker for use in sacrifice), and attana, (pan) have been preserved. (…) The signification of "a kind of vessel, a dish, beaker, or pan" will certainly appear at first glance to be less suited to a Goddess than the meaning of "Pallas." The reason that the possibility of this derivation, which was hypothesized by a great linguist, is being brought under consideration is the well-known close connection of Athena to pottery. A monument to this connection is the potters song in the popular biography of Homer. The extraordinary significance of ceramics for prehistoric and historical Athens must be recognized, even if one is not inclined to label Athena a potters' Goddess on the basis of this etymology. Pottery forms the precondition for metallurgy and thereby for bronze objects. Only in a later period was the festival of Chalkeia -- named such after the material and art of the founders and smiths -- celebrated exclusively by artisans as though it were a festival of Hephaestus. Earlier it belonged among the most important festivals of Athena. The nine-month interval, during which the peplos for the Goddess (begun during Chalkeia) was completed, bound this festival to the festival of Panathenaea. --
Ora, pela arqueologia Egeia ficamos a saber que Atena era Atana Potinija entre os micénicos e A-ta-no-dju-wa-ja entre os minóicos.
Como se verá adiante Potinija é apenas um dos epítetos de Atena que aliás já não lhe pertencia nos tempos clássicos por ter sido apropriado por Artemisa, uma sua congénere, sob o nome de Potnia Teron.
Como se verá adiante Potinija é apenas um dos epítetos de Atena que aliás já não lhe pertencia nos tempos clássicos por ter sido apropriado por Artemisa, uma sua congénere, sob o nome de Potnia Teron.
The catastrophic fire which destroyed definitively the palace of Cnossus arround 1375 BCE has burned also seriously the tables of clay from the archives, in such a way that now, after being deciphered, speak to us in the quality of documents of that last period. (...) One of those tables (KN V52=Doc. nº 208) has a simple enumeration: Atanapotinija, Enuwarijo, Pajawone, Poseda(one), All in the dative form, which may be translated as: To the lady of Athena (Atana), to Enyalios, to Paeaon, to Poseidon. This way the Minoan-Mycenean name of the Goddess Athena as been preserved for us. The name of the Goddess may be understood directly from the Greek as the one "who comes".
O único indício encontrado, para comprovar esta tese, foi anchi-batês (< achni-wat ês,), "one that comes near", <= achnê, < Dor. achna, = "anything that comes off the surface, foam, froth etc" = *Ashna => «acne», doença que «vem à superfície» da pele da adolescência.
Ashnan = Sumerian goddess of grain.
Ashnan < Ash-Inana < Nin + | Ash-Ana > *Ashna |.
Ashnan / *Ashna seria uma mera variante de Inana na forma invocativa com o sentido de “fogo, ou princípio energético de Inana”.
Nesta conotação, o cereal seria apenas a matéria-prima da cerveja, ela sim o fogo de Inana, pelo que, mais interessante do que verificar que Ashnan seria sobretudo a deusa da cerveja dos sumérios será dar conta da relação virtual desta Ceres suméria com a espuma da cerveja.
Figura 9: Atana Potinija prepara-se para ir de carro com o filho de Hércules, Iolas. (Retirado da obra de Joseph Emmanuel Ghislain Roulez “Choix de vase peints du MUSÉE D'ANTIQUITÉS DE LEIDE.)
Ver: CERES (***)
Pois bem, uma mesma relação de contingência semântica deve ter estado na origem da relação do étimo aphro- com a «espuma» do mar e com o nascimento da deusa e do nome de Afrodite. De qualquer modo, este indício serve também para tornar credível a suspeita de que Atena e Afrodite terão sido outrora a mesma entidade relacionada com a antiga Virgem Mãe que foi Inana/Ishtar.
The poetic epithet Pallas frequently joined to the name Athena comes either from the Greek 'to strike' or more probably from the Greek 'girl'.
In the past century it was common for scholars to interpret Athena's birth in terms of a nature-allegory. Roscher, for example, compared the epiphany of Athena to a thunderstorm, seeing in the goddess a personification of the lightning. F. M. Muller sought an explanation of Athena's birth in the circumstances attending the daily birth of the sun, identifying Athena with the Vedic goddess Ahana (the Dawn): That Athena or Athana was originally a representative of the light of the morning, then of light and wisdom in general, born from the head of Dyaus [o «éu» < a luz do céu < a luz do fogo < o fogo = Kius < Kakus], and that her name is the same as the Vedic Ahana< Ashana < Kaki-Ana > At-Ana, is as certain as anything can be in comparative mythology. In the Vedic hymns we find Indra, the Sun, born of Dahana (Daphne), the Dawn, whom he afterwards, in the evening twilight, marries.[]
Figura 3: Nascimento de Atena.
Entre “atacar raparigas” e Palas vai uma encruzilhada de nuanças semânticas por onde dificilmente se iria a algum lado mesmo com grande e louvável esforço! Ora, nisto da etimologia do nome de deuses o mais lógico não seria tanto na procura duma raiz etimológica mas antes em investigar o passado da sua ortografia com vista a uma análise comparativa com nomes idênticos de deuses semelhantes em paragens que se esperaria terem tido proximidade geográfica e alguma correlação cultural. Então, para a história helénica do nome de Atena temos:
Athênê, < Athênaiê, < Att. Athênaia, < (in some Attic Inscrr.), Athênaa
< (earlier Attic Inscrr) Athêna, < Dor. Athana < Athanaia < Aeol. Athanaa.
Assim, o núcleo linguístico do nome de Atena não oferece dúvidas por ter sido invariavelmente Athen ou Athan.
Atena < At-Ana = Ana-at > Anat
Depois de correlacionar o óbvio, como é o caso da Atena dos atenienses, com a Ahana védica, haveria que correlacionar o menos aparente como é o caso de Atena com Diana latina < Dione, uma das Deusas Mães dos gregos, por sinal suposta mãe de Afrodite e que mais não era que Ki-Ana, a senhora da terra que já vimos ser Te-Geia, esposa de Tejo / Dagon casado com Shala e Hebat.
Xena: Warrior Princess is loosely based on Athena/Xenia, sister of Aphrodite, who sprang full grown from the head of Zeus and was known as Pallas Athena and Parthenos - the maiden/virgin. In Rome Minerva was one of the Capitoline triad with Juno and Jupiter); and primary goddess of Greek cities (as Polias: her effigy, Palladium, protected Athens), industry (as Ergane), wisdom, war (with her shield Aegis) and arts, especially agricultural and crafts of women, particularly spinning and weaving. Often associated with birds, especially the owl, she invented the plough, the flute, taming animals, building ships and making shoes, also known as Tritogeneia/Tritonia; Soteira, saviour; Glaukopis, blue-eyed goddess; Hippia, tamer of horses; and Mechanitis, ingenious. She is sometimes depicted as the male god Mentor. The Greeks believed she was one of the Aeons, Sophia (Wisdom) (qv). Associated with Athena is Nike (Roman Victoria) goddess of victory, daughter of Oceanid nymph, Styx.
Athena < Atania < Ash-An-ija, lit. “filha da Sr.ª Ki” > Xenia
> Xoana, “as arcaicas deusas gregas de madeira” > «Joana».
De facto, Atena < K-ki-Ana ≡ Ki-ana > Diana.
Dito de outro modo, as correlações greco-latinas entre Diana = Artemisa, Minerva = Atena andam foneticamente trocadas. Tal troca não passa de mera ilusão pois é fortemente suspeito de que estamos perante variantes locais da mesma grade deusa oriental que foi Anat, deusa síria do fogo, com a qual Atena deve ser, de facto, correlacionada em virtude de ser fortemente suspeito de que é esta a mesma Deusa Mãe do céu da bacia do mediterrâneo que cretenses, micénicos e atenienses adoraram!
Ver: ANAT (***)
Nash: Pronounced form of Nanshe. Daughter of Ea, cult center Sirara near Lagash.
Como sabemos Inana foi a equivalente suméria de Istar. Ora, In(ana + Ish)tar
=> Anish > Anash (> Nash) > Anat!
Se Nash não era Inana era *Nanisha ou *Ninasha ou simplesmente Nanshe.
Nash: Pronounced form of Nanshe. Daughter of Ea, cult center Sirara near Laga.
Anat, que por sua vez também não era mais do que a deusa Inana enquanto deusa suméria do «fogo do céu» e da aurora, ou seja, literalmente *Ish-An > Ashana, era também a rainha do céu dos Egípcios, Nut.
De facto, na mitologia do antigo Egipto temos duas deusas que poderiam ser consideradas antepassadas semânticas de Atena: Nut e Neit.
Nash: Pronounced form of Nanshe. Daughter of Ea, cult center Sirara near Lagash.
Como sabemos Inana foi a equivalente suméria de Istar. Ora, In(ana + Ish)tar => Anish > Anash (> Nash) > Anat! Se Nash não era Inana era *Nanisha ou *Ninasha ou simplesmente Nanshe.
Anat, que por sua vez também não era mais do que a deusa Inana enquanto deusa suméria do «fogo do céu» e da aurora, ou seja, literalmente *Ish-An > Ashana, era também a rainha do céu dos Egípcios, Nut.
De facto, na mitologia do antigo Egipto temos duas deusas que poderiam ser consideradas antepassadas semânticas de Atena: Nut e Neit.
ATENA DOS POTES E PANELAS
No seu diálogo Crátilo, Platão dá a etimologia do nome de Atena baseado na visão dos antigos atenienses, de Um-theo-noa ou E-theo-noa significando "a mente de Deus" (Cratylus 407b). Platão, e também Heródoto, notou que os cidadãos egípcios de Sais no Egipto adoraram uma deusa cujo nome egípcio era Neith e que estes identificaram com Atena. (Timaeus 21e), (Histórias 2:170-175).
Assim, Seguramente também de origem cretense, ou líbia como pode ser que vá dar ao mesmo, seria também a deusa egípcia Neith, adorada na cidade de Saís no delta do Nilo, por sinal célebre pela sua arte de tecelagem...arte reconhecidamente tutelada por Atena.
«Nereide» < *Nerite ⬄ Neith < Net < Anet < Anat
> Aten (disco solar) > Atena.
Saïs (en grec ancien: Σάϊς, ou Sa ou Saou ou Zau ou Sau en ancien égyptien) se situait sur la branche canopique du Nil dans le delta occidental.
Objectivamente o nome de Saís nada deve ao de Neide e quanto muito apela ao de Zeus (< Zau < Sau > Sa). De qualquer modo o culto de Neide em Saís revela uma faceta desta deusa guerreira desconhecida em Atena. Ali era a deusa mãe “vaca” que tinha servido de matriz onde o deus Rá se auto gerou...deixando assim Neide como uma eterna Virgem Mãe como Atena...e a Virgem Maria. Esperar-se-ia que a cidade ao lado direito do Delta do Nilo chamada Tanis fosse então a cidade de Neithe. Pode ter-lhe dado nome de nascimento em época arcaica mas nada na mitologia e arqueologia da cidade o recorda porque era a tríade tebana que reinava nela. Mas é possível que tenha sido o pomposo Ramsés II que a tenha descaracterizado ao ter desejado transforma-la na Tebas do Delta destruindo assim todas as memórias fundadoras da cidade. O certo é que o nome da cidade parece esconder a sua relação original com Neide.
Tanis < Dyanet (Per-Uadyet) < Dianita > Tanit ⬄ Diana / Atena.
Uadyet era uma deusa cobra protectora do Baixo Egipto e do faraó cujo nome wȝḏt significa "papiro verde" e representava o crescimento da vida e a fertilidade.
Per-Uadyet não seria um nome próprio da cidade mas um epíteto referente à sua deusa tutelar porque assim era também chamada a cidade de Buto. Ora, se Tanis era a casa de Uadyet e esta se pode identificar com Neide por transportarem a mesma coroa do Delta então podemos dizer que nos tempos mais arcaicos Buto, Tanis e Saís eram tuteladas pela mesma deusa das cobras cretenses que veio a ser Atena, tal possivelmente Damieta por ter sido Tamiat / Tiamat, a que Bus-iris e Buba-tis transportam o nome de Buto consigo, ou seja, a cobra de água dos pântanos do Delta do Nilo dominava de facto a alma dos povos que ali viviam em relação ribeirinha com a cultura Egeia de que fizeram parte até ao período dinástico e voltaram a fazer com os Ptolomeu alexandrinos.
The name Wadjet is derived from the term for the symbol of her domain, Lower Egypt, the papyrus. Her name means "papyrus-colored one", as wadj is the ancient Egyptian word for the color green (in reference to the color of the papyrus plant) and the et is an indication of her gender.
Ver: DEUSES DO ANTIGO EGIPTO – NUTE, TEFNUTE & NEIDE (***)
Se aceitarmos que Atena seria equivalente de Neit e esta de Nut encontramos entre elas o conceito de deusas do Pote ou Potinijas.
Figura 11: Nut.
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Figura 12: Neith.
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Figura 13: Uadyet.
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Bom, até podemos aceitar que wadjet fosse a deusa do «verdete» verdejante dos pântanos do Delta permitindo a suspeita de que poderia ter sido wa(r)du-et entrando depois na etimologia arcaica da Ver-dade, da Vir-tude e da Ver-dura. Mas existe outra possibilidade mais óbvia. Wadj-et seria literalmente a senhora do wadj que mais não era do que o *wadish ou seja, o «junco» que cresce nas margens dos ribeiros que na linguagem berbere peri mediterrânica eram wades e no sul de Portugal são «odes».
Odiáxere e é formado pelo elemento odi-, do árabe uad ou, forma regional, uadi, "curso de água natural", "ribeiro, curso de água, rio", "vale, desfiladeiro", "leito de curso de água, muitas vezes seco", e por um segundo elemento, -áxere, de origem obscura.
Pois bem, se a etimologia de Odiáxere é obscura não vai ficar mais de nos atrevermos a esclarece-la com as pistas que o termos egípcio *wadish nos traz. Então podemos postular que Odiáxere seria o ribeiro dos juncos ou seja uma junqueira onde se escondiam as verdes «víboras» de que Uadyet
era
a deusa. Por ser esta deusa a mesma que em Creta era *Ker-et podemos postular
que *wadish foi *we(r)dish sem comprometer a raiz dos
«odes» que enquanto ribeiros lá vão vertendo águas até chegarem aos «rios».
Nut or Neuth; also spelled Nuit or Newet is the goddess of the sky in the Ennead of ancient Egyptian religion. (...) Her headdress was the hieroglyphic of part of her name, a pot, (which may also symbolize the uterus). Mostly depicted in nude human form, Nut was also sometimes depicted in the form of a cow whose great body formed the sky and heavens, a sycamore tree, or as a giant sow, suckling many piglets (representing the stars). (...) Nut was the goddess of the sky and all heavenly bodies, a symbol of protecting the dead when they enter the afterlife. According to the Egyptians, during the day, the heavenly bodies — such as the sun and moon—would make their way across her body. Then, at dusk, they would be swallowed, pass through her belly during the night, and be reborn at dawn.
As a deity, Neith is normally shown carrying the was scepter (symbol of rule and power) and the ankh (symbol of life). She is also called such cosmic epithets as the "Cow of Heaven," a sky-goddess similar to Nut, and as the Great Flood, Mehet-Weret (MHt wr.t), as a cow who gives birth to the sun daily. In these forms, she is associated with creation of both the primeval time and daily "re-creation." As protectress of the Royal House, she is represented as a uraeus, and functions with the fiery fury of the sun, In time, this led to her being considered as the personification of the primordial waters of creation. She is identified as a great mother goddess in this role as a creator. As a female deity and personification of the primeval waters, Neith encompasses masculine elements, making her able to give birth (create) without the opposite sex.
She is a feminine version of Ptah-Nun, with her feminine nature complemented with masculine attributes symbolized with her association with the bow and arrow. In the same manner, her personification as the primeval waters is Mehetweret (MHt wr.t), the Great Flood, conceptualized as stre.
Ver: NUT & NEIT (***)
É evidente que o pote à cabeça de Nut é apenas uma referência ao papel de deusa potinija ou aguadeira que teve como todas a mulher em tempo de paz até à época moderna da água canalizada ao domicílio. A variante de Neit é a mesma mas em tempo de guerra e por isso temo Atana Potinija a estabelecer entre os gregos a correlação entre os dois conceitos.
Just as it was possible for several "Pallades," "Parthenoi," and "Korai" to be Goddesses, so it seems that several "Athenai", all of them city and fortress Goddesses, ("Poliades"), were worshipped before the great Daughter of Zeus came to be recognized as the only proper one. An acceptable meaning for the word "Athena" is yielded only if one dares to reach for an old forgotten vocabulary, which in several instances has turned out to be the common property of the pre-Greek inhabitants of Greece and the Etruscans of Italy. From the sacred language of the Etruscans such words as althanulus, (holy vessel of the priest), atena, (clay beaker for use in sacrifice), and attana, (pan) have been preserved.
Figura 4: Atena como padroeira dos paneleiros de Atenas.
«Panela» < *pannella, diminut. do baixo latim panna ( frigideira) < panina
< *patna < patina < Grec. pa-tane < * phlatane < *Ker-tane.
Pan = Old English panne, earlier ponne (Mercian) "pan," from Proto-Germanic *panna "pan" (cognates: Old Norse panna, Old Frisian panne, Middle Dutch panne, Dutch pan, Old Low German panna, Old High German phanna, German pfanne), probably an early borrowing (4c. or 5c.) from Vulgar Latin *patna, from Latin patina "shallow pan, dish, stewpan," from Greek patane "plate, dish," from PIE *pet-ano-, from root *pete- "to spread" (see pace (n.)). Irish panna probably is from English, and Lithuanian pana is from German.
Plate (n.) = mid-13c., "flat sheet of gold or silver," also "flat, round coin," from Old French plate "thin piece of metal" (late 12c.), from Medieval Latin plata "plate, piece of metal," perhaps via Vulgar Latin *plattus, formed on model of Greek platys "flat, broad" (see plaice (n.)). The cognate in Spanish (plata) and Portuguese (prata) has become the usual word for "silver," superseding argento via shortening of *plata d'argento "plate of silver, coin." Meaning "table utensils" (originally of silver or gold only) is from Middle English. Meaning "shallow dish for food," now usually of china or earthenware, originally of metal or wood, is from mid-15c. Baseball sense is from 1857. Geological sense is first attested 1904; plate tectonics first recorded 1969. Plate-glass first recorded 1727.
Plate < B Lat. Plata < C. latin Platum (= prado) < grec. Pla-tys > Flat.
«pra-do» ⬄ «pla-no».
Plane (n.1) = "flat surface," c. 1600, from Latin planum "flat surface, plane, level, plain," noun use of neuter of adjective planus "flat, level, even, plain, clear," from PIE *pla-no- (cognates: Lithuanian plonas "thin;" Celtic *lanon "plain;" perhaps also Greek pelanos "sacrificial cake, a mixture offered to the gods, offering (of meal, honey, and oil) poured or spread"), suffixed form of root *pele- (2) "to spread out; broad, flat" (cognates: Old Church Slavonic polje "flat land, field," Russian polyi "open;" Old English and Old High German feld, Middle Dutch veld "field"). Introduced (perhaps by influence of French plan in this sense) to differentiate the geometrical senses from plain, which in mid-16c. English also meant "geometric plane." Figurative sense is attested from 1850. As an adjective from 1660s.
Embora aparentemente termos como «prado» /«plano»; «prato» / «prata» pareçam ser falso cognatos a verdade é que se pode comprovar que têm etimologias que se cruzam ao pondo de ser de postular que derivam de um termos comum composto de duas raizes pla/pra- e Te-an sendo a mais completa um temo virtual *pl/ra-tan, possivel etimologia do plátano que veio a ser em inglês, por aglutinação, plane tree.
Plane (n.4) = "tree of the genus Platanus," late 14c., from Old French plane, earlier plasne (14c.), from Latin platanus, from Greek platanos, earlier platanistos "plane tree," a species from Asia Minor, associated with platys "broad" (see plaice (n.)), in reference to its leaves. Applied since 1778 in Scotland and northern England to the sycamore, whose leaves somewhat resemble those of the true plane tree.
Claro que dizer que o plátano esteve associado etimologicamente como grego platys para plano é andar à roda com a etimologia porque a verdade maias profunda deve ter sido menos prosaica: o plátano foi afinal confundido com o sicómoro que era uma árvore da vida no Egipto relacionada com Nut / Hator / Isis.
Al principio, la tapa del ataúd se identificaba con la diosa del cielo Nut, aunque, con el tiempo, el árbol acabó identificándose también conHathor y con Isis, las tres señoras del sicómoro.
Es normal encontrar representaciones en las que aparecen Hathor o Nut subidas a un sicómoro dando de comer o de beber al ba del difunto. Nut adopta entonces el papel protector y compasivo de Hathor. Como árbol del viajero, era Hathor quien ofrecía sus higos a los viajeros que se encontraban con uno de estos árboles en el camino.
Hathor aparece a veces con la mención de “Dama del sicómoro del Sur”, refiriéndose al árbol que crece en Menfis, ya que el sicómoro de Norte crecía en Heliópolis.
El ataúd de Osiris estaba construido con madera de sicomoro y recibía la sombra del mismo árbol. Ser enterrado en un ataúd de esa madera significaba ser acogido por el abrazo de la gran madre en forma de Isis, Hathor o Nut.
Em conclusão o plátano foi confundido com o sicómoro que teria tido em Creta o nome de *platanissos por ser a árvore da vida de Atena / *Kertan, tal como era seguramente de Nut visto ser representada amamentado os faraós transformada nesta árvore. Assim sendo suspeita-se que a «nogueira» seria também uma óbvia árvore de Nut.
«Plátano» < lat. Plátanus < Grec. Plátanos < platanistos < *platanissos
< *kertanishu.
Como já se viu esta deidade era a mesma que Nut / Hator conhecida também por Mehetweret.
Meheturet, Mehetueret, Mehurt, Mehetweret o Mehurit (también Methyer, según el historiador Plutarco), en la mitología egipcia, es una diosa madre celeste del nacimiento, muerte y fertilidad, que personifica las aguas primordiales. Divinidad presente desde el período predinástico, aparece en los Textos de las Pirámides durante el Imperio Antiguo.
Se la asocia o asimila, principalmente, con las diosas Neith, Isis y Hathor. Principalmente, con la última, repitiendo muchas de sus características. Como todas ellas, se podría llamar también "Ojo de Ra".1 Plutarco, en su obra De Iside et Osiride (capítulo 56), la identificó con la diosa Isis. Se confunde, a veces, con la diosa vaca Bat.
Esta deusa seria então a «Micas das Caretas», Medusa, Macarena ou a mãe taurina de Creta e por isso associada ao «plátano» pelo termo virtual *kertanishu, a árvore à sombra da qual a deusa mãe *Keretana descansava…e à «panela» de fazer as sopas com que se alimentavam os guerreiros da deusa mãe e que então se chamaria *kar(ti)tana, senhora da vida e da morte que a todos alimentava com as suas sopas naturais e nutritivas.
Etrusc. Al-than-ulus < Etrusc. a(r)-tena < har(ti)tan < *Kertena
> Etrusc. al-T(i)tana.
"El árbol de la Virgen" es un viejo sicomoro que se encuentra en el-Matariya, El Cairo, Egipto. La tradición recoge que en él la Virgen María descansó durante su huida a Egipto.
Fica assim explicado que em etrusco atena fosse uma taça de barro para sacrifícios tal como as artes de Atena podem ficar a dever a um elo perdido que nos arcaicos falares egeus seria algo como *hertena.
Como sabemos um dos nomes desta deusa mãe das cobras cretenses dói, além de Dictina e Britomartis, Pitpituna.
Diktynna < Thiki-Tuna < Kiki-Tuna > Phiphituna > Pipituna.
Tunes < Tunis < Ish-Tuna < At-Tuna > Atena.
> Tuna-at
> Tanet > Tanit.
E temos assim o caminho da etimologia do «prato» que quando usado como sertã ou caçarola deu em «panela» que assumiu esta fonética por conotação com o deus Pan das sopas da pedra e dos cozidos com todos!
«Panela» < *pannella, diminut. do baixo latim panna ( frigideira) < panina
*patna < patina < Greek pa-tane < P(l)atana < *Keretana.
Pois bem, do mesmo modo que *Medusha *Keretna era uma deusa mãe das cobras cretenses, protectora da árvore da vida do bem e do mal e protectora da vida animal como Pótnia Teron, esta antepassada de Atena e Artemisa eram também deusas das águas vivas primordiais e por isso deusas do «pote».
O «pote» aparece na mitologia de Atena Potinija e à cabeça de Nute.
Quanto ao «pote» propriamente dito ninguém se entende a respeito da sua origem ainda que o seu uso seja comum nas línguas mais próximas do latim.
Pot (n.1) = "vessel," from late Old English pott and Old French pot "pot, container, mortar" (also in erotic senses), both from a general Low Germanic (Old Frisian pott, Middle Dutch pot) and Romanic word from Vulgar Latin *pottus, of uncertain origin, said by Barnhart and OED to be unconnected to Late Latin potus "drinking cup."
«Pote» = Del francês pot ("pote"), y este del francés medio pot ("pote"), del francés antiguo pot ("pote"), del latín vulgar pottum o pottus ("pote"), del protogermánico *puttaz, del protoindoeuropeo *budn-.
Pote = La palabra pote viene del catalán pot (vasija, tarro) y este del latín vulgar *pottus. No se sabe el origen, pero dicen que es preromano y que no está relacionado con potare (beber, ver: potable y potomanía), pero sí está relacionada con potaje.
La palabra francesa potage, que entró en castellano como potaje (DRAE), debe su nombre a pot [leer: po], el recipiente que sirve para prepararlo (olla, puchero). Pot, que se debe al latín vulgar *pottus, potus (s. V), de origen precéltico, entra en un sinfín de voces y giros. Antiguamente, el 'potage' era todo cuanto se echaba en el pot, antes de limitarse a caldo, sopa en el s. XVI.
A palavra «pote» será de origem pré celta como muitas outras de uso comum a começar por púcaro que se parece com sumério e panela que como se viu pode ser pré helénica. Até prova em contrario o pote relaciona-se com o pote de água de Nut e se não deriva do nome deste deriva de um parédro desta deusa que era P(u)tá-Nuno de que derivou o nome de Neptuno, o nome russo de Putin, e seguramente potamos, o genérico grego para rio e o nome do deus Potos.
Potamos = word-forming element meaning "river," from comb. form of Greek potamos"river," perhaps literally "rushing water," from PIE *pet- "to rush, to fly" (see petition).
Se potamos deriva ou não de uma PIE *pet-, que em rigor apelaria mais para os pés do que para as asas já que ter asas nos pés como Hermes dependia do pet-a-shu que este usava, não temos provas disso e por tanto prefere-se suspeitar que estamos no domínio da mitologia do deus P(u)tá-Nuno, possível equivalente egípcio mais arcaico de Potos. Como se confirma segundo os eruditos tanto o pote como o rio grego potamos são de origem incerta e por isso a aventura de encontrar uma relação mítica entre as potinijas, os rios gregos, o deus Potos dos desejos líquidos e Neptuno / Ne-pot-Anu / Pta-Nuno e a deusa do porte Anut e do caos primordial (que Neit / Mehet-Weret também foi como Nuno) é irrecusável.
Atena | Pronoia < Pronaia = Pró-| Naya < Naua < Nawia < Nute / Neide.
> Nabia.
Pronaea (Pronaia), a surname of Athena, under which she had a chapel at Delphi, in front of the temple of Apollo. (Herod. i. 92; Aeschyl. Eum. 21; Paus. ix. 10. § 2.) Pronaus also occurs as a surname of Hermes. (Paus. l. c.)
Ver: POTOS (***) & POTINIJAS (***)
(…) The signification of "a kind of vessel, a dish, beaker, or pan" will certainly appear at first glance to be less suited to a Goddess than the meaning of "Pallas." The reason that the possibility of this derivation, which was hypothesized by a great linguist, is being brought under consideration is the well-known close connection of Athena to pottery. A monument to this connection is the potters song in the popular biography of Homer. The extraordinary significance of ceramics for prehistoric and historical Athens must be recognized, even if one is not inclined to label Athena a potters' Goddess on the basis of this etymology. Pottery forms the precondition for metallurgy and thereby for bronze objects. Only in a later period was the festival of Chalkeia -- named such after the material and art of the founders and smiths -- celebrated exclusively by artisans as though it were a festival of Hephaestus. Earlier it belonged among the most important festivals of Athena. The nine-month interval, during which the peplos for the Goddess (begun during Chalkeia) was completed, bound this festival to the festival of Panathenaea. (…)
At one time this religion included and gave form to the whole of life. The possibility that one aspect of its supreme Goddess had to do with the production of one of the most important ancient arts of man must be admitted. An analogy to her name -- if indeed "Athena" originally meant a vessel -- is preserved in Greek as well as in Roman religion. Like Hestia and Vesta, whose names refer to the hearth, Athena could also, according to her name, be associated with the hearth, as eschara, a fire container which in its portable form was a coal pan. The Goddess's sanctuary on the Athenian Acropolis, the Erechtheum, which -- comparable to the aedes Vestae in Rome -- enclosed within itself so many of her mysteries, contained a fixed hearth of this sort. Granted, neither aspect of the Goddess is fully explained in the fire vessel, or in the concept of a fire vessel, as little as the other aspect is explained in the shield. However, an image of motherhood, of a golden core-concealing femininity, can be contained in the name "Athena" if it means the vessel of the sacred fire. --
Eschara < Ishaura > Isaura
Ishaura < Ishkur => Ishtar.
Astan (also known as Āstāneh) is a village in Rudbar Rural District, in the Central District of Damghan County, Semnan Province, Iran. At the 2006 census, its population was 305, in 89 families.
Astana (em russo e cazaque: Астана, transliterado: Astana, pronunciado: [astaˈna]) é a capital do Cazaquistão. Ele está localizada ao longo do rio Ishim no norte do país, na região Akmola, embora seja administrada separadamente como uma entidade independente.
La palabra Astaná en idioma kazajo significa literalmente Ciudad Capita. Antiguamente tenía el nombre Tselinograd y después de Akmola (tumba blanca) hasta el 1998 año en el que pasó a ser la nueva capital de Kazajistán no adquirió su actual nombre.
O sufixo persa stan (ver línguas indo-iranianas) significa "terra" ou "lugar de", por isso Cazaquistão significa "terra dos cazaques".
Istanu (Ištanu; from Hattic Estan, "Sun-god") was the Hittite and Hattic god of the sun. In Luwian he was known as Tiwaz or Tijaz. He was a god of judgement, and was depicted bearing a winged sun on his crown or head-dress, and a crooked staff.
In Hurrian mythology, the Hutena are goddesses of fate. They are similar to the Norns of Norse mythology or the Moirai of ancient Greece. They are called the Gul Ses (Gul-Shesh; Gulshesh; Gul-ashshesh) in Hittite mythology.
Ver: NUT & NEIT (***)
Atena Ergane, a esforçada e trabalhadora.
> Warisha > Avest. vareza
Ergane < Erg- < Her-ki < Kar-tu > Phor-ti > Lat. Fortia > «força».
> Werk > PIE root *werg?
Lat. Bellona < Bel > Wer > Engl. War >
«Guerra» > Sumer. Gerra > Erra.
Work = O.E. weorc, worc "something done, deed, action, proceeding, business, military fortification," from P.Gmc. *werkan (cf. O.S., O.Fris., Du. werk, O.N. verk, M.Du. warc, O.H.G. werah, Ger. Werk, Goth. gawaurki), from PIE root *werg- "to work".
EPÍTETOS DE ATENA
Existiram muitas invocações antigas no culto de Atena:
ΑΘΗΝΑ
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ΑΤΡΥΤΩΝΗ
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ΓΛΑΥΚΩΠΙ
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ΕΡΥΣΙΠΤΟΛΙ
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ΟΒΡΙΜΟΠΑΤΡΗ
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ΠΑΡΘΕΝΕ
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Athena
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Atrutone
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Glaukopi
|
Erusiptoli
|
Obrimopatre
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Parthene
|
Athena
|
Unwearied
|
Bright-eyed
|
City-protectress
|
of-al-mighty-father
|
Daughter
|
< *At An
|
< *At Urkian
|
< *Kaur Kar
|
< Heru-phitauri < *Kar Ki-Kar
| ||
ΠΤΟΛΙΠΟΡΘΕ
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ΑΡΕΙΑ
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ΓΟΡΓΩΠΙ
|
ΕΡΓΑΝΕ
|
ΥΓΙΕΙΑ
|
ΠΡΟΝΟΙΑ
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Ptoliporthe
|
Areia
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Gorgopi
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Ergane
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Hugieia
|
Pronoia
|
Sacker-of-cities
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Arean
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Gorgon-faced
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Worker
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Health
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Providence
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< Phitaur Worki < *Ki-Kar Kar-ki
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< Kar(ia) + an > Arina
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*Kor(é)-Kor(é)
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< *Kar Kian
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< Hugiheia < Kuki Keia
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< *Kar An(ia)
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ΑΛΑΛΚΟΜΕΝΗ
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ΗΦΑΙΣΤΙΑ
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ΑΓΕΛΕΙΑ
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ΠΟΛΙΟΥΞΕ
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ΔΕΣΠΟΙΝΑ
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ΦΙΛΗ
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Alalkomene
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Hephaistia
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Ageleia
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Polioukhe
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Despoina
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Phile
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Protectress
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Hephaistian
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Gatherer
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City-ward
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Lady
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Beloved
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< *Kor(é)-Kor(é) Kimean
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«Sebastiana» < Kiwasti-an > Hebat.
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< Akirhya < *Kaurkia
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Phori Kauke < *Kar Kaki
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< Deos Potina < Kia Potinija <
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Kyre < *Kaure < Kar (ia)
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Por todos estes epítetos se pode ficar a ver tanto o caracter arcaico e cosmopolita desta deusa, que acumulou tantas invocações ao longo da pré-história, como correlativamente a importância do papel cultural que esta longa tradição dos cultos maternais teve na evolução da linguagem grega. A verdade é que, se na origem a etimologia de todos estes epítetos se revela monótona o certo é que a variedade de termos e conceitos implícitos nestes teónimos de Atena só pode espantar, mesmo tratando-se do culto de uma deusa da Sabedoria, pelo labor cultural que lhe é pressuposto! Ora bem, a referia monotonia étmica pode ser apesar de tudo dividida em dois grandes grupos de origem: por um lado os étimos sem labiais relativos aos arcaicos deuses do fogo derivados de Kaki (que originaram o nome de Atena) e, por outro, os étimos com labiais relativos aos cultos solares da juventude em nome de Eros/Kar, o “deus menino da Virgem Mãe” e “filho de deus”, o pai do céu! Claro que estamos no domínio de virgens mães enquanto jovens grávidas em início de puberdade e então Kar tem por contraponto Koré, a filha da Deusa Mãe, ou seja, os núcleos semânticos dos epítetos de Atena escondem mal a sua natureza de variante de Prosérpina, esposa do deus dos infernos que seria também Hefesto, uma vez que Atena era carinhosamente chamada de Cória, a jovem e divina Koira ou Koré.
Cleitor has also, at a distance of about four stades from the city, a sanctuary of the Dioscuri, under the name of the Great Gods. There are also images of them in bronze. There is also built upon a mountain-top, thirty stades away from the city, a temple of Athena Coria will, an image of the goddess. -- Paus. 8.21.4.
Entre os dois tipos podemos apreciar a existência de alguns nomes que são inequivocamente mistos em relação a estes critérios étmicos. Ora bem, seria espantoso, senão impossível, que todo este intenso labor cultural de génese mítico-religiosa, que se aceita como pressurosamente arcaico, não englobasse, pelo menos, toda a tradição cultural Egeia desde a cultura da Creta minóico até à Anatólia hitita e indo-europeia.
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