sábado, 14 de setembro de 2013

SURIA – O SOL DOS INDO-EUROPEUS, por Artur Felisberto.

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Figura 1: Surya &Aruna.

Surya em sânscrito (su-rya) é o Deus do Sol, adorado nos Vedas, as Escrituras Sagradas da Índia. Filho de Aditi (Espaço), a Mãe de todos os deuses. Esposo de Sañjña (Consciência Espiritual). Seus seguidores eram conhecidos como Su-ryabhaktas. Habitava a esfera solar (Su-rya-loka) e seu Reino se estendia até Su-rya-man.d.ala, a extensão do espaço até onde os raios do Sol alcançam. Segundo a lenda Surya banha-se ao pôr-do-sol nos sagrados rios Ganges e Yamuna. Surya foi descrito como baixo, com um corpo de cobre polido, indo pelo céu numa carruagem puxada por sete cavalos corados e dirigido por Aruna, o amanhecer.

Quando a sua esposa, Samjna, já cheia do calor fugiu do seu brilho e se transformou numa égua procurando a sombra duma floresta. Mas Surya, como um garanhão, procurou-a na abóbada celeste que é Dyaus, o claro dia.

Notar que o nome da esposa do sol era uma forma no feminino do nome do sol caldeus, Chamaz / Chamazina > Samajina > Samjna.

Aruna < Haruna < Kauran < Kur-Anu.

                              > Haurana > Grec. Ouranos > Urano.

Kius => Zeus > Tzeos > Theos > Gr. Teos

                                                    > Lat. Deus.

Ø     Thiaus > Hind. Dyaus.

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Figura 2: O Sol grego no seu «carro solar».

 

Ver: DEUSES LUNARES (***)

 

Os vários nomes pelos quais Surya é adorado:

Savitri que quer dizer brilho,

Savitar (Procriador),

Dina-kara (Criador do Dia),

Arha-pati (Senhor do Dia),

Karma-Sakchî (Testemunha dos actos dos homens),

Saptashva (Deus-de-sete Cavalos),

Graha-ra-já (Rei das Constelações),

Sahasra-kiran.a (O Provido de Mil Raios)

Jagat Chak-shu / Loka-caks.us (O Olho do Mundo)

Savitri < Savitr < Savitar < Shawithar < Kaki-kar ó Ishkur.

Aharpati ó Akar-Pati < Aker-Phiat ó Sakar *Ki-at.

Jagat | Chakshu | => Shau-ki-at < *Chu- Phiat => Egipt. Udjat.

             *Kau-Chu ó Shaw-Chu > Sauxo > «Seixo».

Karma Sakshin < Kaurma *Shausino < Kurma Susano < An *Kur-Mashu > Hermes.

Saptashva < Septa-Shiva, lit. «sete chibos».

Susa-no-wo = (Japan Myth) The Storm God. Brother of Ama-terasu.

Susanowo < *Shausino-oco < Shaus-Enki.

Quanto à origem do nome de Suria podemos pressupor o seguinte:

Ishkur < Kur-Kiki

=> *Kurish > Kurija > Kuryha >  Suryha < Surya, filho de Kali.

                     > Shaulih > Solis > «sol».

Como reminiscência desta passagem étmica restou na Grécia o nome de Apolo Saurio (< Surya).

Hind. Surya < Kurya < Kur-Ki / Ki-Kur > *Kaphura > Kawra > Haura (Mazda)!!!

Kal > Shal > Shaol > Sol / Sulis < Shul < Kul < Kur.

 

Ver:LOXIAS (***)

 

Kur + lu > Karlu > Sharru ó Gerra > Herra > Erra

                                                                              > Wirra > Urra, etc.!

«Calor» < Lat. calor ó Hit. Kaluri(s) > Halilu > Halelu > Halelia > *Hallya.

                               > *Kallu > Gallu                              > «Aleluia!»

Ø    Hit. Hallya > Grec. Hellios

Ø    Chellius > «Céu».

Assim se compreende que os deuses celtas do sol e da luz se possam ter derivado etimologicamente do nome de um dos seus mais arcaicos representantes.

In Celtic mythology, Sulis was a goddess of prophesy, inspiration, wisdom and death. She who is bountiful, as is a sow of piglets.”

Saule: Divinitée Balte: déesse solaire, qui se promène dans un chariot de cuivre. Elle a un festival, à la mi-hiver qui s'appelle Kaledos. Et à la mi-été, elle a un autre festival qui s'appelle Ligo. Saur - Divindade adorada na Calécia.

Kaledos < Kaldeos = Deus Kal ou antes,

              < Kal + Haidos, «o que transporta o inferno? > «Cálido»!

                                                    > Ker > Hel(ios)

«Sol» < Saule < Sôr < Saur < Kaur < *Kar ó Kali, a face nocturna, lunar e infernal da Deusa Mãe hindu.

Obviamente que Sulis (< Shurys ó hindu Surya) corresponde a uma deusa solar céltica que é uma variante feminina do deus Sol latino.

Ker = Pelasgian solar god of ancient Syria.

O facto de os deuses mudarem de sexo de cultura para cultura apenas nos reforça a ideia de que o género dos papeis sociais não eram, tal como muito mais ainda nos tempos modernos, constantes nos tempos antigos.

Capítulo 77 do Livro de Enoque (Tradução livre para a língua portuguesa por Elson C. Ferreira, Curitiba/Brasil, 2003)1Os nome do sól são estes: um é Aryares, o outro Tomas.

Muito possivelmente o autor do livro de Enoque pretendia verter para a cultura judaica o que os persas chamariam aos solstícios do Verão e do Inverno.

Aryares < Aru-Jares (ó Dis-Jares > Dushares) < Kur-Kares => Hércules.

Tomas < Thaumas > Tamuz ó Chamaz => Samyaza.

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Figura 3: Haldis é o nome do deus urartuense seguramente taurino na sua representação figurativa.

Mais interessante é saber que o mesmo livro de Enoque refere o seguinte no Capítulo 7:

1E aconteceu depois que os filhos dos homens se multiplicaram naqueles dias, nasceram-lhe filhas, elegantes e belas.

2E quando os anjos, os filhos dos céus, viram-nas, enamoraram-se delas, dizendo uns para os outros: Vinde, selecionemos para nós mesmos esposas da progênie dos homens, e geremos filhos.

3Então seu líder Samyaza disse-lhes: Eu temo que talvez possais indispor-vos na realização deste empreendimento;4E que só eu sofrerei por tão grave crime.

5Mas eles responderam-lhe e disseram: Nós todos juramos; 6(e amarraram-se por mútuos juramentos), que nós não mudaremos nossa intenção mas executamos nosso empreendimento projetado.

7Então eles juraram todos juntos, e todos se amarraram (ou uniram) por mútuo juramento. Todo seu número era duzentos, os quais descendiam de Ardis, (*) o qual é o topo do monte Armon.

(*) de Ardis. Ou, "nos dias de Jared" (R.H. Charles, ed. and trans., The Book of Enoch [Oxford: Clarendon Press, 1893], p. 63).

 

 

Ver : HALDIS (***)

 

BELATU-CADROS

Belatu-Cadros (Belatucadros) = The Celtic god of war and of the destruction of enemies. He was worshipped in Britain, primarily in Wales. His name means "fair shining one". The Romans equated him with their god Mars.

Belatu-Cadros, mais do que um deus particular da guerra terá sido a variante guerreira de Bel, o deus solar celta e, por isso, «louro e resplandecente»! Na verdade, na mitologia celta dos Britânicos e dos Galeses só aparece esta forma do deus da luz, Belenus noutras paragens. As expressões Mel-Kart(u) & Belatu-Cadros seriam assim variantes de uma e quase a mesma expressão relativa ao deus da guerra Mel/Bel/Wer na plenipotência da sua força solar, expressa no nome de *Kartu, da cobra solar dos cretenses.

*Kartu ó Ash-Kur < Kaka-kur > Sakar

                                                        > Ka-Kur-Ka > *Kakura > *Kaphura!

*Kaphura > Kakura > Kathuras > Cadraus > Cadros.

Belatucadros, lit = deus louro e reluzente, como o sol.

< *Bel-Utu Cardos, lit. «o senhor do Sol», confirmando-se assim a natureza solar deste deus celta.

< Wer Utu Kaldis, lit = O sol guerreiro e escaldante < Kar-Utu-Kar-Kius, lit. = «rei Sol e grande Deus do fogo) teria uma etimologia que passava por Caldis e por Wer, uma das variantes linguísticas do nome de Erra, o deus sumério da guerra, possivelmente o mesmo que Ur(r)a e, de qualquer modo, um nome foneticamente aparentado com Rê/Ra, o deus solar do Egipto de que teria derivado o nome guerreiro de Israel!

É bem provável que todos estes nomes derivem, afinal, do nome de Urano por intermédio dum arcaico deus sírio da guerra Wer (< Gerra) e *Her- que desde cedo andou ligado aos deuses e às lides bélicas ou do étimo -Pher dos deuses de transporte solar e das almas!

A variante invocativa do nome Belatu Cadros teria sido na origem uma monótona ladainha solar do tipo, *Kur-at-Ka-Kur-at ó Pher-Uto, (lit. «o que transporta o Sol») Car-dios < *Bel-Utu Cardos < Wer(a)tu *Kartu.

Cadros > Cardos < Car-dios, literalmente, deus Sakar, nome que não deixa dúvidas quanto à origem Síria do nome de Bel/Baal.

Não existem provas de que o deus Bel dos celtas nada possa ter a ver com o Baal Sírio.

Se a esposa de Belatucadros era Danan estamos de facto na pista de Diana por Tiamat e Damkina, esposa de Eia. Neste caso, Bel seria filho de deus Eia enquanto a variante de Baal significa «filho do senhor».

No final, esta invocação Belatu Cadros passa a conter uma informação teológica importante! “O Senhor Deus dos exércitos é KAR, o deus Sakar do Sol nascente”, teologia que nada tem de inovadora pois os deuses do poder militar tenderam sempre a ser deuses da suprema realeza e também deuses solares. Dito de outro modo, ficamos a saber que Sakar foi um deus solar e da guerra antes de se tornar num deus osiríaco e sacarídeo dos cultos órficos dos mortos!

Ora, a verdade é que as gentes celtas andaram de facto pelo mediterrânico em épocas ressentes da história.

The descendants of Danann[1] and her consort Bilé (Beli) were known as the Tuatha Dé Danann (“people of Danann”...todos da Donana, dito à moda galaico-douriense «do Puerto»!)

Este Povo dos Dana aparece no tempo de Ramssés II como «povo do mar».

Dito de outro modo, Baal tornou-se num deus solar entre os celtas. O deus Bel dos celtas poderia ser considerado derivado de Belanos que, por sua vez, seria uma variação de Pan (< El Banos < Alphan > El Pan).

Hapantalliyas/Hapantalli - He took his place at the Moon-god's side when he fell from heaven on the 'kilammar'.

Etimologicamente o nome de Hapantalli pode ser analisado assim:

Hapantalli(yas) < *Kaphian- < Kaki-an | Halli(yas) > Helios.

Ora, no nome do deus hitita do sol Hapantalliyas o carácter solar do deus Pan aparece bem manifesta no rosto do nome deste deus luminoso!

El sol, cuya divinidad tutelar celta fue Bel-Belen-Belenos, equiparado por los romanos con Apolo, tiene una fuerte carga simbólica mariana en los Gozos de la Virgen del Moncayo en cuyas inmediaciones se han encontrados dos vasos de cerámica excisa de la I Edad del Hierro, técnica decorativa proveniente del suroeste francés y fechables entre mediados del siglo VII y mediados del siglo VI a. C. (Cerámicas excisas de la Primera Edad del Hierro en Aragón, Gonzalo Ruiz Zapatero, Tvriaso II, Tarazona, 1981, pp. 11-29). En los "Gozos..:", que se canta a la "Madre de Dios de Moncayo", que cual "celestial atlante" sustenta la techumbre de la ermita, se la califica de "Luz de estas cumbres" y "Sol del Moncayo". Pues bien, la consorte de Belenos es Belisama ("la brillante"), uno de los sobrenombres de la Minerva gala (Druidas. Tradiciones y dioses de los celtas, Jean Markale, Taurus, Madrid, 1989, p.88). "Minerva aparece vinculada, sobre todo, a santuarios de aguas medicinales, en las, en las cuales está presente, generalmente, Apolo. La Minerva gala que ‘enseña las artes y los oficios’ y que recibió el nombre de Belisama, ‘la muy luminosa’, con claras connotaciones solares, tiene su equivalente en la irlandesa Brigit, también denominada Dana o Ana, Hija del dios druida Dagda (al igual que Minerva era hija de Júpiter), es adorada por poetas, médicos y herreros" ( Mitología y mitos de la Hispania Prerromana, Akal, Madrid, 1986, J. C. Bermejo Barrera, p. 63). Minerva fue venerada en Tarazona. -- [2]

Mas, as derivações onomásticas, ofídia e uranianas, não acabaram por aqui no campo das culturas indo-europeias.

 

· Kaphura > Hapharus =>

· Abaris = was a priest to the god Apollo who gave him a golden arrow which rendered him invisible and also cured diseases and gave oracles. Abaris gave the arrow to Pytagoras” => Abalis > «Abel» > Apelis > Apeles, etc.

· Peris = “Persian spirits of great beauty who guide mortals on their way to the Land of the Blessed. They also battle the Daevas.” > Boris =>

· Phospherus (< Kauskerus < Kaskarus > Ishkur) "The god of the morning star." de que deriva o termo «fósforo» e a toponímia do Bósforo, era seguramente um deus luminoso e solar parente próximo de Kafura.

· Palish > Pales = “was a Roman god of cattle-rearing.” > Páris.

· Phalus > Pallus >

· Pallas = “In Greek  mythology was one of the Titans (< kiki an, deuses arcaicos do fogo e por isso, considerados demónios) . He was a son of Crius and Eurybia and brother of Astraeus and Perses.”

 

Ver: LÚCIFER (***)

 

Grian (< Karian) : ('Sun') Irish. A Fairy Queen with a court on Pallas Green Hill, Co. Tipperary. Also a general Goddess symbol.

 

OESTOSYROS

Segundo Heródoto Oestosyros era o deus dos citas equivalente de Apolo.

Oestosyros, que literalmente poderia ser «o Kouros do Oeste», guerreiro do “pôr-do-sol” quando na verdade se refere ao sol glorioso que era Apolo. Assim sendo, podemos considerar que deve ter havido um erro algures na transcrição deste nome.

Os termos relacionados com os pontos cardeais estavam seguramente dependentes da orientação pelo sol já que o nome latino do sol se encontra seguramente relacionado com o Sul do sol mediterrânico do meio-dia.

«Sul» < Sulis celta < Solis latino < Saul-ish < Kaur-ish > Ishkur.

«Este/Oeste» apelam quase de certeza para o termo ash que em grego, pelo menos no deus Hefesto, deu aesto. Então, «este/oeste» seria apenas uma referencia ao fogo solar, num contraste mediado etmicamente pelo perfixo O-.

Desvendar o segredo da origem do étimo *O de Oc/oki é desvendar o segredo do étimo dos afídeos, já que o seu significado é obviamente o de um subterrâneo «oco» (de * vocu ? < Lat. vacum < vocuu). As dúvidas sobre as origens deste termo luso são assim mais do que justificadas. O étimo luso vem seguramente de ophi- e não do lat. vacuu, do mesmo que o latinismo «vácuo» vem deste e não, por ser uma divagação desnecessária, do Lat. vac uitate[3]. Lat. «occasu» < Oc Kaku < Oki Kaku.

Será que [«of» < ophi < Oki | E-ki | Iko > Eco > Eos > Ex etc] são variante do mesmo prefixo, relativo a  que está fora do campo aberto à visão dos vivos ou seja, morto e enterrado, no seio da terra mãe? Será que, neste caso teremos que recorrer novamente ao sumério e aceitar que E-Ki não é senão a casa da Deusa Terra-Mãe, «do pó de barro» donde tudo nasce?

Então, Oestosyros < O-Est O-Kyrios deveria ser "lido" como Osíris, «o guerreiro do fogo», ou seja o sol morto, no regaço da Mãe Terra, a pitá de todos os tempos e logares os houve filhos mortos de sua mãe! Ora como Okyrius foi Osíris a partir de Ausar < Kaukar > Sakar então, o deus cita do sol Oestosyros derivaria < Au-asht Au-Kurius < *Kau-Kaki Kau-Karkius (> Kakish Kur-hyus > Kaki Ishkur Kius!). Porém,

 

*Kau-Kaki >

*Kau-Karkius

Ka-Ka-ki > Sawathi > «Sabado»

Ka karius

Seth

Sacar

Harpocrates (Hor-pa-kraat; Golden Dawn, Hoor-par-kraat) = "Horus the Child", the son of Isis and Osiris as a little suckling child, distinguished from Horus the Elder, who was the patron deity of Upper Egypt. Represented as a young boy with a child's sidelock of hair, sucking his finger. The Golden Dawn attributed Silence to him, presumably because the sucking of the finger is suggestive of the common "shhh" gesture. See also Horus.

 

Ver: ELYON (***) & VENTOS (***)

 

P.I.E.

*Sawel- (< Ka-Phiel < Sacher < Sacar?)

Proto-Linguagem

(Kur)-Kur-(lu)-Ki-Chu-An.

Inglês Moderno

Sun < sunne <= Xu-Nino < Xu-An

Inglês Antigo

Sunne < sonne <=

Germano

Sonne < Shau-An < Shu-An > Phanes

Gaulish

Sulis

Lithuanian

Saule

Slavic

(Tsar) Sol-ni-tse

Latim

Solis < Saurish < Kurish < Kur-(An-)ish.

Grego

Helios < Kerios < kiryos < Kurish < Kur-(An-)ish.

Russo

Sol-| ntse < sten < Ishtan|

Sânscrito

Sur-ya < Kurja < Kur(-An-)ish.

Espanhol

«Sol» < sol-is <= *Sawel < Ka-Pher < Kawer > Sacar

Francês

Sol-eil < Sol-Heil = Sol(is) + Heli(os) <= *Kur-Kur.

Sól era, en la mitología nórdica, la Diosa del Sol, hija de Mundilfari y Glaur, y esposa de Glenr. Su nombre correspondiente en inglés antiguo es Sigel o Siȝel (/siyel/) y en protogermánico, *Sôwilô o *Saewelô.

«Sol» < Sôilo < *Sôwilô < *Saewelô < *Sawel-

< Ka-Pher, “o que transporta vida” ou a luz (Pha) SA-Ker

> Semit. Sacar.



[1] Danann > D(i)ana > Danu(bio) > Don (senhor aristocrata em portugues neivisigótico medieval) > Rio «Daõ».

[2] SACRALIDAD ARQUETÍPICA Y TRADICIONAL DEL MUNDO ANTIGUO MONCAYO, CELTÍBEROS Y MITOS VARIOS, Ángel Almazán de Gracia.

[3] Como propõem os académicos da Texto Editora.

HALDIS, o deus neo-hitita que teria dado nome à caldeia (actualizado a 10/01/2021) , por Artur Felisberto.


Figura 1: Khal-dis o deus leonino da guerra da civilização urarteana.

 

HALDIS

Haldis

(ou Khaldis) era o deus supremo do panteão urarteano neo-hitita e por isso um provável deus da guerra. Formou uma tríade com Teisheba, deus da tempestade, e Shivini / Artinis, deus do sol.

Fosse como fosse o estranho é que K/Haldis seja um deus leonino como só a deusa mãe era nos tempos mais arcaicos pelo que se suspeita de este deus ser uma evolução patriarcal da deusa mãe cretense Kurija / Kertu e romana Cardeia, quanto mais não fora numa variante paralela à deusa mãe suméria Urash de que deriva o nome do deus egípcio, que pelos visto teve entre os urarteanos a variante pascal Artinis que na civilização hitita era Istano.

O templo principal de Khaldis estava localizado na cidade de Musasir, literalmente a cidade das Musas, não muito longe do Lago Urmia nome derivado de *Kur-mi-ja, um monte da mãezinha.

Este templo foi saqueado por Sargão II, durante sua oitava campanha em 714 antes de Cristo, e a estátua do deus foi levada como despojo de guerra. A estela de Kal-eshin, na actual fronteira do Irão e do Iraque, comemora a adopção de seu culto pelo rei Ishpuhini e seu filho Menua. Muitos outros templos lhe são dedicados e muitas vezes são nomeados como Portas de Haldis e casa das armas por estarem adornados com espólios de guerra.


Figura 2: Représentation du temple de Haldi à Musasir d'après un bas-relief assyrien retrouvé à Dur-Sharrukin.

Le grand dieu de l'Urartu est Haldi, qui est à l'origine une divinité obscure originaire du pays de Musasir. Lorsque Ishpuhini s'empare de cette cité, il élève Haldi au rang de divinité tutélaire du royaume, à l'imitation de ce qu'est Assur en Assyrie.

Le choix de cette divinité comme maître de l'Urartu peut paraître comme la volonté de ce peuple de se donner une divinité principale qui lui soit propre. Haldi est représenté comme un homme debout sur un lion. Son temple principal est situé dans la ville de Musasir. Sa parèdre est Bagbartu. Il est le dieu le plus révéré en Urartu, celui à qui s'adressent en priorité les souverains du royaume. Il est le dieu national du pays, qui guide les armées vers la victoire. Son animal-attribut est le lion. Le couple Haldi / Bagbartu est propre au panthéon urartéen. Les autres divinités sont quant à elles communes avec le panthéon hourrite. On trouve ainsi en haut du panthéon le dieu Teisheba, équivalant du hourrite Teshub, dieu de l'orage, se tenant sur un taureau (il est proche du dieu syro-mésopotamien Addu/Adad), célébré dans la cité de Teishebani. Sa parèdre est Huba, l'équivalente de la déesse hourrite Hebat. Ensuite vient la déesse-soleil Shiwini, à rapprocher du hourrite Shimigi, et identifiable au mésopotamien Shamash, dont elle a le même attribut, le disque solaire ailé. On trouve aussi d'autres divinités mineures.

                            ó Cardea > Cor-dis => «coração»

ó Dicordia e Concordia!

Kalli > Kal-Deia > Calida ó Kaledos > «cálido».

                             > Kar + Dis => *Caldis > Haldis > Hal(is).

Entre os principais deuses de Urartu, apenas Haldi tem uma origem verdadeiramente urartiana. A etimologia da palavra "Haldi" ainda não é totalmente clara. A proximidade comprovada entre as línguas Hurriana-Urartiana e as línguas Naj-Dagestani permite especular sobre a relação entre "Haldi" e a raiz "hal-" que em várias línguas Caucasianas significa "céu". Nesse caso, "Haldi" poderia significar "celestial".  No entanto, estudos recentes das línguas hurrita-urartianas não foram capazes de dissipar as dúvidas em torno dessa hipótese.

Hal-dis era literalmente o deus Hal. A sonoridade gótica do nome poderia sugerir uma origem nórdica de tipo indo-europeia, mas, desta cultura centro-europeia primitiva só vieram surtos migratórios posteriores, convulsivos e bárbaros; mais destruidores do que geradores de cultura. De qualquer modo, tal como a grega e a itálica, a cultura gótica terá recebido influências culturais anatólicas precoces pela rota do Danúbio.

*Caldis terá sido um dos nomes do sol antes de ter acabado genérico latino para tudo aquilo que era quente, seguramente por herança hitita, de que deriva o nome dos redundantes «caldos quentes»[1].

Haldi < Khal | Kar-dis = Dis Kur < *Kertu

Bag-bartu < Bag-| Wertu < *Kertu.

Teshub < Te-ish-Ewa = “filho de Ewa” > Te-Shiw-a

Huba < Kuka + at > Hewat > Hekat.

Artinis < Har-Tumnis < *Kertu-Min.

Shiwini < Shiwa-Nino.

Das invocações solares a este deus (> Hal < Heil > Hel > El) deriva o nome comum do deus canaanita El bem como a interjeição de saudação solene germânicas, heil que seguramente deriva da relação da soberania guerreira com o culto ao altíssimo (deus) Kaldis!

                      «Alto» < Lat. altis < Hal-Dis < Kal-dis > Cardis > Cardea.

«Alto» < Italian. Alto < German Halt > Engl. hold < *kel- (?)

Raiz proto-indo-européia que significa "cobrir, salvar" < Ker < Kur.

El sustantivo alto como parada o como orden de detenerse viene en efecto del alemán halt. En cuanto al adjetivo alto, del latín altus-a-um (alto, elevado), este adjetivo no es en origen más que el participio de perfecto contracto (de alitum) del verbo alere (alimentar, nutrir, críar), de manera que en origen designaba altus al que ya había alcanzado su máximo desarrollo por estar ya criado, nutrido y alimentado. De este verbo se derivan también altar, altivo, alimento, alumno, prole, adolescente y adulto, entre otros muchos términos. Procede el verbo de una raíz indoeuropea *al-2 (hacer crecer, alimentar). -- [2]

É duvidosa uma etimologia que ignore que altivo é um mero derivado de «alto». É certo que a etimologia pode dar os tombos mais inesperados, mas como em princípio são os nomes que geram os verbos que por sua vez podem gerar adjectivos o verbo latino alere daria, pelo supino alitum ou altum e logo o particípio altus com o sentido de alimentado, satisfeito (ver por oposição o grego ἄναλτος, analtos (insaciável) e por extinção semântica algo parecido a pesado ou crescido e não necessariamente «alto» porque se é do senso comum que se alimenta o gado para engorda (ver o grego ἄλσος, alsos com o significado de engorda de bois) não se tem imediatamente a noção de que os animais bem alimentados cresçam a olhos vistos em «altura» tanto mais que esta só manifesta na espécie humana tardiamente e depois da adolescência. De facto, nem sequer temos a certeza se termos como «pr-ole, a-dol-escente» partilham a mesma raiz al- uma vez que pelo menos o termo «adolescente» poderia deriva de «dolo» enquanto criança que começa a agir com astúcia. O factos de em latim existirem duas variantes ortográfica para os adolesco e adulesco com o mesmo supino adultum de que derivam duas formas ortográficas latinas adolescens e adulescens (de que só o adolescente vingou nas línguas latinas) deixa-nos a suspeita de que os latinos arcaicos confundiram dois conceitos semelhantes. Uma em que o «adulto» deriva do supino adoleo enquanto pessoa que se tornava adulto sacrificando animais queimados nos altar para que o seu odor subisse até à altura dos deuses e outro em que as crianças se tornavam «adultos» passam pela fase da progressiva perda da ingenuidade adquirindo a sagacidade do dolo.

«Dolo» < Lat. dolus ("engano, patranha")

< Ant. Greg. δόλος (dólos, "trapaça, engodo, ardil").

Assim é mais provável que a semântica de alitus enquanto algo ou alguém nutrido, alimentado e criado se tenha confundido com alguém que cresceu em tamanho físico, estatura moral e «altura» em geral.

Halis é o nome de um rio anatólico em território do antigo império hitita que faria jus ao nome de Haldis ou Cal-dis.

 

Ver: CARDEA (***) & CERES (***)

 

Haverá razão para relacionar Caldis & Cardea com o nome da Caldeia?

Babylonia was the Greek name for the country, derived from the name of the capital city Babylon, this last also a Grecized form from the Semitic Bab-ilu, Heb. Babel, "Gate of God." (…) The land was known to the Hebrews also as Erez Kasdim, "Land of the Kasdim," the second word a variation for Kaldu, Hebraized Kaldim. From this last came the Greek form Chaldea. The Kaldu were the race which controlled the country about 610-538 B.C. A name used by the early inhabitants now called Sumerians or Akkadians was Keengi-Uri, Semitized by Sargon and others into Sumeru-Akkad, ' Sumer and Akkad." Another name, derived from a Kasshite source and appearing in the Amarna Tablets, is Karduniyash. -- [3]


Figura 3: Haldis e a sua esposa Bag-bar-ti em posturas solenes de anjos guardiões das portas do paraíso e inseminador da árvore da vida de Urartu, ambos transportados por leões!

Qual seria a origem do nome deste povo aramaico que tomou conta da Caldeia no século VI antes de Cristo?

Their antecedents remain in doubt. Some scholars suggest that Chaldeans migrated from east Arabia, and settled in southern Babylonia. Their original language, too, remains unknown. What is known is that they spoke Babylonian, but at a later date, like the rest of the country, they spoke Aramaic. Compared to the forty or so Aramean tribes, Chaldeans were concentrated in five tribes. They were, Bit-Yakin, Bit-Dakkuri, Bit-Amukkani, Bit-Shaalli, and Bit-Shilani.

Contrary to Arameans, who lived throughout rural areas of the north and the south of Mesopotamia, and also in Syria and Transjordan, Chaldeans were centered in southern Babylonia, and remained predominant there. [4]

Assyrian have been referred to as Ashuri, Ashureen, Ashuraya, Ashuroyo, Nestorian, Nestornaye, Suraya, Syrian, Syriani, Suryoyo, Suryoye, Jacobite, Aramaean, Aramaye, Oromoye, Chaldean, Chaldo, Kaldany, Kaldu, Kasdu and Telkeffee.

O nome dos assírios foi dominado pelo espectro solar e o de Kaldu terá sido também assim. No entanto, o papel da deusa mãe das cobras cretenses é omnipresente e pode constituir a marca da origem minóica da revolução neolítica.

              Ish-Kur ó *Kar-tu > Kar-du-(niyash) ó Kaldu > Cal-dis > Haldis.

«Fruto» < Phrtuto < *Kar-tu > Pluto.

Orcus < Aurkius < Ur-ki Ush= Ki-Ur-ish > Ish-Kur.

Female Greek Name: Calida, Calli, Callie, Calla, Callista: = the most beautiful.

Assim sendo, tanto Teshub como Kartu eram deuses cretenses que vemos aparecerem na Anatólia porque esta região terá sido a constante porta de entrada do império cretense no oriente desde os tempos sumérios. O termo cassita da babilónia Karduniyash, presente nas cartas de Amarna, parece ser literalmente a transliteração do nome português da serra da «Gardunha» e que, por outro lado, poderia ser um nome metafórico de algo como “as terra das dunas de «cardos», que seriam plantas xerófilas agressivas de Kardu / Kaldis, usadas para coagular o leite e fazer queijo. Por outro lado, Caldis não seria senão Car / Kur, o deus do calor e do fogo dos infernos do Kur, o sol nocturno e por isso também o mais belo durante o dia.

Caldis era a variante urartiana de Iskur, e do latino Dis Pater entendendo-se agora porque tinha também entre os romanos os nomes de Pluto e Orcus. Este deus seria casado com Cardeia e por isso era Jano. Por estranha redundância ou eufemismo para encobrir o carácter tenebroso desta deusa infernal Cardeia teria também chamada por Dis Cardeia, a deusa da Discórdia. Do mesmo modo se fica a saber que o deus do amor do coração seria Cor-Dis e uma mera variante de Caldis. Por isso, é que os Urarteanos consideram Khaldis como seu antepassado, possivelmente na medida em que era o antepassado de toda a civilização caldeia e, talvez ainda, seria a mesma crença, que fazia com que os gauleses se fizessem descendentes de Dis Pater com que Cal-Dis se aparentava. Obviamente que sendo Khaldis uma evolução da deusa mãe leonina seria filho desta que na Anatólia foi Cibele pelo que Bagbar-ti deve ser uma variante desta.

Bag-Bar-Ti = Deusa Bag-Bar, de que derivou o nome da cidade de Bag-dade. Por sua vez Bag-Bar seria literalmente a vaca Wer-et ou Ta-Wer-et...e logo Ki-Wer ou Cibele a deusa telúrica das grutas dos montes.

 Ver: CARDEA (***) & CERES (***) & KALI (***)

THEISPAS

De Teuspas / Teišeba / Teshuba sabemos que foi o antepassado dos deuses jupiterianos relacionados com o deus egípcio Xu, da atmosfera e da guerra, na forma sacramental *Te-Xu-(a)ba, literalmente deus pai do céu e da chuva e uma forma composta de Xu e Pta, também conhecido como Piter no Egipto.

Aba foi o nome do pai até muito recentemente no arameu pelo que negar a influência das línguas semitas na formação das línguas indo-europeias é puro disparate. Quase seguramente as línguas indo-eurpeias eram variantes crioulas das línguas minóicas, perdidas com esta civilização, posteriormente moldadas pelas línguas caldeias e egípcias particularmente durante a civilização hitita e neo hitita urarteana. Assim se da etimologia de Teus-pas, literalmente quase deus pai em grego.

 



[1] Caldo verdes ou caldos de galinha J!

[2] http://etimologias.dechile.net/?alto

[3] The New Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge, Vol. I: Aachen – Basilians, by Philip Schaff.

[4] Chaldean or Babylonian? Some clarification, By: George V. Yana (Bebla)


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Figura 4:  Theispas, numa das suas representações figurativas de deus fertilizador, taurino e “manda chuva”.

Theus-pas (também conhecido como Teisheba ou Teišeba) de Kumenu foi o deus Araratiano (Urartian) das tempestades e do trovão, às vezes também da guerra na companhia de Haldis pelo que formou uma tríade com este e Shivini ou Artinis. As antigas cidades araratianas de Teuseba e Teishebaini foram nomeadas após Theispas. Ele é uma contrapartida do deus assírio Adad, o Deus védico Indra, e o deus Hurrian, Teshub. Ele era muitas vezes retratado como um homem de pé sobre um touro, segurando um punhado de raios. Sua esposa era a deusa Huba, que era a contrapartida da deusa Hurrian Hebat.


Shivini que é Utu na Suméria, Shivini no Hinduísmo, Mitra no Mithraism, Ra no Egito, era Artinis dos arménios, um deus solar da mitologia do reino de Urartu. Shivini, que seria literalmente um diminutivo de Shiva, deus hindu que seria uma mera variante de Teshuva, permite-nos suspeitar como os nomes dos deuses seriam primitivamente teónimos inter permutáveis conforme as circunstâncias políticas e religiosas porque nos coloca na posição desconfortável de ter de identificar Artinis com Theus-pas pondo em causa a tríade urarteana.


Figura 5: Deus Shivini do sol montado num bezerro.

Shivini (cuneiforme romanizado: dši-i-u2-i-ni) também conhecido como Šivini, Šiuini, Šiwini, ou Artinis, Ardinis) era um deus solar na mitologia do reino da Idade do Ferro de Urartu nas Terras Altas Armênias. Ele é o terceiro deus em uma tríade com Khaldi e Theispas. O deus assírio Sha-mash é uma contraparte de Shivini. Ele foi retratado como um homem de joelhos, segurando um disco solar. Sua esposa era provavelmente uma deusa chamada Tushpuea, listada como a terceira deusa na inscrição Mheri-Dur.

De qualquer modo suspeitamos que, Artinis seria um deus solar por ser pascal como Tamuz, Mitra, Adonis, Atis e *Atumnis e que agora suspeitamos ter sido primitivamente Kur-Utu-Min.

Kur-Utu-Min > *Kurtumino > *Hartumnis > Ar-tinis > etrusc. Tinis.

Se Artinis se pronunciava também Ardinis e seria cognato primeiro dos ardumes do calor que faz «arder»...de fogo e de paixão!

«Arder» < Lat. ārdeō, ārdēre, ārsī, ārsum < ???

< Proto-Italic *āzidēō, equivalent to ār(i)dus +‎ -eō

Embora o que arde fique árido e arenoso fazer derivar o ardume da azeda aridez parece etimologia martelada. Pelo contrário, fazer derivar o «ardor» do calor do sol que entre os neo-hititas foi Ardinis, seguramente filho dos ardores e calores de Haldis.

Do mesmo modo podemos assim derivar o nome das Ardenas.


Figura 6: Monthermé entre os meandros do Mosa nas Ardenas.

Arduenna é o nome, provavelmente de origem céltica, duma floresta localizada em torno do maciço das Ardenas (bem como uma deusa celta, Arduinna), citado por Júlio César e Estrabão. Alguns autores modernos defendem derivaria da cor preta porque o céltico Ar'Den significa "a escura" mas escura como Kali seria a deusa Arduinna.

Na mitologia celta, Arduinna (Arduena, Arduina, Arduenna, Ar-dvinna, Ardbinna, Ar-doina) é uma divindade celta da vida selvagem. Ela se tornou uma deusa galo-romana da caça e da madeira, protetora da floresta das Ardenas, às vezes assimilada a Ar-temis / Diana sob o nome de Diana Arduinna.

E depois dos meandros do rio Mosa, onde as musas se encontram com Apolo, o couro solar, & Artemisa, a Corê caçadora, ficamos a ter a inspiração de que Ardinis & Arduina fariam um casal hurrita arcaico de que descendeu esta mitologia.

É interessante saber que o livro de Enoque se refere o seguinte no capítulo 7:

1E aconteceu depois que os filhos dos homens se multiplicaram naqueles dias, nasceram-lhe filhas, elegantes e belas.

2E quando os anjos, os filhos dos céus, viram-nas, enamoraram-se delas, dizendo uns para os outros: Vinde, selecionemos para nós mesmos esposas da progênie dos homens, e geremos filhos.3Então seu líder Samyaza disse-lhes: Eu temo que talvez possais indispor-vos na realização deste empreendimento;4E que só eu sofrerei por tão grave crime. 5Mas eles responderam-lhe e disseram: Nós todos juramos; 6(e amarraram-se por mútuos juramentos), que nós não mudaremos nossa intenção mas executamos nosso empreendimento projetado.7Então eles juraram todos juntos, e todos se amarraram (ou uniram) por mútuo juramento. Todo seu número era duzentos, os quais descendiam de Ardis, (*) o qual é o topo do monte Armon.

(*) de Ardis. Ou, "nos dias de Jared" (R.H. Charles, ed. and trans., The Book of Enoch [Oxford: Clarendon Press, 1893], p. 63).


Figura 7: Apolo, Artemisa e Leto.

Sendo assim, Ars, Ardis seria uma variante de Haldis e o pai, pelo menos da raiz semântica ar-, do casal virtual Ardinis & Arduina, cognato de Artemis & Apolo.

Do mesmo modo clarificamos a etimologia do nome de Leto.

Leto < Reto (= Lusa Reve) < Areto < Karetu < *Kertu.