domingo, 22 de setembro de 2013

TUNIS, a deusa da fortuna de Cartago, a colónia tunisina da Fenícia , por Artur Felisberto.

Parece que a deusa da Abundância era particularmente venerada em Cartago onde foram encontradas estas majestosas estátuas romanas.
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Figura 1: A verdade é que a deusa da Abundância era apenas uma variante da Fortuna que, como se pode ver na mitologia desta deusa, presidia particularmente aos negócios do comércio marítimo que fizeram a prosperidade de Cartago.
Figura 2: Nesta figura cartaginesa a Abundância é representada como um anjo, ou seja como uma forma muito arcaica de divindade o que deixa a suspeita de que, pelo menos no que respeita aos deuses da cornucópia, o culto destes deuses era muito antigo.
Empiricamente pode extrair-se, duma análise sumária dos achados arqueológicos da época clássica da Tunísia, a inferência de que o culto cartaginês da deusa mãe Tanite foi substituído, depois da queda de Cartago, pelo culto de Anfitrite que aparece representada em múltiplas variantes num gigantesco mosaico do museu do Bardo. Ora, manda o mais elementar bonsenso que se suspeite que esta substituição correspondeu a uma transferência de nome ou títulos e não de entidade porque os deuses são por definição imortais e, mesmo quando vencidos, são encerrados no Tártaro por Zeus, mas, nem por isso deixam de poder intervir nos mundos dos humanos como entidades infernais podendo sobreviver à derrocada dos impérios que os adoraram. Os deuses da Fortuna são deuses infernais.
“Hic ubi Vulcano
Neptunus certat amore
Nec necat unda focum,
nec nocet ignis aquas”
Aqui onde Vulcano se enfrentou
Mas, amigavelmente com Neptuno:
Nem as ondas apagam este fogo
Nem o ígneo calor magoa às águas!
(Inscriçãon das Termas de Baiaes, perto Tunis. Tradução livre do autor.)
De facto, o paradoxo da existência de «águas quentes» termais deve ter constituído para o pensamento do homem antigo uma estranha confirmação da possibilidade de a natureza torpedear as suas próprias leis, abrindo assim as portas ao maravilhoso imprevisto e ao misticismo do milagre!
No caso vertente das águas, que costumam ser fonte de frescura e de apaziguamento do fogo, poderem aparecer mais quentes do que o fogo nas fontes termais que os romanos tanto estimavam, constituía uma espécie de casamento contra-natura entre deuses contrários, o que só mostra o quanto a mitologia clássica já se encontrava longe e esquecida das arcaicas origens.
De facto, Vulcano e Neptuno não seriam senão manifestações em situações divergentes da mesma entidade divina que tinha sido na origem o deus sumério Enki, deus das águas doces e potáveis e também deus dos infernos vulcânicos!

Ver: HADES (***) & FORTUNA (***) & OS DEUSAS DA CORNUCÓPIA

Outra inferência idêntica possível é esta: o facto de o culto das deusas da cornucópia parecer ter sido popular na Tunísia pode significar que tanto Tanite quanto Anfitrite tenham sido variantes da de Afrodite enquanto Deusa Mãe da Fortuna, deusa de origem cretense dos nocturnos amores de morte e dos vespertinos partos da aurora. Como Enki teve Neptuno por equivalente funcional podemos aceitar que as «deusas da cornucópia» eram variantes da Deusa Mãe de todas as águas, Tiamat a Mãe do Mar primordial como Tétis, e por isso esposa/mãe de Enki / Neptuno.
Como, segundo Kramer, um nome provável de Enki / Nebo teria sido *En-Kur podemos inferir que:
                                 *En-Kur > Ne-Wer <= Ta-Wer-et
                                 Neverita < Ne-Wer-et < Ne-Pher-et
Anfitrite < Nephi-Tar-ite < Enki-Kur-at ó Nefertite = Ne-Pher-Tite
º En-Kur + Tetis.
Capricorn the Goat = Another of the signs of the Zodiac. According to classical mythology, Capricorn was another name for Pan, who in fear of Typhon changed himself into a goat, and was brought into the heavens by Jupiter.
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Figura 3: Augustus (27 BC-14 AD) AR Cistophoric Tetradrachm (11.80 gm). Struck circa 25 BC. Ephesus mint. Bare head of Augustus right / Capricorn right with head left, bearing cornucopiae; laurel wreath around.
Sendo assim, já não nos espantam as relações entre a cornucópia e o Capricórnio explícitas numa tetradrácma de Augusto de 27 BC-14 AD. Cornucopia < Karnu-Kauphia, lit. «o corno (do carneiro)-cobra » ou seja o corno do Capricórnio. Sabemos que o Capricórnio era um símbolo de Enki.

Ver: OS DEUSAS DA CORNUCÓPIA

Enki > Kian > Thian > Tan, «a cobra dágua cornuda» símbolo do capricórnio.
Ø  Wen (Vénus, = Istar, «a filha de Enki») > Benu, o pássaro da aurora dos Egípcios e esguramente uma memória perdida da relação de Toth com Enki.
Ø  Phian > Phan(es) > Pan.
Se o capricórnio foi Pan então, como este símbolo era comummente representado como uma cobra com cornos ou um «peixe-cabra»

Ver: O FILHO DUM «CABRÃO» / CAPRICORNIO (***)

Assim podemos arrolar a esta lista evolutiva:
Kan dos siberianos
Don dos dórios, e Dan tueta danas irlandeses, patrono enquiano dos rios Dão e Danúbio e seguramente patrono gentílico dos dinamarqueses e das tribos com étimo -Dan nos povos do mar.
O rio Danúbio é chamado em búlgaro "Dunav", alemão Donau, grego "Duna-ris", polonês Duna-jec, húngaro Duna, romeno Duna-re, sérvio Dunav, croata Dunav, eslovaco Dunaj, ucraniano "Dunay", latim Danubius e turco Tuna, Slovene: Donava e Yidiche local: Dun-er e Tine. . Todas as formas derivam do termo proto-indo-europeu "danu", que significa "rio" ou "corrente". Ainda hoje em dia “don” em Ossético significa “água” e " rio". – Wikipédia.
Que estranho proto-indo-europeu que apenas deixou rastos do suposto nome *danu para conceito tão comum e importante como fluxo ou rio, apenas no minúsculo povo osseta, supostos sobreviventes dos citas! Claro que a inversa é que é verdadeira: Todos os nomes derivam dum arcaico termo próximo de Tan/Dan ou Dun/Tun, o deus cobra mediterrânico que compõe o nome de Nep-Tuno e e Posi-Don. Claro que estes deuses pertenceram a culturas supostas indo-europeias. No entanto, pelo menos Neptuno parece ser aparentado com equivalente egípcio e Tan e nome de cobra d´água em linguagem semita.

Ver: NUNO (***)

O latino Danubius não apareceu por mero acaso.
Danubius < Dan-uphiu, lit. “cobra Danu” < Tan-U®ki. Resto deste radical lunar aparecem ainda em alguns nomes actuais do Danúbio (polonês Duna-je®c, grego Duna-ris, etc.)
Outros nomes de rio europeus principais com esta raiz indo-européia (???) para "fluxo" incluem o Don-ets, Dni-eper, Dni-ester, o russo rio Don, o Don da Inglaterra (e o Dão Português).Wikipédia.
Claro que as ditas línguas indo-europeias que herdaram o termo “don” para fluxo, (pelos vistos poucas!) foram buscar este conceito à cobra d´água semita que não era mais do que uma variante dum arcaico deus anfíbio que foi Enki / Kian na suméria, Atum / Nun no Egipto e possivelmente *Than em Creta, tal como foi Tin na Etrúria e Odin na Escandinávia, Tan dos fenícios e berberes, Pan e Phan dos gregos.
Foram esposas destes deuses entre outras Dion, Diana, Tanit, “Tania e Tianita de Loulé”, etc.

Tunus

In Iroquois mythology, Hino is the thunder god, guardian of the skies.
Hino < Kino < Ki-Anu /Enki > Tin(ia) => Wotan.
Enki teve Neptuno por equivalente funcional, podemos avançar com a virtualidade de, foneticamente falando, este deus ter partilhado dos restantes latinos terminados em –tunus, parte da tradição etimológica.
Clitumnus era um deus-rio da Úmbria de poderes proféticos e curativos o que faz dele uma versão obvia de Enki/Hermes.
Portumnus/Portunus era, como Hermes/Mercúrio, um deus das comunicações, «portas» e alpendres que aparece na Eneida. Variante de Janus, o deus da duplicidade como Enki e Hermes??.
Estes deuses como o grupo dos seguintes constituem uma inegável colecção de regionalismos italianos da época latina todos relacionados com evoluções a partir duma mesma raiz megalítica relacionada com Hermes Propileu, o deus ictifálico dos obeliscos, menhires e das lápides funerárias!

Ver: HERMES PROPILEU (***)

Pilumnus is a minor Roman god, the brother of Picumnus and together they stimulated the growth of little children and avert sickness. Hermes Propileu?
Tellumo (<* Tellumno) Very old god of the earth > Landscape
Terminus wose a very old and important deity; landowners sacrificed at the boundary stones of their property. Igualmente uma obvia variante de Hermes ictifálico?
Vertumnus have connection to the seasons may be spurious; husband of Pomona.
Volumnus = Abundance.
Do estudo analítico dos nomes destes deuses será possível extrair a conclusão de que estamos perante variantes do mesmo nome num dialecto da mesma língua, tanto mais que as semelhanças funcionais são mais do que patentes! Esta língua só poderia ter sido a que era falda na talassocracia minóica que expressamente deixou marcada a sua autoria na perenidade do étimo do nome do lendário rei Minos. Como esta entidade lendária terá sido a racionalização tardia duma reminiscência relativa a um conceito que teria sido muito mais genérico e abrangente podemos então aceitar que Min seria o nome do deus taurino da fertilidade cretense que ficou perpetuado no nome do Minotauro e no deus egípcio Min.

Ver: MIN (***) & MINOTAURO (***)

Quadro: Deuses invocativos de Minos na mitologia latina.
*Kur-kima-an >
Kyr-thum-an-us >
Cli-tu-m(i)nus >
Cli-tun-us
                          >
Phor-thum-an-us >
Por-tu-m(i)nus >
Por-tun-us.
                           >
Wer-thum-an-us >
Ver-tu-m(i)nus >
Ver-tun-us.
                           >
Phyr-thum-an-us >
Pil-(t)u-m(i)nus >
Pil-(t)un-us.
                           >
Tel-lhum-an-us >
Tell-(h)u-m(in)us >
«Telmo»

Vol-lhum-an-us >
Vol-(h)u-m(i)nus >
«volume»
                           >
Ter-thum-an-us >
Ter-minus >
«termo»
      *Kima-an >        
*Thaum-an-us >
So-m(i)nus >   
 «sono».
De todos os deuses latinos referido o que mais próximo se mantém desta etimologia é precisamente o nome do deus Terminus. Ora, é a própria inércia da lógica derivativa etimológica que nos permite suspeitar que este deus não seria senão uma variante de Telmo, o deus do húmus fecundante da terra, parente étmico próximo de Hermes de quem é semiologicamente equivalente enquanto deus ictifálico como Min. A relação de Telmo com o húmus não é meramente diletante porque além de fazer sentido no plano da lógica metafórica mítica faz sentido enquanto elo perdido de toda esta trama semântica:
«Telmo» < Tellumo < * Tell-*Humo ó Ter®munu > Ter-Mino ó Karmino.
De facto, sendo tantos os exemplos de semelhança fonética tanto no panteão como no vastíssimo reportório do léxico latino é fácil postular uma via derivativa de nome (de deuses e não só) latinos terminados em -umo (ou mesmo uno) como sendo formas elípticas da raiz -minus.
Lat. Nume < Min(us) > -mnus > -nus /-mus.
De qualquer modo o genérico númen, do o Lat. numen < Anuma-anus, teria sido quiçá um elemento composto (ou derivado) destes nomes que mais não é do que uma inversão do nome do deus da fertilidade Min.
Pois bem, o postulado do elo intermédio que deu nome ao «húmus» só nos pode inevitavelmente reportar para o nome virtual da mais arcaica das deusas mães, e variante de Tiamat que é *Kima, de que *Húmus seria o masculino fecundante.
Assim, Tunis seria a deusa cobra-do-mar tutelar da cidade marítima do mesmo nome e teria sido *Atumnis seguramente esposa de Atum e de todos os deuses hermafroditas de morte e ressurreição solar.

TINIA

Os deuses latinos que serviram para esta análise eram quase todos de herança antiga a partir dos sabinos e da Etrúria. No período arcaico, Roma foi governada pelos Tarquínios o que não será senão um eufemismo para referir que fazia parte do domínio Etrusco, ou seja que partilhava a sua cultura dominante e...o panteão destes com variantes locais, como era comum.
Como na análise da série de nomes de deuses da tabela anterior encontramos uma certa invariância no radical *Thaum-an-us, é bem possível que estejamos perante a sobrevivência dum culto arcaico ao casal Tiamat / Damuz!
*Thaum-an-us < Tham(na)ush > Tamuz.
Ø    Ki-Me-An-ush > Ta Minus > Minos.
                                  (Posei)-Dan ó*Kian                > (Nepo)-Tan > Tin.
Ficamos também a saber que seria comum, porque semiologicamente possível, a permutabilidade de *Kima-anus pela sua variante abreviada *Kian, de que iria derivar *Phian e Tin / Tinia, o deus supremo dos etrúrios.
Sumer. Tin = Healthy (to be); Cure (to); Cured (to be) < Revive (to) ó Wine ó Liquid.
Como se vê a ideia de que o vinho dá saúde remonta aos primórdios da civilização agrícola sendo quase seguro que terá começado os seus dias na dieta alimentar dos humanos como tónico revigorante como a cerveja o foi em pediatria até meados do sec. XX. Por outro lado a relação do vinho com os tanoeiros é explícita pela relação que a marcenaria tinha com o fabrico de barcos e vasilhas de madeira, e ambas com o transporte de vinho enquanto principal atractivo do próspero comércio marítimo mediterrânico, fenómeno comercial que se veio depois a repetir no atlântico entre Portugal e a Inglaterra, fenómeno este cuja evolução esteve na génese da deslocação do pólo do progresso comercial do mediterrânico para o mar do norte e em parte no desencadeamento dos fenómenos dos descobrimentos ibéricos e atlânticos iniciados no sec. XV.
Se os Sumérios não sabiam que Tin era o deus dos Etrusco pelo menos já conheciam o termo tin com uma origem semântica que em tudo se adequa a uma forma evolutiva tardia do nome de Enki. Como explicar então que este termo tivesse chegado à cultura suméria numa espécie de evolução recto activa, ou seja a partir do nome dum deus que era bem conhecido dos sumérios? Aceitando que os sumérios descobriram muito cedo a cerveja que em parte terá sido a causa do sucesso da revolução agrícola do neolítico mas só conheceram o vinho muito mais tarde e por exportação a partir das ilhas do mar Egeu!
Pois bem, tal como na suméria as bebedeiras de Enki ficaram célebres no episódio do roubo dos segredos «das tábuas do destino», crime cometido por Inana na suméria e por Isis no Egipto, também no mar Egeu o vinho ficou ligado ao filho de deus, o «deus menino», Dionísio, também conhecido por Baco ou Jaquicho.

Ver: DIONIS (***)

Ora bem, além de Dionísio poder ser uma forma de Dion-Isio, lit. «filho e amante de Isis», a mesma que roubou os segredos da magia do nome de Ra, seguramente uma forma de Urash ou Urano / Enki, deus da sabedoria, então estamos aptos a dar conta de que Dionísio é também Dion-isho, literalmente «filho de Dion» > Don, ou seja filho, ou o próprio Posei-Dan ó Nepu-Tan! Seja como for, que Dionísio seja na cultura Egeia o filho do Deus supremo dos mares e da sabedoria, ou o próprio Sr. das «aguas vivas» e o «deus manda chuva» das «aguas doces», a verdade é que estamos no reino arcaico da início da mitologia da transformação da água em vinho e deste no sangue do divino deus morto Enki / Tamuz, Jaquicho ou Jesus! A verdade é que Enki terá sido também Jano / Oanes > João Baptista ou quem sabe Jacob. Seja como for este deus dos cultos solares de morte e ressurreição era, nos ritos iniciáticos de passagem da época primaveril, um deus cobra também identificado na suméria como Nin-Gidzida, nem por acaso também deus do vinho.

Ver: DAMUZ (***) & DAMUz / Nin-Gidzida

Esta cobra era nem mais nem menos do que a cobra de cornos ou a cobra d´água enquiana, meio cabra meio peixe, do símbolo do capricórnio.
Esta cobra que não era senão Neshus-tan de Moisés, ou seja:
Neshus-tan = a cobra Anish < Hanish < *Kian-ish, um dos filhos de Enki.
Em qualquer caso Tan acabou por ser o nome genérico da cobra dos fenícios por ser o nome do componente totémico do deus dos mares Nep-tuno e Posei-don. Potencialmente, Enki = *Kian > Thian > Dan / Tan.
De Tan, aos barcos e aduelas reptilianas foi um passo de mágica por morfologia metafórica.
«Tanoeiro» < ant. tonelário <= Prov. tonel < Cat. tonell < tona < Lat. Tunna[1] > Lat. tinu > tina > tinalha > tulha > talha = cuba.
No caso vertente -tan aparece com fonética -tunus que nos deixa a suspeita de se tratar dum grupo de deidade de proveniência púnica e/ou tunisina!
Se Enki Hermético já não era o deus supremo dos sumérios em detrimento de seu irmão Apolíneo Enlil, no mar egeu Poseidon era ainda o deus das grandes actividades navais muito antes da supremacia do deus continental que veio a ser Zeus.
Sendo Assim, tal como tinha a formas conhecidas:
Kiash, «filho de Ki > Phiash + Than => Grec. Arc. Posei-Don
Enki > Enwi > Nephi > Nebo + Than => Lat. Nepu-Tan = Nepot-an..
Pois bem, os etrúrios chamar-lhe-iam apenas Tin ou Tinia, e os tunisinos de Cartago ter-lhe-ão chamado também Tun(-is), esposo de Tun-et > Tanit,  mas é bem possível que se tratasse de uma forma elíptica de Athin.

Ver: ODIN (***)

E ainda possível, pelas razões linguísticas antes analisadas que
*-Athun ó *Athumno < At-Mino, filho de Minos? => Egipt. Atum
                                   ó At-Mino º Athum-ish > Tanuz / Damuz.
È bom que se note que *Athmino implica um étimo –Ath que não seria senão uma forma de dizer «filho de deus» enquanto Ash-tan, «filho da cobra» ou de Anat, função mítica que era equivalente de filho de Min, de quem anat era seguramente esposa como Ashtoret / Afrodite.
Mas Tinia não foi seguramente o deus derivado desta etimologia enora tenha sido com Odin o único que se manteve deus supremo, facto que pode deixar a suspeita de os nórdicos terem sido colonos da Etrúria ou serem resultado de colonizações Egeia da mesma época!


[1] No Alto Douro, pelo menos na região de Foz Côa, ainda tinha este significado até há bem pouco tempo!