Once the distinction is drawn, there is no end of reentries or subdistinctions. We start with Christians and pagans and end up with Catholics and Protestants, Calvinists and Lutherans, Socinians and Latitudinarians, and a thousand more similar denominations and subdenominations. Cultural or intellectual distinctions such as these construct a universe that is not only full of meaning, identity, and orientation, but also full of conflict, intolerance, and violence. Therefore, there have always been attempts to overcome the conflict by reexamining the distinction, albeit at the risk of losing cultural meaning. Let us call the distinction between true and false in religion the "Mosaic distinction" because tradition ascribes it to Moses.
(…) The Mosaic distinction was therefore a radically new distinction which considerably changed the world in which it was drawn. The space which was "severed or cloven" by this distinction was not simply the space of religion in general, but that of a very specific kind of religion. We may call this new type of religion "counter-religion" because it rejects and repudiates everything that went before and what is outside itself as "paganism." It no longer functioned as a means of intercultural translation; on the contrary, it functioned as a means of intercultural estrangement. Whereas polytheism, or rather "cosmotheism," rendered different cultures mutually transparent and compatible, the new counter-religion blocked intercultural translatability. False gods cannot be translated. -- Moses the Egyptian, THE MEMORY OF EGYPT IN WESTERN MONOTHEISM, JanAssmann, HARVARD.
A procura da origem do monoteísmo é a tarefa árdua da busca do ponto em que a humanidade se perdeu no fanatismo da intolerância contra a desigualdade e a diferença em nome de Deus...ou da igualdade universal! A este respeito o ateísmo Marxista seguia a mesma senda mosaica da intolerância contra tudo o que possa ser a marca das ovelhas tresmalhadas dos rebanhos sociais.
The process of achieving monotheism had involved several stages. At first, the foreign gods of the Assembly of gods were had been viewed as simply subordinate to Yahweh, the God of Israel. Gradually, their status as deities was eroded until they were viewed merely as Angels rather than gods. As this change happened, the term Elohim came to be used only as another name of El, its plural eventually being reinterpreted as a "Plural of Majesty", a concept of post-Exile origin that was developed to reconcile the older biblical use of the plural noun elohim with the completely monotheistic views that had evolved among the Jews and that we now take for granted as if it had been accepted from the beginning. Eventually, Elohim and Yahweh too were merged, with Yahweh being understood as a "name" and Elohim as merely a word meaning "God", simply a more formal or respectful form of el, the generic term for "god".-- Religion in the Ancient Semitic World, Richley H. Crapo.
ATON / ADONAI
A profissão de fé judaica:
Shema Jisroel Adonai Elohenu Adonai Ejod
(Ouve Israel, Ad(t)on(ai) é o nosso único Deus!) é uma estranha alocução, como Freud o notou, onde se encobrem verdades da teologia judaica que nem os próprios judeus suspeitariam!
The first, pivotal, words of the Shema are: Hebrew: :שְׁמַע יִשְׂרָאֵל יהוה אֱלֹהֵינוּ יהוה אֶחָד - Sh'ma Yisra'el YHWH Eloheinu YHWH Eḥad.
Parece que a verdade sagrada tem tanto de interpretativo quanto de ontológico. De facto, o dicionário do Google traduz esta frase em hebraico comum: Ouve, ó Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor, ou seja, parece que no texto original não está de facto o tetragrama YHWH, até porque nem poderia estar por ser suposto inefável o nome próprio de Deus!
De facto, a evidência histórica revela-nos que o que é suposto ser a verdade oficial actual não significa que tenha sido sempre a verdade oculta ou esquecida da verdade original que por razões de conveniência foi sendo alterada.
Sh'ma — listen, or hear & do (according to the Targum, accept)
Yisrael — Israel, in the sense of the people or congregation of Israel
Adonai — often translated as "LORD", it is read in place of YHWH; Samaritans say Shema, which is Aramaic for "the [Divine] Name" and is the exact equivalent of the Hebrew "ha-Shem", which Rabbinic Jews substitute for "Adonai" in a non-liturgical context such as everyday speech.[citation needed]
Eloheinu — the plural 1st person possessive of אֱלֹהִים Elohim, meaning “our God”.
Eḥad — the cardinal number one
Another possibility is the Samaritan reading:
Sh'ma Yisrael
Shema Eloheinu
Shema Eḥad. (Hear, O Israel, the Name is our God, the Name is One.???)
The connective "is" is implied rather than stated as it would be in modern English.
This first verse of the Shema relates to the kingship of God. The first verse, "Hear, O Israel: the Lord our God is one Lord," has ever been regarded as the confession of belief in the One God. Due to the ambiguities of the Hebrew language there are multiple ways of translating the Shema:
"Hear, O Israel! Adonai is our God! Adonai is One!" and,
"Hear, O Israel! Adonai is our God – Adonai alone."
Many commentaries have been written about the subtle differences between the translations. There is an emphasis on the oneness of God and on the sole worship of God by Israel. There are other translations, though most retain one or the other emphases.
Quanto à fórmula de fé Judaica, Shema Jisroel Adonai Elohenu Adonai Ejod, como se verá adiante, talvez devesse ter por tradução mais literal: “O (deus) sol de Israel é Adonai e Adonai é Ophi (a cobra emplumada do disco solar alado,” mas isso já será hermetismo a mais neste contexto.
Ver: OS DEUSES DO SOL-POSTO / OS DISCOBOLOS SOLARES ALADOS (***)
Se Jeová é o nome inefável d´Aquele que é O que é, quem era então Adonai?
Etimologicamente é o plural de Adoní ("meu senhor"), pela combinação de seu plural adoním e do sufixo do pronome possessivo, primeira pessoa do singular, resultando na forma Adonai. Este plural foi sujeito a várias explanações. Pode ser olhado como um abstractum do plural, e porque ele indicaria a grandeza e o ponto divino de Deus, como o Senhor dos Senhores. (...)
Adonai é também o substituto perpétuo para o Tetragrama YHWH, nome divino que não deve ser pronunciado, segundo a tradição judaica. Desta forma, sempre da ocorrência do Tetragrama YHWH no texto bíblico, ler-se-á Adonai. Contudo, isso tradicionalmente só se aplica no contexto da reza ou leitura pública do texto. Quando fora destes contextos, porém, costuma-se substituir YHWH pelo termo hebraico HaShem, que significa "O Nome".
O problema dos conflitos religiosos começou com a confusão das línguas e os mais graves equívocos doutrinários ocorrem por tradução tendenciosas, como foi o caso do arianismo.
Obviamente que dizer que Adonai significa “meus senhores” e ainda por cima no contexto de um plurar majestático, que o hebreu nunca usa fora das questões equívocas de Elohim e Adonai, só convence quem quem já é prosélito! An, Baal e El teveram também esta conotação, tal como Adonai a teve em relação a Tamuz. Melkart significava igalmente “senhor da cidade” mas...isso não significa que Mel não tenha sido um teónimo, como Baal foi enquanto significando literalmente “filho (aba) de El. Todos os deuses supremos ou particularmente amados por uma comunidade de crentes mais ou menso alargada acabavam por ter a conotação régia de senhor dos seus escravos e fiéis adoradores porque afinal só sabemos entender as coisas por comparações e figuras de retórica. Anu sumério é o caso mais flagrante que acabou por quase só ter a conotação de senhor...comumente tão grande em poder que em português acabou por redundar no sufição aumentativa «-ão» do latino –(a)nus. Que conteúdo semântico de velho e idoso (lat. senior) resta em «senhor»? O termo latino domi-nus ainda consegue ter a etimologia da sua semântica mais expressiva enquanto “senhor da casa”. Já o grego κύριος pareceria ser o termo mais emotivado se não soubéssemos por outras vias quem tem tanto a ver com a hierarqueia militar dos kouroi de que os latinos herdaro o termo quirites como com as assembleias (cúrias) reais ou milicianas que acompanhavam o culto do arcaico deus Krono / Kaurano.
Em conclusão, Adonai significa senhor porque segundo a tradição Síria era de facto “um Senhor” no respectivo panteão. O estranho é que esteja na forma dum plural majestático numa língua que, segundo consta, não tinha esta forma de protocolo real. Assim sendo, pelo menso é muito suspeito que Adonai esconta uma referência a vários deuses e senhores que os judeus adoraram até que se esqueceram disso.
Mas os equívocos do henoteísmo mal disfarçado dos judeus não se ficam por aqui. De facto, para um contexto de monoteísmo purista ou Adonai ou Elohenu estão a mais.
El-ohenu sugere o nome do deus supremo cananeu El, seguido do nome Ohenu o qual seria o nome específico desse deus. Ohenu tem ressonâncias com Vishnu por Uishenu sendo possível haver um étimo comum bem mais remoto por Ophian, a cobra totémica da deusa mãe! De facto EL sendo “Aquele que é”, acabou por ter o significado gramaical de pronome «O», ou seja, por ser menos um nome próprio e mais uma alocução genérica com o significado de O Senhor[1] (por excelência) e por isso adequado ao conceito divino inicial do judaísmo patriarcal que seria apenas genérica e tendencialmente monoteísta como o seria possivelmente para qualquer sacerdote culto do Deus de Canaan, adorador do mesmo pai benévolo El, como foi o caso do rei sacerdote do tempo do patriarca Abraão, Melquisedec[2]! Aliás o genérico El era já uma corruptela afectiva do deus sumério do ar atmosférico, Enil preponderante antes da ascensão da babilóniae que os hititas transformaram em Alalo, que estranhamente era o pai do Ano.
ALALUS: Father of Anus. Anus removed him from the throne.
* (Genèse ch 6) Lorsque les hommes eurent commencé à se multiplier sur la surface de la Terre et que des filles leur furent nées, " les fils de Dieu " (ou les Elohim - fils du ciel) virent que les filles des hommes étaient belles et ils en prirent pour femmes parmi toutes celles qu'ils choisirent (pour leur beauté) !
Refere-se no capítulo 6º do Génesis o seguinte: “quando os homens começaram a multiplicar-se sobre a terra, e deles nasceram filha, os filhos de Deus, vendo que as filhas dos homens eram belas, escolheram entre elas as que bem quiseram para suas mulheres”, o que pressupõe, pelo menos sob o ponto de vista gramatical, que os filhos de deus eram deuses também! De resto, parece que o termo no lugar dos filhos de Deus do texto original é Elohim, plural do nome do deus cananneu El, pelo que terá em deuses a melhor tradução! Claro que pela lógica gramatical comum os filhos de Deus só poderiam ser da mesma natureza e portanto deuses também! Mas, com a democratização cristã do reino de Deus deu-se a multiplicação dos Seus filhos na pessoa dos crentes mas, sem que estes tenham passado a ser o que seria absurdo aceitar que fossem num monoteísmo estrito de serem em vida. Mesmo depois de mortos não viriam a ser mais do que santos pelo que a semântica passou a aceitar como natural a existência da espécie de filhos de Deus desnaturados. No entanto, a versão de filhos de Deus é semanticamente melhor que a piedosa versão de «filhos do céu» e deve ter sido um compromisso monoteísta eufemístico dos tempos judaicos pois o termo Elohim não permite uma tal tradução.
Elohim < El-o-k(im) < El-| Hauk < Kaku < kiko < isho = filho.
Pelo contrário ficamos não só a saber que o Deus mosaico era o deus Kaka do fogo como ainda era adorado na sua versão marcial de Kar-kakp na qual era esposo de Afrodite, a deusa An-Kurkika de quem teve deusinhos, os Karkukim > Elohim.
Além do mais, o(s) autor(es) do Génesis não era(m) absolutamente inculto(s) em relação à cultura geral do seu tempo na medida em que, no mesmo Cap. 6, se refere sumariamente que nos tempos primordiais pré-diluvianos “havia gigantes na terra; e também depois[3], quando os filhos de Deus (Eloim) se uniram às filhas dos homens e delas tiveram filhos. Foram esses os famosos heróis dos tempos remotos.”
Este conceito de heróis míticos sem mais especificações caberia perfeitamente na tradição homérica como aliás também, na cultura Suméria. Para quê distinguir gigantes de titãs quando corresponderiam quiçá aos mesmos mitos primordiais dos heróis lendários de tempos remotos filhos de deuses e de homens e logo semideuses também? Ou seja, para os autores bíblicos, pouco interessados em perder tempo com um assunto perigoso pelo risco de tentação politeísta que lhe está implícito, Deus teve filhos deuses que fizeram filhos às mulheres dos homens de que nasceram semideuses gigantes (monstruosidades físicas em consequência da imoralidade implícita na contra naturalidade da situação?) que foram heróis lendários noutro tempos, e … o melhor é não falar mais nisso!
Mas, então quantos deuses houve em Israel? Conhecidos são pelo menos três: El(oim), Adonai e Ihavé(Jeová) ou seja mais uma nova e misteriosa tríade divina! Os judeus dirão que estes teónimos se referem ao mesmo deus e nós até nos dispomos a acreditar mas, sem a obrigação de evitar pensar que poderia não ter sido sempre assim, pelo menos em teoria.
No entanto, além das referência veladas a El e a Ophian a fórmula de fé judaica, acima descrita, parece apelar ainda para o Sol (Shema < Shamas) que Adonai já era enquanto disco solar Aten.
A forma dos judeus dizerem escuta Israel com os termos “Sh'ma Yisrael” faz lembrar a cautela das passagens de nível dos caminhos-de-ferro: para escuta e “olha” como se fizessem parte do mesmo acto de prestar atenção que tem tanto de ouvir como de ver. Aceitanto-se que quem «chama» à atenção é Aton, o disco solar alado, então mais a fórmola do credo judaico é mais uma questão de ver a Deus do que de ouvir. De resto é interessante notar que o termo luso «chamar» se passsa a entender melhor assim, pois que ainda que supostamente derivado do latim clamare pode ter tido ressonância do fenício por termo idêntico relacionados com o deus do sol babilónico Chamaz!
«Chama» < Lat. flamma < phalm < | Kal < Kar < Kur | -ma > Clama
> Ka(r)-ma > Chamaz > «chama».
{NOTE: The more I study religions the more I am convinced that man never worshipped anything but himself. Zeus, who became Jupiter, was an ancient king, according to the Cretans, who were entitled liars because they showed his burial-place. From a deified ancestor he would become a local god, like the Hebrew Jehovah as opposed to Chemosh of Moab;
"The presence of Gentile Sun-Priests in the temple on Mt. Moriah at Jerusalem is explained by the fact that, besides the name 'Moriah' ~~ which is recognized as meaning 'Mount of the Morias or Amorites' ~~ that temple, long before the occupation of Jerusalem by David and its re-building by Solomon, was a famous ancient Sun-Temple of the Hittites or Morites. Ezekiel says, 'Jerusalem, thy father was an Amorite, and thy mother an Hittite' (Ezek. 16:3 and 45). And Jerusalem, the 'IRUSLM' of the Hebrews, was already 'a holy city' under that non-Hebrew name, and called by its Hittite King about 1375 B.C. (i.e., over three centuries before the time of David), in his still existing original official letters, 'the city of the Land of URUSALIM, the CITY OF THE TEMPLE OF THE SUN-GOD NIN-IB-US-U' (Amarna Letters found in Akhnaten's archives.) where in the latter part of the name (IB-U-SU) appears now to disclose the title of the pre-Israelite inhabitants of Jerusalem, the 'IBUS' of the Old Testament Hebrew, the 'Jebus-ites' of our English translation. (Similarly in the other Amarna reference to this temple, the word read 'Nin-Ib' is followed by 'BUZ'. 'IB' and 'NIN-IB' are defined as the Sun-God URAS. 'IB' also means 'enclosure,' 'temple', and 'seer' or 'priest'. IB-U-SU thus would mean 'Temple Priest of Winged Sun.' 'IB-US' is also defined as IB 'thresher of corn' and the Jebusite King had his threshing floor on Mt. Moriah (2 Sam 24:16, etc.). The Hittite (or Jebusite) King of Jerusalem, who is regarded as a kinsman of the Aryan Kassi princes of Babylonia, (Kassi princes were staying with him and he defended them.) bore the Gentile name of ERIKHI or URUKHI-MA, disclosed as Sumer source of Greek 'Eros, Sanskrit and Latin VIR, Gothic VER, Anglo-Saxon WERE and English 'Hero',) and was obviously a Sun-Fire worshipper. In his official letters to Akhnaten, to whom he was at the time tributary, he addressed that Sun-Worshipping Pharaoh, who, it will be remembered, called himself 'son of the Sun' as 'My Sun, the great Bil-Fire Torch.' The time during which real monotheism became the dominant motif of Hebrew culture was the reign of king Josiah.
In fact, the previous two kings had actually fostered the placating of foreign gods. The theological foundations for the elevation of Yahweh to the status of one and only god was laid by Deuteronomy, which was written during the seventh century. It is in this book that we hear the fundamental declaration of the modern Jewish faith:
"Hear, O Israel: Yahweh is our Elohim, Yahweh alone.
You shall love Yahweh your Elohim with all your heart, and with all your soul, and with all your might. Keep these words that I am commanding you today in your heart… Do not follow other gods, any of the gods of the peoples who are all around you, because Yahweh your Elohim , who is present with you, is a jealous God. The anger of Yahweh your Elohim would be kindled against you and he would destroy you from the face of the earth" (Deut. 6:4-6;14-15). At the end of the seventh century, this command took on a new urgency. King Nebupolassar of Babylonia crushed the Assyrians in 606 B.C.E., and his expanding empire represented an even stronger threat to the independence of Judah than had the Assyrians. In the face of this new political threat to the existence of Judah, king Josiah, at the age of only 20, undertook sweeping reforms to implement the Deuteronomic command that Judah worship Yahweh alone as God. He removed the images of the other gods from the Temple, overturned the great statue of Asherah, removed Asherah's sacred prostitutes from the Temple precincts, and had all the shrines to other gods throughout the country destroyed. These sweeping changes were recorded in 2 Chronicles 34:3-7: "For in the eighth year of his reign, while he was still a boy, he began to seek the God of his ancestor David, and in the twelfth year he began to purge Judah and Jerusalem of the high places, the sacred poles [of Asherah], and the carved and cast images. In his presence they pulled down the altars of the Baals; he demolished the incense altars that stood above them. He broke down the sacred poles and the carved and cast images; he made dust of them and scattered it over the graves of those who had sacrificed to them. He also burned the bones of the priests on their altars, and purged Judah and Jerusalem. In the towns of Manasseh, Ephraim, and Simeon, and as far as Naphtali, in their ruiins all around, he broke down the altars, beat the sacred poles and the images into powder and demolished all the incense altars throughout all the land of Israel." This was a time of radical change. Once it had taken place, it was merely a matter of time before the foreign gods lost their very status as real deities among the worshippers of Yahweh. -- The Phoenician Origin of Britons, Scots & Anglo-Saxons (Chap 19) by L. A. Waddell.
Se, apesar disto, o judaísmo sempre se considerou genericamente monoteísta é forçoso concluir que se passava com esta tríade o mesmo que com a santíssima trindade cristã (três pessoas divinas num só e único deus) ou então…correspondiam a nomes sinónimos e/ou epítetos do mesmo deus ou a formas dialectais e/ou a resíduos linguísticos do mesmo nome de Deus ou...o melhor a ficar pelas suspeitas porque o sionismo consegue ver o que Deus oculta!
De qualquer modo, esta possibilidade antropológica pode ter acontecido com todos os povos antigos contemporâneos dos judeus, pelo menos na Suméria e na piedosa e teocrática civilização babilónia, pelo que a singularidade do politeísmo bíblico pode ter sido exageradamente distorcido seja por razões de exegese sacerdotal seja por puro preconceito moral de superioridade rácia, seja por puro dogmatismo fanático a que hoje se chamaria demagogia por vertigem radical!
Se calhar a fórmula de fé Judaica tem um outro significado oculto o que não é sequer inédito pois estas interjeições rituais costumam ser, como o Kyrie Eleyson católico, tão arcaicas que teriam necessariamente que andar mal traduzidas. No caso do Kyrie Eleyson esta interjeição ritual costuma traduzir-se por “Senhor, tende piedade de nós” quando na verdade deverá ter paralelismo na expressão biblica EL-ELYON (< El-Eli An), nítida redundância enfática que costuma ter o suposto significada literal de Altíssimo Senhor Deus mas que se suspeita de só corresponder a essa tradução se o Altíssimo for um teónimo enfático do Deus da atmosfera, En-lil!
Fosse como e porque fosse, e apesar de todos estes indícios de um politeísmo igual aos de todos os outros povos vizinhos, os sacerdotes judeus teimaram na decisão de se tornarem sobranceiramente intolerantes em relação a crenças e superstições populares, ao culto (dos espíritos) dos antepassados e familiares ou a divindades infernais e a deuses estrangeiros ou regionais ou a divindades menores![4]
Obviamente que, mais ou menos o mesmo, fizeram todas as restantes religiões monoteístas que apareceram artificialmente de forma misteriosa depois da crise dos “povos do mar”.
Quando Carl Grimberg refere que no Egipto “o culto animal era sobretudo praticado pelo povo. Não preocupava os teólogos egípcios” esta e dizer o que é valido para todos os tempos e lugares: Que nas classes dominantes a doutrina (como o resto) é sempre mais pura e requintada! Reportados para a questão do politeísmo poderíamos referir que os judeus abordaram esta questão (e outras colaterais) com excessivo snobismo e pouco pragmatismo porque os Egípcios também chegaram ao monoteísmo (quiçá primeiro do que os judeus) e pela via da simples reflexão teológica (ou seja sem terem estado à espera do favor duma revelação divina na sarça ardente do monte Sinai!)
Segundo refere Freud no seu livro Moisés e a religião monoteísta, na escola menfítica de On (Heliópolis) desenvolvia-se desde há muito o conceito teológico essencialmente ético de um Deus universal o que teve como resultado a revelação de que Maat, a filha da Luz solar de Ra, era a trindade suprema da Verdade do pensamento, da Ordem na natureza e na vida e da Justiça da monarquia faraónica!
Dada a repetição redundante de Adonai na profissão de fé judaica não pode duvidar-se do valor enfático deste nome.
Por mando de Amenopfis IV que tanto se irritava com a soberba dos poderosos sacerdotes de Tebas buscou-se um nome para o deus solar que não fosse Amon-Ra e encontrou-se no passado Atum um antiquíssimo nome do deus solar que o faraó converteu à sua imagem e semelhança em Deus único e ciumento! Ora pasme-se, este nome deve ser mesmo muito antigo porque se parece de forma flagrante com o nome do mesmo deus solar Utu da teogonia dos sumérios.
Utu + Anu = At-Anu = Isht-An > Hitit. Istanu
ó At-Minu > *Atumnu > Atum
> Aton (por analogia fónica com Amon) > Adão & Adónis.
Outra variante fonética pluri-linguistica pode ter sido aton > atanus > adanus de que se originou Adão o pai bíblico de todos os homens e o Adonis fenício dos mistérios agrários da morte e ressurreição anual da natureza!
Suspeita-se assim que este deus não seria autóctone mas originário da Síria onde teria sido uma variante de Tamuz, uma deus que como *Atumnu seria um epíteto solar de uma deus pascal de morte e ressurreição solar.
Figura 1: Winged sun disk, from Tell-Halaf, Syria
De resto, o disco solar alado é uma crença que remonta aos alvores da história por aparece em selos sumérios e acádios sobre a árvore da vida sendo assim um dos mais antigos símbolos da divindade criadora. Ashur, deus supremo dos Assírios era um disco solar alado bem como o deus da luz do dualismo persa.
Pode-se também suspeitar que a cobra emplumada dos ameríndios seria uma variante do culto do disco solar na forma mais arcaica em que este estava relacionado com os deuses criadores e de morte e ressurreição solar.
O disco solar de Aquenaton era evidentemente muito mais original do que todos os anteriores porque correspondia a uma visão mística e pessoal de Aton que era apenas o símbolo da força cósmica criadora do sol
Assim, há que perfilhar a suspeita freudiana de que Adonai deriva de Aton + ai < Atum, deus solar adoptado no sistema teológico de Akineton para deus supremo do primeiro monoteísmo conhecido. Deste derivou o Adonis sírio (de que derivou o deus grego dos mistérios agrários pré-dionisíaco) da ressurreição anual e, possivelmente ainda, o deus caldeu Adad!
Ora, é impossível pensar que o aparecimento destes deuses nada tenha a ver com a revolução religiosa de Akineton. Nestes tempos recuados da história os fenómenos religiosos eram considerados de máxima importância social. Assim sendo, há que ver no movimento que antecedeu a formação do povo judeu algo que ultrapassou o horizonte local da fixação do povo de Israel e correspondeu a uma propagação da dinâmica religiosa do culto solar de Aton o qual se estendeu até à mesopotâmia e acabou por sobreviver nos cultos dos mistérios em substituição ou em paralelo com o deus que pretendeu combater inicialmente, Osíris! Aton foi de facto o maior fomentador dos cultos dos mortos no corredor Sírio o que é, de algum modo, contraditório com as preocupações monoteístas de Aquenaton. Só que, nestes casos de movimentos culturais, mesmo que religiosos, a vontade do fundador não consegue superar a do próprio movimento.
Por outro lado, é bem possível que Aton já fosse um deus dos mortos e, por isso, dos cultos de mistérios muito antes de ter sido escolhido por Aqueneton como deus único! A barca solar de Aton não faz mais do que prefigurar os cultos órficos do sono do Sol que diariamente se oculta por de baixo da terra ou seja nos Infernos! Assim Aton era Único pelo menos no conseguir passar quotidianamente pelo reino dos mortos sem ter de ficar lá para sempre. Campeão dos deuses Aton tinha algo de Osíris com o qual partilhava afinal o heterónimo do mesmo deus da criação que era o Deus Khnum (de Kian) com quem partilhava a figura de carneiro totémico.
Fundamentally the Jews were polytheists. "But whatever its date, the idea of the covenant tells us that the Israelites were not yet monotheists, since it only made sense in a polytheistic setting."7 The God of Moses states in His first commandment that there are many gods: "Thou shalt have no other gods before me"(Exodus 20:3).8 Monotheism is inconsistent with the Word of God in His fundamental commandment. To put that another way, if there were only one God the first commandment would be nonsense. "The full monotheistic conception of God came later (Isaiah 43:10-13, Jer 10:1-16)."9 Monotheism was first introduced to the Jews at the time of Cyrus by the second Isaiah who also reports the Lord saying in 45:5-7, "I am the Lord and there is none else, there is no God beside me...I form the light, and create darkness: I make peace, and create evil." Note that this dualism is very Zoroastrian. It is of supreme significance that Isaiah says: here is your new ruler and here is your new rule. Isaiah calls Cyrus the divinely appointed shepherd/ruler in chapter 44 and the "anointed/messiah" in chapter 45 and juxtaposes Cyrus with the first monotheistic declarations in the Bible. The second Isaiah is the first expression of universalism which "has no antecedent" in the Bible according to the Anchor Bible note at Isaiah 45. He also first introduces the idea of false gods - a fundamental criteria for monotheism. --- THE SECRETS OF ZOROASTRIANISM - by Mark Willey 1995
A investigação arqueológica há-de confirmar que terá sido por complexas motivações históricas que a teologia egípcia, de tendência monoteísmo implícita por óbvias motivações políticas relacionadas com o imperialismo faraónico, acabou por triunfar no judaísmo onde Deus era acima de tudo o Senhor zeloso e cioso de todo o povo eleito, o que significa que o monoteísmo judeu era apenas um nacionalismo teológico fundamentalista.[5].
Em boa verdade, o monoteísmo judeu não poderia ter surgido por geração espontânea! Seria um absurdo pensar que a histórica do monoteísmo judeu possa ter passado ao lado da tentativa de Amenóphis IV para instaurar no Egipto um deus único e ciumento. Ou seja, há partida tem que haver relação entre estes factos e o contrário é que teria que ser muito bem demonstrado.
HIMNO AL SOL
¡Hermosa es tu alborada, oh dios Atón, Señor de la eternidad!
¡Eres resplandeciente, hermoso y fuerte!
Inmenso y profundo es tu amor:
tus rayos reverberan en los ojos de todas tus criaturas;
tu faz extiende la luz que alienta a nuestros corazones.
Has llenado las Dos Tierras con tu amor, oh hermoso Señor,
que te has creado a ti mismo, tú que has creado la tierra entera
y todo lo que hay sobre ella,
los hombres, los animales, los árboles que crecen en el suelo.
Levántate para darles la vida, pues eres la madre y el padre de todas las criaturas.
Los ojos se vuelven hacia ti cuando escalas el firmamento.
Tus rayos iluminan la tierra toda; el corazón de todos
se llena de entusiasmo cuando te ven, cuando te apareces como su Señor.
Figura 2: Hino ao sol de Aquenaton.
“Quando te pões no horizonte ocidental do céu,
as tuas criaturas adormecem como mortos;
obscurecem-se-lhe os cérebros,
se lhes tapam as narinas
até que de manhã, o teu brilho se renova
no horizonte austral do céu!
Então, os seus braços imploram o teu Ka
e a cor da tua luz acorda a vida que renasce!
Envias-nos os raios e a terra fica engalanada:
Canta-se, toca-se e grita-se de alegria
no pátio do Obelisco, O teu templo Aquatón,
a grande praça que de que tu gostas tanto
e onde te é oferecido alimento em homenagem ...
|
Nos mandas tus rayos y toda la tierra se viste de gala:
se canta, suenan músicas, se lanzan gritos de alegría
en el patio del palacio del Obelisco,
tu templo de Akutatón, la gran plaza que tanto te agrada
y en donde se te ofrece el alimento en homenaje...
Tú eres Atón, tú eres eterno...
Has creado el cielo lejano para elevarte
y ver todas las cosas que has creado.
Eres solo y, sin embargo, das la vida a millones de seres;
sus bocas reciben de ti el soplo de la vida.
Cuando reciben tus rayos, reviven todas las flores
que crecen sobre el suelo y se abren a tu aparición.
Se emborrachan con tu luz.
Todos los animales se levantan de un salto;
los pájaros que estaban en sus nidos despliegan sus alas,
se abren para rogar a Atón, fuente de vida.
Al romper el alba en el declinar rosado de la tarde,
se oía cantar, acompañado con arpa, este himno ardiente de fé.
Obviamente que não há nada de inteiramente novo à face da terra que Deus e o sol não tenham visto antes. Não há inspiração a partir do nada anterior à criação divina! Na natureza mortal nada se cria, nada se perde e tudo se transforma! Parece que Aquenaton terá plagiado hinos dos seus inimigos de Tebas mas com improvisos pessoais de notável superioridade estilística e muito maior profundidade teológica!
Cuando, a los ojos de los egipcios, Amón se identifica con el dios solar y se
convierte en Amón-Ra, le entonaban himnos como éste:
El que crea las plantas para alimentar el ganado
y los árboles, frutales para los hombres,
el que proporciona alimentos a las peces de los ríos
y a los pájaros del cielo,
el que en el huevo despierta al polluelo a la vida,
el que protege a las gusanillos,
el que da al ratoncillo en su agujero todo lo necesario
y el que hace vivir al pájaro en el árbol...
Mas o plágio seria regra nos tempos antigos em que não havia copyright. Comprova-se que existem demasiadas analogias no salmo 104 com o hino ao sol de Aquenaton o que levanta a suspeita de os salmos não serem de David mas fazerem parte da tradição levítica judaica mais antiga e afinal o remanescente da tradição atonista na religião de Israel.
Psalm 104
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Hymn to the Aten
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2 A luz te rodeia como um manto sublime, (...), que se estende de uma ponta à outra do firmamento!
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1 Quando a terra cresce brilhante e Tu renasces do horizonte brilhando de dia no disco solar alado.
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7 Falaste, e ao som da tua voz as águas se juntaram e formaram os oceanos,
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6 Os peixes do rio saltam para o Teu rosto e teus raios (penetram) mesmo dentro do mar
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12 Junto desses rios e ribeiros fazem as aves os seus ninhos, cantando entre a ramagem das árvores.
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3 As aves voam dos ninhos com as asas em adoração à Tua força de vida.
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14 Faz crescer a erva que alimenta os animais. Toda a vegetação existe para benefício da humanidade, que assim tira da terra grande parte do seu sustento,
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2 Todos os rebanhos apascentam na erva; árvores e arbustos florescentes.
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18 No alto das montanhas refugiam-se as cabras monteses, e até mesmo as rochas não são inúteis, quanto mais não seja porque nelas se abrigam os coelhos!
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4 All flocks prancing on foot, all that fly and alight living as you rise for them;
Os rebanhos (de cabras) se empinam;
tudo o que voa e respira se aproxima quando tu te levanta para eles.
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26 E não só isso, mas essas mares imensos são também cruzados por toda a espécie de navios. E neles até pode brincar a grande e forte baleia!
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5 Também os navios descem e sobem o rio e todos os caminhos se abrem com a tua aparição!
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De resto, o simples facto de a Bbíblia, supostamente sempre tão bem informada nos assuntos do Deus único, ter estado tão perto no tempo e no lugar e, mesmo assim, ter conseguido passar ao lado desta clamorosa revolução monoteísta seria um exemplo expressivo dum esquecimento por lapso freudiano![6] Pois bem, este típico fenómeno de cegueira histérica só se explica pelo princípio óbvio de que, na falta de reflexão especular (ou seja, de condições objectivas de imparcialidade), o crente só vê aquilo que lhe convêm, e raramente se vê a si próprio!
“Ao crente é tão difícil a verdade
quanto é cara a liberdade
aos que se perdem de paixão!
Almejar a salvação antes dum palmo do nariz,
ver a fé lançar raiz insidiosa sobre a testa
eis a esperança do martírio:
transportar em festa
o que, de tanto se roer é já delírio triunfante!
Já nem sequer se sente a fatalidade do destino
Apesar de tudo continuam a existir os piores de todos os cegos que são os que não querem ver!
There is, absolutely no evidence whatsoever of monotheism in Egypt in any period of Egyptian history prior to or during the Amarna period and for more than a millenium afterwards - nor, as has been shown elsewhere in this forum, did Atenism, which is which is, the artistic developments not withstanding, the outstanding feature of what you call the "Amarna Experiment", have anything to do with monotheism. It wasn't even close.[8]
O “princípio das causas actuais” que permite explicar o passado a partir do que se observa no presente tem limitações tão tremendas quando a lógica odiosa da comparação e ignora por completo a evolução através de processos organizativos que permitem ir do mais simples ao mais complexo mantendo aparência de cíclica e perpétua evolução na terna continuidade.
Figura 3: O Principio das causas actuais leva pensar o passado como uma forma do presente em “estilo arcaico”. Esta representação do Êxodo, teria sido a partir de vária cidades e não de uma só, parece colocar a capital do Egipto que seria Aquetaton ou Tebas com o apeto da cidade de Londres do sec 19...e o que uma variante em larga escala de anacronismo.
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Normalmente, os teístas, que costumam recusar o princípio que causas actuais ao mesmo tempo que o evolucionismo que este explica deveriam usá-lo para compreenderem o lado retórico e miraculoso de todos os mitos fundadores, têm nele uma fé cega quando se trata de comparar a sua crença com a dos outros como se a história fosse uma eterna sucessão de factos imunes às contingências do espaço e invariáveis no tempo. O anacronismo da ideia medieval de que o passado ocorria com o mesmo cenário do presente leva não penas os teístas de pendor escolástico, como quase todos os romancistas e guionistas do passado, a pensarem que este se limita a ser uma forma de presente com modas e cenários fora de época, como se não existissem diferenças substanciais entre as épocas históricas, como se não houvesse progresso civilizacional e as diferenças culturais históricas fossem meramente formais. Este reducionismo do passado ou do atraso cultural a uma visão estática das leis do aqui e agora leva ao pensamento simplista de pensar as diferenças culturais como meras diferenças nos modos de ser e de estar considerados no entanto, únicas e incomparáveis por serem a marca essencial da diferença geográfica ou histórica do desenvolvimento sócio económico, cultural e civilizacional dos povos...tragicamente suficiente para justificar a dominação do velho pelo novo e do antigo pelo moderno. Deste modo, o monoteísmo puro é visto como nada tendo a ver com qualquer forma do seu estado embrionário, neste caso a religião de Aquenáton, apesar de este ter solenemente declarado que Aten é "O único Deus, ao lado de quem não há outro", ignorando displicentemente o henoteísmo das múltiplas manifestações de politeísmo católico, da parte angelical do cristianismo e o longo passado de recaídas politeístas dos judeus. Quanto ao islamismo, enfim, se Maomé não é mais do que um vulgar profeta e um semideus intocável, que o Deus de todos os deuses, anjos e demónios, santos e pecadores nos ajude!
Porém as teses sionista podem aparecer vestidas com argumentos científicos insuspeitos.
Any connection between monotheism or a belief in the Hebrew god Yahweh and Akhenaten can be easily dismissed by interpreting primary source inscriptions of the Amarna Period. One such inscription, seen in Figure 1, is at a temple built by AmenHotep III (c. 1408-1372) in Soleb. It was a temple built in honor of the Egyptian god Amen and bears the inscription of Yahweh.12 It is referred to as the Soleb inscription.
Figura 4: “the land of the Sashu…the tribes of Yhw.”
It is still in debate who exactly the “Shasu” were. Some link them to the Edomites and others believe them to be the Bedouins. The word Shasu in Ancient Egyptian can be interpreted as “wanderer” in the English language. But a more accurate interpretation is “those who wandered on foot.” This actually can refer to anyone. However, it really does not matter to whom the inscription is referring. Everyone can agree that AmenHotep III ruled before AmenHotep IV (Akhenaten).
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The fact of the matter is that there were a people who already worshipped Yahweh in the region long before Akhenaten’s iconoclastic reformation.
If the belief in the Hebraic god Yahweh was not influence by Akhenaten, did the Ancient Hebrews influence Akhenaten’s belief in Aten as the sole Egyptian deity? The answer to this is no. The two religions have absolutely nothing in common. [9]
Ahahahahaha! Agora entende-se a disparatada imprecação deste cientista contra o interesse dos fascistas por Aquenaton.
Fascist’s views supporting a lost civilization of a white Aryan race (instead of a Semitic one) influencing the Amarna period have no basis in reality nor did they conjure any support from the academic arena and quickly died out. Racist views are altogether a bogus concoction.[10]
A procura de afinidade disparatadas por esta misteriosa figura vai dos cristãos gnósticos os ufoligistas e nem por isso a verdade arqueológica de Aquenaton deixa de ser uma pedra no sapato para a evolução histórica das religiões que como neuroses culturais que são podem ser ora efusivamente contagiantes e levarem a conversões em massa ora tão difíceis de engolir como sapos vivos que ficam indigestas a remoer na consciência como pesadelos repetidos e a alucinações tardias tomadas por reencontros com o deja vu!
In the 14th century BC, Yehouah is mentioned in Egypt. Egyptian New Kingdom texts refer to people dwelling in the desert near Edom as the "Shasu of Yehouah." where "Yehouah" seems to be a place name. Christian "scholars" jumped to the conclusion that the place must have been near Sinai where the Theophany of Yehouah came to Moses and the place must properly have been called "Beth Yehouah," the House of Yehouah
(…) In the first millennium BC, reference to Yehouah was widespread in the whole of the Levant from Sinai to Syria. Texts from the Persian period mention Baal and link Yehouah with Asherah and a letter from Elephantine in Egypt refers to him. Surprisingly, for a hidden, faceless and ineffable god, coins of the Persian period were minted with the image of Yehouah and his symbols. A god, Yeho, was worshipped in the eastern Mediterranean at least until the end of the Hellenistic period. Philo of Biblos, for example, refers to a god, Yao. Even Eusebius writes of a god, Ieuw, worshipped in north Syria. Temples to Yehouah are known to have existed at Araq-el-Amir, Cyrenaica, Leontopolis, Elephantine, Arad and Samaria on Mount Gerizim besides the Jerusalem temple. [11]
Obviamente que a existência do deus tribal Jeová não prova que o monoteísmo judaica tal como o conhecemos hoje já existisse no tempo do pai de Aquenaton. Pelo contrário, demonstra que Jeová era um deus tribal mas não o grande e omipotente deus da cristandade ocidental o que só demonstra que até Deus tem evoluído no pensamento da humanidade!
Por outro lado, demonstra que Jeová era um deus como os outros, frequente no norte sa Síria e possivelmente uma variante fonética do deus das tempestades aparentada com o latino Jove e o hitita Te-Sube.
Figura 5: Track with AmenHotep IV’s cartouche: Son of Ra, AmenHotep, Ruler of Waset…Horizontal track next to his cartouche: “Given life, like Ra”
Obviamente que Aquenáton também evoluiu o seu pensamento só que estranhamente não demorou séculos e evoluir do henotenismo difuso de heliopolitano ao monoteísmo estrito porque o terá feito em menos de uma década.
Most historians believe that the action to move the capitol was a likely occurrence of the result of the political tensions between the Amen cult and Akhenaten’s new sun worship cult of Aten. In an inscription endorsed by Akhenaten he claims that it was Aten himself that brought him to the Amarna site. [12]
Como se depreende do texto polémico anterior Aquenaton respondeu a um chamamento divino como seu tetravô Tutmosis IV quando reparou a esfinge e como todos os restantes profetas e reformadores da história que sofreram da mesma loucura divina.
Some scholars believe that by elevating Aten to the status of the one and all powerful god of Egypt, was a move towards monotheism. This is not an accurate interpretation of the facts. [13]
Não há-de ser porquê?
According to Strabo, an Egyptian priest named Moses, who felt dissatisfied with Egyptian religion, decided to found a new religion and emigrated with his followers into Palestine. He rejected the Egyptian tradition of representing the gods in zoomorphic images. His religion consisted of the recognition of only one divine being whom no image can represent: "which encompasses us all, including earth and sea, that which we call the heavens, the world and the essence of things-this one thing only is God." The only way to approach this god is to live in virtue and in justice. Later on, the Hebrews deviated from the purity of this doctrine and developed superstitious rules such as dietary prohibitions and the requirement that males be circumcised. This passage is important in two ways: 1. It defines monotheism as a counter-religion. Its defining quality lies not in the belief in one god as opposed to the belief in many gods, but in its radical and complete break with traditional religion. It typically views and abhors tradition in terms of superstition and idolatry, and as a complex of ritualistic magic and fetishism. In many aspects this seems to be a more adequate notion of monotheism than the modern one, which centers on the purely theological questions of the one and the many. The ancients were concerned not so much with theological issues, such as the conceptualization of the divine, as with religious pragmatics, such as questions of ritual and sacrifice, images and temples, prescriptions and taboos. The decisive feature of the monotheistic movements is their revolutionary, "idolophobic," or iconoclastic character. (…)
Yet Freud, in taking up this theme where he left it and before presenting his new findings, again warns his readers: "It is not going to be the whole and not even the most important part of it." He starts with an account of the greatest obstacle to the thesis that Moses was an Egyptian: the antagonism between Egyptian and Biblical religion. He even goes so far as to suspect that the one was consciously opposing the other, thinking along the lines of "normative inversion": die eine verdammt, was in der anderen auft Uppigste wuchert ("the one is condemning what is luxuriantly flourishing in the other"). In discussing the antagonism between the two religions he focuses on five points:
1. The condemnation of magic.
2. The condemnation of images.
3. The negation of a hereafter and of immortality.
4. The negation of a plurality of deities and the affirmation that there is only one God.
5. The emphasis on ethical as opposed to ritual purity. (…)
By exercising common sense, Freud fortunately forgoes what he calls "the short way of proving our thesis" by relying solely on the alleged assonance of the divine names "Aton" and "Adonai." Instead, he takes the "long way" of comparing the religions involved and shows quite convincingly that Akhenaten's revolutionary religion meets all of the requirements of Biblical anti-Egyptianism: 1. It is a strict monotheism, showing the most intransigent intolerance toward traditional polytheism.
2. It excludes magical rites and ceremonies.
3. It is aniconic.
4. It stresses ethical requirements.
5. It eschews any concept of a hereafter and of human immortality.
–- Moses the Egyptian, THE MEMORY OF EGYPT IN WESTERN MONOTHEISM, JanAssmann, HARVARD.
Que é afinal o monoteísmo? Apenas o judaico-cristão?
What Akhenaten did was take total control of the religious aspects of his nation, and in turn, took power for himself and away from the Amen cult. It is also clear that the worship of Ancient Egypt’s older gods was still practiced even in Akhetaten.[14]
Mas não é o controlo total da religião...e da cultura o que o monoteísmo judaico-cristão sempre fez e quis fazer? Se formos por este caminho começamos a ter que perguntar: não foi o fanático monoteísmo judaico-cristão que levou o povo judeu a várias derrotas e destruições e a diásporas várias? Não foi em nome remanescente deste monoteísmo na forma do henotenismo cristão que levou à destruição do Império Romano e a dilaceração da Europa da reforma e da contra reforma?
Life in the Ancient Egyptian state had always been a “Machiavellian affair”. The evidence of the precarious events that took place in Ancient Egyptian statehood was passed down by Ammenemes I. It is entitled The Teaching of Ammenemes I. In it states:
(…) “Beware of subjects who are nobodies, of whose plotting one is not aware. Trust not a brother, know not a friend, make no intimates – it is worthless! When you lie down, guard your heart yourself, for no man has adherents on the day of woe. I gave to the beggar, I raised the orphan, I have success to the poor as to the wealthy; but he who ate my food raised opposition, and he whom I gave my trust used it to plot…”
Surprisingly, The Teaching of Ammenemes I was one of only two surviving texts found at Akhetaten. It would have been evident that Akhenaten was aware of these teachings and one of the driving forces behind his decision to move his capitol city to the Amarna territory.[15]
Como se o maquiavelismo politico fosse uma invenção dos Egípcios que Aquenaton tivesse levado ao rubro e que não tivesse tido maiores expoentes entre os judeus, gregos e romanos! Se formos levados pelo mesmo rigor de pressupostos deste autor, o maquiavelismo de Aquenaton nada tem a ver com os requintes de malvadez política dos Borgea liderados pelo papa Alexande VI.
Mas até Jesus Cristo disse a seus discípulos que deveriam ser astutos, prudentes ou espertos como a serpente e brando como as pombas.
16 Dizia Jesus também aos seus discípulos: Havia certo homem rico, que tinha um mordomo; e este foi acusado perante ele de estar dissipando os seus bens.
2 Chamou-o, então, e lhe disse: Que é isso que ouço dizer de ti? Presta contas da tua mordomia; porque já não podes mais ser meu mordomo.
3 Disse, pois, o mordomo consigo: Que hei de fazer, já que o meu senhor me tira a mordomia? Para cavar, não tenho forças; de mendigar, tenho vergonha.
4 Agora sei o que vou fazer, para que, quando for desapossado da mordomia, me recebam em suas casas.
5 E chamando a si cada um dos devedores do seu senhor, perguntou ao primeiro: Quanto deves ao meu senhor?
6 Respondeu ele: 30 litos de azeite. Disse-lhe então: Toma a tua conta, senta-te depressa e escreve cinquenta.
7 Perguntou depois a outro: E tu, quanto deves? Respondeu ele: 30o litos de trigo. E disse-lhe: Toma a tua conta e escreve oitenta.
8 E louvou aquele senhor ao injusto mordomo por haver procedido com sagacidade; porque os filhos deste mundo são mais sagazes para com a sua geração do que os filhos da luz. (Lucas 16: 1-8).
Aquenaton nem sequer foi astuto ao ponto de destruir o clero de Amon porque em relação à sua dinastia foi um desastre total. No plano pessoal não foi um homem de sucesso. Os seus últimos anos de reinado foram trágicos. Houve faraós da sua dinastia que foram muito mais astutos e por isso tiveram reinados de maior sucesso e longevidade. Aquenaton teve todos os sintomas neuróticos dos místicos e algumas virtudes dos que sofrem de loucura divina mas só quem não tem a noção dos termos pode culpar este faraó de ter criado o atenismo por mero maquiavelismo político! De resto nem sequer foi o único a criar uma nova cidade para um novo culto!
In his fifth regnal year Akhenaten founded his new capital Akhetaten in Middle Egypt, thereby crowning his religious reform intended to promote the cult of Aten to the exclusion of the rest of the Egyptian pantheon. Half a century later Muwatalli founded his new capital at Tarhuntassa in the Lower Land, as the apex of a religious reform promoting the cult of the Storm-god of Lightning at the expense of other major deities of the Hittites. Both reforms collapsed shortly after the death of the ‘heretic’ kings, but Tarhuntassa continued to exist as the seat of a competing Great King. -- The failed reforms of Akhenaten and Muwatalli, Itamar Singer
Nem sequer eram necessárias grandes desculpas para os faraós criarem novas cidades porque o faziam como qualquer novo-rico constrói o seu palácio! De resto, o que é discutível é que Aquetaton fosse mais do que um grande palácio faraónico. De qualquer forma estava longe de ser equivalente a Pi-Ramsés, que foi a capital do Baixo Egipto durante o reinado de Ramsés II e até ao fim da XX dinastia egípcia por meras razões estratégia militar contra os hititas.
It is also clear that the worship of Ancient Egypt’s older gods was still practiced even in Akhetaten. The city Akhenaten created. This would demonstrate a belief in henotheism more than monotheism. Some of those gods included Ma’at, the personification of cosmic order, Hapi, the Nile river god, Shu, god of the air and Tefnut, goddess of moisture. It is unclear why Akhenaten allowed the beliefs of these deities in his city. It could be because many of these deities sometimes had an embodiment of Ra depicted in some of their images and was a rudimentary form of sun worship. Or these older belief systems posed no threat to the hierarchy he was building. -- In the Shadow of a Heretic: The Story of the Power Hungry King Akhenaten in a Time Known as the Amarna Interlude By Jeff Jackson.
Voltamos a ter que criticar o abuso do “princípio das causas actuais”. A mitologia e o politeísmo na época de Aquetaton eram avassaladores e era impossível fugir à sua influência dum dia para o outro. De resto nunca nenhuma cultura consegui nem conseguirá jamais eliminar por completo a mitologia da sua cultura porque ela faz parte da retórica de todas as linguagens. No caso da escrita hierática egípcia a situação era ainda mais grave porque o nome dos deuses fazia parte da própria caligrafia. Maat, por exemplo, era o termo para a verdade e omiti-la era faltar à verdade! Assim sendo, não se pode ter a admitir como certeza que Aquenaton tolerava a crença em alguns deuses porque, até prova em contrário, Aquenaton usava-os em público de forma alegórica com muito mais propriedade que os cristãos na época renascentista. Por outro lado não há qualquer indicação de que eram tolerados cultos privados a outros deuses que não fossem Aten.
Other indications that might prove that Akhenaten tolerated the worship of other deities were found in some of the homes of ancient Egyptian people who had no political power and lived Akhetaten to Akhenaten’s lust for supremacy. It would seem the only people required to convert would be royalty and the inner circles of political power.[16]
Simplesmente Aquenaton não poderia eliminar subitamente a infinidade de deuses e cultos populares sem se transformar num odioso Torquemada que afinal se limitou a ser contra o culto de Amom, o que não tem nada de espantoso nem de maquiavélico até porque o maquiavelismo purista e irritante reinava desde há muito entre os sacerdotes de Tebas.
Akhenaten’s fifth year of reign also marked the beginning of his campaign of terror against the Amen cult. Inscribed on the first boundary stele dedicated in the fifth year of his reign, at Akhetaten, he decreed that the Mnevis-bull statue, a statue of the divine bull worshipped at Iunu, be moved and buried in the east mountain Akhetaten. By doing this he made the land of Akhetaten more sacred and desecrated the worship center at Iunu. If Akhenaten was dedicated into eradicating all other forms of deity worship he would have simply destroyed the Mnevis-bull. Instead he sought to gain the support of its worshippers. [17]
Obviamente que Jeff Jackson além de ser mais papista que o papa toma as suas crenças pessoais por preconceitos de validade universal o que é inqualificável. Será que este autor não reparou que Mnévis era adorado na cidade de Heliópolis associado ao deus Ré-Atum e que por isso não o vandalizou por não ser o monoteísta fanático à outrance que Jeff Jackson preferia que fosse e ter algum respeito pela cidade onde tinha nascido o atenismo. Faz parte do monoteísmo a falta de respeito pelas tradições culturais? As destruições dos das estátuas milenares de budas afegãs pelos talibãs foi uma prova de monoteísmo ou de vandalismo estúpido? E depois de tamanhos preconceitos Jeff Jackson tem a lata de afirmar ex cátedra:
The final analysis of who was Akhenaten and what his heresy entailed is evident. He was not the precursor monotheism or Judaism. Nor can he be used to support radical ideas concocted by the western world. What the archaeological evidence found at Amarna shows us is that he was a despotic king who lusted after power and became intoxicated with his own religion and self adulation. -- In the Shadow of a Heretic: The Story of the Power Hungry King Akhenaten in a Time Known as the Amarna Interlude By Jeff Jackson.
Obviamente que Jeff Jackson é fácil de rebater: os seus pressupostos omissos tresandam demasiado a sionismo para validarem uma opinião credível.
THE MONOTHEISTIC revolution of Akhenaten was not only the first but also the most radical and violent eruption of a counter-religion in the history of humankind. The temples were closed, the images of the gods were destroyed, their names were erased, and their cults were discontinued. What a terrible shock such an experience must have dealt to a mentality that sees a very close interdependence between cult and nature, and social and individual prosperity! -- Moses the Egyptian, THE MEMORY OF EGYPT IN WESTERN MONOTHEISM, JanAssmann, HARVARD.
Se Aquenaton fosse “um rei despótico ansioso de poder” tinha-se limitado a imitar os antecessores que lhe deixaram todo o poder do mundo da altura! Que Aquenaton seria um místico “embriagado com sua própria religião e auto adulação” obviamente que isso é evidente mas isso faz parte da loucura divina de que Moisés também padeceu possivelmente na mesma altura e muitos outros doutrinadores com algo de positivo até aos tempos modernos de Marx, Lenine e Mao Tsé-Tung! Hitler era louco demais para merecer a clemência de fazer parte dos grandes loucos que fizerem algum bem à humanidade!
O TESTEMUNHO MANDAENO
Um apoio a estas teses vem-nos dos escritos “from E. S. Drower: The Mandaeans of Iraq and Iran, Clarendon Press, Oxford,1937” de que se transcreve o sugestivo estrato:
Outra versão da história de Mar Vermelho: Para (faraó) Melka era obstinado, e foi punido por isso. O povo do Egito era da nossa religião, e Musa (Moisés), que foi criado com o Para (faraó) Melka, aprendeu alguma coisa do nosso conhecimento. Os judeus em geral adoram Ruha (Ra) e os seus filhos, particularmente Yurba (Jawé), e não sabem nada da Luz nem dos ensinamentos dos filhos da luz. E ainda hoje os judeus adoram Yurba, que é do sol. Yurba é para a barca solar o que um capitão é um navio na terra: controla-o, mas ele próprio está sob as ordens dos Senhores da Luz, porque os filhos de escuridão e aqueles que são da parte de Ruha (Ré) servem os filhos da luz. Foi assim que Shamish deu poder a Musa (Moisés)".[18]
É óbvio de ver que estamos perante uma amarga confissão de inimizade secular. A religião mandeiena é, de acordo com a opinião de Heródoto, originária do Egipto.
Figura 6: Barca Solar de Aton.
O TESTEMUNHO PAGÃO
Plutarch of Chaeronea held that the God of the Jews was none other than Dionysos. "First the time and character of the greatest, most sacred holiday of the Jews clearly befit Dionysos. When they celebrate their so-called Fast, at the height of the vintage, they set out tables of all sorts of fruit under tents and huts plaited for the most part of vines and ivy. They call the first of the two days Tabernacles. A few days later they celebrate another festival, this time identified with Bacchos not through obscure hints but plainly called by his name, a festival that is a sort of 'Procession of Branches' or 'Thyrsos Procession' in which they enter the Temple each carrying a thyrsos. What they do after entering we do not know, but it is probable that the rite is a Bacchic revelry, for in fact they use little trumpets to invoke their God as do the Argives at their Dionysia. Others of them advance playing harps; these players are called in their language Levites, either from 'Lysios' or better, from 'Euois.'
"I believe that even the feast of the Sabbath is not completely unrelated to Dionysos. Many even now call the Bacchantes 'Saboi' and utter the cry when celebrating the God. Testimnoy of this can be found in Demosthenes and Menander. The Jews themselves testify to a connection with Dionysos when they keep the Sabbath by inviting each other to drink and enjoy wine; when more important business interferes with this custom, they regularly take at least a sip of neat wine. Now thus far one might call the argument only probable; but the opposition is quite demolished, in the first place by the High Priest, who leads the procession at their festival wearing a miter and clad in a gold-embrodered fawnskin, a robe reaching to the ankles, and buskins, with many bells attached to his clothes and ringing below him as he walks. All this corresponds to our custom. In the second place, they also have noise as an element in their nocturnal festivals, and call the nurses of the God 'bronze rattlers.' The carved thyrsos in the relief on the pediment of the Temple and the drums provide other parallels. All this surely befits no divinity but Dionysos." (Quaestiones Convivales 4.6.1-2)
Tacitus said that Dionysos Liber was the God of Jerusalem in former times, but a different God had replaced him, a God with less attractive characteristics: "Liber established a festive and cheerful worship, while the Jewish religion is tasteless and mean." (660)
Antiochos IV Epiphanes tried to Hellenize the Jews, which he almost accomplished through the very popular Greek gymnasia and theaters that he erected. The people liked them so much that they began to neglect their traditions, adopted Greek customs and names, and even refrained from circumcizing their sons. There was a considerable backlash led by the Temple to which Antiochos was forced to respond by taking over the Temple, and rededicating it to Olympian Zeus. To bring peace to the warring factions, he compelled the Jews to celebrate the Dionysia with a procession of ivy. (2 Maccabbees 6:7) When Demetrios I Soter wished to take Judas Maccabbee, a brigand who lived in the hills outside Jerusalem and who had much support from the Temple authorities, his governor threatened to destroy the Temple and build a sanctuary of Dionysos in its place. (2 Maccabbees 14:33) Another King, Ptolemy IV, threatened to have the Jews branded with the ivy-leaf sign of Dionysos. (3 Maccabbees 2:29) When one considers the number of potential Gods that were out there, it is interesting that he should choose Dionysos for this. It is also interesting that Jesus was accused by Talmudic authority Rabbi Eliezer of having magical tattoos carved into his flesh. (Morton Smith's Jesus the Magician pg 62)
Ver: DILÚVIO, O FIMDA ATLANTIDA, E A EXPLUSÃO DE SANTORINI (***)
Que é que os Hebreus poderiam ter a ver com Amenofis?
A data do êxodo não pode ser reportada aos termos da Bíblia quando esta refere que os judeus cativos “construíram as cidades de Pitom e Ramsés” uma vez que é frequente os autores bíblicos se equivocarem nos nomes de localidades que relatam de memória milénios depois dos factos. Ramsés pode ter a ver com Rá e o culto solar da nova capital Aquetaton de Amenóphis IV mas pode também ser uma alusão mal localizada ao protótipo dos faraós que foi Ramsés que, enquanto autentico “rei sol”, marcou toda a história do Novo Império!
De qualquer modo e fosse qual fosse a real identidade de Moisés, o Êxodo deve ter acontecido antes da subida ao poder do primeiro Ramsés que referiu a presença de israelitas na palestina ou entre a morte de Tutancamon e a subida ao poder do faraó Aiu.
Figura 7: Reconstrução virtual de Akhetaton.
Quando a bíblia fala na contribuição dos escravos hebreus para a construção de uma cidade de nome Pitom e Ramsés deve estar a referir-se, no caso de Pitom (celeiros) ou à construção dos celeiros de Akhetaton, cidade do faraó herético, ou à cidade celeiro Per-Atum que pelo nome Atum só pode ter sido edificada no reinado de Aquenaton. No caso da cidade hipotética de Ramsés o autor bíblico deve ter confundido Per-Ramsés, a nova residência dos faraós da 19ª dinastia, com o nome das ruínas de Avaris sobre as quais foi edificada. Este local tinha sido a capital dos Hicsos que os hebreus recordariam bem.
Ramsés
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Per-atum > Pitom
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Per-Ramsés <
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Akhetaton foi abandonada por Tutank(/aton)amon três anos depois da morte do faraó herético. Tempos depois foi arrasada à incipiente maneira antiga dos egípcios o que permitiu a sua relativa conservação até aos tempos actuais em que foi descoberta pelos arqueólogos como Amarna, permitindo conhecer as condições requintadas de qualidade de vida da época de Akhet-Aton. “Fora dos limites da cidade, para leste, perto dos penhascos, encontra-se a aldeia dos operários da necrópole. (…) Na realidade a aldeia estava rodeada de uma muralha, ao que parece, muito vigiada”[20]
Os operários desta aldeia poderiam pertencer a uma antiga comunidade de emigrantes judeus trazidos para o Egipto pelo filho de Jacob de nome José (Cafenât-Paneah, apelido que, segundo a bíblia, lhe terá sido dado pelo faraó que o casou com Asenat, filha de Pôti-Pera, sacerdote de On).[21] Segundo Pierre Lévêque, na 13ª dinastia os arquivos do que poderia chamar-se “Secretaria do Trabalho” referem que, “sob um tal Sebekhotep, numerosíssimos asiáticos estavam adidos ao funcionalismo público do Alto Egipto”.
Entre Cafenat-Paneah e Sebek-Hotep poderia ser estabelecida alguma semelhança fonética pois,
Kaw(r) An ash > Cafenat > An Sab ash > Sabek
Ki An ash > Phe An ash > Peneah > An Phe at > Nepoth > Hotep.
Claro que para tal seria necessário pressupor alguns trambolhões no rigor da tradição histórica dos autores bíblicos que se sabe ter dependido durante muito tempo da memória inerente à tradição oral.
Trauma primitivo - defesa - latência - desencadeamento da doença neurótica - retorno parcial reprimido: tal é a fórmula que estabelecemos para o desenvolvimento de uma neurose. O leitor é agora convidado a dar o passo de supor que ocorreu na vida da espécie humana algo semelhante ao que ocorre na vida dos indivíduos, de supor, isto é, que também aqui ocorreram eventos de natureza sexualmente agressiva, que deixaram atrás de si conseqüências permanentes, mas que foram, em sua maioria, desviados e esquecidos, e que após uma longa latência entraram em vigor e criaram fenômenos semelhantes a sintomas, em sua estrutura e propósito. (...)
Talvez, pelo que disse, tenha tido sucesso em estabelecer a analogia entre os processos neuróticos e os acontecimentos religiosos e, assim, em indicar a origem insuspeitada dos últimos. Nessa transferência da psicologia individual para a de grupo, duas dificuldades surgem, a diferirem em natureza e importância, para as quais agora nos devemos voltar. (...)
Como sabemos, de todos os povos que viveram ao redor da bacia do Mediterrâneo na Antiguidade, o povo judeu é quase o único que ainda existe em nome e também em substância. Ele enfrentou infortúnios e maus tratos com uma capacidade sem precedentes de resistência; desenvolveu sincera antipatia de todos os outros povos. Ficaríamos alegres em compreender mais a respeito da fonte dessa viabilidade dos judeus e a respeito de como suas características estão vinculadas à sua história. (...)
Como é possível a um homem isolado desenvolver uma eficácia tão extraordinária para poder formar um povo a partir de indivíduos e famílias ocasionais, cunhá-los com seu caráter definitivo e determinar seu destino por milhares de anos? Não constitui uma hipótese como essa uma recaída na modalidade de pensamento que levou aos mitos de um criador e à adoração de heróis, em épocas em que a redação da história nada mais era do que uma relação das façanhas e destinos de indivíduos isolados, de dominadores ou conquistadores? (...)
A fim de ocasionar resultados psíquicos duradouros num povo, é claro que não basta assegurar-lhes que foram escolhidos pela divindade. O fato também deve ser-lhes provado de alguma maneira, se é que devem crer nele e tirar conseqüências da crença. Na religião de Moisés, o Êxodo do Egito serviu como prova; Deus, ou Moisés em seu nome, nunca se cansava de apelar para essa prova de favor. A festa da Páscoa foi introduzida a fim de manter a lembrança desse acontecimento, ou, antes, injetou-se numa festa de antiga criação o conteúdo dessa lembrança: o Êxodo pertencia a um passado enevoado. No presente, os sinais do favor de Deus eram decididamente escassos; a história do povo apontava antes para seu desfavor. (...)
A religião de Moisés, contudo, não desapareceu sem deixar traço. Uma espécie de lembrança sua sobreviveu, obscurecida e deformada, apoiada, talvez, entre membros individuais da classe sacerdotal, mediante antigos registros. E foi essa tradição de um grande passado que continuou a operar em segundo plano, por assim dizer, que gradativamente conquistou cada vez mais poder sobre as mentes dos homens, e finalmente conseguiu transformar o deus Javé no Deus de Moisés e chamar de volta à vida a religião de Moisés, que se estabelecera e fora depois abandonada, muitos séculos antes.
Já presumimos que a religião de Moisés foi, inicialmente, rejeitada e semi-esquecida, irrompendo posteriormente como uma tradição. Estamos agora presumindo que esse processo estava sendo repetido pela segunda vez. Quando Moisés trouxe ao povo a idéia de um deus único, ela não constituiu uma novidade, mas significou a revivescência de uma experiência das eras primevas da família humana, a qual havia muito tempo se desvanecera na memória consciente dos homens. (...)
O primeiro efeito de encontrar o ser que por tanto tempo estivera faltando e pelo qual se ansiara foi esmagador e semelhante à descrição tradicional da entrega das leis no Monte Sinai. Admiração, temor respeitoso e agradecimento por ter encontrado graça a seus olhos - a religião de Moisés não conhecia outros que não fossem esses sentimentos positivos para com o deus pai. A convicção de sua irresistibilidade, a submissão à sua vontade não poderiam ter sido mais indiscutidas no desamparado e intimidado filho do pai da horda - na verdade, esses sentimentos só se tornaram plenamente inteligíveis quando transpostos para o ambiente primitivo e infantil. Os impulsos emocionais de uma criança são intensa e inexaurivelmente profundos, num grau inteiramente diferente dos de um adulto; só o êxtase religioso pode trazê-los de volta. O enlevo da devoção a Deus foi assim a primeira reação ao retorno do grande pai. -- Dr. Sigmund Freud, MOISÉS E O MONOTEÍSMO TRÊS ENSAIOS.
Freud tentou entender a neurose da mania das grandezas dos judeus psicanalisando os seus delírios de povo eleito mas não consegui identificar o trauma real tendo-se ficado por um em abstracto, a morte mais ou menos simbólica do pai fundador.
Os nomes que nos são mais familiares na série que começa com Sargão de Agade são Moisés, Ciro e Rômulo. Mas, além destes, Rank reuniu grande número de outras figuras heróicas da poesia ou da lenda, de quem se conta a mesma história a respeito de sua juventude, quer em sua totalidade quer em fragmentos facilmente reconhecíveis, incluindo Édipo, Karna, Páris, Telefos, Perseu, Héracles, Gilgamesh, Anfion e Zetos, e outros.
As pesquisas de Rank familiarizaram-nos com a fonte e o propósito desse mito. Só preciso referir-me a elas por algumas breves indicações. O herói é alguém que teve a coragem de rebelar-se contra o pai e, ao final, sobrepujou-o vitoriosamente. Nosso mito faz essa luta remontar até a pré-história do indivíduo, já que o representa como nascendo contra a vontade do pai e salvo apesar das más intenções paternas. -- Dr. Sigmund Freud, MOISÉS E O MONOTEÍSMO TRÊS ENSAIOS
No entanto, Freud que sabia que quase todos os heróis fundadores passaram pelo mesmo trauma, não reparou que isso não era suficiente para explicar o teimoso complexo de superioridade de pureza religiosa racista e quase sado-masoquista do “povo leito”...pelo diabo vulcânico Javé.
De facto, Freud poderia ter dado conta que os judeus, além dos processos de conversão histérica que ele descreveu fizeram vários outros dos quais podemos salientar em primeiro lugar o de terem convertidos as diversas expulsões do Egipto a que os hebreus foram sujeitos desde o tempo dos hicsos em saídas triunfantes à revelia do poder dos faraós. Na verdade os Hebreus que os egípcios conheciam bem desde as dinastias de Avaris eram conotados com o com o malvado deus Set que tinha o porco como animal totémico a má-fama que os gregos atribuíam a Tifão. Como Set era inicialmente um deus benigno presume-se que este foi adorados e adoptados pelos hebreus e por isso conotados com o porco com o qual eram tidos como impuros. Por isso, a sua estadia no Egipto, depois da expulsão da dinastia de Avaris, passou a ser aceite com a suspeição humilhante de serem impuros por natureza e por isso párias e escravos. Começamos assim a entender o verdadeiro trauma psicológico relativo ao tratamento de segregação social que os judeus sofreram no Egipto só comparável aos que vieram a ter os mouros na península ibérica e os ciganos por toda a Europa e obviamente os próprios judeus ao longo da história, como se tivessem adquirido esse estigma desde esta mesmíssima altura da sua derrota humilhante, depois de centenas de anos de grandeza em terras do Egipto, seguida de permanência a favor em condições de completa segregação social, seguramente porque os egípcios numa mais conseguiram confiar nestes habiru.
O velho sábio Ipu-Wer relata no papiro de Leida que no Primeiro Período Intermédio da história do país dos faraós: “qualquer asiático é pessoa ilustre enquanto os Egípcios se comportam como habiru (nómadas)”.
Habiru, ou Apiru, foi o nome dado por várias fontes Sumérias, Egípcias, Acádias, Hititas e Ugaríticas (datadas aproximadamente de antes de 2000 A.C. a cerca de 1200 A.C.) a grupos de pessoas que viveram como invasores nômades em áreas da região nordeste do Crescente Fértil da Mesopotâmia e do Irã até á fronteira do Egito em Canaã. Dependendo da fonte e época, estes Habirus são descritos como nômades ou semi-nômades, rebeldes, bandidos, salteadores, mercenários e arqueiros, servos, escravos, trabalhadores migrantes..
(...) Embora encontrados em quase todo o Crescente Fértil, o arco de civilização "que se estende das bacias do rio Tigre-Eufrates até ao litoral do Mediterrâneo e ao longo do vale do Nilo, durante o segundo milênio, a principal área de interesse histórico é o seu envolvimento com o Egito ".
Carol Redmount que escreveu Bitter Lives: Israel in and out of Egypt, em The Oxford History of the Biblical World concluiu que o termo "Habiru" não teria nenhuma afiliação étnica comum, que não falam uma língua comum, e que geralmente tinham uma existência marginal e às vezes ilegal nas margens da sociedade. Ela define os vários Apiru / Habiru como uma "classe social mais baixa, mal definida, composta por elementos de mudança e a pessoas sem vínculos seguros para as comunidades assentadas" em que se refere como "foras da lei, mercenários e escravos" nos textos antigos. Nesse sentido, alguns cientistas modernos consideram que os Habirus são mais uma designação social que étnica ou tribal. – Wikipédia.
Obviamente que não vamos considerar os textos egípcios da época como os mais adequados cientificamente para definiram o verdadeiro estatuto étnico dos Habiru. Os Egípcios antigos não tratavam os habirus com pinças científicas mas a chicote como o refere o episódio da revolta de Moisés. Que os hebreus poderiam não ser os únicos elementos destes marginais é mais do que provável mas o facto de este povo nómada se entender ao longo do Crescente Fértil do vale do Nilo à Suméria (onde eram conotados textualmente como salteadores, ladrões e assassinos) aponta para o facto de se tratar de povos autóctones como eram os pelágios a ocidente, ou seja, o remanescente pré neolítico dos povos que ainda não pastoreavam o gados limitando-se e segui-lo livremente de forma nómada.
Hāpiru / Habiru / Apiri < Kaphir, lit. os que transportam o ka.
< Kaphirus < Habirus > Gabirús.
Figura 8: Representação Egípcia dos Hapiru como pastores nómadas.
Ver: *CÁFORA, A DEUSA MÃE QUE TRANSPORTA O KA DA VIDA / ÁFRICA, AFAR & CAFRES (***)
...o mais provável é que este estado de coisas tenha sido bem pior para os egípcios no Segundo Período Intermédio em que o poder passou para as mãos de reis estrangeiros chamados Hicsos também alguns deles outrora nómadas Apirus). Neste tempo, Saratis (o lendário rei fenício Keret?), o chefe destes «asiáticos», iniciou a XV dinastia transferindo a capital para Avaris, no Delta, onde se deu a fusão de Bael “o senhor do pai”, deus dos exércitos dos cananneus (e quiçá dos hebreus também), com o deus idêntico dos Egípcios. Neste clima de poder religioso e militar de origem asiática no Delta, onde havia faraós com nomes semitas como é Yakub-Hor (Jacob de Ur) o episódio de José no Egipto torna-se verosímil tanto mais que existem inscrições que referem que um dos “tesoureiros” teve o nome semita de «Hur», mais tarde frequente entre os judeus[22] (que poderia ter sido o apelido gentílico de José descendente, por Abraão, de Ur).
O nome genérico que este povo de hapiru transportava reporta-nos para o intrigante mistério dos cafres com os quais os nómadas de todos o mediterrânico e próximo oriente terão tido pré-história comum. Os Ciganos têm quase seguramente a mesma origem e até se pode dar o caso de terem tido, em tempos arcaicos pré neolíticos, identidade étnica com os hebreus e com os árabes. E, na verdade, os Hebreus assim teriam ficado diluídos no fundo étnico indiferenciados que acabou por ser o dos ciganos se entretanto se não tivesse dado um sobressalto inesperado na sua história com Moisés. De facto, tal como Freud demonstrou o judaísmo é uma criação artificiosa de Moisés seguramente a mando de do faraó do Egipto.
Assim sendo, cerca de 1650 AC os judeus terão entrado no Egipto onde terão permanecido, segunda os comentadores bíblicos, cerca de quatro séculos, inicialmente em vantagem, até que, cerca de 1550 AC, Amósis os expulsou do Delta a força militar da XV dinastia semita dos Hiczos (Heqa khassut = chefe dos estrangeiros). Alguns destes semitas, entre os quais os hebreus, terão permanecido no Egipto mas apenas como servos, operários ou escravos pelo menos até ao reinado de Amenóphis IV em 1350 a.C.
O êxodo pode ter acontecido no fim do reinado de Tutankhamon em 1327 a.C. 1650 - 1327 = 337 = cerca de 4 séculos depois do referido pelos comentadores bíblicos!
Para o que é habito nos judeus quanto a erros de longevidades, neste caso nem é muito!
Quanto ao faraó do Êxodo a verdade também se encontra escondida com o rabo de fora nos comentadores de Maneto.
94. «Después de la marcha de la tribu de los pastores desde Egipto a Jerusalén, Tétmosis, el rey que los arrojó de Egipto, reinó 25 años y cuatro meses hasta su muerte, siendo entonces sucedido por su hijo Kébron (Desconocemos a quien pueda referirse este nombre), que reinó durante 13 años.»
95. Después de él, Amenofis (Amenofis I) reinó durante 20 años y siete meses. Después su hermana Amesis (posiblemente Hatshepsut. Históricamente fue precedida por Tutmosis II) reinó 21 años y 9 meses. A continuación su hijo Mefres (Tutmosis III — Mefres es una corrupción de Menjeperre o Meshpere — no era hijo de Hatshepsut sino su hermano) reinó12 años y 9 meses. Luego su hijo Meframutosis (El mismo Tutmosis III —Meframutosis es una corrupción de Menjeperre— posiblemente en referencia a su monarquía en solitario, no asociado en el poder con su hermana.) -- Manetón: Historia de Egipto Traducción, introducción y notas de César Vidal Manzanares
Na ausência do original de Maneton, não pudemos saber se é aquele que falha na concordância com o que actualmente se sabe sobre as dinastias do antigo Egipto se é Josefo que maltrata os nomes dos faraós mas, as probabilidades de as incorrecções serem sobretudo deste são grandes...por ser leigo no assunto, estar a ser juiz em causa própria e ou ter à mão uma edição mal redigida.
La nota al pie de pagina en el Libro de la Historia de Egipto, nos dice citando a Redford (Jimenez Fernandez & Jimenez Serrano, 2008, pag. 112), … que uno de los principales problemas a la hora de confeccionar la XVIII Dinastía estuvo provocado por un error de interpretación en la memoria colectiva egipcia. La figura de Tutmosis III (sexto rey de la dinastía) fue tan trascendental que a él se refirieron como «padre de los padres», lo que fácilmente fue interpretado con posterioridad como que era el «fundador» de la dinastía. Si a ello sumamos los cultos a Amenofis I y a los miembros de la familia real de la primera parte de la XVIII Dinastía en los que no aparece ninguno con el nombre de Tutmosis, los egipcios tuvieron la impresión de que había dos ramas, una primitiva fundada por Tumosis III y otra posterior formada por los Amenofis, entre los que estaría Amosis, el verdadero rey que expulsó a los hicsos.
1º Faraó da 18ª dinastia do A. Egipto: Amosis I, Nebpehtyra Ahmose: Hijo del general Ibana y hermano del precursor de la unificación, Kamose, fue el libertador de Egipto, tierra que llevaba unos cien años parcialmente dominada por el pueblo asiático de los hicsos. Gobernó 25 años, durante los cuales pudo restaurar el sistema político anterior a la conquista hicsa, así como proteger las fronteras con numerosas fortalezas. -- Wikipedia.
Nem Júlio Africano, nem Eusébio de Cesareia, que devem ter tido acesso ao original de Maneton, confundem Amosis I com Tutmosis. A confusão aparece apenas em Flávio Josefo e no fragmento 51 (de Teófilo61, A Autólico, III, 19) 62!
Moisés era el caudillo de los judíos, como ya he dicho, cuando fueron expulsados de Egipto por el rey faraón cuyo nombre era Tétmosis63. Después de la expulsión del pueblo, este rey, según se dice, reinó 25 años y 4 meses, según el cálculo de Manetón.
Na verdade, Maneto nunca teria confundido o prestigiado nome do primeiro rei da 18ª dinastia.
2º Faraó da 18ª dinastia do A. Egipto: Amenofis I, Dyeserkara Amenhotep. Hijo del anterior. Sus 21 años de reinado fueron de continuidad respecto a los de su padre. Emprendió algunas campañas en Nubia y desarrolló una importante actividad arquitectónica, que le valió ser considerado el fundador del poblado de constructores de tumbas de Deir el-Medina. -- Wikipedia.
Em todos os comentadores de Maneto, exepto em Josefo, o 2º faraó está em 3º lugar o que só pode ser também um óbvio erro redactorial.
Desta vez no entanto, parece ter sido Josefo o único que comentou Maneto correcta mente a posição do 2º e 30 faraó quando claramente se expeça assim:
95. Después de él, Amenofis 46 reinó durante 20 años y siete meses. Después su hermana Amesis 47 reinó 21 años y 9 meses.
3º Faraó. Tutmosis I, Aajeperkara Thutmose: Se desconocen los lazos que le unían a su antecesor (hijo natural, yerno, cuñado...). Se tuvo que casar con una princesa real para poder legitimar su ascenso al trono. Gobernó durante unos 13-15 años, en los que convirtió al país en una superpotencia mundial, conquistando toda la región sirio-palestina y llegando hasta la cuarta catarata del Nilo en Nubia. Fundó el Valle de los Reyes y, fue en definitiva, uno de los más grandes faraones de la historia. -- Wikipedia.
César Vidal Manzanares, o autor da tradução e das notas da edição espanhola de “Manetón: Historia de Egipto” diz que se desconhece quem teria sido Kébron referido por Eusébi e Júlio africano mas, pela ordem natural das dinastias, seria aquele que se veio a revelar modernamente como sendo o 2º faraó desta 18ª dinastia, Amenofis I. A verdade porém é que as coisas não podem ser bem assim. Segundo o texto receptus Kébron reinou 13 anos e o filho efectivo de Amisis I, Amenofis I, reinou 21 anos com toda a regularidade dinástica. A posição na lista real não era o mais importante para os Egípcios. Era pelos anos de reinado que se contava o precioso tempo dinástico da história. Ora, quem efectivamente reinou 13 anos foi Tutmosis I que por ter ascendido ao poder de forma irregular teve que legitimar a sua subida ao trono casando com a princesa Amose que pelos vistos foi considerada nas citações de Maneto feitas por Josefo como Amesis e faradiza oficial.
Tuthmosis I, the new king, was the son of a woman of non-royal blood named Senisonb. Probably his sole title to kingship was as husband of the princess 'Ahmose, a lady evidently of very exalted parentage.
Figura 9: Anubis e Tutmés!
Assim sendo a princesa Amesis / Amose nunca poderia ser Hatshepsud até porque esta, ainda que reinando de facto, formalmente foi sempre corregente de Tutmés III não podendo por isso em rigor ser considerada uma verdadeira faradiza como foi Cleopatra. Por outro lado, ainda que os 20 anos de reinados atribuídos a esta faradiza pelo confuso Maneto não andam muito longe dos 13 a 15 que a história hoje lhe atribui é quase seguro que a troca se deus apenas no nome e não nos anos de reinado.
4º Faraó da 18ª dinastia do A. Egipto: Tutmosis II, Aajeperenra Thutmose. Hijo del anterior con una esposa secundaria. Su ascensión al trono es legitimada con la adopción como Gran Esposa Real de su hermanastra Hatshepsut. Se desconoce el tiempo exacto de su reinado, que oscila entre 3 y 13 años. Al morir, heredó el reinado su hijo Tutmosis III, pero su minoría de edad le impidió reinar y tuvo que hacerlo Hatshepsut. Parece ser que fue un rey muy inactivo, que pasó sin pena ni gloria. -- Wikipedia.
Manetho's Epitome refers to Thutmose II as "Chebron" (which is a reference to his prenomen, Aakheperenre) and gives him a reign of 13 years, but this figure is highly disputed among scholars. Some Egyptologists prefer to shorten his reign by a full decade to only 3 years because his highest Year Date is only a Year 1 II Akhet day 8 stela. The reign length of Thutmose II has been controversial and much debated.
Manetho's Epitome has been a debated topic among Egyptologists with little consensus given the small number of surviving documents for his reign, but a 13-year reign is preferred by older scholars while newer scholars prefer a shorter 3-4 year reign for this king due to the minimal amount of scarabs and monuments attested under Thutmose II. (…)
Thutmose's reign is still traditionally given as 13 or 14 years. Although Ineni's autobiography can be interpreted to say that Thutmose reigned only a short time, it also calls Thutmose a "hawk in the nest," indicating that he was perhaps a child when he assumed the throne. Since he lived long enough to father two children -- Neferure and Thutmose III —this suggests that he may have had a longer reign of 13 years in order to reach adulthood and start a family.-- Wikipédia-
Este Faraó encontra de facto omisso na lista de Maneto, o que parece ter sido simples preguiça redactorial quase desculpável pela monotonia deste nome numa dinastia que teve quatro Tutmés. Flávio Josefo, ou até mesmo um redactor de Maneton, não se deu conta que Tutmés I e II apareceram seguidos, o segundo dos quais durante tão pouco tempo (3 anos) e na situação irregular já referida que terá sido fácil esquecer ambos em registos de memória...ou em hipercorretivismos redactoriais. Mas como o que foi vivo sempre aparece, algures na memória, Tutmés II poderá não estar inteiramente omisso e ser então Chebros, Chebrão ou Kebron e restará apenas saber se Flábio ou Maneto o trataram por «cabrão» por assim parecer foneticamente o seu nome Aa-Jeper-en-Ra Dyehut-Mose
Aa-Jeper-en-Ra < Aakheperenre > Cheber-en > Chebros / Chebrão.
5º & 6º Faraó da 18ª dinastia do A. Egipto: Tutmosis III, Menjeperra Thutmose. Hijo de Thutmose II y de una esposa real de menor rango. Tuvo que compartir el trono con su tía-madrastra durante 20 de los 54 años de su reinado. A la muerte de Hatshepsut, borró todo rastro de su memoria y usurpó sus monumentos. Ha pasado a la historia como el "Napoleón egipcio", por sus victoriosas campañas asiáticas y africanas, que lo convirtieron en el faraón más importante jamás nacido y en el terror de los demás pueblos. Durante su reinado, Egipto alcanzó su máxima expansión territorial. – Wikipedia.
O grande busílis da 18ª dinastia do A. Egipto começa com o 5º faraó! Os autores modernos colocam a rainha Hatshepsut, Maatkara Hatshepsut em 5º lugar mas a Lista Real de Abido omite-a e é quase seguro que Maneto ambém não a refere até como já se disse porque foi apenas corregente do faraó anterior e do seguinte Tutmés III. No entanto, nenhum faraó das listas comentadas de Maneto tem os 54 anos de reinado oficial deste faraó que parece ter tido apenas 20 de reinado efectivo. Daí a existência de várias outras confusões nas interpretações dos textos mal receptus de Maneton. Possivelmente é mesmo a proximidade do reino herético de Aquenáton que contaminou a metade final desta dinastia com lacunas decorrentes da purga a que foram votados todas as referências coetâneas com Aquenáton.
De facto, tem que haver uma lacuna no texto citado por Josefo porque historicamente uma meia-irmã de faraó, Hatshepsut, (que de facto historicamente foi precedida por Tutmosis II), só sobe ao poder como 5º faraó. A irregularidade deste reinado foi tal que esta faradiza teve que lutar como um touro sem nunca ter tido direito a este título sendo omissa na lista real de Abidos por “damnatio memoriae”, seguramente por ter cometido a blasfémia de ter tentado ser uma mulher faraó quando na verdade o verdadeiro faraó foi seu sobrinho. Quer isto dizer que, de acordo com o rigor protocolar da época, Hatshepsut nunca foi uma faradiza! De facto, a Tutmés II esteve para acontecer quase o mesmo porque também nunca poderia ter sido faraó de pleno direito se não se tivesse casado com a sua meia-irmã, a princesa real Hatshepsut, primogénita de Tutmés I e de sua rainha. Assim, para Maneton é como se tivesse sido Hatshepsut a subir ao poder e não Tutmés II que ficou com o nome do pai porque nunca se esperou que viesse a reinar. Fica assim desvendado o mistério da referência de uma irmã que sobe ao poder em vez do faraó respectivo que foi Tutmés II. Quer isto dizer que a irregularidade dinástica de Hatshepsut invade 3 reinados: o de seu meio irmão Tutmés II, o próprio e o de seu sobrinho Tutmosis III.
Mas, todos estão condenados e errarem nesta embrulhada dinástica.
César Vidal Manzanares diz que “Tutmosis III (…) no era hijo de Hatshepsut sino su Hermano” quando na verdade era filho de um meio-irmão (Tutmés II) e por isso, seu meio-sobrinho.
Sendo tal a confusão gerada pela irregularidade do reinado da grande Hatshepsut que aglutinou meio-irmão e meio sobrinho começamos a compreender a razão por que Hórus vai aparecer fora do lugar.
Después su hermana Amesis 47 reinó 21 años y 9 meses. A continuación su hijo Mefres 48 reinó 12 años y 9 meses. Luego su hijo Meframutosis 49 reinó 25 años y 10 meses.
Fr. 52 (de Sincelo). Según Africano
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Fr. 53 (a) (de Sincelo). Según Eusebio
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Versión armenia de Eusebio
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El cuarto rey, Amensis, reinó 22 años.
El quinto, Misafris, reinó 13 años.
El sexto, Misfragmutosis, reinó 26 años, aconteciendo durante su reinado el diluvio de Deucalión.
El total de años, según Africano, hasta el reinado de Amosis, también llamado Misfragmutosis, es de 69. De la duración del reinado de Amós no dice nada en absoluto.
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4. Mifres reinó 12 años.
5. Misfragmutosis reinó 26 años.
El total de años desde Amosis, el primer rey de la XVIII Dinastía, hasta el reinado de Misfragmutosis suma, según Eusebio, 71 años; y hay cinco reyes y no seis. Ya que omitió al cuarto rey, Amenses, mencionado por Africano y por los otros, y así eliminó los 22 años de su reinado.
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4. Memfres reinó 12 años.
5. Misfarmutosis reinó 26 años.
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Parece que desta vez é Júlio Africano quem tem mais razão!
Podemos obter algo parecido com 54 anos do reinado oficial deste grande faraó com os eguintes pressupostos:
1º Misafris e Mis-frag-mutosis são corruptelas da mesma entidade Menjeperra Dyehutymose que era Tutmés III, perfazendo assim 39 anos.
2º A referência aos 20 anos de corregencia de Hatshepsut com Tutmés III ficou confundida com o reinado apenas formal da princesa anterior Amose e somos levados a concluir que este faraó feminino vale efectivamente por duas rainhas o que só faz justiçá à grande Hatshepsut que agia como homem parecendo que valia por duas mulheres!
Assim no total temos 51 anos faltando apenas 3 para o total de anos do reinado de Tutmés III o que na imensidade da história do antigo Egipto é quase nada.
Também segundo Júlio Africano o 6º faraó da 18ª dinastia foi Misfragmutosis, que “reinó 26 años, aconteciendo durante su reinado el diluvio de Deucalión”.
Quando este dilúvio foi considerado global, uma semelhança foi notada com o dilúvio bíblico de Noé: diversas datas foram assinaladas para o evento, incluindo 9.500 a.C. (Platão), 2.136 a.C. (Varrão), e 1.796 a.C. (Africano).
Obviamente que esta informação como muitas outras está deturpada e completamente deslocada no tempo.
No hay unanimidad en la clasificación de los periodos de la historia del antiguo Egipto. Así, en el libro The Oxford History of Ancient.
Possivelmente não há consenso sobre a classificação dos períodos da história do Egipto antigo porque também não os há sobre a datação dos dados arqueológicos deste período.
No entanto, a haver algum fundo de verdade na última afirmação semi lendária de Júlio Africano, o suposto e mítico dilúvio de Deucalião será que repostar-se ao maremoto que ocorreu com a explosão do vulcão de Santorini e que provocou não só o fim da talassocracia cretense como graves convulsões no mundo cultural do médio oriente do século 17 a.C como foi o fim da civilização suméria e inicio da babilónica e o início ou sobretudo agravamento das condições que levaram à instabilidade política do Segundo período intermédio de Egipto imediatamente antes da 18ª dinastia a que Misfragmutosi se reporta.
Confirma-se que Amenofis II reinou 26 anos mas não se confirma a existência de nenhuma inundação excepcional neste reinado, pelo que, como já se referiu antes, é possível que a qualidade excepcional deste reinado tenha dado origem à ideia de que ele foi o faraó que expulsou os hicso do Egipto!
No entanto, o mais extraordinário da afirmação de Júlio Africano sobre Misfragmutosis é a de ter colocado o dilúvio de Deucalião na época do Êxodo com uma data mais próxima dos mais prováveis factos reais ocorridos em Santorine no sec. 17 a. C. com um erro muito menor do que o de Platão ou Varrão. Platão reportava-se possivelmente ao dilúvio sumério ocorrido no fim da ultima glaciação que já nada tinha a ver com o fim da Atlântida creto-micénica e Varrão não sabemos a quê! E onde está o espanto? Primeiro em não sabermos como Júlio Africano chegou a estes facto, depois o de suspeitarmos que se a obra de Maneto tivesse sobrevivido possivelmente muito mais verdades incómodas para as ideias feitas dos biblicistas nos teriam sido reveladas mais cedo. De facto a relação da erupção de Santorini com os hicsos é um dado moderno a que Maneto já teria acesso e que os seus comentadores só registaram o menos incómodo para a crença judaico-cristã. De facto, a respeito das origens dos seus mitos fundadores judeus e cristãos parecem ter um pacto secreto de defesa mútua.
7º & 8º e 9º Faraó da 18ª dinastia do A. Egipto:
7º Amenofis II, Aajeperura Amenhotep: Hijo del anterior. Prosiguió la estela de gloria de su padre con excelentes resultados, pero se negó a seguir avanzando en las conquistas, conformándose con tener en su poder Nubia y toda Siria. Reinó cerca de 26 años, en los que logró mantener el país en la cima y en el centro del mundo entonces conocido. – Wikipedia.
8º Tutmosis IV, Menjeperura Thutmose: Hijo del anterior. Sus 10 años de reinado los consagró a mantener las cosas como estaban, firmando beneficiosos tratados de paz con Mitani y Babilonia. No habría más conquistas egipcias, era el tiempo de recoger lo sembrado. Thutmose IV fue el primero de los reyes que comenzó a alejarse perceptiblemente de los todopoderosos sacerdotes de Amón, estableciendo como alternativa el culto solar.
9º. Amenofis III, Nebmaatra Amenhotep. Hijo del anterior. Es, por excelencia, el rey más opulento del mundo y de toda la dinastía, y sin duda el monarca más rico de la época. Se encargó de enriquecer como nunca el estado gracias a las conquistas de sus antecesores. Su largo reinado de 38 años lo consagró a una intensa actividad constructora, sólo superada por Ramsés II. Al final de su reinado es deificado en vida y se implanta el culto a Atón, el disco solar, como claro oponente a Amón, comenzando las tensiones internas. – Wikipedia.
Fr. 50 (de Josefo, Contra Apión, I, 15, 16, pp. 93-105)43
96. Después su hijo Tutmosis 50 reinó 9 años y 8 meses. A continuación su hijo Amenofis51. A continuación su hijo Horus 52 reinó 36 años y 5 meses.
Fr. 52 (de Sincelo). Según Africano.
7. Tutmosis reinó 9 años.
8. Amenofis reinó 31 años. Este es el rey que se considera que fue Memnón y una estatua parlante66.9. Horus reinó 37 años.
Versión armenia de Eusebio.
6.Tutmosis reinó 9 años.
7. Amenofis reinó 31 años. Este es el rey que se considera que fue Memnón, una piedra parlante.
8. Horus reinó 28 años. – Aegiptica de Maneto traduzida por César Vidal Manzanares
Aparentemente os faraós 7º e 8º estariam em posição invertida. No entanto, do mesmo modo que houve 4 Tutmosis nesta dinastia que provocaram algumas confusões e saturações de memória aos comentadores antigos de Maneto o mesmo parece ter acontecido com o nome faraónico de Amenofis. Na verdade, se de facto a história actual regista 4 Amenofis, os comentadores de Maneto só apresentam 2 o segundo dos quais parece poder ser bem caracterizado como sendo Amenófis III o 7º faraó desta dinastia pela sua relação com o colosso de Memnão. Os anos que o reinado de Amenofis agora tem a mais em Maneto podem ser revertidos ao reinado de Tutmés III que neste mesmo Maneto tinha e menos.
Colossos de Mêmnon é a designação atribuída a duas estátuas gigantescas do faraó Amenófis III (ou Amenófis III) da XVIII Dinastia, situadas na necrópole da antiga cidade de Tebas, a oeste da cidade de Luxor, no Egipto. (...)
No começo da era cristã os gregos visitaram o local e associaram a estátua norte ao herói Mêmnon, filho de Eos. De acordo com a lenda homérica, este herói, morto na guerra de Tróia, recebeu a imortalidade de Zeus, dedicando-se a chamar pela sua mãe todas as manhãs. Em 199 d.C o imperador romano Septímio Severo mandou restaurar a estátua, que a partir de então parou de cantar. – Wikipedia.
Assim sendo, ficam a faltar dois Amenofis sendo assim completamente injustificada a observação de Josefo contra Maneto de que este criou um Amenofis fictício só porque não lhe definiu a duração do reinado.
229. Después, prestando oído a leyendas y a murmuraciones acerca de los judíos, se tomó la libertad de interpolar historias improbables en su deseo de confundirnos con una multitud de egipcios que, a causa de la lepra y de otras enfermedades, habían sido condenados al destierro de Egipto.
230. Después de citar a un rey Amenofis, un perso naje ficticio razón por la cual no se atrevió a definir la duración de su reinado, aunque en el caso de los otros reyes menciona los años con precisión, Manetón le atribuye ciertas leyendas, habiendo olvidado sin duda que según su propia crónica el éxodo de los Pastores de Jerusalén tuvo lugar 518 años antes. -- Manetón: Historia de Egipto Traducción, introducción y notas de César Vidal Manzanares
Quem seria o estranho faraó de nome Hórus?
Se algum fundo de verdade (...ou de lógica) existisse nesta parte do relato de Maneto o rei que contemplou os deuses foi Tutmés IV que segundo a lenda devia o trono à Esfinge de Gizé, uma manifestação de Hórus, que lhe apareceu em sonhos para o incitar a fazer-lhe os primeiros restauros. Como teve conflitos com os sacerdotes de Amon e usou o nome de coroação, Men-Jeperu-Ra, que significa "eternas são as manifestações de Rá" aceitar-se-ia que fosse também conhecido em privado como Hor, que era o seu protector na figura da Grande Esfinge. De resto, foi com este faraó que começou a reaparecer o culto do antigo deus solar Rá na forma do culto do disco solar, Aten. Tinha também o nome de Dyehuty-Mose, outra forma de Tutmés, o que possivelmente vai explicar o nome do sacerdote heliopolitano que veio a ser Moisés.
Ver: MISTÉRIOS DA GRANDE ESFINGE DE GUIZÉ (***)
A maledicência dos comentadores judeus e cristãos de Maneto chega ao rubro quando referem: “después de citar a un rey Amenofis, un personaje ficticio razón por la cual no se atrevió a definir la duración de su reinado”. Ora, a verdade é que houve pelo menos quatro Amenófis, um delos o que Freud supões ter sido o Faraó do êxodo, Amenófis IV mais conhecido por Aquenáton.
Pois, bem, por ser quase seguramente a este que Maneto se referia quando falava do êxodo é que se discorda dos autores que consideram que as referências de Maneto a Hor seriam a Amenifis IV. De resto, as listas reais desta dinastia nos autores que citam Maneto são completamente disparatadas para poder ser seguro alicerçar nelas qualquer evidência histórica.
Nas versões de Eusébio Hórus é o 8º faraó. Segundo Júlio Africano o 8º é Amenofis que seria pai de Hórus.
Segundo Júlio Africano, Hórus teria reinado cerca de 36/7 anos. Numa versão de Eusébio reinou 26 noutra reinou 36. Ora, Aquenaton reinou apenas 17 anos pelo que não poderia ter sido este. Pelo contrário, o Amenofis que segundo Josefo era fictício por não ter os anos de reinado bem definidos só pode ter sido Amenofis IV ou Aquenaton porque, por ter sido proscrito por damnatio memoriae não teria registos fidedignos da duração do seu reinado cujo terminus e circunstâncias são ainda hoje discutidos.
Como Hórus não pode ser o pai de Aquenaton que ficou bem definido como sendo Amenofis III do colosso de Memnon terá que se reportar ao 7º faraó da 18ª dinastia do A. Egipto, Amenofis II, um dos dois em falta na lista de Meneto. Obviamente que, a ser assim, este faraó está em posição invertida em relação neste terceto. Os anos do réu reinado reportados a Maneto oscilam entre um máximo abusivo de 36 em Josefo, 31 em Africano e 28 em Eusébio, estes sim próximos dos 26 que efectivamente a história moderna lhe atribui.
A razão deste nome afinal revela-se assim óbvia e sonante!
O seu nome era de facto Aajeperura Amenhotep.
Aajep-erura (Amenhotep) > (Aajep)-erura > Erua > Hórus!
O resto da listagem de Maneto referida por Josefo é confusa e imprecisa deixando-nos a fundada suspeita de que isso se deve ao facto de ter sido eliminada da Lista Real de Abidos por anátema de damnatio mamoriae lançado pelo clero amonita sobre Amnofis IV / Aquenaton.
Mesmo assim vamos tentar descobrir no que resta de Maneto o verdadeiro (?) faraó do êxodo!
É óbvio que os que seguem Josefo na busca da data do êxodo confundem a expulsão dos icsos do Delta do Nilo, que de facto terminou no início da 18ª dinastia com algo que aconteceu bastante mais tarde, já perto do fim desta dinastia. Por outro lado, desde Josefo que o racionalismo judeu tenta relacionar o Êxodo de Moisés com a expulsão dos hicsos. Esta confusão já vem dos tempos alexandrino em que Hecateus de Abdera pessava o meso.
“Once, when a pestilence had broken out in Egypt, the cause of the visitation was generally ascribed to the anger of the gods. As many strangers dwelt in Egypt, and observed different customs in religion and sacrifice, it came to pass that the hereditary worship of the gods was being given up in Egypt. The Egyptians, therefore, were of opinion that they would obtain no alleviation of the evil unless they removed the people of foreign extraction. When they were driven out, the noblest and bravest part of them, as some say, under noble and renowned leaders, Danaus and Cadmus, came to Hellas; but the great bulk of them migrated into the land, not far removed from Egypt, which is now called Judea. These emigrants were led by Moses, who was the most distinguished among them for wisdom and bravery.”
Não cabe agora falar na relação fos gregos com o Egipto mas a este respeito importe referir de passagem que também terá havido dois êxodos de população do mar Egeu a partir do Delta. Primeiro com o fim da talasocracia cretença a quando da mesma explosão de Santorini e na mesma leva em que foram expulsos os asiatos de Avaris depois por Ramssés e os povos do mar. Na vedadem muitos comentadores bíblicos colocam o Êxodo nesta altura, como foi no caso do filme “os dez mandamentos”.
Correntes modernas tendem a correlacionar os fenómenos extraordinários envolvidos no êxodo, nomeadamente as pragas do Egipto e a coluna de fogo que acompanhava dia e noite a o progresso da horda dos hebreus rumo à terra prometida, com a erupção de Santorini. No entanto não parece que esta possa ser o Êxodo de Moisés!
De lo antes relatado podemos sacar dos conclusiones preliminares, la primera de ellas es que la erupcion del Santorini, ocurre en la epoca de la expulsion de los Hicsos de Egipto (0), si bien existe alguna pequena diferencia en las fechas de estos sucesos, estas son meramente relativas, ya que cuando hacemos referencias a hechos tan remotos como el exodo que ocurrio hace 3600 o 3500 anos, y que la reconstruccion cronologica se ha realizado muchos siglos despues, en el siglo VI e.c. por el monje Dionisio el Exiguo (Carabias Torres, 2000), las fechas de los hechos constituyen meras hipotesis y aproximaciones de la realidad, por lo que alguna diferencia entre 50, 100 anos o incluso mas, es posible y se acepta academicamente para senalar hechos tan lejanos a nuestro tiempo, de tal forma, que podemos aventurarnos a formular la hipotesis, de que la expulsion de los Hyksos en Egipto pudo coincidir con la erupcion del volcan en Santorini.
(…) Si un acontecimiento tan grande como las plagas ocurrieron, es probable que existan ademas de la Torah, algunas fuentes documentadas de tan extraordinarios hechos, hay quienes sostienen que si existen, Siro Trevisanato nos da cuenta de dos documentos que asi lo demuestran: The Admonitions of an Egyptian Sage from a Hieratic Papyrus in Leiden, mejor conocido como el Ipuwer Papyrus, y el London Medical Papyrus, (Trevisanato, 2005, pag. 20) en ambos, se narra que el Nilo ha sido rojo en algunas ocasiones de su historia.
(…) El papiro, presenta a Egipto en una epoca de caos total, Ipuwer afirma: La sangre está en todas partes…El río es sangre. Los hombres se asquean de probarla… y el fuerte deseo de agua.
(…) En el segundo papiro el London Medical Papyrus, tambien se senala que el color del Nilo cambio a rojo, pero aqui se indica que la gente estaba sufriendo de quemaduras, que bien podrian ser por el contacto con el agua o la ingesta de esta, de cualquier manera, tenemos la segunda evidencia de que el Nilo en algun momento se volvio rojo y resultaba danino para la poblacion.
(…) Otra teoria que explica el color rojo del Nilo, la constituye la introduccion de un alga roja tapizante, esta alga no solo podria darle a Nilo un color rojizo, sino ademas, agotar el oxigeno, matar los peces, hacer que los renacuajos salieran del agua buscando oxigeno y propiciar una gran cantidad de moscas por los peces muertos, lo que nos lleva a recordar otras de las famosas plagas de Egipto (National Geographic Television and, 2008).
(…) La estela de la tormenta (0), que fue encontrada en el templo de Karnak por un arqueologo frances en 1947, fue erigida por Amosis, el faraon que expulso a los Hiksos, la estela narra lo siguiente: Los dioses expresaron su descontento;… los dioses hicieron venir del cielo una tempestad de lluvia causando obscuridad;… La tormenta se desató con un rugido mayor que el de la muchedumbre, más grande que las cataratas en Elefantina;… Nadie fue capaz de encender las antorchas en ningún lugar. Su majestad dijo: ¿Cómo estos acontecimientos sobrepasan el poder del gran Dios y la voluntad de los dioses; … Todo lo que había existido ha sido aniquilado.
Segundo A HISTÓRIA DOS TEMPOS BÍBLICOS[23] só “a última prega pertence inteiramente ao reino do sobrenatural”. Ora, se calhar e bem pelo contrário, é a única que tem foros de verosimilhança porque a morte prematura do primogénito dum faraó não era coisa que custasse muito a profetizar, nem a esperar que acontecesse de forma miraculosa ou insidiosa e muito menos a inventar. A mortalidade infantil era nesses tempos uma fatalidade tão pesada que a ela nem os filhos dos faraós escapavam! Ora, os registos referem que a monarquia faraónica teve graves problemas de progenitura nesta época pois que todos os irmãos e irmãs de Amenóphis morreram novos, ele próprio não deixou descendente masculinos e Tutankhamon, um dos genros que lhe sucedeu morreu sem deixar filhos, sendo possível que lhe tenha falecido tragicamente um primogénito ou ele próprio ter sido esse primogénito morto tragicamente já que faleceu muito novo, com 19 anos de idade e “foram encontradas no seu túmulo duas múmias de dois nado-mortos, sem dúvida seus filhos!”[24]
O cortejo de calamidades que acompanhou a erupção de Santorini no sec. 17 a. C. obviamente que deixou marcas profundas em todos os povos da época e, cada um criou as lendas em tornos destes fenómenos fantásticos que mais se adequaram aos seus propósitos culturais. Tal como a invasão dos hicsos não se deu de uma só vez é quase seguro que também a sua expulsão não ocorreu de uma única vez e apenas sob a liderança de Moisés.
Muitos comentadores bíblicos colocam o êxodo na data da expulsão dos hicsos seguindo a tradição de Josefo mas se esta não ocorreu na forma de uma expulsão humilhante pelo menos foi em condições tais que não lhe permitiriam conquistar Canaã e por em causa o império egípcio no corredor sírio.
Assim não faz qualquer sentido colocar a data da entrada dos Israelitas nas terras cananitas no ano 1447 a. C. porque nessa época Tutmosis III os teria implacavelmente derrotado.
Assim sendo, é quase seguro que Josefo ao querer rejeitar a expulsão ignominiosa de judeus misturados com gente impura e leprosa nos termos referidos por Maneto foi apoiar-se na suposta verdade de Maneto sobre os hicos facto que ao revelar-se incorrecto irá por absurdo dar razão a Maneto da existência de uma expulsão de leprosos liderados por Moisés.
A very interesting variant of the Moses tradition can be found in Pompeius Trogus' Historicae Philippicae. Here, Moses appears not as an Egyptian but as the son ofJoseph. But the cult he institutes in Jerusalem is characterized as "sacra Aegyptia." 'When leaving Egypt, Moses "secretly took the sacred objects of the Egyptians. In trying to recover these objects by force, the Egyptians were forced by storms to go home." Therefore, the cult Moses founded in Jerusalem must have been the cult of these "sacra"- a veritable "translatio religionis." The reason for the Exodus is the same as in most of the other sources: an epidemic. "But when the Egyptians had been exposed to the scab and to a skin infection, and had been warned by an oracle, they expelled [Moses] together with the sick people beyond the confines of Egypt lest the disease should spread to a greater number of people." –- Moses the Egyptian, THE MEMORY OF EGYPT IN WESTERN MONOTHEISM, JanAssmann, HARVARD.
A plausibilidade da deslocação duma grande massa populacional de indigentes, leprosos e portadores de outras doenças infecto-contagiosas a que os Egípcios estariam mais ou menos imunes por com conviverem com eles em endemia desde sempre irá transformar esta massa humana de doentes endémicos num poderoso vector de epidemias o que de facto veio a ficar historicamente registado.
The Hittites raided an Egyptian garrison in Syria and took prisoners. These prisoners brought a plague to Anatolia which swept over the entire Near East-probably including Egypt-and raged for twenty years. It was the worst epidemic which this region knew in antiquity. It is more than probable that this experience, together with that of the religious revolution, formed the trauma that gave rise to the phantasm of the religious enemy.
(…) It seems to me quite clear that the Amarna period must have meant the utmost degree of sacrilege, destruction, and horror for the Egyptians: a time of divine absence, darkness, and disease. (…)
The metaphor of "grave disease" will appear time and again in the course of my story. But if you consider the plague which afflicted the successors of Akhenaten, this description is not so metaphorical after all. According to my theory, the trauma resulting from the events of the Amarna period reflected both the experience of religious otherness and intolerance and the suffering caused by a terrible epidemic. Indeed, the Egyptian name for this epidemic was "the Asiatic illness." This fact may have contributed to the conflation of Amarna recollections with the image of the Asiatic, which, as we shall see, occurred again in later tradition. -- Moses the Egyptian, THE MEMORY OF EGYPT IN WESTERN MONOTHEISM, JanAssmann, HARVARD.
Claro que não temos a certeza de que nesta guarnição da Síria já se encontravam elementos dos leprosos e impuros expulsos do Egipto mas a correlação de factos epidemiológicos é inevitável e a passividade conivente com que Aquenaton encarou este facto pode ser a prova de que ele sabia bem o que se estava a passar. Não vamos daqui retirar daqui a ilação apressada de que este facto pode ter sido também a primeira manifestação do uso de armas biológicas da história quer porque Aquenaton não retirou daqui qualquer proveito quer porque não existem registos que confirmem que o faraó herético teve mais esta tão maquiavélica quanto inútil forma de se manter num poder teocrático pessoal.
De passagem importa retirar a importante lição de que a segregação social em guetos, campos concentração ou de refugiados dos impuros e indesejáveis apenas leva ao reforço da virulência das doenças infecto-contagiosas que de endémicas passam a epidemias. Seguramente que com a discriminação política e a dissidência se passará o mesmo que de oposição latente esporádica passa a revolta generalizada!
The memories of this period survived only in the form of trauma. The first symptoms of this may have become visible as early as some forty years after the return to tradition, when concepts of religious otherness came to be fixed on the Asiatics, who were Egypt's traditional enemies. In this context, the dislocated Amarna reminiscences began to be projected onto the Hyksos and their god Baal, who was equated with the Egyptian god Seth. In a Ramesside novel, we read that Apophis, the Hyksos king, practiced a monolatric religion:
King Apophis chose for his lord the god Seth. He did not worship any other deity in the whole land except Seth. (…)
Both Weill and Meyer were right. The story as told by Manetho and others integrated many different historical experiences, among them the expulsion of the Hyksos from Egypt in the sixteenth century B.C.E. But the core of the story is a purely religious confrontation, (…) that corresponds to (…) the Amarna period. This axial motif of religious confrontation became conflated with the motif of foreign invasion. (…). The significance of this discovery for the project of mnemohistory is immense. Not only does it prove how trauma can serve as a "stabilizer of memory" across a millennium, but it also shows the dangers of cultural suppression and traumatic distortion. The Egyptian phantasm of the religious enemy first became associated with the Asiatics in general and then with the Jews in particular. It anticipated many traits of Western anti-Semitism15 that can now be traced back to an original impulse. This impulse had nothing to do with the Jews but very much to do with the experience of a counter-religion and of a plague. (…)–- Moses the Egyptian, THE MEMORY OF EGYPT IN WESTERN MONOTHEISM, JanAssmann, HARVARD.
De resto, no relato bíblico misturam-se em vários momentos o eco lendário dos terríficos e fenomenais acontecimentos do sec. 17 a. C. nomeadamente no episódio da confusão das línguas e queda da torre de Babel, e na destruição de Sodoma e de Gomorra. O êxodo de Moisés, ao omitir o mais indesejável que seria a relação deste herói fundador do povo judeu com um faraó herético que expulsou misturados com leprosos, resolveu juntar ao mito do êxodo um romance histórico onde incluiu os aspectos mais gloriosos da expulsão dos hicos e também a ressonância dos portentosos fenómenos da época da expulsão de Santorini que tal como aos Egípcios da fábula Atlântida de Platão eram a marca do castigo dos pecados cretenses passaram no êxodo de Moisés o sinal do castigo divino pela culpa da sua expulsão transformada em recusa de saída para irem ver a deus em terras prometidas orientais!
Júlio Africano conhecia a tese de Josefo mas parece não lhe dar grande crédito ao referir que o êxodo ocorreu com “Amós, en cuyo reinado Moisés salió de Egipto, según declaro aquí, aunque, según la evidencia convincente del cálculo presente, debe creerse que durante este reinado Moisés era todavía joven”.
10º Faraó da 18ª dinastia do A. Egipto: Akenatón, Neferjeperura Amenhotep, Neferjeperura Ajenatón o Amenhotep IV
Hijo del anterior, se coronó como Amenofis IV pero cambió su nombre durante el cuarto año de reinado. Su reinado es único por ejecutar por primera vez en la historia de la civilización humana una reforma religiosa en torno a Atón y suprimir en mayor o menor grado el resto de credos, en especial el del dios Amón. Cambió la capital de Tebas a Ajetatón, fundada por él mismo, e ignoró las amenazas exteriores. En sus 17 años de reinado se deterioró sensiblemente el imperio exterior egipcio y todas las posesiones sirias se perdieron debido a las conquistas hititas. – Wikipedia.
Não se compreende a razão pela qual os eruditos passam ao lado do relato de Maneto ignorando que os 16 anos de reinado de Akenkerres correspondem aos 17 que realmente Aquenaton reinou.
Em Sincelo “Kenkeres reinó 16 años. En esta época Moisés sacó a los judíos de Egipto67.”
Na versão Arménia de Eusébio “Akenkerres [reinó] 16 años. En su tiempo, Moisés se convirtió en el caudillo de los hebreos en su Éxodo de Egipto.”
Kenkeres < | Aken- (Nefer)- | jeperura > Xewrur> Xeurre > kerres |
ó Aken + Aton > Aquenaton.
Obviamente que se suspeita que Maneto, apesar da censura religiosa que se abateu sobre este faraó herético, sabia relativamente bem o que se tinha passado neste reinado quiçá porque em data posterior os sacerdotes egípcios foram vasculhar os arquivos secretos para rebaterem as teses dos judeus regressados da babilónia que começariam a parecer-lhes insuportáveis.
(229) Después, abusando de su licencia, quiere aparecer recogiendo todos los rumores y las fábulas que circulaban en el exterior acerca de los judíos, e inserta hechos increíbles, intentando mezclarnos con la multitud de egipcios leprosos y afectados por otras enfermedades que fueron obligados, según dice, a escapar de Egipto. – FLAVIO JOSEFO CONTRA APIÓN SOBRE LA ANTIGÜEDAD DEL PUEBLO JUDÍO.
105. En cuanto a las añadiduras que ha hecho Manetón, partiendo no de los registros egipcios, sino, como él mismo admitió, de relatos anónimos y legendarios, más adelante las refutaré detalladamente, y mostraré la improbabilidad de sus mentirosas historias. Manetón: Historia de Egipto Traducción, introducción y notas de César Vidal Manzanares
Assim, acreditando-se que os registos seriam escassos devidos à damnatio memoriae existiriam no entanto lendas orais que Maneto passou a história com algum exagero e maior romance precisamente no nome oficial deste faraó, Amenofis IV...a menos que a situação seja muito, mas mesmo muito, mais extraordinária e o verdadeiro faraó do êxodo tenha sido o grande Amenofis III como adiante se verá!
232. Así que, después de admitir que habían pasado tantísimos años desde que nuestros padres abandonaron Egipto, Manetón interpola ahora a este supuesto Amenofis. Este rey, señala, concibió el deseo de contemplar a los dioses, como Hor, uno de sus predecesores en el trono, había hecho; y comunicó su deseo a su tocayo Amenofis, el hijo de Paapi, el cual, en virtud de su sabiduría y conocimiento del futuro, era considerado partícipe de la naturaleza divina. -- Manetón: Historia de Egipto Traducción, introducción y notas de César Vidal Manzanares
Em princípio nada obsta a que o Éxodo de Israel bajo Moisés tenha ocorrido no reinado do rei herético, Aquenáton e desta vez por razões mais cruéis e vergonhosas. Aquenáton, além de ser um tarado no sentido literal e hereditário do termo (Síndrome de Marfan e/ou lipodistrofia) por causa das procriações consanguíneas da dinastia que seguia a tradição matriarcal da legitimidade hereditária, como todos os fanáticos maníaco depressivos com delírios de profetismo religioso era notoriamente ambivalente...e não olharia a meios para atingir os seus fins alucinados...mas mais por fanatismo e loucura divina do que por premeditado egoísmo político.
Toda a sua ira contra o clero de Amon terá sido um trauma de infância por ter sido precocemente afastado dos majestosos cerimoniais deste deus devido à sua frágil saúde congénita.
Was Akhenaten the Egyptian Moses? Was the Biblical image of Moses a mnemonic transformation of the forgotten pharaoh? Only "science fiction" can answer these questions by a simple "yes." But mnemohistory is able to show that the connection between Egyptian and Biblical monotheism, or between an Egyptian counter-religion and the Biblical aversion to Egypt, has a certain foundation in history; the identification of Moses with a dislocated memory of Akhenaten had already been made in antiquity. Therefore, let me begin this history of religious antagonism at the very beginning, with King Amenophis IV, who ruled Egypt for about seventeen years in the middle of the fourteenth century B.C.E. -- Moses the Egyptian, THE MEMORY OF EGYPT IN WESTERN MONOTHEISM, JanAssmann, HARVARD.
De resto, ao meditar na tragédia deste faraó, tão místico e alucinado quanto temerário e culturalmente ousado, é inevitável não sentir a tentação de o comparar com Eligabalo. Ambos foram senhores do mundo, assumiram o supremo sacerdócio duma religião solar pessoal e universal. Ambos eram “anarquistas coroados”[25] no sentido de não se inibirem em delapidar dinheiros públicos em nome duma loucura divina; apoiavam-se nas mulheres da sua família e eram ambos andróginos.
Figura 10: The Stela of Pasi. In Berlin stands an Amarna period limestone stela/ DDR 17813, the stela is only 21.7 cm in height and in sunk relief, it portrays two kings showing affection to one another. The king on the left wears the blue crown while the one turned affectionately towards him wears the combined crowns of Upper and Lower Egypt, other than their crowns and sandals both appear to be naked though the central king is probably wearing a pectoral, this may be an indication that that king is deceased.
(…) Absolutely nothing about the stela is "drilled" but it's most remarkable feature is the adoring pose of it's central king to his counterpart, a pose which has the appearance that the two kings may kiss and a homosexual relationship has been surmised by some viewers. Because the cartouches are blank it is impossible to know which two Amarna kings are being shown whether it be Akhenaten and Smenkhkare or Akhenaten and Nefertiti, with the question being raised as to whether Smenkhkare and Nefertiti are the same person. -- Timothy Reid [26]
Eligabalo era assumidamente homossexual efeminado mas de Aquenáton não se pode comprovar a homossexualidade porque a estela de Pasi é seguramente funerária e poderia ter sido mandada fazer depois da morte de Aquenaton ou de Nefertiti se conseguíssemos saber qual dos dois seres andróginos é quem!
Tudo leva a pensar que o faraó do peitoral seria mesmo Aquenton, usando a coroa duplas dos senhores das duas terras, e por isso já morto como toda a evolvente de banquete fúnebre o parece confirmar. O desenho é canhestro e as fitas da dupla coroa podem parecer um presunto mas não será o caso. Sabemos que toda a arte oficial é eminentemente política e no Egipto era sobretudo propaganda teocrática e política e neste caso esta estela parece querer dizer que Nefritite, ternurentamente acariciada pelo faraó, seria a esposa bem-amada que este queria ver com a coroa azul que se acreditava quem a usasse teria a força e o poder dum faraó apto para governar o Egipto.
Por outro lado, que outro Faraó poderia ter familiaridades com subalternos e estrangeiros asiáticos senão Akineton, para conseguir seguidores para a nova fé? De resto, se seria um absurdo afirmar que chamou os hititas para defender o povo leito da sua nova religião pelo menos não se livra da suspeita de ter pactuado mais ou menos secretamente com os hititas e uma das suas filha pretendeu mesmo casar com um príncipe de Hatussa.
Eknatón ganó discípulos para la nueva fe. En las tumbas de El-Amarna, unas inscripciones nos cuentan cómo el rey discutía problemas religiosos con sus amigos.
"Desde la mañana comenzaba a instruirme", dicen algunos grandes del reino. Eknatón se rodeó de algunos amigos de origen campesino, y se decía de él que "a los humildes los convertía en príncipes". Eknatón concedía importancia, no al origen, sino al valor que mostraban para "la doctrina"; así es como las inscripciones funerarias de El-Amarna llamaban al nuevo dogma, y los funcionarios que obedecían "la doctrina" se veían recompensados con toda clase de favores.
¿Qué pensar de la sinceridad de estas conversiones? Algo parece indicar una de las paredes de las tumbas, donde figura el propietario del lugar inclinado ante Eknatón ofreciéndole ricos presentes, tales como collares y aderezos de oro. -- HISTORIA UNIVERSAL, CARL GRIMBERG TOMO I - EL ALBA DE LA CIVILIZACIÓN El despertar de los pueblos.
A figura seguinte é referida por Carl Grimberg como relacionada com dois grupos de adoradores de Aton.
Ora, enquanto em posição superior se encontram indubitavelmente nove egípcios, em posição inferior, ajoelhados e ligeiramente curvados, encontra-se um grupo de cinco semitas com o perfil que habitualmente corresponde ao dos judeus na iconografia egípcia. Se existiu um grupo de judeus entre os adoradores de Aton, este e os fiéis mais fanáticos deste culto tiveram que fugir quando a cidade de El-Amarna foi destruída. Para onde e liderados por quem? Pelo menos no início, este grupo de fugitivos foi liderado por Moisés.
The tomb also makes it clear that Aper-el served as a high priest to Aten before becoming a chief minister. Similar names to Aper-el are known to have existed in Egypt at this period of history, but never in the case of high officials.
The "Aper" corresponds to the Egyptian word for "Hebrew," which meant to ancient Egyptians a nomad, working for the state at heavy manual labor, and the final "el" is the short form of "Elohim," one of the words used in the Bible as the name of the Lord. The tomb of Aper-el is the first evidence we have of a link between a Pharaoh and someone of Hebrew stock living in Egypt during his reign. Furthermore, Queen Tiye's association with her husband in donating a box to the funerary furniture of Aper-el indicates the possibility that the chief minister was a relation, most probably through her Israelite father, Yuya (Joseph).
Figura 11: Grupos de adoradores de Aten.
Ora bem, o facto de o papel dos judeus na história ser controverso por força do seu estranho, orgulhoso e fanático monoteísta não invalida que tudo possa ser posto em causa na tradição bíblica judaica. Por muito que de mítico ande à volta da figura de Moisés não seria sensato decidir que só é valida a tradição contemporânea quando escrita. É certo que a tradição bíblica só terá começado a passar para letra de forma nos tempos áureos do lendário Salomão ou seja cerca do ano 1000 AC e portanto cerca de 300 anos depois do êxodo[27] de Moisés que, na sua qualidade de general fiel ao herético Faraó, terá caído em desgraça quando tentou vingar a morte dum judeu como ele adorador de Aton! Depois, e uma vez em terras bem conhecidas dos habirus (nómadas) do grupo, a sorte de Moisés pode ter sido a referida antes.
(232) Reconoce que nuestros antepasados salieron de Egipto antes de este período, luego supone al tal rey Amenofis; dice que éste anhelaba poder contemplar a los dioses, como lo había hecho Oro, uno de sus predecesores y que comunicó este su deseo a un hijo de un tal Paapis, que también se llamaba Amenofis y que, a su parecer, participaba de la naturaleza divina, a causa de su sabiduría y conocimiento de lo futuro. (233) Y éste habría dicho al rey, que podría contemplar a los dioses, si limpiaba al país de los leprosos y de todos los impuros. (234) El rey, muy satisfecho con esto, afirma que congregó a todos los afectados por alguna enfermedad corporal que se encontraban en Egipto; se reunió una multitud de ochenta mil. (235) Los envió a las canteras, a la parte oriental del Nilo, para que trabajaran igual que los otros egipcios enviados allí. Dice que entre ellos habla algunos sacerdotes eruditos enfermos de lepra. (236) Pero aquel sabio y mago Amenofis temió concitar la ira de los dioses contra él y el rey, si pareciera que se les hubiese hecho violencia. (…).
Maneto pode estar a dizer muitos disparates mas é estranho que diga algumas coisas intrigantes. Quando fala no sábio Papias como sendo também Amenofis corre o risco de estar a falar de Amenotep, filho de Hapu, o «chato» (chaty) primeiro ministro de Amenofis III...e por isso deturpado em Maneto para Papias, que foi divinizado depois de morto e por isso era santo e “participaba de la naturaleza divina”.
Sería lógico pensar que Amenhotep, hijo de Hapu, murió a consecuencias de la edad, pero un mito de épocas posteriores, recogido por autores latinos, así como las turbulencias que comenzaban a surgir en la próspera y poderosa alta sociedad egipcia, parecen indicar que fue asesinado o incluso obligado a suicidarse. De ser así, ¿quién pudo ser el responsable? Los más serios candidatos serían el futuro Ajenatón, su madre Tiy o cualquiera de sus seguidores. (Amenhotep, hijo de Hapu, era un fiel devoto de Amón, cosa que nunca ocultó.)
Figura 12: Escravos (operários?) sírios (semitas) num canteiro do templo de Amon que por serem ali tratados como escravos de terão espontaneamente convertidos ao culto de Aton.
Sendo assim, a possibilidade de estarmos na pista certa, a respeito do significado do relato de Maneto, desloca o Exodo para o final do reinado do pai de Aquenaton.
De facto, não é possível evitar a suspeita de que esta intolerância se tenha agravando com o tempo constituindo-se o monoteísmo judeu numa espécie de imagem de marca de racismo moral em torno do qual se reuniam os derradeiros elementos da casta aristocrática dos judeus, resistentes e nacionalistas, liderados pelos principais interessados no monoteísmo e que eram os que restavam da casta levítica. De facto, o judaísmo do tempo de Cristo era já uma dádiva de Ciro porque, das doze tribos do êxodo já só restava, neste campeonato pelo triunfo do monoteísmo, parte da tribo de Judá. Como os livros sagrado da Bíblia foram fixados precisamente nesta altura em que até já Ciro da Pérsia era monoteísta é bem possível que os judeus se tenham sentido na obrigação de o serem também ou, pelo menos, de uma forma renovada e nunca antes tão fanática! Nunca saberemos ao certo qual o verdadeiro grau de pureza do monoteísta do judaísmo da época se Salomão que na Bíblia e referido como sempre periclitante.
Sabemos que a bíblia descreve uma luta constante pelo monoteísmo sendo constantes os pecados de idolatria cometidos tanto pelo povo como pela classe dirigente na sequência dos quais o estado de Israel acaba por ser severamente castigado com desgraças político-militares apesar de tudo mais naturais e dentro do habitual para a época do que o profetizado pelos zeladores da tradição. A bíblia é uma antologia de textos de cultura sacerdotal pelo que, parciais e tendenciosos. O pecado mais habitual dos detentores da verdade é o da mentira piedosa e o do fanatismo moralmente edificante!
“Después de estar mucho tiempo trabajando en las canteras, pidieron al rey que les diera para su descanso y seguridad una ciudad. Les otorgó la ciudad de Avaris, que había sido abandonada por los pastores. Esta ciudad, según la antigua teología, era la de Tifón. (238) Una vez en la misma, consideraron que el lugar era adecuado para revueltas; nombraron jefe a Osarsif, uno de los pontífices heliopolitanos y juraron que lo obedecerían en todo.
(239) Este les puso como primera ley que no adoraran a los dioses, y que no se abstuvieran de aquellos animales que entre los egipcios eran considerados especialmente sagrados, sino que mataran y consumieran animales de toda clase; además que no tuvieran relación sexual con nadie que no fuera de su misma secta. –FLAVIO JOSEFO CONTRA APIÓN SOBRE LA ANTIGÜEDAD DEL PUEBLO JUDÍO.
Tácito consideraba, Hist., V, 4, que los judíos de la época de Moisés sacrificaban carneros y bueyes por el deseo de escarnecer a Amón y al buey Apis respectivamente. -- -- Manetón: Historia de Egipto Traducción, introducción y notas de César Vidal Manzanares
A obra de Maneto perdeu-se pelo que se terá de aceitar que o relato de Flábio Josefo de Maneto descreve mal a história do Egipto dos tempos do êxodo e não seria necessário Josefo afirma-lo tendenciosamente [28]porque sabemos hoje que estes acontecimentos ocorreram no período maldito de Aquenaton que os sacerdotes de Amon apagaram da história depois da sua morte tendo apenas sobrevido alguma lendas que Maneto contou como as ouviu, em nada diferentes das que os judeus tem no seu Talmud.
Claro que é impossível resistir à tentação de ver neste Osarsif de Maneton o faraó Akenaton mas, se algum fundo de verdade tem estas lendas, repito, algum fundo remoto de verdade, este faraó não pode ser Akenáton porque não poderia ter lutado contra nenhum faraó com o seu próprio nome Amenofis. Também sabemos que este nunca lutou contra seu pai! Assim, das duas, uma: ou Maneto usa o remanescente da memória do faraó herético para construir sobre ele o perfil ignominioso para os Egípcios de Moisés ou na mais estranha das hipóteses este faraó era precisamente o irmão de Akenáton que como este teria sido muito antes um atonista fanático pelo menos ao pondo de se ter revoltado contra o pai com este pretexto para chegar a um poder que a longa longevidade de Amenofis III lhe vedava. A razão pela qual Maneto não o refere como filho do faraó é óbvia! Nenhum registo teria ousado admitir tal depois da terrível damnatio memoriae que tanto o pai como os faraós posteriores, contrários à tradição atonista, lançaram contra este faraó que além de atenista seria traidor!
Osarsif, habiendo tomado consigo otros sacerdotes y algunos de los manchados, envió legados a los pastores que, habiendo sido expulsados por Tutmosis, se retiraron a la ciudad denominada Jerusalén. Después de exponer la manera ignominiosa como los habían tratado, les pidió que emprendieran una expedición a Egipto. (242) Les prometió que primeramente los llevaría a su antigua patria Avaris y les proporcionaría en abundancia todo lo necesario, y cuando fuera necesario pelearían con ellos; y que podrían someter fácilmente al país.
(243) Ellos se alegraron sobremanera y muy gozosos, en número de doscientos mil, salieron y poco después llegaban a Avaris. Amenofis rey de los egipcios, así que oyó hablar de la invasión, se sintió muy desanimado, porque recordó lo que había predicho Amenofis hijo de Paapis. (244) Primeramente congregó al pueblo y celebró asamblea con sus príncipes, y se hizo traer los animales sagrados, especialmente aquellos que se adoraban en los templos; ordenó a cada uno de los sacerdotes que ocultaran bien los simulacros de los dioses. (245) Procuró que se trasladara a casa de un amigo a su hijo Setón, de cinco años de edad, que se llamaba Rameses por su abuelo Rampsés. Él salió con los demás egipcios, en número de trescientos mil guerreros ejercitados; sin embargo, al encontrarse con los enemigos no luchó. Pensando que lucharía contra los dioses, (246) retrocedió y se dirigió a Menfis. Habiendo tomado consigo a Apis y a los demás animales sagrados que hizo conducir a su lado, se trasladó a Etiopía con todo el ejército y la multitud de egipcios. El rey de los etíopes le estaba obligado por un gran número de beneficios. (247) Lo recibió y ordenó a todo el pueblo que le entregara lo necesario para el sostén de aquellos hombres, así como también ordenó que se le entregaran las ciudades y pueblos que fueran necesarios hasta que pasara la fatalidad de aquellos trece años. Ordenó también al ejército etíope que custodiara a Amenofis y a sus soldados instalando un campamento en los límites con Egipto. (248) Estas son las cosas que acontecieron en Etiopía. – FLAVIO JOSEFO CONTRA APIÓN SOBRE LA ANTIGÜEDAD DEL PUEBLO JUDÍO.
O mais estranho deste relato é que ele tem um contraponto nos registos judeus talmúdicos mas agora é Moisés que foge do faraó do Egipto para a Etiópia.
One of the soldiers who fought on the side of the king, according to the Talmud story, was Moses, who, after fleeing from Egypt, had made his way not to Midian in Sinai, as the Old Testament says, but to Ethiopia. He became a great favourite with the Ethiopian ruler and his companions with the result that, when the king died, this inner circle appointed Moses as their new king and leader. Moses, who, according to the Talmud, was made king `in the hundred and fifty-seventh year after Israel went down into Egypt', inspired the army with his courage and the city eventually fell to him. The account goes on: `... Bi'lam escaped and fled back to Egypt, becoming one of the magicians mentioned in the Scriptures. And the Ethiopians placed Moses upon their throne and set the crown of State upon his head, and they gave him the widow of their king for a wife.'
Moses reigned `in justice and righteousness. But the Queen of Ethiopia, Adonith [Aten-it in Egyptian], who wished her own son by the dead king to rule, said to the people: "Why should this stranger continue to rule over you?" The people, however, would not vex Moses, whom they loved, by such a proposition; but Moses resigned voluntarily the power which they had given him and departed from their land. And the people of Ethiopia made him many rich presents, and dismissed him with great honours.' -- Chapter 2 WAS MOSES A KING? -- Moses and Akhenaten by Ahmed Osman
Como conciliar estes dois factos estranhos, desconcertantes e mutuamente exclusivos? Se tivesse havido uma campanha de Amenofis III à Etiópia seria mais fácil entender estas lendas aparentemente contraditórias como sendo uma expedição do pai e do filho herdeiro Tutmés que teria acabado por ficar ali por algum tempo como vice-rei acabando por vir a ser expulso pelos etíopes e até se poderia então especular que teria sido durante esta campanha que o príncipe Tutmés teria contraído a lepra. Sabemos de uma campanha deste faraó à Núbia no seu 4 ano de reinado. Como ainda era uma criança de 12 anos quando subiu ao trono é quase impossível que aos 14 já tivesse um herdeiro capaz de o seguir em campanhas militares. Mas a história nem tudo regista e neste caso da história antiga do Egipto só podemos afirmar como certo o que esta escreveu e não se perdeu mas não podendo excluir liminarmente como não existente o que esta não registou.
Le cœur du pays de Kouch se situe selon l'Ancien Testament au Sud de la Haute-Égypte et s'étendrait jusqu'au nord de la Nubie. Certains des peuples de la Corne de l'Afrique, les Afar, les Somali, les Oromo, seraient selon la tradition populaire les descendants de Koush. Le prophète Jérémie (Jr. 13:23) tient pour une évidence que les Kouchites ont une couleur de peau différente des Juifs d'Israël. La Septante traduisit uniformément Koush et Éthiopie. Wikipédia.
Aceitando que é possível que Amneofis III realizou mais tarde uma expedição a Cush com o filho primogénito Tutmés que não ficou registada ou que enviou este sozinho a qual também não foi registada por não ser prestigiante para o orgulhoso monarca megalómano das colossais estátuas de Memnon é plausível que as duas lendas se reportem ao início da rebelião do filho contra o país que acabou por transformar o herdeiro de Amneofis III em Moisés.
O grande defeito desta tese é o de não ser apoiado pelo registo bíblico oficial. No entanto, não há razões históricas para dar mais crédito aos escritos oficiais teocráticos dos sacerdotes do que às lendas talmúdicas porque o fundo míticos de ambos é igual.
Como sabemos, a pesquisa bíblica crítica supõe que o Hexateuco teve duas fontes documentárias. Elas são distinguidas como J e E, porque uma delas utiliza ‘Javé’ como nome de Deus e a outra, ‘Eloim’; ‘Eloim’, é verdade, não ‘Adonai’. Mas podemos manter em mente a observação feita por uma de nossas autoridades: ‘Os nomes diferentes constituem clara indicação de dois deuses originalmente diferentes’. -- Dr. Sigmund Freud, MOISÉS E O MONOTEÍSMO TRÊS ENSAIOS.
A aceitação de que Moisés passou parte da sua vida anterior ao decreto da lei mosaica no Sinai na Etiópia e não no oásis medianita é quase de aceitação obrigatória quando damos conta da impossibilidade de haver dois Moisés ao mesmo tempo e no mesmo lugar como os estudiosos parecem deduzir das contradições doutrinárias existentes nos livros da tora.
Esses historiadores modernos, dos quais podemos tomar Eduard Meyer (1906) como representante, concordam com a história bíblica num ponto decisivo. Também eles acham que as tribos judaicas, que mais tarde se desenvolveram no povo de Israel, adquiriram uma nova religião num determinado ponto do tempo. Contudo, segundo eles isso não se realizou no Egito ou ao sopé de um montanha na Península de Sinai, mas numa certa localidade conhecida como Meribá-Cades, um oásis distinguido por sua riqueza em fontes e poços, na extensão de terra ao sul da Palestina, entre a saída oriental da Península de Sinai e a fronteira ocidental da Arábia. Aí eles assumiram a adoração de um deus Iavé ou Javé, provavelmente da tribo árabe vizinha dos madianitas. Parece provável que outras tribos da vizinhança também fossem seguidoras desse deus.
Javé era, indiscutivelmente, um deus vulcânico. Ora, como é bem sabido, o Egito não possui vulcões e as montanhas da Península de Sinai nunca foram vulcânicas; por outro lado, existem vulcões que podem ter sido ativos, até tempos recentes, ao longo da fronteira ocidental da Arábia. Assim, uma dessas montanhas deve ter sido Sinai-Horeb, considerado a morada de Javé. (...)
Meyer também aponta que todos os temas incluídos na história da juventude de Moisés foram, sem exceção, abandonados mais tarde: ‘Moisés em Madiã não é mais um egípcio e neto do faraó, mas um pastor a quem Javé se revelou. No relato das pragas, não se fala mais em suas vinculações anteriores, embora um uso eficaz pudesse facilmente ter sido feito delas, e a ordem de matar os filhos [recém-nascidos] dos israelitas, fosse completamente esquecida. No Êxodo e na destruição dos egípcios, Moisés não desempenha papel algum; sequer é mencionado. O caráter heróico que a lenda de sua infância pressupõe está totalmente ausente do Moisés posterior; ele é apenas o homem de Deus, um taumaturgo equipado por Javé com poderes sobrenaturais.
Não podemos discutir a impressão de que esse Moisés de Cades e Madiã, a quem a tradição podia realmente atribuir o erguimento de uma serpente de metal como um deus da cura, é alguém inteiramente diferente do aristocrático egípcio por nós inferido, que apresentou ao povo uma religião em que toda a magia e todos os encantamentos eram proscritos nos termos mais estritos. Nosso Moisés egípcio não é menos diferente, talvez, do Moisés madianita do que o deus universal Aten o é do demônio Javé em sua morada no Monte de Deus. E se tivermos alguma fé nos pronunciamentos dos historiadores recentes, teremos de admitir que o fio que tentamos tecer a partir de nossa hipótese de que Moisés era egípcio rompeu-se pela segunda vez. E dessa vez, parece, sem esperança de remendo. (...)
Descobriu no profeta Oséias (segunda metade do século VIII a.C.) sinais inequívocos de uma tradição segundo a qual Moisés, o fundador da religião dos judeus, encontrou um final violento num levante de seu povo refratário e obstinado, ao mesmo tempo que a religião por ele introduzida era repudiada. Essa tradição, contudo, não se restringe a Oséias; reaparece na maioria dos profetas posteriores, e, na verdade, segundo Sellin, tornou-se a base de todas as expectativas messiânicas mais tardias. (...)
Um dos maiores enigmas da pré-história judaica é o da origem dos levitas. Eles são remontados a uma das doze tribos de Israel - a de Levi -, mas nenhuma tradição aventurou-se a dizer onde essa tribo estava originalmente localizada, ou qual a parte da terra conquistada de Canaã que lhe foi atribuída Os levitas preenchiam os ofícios sacerdotais mais importantes, mas eram distintos dos sacerdotes. Um levita não é necessariamente um sacerdote; tampouco é o nome de uma casta. Nossa hipótese sobre a figura de Moisés sugere uma explicação. É inacreditável que um grande senhor, como Moisés, o egípcio, se tivesse reunido desacompanhado a esse povo estranho. Sem dúvida, deve ter trazido com ele um séquito - seus seguidores mais chegados, escribas, criados domésticos. Estes é que foram originalmente os levitas. A tradição que alega que Moisés foi um levita parece ser uma deformação clara do seguinte fato: levitas eram os seguidores de Moisés. (...)
Trouxemos à baila a retenção da circuncisão como prova do fato de que fundação da religião em Cades envolvia uma conciliação. Podemos perceber sua natureza a partir dos relatos concordantes fornecidos por J e E, que assim retornam, nesse ponto, a uma fonte comum (uma tradição documentária ou oral). Seu intuito principal era demonstrar a grandeza e o poder do novo deus Javé. Como os seguidores de Moisés davam tanto valor à sua experiência do Êxodo do Egito, esse ato de libertação tinha de ser representado como devido a Javé, e forneceram-se ao evento aperfeiçoamentos que davam prova da terrificante grandeza do deus vulcânico, tais como a coluna de fumaça [nuvem] que se transformava à noite numa coluna de fogo e a tempestade que pôs a nu o leito do mar por algum tempo, de maneira que os perseguidores foram afogados pelas águas que retornavam., Esse relato aproximou o Êxodo e a fundação da religião e renegou o longo intervalo ocorrido entre um e outro. -- Dr. Sigmund Freud, MOISÉS E O MONOTEÍSMO TRÊS ENSAIOS.
Como para a Psicanálise (Freud), os sintomas são “formações de compromisso” poderia inferir-se como corolário que os compromissos que as ambivalências contraditórias da mítica fundadora do judaísmo comportam são um tremendo sintoma da neurose monumental do monoteísta judaico-cristão onde os tabus alimentares e sexuais seriam a expressão das forças libidinais reprimidas. Mas como não se trata aqui e agora de fazer a psicanálise do monoteísmo que o tempo e a história se têm encarregue de fazer aponta-se neste momento sobretudo a força dos sintomas de compromisso da mitologia fundadora do judaísmo. Então, somos levados não só a confirmar os sintomas de possessão demoníacos que Freud detectou na tora como a ir mais longe afirmando que “a coluna de fumaça [nuvem] que se transformava à noite numa coluna de fogo e a tempestade que pôs a nu o leito do mar por algum tempo” nem precisam de ser uma concessão ao demónio vulcânico de Javé madianita porque sido trazidas do Egipto mas não por Moisés, que como Freud demonstrou nunca teria visto um vulcão, mas pelo faraó deposto da última dinastia dos hicsos expulsa por Amosis por altura da expulsão do Vulcão de Santorini que produziu “a coluna de fumaça” durante os meses que antecederam a sua explosão final e a submersão real e parcial da ilha de Tera e total e fictícia da Atlêntida e sobretudo o maremoto e “a tempestade que pôs a nu o leito do mar por algum tempo”.
Freud fez um tremendo esforço especulativo histórico para supor que Getro teria trazido a tradição vulcânica javeísta da Arábia quando na verdade ela é de origem mediterrânica onde dava origem aos cultos dos deuses jupiterianos que tiveram no Teshub hitita o mais expressivo expoente. Como é óbvio Freud não conseguiu fazer aqui a diferença entre o remanescente cultural dos hicos que nem era o politeísmo zoolátra dos egípcios nem o atenismo ímpio do culto solar imperialista iniciado por Thutmose IV que “fue el primero de los reyes que comenzó a alejarse perceptiblemente de los todopoderosos sacerdotes de Amón, estableciendo como alternativa el culto solar”.
Porém, por mais aclimatados que fossem ao estilo de vida faraónico os hicsos mantiveram alguns aspectos dos cultos semitas asiáticos confirmados pela acusação posterior de que tinham preferência pelo culto de Set ou pelo menos tê-los-ão retomado depois da expulsão ao regressarem a Jerusalém onde encontram os cultos fenícios.
In the Ramesside era, he is recorded as worshiping Seth in a monolatric way: "[He] chose for his Lord the god Seth. He didn't worship any other deity in the whole land except Seth."
E mais uma vez a preferência pelo elohim Javé não terá necessariamente decorrido de uma influência árabe mas do contacto que os hicos tiveram com os cultos egeus que nunca teriam abandonado o Delta.
At Avaris (modern Tall ad-Dab'a) in the northeastern delta, they built their capital with a fortified camp over the remains of a Middle Kingdom town that they had seized. Excavations since the 1960s have revealed a Canaanite-style temple, Palestinian-type burials, including horse burials, Palestinian types of pottery, and quantities of their superior weapons. Their chief deity was the Egyptian storm and desert god, Seth, whom they identified with an Asiatic storm god. (…)At least superficially they were Egyptianized, and they did not interfere with Egyptian culture beyond the political sphere. -- http://history-world.org/hyksos.htm
Khyan is one of the better attested king's from the Hyksos period, known from many seals and seal impressions. Remarkable are objects with his name found at Knossos and Hattusha indicating diplomatic contacts with Crete and the Hittites. A sphinx with his name was bought on the art market at Bagdad and might demonstrate diplomatic contacts to Babylon. --- Wikipedia.
Assim, também, a entrega da lei foi representada como a ocorrer não em Cades, mas ao sopé do Monte de Deus, assinalada por uma erupção vulcânica. O relato, contudo, fez grave injustiça à memória do homem Moisés; fora ele e não o deus vulcânico que libertara do Egito o povo. Desse modo, era-lhe devida uma compensação, e esta consistiu em o homem Moisés ser transferido para Cades ou para Sinai-Horeb e colocado no lugar dos sacerdotes madianitas. Descobriremos mais tarde que essa solução satisfez outro intuito imperativamente premente. Dessa maneira, chegou-se, por assim dizer, a um acordo mútuo: permitiu-se a Javé, que vivia numa montanha em Madiã, estender-se até o Egito, e, em troca disso, a existência e a atividade de Moisés foram estendidas até Cades e o país a leste do Jordão. Assim, ele foi fundido com a figura do fundador religioso posterior, o genro do madianita Jetro [[1]],e emprestou-lhe seu nome, Moisés. Desse segundo Moisés, contudo, não podemos fornecer uma descrição pessoal, tão completamente foi ele eclipsado pelo primeiro, o egípcio Moisés, a menos que recolhamos as contradições existentes na descrição bíblica do caráter de Moisés. Ele é quase sempre representado como prepotente, de temperamento arrebatado e até mesmo violento, embora também seja descrito como o mais suave e paciente dos homens.Essas últimas qualidades evidentemente se ajustariam mal ao Moisés egípcio, que teve de lidar com seu povo em tão grandes e difíceis assuntos; elas podem ter pertencido ao caráter do outro Moisés, o madianita. Estamos, penso eu, justificados em separar as duas figuras e em presumir que o Moisés egípcio nunca esteve em Cades e nunca escutou o nome de Javé, e que o Moisés madianita nunca esteve no Egito e nada sabia de Aten. A fim de soldar as duas figuras, a tradição ou a lenda receberam a missão de trazer o Moisés egípcio a Madiã, e vimos que mais de uma explicação disso era corrente. -- Dr. Sigmund Freud, MOISÉS E O MONOTEÍSMO TRÊS ENSAIOS.
Uma coisa é certa: a descrição seguinte é inegavelmente um retrato do que ocorreu no reinado de Aquenaton quando este mandou fechar e destruir os cultos dos deuses que não fossem a Aton.
No satisfechos con incendiar las ciudades y los poblados, y con cometer sacrilegios y derribar los simulacros de los dioses, usaron los mismos para asar la carne de los animales sagrados a los que se tributaba culto divino, y obligaron a los sacerdotes y profetas a que los mataran y luego los expulsaron desnudos del país. (250) Se dice que el gobernante era legislador, sacerdote, de origen heliopolitano; se llamaba Osarsif, por Osiris, dios de la ciudad de Heliópolis, pero cambió de nombre y se llamó Moisés.” – FLAVIO JOSEFO CONTRA APIÓN SOBRE LA ANTIGÜEDAD DEL PUEBLO JUDÍO
Por outro lado este relato permite suspeitar que os egípcios sabiam que o herético Aquanaton não só partilhava das ideias monoteísta de seu irmão momo teria até sido cúmplice deste quando este andou na palestina a conquistar as praças dos Egípcios sem que Aquanaton reagisse às cartas dos seus generais que aflitos lhe pediam socorro!
A conivência de Aquenáton com as conquistas dos hebreus parece ser óbvia:
El príncipe que reinaba en Jerusalén mandó esta angustiosa llamada: "¡Sabed, oh, rey, que todos los países se desmoronan y que el enemigo se acerca! ¡Quered, oh, rey, defender vuestro país! Las regiones de Gazri, Ascalón y Lakis se han sometido a los hebreos y les han ofrecido alimento, aceite y todo aquello de que tenían necesidad. ¡Enviad, oh, rey, tropas contra los pueblos que se conducen de forma tan escandalosa hacia el rey, mi señor!" -- HISTORIA UNIVERSAL, CARL GRIMBERG TOMO I - EL ALBA DE LA CIVILIZACIÓN El despertar de los pueblos.
De facto, que a conquista das terras de Canaã nunca poderia ter ocorrido antes de Aquenáton prova-o a evidência de que todos os faraós anteriores tiveram um apolítica externa forte e militarista à qual deveram o trono e com a qual obviamente consolidaram o maior e mais vasto império conhecido até então e do qual obviamente seria excluída qualquer possibilidade de rebeldia hebreia tanto mais que esta dinastia começara precisamente sob o signo da expulsão dos asiáticos ou seja dos hicsos que seriam maioritariamente hebreus.
A mais elementar lógica histórica leva a postular que a conquista da palestina pelos israelitas só poderia ter ocorrido no reinado do negligente, senão mesmo conivente Aquenáton. Agora, da conivência passiva à participação activa vai uma grande distância! A este respeito a tese de Ahmed Osman, nos seus livros, “Moses and Akhenaten” & “Christianity: An Ancient Egyptian Religion”, de que Moisés seria o próprio Aquenáton é pouco mais do que acreditar que Aquenáton seria um extraterrestre. A história de Aquenáton pode ter muitas lacunas mas está relativamente bem documentada a um nível que possivelmente mais nenhum outro faraó conseguiu tanto pelo remanescente da sua capital em Amarna como sobretudo pelas cartas da sua biblioteca encontradas nos escombros desta cidade. De resto, o perfil andrógino e pacifista de Aquenáton, que era um exelente poeta e possivelmente um grande pregador está longe do carácter taciturno e turbulento do tartamudo Moisés.
Now Ahmed Osman, using recent archaeological discoveries and historical documents, contends that Akhenaten and Moses were one and the same man. In a stunning retelling of the Exodus story, Osman details the events of Moses/Akhenaten's life: how he was brought up by Israelite relatives, ruled Egypt for seventeen years, angered many of his subjects by replacing the traditional Egyptian pantheon with worship of the Aten, and was forced to abdicate the throne. Retreating to the Sinai with his Egyptian and Israelite supporters, he died out of the sight of his followers, presumably at the hands of Seti I, after an unsuccessful attempt to regain his throne. – Description, Moses and Akhenaten by Ahmed Osman
Decididamente Ahmed Osman errou o alvo da pista apontada por Ferud. A haver um príncipe real na alma de Moisés este teria que corresponder à essência da pista freudiana que era precisamente o nome!
A primeira coisa que atrai nossa atenção a respeito da figura de Moisés é seu nome, que em hebraico é ‘Mosheh’. ‘Qual é a sua origem’, podemos perguntar, ‘e o que significa?’ Como sabemos, a descrição contida no segundo capítulo do Êxodo já fornece uma resposta. É-nos dito aí que a princesa egípcia que salvou o menininho abandonado no Nilo deu-lhe esse nome, fornecendo-se um razão etimológica: ‘porque das águas o tenho tirado’. Essa explicação, contudo, é claramente inadequada. ‘A interpretação bíblica do nome como “o que foi tirado das águas”’, argumenta um autor no Jüdisches Lexikon, ‘constitui etimologia popular, com a qual, de início, é impossível harmonizar a forma ativa da palavra hebraica, pois “Mosheh” pode significar, no máximo, apenas “o que tira fora”. Podemos apoiar essa rejeição por dois outros argumentos: em primeiro lugar, é absurdo atribuir a uma princesa egípcia uma derivação do nome a partir do hebraico, e, em segundo, as águas de onde a criança foi tirada muito provavelmente não foram as do Nilo.
Por outro lado, há muito tempo foi expressa uma suspeita, em muitas direções diferentes, de que o nome ‘Moisés’ deriva-se do vocabulário egípcio. Em vez de enumerar todas as autoridades que argumentaram nesse sentido, citarei a pertinente passagem de um livro comparativamente recente, The Dawn of Conscience (1934), da autoria de J.H. Breasted, autor cuja History of Egypt (1906) é considerada obra padrão: ‘É importante notar que seu nome, Moisés, era egípcio. Ele é simplesmente a palavra egípcia “mose”, que significa “criança”, e constitui uma abreviação da forma mais completa de nomes tais como “Amon-mose’, significando “Amon-uma-criança”, ou “Ptah-mose’, significando “Ptah-uma-criança”, sendo essas próprias formas, semelhantemente, abreviações da forma completa “Amon-(deu)-uma-criança” ou “Ptah-(deu)-uma-criança’. A abreviação “criança” cedo tornou-se uma forma breve e conveniente para designar o complicado nome completo, e o nome Mós ou Més (Mose), “criança”, não é incomum nos monumentos egípcios. O pai de Moisés indubitavelmente prefixou ao nome do filho o de um deus egípcio como Amon ou Ptah, e esse nome divino perdeu-se gradatnivamente no uso corrente, até que o menino foi chamado “Mose”. -- Dr. Sigmund Freud, MOISÉS E O MONOTEÍSMO TRÊS ENSAIOS.
Na verdade, na Dinastía XVIII de Egipto encontramos: A-mosis e Tut-mosis e na seguinte o grande Ramssés ou Ra-moses. Na corte de amenófis III eram vários os vizires com o nome de Tutmés e um Ramsés.
27. (251) Esto es lo que los egipcios cuentan de los judíos, además de muchas otras cosas, que omito en beneficio de la brevedad.
También dice Maneto que posteriormente Amenofis regresó de Etiopía con un gran ejército, así como su hijo Rampsés con otro ejército; una vez que entraron en lucha con los pastores y los impuros los vencieron, mataron a muchos de ellos y los persiguieron hasta los límites de Siria. (…) – FLAVIO JOSEFO CONTRA APIÓN SOBRE LA ANTIGÜEDAD DEL PUEBLO JUDÍO
Claro que Maneto não estava a dizer nada que Flávio não soubesse: que um descendente de Amenófis III, Ramsés II, venceu os povos do mar e pacificou os palestinos. Querer retirar mais do que isto de lendas é ser tão tonto como nos que nela acreditam literalmente!
Uma das características dos textos sagrados do tipo da bíblia é o de os sacerdotes que o escrevem pretenderem de tal modo manipular o passado para esconderem as mentiras do diabo presente que acabam por deixar-lhe o rabo de fora. Uma destas passagens de pescada com o rabo na boca é o estranho relato dos Números Cap. 21 “8faz uma serpente ardente e coloca-a sobre um poste. Todo aquele que for mordido, olhando para ela, viverá”. Se não é idolatria nem bruxaria não se sabe o que possa ser!
Outro facto estranho é o dos querubins na arca da aliança.
Querubins = Kur ibu (em hebreu) = touros alados com ou sem cabeça humana ou, menos frequentemente, leões alados com cabeça humana e patas de touro. Kur pode ser o nome encoberto do deus primitivo que procuramos nas cinzas de Urano, K(a)ur(ano). Ibu será o mesmo que zebus (< zabus < Ka ibus) , touros selvagens de origem indiana importados pelos egípcios do novo império ou seja, na época do êxodo![29]
The Seuclid Greeks - 168 B.C.E. In the desecration of the Temple in 168 B.C.E., there is no mention of the Ark of the Covenant. "Antiokhos [a successor of Alexander] was initially successful in occupying Jerusalem. He entered the inner sanctuary of the Temple, removed the sculpture of a male and female kherub [cherub] copulating, and replaced it with the 'desolation-inducing sacrilege', a statue of Olympian Zeus. The copulating kherubs he paraded through the streets of Jerusalem in a cage, sneering, 'You used to say that this nation was not serving idols. Now see what we found and what they were worshipping'." - William Harwood, Mythologies Last Gods: Yahweh and Jesus
Estes seres quiméricos, tal como a bíblia os fixou, a ladear as duas extremidades da arca da aliança, são típicos da civilização assíria. Este facto indicia que o texto bíblico seja de época próxima da dominação ressente às mãos pesadas dos assírios (sec. V a. C.) e levanta a possibilidade de os querubins serem uma espécie de tradução aproximada da forma primitiva do misterioso conteúdo da arca da aliança! Seriam estes querubins, no sentido de touros alados, as imagens do deus Ápis e de qualquer outro dos vários deuses alados (Maat ou Ra)? Seriam pura e simplesmente especímenes preciosos, e por isso mesmo sagrados, de zebus transportados para aculturação na terra prometida? Ou seriam apenas imagens esculpidas de touros com bossa, zebus?
Para um povo que acabava de sair do Egipto o estranho episódio do bezerro de ouro ressoa a algo fora do contexto por não corresponder a nenhum ritual egípcio conhecido! No entanto, é um episódio de idolatria demasiado flagrante (e tanto que se tornou em paradigma deste fenómeno na literatura judia) para ser verdadeiro, sobretudo depois de se ter posto a hipótese de os querubins que ornamentavam a arca da aliança serem de facto bezerros (crias de zebus)!
Assim sendo, este episódio corresponde a uma história tão mal contada no Êxodo (32, 26) que deve estar a encobrir algo de muito mais grave. Um crime de idolatria que teve o exagerado castigo o “cerca de três mil homens morrerem nesse dia, entre o povo” às mãos dos levitas sem que a cumplicidade de Aarão tenha sido sequer reconhecida apesar de duplamente confessa é no mínimo estranho num clima de cólera e fanatismo revolucionário! Ou a história está próxima dos factos e terá servido mais para que Moisés manifestasse a sua liderança contra o oportunismo de Aarão ou em vez de exemplificar um crime de idolatria corresponde a uma descrição distorcida duma disputa de liderança. “Colocando-se à entrada do acampamento gritou “quem é pelo senhor junte-se a mim!” seguida de um crime político, facto que, esse sim, pode explicar a mortandade referida.
No ponto de vista de Freud, no livro referido, foi Moisés quem acabou por ser assassinado facto que muito naturalmente levou a que “todos os filhos de Levi se unirem à volta dele”, mas sem sucesso!
A verdade é que os chifres eram frequentemente um símbolo de divindade no antigo oriente. Os altares eram ornados com cornos de touro e mesmo a bíblia fala em “cornos ou hastes do altar”. O próprio Moisés é representado com cornos de luz!
Como é muito provável que o touro fosse também o animal simbólico da divindade medianita e vulcânica de Yhavé, mas não o de Adonai, o episódio do bezerro de ouro pode ser apenas uma reminiscência das lutas teológicas de Akeneton contra os cultos populares do Egipto, particularmente o importantíssimo culto dos mortos a que Osíris presidia e de que o boi Ápis era uma das incarnações nas cheias do Nilo! Mas, nem sequer esta hipótese é segura porque Adonis aparecia na Grécia ligado a estes mistérios! A ambiguidade entre o Adonai monoteísta de Akineton e o culto javaista do Deus supremo, idêntico à corrente dos deuses taurinos das forças da Natureza comum no oriente da época do bronze, irá permanecer possivelmente até ao tempo de Jesus.
Assim, o que pode ter acontecido realmente nunca o saberemos mas, é bem possível que nos montes do Sinai se tenha dado um compromisso doutrinário entre o culto de Aton e as correntes emergentes dos cultos Javaista e medianitas do Deus Pai na forma duma divindade que tinha por animal totémico o zebu ou querobim, símbolo das forças vulcânicas e tempestuosas da natureza como viria a ser Júpiter Doliqueno, ou Zeus Velcheno! Este compromisso pode ter tido como preço o assassino de Moisés e o trunfo do Yhavé medianita com Aarão como sumo-sacerdote mas, a longo prazo, teve como resultado, segundo Freud, o aparecimento dum sentimento de culpa nacional na forma dum pecado original de idolatria o que lentamente levou à prevalência do puritanismo fanático e monoteísta, típico do judaísmo!
Então, a uma evolução no nome assistiu-se entre os judeus a uma mutação do conceito de Deus no sentido da sua universalização em direcção ao conceito de Deus Pai. O Eloim, pai benévolo dos patriarcas e fenícios deu lugar ao mosaico Adonai, ciumento deus nacional do povo eleito que, com o evoluir das vicissitudes e atribulações pouco felizes da história de Israel tenderia a tornar-se num Deus pai da humanidade de nome Yhavé ou Jeová. Ora, por coincidência ou não e tal como Freud o referiu também no mesmo estudo, Yhavé é foneticamente aparentado com Zeus (< Jhaué > zau > zeu) e Jeová ainda mais o é, com o nome latino de deus Pai Jovis, nome poético de Júpiter. Ou seja, antes de se tornar no pai dos homens Deus começou por ser o pai dos deuses e na imagem genérica e simbólica de todos os pais ideais e por isso de Pai de Toda a Humanidade e arquétipo do Patriarcado.
"The chief expression of the Kabbalah is a work know as the Zohar ('Splendor') which was written as a commentary on the Pentateuch. Though it is ascribed to a rabbi of the second century, the work, in the form in which circulated in the last part of the thirteenth century A.D. was composed only a little earlier than then. Since Kabbalism originated in Europe, chiefly in Provence and Spain, the book can probably be ascribed to Moses de Leon, a native of Granada, who died in 1305." Ninian Smart, The Religious Experience of Mankind
O que há de mais intrigante neste facto não é tanto a «cabala» que muito provavelmente não passaria de um movimento de cultura religiosa judia sujeita à clandestinidade dos ambientes cristãos. Neste contexto o cabalista corresponderia a um artifício defensivo de interpretação na base de mnemónicas que em português também se chamam «cábulas» nome que terá derivado deste termo judeu Kabbalah, reforçando assim esta hipótese. O intrigante reside no nome do romance judeu de nome Zohar (= «Esplendor») < Sokar < Sacar que, se não prova que também os judeus adoraram este deus canaanita, pelo menos demostra que dele herdaram a lembrança agradável do esplendor do seu culto!
Mas, mais intrigante ainda é o conceito Sacher relativo aos tabus da pureza alimentar (termo tão pró-cimo do latino sacer, sagrado) que acaba por impregnar toda a cultura judaica de um tal puritanismo endogâmico que inevitavelmente acaba por tornar o judaísmo numa doutrina tão antipática que nem sequer faz esforço por deixar de o ser.
This "hygienic" reason for the expulsion of the infected persons from Egypt also accounts for the exclusive character of Moses' legislation: "And because he remembered that they had been expelled from Egypt due to fear of contagion, they took care not to live with outsiders lest they become hateful to the natives for the same reason (i.e., fear of contagious infection). This regulation which arose from a specific cause, he [Moses] transformed gradually into a fixed custom and religion." The "hygienic" explanation of the Law would become enormously important: Friedrich Schiller would point to a similar link between the circumstances of the expulsion and the extreme importance which the Law ascribes to leprosy, its early diagnosis and its treatment. –- Moses the Egyptian, THE MEMORY OF EGYPT IN WESTERN MONOTHEISM, JanAssmann, HARVARD.
Ora bem, é precisamente o puritanismo higiossanitário do judaísmo presente nas leis da pureza alimentar, de diagnóstico e prevenção da lepra e doenças de pele, das abluções e da prevenção das contaminações por contactos com os mortos, com as mulheres menstruadas e com fluxos suspeitos de serem venéreos e os correlativas princípios de moral puritana avessa a todas as formas de imundice, perversão sexual e prostituição, que levantam a suspeita de ter existido um grande e profundo trauma sexual e venéreo na géneses do povo judeu. Mas sendo um aspecto fascinantemente psicanalítico relacionado com uma fixação anal estranha-se que Freud tenha gnorado o depoimento de Flávio Josefo sobre o testemunho de Maneto a respeito do vexame a que foi sujeito o povo judeu por parte dos Egípcios.
Pois bem, Josefo parece confirmar este facto ao relata-lo como sendo um ignominiosa mentira dos detractores do povo judeu.
“Isis se apareció en sueños a Amenofis, quejándose de que su templo hubiera sido destruido durante la guerra. Fritifantes, escriba sacro, dijo que si limpiara a Egipto de los hombres impuros se libraría de los terrores nocturnos. (290) En esta forma reunió doscientos cincuenta mil enfermos y los echó del país. Sus jefes eran los escribas Moisés y José, este último también escriba sacro. Tenían nombres egipcios, pues Moisés se llamaba Tisiten, y José, Petesef. – FLAVIO JOSEFO CONTRA APIÓN SOBRE LA ANTIGÜEDAD DEL PUEBLO JUDÍO.
O primeiro comentário que nos é oferecido fazer a este relato de Josefo é precisamente a calma e candura com que este judeu relata uma acusação tão infamante colocada na pena de Maneto, supostamente uma autoridade imbatível por na altura dos ptolomeus ser prestigiada e única a respeito da história Egípcia, ainda que tenha acabado por ser preterida pelo resto do helenismo em relação a Heródoto. Outro pormenor estranho é o de Maneto referir que Ísis se queixou de que o seu templo tinha sido destruído durante a guerra que Flávio não localiza nem no espaço nem no tempo. De qualquer modo, o pouco fundo de verdade que esta lenda tenha exclui estes acontecimentos do reinado de Aquenaton que não fez nenhuma campanha militar.
Obviamente que na falta do original de Maneto apenas podemos inferir que Josefo, como se deu conta antes, não resistiu a colocar algumas imprecisões no relato de Maneto, quiçá para melhor o refutar. Desde logo a informação de que “tenían nombres egipcios, pues Moisés se llamaba Tisiten, y José, Petesef“...quando se sabe que o nome Moisés já era egípcio. Quanto muito que Tisiten seria o nome pessoal de Moisés já que Petesef seria uma corruptela da fonética do nome José que tudo leva a crer seria também originalmente egípcio derivado de uma mistura de Inotef com Djoser.
Tisiten seria uma homenagem de Moisés a Aten que teria sido baptizado como Tesamom, ou melhor, como Tutmés.
A partir daqui uma nova novela em estilo conspirativo poderia ser tecida! Sendo assim plausível, depois de conhecer estes pormenores aparentemente inócuos de Maneto, que o verdadeiro nome de Moisés fosse Tutmés e que, como relata o Êxodo, fosse um príncipe real egípcio então porque não suspeitar que este fosse o filho primogénito de Amenófis III, subitamente desaparecido de cena sem se saber muito bem como, precisamente por ter sido encarregado de levar os judeus e leprosos do Egipto para a Palestina?
Hijos nacidos de Giluhepa. ¿Thutmose? El hijo varón mayor del rey no era hijo de Tiy, pues de haber sido así no habría tomado el nombre de Thutmose. Aun así, no se sabe con exactitud que hubiese nacido de la primera princesa mitania.
Akenatón tuvo un hermano mayor, cinco hermanas (Sitamón, Henuttaneb, Isis, Nebetta y Baketatón) y varios medios hermanos, hijos de las esposas secundarias del rey. Su hermano Tutmose, que era el príncipe primogénito o Príncipe de la Corona, ejercía, según parecen indicar los hallazgos arqueológicos relacionados con él, diversos cargos oficiales, como por ejemplo la función de sumo sacerdote de Ptah, en Menfis, un puesto normalmente asignado al sucesor real. -- Wikipedia.
We also know that Akhenaten (Moses) spent most of his childhood and early youth in hiding — we hear nothing of him until his sudden appearance in the royal palace at Thebes in his midteens — and that he was nursed by Tiy, who is described in the tomb she later shared with her husband, Aye, as "the great nurse, nourisher of the god (king), adorner of the king (Akhenaten)." My interpretation of these events is that Queen Tiye, aware, as a result of the death of her first son, Tuthmosis, of the dangers facing the newborn Akhenaten (Moses), may have tried initially to smuggle him out of the Zarw palace, his birthplace, to the safekeeping of her sister-in-law, Tiy, and other Israelite relations at Goshen, the fertile land surrounding Zarw and linked to it by water. She then seems to have kept him at Zarw during his early childhood, not allowing him to travel to Memphis or Thebes. -- Christianity: An Ancient Egyptian Religion by Ahmed Osman.
Na literatura em estilo policial conspirativo acontece frequentemente torpedearem-se os factos que não encaixam na trama da tramóia. Na verdade, Tutmosis, irmão de Aquenáton teria mais qualificações para ser Moisés do que Aquenaton. Na verdade, Já Freud suspeitava na sua bastante comentada por todos os que escrevem sobre a história real do Êxodo que Aquenáton não tinha perfil para ser Moisés!
Akhenaten, o sonhador, afastara de si o povo e deixara seu império despedaçar-se. A natureza mais enérgica de Moisés sentia-se melhor com o plano de fundar um novo reino, de encontrar um novo povo, a quem apresentaria, para adoração, a religião que o Egito desdenhara. Era, como podemos ver, uma tentativa heróica de combater o destino, de compensar em dois sentidos as perdas em que a catástrofe de Akhenaten o envolvera. Talvez ele fosse, nessa época, governador da província da fronteira (Gósen), onde certas tribos semitas se tinham estabelecido talvez já no período dos hicsos. A elas escolheu para ser seu novo povo - uma decisão histórica., Chegou a um acordo com elas, pôs-se à sua testa e realizou o Êxodo ‘com mão forte’., Em total contraste com a tradição bíblica, podemos supor que o Êxodo realizou-sepacificamente e sem perseguição. A autoridade de Moisés tornou isso possível e, àquela época, não havia autoridade central que pudesse ter interferido. Dr. Sigmund Freud, MOISÉS E O MONOTEÍSMO TRÊS ENSAIOS.
Do príncipe Tutmósis conhecemos o túmulo, mandado fazer em vida mas não a múmia o que para um egípcio da família real seria uma grave infelicidade. Os ladrões de túmulos poderiam danificar as múmias dos túmulos que saqueavam mas não os destruíam ao ponto de os fazerem desaparecer. Apareceu a múmia de uma criança de 12 anos junto à da rainha Tiu mas há muito boa razões para supor que não se trata do príncipe Tutmés, primeiro porque tem menos de metade da idade que seria suposto ter o príncipe depois porque o seu sarcófago foi encontrado vazio não em Tebas mas em Mênfis onde era sumo sacerdote de Tote, o que deixa de lado a possibilidade de ser uma criança.
So, what evidence is there about him not being Thutmose. To me it is a lack of evidence. Not a strong argument I admit, but let us see. Firstly I ask why the sarcophagus of Ta-miu was found at Memphis, and this unknown prince's body is in Thebes. Even if all the various ranks and postions ascribed to him were for those times perfectly applicable to a child, would he have been in Memphis, away from his home at Malkata, presumably fullfilling some state functions at the age of eleven or twelve? Would he have died at Memphis and been buried there with his cat, whether she had predeceased him or was put with him at a later date. I'm sure I will be corrected if wrong, but is it true that no funeral objects, no shabti, or any such thing, has been found to connect Crown Prince Thutmose with any burial at Thebes, yet there is this mummy purported by many to be his. I cannot see why he would, presumably, be buried at Memphis, then some decades later, be removed to Thebes, or even to Thebes via Akhetaten if Ankhenaten wanted his brother to be close. So, without the DNA evidence all we have is the evidence of his hand position, if it is indeed evidence, and the lack of any evidence of the existance of a burial at Thebes of Thutmose. I think him being between Queen Tiye and Tutankhamun's mother is evidence he is the son of one of them, but they rather cancel each other out as far which is which. Until the DNA evidence, I will think he is an unknown brother of Tutankhamun. -- The other KV35 mummy. Who is it? Ikon Scribe, Posted: Sat Apr 13, 2013 2:42 pm.
I have already introduced the likelihood of our Law Giver, Moses, being none other than the crown prince Thutmose, son of Amenhotep III. There are many reasons for making this supposition and once they are laid out in a clear and organized manner, it will become obvious how I have drawn this conclusion.
Estos se dirigieron a Pelusio, donde encontraron trescientos ochenta mil hombres abandonados por Amenofis, quien no quiso trasladarlos a Egipto. Después de pactar con ellos hicieron a una expedición contra Egipto. (292) Pero Amenofis, incapaz de sufrir su ataque, se fugó a Etiopía, dejando a su mujer grávida. Esta se escondió en una cueva, donde dio a luz un hijo de nombre Mesenes; éste, cuando fue adulto, expulsó a los judíos a Siria, en número de cerca de doscientos mil; e hizo volver a su padre de Etiopía.” – FLAVIO JOSEFO CONTRA APIÓN SOBRE LA ANTIGÜEDAD DEL PUEBLO JUDÍO.
Maneto parece referir que o Tutmés, que já não seria propriamente um jovem, se cansou de esperar pela sua vez de reinar e aproveitou o facto de ter sido encarregado pelo pai de expulsar os judeus impuros e os Egípsios leprosos do Egipto acabou por os utilizar como isco para atrair os antigos hicos numa acção de rebelião contra o seu pai o grande Amnofis III.
34. (304) A los mencionados agregaré a Lisímaco, que tomó para sus mentiras el mismo tema que los otros, pero superándolos en su enormidad por la incredibilidad de sus ficciones. Por lo cual se ve que las imaginó a causa del gran odio que nos tiene. Dice:
(305) En los tiempos de Bocoris, rey de los egipcios, el pueblo judío, atacado de lepra, sarna y otras enfermedades, se refugió en los templos, donde pedía limosna para comer. Siendo tantos los hombres afectados por esos males, sobrevino la escasez en Egipto. (306) Entonces Bocoris, rey de los egipcios, hizo consultar el oráculo de Amón acerca de la escasez. El dios respondió que los templos debían purificarse de hombres impíos e impuros, echándolos a lugares desiertos. Los sarnosos y leprosos debían ser ahogados, pues el sol no toleraba que continuaran viviendo. Los templos debían purificarse, pues sólo así la tierra daría frutos. (307) Bocoris, una vez recibido el oráculo, hizo llamar a los sacerdotes y sacrificadores, les ordenó que reunieran a los impuros y los entregaran a los soldados, para ser deportados al desierto: y que los leprosos atados a planchas de plomo fueran arrojados al mar. (308) Una vez sumergidos los leprosos y sarnosos, los restantes fueron reunidos y llevados a los lugares desiertos donde quedaron expuestos a morir. Estos se congregaron y analizaron su situación. Durante la noche, luego de encender fuego y alumbrarse, establecieron vigilancia; a la noche siguiente ayunaron para que los dioses les fueran propicios. (309) Al día siguiente un cierto Moisés les dio el consejo de que caminaran intrépidamente por un solo camino, hasta que llegaran a lugares habitados.
Después les ordenó que, en adelante, no fueran benévolos con nadie; que no sugirieran lo mejor, sino lo peor; y que destruyeran los templos y altares de los dioses, a medida que los encontraran. (310) Los demás estuvieron de acuerdo, y poniéndolo en práctica fueron caminando por lugares desiertos y, luego de muchas incomodidades, llegaron a campos habitados. Trataron ignominiosamente a los hombres, robaron e incendiaron los templos y por ultimo penetraron en una región que ahora se denomina Judea, edificaron una ciudad y vivieron allí. (311) A esta ciudad decidieron llamarla ’Iero,sula (Ierósila, sacrílega), por su género de vida. Posteriormente, al sentirse más poderosos, le cambiaron el nombre, para que no fueran infamados, y denominaron a la ciudad Jerusalén y ellos se llamaron jerosolimitanos.”
Hablaré brevemente sobre los argumentos agregados por Apión. (10) Dice lo siguiente en el tercer libro de su Historia de Egipto:
“Moisés, como se lo he oído decir a los ancianos de Egipto, era heliopolitano. Considerándose obligado por las costumbres patrias, impuso las oraciones al aire libre, en lugares cercados que había en la ciudad y que hizo mirar hacia el oriente; así está construida Heliópolis. (11) En vez de los gnomones, hizo construir columnas que tenían esculpida una barca; la sombra proyectada por la columna sobre la barca describía un circulo correspondiente al que hace el sol en el espacio.”
(21) “Después de seis días de camino, dice, les salieron tumores en las ingles; por este motivo establecieron el descanso del séptimo día cuando llegaron sanos y salvos al país llamado actualmente Judea; a aquel día lo llamaron sábado, conservando la palabra empleada por los egipcios, pues los egipcios llaman sabatosin al dolor en las ingles.’’ – FLAVIO JOSEFO CONTRA APIÓN SOBRE LA ANTIGÜEDAD DEL PUEBLO JUDÍO.
Strabo, a Greek historian writing a couple of years before his death in 24 CE tells us that an “Egyptian priest named Moses, who possessed a portion of the country called Lower Egypt, being dissatisfied with the established institutions there, left it and came to Judea with a large body of people who worshiped the Divinity.” This priest then goes on to say that the Egyptians, the Africans and indeed the Greeks were all wrong in giving their gods any kind of physical form.
Tacitus in the fifth book of “Histories”, written around 100 CE tells a similar story to Manetho in that a terrible disease was rampant in Egypt and the king, Bocchoris, was told to clean up Egypt by expelling “this race detested by the gods”. One of the exiles, Moyses, took control, telling the unhappy people that they should look to themselves and not to the gods. Moyses established a new form of worship “opposed to all that practised by other men. Things sacred with us, with them have no sanctity, while they allow what with us is forbidden.”
Mais uma vez encontramos no meio helenístico dois tipos de teorias empíricas relacionadas com o êxodo. Uma que relaciona sua expulsão dos judeus por serem culpados das pragas do Egipto que ocorreram por altura da saída dos hicsos, o que em parte é o reverso da medalha da tradição judia e outra que descaradamente atribui a Moisés uma forma de culto divino que tinha sido o da corte Egípcio desde Tutmés VI a Amenofos IV.
A forma como Josefo contesta as afirmações de Maneto contra Moisés só o convencem a ele!
279. Me queda por contestar a las afirmaciones de Manetón acerca de Moisés. Los egipcios lo contemplan como un ser maravilloso, hasta divino, pero desean reclamarlo como propio mediante una calumnia increíble, alegando que pertenecía a Heliópolis y que fue apartado del sacerdocio por padecer la lepra. – FLAVIO JOSEFO CONTRA APIÓN SOBRE LA ANTIGÜEDAD DEL PUEBLO JUDÍO.
O espantoso é que o facto relatado por Maneto se torna verosímil precisamente por ser natural que um sacerdote heliopolitano caísse em desgraça ao apanhar a lepra e que por isso mesmo acabasse por se vingar e tornar num revoltoso.
281. De sus propias palabras se desprende que no sufrió este tipo de enfermedad. De hecho, prohibió a los leprosos quedarse en la ciudad o morar en un pueblo. Deben vivir solos y con las vestiduras rasgadas. Cualquiera que los toca o vive bajo su mismo techo es considerado impuro por Moisés. – FLAVIO JOSEFO CONTRA APIÓN SOBRE LA ANTIGÜEDAD DEL PUEBLO JUDÍO.
Por outro lado, nada impede que um leproso honesto e piedoso com poderes de jurisdição previna a contaminação da sua doença e como mais ninguém o poderá fazer com conhecimento de causa!
286. Pero es que además el nombre ha sido transformado de una manera extremadamente improbable. Según Manetón, Moisés se llamaba Osarsef. Estos nombres, sin embargo, no son intercambiables. El nombre verdadero significa «salvado del agua», porque agua se dice «mo-y» entre los egipcios (Esta etimología es utilizada también por Josefo en Ant. II, 228, y por Filón en Vida de Moisés, I, 4, 17. Su base estaría en la palabra «mu», que en egipcio significa agua. Con todo, el punto no está establecido de manera indiscutible. A. H. Gardíner («The Egyptian Origin of some English personal names», en Journ. of Amer. Orient. Soc., 56, 1936, pp. 192-194) indica que la terminación de Moisés podría venir del egipcio «jsy» (en copto «hasie», favorecido), que significa «alabado».)
«Molhar» = • b. Lat. molliare por mollire, amolecer, v. tr. meter, embeber em líquido; • humedecer; • derramar líquido (? Obviamente que o líquido que mais molha é a agua) sobre. => «Molinhar» = termo popular do Alto Douro que significa chuviscar o que, se não encharca, molha!
O grande pecado de Israel é o de continuar a teimar no orgulho político de ainda se considerar o povo eleito no pressuposto aberrante duma teologia racista que deixa fatalmente de fora do alcance do amor divino todo o resto da humanidade que teve a pouca sorte de não ter nascido judeus! Disse-se frequentemente que a religião judaica até nem é uma religião expansionista uma vez que só muito excepcionalmente aceita o proselitismo! Pois o problema do judaísmo é precisamente o de ser uma forma refinada de elitismo cultural. Claro que é suposto que toda e qualquer religião se considere culturalmente superior quando desafiada ao confronto com outras religiões limítrofes ou concorrentes no mesmo espaço o que é próprio de qualquer opção social! A verdade é que o atavismo conservador é sobretudo forte quando a escolha doutrinária, longe de ter sido libre e consciente, resulta duma tradição herdada. Ora bem, além destes pecados humanamente justificáveis em todos os sistemas de identidade cultural o judaísmo acrescenta ainda o pecado do orgulho de se considerar o único povo eleito ao ponto de se tornar impossível separar as questões de doutrina das questões de nacionalidade. Porém, a questão seria meramente semântica se o conceito de povo eleito fosse meramente metafórica como o conceito de «messias» e de «reino de Deus» para os cristãos! Aliás podemos dizer que o cristianismo começou quando um punhado de judeus se deus conta do pecado original do judaísmo e descobriu que, depois da queda de Massada e da derrota definitiva dos zelotas, a única saída possível para o monoteísmo judaico ultra nacionalista num universo doravante inelutavelmente dominado pela hegemonia romana seria aceitar a leitura metafórica que Cristo fez da «velha aliança» mosaica, e S. Paulo glosou à exaustão.
Claro que se poderia refutar que os judeus tinham tido desafios semelhantes diante de todos os outros impérios que passaram regularmente ao longo do corredor Sírio em direcção do Egipto. Porém, a verdade é que o messianismo judaico, longe de ser uma velha tradição mosaica, não passava de uma recente invenção da dinastia asmodeia, que, por ter sido criada artificialmente pelos Persas iria sobreviver cerca de 200 ou seja muito para além do que seria natural esperar na nesta região canaanita. Assim, um messianismo que nasceu com a queda da monarquia asmodeia e seria forjada no confronto recente com o helenismo não era um a tradição tão antiga que não tivesse que ser necessariamente subvertida, como já havia começado a sê-lo em ambiente helenísta, sob a pressão da superioridade cultural dos romanos.
De facto, se o judaísmo se não diluiu no império romano ou depois no árabe foi porque continua a levar o messianismo à letra ou seja como uma questão de nacionalidade racista. Se a recusa da diluição cultural do povo judeu tivesse por base apenas uma questão de convicção doutrinária há muito que esta teria sido superada com a complexa e multifacetada história da evolução natural da ideias. Claro que este racismo snobe até nem será inteiramente genético e será sobretudo um tradição cultural herdada da xenofobia dos egípcios faraónica mas a verdade é que acaba por ser mais insidioso que o racismo genético.
Ao recusarem o proselitismo os judeus não estão a fazer uma confissão de pacifismo e tolerância mas antes a revelar um insuportável complexo de superioridade que, por não ser inteiramente étnico nem doutrinário, também não é susceptível de miscigenação pois que radica na convicção de uma superioridade de estatuto de classe social inerente a um correlativo estatuto de superioridade económica que quase sempre lhe andou paralelo pela mera lógica de solidariedade de casta que lhe é intrínseco.
De facto, o problema da questão judaica reside no facto de judaísmo não ser uma religião como as outras mas antes uma espécie de clube de acesso limitado e condicionado. Ao longo da história os judeus têm sido casos únicos de migração constante com o mínimo de desgaste migratório cultural porque longe de, como qualquer outro povo, tenderem à adopção das religiões dominante os judeus recusam acintosamente misturarem-se com os povos dos países por onde migram porque, por estes não serem cacher, são culturalmente impuros ou seja por racismo de tipo simultaneamente étnico e cultural. Mais do que recusarem a ideia absurda de serem um povo eleito universal, porque as elites não são na verdade compatíveis com a igualdade universal, recusam tornarem-se numa religião popular para não deixarem de pertencer a uma religião de casta e de classe. Assim, foi inevitável que os judeus tenham inspirado ao longo da história reacções racistas. Claro que este trágico infantilismo dum povo sem nação e duma cultura sem civilização corresponde a uma tremenda regressão narcisista em consequência da força traumática da memória bíblica do cinismo do imperialismo militar dos assírios e que tende não apenas a repetir-se e a perpetuar-se ao longo da história de todos os imperialismo mais ou menos cínicos como foi o caso da moderna versão do nazismo. O mais mórbido nesta histórica é pensar que não terá sido por acaso que o nazismo iria contrapor ao monoteísmo racista dos judeus um neo-paganismo fora de época ainda mais racista!
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[1] Tal como para os cristãos Deus é Nosso Senhor e Nossa Senhora a Virgem Mãe!
[2] (Mel ishkiash = literalmente rei sacerdote ou sacerdote de El?)
[3] Alusão a Sanção que, apesar das suas semelhanças com o lendário Hércules, é colocado pelos autores bíblicos no tempo dos filisteus, o que reforça a suspeita de o texto bíblico ter sido fixado depois de revisto à luz da visão pré helenista do mundo do sec. V a. C., na época do império Persa!
[4] Se esta intolerância teimosa e fanática dos judeus constitui um critério de aferição das virtude do monoteísmo então o puritanismo protestante marca pontos em relação à idolatria das estátuas e imagens dos santos e beatos católicos!
[5]Sigmund Freud em Moisés e a religião monoteísta.
[6] No novo testamento volta a acontecer este mesmo fenómeno de denegação com a omissão de referências explícitas nos evangelhos aos essénicos.
[7] Extracto do poema SOLEDADES, do próprio autor.
[9] In the Shadow of a Heretic: The Story of the Power Hungry King Akhenaten in a Time Known as the Amarna Interlude By Jeff Jackson.
[10] Idem.
[11] The Truth about the Jewish Scriptures .
[12] Idem.
[13] Idem.
[14] Idem.
[15] Idem.
[16] Idem.
[17] Idem.
[18] “Another Version of the Red Sea Story: Para Melka was obstinate, and was punished for his obstinacy. The people of Egypt were of our religion, and Musa (Moses), who was brought up with Para Melka, learnt something of our knowledge. The Jews in general worshipped Ruha and her children, especially Yurba, and knew nothing of the Light or the teachings of the children of Light. And even to-day the Jews worship Yurba, who is of the Sun. Yurba is to the sun-ship what a captain is to an earthly ship-he controls it, but he himself is under the orders of the Lords of Light, for the children of darkness and those who are of the portion of Ruha serve the children of Light. So it was that Shamish gave Musa power.”
[19] Gr. Pithoi = grandes potes de barro > pitom = armazém (de potes de barro)
[20] Hubrrrert de Navion em As Grandes Civilizações Desaparecidas.
[21] Segundo Pierre Lévêque no Volume I na 13ª dinastia os arquivos do que poderia chamar-se «Secretaria do Trabalho» “ referem que, «sob um tal Sebekhotep, numerosíssimos asiáticos estavam adidos ao funcionalismo público do Alto Egipto»
[22] ver o romance Ben-Hur
61 Teófilo, obispo de Antioquía, escribió su apología de la fe cristiana (tres libros dirigidos a Autólico) en la segunda mitad del siglo II d. de C.
62 Esta lista deriva muy posiblemente de Josefo, pudiendo atribuirse las discrepancias a corrupciones textuales.
63 De nuevo se repite aquí la errónea identificación entre el Éxodo de Israel y la expulsión de los hicsos, que fue anterior. Hemos señalado en otro lugar cómo, a nuestro juicio, fue Tutmosis III el faraón que redujo a un régimen de servidumbre a los israelitas y cómo el Éxodo tuvo lugar bajo su sucesor Amenhotep II.
46 Amenofis I.
47 Posiblemente Hatshepsut. Históricamente fue precedida por Tutmosis II.
47 Posiblemente Hatshepsut. Históricamente fue precedida por Tutmosis II.
48 Tutmosis III —Mefres es una corrupción de Menjeperre o Meshpere— no era hijo de Hatshepsut sino su hermano.
49 El mismo Tutmosis III —Meframutosis es una corrupción de Menjeperre— posiblemente en referencia a su monarquía en solitario, no asociado en el poder con su hermana.
43El siguiente fragmento es una continuación directa del fr. 42.
50 Tutmosis IV. El orden ha sido invertido en relación con el siguiente faraón.
51 Amenofis o Amenhotep II.
52 Amenofis o Amenhotep III.
66 Un error de Africano, ya que la referencia debería unirse al noveno rey de la dinastía, Horus o Amenofis III.
[23] organizada pelas S.R.Digest
[24] Pierre Lévêque, volume I- DOS IMPÉRIOS DO BRONZE
67 Sincelo añade: «Sólo Eusebio coloca en este reinado el Éxodo de Israel bajo Moisés, aunque ningún argumento sostiene tal punto de vista, ya que todos sus predecesores mantienen una opinión contraria, como él mismo testifica.»
[25] Heliogabalus: Or, The Crowned Anarchist (Creation Modern Classics) by Reflecting its author's preoccupation with the occult, magic, -Satan, and esoteric religions, the author assembles an entire world-view from the raw material of insanity, sexual obsession and anger.
[26] http://tim-theegyptians.blogspot.pt/2013/07/the-stela-of-pasi.html.
[27] .O Novo Testamento remontam ao sec. IV D. C.
[28] Por desgracia, Josefo fue antes ideólogo tendencioso que historiador y nos privó de todo el testimonio manetoniano, sustituyéndolo por unos amaños del texto insostenibles y que, para nosotros, revisten mucho menos interés.
[29] Jean-Claude Goyon em les paysans du Nil et leurs produits, science &vie, hors série nº179/12/96