VIRGEM DE ALMUDENA
O mais antigo desses cultos é o da Virgem de Almudena. Mas obviamente que não tão antigo como as piedosas mentiras históricas dos católicos o supões reconhecido.
Como se sabe, a bela capital espanhola é antiquíssima. Roma ainda nem fora fundada e Madri já se orgulhava de sua antigüidade. Foi ela uma das primeiras vilas da Península Ibérica a se cristianizar. Reza a tradição, São Tiago aí pregou o evangelho, construindo um pequeno templo, com a ajuda de seus discípulos, dedicado à Maria Santíssima, onde teria deixado uma imagem de Nossa Senhora esculpida em madeira.
Dice la tradición - que no la historia - que la primitiva Imagen de Santa María la Real de la Almudena fue traída a España por el apóstol Santiago, cuando vino a predicar el evangelio, que la talló San Lucas y la pintó Nicodemus. Pero lo que sí es cierto es que en aquel pequeño villorrio visigótico, cuyo nombre ni siquiera ha llegado a nosotros, se veneraba una imagen bajo la advocación de “Santa María de la Vega en su Concepción Admirable”, posiblemente por estar enclavada su pequeña capilla en la ya denominada Cuesta de la Vega.
Al producirse la invasión musulmana, los cristianos que le daban amoroso culto resolvieron ocultarla por temor a que fuera profanada. Según la leyenda una joven cristiana, de nombre Maritana, con inmenso amor lleno de ignorancia encendió dos velas a su lado para que la acompañaran en su soledad.
Figura 7: La Virgen de La Almudena.
Himno a La Almudena
Salve Señora de tez morena,
Virgen y Madre del Redentor,
Santa María de la Almudena,
Reina del Cielo, Madre de amor,
que estuviste oculta en los muros
de este querido y viejo Madrid.
Hoy resplandeces ante tu pueblo
que te venera y espera en ti.
Bajo tu manto, Virgen sencilla,
Buscan tus hijos la protección
Tú eres patrona de nuestra Villa,
Madre amorosa, templo de Dios.
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Como é evidente a imagem actual da Virgem de Almudena não é o impossível original talhado em madeira por S. Lucas mas uma obra gótica do sec. XIV / XV que curiosamente manteve a tês morena da Virgem quiçá para manter a ideia da sua velha antiguidade de Senhora da Veiga que por alguma razão vamos encontrar repetida na Senhora de Atocha.
Se a virgem de Almodena é apenas morena e por isso uma reprodução gótica de um original perdido que seria de madeira negra, já a virgem de Atocha e decididamente negra.
A virgem de Almudena é literalmente a Senhora da Almedina ou seja a da cidade como Cibele era e a que a tradição de Castela se reporta, pelo menos iconograficamente. Quer isto seja pura coincidência ou não o certo é que em mitologia os deuses não jogam aos dados e todo o acaso é necessário para o entendimento profundo das coisas.
VIRGEN DE ATOCHA
No século V, devido ao grande triunfo obtido pela Igreja contra a heresia de Nestório no Concílio Geral de Éfeso, uma imagem foi esculpida por mãos espanholas, sendo gravada em seu pedestal a palavra grega “Teotocos”, que significa “Mãe de Deus”, como prova do júbilo que havia produzido na Espanha a declaração da divina maternidade feita pelo concílio.
Entretanto, há quem afirme que esta imagem é ainda mais antiga, tendo sido esculpida, ou ao menos pintada, pelo evangelista São Lucas. Dizem, ainda, que a imagem é uma das que foram levadas em procissão pelas ruas de Roma pelo Papa São Gregório Magno, por ocasião da peste que assolou a cidade durante o seu pontificado.
Os defensores dessa opinião dizem que a imagem foi levada para Toledo pelos primeiros discípulos de Jesus Cristo, e de lá transladada até o local em que se edificou Madrid, erigindo-se em sua honra uma ermida no lugar chamado da Veja, um dos primeiros onde recebeu culto a Rainha dos Céus, depois de Saragoza.
Figura 1: A Virgem de Atocha.
Según Jerónimo de Quintana y basándose en los escritos de varios historiadores, la imagen fue traída a España por San Pedro cuando vino a predicar en el año 38. Se dice que fue hecha en vida de la virgen y enviada a Antioquía, donde san Pedro tenía su pontificado, antes de ir a Roma y establecerlo allí. Aunque la tradición atribuye a san Lucas Evangelista la fabricación de dicha imagen, también se dice que fue san Nicodemo quien la esculpió y san Lucas quien la pintó. Otra hipótesis apunta que podría tratarse de otro san Lucas que vivió en el siglo IV.
No entanto, os hagiógrafos com o papel de mitógrafos substituíram Nicodemos e Santiago por S. Pedro como iconóforos mas matem S. Lucas como iconófanos.
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Obviamente que chegados à época do iluminismo renascentista os mitógrafos da corte decidiram que na impossibilidade histórica de esta imagem ser obra do evangelista S. Lucas teria que se postula outro S. Lucas que teria vivido no século IV no fim do império romano e inicio do Visigótico. Que S. Lucas seria este? Não o sabemos a não ser suspeitar que o autor do respectivo evangelho seria mesmo que lhe deturpou o evangelho no século IV preparando-o ao gosto de Constantino para o concílio de Niceia. Esta imagem da Virgem de Atocha é seguramente uma virgem negra que teria sido adorada como Ísis no sec. IV e de que foi feita cópia medieval na altura da reconquista da vila de Madrid.
Origen del nombre de la Virgen de Atocha
La Virgen de Atocha, tercera virgen en orden de popularidad después de la Paloma y de la Almudena, tiene, además de fama y devoción, un nombre que no se sabe a ciencia cierta de dónde procede.
Hay varias teorías que explican su origen.
Según unos, podría venir de una planta llamada atocha o del atochar que rodeaba la primitiva ermita de la virgen.
Otros opinan que Atocha procede de la palabra griega Teotokos, cuyo significado es Madre de Dios. La Virgen de Atocha tiene grabada en el manto primitivo las letras griegas A y O, las dos únicas visibles en la actualidad, por lo que al parecer, Teotoka puede derivar en Toka y de aquí en Tocha, quedando por último Atocha.
Hay una tercera teoría defendida por otros que apuntan la posibilidad de que Atocha sea una corrupción de Antioquía, lugar de donde se cree que procede la imagen. Así, Antiochia se abrevió en antiocha y de ahí atocha.
Lo que sí se puede confirmar es que, de todas las vírgenes madrileñas, la más antigua es esta de Nuestra Señora de Atocha, junto con la Almudena, cuya devoción se remonta a los primeros cristianos.
É interessante que sejam necessárias três teorias para desviar a atenção da verdade nua e crua e assim explicar aos ingénuos o nome da Virgem de Atocha que sempre foi Teotoca por ser deípara e que teria o nome do que pareceria ser: uma virgem que foi «atochada» ou seja literalmente enchida e atafulhada à força de cacete até ficar prenha.
«Atuchar» = • v. tr. prender, segurar, apertar por meio de tocho; • v. int. entrar à força ou apertadamente; • v. refl. encher-se; • atulhar-se; • abarrotar-se.
«Tocho» = • s. m. moca, cacete.
«Tocha» < ? • (Fr. torche), s. f. grande vela de cera; • brandão; • facho;
Obviamente que o castelhano tem para esta palavra uma semântica possivelmente mais próxima do original e por isso mais propícia a divagações.
Atochar. (De atocha). 1. tr. Llenar algo de esparto. 2. tr. Llenar algo de cualquier otra materia, apretándola.
O esparto é uma gramínea específica do sul mediterrânico que seria rara ou ausente noutras regiões da Penísula onde seria substituída pela palha e pelo junco para fazer quase tudo o que se fazia com o esparto particularmente as «tochas» de iluminação! Como o esparto também se chama em espanhol atocha por com ele se fazerem as tochas dos cultos nocturnos a Deméter, a Deusa Mãe, compreende-se que a deusa mãe das tochas fica-se chamada por antonomásia como Virgem de Atocha.
Importa referir de passagem os cultos arcaicos mais ou menos tenebrosos praticados nas festas nocturnas em honra da deusa mãe da fertilidade agrícola da queima do fachoco do Entrudo ou de “homens de palha” a substituir antigos sacrifícios humanos de fertilidade agrícola que nos costumes celtas tinham o nome do “homem de vime”.
Claro que dificilmente o termo de virgem de Antioquia teria sido esquecido na tradição clerical para justificar a particularidade madrilena da Virgem de Atocha; o termo grego Teotokos deve a sua semântica seguramente à raiz tokos relacionada com o «tocho» português e com o toque vaginal que prevê o trabalho de parto. O esparto não terá tido outra relação com a virgem que não fora o de ser a sua matéria-prima desde o baixo paleolítico para quase todos os utensílios domésticos, facto que se tivera sido relevante para dar nome à Virgem Mãe teria tido uso mais universal. Na verdade, deve ser da «tocha» de Hecate dos cultos eleusinos e dionisíacos que deriva o nome do espargo como atocha (e por isso da Virgem de Atocha) e não o inverso.
Figura 2: Romeiros dionisíacos ou de Elêusis guiando-se nas noites do Entrudo grego com a tocha de Hecate.
De resto, podemos postular que Atocha derivou de *Atausha, um obvio diminutivo de Ata, que em etrusco seria Ati, a deusa mãe, e que pode ter tido o nome ibérico de *Ataushina ou Atégina. Para quem já anda há muito tempo nestas lides de desvendar o mistério do nome dos deuses esta relação de Atégina com Atocha por um virtual *Ataushina parece incontornável. De facto é aliciante suspeitar que Atégina seria afinal a Senhorita Atocha.
Adiante se verá que Atégina foi a deusa mãe adorada na região central da Península Ibérica de Mérida à Catalunha, onde foi substituída pelos cultos de Cibele no Baixo-Império, e posteriormente pelos cultos de Santa Eulália por ser este o apelido de Magna Mater, a deusa das sibilas e das bruxas bem-falantes.
Apesar da tradição afirmar que a Virgem de Almudena era Negra, a imagem que agora podemos observar é morena. Já a Virgem de Atocha é uma estátua de madeira, muito escura, com os trajes pintado em tons azuis e dourados. O tipo da estátua, seu tamanho e características indicam que foi e é uma virgem negra. Seguramente o original que surgiu das mãos do artesão (certamente o autor desta e de outras tantas estátuas não foi São Pedro nem São Lucas, pois acreditando na lenda eles não teriam feito outra coisa senão esculpir) e talvez a imagem que agora contemplamos tampouco é aquela a que se referem as primeira crônicas citadas.
VIRGEN DE LA PALOMA DE MADRID.
... resulta que la expresada Isabel Tintero, mujer de Diego Charco, de ejercicio cochero, viendo a principios del año 1787 que unos muchachos llevaran arrastrando como por juguete un lienzo de Ntra. Sra. de la Soledad, lo arrebató de las manos de aquellos, lo hizo retocar y lo colocó en marzo del propio año en el portal de su misma casa, y esmerándose en su culto, le ha promovido con tanto fervor que ha conseguido extender su particular devoción; de modo que se hallan alumbrándola varios faroles y lámpara a expensas de personas de primera clase, además de las muchas velas que la devoción de los fieles la presentan, reconocidos a los singulares beneficios que dicen haber conseguido ellos por intercesión de esta su Poderosa Madre, y en señal de este reconocimiento se ven las paredes de la actual Capillita llenas de presentallas."
Figura 3: La Virgen de la Paloma.
La Virgen de la Paloma es una advocación mariana de Madrid (España). Sin ser la patrona oficial de dicha villa (lugar que ocupa la Almudena), tradicionalmente se la considera "patrona popular de los madrileños",1 y ha gozado de gran devoción. En su honor se celebran anualmente las Fiestas de la Paloma, muy castizas.
A virgem de La Paloma é obviamente uma Senhora da Soledade ou da Saudade como todas as Peitas são e derivam de uma mui arcaica tradição artemisina partilhado por Kali relacionada com o luto pelo filho / marido morto da Virgem Mãe. Este culto tem equivalente ibérico de nome também muito arcaico na Virgem de Macarena.
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Notar que a pomba era uma ave tipicamente de Istar / Afrodite.
Seja como for, parece poder concluir-se que no culto mariano de Madrid rivalizam três Virgens mães a exigirem a primazia da fé dos madrilenos o que aprece ser sobrevivência de um arquétipo muito arcaico relacionado com as Matres de Madrid que assim se revelam como sendo uma tridiva em que:
1º a Virgem de Almodena ée a senhora da cidade como Cibele, Reia e Telus;
2º A Virgem de Atocha é a senhora do parto e da Aurora ocultando possivelmente o nome de Atégina;
3º A Virgem de La Paloma é uma deusa mãe da morte como todas as Peitas, a Virgem de Macarena e Kali.
De qualquer modo os madrilenos devem ter tido uma intuição profunda da tradição do seu culto à deusa mãe que resumiram no culto à Madona de Madrid reservada desde a fundação a um mosteiro de freiras em clausura.
Figura 4: La Madona de Madrid
La Madona de Madrid es una de las tallas marianas más bellas y, al mismo tiempo, más desconocidas de la ciudad, a pesar de su enorme relevancia histórica y artística.
Estamos ante una de las escasas muestras de escultura medieval que tenemos en la capital y, sin embargo, no puede ser visitada, al estar ubicada en la zona de clausura del nuevo Convento de Santo Domingo, en el número 112 de la Calle de Claudio Coello.
La tradición sostiene que la imagen llegó a esta institución en 1228, año en el que Fernando III el Santo (1199-1252) tomó a las monjas bajo su protección y les hizo entrega de los terrenos de la llamada Huerta de la Reina. (...)
La escultura utiliza el modelo sedente característico del románico, si bien la riqueza de matices conseguida en los rostros de la Virgen y el Niño, así como la sensación de movimiento que transmite el manto materno, revelan que estamos ante una fase muy tardía del citado estilo. [1]
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O mais interessante na estátua desta Madona de Madrid é ter na mão direita uma flor que foi suposto ter a Virgem de Almudena também na mão direita na forma de Flor de Liz na representação que substituiu a virgem original antes da sua aparição milagrosa.
Figura 5: Virgen de la Flor de Lis de Almudena
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Figura 6: La Virgen de Urgel, na Catalunha.
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Alfonso VI en el año 1083 reconquistó Madrid y dirigió sus tropas hacia Toledo para intentar su reconquista. Como la imagen de la virgen a la que adoraban los madrileños seguía perdida, ordenó que se pintase en la capilla mayor del Templo de Santa María (antigua iglesia de la Almudena) una imagen de la Virgen María, a semejanza de su esposa, la reina Constanza, hija de Enrique I rey de Francia. El resultado es una imagen que aparece con una flor de lis, símbolo francés,a la que se llamó Virgen de la Flor de Lis.
La Virgen de Urgel, es también llamada popularmente la Mare de Déu d'Andorra, ya que según la leyenda permaneció escondida en el principado durante la dominación sarracena. También se le llama la Magna Parens o Magna Domina Urgellitana.
A flor-de-lis como lírio da terra era frequente nas mãos madonas medievais particularmente francesas por ser um símbolo da pureza virginal de Maria tal como a açucena foi um símbolo de santidade de Istar.
Diz uma lenda antiquíssima que esta imagem da Mãe Divina foi trazida para Madrid por San Calocero, um dos doze discípulos do Apóstolo Santiago Maior, no ano 38 da nossa Era. Depois, no ano 712, com a derrota do rei godo D. Rodrigo na batalha de Guadalete e a tomada da pequena vila de Madrid pelos árabes chefiados por Múcia e Tarique, os cristãos madrilenos esconderam a imagem da Virgem dentro dum buraco na muralha da mudayana ou almudena, que quer dizer “cidadela”. Em breve esqueceram-se onde a tinham escondido, até que séculos depois a Virgem apareceu ao cavaleiro cristão El Cid e pediu-lhe que tomasse a fortaleza de Madrid. Ele assim fez. No momento em que as suas tropas se aproximavam da almudena, desprendeu-se o fragmento da muralha onde estava a imagem milagrosa, e foi por aí que puderam entrar e tomar a cidadela para a Cristandade, corria o ano 1085. Logo o rei Alfonso VI de Castela ordenou que a imagem da Virgem fosse colocada no altar-mor da igreja de Santa Maria de Almudena, reconvertida de mesquita em sede cristã, cujo culto os Templários manteriam do século XII ao início do XIV em Madrid, dando-lhe a fama maior da Padroeira da mesma.
Porém, lendas aparte, a verdade é que o culto mariano durante o domínio árabe foi sempre respeitado por este, por igualmente venerar a Mãe de Deus mas na figura de Fátima, quinta filha do Profeta Maomé, sem deixar de respeitar Maria como Mãe do Profeta Isa, isto é, Jesus. (...)
Sendo a Senhora da Conceição uma Virgem Negra, no contexto da sociedade rural medieval era uma deusa agrícola expressiva da Grande Deus Mãe Primordial, cujo culto tinha honras maiores que ao Deus Filho, por ser Ela a origem da Fé, e assim mesmo da Natureza fecunda de que dependiam os povos, e neste sentido o termo almudena encontra derivação do árabe almudín, “depósito de trigo”, aludindo aos trigais em volta da cidade de que dependiam os seus habitantes. Dizer-se que esteve muito tempo escondida numa muralha da almudena, significa que era uma Deusa Oculta, Negra, o que é representado na Lua aos seus pés como Matriz da Criação cujas fases regulavam os períodos agrários de semeadura e colheita.
Como já é sabido as virgens negras tinham dois grandes motivos para a sua fascinação mística: primeiro por serem morenas como a egípcia Ísis, a caldeia Istar e como seria judia virgem Maria. Segundo por serem uma recordação arcaica dos meteoritos negros que desde tempos imemoriais eram considerados como a «caca» queimada pelo fogo da terra expelida pela Virgem mãe do céu na altura aurora durante o parto do sol! Assim. Seria com gáudio e devoção que os povos primitivos recolhiam os meteoritos que caiam no claro céu nocturno particularmente dos desertos do médio oriente onde ainda hoje um deles é adorado pelos muçulmanos na Caaba de Meca.
Seja como for, parece que a tradição da Senhora de Almudena também não é única de Madrid porque teria ocorrido devoção idêntica em Talamanca “anterior en unos pocos años a la madrileña”.
En 1079 las tropas de Alfonso VI entraron en Talamanca de Jarama y se hicieron con el control de la mezquita mayor, donde entronizaron una imagen mariana. En alusión al enclave donde se hallaba el templo, la almudayna, la talla quedó bajo la advocación de Santa María de la Almudena.
La historia volvió a repetirse con la toma de Madrid a manos del monarca leonés, en 1085. Y aunque la leyenda afirme que la Virgen apareció milagrosamente en el recinto amurallado de la almudayna, hemos de entender que Alfonso VI procedió como lo hizo en Talamanca, con la purificación de la mezquita principal y la posterior entronización de María, como símbolo del poder Cristiano. (...)
Ni en Talamanca ni en Madrid han pervivido las iglesias medievales en las que se veneraba a la Almudena. La madrileña fue demolida en 1868, para facilitar la creación de la Calle de Bailén, mientras que los últimos vestigios de la de Talamanca debieron perderse a mediados del siglo XX. (...)
De otra forma no se entiende que, en Talamanca, no exista ningún rastro de esta advocación. Ni una imagen, ni una calle, ni una capilla. Todo lo contrario de lo ocurrido en Madrid, donde esta Virgen llegó a convertirse, como todos sabemos, en la patrona de la ciudad.
Parece assim que entre Madrid e Talamanca de Jarama existiram tradições comuns que poderiam ser as de Mântua Carpetana.
La etimología de Talamanca se corresponde con cientos de topónimos de origen prerromano que utilizan la partícula 'Tal-', de origen antiquísimo (variante del antiguo europeo *Ta = derretirse, fluir o del íberico = la rivera, el valle) y la terminación indoeuropea *ntia, que se vinculan en ambos casos con hidrónimos. (Talamantia habría devenido en Talamantica y ésta en Talamanca, al igual que ocurre con Salamantia --> Salamantica--> Salamanca, que también era originalmente un hidrónimo). En consecuencia todas y cada una de las partículas que conforman el nombre del pueblo apuntan a la ribera y el valle del Jarama. (…)
Su significado sin duda sería: Tal- = redondo/a, -ama- = río o cauce del río, y -(a)ncia = ancho/a, amplio/a o grande; es decir, curva del río amplia o grande, en clara referencia a la que en sus cercanías hace el Jarama; y de ahí su nombre. (...)
Se a ideia de curva de rio amplo pode fazer sentido em Talamanca de Jarama como hidrónimo já o mesmo não parece ocorrer em Talamanca de Barcelona onde apenas a ribeira de Talamanca passa a alguma distância sem a garantia de ser uma curva dum grande rio. Obviamente que esta etimologia feita a camartelo não passa de fantasia porque desde logo não teria significado de um hidrónimo mas antes seria o topónimo da respectiva curva do rio. Mas curvas é o que mais há nos rios, como aliás nas vias com trajectos de desenho natural. Por outro lado, em Talamanca de Jarama, se de facto Talamanca fora um primitivamente hidrónimo ficaria por explicar a razão pela qual o rio perdeu o nome para a cidade ganhando o nome de Jarama, que estranhamente ninguém entende como etimologicamente próximo de Talamanca...e Salamanca.
«Talamanca» < Talamantica < *Tala-Ma-An-Tea > Salmantia >
> Carmenta > Carma <= *Kur-Ama => Sharama > «Jarama».
Ora, como se confirma facilmente, o nome tanto de cidades como Talamanca e Salamanca relacionam-se com realidade muito mais humanas e dignas do que as de serem meros topónimos de rios que, mesmo quando se trata de rios divinizados a maior parte das vezes delas derivam nomes. Ora nada parece ter havido de mais digno e excelso do que o quase sempre secreto, nome da deusa mãe que no caso de Talamanca / Salamanca teria a forma latina Carmenta e em Espanha deu Cármen, nome comum e frequente de mulher.
Pois bem, já tínhamos dado conta de passagem que Carmenta seria Carna ou Cardia, deusa dos medronhos por ser uma variante da deusa Mãe primordial precisamente pelo étimo Car-/ Kur das cidades, do sol e dos guerreiros. Assim sendo, a tribo dos Carpetanos faziam jus a este mesmo étimo na forma Car-. De facto, os carpetanos eram a tribo ibérica da região de Madrid e de Talamanca de Jarama.
Os Carpetanos foram uma tribo pré-romana incluída entre os diversos povos celtas que habitavam o oeste e o norte da península Ibérica. Localizavam-se na zona central da Península Ibérica, no território que compreende parte das atuais províncias espanholas de Guadalajara, Toledo, Madrid e Ciudad Real. Estrabão, escritor grego do século I a.C. indica que os Turdetanos limitavam a norte com os Carpetanos.1 O nome de carpetanos, outorgado por Estrabo, é utilizado para designar a cordilheira montanhosa que separa Segóvia de Madrid, os Montes Carpetanos.
Se bem que a primeira ideia seria de derivar o nome destes montes do da tribo celta que os habitou, possivelmente em época tardia e posterior ao nome da cordilheira, deixamos essa ideia ao dar conta da existência de montes de nome análogo, os Cárpatos.
Os Cárpatos (checo, eslovaco e polonês Karpaty, ucraniano Карпати [Karpati], romeno Carpaţi, húngaro Kárpátok) formam a ala oriental do grande sistema de montanhas da Europa, percorrendo 1500 km ao longo das fronteiras da República Checa, Eslováquia, Polônia, Romênia e Ucrânia.
O nome vem do grego trácio Καρπάτῆς όρος (Karpates oros), que significa "montanhas rochosas".
A região foi habitada pela tribo dácia dos Carpos, que vivia no primeiro milênio a.C. nas elevações orientais das montanhas; seu nome deve ter origem correlacionada à dos próprios montes. Em documentos romanos tardios, os Cárpatos Orientais eram chamados Montes Sarmatici (provavelmente relacionado aos Sármatas), enquanto os ocidentais já recebiam o nome Carpates. A 'Geografia de Ptolomeu registra o uso do nome. Na Saga de Hervör, o nome das montanhas aparece na forma germânica Harvaða fjöllum (ver Lei de Grimm). Documentos húngaros dos séculos XIII-XV nomeiam tais montanhas como Torchal, Tarczal ou, menos frequente.
De novo se nota a tendência para aceitar como inquestionáveis etimologias que nos reportam para realidades banais. Seguramente que há também “Montanhas Rochosas” na América do Norte mas o padrão moderno de nomenclatura está longe de ser tão exigente como seria primitivamente mas não deixa de ser estranho que, uma das tribos indígenas que as habitaram tinha o nome de Arapaho...que é quase o mesmo que Carapato ó Carpato...e não nos vamos alongar mais mesmo sabendo que a etimologia do nome desta tribo é incerta porque como as etimologias são como cerejas num açafata, nunca mais nos deslindaríamos do enredo da etimologia de Madrid.
Ficando então pelo nome dos Cárpatos confirmamos que Κάρπαθος / Carpathus, era uma ilha entre Creta e Rodes em Homero.
Kárpatos (en griego Κάρπαθος, Kárpathos; en italiano: Scarpanto) es una isla griega perteneciente al archipiélago del Dodecaneso en el mar Egeo situada entre Creta y Rodas. Forma parte de la unidad periférica de Kárpatos, junto a Kasos. (...)
Es una isla montañosa. La población principal de Kárpatos es Pigadia que es asimismo el puerto principal de la isla. Su nombre en griego antiguo era «Potideo» o «Posidio».
La cordillera escarpada del Kalí-Limni (1215m) es, según la mitología, el lugar de nacimiento de los Titanes. Esta cordillera divide la isla en dos zonas, una semidesértica y poco poblada al norte y otra bien irrigada y con una mayor densidad de población al sur.
A ilha egeia dos Cárpatos é tão próxima de Creta que fizeram seguramente parte da mesma realidade geográfica e civilizacional. É então compreensível que quando os antigos marinheiros de Creta, possivelmente oriundos desta pequena ilha chegaram às longínquas terras da Trácia nomeassem os Cárpatos, que tinham a mesma semântica das Montanhas Rochosas que os ocidentais encontraram no extremo ocidental da América do Norte, como sendo aquilo que lhe parecia: a cordilheira «escarpada» de Kalí-Limni da sua terra natal, berço dos Titãs.
É possível que fosse do nome trácio dos Cárpatos que os germanos herdaram o conceito que, por via lombarda, derivou o conceito lusitano das «escarpas» dos cumes rochosos precisamente porque este conceito, que tinha sido gerado na bacia mediterrânica, na minúscula ilha de Cárpatos do arquipélago cretense, só veio a dar frutos quando colonos cretenses chegaram à Trácia e nomearam as suas “montanhas rochosas” como sendo Cárpatos. No entanto o nome original pouco ou nada teria a ver com rochas mas com o deus dos frutos que era Carpo, que sendo titã e deus do amor como Eros e Potos, tinha nascido no lado húmido e fértil dos montes da ilha de Cárpatos.
«Escarpa» < It. scarpa < Germ. skarpo, agudo.
Καρπός: fruto da árvore, campo, ou uma videira.
Algunos cronistas del Siglo XVII, tratando de desvelar la identidad y ubicación de la mítica Mantua Carpetanorum (Mantua Carpetana) que aparecía reflejada en el Itinerario de Antonino, viario de ,laslas calzadas del Imperio Romano elaborado a comienzos del Siglo III D.C., contaron con tres posibles candidatas dentro de la actual provincia de Madrid. En lugar destacado, situaban a la capital de la Monarquía Hispánica, dejando en un lugar secundario a las localidades de Talamanca y Villamanta (éstas últimas con mayores merecimientos que Madrid, por la existencia de restos de diversas construcciones en su entorno de cronología romana, hasta el día de hoy inexistentes en el casco histórico de Madrid). Asimismo, se ha identificado por parte de otros historiadores a Talamanca con la ciudad romana de Armántica, que tras la conquista romana, fue la única ciudad inmune de la zona de Madrid.
Que os carpetanos já andariam pelo centro de Espanha muito antes dos romanos já o sabemos.
En Santorcaz, mucho antes de que la princesa de Éboli fuera allí encerrada y de que las Crónicas de un pueblo deleitaran a toda una generación, antes incluso de que Santorcaz tuviera ese nombre y de que la memoria escrita reviviera acontecimientos históricos sucedidos en este madrileño rincón, entre los siglos III y I a.C. los últimos carpetanos que, a pesar del imparable proceso de romanización, mantuvieron su identidad y sus señas indígenas, ocupaban un cerro estratégicamente situado. -- Excavaciones arqueológicas en El Llano de la Horca (Santorcaz).
Que estes viriam da minúscula ilha de Cárpatos do arquipélago cretense pode suspeitar-se, desde logo pela semelhança formal dos achados arqueológicos acima referidos, assim como aceitar que tudo isso teria ocorrido por altura da crise dos «povos do mar» mais ou menos a da mítica queda da cidade de Tróia que levou Eneias com os etruscos para as costas do Lácio. Que por estranha coincidência uma das cidades carpetanas da época romana tenha tido nome de Mântua Carpetana já é coincidência a mais a permitir colocar esta colonização ao mesmo nível histórico da Etrúria.
En el siglo II después de Cristo, Ptolomeo, un geógrafo e historiador de la ciudad de Alejandría, en Egipto, hablaba de la existencia de dieciocho ciudades poleis) en territorio de los carpetanos en el momento de la conquista romana: Iturbida, Egelesta, llarcuris, Varada, Thermida, Titulcia, Mantua, Toletum, Complutum, Libora, Ispinum, Metercosa, Bamacis, Altemia, Patemiana, Rigusa, Laminium y Caracca. Algunas de ellas perviven hoy como ciudades importantes (Toledo, Alcalá de Henares) o como pueblos (Titulcia, Telmancia). Pero de otras se ha perdido todo rastro. -- [2]
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