quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

AS DEUSAS DA FARTURA e da ABUNDANTIA (actualização em 20/12/2025), por artur felisberto



Figura 1: Demeter ou Euthenia a latina Abundantia, segurando a cornucópia da fartura agrícola de Verão na mão esquerda e a relha do arado (outras vezes o timão dum barco) na Direita

Ab-undan-tia era a deusa romana da boa sorte, abundância e prosperidade. Dentro da mitologia romana, a figura de Abundantia era considerada uma divindade menor; a personificação da sorte, abundância e prosperidade, e era também a guardiã da cornucópia, o corno da abundância. Era com ele que distribuía comida e dinheiro.

A versão principal da origem da cornucópia é semelhante tanto na mitologia grega quanto na romana, na qual o rei dos deuses, depois de ter acidentalmente quebrado o chifre do bode místico em um jogo, prometeu que o chifre nunca iria esvaziar os frutos de seu desejo. O chifre foi, posteriormente, entregue para os cuidados de Abundantia.

Muitas vezes, retratada segurando a cornucópia e feixes de milho, permitindo que o conteúdo caia ao chão, a imagem de Abundantia aparecia em moedas romanas dos séculos passados.

Abudantia tem resistido ao teste do tempo, assumindo a forma da 'Olde Dame Habonde' francesa; também conhecida como Domina Abundia, e da Notre Dame d'Abondance, uma figura de fada benéfica encontrados em toda a mitologia teutônica, e na poesia da Idade Média. Dentro de textos relacionados a essa figura é dito que ela concederia o dom da abundância e da boa sorte para aqueles que ela visita, e na sociedade moderna é a padroeira dos jogadores - a reverenciada Senhora da Fortuna.

Não há dúvida de que ela é a Deusa, as feiras a cercam com deferência, porque ela também é Potnia Theron, a Senhora das Bestas, ou a Deusa Primitiva. Abundantia era a Deusa da abundância, portanto dos bens, riqueza, terra, animais, sorte e prosperidade. Ela era, portanto, a Deusa que fazia as árvores florescerem, ou fazia crescer uma boa colheita, ou dava à luz os animais. Mas ela também era a Deusa da Fortuna que combinava excelentes negócios para aumentar a prosperidade da família. "Ovídio diz da Deusa que ela seguiu Saturno quando ele foi destronado por Júpiter. Ela não tinha templos nem altares entre os Antigos. Ela é representada sob o aspecto de uma jovem Ninfa, rechonchuda, de cores vivas, com uma guirlanda de várias flores na cabeça, e um vestido verde, bordado em ouro. Na mão direita ela segura o chifre de Amalthea, e na esquerda, um feixe de espigas, que caem em confusão. Perto dela está um vaso, que indica a introdução do trigo estrangeiro. A estátua da Abundância que é mantida no Campidoglio segura uma bolsa na mão direita e um chifre na esquerda. A Abundância Marítima é representada com uma mulher segurando um leme em uma mão e um feixe de espigas na outra ." (Luigi Rusconi 1859)

Parece que, depois da ocupação romana, a deusa da Abundância teria ficado no folclore francês como Senhora Hobunde ou Dama Habonde. No entanto, é pouco provável que uma deusa que ficou no coração do povo francês tenha resultado das fantasias alegóricas dos poetas e gramáticos da decadência do Império Romano.

Toponimi celtici d'Italia

Bondai (Tn). Torrente affluente del Sarca. Dal collettivo *bondalia < gallico bunda ‘suolo, fondo’ [Costanzo Garancini (1975): p. 89]. → Bondo.

Bondione (Valbondione, Bg). Torrente affluente del Serio. Forse dal gallico bunda ‘suolo, fondo’, oppure da nomi di persona gallo-romani (Bondus, *Bondius) o germanici (ad es., Bondo). → Bondo.

Bondiolo (Faenza, Ra). Attestato Bondiolo (1290). → Bondo. [II]

Bondo (Tn). Dial. bont. Forse dal gallico bunda ʿsuolo, fondoʾ; cfr. provenzale bonda ʿterreno paludosoʾ, francese bonde ʿscaricatore di fondoʾ, lombardo bonda ʿconcaʾ; antico irlandese bond ʿpianta del piede, base, suoloʾ < *bundos. Oppure dal nome di persona germanico Bondo o dal nome di persona gallo-romano Bondus. Attestazioni: Bundum (928), Bondum (1155), Bundo (1180). → Bondone. [II]

Bondone (Tn). Dial. bondú [u lunga]. Attestato Villa de Bondono (1399). → Bondo. [II]

Plínio, História Natural , III, 122:"Tenho vergonha de pedir emprestado detalhes da Itália dos gregos; no entanto, Metrodoro de Scepsis diz que o Pó recebeu esse nome porque em torno de sua nascente abundam os pinheiros chamados padi em gaulês, e este, na língua dos ligurianos, é chamada de Bodincus, que significa “sem fundo”. Em apoio à afirmação podemos citar Industria, uma cidade vizinha, anteriormente chamada de Bodincomagum, e onde o rio leva mais fundo".

Além de ser evidente que Plínio trocou Bodincus por *Bondicus parece confirmar-se que derivam do topónimo gaulês Bondione que seria literalmente a deusa *Bona-Dione que seria a Diana das fundações das cidades gaulesas visto Bona significar fundação em gaulês e *bundos ser afinal o local dos fundilhos das calças ou seja a bunda dos lusitanos e aqui começam os conflitos etimológicos insanáveis.

'Registo da palavra bunda no Museu da Lingua Portuguesa, em São Paulo, Brasil: «Bunda – Palavra muitas vezes considerada popular e pejorativa. "Mbunda" foi trazida pelos primeiros negros escravizados do século XV, falantes do Quicongo (língua ainda falada em algumas regiões de Angola). Acredita-se que a conotação indelicada dada a essa expressão está justamente por sua origem não-europeia e pelo preconceito com a exposição da nudez na sociedade portuguesa da época.»'

Mbunda // mbunda // traseira; nádega; tráseiro IX.

Mbundu // mbundu // lamentação; ~Kuanza ~ tainha; alarido IX.

Mbúndu // mbúndu // pévide; saraiva; sem ente; orvalho IX. -- Agostinho da Silva Milagres Dicionário Kimbundu/Português/Kimbundu – Versão Básica (1.0.1)

Até prova em contrário a palavra Mbunda em kimbundu pode ter sido exportada para Angola em tempos arcaicas pelos celtiberos ou pelos mesmos povos minóicos que as trouxeram para as Gálias porque sempre teria estado relacionada com as nádegas fartas de Vénus Calipígia e da Deusa da Abubdância, seguramente nos primórdios do neolítico em que os guanches canarinos eram intrépidos marinheiros construtores de pirâmides.

 

Ver: GUANCHES (***)

 

O mais provável é que esta deusa já existisse nas Gálias com este nome, ou seja, que Hobunde teria sido, na época do «de Bello Galico» de Júlio César, tão popular quanto arcaica. Alguns autores supõem que o carácter menor do culto desta deusa decorreria do facto de o seu culto ter sido tardiamente introduzido entre os romanos como mera deidade alegórica por deificação duma mera abstracção em moda na época da prosperidade do império. Mais naturalmente seria de supor uma coisa destas em relação com a santa Abundantia.

Santa Abundantia (? -804) é uma santa Cristã. Nasceu em Spoleto, e foi educado por Majolus de Cluny. Fez uma peregrinação a Jerusalém com a sua mãe. Depois iria em passar cinco anos na caverna de Santo Onofre no deserto egípcio. Disse que ela teria cultivado a devoção do arcanjo Rafael.[1]

Claro que as santas cristãs podem ter tido, como quase todas tiveram, nomes romanos e gregos derivados de antigos nomes divinos e nem sequer podemos inferir se a Santa Abundantia de Spoleto veio substituir algum culto local a uma deusa da Boa Fortuna como teria sido o caso da Dama Hobunde. Ainda assim, santos Abundantius houve vários e muitos mais Abun-dius.

Abundius, priest and Ahtmdantius, deacon, with the layman S. Marcianus and his son S. John, suffered at the 26th milestone on the Via Flaminia, (near Rignano, diocese of Fie-sole), not at Rome, under Diocletian, about 304. S. Abundius had raised S. John to life; all four were incarcerated by command of the emperor and beheaded. Their bodies were transferred to Rome; those of Ss. Marcianus and John were found in Ss. Cosma and Damiano a. 1001 and brought to Civita Castellana, where the two saints were elected Princ. Patrons; a. 1583 the relics of Ss. Abundius & Abundantius were transferred from the same church to SS. Nome di Gesu, where they Test under the high altar. At their shrine S. Aloysius heard mass before he entered the Society of Jesus, F. 16 Sept. in Rom. Mart, at the Gesu dp.; v. Ss. Marcianus and Joannes. - A Biographical Dictionary of the Saints WITH A GENERAL INTRODUCTION ON HAGIOLOGY By THE RT. REV. F. G. HOLWECK.

                                                             > Abun-dius ó Ab(a)-bundantia

Hobunde < Haubund Kabun(dita) < *Kakaun | Di+wa < -Kika > *Di-Ewa|.

ó Kaki-An-Kika => Kakun-deia > *Facun-deia > «Facúndia».

Fecunditas ó Facundia < *Kakunthia > Wakaunda > Wakonda!

                             Wakonda < Wakunda < *Kakunda

Kakaunka Ka(kian-Kian)ka => Wotan Kan-Ki.

Tanka < Ti-An-ki = Ankita > Tikê.

No entanto é quase seguro que Abundantia seria um epíteto arcaico da Deusa Mãe, a juntar a muitos outros como Copia e Ops, e como foi o caso da Eu-ténia grega.

Os gramáticos postulam que a latina Abundantia seria um mero adjectivo derivado do supino do verbo abundō, abundāre, abundāvī, ab-undā-tum que por sua vez seria uma mera composição de ab- (“de, por baixo de”) + undō, undāre, undāvī, undā-tum (“surgir, flutuar, inundar.”) < Unda = Onda.

Unda < proto-itálico *udor. De Vaan conecta esta palavra da Úmbria YTYP (ut-ur, “água”), sugerindo uma origem direta do proto-indo-europeu *wódr̥. A semelhança com o proto-germânico *unþī (“onda”) parece ser acidental, com no máximo uma confluência semântica menor.

Mesmo aceitando que na origem da linguagem todas as «ondas» foram de água é difícil inferir, etimologica e foneticamente, unda < *udor < *wódr̥ < PIE wed- (water) sem tropeçar nos «odes» arábicos.

Notar que as ondas gregas eram: κατα-ιθύσσω, κλύδων, κῦμα. Com ressonância fonética apenas κλ-ύδων < proto-indo-europeu *kl-ūd-. Cognatos incluem gótico hl-ūtrs, galês cl-ir e latim cl-uō cl-uāca > *cl-a-uvaca > cl-ovāca.

Aceitando que *cl- tem a ver com Cloris e outras deusas das Cores ficamos dom os substratos étmicos *U-vaca que, possivelmente, seria *Kuvaca (e adiante *Wa-Kunda)por analogia com o termo grego Ku-ma, que possivelmente estaria relacionada com o culto da deusa mãe *Kima ou *Kuma presente no nascimento de Afrodite a partir da espuma das ondas mitologia ainda presente no culto da Imaculada Conceição com que se terminará este capítulo.

Κῦμα proto-helênico *kūmə < κῠ́ω (kúō, “conceber”) + -μᾰ (-ma)

«Espuma» < spūma < ??? < proto-indo-europeu *(s)poHy-m-os

< *(s)poH(y)- (“espuma”) < Ex-Ku-ma > «escuma» ó «espuma».

 

Ver: AS DEUSAS LATINAS DAS CORNUCÓPIAS (***)

& OPS (***) & FLORA (***)

 

Eu-ténia, literalmente a verdadeira Tênia ou Tânia de que derivou Tanit, a cobra primordial da égide de Atena é seguramente uma referência ao arcaico culto das cobras cretenses, que tanto poderiam ser cobras com ténis, como minhocas ou helmintas e todos os seres desprovidos de membros que pululavam nas terras férteis dos cemitérios e eram símbolo da fartura dos infernos.

Na mitologia grega, Eutênia (em grego Ευθηνια), era um espírito feminino que personificava a prosperidade para os antigos gregos. Sua antítese era Pênia, (de que deriva a penúria) e suas irmãs eram Eucleia, Filofrósine e Eufeme. Juntamente com suas irmãs, era considerada uma das Cáritas mais jovens. De acordo com os fragmentos órficos, seus pais eram Hefesto e a graça Aglaia.

A mitologia, por não ter sido nunca uma ciência exacta, nem sequer enquanto teologia racional, está eivada de incongruência vária. As Caritas em latim eram as Graças. Por outro lado as graças seriam seguramente um grupo de Tridivas de arcaica tradição cretense mas existem listas de mais de uma dezena de deusas ta das quais faz parte a mãe de todas elas, Aglaia ou Caris esposa de Hefesto com quem teve as graças ou caritas. Como as mitologias não olímpicas seriam, sobretudo, locais e de tradição oral, é difícil, senão impossível, refazer o trio das Graças. Suspeita-se, no entanto, que as verdadeiras graças seriam as que, por razões de segurança contra rivalidades de culto, ficaram com o étimo Eu- e seriam então Eu-Ténia, Eu-Cleia e Eu-fémia. Por estranha coincidência existe outro trio de graças com o étimo Eu-.

Eu-daimonia, por ser deusa da felicidade, prosperidade e opulência, era idêntica a Euténia, ou seja seriam a mesma entidade original relacionada com o culto da Abundância e possivelmente relacionada com o culto da cobra da boa sorte e das lareiras que era Agatadaimon. Ora, por relações colaterais vamos conseguir cruzar estas deusas com a latina Esténua.

Hipótese atraente é a que liga a epifania com um festival romano, que teve lugar no início do ano em honra de Janus & Strenia e durante o qual se trocavam presentesStrénia seria uma velha deusa do ano velho que justificaria a tradição portuguesa da “festa dos rapazes” da cegarrega “serra a velha no cortiço, minha avó não diga isso”!

Strenia (< Lat. strenuu) adj. = tenaz; esforçado; valente; corajoso.) ou «Estrénua» era o nome de uma antiga deidade da mitologia romana, um símbolo de poder, prosperidade e fortuna, e cuja tradição remonta aos tempos dos sabinosO histórico Elpidiano especula que o nome dele seria a expressão sabina para saúde. Foi-lhe dedicada um bosque sagrado perto de Roma. A sua adoração ocorria durante as antigas festas das Saturnália, agora absorvidas pelo Natal tradicional.

Desta deusa deriva o termo «estrénua».

Ao longo de incontáveis mutações culturais, essas "deusas" viraram os arquétipos das bruxas medievais e de todos os tempos. A velha senhora representa o "Ano Velho", que será queimado, superado pelo Ano Novo. Em muitos países europeus ainda existe a queima de uma boneca-Velha Senhora nas festividades de entrada de ano. No norte da Itália, a boneca é chamada Giubiana e tem clara origem celta.

Befana / Pefana é uma óbvia corruptela de Epifânia mas com toada de Strenia, que ainda mais ressonância tem com a grega Euténia tanto mais que têm a mesma função mítica.

A Befana é típica do folclore italiano e seu nome, possivelmente deriva de corruptela de "Epífânia" em italiano, algo como "Befania".

Há ainda alguns raros lugares onde ele permaneceu na linguagem popular do termo Pefana como, por exemplo, no país de Montignoso na província de Massa-Carrara, com tradições que não estão em linha com as celebrações habituais da Epifania.

A Befana é um mito complexo e muito antigo. Os antropólogos italianos Claudia e Luigo Manciocco, em Una Casa Senza Porte [Uma Casa Sem Porta], rastrearam a origem de Befana em crenças e práticas neolíticas. O historiador Carlo Ginzburg relaciona Befana a várias divindades mais antigas, como a escocesa Nicevenn, [também conhecida como Dame Habonde, Abundia - na Alemanha, Satia, Bensozie, Zobiana, Nicheven, ou Herodiana).[2]

Sua caracterização é o que restou de uma divindade Sabino-romana chamada Strenia, que presidia as festas de Ano Novo.

Befana / Pefana é uma óbvia corruptela de Epifânia mas com toada de Strenia

Strenia < *Esterania ó E-pifânia > Pefania > Pefana / Befana.

Pois bem, já sem grande surpresa vamos verificar que um dos epítetos de Atena era precisamente Σθενιας, Sthenias, a de força extenuante como a latina Strénia apenas com um erre facultativo e aliterativo a mais. Também já sem grande espanto, verificamos que o trio de gorgónias era formado por Medusa, a deusa mãe, Eu-ry-ale, quiçá Europa, Sthenno, seguramente a esforçada e trabalhadora quanto uma MoiraAtena Sthenias. Antheia seria uma variante de Atenas neste grupo de muitas e várias Graças.

 

Ver: GORGÓNIAS (***) & MEDUSA (***)

 

A terceira das graças era Eu-timia deusa do bom ânimo, alegria e contentamento, usualmente chamado Eu-frosina, deusa da alegria, possivelmente confundida com Filofrósine seriam uma possível corruptela de Temis que por ser a deusa das leis tinha boa reputação sendo então Eu-Fémia e, por isso mesmo, alegre como Eu-frosina e bem-humorada como Eu-Timia e sempre bem-vinda e de boa companhia como Filofrósine.

Eu-Cleia, a segunda das graças, ressoa a Aglaia, uma graça da glória cretense como Kleta e da beleza como Kalleis e Thalia.

De facto, a Grande Deusa Mãe teria tido muitos epítetos como a Deméter grega, alguns tão arcaicos que terão ido do mar Egeu até aos povos ameríndios em épocas remotas da colonização daquele continente durante a longa época glaciar.

Vakan Tanka era seguramente variante de Tiamat. Embora seja difícil estabelecer uma relação directa entre a mitologia ameríndia em geral e a europeia em particular a verdade é que ela é inevitável e possível!

Na espiritualidade Lakota, Wakan Tanka (Ortografia Padrão Lakota: Wakȟáŋ Tȟáŋka) é o termo para o sagrado ou o divino.[3]

Wakȟáŋ Tȟáŋka pode ser interpretado como o poder ou a sacralidade que reside em tudo, assemelhando-se a algumas crenças animistas e panteístas. Este termo descreve toda criatura e objeto como wakȟáŋ ("santo") ou tendo aspectos que são wakȟáŋ. O elemento Tanka ou Tȟáŋka corresponde a "Grande" ou "grande". Wikipedia.

Na mitologia Dakota, Wakan Tanka foi um criador. Ele existia sozinho no vazio antes da existência onde ele estava sozinho, então ele decidiu fazer companhia para si mesmo dividindo-se em quatro. Ele fez a terra, e acasalou com ela para criar o céu, então ele acasalou com a terra e o céu para fazer o sol. Depois a criação continuou a crescer como as folhas e os galhos crescem em uma árvore. Na mitologia Sioux, Wakonda é o Grande Espírito que mantém o equilíbrio no universo, revelando os grandes segredos a apenas alguns xamãs favorecidos.[4]

Wakonda é o grande poder Criador das tribos Osage, Omaha e Ponca. Wakonda é uma força criativa abstrata e onipresente que nunca é personificada nas lendas tradicionais de Siou. Wakonda nem tinha gênero antes da introdução do inglês com seus pronomes específicos de género.

Funcionalmente Wakan Tanka dos índios do Dacota é a mesma entidade que Wakonda dos índios Sioux. Parece que o símbolo desta divindade era o bucéfalo como na mitologia greco-romana. Tal facto, deixa a suspeita de ter existido um elo arcaico comum entre estes deuses que as mitologias ocidentais. Restos desta relação mítica arcaica permaneceram na tão prolixa quanto arcaizante mitologia egípcia.

Assim, a deusa Diefa dos egípcios não era senão a Di-eva dos indo-europeus, afinal nem mais nem menos do que a deusa Eva que veio a ser nome da primeira mulher dos judeus.

 

Ver: EVA (***)

 

Na mitologia nórdica à deusa da prosperidade e fartura chamava-se Fulla, a camareira favorita de Frigg (deusa escandinava da atmosfera e das nuvens). Ela transportava os objectos de valor de Frigg e também actuou como sua intermediáriafavorecendo os mortais que invocavam a grande deusa mãe escandinava foneticamente correlativa de Afrodite, e funcionalmente como tal quando Frigg se confundia com Freia.

Dyefa (Ayefa) (Abundância), um dos 14 kas de Ra

Ayefa < Dayefa < Dyefa < *Di-Ewa, a Deusa Mãe da Abundância?

Ki-Aka = Ki, a Deusa Mãe Terra,

São casualidades a mais a explicar esta subtil trama que percorres tanto a mitologia antiga quanto as interacções semânticas entre as línguas antigas! A tese da Confusão das línguas durante a construção da torre de Babel é cada vez mais um mito correspondente a uma realidade cultural historicamente plausível.

No entanto, parece que o termo de uso comum que andava associado à deusa da Abundância era o verbo latino abundo, que na fonte tinha mais a ver com o elemento líquido da água do que com o elemento polverolento da terra!

A-bun-dan-tia = A-Bun Di-Ana Tea

= Deusa Diana da Água pela Grande Bunda.

Bau/Baba cujo nome soa como onomatopaico latido canino (bow-wow), era a deusa principal da área de Lagash, com as suas três cidades, Girsu, Lagash, e Nimen. Como "Senhora de Abundância", Bau/Baba controlou a fertilidade de animais e seres humanos (Leick 1998: 23). Por volta do tempo em que o afamado governador de Lagash, Gudea (século XXII A.C), que se chamou o filho de Bau, a deusa tinha se tornado a filha de Anu, o chefe do panteão.

Em Lagash, ela era cônjuge do guerreiro Nin-Girsu, "Deus de Girsu" e ele teve a seu cargo a irrigação e a fecundidade da terra. Em outros lugares, o cônjuge dela era Zababa, um guerreiro do norte.

Em Girsu do qual ela era a protectora, Bau teve um grande templo, o E-tar-sirsir que era também o nome do templo de Bau em Lagash.

Os "Lamentos pela da Destruição de Ur" conta que Bau/Baba foi forçado por invasores externos a deixar a sua cidade.

Bau abandonou Urukug, o seu rebanho (foi disperso pelo) vento;

O santo Bagara, a sua câmara, ela abandonou… (Kramer em Pritchard 1969: 456). – traduzido de "Going to the Dogs": Healing Goddesses of Mesopotâmia, by Johanna Stuckey.

 

A BUNDA (DA DEUSA MÃE)


Sejamos sérios, se pudermos (J!)

Claro que se supõe que bunda seja um termo de importação angolana tendo o sinónimo de "mulher da raça dos Bundos; (Bras. e Ang.); nádegas (com o sentido sensual). É certo que os bundos terão também direito a uma etimologia arcaica, quiçá mesmo por via duma mui arcaica colonização suméria e cretense. Mas, terá sido mesmo esta a via etimológica para este calão assim tão supostamente angolano e brasileiro? De facto, sem a generosa luxúria da metade quente e fértil do ano não teriam sido possíveis as fartas rotundidades nadegueiras e lunares das grandes deusas mães pré-históricas!

Figura 2: Vénus de Lausel, a Dama de farta figura e da «cornocópia»!

Baba = "An alternate form of the goddess Inanna". Bab-bar = "An ancient Sumerian sun-god", lit. «o que transporta Baba < Wawa < Vaca < *Kaka, a Deusa mãe do fogo».

Sendo a paralogia metafórica a regra da mitologia, não se deve estranhar esta multiplicidade de leituras paralelas possíveis relativamente à etimologia mais arcaica dos termos relativos a realidades prementes e primordiais até porque é assim que o pensamento humano funciona, por associação de ideias tão caóticas e aleatórias quanto necessárias e motivadoras! Assim sendo, nada nos garante que o nome da Abundância não tenha passado a adjectivo composto por pura ignorância mitológica dos gramáticos latinos e então:

Abbund-antia = Abbund Anteia lit. «a deusa do céu é Babunda»???

                         Baba-Antu-Enki-a, lit. «Inana, a gorducha,

filha de Antu e de Enki»???

Esta etimologia tem a vantagem de justificar a sua relação com a cornucópia do Capricórnio deus dos mares. => Baba | Wawa < Kaka | -Antu.

          <=> *Wa-Kunda

Vacuna = *Wa-Kunda > *Phacuntha > Lat. fec-unda <= *Kaki-Unda.

Vacuna - "empty"- Goddess of repose and leisure. Festival in the month of December and she had a famous Sabine temple. Sendo uma deusa agrícola, possivelmente relacionada com os frutos secos, chegaria às festas de Dezembro com a cornucópia vazia.

Vacunam alii Cererem, alii deam vacationis dicunt, alii Victoriam, qua favente curis vacamus. Vacunam apud Sabinos plurimum cultam quidam Minervam, alii Dianam putaverunt; nonnulli etiam Venerem esse dixerunt; sed Varro primo rerum divinarum Victoriam ait, quod ea maxime hii gau­dent, qui sapientiae vacent. (Pseudoacron. Schol. in Hor. epist. 1.10.49).

Alguns dizem que Vacuna é Ceres, outros dizem que ela é a deusa da vacatio, outros da Vitória, pois quando ela é favorável, ficamos livres de preocupações. Alguns acreditavam que Vacuna, venerada principalmente pelos sabinos, era Minerva, outros Diana; alguns até diziam que ela era Vênus; porém Varro, no primeiro livro dos Antiquitates rerum divinarum, diz que ela é a Vitória, pois quem dela goza são principalmente aqueles que têm tempo livre para o conhecimento.

Então, Fecunditas = Fecund-(itas) <= *Kaki-Undanome que seria literalmente uma forma comum originária destes nomes o que faria da Fecundidade uma mera variante do nome da Abundância semanticamente particularizadas, uma na qualidade de Deusa Mãe fértil, outra na de «obesa» e ambas na de parideiras!



Figura 3: Bau/Baba seated on a throne which seems to resting on water and is supported by water birds, perhaps geese. Holes at the side of the head suggest that decoration was added to the headdress. Nose separate and now lost, eyes originally inlaid. Diorite. Dated around 2060-1955 BCE.

Figura 4: Possibly the goddess Bau/Baba, seated on a throne flanked by palm trees and with two creatures, possibly water birds, at her feet. Terracotta. 2017-1595 BCE. From Ur.

Drawing © Stephane Beaulieu, after Pritchard 1969b:173 #507. Drawing © S. Beaulieu, after Leick 1998, figure 6.

«Obeso» < Lat. ob-esu < ob-edō, ob-edere ou ob-ēsse, ob-ēdī, ob-ēsum.

Ob- < aub < Sumer. Ab(z)u < *apu > Grec. ἐπί (epi)

                                              > Eng. Up.

Abbundan-tia / Adbundita = Ad-bund- + (an)-ti(t)a,

lit. “a ânsia de esta junto da bunda” ou “a procura da bunda da dita”???!

A obesidade adquirida nos meses de fartura era uma preciosa reserva que iria permitir à mulher primitiva suportar não apenas o Inverno como também e sobretudo a sobrecarga da gravidez. Por estas e outras idênticas razões, tal como a sensação de força e poder que a gordura determinava, por exemplo, a “gordura era formosura” tendo acabado como símbolo divino de “sucesso na vida” no teatro da luta pela sobrevivência individual e colectiva mas esta, pela via da «fecundidade».

Nesta perspectiva a Abundância dependia da capacidade para recolher e juntar alimentos no corpo e nos parcos celeiros dos arcaicos tempos paleolíticos! Então, faria algum sentido pressupor que:

Tar-hunda: Dios babilónico de la Tempestad.

Na-hunteNac-hunte, Nah-hundi El Dios-Sol de los elamitas; denominado "El portador de Luz". Nah-hunte = Elamite god of truth and justice.

Tarhunda <

Tarh Tarish < Iscur

-unte

Nute < Enki??

Nahunte

Nach < Nahh < Nakiki

-unte

Inti

Abundância = Adbundancia ó *Adjuntantia.

> Akay-unctu-Enkia < *Adjunctankia.

> *Ad-unt-ancia, lit. «a ânsia de unto»!?

L'apparition d'Ubertas ou Uberitas est attestée tardivement sous le règne de Gallien. Le type a été principalement utilisé par les empereurs gauloi: Postume, Victorin, Tétricus et son fils, mais aussi par Tacite et Florien.

*Adjunctankia??? ó*Ad-unt-ancia seria lit. “a que passa a vida a «juntar» (e a guardar estanque) a gordura da iluminação fúnebre na cornucópia!

Mas, ao lado desta existia a variante Ubertas < Uberitas = U-pher-(itas) lit. “a que transporta o U (= «gordura» em sumério)”.

O termo luso «gordura» < Lat. gurdu, (= grosseiro) < ka-urdu > «carda» = • pastas de imundície que se agarram à lã dos animais; • sujidade na pele das pessoas. = adj. «untuoso» < Lat. Unctu. <???> Car-dea, a prenha e gorda esposa de Jano?

Cl-uerca or Carda; Home: hinges; Originally a nymph and virgin huntress; fooled would-be suitors by sending them ahead of her into a cave and then disappearing; couldn’t fool Janus who could see in both directions; he made her a goddess.

Das «cardas» do burel de «lã cardada» até ao termo «gordo» vai toda uma infinidade metafórica de grosserias própria dos «porcos, feios e maus» que acabam no conceito relativo aos gordos, seguramente por intermédio dos porcos e suínosOra, numa primeira abordagem semântica a «carda» seria tão-somente a *urda [enquanto lã de ovelhas (= animais de «ordenha» < Lat. *ordiniare, ordinare???)] suja de caca, ou de «coisas» da terra (Ka)! Unto: da raiz indo‑europeia ao mito sumério

Quanto a Unctu, ele reporta‑nos às dúvidas relacionadas com o étimo -undus da Abundância. O que a filologia clássica quis reduzir a unctus, particípio latino de unguere, não passa de uma projecção ritualizada. O povo, porém, guardou na palavra unto a substância mesma: a gordura vital.

Se seguimos o fio da raiz indo‑europeia h₃engʷ- — “untar, aplicar gordura” — vemos duas bifurcações:

No latim, o gesto ritual da unção: unctus → Messias, Cristo, o ungido.

No germânico, a substância concreta: ankwō → manteiga, gordura.

De passagem, o eco ressoa no galaico ancho, que guarda na língua popular a mesma gordura que o germânico preservou. Não é coincidência, mas parentesco: ambos descendem da raiz indo‑europeia h₃engʷ-, ambos recusam o rito latino e dignificam a substância. O ancho galaico e o ancho germânico são irmãos de leite e manteiga, testemunhas de que o unto não é apenas unção, mas gordura viva.

Mas a genealogia não se esgota na filologia. A memória mítica restitui o que se perdeu: Enki, deus das águas e da abundância, manifesta‑se em Dumuzi, o pastor divino. Ele é descrito como “aquele que faz jorrar o leite dos currais”, “senhor da batedeira de manteiga”. É nele que a abundância líquida se transforma em gordura palpável. Assim, U‑Enki‑tu é a forma lapidar: “gordura gerada por Enki no avatar de Tamuz”. O rito latino apagou o mito, mas a palavra portuguesa restitui‑o. O «unto» que alimenta e consagra é a mesma substância que, nos currais de Dumuzi, se batia em manteiga para Inana, a deusa da Abundância suméria.

Fecunditas ó Facundia < *Kakunthia > Wakunda

                             Wakonda < Wakunda < *Kakunda

Kakaunka Ka(kian-Kian)ka => Wotan Tan-Ki

In Dakota mythology, Wakan Tanka was a creator. He existed alone in the void before existence where he was lonely, so he decided to make company for himself by dividing into four. He made earth, and mated with her to create the sky, then he mated with earth and sky to make the sun. Afterwards creation continued to grow as the leaves and twigs grow on a tree. In Sioux mythology, Wakonda is the Great Spirit who keeps the balance in the universe, revealing the great secrets to only a few favoured shamans.

De facto, voltando ao sumério «U» = «gordura», verificamos que estamos perante um bela e intuitiva metáfora do «úbere» galactóforo que transporta em si o leite que tem por bela metáfora o ser uma «bebida da vida» (= sumer. kallatu) e conter a propriedade que permite a produção da manteiga e engordar as crias dos mamíferos.

«Úbere» ó Uberitas < U-Pher-itaslit. «a que transporta o U da gordura»!



Figura 5: Uberitas.

Figura 6: Fecunditas.

No entanto, iconograficamente Uberitas aparece como um mero epíteto da Abundantia, esta sim a arcaica deusa da «fartura».

Fartûra [(also farctûra), ae, f. (< farcio) = sagîna, ae, f. (kindr. with sattô, > satisfacio; v. sagmen) > grec. siteia ].

Fartûra > farctûra < *Kar-ki-Tur(a), <

*Kartu-ra < Kur-Kur-kiki, a Deusa Mãe dos montes da aurora > *Kurkurat > Taweret > Tararetu, a N. Sr.ª do Loreto > *Kar-la-tu > Kal-kur-ki > sumer. Kallatu

o leite, o (da vida eterna que permitiu a ressurreição de Inana) gerado pela mulher do Zigurate, lit. “*Kartu, a vaca Turina da fartura leiteira dos cretenses = Tur-anu ó *Karkituran, lit. «N.ª Sr.ª do monte do Carque», a Vénus etrusca, Turan, a esposa e mãe amorosa de Hércules / (Mel)kart».

 

Ver: CERES (***)

 

Segetia = Sagî-na < Shekina < *Kaki-Ana, lit. “deusa Caca

Sr.ª do fogo do céu = a lua, esposa do sol?» => Ki-teia = a deusa Ki

Siteia => Quitéria.

> Lat. facundia = eloquência, saber a verdade que vem ao de cima o azeite fino da inteligência que ilumina como o «unto» da abundância verbal.

Baba-Unta, lit. “Antu, a deusa mãe da Terra Gorda, (por ter devorado os cadáveres dos mortos?)”.

*Kaka-Undalit. «a onda curva de Kiki, a gorda «bunda» da deusa Mãe neolítica» > vivnda > Lat. vivenda ??? > Prov. «vianda» = «água de lavadura» com restos alimentares e gordura, para os porcos e outros animais domésticos.

Hawunda ??? > Wanda > «Bunda»!

*KaKa-Anu-Tan-Kika... lit. «A fogueira do céu é uma cobra da deusa mãe

= luar do quarto crescente lunar»! => Cornucópia!

Mas, nem de propósito, e logo nos atolamos na lama dos sedimentos por proximidade fonética tais como Undabundo que consegue ser tão estranho que não pode ser uma mera redundância do género «onda cá, onda lá» porque o sufixo -bundus nos vais aparecer numa série de termos que têm em comum a conotação de plenitude e «fartura»!

Undâ-bundus, a, um, adj. [undo], full of wavessurgingbillowy (post-class.): mare, Gell. 2, 30, 3: aquae, Amm. 17, 7, 11.

Neste contexto o termo latino seguinte é quase um pleonasmo de eloquência.

Unctus, ûs, m. [ungo], an anointinganointment: oleum unctui profer, App. M. 1, p. 113, 3: cochlearum cinis cum melle unctu sanat, (al. linitu).

Lat. unctus ungo, (is, ere, is, ctum) < ax-ungia[5]

Ash-unkia <= *Kaki-U-Ant < *Kaki-Antu???.

Quase que de certeza que foi esta partícula U que por U-Antu derivou o Lat. UnctoU significava «gordura» em sumério, herdada dos tempos arcaicos das linguagens gestuais em que os termos se desenhavam com as mãos ao ritmo de sons vocálicos sugestivos, neste caso possivelmente tanto o som U quanto o som O! Ora, não será por mera coincidência que as representações medievais lusitanas da Virgem Mãe grávida se chamavam Sr. do «O»! Estas vogais terão tido muito cedo, nos primórdios dos esboços da escrita, no «O» a representação do pictograma do ovo e o «U» o de uma gorda bunda?

Na verdade, as estatuetas da Deusa Mãe encontrada nos santuários de Malta são um exagero de obesidade!

No entanto, em que ficamos? Amaduntia era cipriota ou egípcia? Em boa verdade, confirmamos assim que a mitologia antiga tinha mais de comum do que os mitólogos clássicos suspeitaram! Por outro lado fica provado que o epíteto de Afrodite Amatuntia não derivava do nome da cidade cipriota onde foi adorada, mas, a inversa é que e mais plausível! De facto o núcleo central deste teónimo era Amat, lit «a filha da mãe», no sentido de korê, ou a «mãe mulher» no sentido de Deméter!

Amatusa < Amathusia < Amat-usha > (A)madusha > Medusa.

                                          Amat Huntia > Amaduntia ó Amadaunta.

                                 Ki + Amat > Thiamat > Tiamat.

                                 Ki + Amat + ter > Thiamater > Deméter.

 

Ver: AFRODITE CALIPÍGEA (***)

 

Sendo assim, também ousaria afirmar que de Ki-U (= deusa de «cu-gordo» >) surgiu a ideia de dar nome de «cu» ao que já era a «bunda» da Deusas Mãe, grávida e parideira!


Figura 7: Uma obesa Deusa Mãe de Malta em trabalho de parto.

Amathusia / Amathuntia - patient one; from Amathus on Kyprus Amathaunta - The Egyptian goddess of the sea.

Um dos epítetos de Afrodite, adorada em Amadus era Amaduntia, lit. a «Mãe do Unto (= a mãe do sol), a Gorda».

List of Mesopotamian deities: Amat-ha-unta - goddess of the ocean.

Ama-arhus - Akkadian fertility goddess; later merged into Ninhursag.

Amat-ha-unta < *Ama-at Ka U-Anta.

Amathaon, Amathaounta, Amathaunta = She is an ancient goddess of the Aegean Sea which touches several countries. Consequently she has dipped her toes in several cultures of the region, including Egyptian, Middle-Eastern and Grecian.

She may have originated as a Samarian Goddess named ASHMIA and founded tribes in Palestine and Syria but so far we have not come across further details.

Não deixa de ser coisa estranha que o nome para o cu da mulher tenha em sumério referência ao emagrecimento com o trabalho de cavar!

Female asses = sumerAmsu-Sal-Al. Su = Flesh; Sal = Thin (to be). Al = Digging.

Amsu-Sal-Al = Ama-sus-al-al, lit. “os montes grémios da aurora da Deusa Mãe!” = Amasu-sal-al, lit. “a carne da deusa Mãe que emagrecesse cavando???” De qualquer modo, parece estarmos perante uma frase idiomática!

«Cu», espécie de «cona» (?Ki-hu < Ki-?) Ku no género masculino?J?

                            «Cona» < Kauna < kuana < Ki-Ana.

Hu = In Egyptian mythology the creating word of the sun-god of Heliopolis, personified in the same god. With Sia he forms a primeval pair, both born from a drop of blood from the penis of Re, and together the personify the insight and wisdom of the sun-god. They also accompany him on his solar barque and help the bring order in chaos. personifies authority, the creating word of the sun-god of Heliopolis. When the pharaoh became a lone star, his companion was Hu.

Hu < Ku > «cu».

Sia < Kiha < Kika > «queca» > «crica».

Ora bem, nesta divagação especulativa acabamos por tropeçar ma possibilidade duma explicação para a estranha origem do nome sumério para o que é gordo. De facto podemos postular que: Ki-U < Ki-hu < Ki-Ku > Ki-Ki.

Ou seja, tal como hoje os cientistas decidiram que os sexos eram XX = feminino / XY = masculino a partir da relação com a «cromatina sexual» também os primitivos teriam tido uma intuição empírica idêntica mas a partir do número de orifícios perineais. Neste caso terá sido:

Sexo feminino = orifício anterior, também conhecido por «c®ica» + orifício posterior, vulgo «cu» = Ki-ku > Kiki > Xixi.

Sexo masculino = apenas o orifício posterior (cu) = Ki-ku > Ku > Hu > «(il?)o».

Porém, Ku em sumério era alimento

Ku = ConsumeDeterminer; Eat (to give); Feed; Food; Judge; Leader; Livelihood; Use (to). Kua = Fish; Oracle GodKu-Ku Sweet; Dark or dim (to grow); Darken (to); Darkness; Deepen (to; Sleep (to): Ku-Kuga = Dark; Deep; Mysterious; Obscure. Gu  = Aquarius.Du = Sweet, Depth, Good, etc

Enki era um deus peixe dos abismos abissais do Kur e dos oráculos obscuros da sabedoria profunda. KuKuku / Caco, Kukuga / Kukiko, seriam nomes de estrutura infantil atribuídos a Enki enquanto «Deus Menino»! Enquanto deus do Aquário seria também Gu, deformação fonética de Ku, tal como Du. A verdade é que foi o deus Enki que deus nome ao «cu»!

Ass = SumerAnse.

Enki Anki > Ansi Anse!!!

A sua relação óbvia com a defecação teria originado a semântica que vai de «caco» a «caca». Da oposição por simetria semântica teria surgido o par Ki, (sexo feminino) ou Kiki / Ku (> Pt. «cu»), que teria acabado por ser «Zé», o mais vulgar dos nomes ibéricos, ou Zu, um dos nomes de Enki. Este sistema deve ter tido muitas variantes, das quais uma teria chegado ao extremo oriente.

In Taoism, the I Ching describes that the universe is kept in balance by opposing forces of Yin and Yang (Yum/Yab) - Yin is female and watery, the force in the moon and rain which reaches its peak in winter; Yang is masculine and solid, the force in the sun and earth which reaches its peak in summer.

Yin < Gi(e)n < Ki-An, lit. Sr.ª Ki.

Yang (Yum/Yab) < Jan-ku < Enki

            Yum < Jum < Shum < Shem < Ish-Ma, lit. «filho-da-mãe» = amish europeus muito parecidos com os nipónicos emish!

                   /Yab < Jab < Jak(o) < Caco.

 

Ver: MARDUK (***) SOL / UTO (***)

 

FONS / FONTUS / *Fontana

Abundância, a deusa mãe da fartura de água no mananciais das fontes, porque seria Juturna e mãe de Fons / Fontus. Uma deusa das fontes seria virtualmente *Fontana ou *Fontina, esposa de Fontus ou *Fontino.

«Fauno» < Faunus > Fauns > Fons > Fontus < *Phon-te-os

Ponto, o mar primordial.

Este deus, aparentemente secundário não era senão uma variante rebuscada de Enki, o velho deus das águas doces, por intermédio da variante fonética e florestal do deus da criação Fauno, literalmente o deus da luz do amor primordial, filho da Terra Mãe e, logo, também Enki!

Notar que Phonos era a divindade do massacre e do assassínio possivelmente por derivação do nome do deus antepassado do Ponto que, enquanto mar primordial, devorava todos os marinheiros que morriam no mar.

Ora, entre Euténia *Fontinia poderíamos encontrar o nome da deusa micénica Potínia, seguramente relacionada com libações e elementos líquidos! De facto, a plausibilidade de *Fontina é tanta que:

*Fontina < Phaun-Tan, lit. “mãe/esposa do deus Fauno, das cobras sibilantes como flautas! ó Kian-Tan Enki-*Tunis > Nephi-Tunus > Neptuno.

                                                            > *(Ne)potínia > Potínia.


Figura 8: Fonte de Pompeia cuja bica despeja pela boca duma deusa da abundância que poderia ser a ninfa Juturna, mãe de Fontus, o deus das fontes romanas.

 

Ver: NEPTUNO (***)

 

Fons, (-tus) The Roman god of wells and springs, son of Janus and Ju-turna. Her festival, the Fontinalia, was in October13.

No mito e religião da Roma antiga, Ju-turna, ou Diu-turna, era uma deusa de fontes, poços e nascentes, e a mãe de Fontus por Janus.

Na verdade, parece que a Abundância foi primariamente uma deidade das fontes! Sendo assim podemos resumir do seguinte modo a evolução semântica deste termo:

Abundância = “(resultado da acção») das Ondinas, as deusas das ondas”, > «inundação» > aumento da fertilidade agrícola das terras de aluvião «fartura» de água nas fontes > «fartura» agro-pecuária em geral e de cereal, em particular!

Facilmente se conclui então que este termo teria que ter sido criado por povos ribeirinhos já na época da agricultura, como foram os povos do chamado crescente fértil e do vale do Indo! Sendo assim, nada espanta que a «abundância» pertença a um grupo de termos que tinham a influência aquática como mote, deste a «inundação redundante e recorrente» dos grandes rios fertilizantes até a «abundância» piscatória e do comércio marítimo que parecia resultar da protecção das divina «ondas» (< Lat. unda) do mar «profundo», filhas de Enki.

 

LINFA

Lympha (plural Lymphae ) é uma antiga divindade romana de água doce. Ela é uma das doze divindades agrícolas listadas por Varro como “patronas” (duces ) dos fazendeiros romanos, porque “sem água toda a agricultura é seca e pobre”. O Lymphae estão frequentemente ligados a Fons, que significa "Fonte" ou "Fonte", um deus de fontes e poços. Lympha representa um "foco funcional" de água doce, de acordo com a abordagem conceitual de Michael Lipka da divindade romana, ou mais geralmente umidade.

O nome Lympha é equivalente, mas não totalmente permutável com nympha, "ninfa". Uma das dedicatórias para repor o abastecimento de água foi nymphis lymphisque augustis, "para as ninfas e as linfa augustas", distinguindo as duas como faz uma passagem de Agostinho de Hipona.

A origem da palavra Linfa é obscura. Pode ter sido originalmente lumpa ou limpa, relacionado ao adjetivo limpidus que significa "límpido, transparente" aplicado principalmente a líquidos. Uma forma intermediária lumpha também é encontrada. A grafia parece ter sido influenciada pela palavra grega νύμφα nympha, já que upsilon (Υ, υ) e phi (Φ, φ) são normalmente transcritos para o latim como u ou y e ph ou f.

Que Linfa é um conceito Itálico é indicado pelo cognato Oscan diumpā- (registrado no dativo plural, diumpaís, "para as linfa"), com uma alternância característica de d para l. Essas deusas aparecem na Tabula Agnonensis como uma das 17 divindades Samnitas, que incluem os equivalentes de Flora, Prosérpina e possivelmente Vénus (todas categorizadas com as Linfas por Vitrúvio), bem como vários dos deuses na lista de Varrão dos 12 agrícolas divindades. Na tábua Oscan, eles aparecem em um grupo de divindades que fornecem umidade para as plantações.

                                 > Limpa > Limpi-dus

«Linfa» < Linpha < Lympha < Di-Lumpa < Dis *Uram-pho,

lit. “luz de Urano, deus do céu”.

«Lâmpada» < Lat. lampada < Gr. lampás, facho, archote > «lampião»

ó lamparina ó «lampo» > «lampeiro».

«Relâmpago» (< relâmpejos < relampo = re-lampo < Gr. lampo, brilhar

< *Uram-pho, lit. «luz de Urano, o céu?

Não terá sido inteiramente por acaso que as linfas foram confundidas com as ninfas porque terão tido a mesma origem mitológica.

Ninfa deriva do grego Νύμφη (ninfa), que significa "noiva", "velado", "botão de rosa", dentre outros significados. Eles são espíritos, habitantes dos lagos e riachos, bosques, florestas, prados e montanhas. Enquanto as demais ninfas são normalmente filhas de Zeus, as melíades descendem de Urano.

                           Lusit. Nabia < (A)nu-Ki > Nikê

Ninfa = Νύμφη < (A)numphe < (A)nu-Ki > *Nuwe > Lat. nūbē(m) > Et. Erud. «nuvem».                                                                                > Et. Pop. «nuve» (sXIII)

 

FUNDO

Nesta mesma linha de importância semântica acabariam por ficar os «poços profundos» sem os quais seria impossível ter «fontes» nas regiões semi-áridas do mediterrâneo. Ora, conceitos como «fundo e profundo» parecem andar a par da semântica que procuramos. Desde logo porque um dos significados de «profundo» em português actual é «cavado», ou seja, um «poço profundo» acaba por ser uma redundância enfática, que só reforça a sua importância histórica em função do que terá sido a sua utilidade social!

Quanto a Fundus importa reparar que existe um termo que parece derivado deste mas que, ao revelar uma relativa autonomia semântica pode ser mais um caso de falsa derivação. Desde logo, porque muitos nos lembramos ainda do «de profundis clamavi a Te, Domine» das cerimónias de pompa e circunstância em que o sem sentido da vida parece esmorecer nas profundezas abissais dum desespero avassalador!

Em muitos sistemas gnósticos (e heresiológicos), o Ser Supremo é conhecido como Mônadeo Uno, o Absoluto Aiōn teleos (O Perfeito Aeon, αἰών τέλεος), Bythos (Profundidade, Βυθός), Proarchē (Antes do Início, προαρχήHē Archē (O Início, ἡ ἀρχή) e Pai inefável. O Uno é a fonte primal do Pleroma, a região de luz. As várias emanações do Uno são chamados "Aeons".

O Inglês deep / depth é seguramente uma forma crioula de latim mal aprendido (se não tiver sido falar ibérico pré-latino) a partir do L. depr(-ess) do L. L. depressare, frequentativo do L. deprimere.

No entanto, é possível que já tivesse chegado ao norte da Europa pela via minóica um termo relativo ao mar profundo próximo dos «abismos abissais» e que seria o termo que veio a derivar no grego bythosSe o veneno do «embude» com que se entontece os peixes, fazendo-os subir do fundo à tona das águas, para assim os apanhar facilmente, tem ou não a ver com tudo isto é algo plausível mas que não se irá discutir por falta de meios de prova! Regressando à terra e remexendo nas águas da etimologia oficial descobrimos que o termo comum dos termos de origem germânica não se encontra no gótico diups nem no pseudo P. Gmc. *deupaz mas antes no Alto Alemão Antigo Ti-of que encontramos a pista para o nome do deus que se encobre na profundidade das águas turvas da origem dos nomes.

O.E. deop (adj.) "profound, awful, mysterious; serious, solemn; deepness, depth," deope (adv.), from P. Gmc. *deupaz (cf. O. S. diop, O. Fris. diap, Du. diep, O. H. G. tiof, Ger. tief, O. N. djupr, Dan. dyb, Swed. djup, Goth. diups "deep"), from PIE *dheub- "deep, hollow" (cf. Lith. dubus "deep, hollow, O. C. S. duno "bottom, foundation," Welsh dwfn "deep," O. Ir. domun "world," via sense development from "bottom" to "foundation" to "earth" to "world").

O. S. di-op < O. Fris. Di-ap < Du. Di-ep < O. H. G. Ti-of > Ger. Ti-ef

> Goth. Diups > Swed. Djup > O. N. D djupr > Dan. Dyb.

Pois bem, Ti-of seria nem mais nem menos que a deusa mãe Ops, a cobra Ophis das águas do mar profundo primordial e que era a deusa mãe primordial dos egípcios a cobra Buto do alto Egipto.

Buto originally was two cities, Pe and Dep, which merged into one city that the Egyptians named Per-Wadjet. The goddess Wadj-et was its local goddess, often represented as a cobra, and she was considered the patron deity of Lower Egypt.

Buto < Wadj (et) < Wash ó Bu-te(os) > Grec. bythos.

       O. H. G. Ti-of > Te-Bu > Swed. D-jup < ? Te-Shup?

Pro-fundus, a, um, adj.deepprofoundvast (class.; synaltus). I. Lit.: mare profundum et immensum, (...) per inane profundum, (...) pontus, (...) Acheron, (...) Danubius.

Depois, porque o sentido latino mais recorrente deste termo era um apelo à imensidão do profundo mar oceânico, ou seja aos abismos míticos da cosmologia primordial! Sendo assim, nada nos espantaria ressentir neste termo o troar dos medonhos apelos das profundas portas dos infernos.

«Profundas» (< Phor-Phundas < *Kaur-Ki-Untha < *Kur-Ki-Antu)

«Infernos» [= lit. «Nergal, o que se transporta no oposto (IN/NI < ne < An) céu, o Kur!]

Mas, existem termos banais e de menor dignidade como «corcova», «corcunda» e «giba» que nos indiciam no sentido de que este termo só será um apelo às «ondas» do mar na medida em que o lado montanhoso do Kur nos reporta para o conceito mítico da montanha primordial sobre a qual foi erguido o «mundo», enquanto forma sinuosa e serpentina relacionada seguramente com as curvas opulentas das arcaicas Deusas Mães das cobras cretenses!

«Corcova (= fosso), corcova (< Kur-kuki > Iscur)=

«Corcunda» < *Kaur-Ki-Untha =

«Giba» (< Lat. gibba < Gibil, um dos epítetos de Enki enquanto deus da aurora e o Lúcifer sumério!!!)

«Mundo» < Ma-Unthalit. «a Mãe Unto, a Gorda»! Ama-Antu.

Fundus, i, m. for fudnus [Sanscr. budh-nas, ground; Gr. puthmên, pundax; O. H. Germ. Bodam; Germ. Boden; v. fodio], the bottom of any thing (class.). fodîna, ae, f. [id.; a place from which a mineral is dug], a pitmine: argenti (also written in one word argentifodina, v. h. v.).

Lat. fodio + Ana <=> fodi-analit. “a Sr.ª mãe de *Fo-deo,

o deus Pho, da luz e do fogo do Amor primordial” => fodina

                               => *phodian > Phouthen- (Engl. fountain)

> *phunth- «fonte» > Lat. Fundo!

A existência do deus Pho, étimo grego da luz, está bem atestada na exegese grega como sendo uma variante de Phanes, o deus protágono do amor primordial. Senso assim, a conotação que o «foder» tem hoje no calão português não corresponde a uma deturpação por metáfora brejeira do termo latino mas a uma continuidade semântica a partir da fonte original do deus do Amor fecundante que acabou por se desviar por uma metáfora da fertilidade agrícola dependente tanto das boas chuvas do céu como das boas lavras da terra! E mais uma vez se chama à atenção para a óbvia dificuldade que existe em encontrar paralelismo étmicos entre termos, supostamente indo-europeus, foneticamente tão afastados e que só a partir de semantemas, que importa descobrir, se poderiam comparar! Parece assim, que o primeiro sentido oculto no nome da deusa da Abundância era o da “abundância em água”...o que acaba por revelar o que já sabemos sobre a importância desta fartura, bem como, da de poços «profundos», para a sedentarização dos povos mediterrânicos.

Fundo, âvi, âtum, 1, v. a. (< fundus), to lay the bottom, keel, foundation of a thing, to found (syn.: condo, exstruo, etc.).

Sanscr. budh-nas < Wotan ash > Germ. Boden (ash)

        Gr. pundax < *Phunth + ash < *Phaunth < Contho < Kauntho

Ki-Antu > Wi-tan < *Phiat-an > (Ne)potan(o) > Wotan.

De facto, fundo <= condo < *Ki-An-| tu < | -ish => *Phi-Anus

                                                                       Fons < *Phi-Anus > Faunus.

                                                                                   *Phi-Anus < Ki-An > Enki.

Entretanto, somos confrontados com dois homónimos latinos que se revelam de semânticas quase antónimas! No caso anterior, o verbo «fundar» implica um acto de máscula elevação solidificante a partir dos fundos abissais enquanto «fundir» redunda numa efeminada acção dissolvente das profundezas magmáticas da terra!

Fundō, fundere, fūdī, fūsum), 3, v. a. [root Fud; Gr. Chu, Chew-, in cheô, cheusô; Lat. futisfuttilis, ec-futio, re-futo, etc., (...)], to pour, pour out, shed.

Fundō, fundāre, fundāvī, fundātum.

Fodiō, fodere, fōdī, fossum.

Do proto-itálico *foðjō, < proto-indo-europeu *bʰedʰh- (“perfurar, cavar”).

Futuō, futuere, futuī, futūtum.

< do proto-indo-europeu *bʰew- (“bater”)???. Relacionado a fusti???.

Re-fūtō, re-fūtāre, re-fūtāvī, refūtātum.

A verdade é que «fundar» é um verbo que deriva, de forma patente, do fundo dos infernos enquanto «fundir» deriva da mesma raiz fut- do verbo fodeo, es, ere com que partilha um perfeito indicativo fōdī, quase idêntico! Não será assim por mero acaso fonético que os falantes lusitanos menos confusos se comprazem em confundir os nomes das lâmpadas fu(n)didas!

En México la palabra "follar" no se usa, de hecho es más utilizada en España, y tiene el significado de tener relaciones sexuales, para esto se usa mas "coger". Por otra parte, "joder" si la utilizamos, en el lenguaje coloquial, para mencionar que se está molestando o fastidiando a alguien con la intención de hacerla enojar, aunque es una palabra fuerte.

Tanto "follar" como "joder" significar practicar el coito en sentido literal, y también significan fastidiar en sentido figurado. En el caso de "joder", recibe un uso muy parecido al del inglés to fuck.

En cuestión de uso, la palabra vulgar común para practicar el sexo sí sería "follar", mientras que "joder" se usa hoy en día principalmente en sentido figurado, el de molestar.

Seguramente que o espanhol “follar” deriva de desfolar o desfollar < del sup. lat. "exfollare" = esfoliar > esfolar > esfolhar > ó des-hojar ó desfolhar = «desfolhar» < «desflorar»!

Seguramente também que esta conotação do acto sexual com a acção de desfolhar uma flor acaba por ser mais romântica do que a rude conotação arcaica “de escavar a terra” explícita no latino fodeo.

Do mesmo modo o luso «foder» resulta do cruzamento do latino futuere com a conotação fútil da penetração sexual com aquilo com que se parecia ou seja com a acção de fodere e escavar fossas que por acaso era a metáfora para cunnus ou seja, «cona».

Et piscis foderunt conas.

Cuando te tiras a una gorda o a una fea eso no se puede considerar follarEso es desfollar.

Como no caso anterior há no galego muitas palavras com |L|, mas também neste caso • há muitas palavras derivadas doutras que já têm |L|, por exemplo de folla derivam-se: desfollado, desfollar, enfollar, follado, follame, follar, follarada, follaxe, follear, folleada, folledo, folleiro, folletin, folletinesco, folletinista, folleto, folliña, folloso, folludo, refollar, -- A origem do uso de ll e ñ para representar os fonemas |L|ñ|, José Ramom Flores d’as Seixas.

Do uso e abuso da palavra galega e espanhola «folhar» como calão do acto sexual resultaram termos com conotação depreciativa como «foleiro» (< fole) e «folgado», do Lat. follicare que se relaxaram por analogia com o acto de dar ao «fole» < Lat. folle.

Os termos espanhóis jod-er e cog-er parecem próximos do lusitano foder e das ressonâncias anglo-saxónicas de fuck e expressam óbvias variantes em dialectos hispânicos.

Esp. Joder = ficar de papo para o ar, foder.

Esp. Follar = trepar, foder, transar, pinar

Esp. Coger = pegar, colher, caçar, apanhar, agarrar, foder, comer, trepar.

Coger derivará dum termo arcaico que acabou por cair nas malhas conotativas do acto de colher a flor para a desflorar de seguida!

The earliest examples of the word otherwise are from Scottish, which suggests a Scandinavian origin, perhaps from a word akin to Norwegian dialectal fukka "copulate," or Swedish dialectal focka "copulate, strike, push," and fock "penis." Another theory traces it to Middle English fyke, fike "move restlessly, fidget," which also meant "dally, flirt," and probably is from a general North Sea Germanic word; cf. Middle Dutch fokken, German ficken "fuck," earlier "make quick movements to and fro, flick," still earlier "itch, scratch;" the vulgar sense attested from 16c. This would parallel in sense the usual Middle English slang term for "have sexual intercourse," swive, from Old English swifan "to move lightly over, sweep". But OED remarks these "cannot be shown to be related" to the English word. Chronology and phonology rule out Shipley's attempt to derive it from Middle English firk "to press hard, beat."

Germanic words of similar form (f + vowel + consonant) and meaning 'copulate' are numerous. One of them is G. ficken. They often have additional senses, especially 'cheat,' but their basic meaning is 'move back and forth.'...Most probably, fuck is a borrowing from Low German and has no cognates outside Germanic. [Liberman]

Fuck < focka < fukka < ficken < Phukika < Kukika < Kekika > «queca».

                                     > «fofoca».

A «fofoca» seria uma variante verbal das porquices, como a «futrica».


Figura 9Laetitia, draped, standing left, holding wreath in extended right hand and anchor set on ground in left hand. Script: Latin. Lettering: LAETITIA AVG N. Unabridged legend: Laetitia Augusti Nostri. Translation: Joy of our emperor (Augustus).

Ousar dizer que “fuck é um empréstimo de baixo alemão e não tem cognatos fora da germânica” pode ser a porra duma grande vaidade pangermanista! Na verdade, como adiante se verá, termos de origem latina como «fecundidade», «facúndia» e «faculdade» transportam a raiz fuc- que seguramente não é germânica nem seguramente um falso cognato pela óbvia conotação sexual que estes termos carregam. Ora, desde o verbo abundo aos adjectivos latinos fundu e profundu, inferimos um étimo -undo que, como se previa, significava literalmente «onda».

Unda, ae, f. [Sanscr. root ud-, und-, to be wet; whence, uda, water; Angl. -Sax. ydhu, wave; Slav. voda, water; Gr. hudôr, huades; Goth. vatô, water], a wavebillowsurge (syn. fluctus).

As pálidas ressonâncias étmicas, referidas como raízes indo-europeias, são mais de fazer corar de vergonha, por se ficar com a sensação de se estar como que intelectualmente cego, surdo e mudo mais do que estonteado pela clarividência destas linhas étmicas! É claro que se sente qualquer coisa, depois de muita boa vontade, mas é mais fácil achar que se está mais perante gravetos de rebentos mortos do que, de verdadeiras e pujantes raízes evolutivas!

Para corroborar esta relação da profundidade das abundâncias da deusa mãe temos o nome de Laetitia Fundata.

Laeti-tia Fundata significa Alegria "Estabelecida" ou "Bem Fundada"; essas moedas geralmente a mostram com o leme de um navio, muitas vezes apoiado em um globo. Mais uma vez, essas representações enfatizam a ideia de que a base da felicidade do Império foi construída sobre sua capacidade de dominar e dirigir o curso dos acontecimentos, embora também possam, de forma mais prática, fazer referência à dependência do Império de grãos importados para manter seu povo alimentado.

Sendo assim, é quase seguro que Letícia Fundata era a reminiscência de uma antiga deusa mãe como Ceres e Deméter que terá sido venerada como Fundata, ou seja, literalmente como *Funda-tea ou deusa *Funda, do profundo gozo e da bem fundada alegria.

Letícia | Fundata < *Funda-tea < *Funda < Ki-Unda < Ki-Antu.

A este propósito se poderia tropeçar no termo «funda» como cognato de *Funda.

Uma funda ou fundi-bulo é uma arma de arremesso constituída por uma correia ou corda dobrada, em cujo centro é colocado o objeto que se deseja lançar.

Há informações críticas que decidem, só por si, o melhor rumo duma etimologia: O uso de projéteis de chumbo, inventados pelos gregos, tornaria a funda uma arma temível. Assim sendo, desde logo se suspeita que tenha sido a fundição do chumbo que fez a sorte da «funda», tal como viria mais tarde a ser a sorte das caçadeiras de cartucho de chumbada.

«Funda» < Possivelmente do proto-Indo-europeu *bʰondʰeh, de *bʰendʰ- (“ligar”), cf. «banda». Alternativamente, um termo de empréstimo de uma língua desconhecida, que também pode ter sido a fonte do grego antigo σφενδόνη (sphendónē, “funda”).

Seguramente que o termo grego sphendónē não tem a etimologia proposta!

Σφεντόνα < σφενδόνη < σφοδρός < *esphandalos <  Ish-Phing-| Than- ó Tal-

Dito de doutro modo o termo grego deriva da mesma conotação arcaica de que deriva a «fisga» lusitana, ou seja, o conceito de algo bem fincado com tala de tecido, linho ou juncos e fisgado com os dedos da mão certeira do pastor e do caçador arcaico, sobrevivente nas baleares. A parte importante da funda ou fisga que era precisamente a tecedura das talas e que levam os indoeuropeístas a penar nas bandas da deusa Banda tinha o nome latino de scūtāle , is, n. scutum, que os latinistas fazem derivar de escudo mas que poderia derivar de uma *escrotalia virtual enquanto funda herniária, seguramente inventada de forma muito arcaica uma vez que a hérnia inguinal de esforço seria uma das patologia mais comuns e mais antigas no mundo rural arcaico.


Figura 10Column of Trajan. 110. ITALYRome. Forum of Trajan. First Dacian War. III Campaign. ""Funditores"" (slingers) from the Balearic IslandsAuxiliaries of the Roman army. Roman art. Early Empire.

Os atiradores baleares eram famosos em todo o mundo antigo, que foram contratados como mercenários pelos diferentes exércitos da antiguidade. Eles foram treinados desde a infância em habilidades de estilingue e carregaram três tipos de comprimentos diferentes, dependendo da distância de arremesso. Sua precisão e potência foram consideradas incomparáveis.

O uso de projéteis de chumbo, inventados pelos gregos, tornaria a funda uma arma temível, ainda mais do que o arco, devido ao seu maior poder de impacto e alcance; a isso se somava o pequeno tamanho dos projéteis que eram capazes de penetrar no corpo como uma bala e, como ela, eram invisíveis no ar. Como arma de guerra, a funda ainda foi usada durante a Idade Média, mesmo coexistindo com canhões primitivos. Como ferramenta associada à caça e ao pastoreio, a funda seria usada desde o Neolítico até os dias atuais.

 

PURA AC PUTA

Na mitologia romana, de acordo com Arnobius[6], Puta presidia à poda das árvores e era uma deusa menor da agricultura. As festividades em homenagem a essa deusa celebravam a poda de árvores e, nesses dias, as sacerdotisas se manifestavam exercitando uma carroçaria sagrada prostituindo-se em homenagem à deusa Puta, o que explicaria o significado atual da palavra nas línguas que evoluíram do latim.

Quanto a dizer-se que «a etimologia de seu nome vem do latim e seu significado literal é poda» já é preciso mais calma pois como se verá de seguida «puta» em latim significava o oposto do que significa hoje ou seja, foram os abusos das sacerdotisas da divina da Poda que transformaram a ação de limpeza e purificação dos pomares de Pomona numa bela Phoda!

Seja como tenha sido a verdade é que putus e puta já existiam em latim como adjectivos como na frase sacramental purus ac puta.

O papel da água nas libações sagradas teria sido de primordial importância na ritualidade antiga, mas daí a fazer derivar o nome dos «poços» duma hipotética raiz indo-europeia pu-, relativo à «purificação litúrgica», talvez seja demasiada superstição!

Puteus, i, m. (neutr. collat. form of the plur. putea, ôrum,) [root pu-, to cleanse; whence also pu-rus, pu-tus, purgo], a wellputeum fodere, Plaut. Most. 2.1.32.

Desde logo porque nos parece duvidosa a própria etimologia do termo luso!

«Poço» < *putiu(m) < Lat. poteus < Pot- > Possei-Don , Sr. do poço.

A palavra poço vem do latim puteus (...), que às vezes nos aparece de forma neutra como puteum. No latim vulgar tardio, a dissimilação do grupo de vogais -eu- deu origem a -iu (*putium), e então ao grupo -ti- ante vogal assimilada em ç.

Puteus é uma palavra latina muito antiga, considerada de origem etrusca.

Embora estes termos sejam obviamente equivalentes a quando duma boa tradução, é patente a divergência na origem étmica de ambos os termos!

Pûrus, a, um, adj. [Sanscr. root pû, purificare, lustrare; cf.: putus, puto; whence also poinê; Lat. poena], cleanpure, i. e. free from any foreign, esp. from any contaminating admixture (syn.: illimis, liquidus). Putus, a, um, adj. [root pu-, to cleanse; whence also purus, putens, puto], cleansed, purified, perfectly pure, bright, clear, unmixed; usually joined with purus; purus putus, sometimes purus ac putusputare valet purum facere.

A conclusão que se tiraria de fórmulas como "purus ac putus / pura puta" só poderia ser a de estarmos perante adjectivos complementares, com a idêntica etimologia a partir da raiz pu®-, com semânticas idênticas que na origem seriam mais ou menos as de Kur.

Purus < Kur > Phyr = pira de lenha < Ancient Greek: πυρά; pyrá

< πῦρ, pyr, "fogo"

Existe a suspeita de que o conceito grego de fogo era primariamente aplicado ao fogo crematório e dos altares de sacrifício derivando portanto da pira funerária que essa sim teria sido a primitiva montanha de lenha purgatória. Portanto o conceito da pureza deriva tanto do ar puro dos altos cumes dos montes como da pureza da pira funerária.

Purus < Phur-(ish) ó Iscur lit. filho do Kur, purificado pelo fogo do inferno!

=> Grec. Korê kauroi  > cur-at(us) < «curado», livre de impureza.

«Furo» < Lat. foro ó kaurisco, lit. pequeno «coiro» = jovem nu!

              Phur        => lat. puer = criança > jovem e virgem => belo.

Puer, eri (...), m. (v. infra) [root pu-, to beget; v. pudes; and cf. pupa, putus[7] ], orig. a child, whether boy or girl: pueri appellatione etiam puella significatur.

Lat. Puer < *Puellus / Puella < ¿Apullu <=> Etrus. Apulu. ? <= Pulcer.

Pulcher, chra, chrum, and less correctly pulcer, cra, crum, adj. [for pol-cer, root pol-ire, akin with parêre, apparêre, prop. bright, shining; hence], beautifulbeauteousfairhandsome, in shape and appearance (syn.: speciosus, venustus, formosus).

Claro que não faz sentido fazer derivar um adjectivo dum infinitivo verbal (< Lat. polire ou apparêr) quando se sabe que os verbos são meros nomes conjugados (de forma mais ou menos complexa conforme o maneirismo gramatical) já que é uma regra lógica de valor universal, porque quase intuitiva, que para bom entendedor (ouvinte e mau falante) meia palavra basta o resto é contexto. Os infinitivos podem ser, quanto muito, nomes simplesmente assinalados com um infixo de acção!


Figura 11: A tarefa das potinijas tenderá a desaparecer com a tecnologia da água canalizada mas a civilização antiga não teria subsistido sem o papel das «aguadeiras» e sem o recurso ao transporte de cântaros à cabeça!

Então, Lat. Pulcher < pulcer < apulcera < Apul(o)-cer(a)

= Apolo (etrusco) de cera = estatueta de um kauro de cera polida

=> Um símbolo de beleza!

Na proximidade semântica de purus < Kur(ish) terá andado o termo «curado»!

Assim, é bem possível que o sentido semântico inicial mais natural de purus / putus tenha sido equivalendo do actual «são e salvo», livre de morrer pelo fogo da febre e salvo da voragem das águas! Quer isto dizer que estamos perante termos que, não sendo arcaicos, se revelam de composição tardia, quiçá envoltos nas próprias raízes da romanidade mítica!

Cera pura puta. Hecatombe mea pura ac puta. Varro.

Lat. purus < Proto-Indo-European *putós < *pewH- (“limpar, purificar”).

ó pūrus. < Grec. πῦρ = pur = fogo > pira de fogo.

Em conclusão: o significado literal, mais próximo da realidade actual, da expressão "purus ac putus / pura puta" seria:

Recém-nascido, belo e perfeito como o deus menino solar, estar como se veio ao mundo,

=> ser belo e sadio, > purificado pelo fogo = limpo e lavado, dedução esta decorrente dos ritos purificadores das impurezas do parto

=> Jovem nu/a e lavado/a como um efebo impúbere ou uma donzela ainda não menstruada, ou seja, ainda não poluídos pelos primeiros fluxos vitais!

=> Jovem kauro, efebo iniciado nas virtudes apolíneas cívicas e militares.


Figura 12: Imaculada Conceição de Pieter Rubens. O crescente lunar sobe o pé esquerdo identifica-a como sendo a Virgem Mãe primordial e a coroa de 12 estrelas como Istar. O resto é mitologia do Génis.

Virgem, Filha de Deus Pai!

Virgem, Mãe de Deus Filho!

Virgem, Esposa do Divino Espírito Santo!

Virgem, Sacrário da Santíssima Trindade!

Miraculosa Rainha do Céu

Sob o teu manto tecido de luz,

Virgem, Senhora do mundo,

Rainha dos céus, Estrela da manhã,

Cheia de graça divina, formosa e louçã.

Deus vos salve, Virgem, Mãe Imaculada,

Rainha de clemência de estrelas coroada.

Se é certo que na tradição da moralidade judaico cristã a pureza da Imaculada Concepção da Virgem Maria acabou por servir de modelo ao conceito de pureza sexual de todas as virgens a verdade é que na origem das palavras as coisas estavam bem longe de ser assim tão singelas e simplistas tal como a Virtude era primitivamente um deus masculino relacionado menos com santidade moral e muito mais com o heroísmo e a valentia militar. Outras eram as necessidades virtuais das sociedades e outros teriam que ser os modelos de virtude.

Pois bem, sabemos que entre os canaaneus o nome da deusa Qadshu significava também “imaculada” apesar de se tratar duma deusa de amores venais, pelo que é seguro que o conceito de santidade e pureza dos tempos míticos não foi o mesmo que o actual. Versículos dos hinos do Ofício da Imaculada Conceição emprestados do culto de Istar ou de Cibele.

Portanto o culto excessivo da virtude da pureza pode ter acabado em impureza venal transformando os «putos» dos amores celestiais em escondidos objectos de desejos e prazeres pedófilos expostos descaradamente nos tempos actuais para escândalo moral dos mais puritanos enquanto as «putas» passaram de puras donzelas a raparigas de programa ou seja a prostitutas de rua pela mesma deriva semântica que fez com que as raparigas brasileiras passassem a ter a conotação depreciativa de «puta».

Para quem vive em Portugal, rapariga é uma palavra como qualquer outra. Significa apenas jovem, moça, uma menina com pouca idade. Porém, para muitos dos leitores que vivem no Brasil essa é uma palavra com um espírito bastante diferente, com conotação e significados muito negativos - para eles, rapariga significa é prostituta, puta, ou algo do mesmo género.[8]

A inversão conotativa ao longo dos tempos é uma fenómenos linguístico bastante comum e imprevisível e no que respeita a variações do conotação da mesma palavra entre o português e o brasileira haveria muito a dizer a começa neste caso nas variações de sentido entre «rapariga» > «moça» > «gaja», supostos sinónimos de diversa etimologia, mas que carregam variações semânticas não apenas transnacionais como regionais.



[1] Abnndantia, V., b. at Spoleto in Umbria, educated by S. Majolus, abbot of Cluoy. With her mother made a pilgrimage to Jerusalem and spent five years in the cave of S. Onuphrius in the Egyptian desert; she cultiTated the devotion in honor of S- Raphael: d. at Spoleto in 804. Her story is unreliable. - A Biographical Dictionary of the Saints WITH A GENERAL INTRODUCTION ON HAGIOLOGY By THE RT. REV. F. G. HOLWECK DOMESTIC PRELATE TO HIS HOLINESS POPE PIUS XI.

[2] No folclore medieval, Herodianas eram um grupo de bruxas adorando a deusa romana Diana e a personagem bíblica Herodias.

[3] The Indians' Book. Edited by Natalie Curtis Burlin. p38-40. Smithsonian Contributions to Knowledge, Volume 4. Smithsonian Institution, 1852. p302.

[4] In Dakota mythology, Wakan Tanka was a creator. He existed alone in the void before existence where he was lonely, so he decided to make company for himself by dividing into four. He made earth, and mated with her to create the sky, then he mated with earth and sky to make the sun. Afterwards creation continued to grow as the leaves and twigs grow on a tree. In Sioux mythology, Wakonda is the Great Spirit who keeps the balance in the universe, revealing the great secrets to only a few favoured shamans.

[5] > prov. «enxúndia» de galinha!

[6] no seu Contra as Nações, sendo provável que essa informação tenha vindo de uma famosa obra de Varrão que já não chegou aos nossos dias.

[7] < *Phiuto!!!