GUANCHES
Uma das sobrevivências fósseis do culto egeu dos deuses marítimos representado por Dagon deve ter sido o nome dos Guanches.
Guanches < Gua-Enki-ish lit. “os filhos do deus Enki”, ou seja, navegantes e marinheiros de Dagon.
Assim, comprova-se que o nome nuclear de Dagon deve ter sido Gua que enquanto cobra de água seria Tha-Gua e enquanto Senhor das águas seria *Tha-Gua-Na, ou seja, Tagon ou Dagon, senhor dos rios em Dan-…e do Tejo.
Los antepasados de los guanches llegaron por mar, colonizaron las islas... ¡y se olvidaron de navegar! Cuando los europeos llegaron a Canarias encontraron a unos pueblos que vivían en culturas neolíticas, basadas en el pastoreo, la recolección de frutos y una muy limitada agricultura. (...). Las islas estaban desconectadas entre ellas, los aborígenes no conocían la navegación, y tan sólo pescaban en charcos de la costa.
Este es uno de los "enigmas" de los guanches. ¿Cómo es posible que un pueblo llegue por mar a unas pequeñas islas, y viviendo rodeados por el océano y teniendo - en varias islas - enormes bosques y grandes árboles como materia prima, ignoren el mar y vivan casi de espaldas a él? Se han dado varias respuestas posibles: quizás los colonos de Canarias eran simples pasajeros, pastores transportados por marinos, que fueron luego olvidados y dejados a su suerte. Otras razones podrían encontrarse en el hecho de que el Océano en torno a las islas suele ser de difícil navegación, con la corriente de Canarias fluyendo con fuerza hacia el Oeste y los vientos alisios soplando asimismo con fuerza casi todo el año.
A esta distância do tempo histórico da colonização inicial da Canárias já não e possível saber se estamos perante um povo insular, com todos os limites próprios da insularidade, que entrou em lenta decadência quando o cordão umbilical que o ligava à mãe pátria se rompeu com a queda de império minóico, por exemplo, ou, mais estanha tese ainda, saber se estamos perante um povo continental que se tornou insular à força com a subida do leito marítimo no fim da última glaciação que separou a Espanha dos tuaregues. No entanto, neste último caso, ficaríamos ainda sem saber a razão porque perdeu entretanto o gosto pelo mar. De qualquer modo podemos postular uma realidade virtual idêntica à que aconteceu na ilha de Páscoa onde uma civilização de não navegantes apareceu a partir seguramente dum punhado de marinheiros que ali chegou pela forçosamente por mar a primeira vez.
Tradicionalmente se ha considerado que el origen del término guanche era el modo en el que los nativos de la isla de Tenerife se referían a sí mismos. Así, la voz guanche provendría del bereber, de los vocablos "Wa n Chinet" y que significaría "el (hombre) que es de Chinet" - Chinet = Isla de Tenerife-, es decir, tinerfeño.
De facto, a realidade da histórica linguística do nome deste povo parece contradizer esta tese. A etimologia oficial do nome dos Guanches parece esta:
Tenerife: Chenech, Chinech o Achinech. Parece ser que los nativos de La Palma, viendo en el horizonte al Teide cubierto de nieve, llamaban a aquella isla Ten-er-efez, "Montaña Blanca" (de Ten, teno, dun, duna = monte, y er-efez = lo blanco). Achenech estaba habitada por los Guan Chenech, los "Hombres de Chenech".
Notar que mesmo aceitando as semânticas propostas Ten-er-efez reporta-nos para realidades etimológicas conhecidas no norte de africa como a cidade de Fez, a cidade branca, e Ten para Tunis e para o nome semita da cobra. Se Erfes (e não necessariamente er-efes < el-efes!) significava branco ou brancura, Alpes e «alvo» também. De resto, o próprio nome da montanha branca seria ela própria uma invocação divina em linguagem peri-mediterrânica:
Teide < Tei-te > Dei-et ó Dei-ish > Deus.
Mas terá sido mesmo assim? A realidade histórica de um povo cuja cultura, afinal, desapareceu rapidamente quase sem deixar rasto, não nos permitem muitas certezas além de que as descobertas e conquistas dos ocidentais da época contemporânea tem sido culturalmente tão impiedosa quanto desleixada. Se um dia uma qualquer civilização alienígena futura fizer o mesmo connosco apenas se comprovará que as leis gerais da história das civilizações são meros casos particulares da história natural onde a subserviência dos mais aptos faz quase sempre à custa da aniquilação tanto dos ineptos.
«(...) "desaparece" rápidamente, hasta el punto de que el idioma se pierde en apenas un siglo. Se conservan sólo algunas palabras aisladas en el lenguaje cotidiano»,
Guanches < Guan + (Chenech < Chinech < Achinech < Ashanash
=> *Guanxinecos < Gua-Enki-(nec)os > Guanches > «gaunchos»!
=> Guan-Ashanash = Gu-Anazazi.
A ser como se refere o nome que os colonizadores teriam apreendido deveria ter sido qualquer coisa como *guanxinecos, ou, pelo menos, *guanchinos de que Guanches seria uma espécie de diminutivo ou calão por abreviatura. Quer isto dizer que Guan Chenech não foi o que foi? Claro que não é isso que se pretende afirmar! Ora,
Chenech < Ken-esh =
Ken-urus > «Canárias».
Senso assim, o nome das ilha Canárias já pré-existiria à sua descoberta na memoria da marinhagem do sudoeste da península ibérica.
Em alternativa existe a possibilidade de terem existido as duas variantes. Uma arcaica e popular, e por isso mesmo virtualmente mais próxima da fonte original, que teria sido, afinal, a que ficou no ouvido dos colonizadores como Guanches, e outra... seria a da verdade supostamente oficial!
Ahof (= leite) < Agophe < *ag-Ophi, lit. «água da cobra, vida eterna»???
Amulán (= manteca) < Am-ur-an > Aman(+ teca)ir > Esp. mantequilha.
Ara < Hara < hawra < «cabra» <caphura < Kakura.
Armenine (= zonas de pastoreio) < Har-Min-ana ó Karm-Inana.
ó Karmen-(tum)!
Bucios = «búzioz» (¡!)
Cancha (= perros) < Canicha (> caniche) ó Lat. Canis.
Eres (= charcos e poças) <= (rib)er / (Tib)er / (Tig)er / Eb(er)
ó Eresh ó Erra, um dos nomes sumérios do deus «manda chuva»?
Gánigos (= vasilhas de barro) < Guanicos < *Kanikos > «canecos».
Guanil (= ganado "de suelta") < *Guan-iri < Gu-an-uru, lit. «gado selvagem»! ó Gan-ado.
Guaycas (= polainas de pele) < Gua(ycas) ó Esp. Guantes (luvas).
Hacichey (= Esp. Arvejas < Harwisjie ) < ha®cisjei < hercilias > «ervilhas».
Haña (= ovelha, mãe do «anho» e da *anha ó «picanha») < Pha-nina < *Ka-Inana ó Kan-Ki-ana > (Chan)fana
Irichen (trigo), < Hiritzenu < *Ker-ishenu > Kur-kiki-anu
> Terticanu > Triticum
Tabona (lascas de obsidiana) < tabauna < tabuana ó «tábua».
Por esta análise sumária de alguns termos sobreviventes do antigo dialecto guanche de Tenerife ficamos com a ideia de que:
ou as Canárias foram sendo sub-repticiamente colonizadas por povos ibéricos ao longo de tempos muito antigos
ou os povos que as colonizaram inicialmente eram membros do mesmo grupo cultural que imperava na altura na península ibérica ou seja, berberes e ibéricos! A possibilidade de ambas as teses serem simultaneamente válidas é ainda mais interessante!
Los guanches tenían sus propios dioses, distintos en cada isla, pero ninguno común, aunque sí con conceptos comunes.
En El Hierro tenían dos divinidades importantes, Era-orahan (varón) y Moneiba (mujer) como dioses benignos y otro maligno al que rogaban en tiempos de desesperación, llamado Aran-faybo.
En La Gomera adoraban a un dios creador llamado Orahan y por el otro lado a Hir-guan, el dios maléfico, con aspecto de hombre velludo.
En Tenerife creían en Achaman (sinónimo de "los cielos" ). Era el dios "bueno", el dios de la suerte y de lo benévolo. Por otro lado estaba Gua-yota, el demonio, que habitaba en el interior de Eche-ide (el infierno), identificado con el Teide. Magec (el sol) era el dios supremo. (…)
E-che = casa; ide < Lat. idus < Ki-Dis ó Hades
En Gran Canaria el dios superior se denominaba Acoran pero existían muchos más dioses de menor importancia y elementos místicos tales como espíritus ancestrales, demonios y genios.
En Fuerteventura, adoraban a la montaña de Tindaya, donde se ofrecían presentes. También se han hallado en esta montaña una serie de grabados rupestres, los llamados "podomorfos".
Ilha
|
El Hierro
|
La Gomera
|
La Palma
|
Tenerife
|
Gran Canaria
|
Deus bom
|
Era-ora-han
|
Ora-han
|
Ab | < Ak|-ora
|
Acha-man
|
Ac-ora-n
|
Deus mau
|
Aran-faybo
|
Hir-guan
|
(h)Ir-(g)uene
|
Gua-yota
|
Do deus supremo de todas as ilhas só em Tenerife não contem o núcleo étimo –ora-. De todos os nomes restantes, pode-se reconstituir Acoran / Oracan como meras variantes do mesmo nome, possivelmente em contextos gramaticais diferentes. O interessante é que iremos encontrar um nome muito parecido entre os maias, o deus Huracan que possivelmente seria a variante arcaica de Urano.
En La Palma creían en Abora el dios solar, así como en un dios maligno con forma de perro lanudo (Iruene). También se hacían ofredas a un roque llamado Ida-fe, localizado en el interior de La Caldera de Taburiente - cantón de Acero -, para que no cayera y con ello trajera el fin del mundo.
O deus maligno em forma de cão não seria senão o deus antepassado da licantropia ibérica que no Egipto foi Anubis e, mais tarde na Grécia Apolo Liceu. No entanto, não deixa de ser interessante que Iruene tenta semelhanças fonéticas com o basco Iratxo. Os lobos, obviamente que eram animais psicopompos e, por isso, infernais.
(Odin) También posee dos lobos llamados Geri y Freki, a los cuales le da lo que le corresponde como almuerzo en el Valhalla, ya que él se alimenta exclusivamente de hidromiel y vino.
Iratxo. Duendes de la mitología vasca. Su nombre parece estar directamente asociado a los helechos (fetos = "ira"), del que es diminutivo.
O mais interessante é que, além de Iurene, o deus infernal em forma de cão lanzudo, os Guanches canarinos das varias ilhas chavavam a este deus Aran-faybo, Hir-guan, (h)Ir-(g)uene, Gua-yota, que seriam meras variantes arcaicas de Hermes psicopompo, variante de Enki, na forma Gua do extremo ocidental da Europa da pré-história.
Ver: OS DEUSES DA SAUDE – I (***)
Los guanches creían en la existencia de un dios supremo, que al parecer identificaban con Magec (el Sol), pero al que llamaban de varias maneras:
Achaman (sinónimo de "Los Cielos"), Achuhuran Achahucanac (Dios Grande y Sublime), Achguayaxerax Achoron Achaman (el Sustentador de los Cielos y la Tierra). Al parecer tenían una diosa madre, Achmayex Achguayaxerax Achoron Achaman (la Madre del Sustentador de Cielos y Tierra), o Achguayaxiraxi (Principio Conservador de la Vida).
Los guanches mantenían asimismo relaciones de culto con una divinidad del Mal, Guayota (identificado con el diablo por los conquistadores cristianos), que vivía en el Echeyde, el Teide, que significa "El Fatídico".
Ach-i-mencey (aristócratas), < Achi-Min-cejos, lit. «filhos de Min-cey?)
Ach-aman < Ash-ma-an => Chasmos > «Cosmos».
=> Shamash.
Ach-uhuran < Ishu-kuran ó Iscuran.
Ach-a-hucanac < Ash-Kukanaco < Ishcaco Enki.
Ach-Gua-y-| axerax < asherax.
Ach-oron < Akauran < Ishkauran
Ach-a-man < Aka-Mean < *Ashma-Anu, lit. «Sr. de *Ashma», a filha da mãe (Terra)!
Ach-mayex < Ashma-iesh < *Aka-Maia-esh ó Magesta.
Ach-Gua-y-| axiraxi < Asherashi ó Asharet.
Ach-anó (año) < Ach-anot < Ach-anu-et.
O facto de Achguayaxerax ter o significado de «sustentador dos céus» e de, na análise étmica deste termo guanche, poderem ser encontradas referências, por um lado aos *Ashguay, possivelmente «filhos dos deuses», e por outro a Asherax, a «árvore da vida» que servia de tronco e «áxis mundi», pode fornecer as pitas necessárias para ligar estes escassos elementos mitológicos à mitologia mediterrânica oriental.
La sociedad guanche era patriarcal y matrilineal, y estaba dividida en estratos definidos por la riqueza, en cabezas de ganado especialmente. Cada isla se dividía en territorios cuyo rey era el men-cey (en Tenerife) o gua-nar-teme (Gran Canaria). El sistema de clase era también diferente en cada una de las islas, y sólo se ha identificado claramente para los casos de Tenerife y Gran Canaria, donde se puede resumir con las categorías de nobles (habiendo varias categorías dentro de esta) y pueblo. La pureza de sangre entre los nobles de alto rango era absoluta, y para llegar a ser mencey se tenía que demostrar dicha pureza (sólo consta un miembro del pueblo, Doramas en Gran Canaria, que llegó a ser gua-nar-teme). Para el caso concreto de Tenerife, según Juan Núñez de la Peña, se distinguían tres grupos sociales:
Achimencey o noble; Achicaxna o villano; Cichiciquio o servidor soldado.
Porém, mais importante de que todas estas comparações étmicas é a evidência de que o nome dos guanches transporta em si mesmo um étimo que parece fazer a ponte entre o sudoeste da península ibérica e o continente americano pré-colombiano.
Deste lado, como exemplo de marcadores com o étimo gua-, temos os rio Guadiana e o Guadalquivir e tantos outros topónimos ibéricos.
El término mago, con el que los terratenientes castellanos denominaban despectivamente a los agricultores de origen guanche tras la conquista, tiene su origen en el culto que le rendían dichos agricultores a fin de obtener buenas cosechas. También los guanches de Tenerife adoraron a una imagen de la Virgen María bajo el nombre de Diosa Chaxiraxi, que traducido al español significaría la "Madre del Sol" y/o "La que carga al Rey del Mundo". Actualmente los canarios siguen venerándola como Virgen de Candelaria (Patrona de Canarias). Esto es algo parecido a lo que ocurrió en México con Nuestra Señora de Guadalupe, la cual también fue al principio interpretada por los indígenas aztecas como una diosa, "Tonantzin". En Tenerife, al igual que en otras islas, también existen indicios de un culto a los antepasados "espíritus ancentrales", culto conocido sobre todo por la momificación de los cadáveres.
GUA
Numa lenda diferente, Mawu & Liza eram os criadores. Eles usaram o seu filho Gu para amoldar o mundo. Gu, a ferramenta divina, tinha a forma duma espada de ferro. Ele ensinou às pessoas a arte da forja para que, assim, estas pudessem fazer as suas próprias ferramentas e abrigos. Infelizmente, Gu desconhecia que os humanos usariam o seu conhecimento para fazerem armas. Com ajuda da serpente cósmica, Da, estas ideias vieram à vida. Liza também era o deus de dia, calor, trabalho e força e Mawu era a deusa de noite, fertilidade, descanso e maternidade. Quando há um eclipse, diz-se que Mawu & Liza estão a fazer amor.[1]
Do lado de lá são muitos os topónimos com gua-, de que os Gua-rani; Gua-pora, Ara-gua-ia, Para-gua-çu, Ta-gua-tinga, Gua-temala, Nicará-gua e Maná-gua, Moque-gua, Gua-iaquil; bem como de guan-, de que, Guan-ajab, Guan-abo, serão os mais conhecidos. Gu-iana, Uru-gu-ai e Para-gu-ai, Gu-iabá, serão variantes toponímicas destas etimologias. Só na ilha de cuba as referências encontradas são inúmeras: A cordilheira Guangauanico, seguramente os montes da deusa mãe *Guan e de filho *Guanico, o grupo Guamuhaya, serra Sagua-Barracoa, Guan-tanamo, Guan-abacoa e Camaguey, etc. Obviamente que o povo dos mesmos marinheiros da foz do Guadalquivir que enchiam de guanches as Canárias aportariam nas terras do novo mundo pelos mesmíssimos locais onde mais tarde os espanhóis chegaram, as Caraíbas, e ali deixaram a toponímia Gua-.
O «guano» < Quích. huanu, esterco. Porem, o esterco quichu pode ter recebido o nome de guano por ter primeiro sido gaivota, variante do pássaro Benu da aurora, só vindo a ser as suas fezes com o tempo.
«Gaivota» < ? Lat. Gavia + ta
ó gavi-an > «gavião»
«Gaivota» < gaiw-ota < gaw-an < Gua-an > guan > «guano» ó Guiana.
Benu < Wen < Kuan < Kian.
> *Kan + urias, lit. «ilhas de Kian / Enki».
Ora, a relação deste étimo gua- com os deuses da agua deve ter sido tão forte no sudoeste da Ibéria, onde deu nome aos mais importantes rios desta porção da península, que acabou incorporado no nome da «água» portuguesa! Por coincidência ou não a verdade é que a derivação do termo luso «água» do latim aqua pode não passar duma mera ilusão. O termo luso já cá estaria e, por ser à época da colonização romana tão parecido com o latim, teria ficado tal como já era localmente. Ora, como em sumério a significava precisamente “fluxo (de água)”, ou seja líquido em geral, então «água» teria sido literalmente o fluxo ou líquido vital de Gua-, nome que seria a forma local de Caca / Caco.
Galeg. Auga ó «Água» < A-Gua- < Guha < Guka < Ki-Ka ó Caca.
A etimologia de Gua deve estar sobretudo relacionada como o nome da deusa Mãe terra, Geia e Gau(ri).
Este deus ou deusa de marinheiros seria particularmente adorado nas pirâmides das ilhas Canárias por um povo que teria vindo da Córsega onde o monte Monte d'Accoddi parece ser o antecessor das pirâmides das Canárias de onde terão partido os marinheiros que levaram a cultura das pirâmides para a América central e para o México, pré-colombianos.
Mas não foi a primeiro reciclagem a que esta Virgem esteve sujeita. De facto, outra forma de analisar a etimologia do nome de N.ª Sr.ª de Guadalupe leva-nos ao núcleo étmica Gua- dos povos do extremo ocidental da Europa de que os nórdicos herdaram o nome genérico de Deus.
Guad-al-upe = Guad-a-Lupe.
Guad-al-ope (???) = Guad-| -Lope, lit. «Deus lobo».
Pois bem, Guadalupe já era suspeita de ser uma adaptação do nome duma arcaica divindade Ibérica.
Ver: GEIA(***) & MEGALITOS (***) & VIRGEN DE GUADALUPE (***)
A primeira intuição que nos assalta é pensar que *Guad- seria um arcaico nome de Deus de que derivaria o goth- dos godos e germânicos.
Anglo-Saxon God; German Gott; akin to Persian khoda; Hindu khooda. The Catholic Encyclopedia, Volume VI
Norueg. Gud = Suec. Gud = Dinamarq. Gud
< Engl. God < Catalan. Gaudi ó Lat. gaudeo
< Gau-Thio < Kau-Kiw ó *Kau-ash > Kau-at > Kauta > Pers. Khoda > Hind. Khooda > Gauthi > Gaut > Aleman. Gott. ó Kau-ki > Wauk > Rus. Bot.
> Polac. Bog.
Costobare était le fils d'une grande maison de l'Idumée dont les ancêtres avaient été les sacrificateurs de COSAS: le dieu que ces peuples adoraient avant qu'Hyrcan 1er ne les obligeât à se convertir !
Lusit. Cusus < Cosus < Cosius < Cossua < Kosuas =>
Idum. Cosa(S) < Lat. Causa < *Kau-ash ó Kiw-ash > Tiwaz.
“Gaudeamus domine” = “louvemos ao Senhor”, o que é o mesmo que dizer, com muito mais aproximação ao sentido original desta formula litúrgica, clamemos o Sr. deus Gau, que em sumério era Gu! De qualquer modo, ficamos com a impressão de que este deus do gáudio primordial seria um deus cordial como Baco, quiçá porque seria simplesmente o «deus menino»!
Sumer. Gu < Gua < Gau < *Kau < Kahu < Caco < Ki-ash, “filho de Ki”! > Waco > Baco!
Nomes de vários rios portugueses mantêm encoberto o nome deste deus das águas doces.
O Rio Agadão é um rio português, afluente do Rio Águeda.
«Ave» < Hawe (> Hewa > «Ega») < Kawe > Gau.
«Águeda» < A-gua-ada > Aguadão > «Agadão».
«Caia» < Kaya < Ka-isha (rib. «Cocha) > Washa (> «Baça») > Waxeku > «Azebo». < Gaya < Gaua.
«Caima» < Ka- | Hima < kima + Ur( > «Ul» > «Olo») > Urkima > Urmia (> Urima > «Uíma» > Lumia > «Lima») <.
«Cávado» (ó «cavado») < Ka-watu > Gau-ado.
«Corgo» < Kaur-Gu.
«Guadiana» < Guade-an-ina ó *Guadania > Serra da «Gadanha».
«Mondego» < Mon De-Gu > Dagon
> rio «Al-Monda».
«Tejo» < Te-| Xu ó Gu. => ribeira «Teja» > rio «Tea».
«Vidago» < Wi-Da-Gu > Dagon.
«Veiga» < «Vouga» < Wau-ka < Wakua | > «Côa» (> Al-Coa + Washa
> «Alcobaça» | > Aqua > «água» ó «Águeda» (> «Agadão)
< Há-| Gua-de > *Wuade | < Kaku-a-de > Kua > «Tua» > «Tuela». Etc.
Por outro lado ficamos também com a impressão de que a cultura nórdica teria sido o resultado duma arcaica colonização de «povos do mar» tanto costeira e de próximo em próximo, a partir das terras galegas e asturianas, como de longa distância, a partir das terras andaluzas.
De facto, são vários os nomes de rios da região Andaluzia têm etimologia em guadal-, guad-, gua/guei, e gu-.
Guad-a-íra, Guad-a-laviar, Guad-a-lbullón, Guad-a-lén, Guad-a-lentín (afluente del Guadiana Menor), Guad-a-lest, Guad-a-levín, Guad-al-feo, Guad-al-horce, Guad-al-medina, Guad-al-mena, Guad-al-mesí, Guad-a-lope, Guad-al-quivir, Guad-a-rrama, Guad-i-amar, Guad-i-ana, Guad-i-aro, Guad-i-ela, Guad-yerbas, Gua-tizalema, Güei-mil, Gu-ardal, Gu-areña, Gu-arnón.
El río Guadalmellato
Guad-al-| bar-bo < «bravo» (lit. “Dagon, o peixe «barbo»?)
Guad-al-ix = Guad-| a-li(n)x, lit. “rios dos linces”?
Guad-ajoz < | Wad > | Bad-ajoz. < falso cognato? >
Al-Batalyaws > Bada-lhouce > Bada-jouce > Badajoz
Río Gua-dalupe “procede de "Wad-al-luben" ("río escondido"), por ir encajonado, "escondido", y "estrechado" a su paso por la localidad de Guadalupe que toma nombre de él.
Ver: DAGON (***)
Mas, logo a seguir fica por explicar o nome do afluente do Ebro, na zona menos arabizada de Espanha e por sinal sempre às claras e o mais bem regulado de Aragão e que, por sinal nasce na serra de Gúdar de *Gudara, a montanha das águas de Gudi e que por isso, tudo deve ter com Gud- mas seguramente nada com o nome árabe dos arroios.
El río Gua-da-lope es un río de España, el segundo afluente más largo de la margen derecha del río Ebro (tras el Jalón), teniendo una longitud de 160 km y una cuenca hidrográfica de 3.890 km² aproximadamente. Es el mejor regulado de Aragón. Sus afluentes son por la margen derecha el río Bergantes, el Fortanete, el Bordón y el Mezquín y por la izquierda el río Aliaga y el Guadalopillo. Nace en la sierra de Gúdar.
El río Guadal-imar “proviene del árabe «wad al-ihmar» que significa «río colorado», que es curiosamente como se le llama por la zona, por el color bermejo de sus aguas.
El río Guadiaro (del árabe, wad auro, "río de oro" y en latín, Flumen Barbesula) es un río del sur de España, que discurre por las provincias de Málaga y Cádiz.
Obviamente que se existe o rio Colorado nos Estados Unidos baptizado pelos espanhóis também poderia ter existido outro na própria Espanha onde o Guad-al-imar parece ser assim chamado entre os locais. E não é colorado porquê? Seguramente porque na reconquista os Espanhóis se preocuparam pouco com o que os locais pensavam e mantiveram o nome que os espanhóis davam ao rio e que teria já este nome nos antigos falares ibéricos que por sinal…seriam mais próximos das arcaicas línguas semitas, primeiro fenícias e depois árabes. Na verdade, assim teria sido com o Guadiaro mas não por ser ou conter de ouro que a tê-lo tido já teria sido exaurido pelos diversos povos que exploram e costa mediterrânica ibérica. Pois bem, aceitando a lúcida proposta do autor Articulo aparecido “en Heraldo de Aragón el 1 de diciembre de 1933” Guadiaro seria equivalente de *Gudara, ou seja, o monte de Gau-di, que neste caso teria sido a penedia de São Roque, o santo que veio substituir o deus Gau na penedia!
Guadiaro es una barriada (pedanía) de la ciudad de San Roque situada en la margen derecha del río Guadiaro en la provincia de Cádiz, Andalucía, España.
Quanto a Barbes-ula de Plínio seria mais em fenício da cidade (ula) de Barbes junto à penedia do que o nome do rio e por isso nunca realmente utilizado pela população local. Aliás, o nome da cidade Barbes-ula seria seria já uma dupla redundância, porque Barbes seria já nome genérico de cidade como Almedina e por isso se perdeu a favor de S. Roque.
Barbes(-ula) < War-wish (> Warca) < Kar-kish > Kart.
> Aurkish > Rauquis > «Roque» (> «Rocha»)
El río Guadalhorce (del árabe «wa-di», río + latín «forfex», tijeras o cizallas) es un río de la península Ibérica que transcurre por el sur de España y desemboca en el mar Mediterráneo.
A etimologia de Guadalhorce constitui um típico descrédito de toda a etimologia arabista dos rios em Gua- resultante do preconceito de, por não serem dedutíveis do latim conhecido terem que derivar de uma grande língua colonizadora recente como se não existisse localmente língua falada bastante para dar nome aos rios. Obviamente que em parte tal decorre do desprezo com que a tradição conhecida da colonização latina tratou a toponímia local. No entanto, faz pouco sentido que o Guadalhorce deva a sua etimologia a um termo comum latino com o significado de «forca» a meias com o árabe porque é de regra estes traduzirem os topónimos relativos a nomes vulgares.
Guadal- | horce < *force < Pt. forca < Lat. furca, ae, f. Sanscr. bhur-ig, shears; cf. Lat. forceps, forfex; also Gr. φάρος, plough; Lat. fora-re; “Engl. bore.” < forfex, fĭcis < forus-facio ou forceps, cĭpis?
Assim sendo, Guadalhorce seria apenas localmente o “rio da forca” que seria o Desfiladero de los Gaitanes ou seja o Guad-al-horce…já que pelo lat. forfex teria dado *guad-alhorfice(m).
El Desfiladero de los Gaitanes es un cañón excavado por el río Guadalhorce en la provincia de Málaga (España), en el término municipal de Álora, con acceso desde el norte por los embalses del Guadalhorce y desde el sur por El Chorro, que en algunos puntos sólo tiene 10 metros de anchura y que alcanza los 700 metros de profundidad.
Mas estamos no domínio da pura especulação que nos permite resonâncias e interferências com o substrato étmico local no término municipal de Álora.
Guad- + Al-ora + ki > Guad-Al | orka ó horce => Guadalhorce.
Assim, com material local e um pouco de latim consegue-se compro o nome do rio Guadalhorce sem interferência arábica.
El río Guadarranque es un corto río costero del sur de España situado en la comarca andaluza del Campo de Gibraltar, en la provincia de Cádiz. Su nombre procede del árabe Wadi-Ramke o río de las yeguas.
Mesmo aceitando por esta vez uma componente árabe para o rio Guadarranque pela regra comum teria acabado *Guadalranque pelo que é suspeita enquanto excepção à regra. Já ficamos antes a saber que guadar(a) era um penha em ibero restando-nos saber qual, onde e dedicada a que entidade.
Guadarranque es una barriada (pedanía) española (…) situada en la Bahía de Algeciras, en la desembocadura del río Guadarranque, a cinco kilómetros al suroeste del núcleo principal de San Roque. El yacimiento arqueológico de Car-teia, restos de la ciudad de las épocas cartaginesa y romana, está próximo a esta barriada. Cuenta con una playa, la playa de Guadarranque.
A cidade de Carteia não nos oferece pistas para a raiz –ranque mas…quem sabe se em ambas as penedias não era o mesmo deus adorado que mais acima tutelou a cidade de Barbes e aqui a de Carteia.
Barbes(-ula) < War-wish < Kar-kish > Carteia
> Aurk-ish > Rauquis =?> -ranque.
Guadiar(o) + Aur-an-ki > Guad(i)alranke > Guadarranque.
El río Guadalmedina (del árabe «wa-di», río + «medina», ciudad, o río de la Ciudad) es un corto río costero del sur de España que atraviesa la ciudad de Málaga.
Pois muito bem, aceitemos pela primeira vez que Málaga seria a Almedina por antonomasia e o Guad-almedina o seu rio privado que até poderia ter sido em tempos fenícios *Guadula-karte.
O rio que deita de vez por terra a tese arábica dos rios em gua- da Andaluzia é o Gudalfeio que não consegue ter etimologia satisfatória de modo algum mesmo depois de múltiplas tentativas em árabe.
El río Guad-alfeo es un río de la provincia de Granada, en Andalucía, España.
En los textos árabes disponibles, el Guadalfeo se denomina Wa-di- Šalawba-niya ‘río de Salobreña’ o Wa-di- Mutri-l 'río de Motril' y hasta el momento no se ha encontrado ningún texto del que poder deducir una etimología segura para el hidrónimo actual, cuando, además, hacia 1540 era llamado río de la Sierpe.
El arabista español Joaquín Vallvé Bermejo ha propuesto el origen del topónimo Guadalfeo en el árabe Wa-di--l-Fath. ‘Río de la Victoria’, porque, según la tradición, por la zona de la desembocadura desembarcó ?Abd ar-Rah.ma-n I en su campaña para rescatar el poder de los omeyas en al-Ándalus.
Con anterioridad, Elías Terés había formulado la hipótesis de que Guadalfeo procedería, a través del hispano-árabe *Wád al Féw, del árabe Wa-di-l-Fa’w con el significado de ‘río de la Quebrada’, aludiendo a la topografía del terreno por donde discurre, sobre todo en sus cursos medio y bajo. Esta acepción es la más aceptada y difundida por otros autores, que añaden a Wa-di-l-Fa’w los significados de «el que discurre por un desfiladero» o «espacio entre dos montes».
Se até 1540 o Guad-alfeo se chamava río de la Sierpe é difícil entender que tenha passado por tanta indecisão toponímica para acabar com uma arábica já com os árabes de abalada. Se aceitarmos que pode ter tido sempre este nome imposto pelos fenícios de Melake, podemos postular que seria apenas o rio Alef em homenagem ao touro andaluz e que os gregos teriam transliterado para Alfeo.
GUADIANA & GUADALQUIBIR
El Guadiana es uno de los ríos más importantes de la Península Ibérica. Su nombre procede del árabe wadi, río, y del latín, Anas. Durante el periodo de dominio romano, este río separaba las provincias Baetica y Lusitana, y es citado por el cronista Plinio en su obra Historia Natural.
El Guadalquivir es un río situado al sur de la Península Ibérica. Recorre la comunidad autónoma de Andalucía de este a oeste. Su nombre deriva del árabe wadi al-Kabir ("río grande"), mientras que los romanos lo llamaron Baetis, y a Andalucía, la Baetica.
Quase seguramente que o G tipicamente espanhol terá sido sempre aspirado desde tempos imemoriais. Só assim se entende a aparente distancia entre o nome actual do Guadalquivir, o seu nome em árabe (seria?) e o nome que os romanos lhe deram. Supostamente os romanos não seriam um povo desatento e terão perguntado aos autóctones pelo nome que davam ao seu rio. Estes terão respondido em linguagem nativa que se chamava Gaudi, nome que com Guell persiste na Catalunha. Pois bem, parece que oficialmente Gaudi teria sido uma deformação do árabe uadi, mas...terá sido mesmo assim?
Designado até ao século XIII por Rio Ana, os Árabes respeitaram-lhe o nome, antepondo-lhe uadi, que significa rio, o mesmo elemento composicional que nos ficou nas designações de alguns rios no sul do país, como Ode-leite, Ode-mira e outros mais, termo que está igualmente em uso nos uedes do noroeste africano, os vales secos correspondentes aos rios temporários característicos das terras semiáridas do Magrebe. Por seu lado os castelhanos transformaram o uadi, radicado na região ao longo de cinco séculos de ocupação islâmica, em guadi, elemento que ainda hoje compõe o nome de muitos rios do sul de Espanha, como Guadalimar, Guadalupe, Guadojoz e o mais conhecido de todos, o grande Guadalquivir. Guadiana é, assim, um nome importado que se impôs em virtude da sua posição raiana (...). -- A.M. GALOPIM DE CARVALHO.
Que o Gua- do Guadiana é um prova da sujeição alentejana à supremacia cultural castelhana não restam dúvidas mas que o étimo gua- seja de origem árabe é que já é mais discutível. Que se saiba, os árabes nunca colonizaram as Canárias e, pelo menos, o nome dos Guanches não deixa dúvidas de ser estranho à influência arabizante que os falares ibéricos naturalmente sofreram ainda que não da forma simplista como é apresentada.
Wadi o Uadi (el-uadi, الوادي, uad واد) es un vocablo de origen árabe utilizado para denominar los lechos (cauces) secos, estacionales, de ríos en regiones cálidas y áridas o desérticas como el Magreb y Asia Menor.
El nombre de muchos ríos de la península Ibérica comienza por "Guad-", especialmente en el sur, (Guadalquivir, Guadiana, Guadarrama. Guadajira, Guadalhorce…); posiblemente (¿??)recibieron su nombre por conformar wadis en su recorrido. En otras zonas áridas e. g., la península de la Guajira en Colombia y la costa del mar Caribe en el occidente de Venezuela también ocurren ríos estacionales y éstos presentan wadis, aunque el término no se usa en Sudamérica.
Nota: el vocablo Guajira no tiene ninguna relación con wadi, es una coincidencia, se deriva de Wayuu, la etnia que habita estas regiones. En Colombia se utiliza el término jagüey para depósitos superficiales de agua en zonas con sequías estacionales prolongadas; se desconoce si el término está relacionado con los wadis o con la cultura Wayuu.
Obviamente que nem Guajira, nem Guatemala, nem guarani, (etc.) têm origen árabe…como quase seguramente também não a teve o Gualdalquibir nem o Guadiana (etc).
Em primeiro lugar porque, em árabe, rio não é uadi, termo este que, pelos vistos significa apenas vale de rio ou «arroio» temporário, como é o caso da maioria dos cursos de água dos países desérticos, como eram as terra de origem da cultura árabe.
Arabe
| ||
Fr. Riviere
|
نَهْر / نهر
|
NAHR < anhr < nhr > nyr ó Nilo.
|
Engl. Wadi
|
وادي, جدول, نهر
|
wadyt, jdwi, nhr
|
De facto, naher é que é o nome árabe para rio estranha-se porque é que, pelo menos os rios ibéricos mais caudalosos, não mereceram ser nomeados com este termo árabe. Se os árabes não tivessem nome adequado para rio caudaloso e permanente até nem se estranharia muito, como se disse já, pois são um povo originário dum dos mais ressequidos desertos da terra mas conheciam seguramente de sonho e de desejos míticos os rios do paraíso desde o Jordão, ao Nilo e aos grandes rios que deram nome à Mesopotâmia.
É evidente que os povos islâmicos que conquistaram o sul de Espanha eram em grande maioria berberes que sabiam bem o que eram um ouede e deveriam conhecer também de sonhos (e de desejos de conquista) os caudalosos (pelo menos em relação aos seus rios e uedes!) rios ibéricos. De resto, o Norte de Abrica magrebino também tem rios e ribeiros (vades). É certo que nem sempre existe unanimidade na denominação do nome dum curso de água magrebino de caudal de rio pois ora é rio ora e ouede conforme os geógrafos.
Liste des cours d'eau du Maroc: Bou Regreg (Le réseau hydrographique est composé essentiellement de deux rivières: Oued Bouregreg e Oued Grou et ses affluents: Akrech et Krifla), Dadès, Draa, Moulouya, Ouargha, Oued Laou, Oued Massa, Oued Noun, Oum Errabiaa (Selon la tradition orale, la nomination d'Oum Errabiaa, signifiant "Mère du printemps" vient des 40 petites sources. L'autre version mythlogique est que l'Oum Errabiaa a juré de sacrifier par noyade 40 personnes par an, depuis la source jusqu'à l'embouchure, Les affluents d'Oum Errabiaa sont oued Srou (les principaux affluents sont Oued Chbouka et Oued Ouaoumana). Outre l'Oum Errabiaa, on peut citer Oued Moulouya et son affluent Anesgumir, Oued Grou, affluent de Bouregreg, Oued Ksiksou et Oued Boukhmira.), Ourika, Sebou, Ziz.
Imini River (Arabic: نهر اميني),
Ourika River (Arabic: نهر أوريكا) (French: Oued Ourika)
Moulouya River (Wadi Muluya, Arabic: وادي ملوية)
Oued Laou (Arabic: واد لاو, Trans.: Wād Lāw)
Chelif River (Arabic: وادي الشلف, Wadi ash-Shalif)
Medjerda River (Arabic: نهر مجردا) (also known as the Wadi Majardah, Wadi Medjerha, Oued Majardah, and Bagradas)
Na língua berbere parece que os rios e os ventos são fluxos de idêntica semântica, até porque se suspeita que a distinção suméria Enlil / Enki teria sido artificial e recente.
Asif
|
wasif "river"
|
Aḍu
|
waḍu "wind" (Kabyle language)
|
Se conoce a Odín en la mitología de los wendos como Woda o Waida-wut.
Assim, embora o termo não fosse particularmente usado no Magreb e ficando a dúvida de qual seria o termo que os árabes usam na sua terra natal onde o deserto será tanto que nem os oedes ocorrem, suspeita-se que Gua seja tipicamente ibérico, ou pelo menos andaluz e mourisco! O estranho é tal termo nem sequer ter tido dignidade bastante para ter deixado rasto nas línguas ibéricas como deixou no Engl. wadi, seguramente um tecnicismo tardio usurpado durante as campanhas inglesas no norte de África!
An arroyo, also called a wash or draw, is a usually dry creek bed or gulch that temporarily fills with water after a heavy rain, or seasonally. As such, the term is similar to the word wadi. Arroyos can be natural or man-made.
«Arroio (< Lat. arrogiu? ó Esp. Arroyo < arrojo < «arrocho» < *Aurrushu), s. m. ribeiro; • regato não permanente; • pequena corrente de qualquer líquido.
Wadi = "watercourse," 1839, from Arabic wadi "seasonal watercourse," prop. part. of wada "it flowed"
No entanto, o Engl. Wash aproxima-se etmicamente de wadi que seria afinal o termo que os magrebinos teriam emprestado aos árabes para denominarem os seus ribeiros temporários, ou pelo menos partilhado a partir dum fundo linguístico mediterrânico arcaico.
Wash (v.) O. E. wascan, wæscan, from P. Gmc. *watskanan (cf. O. N. vaska, M. Du. wasscen, Du. wassen, Ger. waschen), from stem *wat-, the source of water.
Sendo assim, terá sido a fonética árabe a modificar o nome magrebino dos oedes os quais, como se vê, derivam do mesmo deus dos rios que deu nome ao Guadiana e aos restantes rios em Gua- da Ibéria.
No caso do rio Guadalquivir é o estranho nome que os latinos lhe registaram que nos deixa na pista do seu nome mais arcaico.
El nombre del río Guadalquivir, Baetis está relacionado con la raiz bae-, que significaría río. La raiz pae- y su sonorización bae- está presente en más de 30 topónimos de la Hispania romana, muchos de ellos hidrónimos, como Baetis, el Guadalquivir, Baenis, el Miño, Baetulo, el Besós, Baelo, el río que desemboca en Baelo Claudia, etc. El nombre del castellum de Paemeiobris, que aparece en el recientemente aparecido Bronce de Bembibre se podría descomponer en Pae- < ind. *kwei, 'blanco, brillante (río)'+ meio-< ind. *medhio 'medio'+ bris< ind. bhrgh 'lugar fortificado en un alto'. El lugar recibió en época flavia el nuevo nombre de Interamnium Flavium, con el mismo significado de '(oppidum) entre ríos'. Hoy el topónimo románico es Bembibr. Leer más: http://www.celtiberia.net/verrespuesta.asp?idp=2064#ixzz1beVTD2eS
Guad-al-quibir = Guad + Al-Quibir, < (E)-Kiwir < *Kiphura.
Lat. Baetis < Way-tis < *Gau-this < lit. “deus Gau” > Catal. Gaudi.
Tuareg. Uadi < Way-tis > Wathyt > Arab. Wadyt.
Guadi-ana = Guad-| (i)-Ana, lit. «Deus do céu»!
Os tuaregues que falavam a mesma língua dos iberos adoraram também este mesmo deus nos arroios, ainda com mais fervor por serem os únicos cursos de água temporária que lhes estavam raramente disponíveis.
A única parte que os árabes terão juntado ao rio terá sido Al-kibir, precisamente por ser um rio tão grande para as baixas expectativas dos árabes magrebinos que jamais o poderiam ter confundido com um oede.
El río Guadalbarbo discurre por términos municipales del Valle del Guadiato y también del de Pedroches. En concreto fluye por los términos de Bélmez, Espiel y Obejo en lo que respecta a localidades del Valle del Guadiato.
E ainda nomes como o da região de:
Guadi-ato = Guad- | autu < Uto, lit. «o deus Uto, o filho da aurora»
Guad-al-ajara = Guad- | (a)-lajara < arakara, lit. «Deus da aurora».
Guad-al-est = Guad-| a-Lest, lit. «o Deus que veio do oriente», por exemplo e etc.
Esta quase certeza a respeito etimologia do nome de Guadalajara permite-nos por um ponto final sobre a origem da cultura andaluza como tendo sido de facto o resultado duma colonização a partir das ilha do mar Egeu, pelo menos na última vaga que teria originado estas últimas toponímias. Por outro lado, é quase seguro que esta variante fonética, que implica o étimo Gu- e Côa, seria tipicamente ibérica e faria parte dos falares locais pré-celtas que teriam sido exportados para as Américas em época paleolíticas por via da rotas marítimas que passavam nas Canárias!
El castillo de Guadalest recibe anualmente dos millones de visitantes, lo que le convierte en el segundo lugar más visitado de España, tras el Museo del Prado. Según fuentes del Patronato Provincial de Turismo de Alicante, el éxito de esta pequeña localidad de la Marina Baixa se debe al singular atractivo del paraje.
La Sierra de Guadarrama recibe el nombre del río Guadarrama y del municipio de Guadarrama. Estos dos lugares se encuentran dentro de la sierra. La palabra Guadarrama proviene de la palabra árabe Uad-ar-rámel, que significa río del arenal y hace referencia al río Guadarrama. La palabra Uad(i)- significa río, mientras que la segunda parte -ar-rámel denota arenoso. Siendo esta la explicación más común es muy posible que los árabes reinterpretaran (etimología popular), el topónimo preexistente latino Aquae dirrama> guaderrama, 'divisoria de aguas', por ser la sierra la divisoria principal de las cuencas del Tajo y el Duero. El río tomaría el nombre de la sierra y no al revés. --
Mas é em Espanha que os topónimos fluminenses são mais abundantes e é também a partir destes que podemos encontrar o verdadeiro rasto étmico do deus das águas sumério das águas doces que antes de ter sido Enki teria sido Gu-a.
ARAGÃO
Etimológicamente el nombre de Aragón quiere decir “ríos de la montaña”
Y ya se ve que el nombre del río y del Reyno de Aragón nada tiene que ver con la "cabecera" del río, el cual tampoco nace, sino que pasa - ya mayorcito - por Canfranc.
Las fuentes del río Aragón (o, mejor, "ríos", porque son dos: uno que desciende por Canfranc y, otro, por Echo - una vez más digo que la h de Hecho es tan herejía como ponerle a un Santo Cristo un tricornio de la Guarcia Civil-), llamado Aragón Sub-ordán ("accesorio", "subordinado"); las fuentes, digo, de este río dual nacen del mismo macizo montañoso, con doble curso hacia el E. y hacia el OE., formando casi una curva, que se cierra en San Ciria, en la canal (canal, como río, es femenino en aragonés) de Berdún.
Y, a esa doble "personalidad" del río, responde su nombre, que es plural en el idioma de que procede: el ibérico o vasco-ibero. Y, en su grafía primitiva, es Ara-ue-on, pronunciado Aragüeon (todavía, hoy, en el habla judeo-hispano-marroquí o Hahitia, la palabra fragua - y las análogas a ésta - se escribe fragua y se pronuncia como la primera, prevaleciendo la grafía arcaica española, según nosotros mismos hemos allí comprobado). Pero, deshaciendo el diptongo ue en o (como, de hueso, "osamenta", y, de hueco "oquedad"), resulta Ara-go-on. Así, con dos oes, que no se pronuncian por cacofonía, como tampoco se pronuncian, aunque se escriban, las dos oes de "cooperativa", sino que todos decimos coperativa, simplemente.
Despejando esto (no hay que olvidar que hacemos un trabajo de vulgarización), señalemos que el on es la desinencia de genitivo de plural en vasco-ibero (la n es signo de este número gramatical - como la s lo es en español - y el on, de genitivo); el güe o gua (la a primera es intensiva, como en a-palear, de "palo"; a-cabar, de "cabo", y significa genéricamente eso: agua... "agua corriente", que es río.
En documentos antiguos de Sangüesa - otro compuesto de güe o gua, "río" - se llama, al Aragón, el Góa o Guá Mayor, por ser el río más caudaloso de los tres que allí se juntan: el Irati, el Onsella y el Aragón.
Y como ara vale en ibero "peña" o montaña (Aralar, Ara-naz, Ara-n, etc.), ya tenemos aclarados los tres componentes del Ara-go-n, que significa por tanto: Ríos de la montaña, o, de la montaña ríos, literalmente, antepuesta la palabra "regida" a la "regente", según se hace en latín (Dei gratia), en inglés (Robert-son, el "hijo de Roberto") y en español, aunque sólo en la versificación: "del ave las plumas", y aun en prosa: cornicorto, cuelli-largo, etcétera.
Igual valor y significación tienen: el río Arga, por Ar-gua, y los varios Arvas o Arruas (que malamente suelen escribirse con b) de Biel, de Farasdués, etcétera.
Esa es, pues, la etimología de nuestro Aragón, que nada tiene que ver con Canfranc. -- Articulo aparecido en Heraldo de Aragón el 1 de diciembre de 1935. (Reeditado el 29 de junio de 2003).
Lat. Allabo > Alagon ó Aragon ó Aliaga < Ara-gua
Ega < E-Gua
Arba < Arwa < Arga < Argua.
El río Ire-gua es un corto río del noroeste de España, un afluente del río Ebro.
O río Aguas-vivas ou Aguas é un afluente de río Ebro pola súa marxe dereita. O Aguasvivas discorre polas provincias de Teruel e Zaragoza (Aragón, España).
Alagón is a municipality located in the province of Zaragoza, Aragon, Spain. El río Alagón es un río de España, el afluente más largo del río Tajo entre los situados en la cuenca española.
El río Ci-güe-la o Gigüela, es un afluente del río Guadiana, que nace en la provincia de Cuenca.
Río Genil = El origen etimológico de su nombre deriva del termino latino Singilis, como una ciudad homónima, presenta el 'ili' claramente turdetano-sud-ibérico (Ilíberis, Ilurco, Ilipula) aunque en posición final (como tagili-tíjola). Los árabes lo transcribieron como Sinyil, Sannil y Sinnil, este último nombre (Sin = Mil, Nil = Nilo) poetizado en alusión a los numerosos afluentes que recibe de Sierra Nevada y que, en su confluencia con la Vega de Granada, nada tenía que envidiar al río Nilo. Posteriormente se llamó Guad al-Xenil para derivar a su forma traducida actual, río Genil.
A comparação hiperbólica e invejosa do Genil com o Nilo é prova mais do que suficiente de que estamos perante um etimologia fantasiosa. Tentando uma mais simples teríamos:
Genil < Guan-ilu, cidade à beira rio que seria Granada!
El río Jándula es un río del sur de España, un afluente de la margen derecha del río Guadalquivir. Atraviesa Sierra Morena por el Parque Natural de la Sierra de Andújar.
Andújar < andujal ó Jándula.
O rio Alberche, “cuyo nombre podría provenir del vocablo árabe al-birka, que significa «estanque»” não é *Guadalberche porque? Uma exepção à regra!
El río Jarama es un río de España, uno de los afluentes más importantes del río Tajo. (…) La raíz sar-, «fluir, discurrir», da nombre en diferentes lenguas indoeuropeas, como en el sánscrito sará- «líquido, fluido», sarít-, «arroyo», griego oros y latín serum, «líquido lechoso». (…) y con la alteración /S/ inicial de la árabe tenemos por ejemplo el río Jarama. (…) Algunos autores indican por otra parte que el término Jarama deriva de un vocablo bereber que significa “río de frontera o de nadie”, papel que tuvo la zona norte del río entre los siglos IX y XI. El pueblo bereber también es de origen europeo y fue empujado a Hispania durante la invasión musulmana del siglo VIII, por lo que éste origen es también compatible con la derivación de la raíz indoeuropea.
Parece que em Espanha existe uma forte competição indo-europeia arabizante anti-basca e Ibérica! Que o povo berber seja ou não de origem europeia tem para já pouca importância provatória já que se tal aconteceu não foi recentemente em época indo europeia mas na época em que os bascos e os Iberos dominavam a Espanha partilhando possivelmente a mesma cultura minóica com o norte de África. No entanto, estas tentativas etimológicas esquerdisantes esbarram de quando em vez com evidência tão incontornáveis que nem as vêm. Se os romanos construíram sobre este rio uma importante ponte é porque o conheciam e nomearam, como é óbvio!
El Puente Romano de Talamanca de Jarama se encuentra en el municipio homónimo, en la parte nororiental de la Comunidad de Madrid (España). Se alzaba sobre las aguas del Jarama, pero actualmente este río discurre en las inmediaciones, sin cruzar el puente, debido a una variación del cauce, que se desplazó hacia el este.
Por fim, porque há que terminar, temos o rio Gayá.
El Gayá (en catalán, Gaià) es un río que discurre por varias comarcas de la provincia de Tarragona, al sur de Cataluña.
Gayá < Gauat < Guat < Gau-di, deus dos rios iberos!
Em França encontramos, com a mesma etimologia em Gu, o rio Guil localizado no sudoeste de França onde dá nome ao topónimo das comarcas de Ai-gu-illes, Ey-g(u)-liers, Gu-illestre. Ainda potencialmente o Rio Gijou, subafluente do Garona.
El río Arize es un río de Francia, un afluente por la derecha del río Garona, en el cual desemboca frente a Carbonne (Alto Garona). Nace en el macizo del Arize, en los Pirineos, en el departamento de Ariège. (…)En los primeros cuatro o cinco kilómetros de su recorrido se le llama Pé-gu-ère.
Arize < Arije < Arièja > Ariège < *Are-Gu = Gu-Are < Pé-gu-ère.
Auroue-(Gu)> Auriè-ge > Oriège.
Auroue é um rio localizado na França afluente do Garona.
O Ariège (em catalão e occitano Arièja) é um rio de Andorra e França, afluente pela margem direita do rio Garona, no qual desagua perto de Portet-sur-Garonne (Alto Garona).
La Gimone, (G(u)i-mona en gascon) (jimouno) est une rivière du sud de la France qui coule dans les départements des Hautes-Pyrénées.
La Gimone < Gimona < jimouno < G(u)i-Mon
Bar-gue-lonne é um rio localizado na França affuente directo do Garona na margem droite.
Le Gat mort est un affluent de la rive gauche de la Garonne > «Gato morto»? = Gât-Mort , Gua-Mort ou Calemort?
"Il y a lieu de penser que ce ruisseau est le même que celui de Calemort, dont il est fait mention dans les rôles gascons de l'an 1342. (…)
Pro eodem Bernardo de Scossano habendo execu - Nones juridicum, in causis criminalibus, in rivo de Calemort, infra Juridictionem, in loc.(…) On soupçonne donc que le nom de Calemort pourroit avoir été donné à ce ruisseau, à l'occasion du supplice de la cale jusqu'à extinction de vie, qu'on y exerçoit contre les criminels qui avoient été condamnés. "Cette pratique toujours d'après Baurein était courante chez les celtes et chez les français. Elle était en usage à Bordeaux pour les femmes de mauvaise vie. Elle a été reconnue dans le Médoc où en 1357 une femme noble a bien été noyée à Lesparre dans les même conditions. -- journal SIGM, Savoirs et Images en Graves Montesquieu.
O autor não o refere mas é quase seguro que o tabelião que escreveu em latinório “rivo de Calemort” terá feito primeiro confusão entre o local da execução na margem do rio e “la cale” dos barcos ali atracados e depois entre tudo isto e o verdadeiro nome do rio que Gua(t)-Mort, ou seja rio (gua) da morte! A ressonância portuguesa com “gato morto” é absolutamente um falso cognato! A possibilidade de ter sido mesmo e originalmente Guat é ainda maior levantando a possibilidade de a suposta raiz árabe Guad não ser mais de que a sobrevivência do nome ibérico, basco, catalão e ocitânio de rio. Mas toda esta etimologia macabra pode ser cinema negro a mais porque fica por explicar a existência Hers-Vif, afluente do Ariège e do Hers-Mort, afluente do Garona o que levanta a hipóteses de estarmos apenas perante mitologias de rios de agua mortas (por serem paradas ou por trazerem a morte?) versos rios de aguas vivas (torbolentas?), vá-se la saber porque!
L'Hers-Mort a longtemps été une rivière capricieuse aux crues dévastatrices. Les villages qui le bordent sont, pour la plupart, situés sur les hauteurs pour s'abriter de ses inondations catastrophiques.
De facto, a norte vamos encontrar ecos da forma nuclear deste termo na sua qualidade de nome do deus ibérico das águas doces.
A-gu-adamía (Asturias), A-gü-era (cantábria), Cau-dal (Asturias), Cu-bia, G(u)-ándara, G(u)ayá, G(u)enal, G(u)enil, Gi-gü-ela, Ire-gua, Jú-car.
E nem sequer estaríamos em presença de verdadeiros topónimos mas de nomes compósitos nos quais o étimo ibérico *guad teria o significado de rio, que, quando caudaloso, seria *guadal.
Em muitos dos nomes andaluzes o artigo “al” ou faz pouco sentido ou quando o faz soa a forçado! O mais provável é o seja mais sufixo do que prefixo fazendo de *Guad um conceito relativo a «caudal» ou *guadal.
*Gua > deus Gua = *Guad > Sr. deus Gua = *Guadal!
Um dos rios das Astúrias permanece com o nome do que genericamente é, Caudal!
Arroyo Elguera (basco), Cadagua (basco), Gobelas (basco), Ego & Ega (basco)
A verdade é que este étimo persiste na toponímia basca em nome como Guipuscoa < Gui-phus-Coa < ?falso cognato? > (Gui)-Foz-Côa.
Las citas más antiguas del nombre del territorio histórico de Gipuzkoa se remontan al siglo XI. (…)
Estornés Lasa en Orígenes de los vascos (tomo IV, nº 80), recoge diferentes variantes de referirse a los guipuzcoanos, así los vizcaínos llaman a los guipuzcoanos hablando en euskara, giputx, kiputx. Los de Oñate, tardíamente incorporados a Gipuzkoa, llaman a los guipuzcoanos kiputxak mientras que los demás guipuzcoanos no se llaman a si mismos giputxak jamás. (…) Gip.uzkoa: De uso común en euskara y en castellano. Gip.utxa: De uso en Oñate. (…) Gipu-larre: Topónimo en la sierra de Alzania. Gipu-larre: Topónimo en la sierra de Alzania. Gipuz-aire: Apellido en Laburdi. (…)
Según recoge la Enciclopedia Auñamendi la etimología de Giputz es difícil. Su raíz ip- solamente se encuentra en un vocabulario limitadísimo. Las más importantes son, sin duda, ipar "norte", ipurdi "trasero", e ipuin "cuento" (lit. lo de atrás, del pasado). Según esto Ipuzko podría tener sentido de orientación, refiriéndose a lo "del norte", "lo posterior", pero siempre en boca de guipuzcoanos y con referencia al hablante. Gipuzkoa y guipuzcoanos ofrecen cierta analogía con Aeuzko y aezkoano, ya que, además, en ambos casos se dice a sus habitantes guiputza y aetza respectivamente hablando en euskara.
Decididamente Guipuscoa não deriva da raiz ip-!!! Como “la G- inicial de Gipuzkoa parece profética”…e o Gu- também, há que acreditar que até prova em contrário o nome desta Guipuscoa terra origem mais sublime e derivaria de Gu-, o nome do deus das águas doces na forma ofídia de um rio que se «escoa» serpentino, o que reportaria não para o mar salgado do golfo da biscaia mas para algum dos rios importantes desta região basca. Uma forte possibilidade seria o rio Bidasoa cuja etimologia também anda a navegar por caminhos ínvios até chegar a Oiasso, cidade basca que parece ter guardado incólume a perenidade do nome na antiguidade resistente do falar euscadino.
El nombre del río podría estar relacionado con la antigua ciudad vascona de Oiasso, antecediéndole el término euskera «bide» (camino, ruta), con el significado de 'camino a Oiasso'.
Bidasoa < Widascoa < *Gu-das-coa > O(d)iascoa
> Grec. Οίασσώ > Oiasso.
El término (Escandinávia) fue empleado por primera vez por el historiador romano Plinio el Viejo (23-79) bajo la forma 'Scandia' a la tierra central así como a las islas 'Scadinauia' y está formado probablemente por las antiguas palabras germánicas 'skadin' (daño, peligro) y 'auio' (isla). El origen de esta palabra ha permanecido en nombres locales como por ejemplo Skåne (o Escania).
Skåne < Esca-nia ó Scandia ó Euska(n)-di(a)-Navia.
Assim sendo, a Escandinávia seria o nome dos fiodes da Noruega enquanto vales profundos da deusa Navia do mar de *Escano, o deus dos euscadi que seriam antigos marinheiros minóicos que teriam ido do golfo da Gasconha colonizar a Escandinávia em nome do deus Guadi que acabou por dar nome aos godos e dar nome de deus em gótico.
Quanto a *Escano, seria uma possível variante de Istano, o deus solar Hitita, senão mesmo e apenas Dagon.
Ver: DAGON (***)
No entanto, o nome do Guadiana, lit. “rio da deusa Diana” (a que teve templo em Évora) faz pensar que o étimo fosse Gua-. A verdade é que o nome ibérico da «água» < Lat. aqua < Kaku-a / Kauka > Kauha (> Côa) > hauga > pop. «auga», termo que afinal se revelaria como parente próximo de termos tão sublimes como «augusto», correlativos de arcaicos nomes de deuses primordiais das águas e do fogo e que permitem a simplificação reducionista de imaginar o étimo *Gu(a)- como sobrevivência dum epíteto de Enki, enquanto deus das «aguadas», que estaria já presente no nome dos «Guanches» das Canárias bem como de vários termos sul-americanos de povos que vão desde os «Guarani» brasileiros até à «Guatemala» em termos como «gaúcho e guano, gauçu e guampa» e, do bravo povo Guarani.
O termo guaranis é a designação de um grupo indígena que habita o estado brasileiro do Mato Grosso do Sul, e a região do Rio de Janeiro ao Rio Grande do Sul, onde se divide nos subgrupos caiouá, embiá e nhandeva. Entretanto, no passado esse grupo, subgrupos ou parte deles foram conhecidos também como araxás, cain-guás, cari-jós, gua-ianás, ouitatins. (…) Os Guarani, enquanto identidade étnica, constituem através de sua totalidade, ainda nos dias de hoje, uma das maiores etnias indígenas do Brasil e da América do Sul. Na região sul do Estado do Mato Grosso do Sul, concentra-se a maior parte da população da etnia no Brasil. – Wikipédia, a enciclopédia livre.
Referências guaranis de recolha recente, por isso mais infiltradas de neologismos, dizem que pai Na-man-do criou um palmeiral a oriente chamado Karai e outro a ocidente, Tupá (Tupan?). Esta e outras mitologias ameríndias reforçam as fortes suspeitas encontradas noutras comparações culturais que quase todas elas serão de arcaica origem mediterrânica, relacionada com antigas mal-paranças das bandas do «Car-alho» de navegantes minóicos, quiçá minhotos!
Guaíba =• s. f. (Bras.) nome dado, em alguns estados do Brasil, aos pântanos profundos.[2] > Gu-ai-iwa < *Gu-Aurika => «aguada»???
Ora, se não espanta a proliferação ultramarina deste étimo em brasileirismos já deveria ser motivo de alguma estranheza linguística o facto se encontrarem étimo idêntico tanto no português quanto o espanhol como se o Atlântico fora apenas um rio a separar povos da mesa linhagem linguística, pelo menos na fonética.
Gua-po < Cast. Guapo = adj. corajoso; • valente;• bonito.
Gua-çu = • adj. palavra tupi-guarani que entra na composição de vários nomes brasileiros com o sentido de grande.
Gua-raci é o criador de todos os seres vivos na nação tupi.
Gua-mpa = • s. f. (Bras.) chifre; • copo do chifre.
Gaú-cho = • s. m. (Bras.) camponês, geralmente de origem portuguesa ou espanhola, dado à criação de gado vacum e cavalar e notável pela sua agilidade e valor;
Como deus é grande, aceita-se que Gu- tenha sido um étimo comum da extremidade ocidental da Europa com a conotação de divindade ate porque parece ter andado associado a este étimo o nome do deus taurino dos gaúchos e das «guampas», lit. «as ampas de Gu (< Chu < Ku > Zu) < amphias, ó «ambas» as antenas de Enki, o deus cujo animal de transporte era o pássaro do Espírito Santo, o (arc)anjo Anzu.
Sumer. Gud = Bull, Ox, Strong ó Gu = Lord of waters, Bank of a rive, Aquarius, etc.
Ver: ZU (***) & ANZU (***)
Ir para: PIRÂMIDES DAS ILHAS CANÁRIAS (***)
Um estudo detalhado do nome dos rios Portugueses iria revelar todas as variantes do nome do deus das águas registado nas placas sumérias como Enki, senhor das águas doces, e deus dos rios como «Anços», «Antuã», «Asnes», «Dão», «Nabão», «Neiva», etc. Este deus era o grande cabrão que deu nome ao rio Cabrum, as ribeiras das cabras.
Ur / Wer / Kur um dos seus epítetos belicosos presente na forma Ar que deu origem ao nome do deus altíssimo canaanita El e ao artigo de El-rei. São vários nomes dos rios nacionais que o transportam.
Rio Arade, Ribeira do Arão, Rio Arcossó, Rio Arção, Rio Arda, Rio Ardila, Rio Arnóia, Rio Arouce, Rio Arunca, etc.
«Ger-ez»ó Esh-Ger > Xe-Wer > «Xévora» > «Zebro»
> Xe-xer > «Zezer».
O facto de ser na Andaluzia e sul de Espanha que encontramos o maior número de nomes de rios com nomes arabizados não prova mais do que isto mesmo: os nomes autóctones terão sido afeiçoados à língua árabe tal como seriam ouvidos por falantes berberes. Na verdade, o prefixo Guadal- só se encontra na Andaluzia e Gua- no sul da Península do Guadiana ao Ebro.
No entanto os árabes tiveram também intensa presença no sul de Portugal e no entanto só deixaram nome berber no Algarve no riacho de Ode-leite como na ribeira de Ode-louca, afluente do rio Arade. Odemira, já próxima da serra Algarvia de Monchique, “vê (= mira) passar” o rio Mira sem lhe dar nome enquanto a vila de Ode-ceixe vê passar a ribeira de Seixe. Quer isto dizer que os Árabes do Algarve sempre separaram o nome genérico do nome autóctone dos rios e se odes ficaram pelos Algarves é porque já por lá andariam também. O mesmo se terá passado na Andaluzia onde o genérico Gua- seria apenas o equivalente local do beberico oede de arcaica origem comum ibérica. Mesmo em Marrocos só têm nome arábico genérico o Uádi Noun e o Uádi Mocazim pelos vistos porque os árabes nunca confundiam rios com ribeiros e muito menos com leitos secos desérticos de Arroios. Se esta confusão parece ster sido comum na Andaluzia é porque alguma coisa localmente o permitia. Ora verificamos que a raiz Gu-, Gua- ou Gui- se encontra desde o sul da costa Ibérica até ao sul de França porque constitui uma raiz toponímica herdada dos antigos ligures que partilhariam uma cultura pré-semita comum com os povos do norte de África!
PIRÂMIDES DAS ILHAS CANÁRIAS
Figura 1: Desde 1991, las pirámides escalonadas de Güímar han sido investigadas por el famoso antropólogo noruego Thor Heyerdahl quien las considera parecidas en estilo a otras en Méjico, Perú y la antigua Mesopotamia.
Gü-ímar < Gu-Himar , lit. «deusa (= Gu) *Kima, a guerreira (= ur)»
=> Artemisa. > Pers. Gaiomar > «Giomar».
Notar a semelhança com a localidade cubana de Guaimaro!!!
Para a investigação ficar completa apenas falta começar a comparar as línguas centro-americanas com as línguas berberes e o basco e, seguramente estas com o sumério e depois com copta e com a língua do antigo egípcio já que, por ilegibilidade do linear-a, nada sabemos sobre os falares minóicos que seriam, afinal o elo de ligação marítima de todas as arcaicas civilizações peri-mediterrânicas.
Figura 2: Mastaba a El Faraun, IV Dinastia Egipcia, antecesora arquitectónica tanto das pirámides egícias e ameríndias como dos zigurates.
Figura 3: Pirâmide escalonada de Djozer percursora das de Gize.
|
Figura 4: Pirâmide Inca de Piquillacta.
|
Há cerca de cinco séculos haveria mais relação entre os povos dos extremos mediterrânicos do que pode parecer ter havido porque uma grande civilização marítima no centro mediterrânico faria a ponte entre todo o perímetro mediterrânico. Esta, que ficou genericamente conhecida como minóica poderíamos referi-la apenas como cultura neolítica insular Egeia por ter o seu ponto de maior efervescência no mar Egeu e que a catástrofe de Santorine subitamente emudeceu. Como a memória histórica se suporta na tradição dos que cultivam e falam da tradição, a lembrança destes tempos ficou reduzida ao mito da Atlântida precisamente na única ponta altamente civilizada desta cultura que era o antigo Egipto. Obviamente que também a evolução do Egipto se ressentiu deste acontecimento e, em parte, a personalidade conservadora e fechada que esta grande civilização antiga veio a revelar resulte duma regressão traumática defensiva em relação a este evento também neuroticamente esquecido! Como as pirâmides não são um elemento antropológico imotivado teria sido necessário que o mesmo movimento cultural que motivou as mastabas do Egípcias tivesse chegado aos Incas transportado por mar, seguramente que a partir da grande plataforma giratória da navegação Atlântica que sempre foram as ilhas atlânticas, os Açores para as descobertas portuguesas e as Canárias para os Castelhanos. Ora, parece haver provas de que pelo menos as Canárias já tinham tido o mesmo papel nos tempos neolíticos. O movimento cultural das pirâmides, esse terá que ser estudado num capítulo à parte relativo aos cultos da Sr.ª dos montes da Aurora e do Parto solar.
Ver: DEUSES DA AURORA (***)
Figura 3: Moroiços, pirâmides ou
zigurates nas vinhas da Madalena na ilha do Pico no arquipélago dos Açores.
Depois da alegada descoberta de túmulos escavados na rocha por
fenícios e cartagineses na Ilha Terceira, a mesma equipa de arqueólogos vem agora
defender que os maroiços das vinhas da Madalena do Pico podem ter sido
construídos muito antes do século XV. A polémica não tardou. (...) As
monumentais pirâmides de basalto negro que caraterizam a paisagem local,
sobretudo a noroeste do imponente cone vulcânico da Ilha do Pico estão a ser
alvo de uma investigação arqueológica. As semelhanças inequívocas entre os
maroiços madalenenses e outras estruturas piramidais encontradas na Ilha da
Sicília, em Itália, e na Ilha de Tenerife, nas Canárias, despertaram a
curiosidade de uma equipa de investigadores da Associação Portuguesa de
Investigação Arqueológica (APIA). – © 2013
Público Comunicação Social SA. Lucinda Canelas 27/08/2013 - 16:49.
Já quando os homens chegaram
pela primeira vez à Ilha, a encontraram rasa de pedra, que fora fogo vomitado
pelos vulcões: pedras colossais, amontoadas a esmo, [...] - mas combatento,
braços entesados e mãos crispadas, a grande batalha contra as pedras negras da
Ilha. Estarraçaram, escavaram, removeram, abriram caminho - e a terra começou a
surgir! [...] Por barrancos e ladeiras, construiram
paredões negros, que servem a um tempo de entulho e de suporte, e com eles
aguentaram a terra nas velgas alongadas e requebradas, que sobem por aí acima
em escadaria de socalco. A pedra sobrante, amontoaram-na em maroiços pelo
meio e pelos cantos das hortas e dos cerrados. -- in "Pedras Negras" de Dias de Melo
A crítica mais simples e óbvia a esta teoria racionalizante
do tipo do senso comum próxima dos que não acreditam que os astronautas da
Apolo 11 tenham chegado à lua ou que os Petróglifos de Penascosa tenham
sido obra de pastores, é óbvia: quem ensinou esta técnica única de amanho da
terra pedregosa que no continente poderia ter milhares de exemplos mas que, por
estranho acaso, só foram aparecer na ilha do pico?
Figura 4: Morouço da Madalema do
Pico com aspecto flagrante de zigurate com sete lanços de escadas.
Claro que os argumentos nacionalistas a favor da precedência
dos descobrimentos parecem ser fortes e basearem-se no facto não se poder
ignorar as fontes históricas importantíssimas que nos dizem, que à chegada dos
portugueses, as ilhas estavam desabitadas. Ora, se os maroiços das vinhas da
Madalena do Pico são uma construção humana…Tudo o que postula uma origem pré
histórica destas é uma fantasia”.
Quando se apresentam teorias extraordinárias, exigem-se
provas extraordinárias. Nada disto surge aqui - há uma efabulação por parte de
uma "equipa" de diplomados em arqueologia (ser-se reconhecido como
arqueólogo é outra coisa, bem diferente), e há toda uma comunicação social
(honra seja feita ao público, que segue atrás, de forma acrítica. -- Alexandre Monteiro,
Arqueólogo Náutico e Subaquático
O que entende por não "não há qualquer evidência de uma
vida pré-meados do século XV" nos Açores? Se calhar as evidências estavam
lá mas só agora começam a ser encontradas! De facto nem sequer é verdade que
"quando se apresentam teorias extraordinárias, exigem-se provas
extraordinárias".
1º As teorias relativas à cultura megalítica bem como à
propagação da cultura das pirâmides pelo mundo neolítico já não têm nada de
extraordinário!
2º Por vezes as coisas extraordinárias resolvem-se com
evidência muito simples!
De facto, o grande mistério que importa resolver é
precisamente o do desaparecimento das populações que teriam constituído os
maroiços das vinhas da Madalena do Pico dos Açores! Mas este fenómeno é
equivalente ao desaparecimento da civilização maia e à decadência notável da
cultura ganche canarina que à época da chegada dos espanhóis já nem sequer
sabia navegar.
Figura 5: Os esmerados
acabamentos deste moroiço levantam a suspeita de que não teriam sido meros
amontoados das pedras que sobravam da escolha das terras pedregosas de cultivo
porque o mais prático, se tivera sido esta a causa, teria sido deita-las ao
mar.
Nuno Ribeiro conhece o inventário realizado e o levantamento
cartográfico daquela paisagem, mas defende que falta interpretar as “estruturas
piramidais” do ponto de vista arqueológico. Para este membro da APIA, a
explicação tradicional para a formação destes maroiços – a rocha que resultou
da erupção do vulcão seria retirada do chão e amontoada de forma a obter uma
área maior de cultivo – não pode explicá-los por completo. “Por que razão para
amontoar pedras precisamos de estruturas piramidais que chegam a ter mais de
dez metros? Não faz sentido”, diz ao PÚBLICO. Além disso, algumas têm
“corredores estreitos, câmaras e portas”, que “indiciam” possíveis usos
funerários. – – © 2013 Público Comunicação
Social SA. Lucinda Canelas 27/08/2013 - 16:49.
[1] In a different legend, Mawu & Liza were the creators. They used their son, Gu, to shape the world. Gu, the divine tool, was in the shape of an iron sword. He taught the people the art of ironworking, so they could make their own tools and shelter. Unfortunately, Gu did not know humans would use their knowledge to make weapons. With the help of the cosmic serpent, Da, their ideas came to life. Liza was also the god of day, heat, work and strength. Mawu was the goddess of night, fertility, rest and motherhood. When there is an eclipse, it is said that Mawu and Liza were making love. - Ardener, Edwin. 1956 Coastal Bantu of the Cameroons. London: International African Institute.
[2] Notar a ressonância fonética com «baía» < (talvez ibérico!) < Bai-ia < baillia < *wairia, lit. «local de *vairia» ou varadoiro onde os varinos va(i)ravam!