sábado, 13 de abril de 2013

OS DEUSES DA FERTILIDADE MINÓICA civilizaram o egipto, por arturjotaef

MIN, MONTU. 1

MENDES. 7

MIN.. 10

MOGONTE. 12

MINOS. 14

 

MIN, MONTU.

Figura 1: Montu, o touro tebano.

O deus da guerra dos egípcios era Montu, também conhecido como Menthu, Montju, Ment, Month, Montu, Monto, Mentu, Minu’thi ou Mont.

Essa divindade era representada como um homem com uma cabeça de falcão encimada por um disco solar, uma serpente uraeus e duas longas plumas, sendo seu centro de culto a cidade de Iuny, localizada ao sul de Tebas, que foi capital do quarto nomo do Alto Egito até o princípio da XVIII dinastia (c. 1550 a 1307 a.C.). Hoje essa localidade chama-se Armant, nome derivado de Iuny-Montu, o qual se transformou em Ermont em copta e em Hermonthis em grego.

Este deus é bastante primitivo e já aparece mencionado no Império Antigo (c. 2575 a 2134 a. C.) e é citado nos Textos das Pirâmides..

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Segundo Lewis Spense que o denomina na forma Monte, seria “primarily a war god [1].

No entanto, originalmente esta divindade estava ligada a Buchis, o touro sagrado adorado em Hermôntis que simbolizava o poder da fertilidade.

Assim, o mais provável é que este deus fosse taurino, de origem cretense e denominado Men-thu, Men-t, Men-tu, Min-u’thi, literalmente o deus (te) Men ou Min.

Foi no tempo da XI dinastia que Montu adquiriu características associadas à vitória e à guerra. Vários reis da XI dinastia tinham como nome de nascimento Mentuhotep ("Montu está satisfeito"), o que representava uma referência a esta divindade e atestando a sua importância durante este período. Foi ele, por exemplo, que protegeu Ramsés II (c. 1290 a 1224 a.C.) na guerra contra os hititas na famosa batalha de Kadesh.

Ao vangloriar-se de sua vitória nesse episódio, Ramsés II proclama:

Eu sou como Montu, eu lanço as flechas com o braço direito.
Eu sou como Montu, meu gládio é poderoso.
Eu sou como Montu em sua hora, quando seu ataque se produz.
Vejo que as duas mil carruagens, no meio das quais me encontrava,
foram despedaçadas após a passagem dos meus cavalos.

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Figura 2: Montu, deus da guerra dos egípcios e, logo, uma variante de Horus.

Tendo sido transformado em senhor da guerra por opção política de poderosos faraós como Ramsés II este deus da fertilidade e da virilidade passou a ser identificado com Hórus, que era o deus que na mitologia osiríaca fazia guerra cósmica ao porco estrangeiro e ao deserto.

Só assim se entende que a capital do nomo de Tebas passasse de Iuny-Montu (qualquer coisa como o “jugo de Montu”) a ser Hermonthis em grego. O nome original da cidade seria apenas Iuny que seria possivelmente a forma arcaica que na civilização minóica se dava aos Oanes de Enki não apenas porque seja um nome que pareça ressoar com o nome do deus latino Jano mas porque seria uma variante  de Montu, o deus que também podia ser representado como quatro cabeças que vigiavam os pontos cardeais como Enki e Jano…e Min, o “touro de sua mãe”.

Iuny-Montu >Horus-Montu > Coptic: Erment > Hermonthis.

                                                                            > Moderna Armant.

Divindade local que era, Montu foi-se eclipsando desde o Império Médio (c. 2040 a 1640 a.C.) tendo acabado assimilado pelo deus nacional Amon. Na época ptolomaica realizou-se o seu sincretismo com o deus Rá e os dois nomes foram associados, passando a divindade a ser reverenciada como Montu-Rá.

De facto, a simbologia da coroa de «dupla pena» permite correlacionar Montu com Amon e Min.

Ora, poderemos não só provar que estes deuses seriam o mesmo com ainda correlacionar todos eles com Hórus e Chu, também estes deuses da guerra.

De facto, sob o ponto de vista da ortografia em hieróglifos podemos inferir que o nome de Montu seria uma derivação compósita a partir de Amon.

Montu < Monthu = clip_image003 ç Amon = clip_image005.

Dito de forma metafórica Montu poderia ter sido apenas o «pintainho», filho de Amon, ou de Min.

Era hijo adoptivo de Amón y Mut, aunque luego fue sustituido por Jonsu. Amón y Mut no tuvieron hijos e intentaron inicialmente adoptar a Montu. Este, viendo que su importancia iba a quedar anulada por la de sus padres, rechazó la petición y se retiró a la localidad de Hermonthis, donde pudo mantener su poder. Entonces Mut decidió adoptar a Jonsu. Su esposa era Tyenenet, sustituida más tarde por Iunyt o por Raet-Taui, formas divinas próximas al sol, cuya presencia acentuaba la similitud entre Hermonthis y Heliópolis, su hijo era Harpra.

O interessante é que de facto assim foi. Porém, não deixa de ser coisa estranho que Amon, o deus dos deuses, seguramente aparentado com o deus da fertilidade Min, tenha sido estéril. Interessante mas não intrigante é o facto de Mut, a mãe dos egípcios por excelência, tenha sido uma «Virgem negra», sem filhos conhecidos! Porque razão se deu esta esterilização mítica de Amom (na linha de tendências ascéticas que desembocariam no deus assexuados patriarcais e monoteistas como Jeová e Alá) é mistério que por ora nos escapa?!.

Este mesmo facto terá sido o motivo para que a mitologia fizesse de Tiananet, a esposa de Montu, a encarnação da maternidade.

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Su esposa era Tyenenet, sustituida más tarde por Iunyt o por Raet-Taui, formas divinas próximas al sol, cuya presencia acentuaba la similitud entre Hermonthis y Heliópolis, su hijo era Harpra.

Tyenenet, clip_image008 = Diosa que encarnaba la maternidad. Se representaba con un tocado en forma de útero de vaca; también puede llevar un tocado de buitre con alas desplegadas y el ureo sobre la frente. Considerada esposa de Montu, fue adorada con él en la región de Tebas y de Hermonthis, hasta que la suplantaron Iunyt y Raet-Taui.

Iunyt, clip_image009= "La del pilar iun", Señora de Hermópolis y "La veloz". Es una diosa de la fertilidad del campo. Forma parte de la Eneada de Karnak. Sustituyó a Tyenenet como esposa del Montu de Hermonthis. Se representa originalmente como serpiente y más tarde como mujer con cabeza de liebre o como mujer que lleva en la cabeza un estandarte con una liebre recostada. Se la identifica con Raet-Taui. Fue adorada en Hermópolis, Tebas y Dendera.

Raet-Taui, = Diosa de las Dos Tierras, esposa de Montu (sustituyendo a Tyenenet) y madre de Harpra. Su nombre significa "El sol femenino de las dos tierras" y representa el principio femenino de Ra. Fue creada en el Reino Nuevo y se le rindió culto en Hermonthis y Medamud, donde se la asoció a Montu , para acentuar su carácter solar y a Harpócrates como hijo suyo. Aparece como diosa con cornamenta de vaca y con el disco solar. Su fiesta se celebraba el día 3 del mes de Mesore.

Tiananet > Tianita (de Loulé) > Tanit.

Iunyt < Yun-at, lit. «esposa de Juno» < Chu-An-et > «Joanita».

Raet-Taui = Ra-et Tawi < *Urat-Kiki

Tyenenet < Ki-Inana-at, lit. Tianita, “a deusa Inana filha de Ki?”.

Esta correlação ortográfica confirma-se também no plano da investigação linguística pois, foram várias as variantes do nome deste deus.

Mon-tu < Mon-te < Mon-th < Mon-thu < Men-tu < Men-hu.

Ora, se as variantes do nome de Montu eram muitas a verdade é que todas elas implicam a persistência dum mesmo étimo Mon-, partilhado por Montu e Amon. A origem deste permite também as seguintes análises:

«Mano» < *Ama-Anu, (lit. «o Sr. de sua mãe») > Mauan > Mon-

Ø    Men- > Min-.

Como Min = Menu = Amsu, temos

==> Min < Meun < Mauan > Menu < Ameno < Amenho

< *Amen-Chu um deus compósito virtual, amonita e jupiteriano, da escola menfítica > Amensu (> «Manso») > Amsu.

A plausibilidade da forma virtual *Amen-Chu decorre das próprias virtualidades da retórica mitologia egípcia repleta de deidades compósitas ora por mera conveniência politica ora por piedosas motivações de coerência doutrinária.

De resto, se não existem provas residuais de ter existido *Amen-Chu existem suspeitas implícitas no nome de seu filho Khons <= Khonsu = *Khemshu seguramente uma variante também derivada de um deus compósito *Khem-Chu.

Amon - Usually associated with the wind, or things hidden, and was also of the Hermopolitian Ogdoad. At Thebes he became Amon-Re, king of the gods. He was part of the Theban Triad, along with Mut and Khonsu.

 

Ver: AMON (***)

 

No plano duma mera funcionalidade mítica é evidente que, sendo Chu o “deus manda-chuva” e Amon o “deus do vento”, *Amen-Chu (< A-Ma-Chu < An Ama-ish ) seria um deus muito mais poderoso e seguramente relacionado com ambos os fenómenos que simultaneamente ocorrem nas tempestades. Concluindo e resumindo:

Montu < Month < Mendo < Men Thu < Men-tu

< *Amen-Chu > *Amensu > Menhu < Amsu = Min.

Existem autores que suspeitam que o deus Teshup/t hitita teria sido o deus supremos, ou pelo menos das tempestades, entre os cretenses. Então, provar-se-ia que este não seria senão o Minotauro da civilização minoica pois, como antes se referiu, têm ambos Chu/Ju por denominador comum.

De facto, não só o deus da fertilidade Egípcia que foi Min terá sido o equivalente do Minotauro cretense como é quase seguro que esta mitologia é uma prova da origem minóica da civilização egípcia uma vez que o primeiro rei da dinastia Egípcia seria Menes, ou seja Minos. A tradição latina herdou este deus na forma de Mutinus, um deus aparentado com Príapo mas que os romanos levavam mais a sério do que os gregos.

 

Ver: PRÍAPO (***)

 

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Figura 3: Amon-Min com todos a sua panóplia de metáforas fálicas de aprumo, verticalidade e rectidão!

Mutinus Mutunus = deus romano da fertilidade, invocado por mulheres em risco de aborto. Ele foi representado com falo erecto ou simplesmente como um falo. Foi forma romana (Mutinus) do grego Príapo.[2]

Mutinus < Mutunus < Mutumnus = Mut + Min(os).

Um deus da Grécia clássica mantinha ainda uma memória desta tradição:

Hymen, Hymen-aios, Hymen-aeus = deus do casamento.

Baal-Hammon, God of Fertility and Renewer of all Energies in the Phoenician colonies of the Western Mediterranean.

Hymen < | Hu- < Ku < Ki-u| + Min, lit. “o filho e esposo de Ki, a terra mãe, e deus Min, o “manda chuva” da fertilidade celeste > Ka-men > Hamen > Ámen / Amon.

Como Amon foi entre os canaanitas Baal-Hammon e como o deus grego Hímen dos casamentos não seria senão a reminiscência deste deus no papel de protector da fertilidade humana podemos postular que:

                                    < Kaur-Min ó Min-tar > Minotauro.

Hymen < Kau-Mean > Hau-mon > Hammon > Amon.

O facto de, no Egipto, Min ter sido adorado como Amen, sugere que este deus tenha sido importado como especificidade da doutrina político-religiosa cretense. No entanto, saber se Chu é im(ou ex)portação não será coisa fácil de confirmar.

Quanto a *Khen-Chu, são fortes as suspeitas de que na origem da linguagem o nome de Chu não seria mais do que uma metáfora mítica com o significado de «deus filho», ou seja, uma elaboração semântica tipicamente egípcia a partir da etimologia do genitivo ash/ish, no sentido do fogo, filho vivo da Terra!

ASH clip_image011 Dios del desierto occidental. "Señor de Libia", originario de Ombos; era el que controlaba los productos de los oasis y del desierto. Aparece ya en época tinita, donde lleva el epíteto de "el de Ombos", al igual que Seth, con el que quedó fusionado ya en época histórica, adoptando los aspectos negativos de este dios. Se le representa en forma humana o con cabeza de halcón, y en raras ocasiones también con la cabeza del animal de Seth.

 

Ver: ASH (***) & CHU (***)

 

De qualquer modo, Mentu, Amon e Min, além do étimo *min- comum, eram de facto deuses com o mesmo antepassado comum, Chu, possivelmente meras variantes, no espaço e no tempo da história, do mesmo conceito mítico de «filho de deus» que foi na suméria Escur(a).

Escur(a) > Ashaur > Sharra > Egipt. Sa-Ra (= filho de Ra).

             Osíris < Ausar < *Chu-Ra > Assir. Ashur.

MENDES

Esta etimologia deve ser, quase que seguramente, a mesma da cidade de Mendes com a qual Heródoto iria fazer várias confusões que misturam a semântica mítica de Min, o deus da fertilidade dos egípcios, com o aspecto caprino de Amon e Conso por intermédio do estranho deus Mendes de Heródoto, que este refere em Euterpe, 2º livro da sua História:

XLVI. Ahora dará la causa por qué otros egipcios, como ya dije, no matan cabras o machos de cabrío. Los Mendesios cuentan al dios Pan por uno de los ochos dioses que existieron, a su creencia, antes de aquellos doce de segunda clase: y los pintores, y estatuarios egipcios esculpen y pintan a Pan con el mismo traje que los griegos, rostro de cabra y pies de cabrón, sin que crean por esto que sean tal como lo figuran, sino como cualquiera de sus dioses de primer orden, bien sé el motivo de presentarlo en aquella forma, pero guardaréme de expresarlo. Por esto los Medesios honran con particularidad a los cabreros, y adoran sus ganados, siendo aun menos devotos de las cabras que de los machos de cabrío.

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Figura 4: Mendes.

Uno es, sin embargo, entre todos el privilegiado y de tanta veneración, que su muerte se honra en todo el Nomo Mendesio con el luto más riguroso. En Egipto se da el nombre de Mendes así al dios Pan como al cabrón. En aquel Nomo sucedió en mis días la monstruosidad de juntarse en público un cabrón con una mujer:

bestialidad sabida de todos y aplaudida.[3]

Mendes < Men-Dis, lit. Deus Men < Min-Tu > (A)mon-tu > Montu.

Hérodote se trompait, dans le sanctuaire de Mendès les seuls animaux sacrifiés étaient des moutons. Il y avait un seul jour de l'année où un bélier était sacrifié, mais à sa mort tout le monde pleurait dans le sanctuaire et l'animal était enterré dans un tombeau sacré. Un cimetière comprenant des sarcophages de béliers sacrés a été découvert sur le site de Mendès. De l'affirmation fausse d'Hérodote, Banebdjedet deviendra dans la tradition Judéo-chrétienne, le "Bouc de Mendès", "l’ange déchu", c'est à dire Baphomet (Nom donné par certains occultistes du XIXe siècle à l'idole mystérieuse que les chevaliers de l’Ordre du Temple furent accusés, à tort ou à raison, de vénérer.) -- Joël Guilleux, Antikforever.com

Se bem que, foneticamente falando, o candidato a este nome seria o deus Montu na sua grafia Men-Thu (> Menthu-ish > Mendes), a verdade é que Montu era, como Hórus, um falcão, ou quanto muito um boi na sua forma mais arcaica e não um bode tal, como Min era um touro branco.

The god of Mendes, or the Greek Mendesius, a name given to Lower Egypt in pre-Christian days, was the ram-headed god Ammon, the living and holy spirit of Ra, the life-giving sun; and this led certain Greek authors into the error of affirming that the Egyptians called the "goat" (or the ram-headed god) himself, Mendes. Ammon was for ages the chief deity of Egypt, the supreme god; Amoun-Ra the "hidden god", or Amen (the concealed) the Self-engendered who is "his own father and his own son". Esoterically, he was Pan, the god of nature or nature personified, and probably the cloven foot of Pan the goat-footed, helped to produce the error of this god being a goat. As Ammon’s shrine was at Pa-bi-neb-tat, "the dwelling of Tat or Spirit, Lord of Tat" (Bindedi in the Assyrian inscriptions), the Greeks first corrupted the name into Bendes and then into Mendes from "Mendesius". The "error" served ecclesiastical purposes too well to be made away with, even when recognized. -- Spiritual Theosophical Dictionary on Mendes

Não seria crível que Heródoto tenha andado tão levianamente distraído em matéria que seria de fácil comprovação na sua época. No entanto a confusão entre caprinos e ovinos seria comum na antiguidade.

Assim, a proposta de Shawn C. Knight torna-se, quanto a este deus, passível, até prova em contrário, de algumas correcções.

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Figura 5: Baphomet, by Eliphas Lévi. The arms bear the Latin words SOLVE (dissolve) and COAGULA (congeal).

Levi chamou a esta imagem “o Baphomet de Mendes”, presumivelmente seguindo a informação de Heródoto de que o deus de Mendes era descrito com a face e pernas de uma cabra. Porém o deus era o carneiro Banebdjed (lit. Ba do senhor de djed, etitulado "o Deus de Mendes"), que era o Ba de Osiris. Levi combinou as imagens da carta Diabo do Tarô de Marsellha e transfigurou o carneiro Banebdjed, adorado na cidade de Mendes, o nome grego de Djedet no antigo em Egito, como um bode, tido como “copulador” em Anep e “inseminador” no distrito de Mendes.” [4]

The ancient Egyptians alone knew as many as five different horned deities. These were the ram-headed Harsaphes and Chnum; the cow-headed Hathor, wife of Horus; Anukus, who has the horns of a gazelle; and Amun or Ammon, the ruler of Gods, who was the eldest son of the Pharaohs and possessed ram´s horns. (…) She was also believed to be the mother of Pan, who she raised along with Zeus, Pan, the somewhat lascivious and covetous god with the horns and feet of a goat, is himself associated with Banebdjet, the Egyptian god of Mendes. -- [5]

Pan < Pan-| (ew-Zetis???) < Neb | Dj-et < Xet > | Ba-Nebo-Tite |

= Alma do deus Nebo/Thoth (< huathath < Phiathath < *at-phi-at => «piedade»???) > Ptah.

Se, Ama + An => Amen > Min.

Como o deus grego Pan < Phi An > An Ki > Ama + An + Ki

= Amen-Phis > Min-phis, «lit a terra de Min»

E, então, Mendes < Menthis < Min Phis.

Banebdjetet was the ram god of Lower Egypt, consort of the fish goddess Hatmehit and father of Har-pa-khered (Harpocrates). He interceded in the contest between Horus and Seth for the Egyptian throne. He advised the gods to consult Neith, who in turn advised them to award the throne to Horus. Banebdjetet was depicted in anthropomorphic form with a ram's head. The center of his cult was at Mendes.

Hatmehit, esposa de Ban-eb-djetet era seguramente o nome egípcio de Tiamat, a deusa peixe primordial dos sumérios, e não se irá sequer tentar prova-lo por uma equação étmica virtual! Esta deusa teria por masculino o macho Hatmeh, ou seja, Bafomé!

Bafomé - "Os gnósticos sustentavam que ele [o agente universal] compunha o corpo ígneo [respeitante ao fogo] do Espírito Santo, e era adorado nos ritos secretos do Sabá ou do Templo sob a figura hieróglifa do Bafomé ou o bode hermafrodita de Mendes."

Bafomé < Baphom-et < Wakaumet <

*Ka-Kime-at, o filho de *Ashma!> Hatmet > Hatmeh / Hatmehit.

À l'origine, une Déesse locale, Hatméhyt, était vénérée dans la cité. Il s'agissait d'une divinité qui était représenté avec un poisson chat (Schilbe mystus) sur la tête. Certains égyptologues considèrent que c'était un Barbus bynni (De la famille des Cyprinidé), voire pour d'autres un dauphin? Car, à certaines époques de l'année, Hatméhyt revêt l'apparence d'un dauphin femelle. -- Joël Guilleux, Antikforever.com.

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Figura 11: Enki o deus ambíguo e Capricórnio, metade peixe metade «cabrão».

Hatméhyt seria uma carpa mas o seu esposo poderia ter sido…o Capricórnio, o bode do mar ou peixe-cabra ou «pargo», molato (Spotted Goatfish, Pseudopeneus maculatus.) e uma das representações de Enki enquanto a «carpa» era símbolo dos apkallu...tal como a perca do Nilo era de Osíris.

Os dados que temos sobre a perca-do-Nilo datam desde as origens da civilização egípcia que, como o deus Osíris, são também os representantes da fertilidade do vale do Nilo. Assim, acreditava-se que pelo menos dois peixes reoresentavam este deus. Segundo uns séria a perca do Nilo e a tilápia, outros.

«Pargo» < | Phar < Kar |-Gu < Kar-ki > «carpa», a forma dos Apkallu.

Do nome de Enki derivou, por mera troca de sílabas e consoantes o nome do deus védico Agni, deus do fogo cujo vector animal era ora o bode ora o carneiro. A mesma confusão entre caprinos e ovinos seria comum na antiguidade.

 

Ver: ZODÍACO (***)

 

Para provar que Heródoto não se teria enganado de todo temos os testemunhos escritos dos actuais descendentes do mesmo nome dos antigos mandeienos que permaneceram como fóssil cultural no Iraque. Na verdade, se os mandeienos actuais adoram Min na variante Pthah, o deus Pthahil.

Pthahil < Pthah-El, lit. “o Sr. Ftá”!

Ruha < Ruka < *Urka, a deusa da Lua.

Ruha and Pthahil tried to make Adam and, when they had finished, he was like a man, but moved about on all fours, had a face like an ape, and made noises like a sheep. They were puzzled and went to the House of Life and told them of their failure, and the House of Life said, We will send Hiwel Ziwa. -- The Creation of Man, from E.S.Drower: The Mandaeans of Iraq and Iran, Clarendon Press, Oxford,1937 C.

The Goat of Mendes Ptah the Egyptian God of Magick, knowledge and wisdom (an alias of Satan) *became* the goat, and sometimes a ram in the city of Mendes where he was worshipped as such. The Goat/Ram of Mendes represented the "Ba" which was the Egyptian word for the "soul." Ptah was considered to be a great magician and "Lord of the Serpents."

Ptah, a very ancient goat-headed creator (potter) god. Again, this is a late syncretism, and the Ban-eb-djedet deity is stated only in the birth story of Ramses III, which is late (Dyn. 20). In this case, the god Tatanen, which is an earth deity (thus the confusion with Geb) is referred to here. He is often seen as androgynous and/or as bisexual. Tatanen was a chthonic deity of vegetation shown as a man with ram horns and two feathers. Ptah and Tatanen were syncretized by the Old Kingdom [sometimes called "Ptah-tanen"], but not with Banebdjedet until Dyn. 20. -- Ram of Mendes [WAS Goat of Mendes ], Katherine Griffis.

 

MIN

O deus Min era oriundo de Coptos, uma cidade do Alto Egipto. O seu culto remonta à época Pré-Dinástica. Esteve associado a Hórus durante o Império Médio, e a Amon no Império Novo. Era considerado deus da fertilidade, das colheitas e da procriação, entre outros aspectos.

Como Coptos ficava perto da rota caravaneira do Uadi Hammamat, era o protector dos comerciantes e das caravanas, e também dos mineiros. Um dos seus títulos era o de “Senhor do céu”, que talvez tivesse relação com as chuvas.

Durante as festas que se celebravam em sua honra, a estátua do deus saia para a rua, num carro puxado por homens ou, como em Buto, por cavalos. Aparece representado em leiras de alfaces, que eram as suas plantas sagradas. Tinha como animais sagrados um touro branco e um leão e, em Luxor, foi associado à serpente criadora, Kamu-tef. Era adorado na cidade de Akhmin, que, devido a ter sido assimilado com o deus Pan, passou a chamar-se na época grega Panóplia.

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Figura 6: Senusert I, quiçá com problemas de fertilidade, apresenta oblações ao deus Min.

Min, dios lunar, de la fertilidad y la vegetación, dios de la lluvia, protector de los comerciantes y los mineros, representaba la fuerza generadora de la naturaleza en la mitología egipcia. 

* Nombre egipcio: Menu. Nombre griego: Min. Deidad griega: Pan.

Min é uma divindade egípcia itifálica, que além de proteger as caravanas, promovia a fertilidade.

Tinha a forma de um homem com gorro, duas plumas e fita, mumiforme, braço direito levantado com chicote e pénis erecto. Em algumas vezes como um touro negro ou um leão.

Y, para complicarlo más, también existen nombres diferentes para un mismo dios, como es el caso de Amsu, Jem o Min, derivados de las diferentes denominaciones locales. --- EL PANTEON EGIPCIO[6]

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Figura 8: One of the most important Min festivals, the Pharaoh would hoe the fields as Min looked on.

At the harvest festivals, the Pharaoh would ceremoniously hoe the fields under Min's supervision. When the Pharaoh begot his heir, he was also identified with Min. He was portrayed as an ithyphallic bearded man, with his legs close together and wearing the same headdress as Amon. Min is shown with one arm raised wielding a thunderbolt. Min was a predynastic god. In the earliest times he was a sky-god called the "Chief of Heaven". Until the Middle Kingdom he was identified with Horus the Elder and he was called the son of Re or Shu.

Poderá parecer que a referida identificação que os gregos fizeram entre Khem com Pan resultou mais do aspecto caprino de ambos os deuses do que da etimologia ou mesmo da mitologia funcional.

Another form of Amen-Ra is that in which he is represented with the body of the ithyphallic god Amsu, or Min, or Khem, i.e., as the personification of the power of generation. In this form he wears either the customary disk and plumes, or the united crowns of the South and North, and has one hand and arm raised to support, which holds above his shoulder ; he is called "Amen-Ra, the bull of his mother," and possesses all the attributes of Fa-a, i.e., the god of the lifted hand,. IN one of the examples reproduced by Lanzone Amen-Ra in his ithyphallic form stands by the side of a pylon-shaped building, on the top of which are two trees, an the side of a large lotus flower ; the lotus flower represents the rising sun, which was supposed to issue daily from between two trees. Forms of Amen-Ra[7]

Neste aspecto então, o Egipto foi a terra de por excelência.

Henou une ancienne divinité faucon qui figurait à la proue de la barque des morts allant vers l'au-delà.

Henou < Ki-Anu < Enu-ki < Enok < Enki > *Kian > Hana(-El).

Entretanto este deus de possível origem minóica ter-se-á espalhado por todo o mundo com variantes que teriam sempre a ver com um deus sexualmente poderoso e por isso simbolicamente omnipotente.

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Figura 7: Min - A form of Amen depicted holding a flail (thought to represent a thunderbolt in Egyptian art) and with an erect penis; his full name was often given as Menu-ka-mut-ef ("Min, Bull of his Mother"). Min was worshiped as the god of virility; lettuces were offered as sacrifice to him and then eaten in hopes of procuring manhood; and he was worshiped as the husband of the goddess Qetesh, goddess of love and femininity.[8]

Quanto à relação entre Amon e Min parece que nem os antigos egípcios ignoravam que eram formas variantes da mesma deidade!

In connection with the Amen-Ra must be mentioned an important form of the Sun-god which was called Menthu, or Menthu-Ra, though he was commonly described as "lord of Thebes," the chief seat of the worship was at Hermonthis, the Annu-Rest, i.e., "Heliopolis of the South," of the hieroglyphic texts.

Menthu was probably an old local god whose cult was sufficiently important to make it necessary for the priests of Amen to incorporate him with the great god of Thebes, and he appears to have been personification of the destructive heat of the sun.[9]

 

MOGONTE

Mogons ou Moguns eram um deus adorado na Inglaterra romana e na Gália. A sua evidência principal resulta de altares dedicados a este deus por soldados romanos, mas a deidade não é um nativo Itálico pois parece ser Celta. Variantes ortográficas em inscrições incluem Mogetios, Mogounos, Mogti, Mounti, Mogont, Mogunt. Nem todos estes nomes estarão necessariamente no caso nominativo. Por exemplo, Mounti deve ser um dativo de uma raiz latinizada (por associação com Mons, Montis) provavelmente de *Mogunti, possível nominativo de Moguns.

Etymologically the name can be seen to be the same as the English word Might personified. It has been translated by others as greatness or the great one. The fact that ordinary soldiers adopted him tends to support a "powerful" or "effective" interpretation rather than self-glorification. Celtic gods for the most part named natural manifestations of power, such as boiling water or thunder.

(…) Based on the concentration of altars in Cumbria, which is in some places hilly terrain, some have characterized Moguns as a mountain god, and the derivation of the name might support the meaning of "high." However, Cumbria and Yorkshire are not the location of the real mountains in Britain and they are not the historical highlands. Alsace contains highlands but it would be hard to find land in that general area that did not. None of the hills and highlands contain the high mountains that are usually associated with mountain gods, such as the Alps, Pyrenees, or Caucasus.

(…) The etymology for Mogons is a little uncertain, but not entirely. According to Koch at the University of Wales, the various alternations of the name Moguns derive from the Romano-Celtic dialectal reflexes of Proto-Celtic *mogont-s, an Indo-European *-nt- -stem cognate with Sanskrit mah?nt and Avestan mazant 'great'.

(…) Quite a few Gallic names featuring the word have been attested: Magunia, Magunius, Maguno, Magunna, Magonus, Magunus, including a king's name, Magono-rix. As they have a plural sense, they are probably Latin corruptions of Celtic *Magones.

Obviamente que as etimologia propostas têm tanto de intuitivo quanto de óbvio porque os deuses não eram nomeados a partir das coisas mas as coisas é que eram nomeadas a partir deles, regra de protocolo de nomenclatura mítica que nunca é demais relembrar. De resto, os topónimos que parecem corruptelas latinas de *Magones permitem postular que a conotação óbvio do nome deste deus com o latino magnus para chegar a mesma semântica de deus da grandeza, das alturas e dos montes. Mas teria sido também óbvio dar conta de que a par da suposta raiz indo-europeia *-nt- existem sufixos de raiz linguística de óbvia origem egeia como Te < Teos ó On-te > Un-te.

Mog-ti < Moge-tios = *Teos Moge < Ma-u-Ki

@ *Moge Anus > Mog-ounos

> Mog-ons / Mog-uns

> Mog-on-t(e) / Mog-un-t(e).

ó Mounti (ó mons, montis) ó Egipt. Montu/e.

Finalmente é quase seguro que seriam forma arcaicas minóicas do nome do deus Min na versão que também acabou na versão egípcia como Monte.

O mais interessante é verificar que o nome nuclear deste deus pode ter sido *Ma-u-Ge / *Maki, o deus touro que «muge» como um boi das «maquias», e que deu nome ao peixe «muge», vá lá saber-se assim de repente porquê, a não ser porque seria o equivalente da carne de vaca para marinheiros em alto mar?

De qualquer modo o núcleo do nome deste deus pode ter sido Moge- na porção mais ocidental da Europa onde deu nome a terras como o Mogadouro.

«Mugir» = • (Lat. mugire), v. int. soltar mugidos (voz dos bovídeos em geral).; • (fig.) bramir; • rugir (falando-se do mar); • (pop.) corrup. de mungir (as vacas, por exemplo).

«Maquia» = • (Ár. makila), s. f. antiga medida de cereais que equivalia a dois celamins; • parte da moenda que os moleiros e os lagareiros tiram para si, como remuneração do seu trabalho; • (fig.) dinheiro; • lucro; • gorjeta.

Se Min deriva do teónimo primitivo Me-Na, literalmente a “Sr.ª Mãe” ou a “Mãe do céu” Ma-U-Ki, seria possivelmente a mãe da Terra e uma variante muito arcaica do nome da Virgem Mãe de que o “deus menino” herdou o poder matriarcal e «mafioso» minóico de todas as taxas, impostos e «maquias».

 

MINOS

Na mitologia grega, Minos (em grego – Μινως) foi um rei de Creta semi-lendário, filho de Zeus e de Europa. A civilização minóica teve esse nome derivado de Minos. Minos e os seus irmãos Radamanto e Sarpédon foram criados pelo rei Asterion, de Creta. Quando Asterion morreu, legou seu trono a Minos, que baniu Sarpédon e, de acordo com algumas fontes, também Radamanto. De sua esposa Pasífae, foi pai de Ariadne, de Androgeu, de Deucalião, de Fedra, de Glauco, de Catreu e de muitos outros. Pasífae teria sido também a mãe do Minotauro. De acordo com a mitologia, depois de morto, Minos desceu ao mundo subterrâneo onde se tornou um dos juizes dos mortos.

Se há quem suspeite que Minos só se tornou nome de rei depois de mal conhecido pelos gregos clássicos é quase seguro que este termo nem seria nome genérico de rei nem duma dinastia mas o nome do deus da fertilidade taurina dos cretenses de que derivou o nome do deus Min dos egípcios e que seria possivelmente o próprio Minotauro da mitologia helénica. No entanto, não deixa de ser estranha coincidência o facto de existir semelhança entre "Minos" e os nomes de outros primeiros reis da antiguidade, como Menés – do Egito, Mannus – da Alemanha, Manu – da Índia etc.

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Figura 9: Incarnation of Vishnu as a Fish, from a devotional text.

En la mitología hindú, Manu es el nombre del primer ser humano, el primer rey que reinó sobre la Tierra, y que fue salvado del diluvio universal. Es llamado Vaivaswata, porque su padre fue Vivaswat (el dios del Sol o Su-rya) y su madre Saranyu. También es llamado Satyavrata (en sánscrito satia: ‘verdad’, y vrata: ‘voto, promesa’).

Según el Bhagavata Pura-na (8.24.13), Matsya se le apareció al rey Manu (cuyo nombre original era Satiavrata, entonces rey de Dravida, cuando él se estaba lavando las manos en un río.

El pececito le pidió que lo salvara, por lo que el rey lo puso dentro de su lota (recipiente de cobre), el pez creció, y el rey tuvo que ponerlo en un charco. Volvió a crecer y el rey lo puso en un lago. Volvió a crecer y el rey lo puso en el océano. Matsia le dijo al rey que vendría un diluvio. El rey construyó una gran nave, donde alojó a su familia y el semen de todos los animales para repoblar la Tierra. Enganchó la nave al cuerno del pez Matsia, que los arrastró a través del diluvio.

O mito hindu de Manu que pode ter sido recebido da suméria mantém uma interessante relação quase explícita com a mitologia suméria dos sete sábios de Enki, os Apkallu permitindo também postular que Visnu seria afinal Enki, deus da terra; da água doce da chuva e deus cobra de água.

Vixnu < Wiash-nu < Ki-Ash-Nu = Anu-Ki-(ash) > Enki.

The Pitara, or fathers, were the first humans. The word 'Pitara' comes from the word Pitri or Pita (in Hindi and Sanskrit) meaning Father. So it is about paternity and paternal relations, and ancestors.

Matsya, o primeiro avatar de Visnu, correlaciona a história do dilúvio hindu com todas as outras que lhe são posteriores com a mitologia suméria de Dagon e dos Oanes.

Sumério: Sim-Mah = Peixes; Su-hur-Mash = Peixe-cabra; Su-Pes-D = pescador.

Matsya < Mat-Su-(a) < Sumer. Su-(hur)-Mash.

Sumer. Su-Pes-(D) = Pes-Su > «Peixe».

Ora, quase que se poderia suspeitar que no mito bíblico Noé seria a forma elíptica de Manu-El de que o nome de Jesus, Emanuel seria o nome dum virtual templo sumério.

Como a história do Pentateuco a respeito dos patriarcas seria tanto uma racionalização da mitologia suméria como uma súmula mal contada da história dos reis sumérios ficamos por aqui na abordagem história ao nome de Noé que aparentemente pouco ou nada tem a ver com a mitologia mesopotâmica.

Segundo a tradição judaica não bíblica, a mulher de Noé era Noémia ou Na'amah que a mesma tradição supôs uma mulher canaanita, que obviamente não poderia ter sido…porque seria suméria e quase seguramente uma variante de Nimah / Inana / Istar e por isso o seu nome teria o significado de “cheia de beleza” não porque necessariamente fosse esse o significado deste nome mas porque assim teria que ser, obviamente, por ser um epíteto de Istar, a deusa da guerra e do amor dos Caldeus. Pois bem, se postularmos que seria um casal de deuses gémeos o esposo de Noémia seria Noémio.

                                   ó Enki.

Àrab. Nuh < *Anuki > Noach > Nauet > Noé.

«Noémio» < Nau-(et)-mu < Anu-me-ut ó Anu-mês, leis de Anu.

                                     = Mau-nu > Manu.

O mito do roubo das tábuas das lei, ora perpetrado por Istar sobre Enki, ora de Enki / Zu sobre Anu pode ser uma referência indirecta ao puder do mando que inicialmente seria da Deusa Mãe, Tiamat / Ki / Inana / Istar, e que progressivamente teria passado para o macho dominante Kin-Gu, obviamente o seu filho Enki-Kiu. A esta realidade mítica imutável dentro do mesmo contexto cultural terá correspondido a realidade lendária da lista dos reis sumérios antediluviana que não por mero acaso contem nomes sugestivos de relações étmicas com Minos em vários nomes começados por En-Men-, literalmente senhor Me-Anu, “das leis do céu”.

No caso de Manu a relação com o grego Minos é ainda maior por ser aquele rei sobrevivente do dilúvio hindu correlativo do equivalente grego que foi pai de Deucalião, o herói do dilúvio grego. Se no mito grego a analogia com a mitologia suméria se fica pelo nome porque seria anterior ao sumério e quase autóctone por ser minóico e ser ter perdido qualquer referência contemporânea com a súbita submersão da Atlântida minóica.

É forte a probabilidade de que tudo o que dá suporte à chamada cultura indo-europeia resulta da súbita autonomia das diversas culturas de colonização minóica espalhadas pelo mundo depois do colapso catastrófico da talassocracia cretense, depois a erupção do vulcão de Santorini no século 16º antes de Cristo. Obviamente que a impossibilidade de ler o linear a da escrita minóica nos impossibilita de saber se esta lenda seria original da suméria ou minóica, por sua vez resíduo oral da destruição pelo degelo do fim da época glacial de uma arcaica civilização existente nas ilhas mediterrânicas em torno da ilha de Malta e nos vários baixios que teriam existido nomeadamente a norte da Tunísia. O que é quase seguro é que esta tradição era comum à civilização minóica que por ser de marinheiros tinha o peixe e a cobra de água como deus tutelar. A mitologia das cobras emplumadas teria ido de Creta para as Américas e Minos seria o genérico para o poder cretense que teria chegado também à Índia.



[1] "F. A. Q. and Information about Egyptian Mythology", 8 May 1994 revision, by Shawn C. Knight."

[2] Mutinus Mutunus = Roman fertility god who was invoked by women seeking to bear children. He was depicted as ithyphallic or as a phallus. Also the Roman form (Mutinus) of the Greek Priapus.

[3] “I mentioned above that some of the Egyptians abstain from sacrificing goats, either male or female. The reason is the following:- These Egyptians, who are the Mendesians, consider Pan to be one of the eight gods who existed before the twelve, and Pan is represented in Egypt by the painters and the sculptors, just as he is in Greece, with the face and legs of a goat. They do not, however, believe this to be his shape, or consider him in any respect unlike the other gods; but they represent him thus for a reason which I prefer not to relate. The Mendesians hold all goats in veneration, but the male more than the female, giving the goatherds of the males especial honour. One is venerated more highly than all the rest, and when he dies there is a great mourning throughout all the Mendesian canton. In Egyptian, the goat and Pan are both called Mendes.

[4] Levi called his image “the Baphomet of Mendes”, presumably following Herodotus' account that the god of Mendes was depicted with a goat's face and legs. However the deity was actually a ram deity Banebdjed (lit. Ba of the lord of djed, and titled "the Lord of Mendes"), who was the Ba of Osiris. Levi combined the images of the Tarot of Marseilles Devil card and refigured the ram of Banebdjed, worshipped in the city of Mendes, the Greek name of ancient Djedet in Egypt, as a he-goat, imagined as “copulator in Anep and inseminator in the district of Mendes”. – From Wikipedia, the free encyclopedia.

[7] Egypt Home Page, Design, Layout and Graphic Art by Jimmy Dunn, an InterCity Oz, Inc. Employee.

[8] "F. A. Q. and Information about Egyptian Mythology", 8 May 1994 revision, by Shawn C. Knight."

[9] Egypt Home Page, Design, Layout and Graphic Art by Jimmy Dunn, an InterCity Oz, Inc. Employee

terça-feira, 9 de abril de 2013

VIRGEM DAS COBRAS OCIDENTAIS, por artur felisberto

 

VIRGEN DE GUADALUPE. 1

TLAZOLTEOTL. 4

LUPE. 6

 

VIRGEN DE GUADALUPE

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Figura 1: Guadalupe. [1]

No caso desta representação naife o pendor ameríndio salienta ainda mais o carácter arcaico deste mito! Ora, não deixa de ser interessante, desde já, a coincidência de esta Virgem Mãe de Guadalupe não ser mais do que a Sr.ª da Aurora transportada pela “cobra canoa” do quarto minguante sustentada por um angélico Erote. Só acreditam em meras coincidências aqueles a quem não convierem as ilações de associações significantes. Claro que neste caso o postulado duma associação significante deste género obriga-nos a admitir que a língua náhualtl esteve relacionada com as línguas ibéricas muito antes da descoberta das Américas. Tal só seria possível precisamente a nível duma proto-linguagem relativa aos arcaicos tempos do início da mitologia.

La maravillosa visita de la Virgen de Guadalupe ocurrió el martes 12 de diciembre de 1531, apenas diez años después de la conquista de México. (...)

Durante cuatro días la Virgen se había comunicado con Juan Diego hablándole en su propia lengua, el náhualtl. Al identificarse, María usó la palabra "coatlallope"; un sustantivo compuesto formado por "coatl" (= serpiente), la preposición "a" y "llope", aplastar; es decir, se definió como "la que aplasta la serpiente". Otros reconstruyen el nombre como "Tlecuauhtlapcupeuh" que significa: "La que precede de la región de la luz como el Aguila de fuego". De todas formas el vocablo náhualtl sonó a los oídos de los frailes españoles como el extremeño "Guadalupe" relacionando el prodigio del Tepeyac con la muy querida advocación que los conquistadores conocían y veneraban en la Basílica construida por Alfonso XI en 1340.[2]

Por outro lado nada obsta a que o náhualtl não tenha sido a língua dos Atlantes e que estes tenham sido os Andaluses.

Náhualtl (< altl-náhu < atl-anthu < *At-Ur-Antu)

Anda-luz-(ish), lit. «filhos das Antas do sol» > Anta-Lux > Anat-Luki, lit. filhos «de Anat, a deusa da morte e da lua»

=> At-lu-ki-an = At-lu-an-ki < At-l(u)-an-thi < Atlant-(es).

Dito de outro modo, nada obsta a que a história se possa repetir e que o México tenha sido descoberto por duas vezes por povos do mesmo extremo ocidental da Europa, quanto mais não fora por mera lógica de oportuna proximidade geográfica.

Figura 2: Nuestra Señora dejó una imagen que es un reflejo de Ella misma impresa milagrosamente en la tilma (manta) de Juan Diego.

Esta tilma se ha conservado intacta por gracia de Dios a través de los siglos y la imagen ha sido el motivo de peregrinación por millones de personas que han acudido a recibir consuelo, protección y ayuda de nuestra madre celestial.

 

Voltando ao mito mexicano de Guadalupe não deixa de ser estranho que dez anos depois da conquista do México já existisse misticismo católico suficiente entre os nativos para que o fenómeno das aparições da virgem, aparentemente tão típico do catolicismo romano, se começasse a manifestar em terra da Nova Espanha.

É manifesto que a mística das aparições da Virgem não pode ser considerado um exclusivo do catolicismo.

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Pelo contrário, foi este que teve que se adaptara à força dum processo de misticismo popular que seria tão impossível quanto inoportuno eliminar.

Como se pode concluir, sem necessidade de grandes estudos estatísticos, a Virgem aparece quase sempre a crianças e adolescentes o que nos leva a pressupor que se trata dum fenómeno de psicossociologia relacionado com as mesmas realidades relativas à maturidade humana que as sociedades arcaicas manejavam com «ritos de passagem». O secretismo destes ritos manteve-se na tradição iniciática até aos tempos modernos da maçonaria! Ora, a principal razão pela qual estes ritos foram sempre secretos residiu precisamente no facto de se tratarem de processos socializantes na base do pressuposto da diferença sexual, sobretudo com o início do patriarcado! Sendo assim, os ritos de passagem terão aparecido numa longa fase de transição do matriarcado e da fase da caça para a fase agro-pastoril do patriarcado com a aprendizagem empírica dos processos de reprodução aquando das primeiras tentativas de domesticar animais.

Na verdade, se a estruturação hierarquizada da socialização dos primatas se baseia numa diferenciação artificialmente induzida sobre pontos de supostas fragilidades naturais da malha social estas começam por serem obviamente de natureza sexual. No princípio eram os homens e as mulheres.

As crianças, mesmo que do sexo masculino, eram tidas como semelhantes a mulheres sobretudo porque a porção do matriarcado que obviamente não podia, nem ninguém desejava de ânimo leve, alterar impunham a sua convivência com as mulheres até à puberdade. Duma forma reducionista os ritos de passagem pretendiam fazer passar as crianças do sexo feminino da sua condição de seres entre as mulheres para guerreiros destinados a morrer! A manta deste índio seria já era uma arcaica deusa mãe ameríndia usada em «ritos de passagem»? Ora, uma tão dramática transição psicossocial teria que ocorrer num ambiente sentido como tal razão pela qual toda a encenação era pouca. Uma das condições elementares necessárias para que tal acontecesse com sucesso (e que as sociedades primitivas descobriram de forma intuitiva) foi que estes «ritos de passagem» ocorressem como tabus ou seja, como coisas sagradas vedadas ao sexo oposto, ou seja, absolutamente secretas sob pena de morte de denegação da mais evidente das verdade como eram primeiro o da óbvia natureza sexual destes ritos e segundo o da função eminentemente militar destes processos de socialização.

Os ritos de passagem pretendiam formar homens que numa sociedade primitiva não poderiam ser senão guerreiros dispostos a combater a própria mãe se necessário fosse como o demonstram o mito de Marduque contra Tiamat. Destinados a iniciar os jovens nas crenças míticas dos guerreiros mais velhos este poderiam envolver processos que incluíam a iniciação às «poções mágicas» como drogas do vigor e da coragem e que poderiam e deviam incluir visões místicas que pusessem à prova por antecipação neófito e candidato a guerreiro! A este respeito os ameríndios eram de tal forma fanáticos na busca individual duma visão que chegavam a orientar toda a sua vida para isso e a incluir nos «ritos de passagem» o uso de drogas alucinógenas. Aliás esta tradição arcaica atravessou transversalmente toda a cultura antiga como o provam o soma védico e o haxixe dos citas! Estes «ritos de passagem» misturando a aprendizagem dos mitos da tribo com a iniciação aos mistérios da sexualidade acabariam por ser fortemente erotizados. Ora, uma destas visões misticamente sexualizadas terá sido a veio a acontecer ao índio Juan Diego e de forma tão expressiva que se diz que Maria a si mesma se chamou "Coatlallope" definindo-se como sendo "La que aplasta la serpiente"! Sem ser necessário ser especialista na língua espanhola verifica-se que entre o termo aplastar e aplacar não há muita divergência étmica nem semântica.

Aplastar: 1. (verbo transitivo, pronominal). Reducir el espesor de una cosa mediante golpes o presión. 2. (figurado, -a, figuradamente, verbo transitivo). Derrotar, vencer completamente. 3. (familiar, verbo transitivo). Abrumar, abatir, confundir. Fam. Aplastador, -a, aplastamiento, aplastante. Sin. 1. Estrujar, despachurrar. 3. Avergonzar, humillar. Ant. 3. Exaltar.

Aplacar: I. Del lat. placare. 1. (verbo transitivo, pronominal). Sosegar, mitigar [a. la ira]. Fam. Aplacable, aplacador, -a, aplacamiento, implacable. Sin. Calmar, moderar, amansar, suavizar. Ant. Irritar, excitar.

Tendo ambos os termos variantes na língua lusitana, verificamos que só «aplastar» tem semântica diferente nas duas línguas ibéricas pois que em português não é termo comum e significa • v. int. (Náut.) desfraldar as velas; • v. tr. e int. (Bras.) cansar. Porém, utilizam ambos o étimo pla- de «pla-ca e de pla-no» só que, em «aplastar» teria havido uma via erudita arcaica derivada do grego que segui depois a via popular para dar em português «plástico, emplastro, etc» enquanto «aplacar» deriva para ambas as língua directamente do latim, seguramente por via erudita renascentista. O interessante é que em espanhol antigo aplastar tenha tido o significado de «exaltar» oposto do actual e quase semelhante ao significado «excitar» que tinha o antigo aplacar!

Ant. aplastar = «exaltar» = «excitar» = Ant. aplacar!

Como se poderia inferir os romanos ainda conservavam uma versão desta deusa de estranhos poderes para aplacar as cobras e as fúrias e incúrias masculinas!

Viriplaca (< Viri + | Placa, < Phuraka, < *Kaphura | a deusa das cobras que apalacava os homens!) The Roman goddess to whom spouses made offering when they had domestic problems. "Pleasingly Strong" Goddess of domestic peace; families reconciled at the temple on the Palatine.

Na forma genitiva daria Viriplacae, lit. a que tornaria os homens agradáveis? => depois, placere? A verdade é que Viriplaca < Kyrphuraca > Herculaca, a forte e agradável esposa que conseguia «dominar» de Hércules < *Kurkur-ish, a deusa da aurora cujas mamas eram o duplo monte que alimentava o «sol nascente»!

Quer isto também dizer que no espanhol antigo existia, ainda ligada a estes termos, uma semântica comum, seguramente justificada por uma etimologia arcaica comum, que só pode ter estado relacionada com o mesmo étimo e que vira a dar o latino placere relativo a conceitos prazenteiros próprios das deusas do amor! Ora, o certo é que a estranha razão pela qual o étimo pla- esteve deste modo relacionado com as deusas do prazer tanto pode resultar do facto de estas deusas serem também senhoras do «campo e do chão (< planum) sagrado» como do facto de no culto das cobras tipicamente cretense fazer parte o poder da Virgem Mãe para esmagar a cabeça da cobra com o calcanhar.

3:15 inimicitias ponam inter te et mulierem et semen tuum et semen illius ipsa conteret caput tuum et tu insidiaberis calcaneo eius -- Vulgata, Genesis.

Uma «domadora de serpentes» ou é uma prostituta endeusada ou uma santa que liberta os jovens do sofrimento dos desejos! De qualquer modo estamos no domínio do culto mítico da deusa mãe das serpentes dos cretenses.

 

TLAZOLTEOTL

Tlazolteotl < Tlazol- < Tala-shaul < Tara-Shol, lit. «o montanha do sol» < *Kara-kaur => Aurora | teotl (< teo-tel = «Altíssima deidade»).

Sendo assim, o índio Juan Diego foi vítima dum delírio de adolescentes e, das duas, uma (ou ambas!): ou o jovem confundiu a meia lua, aos pés da espanhola Virgem de Guadalupe, com uma cobra, à luz da sua formação mítica azteca, ou foi a piedade dos padres espanhóis que traduziram o delírio do jovem o nome de "Coatlallope", à luz da vulgata católica, de tal modo que "La que aplasta la serpiente" (com o bíblico calcanhar) seria nem mais nem menos do que o nome que parecia soar como Guadalupe (< Kuathal-lope > Coatlallope)!

De facto, a semântica da serpente terá estado desde sempre implícita no nome da virgem de Guadalupe.

Se ainda hoje guoya é serpente em basco ficamos com a suspeita de que um termo arcaico terá estado na origem do nome da cobra basca bem como dos deuses ibéricos que deram origem aos topónimos em gua-.

«Lagóia» < Vasc. guoya, s. f. serpente.

                                               > Guat > Aleman. Got > Engl. God.

Vasc. Guoya < Guoja[3] < *Guausha > Guatha > Guada-(lupe).

 

Lat. colobra < colubra < Kaluphera, a que transporta Kaledos, o sol

ó Ka(l)uphura.           > Kauwra > «cobra»!

Mas, como outra variante peninsular do nome de Gua era Gau podemos agora inferir uma via derivativa mais putativa para o nome da «cobra» lusitana.

*Guausha º Gau-ash < Gau- | at º phera <= Kura | < Ka-Kura.

                                                      *Gau-weró Kauwra > «cobra».

O facto de o nome desta divindade reptilínea ter sido dado aos principais rios do sul da península ibérica corrobora a tese de que os rios serpenteantes eram emanações do deus da «águas doces» que foi Enki.

Porém, a conotação sexual da situação era por demais pressentida pelo que logo alguém se apressou a propor que...

"otros reconstruyen el nombre como "Tlecuauhtlapcupeuh" que significa: "La que precede de la región de la luz como el Aguila de fuego"

...ou seja, a Aurora!

Figura 3: Tlazolteotl

"Diosa de la basura o inmundicias", diosa de la fertilidad humana, la gran parturienta, diosa del amor y deidad ctónica asociada a la luna. En esta deidad, más que en ninguna otra, convergen casi todos los atributos propios de la Gran Madre-Tierra, de tal manera que en el Códice Borgia, podemos rastrear iconográficamente imágenes que nos  llevan a concepciones telúricas muy antiguas; antecedentes directos de las Diosas-Madres. Esto implica que Tlalzolteotl en un principio fue concebida como Madre-Tierra en capacidad infinita e inagotable de dar fruto, como capa telúrica, profundidad ctoniana, de que nace todo.[4]

 

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Mas tal reconstrução afasta-nos de tal modo de Coatlallope que já não saberíamos em quem acreditar! No entanto, com tais intenções, não se estaria senão a reforçar a suspeita de que a N.ª Sr.ª de Guadalupe do México foi a primeira reconversão dum mito ameríndio num mito cristão. E esse mito seria quase que seguramente uma variante da polimorfa deusa Tlazolteotl.

Teotl-Tlazol > Teotl | > Ceotl > Coatl | + Tlazol | > latzol > ollash > aullaphes > allope |.

Aliás, existe mais possibilidade fonética de Guadalupe ter derivado, por esta via, do nome de Tlazolteotl/Teotl-Tlazol do que ter derivado directamente de "Tlecuauhtlapcupeuh", nome este que, então, não seria senão uma expressão litúrgica referida a Tlazolteotl, na sua qualidade de deusa da aurora!

 

LUPE

A respeito de Lupe podemos ter quase a certeza de estarmos perante a irmã gémea dos deuses lunares, Apolo Lucaios e Anpu, bem como da loba 

Na verdade,

Apolo = Apolon <= Anpu-lu => *An-Lupu.

Sendo assim, a Virgem de Guadalupe teria sido a «deusa da cobra lunar» dos Ibéricos na sua mais recente variante de deusa dos «lobos brancos» que uivam à «lua».

«Lua» < Luua < Luwa < Lupe < Ruphi < *Urki.

Guadallupe < Kaukarruphe < *Sakar-Ruki => Aurora & Europa,

Ou seja, as terras ocidentais do enterramento do sol-posto, tão choradas e lacrimosas como eram nas festas andaluzes da Virgem de Macarena!

 

Ver: LUPERCALIAS (***)

 

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Figura 4: -- LA VIRGEN DE LA CARIDAD DEL COBRE, SIMBOLO DE CUBANÍA.

Outra virgem crioula suspeita das mesmas relações pagãs com deusas mães ancestrais da lua e das cobras é Nª. Sr.ª da Caridade del Cobre, em Cuba.

Los indios habían sido atraídos al culto mariano por factores arraigados en sus propias cosmogonias y rnitologias. Y el color de "membrillo cocido", cobrizo o carnimoreno de la imagen de El Cobrc, bicn pudo ser de raza india y no africana, un emblema más del culto agrario.

James G. Frazer en La Rama Dorada apunta el papel tan importante que desempeña la luna como ser suprerno creador. Ortiz lo especifica para la cosmogonia aruaca, donde se estimaba más la luna quc el sol. En los indios mexicanos, la luna es una deidad especial entre las mujeres. Don Fernando anotaba cómo los tupis de Brasil consideraban a Nuestra Madre la Luna, productora de la yuca y de los vegetales.

En la Guayana inglesa, la luna era un dios que caminaba de noche y se identificaba con el árbol creador, surgía del Arbol de donde provenían todas las criaturas.

A la luna, duenã de las aguas y originária de ellas, se le atribuían virtudes fertilizantes que ayudavam al crecimiento y la vida; por eso su relación con las conchas marinas utilizadas para sus ritos y vestidos - 'Siempre en su interior se oye el rumor del mar', y es emblema universal de femineidad por su semejanza con loss perfiles vulvares. La luna creciente es símbolo de magia curativa y los cuernos fueron signos de fertilidad, fecundidad, buena suerte. -- LA VIRGEN DE LA CARIDAD DEL COBRE, SIMBOLO DE CUBANÍA, Olga Portuondo Zúñiga.

Esta árvore criadora era seguramente a mítica «árvore da vida» que os artistas de selos sumérios tanto apreciavam, quase sempre na companhia de cabras monteses. No caso da Nª. Sr.ª da Caridade del Cobre a relação caprina aparece a Seus pés subliminar nos cornos invertidos do crescente lunar como que a salientar que a passagem seguinte, bem conhecida, do Génesis, a Ela, a sempiterna Virgem Mãe, se referia enquanto mulher e domadora de cobras!

Aliás, o ser Virgem da Caridade é já suspeita de ser a Lua Branca e mãe do sol (< Kar) e o ser do cobre reforça a suspeita de que os antigos sabiam que existia uma relação metafórica agropecuária entre o nome do «cobre verde» e as «verdes cobras»!

Jurupin < | Zuru | < Kali-Pan. lit. «a cobra de Kali» ?

ð   Kerubim(???), o anjo que transporta a arca do deus sol

ð   Telepinus, o deus solar de morte e ressurreição dos hititas?

Tarnbién tenía que ver con Jurupin (Alto Amazonas), la serpiente que causaba enfermedades. Era abogada, protectora de las mujeres, diosa de las parturientas, que perseguía y violaba a las mujcres, y regulaba los desarreglos femeninos. La luna, en muchns lugares del mundo, es símbolo de la culebra, porque renueva su piel para ser más hermosa; esta, corno la luna, es un emblerna acuático, de agua dulce, con senfido agrario-scxual y fálico. Ortiz observaba la relación de la mujcr con la agricultura aborigen de la coa, signo primitivo faliforme, que reproducia el acto sexual. Consideraba que los juegos de pelota de los indocubanos debían ser ritos lunares, corno lo eran para otros indoarnericanos. Cuando llegan los españoles, ya los indios del Darién tenían en el cielo una virgen diosa muy bella, con su hijito, ése es el caso de los mexicanos con Tonantzin. Nuestra Progenitura, o tarnbién Toci, Nuestra Madre. -- LA VIRGEN DE LA CARIDAD DEL COBRE, SIMBOLO DE CUBANÍA, Olga Portuondo Zúñiga.

Tonantzin < Taun-Antish-An < Tani(t)-Antu-An, lit. “a cobra fêmea (= Tanit) da Deusa Mãe (= Antu) do céu = crescente lunar”!



[1] Relief panel. Wood, natural pigments, piñon sap varnish. 24x18 ". From Altar Anima Hispanica 1998. Private Collection.

[2] Esta página es obra de Las Siervas de los Corazones Traspasados de Jesús y María. Copyright © 1999 SCTJM

[3] Guoja > Guauja > «Gaija»!

[4] LAS DIOSAS EN LOS CÓDICES DEL GRUPO BORGIA: ARQUETIPOS DE LAS MUJERES DEL POSTCLÁSICO, por María de los Ángeles Ojeda Díaz