Conta-se na Lezíria Ribatejana que, em seu tempo, um pastor encontrou uma pequena cobra e se dedicou a criá-la, alimentando-a com o leite das ovelhas. Caiu doente e esteve largos meses sem ir ao campo. Quando lá voltou, foi ao mouchão e assobiou pelo réptil, como costumava fazer. Este apareceu mas não reconhecendo o seu protector, atacou-o de goelas abertas. Na aflição, o homem invocou a protecção da Virgem, que apareceu em sua glória, e lançou para a boca da serpente uma maçã. Engasgada e sufocada, a cobra morreu e o pastor salvou-se. O milagre perdura na memória das gentes da Lezíria, atribuído a Nossa Senhora de Alcamé, venerada dos dois lados do Tejo: Vila Franca e Samora Correia. (…) O termo ‘Alcamé’ é o aportuguesamento da palavra árabe-marroquina de fonética ‘achmé’, significando trigo. |
Ou seja, Nossa Senhora dos Trigais. Outros autores defendem que deriva de uma expressão árabe que significaria ‘lugar de descanso à sombra’, embora ali não houvesse árvores de grande porte. A romaria de Nossa Senhora de Alcamé, do lado de Samora Correia, insere-se nas festas ligadas ao ciclo da criação do gado. Por isso, a sua ocorrência no tempo e a cerimónia da bênção das reses. Do lado de Vila Franca, ocorrendo em Julho, depois das ceifas, insere-se nas festas do ciclo do trigo. Em 1999, a ermida foi alvo de um terrível saque, que destruiu o valiosíssimo retábulo e provocou o desaparecimento da imagem. (…) No local do retábulo do altar mor foi colocado um painel com uma foto do mesmo, tirada por Ana Serra em 1998 a pedido da Companhia das Lezírias.
Nª Sr.ª de Alcamé terá nome árabe, marroquino, tuaregue ou meramente lusitano?…Nunca o saberemos[1]!
No entanto as dúvidas originais, que ora reportam para achmé e logo um arcaico culto das searas, ora para cultos taurinos de bênção das reses acabadas de marcar com o ferro em brasa, e que nada terão a ver com “descanso à sombra”, são suficientes para podermos descartar a origem árabe que sói ter pouco a ver com cultos marianos e corresponder quase sempre a uma sobrevivência de tradições fenícias arabizadas. Do mesmo modo é quase seguro que “a própria palavra lezíria não deriva do árabe al-jazirâ – “a ilha” – porque poucas e raras vezes a lezíria se transforma em ilha e raras são as ilhas do Tejo que teriam dado por antonomásia nome a todo o Ribatejo. Pelo contrário, a lezíria derivará o seu nome de *Talassyria, a que seria amada da Deusa do mar Egeu, que a fecundaria durante as inundações do Tejo.
O mito fundador original culto mariano, contado de acordo com a retórica bíblica, é suficientemente explícito para dever ser relacionado com a deusa das cobras cretenses.
Alcamé < Ar-Chmete < Ar-chi-mete > Artemisa.
Na verdade, os árabes terão afeiçoado ao falares semitas muitos topónimos lusos que não entendiam coisa que terá acontecido a Alcamé, a Alfama e muito outros como Nossa Senhora de Fátima!
Ver: ARTEMISA, Sr.ª DA SAÚDE (***)
*KIMA = TERRA MÃE
Ktêma, (< ktaomai, = «ganhar») anything gotten, piece of property, possession, (…) wealth, i.e. on the wealthy. ó ktêmat-ikos, possessed of wealth, opulent.
Ktêma < ktaom(ai) ó Kton-ama.
Esta entidade terá estado presente na fundação da cidade de Carquemiche (< Kar Ki meash < Kartu Ama-Kaki, lit. «*Kartu, a filha da mãe»?) de que Artemisa teria sido a padroeira.
“Carchemish the Sacred City” , I give an exhaustive proof, historical, topographical, and geographical to the thesis that Carchemish (the City of Chemosh)
Carchemish = Kur + Chemosh (sol) = Montanha da Aurora º Artemisa!
Carchemish was the eastern capital of the ancient Hittite empire. It was a highly strategic military and commercial center of Northern Syria for many centuries, under one ruler or another. It lay on the Euphrates river, about 65 miles northeast of Aleppo. There were several battles fought at Carchemish, the most decisive of which is the so -- called "Battle of Carchemish," in which the Babylonians under Nebuchadnezzar defeated the Egyptians, who were led by Pharaoh Necho.
Do mesmo modo, Artemisa terá dado o nome a Cachemira (< Kakimeura).
While Kali is dark and Lalita is bright, Jvalamukhi is both and neither.
Jvalamukhi < Shiwarmukaki < Ki Karma ish > Kar Kima ish > Artimísia!
Ora, o interessante é encontrar neste estranho e compósito conceito mítico, implícito no nome da antiga cidade de Carquemiche, o étimo *Kime de toda uma metafísica das artes do fogo relacionada por um lado com as artes culinárias, primeiro antepassadas remotas da «alquimia» e depois com as «ciências químicas».
Ki-ma > *Kime- => «Química» < Ash-Ama > *Ashma > shem.
Ama-Ash > Macha > «moça».
One of her designations is shem b`l, Name of Ba`al, as reconstructed on the basis of KTU 1.16 VI 56 and in KAI 14:18. The element shem appears as a deity at Ebla. It is common in 2nd and 1st millennium personal names in Amorite, in Akkadian names from Ugarit, and in Phoenician and Hebrew names. It might be argued from this evidence that shem originally represented a separate Semitic deity who was identified secondarily with the goddess as an expression of her relationship to the god with whom she was most commonly associated. The same view might apply to kbd, "glory," attested at Ebla and in Amorite personal names as a deity and in later West Semitic tradition as a hypostasis.
Cama = Roman Goddess of internal organs, especially the heart. Her festival was June 1. Grec. Chôma = earth thrown up, a bank, mound.
*Kime < Ki-ama, lit. «Terra Mãe» > Thame + ish, lit. «filho de *Kima» > Damuz, o amante humano de Innana.
=> *Kime-ku, «macho de *Kime > *Kimu => Kama
= o deus hindu do erotismo e do desejo sexual
=> «cama» o espaço português onde o desejo se consuma.
=> Cama. => *Kema > Themis, dos «temas»
> gr, thimos, os sentimentos.
=> *demos de povo e democracia,
=> *Kime > Gr. «kimos», o alimento > gr. «Zimos», o fermento,
< Gr. hima/hema = peça de roupa.
=> *Kome > gr. «komos», o banquete => «comer» => Soma => «sumo». Etc.
Kimai: chumos, purinos, and kimaos: chulos, moreas.
Camenae = Roman goddesses synchronized with the Muses, though they seem to have originated as water nymphs. They had their own grove and spring at the Porta Capena.
KA-MA-E-U [kamaeus(?)] Although this title occurs at both Pylos and Knossos, at Knossos it may be no more than a personal name. The term appears to describe a form of landholder whose holding (kama-land) differs in some as yet undetermined way from the holdings of the wanax, the lawagetas, and the telestai which are called temenoi. The men who bear the title of kamaeus appear to be humble and include a baker(?) and a "slave of the god". -- [2]
Ver: DAGON (***)
=> *Kume => o «cume», a chaminé no tecto é o sinal evidente da cozinha e o indício seguro do lar => lat. «domus» => Phume > Grec. Pheme > Lat. Fama e «fumo».
Camenae < Cama-Na-ki, lit. “séquito de Cama” o que, de passagem, levanta a suspeita de as musas serem variantes de *Kima e, por isso mesmo, uma certa forma de Fama / Pheme.
In Aztec mythology, Chalchiuhtlicue was the goddess of running water. She was the sister of Tlaloc.
Chalchiuhtlicue = Chalchiuh-tlicue
Chalchiuh< *Karki-ush + Ma => Artemisa | <
Tlicue < Tel-Coa, lit. «Telus (que se es)coa (pelos rios abaixo)!
Ver: HEKATE & HEBE (***)
Claro que a «cozinha» rústica nos reporta para o «domínio» domestico da casa e do lar, de que a «domus» foi a expressão latina e dama/damu a mais arcaica referência aos donos da casa, de que o casal Innana/Damuz teria sido uma das representações mítica do início da revolução agrícola. É obvio que estes factos só foram possíveis quando o homem primitivo começou a fazer reservas alimentares e se defrontou com a deterioração fermentativa dos alimentos vegetais frescos e com a inevitabilidade da putrefacção dos alimentos cárneos que apenas o fogo e o sal conseguiam atrasar. De qualquer, a realidade da fermentação foi correlacionada com o fogo, quer pelo calor que produzia quer pela espuma ebulitiva que a acompanha pelo que, pelo menos na língua grega, o termo zimos deriva do conceito mítico *Kima, Neter no Egipto, a Mãe das “leis da Natureza”, a Terra Mãe!
Obviamente que o conceito ternurento da natureza como Terra Mãe sobreviveu até aos nossos dias ainda que o termo original *Kima se manifeste raramente em termos relacionados com a natureza, tirando um ou outro de origem grega como o nome da Química dos elementos naturais termo que, sabe-se la porque mistério, foi sujeito ao revivalismo semântico de aparecer com a conotação de atracção sexual em expressões idiomática da gíria do português falado no Brasil. No entanto, na mitologia persa ainda era o termo dominante para o conceito de Terra Mãe na forma de Zam!
Zam, Zamin, Zamyad, Zam-Armatary = "The Earth" called the 'Spirit of the Earth'. She is the Yazad earth goddess whose name is etymologically related to the Thraco-Greek goddess Semele, the Latvian 'earth-mother' Zemes Mate, and the Russian earth goddess Mati Syra Zemlya. Zam is also associated with the thirteenth day of the waning moon. She is also known as Amurdat, 'immortal'.
*Kime > Sime > Zem >Zam.
Quimera < *Kime+ Uru > Sime-ula > Semeila > Semele.
Ø Zemeila > Zemlya.
A variante Zamyad parece mesmo uma forma evolutiva paralela ao nome de Tiamat!
Zamyad < Semiath < *Kimu-at, lit «a mulher de Dimu(z)» > Tiamat.
Porém, a expressão mais importante do poder químico de *Kima na cultura persa encontra-lo na mitologia do Soma védico.
Ver: SOMA (***)
Figura 1: Komus, os “comes-e-bebes” da antiga Grécia!
"[Nereides:] Kymodoke who, with Kymatolege and Amphitrite, light of foot, on the misty face of the open water easily stills the water and hushes the winds in their blowing." -- Theogony 252-254
Na Grécia este concito teve em tempos arcaicos o nome de (*Kima > Thami > ) Damia > Deme + (Ne < An) ter = (An = deusa) Demeter.
Damia = An alternative form of Demeter in ancient Greece. Her daughter was Auxesia, similar in kind to Persephone).
Auxesia (< Hekate < Haushekia < Kikakia >) Hit. Kauskia.
Eumênides (< | Haume < Kimê | anithes, lit. «senhoritas de *Kima» ) = Antigos espíritos da terra ou deusas associados à fertilidade, mas também tendo certas funções sociais e morais. Tradicionalmente em número de três, as Eumênides eram adoradas em Atenas e em terras fora da Ática. Embora seu nome por vezes queira dizer "as benevolentes", "as graciosas" e "as veneráveis," as deusas eram normalmente retratadas como as Górgonas, criaturas com cobras ao invés de cabelos e olhos injetados de sangue. Sua aparência vai de encontro com sua identificação, em outras lendas, com as Erínias, três deusas vingativas do mundo inferior.
Eumênides < | Haume < Kimê | anithes, lit. “senhoritas de *Kima”.
Na cozinha rústica manipulava-se toda a química alimentar com que se preparavam os banquetes e a «comida» e onde se iniciou a arte do controle das fermentações alimentares que levariam à descoberta das bebidas alcoólicas que quase sempre levavam as pessoas do leito do banquete ao leito da alcova!
As cozinhas arcaicas eram seguramente mais poluidoras do que s modernas. Ora, as técnicas de transmissão de informação por sinais de fumo não deve ter sido exclusivo dos ameríndios pelo que se aceita como evidencia o facto de a «Fama» («fumo» < Phime < Ki-Ama) ser um heterónimo duma deusa do fogo! Sabe-se que a técnica da transmissão de informações vitais a longas distâncias por sinais de fuma era ainda utilizada com eficiência atém finais da dinastia Ming ao longo da “grande muralha da china”.
Ver: FESTAS, FOLIAS E CULTOS FÁLICOS / COMOS (***)
E como “não há «fumo» sem fogo” Artemisa foi uma deusa do «fogo» pela simples e mera razão de ser esta uma das mais arcaicas funções divinas relacionadas com a deusa mãe desde os primórdios da humanidade, logo, Artemisa enquanto arcaica Deusa Mãe esteve sempre a par de todo o saber tanto o que ficava no segredos dos deuses guardados por Enki, como eram seus os saberes da magia e daí que o termo sumério me derive muito simplesmente do seu nome ma, de mãe!
Dai que o mito da falsa dádiva de Enki a sua filha Inana “muito amada” das sagradas “Medidas, Motes e Mesuras”.
(INANNA AND ENKI)
Enki, swaying with drink, toasted Inanna:
'In the name of my power! In the name of my holy shrine!
To my daughter Inanna I shall give the High Priesthood! Godship!
The noble enduring crown! The throne of kingship!’
Inanna replied: I take them!
'Truth! Descent into the Underworld! Ascent from the Underworld!
The art of lovemaking! The kissing of the phallus!'
Inanna replied: I take them!
Enki raised his cup and toasted Inanna a third time:
‘In the name of my power! In the name of my holy shrine!
To my daughter Inanna I shall give the holy priestess of Heaven! The setting
up of lamentations! The rejoicing of the heart! The giving of judgements!
The making of decisions!’
(14 times Enki raised his cup to Inanna
14 times he offered his daughter the mes
14 times Inanna accepted the holy mes)
Then Inanna, standing before her Father,
Acknowledged the mes Enki had given to her.
Refeito da bebedeira preparada pela própria filha Enki pretende os “segredos dos deuses” de volta e envia o seu servo mensageiro Isimud (< Ish-ama-tu => Tamuz) para os retirar a Inana!
Ver: INANA (***)
Nada será possível opor a esta tese de que o mito se reportou a factos reais, já lendários à época em que o presente mito foi escrito, relacionados as celebérrimas “guerras entre sexos” iniciadas desde o começo do mundo! Na verdade este mito servirá mais tarde de base teórica, e de partida, para a uma espécie de revisão da história, no mito de Marduque, aliás suposto filho de Ishtar/Inana. O importante é suspeitar que nesta revisão nem tudo será inteiramente falsificação e manipulação pois aí se confessa implicitamente que Tiamat, a Deusa Mãe primordial foi a detentora dos poderes supremos que Enki, seu filho herdaria! Ai se referee que: She gave Qingu the Tablet of Destinies to facilitate his command and attack.
Entre o termo Qingu < K(au)-Enku = «bestas de Enki» não haverá muitas diferenças semânticas. Dito de outro modo, as leis que Inana roubou ao pai eram os arcaicos segredos de cozinha da Deusa Mãe e pode ter sido esta a razão que levou inana aos calabouços do inferno no mito do «Decesso de Inana»!
Kutha was also the capital of the underworld, Irkalla, and poetry refers to this underworld.
Kutha < Ki-ut-ka, a terra (onde repousam) os ka (almas).
Ver: GIGANTOMAQUIA (***) & TÉMIS (***)
EUFÉMIA
Ephesos, Ephesus, Afasus, Efes: assim é o nome da cidade em grego, em latim, em árabe e em turco, e é muito provável que já tivesse este nome antes de colonização grega da Ásia Menor.
O nome da cidade não é certamente de origem grega: a hipótese segundo a qual poderia derivar de - ephenai - («tocar terra») é rejeitada por todos os etimologistas.
Depois de buscas exaustivas, em vez do termo ephenai consegui encontrar o termo epheinai, uma forma do verbo ephiêmi, que tem o significado de “enviar contra, incitar, desejar” numa conotação que anda de forma intrigantemente relacionada com o conceito muito nu e cru de “levar o macho à fêmea”, ou vice versa.
Ephiêmi = hiêmi = epi-ti-thêmi = ka-thiêmi = epi-thume-ô = ana-ti-thêmi = immitto = permitto, etc.
Uma das características da língua grega, que salta aos olhos de um leigo, é a sua multiplicidade lexical. Esta só pode resultar da convergência de vários dialectos e falares que, de origem geográfica dispersa na insalubridade Egeia, acabaram por vir a ser democraticamente aceites na vasta e rica assembleia da mesma língua cultural do helenismo.
Assim, se todos os etimologistas rejeitam a hipótese duma relação entre o verbo grego ephenai e o nome da cidade da Ásia Menor, onde a N. Sr.ª da Aurora “tocou a terra” numa epifania da “Virgem Mãe de Deus”, o sol, o «Lumen Cristi» ressuscitado, se calhar...é porque também eles não encontraram nem esse termo, nem esse significado.
No entanto, o mais provável é que o nome da cidade de Éfeso possa andar envolta nos mistérios arcaicos ínsitos na semântica deste termo grego. O conceito de “levar o macho à fêmea” deve ter correspondido a rituais de fertilidade originados nos primórdios da agro-pastorícia nos começos do neolítico.
Facilmente se repara que o núcleo central é -themi e ephi- o prefixo mais provável. De facto, Hu-poka-thêmai < hu-perkata-keimai => ephêmai = «acessor», lit. “a que está sentada no trono”, em representação de > hêmai = “estar sentado” no trono como Deusa Mãe *Kima.
Ephet-mê < ephêmosunê, hê < ephiêmi = command, behest = comando, ordem
Ver TRONO (***)
Então, é possível entender a relação de fertilidade acima referida como derivando deste modo:
Ephem-en, Ep. para epheinai, de Ephiêmi < Epi-themi < Ephi-Themis lit. «a que está em cima, no trono da justiça» como Themis < Keimai < An *Kima. Quer isto dizer que, houve tempo em que a posição canónica era inversa da do missionário!
Phêmi, phêis, phêis = «dizer que sim, afirmar» (no tribunal de Themis).
Porém, em torno do verbo Ephiêmi e Phêmi andam inflexões tais como:
Éfeso <= E-phêsô < e-phêsa < e-phiesai < e-phieto < e-pheito < e-phiesthai < e-phêstha ó Hefesto
Ø e-phato > phêstha («festa > fausto») > phaskô > phasa > phêsô > phasô.
Ø e-phês > e-phê > phê > pha > phô, phêis, phêi.
Ø phai-ên < e-pham-ên < E-phem-en < pham-en < phaim-en < Phêmi < *Kima!
Ø aphesis, eôs, hê, (aphiêmi) = libertar.
Em conclusão, o nome da cidade de Artemisa de Éfeso andou etimologicamente ligado à deusa mãe *Kime, que foi também Témis, a deusa das «ordens» judiciais, sentada no trono festivo (> phêstha) de Cíbele, fazendo luz (pha > phô ) sobre a escuridão da mentira e permitindo a «epifania» (< Gr. epi-phaneía < epiphainô = luz sobre) pela afirmação da verdade permitindo assim libertar os inocentes da escravidão.
Aphesios, ho, Releaser, epith. of Zeus.
Se Ephenai poderia ter sido também (ou não!) «tocar a terra» não seria de todo em todo um disparate semântico já que:
Enaphesios = terratenente => En-aphesios, lit. «Sr. da terra» = o que liberta = Zeus!
Êpei-ros = «terra firme» e epêi-onios = «costa»
Esto implica que *Aphei ou *Êphei < E-Ki, lit. «o templo da Deusa Mãe Terra, a terra mãe, a Pátria» => Egeia > Ewa > Eva.
*Ephenai < *e-pheinô, < E-Phê-Anu > E-Phan, lit. «templo da luz do céu», que como a luz do dia toca e ilumina a terra < E-Ki-An, lit. «aquele/a que faz a sua casa na terra a partir do céu», pois só os deuses conseguem começar os templos pelo telhado e, mesmo assim, conseguirem fazer dela uma das «sete maravilhas» do mundo! O certo é que, se, por razões afloradas antes, uma tal epifania da «Virgem Mãe» não foi comum nos cultos helénicos, foi-o pelo menos de forma explícita e exuberante em Éfeso.
*ASHMA, «A FILHA DA MÃE».
Indícios da existência duma poderosa deusa mãe denominada *Ashma podemos encontra-los entre os celtas pois que:
Belisama < Bel-| Ishama < *Ashma > Atma > Temis > «Dama»
Belisama = The Gaulish/Celtic goddess of light and fire, the forge and of crafts. She is the wife of the god Belenus.
Por outro lado, fica explicada a particular devoção das gentes transmontanas por uma St.ª Eufémia que mais não seria do que a metamorfose duma arcaica «filha da Deusa Mãe» que teria tido o nome original...
Eufémia < Euphimia < Kaukimia < Kakimia ó *Ashma.
> Phathima > Fátima!
Although we may never be certain of the sources on which Abraham Rockenbach and other cometographers drew in mentioning a comet in connection with the Deluge, the great medieval rabbinical authority Rashi was probably among them. Rashi [3]wrote concerning Khima, a celestial body mentioned in Job 9:9 and 38:31, and in Amos 5:8, that it is “a star with a tail,” or a comet. In the Talmud, Khima is associated with the Deluge, and this seems to have been the source of the cometographers’ assertion that a comet appeared in conjunction with that event. (4)
Hebr. Khima < Kaki-Ama > *Ashma.
Claro que não é necessário ir buscar ao termo sumério gidim a relação de tëmu com os espíritos porque podemos encontra esta relação no mesmo étimo da «Fama» sem a qual os oráculos eram improdutivos por ficarem ignorados!
Amashaspan = Zoroastrian ‘Holy, Immortal’.
Amashaspan < Ama-ash Ashpan ó *Ashma Phanos => «Fantasma»
«Fumo» < Phime < *Ki-Ama > «Fama».
ð *Me-Ash-ma > Gr. míasma, exalação impura > «miasma», pestilência!
ð *Ki-Ash-ma > Gr. chíasma «traves de madeiras dispostas em cruz , X [qui], numa armação (como a lenha na fogueira?) > «quiasma»!
ð *Ki-antu-ashma > Gr. phántasma, visão do «icon» de Pan = «pânico» > Lat. phantasma > «fantasma».
ð *Ma-Ur-ashma < Gr. marasmós, «magreza extrema» > «marasmo».
ð *Ash-ma > aestma > Gr. ásthma, respiração curta, penosa > Lat. asthma > «asma».[4]
Addresses To The Four Rudders Of Heaven: Hail, thou Beautiful Power, thou Beautiful Rudder of the Northern Heaven. Hail, thou who circlest, Guide of the Two Lands, Beautiful Rudder of the Western Heaven. Hail, Splendour, Dweller in the temple of the Ashemu gods, Beautiful Rudder of the Eastern Heaven. Hail, Dweller in the temple of the Red gods, Beautiful Rudder of the Southern Heaven. --- Livro dos mortos.
Que significado poderia ter no contexto do livro dos mortos dos egípcios o termo Ashemu senão fosse uma invocação dirigida aos deuses arcaicos das cinzas dos mortos? Ashmu seria então o mesmo que Asmodeu, o demónio da luxúria e da cobiça!
Eshm = Aesma Daeva = "Fury". One of the Daevas, he is the demon of lust, anger, wrath and revenge. His enmity is mainly directed towards the cow. He is the personification of violence and revels in conflict and war. Together with the demon of death, Asto Vidatu (<?), he tries to catch the souls of the deceased when they rise to heaven. He was the derivation of the Jewish evil spirit Asmodeus. His eternal opponent is Sraosa.
No entanto o nome deste demónio deixa o rabo da mentira à mostra de modo tal que pudemos ter quase a certeza que se trata da afirmação encapotada de que se trata de um antigo deus judeu que veio a torna-se no demónio Acham.
Acham - the demon of Thursday.
A quinta-feira é o dia do sacerdócio e do deus taurino supremo que pode ter sido um deus *Achamita antes de vir a ser Zeus, Yavé ou Jove. Por alguma razão existe a lenda judaica de que o templo de Salomão teria sido edificado por Asmodeu, literalmente o deus Asmo, (deus do fumo e do espírito maçónico da construção e da sabedoria de Salomão!).
A verdade é que o nome deste dia da semana é em hebreu Yom Chamishi facto que permite ousar postular que aquele demónio seria o mesmo que Chemos e ambos uma evolução do caldeu Shamas.
Demons are the fallen evil angels of the fourth world, that of action, the lowest regions of which constitute the seven infernal halls wherein the demons torture the poor mortals whom they betrayed into sin in this life. The prince of the demons is Samael (the angel of poison or death); he has a wife called the Harlot; but both are treated as one person, and are called "the Beast". (The Zohar--The Kabbalah).
Samael <= Shama –el, lit. «Sr. Shamash, o deus sol babilónico e seguramente uma mera variante de *Mashu.
Mazzikim < Mazzik < Mash-Ash-ki, lit. «*Mashu, o fogo da terra, filho ki!
Mazzikim: One view is that God created them on the eve of the first Sabbath but choose to make them spirits without a body (Aboth v. 9). They are called the Mazzikim and are thought of as evil disembodied spirits. (Everymans Talmud p. 260).
So the Soul (Nishimta) entered the body of Adam and he stood erect and talked, and Hiwel Ziwa taught him reading and writing, how to marry, how to bury the dead, how to slaughter a sheep, and all knowledge. Ruha saw this, and she wished that she might have her race, her people, and her portion. -- from E.S.Drower: The Mandaeans of Iraq and Iran, Clarendon Press, Oxford,1937. Mandaean Stories and Legends.
(Nishimta < In-Ishmat < *Anu-ashma-at < Anat-Asma, lit. «o sopro fumo de Anat? Ou apenas a esposa do deus das almas o Sr. Ashma/Mashu ou Ashmodeu, lit. «deus (e Sr. de) *Ashma».?
Aesma Daeva One of the Daevas, Aesma Daeva ("madness") is the demon of lust and anger. His wrath is mainly directed towards the cow. Together with the demon of death, Astovidatu, he chases the souls of the deceased when they rise to heaven. The Jewish evil spirit Asmodeus is derived from his image. His eternal opponent is Sraosa.
O conceito de filha da mãe implícito termo virtual *Ashma parece estar presente no conceito mítico persa Yimaka.
Yimak, Yimeh, Yimaka = The first woman and wife and twin sister of Yima. She is found in Hindu religion as Yami, the first woman and wife of Yama, the first mortal man.
De facto,
Kima-kaka > Zim-aka > Yimaka > Yimak > Yimaka.
Num conjunto de termos etmicamente tão próximos e semiologicamente tão díspares (quão tenazes na manutenção dum mesmo significante que chega ao termo mandaieno Nishimta para alma) seria de procurar entender qual teria sido a lógica semântica que da sua formação ou até mesmo qual a unidade etimológica, necessariamente subjacente, de todos eles! Quanto a mim tudo começou com a Deusa Mãe Tiamat, a deusa das fogueira e dos «quiasmas» das encruzilhadas da sorte e da morte e sobretudo da criação da natureza a partir das caóticas lamas do fundo do poço do vortex da infinita indeterminação primordial!
In early religions it was understood that life must emanate from both male and female sources - the primary male god was associated with the sun or the sky and the primary goddess had her roots in the earth, the sea and fertility. Some Old Testaments name god's co-creator as Hokhma (Wisdom).[5]
Hokhma = Jewish name for the personalised wisdom, that assisted God in the creation..
Hokhma < *Kau-Kiki-ma < Ki-At-Ama > Tiamat.
De facto, foi o lado subterrâneo e telúrico de Antu que emprestou a conotação negativa a todos estes termos. Dito de outro modo, a mitologia judia disfarçou-se de teologia e foi mais um dos contributos culturais para a criação de termos genéricos a partir do nome de Deus.
Na língua grega o radical -asma já só tinha uma conotação com a falta de ar mas isso não significa que não existam indício duma arcaica relação deste radical helénico com o fumo dos deuses do fogo! Como «não há festa sem fogo» o nome das boreasmas, para serem festas do vento Bóreas, terão que ter tido alguma relação com fogueiras a menos que se prove que eram festas em honra dos ventos para bem dos asmáticos. Pelo contrário, não seria mais provável que o termo consagrado pela medicina derivasse destas festas em honra dum deus da ventilação?!
Boreasmas = Bore-asmas = Festas (asmas) atenienses em honra a Bóreas, particularmente venerado na Ática.
No entanto, manda a lógica do nexo de causalidade que tudo deva ter começado com a «asma» enquanto a “falta de ar” que faz com que os mortos acabem num «(ar) que se lhes deu»! A conotação de “mau ar», com que o povo aplicava antigamente, sem o saber, a teoria miasmática hipocrática, mantem-se na origem erudita de «miasma”! Porém, os «fantasma» da erudição lembram-nos que o pânico relativo a súbitas aparições de «bruxas e lobisomens» fazia com que os deuses telúricos da morte se transformassem no fumo das fogueiras da noite dos tempos! Ora, a inalação directa do fumo das fogueiras se não mata por asfixia provoca sensação de “falta de ar”, ou seja, de «asma». Pois bem, terá sido a partir da fixação deste significado de “falta de ar” no termo da «asma» passou a ser aplicada às acalmias marítimas perniciosas para a navegação à vela, ou seja «marasmo» = «mar» + «asma» = «mar com falta de ar» => «estagnação» na navegação => «esgotamento» das reservas alimentares e das bebidas em alto mar > • fraqueza geral > • apatia profunda > • magresa extrema! Se não foi assim seria «bene trovato» se o fora!
Ver: AFRODITE (***) / «espuma/escuma».
Encontramo outros indícios em termos gregos tais como os seguintes:
Asêmos, Dor. asamos, on, without mark or token, <= asêm-antos, on, without leader or shepherd,
...onde o conceito de “sem marca” justaposto a “sem dono” só pode estar conotado com o conceito da “gado marcado com ferro em brasa”! Na mesma esfera semântica mas por antinomia estariam os seguintes:
Astoch-êma, atos, to, failure, fault. => asemnos, on, undignified, ignoble.
...onde a conotação de «pecado» e «indignidade» significará o mesmo que ferrete moral, ou seja, “gado marcado com ferro em brasa”!
Pois bem, depois de explicar a origem da relação do «fogo» > «fumo» > «Fama»,
= Kiki + Ama > *Ashma => Ki-Ama > *Kima > Kama.
com «fumo» > «asma»,
«fumo» + «fama» + «asma» => «fantasma» etc...ficamos a entender porque é que faz e não faz muito sentido quando Tzvi Abusch claims that tëmu (intelligence) represents the link between life and afterlife, because it is phonetically present in the word etemmu. In fact, only etemmu, the spirit (in Sumerian gidim) survives death, it is the spirit of the dead. It has been suggested that etemmu is the ghost, not the spirit because the word is used only in conjunction with the dead.
Como o termo etemmu (= espectro) = e-temmu = E + tëmu (= intelligencia), lit. “casa do espírito”, estaremos perante um conceito que é mais o de vector do que o de coisa em si!
Sendo o fumo uma mera forma de ar visível os espectros das almas eram análogos a fumos e também exorcizáveis por fumigações e defumadoiros!
O resto é pura metafísica que, perante a simplicidade e crueza empírica do pensamento sumério, nem os milénios de especulação filosófica nos ajudam a adiantar muito mais. Dito de outro modo, a revelação que temos hoje sobre a complexidade de conceitos como o da inteligência (e da sua relação desta com a imortalidade) são a mesma que teriam os sumérios pelo que, tentar compreender porque é que, já então, seria diferente o conceito abstracto de espírito (inteligência) do conceito concreto de espírito «fantasma» seria pouco mais do que pura perda de tempo com querelas teosóficas. Na verdade, mesmo nesses tempos, os espíritos dos mortos não se materializariam sempre em espectros e fantasmas. Nas terras do Vale do Côa da minha infância, mesmo depois de milénios de santos exorcismos inquisitórios, ainda se acreditava às portas do sec. XXI em espíritos, bruxas e lobisomens! Porém, só se temiam as aparições das «almas penadas» quando estas morriam com votos por cumprir!
A este propósito importa referir que o jogo de palavras almas «penadas» / «(de)penadas» faria mais sentido do que almas que metiam pena e provocavam dó porque se referia a almas que não entravam na eternidade (fosse ela do paraíso ou do inferno) por falta de penas nas asas que lhes permitisse subir e chegar ao seu destino no outro mundo! Ora, o pressuposto de que para ir para o céu dos astros era preciso passar pelo céu sublunar, o dos pardais, implicava o corolário de, para tal, ser preciso, no mínimo, ter asas o que era tão obvio como a evidência de que o sol se movia no «alto do céu» de oriente a ocidente e por isso era uma “cobra alada e emplumada”!
Figura 3: Insecto minoico, abelha ou traça? Quer dizer que etemmu era um sinónimo de algo como o Ba, uma espécie de insecto ou ave, que, como o Ba no egipto, transportava o s(h)a, o sopro vital para o céu! Um bom candidato a este papel seriam as borboletas ou as traças sobretudo porque relacionadas com as larvas da putrefacção! Ora, na arqueologia minóica foi encontrada a representação esculpida dum insecto que mais se parece com uma traça do que com uma abelha! |
De acordo com a elementos da tradição gnóstica podemos supor que este vector mistico era o PNEUMATIKON OXHMA = Pneumatikon Okhêma
The words H AHR (the Aêr), O AIQHR (the Aithêr), ZEUS (Zeus) and OURANOS (Ouranos, Heaven) all reduce to 9. (These are all names used by Empedocles for Air.) Related words that reduce to 9 include PNEUMA (Pneuma, Spirit) and TO PNEUMATIKON OXHMA (to Pneumatikon Okhêma, the Spirit Vehicle). -- Biblioteca Arcana page.
Ochêma, atos, to, anything that bears or supports: hence, Zeus is called gês ochêma stay of earth (gaiêochos).
ð *Kauhêma > Okhêma > «ashma» > ásthma.
Ver: APÍLIA (***)
Ora a ideia de que o último suspiro da morte significava a saída do sopro de vida permitiu confundir, no termo grego pneumos (< Phi-an-ama-us < An-*Kima), a alma com a inalação vital e os fantasmas com fumos no ar. Como *Ka-Kima º *An-Kima => significa que pneumos < Phian-Hema, (lit. «da terra ao céu, acima Oh, Deusa Mãe!) + ish = «fantasma», o espectro e suporte físico do espírito?) teria sido uma origem redundante a partir do étimo de okhêma.
De qualquer modo a tradição gnóstica foi útil em conservar essa misteriosa e arcaica relação entre «espírito de transporte e espírito transportado» que o antigo sumério e-temmu e o gnóstico *Ka-Kima esclarecem! Mas, quem mais agradece é a etimologia que vê assim esclarecida a origem do seu «étimo» < Lat. e Gr. étymon < Sumer. e-temmu <= *Kau-Kima => Oci-Thema > okhêma, lit. «transportador de espíritos e sentido étmicos» para as regiões ocidentais do mondo, lá para as bandas ibéricas da morte!
Ora Hebr. tkuma = «renascimento» < ka-Kima lit. “a vida saída da terra mãe com a aurora”?
Em toda esta semântica fazem sobretudo sentido as «larvas» que devem o seu nome às deusas da morte dos latinos e o seu sentido à sua relação com a metamorfose das larvas em borboletas e/ou das abelhas.
Figura 4: Anel creto-micénico em que aparece um estranho cortejo de sacerdotisas (amphiboloi?) com galhetas liberatórias ("vidae aqua = «agua viva» ó hidromel, «licor de mel»?"!) mascaradas de insectos ajaezada com vestes acolchoadas de que resulta ilusão de óptica de aspecto de crisálidas de insectos? A verdade é que toda a composição da cena sugere um rito agrário de morte e ressurreição como sol, no topo central cercado de espigas de cereal, e o crescente lunar invertido. Na base, um friso parecido com conchas complementarmente justapostas mas que, ou são «bichos-de-conta, ou «larvas» de insectos! Este motivo estilístico deve ser o que aparece estilizado na forma de «anel de tracejado de cadeado» junto ao trono do palácio de Knossos! O interessante é que, qual Hórus, uma ave falcoeira aguarda pela alvorada atrás do trono da Deusa mãe! Obviamente que esta ave de rapina acabou como cuco de Hera e mocho de Atena.
«Larvas» < Larukas < Karrukas => Harpias
Ver: HARPIAS (***) e A DEUSA DAS BORBOLETA (***)
Repare-se: «metamorfose» / «metamórficas» > meta-morfigas > *meta-formifas, lit «as formigas que ganham asas e voam < *Meat-Maur-Phiash, conceito complexo que envolve a trilogia dos poderes da Deusa Mãe enquanto «Macha» (< Maish, « jovem filha da mãe»), Moira, Sr.ª da morte e do destino, e *Phiash, deusa Vesta do fogo! A respeito de Afrodite descobre-se que Morfo e Moira foram importantes epítetos da Deusa Mãe.
Ver: AFRODITE MORFO (***)
Nesta mitologia etimológica desaguaria a origem do epíteto de Hermes, o Psicopompo = Psico (< Phi-ish-kau) + Pompo (> «pampo» = «pâmpano» < Lat. pampinu, deus dos pampos, ou deus que faz despontar («subir ao céu») os rebentos de sarmento (= *Kar-ama-Antu, que transportam a vida da uva tal «como o sol é transportado ao colo da deusa mãe»! ) < «pombo» < luso antigo «comba», a pomba branca de Afrodite que transporta a alma < *Ki-Ama-Ki = Tiamat??!
[1] Bem como a razão pela qual a Companhia das lezírias mandou fotografar o retábulo da sua capela joanina um ano antes de esta ter sido roubada, não se sabendo ainda por onde para!
[2] http://projectsx.dartmouth.edu/history/bronze_age/
[3] “Rashi” is an abbreviation for Rabbi Isaac ben Solomon; he lived in the south of France in the eleventh century. His commentary to the Bible and to some parts of the Talmud is still regarded as the most authoritative in the field of rabbinical knowledge, which has great authorities in every one of the twenty centuries since the beginning of rabbinical learning. Till today Rashi’s commentary is supplied to many Hebrew editions of the Scriptures and Talmud, with supracommentary on Rashi by later authorities added as well.
[4] => aisma, atos, to, (aidô) song, esp. lyric ode, hymn.
[5] The worship of women throughout the ages, by lucath.