terça-feira, 27 de agosto de 2013

DAGON & OANES, por Artur Felisberto.

De la narracion de Alejandro Polyhistor: "A la muerte de Ardates, le sucedio su hijo Xisuthrus y reino dieciocho saros. En su tiempo sucedio el Diluvio Universal, cuya historia se da de esta manera. A la deidad Kronus se le aparecio una vision y le aviso que el decimo quinto dia del mes Daesia habria una inundacion que destruiria a la humanidad y le mando poner por escrito una historia del principio, progreso y conclusion final de todas las cosas hasta el momento presente y de guardar esas narraciones a buen seguro en la Ciudad del Sol en Sippara y de construir un barco y llevar consigo en el a sus amigos y parentela y de meter a bordo todo lo necesario para sustentar la vida y llevar tambien toda clase de animales que volaran o que corretearan por el suelo y que se confiara a la profundidad. Habiendole preguntado a la deidad adonde tenia que ir, recibio esta contestacion: A los Dioses"

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La narracion de Abydenus: "Cuanto concierne a la sabiduria de los caldeos. Se dice que el primer rey de este pais fue Alorus, que promulgo un informe diciendo que estaba designado por Dios para ser el pastor del pueblo: reino diez saros. Se estima ahora que un saro tiene mil seiscientos años; un neros, seicientos y un sossus, sesenta. Despues de el, Alaparus reino tres saros; le sucedio Amil-larus, de la ciudad de Pantibiblion, que reino trece saros; en este tiempo, un semidemonio llamado Anne-dotus, muy parecido a Oannes, aparecio del mar por segunda vez. Despues de el reino Ammenon doce saros que era de la ciudad de Pantibiblon: luego Mega-larus, del mismo lugar, dieciocho saros; luego Daos, el pastor, goberno por espacio de diez saros - era de Pantibiblon - en su tiempo pasaron del mar al suelo cuatro personajes de doble forma, cuyos nombres fueron Euedocus, En-eugamus, En-euboulos y En-ementus. Despues de estas cosas estuvo Anodaphus, en el tiempo de Euedoreschus. Hubo luego otros reyes y el ultimo de todos Sisithrus (Xisuthrus). De modo que en total el numero ascendio a diez reyes y la duracion de sus reinados a 120 saros" (120 saros = fabulosa cifra de 192,000 años)."

La narracion de Apollodorus: "Esta es la historia que Beroso nos ha transmitido: Nos dice que el primer rey fue Alorus de Babilonia, un caldeo: reino diez saros y despues Alaparus y Amelon que vino de Pantibiblon; luego Ammenon el Caldeo, en cuyo tiempo aparecio el Musarus Oannes, el Annedotus del Golfo Persico. (Pero Alejandro Polyhistor anticipando el acontecimiento ha dicho que aparecio en el primer año y Apollodorus dice que fue despues de cuarenta saros; Abydenus, sin embargo, hace aparecer el segundo Annedotus despues de ventiseis saros). Luego sucedio Megalarus, de la ciudad de Pantibiblon y reino dieciocho saros y tras el Daonus, el pastor, de Pantibiblon y reino diez saros; en su tiempo (dice el) aparecio de nuevo en el Golfo Persico, un cuarto Annedotus, que tenia la misma forma que los anteriores, la de un pez mezcada con la de un hombre. Luego Euedoreschus reino desde la ciudad de Pantibiblon por un periodo de dieciocho saros. En su epoca aparecio otro personaje cuyo nombre era Oadacon, del Golfo Persico, como el anterior, con la misma forma complicada, entre pez y hombre. (Todos estos, dice Apollodorus, relacionados particular y circunstancialmente con cualquier Oannes del que se hubiera informado. Respecto a estas apariciones, Abydenus no las cita). Luego reino Amenpdinus, un caldeo de Laranchae y el, siendo el octavo en el orden goberno diez saros. Luego reino Otiertes, un caldeo de Laranchae y goberno durante ocho saros. A la muerte de Otiartes, su hijo Xisuthrus, reino dieciocho saros. En su epoca sucedio el Diluvio Universal."

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Because he came to be regarded as a fish-god, Dagon has been identified with the semi-daemon Odacon, described by Berossus as “having the same complicated form between a fish and a man” as Oannes, the being who first instructed the Mesopotamians in the arts of civilisation.

‘Odacon’ is probably a Graecized corruption of Sumerian ‘Utukku’ rather than Semitic ‘Dagon’. The Utukku were categories of genii of both good and evil aspect, and there appears to have been a benign grouping of these called the ‘seven wise ones’; they wore fish robes, and carried water buckets and spriniders for the purpose of ritual purification. They gave rise to a class of exorcist priests, called Ashipu, who were similarly attired. These were the representatives of the god of wisdom and magic, known to the Sumerians as Enki; to the Babylonians as Ea; later introduced to the Greeks as Oannes, by Berossus.

NB: 1º Odacon (Babylonian) The fifth Annedotus (Dagon or Oannes), a man-fish who appeared from the deeps of the ocean to teach humanity. In the Babylonian description of the instructors and teachers of early humankind, their fishlike form is connected with their origin in the waters of space -- spiritual beings taking human form and appearing out of the deeps of cosmic ether.

2º The proper Sumerian form of the name is UDUG; Utukku is the Akkadian form. It is common to change /D/ to /t/ and /G/ to /k/ in converting Sumerian into Akkadian. [1]

Oannes (Ὡάννης, Hovhannes em armênio) era o nome dado pelo escritor babilónico Beroso no terceiro século a. C a um ser mítico que ensinou a sabedoria à humanidade. (…) O nome "Oannes" foi uma vez suspeitado de ser derivado do antigo deus babilônico Ea, mas já se sabe que o nome é a forma grega do Uanna Babilônia (ou Uan) o nome usado para Adapa em textos da Biblioteca de Assurbanipal. Os textos assírios tentar ligar a palavra ao acadiano para um artesão ummanu mas este é apenas um trocadilho.[2]

O relato de Berósis fala em outros seres fabulosos que vieram depois, todos com a mesma forma de “homens peixe”; o segundo, proveniente do golfo Persa, recebeu o nome sugestivo de Anedoto!

R. Templ fornece uma tradução das palavras "moosur" e "annedot". Moosur significaria "nogento", e annedots - "alguém abominável (repugnante)". Assim, os seres que os babilônios adoravam como fundadores da sua civilização, seriam considerados como repulsivo e repugnante de acordo com o nosso entendimento. -- [3]

«Musaranho» < Lat. musaraneu, rato peçonhento < mus, rato + araneu, tipo aranha.

«Anedota» • (Gr. An-ék-dotos, an-, "não" + ek-, "fora" + didonai, "dado = "não publicado), s. f. narração sucinta de um facto jocoso; • particularidade engraçada, histórica ou lendária.

É óbvio que se o significado de Musarus (“*moosur) fosse “nojento e Annedotus (“annedot”) repulsivo os babilónios não os teriam adorado nem, considerado sábios, a não ser possivelmente com medo e em segredo. Por este caminho ficaríamos com a suspeita de que o rato «musaranho» derivaria deles o seu nome por ser peçonhento e que os latinos pensariam ter tal nome por comerem aranha e serem quase do tamanho delas mas que teriam tal nome desde os tempos sumérios que os latinos teriam encontrado na Anatólia. Mas pela mesma etimologia dos falsos cognatos poderíamos pensar que a etimologia dos “annedot” como sendo repelentes é «anedótica» pondo em dúvida a origem grega das historietas jocosas que já existirão também desde os tempos em que se começou a falar e escrever! Ou seja, é bem possível que as etimologias oficiais do «musaranho» e da «anedota» sejam meras adaptações posteriores por etimologia pseudo-erudita. Na verdade, Annedotus não é uma palavra acádia suspeitando-se por isso que seja uma corruptela helenista de uma termo caldeu  significando algo húmido e viscoso como a pele de peixe e o conceito grego An-ék-dotos de algo obscuro, secreto e inconfessável.

Annedot-us (< An-Thaut-ush) eram literalmente filhos (espirituais e sacerdotes) do grande Sr. (An) Tote, deus sábio, assistente e secretário arquivista dos deuses, ou seja, detentor dos més e das tábuas da lei como Enki.

Annush = Ea, Enki, filho de Anu + Sumer Dod = amante

= Annus-dod > Annudodus > Annedotus < An-ék-dotos.

Algum fundo de verdade terá esta etimologia que confundo o duvidoso “*moosur” de Musarus com o inglês moisture de humidade e Annedotus com algo que seria húmido, viscoso e difícil de segurar como a enguia é, e, enfim como todos os animais aquáticos, o que aponta para que os Annedotus fossem missionários vestidos de golfinho em homenagem ao deus dos nautas que era Dagon, facto que a tradição suméria confundiu com peixes…o que sempre foi considerado «anedótico» e ainda hoje parece ser, dada a resistência em considerar que Dagon filisteu seria um peixe como Tritão ou Nereu (e terá sido Neptuno / Posidon em tempos arcaicos).

Evidentemente que os relatos em segunda mão de eruditos helenistas têm o inconveniente de serem deformados pelo prisma perceptivo do racionalismo da época. Mesmo o próprio Beroso teria feito uma filtragem helenística dos textos mais arcaicos das bibliotecas acádias que terá consultado em versões que também já seriam acádias, ou seja, em segunda cópia relativamente aos relatos sumérios. Estranha-se no entanto o que é evidente: a falta de correspondência dos relatos de Beroso com o que hoje se conhece da literatura sagrada suméria resultante da leitura directa das tabuletas que nos chegaram por escavações recentes em antigas cidades sumérias, acádias e assírias. De facto, os registos actuais a partir de fontes documentais dizem que o primeiro rei mítico sumério foi Alulim…parecido, mas diferente de Alorus.

Voici une liste collectée à partir de différentes sources dressées au Ier millénaire av. J.-C. de l'ensemble des Sept Sages, que l'on pouvait appeler également "les Carpes brillantes, les Carpes de la mer, l'Heptade, les sept apkallu qui sont nés dans la Rivière, et qui sont les gardiens des plans du Ciel et de la Terre": *Uan(nadapa) / Adapa *Uan(ne)ugga *Enmedugga *Enmegalamma *Enmebulugga *Anenlilda *Utuabzu.

On peut comparer cette liste avec celle du prêtre, astronome et "historien" babylonien Bérose dans son oeuvre Babylõniaká [« Histoire de Babylone »] (appelée également Chaldaika [« Histoire de la Chaldée »]), publiée entre 290 et 278 av. J.-C., pour le compte du roi macédonien-séleucide Antiochos Ier: *Oannès (Adapa), *Euedôkos, *Eneugamos, *Eneuboulos, *Anêmentos, *dakôn, *Anodaphos.

Na verdade, a comparação não abona nada em relação a fidedignidade dos autores clássicos que já no que respeita às listas dos reis Egípcios tiveram falhas idênticas. A tabela dos sábios apkallu apenas coincide vagamente com as que os sumeriogramas revelaram sobre Adapa.

 

ADAPA

“It is now known that the name is the Greek form of the Babylonian Uanna (or Uan) a name used for Adapa in texts from the Library of Ashurbanipal.” - Source: K. van der Toorn, Bob Becking, Pieter Willem van der Horst: Dictionary of deities and demons in the Bible Edition 2, revised, B. Eerdmans Publishing, 1999

“Adapa - son of Ea, priest in Eridu. Also known as Uan (Oannes), the first of the Seven Sages, who brought the arts and skills of civilization to mankind.” (p. 317. “Glossary of Deities…Adapa.” Stephanie Dalley. Myths From Mesopotamia: Creation, The Flood, Gilgamesh, And Others. New York & Oxford. Oxford University Press. 1991).

Oannes era o mesmo apkallu do mito de Adapa sendo por isso tentador suspeitar que teria sido também Ada(pa)-M(u)-Usar(us), ou seja, Adapa, Adamu, Osíris, um culto novo de morte e ressurreição introduzido na suméria por missionação directa dos apkallus como iria acontecer na América central com Kuklan / Quetzal-Coal.

Adapa (Uan, Oannes) ou Adamu filho de Ea (segundo Sayce)

Para os sumérios e acádios Adapa foi o primeiro homem, muitas vezes identificado com Adão e foi um dos sete sábios que viveu em Eridu antes do grande dilúvio da lenda acádia, e que trouxe as artes da civilização a esta cidade (de Dilmun, de acordo com algumas versões).

Estes sábios falavam diretamente com os deuses que lhes davam indicações precisas e o conhecimento de como organizar a civilização humana.

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Figura 1: Sacerdotes de Dagon vestidos de peixes num lago sagrado assírio.

A história de Adapa refere que o deus Ea o criou dando-lhe plena autoridade sobre os outros seres na terra, mas não a eternidade.

El mito de Adapa, cuenta que él cortó o rompió las alas de Ninlil o Sud (Viento del sur). Anu a causa de estó enfureció y mandó llamarle. Enki le aconseja ir vestido de luto, para que cuando los guardianes de la casa de Anu (las puertas del cielo), Dumuzi y Ningizzida le pregunten por su atuendo, Adapa dijera que era porque se extrañan a unos dioses en su tierra. Los guardianes le preguantarían ¿que deidades se extrañaban? el tenía que contestar Dumuzi y Ningizzida. Enki, sabía que esto caería bien a los porteros de la casa de Anu, por lo tanto hablarían favorablemente de Adapa a Anu

Ea, o seu patrono, advertiu-o para pedir desculpas humildemente por suas acções, mas não para aceitar alimentos ou beber enquanto estivesse no céu, porque seria a comida da morte. Anu, impressionado pela sinceridade Adapa, em vez desta ofereceu-lhe comida da imortalidade. Mas Adapa, atendendo ao conselho de Ea, recusou-se, e, assim, perdeu a imortalidade.

Podem ser atraído paralelos com a história do Génesis, onde Adão e Eva são expulsos do Jardim do Éden por Deus, depois que eles comeram da árvore do conhecimento do bem e do mal, perdendo assim a imortalidade.

Adapa é frequentemente identificado como assessor do mítico primeiro rei (antediluviano) de Eridu, Alulim.

Tal como o herói do dilúvio Atrahasis (provavel Noé), Adapa é considerado muito sábio e um convicto adorador do seu deus criador Ea (Enki).

Além de suas funções consultivas, ele serviu como padre e exorcista, e após a sua morte tomou o seu lugar entre os sete sábios ou Apkallū. (Apkal, "sábio", vem do sumério Abgallu (Ab=água, Gal=grande, Lu=homem) em referência a Adapa, o primeiro sábio associado a água.)

 

Ver: APKALLU (***)

 

Assim sendo, e se algum senso comum pode ser encontrado nestas histórias contraditórias e em segunda mão sobre o começo da civilização suméria, um deles será que o primeiro apkallu deveria ter aparecido antes do primeiro rei local e seria Musarus Oannes, nome estranhamente parecido com o de Osíris e Ashur.

Muhra: face que olha nas duas direcções, nome dos guardiões do Mundo Subterrâneo. = I/Ushmud, vizir de Enki.

Musarus seria seguramente Muhra também chamado Ishmud e era vizir de Enki e guardião das portas do céu e do inferno como São Pedro.

Muhra < Ma-ushar < Ma-Kur > Mythar > Mitra.

                                 > Mu-sarus < Ma-Usar => Assur ó Osíris.

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Figura 2: Representação arcaica pré dinástica de Ausar / Osíris como deus taurino e de fertilidade agrícola em estilo sumério.

Ausar, a pre-dynastic Ntcher, introduced agriculture and state government to Kemet beginning the Dynastic era. Ausar was the very embodiment of both - agriculture and the state - that would provide the key to abundance of food and resource creating the foundation for the unification of smaller communities into larger ones ultimately resulting in the Kemetic state. Throughout Kemetic history, in the iconography, Ausar is depicted as food in its various manifestations - plants (grains > wheat > bread, and fruit) and animals (birds, cattle, and fish) - and is depicted as the embodiment of the state as the seated Ntcheru upon the throne.

In his capacity Ausar is the foundation of the economy and commerce, having introducted the arts and sciences associated with both. Through migration and expansion, and following the directive of Ausar to share abundance, Kemetians took their knowledge of agriculture globally to Asia Minor [Sumer], India [Harrapan / Dravidian], the Americas [Olmec] where they founded agricultural settlements named in honor of Ausar.

In part of the Sumerian society, in northern Mesopotamia [modern day Iraq], one of the major Sumerian agricultural centers established was the city of Ausar (Assur).

In some other areas of Sumer/Mesopotamia the attributes of Ausar were adopted and adapted to the names of other Ntcher (called Dingir in Sumer) like Marduk, Enki, Dagan, Oannes, Asari and others. In Sumer / Mesopotamia, they practiced the 'way of life' learned from their ancestors in Kemet; for example, leadership took names after the Ntcher Ausar, and characteristics of the Ntcher were depicted in the iconography, and the 'word' of (i.e. the body of knowledge associated with) Ausar was canonized in the literature.

We find his name spelled several ways - including, among others, Ausar, Assur, Asari, Asar, and Ashur. However, the origin of Ausars name has been shown to mean water (A), earth/land (Sar), and sun (Ri), each of the elements necessary to nurture and grow a seed to fruit (see Bottero pp. 94-95). Incidently, 'A' is a water-name of the Ntcher Nu, 'Sar' is an earth-name of the Ntcher Geb, and 'Ri' is the same sun-name as the Ntcher Ra, each of whom in one instance or other proclaim to be the father of Ausar. 'The Book of Coming Forth' is one source for learning of their relationship to Ausar. – Ntcher Ausar in Kemet and Sumer, Father of Agriculture and the State.

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Figura 3: Periplus of the Red Sea (Greek: Περίπλους τὴς Ἐρυθράς Θαλάσσης, Latin: Periplus Maris Erythraei) is a Greco-Roman periplus, written in Greek, describing navigation and trading opportunities from Roman Egyptian ports like Berenice along the coast of the Red Sea, and others along Northeast Africa and the Indian subcontinent.

Este itinerário marítimo andaria a ser reconhecido desde o tempo em que Dionísio espalhou o culto de vinho por todo o mundo.

Assim sendo, a Suméria teria sido civilizada depois do Egipto com a pequena diferença de que enquanto no Egipto o primeiro reino foi minóico porque o acesso de Creta ao delta do Nilo seria fácil, rápido e continuado, na Suméria o primeiro reino foi local e promovido à força de intensa missionação porque o acesso dos marinheiros minóicos contornando a Arábia seria difícil, demorado e por isso descontínuo.

Seguindo o Periplus Maris Erythraei vamos encontrar no início a cidade de Mussel Harbour (Myos Hormos), a meio e na ponta do corno de África a cidade de Mosullum e no fim a cidade indiana Muziris.

Mosullum < Moshul + anu > Mussel > Musher > Muzir + ish > Muziris.

Le Périple de la mer Érythrée indique que les commerçants de la Grèce antique naviguaient à Bossasso, fournissant des notes sur l'emplacement stratégique et géographique de la zone actuelle Bosaso, qui était connu comme Moxylon dans l'Antiquité1.

Bosaso était auparavant connu sous le nom de Bandar Qassim, un nom dérivé d'un commerçant somalien du même nom installé dans la région au cours du XIVe siècle.

Cranganore est située à une trentaine de kilomètres au nord de Cochin sur la côte de Malabar.

La ville de Muziris, bien connue dans l’Antiquité, est peut-être cette ville.

C’est dans cette ville que l’apôtre Thomas est censé avoir débarqué en Inde pour évangéliser les populations locales. La tradition indique qu’il commença cette tâche par la communauté juive qui s’y trouvait.

Aceitando que estes nomes greco-latinos seriam um registo de antiquíssimas tradições nada obsta a que os Musarus Oannes de Berosos não fossem sacerdotes missionários destas cidades significativamente no começo, a meio e no fim de um longo périplo que teria espalhado a civilização neolítica pelo mundo a partir do mediterrâneo. Como “mu” significava animal de transporte em sumério podemos postular que musarus seria literalmente o animal de transporte de Osíris, o deus civilizador.

Zarathustra, in the 19th Fargard of the Vendîdâd, is assailed by Angra Mainyus (Ahriman), the Power of Darkness, and withstands the assaults. He then praises all the Powers of God; and, among these, he invokes "the Kara fish that lives beneath waters in the bottom of the deep sea". In the Pahlavi Bundahish, which embodies old traditions, it is said that "it was the first day when the tree, they call Gogard (Gaokerena), grew in the deep mud, within the wide-formed ocean, and it is necessary as a producer of the renovation of the universe, for they prepare its immortality therefrom. The evil spirit has formed therein a lizard as an opponent, so that it may injure the Hom (the Gogard tree); and, for keeping away that lizard, Ahura-mazda has created there ten Kara fish which at all times continually circle round the Hom, so that the head of one of those fish is continually towards the lizard. And, together with the lizard, those fish are spiritually fed, that is, no food is necessary for them; and, till the renovation of the universe, they remain in contention". In the Vendîdad, the word is "Karo Masyo". "Masyo", in the Avesta language, means fish; but the meaning of the word "Kara" has not been explained anywhere. (…)

In a letter [Theosophist, Vol -2-, page 214] written by a learned Fellow of the Theosophical Society [F.T.S.], from the monastery of Soorb Ovaness (Armenia), the writer says that the Armenians, who, until the 4th and even the 7th centuries of the Christian era, were Parsees in religion, called themselves Haiks or descendants of King Haig. In the forgotten traditions of these people, we find that they claimed to have remained true to the teachings of Zoroaster. These they had accepted ever since Musarus Oannes or Annedotus — the Heaven or Sun-sent (the first Odacon And Daphos, the man-fish) — arising daily from the sea at sunrise to plunge back into it at sunset — taught them the good doctrine, their arts and civilisation. That was during the reign of Ammenon the Chaldean, 68 Sari or 244,800 years before the deluge. Since then (as demonstrated by the Assyriologists according to the cylinder records), several other Odacons had ascended from the sea, the last coming during the days of the Chaldean king, Ubara-Tutu — "the glow of sunset " — the last but one of the Antediluvian kings of Berosus. Each and all these aquarian teachers came from his habitat in lands unknown, ascending from the Persian Gulf. If we study the account given of the Annedotus by Apollodorus and then amplify it with the pre-christian traditions of Armenia, which say that he made them know the seeds of the earth, taught them to worship their mother Earth, and their father the sun, taught mankind the arts of agriculture — we shall not wonder at discovering that the Chaldean Oannes and Zoroaster are one in their reminiscences. The Chaldean Annedotus was called the "son of the Fish". It was the Hellenized name of their Zoroaster Annedotus, whom the Greeks called Oannes, that led the old Armenians more easily into accepting Christianity than it otherwise might.-- THE IRANIAN 0ANNES By N. D. K., F. T. S. From "The Theosophist", January, 1885.

Parece assim que a tradição persa do mazdeísmo continuou a aceitar esta a antiquíssima tradição dos Oanes que os arménios aceitaram e parece ter-lhes facilitado a aceitação do baptismo cristão reinterpretando a tradição persa como sendo a referida por Beroso bem conhecida de Eusébio de Cesareia. O mais interessante nestas duas tradições é o facto de elas permitirem a ponte etimologia entre Musarus e Karo Masyo (ou peixe Kara).

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Figura 4: Carpa comum. Notar a semelhança formal deste peixe com as representações assírias dos apkallus!

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Figura 6: Dois sacerdotes de Dagon vestidos com a pele ritual de carpas gigantes, diante da árvore da vida eterna e sob os auspícios de Ashur, o disco solar alado, que seria a forma solar de Dagon.

Ísis, auxiliada pela sua irmã Néftis, partiu à procura das partes do corpo de Osíris. Conseguiu reunir todas, com excepção do pénis, que teria sido devorado por uma «carpa» (símbolo de abundância e fecundidade) do Nilo.

De acordo com as tradições mesopotâmicas, e conhecidos apenas por referências indirectas e por Berossus, Ea mandou sete sábios divinos, Apkallu, sob a forma de peixes "puradu" (carpas?), vindos do Absu para ensinar as artes da civilização (sumério "me") para a humanidade antes do dilúvio.

“Paradu” < Pur- | < Phur < Kur | - adu < Ker-tu-ka > Kar + ophia

=> carpha > «carpa»

Mu-sarus < Ma-Usar Ξ Karo Masyo < Ma-Chu-Kar = Ma-Kur-Ash

> Macara, vector animal de Varuna, o deus dos mares, varino e vareiro.

 

Ver: MAKARA (***)

 

De facto parece que o primeiro marinheiro que conseguiu aportar na Suméria teria chegado ali pela rota do Periplus Maris Erythraei com desvio pelo Golfo Pérsico e por isso quase náufrago e em muito mau estado.

“Na Babilônia havia (nesta época) um grande contingente de povos de várias nações, que habitavam a Caldéia e viviam sem lei como as bestas do campo. No primeiro ano apareceu por lá, naquela parte do mar da Eritréia que margeia a Babilônia, um animal destituído de razão [temporariamente inconsciente ou desorientado], chamado Oannes, cujo corpo inteiro era como de um peixe, e sob a cabeça do peixe tinha outra cabeça, com pés também em baixo, semelhante aos de um homem, acrescidos ao rabo do peixe. A sua voz e o seu idioma também eram articulados e humanos, e uma representação de sua figura em baixo relevo foi preservada até hoje. “Este Ser passava o dia entre os homens; mas não aceitava nenhum alimento em sua companhia; e iniciou-os na escrita, nas ciências e em todas as artes.

Obviamente que o relato aqui passa de lendário a mítico e confuso porque o que pode ter realmente acontecido foi que inicialmente este emissário dos primeiros reis egípcios chegaria com a sua canoa às cotas o que lhe daria o aspecto de peixe e confeccionava os seus próprias alimentos porque os indígenas locais não teriam ainda os ingredientes a que ele estava acostumado e transportaria consigo no seu barco maior. No máximo estamos perante uma confusão com o mito de Adapa em que este, a concelho do invejoso Enki, recusou os alimentos de Anu perdendo assim a oportunidade da imortalidade.

Ensinou-os a construir cidades, fundar templos, estabelecer leis, e explicou-lhes os fundamentos do conhecimento geométrico. Mostrou-lhes também como distinguir as sementes da terra e como colher frutos; em suma, instruiu-os em tudo que pudesse suavizar-lhes os costumes e humanizar as suas vidas. Desde aquele tempo, nenhuma matéria foi acrescentada como melhoria às suas instruções. E quando o sol se punha, este Ser Oannes, retirava-se novamente para o mar e passava a noite nas suas profundezas, pois era anfíbio. Depois disto apareceram outros animais como Oannes.” - Berósis, de Fragmentos Antigos de Isaac Cory.

O relato de Beroso manifestamente confunde relatos lendários com mitos relativos ao deus neolítico da agricultura que teria sido anfíbio, ambíguo e ambivalente porque era marinheiro e uma cobra-do-mar como Atum.

Fish God = • Fish were originally worshiped as a symbol of Nimrod, the sun god, who after being killed, was reborn in his wife Semiramus' womb. Her womb was represented as "the waters of the great deep". Nimrod then became the fish-god being reborn in these "waters." - Oannes, the Babylonian fish-god was the return of Nimrod from the world of the dead. He is depicted as half-fish with the fish's head worn over his own.

De facto, as lendas helenistas e rabínicas perderam quase todo o crédito como apêndices da história bíblica depois das recentes descobertas arqueológicas no próximo e médio oriente e com a decifração das escritas hieroglíficas das civilizações destas zonas do mundo do crescente fértil. Semiramis seria afinal uma corruptela do nome de uma rainha assíria Sammouramat do sec 9º a. C. Assim, outros vêem em Ninrode o protótipo de Nino, o fundador clássico da cidade de Nínive.

Se a lenda judia começou nesta altura então Ninrod teria sido Nino, o fundador clássico da cidade de Nínive, como reza a lenda helenista transcrita na literatura clementina. No entanto o nome Nino seria uma variante de Nuno, que no Egipto era um deus primordial como Enki / Dagon / Oanes, o que justifica o cruzamento de lentas com mitos no mitema de Ninrod.

Se da etimologia de Semiramis / Sammouramat (amada dos céus, ou o meu nome é alto) pouco se pode inferir para a incorporar numa tradição mítica suméria ou acádia já de Nimrud é quase seguro que seria a corruptela do nome de um deus mesopotâmico apropriado ou não por algum grande rei caldeu.

En la mitología sumeria y acadia, Ninurta (Nin-Ur: Señor de la Tierra o Señor del Arado) era el dios de Nippur, también identificado como Ningirsu, Ninib o Ninip.

Ninurta: Probably pronounced Nimrud and Enurta at times.

A Collier’s Encyclopedia afirma: "Os peritos têm tentado, sem real êxito, identificar Ninrode com diversos reis, heróis, ou deidades antigas, dentre eles Merodaque [Marduque ou Marduc], um deus assírio-babilônico; Gilgamés [Gilgamesh], um herói babilônio que se tornou famoso como caçador; e Órion, um caçador da mitologia clássica".

Na verdade, pouco mais se sabe sobre este governante do que aquilo que a Bíblia menciona…o que é de pouco crédito à luz da arqueologia moderna. Claro que deveria ser mais fácil identificar Ninrode com Ninurta do que com Marduque!

Nin-urta < Nin-| Hur-tu-ha < Ker-tu-ka, filho de Ker / Kur.

               > Nin- | urtha > urda > ruda | > Ninrode.

E contra a flagrância óbvia dos factos nada haveria a argumentar se não fosse o peso tremendo dos preconceitos religiosos.

 

Ver: NINURTA (***)

 

Procurar reis lendários em lendas é pior emenda que o soneto. Se o Cuxe babilónico bíblico tiver de ser identificado com Quis (conforme alguns estudiosos supõem), então já teríamos um pouco mais de informações sobre o reino fundado por Ninrode se dos vinte e três reis que representaram a primeira dinastia mesopotâmica, e que governou pouco tempo depois do dilúvio algum tivesse nome parecido a Ninurta. O mais parecido seria Nangish-lishma que foi o terceiro rei da lista de reis sumérios sumério da Primeira Dinastia de Quis. Na vã tentativa de relacionar Ninrod com o que quer que seja de histórico seja na tradição judia seja árabe acabamos por não conseguir relaciona-lo com nada pelo que é fácil concluir que se trata de uma lenda judia seria uma mistura de lendas e mitos feitas no cadinho tão febril e mal informado quanto era o despeitado e vingativo mundo da cultura judia constantemente submetida às tramas das malhas que os impérios caldeus teciam.

Según una versión de su leyenda, Semíramis fue hija de una diosa siria llamada Derceto, de rostro de mujer y cuerpo de pez, que la abandonó en el desierto para que pereciese. Unas palomas se cuidaron de alimentarla y un pastor llamado Sim as la recogió. Años después, fue la fundadora del reino babilónico.

Cuando tuvo la edad suficiente se casó con Oannes, oficial de Nino y gobernador de Siria, a quien siguió en la campaña emprendida por aquel monarca.

Assim a relação meramente circunstancial de Semíramis com Decerto e a mitologia de deuses peixe como Dagon acaba por reforçar a força que a mitologia dos Oanes terá tido no mundo antigo. Ninrod aparece na vida de Semíramis como conjectura teológica judia pela mera força dedutiva de este ser por lei bíblica o primeiro rei guerreiro da terra que teria sido na Babilónia onde Semíramis foi também a primeira rainha e Marduque o rei mítico fundador. Relações confusas e maldosas terão pretendido relacionar Marduque / Merodac / Moloc com o mito de Ninrod da blasfémia que foi a torre de Babel com a atribuição sub-reptícia da suspeita de que os cultos de Dagon / Oanes teriam estado envoltos em sacrifícios humanos o que não se nega porque tal seria de regra nos recuados tempos arcaicos da terrível deusa mãe artemisina e caçadora paleolítica Lamasso e que veio a ser a deusa *Laburtu das cobras cretenses.

 

Ver: *LABURTU, A DEUSA MÃE LUNAR DA VIDA E DA MORTE (***)

 

Ella sabía que debía idear algo que pareciese un gran milagro, algo que llenaría al pueblo de estupor y que demostraría que Nimrod era realmente un dios Semiramis actuó rápidamente se acostó con unos de sus sacerdote y quedo en cinta. Le hizo creer a todo los babilónicos que el dios Nimrod se había reencarnado en ella. Nueve meses más tarde nace el niño y a este niño le ponen como nombre Tamuz ( en algunos otros escritos lo menciona como minrod). Nace un 25 de Diciembre del año 3005 AC. 25 de Diciembre era el día más corto del año en el hemisferio norte y señalaba el momento en que los días comenzaban de nuevo a alargarse. Al asociar a Nimrod con el dios Sol, Semiramis proclamó ese día como el cumpleaños del Sol. El árbol de hoja perenne, símbolo de la vida en medio de la muerte del invierno, empezó a relacionarse en esta celebración como símbolo del renacimiento de Nimrod. Esto era exactamente lo que la malvada mujer necesitaba para llevar a cabo su ambicioso plan. Ella dejó correr la voz de que el bebé no tenía un padre humano, sino, que le había sido dado el ser mediante un mágico haz de luz del gran dios sol. De la T de Tamuz es el origen de la cruz de la iglesia romana Con los tiempos en babilonia se levanto otro hombre por el partido opositor llamado Kansa el rey Kansa. Persiguió a Semiramis para matarla, he aquí el parentesco de Semiramis y María madre de Cristo. El rey Kansas persigue a Semiramis para matarla a ella y al niño, huye al desierto llega a un lugar de palmeras y ahí es asesinada con su niño. El rey Kansa le coloca una corona en la cabeza le pone al niño en el brazo izquierdo corta una palma y se la pone en la mano derecha, y dice esta es la gran diosa Semiramis. y asi es como nace la famosa figura de la virgen maria. – Alevosías anónimas da Wikipedia.

Os Oanes seriam assim os heróis fundadores da cultura suméria que teriam sido adoptados pelos caldeus na forma dum mito cosmogénico de sete sábios fundadores que os gregos também tiveram.

O culto destes deuses persistiu até ao tempo dos assírios na forma de ritos baptismais de exorcismo e purificação sagrada baptismal.

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Figura 5: Oanes entre Inana e Enki num tanque de água sagrada!

This water basin, originally cut from a single basalt rock, was completely shattered when discovered. The water basin was located in one of the courtyards of the Temple of Ashur. The original fragments were utilised to reconstruct the water basin seen here. On the corners and in the centre of each side are depictions of water gods holding overflowing water jugs. Streams of water flow from the sky above, into the jug and downward to the earth below. Two priests wearing fish skins hold small buckets to purify the central figure of the water god. A cuneiform inscription, repeated several times, invokes the name of Sennacherib (704-681 BC). The interior of the basin is undecorated. Its location and decoration suggest that the water basin was used for cultic purification practices.

De facto, Dagon Bel Pagrê, “Senhor das ofertas funéreas”, fora da Caldeia não estaria apenas relacionado com os cultos dos mortos mas seria como Enki deus mântico detentor e guardião dos més das artes e ciências. Os sacerdotes de Enki / Dagon, eram os apkallu que além de sábios e legisladores versados nos més do deus da sabedoria eram curandeiros, exorcistas…e baptista muito antes dos cristãos.

Ja(nus + Tam)uz > Jasuz = > Jesus.

Enki = Dagon = Janus = Mitra = Hermes.

Mitra, tal como seguramente Dagon seriam uma variante de Tamuz, o arcaico deus precursor e inspirador da paixão de Jesus. De certo modo o sucesso do nome de Jesus estava já garantido uma vez que era a síntese fonética da semântica renovada dos cultos arcaicos e eternos de morte e ressurreição do sol pascal.

Supõe-se que a mitra dos magos persas, herdada pelos bispos católicos, teria derivado destes cultos dedicados a Dagon o que levanta a suspeita de este e Mitra serem o mesmo ou terem andado associados em cultos místicos.

Excluindo o reparo de que a mitra não é a apanágio do papa mas de todos os bispos, incluindo os anglicanos, ficamos a saber que o respeito que os católicos concedem à tradição, em paralelo com os textos sagrados, significa afinal aceitar como importantes não apenas a tradições próprias como também parte dos recursos rituais herdados tanto de mistérios esquecidos quanto de instituições religiosas que precederam a hierarquia católica.

Ora, além dos rituais do pontificado romano pagão a Igreja católica herdou também tradições dos egípcios, sobretudo teóricas e especulativas e também dos caldeus e persas, sobretudo por via do mitraísmo que era a sua rival entre os cidadãos romanos. É certo que, afinal, parte desta tradição já havia sido incorporada pelos pagãos romanos, no caso específico do culto das chaves de S. Pedro, no culto de Cibele / Jano.

Da mitologia cretense pré micénica pouco ou nada se conhece e é portanto estranha a seguinte referência ao nome de Yash-ash-alam como tendo sido o deus supremo dos minóicos quando tudo indicaria que fosse Dagon / Poseidon.

The chief of the pantheon appears to have been the god Ya-sha-sha-lam, whose name in West Semitic means ``He Who Causes Well-Being.'' Nothing is known of his attributes, but six of the eighteen known Minoan cult objects -- stone libation tables and the like -- are dedicated to him. His worship may still survive, for the Mandeans, a small sect of southern Iraq, still revere a deity they call ``The Great Shishlam''; if so, he is the longest continuously worshiped god so far recorded. [4]

Yashashalam < *Kiash | Asharami

> Ishkur-ame => Kur-am-ish > Hermes.

                         > Kurami-Chu

ó Kumari-Ku > Hit. Kumarwi.

Ou então:

Sacar / Shalem < Shachar/Shalim < ashkar/ashlim

< Kaka Kar /Kaka Kar me > Ya sha sha lam

> Shay(a) Shlam > Shishlam > Hislam > «Islam».

Shachar 'Dawn' Shalim's twin and one of the first, if not only, pair of gracious gods, the children and cleavers of the sea. They were born of El and Athirat or her female companion. The new family builds a sanctuary in the desert and lives there for eight years. According to Isaiah 14:12, he is the father of Helel or Lucifer, the 'light-bringer', usually taken to mean the morning-star.

De firma difusa e confusa Yash-ash-alam poderia ser um epíteto ritual de Dagon enquanto deus dos infernos do Kur relacionado com o culto saturnino da Deusa Mãe da aurora e seu filho Sakar / Osíris.

Ora, como a história cretense se desvenda como um quebra-cabeças e a partir de indícios e de referências cruzadas somos obrigados a valorizar a referência seguinte relativa aos filisteus:

Dagon de Tuttul é uma versão síria de Dagon, e o pai provável de Nikkal-e-Ib. Dagon Ugarit foi o pai de Baal, e pode ter sido identificado com El. Havia também templos de Dagon em Mari e Emar. Para os fenícios, ele era um deus do trigo e do inventor do arado. Os filisteus adoptaram-no como seu próprio deus retratando-o com a parte superior do tronco de um homem e metade traseira de um peixe.[5]

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Figura 7: a pagan priest wearing a sun-fish, the head with open mouth worn as a mitre and the rest of the fish forming a cloak.

These are both illustrations of Dagon, which was the God of Babylon and Philistia and is mentioned several times in scripture in Judges 16:23, 1 Samuel 5:2-7, and 1 Chronicles 1:10. In Strong's Hebrew Dictionary, this is the definition for Dagon: 1712. Dagown, daw-gohn'; from H1709; the fish-god; Dagon, a Philistine deity: --Dagon.1712. Dagown, daw-gohn'; from H1709; the fish-god; Dagon, a Philistine deity: -- Dagon.

One of the titles of the Dragon is Lord of the Abyss. "The title Lord of the Abyss translated into Sumerian is 'Kutulu'. Kutu means 'Underworld' or 'Abyss' and Lu is Sumerian for 'Lord' or 'Person of importance'.... Indeed the ruler of the Abyss (kutu) in Sumeria was the Old Dragon Mumu-Tiamat".--- Parker Ryan "Necronomicon Info Source".

Yet nowhere in any extant text is this title referred to.

In fact, nowhere in any tablet is any god of the Mesopotamian pantheon referred to under the title 'man of...'Such a base descriptive was unheard of as a divine appellation."---- Adapa, "The Necronomicon and Ancient Sumer: Dubunking the Myth" There is disagreement whether "Kutulu" should be translated as "man of Kutha" or "Lord of the Abyss" as Parker Ryan maintains.

Dagon de Tuttul ó Kutulu

ó Cthulhu ??? < kutur < Ugarit. Kotar (Hosis).

"Another race is the Deep Ones who are a type of amphibious creature resembling a mixture of a fish, a frog and man. The Deep Ones worship a god called Dagon. Dagon is a deity resembling a giant Deep One. Dagon and the Deep Ones seem to be Allied in some way with Cthulhu." "Arab myth mentions mysterious fish-men from the sea of Karkar. These fish-men are probably derivative of the myths related to the actual Near Eastern god Dagon. Dagon is a Philistine deity that appears as a giant fish-man. Dagon is a later version of the Babylonian Oannes." ---- Parker Ryan "Necronomicon Info Source".

«Philistines» < Kyristinos < cristinos > «cretenses»[6].

Summamus - Etruscan Storm God; he is responsible for lightening and thunderbolts.

Summamus < Chu-Mamu, lit. o «macho da mãe vaca»

ó *Ku(r)ma-mnus < Kur-Minus ó Hermes.

Dagon < | Oda < Woda | -kon < Da-| guna ó Gua-tha |-| Ka-un < Ki-anu > Enki | = Enki, o deus Gua, das “aguas doces” e do monte Sião da aurora!

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Figura 8: Dagon, Enki ou Apkalu?

"At Nimroud, a gigantic image was found by Mr. Layard, representing him with the fish's head as a cap and the body of the fish depending over his shoulders, his legs those of a man, his left hand holding a richly decorated bag, and his right hand upraised as if in the act of presenting the mystic Assyrian fir-cone."

-- (Baring Gould's Myths of the Middle Ages.)

The name of Dagon, famous in the Bible as the god of the Philistines, also appears on Minoan tablets in the form Daguna. He also was a widespread Semitic deity; the myths of Ugarit call him the father of the fertility god Baal.[7]

Anche in America i maya adoravano un essere anfibio che chiamavano "Uaana" che significa "colui che risiede nell'acqua". Si noti che personaggi mitici hanno nomi simili in civiltà che non sono mai venute a contatto tra loro. Anche i Filistei adoravano una creatura anfibia chiamata Dagon (o Odakon) che veniva raffigurata, assieme alla sua compagna Atar-ga-tis, con coda di pesce e corpo umano. (…) A Rodi, infine, troviamo i Telchini, divinità anfibie dotate di poteri magici, che Zeus scacciò dall'isola perché avevano osato "mutare" il clima.

Entre eles há que referir os estranhos ritos do deus Dagon, que pelos visto era comuns aos filisteus e de provável origem cretense e, portanto, comum aos povos marítimos do mediterrâneo oriental incluindo sírios e fenícios.

Tinia < Atum-nu > Atunis > Adónis ó Dionísio.

                              > Authyn > Odin.

Pois bem, existem indícios de que o deus supremo dos etruscos foi uma versão do nome de Enki, a forma reptilínea de Tinia, que seria adorado por todos os povos ribeirinhos do mediterrânico arcaico.

Os minóicos conhecê-lo-iam por Daguna ou seja Ta-Gu-Na, os nórdicos por Votan / Odin. Se Dionísio nunca foi peixe andou ele próprio para ser comido por marinheiros que acabou por transformar em golfinhos e foi um intrépido nauta que andou a espalhar o culto da vinha por todo o mundo levando-a até à Índia.

De resto, a tradição missionária de emissários divinos e agentes de civilização seria tão antiga como a civilização e remontaria no médio oriente aos mitos fundadores da cultura suméria mas também como se verá noutro capítulo à cultura chinesa.

 

Ver: FUXI (***)

 

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Figura 9: Sacerdote caldeu de Dagon.

A pagan priest wearing a sun-fish, the head with open mouth worn as a mitre and the rest of the fish forming a cloak. These are both illustrations of Dagon, which was the God of Babylon and Philistia and is mentioned several times in scripture.

Now Janus, whose key the Pope usurped with that of his wife or mother Cybele, was also Dagon. Janus, the two-headed god, "who had lived in two worlds," was the Babylonian divinity as an incarnation of Noah. Dagon, the fish-god, represented that deity as a manifestation of the same patriarch who had lived so long in the waters of the deluge. As the Pope bears the key of Janus, so he wears the mitre of Dagon. The excavations of Nineveh have put this beyond all possibility of doubt. The Papal mitre is entirely different from the mitre of Aaron and the Jewish high priests. That mitre was a turban.

The two-horned mitre, which the Pope wears, when he sits on the high altar at Rome and receives the adoration of the Cardinals, is the very mitre worn by Dagon, the fish-god of the Philistines and Babylonians.

There were two ways in which Dagon was anciently represented. The one was when he was depicted as half-man half-fish; the upper part being entirely human, the under part ending in the tail of a fish. The other was, when, to use the words of Layard, "the head of the fish formed a mitre above that of the man, while its scaly, fan-like tail fell as a cloak behind, leaving the human limbs and feet exposed."[8]

Sul nome Oannes si sono fatte molte ipotesi: lo si é collegato col dio marino Ea (Ea-khan = Ea, il pesce), o addirittura con Joannes, Giovanni Battista, o Joanas, Giona.

(???) Chi o cosa era veramente il misterioso essere. Una creatura fantastica e leggendaria cui attribuire l’improvvisa evoluzione della società umana, o, come affermano molti ufologi, un visitatore spaziale in missione sulla Terra? Di quest’ultima idea è lo studioso tedesco Ulrich Dopatka, che non fatica a vedere nel "corpo di pesce" il ricordo deformato di una tuta spaziale anfibia. (???) "Oannes", racconta Dopatka, "è un nome che in siriano antico significa "lo straniero". Il primo a parlare di Oannes è il patriarca biblico Enoch, "rapito in cielo da un vento impetuoso e portato in una Grande Casa di cristallo, alla presenza dei Figli dei Santi", gli Osannes o Osannini. Ecco come è descritto quello straordinario incontro antidiluviano, nella versione etiope del "Libro di Enoch" (II-I sec. a.C.). "I loro abiti erano bianchi e i loro volti trasparenti come cristallo", scrive Enoch.

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Figura 13: Sacerdotes de Oanes em cilindros assírios vestidos de peixe "puradu" (carpas?) e cuja cabeça se assemelha de forma flagrante com a mitra dos bispos.

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Figura 14: Anzu / Enlil atrás de Dagon / Enki seriam os irmãos gémeos da trindade caldeia representados aqui em pose teatral junto da “árvore da vida” (ao lado da Mandrágora?), encimada pelo disco solar alado de Aura Mazda, diante de Anu.

Estranho seria então que este importante mito não tivesse equivalente bíblico já que este relato judeu mais não era do que a súmula de todos os conhecimentos que um judeu do sec. V antes de Cristo deveria ter. Se é mais que suspeito que o nome de Enoque seja uma corruptela de Enki como Noé, natural seria que os Oanes criassem entre uns judeus um mito com similitudes como o de Jonas e possivelmente um movimento religioso como o de João baptista.

Lc 11,29-32.: Como as multidões afluíssem em massa, começou a dizer: «Esta geração é uma geração perversa; pede um sinal, mas não lhe será dado sinal algum, a não ser o de Jonas

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The Greek word for fish is ichthys. Each letter would be taken and used as an acronym to stand for; Jesus Christ Son of God Savior. I thought that was pretty neat. Unger's Bible Dictionary states that, 'in Christian symbolism, the fish is of great significance. It is among the earliest art forms'; 'generally thought to be the symbol for Christ.' Unger comments that water baptism was in the mind of those who made the fish to be a symbol for Christ.

Alexander Hislop tells us more about latos (the Egyptian fish god) and shows us that many gods whom we might not have associated with being a 'fish-god' were indeed known by that title: 'The name 'lat,' or the hidden one, had evidently been given, as well as Saturn, to the great Babylonian god. This is evident from the name of the fish Latus, which was worshipped along with the Egyptian Minerva, in the city of Latopolis in Egypt, now Esneh (WILKINSON), that fish Latus evidently just being another name for the fish-god Dagon. We have seen that Ichthys, or the Fish, was one of the names of Bacchus; and the Assyrian goddess Atergatis, with her son Ichthys is said to have been cast into the lake of Ascalon.' 'That the sun-god Apollo had been known under the name of Lat, may be inferred from the Greek name of his mother-wife Leto, or in Doric, Lato, which is just the feminine of Lat'.

No Antigo Egipto, Esna recebia o nome de Iunyt ou Ta-senet; os gregos deram-lhe o nome de Latopolis, relacionado com o facto de ali se adorar uma «perca» (Lates niloticus). Este peixe era abundante nesta parte do Nilo na Antiguidade, figurando em várias esculturas da deusa Neit. Na zona ocidental da cidade existia mesmo um cemitério onde se enterrava o peixe sagrado.

No centro de Esna, a cerca de duzentos metros do rio, encontra-se um templo dedicado ao deus Khnum, à deusa Neit e ao deus Heka, bem como a outras divindades menores. (…) Khnum era representado como um homem com cabeça de carneiro, por vezes tendo uma jarra ou coroa dupla sobre os cornos. O seu nome significa “o modelador”. Na cidade de Esna formava uma tríade com Satis e Neit. Estava também ligado à criação dos seres humanos onde também criou o ovo do qual saiu Ré, que por sua vez gerou os outros deuses.

Lat(us) < Rat (> Ret > Ré) < Urat < Ur-ash => «guraz» (peixe).

Em conclusão, o culto do deus peixe do Egipto que teria encarnado na «perca», mas poderia ter sido o peixe «Gu-raz» reporta-nos para Uraz, nome solar dum filho mortal de Enki que seria no Nilo, Khnum ó Chnum.

Knum < Khnum < Khnemu ó Chnum < Xuan-mu, plural de Xu-Anu => Juan > Janu que era Culsans na Etrúria.

Etrusc. Culsans < Kur-| sanu < Chenu(m) ó < Kur-Janu

«S. João» < Jaohan(us) < Iaokanann ó Arab. Yahyâ.

In effetti il nome di Ianus deriva da ianua, ovvero "porta", così come Culsans può essere connesso al nome di Culsu, divinità che in Etruria custodiva le porte. In entrambi i casi si tratta dunque di divinità che vengono rappresentate con un doppio volto, come doppi sono i lati di una porta.

É óbvio que os dois lados das portas sugeriram ao pensamento mágico os deuses com cabeça no verso e reverso e também…que a impiedade racionalista dos etimologistas os faz derivar os nomes dos deuses ao contrário porque a mais elementar das lógicas será pensar que, mesmo que as coisas precedam os deuses, estes, enquanto criados à imagem e semelhança dos humanos seguem-lhe as manhas e os vícios mandando nomear as coisas de acordo com a vontade soberana dos deuses.

Alpan, [ = Libens, Harmonia, Concordia] handmaid to TURAN [goddess of love]

Ane [Janus] is God of Entries and Exits, Departures and Returns, Beginnings and Endings. He protects Initiative in any activity, and helps Communication of all kinds.

Culsu & Alpan, Culsu The Infernal Demon Goddess of Gateways, is a Tutor Finium, and so terminates the Southwest Quadrant, which is known as Regiones Dirae [The Fearful Regions] = Turan = The Etruscan demoness who guards the entrance to the underworld. Her attributes are a torch and scissors.

Como se dá conta, a determinada altura os mitos de diversas origens misturam-se e parecem baralhar-se quando apenas revelam verdades que deixaram de ser óbvias por mero conformismo com os ritos (a rotina da gestão das aparências dos cultos). O ser o etrusco Ane, o mesmo que Jano, quer pela proximidade fonética quer pelo que se sabe da mitologia de ambos parece um claro paralelismo, sobretudo se fizermos a analogia menos fonética com Hermes Propileu. Então, o Ane estrusco seria sobretudo o Oanes de Berosos.

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Figura 10: Jano, o deus das duas faces iguais capaz de ver tanto o passado como o futuro, ou seja um deus Vaticano dos vaticínios infalíveis de que o papa herdou o palácio e o poder.

Figura 11: estatueta encontrada em Cortona, com dedicatória inscrita na coxa do deus etrusco das portas, Culsans.

     

De seguida suspeitamos que Anu teria sido originalmente o próprio Enki, numa época em que a mitologia estaria reduzida ao culto da Virgem Mãe e do “deus menino”. Assim, o facto de termos restos de mitologias de que se perderem os catálogos oficiais permite-nos pelo menos esta sorte de não sermos contrariados por verdades oficiais quando se ousam especulações deste tipo que de forma continuada nos permite suspeitar também que o deus etrusco Alpan seria uma variante do “deus menino” Dionísio que afinal andou casado com a deusa taurina do Amor, a etrusca Turan, obviamente que numa época saturnina. Então, começamos a confirmar a suspeita encontrada noutros contextos de que a mitologia resultou da multiplicação dos artifícios humanos para explicar a multiplicação dos teónimos há medida em que se multiplicavam e complexificavam as coisas com o progresso cultural da civilização. Alpan é obviamente o hitita Telepino mas é também dele que deriva o nome do monte Albano e a etimologia albina da alpina brancura. Os trocadilhos começam a fazer sentido à medida que nos aproximamos da nascente da linguagem e do sentido das coisas pois ambos de implicam e determinam mutuamente pondo em causa o princípio estruturalista da imotivação original da fonética dos nomes.

Etrusc. Culsu < Kul-Xu < *Kal-isha < Ish-kar > Ishtar / (H)eresh(kigal).

Etrusc. Alpan < Kar-Pan < Kur-Kian < Enki-Kur.

Se Enki-Kur é o teónimo que os sumeriologistas suspeitam como tendo sido o mais comum de Enki. A presença de um deus Culsans com semelhanças com o deus Jano latino permite deduzir que a mitologia clássica resultou dum formalismo artificial recente iniciado possivelmente com a reforma do Panteão hitita durante o reinado de Tudália IV. Quer isto dizer que Culsans & Culsu seriam um casal divino com a variante de Culsu / Turan & Alpan que permitiria também a variante Culsans / Ane.

Quase de certeza que o nome da cidade de Cortona é de origem etrusca e teria sido Curtumna, variante primitiva da deusa da fortuna, uma das parcas responsáveis pelo corte do fio da vida no parto e na morte, como Culso.

Então, já podemos começar a entender a relação desta deusa com eventuais cultos infernais funerários de morte e ressurreição. Culso seria deusa de Cortona por ter sido também Cartumina / Artemisa, ou simplesmente Kertu, terrível “deusas mãe das cobras cretenses” e Senhora dos sacrifícios humanos em Cartago. Assim se começa a entender que o deus de Cartago e dos fenícios a quem se sacrificariam criancinhas seria Moloque / Dagon.

Culso < Kur-Xu > Kurtu < *Kertu

> Kartu-Mina > Kurtumna > «Fortuna».

 

Ir para: DAGON (***)

 

The identification of Gannes with Ea is made reasonably clear in a fragment of Helladius, who describes “a man named Oe who came out of the Red Sea having a fish-like body but the head, feet and’ arms of a man, and who taught astronomy and letters. Some accounts say that he came out of a great egg whence his name, and that he was actually a man, but only seemed a fish because he was clothed in ‘the skin of a sea creature’.”

The god Ea dwelled in the depths of the sweet-water abyss, the Apsu, “in the chamber of fates, the abode of destinies”. It has been suggested that his name means “House of the Water”, but this remains uncertain. He is depicted as a man holding a vase from which issue streams of water, as a merman, or as a goat with a fish’s tail. However, Ea is an earth deity as much as he is a water god; his Sumerian name Enki, means “Lord of the Earth”, or “Lord of the Place”. One hymn speaks of Enki as directing the plough and the yoke, and of making the grain grow; in this aspect especially, he has much in common with Dagon. – [9]

Ones < Oannes < Huanish < *Kau®ani(sh) < Kauran = Chu-An >

Juan > Jano > «Jonas», o patriarca que foi engolido pela baleia.

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Figura 12: Year: 1662, Scientist: Caspar Schott, Originally published in: Physica Curiosa

Caspar (also known as Gaspar or Kaspar) Schott was a one-time student and long-time collaborator of the German Jesuit polymath Athanasius Kircher. Besides editing and defending Kircher's works, Schott published some of his own. This page from the second volume of his Physica Curiosa shows a motley assortment of sea monsters, including a fish resembling a monk (upper left), a marine monster looking suspiciously like a bishop (lower right), and two chimerical creatures with long, fishy tails. Similar depictions appeared in numerous works in the 16th and 17th centuries.

Religious tensions of the time might have contributed to the strong resemblance between alleged monsters and clerical figures.

A tradição do culto sumério dos missionários, sábios e fundadores da civilização, continuou na Caldeia, tanto na Babilónia como no Império Assírio até que os persas ali fizeram vingar o mazdeísmo. Por sinal, o deus supremo, Aura Mazda, também continuou a ser representado nesta religião pelo disco solar alado como Ashur.

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Figura 15: From Konrad Gessner’s “Historiae animalium”, (German edition): Sea monk, sea bishop, mermaid, merman and hydra.

O cristianismo por vias ainda mal conhecidas terá herdado a tradição baptista dos caldeus por meio da relação dos essénios com a tradição caldeia dos sacerdotes exorcistas e terapeutas e os ritos dos sacerdotes vestidos com mitra de peixe.

The Repulsive or Repellent Ones - a demon - the fish-men who the Babylonians said brought them civilization. The first and most famous was called Oannes or Oe, who was thought to have come from a 'great egg'. This one during the day stayed on the surface among people, but for all the night he had to go into the sea. He, with other similar beings called Annedotus, is the creator of the Babylonian civilization (Berosso). Later Oannes will become the Fish-God for the Philistines. --- Dogon - Nommo - Amphibious Gods.htm

Da mesma maneira sub-reptícia e infiltrada no submundo da cultura popular a tradição dos homens peixe e dos peixes sacerdotes continuou degenerando em estranhas crenças medievais misturadas com o medo ancestral dos monstros marinhos que guardariam dos incautos as rotas e locais que os cretenses e fenícios queriam manter no seu domínio.

Of course, mermaids and other fantastical sea creatures have a long and colourful history. (Mermaids are more popular that their male counterparts, likely because the marine is largely a masculine domain – it would certainly require a good number of months at sea and some pretty heartfelt longings for a glimpse of a dugong or a manatee to resemble Daryl Hannah in a fishtail suit…) There are too many legends to attempt to list them here, the nautical cousins of Melusina are present in most cultures. Atargatis, Derketo and Triton; sirens, oceanids, nereids, syrenka, undines, selkies, ruslakas and merrows, ningyo, sirena and siyokoy; no sea or ocean is without them.

The ‘sea-bishop’ (or ‘bishop-fish’) is a creature described in Conrad Gesner’s Historiae Animalium (vol. IV, Zurich, 1558). Gesner reported two monsters being retrieved from the sea – one, the Wassermünch’ (water- or sea-monk) found in Norway ‘in our time’, which looked like a monk (‘ein Meerwunder einem München geleych’); the other, a ‘sea-bishop’ found in Poland in 1531, ‘episcopi habitu’. Gesner, whose ambitious project included unicorns (in all fairness, he put in a rhinoceros too), satyrs and sea monsters, nevertheless remained critical of Jenny Hanivers, proclaiming them to be fakes manufactured to fool the gullible. He pinpointed Venice as a centre of production.

 

Ver: MONSTROS MARINHOS (***)

 



[1] Dagon Rising, 3. Dagon: The Material Basis, by STARRY WISDOM.

[2] Oannes (Ὡάννης, Hovhannes in Armenian) was the name given by the Babylonian writer Berossus in the 3rd century BCE to a mythical being who taught mankind wisdom. (…).

The name "Oannes" was once conjectured to be derived from that of the ancient Babylonian god Ea, but it is now known that the name is the Greek form of the Babylonian Uanna (or Uan) a name used for Adapa in texts from the Library of Ashurbanipal. The Assyrian texts attempt to connect the word to the Akkadian for a craftsman ummanu but this is merely a pun. – Wikipedia.

[3] R. Templ gaves the translation of the words "moosur" and "annedot". Moosur means "nasty thing", and annedots - "somebody abominable (loathsome)". Thus, beings to which babylonians worshipped as founders of their civilisation, were considered in our understanding as repulsive and loathsome. http://www.dopotopa.com/lang1/annedots.html

[4] Copyright (c) 1996 P.F. Collier, A Division of Newfield Publications, Inc. Cyrus H. Gordon, MINOAN CIVILIZATION, Colliers Encyclopedia CD-ROM, 28 Feb 1996.

[5] Dagon of Tuttul is a Syrian version of Dagon, and the probable father of Nikkal-and-Ib. Ugarit's Dagon was the father of Baal and may have been identified with El. There were also temples to Dagon in Mari and Emar. To the Phoenicians, he was a god of wheat and the inventor of the plow. The Philistines adopted him as their own and depicted him with the upper torso of a man and the back half of a fish. -- Canaanite/Ugaritic Mythology FAQ, ver. 1.2, by Christopher B. Siren

[6] Parece assim que os cretenses além de terem sido os primeiros cretinos foram também os primeiros a ter direito ao nome de cristãos! Ver Kerta (***)

[7] Copyright (c) 1996 P.F. Collier, A Division of Newfield Publications, Inc. Cyrus H. Gordon, MINOAN CIVILIZATION, Colliers Encyclopedia CD-ROM, 28 Feb 1996.

[8] The Sovereign Pontiff The Two Babylons, Alexander Hislop.

[9] Dagon Rising, 3. Dagon: The Material Basis, by STARRY WISDOM.

DAGON, CRONO E OS CULTOS INFERNAIS, por Artur Felisberto.

Dagon seria o Sr. do Kur e um deus de morte e ressurreição pascal.

The pagrâ'um-ceremony comprises the offering of dead animals to the deity in honour of the dead. The word pagrâ'um is related to the WS root /p-g-r/ and to Akk. pagrum, with the meaning of 'corpse, dead person, cadaver'; and was used in various periods of Akkadian literature to denote the body of a dead animal. (..) Dagan is 'the lord of the pagrâ'u, the god who is the vehicle for the devotion of the faithful for the dead. (…)

MA: T 12 The man who explained this dream to me shall give a pagrum to Dagan. I did not send it and as this man is trustworthy I did not take his hair or his hem.

Acidic. Pagr- < Pha-kr- < Kaker > Kosher< Ka-Kar

> Sakar > «Sagrado».     < Kaker ó< Kaur-Ka > Kor-Pha(us)

> Lat. corpus > «corpo» ó Engl. corpse.

Como se vê, só não se encontra relação óbvia entre os termos indo europeus e acádios / semitas quando não se quer ve-la!

A relação com os rituais fúnebres reais nos quais Dagon recebe o título de bel pagrê, “Senhor das ofertas funéreas”, parece conotá-lo com o hitita Dagan-zipas o que faz deste deus um psicopompo saturnino.

The principal facts that connect Dagan with the hereafter are his participation in certain funerary rites, the title he is given of bel pagrê, 'Lord of the funerary offerings', in Mari and the Ugaritic texts that confirm his continued relationship with the pgr-offerings. This is the fundamental evidence that has led some scholars to give Dagan an underworld profile or, at least, an underworld aspect. The ritual of the pagrâ'um consisted basically in offering a corpse to be burnt; this sacrifice was celebrated as part of a mourning ceremony, as shown by the pagrâ'um that was offered on Sumu-epub's death in Aleppo. The main recipient of these pagrâ'um-sacrifices is Dagan, both in Mari and in Ugarit, showing in this way, the survival of the ceremony over the centuries. The sacrifice was celebrated in honour of the dead person, but the recipient was Dagan. The question is to determine why this ritual was intended for Dagan and not a god of clear underworld character, such as Nergal or Rašap. The answer surely lies in Dagan's main character, in his pre-eminent role in the Syrian pantheon, if not in the inner Syria of the mid-Euphrates. Dagan is the recipient because he is the creator father god. According to G. DEL OLMO LETE, here Dagan has the role of ancestral god of the Canaanites, and as such incorporates the other divine ancestors. His role as father of the gods, as the supreme creator god, is reason enough for him to continue as recipient of an offering on behalf of the dead. (…). Dagan is the recipient of these sacrifices, and ultimately they are intended for him, as he is the supreme god of the pantheon of inland Syria. Dagan has power, government and authority in various spheres; he is the first and last instance, the beginning and the end. -- [1]

Claro que é absurdo fundamentar etimologias ou mitologias comparadas baseadas apenas nos textus receptus porque este são e foram sempre enganadores porque a função da religião se não foi descaradamente a de ser o “ópio do povo” foi pelo menos, como ainda é a política e a cultura em geral, a arte da gestão das contradições porque a ordem divina depende em quase tudo da boa ordem real das soberanias da terra.

Num poema assírio, Dagan aparece ao lado de Nergal e Misharu como juiz dos mortos.

Um texto babilónico recentemente descoberto faz dele um guarda da prisão dos Infernos.[2]

Misharu - The God who represented the Law. Son of Utu and Sherida. And brother to Kittu.

Kittu - The God who represented Justice. He was the son of Utu and Sherida. And the brother of Misharu.

Gibil - (Nusku, Nunska) He was an Assyrian god as in one of the four elements. Gibil was called governor of gods and men. His special task was to sit in judgement over the souls of men who in their lives had been unjust judges. He was a son od Anu and antu.

Não deixa de ser espantosa a tradição do tribunal assírio dos mortos composto por três juízes igual à grega que era composta por Minos, Sarpedon e Radamanto. Partindo do pressuposto quase seguro de que estamos perante meros epítetos de Enki / Dagon, Sr. do Kur é practicamente inútil procurar uma analogia etimológica entre as duas tríadas que mesmo na caldeia tiveram outros nomes e variantes. No entanto, Sar-pedon parece conter o étimo Piton de Dagon e Nergal ser uma variante deste enquanto Nereu.

Se na Síria Dagan era pai de Baal Adad isso não invalida a possibilidade de estes terem a mesma esposa porque podem ter sido até a mesma entidade. De resto, sendo Adad uma variante de Iskur até poderia ser Enlil o que colocaria este deus sumério, que se quer comparado a Dagon, como filho deste…o que também não seria por aqui que o problema maior se colocaria.

No entanto, também não se podem excluir as informações antigas com os mesmos critérios dos que apenas pretendem ganhar no tribunal das vaidades humanas por quaisquer meios formalmente lícitos nem que tal signifique não tanto desacreditar a prova mas a idoneidade de quem a carreia.

Obviamente que todos os indícios devem ser ponderados no contexto racional e inteligente da verdade sinceramente procurada. Eusébio de Cesareia pode ter sido o maior falsificador da história e o maior oportunista político não se importando de trair tanto as suas convicções como as suas amizades arianas ao vender o cristianismo a Constantino pelo preço do bispado de Cesareia! No entanto nem toda a sua informação será errada sobretudo quando ela não era politicamente relvante para o cristianismo constantiniano.

After the death of Ardates, his son Xisuthrus reigned eighteen sari. In his time happened a great Deluge; the history of which is thus described. The Deity, Cronus, appeared to him in a vision, and warned him that upon the fifteenth day of the month Dæsius there would be a flood, by which mankind would be destroyed. – FRAGMENTS OF CHALDÆAN HISTORY, BEROSSUS: FROM ALEXANDER POLYHISTOR. Syncel. Chron. 28. — Euseb. Chron. 5. 8.

¡Después de otra rotura, el texto continúa con Enki que se dirige a Atrahasis (todavía vivo después de todos estos años!) para advertirle de la inundación inminente. En realidad, Enki habla a las paredes de la choza de caña de Atrahasis para no romper la carta de su juramento:

Comparando a informação helenista, eventualmente degradada, com a descoberta pela arqueologia concluímos que senão apenas pelo menos também Enki foi equiparado a Cronos, porque a função da separação do céu e da terra aparece sobretudo atribuída ao furioso e vingativo Enlil e nos textos helenistas a Belus, divindade correspondente a Bel Marduque, filho de Enki na informação contemporânea babilónia revelada pela arqueologia.

The person, who presided over them, was a woman named Omoroca; which in the Chaldæan language is Thalatth; in Greek Thalassa, the sea; but which might equally be interpreted the Moon. All things being in this situation, Belus came, and cut the woman asunder: and of one half of her he formed the earth, and of the other half the heavens; and at the same time destroyed the animals within her. All this (he says) was an allegorical description of nature.

(…) This Belus, by whom they signify Jupiter, divided the darkness, and separated the Heavens from the Earth, and reduced universe to order.– FRAGMENTS OF CHALDÆAN HISTORY, BEROSSUS: FROM ALEXANDER POLYHISTOR. Syncel. Chron. 28. — Euseb. Chron. 5. 8.

Esta informação aparece no Enuma Elish como forma de consagração em epopeia da superioridade do pensamento patriarcal de Hamorabi e dos amorritas sirio-árabes seus seguidores através da subversão mítica da elevação de Marduque, filho de Enki e deus tutelar da Babilónia, ao papel de suserano mítico supremo da Mesopotâmia, mais particularmente pela sua vitória sobre a Deusa Mãe e serpente dos mares, Tiamat que representaria uma certa dependência cultural das talassocracias matriarcais egeias. Tal subversão mítica de tamanhas proporções só foi possível porque entretanto se tinha dado o colapso da civilização minóica com a catástrofe de Santorini representando assim simbolicamente o fim da supremacia da antiga cultura matriarcal egeia de onde o nome de Tiamat seria originário porque o local pelos vistos não ficou registado porque…seria Omorca ou seja, a Deusa Mãe dos amorritas o que a ser explícito colocaria a força simbólica do mito em causa.

 

Ver: AMORCA (***)

 

The Sargonic kings also acknowledged the divine assistance of Dagon. During the Ur III period he was integrated in the official cult and had an important sanctuary in Puzriš-Dagon, the livestock centre of Nippur. During the Old Babylonian period he also had a temple in Isin. During the latter half of the second millennium BC, the cult of Dagan spread to Western Syria and Palestine. He had temples in Ugarit and people were called after him. However, he does not feature in the mythological texts of this city, except for Baal’s appellative ‘son of Dagan’. [3]

In Ugarit around 1300 BC, Dagon had a large temple and was listed third in the pantheon following a father-god and E-l, and preceding Bai-l S.apa-n (that is the god Haddu or Hadad/Adad). Joseph Fontenrose first demonstrated that, whatever their deep origins, at Ugarit Dagon was identified with El, explaining why Dagan, who had an important temple at Ugarit is so neglected in the Ras Shamra mythological texts, where Dagon is mentioned solely in passing as the father of the god Hadad, but Anat, El's daughter, is Baal's sister, and why no temple of El has appeared at Ugarit.

Dagon de Tuttul é uma versão síria de Dagon e o pai provável de Nikkal-e-Ib (Grande deusa de fruta).

 

Ver: NINANA (***)

 

O nome Sumero desta é equivalente do de Ningal, (a Grande Senhora), esposa de Nanna, o deus da Lua.

Kumarbi é o deus principal do Hurritas. Ele é o filho de Anu (o céu), e pai do deus das tempestades, Teshub. Ele foi identificado pelo Hurritas com o sumério Enlil, e pelo Ugaritas com El.

Segundo o escritor fenício Sanconíaton, traduzido do fenício por Filo de Biblos e preservado por Eusébio de Cesareia, Urano casou-se com sua irmã Ge, e teve vários filhos: Ilus, também chamado de Cronos, Betilus, Dagon, que significa Siton (pão de trigo) e Atlas. Dagon, depois que desenvolveu o pão de trigo, foi chamado de Zeus Arotrius.

All this is very nebulous: and not more definite is the curious note respecting the gods Taautos, Kronos, Dagon and the rest being symbolized by sacred letters. If these passages mean anything at all, they imply that the people who taught the Phoenicians the use of letters (and possibly also of baetylic stones) also imparted to them the knowledge of the god Dagon. But stories which ostensibly reach us at third hand afford a rather unsafe apparatus criticus.

Kronos was identified by the Greeks with the Phoenician god of time El Olam (El of Eternal Time), spelt Oulomos in Greek. The child sacrifices offered this god underlined the connection in the Greek mind.

Diodorus Siculus, Library of History 5. 66. 4 (trans. Oldfather) (Greek historian C1st B.C.):

"His [Kronos'] kingdom was strongest in the western regions, where indeed he enjoyed his greatest honour; consequently, down even to comparatively recent times, among the Romans [called by them Saturnus] and the Carthaginians [elsewhere the author mentions the Carthaginians sacrifice of children to the god], while their city still stood, and other neighbouring peoples, notable festivals and sacrifices were celebrated in honour of this god and many places bore his name."

Historian Sanchuniathon, indicates that Cronus was originally a Canaanite ruler who founded Byblos and was subsequently deified. This version gives his alternate name as Elus or Ilus, and states that in the 32nd year of his reign, he emasculated, slew and deified his father Epigeius or Autochthon "whom they afterwards called Uranus". It further states that after ships were invented, Cronus, visiting the 'inhabitable world', bequeathed Attica to his own daughter Athena, and Egypt to Thoth the son of Misor and inventor of writing.

Ora, em terras essencialmente continentais como as da mesopotâmia Dagon terá acabado como deus essencialmente agrícola como afinal foi também Crono e Saturno. Sendo Dagon pai do deus das tempestades, Baal Zaphon do monte sírio e Sa-Pan, e juiz dos mortos isso significa que foi um deus poderoso e por isso possivelmente o deus supremo dos filisteus.

During the Iron Age he was very popular with the Philistines (cf. city-names, such as Beth-Dagon). At the same time he became assimilated to other weather gods, such as Adad and Baal. The origin of this god is uncertain. It may be Akkadian rather than Amorite (Caquot, Sznycer).

Dagan has also chthonic associations; and as the bel pagrê, ‘lord of corpses’, he received sacrifices for the dead in Mari and Ugarit. --  [4]

Como estes seriam um antigo “povo do mar” de origem cretense ter-se-iam reencontrado com Dagon não apenas como deus da fertilidade agrícola mas também e sobretudo como deus da pesca farta que pode ter sido o papel inicial deste deus minóico. Por sua vez este teria estado desde sempre nas costas fenícias desde o tempo da talassocracia cretense.

BAAL means "lord" and is an euphemism for the Canaanite god HADAD in the same way that the Bible now translated Yahweh as Lord. HADAD was the storm god bringing life giving rain and he was the son of DAGON. [5]

There are differences between the Ugaritic pantheon and that of Phoenicia centuries later: according to the third-hand Greek and Christian reports of Sanchuniathon, the Phoenician mythographer would have Dagon the brother of E-l/Cronus and like him son of Sky/Uranus and Earth, but not truly Hadad's father. Hadad was begotten by "Sky" on a concubine before Sky was castrated by his son E-l, whereupon the pregnant concubine was given to Dagon. Accordingly, Dagon in this version is Hadad's half-brother and stepfather. The Byzantine Etymologicon Magnum says that Dagon was Cronus in Phoenicia. Otherwise, with the disappearance of Phoenician literary texts, Dagon has practically no surviving mythology.

Suidas s.v. Minos : "[King Minos of Krete (Crete)] hearing of the great fame, in Phrygia, of Tros the king of Troy and of his sons, he went to the city of Dardanos where Tros lived. Tros had three sons: Ilos (Ilus), Assarakos (Assaracus), and Gany-mede, [the last] of whom had a great name for beauty.

Dag-da was the Celtic equivalent of Cronus. Also called Cian. => Dian Cecht = The great god of healing and the physician of the Tuatha Dé Danann.

The name of Dagon, famous in the Bible as the god of the Philistines, also appears on Minoan tablets in the form Daguna. He also was a widespread Semitic deity; the myths of Ugarit call him the father of the fertility god Baal. -- Cyrus H. Gordon, MINOAN CIVILIZATION.

In Greek mythology, Chronos in pre-Socratic philosophical works is said to be the personification of time. He emerged from the primordial Chaos. He is often mythologically confused with the Titan Cronus. He was depicted in Greco-Roman mosaics as a man turning the zodiac wheel. Often the figure is named Aeon (Eternal Time), a common alternate name for the god. His name actually means "Time", and is alternatively spelled Khronos (transliteration of the Greek), Chronos, Chronus (Latin version). Some of the current English words which show a tie to khronos / chronos and the attachment to time are chronology, chronic, and chronicle.

 

DAGON, GANI-MEDES.

Sobre a etimologia da palavra Ganimedes Robert Graves propõe, em “Os Mitos Gregos”, que a palavra seja formada de duas palavras gregas: γανύ-ησθαι ganý-esthai que significa regozijar-se, estar repleto de alegria, mais μῆδηα médea que quer dizer as partes pudendas do homem ou as suas nudezas, dando uma possível tradução como aquele que se regozija na virilidade. (???)

Obviamente que desta vez Robert Graves se exede em delírios martubatórios!

The Latin form of the name was Catamitus, from which the English word "catamite" derives.

Por esta via etimológica devassada acabaríamos por suspeitar que Catamito seria o que põe ém pé o que esta «metido» entre as pernas de um homem. No limite até poderíamos pensar que Ganimedes foi rapatado por Zeus precisamente para castigar Ganimedes do pecado do orgullho machista já que não podemos suspeitar sequer de Zeus no papel passivo de eromeno.

Γάνυ-mαι ó Γάνος = esplendor, brilho; alegria, contentamento, orgulho | < gala < brio | => Catl. Gana > «Gana».

Porém, o mito de Ganimedes nunca o refere como muito disputado pelas mulheres e muito menos fisicamente um Príapo. Pelo contrário, o mito de Ganimedes é mais um hino ao “orgulho gay” antes do tempo do que uma manifestação de “regozijo viril” que nunca passou apenas pelas partes pudendas, que o formalismo grego sempre minimisou na opção pela sua representação infantilizada, mas sobretudo pela brabura guerreira.

Ganymedes was frequently represented as the god of homosexual love, and as such appears as a playmate of the love-gods Eros (Love) and Hymenaios (Marital Love). -- The Theoi Project : Greek Mythology

Obviamente que não é por a etimologia proposta por Robert Graves ser menos exata que a do The Theoi Project que a vamos achar suspeita mas, em rigor, se o mito tivesse sido construído no termo e na semêntica para ser o deus do amor homossexual e como -medes não é o mesmo que mêdon é mais do que provável que tenha sido já muito depois de o mito ter descambado para o deboche que a sementica de príncipe medeôn acabou com a conotação de partes pudendas como órgão principal da masculinidade. Se fossemos aplicar a mesma raiz semântica a nomes como Aga-medes, Andro-medes, Arqui-medes, Dio-medes, etc, o quanto não teríamos de mitologia brejeira!

O brilho de ganos veio seguramente do mitema do deus do Amor protágono Kian “o monte da luz primordial” onde nasceu Fanes e seguramente Dagon.

Du-ku = erme sumérien dont le sens est "Sainte - ou Pure - Colline" (Du-kug). Dans la mythologie sumérienne, il désigne un lieu cosmique situé "sur la montagne du Ciel et de la Terre". C'est le siège d'Enlil, où résident les Anunna(ki), là où se déterminent les Destins. Là aussi se tient Enki, le "seigneur Terre", qui y fit don d'une auguste intelligence à Ninurta.

Du- Ku(g) < Du Kur-Ki + An > Du Kur-Kian > Du(Kur)kian > Dagon.

Da mesma semântica deriva o latino gaudeo!

Gaudeamus Omnes in Domino!

Lat. gaudeare = alegrar-se <= Gau-Deo, literalmente deus Gau / Gu o gaúcho “deus menino”, alegre e «gaudério» ou «galdério», da alegria pascal! Mais interessante ainda é constatar que este deus em múltiplas variações foneticamente muito próximas terá dado nome a muitos rios no sudoeste peninsular e na América do sul e Central.

Dagon na Ibéria era seguramente o deus Gu-a dos Guanches!

 

Ver: GUA (***) & GUANCHES (***) & GUADALUPE

 

Por outro lado, Gau-Deo ó Gau-An > Ganu > Gani-(medes)

> De(o) Gauan > Dagon.

A relação do radical –methes com as partes podendas deve ter sido um trocadilho inventado pelos escolásticos helenistas.

The boy's name was derived from the Greek words ganu-mai "gladdening" and mêdon or medeôn, "prince" or "genitals." The name may have been formed to contain a deliberate double-meaning. – The Theoi Project : Greek Mythology.

Μεδέων / μέδων = guardião, regulador > príncipe < μέδος = hidromel.

A relação da raiz –methes com o hidromel é de veras estranha por vir quase que a propósito do ofício de Ganimedes, o divino aguadeuro. No entanto esta relação parece ser mais a causa provável do mito do que a sua consequência porque sem qualquer ponta de coincidência o deus sumério das “águas doces”…e do mel, era Enki.

Medimnus (μέδιμνος ou μέδιμνος σιτηρός), era a principal medida seca dos gregos. Foi usado principalmente para a medição de cereal. Continha 6 hectes, 12, 48 hemiecta choenices, 96 xestae (sextarii), 192 cotylae, e 1152 cyathi. O medimnus ático era igual a seis Roman modii ou duas ânforas (Nepos, Att 2;. Cic em Verr 3,42, 110,.. 49, 116) = 52,53 litros, e, portanto, o medimnus ático continha cerca de 12 galões imperiais (11,556 litros) ou 1 1/2 celemim.[6]

Claro que não é patente a relação patente na língua grega entre «medida», «média» e «moda» com Methis, a deusa da justiça, mas ela teria existido nos falares cretenses proto gregos de que derivou o latim como se confirma na medida de capacidade grega que era o medimnus (< medi-Minus) , litralmente a medida do rei Minos, o rei dos juízes dos infernos e supremo regulador.

«Metro» < Lat. metru < Gr. merton = medida.

Os termos equivalentes gregos mé-sos, meio, e met-ron mantêm a rais –de Metis. E é agora que podemos afirmar com a quase certeza de não errar que Minos seria natualmente o Senhor dos «mês» ou seja das leis de Enki e por isso uma variante de Dagon e por isso também e com a devida propriedade Marnas!

A relação do termo μέδων com a regulação que o informa está obviamente relacionada com o papel de Enki como detentor e guardião das leis divinas, os «mês». Que teria μέδων a ver com genitais masculinos? O mesmo que «caralho» teve a ver com o deus menino *Car, esposo de Cardea, e deus Enki / Jano das divinas e doces artes amatórias: mera metáfora brejeira e sexual do órgão de copulação humano que teria que ter a capacidade de “dar o litro” para satisfazer as mulheres…os catamitos e Ganimedes.

Quanto ao contentamento genital implícito no nome de Ganimedes…pode ter sido devido apenas à embrieguês com hidromel que foi explicitamente a razão pela qual Zeus fez deste rapaz o copeiro dos deuses. Obviamente que se aceita uma conotação metafórica implícita dos genitais como sendo a medida da ombridade ou apenas e prosaicamente o órgão médio, por estar no meio das pernas.

Assim, todos estes delírios pederásticos helenistas podem apenas estar a encobrir um arcaico nome de Fanes / Dagon, o deus do amor protágono.

Ganimedes < Gan-y-me-thes = Te Ganu-mes,

literalmente o deus Ganu dos «mês», as divinas leis de Enki / Dagon!

 

GANESHA E O GANGES

Gan-esha ó Ganges

El nombre «Ganges» proviene de la palabra sánscrita «gáṅgā», que significa «va, va» (o sea, que se mueve rápidamente).

Sumer. Gana = Venha! Vem.

«Gogo» = seixo redondo e liso, “calhau rolado” ou «bargau» (< Fr. burgau = godo, gobe, gobo e gogo, corruptelas com o valor de regionalismos, todos eles alusivos a pedras arredondadas. Mas há mais, rebolo, bolego, bajoulo, rebo, etc..) componente da ganga das areias que se deposita na margem dos leitos dos rios pelo vaivém da erosão fluvial.

Burgau (em português antigo, encontra-se a grafia "Bórgão") é um tipo de cascalho utilizado nas embarcações como lastro.

Nas aluviões fluviais deve ser feita uma referência especial às conheiras, termo popular dado às aluviões pedregosas do Tejo, Zêzere e outros rios do centro do país, com calhaus no geral pouco boleados (de quartzito e quartzo), conhecidos por conhos (Do latim cuneus, calhau rolado) e revolvidos há milhares de anos pelos povos que por aqui passaram na busca e na lavra do ouro, com destaque para os romanos, e que ainda hoje são sonho de alguns garimpeiros.

O rio Congo, também conhecido como rio Zaire, é o segundo maior rio da África (após o rio Nilo) e o sétimo do mundo.

Khan, kan ou cã (em mongol e em turco, "dirigente"; fem.: khatun) é um título dado aos soberanos mongóis que reinaram na China, na Mongólia e em algumas nações das estepes centrais da Ásia. Um khan controla um khanato. Para os imperadores, utiliza-se o título khagan, ou seja, "rei dos reis". O termo, originalmente utilizado para denominar chefes tribais mongóis, é frequentemente traduzido como "soberano" ou como "aquele que comanda", principalmente devido à ascensão mongol no período de Genghis Khan.



[1] The God Dagan In Bronze Age Syria, By Lluís Feliu.

[2] In an Assyrian poem, Dagan appears beside Nergal and Misharu as a judge of the dead. A late Babylonian text makes him the underworld prison warder.

[3] A Dictionary of ANCIENT NEAR EASTERN MYTHOLOGY, Gwendolyn Leick.

[4] A Dictionary of ANCIENT NEAR EASTERN MYTHOLOGY, Gwendolyn Leick.

[6] MEDIMNUS (μέδιμνος or μέδιμνος σιτηρός), the principal dry measure of the Greeks. It was used especially for measuring coin (corn?). It contained 6 hectes, 12 hemiecta, 48 choenices, 96 xestae (sextarii), 192 cotylae, and 1152 cyathi. The Attic medimnus was equal to six Roman modii, or two amphorae (Nepos, Att. 2; Cic. in Verr. 3.42, 110; 49, 116)=52,53 litres, and therefore the Attic medimnus contained nearly 12 imperial gallons (11.556 gallons) or 1 1/2 bushel.