Dagon seria o Sr. do Kur e um deus de morte e ressurreição pascal.
The pagrâ'um-ceremony comprises the offering of dead animals to the deity in honour of the dead. The word pagrâ'um is related to the WS root /p-g-r/ and to Akk. pagrum, with the meaning of 'corpse, dead person, cadaver'; and was used in various periods of Akkadian literature to denote the body of a dead animal. (..) Dagan is 'the lord of the pagrâ'u, the god who is the vehicle for the devotion of the faithful for the dead. (…)
MA: T 12 The man who explained this dream to me shall give a pagrum to Dagan. I did not send it and as this man is trustworthy I did not take his hair or his hem.
Acidic. Pagr- < Pha-kr- < Kaker > Kosher< Ka-Kar
> Sakar > «Sagrado». < Kaker ó< Kaur-Ka > Kor-Pha(us)
> Lat. corpus > «corpo» ó Engl. corpse.
Como se vê, só não se encontra relação óbvia entre os termos indo europeus e acádios / semitas quando não se quer ve-la!
A relação com os rituais fúnebres reais nos quais Dagon recebe o título de bel pagrê, “Senhor das ofertas funéreas”, parece conotá-lo com o hitita Dagan-zipas o que faz deste deus um psicopompo saturnino.
The principal facts that connect Dagan with the hereafter are his participation in certain funerary rites, the title he is given of bel pagrê, 'Lord of the funerary offerings', in Mari and the Ugaritic texts that confirm his continued relationship with the pgr-offerings. This is the fundamental evidence that has led some scholars to give Dagan an underworld profile or, at least, an underworld aspect. The ritual of the pagrâ'um consisted basically in offering a corpse to be burnt; this sacrifice was celebrated as part of a mourning ceremony, as shown by the pagrâ'um that was offered on Sumu-epub's death in Aleppo. The main recipient of these pagrâ'um-sacrifices is Dagan, both in Mari and in Ugarit, showing in this way, the survival of the ceremony over the centuries. The sacrifice was celebrated in honour of the dead person, but the recipient was Dagan. The question is to determine why this ritual was intended for Dagan and not a god of clear underworld character, such as Nergal or Rašap. The answer surely lies in Dagan's main character, in his pre-eminent role in the Syrian pantheon, if not in the inner Syria of the mid-Euphrates. Dagan is the recipient because he is the creator father god. According to G. DEL OLMO LETE, here Dagan has the role of ancestral god of the Canaanites, and as such incorporates the other divine ancestors. His role as father of the gods, as the supreme creator god, is reason enough for him to continue as recipient of an offering on behalf of the dead. (…). Dagan is the recipient of these sacrifices, and ultimately they are intended for him, as he is the supreme god of the pantheon of inland Syria. Dagan has power, government and authority in various spheres; he is the first and last instance, the beginning and the end. -- [1]
Claro que é absurdo fundamentar etimologias ou mitologias comparadas baseadas apenas nos textus receptus porque este são e foram sempre enganadores porque a função da religião se não foi descaradamente a de ser o “ópio do povo” foi pelo menos, como ainda é a política e a cultura em geral, a arte da gestão das contradições porque a ordem divina depende em quase tudo da boa ordem real das soberanias da terra.
Num poema assírio, Dagan aparece ao lado de Nergal e Misharu como juiz dos mortos.
Um texto babilónico recentemente descoberto faz dele um guarda da prisão dos Infernos.[2]
Misharu - The God who represented the Law. Son of Utu and Sherida. And brother to Kittu.
Kittu - The God who represented Justice. He was the son of Utu and Sherida. And the brother of Misharu.
Gibil - (Nusku, Nunska) He was an Assyrian god as in one of the four elements. Gibil was called governor of gods and men. His special task was to sit in judgement over the souls of men who in their lives had been unjust judges. He was a son od Anu and antu.
Não deixa de ser espantosa a tradição do tribunal assírio dos mortos composto por três juízes igual à grega que era composta por Minos, Sarpedon e Radamanto. Partindo do pressuposto quase seguro de que estamos perante meros epítetos de Enki / Dagon, Sr. do Kur é practicamente inútil procurar uma analogia etimológica entre as duas tríadas que mesmo na caldeia tiveram outros nomes e variantes. No entanto, Sar-pedon parece conter o étimo Piton de Dagon e Nergal ser uma variante deste enquanto Nereu.
Se na Síria Dagan era pai de Baal Adad isso não invalida a possibilidade de estes terem a mesma esposa porque podem ter sido até a mesma entidade. De resto, sendo Adad uma variante de Iskur até poderia ser Enlil o que colocaria este deus sumério, que se quer comparado a Dagon, como filho deste…o que também não seria por aqui que o problema maior se colocaria.
No entanto, também não se podem excluir as informações antigas com os mesmos critérios dos que apenas pretendem ganhar no tribunal das vaidades humanas por quaisquer meios formalmente lícitos nem que tal signifique não tanto desacreditar a prova mas a idoneidade de quem a carreia.
Obviamente que todos os indícios devem ser ponderados no contexto racional e inteligente da verdade sinceramente procurada. Eusébio de Cesareia pode ter sido o maior falsificador da história e o maior oportunista político não se importando de trair tanto as suas convicções como as suas amizades arianas ao vender o cristianismo a Constantino pelo preço do bispado de Cesareia! No entanto nem toda a sua informação será errada sobretudo quando ela não era politicamente relvante para o cristianismo constantiniano.
After the death of Ardates, his son Xisuthrus reigned eighteen sari. In his time happened a great Deluge; the history of which is thus described. The Deity, Cronus, appeared to him in a vision, and warned him that upon the fifteenth day of the month Dæsius there would be a flood, by which mankind would be destroyed. – FRAGMENTS OF CHALDÆAN HISTORY, BEROSSUS: FROM ALEXANDER POLYHISTOR. Syncel. Chron. 28. — Euseb. Chron. 5. 8.
¡Después de otra rotura, el texto continúa con Enki que se dirige a Atrahasis (todavía vivo después de todos estos años!) para advertirle de la inundación inminente. En realidad, Enki habla a las paredes de la choza de caña de Atrahasis para no romper la carta de su juramento:
Comparando a informação helenista, eventualmente degradada, com a descoberta pela arqueologia concluímos que senão apenas pelo menos também Enki foi equiparado a Cronos, porque a função da separação do céu e da terra aparece sobretudo atribuída ao furioso e vingativo Enlil e nos textos helenistas a Belus, divindade correspondente a Bel Marduque, filho de Enki na informação contemporânea babilónia revelada pela arqueologia.
The person, who presided over them, was a woman named Omoroca; which in the Chaldæan language is Thalatth; in Greek Thalassa, the sea; but which might equally be interpreted the Moon. All things being in this situation, Belus came, and cut the woman asunder: and of one half of her he formed the earth, and of the other half the heavens; and at the same time destroyed the animals within her. All this (he says) was an allegorical description of nature.
(…) This Belus, by whom they signify Jupiter, divided the darkness, and separated the Heavens from the Earth, and reduced universe to order.– FRAGMENTS OF CHALDÆAN HISTORY, BEROSSUS: FROM ALEXANDER POLYHISTOR. Syncel. Chron. 28. — Euseb. Chron. 5. 8.
Esta informação aparece no Enuma Elish como forma de consagração em epopeia da superioridade do pensamento patriarcal de Hamorabi e dos amorritas sirio-árabes seus seguidores através da subversão mítica da elevação de Marduque, filho de Enki e deus tutelar da Babilónia, ao papel de suserano mítico supremo da Mesopotâmia, mais particularmente pela sua vitória sobre a Deusa Mãe e serpente dos mares, Tiamat que representaria uma certa dependência cultural das talassocracias matriarcais egeias. Tal subversão mítica de tamanhas proporções só foi possível porque entretanto se tinha dado o colapso da civilização minóica com a catástrofe de Santorini representando assim simbolicamente o fim da supremacia da antiga cultura matriarcal egeia de onde o nome de Tiamat seria originário porque o local pelos vistos não ficou registado porque…seria Omorca ou seja, a Deusa Mãe dos amorritas o que a ser explícito colocaria a força simbólica do mito em causa.
Ver: AMORCA (***)
The Sargonic kings also acknowledged the divine assistance of Dagon. During the Ur III period he was integrated in the official cult and had an important sanctuary in Puzriš-Dagon, the livestock centre of Nippur. During the Old Babylonian period he also had a temple in Isin. During the latter half of the second millennium BC, the cult of Dagan spread to Western Syria and Palestine. He had temples in Ugarit and people were called after him. However, he does not feature in the mythological texts of this city, except for Baal’s appellative ‘son of Dagan’. [3]
In Ugarit around 1300 BC, Dagon had a large temple and was listed third in the pantheon following a father-god and E-l, and preceding Bai-l S.apa-n (that is the god Haddu or Hadad/Adad). Joseph Fontenrose first demonstrated that, whatever their deep origins, at Ugarit Dagon was identified with El, explaining why Dagan, who had an important temple at Ugarit is so neglected in the Ras Shamra mythological texts, where Dagon is mentioned solely in passing as the father of the god Hadad, but Anat, El's daughter, is Baal's sister, and why no temple of El has appeared at Ugarit.
Dagon de Tuttul é uma versão síria de Dagon e o pai provável de Nikkal-e-Ib (Grande deusa de fruta).
Ver: NINANA (***)
O nome Sumero desta é equivalente do de Ningal, (a Grande Senhora), esposa de Nanna, o deus da Lua.
Kumarbi é o deus principal do Hurritas. Ele é o filho de Anu (o céu), e pai do deus das tempestades, Teshub. Ele foi identificado pelo Hurritas com o sumério Enlil, e pelo Ugaritas com El.
Segundo o escritor fenício Sanconíaton, traduzido do fenício por Filo de Biblos e preservado por Eusébio de Cesareia, Urano casou-se com sua irmã Ge, e teve vários filhos: Ilus, também chamado de Cronos, Betilus, Dagon, que significa Siton (pão de trigo) e Atlas. Dagon, depois que desenvolveu o pão de trigo, foi chamado de Zeus Arotrius.
All this is very nebulous: and not more definite is the curious note respecting the gods Taautos, Kronos, Dagon and the rest being symbolized by sacred letters. If these passages mean anything at all, they imply that the people who taught the Phoenicians the use of letters (and possibly also of baetylic stones) also imparted to them the knowledge of the god Dagon. But stories which ostensibly reach us at third hand afford a rather unsafe apparatus criticus.
Kronos was identified by the Greeks with the Phoenician god of time El Olam (El of Eternal Time), spelt Oulomos in Greek. The child sacrifices offered this god underlined the connection in the Greek mind.
Diodorus Siculus, Library of History 5. 66. 4 (trans. Oldfather) (Greek historian C1st B.C.):
"His [Kronos'] kingdom was strongest in the western regions, where indeed he enjoyed his greatest honour; consequently, down even to comparatively recent times, among the Romans [called by them Saturnus] and the Carthaginians [elsewhere the author mentions the Carthaginians sacrifice of children to the god], while their city still stood, and other neighbouring peoples, notable festivals and sacrifices were celebrated in honour of this god and many places bore his name."
Historian Sanchuniathon, indicates that Cronus was originally a Canaanite ruler who founded Byblos and was subsequently deified. This version gives his alternate name as Elus or Ilus, and states that in the 32nd year of his reign, he emasculated, slew and deified his father Epigeius or Autochthon "whom they afterwards called Uranus". It further states that after ships were invented, Cronus, visiting the 'inhabitable world', bequeathed Attica to his own daughter Athena, and Egypt to Thoth the son of Misor and inventor of writing.
Ora, em terras essencialmente continentais como as da mesopotâmia Dagon terá acabado como deus essencialmente agrícola como afinal foi também Crono e Saturno. Sendo Dagon pai do deus das tempestades, Baal Zaphon do monte sírio e Sa-Pan, e juiz dos mortos isso significa que foi um deus poderoso e por isso possivelmente o deus supremo dos filisteus.
During the Iron Age he was very popular with the Philistines (cf. city-names, such as Beth-Dagon). At the same time he became assimilated to other weather gods, such as Adad and Baal. The origin of this god is uncertain. It may be Akkadian rather than Amorite (Caquot, Sznycer).
Dagan has also chthonic associations; and as the bel pagrê, ‘lord of corpses’, he received sacrifices for the dead in Mari and Ugarit. -- [4]
Como estes seriam um antigo “povo do mar” de origem cretense ter-se-iam reencontrado com Dagon não apenas como deus da fertilidade agrícola mas também e sobretudo como deus da pesca farta que pode ter sido o papel inicial deste deus minóico. Por sua vez este teria estado desde sempre nas costas fenícias desde o tempo da talassocracia cretense.
BAAL means "lord" and is an euphemism for the Canaanite god HADAD in the same way that the Bible now translated Yahweh as Lord. HADAD was the storm god bringing life giving rain and he was the son of DAGON. [5]
There are differences between the Ugaritic pantheon and that of Phoenicia centuries later: according to the third-hand Greek and Christian reports of Sanchuniathon, the Phoenician mythographer would have Dagon the brother of E-l/Cronus and like him son of Sky/Uranus and Earth, but not truly Hadad's father. Hadad was begotten by "Sky" on a concubine before Sky was castrated by his son E-l, whereupon the pregnant concubine was given to Dagon. Accordingly, Dagon in this version is Hadad's half-brother and stepfather. The Byzantine Etymologicon Magnum says that Dagon was Cronus in Phoenicia. Otherwise, with the disappearance of Phoenician literary texts, Dagon has practically no surviving mythology.
Suidas s.v. Minos : "[King Minos of Krete (Crete)] hearing of the great fame, in Phrygia, of Tros the king of Troy and of his sons, he went to the city of Dardanos where Tros lived. Tros had three sons: Ilos (Ilus), Assarakos (Assaracus), and Gany-mede, [the last] of whom had a great name for beauty.
Dag-da was the Celtic equivalent of Cronus. Also called Cian. => Dian Cecht = The great god of healing and the physician of the Tuatha Dé Danann.
The name of Dagon, famous in the Bible as the god of the Philistines, also appears on Minoan tablets in the form Daguna. He also was a widespread Semitic deity; the myths of Ugarit call him the father of the fertility god Baal. -- Cyrus H. Gordon, MINOAN CIVILIZATION.
In Greek mythology, Chronos in pre-Socratic philosophical works is said to be the personification of time. He emerged from the primordial Chaos. He is often mythologically confused with the Titan Cronus. He was depicted in Greco-Roman mosaics as a man turning the zodiac wheel. Often the figure is named Aeon (Eternal Time), a common alternate name for the god. His name actually means "Time", and is alternatively spelled Khronos (transliteration of the Greek), Chronos, Chronus (Latin version). Some of the current English words which show a tie to khronos / chronos and the attachment to time are chronology, chronic, and chronicle.
DAGON, GANI-MEDES.
Sobre a etimologia da palavra Ganimedes Robert Graves propõe, em “Os Mitos Gregos”, que a palavra seja formada de duas palavras gregas: γανύ-ησθαι ganý-esthai que significa regozijar-se, estar repleto de alegria, mais μῆδηα médea que quer dizer as partes pudendas do homem ou as suas nudezas, dando uma possível tradução como aquele que se regozija na virilidade. (???)
Obviamente que desta vez Robert Graves se exede em delírios martubatórios!
The Latin form of the name was Catamitus, from which the English word "catamite" derives.
Por esta via etimológica devassada acabaríamos por suspeitar que Catamito seria o que põe ém pé o que esta «metido» entre as pernas de um homem. No limite até poderíamos pensar que Ganimedes foi rapatado por Zeus precisamente para castigar Ganimedes do pecado do orgullho machista já que não podemos suspeitar sequer de Zeus no papel passivo de eromeno.
Γάνυ-mαι ó Γάνος = esplendor, brilho; alegria, contentamento, orgulho | < gala < brio | => Catl. Gana > «Gana».
Porém, o mito de Ganimedes nunca o refere como muito disputado pelas mulheres e muito menos fisicamente um Príapo. Pelo contrário, o mito de Ganimedes é mais um hino ao “orgulho gay” antes do tempo do que uma manifestação de “regozijo viril” que nunca passou apenas pelas partes pudendas, que o formalismo grego sempre minimisou na opção pela sua representação infantilizada, mas sobretudo pela brabura guerreira.
Ganymedes was frequently represented as the god of homosexual love, and as such appears as a playmate of the love-gods Eros (Love) and Hymenaios (Marital Love). -- The Theoi Project : Greek Mythology
Obviamente que não é por a etimologia proposta por Robert Graves ser menos exata que a do The Theoi Project que a vamos achar suspeita mas, em rigor, se o mito tivesse sido construído no termo e na semêntica para ser o deus do amor homossexual e como -medes não é o mesmo que mêdon é mais do que provável que tenha sido já muito depois de o mito ter descambado para o deboche que a sementica de príncipe medeôn acabou com a conotação de partes pudendas como órgão principal da masculinidade. Se fossemos aplicar a mesma raiz semântica a nomes como Aga-medes, Andro-medes, Arqui-medes, Dio-medes, etc, o quanto não teríamos de mitologia brejeira!
O brilho de ganos veio seguramente do mitema do deus do Amor protágono Kian “o monte da luz primordial” onde nasceu Fanes e seguramente Dagon.
Du-ku = erme sumérien dont le sens est "Sainte - ou Pure - Colline" (Du-kug). Dans la mythologie sumérienne, il désigne un lieu cosmique situé "sur la montagne du Ciel et de la Terre". C'est le siège d'Enlil, où résident les Anunna(ki), là où se déterminent les Destins. Là aussi se tient Enki, le "seigneur Terre", qui y fit don d'une auguste intelligence à Ninurta.
Du- Ku(g) < Du Kur-Ki + An > Du Kur-Kian > Du(Kur)kian > Dagon.
Da mesma semântica deriva o latino gaudeo!
Gaudeamus Omnes in Domino!
Lat. gaudeare = alegrar-se <= Gau-Deo, literalmente deus Gau / Gu o gaúcho “deus menino”, alegre e «gaudério» ou «galdério», da alegria pascal! Mais interessante ainda é constatar que este deus em múltiplas variações foneticamente muito próximas terá dado nome a muitos rios no sudoeste peninsular e na América do sul e Central.
Dagon na Ibéria era seguramente o deus Gu-a dos Guanches!
Ver: GUA (***) & GUANCHES (***) & GUADALUPE
Por outro lado, Gau-Deo ó Gau-An > Ganu > Gani-(medes)
> De(o) Gauan > Dagon.
A relação do radical –methes com as partes podendas deve ter sido um trocadilho inventado pelos escolásticos helenistas.
The boy's name was derived from the Greek words ganu-mai "gladdening" and mêdon or medeôn, "prince" or "genitals." The name may have been formed to contain a deliberate double-meaning. – The Theoi Project : Greek Mythology.
Μεδέων / μέδων = guardião, regulador > príncipe < μέδος = hidromel.
A relação da raiz –methes com o hidromel é de veras estranha por vir quase que a propósito do ofício de Ganimedes, o divino aguadeuro. No entanto esta relação parece ser mais a causa provável do mito do que a sua consequência porque sem qualquer ponta de coincidência o deus sumério das “águas doces”…e do mel, era Enki.
Medimnus (μέδιμνος ou μέδιμνος σιτηρός), era a principal medida seca dos gregos. Foi usado principalmente para a medição de cereal. Continha 6 hectes, 12, 48 hemiecta choenices, 96 xestae (sextarii), 192 cotylae, e 1152 cyathi. O medimnus ático era igual a seis Roman modii ou duas ânforas (Nepos, Att 2;. Cic em Verr 3,42, 110,.. 49, 116) = 52,53 litros, e, portanto, o medimnus ático continha cerca de 12 galões imperiais (11,556 litros) ou 1 1/2 celemim.[6]
Claro que não é patente a relação patente na língua grega entre «medida», «média» e «moda» com Methis, a deusa da justiça, mas ela teria existido nos falares cretenses proto gregos de que derivou o latim como se confirma na medida de capacidade grega que era o medimnus (< medi-Minus) , litralmente a medida do rei Minos, o rei dos juízes dos infernos e supremo regulador.
«Metro» < Lat. metru < Gr. merton = medida.
Os termos equivalentes gregos mé-sos, meio, e met-ron mantêm a rais –de Metis. E é agora que podemos afirmar com a quase certeza de não errar que Minos seria natualmente o Senhor dos «mês» ou seja das leis de Enki e por isso uma variante de Dagon e por isso também e com a devida propriedade Marnas!
A relação do termo μέδων com a regulação que o informa está obviamente relacionada com o papel de Enki como detentor e guardião das leis divinas, os «mês». Que teria μέδων a ver com genitais masculinos? O mesmo que «caralho» teve a ver com o deus menino *Car, esposo de Cardea, e deus Enki / Jano das divinas e doces artes amatórias: mera metáfora brejeira e sexual do órgão de copulação humano que teria que ter a capacidade de “dar o litro” para satisfazer as mulheres…os catamitos e Ganimedes.
Quanto ao contentamento genital implícito no nome de Ganimedes…pode ter sido devido apenas à embrieguês com hidromel que foi explicitamente a razão pela qual Zeus fez deste rapaz o copeiro dos deuses. Obviamente que se aceita uma conotação metafórica implícita dos genitais como sendo a medida da ombridade ou apenas e prosaicamente o órgão médio, por estar no meio das pernas.
Assim, todos estes delírios pederásticos helenistas podem apenas estar a encobrir um arcaico nome de Fanes / Dagon, o deus do amor protágono.
Ganimedes < Gan-y-me-thes = Te Ganu-mes,
literalmente o deus Ganu dos «mês», as divinas leis de Enki / Dagon!
GANESHA E O GANGES
Gan-esha ó Ganges
El nombre «Ganges» proviene de la palabra sánscrita «gáṅgā», que significa «va, va» (o sea, que se mueve rápidamente).
Sumer. Gana = Venha! Vem.
«Gogo» = seixo redondo e liso, “calhau rolado” ou «bargau» (< Fr. burgau = godo, gobe, gobo e gogo, corruptelas com o valor de regionalismos, todos eles alusivos a pedras arredondadas. Mas há mais, rebolo, bolego, bajoulo, rebo, etc..) componente da ganga das areias que se deposita na margem dos leitos dos rios pelo vaivém da erosão fluvial.
Burgau (em português antigo, encontra-se a grafia "Bórgão") é um tipo de cascalho utilizado nas embarcações como lastro.
Nas aluviões fluviais deve ser feita uma referência especial às conheiras, termo popular dado às aluviões pedregosas do Tejo, Zêzere e outros rios do centro do país, com calhaus no geral pouco boleados (de quartzito e quartzo), conhecidos por conhos (Do latim cuneus, calhau rolado) e revolvidos há milhares de anos pelos povos que por aqui passaram na busca e na lavra do ouro, com destaque para os romanos, e que ainda hoje são sonho de alguns garimpeiros.
O rio Congo, também conhecido como rio Zaire, é o segundo maior rio da África (após o rio Nilo) e o sétimo do mundo.
Khan, kan ou cã (em mongol e em turco, "dirigente"; fem.: khatun) é um título dado aos soberanos mongóis que reinaram na China, na Mongólia e em algumas nações das estepes centrais da Ásia. Um khan controla um khanato. Para os imperadores, utiliza-se o título khagan, ou seja, "rei dos reis". O termo, originalmente utilizado para denominar chefes tribais mongóis, é frequentemente traduzido como "soberano" ou como "aquele que comanda", principalmente devido à ascensão mongol no período de Genghis Khan.
[1] The God Dagan In Bronze Age Syria, By Lluís Feliu.
[2] In an Assyrian poem, Dagan appears beside Nergal and Misharu as a judge of the dead. A late Babylonian text makes him the underworld prison warder.
[3] A Dictionary of ANCIENT NEAR EASTERN MYTHOLOGY, Gwendolyn Leick.
[4] A Dictionary of ANCIENT NEAR EASTERN MYTHOLOGY, Gwendolyn Leick.
[6] MEDIMNUS (μέδιμνος or μέδιμνος σιτηρός), the principal dry measure of the Greeks. It was used especially for measuring coin (corn?). It contained 6 hectes, 12 hemiecta, 48 choenices, 96 xestae (sextarii), 192 cotylae, and 1152 cyathi. The Attic medimnus was equal to six Roman modii, or two amphorae (Nepos, Att. 2; Cic. in Verr. 3.42, 110; 49, 116)=52,53 litres, and therefore the Attic medimnus contained nearly 12 imperial gallons (11.556 gallons) or 1 1/2 bushel.
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