domingo, 22 de dezembro de 2013

OS DEUSES DA LUZ dos infernos, por artur felisberto


LÚCIFER

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Figura 1: Na falta de iconografias clássicas de Lúcifer esta interpretação moderna de William Blake consegue ser uma interpretação próxima do gnosticismo de Fanes.
"Lucifer" is the term originally used by the Romans to refer to the planet Venus when that planet was west of the sun and hence rose before the sun in the morning, thereby being the morning star. The same planet was called Hesperus, Cesperugo, Vesper, Noctifer, or Nocturnus, when it appeared in the heavens after sunset. Lucifer as a personification is called a son of Astraeus and Aurora or Eos, of Cephalus and Aurora, or of Atlas. He is called the father of Ceyx, Daedalion, and of the Hesperides. Lucifer is also a surname of several goddesses of light, as Artemis, Aurora, and Hecate. [1]
Heós-pero < Heos | < Chahos < Kakos < *Kiash-pher < *Ki-ash-Kur
  Hes-pero < Heóspero.
   Ves-pero < Hespero.
   Fós-foro < Lat. Phos-Phur(us) < Grec. Phos-pher-os < Kiash Kurus ó Hish phirus > Hispirus > Hesperos, os «peros» dourados de Eos > «Esfera» celeste.
Cesperugo < *Kiash-pher > Vesper | Hugo < Kuko, lit. «o marido, Vesper».
Destas equações pode-se inferir que:
                                                      Eos < Heos > Hes-
Kaku-ish > Kakios > Chahos > Keos > Heos.
                                                   Ces- ó Pheos > Phos-.
Para Kaku-ish º Lu-Cacos > Ru-Chahos > Rushaos > Russos
                                             < Urash
                                             > Loxias > Lux => Lucifer.
Lúcifer = Lux | | < Urash- Phur<= *Kur-Kiki-kur.
Nefer ó «Próspero» [2]< Pros-| pero | < *(A)Phros- < Sa-Kuros > Sacar.
Quer isto dizer que o deus primordial da luz que ilumina a noite foi Caco, o deus do fogo vulcânico dos montes apeninos o que faz da suméria uma civilização nova importada duma muito mais arcaica civilização que teria afinal por epicentro a península itálica ou as ilhas do mediterrâneo central e mar Egeu, seguramente a Sicília, Malta e Creta. O facto de também só os latinos conservarem ainda vivo o nome deste deus arcaico, se bem que na forma de deus menor, deixa a suspeita de o núcleo original da civilização paleolítica que despoletou a revolução mediterrânica do neolítico ter ficado perto do local onde veio mais tarde a despontar a cidade eterna de Roma, centro do catolicismo contemporâneo.
Noctífero < Nocti-Pher, lit. «o que transporta Nocta
< Naukita ó Nekita, a esposa do céu.

Ver: DEUSES DO FOGO (***) & NOITE (***)

Daí também o facto de se entender que os mito dos deuses que transportam a luz, o latino Lúcifer e o grego, Fósforo e, antes deste ou por outro epíteto, Hiperão (< Hipherion < kikar an < *Kaphur An), seriam variantes helenísticas desta ideia racionalista dum sol visível transportado por um ente divino, invisível.

Dil-Kar
< Thyr-Kar





<=
*Kur


Kur

Luci-fer
< Roxi-Phur
< 
Ur
ash
Kar

<=
*Kur

Kiki
kur

Phos-pher-os
< Phash-Phur
< Ki

ash
Kar

<=

*Ki
Kiki
Kur

Hi-peri-on
< Kihi-Phur-an
< 

ish
Kar
An
<=


Kiki
Kur
An
Ke-phal-os
< Kihi-Phur
< 

ish
Kar

<=


Kiki
Kur

Hes-per-os
< Ish-Pher


ash
Kar

<=


Kiki
Kur

Iscur
> Ish-Pher


Ish
Kar




Kiki
Kur

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Figura 2: Fósfero, representado neste vaso grego como deus caprino como Lúcifer, aparece com uma tocha de Deméter invertida, como sinal de fim da noite, puxa o carro do sol e da Aurora da barca dos Infernos onde estes deuses astrais navegaram durante a noite. (Elite des Monuments ceramographiques de Charles Lenormant and Jean de Witte).
Do mesmo modo ao mito da queda dum anjo que deambulava no céu e transportava a luz do sol deverá corresponder ao tremendo impacto que esta teoria terá produzido nos espíritos, quanto mais não fora motivados pela necessidade de teorizar a imperfeição dum deus que desfalecia no inverno e morria durante as longas noites boreais e entrava em súbito colapso nos eclipses solares! O nome de Lúcifer, o malogrado deus da luz caído em desgraça sob os raios da ira de Zeus, deve ser uma invenção tardia duma época em que o radical latino -fer já se tinha sido estabilizado, precisamente a partir dos nomes de deuses solares como Phospherus. A antiga ideia de que quem pretendia voar ou mesmo aproximar-se dos céus subindo aos mais altos montes ou erguendo templos arranha-céus como os zigurates ou nos altos dos montes irritaria deuses ciumentos era uma superstição cuja lógica derivava do sentimento natural de que quem se exalta de orgulho e coloca em bico de pés diante dos senhores e poderosos merece ser humilhado.
O facto de o sol ter de ficar oculto todas as noites, nas profundezas dos infernos porque então a terra ainda era plana e o centro do universo, teria que ser o resultado da «queda de um anjo», tão belo e tão poderoso quanto jovem e insensato, por ter falhado no destino, típico dum «deus filho», de ter de pretender usurpar a soberania de «deus pai»! No politeísmo esta fatalidade faria parte da lógica da sucessão das gerações divinas a exemplo da sucessão das dinastias reinantes, tão natural como a «queda dos graves» tal como a «queda dos anjos» seria apenas o paradigma dos insucessos com acompanham muitas guerras civis, cheias de brio e justiça! Numa mitologia monoteísta que pressupunha Deus como todo-poderoso, a queda do anjo da luz teria que ser o resultado da suprema insensatez que era o «pecado do orgulho»! Claro que, para tornear a heresia, fica por resolver a questão de saber porque é que Deus, tão bom quanto infinitamente sábio não preveniu o aparecimento do mal com a criação do diabo e Inferno impedindo Lúcifer de cair em tentação mas isso seria entrar pela delicada questão da teologia do livre arbítrio!
Na linha deste preconceito esteve o mito bíblico da torre de Babel e da confusão das línguas e sobretudo a memória confusa da destruição duma qualquer antiga cidade como foi o caso de Ninive ou da babilónia, senão mesmo de toda uma civilização como foi o caso da minoica com a destruição das cidades de Creta com a explosão do vulcão de Santorini, todas orgulhosas do seu poder e grandeza.
Porém, tal sentimento supersticioso, timorato e conservador, do tipo do «velho do Restelo» nunca impediram as ousadias arquitectónicas que marcaram sempre as culturas exuberantes desde o período megalítico até às pirâmides do Egipto e aos colossos do helenismo.
Sendo assim, toda a mitologia demoníaca do diabo é uma variante dos cultos dos deuses da aurora, e além dos nomes conhecido terá tido todos os que vieram a ser chamados ao diabo bem como a entidades indesejáveis.
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Figura 3: Eosphorus, Hesperus, Phosphorus ou Lucifer:
Also called Eosphorus, Hesperus, Phosphorus, is the morning and evening star (Venus). He led the way for Eos heralding in the Dawn. He is the brother of the Four Winds. Again we get 2 conflicting accounts of Lucifers parentage: Astraeus and Eos; 2. Eurybia and Unknown. Phospheros is the Greek personification of the evening star. He is "the most splendid star that shines in the environment." This is from the Greek accounts. Phospheros is sometimes confused with him because he is the morning star. Eos, the goddess of dawn, is Hesperos' mother.
Some people considered Atlas his father, but no one really knows. Hesperos' children, Ceyx and Daedalion, were both turned into birds. They angered the gods and that was their punishment. It is unknown what caused the gods¹ wrath. After that, Hesperos thought he might want to have another child.[3]

Ver: PAN / FANES (***)

O CARRO SOLAR

Um dos nomes relativos a gente de mau porte é, em português, «salafrário», nome sem etimologia oficial e que então poder ter a seguinte, proposta:
«Salafrário» < Kal(a)-fer-(ário) < Kar-Pher, o que transporta o fogo de Kal(i).
                                        Iscur <= Kaur + iska > hauriga > Lat. auriga!
A verdade é que os salafrários seriam originalmente aurigas de bom e nobre recorte militar que se tornaram tão grosseiros quanto os carroceiros da era pré-industrial e os camionistas da era pós moderna!
No entanto, por meio deste termo chegamos à semântica dos «carros solares».
Este deus do calor foi Haldis entre os hititas, e terá tido também o nome escaldante proto-latino *Kal-dis, lit. deus *Kal ó *Kar, o mesmo deus do «calor» e da luz que tornava escaldante a pedra de «cal».
*Kaldis > Haldis ó Hal-ush > Lush > Lux.
                                                             > A. Loxias.
O infixo –ario derivaria dum genérico que se reportaria aos primórdios das actividades guerreiras dos arianos. A utilização vulgar do infixo -arum < -arium na declinação latina permite suspeitar que os hititas seria tão arianos quanto teriam sido os Curetas e outros antepassados dos kouros gregos, jovens militantes dos mesmo culto solar que todos os povos da bacia mediterrânica partilhariam e de que os sumérios seriam a expressão mais culta. Sendo assim, estamos tão próximos da fonte original da linguagem quanto distantes no tempo abusivo da sua utilização.
Porém, a própria origem dos arianos é suspeita de não ter sido senão a reminiscência dum genérico que teria nos primórdios da história um significado socialmente homólogo do dos primeiros cristãos, antigos militantes fervorosos de cultos solares mitriáticos. De facto, os arianos teriam sido apenas os guerreiros adoradores da aura solar de *Kar. O nome deste deus significava em sumério a acção de «carrear, acarretar, carregar» ou seja, estava objectivamente relacionada com as «misteriosas leis de transporte solar». O nome do «carro solar» deriva obviamente deste deus que seria a corruptela do nome do deus sumério dos infernos, que o Kur era!
As-Kar = Aries, Tempest God
Dil-Kar =  Messanger of dawn (proclaimer)
Kar = Away (to take), Carry off, Illuminate (to), Market, Port, Snatch, Take away (to).

Ver: HALDIS (***)

Obviamente que a mística do carro que se transformou num ídolo moderno começou com a invenção suméria da roda do carro de bois que veio a substituir o trenó, seguramente inventado por povos boreais da época xamânica da cultura centro-europeia. No entanto, os autores da mística da «morte e ressurreição solar» iriam inventar uma astrologia solar centrada no culto xamânico do «transporte das almas» de que iria decorrer o megalitismo e a indústria funerária dos egípcios. Não será assim por acaso que a «barca solar» dos Egípcios ainda era, na época das pirâmides, um trenó. Por outro lado, a supremacia da navegação nas culturas mediterrânicas herdada pelos egípcios seria a razão de ser do culto da «barca solar»!
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Figura 4: Petroglyphs from the Uzbek Soviet Socialist Republic.Dating from the second or third millennium B.C., provide archaeological corroboration of linguistic evidence that the Indo-Europeans had chariots. Wheeled vehicles, such as those drawn here, facilitated agriculture and the migrations that resulted from a growing hunger for land. -- [4]
Assim, sendo a civilização hitita a que promoveu o carro de ferro por excelência será depois desta que o culto do carro solar terá adquirido o prestígio que os clássicos lhe concederam. O carro de ferro transformou-se no carro solar dos hindus por contaminação assíria e persa ou porque para ali foi levado por Alexandre Magno.

Ver: KHEPRI, O «ESCARAVELHO» & (***) SURIA (***)

No entanto o carro de ferro foi particularmente cultivado pelos povos indo-europeus em parte porque teriam herdado dos citas o culto do cavalo como animal de tiro e em parte porque os celtas se tornaram nos arautos da civilização da «idade do ferro».

BÓSFORO

Na etimologia de «Fósforo» existe similitude com o nome do famoso estreito do «Bósforo».
The Bosphorus. -- The name of this beautiful strait, which connects the sea of Marmara with the Black Sea, giving to the city of Istanbul its magnificent setting, means cow-crossing. Another translation of the name would give us Oxford. The city in England was no doubt named for a similar use, though a cow crossing the Thames would certainly have an easier time than one swimming the Bosphorus, more than half a mile wide. It seemes that a lovely young lady named Io who was turned into a heifer through no fault of her own, wandered forlornly about the world. Her journey from Europe to Asia, across the Bosphorus, was celebrated in the name it still bears. Io moved about a great deal during her career as a cow. The Ionian Sea, west of Greece, is also named after her. The story of Io, like that of Semele, Dionysus's mother, is centered in Hera's jealousy of Zeus.
Claro que foram os Jónios que deram nome ao mar jónico que poderão ou não ter recebido o nome da mesma mitologia de que derivou a deusa Io. Porém, que o Bósforo significasse literalmente a «passagem das vacas» conotando este termo com o nome de Oxford já não será caso de grande espanto.
«Bósforo» < Grec. bous- | < wow(s) < *Kauka > ohka > Old English [5]oxa > ox-|
                                      |Pher > phor => fior > fiord.
O mito de Io é quase seguramente um mito de «morte e ressurreição» solar como o de Eos, Isis, Istar, Cibel, etc.
A naiad daughter of the river Inachus. She was loved by Zeus who transformed her into a cow to hide from Hera. Hera nevertheless discovered her and sent maddening gladflys to torment her. She fled all the way to Egypt where she gave birth to a son, Epaphus, ancestor of the Egyptian kings.
«Inácio» < Inachus <= Enki-ko >
                                 > Jan-isho > Jan-ico => Jacco = Baco, o deus menino Dioniso que, não por acaso, aparece no mito idêntica de Semele.
Assim, Io a Inachus, ou vice-versa, vai a mesma etimologia que de Eos a Enki/Oanes > Janus, só que, o mais provável seria que Inachus fosse filho, em vez de pai, de Io. Dito de outro modo, Io é quase seguramente uma variação fonética da mesma semântica mítica de Eos. Pois bem tudo se explica se repararmos que as «vacas sagradas» eram deusas da aurora, fossem elas explicitamente vacas como Hator/Isis ou amantes de bois como Europa e Parsifai.
Anfitrite além de amante de bois marinhos era vaca no nome e Afrodite além duma «grande vaca» sexual era seguramente uma evolução semântica duma «vaca sagrada»!

FOTÃO

A «morte do filho de Deus» terá sido uma metáfora do sol-posto e do sol de Inverno mitemas tão arcaicos quanto foram os mitos solares. Na verdade, o místico mistério de Cristo, comparado com a vulgaridade infantil dos mitos clássicos, resulta em parte de este ter correspondido a uma actualização helenística daqueles mesmos mitos, tão eternos quanto arcaicos. O mito grego de Fotão é de facto um mito menor que não passa duma pálida reminiscência do antigo mito solar de Tamuz. Este deus seria então uma variante de laços ignorados com outros mitos de deuses meninos sacrificados para salvação dos homens. A «morte do filho de Deus» aparece explicita na mitologia de Dionísio e suspeita-se que Zeus, afinal também um «deus filho» de Crono, tenha sido também um deus deste tipo.
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Figura 5: Phaethon.
"Another immolated Divine Child was Phaethon, the son of Eos and Kephalos, though others say of Helios and Klumene (both couples representing the Sun and the Underworld). One morning before Dawn He usurped the chariot of the Sun and drove it out early, but He could not control it, so Zeus was forced to blast Him from the sky with His thunderbolt.
O que uns diziam não seria muito diverso do que outros afirmavam porque estaríamos apenas perante variantes locais, de origem mutuamente ignoradas, dos mesmos cultos solares.
Klumene < Kali-Mean ó Min-Kari < Min-Ker, Deusa Mãe de Minerva!
Helios < Ker-Ki-ush ó Ki-Ker-ush > Ke-pher-ush > Kephalos.
"Thus we see Phaethon's star, the Morning Star, rise early (before the Sun) and set quickly. Because He heralds and brings the light of the Sun, He is also called Phospheros or Lucifer (both mean Light-bearer). After His destruction, Aphrodite, who loved Him, raised Him to the heavens, where He shines as the Evening Star. [6]"
Deste nome deriva naturalmente o nome do pai de Helio, Hyperion, deus que de forma interessante parece ter sido confundido com o nome de seu neto Fotão, "The god of the morning star" precisamente porque também era conhecido por Phospherus.
Assim sendo, sob o ponto de vista etimológico, Fotão é de facto um «deus do fogo», filho de Caca e de Caco.

Ver: TALOS/COLOSSO (***) & CANIBAL (***)
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Figura 6: O sol na sua quadriga ou Faetonte?

CAVALOS DO SOL

Então, na análise do nome do malogrado filho do sol, restaria provar que Ki foi Eos ou Climene, tal como Caco foi Helios ou Quefalos, procurando a etimologia do nome de seu pai Quefalos. Ora, é quase impossível não pressentir neste nome o som do nome de Apolo também deus dos encantamentos e da sabedoria e logo o deus do pensamento que nasce na cabeça dos homens, Kephalos em grego.
Deste derivou o termo «encéfalo»[7] quando se descobriu a importância de encéfalo e d crânio que transporta a luz do pensamento!
Kephalos < Kaphal lu / Apkalu > Apallu => Apolo.
Ki kaki > Kiash > Phiat An > Phaeton > Wauton > Wotan.
Ora,
Kephalos < Kiphauros > Kawalos, «cavalos» lit. «as bestas do carro do sol»
Segundo a tradição clásica estes foram:
1.     Abraxas < Hawarihs(as) < Tawarish < Kakuri kaki => *Kaphurisco, lit. «o que ateia o fogo»!
2.     Aethiops (= Flaming ) = Aethi-ops, lit. «o cavalo negro da Etiópia», porque quimado de tanto ser «o flamejante?» < Ehaki Ops < Hecate Ophis, lit «a cobra ou a besta da Deusa Mãe Hecate
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Figura 7: Cavalos do carro solar.
3.     Aethon .(= Blazing ) < Hecaton(kyrio).
4.     Phlegon < Phurgon (=> gargonas) > «furgão» que transporta o carvão do sol? < Kurkian!
5.     Pyrois, lit. «o que arde como farol» < Pher-kohis < *Phur Kakis < Kur kakus => Kryos, animais do Kur, o cavalo do fogo do meio dia e o do frio da meia noite!
6.     Sterope < Asterophe < Ishkar Ophis, lit. «cobra de Ishtar»!
7.     Therbeeo < Kar wereu < Kar Pyrois < *Kar Phereu, lit. «o que transporta o sol, Kar»! Notar a relação fonetica com a deusa Ibérico Terbaruna.
Claro que a Ibéria pode ter recebido o nome de terra dos Hesperianos por ser aceite que o sol se punha nos limites do mundo conhecido para estas bandas do poente. O interessante é descobrir que de Hesperian se pode derivar *espelio-, étimo da ciência do estudo do mundo subterrânio, que era o que os antigos supunham ser o inferno onde o sol passava a noite!

Ver: CAVERNA (***) & APOLO (***)

É de notar que o nome de Phaethon tem implícito o trocadilho
Phaethon / Thaephon º Piton / Tifon, o que não será devido a mero acaso!
Para ocupar o lugar dos antigos deuses ofídios Apolo teve que combater, no seu santuário da Deusa Mãe de Delfos, a cobra Tiphon (< Ki Phian < Kikian), o que poderia ter sido em nome dum deus veado da virilidade anatólica Alphian em oposição à arcaica Kafura dos povos do mar Egeu.

Ver: POTOS/SOMA (***)

Na verdade, Apolo pouco mais terá feito de que herdar destes deuses arcaicos, (Kafura, Sacar/Saturno, Hercules, etc.) os cultos solares, ofídios e proféticos (pro + phi + etic), depois da passagem dos Dórios pelo santuário de Delfos.
E como Apolo foi irmão & amante de Artemisa então, se houve um deus luciferino que transportava o sol relacionado com Apolo então houve uma deusa luciferina relacionada com Artemisa, que teria sido uma variante lunar da aurora, a deusa latina Diana Lucífera. Aquela que transporta a luz da lua de que deriva a luz solar, símbolo quotidiano da ressurreição espiritual e do revigoramento físico vivenciado nas erecções matinais!

Ver: SURIA - O SOL DOS INDO-EUROPEUS (***)

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Diana Lúcia º Lucífera º Candelífera (= Candelária) = Carmenta + Lucina?!
Figura 8: Diana Lucia, a Lucífera.
Candelifera = The Roman goddess of birth. She is identified with Carmenta and the goddess Lucina.
Nossa Senhora da Luz, Nossa Senhora da Candelária, Nossa Senhora das Candeias, Nossa Senhora da Apresentação e Nossa Senhora da Purificação são títulos sinónimos pelos quais a Igreja Católica venera a Virgem Maria. Sob essas designações, é particularmente cultuada em Portugal, apesar de o surgimento do culto ter sido nas Ilhas Canárias, na Espanha.
Seja qual for o epíteto católico porque a Nossa Senhora da Luz e tratada ela está sempre relacionada dom o parto do «deus menino como no caso da deusa latina Candelífera.
A Virgem da Candelária ou Luz teria, segundo a lenda, aparecido em uma praia na ilha de Tenerife, nas Ilhas Canárias, na Espanha, em 1400. Os nativos guanches da ilha teriam ficado com medo e tentado atacá-la, mas suas mãos teriam ficado paralisadas. A imagem teria sido guardada em uma caverna, onde, séculos mais tarde, foi construído o Templo e Basílica Real da Candelária (em Candelária). Mais tarde, a devoção se espalhou pela América.
Uma imagem guardada durante séculos numa caverna só pode se mesmo uma pequena patranha católica. Obviamente que se tratava de um culto cavernículas como eram todos os cultos das deusas dos partos e da aurora. Todos os santuários marianos ibéricos de tradição mais arcaica se reportam a virgem com o “deus menino”, situam-se no cume do monte e quase todos ainda manifestam a caverna, o poço ou a gruta ou cripta por onde se supunha ocorrer o parto do sol e ser a entrada para os infernos que eram também as portas do céu.
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Figura 9: Majestosa imagem da Virgem da Candelária uma obvia virgem negra Guanche que a lenda da aparição encobre mal!

DEVIL, O DIABO INGLÊS

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Figura 10: O Diabo na carta XV do Tarot.
Esta figuração tradicional do Diabo corresponde a uma típica expressão plástica dum conceito que tem em Belzebu a mais expressiva das configurações das retóricas mítica cristã.
Beelzebub < Bahal-Chibo, lit. o cordeiro («chibo») de Deus < *Kaphur-Kiw-Ki / Beelzeboul <= *Wa-hel Kiw-hel, seguramente uma invocação ritual aliterativa relacionada Kiwel o deus que veio a ser também o dos mandeienas.
I Solomon said unto him: "Beelzeboul, what is thy employment?" And he answered me: "I destroy kings. I ally myself with foreign tyrants. And my own demons I set on to men, in order that the latter may believe in them and be lost.
And the chosen servants of God, priests and faithful men, I excite unto desires for wicked sins, and evil heresies, and lawless deeds; and they obey me, and I bear them on to destruction. And I inspire men with envy, and murder, and for wars and sodomy, and other evil things. And I will destroy the world " -- -- Testament of Solomon, first century AD, translated by F. C. Coynbeare
De facto, na figuração anterior Belzebu ser simultaneamente Lúcifer, enquanto tocheiro e Pan, enquanto «deus bode» da arcaica fertilidade animal. A relação intuída pelos gnósticos deste deus com o casal de amantes acorrentados aos instintos animais, representados nos cornos e nas caudas do par, é um pouco da semântica desta memória cultural muito arcaica e rural misturada já com uma concessão subtil à mitologia moral do cristianismo!

Ver: ZODÍACO (***)

The most striking illustration of this process is to be found in the word devil itself: To a reader unfamiliar with the endless tricks which language delights in playing, it may seem shocking to be told that the Gypsies use the word devil as the name of God. [96] This, however, is not because these people have made the archfiend an object of worship, but because the Gypsy language, descending directly from the Sanskrit, has retained in its primitive exalted sense a word which the English language has received only in its debased and perverted sense. The Teutonic words devil, teufel, diuval, djofull, djevful, may all be traced back to the Zend dev, [97] a name in which is implicitly contained the record of the oldest monotheistic revolution known to history. ([8])
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[96] See Pott, Die Zigeuner, II. 311; Kuhn, Beitrage, I. 147. Yet in the worship of dewel by the Gypsies is to be found the element of diabolism invariably present in barbaric worship. "Dewel, the great god in heaven (dewa, deus), is rather feared than loved by these weather-beaten outcasts, for he harms them on their wanderings with his thunder and lightning, his snow and rain, and his stars interfere with their dark doings. Therefore they curse him foully when misfortune falls on them; and when a child dies, they say that Dewel has eaten it." Tylor, Primitive Culture, Vol. II. p. 248.
[97] See Grimm, Deutsche Mythologie, 939.
Perante tamanhas aleivosias o que sobra de indignação não daria sequer para comentários se não se desse o caso de este tipo de disparates serem, apesar de tudo, a regra corrente da maioria do senso comum que tem tanto de boa moral quanto de enfatuado preconceito estético! O discreto perfume da jactância anglo-saxónica deste autor não lhe deixa perceber que o texto de apoio tresanda a racismo, pelo que nos fica a suspeita de que não seja inteiramente verdade que os ciganos adorem o diabo, sobretudo enquanto manifestação de diabólico barbarismo! Se ambos os autores tivessem dado conta de que o sânscrito dewa, ao estar próximo do nome latino de Deus, que é o mesmo de quase todos os católicos, nada adianta para a questão da negatividade do diabolismo também não se teriam admirado com o suposto facto de o nome do deus dos ciganos ser Devil! Porém, quem salientou ou inventou esta peculiaridade etnológica apenas pretendeu tomar o partido da tese da origem dravídica dos ciganos para deixar entreaberta a porta para o extermínio rácico de reconhecidos não arianos em nome duma guerra santa contra o culto do diabo que estaria na origem do desfasamento religioso dos ciganos! Ninguém nega o arcaísmo deste povo porque, como contra facta non argumenta a verdade é que tal arcaísmo constitui apenas o reflexo dos restos do esturro civilizacional que ficaram no «fundo do tacho» do processo de sedentarização agrícola, dos povos ditos indo-europeus e a que já os citas antigos teimaram em resistir em vão!

Ver: CITAS / CIGANOS (***)

Mesmo que se provasse o improvável, a saber: que os ciganos resistiriam ao progresso lutando contra a sedentarização porque orgulhosamente assim o considerariam como o mais desejável sob o ponto de vista cultural não estariam em menor minoria ideológica do que os ecologistas modernos nem em situação historicamente inédita pois já a mesma altitude tiveram os ameríndios e todos os povos que foram e continuam a ser civilizados à força e a contra corrente das suas próprias linhas de força evolutivas! Se fosse verdade que o deus dos ciganos seria Devil tal não seria motivo para decidir que seria o que parece! Na verdade, não foi sequer demonstrado que a fase de culto atemorizado das forças da natureza, que foi a regra tanto no paganismo como no monoteísmo judaico pré-cristão, seja incompatível com cultos órficos e osiríacos nem seja rigorosamente a forma de culto dominante dos ciganos que por via de regra adoram o deus das comunidades onde permanecem mais tempo, ainda que com ritos próprios!
Porém, logo a seguir vêm outros eruditos em socorro do senso comum a garantirem precisamente o contrário!
For the original meaning of the word is "shining one", and it comes from a primitive Aryan root div, which is likewise the source of the Greek Zeus and the Latin deus. But while these words, like the Sanskrit deva, retain the good meaning, daeva has come to mean "an evil spirit". There is at least a coincidence, if no deeper significance, in the fact that, while the word in its original sense was synonymous with Lucifer, it has now come to mean much the same as devil. There is also a curious coincidence in the similarity in sound between daeva, the modern Persian dev, and the word devil. Looking at the likeness both in sound and in significance, one would be tempted to say that they must have a common origin, but for the fact that we know with certainty that the word devil comes from diabolus (diabolos -- diaballein) and can have no connection with the Persian or Sanskrit root.[9]
Claro que num tema dos diabos como este as discussões só poderiam ser escaldantes pelo que a melhor atitude só pode ser a que se cinge ao rigor dos factos.

O FILHO DUM «CABRÃO»

E quanto a facto linguísticos a etimologia é soberana e então, o argumento etimológico de que "The Teutonic words devil, teufel, diuval, djofull, djevful, may all be traced back to the Zend dev" pouco mais adianta ao que já se sabia, sem que apesar de tudo se admita o fundamental:
Que o diabo é apenas o nome do deus dos nossos inimigos e quem inventou a ousadia de atentar contra o poder dos deuses estrangeiros só poderia ter sido um dos primeiros impérios universais como viria a ser o persa!
In the Zoroastrian religion of Iran, the Asuras or Ahuras became associated with the forces of good under the great deity Ahura Mazda, while the Devas or Daevas fulfilled the opposite role, being associated with the evil spirit Ahriman.
Claro que o zoroastrimo já preexistia ao império de Dário mas sem a força deste a tese dualista seria rapidamente esquecida como puro pecado de orgulho, intolerante fanatismo e imaturo irrealismo político.
A verdade é que ao lado dos persas já os mandaenos acreditavam, com não menor convicção nem maior tolerância, que o nome de deus era Kivel! Ora, mais rapidamente se vai de Kivel a «devil» do que a dev, que é apenas 2/3 do nome do deus dos infernos!
Kivel < Kur / Kiwer > Dziwel > Thevil > Engl. devil
Porém, quando as convenções são muito fortes e arreigadas «custa dar a mão à palmatória» dos factos porque...chega a parecer que o que é mera tradição se torna para alguns eruditos servis em «conhecimento certo». Na verdade, a tradição da origem greco-latina do «diabo» é tão forte que quase não valeria a pena refuta-la:
In old sources this trump is called El Diavolo, Le Diable, and Il Diavolo (Kaplan I.2-3). The English name "Devil" comes from Late Latin Diabolus, which derives from Greek Diabolos, which has the specific meaning "slanderer" (cf. Satan from Hebrew Shatan = Accuser; AHD s.v.). He is the source of diabole, which is Greek for slander, false accusation, whatever causes needless enmity and strife. Both derive from the verb diaballo[10], literally, to throw across (dia- + ballo), and hence to set at variance, or cause a quarrel, specifically by misrepresentation. Thus we see the Devil as a source of illusion, which creates an impediment to further progress. - Pythagorean Tarot homepage . [11]
Ora, nada é tão duvidoso e incerto nesta história dos diabos como o da etimologia do seu nascimento oficial!
Diambullare <= diaballein [12] = Kian Bolla ure, lit. «Aquele que «bole» todo o santo dia no céu» ou «o que anda no céu feito campeão da Terra Mãe »! Se assim era, então o Sol quando nasce é para todos porque a todos dá tanto os «bons dias» quanto os «nefastos»! Os factos etimológicos referem que:
... dev-(h)il, > teu-fel, > diu-val, > djo-full, > djev-ful, enquanto
Djehu-ti, Tehu-ti, Zehu-ti, Djhow-tey, ... são outros tantos nomes de Toth, o Hermes Trimegisto e Psicopompo.
Ou seja, tanto diabolos como Devil seriam formas de um «deus de transporte» das almas dos mortos para o outro mundo que, como era óbvio nas cerimónias de inumação, era o inferno. Assim sendo, temos que realçar no nome do diabo duas importantes raízes étmicas: A que corresponde, por um lado, ao deus da luz do sol que vai de Dev- a Zehu- e, por outro, a que corresponde ao aspecto de transporte da luz do sol para o Kur e que, noutros contextos linguísticos, se identifica como sendo os étimos fer- e bol- (de que os teutónicos fel, val, ful são variantes próximas) do deus solar que foi Kar. Então teríamos, -Vol < -Waur < Kar > -Phar > -Pher > -fer.
Em conclusão, se a semântica dos nomes anglo-saxões do diabo não se afastam muito do diabollos greco-latino existe pouca consistência nas cadeia etimológica para que nem o anglo-saxónico «devil», nem muito menos o luso «diabo», derivem naturalmente e por via popular do grego diabolos pela simples razão, já referida, de que, tal como Deus, o «diabo» enquanto deus solar deambulante está e esteve por toda a parte e não apenas no mundo greco-latino.
Desde logo porque mesmo em grego diabollos só começa a ter o sentido conotativo negativo de «caluniador e advogado do diabo» muito tardiamente pois que, na origem, o sentido do termo era um mero e inofensivo semantema de «movimento e transporte»!
Diabollos < diaballô < diaballein.
De facto, o sol era aquele que tudo via e tudo sabia, o grande espião dos pecados da humanidade a quem nada podia ser escondido! Então, o sol era o anjo da luz, Lucifer, que quando caia a noite caia em desgraça doutrinária e política e transformava-se então no obscuro e temeroso «diabo» (< dia(m)bolos) visto já ser, por natureza mítica Osíris, o grande juiz acusador das almas dos mortos. Depois porque, apesar de estarmos perante o Império Romana, que foi mitificado e louvado durante milénios pela sua eficácia civilizadora e grandeza cultural, seria estranha ironia que, depois de uma colonização apressada de parte das ilhas britânicas que afinal se revelou de tal modo tardia, e quase tão débil como as dos portugueses em África, que nem o nome de deus conseguiu impor ali, as legiões romanas só tivessem deixado o diabo na Inglaterra! Se assim foi então o devil teria ficado à solta porque depressa se teria instalado nas hostes teutónicas do enclave que viria a ser o reino da Prússia! É evidente que basta de ironia porque o diabo não precisava de ser chamado para estar em todo o lado! Porém, devil, o seu nome em inglês, não pode ter tido origem latina a partir de diabolus pela simples razão de que não pode ter permanecido na tradição linguística de povos que pouco ou nada tiveram a ver com a influência directa e intensiva do Império Romano quando a verdade é que os próprios romanos o conheceram por Lúcifer e não pelo helenístico termo Diabulus. Claro que também a erudição da língua portuguesa afirmam que «Diabo» < ant. diabro (> diabrete) < diablu < Lat. diabolus < Gr. diábolos (<= *Ka-Phuros =>) Diawelhos > diabijo > dia(bi)cho > Di(an)ho > «diacho»? Mesmo que se aceite o improvável de que Diabulos poderia soar aos ouvidos dos lusitanos como um diminutivo do «Diabo» do tipo *Diebulos, lit. «deusinhos familiares e pessoais», manes e penates, almas dos antepassados, ou dos jovens das últimas gerações de guerreiros da cidade, a derivação por via popular afigura-se-nos rebuscada e improvável. Mais, teriam sido os lusitanos caso único nesta história dos diabos?
O «diabo» já é um caso do «diacho» (< Ti ash < Ki ash) visto já ter sido fêmea enquanto Ki ou Kime (> «demo»), a terrível Deusa Mãe Damkina ou Tiamat e que era também o fogo sexual e a Grande Bruxa e prostituta dos deuses!
Thus the same name which, to the Vedic poet, to the Persian of the time of Xerxes, and to the modern Russian, suggests the supreme majesty of deity, is in English associated with an ugly and ludicrous fiend, closely akin to that grotesque Northern Devil of whom Southey was unable to think without laughing. Such is the irony of fate toward a deposed deity. The German name for idol -- Abgott, that is, "ex-god," or "dethroned god" -- sums up in a single etymology the history of the havoc wrought by monotheism among the ancient symbols of deity. ([13])
Apesar de o autor ter razão na ironia fundamental que envolve o papel do nome do diabo na cultura ocidental a verdade é que, em face da citação anterior, seria difícil que Xerxes cantasse outra majestade que não fora a de Ormuz ou a sua!
The mediaeval conception of the Devil is a grotesque compound of elements derived from all the systems of pagan mythology which Christianity superseded. He is primarily a rebellious angel, expelled from heaven along with his followers, like the giants who attempted to scale Olympos, and like the impious Efreets of Arabian legend who revolted against the beneficent rule of Solomon. As the serpent prince of the outer darkness, he retains the old characteristics of Vritra (< Wuritara < Kur-Kur), Ahi (<kaki), Typhon (<Kikian), and Echidna (<Enkikian). As the black dog which appears behind the stove in Dr. Faust's study, he is the classic hell-hound Kerberos (<Karkar < *Kurkur)., the Vedic Carvara (<Karkar < *Kurkur).
Porém, o que estava em causa nas mitologias antigas era algo mais do que este aspecto caricato do bestiário disforme e disgenésico dos infernos. O escândalo do diabo residia do seu destino de rei dos infernos para onde todos os mortos estavam condenados, mais a cair do que a entrar, ainda que alguns eleitos dele conseguissem sair a exemplo tão trágico e doloroso quão esperançoso, do sol e da lua! Claro que o mais natural teria sido admitir, como o fez a crença intuitiva mais arcaica, que o sol e a lua entravam e saiam dos infernos quando queriam porque eram donos e senhores tanto dos céus e dos mares como da terra e dos infernos! Que foi que levou ao triunfo do mito dum anti-deus das trevas eternas, espécie do sol negro ou anjo caído, eternamente revoltado pelo afastamento irremissível da soberania divina? Deuses ociosos que tinham sido destituídos da soberania pelos seus filhos mais novos, nalguns casos à custa de gigantomaquias apocalípticas, ou gastos pela idade e derrotados pelo esquecimento, sempre tinham existido! A novidade residia apenas na dinâmica escatológica do ciclos de eterna e blasfema revolta dos vencidos e de vingança impiedosa dos vencedores, dinâmica esta que estaria relacionada com a própria instabilidade dos impérios orientais, os quais se sucediam num ciclo infernal de ódios e vinganças iniciados pela política de ferocidade e razia desumana do militarismo assírio, e que levaria ao triunfo das ideologia dualistas tendo como base ideológica o fanatismo fundamentalista da doutrina, a intolerância conservadora e o formalismo repetitivo das práticas de culto e os propósitos radicais de guerra santa como imperativo compulsivo das estratégias de propagação da fé!
O certo é que quem acabou por dar forma às ideologias dualista como reinterpretação das eternas teomaquias escatológicas e apocalípticas foi apenas mais uma gigantesca repetição do paradigma das eternas rivalidades entre irmãos adoradores do mesmo deus, o do fogo e da luz, os vedas hindus e os persas avéstico. De facto, se a religião avéstica proclama o trunfo dos Ahuras os vedas, pelo contrário referem que:
At the height of their glory, however, the Asura cities are incinerated by Shiva and the Asuras themselves hurled into the sea.
Claro que se suspeita que esta dinâmica seja intrínseca a todo o fenómeno religioso, senão mesmo a todo o processo político, e que tenha sido sempre tanto desvio da boa prática quanto da regra verdadeira o motivo e o pretexto para todas as guerras santas fossem as que levaram os povos neolíticos a espalharem pelo mundo a primeira civilização mundial da humanidade em nome dos deuses solares, ou tenham sido os movimentos de imperialismo religioso monoteísta, no auge da sedentarização agrícola, de que as cruzadas e o missionarismo dos descobrimentos ibéricos foi mero caso particular apreciado do lado dos vencedores e as invasões bárbaras o aspecto regressivo apreciado do lado dos vencidos, ou pelo menos dos que mais as sofreram!
From the sylvan deity Pan he gets his goat-like body, his horns and cloven hoofs. Like the wind-god Orpheus, to whose music the trees bent their heads to listen, he is an unrivalled player on the bagpipes.
Like those other wind-gods the psychopomp Hermes and the wild huntsman Odin, he is the prince of the powers of the air: his flight through the midnight sky, attended by his troop of witches mounted on their brooms, which sometimes break the boughs and sweep the leaves from the trees, is the same as the furious chase of the Erlking Odin or the Burckar Vittikab.
He is Dionysos, who causes red wine to flow from the dry wood, alike on the deck of the Tyrrhenian pirate-ship and in Auerbach's cellar at Leipzig.
He is Wayland (< Kur-Enki), the smith, a skilful worker in metals and a wonderful architect, like the classic fire-god Hephaistos or Vulcan (< Kurkian < Kur-Enki); and, like Hephaistos, he is lame from the effects of his fall from heaven. From the lightning-god Thor he obtains his red beard, his pitchfork, and his power over thunderbolts; and, like that ancient deity, he is in the habit of beating his wife behind the door when the rain falls during sunshine.
Finally, he takes a hint from Poseidon and from the swan-maidens, and appears as a water-imp or Nixy (whence probably his name of Old Nick), and as the Davy (deva) whose "locker" is situated at the bottom of the sea.[ [14]]  
Em boa verdade, não teria sido bem assim pois que entre os vedas hindus e os avestas persas deve ter existido uma arcaica rivalidade religiosa que fez com que as suas antipatias religiosas se transformassem antinomias do nome de deus de tal modo que:
Originally, Dyaus (pitar) < Dyaws < Daivas < Daevas > Devas > Devs > «Deus», together with the Ahuras, were a classification of gods and spirits. In later Persian religion they were degraded to a lesser kind of beings, demons. The word 'devil' is derived from their name. -- Persian mythology.
Claro que o «diabo» é o deus dos infernos mas foram os masdeístas os primeiros a postular o dualismo teológico com base na ruptura cosmológica que o deus da luz solar diurna nada tinha a ver com o deus do fogo subterrâneo do «sol-posto»! E toda esta ideologia radical foi aceite sem qualquer inovação astronómica uma vez que continuou a admitir-se até ao julgamento de Galileu pela Inquisição que o sol é que se movia em torno da terra! Dito de outro modo, o conceito mítico, subjacente aos nomes foneticamente próximos do grego diabollos, estive sempre um pouco por toda a parte no mundo cultural antigo não tendo sido necessário do helenismo para o disseminar, tanto mais que este termo era pouco comum na mitologia greco-romana oficial. De facto, os judeus conheceram um demónio cujo nome era Dever que pode ter sido herdado dos persas e passado aos anglo-saxões antes até de ter passado para os judeus, precisamente pelas mesmas vias pelas quais chegou aos persas.
Dever - pestilence, demonic herald who matches with YHWH to battle (Hab. 3:5; Psalms 91:5-6)
Dever < Dev-el > Engl. deveil.
Ora, é quase certo que foram os judeus que deram o nome ao diabo dos cristãos pelo que a correlação deste Dever judio com o diabolus grego terá sido feita seguramente a posteriori pelos doutores da patrística cristã, e na sequência de coincidências étmicas que só não resultam do mero acaso porque, de facto, «deus e o diabo estiveram sempre por todo o lado»! Assim sendo, estaríamos perante uma derivação erudita fomentada pelo clero cristão! Na verdade existem fortes suspeitas de que terá sido o cristianismo a dar (má) fama e generalizar o uso do termo grego diabollos como nome do Anticristo por influência da demonologia judaica que veio a ser o reflexo do dualismo mazdaista na religião judaica.
Em conclusão, se Devil e todos os congéneres teutónicos não são anteriores ao grego diabollo por falte de consistência na derivação natural então é a origem do termo grego que tem que explicar as similitudes com termos e conceitos avéstico e védicos por meios de ligações radiculares, ditas indo-europeias.
Em qualquer dos casos fica a suspeita de que a pregação missionários da crença no diabo pouco mais fez do que reavivar memórias perdidas de arcaicos «deuses da aurora e de transporte solar»!

DEMÓNIO

The term "demons" was not always understood to have the absolutely negative connotation that it does today. Homer used the terms "demons" and "gods" more or less interchangeably. Another opinion was that demons were intermediaries between men and gods, and that demons had once been men. Plutarch speaks of "human souls as commencing, first heroes, then demons, and afterward as advancing to a more sublime degree." Philo of Byblus seems to draw on this same tradition when he states that, "The most ancient of the barbarians, especially the Phoenicians and Egyptians, from whom other people derived this custom, accounted those the greatest gods who had found out things most necessary and useful in life -- and had been benefactors to mankind." -- © Abraxas Tarot.
Sumer Idimmu = Demon.
Daimôn = a god, goddess. Daimonion, divine Power, Divinity, Grec. Daimonios, -- of or belonging to a daimôn: properly miraculous, marvellous, but:
Idimmu + Anu = Idimmu-anu ó Hathimmuanu >
*Daimaunu > Gr. Daimónion ??? > Daimôn > Lat. daemoniu > «Demónio».
                                                                    < Deus-Minos, lit. “filho da deusa mãe!?

SATAN

Se também em português se pressupõe, quanto a mim sem razão, que o «diabo» vem do grego pela via latina, fica ainda a questão de saber se o mesmo se passava com Satan judaico. Ora bem, Satan e Satanaz andaram sempre juntos! Satanaz é um homónimo do deus Persa do mal Wothanaz. Os persas tiveram grande influência na cultura Judaica do exílio da Babilónia.
Satan < *Sat- + An.
Satanaz < *Sat- Anash!
Em conclusão, os judeus podem ter aprendido com os persas a fazerem especificamente de Satan um deus com papel de «advogado do diabo» pois que Satanaz, enquanto deus do fogo dos infernos, era necessariamente uma figura diabólica pois já desde os tempos sumérios que os deuses dos cemitérios eram deuses malditos por tutelarem a morte, que quase é naturalmente odiosa, sobretudo quando ceifa vidas guerreiras em plena juventude. Como todas as coisas má tem múltiplos nome muitos teriam sido os nomes dos deuses diabólicos.
Beelzebub < Bahal-Chibo, lit. o cordeiro («cibo») de Deus < *Kaphur-Kiw-Ki / Beelzeboul <= *Wa-hel Kiw-hel, seguramente uma invocação ritual aliterativa relacionada Kiwel o deus que veio a ser também o dos mandeitas.
Demonio < Lat. daemoniu < Gr. daimónion < Dau-(Ama-Anu-an. lit. deuses «filhos da mãe») < Kau-Ama-An-An.
«Dianho» < «Diacho» <*Ki-ash ó Thiush > Theos > «Deus».
Mafarrico < Ama-Phur-isco <= *Kur Ama-ish => Hermes
Mafoma < *Ama-Kima.
Mefistofles < *Ama-Phiasto-Phurish > *Ama-Kiash Iscur
Nosferato < *Anus-Pher-ashto
Satan < Sat-An
Satanaz < Sat-An-ash. etc. etc.

Ver: SETE (***)


ETIMOLOGIA DO NOME DE BELZEBU

Se cree que Belcebú o Beelzebub deriva etimológicamente de "Ba'al Zvuv" que significa "El Señor de las Moscas". Por otro lado el nombre Beelzebub era usado por los hebreos como una forma de burla hacia los adoradores de Baal, debido a que en sus templos, la carne de los sacrificios se dejaba pudrir, por lo que estos lugares estaban infestados de moscas.

Sin embargo, la palabra que compone este nombre suena en hebreo tsebal, morada, especialmente en el sentido de la Gran Morada, los infiernos, y en boca del pueblo se confundió con tsebub, mosca. Y pasó este imponente nombre de "Señor de la Gran Morada" o "Señor del Abismo" a "Señor de las Moscas", que es la traducción que suele darse en los textos evangélicos.

2 O rei Acazias, que ficou no lugar de Acabe, caiu do terraço do alto do seu palácio em Samaria e ficou muito ferido. Então mandou que alguns mensageiros fossem consultar Baal-Zebube, o deus da cidade filisteia de Ecrom, a fim de saber se ia sarar. 3 as um anjo do Senhor mandou que Elias, o profeta de Tisbé, fosse encontrar-se com os mensageiros do rei Acazias e lhes perguntasse assim: “Por que vocês estão indo consultar Baal-Zebube, o deus de Ecrom? Por acaso, pensam que não há Deus em Israel? 4 igam ao rei que o Senhor Deus diz: ‘Você não vai sarar dos seus ferimentos; você vai morrer!’ ” -- 2 Reis 1:2-17 Nova Traduҫão na Linguagem de Hoje 2000 (NTLH)

Le nom de Belzébuth apparaît à plusieurs endroits dans le Nouveau Testament et laisse entendre qu'au premier siècle le monde sémite tient Belzébuth comme le chef des démons. Un glissement sémantique s'est effectué entre les écrits vétéro-testamentaires et les Évangiles; de divinité païenne, Belzébuth est maintenant considéré comme un démon. En effet, dans la bible les cultes offerts aux autres divinités sont considérés comme des cultes rendus aux anges déchus (et donc aux démons) qui se font adorer comme des dieux et dissimulent leurs véritables identités aux hommes pour les tromper et les détourner de Dieu. Belzébuth est cité dans deux épisodes de la vie du Christ: le discours apostolique et la guérison d'un démoniaque sourd-muet.

Em rigor não existem referências explícitas a Belzebu fora dos textos bíblicos a não ser na destruída civilização de Ugarite.

En revanche, en ougaritique zbl b'l ars signifie prince, maître de la terre. Le nom originel de la déité pourrait être Baal-Zebul, et signifier quelque chose comme "le prince Baal". Une divinité de ce nom est attestée plus au nord, vers l'actuelle Syrie.

Most High Prince / Master - ´al´iyn b`l, ´al´iyanu ba`lu (...)

Prince, Master of the Earth - zebul ba`al ´aretz / zubulu ba`lu ´aretsi.

At Ugarit Baal was known by several titles: "king of the gods," "the Most High," "Prince Baal" (baal zbl), and—most importantly for our discussion—"the Rider on the Clouds." What's Ugaritic Got to Do with Anything? Dr. Michael S. Heiser, Academic Editor, Logos Bible Software.

zbl prince (cp. Heb. lUb_z “lofty residence” or in PN N…wl…wb_z), A Primer on Ugaritic Language, Culture, and Literature, Joel H. Hunt.

No livro Divine Epithets in the Ugaritic Alphabetic Texts de Aïcha Rahmouni, é referido que zbl significa só e apenas «príncipe», ou seja filho do soberano.

"It is more probable that b‘l zbl, which can mean “lord of the (heavenly) dwelling” in Ugaritic, was changed to b‘l zbb to make the divine name an opprobrius epithet. The reading Beelzebul in Mt. 10:25 would then reflect the right form of the name, a wordplay on “master of the house” (Gk oikodespótēs)." (...)

Baʿal Berith ("Lord of the Covenant") was a god worshipped by the Israelites when they "went astray" after the death of Gideon according to the Hebrew Scriptures.

Muitos autores usam a etimologia comparada para dizer coisas que em parte nos vão explicar a origem de zebul com a conotação de «príncipe» enquanto senhor elevado por ser afinal *Ze-Bul ou seja o monte (Kur) que segura o céu como Atlas e Chu segurava a Noite, Nut.

*Ze-Bul < Chu- | Wur < Kur | < Ish-Kur > Iskur.

Biblical scholar Thomas Kelly Cheyne suggested that it might be a derogatory corruption of Ba‘al Zəbûl, "Lord of the High Place" (i.e., Heaven) or "High Lord". The word Beelzebub in rabbinical texts is a mockery of the Ba'al religion, which ancient Hebrews considered to be idol (or false God) worship. Ba'al, meaning "Lord" in Ugaritic, was used in conjunction with a descriptive name of a specific God. Jewish scholars have interpreted the title of "Lord of Flies" as the Hebrew way of calling Ba'al a pile of dung and comparing Ba'al followers to flies. The Septuagint renders the name as Baalzebub (βααλζεβούβ) and as Baal muian (βααλ μυιαν, "Baal of flies"), but Symmachus the Ebionite may have reflected a tradition of its offensive ancient name when he rendered it as Beelzeboul.

Assim sendo é ponto assente de que a tradição de que Belzebu era o senhor das moscas herdade dos comentadores rabínicos pela cultura árabe parece um mero sarcasmo cultural ainda que apoiada no facto o ser o senhor das moscas era um dos poderes de deuses como Zeus e Apolo precisamente por terem um papel contra as pestilências que as moscas intuitivamente provocavam.

"Apomyios (from Greek apo-myia, 'away from flies'), a surname given by the Cyrenians to Zeus, for delivering Hercules from flies during sacrifice. In his 10th Labor Hercules Hera sent a swarm of flies to attack the cattle of Geryon

Myiagros or -us, i, m., = Μυίαγρος or Μυἷαγρος, the fly-catcher, a deity, by invoking whom flies were destroyed; called also Myodes or Myiodes, Plin. 10, 28, 40, § 75.

Sendo assim, a existência de um Zeus Apomyios ou Myiagros diz-nos que o sarcasmo dos comentadores rabínicos não seriam inteiramente despropositados mas resta saber se entre todas as funções de uma divindade suprema de Ecron teria que ser apenas esta mesmo tendo largos poderes médicos, ortopédicos e taumatúrgicos, como a sua consulta pelo rei Acázias o sugere. As probabilidades são poucas tanto mais que Elias não teria desaproveitado este facto para amesquinhar o deus rival nesta história anedótica do segundo livro dos Reis eivada de repetições infantis sobre os poderes fulminadores de Jeová. Ora o recurso defensivo de Elias a um lugar alto contrasta com a condenação horrorizada que todos os profetas votaram aos cultos idólatras estrangeiros sugerindo que neste caso Elias punha em contraste o poder dos cultos do lugar alto de Ecron contra o poder do lugar alto da sua terra israelita de Tisbé. Então somos inclinados a suspeitar que em rigor os profetas primitivos apenas se opunham a que os filhos de Israel trocassem o poder do seu cioso deus «manda chuva» pelo dos povos estrangeiros vizinhos, ou seja, estávamos ainda no plano da mera rivalidade ideológica tribal.

Pour Thomas Kelly Cheyne [Qui ?], le nom originel de la déité pourrait être Baal-Zebul, Zebul signifiant «élevé» ou «prince», et signifier quelque chose comme le «prince Baal» ou le «maître des princes» ou le «propriétaire de la haute demeure». L'existence d'une divinité portant ce nom a été attestée, plus au nord, vers l'actuelle Syrie1. Le nom originel aurait ensuite été transformé en Baal-Zebub.

4.13.3. Le Seigneur des Mouches? En fait, le nom de Belzébuth correspond à l'un des nombreux aspects du dieu mésopotamien Baal ou Bel. Son nom d'origine, Béelzébul, semble signifier "Baal le Prince" et désigne une ancienne divinité cananéenne. Il apparaît toutefois qu'un jeu de mot visant à ridiculiser cette divinité, ait transformé Béelzébul en Béelzébub, ce qui, selon la tradition rabbinique, signifie "Seigneur de l'ordure", "Baal du fumier" ou encore "Seigneur des mouches". (Bible de Jérusalem, Cerf, 1998, notes en bas de pages 501 et 1697). Ainsi, le dieu cananéen Béelzébul a-t-il été démonisé par le judéo-christianisme qui en a fait Béelzébub, celui-là même qui allait devenir le célèbre Belzébuth.

Em rigor nenhuma das explicações é satisfatórias sobretudo quando estão cheias de dúvidas e existem grafias alternativas sem explicação.

Lord of the Flies = A name for Beelzebub. In some references, known as Lord of the Flies, Beelzebub, Beelzebub, Baalzebub, Beelzeb(o)ul, Belzeboth, Belzebud, God of the Dunghill, Canaanite Baal Zebul or Beelzebul.

Em rigor a posição de Baal Zebuth de Ecron era a de um deus manda chuva como o hitita Teshub que era partilhado por todo o mundo levantino não judeu e que como vimos poderia ser confundido com “príncipe dos deuses” por ser Zebul ⬄ Iskur. Ora, um dos registos da mitologia teolígica Judeia era precisamente baal teshuvah.

Baalzebub < Belzeboth < Baal | Zu-Wau-te = Te-Zu-Wa > Te-Shu-Vah.
BA'ALEI TESHUVAH (pi. of baal teshuvah; literally "penitent ones"). Beginning with the Bible (see Deut. 30), Jewish tradition has always encouraged those who stray from the path of mitzvah observance to return, to do "teshuvah" and readopt a traditional life style. The talmudic sages speak about repentance, "teshuvah," on numerous occasions, their most famous statement being, "where baalei teshuvah stand, a complete zaddik cannot stand" (Yalkut Shimoni, Gen. 20). -- ENCYCLOPAEDIA JUDAICA, SECOND EDITION, VOLUME 3.




[2] De imediato se infere a origem da preposição latina «pro», a favor de, da semântica favorável e aproximativa do conceito de felicidade construído em torno do conceito egípcio nefer e do nome de Afrodite!
[3] Encyclopedia Mythica - Article: Hesperos (http://www.pantheon.org/mythica/articles/h/hesperos.html).

[4] The Early History of Indo-European Languages, by Thomas V. Gamkrelidze and V. V. Ivanov.

[5]"ox," Microsoft® Encarta® 99 Encyclopedia. The Concise® Oxford Dictionary,  9th Edition. (c) © Oxford University Press. All rights reserved.
[6] Eoster, Mysteries of the Resurrected Child (c) 1996, John Opsopaus.
[7]cephalos < caphiru > capilus > «cabelo», pelo menos enquanto foi referido às cobras das gorgonas?
[8] Myths and Myth-Makers: Old Tales and Superstitions Interpreted by Comparative Mythology PART IVSection I - Light and Darkness by John Fiske.
[9] W.H. KENT , Transcribed by Tomas Hancil. The Catholic Encyclopedia, Volume IV, Copyright © 1908 by Robert Appleton Company, Online Edition Copyright © 1999 by Kevin Knight.
[10] diaballô, fut. -ba^lô: pf. -beblêka:-- throw or carry over or across, more freq. intr., pass over, cross, put through; set at variance, set against; bring into discredit, to be filled with suspicion and resentment against another, to be brought into discredit;put off with evasions;  calumniate, accuse, complain of; misrepresent, give hostile information, deceive by false accounts, impose upon, mislead.
[12] diaballô, fut. -ba^lô: pf. -beblêka:-- throw or carry over or across, more freq. intr., pass over, cross, put through; set at variance, set against; bring into discredit, to be filled with suspicion and resentment against another, to be brought into discredit;put off with evasions;  calumniate, accuse, complain of; misrepresent, give hostile information, deceive by false accounts, impose upon, mislead.
[13] Myths and Myth-Makers: Old Tales and Superstitions Interpreted by Comparative Mythology PART IVSection I - Light and Darkness by John Fiske.
[14] Myths and Myth-Makers: Old Tales and Superstitions Interpreted by Comparative Mythology by John Fiske. Section III.

domingo, 15 de dezembro de 2013

DESENHOS DE VASOS GREGOS V - A ARTE DIFÍCIL DO RESTAURO, por Artur Felisberto.

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Figura 1.Vaso François” tal como se apresenta hoje em exposição no museu “Archeologico Etrusco” de Florença.
VASO FRANÇOIS.
O Vaso François, um marco no desenvolvimento da cerâmica grega, é uma grande cratera decorada com figuras negras com 66 centímetros de altura. Datada de cerca de 570 a 560 a.C., foi encontrada em 1844 em uma tumba etrusca na necrópole de Fonte Rotella, perto de Chiusi e cujo nome é uma homenagem a seu descobridor Alessandro François. O vaso está agora no Museu Arqueológico Nacional de Florença, em Florença, Itália. Contém a inscrição: Ergotimos mepoiesen e Kleitias megraphsen, que significa "Ergotimos me fez" and "Clítias me pintou", respectivamente. Mostra cerca de 200 figuras, representando vários temas mitológicos.
Muitos fragmentos foram descobertos na necrópole etrusca de Chiusi Fonte Rotella na Etrúria, em 1844 e 1845 por Alessandro Francois, que também descobriu o famoso túmulo de François Vulci, disperso em dois túmulossaqueados na antiguidade. Os fragmentos do vaso, que, apesar das pesquisa exaustivas não foram todos encontrados, foram enviados para Florença para restauração e depois foi exposto no Museu Arqueológico de Florença.
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Figura 2: “Vaso François” em restauro virtual integral tal como o proposto na obra Griechische Vasenmalerei auswahl hervorragender Vasenbilder”.
Gli scavi che interessarono il vaso, iniziati nell’ottobre 1844, in un’area posta nei pressi di due tumuli etruschi in rovina, a Fonte Rotella, circa tre Km a nord di Chiusi, portarono al ritrovamento dei primi frammenti già il 3 novembre successivo e proseguirono con alterna fortuna nelle settimane seguenti. L’area dei due tumuli menzionata era stata saccheggiata in antico degli oggetti in metallo prezioso, mentre il vaso era stato spezzato e disperso: i frammenti ne risultarono sparsi, nel 1844, fra dodici stanze e due corridoi tombali, scoperti appunto in tale area funeraria. I pezzi furono affidati ad un restauratore chiusino (Vincenzo Monni) che, nel montaggio del vaso, ne constatò la mancanza di più di un terzo. Nella primavera successiva Alessandro François riprese dunque lo scavo, trovando cinque nuovi frammenti il 21 aprile 1845. Il Vaso François di Ergotimos e Kleitias, di Giacomo Mazzuoli
Em 1900, depois de seu primeiro restauro, o vaso foi vítima da ira de um funcionário que o quebrou em 638 pedaços, o que exigiu um segundo restauro.
Em 1966, durante as cheias de Florença, o vaso sofreu novos danos e foi restaurada em 1973.
O restauro do vaso de Cleitias e Ergotimos ficará possivelmente para sempre a dois terços da integralidade mas o seu restauro virtual já foi esboçado, como se comprova na “reconstrução” desenhada da figura anterior presente logo no início do primeiro volume dos seis da obra monumental Griechische Vasenmalerei auswahl hervorragender Vasenbilder” levada a cabo pela equipa de arqueólogos de Adolf Furtwängler, FRIEDRICH HAUSER e K. Reichhold e que assim conseguiram uma das obras ilustradas MAIS IMPORTANTES sobre vasos gregos, pelo menos a par de outras obras congéneres igualmente importante como:
“Antiquités étrusques, grecques et romaines de Sir William Hamilton & Pierre d' Hancarville;
Auserlesene Griechische Vasenbilder” de Friedrich Wilhelm Eduard Gerhard e
“Elite des monuments ceramographiques” de Charles Lenormant and Jean de Witte entre outras menos volumosas mas igualmente importantes.
Os desenhos do “Vaso François” da obra Griechische Vasenmalerei auswahl hervorragender Vasenbilder” não se encontram reconstruídos.
Um dos frisos mais bem conservados deste vaso é o que costuma ser identificado como “caça ao javali da Caledóniae, por isso, é grande a tentação de o reconstruir.
Partindo da porção mais deteriorada do desenho da obra “Griechische Vasenmalerei auswahl hervorragender Vasenbilder temos:
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De imediato verificamos que a proposta de restauro desta obra da parte posterior do archeiro cita mais deteriorado se manifesta incoerente com os outros guerreiros citas mais íntegros deste friso e incongruente com o que poderia ser uma peça de vestuário que nunca apresenta cercaduras contínuas nesta posição. Não parecendo ser a cercadura dum escudo optou-se por considerar que seria apenas a porção superior do cesto de flechas do archeiro cita e que portanto teria uma extensão demasiado longa no desenho da obra de Adolf Furtwängler.
Procurando este pormenor em fotos detalhadas do vaso François verificamos que tudo aponta para que neste aspecto o desenho da obra de Adolf Furtwängler não tenha sido acurado ainda que a mesma obra seja, na maioria restante, fidelíssima ao original.
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Assim sendo, acabamos por optar pela solução seguinte:
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O resultado final da reconstrução do friso acabou por ficar do modo seguinte:
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Do mesmo vaso e a partir da mesma obra, Griechische Vasenmalerei auswahl hervorragender Vasenbilder”, propõem-se as seguintes reconstruções:
Metade do “desembarque dos jovens atenienses em Creta”.
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O friso da dança da Coreia, após o regresso são e salvo de Teseu.
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Parte da batalha dos pigmeus contra as garças no friso da base do vaso:
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Detalhe do friso da procissão dionisíaca do regresso de Efesto.
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Dois detalhes do friso da comitiva do casamento de Peleu & Tetis, o primeiro reproduzindo o carro de Zesus & Hera e Calíope;
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e o segundo reproduzindo Maia & Hermes e as Moiras que aqui, de forma estranha são quatro e não três como na “conta que Deus fez”.
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E finalmente três pormenores das asas do vaso François, uma de Ájax correndo carregado com o corpo de Aquiles
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e duas reproduzindo a arcaica Artemisa como Pótnia Teron.
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 (Obviamente que temos originais com melhor definição que não foi possível carregar aqui.)

domingo, 8 de dezembro de 2013

DESENHOS DE VASOS GREGOS IV - SOBRE “A MORTE DE TALOS”, por Artur Felisberto.

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Figura 1: “Morte de Talo, “o deus que foi transformado em «talo» de planta” representada  num dos mais belos, elaborados e policromos vasos helenistas de Ruvo.
Adaptação cibernética de desenho de cratera voluta de obra dos autores Adolf Furtwängler & K. Reichhold, referidos seguir.

Ver: DEUSES TELÚRICOS III, por artur felisberto TALOS, UM DEUS SOLAR PLANTADO NA ILHA DE CRETA


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Figura 2: Desenho da obra Griechische Vasenmalerei dos autores Adolf Furtwängler & K. Reichhold” a partir do vaso de que se apresenta fotografia a seguir. (Notar como as imperfeições, impostas ao original pelo tempo, aparecem marcadas a pontilhado).
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Figura 3: Red and white figure volute krater (from” Ruvo Di Puglia, Museo Jatta) depicting the DEATH OF TALOS, the bronze giant who guarded the Cretan tree.

sábado, 30 de novembro de 2013

DESENHOS DE VASOS GREGOS SOBRE O TEMA ATENA & HÉRCULES & DIONÍSIO, por Artur Felisberto

Da obra Griechische Vasenmalerei dos autores Adolf Furtwängler & K. Reichhold
Adaptados e coloridos ciberneticamente por Artur Felisberto.

Vaso Original.
Ânfora ateniense bilíngue, de Vulci com figuras vermelhas do “pintor Andokidesvaso h: NA, c. 525 a.C (Antikenmuseum, Munique).
Este vaso grego é atribuído a um famoso ceramista anónimo conhecido como o pintor Andócides (grego: Ανδοκίδης), que é considerado como o criador da técnica de figuras vermelhas em fundo negro por volta de 530. C.
De facto este vaso, dito bilingue, parece por isso mesmo reflectir que teria sido por altura da sua fabricação que teria aparecido a cerâmica ática de fundo vermelho.
Cerámica bilingüe es un término usado para denotar a la cerámica a los vasos áticos que presentan en un lado figuras negras y en el otro figuras rojas, representando a veces la misma escena. Son representativos de una época de cambio de estilo, y puede ser debido a la incertidumbre del mercado de lo nuevo, el estilo de las figuras rojas. Estas obras se produjeron durante un corto período a causa de la popularidad de la técnica de las figuras rojas.
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Figura 1: Lado A: supostamente esta face represente uma cena de Hércules e Atena mas muito mais provavelmente será Atena e Dionísio Sardanapalo, quer pelo estilo em luxo asiático, quer pela profusão de decorações com parras e uvas.





Primeiro Desenho:
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Figura 2: desenho da obra Griechische Vasenmalerei dos autores Adolf Furtwängler & K. Reichhold.
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Figura 3: Adaptação cibernética do 1º desenho da autoria de Artur Felisberto.
Notar que no original os motivos pendentes (carnes secas?) aparecem a brnco e não a vermelho como na ânfora original.

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Figura 4: Side B (black-figure) of Attic bilingual amphora, 520–510 BC. From Vulci, painted by "The Andokides Painter," vessel h: NA, c. 525 B.C. (Antikenmuseum, Munich).

Segundo desenho.
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Figura 5: desenho da obra Griechische Vasenmalerei dos autores Adolf Furtwängler & K. Reichhold.



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Figura 6: Adaptação cibernética do 2º desenho da autoria de Artur Felisberto. clip_image014
Figura 7: uma adaptação livre e imaginativa do primeiro desenho a partir de manipulação cibernética da cercadura do 2º desenho do lado B do mesmo vaso.
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Figura 8: Variante mais antiga a partir de foto do mesmo desenho mas de menor resolução.