Figura 1. “Vaso François” tal como se apresenta hoje em exposição no museu “Archeologico Etrusco” de Florença.
VASO FRANÇOIS.
O Vaso François, um marco no desenvolvimento da cerâmica grega, é uma grande cratera decorada com figuras negras com 66 centímetros de altura. Datada de cerca de 570 a 560 a.C., foi encontrada em 1844 em uma tumba etrusca na necrópole de Fonte Rotella, perto de Chiusi e cujo nome é uma homenagem a seu descobridor Alessandro François. O vaso está agora no Museu Arqueológico Nacional de Florença, em Florença, Itália. Contém a inscrição: Ergotimos mepoiesen e Kleitias megraphsen, que significa "Ergotimos me fez" and "Clítias me pintou", respectivamente. Mostra cerca de 200 figuras, representando vários temas mitológicos.
Muitos fragmentos foram descobertos na necrópole etrusca de Chiusi Fonte Rotella na Etrúria, em 1844 e 1845 por Alessandro Francois, que também descobriu o famoso túmulo de François Vulci, disperso em dois túmulos já saqueados na antiguidade. Os fragmentos do vaso, que, apesar das pesquisa exaustivas não foram todos encontrados, foram enviados para Florença para restauração e depois foi exposto no Museu Arqueológico de Florença.
Figura 2: “Vaso François” em restauro virtual integral tal como o proposto na obra “Griechische Vasenmalerei auswahl hervorragender Vasenbilder”.
Gli scavi che interessarono il vaso, iniziati nell’ottobre 1844, in un’area posta nei pressi di due tumuli etruschi in rovina, a Fonte Rotella, circa tre Km a nord di Chiusi, portarono al ritrovamento dei primi frammenti già il 3 novembre successivo e proseguirono con alterna fortuna nelle settimane seguenti. L’area dei due tumuli menzionata era stata saccheggiata in antico degli oggetti in metallo prezioso, mentre il vaso era stato spezzato e disperso: i frammenti ne risultarono sparsi, nel 1844, fra dodici stanze e due corridoi tombali, scoperti appunto in tale area funeraria. I pezzi furono affidati ad un restauratore chiusino (Vincenzo Monni) che, nel montaggio del vaso, ne constatò la mancanza di più di un terzo. Nella primavera successiva Alessandro François riprese dunque lo scavo, trovando cinque nuovi frammenti il 21 aprile 1845. – Il Vaso François di Ergotimos e Kleitias, di Giacomo Mazzuoli
Em 1900, depois de seu primeiro restauro, o vaso foi vítima da ira de um funcionário que o quebrou em 638 pedaços, o que exigiu um segundo restauro.
Em 1966, durante as cheias de Florença, o vaso sofreu novos danos e foi restaurada em 1973.
O restauro do vaso de Cleitias e Ergotimos ficará possivelmente para sempre a dois terços da integralidade mas o seu restauro virtual já foi esboçado, como se comprova na “reconstrução” desenhada da figura anterior presente logo no início do primeiro volume dos seis da obra monumental “Griechische Vasenmalerei auswahl hervorragender Vasenbilder” levada a cabo pela equipa de arqueólogos de Adolf Furtwängler, FRIEDRICH HAUSER e K. Reichhold e que assim conseguiram uma das obras ilustradas MAIS IMPORTANTES sobre vasos gregos, pelo menos a par de outras obras congéneres igualmente importante como:
“Antiquités étrusques, grecques et romaines” de Sir William Hamilton & Pierre d' Hancarville;
“Auserlesene Griechische Vasenbilder” de Friedrich Wilhelm Eduard Gerhard e
“Elite des monuments ceramographiques” de Charles Lenormant and Jean de Witte entre outras menos volumosas mas igualmente importantes.
Os desenhos do “Vaso François” da obra “Griechische Vasenmalerei auswahl hervorragender Vasenbilder” não se encontram reconstruídos.
Um dos frisos mais bem conservados deste vaso é o que costuma ser identificado como “caça ao javali da Caledónia” e, por isso, é grande a tentação de o reconstruir.
Partindo da porção mais deteriorada do desenho da obra “Griechische Vasenmalerei auswahl hervorragender Vasenbilder temos:
De imediato verificamos que a proposta de restauro desta obra da parte posterior do archeiro cita mais deteriorado se manifesta incoerente com os outros guerreiros citas mais íntegros deste friso e incongruente com o que poderia ser uma peça de vestuário que nunca apresenta cercaduras contínuas nesta posição. Não parecendo ser a cercadura dum escudo optou-se por considerar que seria apenas a porção superior do cesto de flechas do archeiro cita e que portanto teria uma extensão demasiado longa no desenho da obra de Adolf Furtwängler.
Procurando este pormenor em fotos detalhadas do vaso François verificamos que tudo aponta para que neste aspecto o desenho da obra de Adolf Furtwängler não tenha sido acurado ainda que a mesma obra seja, na maioria restante, fidelíssima ao original.
Assim sendo, acabamos por optar pela solução seguinte:
O resultado final da reconstrução do friso acabou por ficar do modo seguinte:
Do mesmo vaso e a partir da mesma obra, “Griechische Vasenmalerei auswahl hervorragender Vasenbilder”, propõem-se as seguintes reconstruções:
Metade do “desembarque dos jovens atenienses em Creta”.
O friso da dança da Coreia, após o regresso são e salvo de Teseu.
Parte da batalha dos pigmeus contra as garças no friso da base do vaso:
Detalhe do friso da procissão dionisíaca do regresso de Efesto.
Dois detalhes do friso da comitiva do casamento de Peleu & Tetis, o primeiro reproduzindo o carro de Zesus & Hera e Calíope;
e o segundo reproduzindo Maia & Hermes e as Moiras que aqui, de forma estranha são quatro e não três como na “conta que Deus fez”.
E finalmente três pormenores das asas do vaso François, uma de Ájax correndo carregado com o corpo de Aquiles
e duas reproduzindo a arcaica Artemisa como Pótnia Teron.
(Obviamente que temos originais com melhor definição que não foi possível carregar aqui.)
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