quarta-feira, 19 de junho de 2013

OS DEUSES DO FOGO II, por arturjotaef

OS DEUSES DO FOGO DOMÉSTICO E DOS LARES

Hebat (Hurrian name) (Hepit, Hepatu) - The matronly wife of the Storm-god. She is sometimes depicted standing on her sacred animal, the lion. After the Storm-god and Astabis' failed attacks on Ullikummis, the giant forced her out of her temple, causing her to lose communication with the gods. She frets that Ullikummis may have defeated her husband and expresses her concern to her servant Takitis, charging him to convene the assembly of the gods and bring back word of her husband. Presumably she is brought word of his defeat. Tasmisus visits her in the high watchtower, telling her that the Storm-god is consigned to a 'lowly place' for a length of time. She is the mother of Sharruma.

E com *Kaki-ash / Kaki-at = At-at, arcaica deusa do fogo, deve andar relacionado o nome da deusa Hebat, esposa urrita de de Teshup. De facto,

He < Ki +

Wat / tab / tap < *Kaki

= Hebat

Tapkina =

Wat / tab / tap < *Kaki

+ Ki + An.

 

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Figura 1: Hécate

Hécate = Deusa da escuridão, a filha do Titã Pérses e Astéria. Diferente de Ártemis, que representava o luar e o esplendor da noite, Hécate representava a sua escuridão e seus terrores. Em noites sem luar, acreditava-se que ela vagava pela terra com uma matilha de uivantes lobos fantasmas. Era a deusa da feitiçaria e era especialmente adorada por mágicos e feiticeiras, que sacrificavam cães e cordeiros negros a ela. Como deusa da encruzilhada, acreditava-se que Hécate e seu bando de cães assombravam lugares lúgubres que pareciam sinistros aos viajantes. Na arte, Hécate era freqüentemente representada tanto com três corpos ou três cabeças e com serpentes em torno de seu pescoço.

With Greek thought, we see the worldview of life becoming cyclical, rather than linear.

 

           

Hecate (Gr: Hekate), was the Death Goddess, Crone Mother, and known "Queen of Witches" in Christian myth and legend. She descended from the Egyptian Heqit, Heket, or Hekat: a wisewoman, priestess who held the sacred "Mother's Word of Power," the hakau, in trust. Like all other forms of the Triple Goddess, she was associated with the moon: she was associated with Selene (Moon;) Artemis (Huntress, Lady of Wild Beasts;) and Persephone (Queen of the Dead.) Among Greeks she was Queen of Ghosts and the Crossroads, where many midnight rituals took place. She was the destroyer; newborn children and animals were sacrificed to her.[1]Once a fairly benign goddess in early Greek times, Hecate became the dread Greek-Roman Goddess of ghosts, a close confidante of Persephone and a patron of witches.

The brutally wronged Hecuba of Troy was reincarnated as Her black bitches, who accompanied Her on Her night walks.

Hecate was worshipped at three-way crossroads at night even by ordinary Greek families and could ward off ghosts if properly propitiated. But Romans also believed She had more sinister worshippers -- the witches and sorceresses who could coerce even the gods to do their will.

When Persephone was kidnapped by Hades in the later Greek myth, far-seeing Hecate was the only one who witnessed it.

Kikuka > Hekathu > Hecate >

=> Hekat

Kikuka > Hekathu > Hewathe >

=> Hepat > Hebatu > Thaweti > Tabiti

Kikuka > Hekuwa >

=> Hecuba

The god of magic, Heka (heka is also the Egyptian word for 'magic'), to whom shrines were dedicated in Lower Egypt, was depicted in human form (sometimes with a snake head) holding a snake-shaped wand in each hand. The snake wand, which was also used by magicians, probably represented Weret-hekau.

Heka / Hekat, esposa de Heka!

Berecyntia = A Gaulish goddess, probably the same as Brigid (qv).

Seria interessante se os gauleses tivessem adorado Tabiti como Hera Cyntia ou Vera dos citas.

É obvio que Vera / Hera, Afrodite, Atena e Artemisa foram em tempos a mesma Deusa Mãe das serpentes cretense, do mar e do fogo. Hera, porque começou como Kaura dos exércitos acabou esposa do deus supremo, Zeus.

Selene <= Kar An => Hera(n) => Pheronia.

Feronia (> «felonia») An Etruscan goddess of fire and fertility.

Artemisia, por ter sido uma deusa lunar e também esposa da forma hermética do deus da guerra e porque era na forma de Grande Deusa das mil mamas e Mãe de todos os animais da natureza, que era adorada em Éfeso. Afrodite por ter sido deusa taurina da fertilidade, esposa do deus da guerra e etmicamente africana.

Quanto à grande deusa frigia Cibele (< Kiwel < Kiwer) é obvio que estamos diante da Grande Deusa Mãe oriental, enquanto esposa de Mulciber que não era senão o Senhor de Kur, forma infernal de Enki, o mais remoto antepassado semântico de Kiwel, deus mandaeno da luz e antepassado étmico de Zeus e de Deus!

Na península do Sinai o deus vulcânico chamava-se Yavishtha <= Jaw + isht kia = Jaw (> Yawé), deus Chu, da guerra e do poder do fogo da terra mãe.

Em Hefesto é ainda Phi o campeão da terra mãe a ter o poder de fogo. Nos deuses jupiterianos e javeista é Chu, um deus dos exércitos próximo do Ishkur caldeu, a deter o poder da sarça-ardente de Jeová.

Ou seja, todos estes deuses parecem reportar para um núcleo de correlação étmica comum que resultaria dum nome neutro Ki(phi/Shu/Ur)ash de um deus do fogo até agora omisso nas fontes arqueológicas, a menos que Hefesto seja ele próprio.

 

Ver: OS CITAS E O CULTO DO FOGO (***)

 

Urtzi (Ortzi, Urcia) basque sky-god

Urcia < Urtzi > Ortzi < *Ur-xi < Ur-Kaki > Urish > Sumer. Urash.

Ekhi, Basque personification of the sun.

Eate, Basque god of fire and storms.

In the mythology of the Marquesas Islands, Atea is the god of light and husband of Atanua.

Ekhi < Keku < Kaku > Lat. Cacus, um deus latino do fogo!

Eate < E-ati? Lit. “casa da mãe”? < Ea-tu = At-ea, filho de Ea / Enki como Nusco?

«Atear» < (de teia, < Lat. taeda, > teda = tocha), v. tr. avivar (o fogo); • incendiar, inflamar.

E obvio que se o português derivasse integralmente do latim este termo seria hoje qualquer coisa parecida com *taidar. Possivelmente já existia pela Lusitânia o termo «atear» por herança do fundo linguístico local partilhado com os bascos. Por sua vez, o termo latino teria origem nesta cultura que teria muito em comum com a dos etruscos. O nome da Deusa Mãe etrusca Ati parece ter ressonâncias com Eate. Então:

Eate-tu > taetue > Lat. taeda, a tocha filha do deus do fogo!

Ki + Ekhi lit. «sol morto e posto no seio da Mãe Terra = deus dos mortos e das sombras das trevas!» => Kaukeko > Gaueko > Guad- > Eng. God.

Gaueko, basque lord of darkness.

 

Ver: GUANCHES / GUAD (***)

 

Dito de outro modo, se o basco não é a mãe de todas as línguas latinas ocidentais é no entanto uma língua muito arcaica que influenciou seguramente parte da semiologia peri-pirenaica e ibérica (v.g. Guad- | -alqibir, -iana, -alaxara etc.) e, por intermédio desta, a cultura do deus God dos povos nórdicos!

 

ASHERAH

Ashera was an ancient Semetic goddess symbolised by the phallus. A bountiful great mother goddess of heaven, the moon and sea. In wisdom, she was the mistress of the Deities

Athirash, Asherah, Ashtartian - 'the Lady of the Sea', Elat = 'the goddess').

Se Asherah não era Astarte então as confusões entre deidade semitas seriam mais do que grosseiras porque seriam inevitáveis.

Istar (Inana) < Ash ta(u)r ti an > Ashtartian > Astarté (an) > Athirat.

Ashtart-ian < Ashtart + An

Asherah < Asherath < ash-Her-ash > at-Ker-at > Athirash > Athirat.

                                   > Ashtar-at > Ashtart

Mas, também não seria um mero tronco de árvore, já que asherah (ash Hera) nos reporta foneticamente para Hera. Então, Asherah era a expressão canaanita do culto da deusa do fogo, talvez um epíteto da Astarte, a mesma a que os fenícios chamavam Tanit (e os citas Tabit) e que, foneticamente, está mais próxima do nome grego de Hera.

Tanit < Atanit < Atanki < Atkina < Ashkina.

Asherah < AsHera < A Ki ura < Ash Kaura

Ora, Hera, que mais tarde veio a casar com Zeus, seria à época do deus supremo dos kaures (> Kar esh > Har es > Ares) a deusa dos exércitos, enquanto sua consorte.

Dito de outro modo, Asherah era a forma arcaica do nome da deusa do fogo enquanto Ash nomeava o conceito relativo ao seu particular poder neste ignio domínio.

Se é certo que não temos equivalente nas tradições míticas lusitanas do conceito ash temos ressonâncias étmicas dele em termos como «acha, chispa e chama» da fogueira pelo que podemos desde já suspeitar que o misterioso conceito avéstico de poder de quem tem ash ou seria pouco mais do que ter «chispa, chiste e faísca» ou simplesmente isqueiro para ter inflamabilidade ou o poder de fogo de quem o sabia produzir uma vez que os combustíveis não eram outrora de particular cuidado visto que se reduziam à lenha, então ainda abundante, obtida da madeira que não podia ser aproveitada em marcenaria e ao carvão que dela se obtinha.

Procurando na etimologia as informações incripticas que nos desvendem os mistérios da origem do «fogo» (< lat. Focu < O-phi Kian > Officium) verificamos que somos reportados para os aspectos da ritualidade ligadas aos ofícios divinos do fogo com que se consumavam os sacrifícios e se produziam os «fumos e defumadouros» dos encantamentos e a «fogaça e o fogacho». Ora, nestes termos do português mantém-se tanto a ressonância étmica quanto a conotação do significante inicial do «fogaréu» com que se ateava o lume quanto a sua relação com o prémio da virgindade feminina, reservatório do poder sagrado do fogo amoroso é, no início do patriarcado, símbolo da inviolabilidade dos lares domésticos com os quais se cose o pão.

A esta relação entre o fogo do forno que coze o pão e a cultura das virgens vestais andou ligada de passagem a tradição das festas portuguesas das fogaças de mistura com a óbvia e contrastante conotação sexual da forma e simbologia destes bolos.

«Fogaça», (b. Lat. * focacia < focu, fogo), s. f. espécie de bolo grande; bolo ou presente, que em festas populares se oferece à Igreja, e depois se vende em leilão; rapariga vistosa que conduz esse bolo em tabuleiro ou açafate; bolo dado em prémio ao vencedor de um desafio; (ant.) presente, oferta que se dava em certas festas, como recompensa; antigo imposto chamado também fumagem ou fumádego; (prov.) armações fantasiosas com ramos e fitas garridas que levam as moças nas procissões; mulher que fabrica ou vende fogaças.

«Fogacho», (de fogo), s. m. labareda pequena; chama súbita; lume; fogaréu; (fig.) calor que assoma ao rosto; repente, assomo, arrebatamento de génio.

"In Roman mythology, Fornax was the goddess of the mysteries of bread-baking and the embryo's development."

Fornax < Phuran ash(a) < Sha Kur An <= Kaphura, a deusa das cobras e dos infernos subterrâneos donde nasce o fogo das entranhas da terra

=> Phurnallia = a festa do fogo > «fornalha».

Se as línguas latinas actuais conservam ainda uma rica etimologia em torno do fonema ash com significantes que correspondem a coisas «à volta da fogueira», seja nos «feixes» de lenha, seja na «acha ou machado»» que corta as «achas», seja no «isqueiro» de pederneira com que se incendeia o «fogacho», seja nas «chispas» do lume com que se «assa as carnes sacrificiais, é fortemente suspeito de o «fogo» ter sido o significado original de «ash»! Quer isto dizer que, por meio do termo avéstico ash, entramos no íntimo das tradições místico-religiosas do culto do fogo sagrado de que a lamparina sempiterna da santíssima trindade católica são a mística ressonância fóssil por reminiscência religiosa! A necessidade de manter o fogo sagrado como sinal físico de vida civilizada decorria da evidência de que, não tendo ainda sido inventados os fósforos nem os isqueiros, não era fácil nem prático produzir fogo, pelo que o expediente duma lareira sagrada comum era simultaneamente símbolo do calor físico que resultava da partilha do fogo sagrado e do calor metafísico da comunhão de sonhos, geradora da tremenda força mística comunitária que as religiões acalentam. O culto romano das virgens vestais era disso ressonância. De resto, muito da cultura romana reflecte a primitiva relação entre a lei civil e a divina e de entre estas a lei do poder do fogo parece ter constituído o mais forte indício da componente indo-europeia na tradição mais arcaica da religiosidade romana. O conceito dos dias «faustos e nefastos», tão típico calendários religiosos romanos antigos só pode conter uma relação com os arcaico cultos do fogo quanto mais não seja porque revelam uma semelhança fonética inesperadamente idêntica ao radical terminal do nome de Hefesto, deus grego do fogo. Claro que com o *festo grego ou com o latino fasto anda relacionado o termo das «festa» portuguesas que pouco ou nada são sem fogo nem foguetes! Na continuação da tradição latina dos dias fastos/nefastos se continuou a chamar aos dias de semana por 2ª feira, 3ª feira etc, na acepção de dias de festa religiosos mas, curiosamente com um étimo mais próximo do forya grego que dos fastos latinos. Parece que o fas- latino correspondia a uma noção muito arcaica de i/licitude divina que teria evoluído para o conceito civilista de jus, termo cuja semelhança com o nome do deus da juventude que era Júpiter nos permite confirmar a sua origem religiosa.

Muito mais próximo ainda do étimo que estudamos fica o homófono «acha»[2] (lat. *ascla < astla < ast-ula < ass-ula) que em português é um cavaco, pedaço de lenha de madeira, tronco de árvore, ou seja: talvez não seja inteiramente por acaso que conserva a fonética do termo sumério.

Porém, a mais fascinante das relações da cultura romana com primitivos cultos do fogo reside num conceito exclusivamente religioso que era o fascinus.

"Por fim, o triunfador era protegido por amuletos colocados sobre a sua pessoa e pendurados no seu carro; o principal era a imagem de um sexo masculino (fascinus), remédio por excelência contra o «mau olhado» (invidia). Era esta imagem que as crianças, até terem idade para usarem a toga viril, traziam ao pescoço, dentro de uma esfera de ouro; era também esta a imagem que se colocava nos pomares para afastar os demónios."- Pierre Grimal em a CIVILIZAÇÃO ROMANA.

Fascinus < Phiash Anu < Kika Anu => thiwan > divinus > «divino».

Assim sendo asha seria quiça um madeiro de lenha, «pau de fogo» com as fortes conotações sexuais que o pau fálico ainda contem nas línguas vernáculas. O pau de fogo era no latim um «facho» que contem o étimo latino Fax < Phi ash, literalmente, o poder sexual da cobra, que mais nos reporta para asha e que, tal como nos chegou, tem pouco de sugestivo pelas suas conotações fascista, a não ser para quem saiba etimologia. O inglês ainda conserva no termo fashion o que o português revela no «fascínio» (< lat. fascinus) com que se veste a sedução!

Ora fascio viria de phi + asha significando tanto o poder do “pau de fogo” ou da simples «facha» de lenha com que se ascendia o fogo sagrado dos lares quanto a magia fecundante da cobra fálica da deusa mãe responsável pelo fogo nas alcovas.[3] Os nossos gramáticos deduzem o termo «facho» do lat. Fasculo < fax-ulo, desinência pouco coerente com o fascio italiano e com o haver um termo transmontano, o do «fachoco de lenha», muito mais próximo desse diminutivo. De facto o acusativo de Fax seria faxem > fache > «facho/a».[4] Porém, o remanescente actual mais provável, na língua portuguesa para o étimo *ash-, será o sufixo -az de tudo o que é capaz!

Em Gaélico esta capacidade ancestral chegou a corresponder ao Taisch que “was the name given to "second sight", the involuntary ability of seeing the future or distant events.”

Foneticamente aparentado com o termo ash podemos estar em presença duma relação mítica com a previsão do futuro a partir dos rituais xamânico do fogo, aspecto que vamos encontrar nas religiões ameríndias.

 

O FOGO AVÉSTICO

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Figura 2: Ormuz, o deus persa do fogo do disco solar alado!

Ahura-Mazdah = In Persian belief, Ahura Mazdah was the supreme god, he who created the heavens and the Earth. Atar, his son, battled Azhi Dahaka, the great dragon of the sky, and bound it in chains on a high mountain. The dragon was, however, destined to escape and destroy a third of mankind at the final reckoning, before it was slain. Ahura Mazdah was the god of prophetic revelation, and bore both Ahriman (< Akaurim An > thaurim > Mithra) and Ormuzd.

Selene <= Kar An > Hera < Hara < Shara(n) > Jara.

“In Hindu mythology, Jara is the goddess of the household, domestic health, happiness and prosperity. The night-eater of corpses.”

Mais difícil é associar a esta série a deusa védica do fogo Kali que deve ter a mesma origem cultural. De facto, se existem culturas antigas com fortes origens, tradições e obvias analogias comuns são a cultura védica e avéstica. Desde logo pelo nome quase comum de ambas as culturas:

Ve(s)dic(a) / (A)ve(s)tic(a) <= relativo a Vesta / Hesta, conhecidas deusas do fogo clássico, o que nos permite desconfiar que devem ter tido a mesma origem étmica nos cultos do fogo sagrado! Se na cultura hindu o fogo sagrado é pouco mais patente do que na instituição funérea da cremação já na cultura persa o fogo é quase toda a filosofia do deus da luz que é Ormuz! Ora, se Kali[5] não veio directamente de Kian veio de mais perto ainda ou seja de Ki fosse pela variante El Ki > Kail > Kali fosse enquanto fêmea de Kar.

Kali < Kar < Ki aur > Kaur

Ora a religião avéstica do Agni sagrado dos lares tem ralações étmicas com o nome das guardiãs do Ignis sagrado que eram as vestais.

Este deus indo-europeu foi um dos mais primitivos dos panteões indo-europeus inclusive pela sua arcaica estrutura semântica. O fogo sagrado A/igni (< akin < akian) pode ser originária do «cone/cono» enquanto nome do sexo feminino da deusa mãe tal como a «Cal» e o «Calor» vieram de Kali que é, com estes termos, foneticamente e funcionalmente aparentada!

O próprio conceito avéstico tem que ter relação com o culto das deusas vestais enquanto a forma ritual mais arcaica de manutenção e reprodução do fogo enquanto o mais antigo dos bens de civilização tanto mais que o mazdeismo é uma religião do culto da luz e do fogo por excelência!

Ora bem, existem fortes suspeitas de que toda a religião avéstica se tenha manifestado como fortemente ligada aos cultos do fogo não por motivação particular da cultura dos indo-europeu que a invadiram mas porque os cultos do fogo Persas não seriam mais do que o ressurgimento de cultos arcaicos dos deuses do fogo que se encontravam já em decadência nas culturas do crescente fértil e peri-mediterrânicas. Dito de outro modo o que era característico dos indo-europeus era o seu atraso cultural e o facto de adorarem deuses anteriores ao início da revolução neolítica do início da agricultura. Assim sendo, há que concordar que neste aspecto os indo-europeu permitiram a redescoberta de arcaicas tradições em vias de extinção e que acabaram por ficar registadas nas tradições clássicas, avéstica e médicas. Povos caçadores-recolectores cremavam os cadáveres para que o seu deus do fogo os levasse ou deixavam-nos nos montes para os deuses animais e aves de rapina os devorarem e levarem consigo! Claro que em relação ao mazdeismo não estamos a referir-nos às especulações manicaístas tardias mas ao que a descrição destas deixa transparecer em relação a tradições mais antigas nos escritos avéticos e sobretudo no nomes dos novos conceitos elaborados nas cinzas e sobre deturpações de antigos de deuses, para já não falar da particular ênfase nos rituais do fogo e na teologia da luta cósmica entre a luz do fogo (Ormuz) e as trevas da noite (Ahriman).

 (1) Ahura-Mazdah < Hakura-Makethaka < An Kur-Ma |Dahaka < Kakika| ou                               Hakura-Azhi Dahaka | < Thaka |

< Sakur-Kaki Kaka.

(2) Ahura-Mazdah < Sakaura | Mash kaki < Kakimash > Shamash! |

Como se vê, Mazda é uma evolução fonética a partir do nome semita do sol, Shamash, cujo significado de «castiço» se torna agora mais expressivo enquanto derivado do conceito do centro sublime de referência absoluta que era o disco solar alado do mazdaismo!

The Guebres (< Kuewures < Kawurwa < Kaphures) were Persian fire worshippers.

Lorsque Brahmâ se concentra pour créer l'Univers Le Dieu primordial se différencia en deux pôles :

l'un masculin " Sadha Shiva = l'aspect masculin " La lumière qui part du soleil pour chauffer la Terre

l'autre féminin " l'Adi Shakti = l'énergie primordiale," cette énergie qui créa l'Univers et la Terre

Sadha Shiva = l'aspect masculin < Kathika Kiwa < kiash kika

Adi Shakti = l'énergie primordiale < Anthi < Antu Shakaki < Antu Kakiash.

Como existe a suspeita de que o mazdaismo constituía a manifestação do ressurgimento de arcaicos cultos do fogo é de compreender que estes aspectos se encontrem impressos nos termos da mitologia avéstica.

Ora bem, como Ankura (> «ancora» sinal náutico de ligação ao deus dos mares) só pode ter sido Enki, Ahura-Mazdah era um epíteto de Enki e como ele um deus do fogo, se bem que já não tanto do fogo subterrâneo dos infernos reservado a Ahriman, mas isso eram já especificidade novas do mazdeismo. O interessante é verificar que a estrutura semântica do nome do deus supremo dos Persas manifesta uma composição de dois nomes, um conhecido e relacionado com Enki e outro relacionado com arcaicos deuses do fogo de que Enki era o representante mais recente.

Como Agni (< Haukni < Kauki anu) tinha por animal totémico o bode de Enki cuja cria era aparentado com o «cordeiro» do fogo do mazdaismo que se transformou, com a decadência da religião romana, em cordeiro de Deus Mitra e misturou-se com o bode expiatório “que tirava os pecados do mundo” dos mistérios órficos onde o cristianismo foi recolher a mística dos seus ritos. Ainda hoje o grito do “lumen Cristi” da procissão do fogo pascal será uma reminiscência dos cultos do fogo de que as línguas do fogo pentecostais, do Espírito Santo de Enki, são e continuidade!

 

BASTET

O Natal é a poderosa alegoria das forças ígnias da Mãe Terra que está presente no conforto comunitário do tronco de natal. No Inverno todos se pacificam em torno da fogueira comum! O lar é o reduto do sagrado feminino e da individualidade pessoal alcançado pela graça calorosa de comunidades pacificadas pelo fogo. Por isso o Natal é também o regresso às origens da vida, tal como é o dos emigrantes à sua terra-natal.

Cald. Ishat, lit. «filha da filha, a neta < Ki-kiki >                   > Hestia

Astarte < Ashter > Ki + ashter > Kastra ó *Kiash > Kiasta > Vesta > Bast.

         Grec. Hetera < Hathera  < Kastera < *Kiash > Gi-ish-a > Nip. Geisha.

                                            Pthah < Phiat <             > «Giesta».

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Figura 3: Bast ou Bastet. - A cat-goddess, worshiped in the Delta city of Bubastis. A protectress of cats and those who cared for cats. As a result, an important deity in the home (since cats were prized pets) and also important in the iconography (since the serpents which attack the sun god were usually represented in papyri as being killed by cats). She was viewed as the beneficient side of the lioness-goddess Sekhmet. Sakhmet - A lioness-goddess, worshiped in Memphis as the wife of Ptah; created by Ra from the fire of his eyes as a creature of vengeance to punish mankind for his sins; later, became a peaceful protectress of the righteous, closely linked with the benevolent Bast.

Uma vez que o panteão egípcio era rico em variantes do nome das deusas do fogo primordial e das águas quentes Vesta, teve, entre muitas outras possibilidades, Bast(et) ou Hesat como equivalentes.

Figura 4: Hesat.

Otros nomrbes: Heka. Representa: da de comer al rey niño. Se representa por: vaca. Se identifica con las divinidades: Isis, Hator. Su templo de culto: Antinopolis. Su familia: madre de Anubis, Apis, Mnevis. Deusa Vaca celestial, esposa de Mnevis e mãe de Anubis, de Imiut que foi identificado com Anubis durante a período de construção das pirâmides, do touro Apis, e de Mnevis .

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Os Textos de Pirâmide a mencionam Hesat como mãe do touro celestial.

Da mitologia de Hes-at podemos concluir que era mãe e esposa de Mnevis o que era, por sua vez, o mesmo que Min Apis, ou seja, Min ou Apis ou Anubis ou Imi-ut, «miúdo» «deus menino» da Virgem Mãe, a Vaca primordial!

Imi-ut < Hi-(< Ki)-Me-An-ut ó Lat. Min-Utu <??> «miúdo».

Apis < Hapis < Ka-Phis < Ka-ki

     Anubis < Anu-Phis < Anu ó Ka > Apis.

From a list of title of the goddess collected by Dr. Brugsch, it is clear that Isis was called Usert, in Thebes, Aat, in Heliopolis, Menkh-et, in Memphis, God-Mother, in Coptos, Hert, in Letopolis; and "Hent," i.e., "Queen," in every nome; and another important list tells us that Isis was called Ament, in Thebes, Menh-et, in Heliopolis, Renp-et, In Memphis, Sept, in Abydos, Hetet, in Behutet, Hurt, in Nekhen, Thenen-et, in Hermonthis, Ant, in Dendera, Sesh-eta, in Hermopolis, Heq-et, in Hibiu, Uatchit, in Hipponus, Mersekhen, in Herakleopolis, Renpet, in Crocodilopolis, Neb-tept, in Arsinoe, That, or Tchetut, in Aphroditopolis, and Shet-at, in Bubastis.

E muitos mais teria se mais tempo e locais tivera havido no antigo egipto para adorar a Virgem Mãe primordial.

Por sua vez, enquanto Vaca primordial, tanto foi Hator e Isis, como Heka (> Grec. Hekat) e outras como Bastet e Nephtis. Se bem que tenha sido esta última, Neftis a “andar com a casa às costas”, etimologicamente e deusa da casa deveria ter sido Hetet. Néftis seria um mero paredro fonético de Anubis, daí a confusa relação entre Néftis e Isis, e a indefinição do parentesco de Anubis.

Het (= lit. casa em egípsio)< Hes < Ki-ash, lit. “filha da terra ou do lugar”.

Het ou Hes, teriam sido deusas locais, ou melhor, do lugar onde as primeiras comunidades se reuniam em torno do mesmo fogo de que as mulheres terão tido o primeiro conhecimento e domínio, sagrado e secreto. O fogo comunitario matriacal que Vesta ainda protegia duma forma fóssil, passou a fogo do lar, ou «lareira» familiar patriarcal mas a casa egípcia continuou a estar sob a protecção de Het ou Hes.

House = O.E. hus "dwelling, shelter, house," from P.Gmc. *khusan (cf. O.N., O.Fris. hus, Du. huis, Ger. Haus), of unknown origin, perhaps connected to the root of hide (v.).

O medo ancestral que os nórdicos têm dos semitas impede-os de aceitar que foram colonizados por Gaidelos, um herói lendário versado em línguas aprendidas no Egipto.

House < Ger. Haus < O.E. hus < Prot. Egipt. Hes > Copt. Het.

«Casa» < Lat. casa, choupana < Ki-ash-a > Prot. Egipt. Hes.

O panteão egípcio parece não ter tido explicitamente uma deusa do fogo doméstico, idêntica a Hesta / Vesta.

For with the exception of Neptune and the Dioscuri, whom I mentioned above, and Juno, Vesta, Themis, the Graces, and the Nereids, the other gods have been known from time immemorial in Egypt.-- Heródoto

Assim, obviamente que Bastet não era explicitamente a deusa do fogo doméstico. Mas a gata borralheira sempre terá sido um símbolo guardião do fogo doméstico logo, esta deusa gata terá sido deusa da lareira e equivalente de Vesta.

 

VESTA

Ora bem, tudo aponta para que, sobre o ponto de vista semântico, estes nomes a um mesmo casal de deuses do fogo primordial Hefaesto filho de Caco ó Kiku e Hesta = Vesta filhas de Ki.

É Interessante referir que o termo português «gesta» com que se acendia o lume e o forno está etmicamente relacionado com estes termos.

 

Ki > He

 

Ash

tea

> Haesta > Aesta(s)

Ki > He

...

Ash

tea

> Hesta

Ki > We

...

Ash

tea

> Vesta

Kaku > He

> phi

Ash

tea

> Hefesto

Aes-tas = Roman Goddess of Summer. Festival: 27 June

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Figura 5: Vesta, a Imaculada Virgem Mãe.

Vesta = was a deity presiding over the public and private hearth. On of the most popular and mysterious goddesses of the Roman pantheon. The ass is Vesta's sacred animal, whose braying supposedly kept the lascivious Priapus away. Vesta is portrayed as a stern woman, wearing a long dress and with her head covered. Her right hand rests against her side and in her left hand she holds a scepter. Goddess of the hearth and home. Her Greek counterpart was Hestia, one of the 12 great Olympians.

There is not much known of her origin, except that she was at first only worshipped in Roman homes, a personal cult. Households kept a fire burning on the hearth for Vesta (Above the hearth stood a statue of Lares, guard of the fields, and Penates protector of the house).Her cult eventually evolved to a state cult. One myth tells that her service was set up by king Numa Pompilius (715-673 BC). Her festival is the Vestalia, which was observed from June 7 - 15. On the first day of this festival, the 'penus Vestae', the inner sanctum of the Vesta temple which was kept closed the entire year, was opened for women who came to bring offerings bare-footed. The temple was ritually cleansed on the last day. At the start of the new Roman year, March 1, the fire was renewed. The sacred fire burned until 394 AD. Vesta's temple was situated on the Forum Romanum and was built in the third century BC.

None of her temples, however, contained a statue of the goddess. Rome kept an "eternal" fire burning in the main temple dedicated to Vesta on the Palatine Hill which was maintained by the Vestal Virgins, (Six spotless virgins, who were selected by lot from maidens between the ages of six and ten from prominent Roman families, who were sworn to chastity and served for 30 years before they were allowed to marry, if they wanted. If they lost their virginity before the 30-year term ended, they were buried alive.) As the safety of the city was held to be connected with its conservation, the neglect of the virgins, if they let it go out, was severely punished, and the fire was rekindled from the rays of the sun and was only allowed to be extinguished and rekindled but once a year at the beginning of the new year.

Vesta é, com Atena e Artemisa uma das virgens eternas do antigo panteão greco-latino, todas a seu modo responsáveis pela mitologia cristã da Virgem Maria. Por seu lado são a e evolução da arcaica deusa da Mãe Tia-mat, similar de Mut egípcia, tanto da Terra como do Mar primordial, incriada e autogerada que pariu o seu primogénito sem a intervenção de um qualquer macho, ou seja, por partenogéneses. Diana Lucina, variante latina de Artemisa é, assim, a expressão duma antiga identificação desta deusa com a deusa do fogo primordial que Atena também foi enquanto variante linguistica de Dione / Diana.

* Hestia, in Greek, signifies "a house" or "dwelling." This is usually thought to be a secondary meaning of the word, its proper meaning being believed to be "fire." But the statements made in regard to Hestia, show that the name is derived from Hes or Hese, "to cover, to shelter," which is the very idea of a house, which "covers" or "shelters" from the inclemency of the weather. The verb "Hes" also signifies "to protect," to "show mercy," and from this evidently comes the character of Hestia as "the protectress of suppliants." Taking Hestia as derived from Hes, "to cover," or "shelter," the following statement of Smith is easily accounted for: "Hestia was the goddess of domestic life, and the giver of all domestic happiness; as such she was believed to dwell in the inner part of every house, and to have invented the art of building houses." If "fire" be supposed to be the original idea of Hestia, how could "fire" ever have been supposed to be "the builder of houses"! But taking Hestia in the sense of the Habitation or Dwelling-place, though derived from Hes, "to shelter," or "cover," it is easy to see how Hestia would come to be identified with "fire." The goddess who was regarded as the "Habitation of God" was known by the name of Ashta, "The Woman"; while "Ashta" also signified "The fire"; and thus Hestia or Vesta, as the Babylonian system was developed, would easily come to be regarded as "Fire," or "the goddess of fire."

* TAYLOR'S Orphic Hymns: Hymn to Vesta. Though Vesta is here called the daughter of Saturn, she is also identified in all the Pantheons with Cybele or Rhea, the wife of Saturn.

Hestia = Hes Teia lit. a deusa egípcia Hes / Eos, mãe e esposa do deus da luz protágona, que foi (ou veio a ser conforme as variações espaciotemporais dos panteões) o sol da aurora, Sakar / Saturno.

ἑστία, , Ion. ἱστίη (como sempre em Hom. (exc. em ἀνέστιος, ἐφέστιος) e Hdt., cf. Schwyzer687.1 (Chios, VII / VI aC), IG12 (5) 0,554 (Ceos) e A.V. ἐφέστιος; ἑστίῃ é flin Hes.Op.734); Boeot.ἱστία (Ἱ.) IG7.556 (Tanagra); também Coan, SIG1025.29 e Arc, ib.559.55;. Places. ἰστία IG9 (1) .334.7; ambas as formas em Creta, Ἑστία SIG527.15 (III aC), Ἱστία GDI5079.7, al:., lareira de uma casa, em Hom.[6]

ἑστία = I. O coração de uma casa, junto à lareira, Hom, Aesch, etc,.. santuário dos deuses domésticos, e um santuário para os suplicantes (ἐφέστιοι), ἐπὶ τὴν ἑστίαν καθίζεσθαι Thuc.[7]

«Estio» (< Lat. aestivu < gec. ἀνέστιος < ἐφέσ-τιος < Hekes < Kacos.

ó ἱσ-τία ó Es (> Eos)-tia < Hes-tia > Ves-ta.

Hefesto / Hefaísto é assim o deus ἐφέσ-τιος das festas do fogo avéstico evidentemente um deus arcaico do fogo e possível esposo de Hesita / Vesta

 

Ver: EOS (***) & HEFEST (***)

 

ISHTAR/ASHTARTÉ

As «gueichas» não serão propriamente vestais puras e virginais e eram sobretudo parecidas com as heteras gregas. De qualquer modo, partilhavam ambas com as católicas monjas a escravidão do fogo do amor divino e a mesma ancestralidade da prostituição sagrada que estava patente em Astarte!

De uma antiquíssima kiesta veio também o nome da «giesta», planta que quando seca é altamente inflamável, que deita o fogo à terra em época de queimadas mediterrânicas. Do mesmo modo se poderá entender a origem étmica da «festa»[8] (< hephiesta) que terá andado associada desde início com o fogo sagrado remanescente nas fogueiras de S. João e no foguetório de artifício e presunção! Já a origem das férias e das feiras vem de Phiauria => Allyas (v.g. laurentallya), foryas (v.g. phalleforya) e «folias» várias.

Também não é de todo em todo despiciendo relacionar o termo com o conceito de deusa enquanto Ishtar/Ashtarté por excelência. De facto, Astarté é já por si ...

asha de Ishtar > asha + Ishtar < ashistar > Astharté...

...o que significa que o étimo original *asha é, apesar de tudo, anterior à deusa Astarte e responsável linguístico pela metamorfose de Istar em Astarté.

Ou seja, foi a ligação de Istar ao madeiro dos cultos do fogo no corredor Sírio que a transformou em Astarte/Astorete, elo teonómico necessário à produção das vestais.

Ishat é uma Deusa fenícia de Fogo (o seu nome significa simplesmente Fogo " de meios "), também chamada "a prostituta dos Deuses". Ela é mencionada na Epopéia de Ba'al como um dos seus inimigos e que é destruída por Anat, a deusa Guerreira. Ishat é também apelidada de "afogueada" eventualmente por ser uma Deusa de Fogo e do Calor; como Ba'al é o Deus da Chuva e do Raio (personificados nas Deusas Talaya e Pidraya, respectivamente) que traz vida dando humidade à terra seca, talvez Ishat representa o calor ardente de verão que faz murchar as plantas e morrer a vegetação das estepes dos climas áridos e semi desérticos.

«Pastor» < Lat. pastore < phiash taur, literalmente = poder taurino de Phiast, o domínio do fogo.

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Figura 6: Istar, ou Lilit, deusas com o fogo no corpo!

But St. John is also linked to the Winter Solstice, the time of year in the northern hemisphere when the noon sun appears to be farthest south, is the day when there is less actual sunlight than on any other day of the year. The Winter Solstice occurs around December 21st, and marks the beginning of the winter season in the northern hemisphere. (…)By history, custom, tradition and ritualistic requirements, the Craft holds dear the days of St. John the Baptist on June 24th, and St. John the Evangelist on December 27th. Any Lodge that forgets these important Masonic observances forfeits a precious link with the past, and loses an important opportunity for the renewal of allegiance to everything in Freemasonry that is symbolized by our Patron Saints. (…)

The real explanation of Freemasonry's connection with the Holy Saints John is not to be found in the history of the Craft, but in the dim and remote history of religion. For the festival days of the two Saints John are as old as the ancient systems of worship of fire and sun.[9]

É etmicamente muito provável que Istar sempre tenha andado ligada aos cultos do fogo conjuntamente com o seu parédro, Iskur.[10]

Se ish for sufixo genitivo então…

Ish-kur[11] = Deus da montanha, como Jeová e todos os deuses dos lugares altos como era típico dos deuses supremos antigos e, sobretudo deus vulcânico, das tempestades, dos raios e relâmpagos, e dos terramotos! O seu símbolo era o touro. Se aqui ish não significar um advérbio de mera semelhança então talvez possa ser uma corruptela precoce de asha e neste caso estaríamos em presença do deus Touro da montanha de Fogo, ou seja, do vulcão. Istar = Ish ta(u)r < ish ka(u)r, parédro feminino de Ishkur, conhecida como deusa Mãe do Amor, e por isso com todos os seus atributos incluindo o de deusa do fogo telúrico!

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Ainda nesta caso se mantém senão taurina pelo menos felina e guerreira esta deusa do amor.

De resto «felina» vem de Kauran.

Phelian < Kelyan < Fer-i-an < Ker-ian < Kaurian![12]

 

Ver: CIBELE / SHAUSHKA (***)

 

In Angolan folklore, a Kishi (< Kiash) is an evil spirit. It is a demon with two faces on its head. One face resembles that of a normal man, and the other is the face of a hyena with big strong teeth and powerful jaw muscles.

In Hausa mythology, Kuri is a black hyena spirit who causes paralysis.

Em conclusão, a faísca que desencadeou o primeiro fogo dominado pelo homem criou as condições mágicas da mística maravilha duma fogueira acesa na noite dos tempos qual epifania dos deuses do fogo e da luz a iluminarem as trevas do medo e da ignorância enquanto protegia dos animais selvagens, aconchegava do frio e assim permitia que o homem primitivo pudesse adormecer descuidado. E é então ao luar e à luz das estrelas nessa fase tardia do serão em que o delírio do sonho acordado antecede o primeiro sono que o clarão feérico da fogueira apela para a contemplação da luz que ilumina o caos da infinita escuridão. Assim, a primeira especulação mítica crepita como as fagulhas da fogueira entre o delírio do cansaço e os sonhos dum sono profundo que se dá a epifania dos deuses.

Com a contemplação do fogo deu-se a aparição do primeiro deus do fogo Kiki ou Kika e a criação das primeiras sínteses míticas dicotómicas, os instrumentos teóricas primordiais que desencadeiam a linguagem erudita.

Um dos núcleos semânticos desta questão deve ter sido o termo sumério áka cujo significado deve ter correspondido a algo que pode ter começado com as actividades escolares do acto de «medir e verificar» enquanto condição elementar do conhecimento operativo e que, por isso mesmo se veio a fixar no conceito não expresso de «ordem e verdade das coisas». É evidente que o saber gera o poder e este é condição da obtenção da verdade e da manutenção da ordem.

Chantico foi a primeira mulher a não jejuar antes de fazer uma oferenda aos deuses e foi castigada por Tonacatecuhtli, "Senhor dos Mantimentos" que a transformou em um cão. O nome com que aparecia no "Calendário Asteca" era Chiconahui Itzcuintli. Era no seu dia que os bruxos se transformavam em diversos animais e as bruxas, chamadas de mometzcopinqui, exerciam seu maior poder.

Chantico < sh-An-tic = Ana | Xe-ti-Ki < Xe-Ki-te <= Hekate.

Chiconahui < Xi-Cona-Kui < Ish-Cu(na)-Kui ó Chantico.

Itzcuintli < Ish-(Ku-ni)-ter => Istar.

 

Ver: ASHA (***) & ASHERA (***)

 

Svarog < Ish-War-Oc(o) < Ishkur-Caco.

Svarog was the Pan-Slavic god of fire. Daxbog, his son, was god of the sun. The Slavs believed in one god, but a god so terrible and so distant that even to pronounce his name was forbidden. Svarog was the last earthly manifestation of this "idle god", who was meds more "present" by the insignificance of the intermediary gods. He was the dispenser of all wealth: a legislator, judge and protector of monogamy. His name means "to weld". As the god of fire, he had the skill of the blacksmith, who used fire to weld metals. He was also both a magician and soothsayer. Svarog was honored in numerous towns. Following military campaigns the standards of the armies were laid down in his temples, and the priests would perform sacrifices of domestic animals and sometimes men.

Shosshu - The god of blacksmiths and metalworkers among the Abkhaz people who live in the Caucasus. Oaths were sworn and pledges made over the anvil which represented the god.

Shosshu < Xoxo < Shau-Chu < *Kakisho, «filho de Caco».



[1] Constance A. Kingsley, Norfolk, Va., 1996 Copyrighted.

[2] E o machado que faz as achas!

[3] Do mesmo modo o termo inglês da vergonha reflecte a lei (sum. me) divina do sexo que faz corar (ashame). Machado e outros termos de raiz em *ach- podem ter origem no madeiro de IshtarQuanto a macho, animal masculino, deve ter vindo de maculo < macuro < makaur o que nos deixa a suspeita de que «cu» < culos < veio de kaur como contraponto sexual da «cona» < cono < kian de Ishtar.

[4] Ora, os fluxos de evolução étmica estão sujeitos a refluxos que podem ser tão interessantes como o que se exemplifica:Phiash > Fax -> ki + a > Fascia > (Ar.) Fa´schia > «fasquia». Quanto ao fiasco, virá da sua correlação com a ejeculacio percocis da cobra cuspideira?

[5] De kali nasceu o étimo do calor e de tudo o que é cálido!

[6] ἑστία , ἡ, Ion. ἱστίη (as always in Hom. (exc. in ἀνέστιος, ἐφέστιος) and Hdt., cf. Schwyzer687.1 (Chios, vii/vi B. C.), IG12(5).554 (Ceos), and A.v. ἐφέστιος; ἑστίῃ is f.l.in Hes.Op.734) ; Boeot.ἱστία (Ἱ.) IG7.556 (Tanagra) ; also Coan, SIG1025.29, and Arc., ib.559.55 ; Locr. ἰστία IG9(1).334.7 ; both forms in Cretan, Ἑστία SIG527.15 (iii B. C.), Ἱστία GDI5079.7, al.:—hearth of a house, in Hom. -- Henry George Liddell. Robert Scott. A Greek-English Lexicon.

[7] ἑστία = I.the hearth of a house, fireside, Hom., Aesch., etc.; the shrine of the household gods, and a sanctuary for suppliants (ἐφέστιοι), ἐπὶ τὴν ἑστίαν καθίζεσθαι Thuc. -- Liddell and Scott. An Intermediate Greek-English Lexicon.

[8] lat. festa

[9] St. John the Evangelist, Patron Saint, Written by: Phillip G. "Phil" Elam, Grand Orator (1999-2000). Grand Lodge of Ancient, Free and Accepted Masons of the State of Missouri.

[10] Ishkur, deus sumério do fogo das entranhas da terra, escondo o a origem étmica do termo português «escaldar» (Ishkur > ishkaur > Escal + idar)!

[11] Se o «isqueiro» tiver este antepassado etmico será prova espantosa, suspeita noutras relações, do quanto o portugues constitui um refluxo semântico em direcção ao sumério. Neste caso o etimo do fogo teria sido *ishki- de «faisca, de escaldar, etc!». Quanto ao esquife seria interessante ver nele o cadáver cremado e reduzido ao esqueleto do deus Phi!

[12] É precisamente ao dar contas transformações como estas que me convenço cada vez  mais que o étimo *el veio mais provavelmente de ur > ul > il > El do que de Lil. Aliás Lil veio seguramente de Ur também.