sábado, 23 de janeiro de 2016

RIO CÔA, (actualização de DAGON E O MISTÉRIOS DAS ILHAS PERDIDAS ocidentais), por Artur Felisberto.

Por outro lado, é quase seguro que esta variante fonética, que implica o étimo Gu- e Côa, seria tipicamente ibérica e faria parte dos falares locais pré-celtas que teriam sido exportados para as Américas em época paleolíticas por via das rotas marítimas que passavam nas Canárias!
A este propósito à que suspeitar das referências eruditas a respeito do nome deste rio que andam por aí referidas.
Côa. Do latim Cuda posteriormente Coda, com possível origem no pré-celta kut (javali) ou no basco kuto (porco). Está na origem de transcudano, que é relativo a Ribacôa (adjetivo), natural ou habitante de Ribacôa (nome) ou antigo povo da Lusitânia (nome no plural).
Fazer derivar o nome de uma rio da existência de porcos selvagens nas suas margens faz pensar nos perigos da imaginação fértil de estudantes que passam mais tempo a ler a banda desenhada de Astérix do que a fazerem investigação e acabam a confundir bascos com celtas e estes com gauleses que passariam a vida atrás de javalis. Obviamente que todos os equívocos etimológicos sobre o Côa resultam dos seus supostos habitantes de Ribacoa que seriam os Trancudanos.
Transcudanos, Transcudani, Transkutani (tribo celta de Lusitanos Lancienses do norte) [área do Sabugal e concelhos vizinhos].
Situados no planalto da Guarda / Sabugal, os Lancienses Transcudani viriam até ao rebordo desse planalto ou, mais concretamente, até às alturas de Cabeço das Fráguas.
Referiremos, em primeiro lugar, que a proposta de situar os Lancienses Transcudani na margem esquerda do Côa, apresentada por muitos autores, assenta na ideia de que o Côa se chamava Cuda. Fernando Curado (1988-94, p. 216) observou já que o nome antigo do rio seria Cola, ainda atestado na época medieval. J. P. Machado (1993, voc. Côa) considerou Cola dos documentos medievais como um falso latinismo mas não cremos, neste particular, que o autor tenha razão. Situados no planalto da Guarda / Sabugal, os Lancienses Transcudani viriam até ao rebordo desse planalto ou, mais concretamente, até às alturas de Cabeço das Fráguas (1018 m), S. Cornélio (1008 m) e Mosteiro (939 m), três elevações que se observam na paisagem a muitos quilómetros de distância. A sul, o limite passaria pela serra da Malcata (que, aliás, poderia ter sido a Cuda romana, nome não atestado literária nem epigraficamente mas pressuposto pela própria designação de Transcudani). -- Novas perspectivas sobre os Lusitanos (e outros mundos), por JORGE DE ALARCÃO.
Na localização dos Lancienses Transcudani as várias teorias multiplicam-se. A primeira dúvida vai para a designação Cuda, para uns referente ao Côa, para outros, respeitante a um acidente geográfico. Alarcão, na sua obra O domínio Romano em Portugal, delimita a zona de influência dos Transcudani entre a Serra da Malcata a Sul e a da Marofa a Norte, confrontando com os Aravi e Cobelci, podendo ocupar as duas margens do rio Côa, sendo limitado a oriente pelo rio Águeda e a ocidente pela Serra da Estrela. (...)
Mais recentemente a teoria de Alarcão sobre a localização destes Túrdulos alterou-se, defendendo a sua influência apenas na margem esquerda do Côa, abrangendo o planalto Guarda / Sabugal. Já Marcos Osório relembra as duas hipóteses: ou os transcudani se situavam entre o Côa e o Águeda, ou apenas na margem esquerda do Côa, para ocidente. Este mesmo autor relembra a existência de um documento do séc. XIII ou XIV em que o Côa é denominado de Coam ou Cola, o que leva a alguns a defenderem a alternância do “d” para “l”, atestando a hipótese de que Cuda se refere ao Côa, e logo transcuda significaria para além do Côa. Já Luis García Moreno defende que entre o rio Côa e o Águeda ficavam os Interamnienses, colocando os Transcudani na margem direita do Côa. – Vilar Maior – Evolução de um castelo e povoado raiano de Riba-Côa,  Maria Virgínia Antão Pêga Magro.
Portanto quando tentamos resolver o problema da origem do nome do rio Côa a partir do nome dos residentes locais acabamos por cair numa dificuldade ainda maior que é a de não saber muito bem quem vivia nas margens do Côa.
Os Interamnienses lusitanos, omissos em Ptolomeu mas citados na ponte de Alcântara e em inscrições da Idanha, confrontavam a leste com os Colarni, povo da margem direita do Côa, antigo Cola.
A cidade Colarnum, estaria aí por Vilar Maior, no concelho do Sabugal. O topónimo “Vilar” aplica-se na acepção de alcarial, o mesmo que ruínas, geralmente romanas. Os Colarnos são o quinto povo da inscrição de Alcântara.
Os Lancienses cognominados Transcudanos (sexto povo) ocupariam a aba setentrional da Serra da Estrela que seria, por esse tempo a Serra de Cuda, a originar a distinção de Transcudanos. -- http://lancia.com.sapo.pt/Lusitania.htm.
Como se vê ninguém se entende sobre a localização dos povos lusitanos pré-romanos e não se entende como poderia ser que estando os Coilarni na área de Lamego houvesse uma civitas Colarnum em Sabugal...que outros colocam no Alentejo. Tendo que tomar partido pelo melhor aceita-se com Jorge de Alarcão que o território dos Transcudanos seria sobretudo na planalto da Guarda e Sabugal num território cujo limite a sul por “passaria pela serra da Malcata (que, aliás, poderia ter sido a Cuda romana, nome não atestado literária nem epigraficamente mas pressuposto pela própria designação de Transcudani.)”
Claro que é um risco presupor que a serra da Malcata seria a “Cuda romana” que, quiçá, nem seria romana porque Cuda é seguramente pré celta.
Em primeiro lugar, Salamati está directamente relacionado com o nome moderno da área montanhosa de Jálama (1492 metros), que na Antiguidade era chamada Sálama. Sálama provavelmente cobria a área da Serra da Gata até à Serra da Malcata ou à Serra de Las Mesas, muito perto dos locais onde as inscrições foram encontradas. Em segundo lugar, se a interpretação de Melena estiver correcta, o nome Salamati aparece numa inscrição como D(eus) O(ptimus)..
E de súbito os céus se iluminam com a verdade revelada como gata escondida com rabo de fora. Afinal Cuda não seria o Côa porque a serra da Malcata teria dado nome aos transcudanos de forma muito indirecta porque terá tido nome ressente por mera analogia com a “serra da Gata” onde proliferava o lince ibérico que na serra da Malcata seria a «mala-gata» ou seja a «gata» má porque só com o latim eclesiástico do baixo latim é que a maçã (malum) do pecado se transformou por antonomásia em nome do mal! Então que nome teria a serra da Malcata? O melhor será dizer que não sabemos mas que não seria também ela a dar nome aos trenscudanos que não andariam apenas por cima dela pois estes rudes beirões de antanho seriam os que, como os transmontanos que viviam atrás dos montes, habitavam na região do Alto Côa e do Sabugal atrás das fragas (*cudo > «godo» > «gogo») como em Sortelha e Monsanto.
«Gogo» = Regionalismo: calhau rolado pelas águas; «godo» < Lat. cotu < cotulu, m. s.), s. m. seixo boleado pelas águas. . Pedra lisa e arredondada sobre a qual os sapateiros batem a sola.
http://i1.trekearth.com/photos/88188/castelo_de_monsanto.jpg
Sortelha.
Monsanto.
Por el contrario hay algunos términos exclusivos del arco cantábrico que deben pertenecer a un substrato local; sería el caso del santanderino cudon canto rodado de cierto tamaño (También Bourg. codon, piedra) si aceptásemos su etimología pré latina, porque Tienne reflejos toponímicos hasta Galicia y porque quizá en ese caso estaría relacionado con el rio portugues Côa que dio nombre en la antiguidad a los Lancienses Transcudani (CIL 760, 5261).
(* TovAtt 955:19-20; en ultimo lugar con la bibliografía anterior GUERRA 2003. s. v. Lancienses Transcudani: restos de una redacción anterior s. v. Lancienses (Vert.). n° 3. Se ha propuesto también una etimología latina. cos, cotis. cf. cat. Codina guijarro' port. dialec. Godinito 'piedra'.)
La voz canto 'piedra' (III en COROMINAS-PASCUAL), atestiguada desde Berceo y en las Cantigas, que no debe ser confundida con canto 'extremidad' es común a los romances hispánicos y sin duda prelatina. Existe una errónea etimología oculta basada en el falso corte galo **kantena que no existe ya que se trata de dekanten 'diezmo'; hay testimonios toponímicos, como Cantanhede, Cantalejo o Benacantil ampliamente repartidos por la Península pero es imposible atribuir la forma a un estrato lingüístico concreto. -- Onomástica galega II - Dieter Kreme.
Quanto à etimologia do rio Côa continuamos a navegar em águas inseguras porque teimamos em não aceitar a etimologia corrente que o relaciona com cuda que, como já sabemos agora, se relaciona com pedras o que não é característica única da nascente do Côa.
Côa; Codes; (...) Côja - o mesmo que Côa? Cua *(Gz.) - do grupo "Côa" (Cuda). Hidrónimos, ou Nomes de Rios
O autor do texto “Hidrónimos, ou Nomes de Rios” enferma do preconceito corrente que faz derivar Côa de Cuda que só seria válido para o rio Codes deixando de fora o rio Alcoa que nada tem de pedregoso...nem de suspeitos javalis gauleses. Em boa verdade a etimologia do Côa deve encontrar-se no que ainda parece ser: um rio que se «escoa» por entre as penedias graníticas e xistosas da Beira Arreiana e que por isso teria etimologia comum com o verbo «coar», do latim colare de que resulta o francês couler.
Latin Colare = From earlier *quelō, from Proto-Indo-European *kʷel- ‎(“to move; to turn (around)”). Many cognates including Ancient Greek πέλω ‎(pélō), πόλος ‎(pólos), τέλλω ‎(téllō), τέλος ‎(télos), τῆλε ‎(têle), πάλαι ‎(pálai), κύκλος ‎(kúklos), Sanskrit चरति ‎(cárati), English wheel. Same Proto-Indo-European root also gave Latin in-quil-īnus ‎(“inhabitant”) and anculus ‎(“servant”).
Obviamente que com este tipo de etimologias repleta de falsos e irreconhecíveis cognatos é mais fácil fazer etimologia do que cartomancia!
É muito mais plausível que o latim colare derive de *coluvrare e de coluber que significava serpente do que de qualquer outra coisa.
«Côa» < Coam < Co(l)am <= Lat. colare < coluare < *coluvrare
< colubra < Ka-lu-pher, a cobra macho => Kupra,
a cobra fêmea como Afrodite Cipíria .
Obviamente que esta seria a etimologia do termo latino colare que pode não ter tido outra semelhança com o Côa que não fora a de serpentear entre vales e penedias.
https://allunos.files.wordpress.com/2012/11/vale_coa.jpg
Em conclusão esta etimologia serpentina do Côa não invalida a sua remota relação como o deus Gu-a da água doce e da sabedoria dos abismos primordiais precisamente porque Gu-a, ou Chu-(w)a o senhor das aguas das chuvas era a cobra emplumada das tempestades e filho adorado de divina mãe a deusa cobra do mar primordial e das cobras cretenses.

Pois é bem possível que o nome do Côa só derive do conceito de escoar, de origem latina, de forma indirecta porque até mesmo o verbo «coar» seria já um afeiçoamento do latim aos falares locais dum verbo formado a partir da água que se côa e escoa e que em latim era aqua. Tal pressupões postular que o Côa seria de facto Kuda e não Cola como os romanos pensaram que seria ou seja o nome medieval do Côa suposto Cola seria uma latinização do nome local do rio que seria *Kua-dan e que deu nome aos transcudanos.

Então porque é que o Côa não veio a ser *Coda ou *Gôda? Porque o seu nome seria uma forma composta relativa ao deus Ku(a), a forma mais arcaica do deus taurino sumério que veio a der Gu, e por aqui as populações ainda saberiam isso. Então comprova-se a suspeita de que a linguagem nasceu erudita começa com a escrita e esta com os pictogramas do vale do Côa que já seriam uma forma arcaica de escrita.

Côa < Ku(a) > A-kua = água corrente (do deus Côa) > «água»[1].

Côa < Ku(a) + Dan > *Kua-dan > Trancudanos.

Notar que não terá sido por acaso que o rio mais próximo se chama Águeda.

Águeda é um rio internacional que nasce em Espanha na Serra da Gata; irmão gémeo do rio Côa; tem uma extensão de 130 km e desagua no Douro junto a Barca d'Alva no concelho de Figueira de Castelo Rodrigo. No seu trajecto passa pela espanhola Cidade Rodrigo.

Notar que há dois rios portugueses com o nome Águeda sendo um afluente do Douro na fronteira de Barca d´Alva e outro afluente do Vouga e notar também que ambos têm um afluente que se chama Agadão o que nos deixa a suspeita de que inicialmente todos estes cursos de água teriam o nome *A-Kua-Dan e que o Côa seria inicialmente *Kua-dan.



[1] Por estes lados da Foz do Côa a água ainda se chamava nos anos 50 aua.

 
 

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

SELENE, A DEUSA DO SERENO LUAR, por Artur Felisberto

SELENE, A DEUSA DO SERENO LUAR, por Artur Felisberto
(Actualização de 04/01/2016 a DEUSES LUNARES)

Figura 1: Selene é a deusa grega da lua, era filha de Hiperião e Tea, tendo como irmãos, a deusa Eos, e o deus Hélios.
Um de seus mitos envolve um belo pastor, cujo nome era Endumiano. A deusa da lua apaixonou-se por este mortal, de que resultou o nascimento inevitável de cinquenta filhas. Mas, Endumiano era um ser humano, susceptível à entropia do envelhecimento e da morte. Selene não podia sequer pensar nesta lei cruel do destino regido pelas Parcas que nem Zeus ousava enfrentar. Mas pelos visto a fútil lua apenas se preocupava com a beleza do seu amante e, então, para assegurar que Endumiano permaneceria eternamente jovem, fez com que o belo jovem dormisse para sempre, o que os crentes deste mito aceitavam no pressuposto de que a morte seria um degrau mais severo do sono que seria uma forma de vida suspensa e de morte aparente. Desta maneira, Endumiano viveria sempre a dormi mas sem envelhecer.
Esta variante dum mito de morte e ressurreição solar coloca Endímion no papel que Inana deu a Tamuz, na disputa pelo seu coração entre este pastor e o agricultor Enkiu. De resto, o deus da agricultura era nem mais nem menos que Enkimdu, o caseiro da quinta de Enlil.
Ora, é fácil de ver que o dorminhão em que se transformou Endumião seria um mito rival dos adeptos da agricultura que, numa subtil e subliminar mensagem, pretenderiam dizer que os pastores passavam a vida a tocar flauta e a dormir enquanto os agricultores só descansariam com a morte.
Enkiu < Enthy + Mean > Endumian ⬄ Enkimdu(-an).

Ver: GEMEOS (***)

The Jews in general worshipped Ruha and her children, especially Yurba, and knew nothing of the Light or the teachings of the children of Light. And even to-day the Jews worship Yurba, who is of the Sun. Yurba is to the sun-ship what a captain is to an earthly ship-he controls it, but he himself is under the orders of the Lords of Light, for the children of dark- ness and those who are of the portion of Ruha serve the children of Light. -- Another Version of the Red Sea Story, Mandaean Stories and Legends.
Ruha < *Urki-a > «Ursa» ⬄ Ur-Sule, lit. «guerreira do sol»
> Úrsula, literalmente a «Ursa» menor, a filha de *Urki, a Deusa Mãe!
*Kaphura < Kakur = *Kur-ka > Yurba < Zurba > «Zorba», o grego.
The moon-goddess, or Aphrodite, of the ancient Germans, was called Horsel, or Ursula, who figures in Christian mediaeval mythology as a persecuted saint, attended by a troop of eleven thousand virgins, who all suffer martyrdom as they journey from England to Cologne. The meaning of the myth is obvious. In German mythology, England is the Phaiakian land of clouds and phantoms; the succubus, leaving her lover before daybreak, excuses herself on the plea that "her mother is calling her in England."[15] The companions of Ursula are the pure stars, who leave the cloudland and suffer martyrdom as they approach the regions of day. In the Christian tradition, Ursula is the pure Artemis; but, in accordance with her ancient character, she is likewise the sensual Aphrodite, who haunts the Venusberg; and this brings us to the story of Tannhauser.
Ora, a ter-se chamado Horsel em germano antigo significa que a derivação mais correcta deste nome seria:
Úrsula < Aursela < Horsel < Korsh-(la) ⬄ Koret-la ⬄ Korê,
Korê era a filha de Demeter, que era na caldeia Istar, a deusa do amor, como aliás acontece ser com todas a s deusas lunares! Ora não é que a fama destas deusas chegou até ao Haiti. Quem se atreve a duvidar que antigos navegantes do neolítico não chegaram às ilhas do pacífico antes dos navegadores europeus modernos?
Ursule = Haitian goddess of Love.
Ilazki (Illar-gui, Iretar-gui ). Basque name for feminine moon.
*Uras-ki > Ilazki = Illar-gui, Iretar-gui < *Ura-Tar-Ki
Selene, representing evening and night, was depicted clad in long heavy robes, with a veil covering the back of her head. She carried a torch, and wore a half-moon on her brow, leaning forward as if moving with speed, riding in a chariot drawn by two horses sent by. The story is told of her love for Endymion, whom she found asleep on a hillside and descended to him.
Em sumério eram vários os nomes da lua.
Molatta = Queen of heaven.
Mother > Maur-at-tu > Moatta (= Moon) < Ma-Uttu < Ma-Pa-Tu
< Ma-*Phiat < Ma-kiash < Kimash < *Kima-Kaki > Chamaz.
Uru-Ki = *Urki = Moon
Moon (day of the full) = Sabat-tu < Sha-Pa-Tu (= full -Moon)
< *Ka-Phi-at.
Moon God (later as Nanna) = En-Zu, < An Xu < En-Ku < Enki.
Moon station = Ki, Uru-Ki < *Kiki-Uru < Ash-Uru > As-Ru
=> Uraz
Moonlight, New moon = Iti-U-Anna = dias do mês da Sr.ª do céu!
Light of heaven = Nin-Ana-Si-Anna < Ninana + Ki-Inana.
É que, maior aparência tinha a terra que por isso mesmo era considerada Terra-Mãe de todas a s coisa e de todos os deuses em quase todas as cosmo-mitologias mais antigas.
Carina < Kar-Anina < Kur-Inana < Ki-Ur Nanna
= Ki Nanna Ur > Ki, Nanaur > (?)Nannar.
Silenus = The oldest satyr, the son of Hermes or Pan, and the companion, adviser, or tutor of Dionysus.
Sirens = those who bind. They were the sisters who sat on rocks by the sea and lured sailors to their doom by singing to them.
O resto é ladainha pura de escolares que quando ignoram divagam em torno de ilusões conhecidas, semelhante à nomenclatura das musas.
Aglaope (beautiful face), Aglaophonos (beautiful voice), Leucosia (white being), Ligeia (shrill), Molpe (music), Parthenope (maiden face), Peisinoë (persuading mind), Raidne (improvement), Teles (perfect), Thelxepeia (soothing words), Thelxiope (persuasive face) are their names. Odysseus escaped them by tying himself to the mast of his ship. The Argonauts were saved by Orpheus' music.
Syrinx = A nymph who, to avoid the attentions of Pan, took refuge in a river and asked the gods to change her into a reed, which they did. Ironically, Pan plucked the reed from the river and from it made the pipes upon which he plays his magical music.
Semele (< Ki me | Hale < Kara | > Artemisa) = moon. She was the mother of Dionysus through union with Zeus. Hera, wife of Zeus vowed revenge for Semele's pregnancy. Disguised as an old woman, she sweet-talked Semele into inviting Zeus, in all his splendor, for a visit. Zeus, who had promised Semele to grant her every wish, felt honor bound to agree, although he knew that the sight of him adorned with his firebolts would kill her. Zeus did manage to save her unborn child, Dionysus, though.
Achelois = A moon-goddess (she who drives away pain) to whom sacrifice was ordered by the Dodonian Oracle.
Achelois <= Ankel ois > Kelanois > Kelina < Ankel ina
< An kar Inanna
=> Taurina.
Semele < Seleme < Selene > Silen(us), masculino de Selene > Sirens
< Syrinx < Kur Anu Ki? => Kelenu > heluna > Luna?
Luna < Hiluna < Kiluna < Kelene < Karina <=  Kurnanna
< Ki Ur Nanna
                           Selene < *Ker-Ana > Kelene > Helene > Elaine.
In Celtic mythology, Elaine (Lily-Maid) was a virgin goddess of beauty and the moon. She was the matron of road-building and a loveable leader of hosts.
Claro que todos estes deuses são variantes em torno do mesmo deus lunar que era o deus masculino Sin mesopotâmico.
A lua ainda era Inana entre os sumérios mas, entre os babilónios, masculinizou-se em Sin, de que resulta o étimo do «seio, seno e sino» e de todas as sinuosidades e convexidades em meia-lua, aspecto que pode constituiu um crime imperfeito pois revela um diabo feminino travestido de macho com o rabo feminino à mostra.
A Silene grega é um estranho compromisso fonético entre a arcaica tradição dos deuses dos montes Sião ou Sin e a Lua. De facto, numa primeira aproximação:
Sin + Luna = Ki-Ana + Lu-Ana = Xi + lu(ana) = Siluana > Silena > Silene.
No entanto a etilologia de Selene, a deusa da luz «serena», só pode ser a partir de *Ker-Ena, o nome da deusa mãe das cobras cretenses de que deriva o nome de Macarena.
Serene (adj.) = mid-15c., "clear, calm," from Latin serenus "peaceful, calm, clear" (of weather), figuratively "cheerful, glad, tranquil," of uncertain origin; perhaps from a suffixed variant of PIE *ksero- "dry," source of Greek xeros "dry" (…). In English, applied to persons since 1630s. Related: Serenely.
Obviamente que recusar que o Lat. Serenus passe ao lado do nome de Selene, a deusa do «sereno» luar, para cair na secura do grego xeros é demasiada cegueira indo-europeista porque por mais severas que sejam as deusas mães todas ficam serenas no seu altar diante do seu filho morto, o deus menino solar.
As variantes intermédias de outras fonéticas e semânticas devem ter múltiplas e variegadas.
Selene < Ker-Ene < *Ker-Ana < Kur-Ana
Kelina < Ki-Luna < Ki-Urana > Karina
Kar Innana > Taurana > Turan.
«Lua» < Luna < Laine < Elaine < Celaine < Selene < Silene < Hel An
Thelian, Terra alta e distante da Senhora do Céu! Ou então...
  • Al Ur An => lat. «Aca Larencia» > Laura > Alura > Lurana > luana > Luna > Lu(n)a > «Lua». Ou então!
  • «Lua» < Luua < Luwa < Lupe < Ruphi < *Urki.
Levana - "light" of de moon, (< Rewana < Erwana < *Urki-Ana) is the goddess who oversees the acceptance of a new-born by his father when he lifts it up and declares its paternity.
A deusa dos infernos costuma ser a lua, que entre os hititas tinha o nome de Levana.
Levana < Lelwanis > Lerwa > Larva > Larua > «Laura».
The eldest and one of the loveliest of this family is the Hindu nymph Urvasi (< Ur kaki), whose love adventures with Pururavas (< Kururakas) are narrated in the Puranas (< Kuranas), and form the subject of the well-known and exquisite Sanskrit drama by Kalidasa.
Kalidasa < Kalidasha, lit. “a filha de Kali-ka”.
< Ka-Kali-kika < Hakurkiki > Afrodite.
Por testimonio de Julio Aphricano sabemos que Heber, en la antiquísima lengua de España, significa la Luna.
Heber(ia ) < Kiwer < Kiur(ia) = país de montanhas! Terras distantes e selvagens => país astrangeiro → Kiweria > Siberia
Hib eria ←        Sum-eria       → Sib-eria
Quanto a Heber ser sinónimo de Lua tal pode ficar a dever-se precisamente ao facto de este nome ser composto a partir de Ki = deusa terra.
In Greek mythology, Selene (Greek Greek Σελήνη [seléne] 'moon'; Doric Σελάνα; Aeolic Σελάννα) was an archaic lunar deity and the daughter of the Titans Hyperion and Theia.[1] In Roman mythology, the moon goddess is called Luna, Latin for "moon".
Luna < Hiluna < Kilene < Kirene < Ki-Urana > Kiwer Ana
=> Ana Kiwer > Deusa Heber = Silena = Lua.
Lua | Cheia < *Xê(n)a < («Gina < Jena») < Esp. Lhena
< Lat. Plena < Phrena < *(Ki)Phurana < Kurana |.
Lua | Nova < Lat. novu, lit. «novato < neophito, recem nascido»
Quarto minguante < Min-| Guante < Lat. minuare por minuere, diminuir < Min-Ki + Antu!
Lua-merava = African goddess of Sexual desire
Lua-merava > Lua Mer-Eva, lit. “Lua filha do Deusa Mãe primordial, a (Maria do ☺!) Mar”|
Lalal - Etruscan Moon Godddess. Losna - Etruscan Moon Goddess. Jana - Etruscan Goddess of the Moon. Zirna - Etruscan Moon Goddess; she was represented with a half-moon hanging from her neck.
Obviamente que tantas deusas da lua se torna suspeito de veracidade. O mais provável será que se tratem de variante da mesma Deusa Mãe.
Luna (Roman) A minor Goddess of the moon, identified with Diana. Luna is sometimes depicted wearing a crescent. Luna's name derives from the Etruscan moon Goddess, Losna or Lucna. Losna, Lucna (Etruscan) Goddess of the moon.
«Louçã» < Loush-ana > Losna
                                   > Lucina > *Lusna > Luna > «Lu(n)a».

Ver: LOXIAS (***)

Lalal seria uma evolução fonética de Aruru, uma deusa suméria da Aurora. Jana seria esposa de Jano.
L'espressione "luce" deriva dal latino "lux" che, però, viene a sua volta dell'etrusco "lusch". Una luce molto importante era quella lunare; infatti la Luna era chiamata Luschnei (pron. lusknei). Il fatto che la più importante vetta a nord di Saint Barthélemy si chiami Luseney non è sicuramente casuale.
                                         > Luci-tania
Louzã < Louçã < Lusana < Lush-ana < Lux-Ana > Luana> Luna
> «Lua».
Losna < Lausanne < Laus(a)na < Lusa-(na) < Arush-Ana <= Aruru!
                                                                            *Urki-Ana ⬄ Roxana.
Zirna (⬄ Afrodite Zerín-tia) < Xurna < Kurna < Kur-ana > Karina.
Lu-ish <=> Lux < Urash.
            = Ish-lu > Ishul > Ishil > Ix Chel, lit. “do céu?”
Lu-ish-ana > Losna
                   => Lucina > Ciluna > Celina > Selene.
Lu-       ana >               ⬄ Lucna > Luna > Lua
     -ish-ana > Xiana > Sina > Sin.
Ix Chel - In Maya mythology, Ix Chel is the goddess of the moon.
Goddess of The Moon & the Wilderness, Huntress, Patroness of unmarried girls and chastity. Also
Auge, < Kauki < Kaki < Kiki
Cynthia, < Ki An Kika < Enkikia, filha de Enki
Delia, < Artemisa, a irmã de Apolo de Delos
Hecate, < Kikate > Hepate
Lucina, < irmã de Lux, o sol ou Apolo Lóxias
Luna < Runa < Urania, filha e esposa de Urano
Phoebe < Pho-Hebe < *Kau-Kiki > Hekate.
Selene < Kirene < Kar Ana, a rainha do céu=> Aryna
Trinia < Tarinia < Kar Innana.
Aglibol, Moon-god of Palmyra in ancient Syria. His cult ultimately spread to Greece and Rome.
Aglibol < Argi-bol, Lit. «a bola de prata» < Arki-waur, lit. «a super transportadora» < *Kar-Kiphura, lit. «a cobra que transportava a Argentina rainha do céu»!
Erge, basque spirit which takes men's lives.
Kali < Kalu < Kaul < Ki ur = Ur ki > Erge > «Orgo».
Eis mais uma referência ao carácter mortífero da deusa mãe que retirava todos os dias a vida ao deus sol que paria com a aurora seguinte!
Erge sugere Ergane, a “esforçada Atena” que assim revela a origem de tão famigerado epíteto!
Astarte is a Syrian goddess representing the productive power of nature. She was a moon goddess.
In Canaanite mythology, Yarikh was the moon god.
Yarikh <  Jarikika < Kari-ish < Iscur.
                                > Carist > «Cristo».
The ancestresses of the mermaids may have been the Semitic moon-goddesses Derceto and Atargatis.
In Syrian Arab mythology, Fatima (< Pha kime< Ka kime) is the great goddess of the moon and fate. The source of the Sun and the virgin Queen of Heaven. She is represented as the Tree of Paradise.  
In Eskimo mythology, Aningan is the moon spirit. In Eskimo mythology, Igaluk is the moon spirit.  
In Chibcha mythology, Chia (< Kaya > Gaia) is the moon-goddess.  
In Cherokee mythology, Geyaguga (| < Geia < Kaya < Kakia | Kiki) is the moon spirit.  
In Dakota mythology, Hanghepi (< Phan Keki < Ki An kiki) is the spirit of the night moon.