terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

OS DEUSES DO NOVO MUNDO III, por Artur Felisberto.


QUETZALCÓATL E AS SERPENTES MÍTICAS AMERÍDIAS.
A indubitável origem enquina de Quetzalcoatl.
La aparición en Mesoamérica y específicamente en el Anáhuac, de este personaje alto, rubio, blanco, barbado y de profunda cultura ha dado margen a la creación de varios mitos y leyendas que los antropólogos, científicos y exploradores extranjeros han entretejido de una maraña cada vez más difícil de desenredar. En la mitología Tlahuica, tan confusa como la Griega, se borda una historia con respecto a Quetzalcóatl, semejante a la del nacimiento del Rey Salomón, pues se dice en los antiguos códices que Quetzalcóatl fue hijo de una mujer virgen llamada Chimalma y del Rey-Dios Mixtocóatl, monarca de Tollán. Que avergonzada por haber dado a luz sin matrimonio, Chimalma puso en una cesta al niño y lo arrojó al río (no se sabe a cual) y que unos ancianos lo criaron y educaron, habiendo llegado a ser un hombre sabio y culto que al regresar a Tollán, se hizo cargo del gobierno.
Quetzalcoatl - "The God of Wind", The Creator God - The Feathered Serpent -The Founder of Agriculture - Precious Feather Snake - The Road Sweeper. Also considered to be worshiped under the names Tlilpotonqui, "Feathered in Black", and possibly as Ecacouayo Mixtli, "A Twister", in association with his capacity as God of the Wind. In the Codex Magliabechiano, pl. 34, Quetzalcoatl was refered to as Tlaloc. (...) The Codex Cospi pls. 9-11 contain references to his association with the planet Venus and it's destructive powers as well as the Codex Borgia, pl. 53f. In the Vienna Codex this god is depicted as an alert youth sitting at the feet of the "Old Ones", The dual divinity. Could also appear as "Yacateuctli, Lord of the Vanguard, or one who goes forth, Yacacoliuhqui, "He with the Aquiline Nose", and as Yacapitzahuac, "Pointed Nose". May have been worshiped under the name of "Our Reverend Prince", and Ocelo-coatl in his black or night form (…)
Figura 1: Quetzalcoatl.
Ora bem, a mitologia deste nascimento reporta-se a uma época muito mais antiga do que a de Salomão, ou mais precisamente, do que Moisés! Nos registos caldeus foi assim que nasceu Sargão, o Alexandre Magno do primeiro império sumério! Na bíblia é assim referido o nascimento de Moisés!
Quer isto dizer que a haver plágio transatlântico este teria sido necessariamente muito arcaico ou transmitido pela tradição de um povo colonizador antigo e conhecedor das tradições caldeias.
Chi-mal-ma < Xi-Mar-ma < Ki-Mar ma.
Etimologicamente, Chi-mal-ma seria uma variante quimérica da Virgem Maria ou a deusa Mãe Artemisa da Anatólia!

Ver: MASHU (***)

"The occurrence of human sacrifice appears to have been widespread and its intentions various, ranging from communion with a god and participation in his divine life to expiation and the promotion of the Earth fertility. It seems to have been adopted by agricultural rather than by hunting or pastoral peoples. Of all the worldly manifestations of the life-force, the human undoubtedly impressed men as the most valuable and thus the most potent and efficacious as an oblation. Thus, in Mexico the belief that the sun needed human nourishment led to sacrifice in which as many as 20,000victims perished annually in the Aztec and Nahua calendrical maize ritual in the 14th century AD." -- Encyclopedia Britannica, 1975 Edition. Vol. 14 P-131.
Tlilpotonqui < Tlil-Potaunki < Te-Lil-Pot-Anu-ki < Teo-Lil-Pot-Enki???.
                      Tlil ⬄ Tlal(oc) ⬄ Tal-il???
Yaca-teuctli
Yaca-coliuhqui
Yaca-pitzahuac

<=

Yaca -
Teu-c(a)-til
Coli-uhqui
Pitza-huac
=> Yaca < *Kaca > Hoca > Oc(a), de Tlaloc.
Por otra parte se dice que Quetzalcóatl fue un hombre rubio, blanco, alto, barbado y de grandes conocimientos científicos, que enseñó a los pobladores de lo que hoy es México, a labrar los metales, orfebrería, lapidaria, astrología etc. aunque jamás se llegó a saber su nacionalidad y su procedencia. Cuéntase que habiendo bebido el suave neutle (pulque) se emborrachó y cometió actos bochornosos después de lo cual decidió marcharse para siempre tomando el rumbo del Golfo de México o Mar de las Turquesas.
Este ponto do mito tem paralelo com a bebedeira de seduções que Inana pregou a Enki para lhe roubar os me, as tábuas das leis e do destino, e com idêntica bebedeira com que Isis roubou o conhecimento do nome de para obter dons de divina feitiçaria.
En un suicidio ceremonial al cual le acompañaban cuatro mancebos sus discípulos, se hundio para siempre, renacienco como la estrella de la Mañana y posteriormente adoptando el nombre de Quetzalcóatl, que quiere decir serpiente emplumada o serpiente de plumaje hermoso.
Los Mayas adoptaron a Quetzalcóatl como deidad pues hasta allá llevó sus conocimentos y su cultura pasmosa, colocándole el nombre de Kukulcan, que quiere decir lo mismo, serpiente emplumada o Votán (que debe haber sido su nombre real) y recibieron de él las más sabias enseñanzas tanto religiosas como políticas y artísticas.
A possibilidade de Kukulcan / Quetzalcóatl ter sido Votán / Odin, leva-nos à possibilidade de este «hombre rubio, blanco, alto, barbado» ter sido um deus teutónico que, enquanto *Hod-| < Kauki-| Kingu, era seguramente uma variante de Enki...ou então, já ruivos seriam os ibéricos que chegaram às Américas antes da idade do ferro!
Fufluns [Dionysus, Bacchus, Liber, Soma] is Lord of the Grape and Intoxication, and of the Delights of Vitality of all kinds. Fufluna = (n.loc.) Populonia
Votán < Woten > Wodann > Woden > *Hod-Kingu > Oðhinn > Odin.
Fufluns < Phuphur-anus < *Ki-kur-an > Kukulcan.
                                                               > Sacar/Osíris.
In Yucatec the name is spelt K'uk'ulkan and in Tzotzil it is K'uk'ul-chon.The Yucatec form of the name is formed from the word kuk (feather) with the adjectival suffix -ul, giving kukul (feathered), combined with can (snake), giving a literal meaning of "feathered snake".
Os dizem que a raiz maia kukul- era composta por kuk- que significava pena e –ul que seria uma sufixo adjectival já seria digno de espantoso constatar que este sufixo maia teria a mesma origem levantina do o determinativo –vel ou –al lusitano.
A etnia chontal de Tabasco chama Muku-leh-chan a Ku-Kul-Kan que é conhecido como Gucumatz na mitologia quiche. Isto prova em parte que o nome de Ku-Kul-Kan era em parte intraduzível porque Muku-leh-chan é uma óbvia manipulação fonética deturpada do nome original que em rigor desconhecemos.
Mas outros fazem uma segunda leitura ideográfica onde "kukul" significa sagrado ou divino, como é a “insustentável leveza do ser”...enquanto "can" significa serpente...porque serpente era tan em fenício.
Figura 2: Adaptação de baixo-relevo maia relativo a uma visão de uma imperatriz maia fazendo o sacrifício do papel queimado com sangue de uma auto-sacrifício por sangramento da língua provocado pelo por trespassar de um cordel. O aspecto reptilíneo do deus é uma óbvia metáfora dos movimentos ondulatórios caóticos do fumo o que nos sugere que na cultura neolítica cretense a cobra acabou como espírito essencial de tudo o que era ondulatório particularmente dos cursos de água, as nuvens das tempestades e os efeitos atmosféricos dos ventos e «furacões».
A palavra “furacão” tem origem entre os maias (povo que habitava a América Central antes da chegada dos conquistadores espanhóis, no final do século XV). De acordo com a mitologia maia, Huracan era o deus responsável pelas tempestades.
Os espanhóis absorveram a palavra, transformando-a no que ela é hoje.
Huracan (< Espanhol: Huracán; maia: Hanrahan, (“o perneta”)), muitas vezes referida como U K'ux Kaj, o "Coração do Céu"), é um dos três principais deuses da mitologia maia, deus dos ventos, das tempestades e do fogo que depois se incumbia da perene construção e destruição na natureza. Temido, era chamado de uma só perna (“o perneta”) por vezes representado como uma serpente.
A ele se atribuiu uma grande inundação depois que os homens se rebelaram contra os deuses, e após fazer cessar as chuvas torrenciais que provocara, evocou repetidamente terra, terra até que a terra emergiu dos oceanos.
A lenda do dilúvio relacionada com Huracan reporta-nos imediatamente para a irrupção do vulcão de Santorini na ilha grega de Tera que provocou o maremoto que destruiu a civilização minóica.
A ilha deve o seu nome a Santa Irene, nome pelo qual os venezianos a denominavam. Era anteriormente conhecida por Kallístē (em grego clássico: Καλλίστη, "a mais bela"), Strongýlē (Στρογγύλη), "a circular") ou Tera (Θήρα), nome que ainda hoje ostenta em grego.
Figura 3: Tezcatlipoca, whose foot has been taken by Tlalteotl, earth goddess. (Codex Féjérvary-Mayer).
During the Ottoman Empire's domination of the Aegean Sea, the Turkish exonym for the island was "Santurin" or "Santoron".(…)
At Knossos, in a LMIIIA context (14th century BC), seven Linear B texts while calling upon "all the gods" make sure to grant primacy to an elsewhere-unattested entity called qe-ra-si-ja and, once, qe-ra-si-jo. If the endings -ia[s] and -ios represent an ethnic suffix, then this means "The One From Qeras[os]". If the initial consonant were aspirated, then *Qhera- would have become "Thera-" in later Greek.
O baptismo da ilha pelos cruzados venezianos é suspeita de lendária porque, os turcos que pouco ou nada desejavam ter com santas cristãs a reconquistaram sabendo bem qual era o seu verdadeiro nome quem bem poderia ser Santoron de que já o «estrondoso» termo *Estron-gula seria uma corruptela helenista enquanto Kallístē era uma mera constatação de sua beleza de fogo nocturno enquanto «farol» natural do mar Egeu de que o nome actual da sua capital Fira (< Phira < *Kera > Thera > Tera) faz jus, ou seja o nome arcaico do vulcão de Santorini ficaria entre o de Saturno e *Kera, a deusa mãe de Creta IQE-KUR-JA. Dito de outro modo o nome do vulcão de Santorini seria entre o do deus Saturno e de *Kera ou seja algo parecido a Kan-Kur ⬄ Kuracan.
Kuracan < Kur-Kian < Thor-con > drakôn > «dragão».
No entanto este deus seria como suspeitamos agora o vulcão de Santorini. Um vulcão...ou o próprio vulcão deificado?
«Vulcão» < Vulcan-us < Wul-Kan < Kur-Kian > Kuracan > Huracan.
Obviamente que Vulcano era um deus romano, quase menor, que na Grécia era Hefesto onde era mais deus do fogo e das forjas que dos vulcões mas...onde era coxo, ou seja, «perneta» como o deus maia Huracan. Mas para não estarmos apenas entre argumentos circunstanciais devemos referir que o deus maia era perneta sobretudo por não ter membros inferiores como as cobras e…como os deuses titânicos cretenses que tinham como chefe Dagon ou Tifon. Mas, nem por acaso, antes do termo «furação» de origem ameríndia o conceito ocidental para as grandes tempestades capazes de grandes inundações era nem mais nem menos que o «tufão», seguramente derivado do deus Tifon com que Zeus combateu na titanomaquia
During the Ottoman Empire's domination of the Aegean Sea, the Turkish exonym for the island was "Santurin" or "Santoron".(…)
Ele (tufão) vem do Grego Typhon, um mitológico gigante de vento, provavelmente derivado detyphein, “fumegar”. Mas há outras interpretações possíveis, como o Cantonês tai-fung, “grande vento”.
Embora haja alguma controvérsia sobre a origem da palavra, é certo que o português foi a primeira das línguas ocidentais modernas a adotá-la com o sentido atual: o termo tufão é citado na “Navegação do capitão Pedro Álvares Cabral” (na África), documento escrito em 1500 por um piloto português. Tratava-se de um decalque do árabe tufan, “inundação, dilúvio, cataclismo”, atestado no Corão.
Na pagina da http://etimologias.dechile.net/ encontra-se um longo debate sobre a etimologia do «tufão» que em espanhol aparece na forma hipercorrecta de «tifon» como que a dar o mote para a sua etimologia grega porque os espanhóis jamais poderiam admitir que o tufão das línguas novilatinas poderia derivar do árabe por via portuguesa. Porém, sabemos que o reencontro da cultura ocidental com as suas origens se fez por intermédio primeiro dos árabes peninsulares de depois pelos que já se haviam espalhado por todo o mundo desde África ao extremo oriente. Como a cultura árabe pouco ou nada criou de novo mesmo quando o fez por via Persa aceita-se facilmente que estes tenham descoberto o tufão nas fontes clássicas gregas e que o tenham exportado para todo o Índico onde os Chineses o foram encontrar.
Y de Tifoeo sale la fuerza de los vientos de soplo húmedo, excepto el noto, el Bóreas y el rápido Zéfiro, que procede de Zeus y son siempre utilísimos a los hombres. Pero los demás vientos, sin utilidad, soliviantan el mar, y precipitándose sobre el negro ponto, terrible azote de los hombres, forman remolinos violentos y soplan de acá y allá y dispersan las naves y pierden a los marineros; por que no hay remedio para la ruina de aquellos que se les encuentran en el mar. Y sobre la superficie de la tierra inmensa y florida, destruyen los hermosos trabajos de los hombres nacidos de ella, llenándolos de polvo y de un ruido odioso...
Assim sendo suspeita-se como sendo pouco credível a etimologia de aspecto e tipo popular que faz decorrer o nome do tufão do chinês.
大風 = Dà fēng = grande + vento > ventania.
=>颱 風 = Tái fēng = Vento de Taiwan => Táifēng = tufão.
=> Jap. 台風 = Táifēng = tufão.
大风 = Ventania =大 风 = grande vento.
台风 = Táifēng = tufão ⬄台湾 = Taiwan.
Enfim se há línguas que se prestam a leituras segundas pseudo etimológicas são as ideográficas. Claro que se poderia estranhar que o nome de Tifon se prestasse a uma leitura do tipo da etimologia popular como sendo literalente o “grande vento” o que seria ou uma grande coincidência ou uma prova de que o nome do tufão climatérico derivaria do chinês…e logo de seguida também o nome do mito grego que afinal seria importado do extremo oriente…mesmo sabendo-se que esta grande cultura ainda que antiga é de posterior às grandes civilizações do próximo oriente. Assim sendo o que se estranha é que o nome do vento em chinês seja feng, quase próximo do latino ventus, deixando-nos a suspeita subtil de que afinal fosse um termo parecido o que as civilizações egeias do neolítico levaram à força de remos e ventos até ao extremo oriente. Já não se estranha tanto que significasse grande suspeitando-se que este derive do termo egeu correspondente Te / Da com o significado de deus.
De resto, so uma arcaica relação da cultura egeia e chinesa explicam o seguinte:
Para ver otro ejemplo, que desconozco si sea o no el origen, pero la palabra "Dama", en Chino es 大妈 "Da Ma" que significa "Grande" - "Mama", y se usa para describir a cualquier mujer de edad avanzada o mayor. Aquí se puede ver que si existe una relación directa, aunque no sé si sea cierta o no, en lo que podría ser otra palabra de origen oriental.
E é assim que se descobre a pólvora seca! Porque é que desde suposta origem chinesa das grandes invenções medievais tudo o que é estranho e importante teria que derivar da China? E porque não pensar o contrário que será tudo o que de importante existe no extremo oriente derivou do próximo oriente onde as grandes civilizações do crescente fértil começaram muito mais cedo?
Então voltando ao mito de Tifon e repensamos a questão nos termos da sua origem mítica.
La palabra que como dice Pagot tiene en griego las formas Tifón (Τυφών), Tifaón (Τυφάων) o Tifeo (Τυφωεύς) no viene del verbo griego antiguo τύφω (tífo) que significa humear, lanzar un τῦφος (tífos = humo, niebla, nube) y no tiene nada que ver con la palabra tifus.. Esto es una etimología popular que crearon los griegos y está suficientemente desmentida por los helenistas. En realidad las formas alternantes del nombre de esta divinidad son diferentes adaptaciones de un préstamo. El vocablo es de origen minorasiático y era el nombre de una antiquísima divinidad de la tormenta y la tempestad, cuyo nombre se gestó casi con toda seguridad en una lengua anatólica (ver Chantraine, Dictionnaire étymologique de la langue grecque. Origine des mots. Entrada Τυφωεύς ).
Figura 4: O deus Fanes dos órficos, a única cobra alada primordial e criadora da cultura ocidental.
Sim, é verdade que o deus Tifon deriva do nome de uma divindade egeia antiquíssima que seria Dagon de que derivou o chinês Dà fēng…e depois o grego Tifon. No entanto, se é errado fazer derivar o nome dos deuses de banalidade do senso comum também é errado não aceitar que o nome destas não decorra da relação que estas tiveram com os deuses que as criaram. Assim aceita-se que o grego tifos, com o significado de fumo e nuvem derive das fumigações de incenso, por exemplo, votadas a Tifon e as variantes deste nome só comprovam a sua difusa antiguidade particularmente no caso do nome Ti-Faón, que se confundem com o deus protágono Faón / Phanes, deus da luz protágona que se oculta no fumo do começo das fogueiras e que era representado como a cobra alada que emana do fogo como Kukulkan.
Assim, a cobra alada dos ameríndios, tão difícil de encontrar na cultura grega era de facto Tifón, um deus alado com pés titânicos de cobra e que se escondeu no ocultismo órfico na forma de Fanes…e no secundário mito do dragão que os cretenses não conheciam explicitamente senão como grifo. Relacionado com o ocultismo andou também o deus egípcio Tot, o pelocano.
Tot (também Toth, ou Thoth, cujo nome em egípcio é Djehuty) é um deus egípcio, representado com cabeça de íbis; é o deus do conhecimento, da sabedoria, da música e da magia. Seu centro de culto era Khemennu (Hermópolis).
Khemennu < Chu-Meninu,
Toth, Tot, Tôt, Thoth, Djehuty, Tehuti, Tahuti, Zehuti, Techu, Thot, Thout.
Dos vários nomes que se podem desvendar nas difíceis leituras dos ainda tão misteriosos quanto inefáveis hieroglofos, supostamente inventados por Tot, nomes que se podem ler como Djehuty, Tehuti, Tahuti, Zehuti, Techu reportam-nos para o hitita Techup que além de deus das tempestades seria uma variante do egípcio Chu…e por via indirecta de do deus criador Ftá. E é assim que retomamos o conceito de cobra emplumada como estado relacionada com os deuses dos ventos e das tempestades e também com os vulcões. De facto, Tifon era um deus vulcânico na sua descrição clássica.
Pseudo-Apollodorus, Bibliotheca 1. 39 (trans. Aldrich) (Greek mythographer C2nd A.D.): "Typhon was a mixture of man and beast, the largest and strongest of all Ge's (Earth's) children. Down to the thighs he was human in form, so large that he extended beyond all the mountains while his head often touched even the stars. One hand reached to the west, the other to the east, and attached to these were one hundred heads of serpents. Also from the thighs down he had great coils of vipers, which extended to the top of his head and hissed mightily. All of his body was winged, and the hair that flowed in the wind from his head and cheeks was matted and dirty. In his eyes flashed fire. Such were the appearance and the size of Typhon as he hurled red-hot rocks at the sky itself, and set out for it with mixed hisses and shouts, as a great storm of fire boiled forth from his mouth."
E vulcânico ficou na sua prisão no Etna.
Antoninus Liberalis, Metamorphoses 28 (trans. Celoria) (Greek mythographer C2nd A.D.): "When Zeus struck Typhon with a thunderbolt, Typhon, aflame hid himself and quenched the blaze in the sea. Zeus did not desist but piled the highest mountain, Aitna (Etna), on Typon and set Hephaistos on the peak as a guard. Having set up his anvils, he works his red hot blooms on Typhon's neck."
Dito de outro modo mesmo que Tifon não fosse um deus vulcânico explícito ab inicio, passou a ser depois de sepultado no vulcão de Etna por castigo de Zeus ab eternum.
When the gods saw him rushing toward the sky, they headed for Aigyptos to escape him, and as he pursued them they changed themselves into animal shapes. But Zeus from a distance hurled thunderbolts at Typhon, and when he had drawn closer Zeus tried to strike him down with a sickle made of adamant. Typhon took flight, but Zeus stayed on his heels right up to Mount Kasium, which lies in Syria. Seeing that he was badly wounded, Zeus fell on him with his hands. But Typhon entwined the god and held him fast in his coils, and grabbing the sickle he cut out the sinews from Zeus' hands and feet. Then, placing Zeus up on his shoulders, he carried him across the sea to Kilikia, where he deposited him in the Korykion (Corycian) cave. He also hid away the sinews there in the skin of a bear, and posted as guard over them the Drakaina Delphyne, a girl who was half animal.
A razão pela qual os árabes fixaram no conceito do tufão o de dilúvio tanto pode de facto resultar da evidência climatérica deste fenómeno que acaba sempre em tempestades e inundações como do facto de o vulcão Tifon seria originalmente terá provocado o segundo dilúvio de Deucalião ao provocar o tsunami que destruiu a civilização minóica.
Huracan Huracan Hura-Kan, Hurakan, Hurucan, Hurukan (Maya, Quiche People, Guatemala). Also known as: Caculha Huracan, Heart of Heaven (Quiche), Hurn.
God of hurricanes; of summer storms; of whirlwinds. God of terror. Huracan and Gucumatz created all things including mortals who were originally formed from wood. The mortals displeased the gods so they decided to try again. This time the gods used maize to create men and formed women for the men. Huracan developed fire and gave it to mortals. Others believe the original creators are Gucumatz and Tepeu or Gucumatz and Qabauil. Huracan was especially revered in Guatemala. He is associated with the Aztec god Quetzalcoad, and also with Gucumatz and Tepeu (qq.v). Huracan is associated with the Aztec god, Quetzalcoatl. -- The Encyclopedia of Ancient Deiteis, Charles Russell Coulter, ‎Patricia Turner – 2013.
«Buracão» > «furacão» < Hura-Kan < Hurucan < Kur-Ki-An = Ka-Kur-An >
«Cafurna» < «furna» < phur-ana < Kur-An.
                > «Caverna»               ⬄ «forno».
Turkmenistan is famous for its caves. The most known of them are the Karlyuk caves.
Karku-tan cave, eas Turkmenistan, The Grote Kerki.
Atamurat es una localidad de Turkmenistán, en la provincia de Lebap. Se encuentra a una altitud de 242 m sobre el nivel del mar. Anteriormente fue conocida como Kerki.
The name Kerkis a Turkified pronunciation of the original Persian name Karkuh (...) meaning "Deaf Mountain.
Karku-tan < Kerki + tan < Ki-kur-tan = cobra Kikura > *Kaphora > «cobra»
Como se pode confirmar todas as variantes ocidentais e ibéricas próximas de «furação» diferem das ameríndias em dois aspectos: primeiro na semântica que no Turkemenistão é de caverna e na Ibéria é de furo, forno e caverna e nas Américas, de fenómenos atmosféricos; depois diferem na raiz –kan que não existe nos termos ocidentais mas pode ter existido nos termos mais arcaicos minóicos com por exemplo em Dagon e Tifon com o duplo significado e monte primordial da aurora e de serpente enquanto determinativo divino específico dos deusas titânicos e primordiais.
Mixcóatl / Camaxtli / Xocotl é o deus mexica das tempestades e da caça. O nome Mixcōātl em náuatle significa 'Serpente nuvem' (mix- 'nuvem' + cōā-tl 'serpente').
Mixcoatl was also thought of as being the father of another important deity, Quetzalcoatl, the feathered serpent.
Mixcóatl < Mixto-cóatl | < Mixto (> Mixica)-< Mashtu < *Mashu +
| -Cóatl < Côa-Tel = Tel-Côha, filho de Tel > Tel(lus) < Kur |
> Kur-Mashtu => Hermes.
Camax-tli < Ka(r)-mês-(tel) => Hermes.
Xocotl < Chau-co-(tel) < Kaki / Enki.
Uma equação que correlacione Mixcoatl com Hermes nem é de todo em todo desnorteada se nos lembrarmos que Hermes tinha muito dos atributos de Enki e quando roubou o gado de Apolo se transformou num deus “manda chuva” porque este gado não era senão a metáfora dum rebanho de nuvens necessário à produção do leite de chuva que fecunda a terra.
Sendo assim, Mixto-cóatl, poderia ser literalmente a “cobra mística” que na Grécia foi Cercops, o rei «misturado» de cobra, fundador de Atenas, por exemplo, mas que mais não seria do que o deus draconiano de morte e ressurreição pascal da civilização minóica em nome do qual se teria espalhado por todo o mundo a civilização neolítica do culto do Soma, vinho e das bebidas fermentadas. A semântica das nuvens de via latina é, evidentemente, de origem directa a partir do deus das nuvens que seria Nebo, filho de Enki. Claro que o nome inglês das nuvens, cloud, tem etimologia pouco convincente: O.E. clud "mass of rock," e o náuatle mix ou misto é mais intuitivo como estando relacionado com o conceito de mistura de céu nem limpo nem toldado, espumoso como o «mosto» e por isso conotado também com a «mistura» do mar com a areia da praia na espuma das ondas do mar de que nasceu Afrodite.
«Sagrado» < Lat. sacra-tu ⬄ Lat. secre-tu > «segredo» < Sa-Kar > Saturno
< Sa-Kur > Sha-Kur < Ka-Kur => maia "kukul".
  Tawewet < Te-Wer + et <         > *Kafura > «Cobra».
http://www.landofpyramids.org/images/sa-symbol.jpg
Pois bem, a origem do conceito da sacralidade decorre dos “deuses sacaridios” da aurora e do En-Kur responsáveis pelo mitema pictográfico do “disco solar alado” comum as civilizações egípcia e caldeia e que seguramente seria também minóica como veio a ser meso-americana…ou seja, do pássaro emplumado que o disco solar acabaria por ser.
Figura 5: Símbolo egípcio Sá.
The 'Sa symbol' was a protective symbol favored by pregnant women and by mothers to shield their young children against evil. The 'Sa symbol' was often depicted with images of the Bes, the dwarf god, Shed the protector god and Taweret, the ancient Egyptian hippopotamus goddess and a favorite deity of the common folk in ancient Egypt.
A relação dos deuses sacarídios com a salvação parece assim ser revelada na mitologia egípcia como sendo uma relação mística da deusa mãe do parto Taveret com a protecção do deus menino solar Hórus Carpocrates em arcaicos ritos da caça e recolecção a que esteve relacionado o misterioso deus egípcios da caça, Shed…que possivelmente seria *Sha-te e de que derivou Sete…uma óbvia variante semita elíptica de Saturno. Por outro lado, é até bem possível que o escudo protector inglês derive do nome deste deus egípcio não só porque assim parece mas porque o antepassado dos britânicos e irlandesas andou pelo Egipto aprender línguas!
Old English scield, scild "shield; protector, defense," literally "board," from Proto-Germanic *skelduz (cognates: Old Norse skjöldr, Old Saxon skild, Middle Dutch scilt, Dutch schild, German Schild, Gothic skildus), from *skel- "divide, split, separate," from PIE root *(s)kel- (1) "to cut" (see scale (n.1)). Perhaps the notion is of a flat piece of wood made by splitting a log. Shield volcano (1911) translates German Schildvulkan (1910). Plate tectonics sense is from 1906, translating Suess (1888).
Claro que temos que duvidar da etimologia pela via do PIE porque já comprovamos muitas vezes a sua pouca fiabilidade. No caso vertente, a relação de *skelduz a sua relação com as escalas de Ascalon ainda mais dúvidas nos deixam por ser esta cultura filistina de segura origem cretense que além der a mais que provável origem das línguas indo-europeias a partir dos “povos do mar” era também uma cultura semita de que as raízes indo europeias querem fugir...como se receassem o fantasma do seu passado levantino no começo da história.
A etimologia das escalas comerciais reportam-nos para o deus dos infernos e dos mercadores que na suméria foi Iscur e o mesmo parece ser o caso de *skelduz que nitidamente se parece com *skel-dis, ou seja o deus Isker / Iskur.
Shield < scield < scild < *skelduz < Isker-di > «esquerda»
                                                                               > Ske®d > Egipt. Shed.
Voltando a Kukulcan podemos deduzir este deus de deuses conhecidos no mundo antigo desde logo do modo seguinte.
Kukulkan < Ka-Kur-Ki-An = Ka-ki Kuran < Ishkur-an > Saturno.
                                             > *Ishkur-Kian > (E)scur-phian > «escorpião».
Obviamente que sabemos que Ishkur-an assim escrito não existiu mas poderia ter existido por ser literalmente o deus Ishkur que na Suméria era o deus da guerra dos infernos e das tempestades...mas existiu a forma Ishtaran que era um epíteto de Negral, ou seja, uma variante acádica de Ishkur que foi o antepassado de Crono e do latino Saturno, deus da “idade de ouro” da civilização minóica. Mas pode ter existido uma variante nunca registada *Ishkur-Kian que deu origem ao «escorpião».
Assim, podemos aceitar que existiu uma forma *Ka-Kur-K(i)an relacionada com a senhora do monte ou seja a Senhora Cobra que transporta o ka da vida eterna.
Afriodite <= Ka-Kur-Ki-ki < *Ka-Kur-K(i)an > Ka-Kur-Kima > Kikuri-Hime.
Hakusan < Kaku-Kian.
De facto, no Japão esta deusa é ainda conservada como Kikuri-hime e adorada como cobra/dragão no monte Hakusan.
In Japanese mythology, Kikuri-Hime dragon goddess worshiped at Mt. Hakusan and is considered the Shinto goddess of negotiation and mediation. She is also said to bring the rains to the farmlands. In Japanese "Kiku" means "chrysanthemum", which is her symbolic flower and interactively associates with lamentation at death.
A goddess of agriculture and the harvest in Japanese mythology. She is also said to be a goddess of love and marriage. She is the shrine goddess of Hakusan-Hibai Shrine in Ishikawa, Japan, where she has been revered for centuries as the "mother goddess of life."
When Izanagi fled the underworld of Yomi and was pursued by Izanami, Kikuri-hime is said to have reconciled the two at Yomotsuhirasaka. The word "kikuri" means "bind fates together," and Kikuri-hime's name is said to derive from her role as mediator between Izanagi and Izanami, through which their fates were bound together.
Kikuri-hime is also sometimes seen as a goddess of Yomi, ruling over death and rebirth. She is well known throughout Japan, with over 2.700 shrines dedicated to her, and is revered as one of the most powerful deities.