domingo, 8 de setembro de 2013

HETERÓNIMOS DE ATENA II - ATENA PARTENOS, por arturjotaef.

"Parthenos" ("Virgin") usually means Athene; but in this case it means either the Tauric Artemis (see 5. 3. 12 and Diod. Sic. 4.44), or (what is more likely) Iphigenia (see Herodotus, 4. 103). In saying "deity," and not "goddess," Strabo seems purposely non-committal as between the two. ---- (Strabo Geography 7.4.2)

Ora bem, outro epíteto de Atena que corresponde quase que seguramente a este mesmo conceito é o de Atena Partenos. Atena Partenos foi a rainha do céu!

De facto, o Partenon, o mais belo templo da autoria de Fídeas construído na acrópole de Atenas na época áurea da civilização grega imortaliza este epíteto majestático da deusa das artes civis e da estratégia bélica.

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Figura 1: Maqueta da acrópole de Atenas com o belo Partenon, bem no alto.

The new temple built for Athena on the acropolis became known as the Parthenon, meaning "the house of the virgin goddess," from the Greek word for a virginal female, parthenos. As the patron godddess of Athens, Athena had long possessed another sanctuary on the acropolis. ---[1]

At any rate, her temples were usually on an acropolis. In Athens (named after her, or vice versa -- we do not know which) she became the goddess of the whole land.

E óbvio que foi Atena quem deu o nome à cidade de quem era padroeira e não a inversa porque, se foi assim até há bem pouco tempo, tê-lo-ia sido muito mais propriamente nos tempos áureos da mitologia e da religiosidade humana!

In Homer, Athena is the protectress of heroes, appearing invisible to others at their side and accounting for their extraordinary success.

She may originally have been a version of the Mycenaean palace goddess, corresponding to the goddesses. (…)

As a protectress of heroes she was a warrior herself, and was shown in art with spear and helmet, wearing a breastplate called the aegis (originally a magic goatskin). In classical times she had no consort, but this was probably not always the case. ---[2]

A mitologia clássica de Atena foi a consequência tardia da “leitura literal” de mitos arcaicos que definiam esta deusa como Virgem Mãe fenómeno que não teria tido mecanismos psicossociais muito diversos dos que viriam a determinar o dogma cristão da Imaculada Conceição da Virgem Maria!

A este respeito a mitologia cristã criou uma intriga entre o nome do suposto pai biológico e o nome de Atena Partenos.

Um dos mais notáveis Notzrim foi Yeishu ben Pandeira, também conhecido como Yeishu ha-Notzri. Os estudiosos do Talmude sempre mantiveram que a história de Jesus começou com Yeishu. No Tosefta e no Baraitas, o nome do pai de Yeishu é Pandeira ou Panteiri.

Os Cristãos foram forçados a enfrentarem a evidência Talmudica, afirmando que o Yeishu Talmudico era uma distorção do "Jesus histórico" e que o nome "Pandeira" era simplesmente uma alteração hebraica da palavra Grega para virgem – "parthenos" propositadamente alterada para os nomes romanos conhecidos como "Pantheras" (encontrado na história de Celso) ou para "pantheros", que significa pantera, e "Pandeira" teria derivado da palavra deliberadamente alterada.

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Figura 2: reconstituição do interior do no Partenon da acrópole de Atenas com Atena Partenos de Fídeas

A verdade porém é que para os antigos mais antigos haver virgens que davam à luz nada tinha de espantoso porque estas eram apenas as jovens casadoiras quiçá ainda em finais da sua puberdade! De resto o próprio conceito grego Parthenos começou com o sentido de “mulher jovem” cujo estado mais frequente e natural seria então ainda o da virgindade!

The name Erichthonius (the "very chthonic one"), a playful interpretation of the name Erechtheus, and used in furthe playful interpretations, remained the name of the mysterious child. It would perhaps be incorrect to say that this added the aspect "son" to the earlier aspects of the masculine partner of the Goddess, i.e., "father" and "husband." The reason for this is that in the mother-son mythologem, which preceded the father-daughter mythologem also on the Acropolis of Athens, the "son" became the husband: the father was in no way yet present at the beginning of a divine genealogy that began with the mother. Without father or brother, virginity would have been meaningless, since it is a form of the most intimate connection with either one or the other of them, even when it appears as absolute independence. At some point the third aspect, "father," was added to "son" and "husband," and at this same moment the aspect "maiden" was added to "mother" and "wife." From that moment on Pallas Athena was present. -- Athena, Virgin and Mother in Greek Religion (1952) Karl Kerenyi

A verdade é que seria apenas com o advento do cristianismo que o conceito de virgindade casta viria a ser definitivamente fixado. Não deixa no entanto de ser estranho que a padroeira dos atenienses tenha sido supostamente a Virgem Mãe dum filho único como a mãe de Jesus. Porém, o dogma da Virgindade da Virgem Maria deriva tão somente do conceito teológico arcaico, tão ingenuamente lógico quanto imaginativamente intuitivo, duma Deusa Mãe primordial que só poderia ter dado à luz a primeira entidade divina por divina partenogéneses ou seja parindo o primeiro “filho de deus” sem contacto prévio com qualquer pai porque por pressuposto mítico cosmológico este ainda não havia sido concebido nem criado.

As the theme of our further reflections we elect to pursue this established duality of aspects. Its appearance is not an accidental product of history. It is so characteristic of this Goddess that we could hardly even speak of Pallas Athena if only one or the other side stood before us without the tension and polarity of both. This is what differentiates a Goddess who is able to exercise power over human beings, from a mere personification. The duality finds expression in the name of Pallas Athena itself, and at least this much is certain: one of the two names portrays the martial and virginal aspect. The meaning of Pallas (of which the plural is pallades) is handed down to us, as is also its precise differentiation from other words deriving from the same stem: it was once the name for robust maidens and implied the meaning of the masculine word pallas (pallantes in the plural) "robust young man." A distinct masculinity seems to adhere to this word even in its feminine form. It is perhaps best repeated by the Latin virago. In Attica, legend told of a Pallas who was a "teacher of Giants," a hero after whom the land of Pallene was named and most likely himself a Giant. -- Athena, Virgin and Mother in Greek Religion (1952) Karl Kerenyi.

Pallas > Grec. pallantes > Lat. parentis

< Phar-An-tis > partenis > parthenus > Parthenos.

O grego Parthenos reporta-nos na ressonância da língua lusa para o «parto» e então para um conceito de virgindade enquanto ausência de “carûnculas mirtiformes” resultantes da ruptura himenal do pós-parto, ou seja Parthenos = Parth (= «parto»???) + an (=sem)! Porém, a verdade é que só em latim é que partus (< pareo, = lit. «aparecer» no sentido comum de vir à luz do dia) tem este significado e em grego o termo mais próximo deste conceito seria eupatris < eu-partis, lit. “filho de pai legítimo”???

Os «eupátridas» gregos eram o equivalente dos «patrícios» romanos e em ambos os casos estamos perante conotações linguísticas que nos reportam sobretudo para a relação de parentesco que naturalmente teria que ter estado relacionado com o direito de nascimento de tipo patriarcal.

Sendo assim, suspeita-se que Atena Partenos seja uma submissão mítica da deusa mãe primordial, das cobras e do matriarcado cretense, ao patriarcado ateniense.

Porém, a etimologia de Parthenos afigura-se tão arcaica quanto o culto palacial da Virgem Mãe.

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Figura 3: Atena Partenos de Fídias.

Parthenos, Lacon. parsenos Aristoph. Lys. 1263 (lyr.). hê, maiden, girl;(…) also gunê parthenos (…); p. kora, of the Sphinx, (…) ; of Persephone, (…) opp. gunê, (…) 2. of unmarried women who are not virgins,(…)  3. Parthenos, hê, the Virgin Goddess, as a title of Athena at Athens,(…); of Artemis,(…); of the Tauric Iphigenia, (…); of an unnamed goddess, (….), of the Vestal Virgins, (…) 4. the constellation Virgo, (…) II. as Adj., maiden, chaste. III. as masc., parthenos, ho, unmarried man, Apoc.14.4. ---Liddell-Scott-Jones Lexicon of Classical Greek.

Eupatris, idos, hê, fem. of foreg., born of a noble sire. [3]

Em boa verdade Parthenos deve ser um termo arcaico que sempre teria andado associado a virgens mães como se refere ter sido o caso de Atena, Artemisa etc. tudo indiciando que afinal estaremos perante uma flagrante proliferação de deidades que não seriam senão variantes locais da mesma arcaica Virgem Mãe primordial.

The title of Kerenyi's essay [Athena, Virgin and Mother in Greek Religion, 1952] on Athena naturally leads us to associate this mythologem with a Christian counterpart, the Virgin Mary. The parallels are striking, but the differences are equally important. Both figures are virginal mothers; both are primarily committed to the spirit of the Father; both soften and mediate the spirit of the archaic Father; both are concerned with mercy and justice. Athena, however, is not a theotokos ("God-bearer") in the sense that Mary is, nor does she show the same attitude of unambivalent receptivity to the Father. The tonal quality surrounding Athena is more defensive, more militant, and more supportive of heroic striving. One could speculate that the countries of northern Europe (and of Protestantism) inherited more of the spirit of Pallas Athena, while the countries of southern Europe (and of Catholicism) received and cultivated more the spirit of the Christian Virgin-Mother. The receptive maternal elements in Pallas Athena, while present, are more subdued and hidden in the background, behind her defensive armaments, than is the case with the Virgin Mary. With the Virgin Mary the maternal flame, the glowing womb, is prominent; with Pallas Athena it is concealed. This describes a difference in soul-quality between Protestantism and Catholicism.

(…) Athena becomes a defender of the patriarchal order and is bound to imitation of the father's spirit, but in this his archaic elements are deflected from his daughter. These aggressive elements can now be directed elsewhere. The father, meanwhile, is seduced into trusting and protecting this daughter who is so much like himself. Her defense, aimed toward fending off the archaic elements of the father and to do this by advancing and supporting his more "spiritual" side, also includes denial: the mysterious child born to Athena is secretly whisked off in the dead of night, so as to preserve (or restore) her pristine virginity and to secure her position as the father's "spiritual" alter-ego.

There is a dark night among the cultic celebrations of Athena, and there is a passage through affliction. All is not  bright-eyed heroic striving. We come upon the poignancy and  depth in the image when we look carefully into what is being defended. We must face the conundrum that the father's daughter is protecting neither her virginity per se, nor her privileged relationship with the father, which amounts to the same thing. Her closeness to him and her identification with him are themselves defenses against his archaic threats to her womanhood. But because she has used the defense of identification-with-the-aggressor, she has no means left open for full expression of her womanhood. This is the trap of the soul which has chosen the defense of heroic striving against the threat of the persecution of the archaic father. What is being protected by Pallas is expressed in the image of the small flame in the fire-pan, which according to Kerenyi, explains the name Athena. Pallas protects Athena. What she protects, therefore, is a core of womanhood as it finds itself besieged by the archaic spirit of the father. And since all men represent father to her, none can be allowed into her womb. Her womb, while not barren literally, remains inviolate psychologically: hence, she is both mother (literally) and virgin (psychologically). Her literal mothering is performed for the fatherland, while her psychological (soulful) mothering is reserved for the children never born to this world. This is one meaning of Athena's connection to Persephone and to the fertility of the realm of unborn souls. -- Athena, Virgin and Mother in Greek Religion. Translator's Afterthoughts Murray Stein.

Na verdade o caso de Perséfone é mesmo um instantâneo flagrante da passagem da fase de Virgem Mãe Deméter à de virgem filha Korê!

Parthenos ó Lacon. Parsenos > Perse-An + Ki

=> Perse-Ki-An => Perséfone.

Partenos < Phartinus < palathinus > Pallatina => Pallas Atena

Então, a definição que é dada para Parthenos como correspondendo a «filha» passa assim a ter a sua fundamentação no mito de Deméter.

De facto é mais do que evidente que Partenos tem uma relação fonética suspeita que faz de Atena Partenos uma redundância de Palas Atena = Partenos.

Atena < At Kina < Ash Ki Ana, literalmente “o fogo da terra e do céu, ou deusa do fogo da terra” | Partenos, lit.a que foi parida solitariamente pelo Sr.(Zeus)”, razão do grande equívoco relativo ou episódio caricato do nascimento de Atena da cabeça de Zeus???

<= Phar-Ten < *Kar-Ten, lit. “a cobra do Kur = o crescente lunar”.

ð     (Mel) Kart Ana, a Sr.ª do Carque, do concelho de Resende.

ð     Kartena, a deusa mãe das cobras cretenses que pode ter sido Kur-tina, ou seja uma cortesã nos palácios templares de Creta < Kuret > «corte»!

<= Kar kinos < Kur Ki An, lit. «Nincursague, a deusa da montanha entre a terra e o céu e esposa de Enki

Outra conclusão que se pode retirar desta heurística é que Creta não passava duma ilha sagrada onde se centralizava o culto religioso templar como entre os judeus era em Jerusalém! A etimologia que permitiu chegar ao nome desta ilha era assim o Kur, a montanha protegida e defendida onde se elevavam os palácios templares e de que derivou o termo peninsular das «cortes régias». Outra análise permite verificar que no núcleo do termo Partenos / Phar-Tumnus (literalmente “a cobra solar” da cornucópia da Furtuna) está o elo etimológico entre a Creta minóica e o Egipto faraónico e a explicação do carácter arcaico da deusa latina da fortuna e da cornucópia.

 

Ver: CORNUCÓPIA & FORTUNA (***)

 

According to the Homeric Hymn to Hermes, Pallas, provided there with a father who is otherwise unknown, was the father of the moon Goddess, Selene.Hesiod's Pallas is a son of the Titan Crius, a brother of Astraius, and of the father of the moon Goddess, Hecate, and himself the father of Zelos, Cratus, Bia, and Nike. This last Goddess is also known as Athena Nike, but the remaining siblings -- "Zeal," "Strength," and "Might" -- are also worthy of relationship to the indefatigable battle Goddess. An archaic winged God named Pallas -- with wings attached to the ankles, or winged like the archaic winged Goddesses, among whom Athena herself may be numbered --

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Figura 4: Arcaica Atena alada.

was according to one tradition the father of Pallas Athena.

É evidente que o conjunto do nome de Atena Partenos determina que:

= Ash Ki An + Kar Ki An =>

ð     Anat & Afrodite, facto que, ou esconde a faceta da Deusa Mãe em Atena ou revela , pelo menos, na semântica redundante do seu nome uma relação arcaica de Afrodite com a filha parida no céu (que era a divina cabeça de Zeus). Tal como Inana, com quem compartilhava os mochos sagrados como animais tutelares das divinas leis, Atena foi também a deusa da esperteza e da sabedoria.

ð     Anash + An Kar kika => An (At-Kur-at) => Atargat(is).

This is intriguing, since both Anat and Athtoret were companions of Baal in Ugarit. In fact, the two goddesses are so frequently associated with one another that the names may simply be alternative ways of designating the same individual, Anat (possibly meaning "The Violent One" or "The Lover") being the title of the goddess in her youthful, wargoddess guise. In the Baal Cycle, Tablet II, Column II, when Ball seizes Yamm to slay him, it is Anat/Athtart who stop him: "His right hand Anat seizes, His left hand Athtart seizes" (where the usual pattern of poetic repitition implies that the same event is simply being reitterated using different terms for Athtart. The identification of Anat and Athtart is further supported by the fusion of these two names as the goddess Antit at Beth-Shan, as `Antart in Egypt, Anatanta at Tanis in Egypt during the period of Ramses II, as `Anat-Ashtart in later Syria, and as `Attar`atta (Greek, Atargatis) in Aramaic language. -- An Anthropologist Looks at the Judeo-Christian Scriptures, Background: Religion in the Ancient Semitic World, Middle-Eastern Polytheism [4]

Anat < Anatu < Ana-Kiki > Ana-titi > Antit > Titan ó Tanit < Tanish > Tanis.             Anatu ó Antu => Anatanta <= Anat Antu < Anat-Anat.

 

Ver: ATENA (***)

 

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Figura 5: A mitologia etrusca, que revela muitos arcaísmos na sua morfologia, dá-nos na imagem deste espelho uma visão de Minerva que tem tanto de Atena quanto de Medusa, quanto de Istar. Dito de outro modo, não parecem restar dúvidas de que as Hárpias eram apenas a forma tridiva da deusa mãe das cobras cretenses.

In the war against the Giants a certain Pallas confronted Athena and was killed by her; she even tore off his skin. She did the same thing, however, to her father Pallas, who bad lustfully seduced his own daughter.

The father-daughter mythologem is thus transmitted both through the masculine and feminine Pallas, not in the form of a serpent wedding but in that of a seduction scene between archaic Deities, probably two winged beings.

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Figura 6: Atena na gigantomaquia ataca o gigante Palas.

The setting in the form of a war against the Giants is a dilution of this, suited to classical mythology. The saga of Pallas, son of Lycaon and founder of the Arcadian town Pallantion, represents a further dilution. At this level Pallas is seen only as the teacher of Athena, yet also as father of Nike and Chryse, two manifestations of the Goddess herself. At the same level of dilution the incest motif appears again, behind the lightly disguised name of the Goddess, but in the form of a consummated marriage between her and the "teacher." According to the Boeotian saga, from the realm of Athena Alalcomene or Alalcomeneis, the primal man Alalcomeneus reared Pallas Athena. His wife is also mentioned: she was named Athenais. Excepts from Athena, Virgin and Mother in Greek Religion (1952), Karl Kerenyi.

 

Ver: PALAS ATENA (***)



[1] Thomas Martin Overview of Archaic and Classical Greek History 9.4.6.

[2] Thomas Martin Overview of Archaic and Classical Greek History 9.4.6.

[3] Liddell-Scott-Jones Lexicon of Classical Greek.

[4] This page last updated on 15 January 1999. Copyright © 1999, Richley H. Crapo.

HETERÓNIMOS DE ATENA I, por arturjotaef

ATENA HEFESTIA 1

ATANA POTINIJA 2

ATENA OBRIMOPATER 2

ATENA APATURIA 2

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Figura 1: Atena Despoina fazendo uma libação em honra de Hércules! (Manipulação cibernética de desenho do livro “Choix de vases peints du Musée d'antiquités de Leide” / publiés et commentés par Roulez, Joseph Emmanuel Ghislain Roulez).

On sait par les auteurs comme par les monuments de l'art, que Minerve, protectrice d'Hercule, accompagna le héros dans toutes ses expéditions et lors de son apothéose; mais ce sont les monuments figurés seuls qui nous font connaître l'hiérogamie de ces deux personnages divins; les textes gardent sur ce point le silence le plus complet. (…)

Sur plusieurs autres peintures relatives à l'hiérogamie de ces deux divinités, Mercure se tient, comme ici, derrière Minerve. On doit supposer qu'il a amené la déesse auprès d'Hercule. Lemouvement de la tête du messager des dieux semble indiquer qu'une autre divinité est censée se trouver derrière lui; ce pourrait être Bacchus qui figure en effet sur quelques vases. Il arrivait fréquemment que les peintres de vases, soit à cause du manque d'espace, soit pour un autre motif, omettaient un ou plusieurs personnages secondaires d'une composition.

Le revers de notre amphore offre le dieu du vin accompagné du bouc entre deux silènes. La même scène bachique se reproduit sur d'autres vases. -- Choix de vases peints du Musée d'antiquités de Leide”, par Roulez, Joseph Emmanuel Ghislain Roulez.

 

ATENA HEFESTIA

Já pelo epíteto de Atena Argentina, a Deusa Mãe dos helenos da Jónica se chamava Atena ou simplesmente Atena Arejia, como adiante se verá. Por outro lado, o nome da prata argentina deve ter aparecido entretanto em virtude da sua função de deusa dos artistas metalúrgicos e eventual esposa de Hefesto.

Argentina < Arki-antina = Super Atena? < *Harki-Antu-mna

Arejia < Har-heya < *Harki-ja < Kar-kika > Ishtar.

A mesma experiência miliciana lhe terá merecido o epíteto de Ergana = «valente, esforçada, a que tem ganas de esposa de Erragal< Her-Kiana < Karkiana,

Atena Ageleia = a águia, a grande guerreira solitária dos céus que junta os soldados em volta do estandarte da milícia! < (Ankaria), e sobretudo Areia (obviamente o feminino de Ares, o deus da guerra < Karia).

Ergana < Ageleia < Areia <= (Karkiana) Ki An karia < An Karia < Karia.

 

ATENA DESPOINA / ATANA POTINIJA

It is in Linear B, a syllabic writing system in which the symbols stand for groups of letters, and which is the oldest written form of Greek known. On this tablet offerings to four Deities are listed, and the first one is to a-ta-na-po-ti-ni-ja, or Atana Potinija, which is very similar to one of Her later titles, (in Greek) potnia Athenaia, meaning "Mistress Athena", or "Athena Who Masters". However in Mycenean times this title was mostly (though not always) connected with places, which could make Atana Potinija mean "the Mistress of Atana"—and whether this "Atana" is the familiar Athens or another similarly named city isn't known. (…)

The Minoan language, called Linear A, is famously untranslated, as the language does not appear to be related to any other known language, and because there just aren't all that many examples of it. Like Etruscan, another lost language, there are plenty of crazy theories, most of which seem to be made to fit the translator's own agenda; however, Linear A is the predecessor of Linear B, and it seems reasonable to me that some of the symbols would have kept the same syllabic letter-values; if this holds, then perhaps an even earlier form of Athena's name is mentioned as one "atanodjuwaja"; djuwaja would then perhaps be the Minoan equivalent of potinija. -- [1]

Atena Despoina pode ter correspondência no velho epíteto micénico Despotina, nome que pode ter conotações com «déspota e senhor», por derivação posterior. Na origem terá significado apenas «despenseira de aguardente» dos deuses (Dis + potnia), etimologia que explicaria também o estranho nome dos deuses micénicos Dipsioi ("the thirsty ones"?) e lembraria que entre os micénicos Atena era A-TA-NA-PO-TI-NI-JA!

A principal goddess would appear to have been Potnia ("lady" or "mistress"). The name usually occurs, but not always, with some qualification such as Potnia of Grain, Potnia of Horses, or Potnia of the Labyrinth. Potnia may have been a female form of the male god Potidas or Poteidan, from which was later derived the name Poseidon (a Greek god later closely associated with Crete). A female form of Poseidon also occurs in the name Posidaija. Another goddess was apparently named Diktynna, another Britomartis ('Sweet Virgin').

De facto,

Despota < Dis-pot + ina > *Thush- | Phot-Tuna

                                                            *Thush- | (...)-Tuna < Diktymna.

*Thush- é um étimo que encontramos na etimologia de Tiquê, a deusa grega da Fortuna, seguramente relacionadas com Britomartis por intermédio da deusa virtual *Kartu.

 

Ver: TIQUÊ (***)

 

Segundo o autor desta informação este nome poderia levantar as seguintes dúvidas: "A-TA-NA PO-TI-NI-JA = Potnia (from?) Atana (= "Athena"?)"[2] ou antes "Putas de Atenas"? E Knossos seria concorrência a mais e os tempos não eram assim tão cosmopolitas para que o comércio da carne branca fosse tão longe! Claro que Apolo, com a lira das artes pacíficas, era de facto o deus que presidia ao “repouso do guerreiro” mas, pela lógica natural das coisas da vida, deveria ser sua irmã Artemisa, a N.ª Sr.ª dos Remédios balsâmicos, quem de facto deveria confortar os guerreiros feridos e cansados nas horas de repouso e laureá-los nos momentos de vitória como Niquê!

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Apesar de tudo este epíteto prova o quanto a “poção mágica”, que era a água ardente ou outra qualquer bebida espirituosa, constituía um assunto sagrado sob a tutela dos deuses do fogo e dos deuses ferreiros e caldeireiros que faziam “caldeirões” e os alambiques. Em Trás-os-Montes existem ainda tradições folclóricas que misturam danças das bruxas (deusas do fogo) com rituais de exorcismo e purificação pela aguardente.

Figura 2: Niquê coroa um jovem apolíneo com os louros balsâmicos da vitória.

O louro deve ter começado por ser um condimento particularmente apreciado das artes culinárias de Artemisa que, enquanto Atena, passaram para Niquê, variante ou avatar de Atana Potinija. Pois bem, esta relação do loureiro com as potinijas permite explicar porque é que é também símbolo indicativo de taberna e de prostíbulo.

Na verdade, o epíteto de Atana Potinija só pode caber a Atena que, enquanto deusa do fogo, era também a deusa que fazia a aguardente.

A equivalente latina de Niquê foi a deusa da Vitória.

Niquê < Anu-quet < Anu-Ki-at < Enki-et, filha de Enki

Victoria < Wic-Tauria < Kiki-Tar > Ishtar???

Vacuna < Vaca-Anu, lit. a «vaca do céu» que sabemos ter sido Anut e Inana!

                  Kaka –ana < Kaki-ana > At-ana > Atena.

 

Ver: GORGONAS (***), KALI (***) e KIME (***)

 

ATENA OBRIMOPATER

O epíteto de A. Obrimopatre (= Obrimo-patrê), é um composto que mantém quase o pater latino, sinal de que esta língua era afinal tanto ou mais arcaica do que o grego, junto do termo Obrimo (| < Hau < Kau < Kako | -Brimo, lit. filha de Brimo) cujo significado de “(gerada) do todo poderoso” o que não se contesta dado o seu evidente arcaísmo!

According to Clement of Alexandria, Demeter was sometimes referred to as "Brimo" (the Mighty, the Raging), on account of her anger toward Zeus (Pro-trep-tikos II, 14; Loeb 35). (2) Hippolytus of Rome (third century) reports that "At night in Eleusis, [the Hierophant] appearing in the midst of many fires, proclaims the great and secret mystery, saying, 'The Holy Brimo has borne a sacred child, Brimos, “that is, the mighty (f.) [has borne] the mighty (m.)” (Philosophoumena V, 38-41; Migne 3150).

'The mysteries of Deo, and the amorous embraces of Zeus with Demeter his mother, and the wrath of----I know not what to call her now----his mother or wife, Demeter, on account of which wrath, they say, she was called Brimo; the supplications of Zeus, and the drink of gall, the plucking out of the victim's heart, and unspeakable deeds,----these things the Phrygians celebrate in honour of Attis, and Cybele, and the Corybantes -- Praeparatio Evangélica, Eusebius Pamphili of Caesarea.

Brimo < Wer-Himo < Ker-*Kima => Karm- => Carmenta.

No entanto, Artemis com quem Atenas se assemelha, teve também o epíteto de Britomartis (= Brito-| Martis ó Matris), de que se destaca o sobrenome «Brito», gentílico muito comum entre os portugueses mas, quiçá, mais ainda o deveria ser entre os bretões franceses e britânicos...

Obrimopais, having mighty children, Nonn. D.10.277.

Obrimo-patrê, filha de um antepassado poderoso, epith. de Athena, Il.5.747, al., Hes. Th.587, Sol.4.3: Obrimos = forte, poderoso.

Obrimopater ressoa em português a “obra de mão do pai” o que em conjunto com o mito só poderia ser piada de caserna...ou delírio de homossexual (J!) De facto, muita etimologia anda feita com a mesma facilidade com que se têm destes arrotos por indigestão de má cultura. Tal possibilidade transpareceria sobretudo no facto de Obrimopater parecer um pai de soldados tão poderoso e machista quão fanaticamente patriarcal que até conseguiu o supremo desejo dum patriarca misógino: parir um filho Dionísio, mas...pela barriga da perna!

Claro que, enquanto Korê, Atena teria sido filha de Demeter e da relação incestuosa desta com o próprio filho (ou neto, conforme a geração divina em que colocarmos a deusa mãe!) Zeus! Atena passou a ser filha unigénita de Zeus apenas quando a politica matriarcal de Atenas, em litígio com o matriarcado cretense, assim o exigiu!

 

Ver: NASCIMENTO DE ATENA (***)

 

Ora bem, tudo isto deixa-nos na suspeita de que Obrimopater corresponde a uma tosca corruptela por semelhança dum epíteto de Zeus, Enki Brito-pater, termo próximo do de...

Brito-martis ó *Brito-Matris

Writo Marthis < Kar Uto Mert => Mertseguer, lit. “mãe do deus menino” que era o sol nascente, Hórus Carpocrata,

Britomartis simbolizado no filho que Isis alimentava ao peito e também Mertseguer era a mãe do sol nascente, variante do canaanita Sacar!

 

Ver: ERITÓNIO (***) & BRÍGIDA (***)

& AS DEUSAS "Machas" (***)

 

“[At Sparta, Lakedaimon is] a sanctuary of Artemis Issoria. They surname her also Limnaia (Lady of the Lake), though she is not really Artemis but Britomartis of Krete.” – Pausanias 3.14.2

Como era de Creta esta deusa seria:

Limnaia < Lumin-aja < Ur-Min-Aka º *Kartu-Masha > Hartimisha >

Artemisa..............................................< *Kartu-Ma(ur)tis < Wirtu-Mar-tis

< Britomartis, que é assim quase seguramente uma corruptela de *Kartumacha, a antepassada cretense de Artemisa = Brito- | Martis < Ama-Urkis, lit. «filho da Urka», => O sol, «deus menino» da Deusa Mãe Lunar!

Notar que para construir o nome de Artemisa a partir de Britomartis apenas sobra a sílaba redundante Ur, de -Urkis! Estas duas equações semânticas além de reforçarem a leitura semântica anterior, sedimentam a suspeita de que o nome Uto do sumério do deus sol seria apenas um diminutivo carinhoso relativo ao sol enquanto «deus Puto»

Pothos = A son of Aphrodite, he was the personification of desire.

Seguramente que o desejo sexual implícito na mitologia deste filho de Vénus teria tido relações semânticas circulares com o fenómeno fisiológico da sede, tão dramático entre povos de marinheiros e gentes de climas mediterrânicos.

Poto < Phiuto < Ki-Uto, o filho da terra) da «Deusa Mãe da Aurora»

> Pytho > «puto».

 

Ver: -BRIGA / BRETÕES (***)

 

Ora, a seus tempo se verá que Atena seria funcionalmente homónima de Artemisa e de Tetis.

Artemis | apheimena > Aifemena > Eufemnia

> St.ª Eufémia dos portugueses de Trás-os-Montes.

Brigantia < Brig-Antuha < *Ki-Phur-Enki-Ki < *An-Ki-Kur-Kiki => Ãphurkika??? > Sr.ª Afrodite.

Ainda na Lusitânia Britomartis deve ter sido Brigantia, a deusa mãe Antu, protectora da cidade. Ora, esta variante do nome desta deusa reporta-nos para a confirmação de que Afrodite e Atena poderão ter sido a mesma deusa na origem da mitologia por terem tido Brigantia como antepassada comum, e ambas filhas / esposas de Enki. Ora, é precisamente a possibilidade de Brighid ter sido Brigantia, por ter sido antes *Ki-Phur-Enki-Ki, que então se compreende a razão porque é que Brighid foi uma deusa tripla do fogo dos infernos de Vulcano / Hefesto e Enki / Iscur, deuses dos ferreiros, do fogo da terra Ki, e do fogo da sabedoria poética de Enki.

Possivelmente estamos perante uma nova variante gaélica de deusa do fogo da idade do ferro, uma vez que adiante se encontrarão outras deusas nórdicas do fogo, apelando também para as lides militares, onde era necessário que estas deusas fossem enfermeiras, poetisas e caldeireiras.

Brito-marte ó Obrimo-pater =>

=> *Brito-Mater > Brito-marte / *Brito-pater < Brito-(ma/pa)ter

> Obri(ma-pa)ter => Obrimo-pater!

É espantoso como as regras da matemática se podem aplicar, mutatis mutandis e sem grandes sobressaltos, às equações semânticas virtuais. Tal facto só vem demonstrar que a evolução linguística é no essencial uma realidade que obedece aos princípios da economia energética presente em universos probabilísticos de grandes números como são os que dizem respeito à grande dimensão geográfica dos fenómenos culturais e ao tempo históricos em que eles se desenvolvem. A retórica costumava chamar a esta evidência empírica, «princípio do menor esforço»!

 

ATENA APATURIA

Dos arcaicos cultos desta Sr.ª do «Branco Luar» ficou a reminiscência nos contos infantis da «Branca Flor» e da «Branca de Neve». Neste ultimo caso seria flagrante a analogia dos «sete anões» com os sete sábios apkallu filhos de Enki, enquanto Ereshkingal seria a «bruxa» má. Ora, um dos cognomes de Atena foi Apaturian.

The transitional stage between the orders of mother-right and father-right was characterized in Greece by male societies, which in the course of history more and more lost their character (well-known in ethnology) as secret societies. What remained in the end were classifications of men into "brotherhoods," the phratries. In this final, purely formal condition, the phratriai of Athens had practically no other task than assuming responsibility for the early maturational ceremonies, by now very faded in form, for young boys at the feast called Apaturia, and then for leading them step by step toward the stage of marriage. They also registered the marriageable maidens and accepted them into the phratrie as wives.

As Phratria and Apaturia, Athena is the Goddess of these ancient male societies. Among the male Deities, Zeus Phratrius stands in the first position beside her. Hephaestus was especially revered among them, being also a "marriage candidate" for Pallas Athena. We will often meet representatives of the male sex in the realm of this virginal, and in a special way also maternal, Goddess. For now, just one particularly instructive example has been selected.

There is the cultic legend from a small island not far from Athens, across from Troezen. Appearing as an apparition, Athena sent the maiden Aithra there, where she could be taken by Poseidon.

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Figura 4: Atena & Poseidon.

Having celebrated her involuntary wedding, which had been desired by the Goddess, she founded a temple there to Athena Apaturia and gave the island a new name. Earlier the island had been called Sphairia, "the round," but since that event it was called Hiera, "the holy." This legend explains the custom of the Troezen maidens offering their girdles to Athena Apaturia before their weddings. --- Excepts from Athena, Virgin and Mother in Greek Religion (1952) Karl Kerenyi.

«Esferica» < Sphairia < Ishkayrya < Ishkaur-ika, terra de Ishtar.

Afinal os antigos já sabiam que a terra de Istar era esférica, mas...seguramente que apenas enquanto esfera celeste.

«As Phratria and Apaturia, Athena is the Goddess of these ancient male societie». Neta sociedade masculina a que preside Zeus Phrater dos crentes mas seguramente Zeus Pater de Atena Apatúria, falta seguramente o poder primordial de Deméter, deusa Mater de Atena Koré. =>

Phratria / Apaturia => Phra-ter-ia / (A)pa-ter-ia => Ama-ter =>

Mat- | (a)pa- | fra- | *ter-ia.

O étimo *ter do poder deriva da sua relação com o nome dos deuses do poder das armas, ou seja dos Deus Sabaoth dos exércitos dos infernos do Kur, Kaurano.

 

Ver: KAURANO (***)

 

Ora bem, se os étimos ma- de mãe e pa- de pai derivam de arcaicos termos universais, já utilizados pelos sumérios, o étimo fra- só pode derivar do nome de irmão gémeo de Inana/Istar, que era Iscur, o sol e um dos Apkallu! Na verdade,

Fra- < Phar- < *Kar < Kur = Enki.

                       > Far(a)-Oco > «Faraó».

 

Ver: FARAÓ (***)

 

Apaturian (Paus. 2.33.1) < Apa-turina lit. «Turan, a caca taurina do pai»

=> Apaturia < Apa-Kurya > Apa-Kur(u)ja[3]

< *Apacarulia, epíteto que a ter circulado acabaria por ser  hoje obscenidade incestuosa < Apa-kur-la ó Apkallu.

Tal coloca Atena como homónima de Artemisa na qualidade de irmã e paredro de Apolo. com este disfarce Atena foi inegavelmente a filha de Enki, o deus das águas marítimas, e por isso uma das filhas amadas de Poseidon, razão de sobra para as inimizades entre Anfitrite/Ereshkingal e Atena simbolicamente reproduzidas no mito de Medusa.

Claro que o mitólogo foi seguramente um filoateniense que recordou de forma mítica a separação de Atenas da talassocracia cretense na época das invasões jónicas que deram início à civilização micénica. Então, com a rivalidade entre Atenas e Creta de que Teseu dá eco no mito, onde aliás este é ajudado por Atena, a deusa mãe cretense terá caído em desgraça e foi metamorfoseada em terrível e antipática Medusa. Assim foram os próprios Atenienses que condenaram esta deusa mãe ao infortúnio pela mão de um outro herói nacional Perseu e foi a própria Atena que procedeu à sua própria metamorfose ajudando o herói a matar a Bela Medusa, a grande deusa mãe e feiticeira cretense do "mau olhado". Claro que Atena herdou de Medusa todos os seus poderes que afinal Perseu roubou para ela! Então, será que Perseu é apenas uma variante asiática do mito Ático de Teseu? Também fica claro que, o poderoso Poseidon da talassocracia cretense não poderia ser tão facilmente rebaixado mas teve de ceder a supremacia a Zeus e, mesmo assim, ainda andou em contendas com Atena.

 

Ver: MEDUSA (***) & ATENA GLAUCORIS (***)

 

Athana Lindia  = Linda Atena < Athana | Lindia

< Lendia < Ren-Theia < *Urantia.

Athene = Onga, Sais, Tithrone.

 



[1] http://www.thaliatook.com/OGOD/ogod.html

[2] MYCENAEAN RELIGION AS EVIDENCED IN THE LINEAR B TEXTS. Texts from Knossos. © Copyright 1996, 1997, Trustees of Dartmouth College.

[3] Seguramente que além do mocho também a «coruja», enquanto típica «ave agoirenta» de prenuncio de morte, era animal tutelar de Atena.