segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

NANNA, QUANDO A LUA MUDOU DE SEXO NA SUMÉRIA, por Artur Felisberto.

(Actualização de 04/01/2016 a OS DEUSES DA CALDEIA - INANA, NANA & NINEGALA)

Figura 5: Inana, a deusa da lua aproxima-se de Anu acompamhado de Geshtinanna? Inana completa o seu ciclo menstrual como «Lua Nova», emergindo como uma deusa do pleniluneo, dona dos mistérios da vida e da morte representados nas fases da lua Cheia.
En la mitología mesopotámica, Sin, Zuen o Nannar (es el dios masculino de la Luna. Sin era su nombre en acadio. Para los sumerios era conocido como Nannar. Es representado como un anciano con cuernos y barba, aunque principalmente con el símbolo de un creciente lunar. También se describía como el padre de la Inanna sumeria (la Ishtar semita) que, posteriormente, heredaría el cetro lunar. Su padre era Enlil y su número mágico era el 30. Junto con Shamash e Ishtar, miembro de la "Tríada semita" de dioses con relaciones celestes que se incorporó al panteón mesopotámico desde el Periodo Acadio (2200 - 2100 a. C.).  
Sus dos grandes lugares de culto fueron el templo E-kishnugal en Ur en el sur y Harrán en el norte. El culto a Sin se extendió a otros lugares en una época temprana y en todas las grandes ciudades de Babilonia y Asiria se construyeron templos al dios lunar.
También es el nombre de la diosa lunar en el sintoísmo.
Nana é uma deusa na mitologia nórdica, filha de Nep e esposa de Balder. Ela e Balder são ambos Æsir e vivem juntos em Breidablik, no mundo de Asgard. Com seu esposo, ela é mãe de Forsetes. Quando Balder é assassinado por Hod, ela fica tão desesperada na sua tristeza, que se joga na pira funerária de seu marido, que queimava no seu navio, Hringhorn.
Obviamente que só por razões políticas relacionadas com o protagonismo da cidade de Ur poderiam ter transformado um deus feminino em toda a parte num deus masculino patriarcal.
Figura 6: Stela de Ur-Nammu prestando culto a Sin.
A Ur, le nom du dieu qui était lu Nanna s'écrivait en fait avec des sumérogrammes signifiant «dieu du Lieu du Frère», la ville d'Ur étant quant à elle appelée la «Maison du Frère». Vers -2150, les Sumériens eux-mêmes n'étaient plus certains de la véritable origine du nom de Nanna, bien qu'ils se soient expliqués son étymologie en le décomposant en NA.AN.NA, «pierre du ciel» ou «homme du ciel». Plus tard, les populations de langue akkadienne le prononcèrent Nannaru, signifiant «brillant» dans ces anciennes langues sémitiques. Vers -2150 Gudea de Lagash louait aussi le dieu Lune sous le nom de Zu-en, étrangement écrit dingirEN.ZU, littéralement «Seigneur du Savoir», sur le modèle de Enki et de Enlil. Dans un de ces jeux de mots purement graphiques courants dans l'écriture cunéiforme, il lui accolait aussi l'épithète Enzi, EN.ZI: «Seigneur de la Vie». Les peuples de langue akkadienne (Babyloniens et Assyriens principalement), prononçaient ce nom Sîn.
The original meaning of the name Nanna is unknown. The earliest spelling found in Ur and Uruk is D.LAK-32.NA (where NA is to be understood as a phonetic complement). The name of Ur, spelled LAK-32.UNUG.KI=URIM2KI is itself in origin derived from the theonym, the abode (UNUG) of Nanna (LAK-32).
LAK-32 = SU6 (KA×SA)
LAK-58 = variant of n32 = KA×"EŠ"
The pre-classical sign LAK-32 later collapses with ŠEŠ (the ideogram for "brother"), and the classical Sumerian spelling is DŠEŠ.KI, with the phonetic reading na-an-na. The technical term for the cresent moon could also refer to the deity, DU4.SAKAR.
Later, the name is spelled logographically, as D.NANNA.
The Semitic moon god is in origin a separate deity from Sumerian Nanna, but from the Akkadian Empire period, the two naturally undergo syncretization and are identified. The occasional Assyrian spelling of D.NANNA-ar DSu'en-e is due to association with Akkadian na-an-na-ru "illuminatior, lamp", an epitheton of the moon god. The Assyrian moon god Su'en/Sîn is usually spelled as DEN.ZU, or simply with the numeral 30, DXXX.[1]
Notar que o nome de Uruk em sumério era Unug, ou seja, *Unuki, “a terra de Unu” o único e indivisível senhor do céu, U-Anu. Mas também foi chamada Eresh ou Ur-esh. Então, o primeiro nome de Ur teria sido um pouco complicado pois seria algo como *Esh-Uruki-ki, razão porque teria sido simplificada para a cidade por exelência, ou Ur. A aceitar as informaçãoes dos investigadores em cuneoforme o nome de Nanna teria sido originalmente o que foi a maioria das vezes, Esh-na / Su-na / Zu-na. Se nem os sumérios estavam seguros da origem do nome de Nanna é porque de facto nunca ninguém esteve, tratando-se quase seguramente de um dos primeiros equívocos da história por erro ortográfico e por causa da necessidade de a cidade de Ur se afirmar como cidade da lua por ser este astro considerado mais importante do que o sol quiçá porque para os semitas seria preferível andar nos desertos do médio Oriente à luz dócil do luar do que ao sol escaldante do meio-dia.
Inana é não só a deusa da terra e do céu, como do mundo do luar, da escuridão da noite e dos subterrâneos. Esta faceta telúrica duma Duesa Mãe tão universal como foi Inana teria que ter percorrido os mesmos passos de Isis. Ter roubado os segredos do nome de (U)Ra(no) que eram os mesh escritos nas “tábuas dos destino” guardados por Enki.
Se Inana foi filha de Nanna, consensualmente suposto pelos sumeriologistas como deus Lua tal terá acontecido como resultado de um dos muitos equívocos possíveis num domínio puramente virtual, e por isso instável, como era o da especulação mítica. A verdade é que, no puro plano da lógica mítica e da etimologia, seria quanto muito *Ninanu, o Sr. Anu, o deus ocioso e primordial do céu! Saber como foi possiível confundir *Ninanu, que enquanto deus do ceú lunar teve o nome de Narrar, com Nana não será fácil, por enquanto! A verdade porém, é que algumas fontes referem que Nana foi um dos nomes da esposa de Anu, e por ora tanto basta para aceitar a plausibilidade do equívoco inerente ao complexo e incipiente sistema de escrita sumério.
In such a case, no recourse is to be had untill the light of the moon shines upon the Earth, for the moon is the Eldest among the Zonei, and is the starry symbol of our pact. NANNA, Father of the Gods, Remember! -- The Necronomicon
*Ninanu / Nanina seria então uma variante de Nuno Egípcio!
De facto, faz muito mais sentido que Nana tenha sido um dos nomes da esposa do céu do que dum deus lunar. Ainda hoje no alto douro uma «nana» é uma matrafona ou boneca de farrapos o que significa o quanto este nome é arcaico e arreigado nas tradições orais das culturas com forte tradição paelolítica como é o caso da ibérica...ou pelo menos com reconhecida a prolongada presença de culturas orientais como a fenícia, primeiro, e depois a arábica!
É pouco credível que tenha havido um deus lunar autonomo já que parece que Enki teve sempre as funções que são próprias destes deuses: as artes mágica, a estratégia militar, o saber curativo, as artes e ofícos!
Se Inana foi filha de Ningal, a deusa lua que foi esposa dum suposto (Ba)Nana, este seria Anu e aquela Antu e esposa deste. Como a primeira esposa de Anu foi Ki, Ningal foi a segunda esposa de Anu e então... Ningal teria sido mãe de si própria o que só pode corresponder a um insuperável paradoxo mítico que, ou foi um dógma de fé que em nada contraria a identidade entre Ningal e Inana (pois que, enquanto deusa autogerada foi mãe de si própria) ou foi alvo de um equívoco mitográfico, enevitável nesta questão de parentescos divinos de realidade virtual imcomprovável!
Skyline of Harran
Figura 7: Casas arcaicas de Harran onde os domos mamilares duplos não deixam dúvidas sobre a sua ligação aos seios da monhata dupla da Deusa Mãe...quem sabe copiados dos motivos arquitectónicos principais do primitivo templo *E-Ku-Kur dedicado a um deus lua Feminino que seria Nin-Ana, Senhora do Céu, ou Nana.
Harrán era conocida al principio de la historia por ser uno de los santuarios, junto con la ciudad de Ur, que estaban dedicados al culto del dios-Luna Sin, venerado por los semitas de Mesopotamia. (...) Se la menciona en la Biblia —en el Antiguo Testamento—, como la ciudad en la que se instaló Taré, el padre de Abraham, después de haber abandonado Ur. Es el lugar donde el relato bíblico sitúa la casa de Labán, hermano de Rebeca y suegro de Jacob.
Ora nem por acaso, o nome deste santuário era E-khul-khul traduzido por casa dos prazeres o que faz pouco sentido no templo de um deus masculino e patriarcal. Na verdade, o nome original seria *E-Ku-Kur, a casa da dupla montanha da aurora!
Assim sendo tudo aponta para que a tradição mais arcaica seria a de que Nanna e a lua eram femininas e só terá passado a ser um deus masculino depois a introdução do patriarcado na suméria nos primórdios da história levada por missonários cretenses rebeldes ao matraiarcado cretense.

O TOURO, A CONSTELAÇÃO QUE ORIENTAVA OS POVOS NEOLÍTICOS, por Artur Felisberto.

Figura 1: Up first on Saturday, April 13, look towards the high western sky after local sunset for a waxing crescent Moon. Look to its far upper left and you will see a super-bright star – that is planet Júpiter –  visible easily even from within heavily light polluted city limits.
Fábio Silva, astrónomo português da University College London, descobriu pela orientação de construções megalíticas com seis mil anos que o nome da Serra da Estrela tem origem na estrela Aldebaran.
As entradas dos dólmens construídos há seis mil anos em volta da maior montanha da Serra da Estrela estão todas viradas para o lugar onde, no horizonte, a estrela Aldebaran nasce em abril, e explicam a origem do nome da mais alta serra de Portugal Continental.
Quem descobriu o segredo guardado por aquelas construções megalíticas foi o astrónomo português Fábio Silva, investigador na University College London, onde está a fazer um doutoramento em arqueologia, depois de se ter doutorado em astrofísica na Universidade de Portsmouth, também no Reino Unido.
Três anos depois de ter começado o projeto, o astrónomo já tinha estudado mais de 50 antas e concentrou-se no vale do Mondego, na região de Carregal do Sal, "que tem vários monumentos megalíticos em bom estado de conservação e restauro". Foi então que detetou um padrão comum: todas as antas ou dólmens estão orientados para a Serra da Estrela.
O passo seguinte foi "tentar perceber se a zona da Serra da Estrela que é observável dentro de todos os dólmens - uma encosta - poderia ter algum significado especial relacionado com o nascimento de um astro", prossegue Fábio Silva.
E de facto tinha, porque há cerca de 6000 anos a estrela Aldebaran, a mais brilhante da constelação do Touro, nascia exactamente sobre a Serra da Estrela no final de abril, princípio de maio. -- Virgílio Azevedo, Expresso.sapo.pt. 17.05.2013 às 21h36.
A associação da estrela Aldebarã com a Serra da Estrela de imediato parece ser pouco consistente e conta com pouco mais do que a mera intuição de quem propõe a relação. Na verdade, etimologicamente não existe qualquer relação. Aldebarã seria puro árabe com o significado genérico de “a seguinte” no sentido de mero “olho do Touro” e, por isso, com pouca ou nenhuma relação com a astrologia desta estrela.
Será mesmo assim? Em mitologia não há coincidências e já a mitologia votada a esta estrela pode ser mais credível.
Em termos astrológicos, Aldebarã é considerada uma estrela propícia, portadora de honra e riqueza. Segundo Ptolomeu, é da natureza de Marte. O astrólogo e alquimista Cornelius Agrippa escreveu que "o talismã feito sob Aldebarã com a imagem de um homem voando, confere honra e riqueza. (...) como guardiã do leste corresponde, na tradição, ao arcanjo Miguel ("o que é como Deus"), o Comandante dos Exércitos Celestes. Indicou o equinócio de outono no hemisfério norte em uma fase inicial da história a que se referem escrituras védicas. (...) Para os cabalistas é associada à letra inicial do alfabeto hebraico, Aleph, e portanto à primeira carta do Tarô, O Mago.
En Persia la estrella era conocida como Satvis y Kugard. El astrónomo persa Al Biruni citaba Al Fanik («el camello semental»), Al Fatik («el camello gordo») y Al Muhdij («el camello hembra») como nombres indígenas árabes para esta estrella. En la antigua Roma recibía el nombre de Palilicium, término que proviene de Palilia o Parilia, la fiesta de Pales, divinidad pastoril de la mitología romana. El título de Hrusa designaba a esta estrella en la antigua Bohemia.
En astronomía hindú se identifica con la nakshatra — mansión lunar — de Rohini, y es una de las veintisiete hijas de Daksha y la esposa del dios Chandra.
Por tanto a insegurança relativa à função mítica desta estrela é muita!
Embora as “estrelas planetárias” não sirvam para identificar fenómenos astronómicos zodiacais (anuais) com funções de calendário eles teriam um papel secundário na identificação dos períodos do dia (horas) e indirectamente as épocas do ano pelo conhecimento que se tinha por tabelas dos períodos de conjugação planetários.
A “estrela da manhã”», ainda que não tendo assim uma relação com os equinócios, correspondia aos luzeiros mais visíveis, depois do sol e da lua, porque eram os planetas Mercúrio, Vénus, Marte e Júpiter.
De todas as mitologias mais comuns sabemos que a “estela da manhã” esteve relacionada com Vénus conhecida na Caldeia como Inana / Istar, mas esteve também relacionada com Lúcifer / Hespero / Vespero o que tanto pode corresponder a uma confusão com planetas como relacionada com o ciclo astral de Vénus.
Inanna era associada ao planeta Vênus. Acreditava-se que os movimentos de Vênus no céu correspondiam às visitas de Inanna aos mundos astrais e aos submundos. Por sua posição tão próxima da Terra, Vênus não atravessa a totalidade da área do céu, mas move-se de forma irregular, surgindo no Leste e no Oeste, de manhã e ao entardecer — durante 90 a 93 dias, Vênus desaparece atrás do Sol, reaparecendo do outro lado do horizonte. Por causa disso, algumas culturas do passado achavam que Vênus constituía-se de duas estrelas separadas, cada uma surgindo em um horário, mas o mesopotâmios compreenderam este planeta como uma só entidade. (...)
Inanna era associada a Peixes, a última Constelação do zodíaco, e Dumuzi, sua consorte, a Áries, a primeira constelação.
Ou seja, a complexidade astronómica anterior a Copérnico impedia o conhecimento lógico dos astros planetários que permitiam erros de interpretação tais que levavam a confusões entre astros, no caso entre Vénus e possivelmente Mercúrio e Marte que grosseiramente poderiam ser confundidos como sendo uma só estrela.
Daí virão as confusões que terão sido feitas entre os astros planetários e uma outra das estrelas equinociais da constelação do Touro. Esta poderia ser de facto Aldebarã que, como todas os restantes luminares teriam nascimento aparente sobre a Serra...que então passou a ser da Estrela...e também da Aurora...para a qual ficariam viradas as construções megalíticas da região, obviamente.
The megalithic nucleus of Carregal do Sal, on the Mondego valley, is then looked at in more detail. It is found that there is a preference for the orientation of dolmens towards Star Mountain Range in-line with the topographic arguments of landscape archaeology. In addition, it was found that the topography also marks the rise of particular red stars, Betelgeuse and Aldebaran, during the period of megalithic building, at the onset of spring marking the transition from low ground to the high pastures. This hypothesis finds further support from toponymic folktales that explain the origin of the name of the mountain range. -- Landscape and Astronomy in Megalithic Portugal: the Carregal do Sal Nucleus and Star Mountain Range, Fabio Silva
Actualmente o equinócio da primavera é identificado por estrelas da constelação do Carneiro. De acordo com a Precessão dos equinócios a cada 2150 anos em média a posição do sol vai ter como fundo outra constelação, formando assim as chamadas eras astrológicas.
Mesmo assim podemos aceitar uma relação maioritária com o “olho do Touro” seguida de uma relação marcial e depois com a “imagem de um homem voando” conferindo riqueza como Plutão, deus dos infernos, como S. Miguel Arcanjo, parédro de Lúcifer, o anjo caído da tradição romena onde Aldebaran se chama Luceafărul-Porcesc, e de Hermes Trimegisto, começamos a entender algo de mais substancial relativo a uma relação da serra da Estrela com Aldebaran e que seria o nome dos montes Hermínios que a Serra da Estrela teve, ou seja, „montes de Hermes”.
O nome de Estrela, dado a esta serra, vulgarizou-se apenas no século XVI, e autores antigos são de opinião que tal designação provém de um acidente orográfico: "...se lhe pôs o nome de estrela de altíssimos penedos, um dos quais acaba na feição e modo de uma estrela...". Por sua vez, Pinho Leal sugere que o nome se deve a um templo, que ali terá existido desde os tempos da gentilidade, dedicado à estrela de alva. Mas a explicação mais verosímil já a refere Frei Manuel da Esperança: "...seria em razão de uma estrela notável, que nasce nesta mesma serra, a respeito dos que ficam para a banda do Oriente....". Com efeito, ao por do sol, lá podemos observar aquela estrela a luzir no céu, por cima da Serra da...Estrela.
Que existiria uma estrela a nascer sobre a Serra da Estrela é fácil de suspeitar que seriam muitas até mas qual seria a mais importante é que não é fácil de saber! Que este nome fosse anterior ao que os romanos atribuíam à serra também se pode acreditar porque este povo como muitos outros colonizadores tiveram a tendência para menosprezar as tradições populares locais em detrimento das eruditas que no caso seriam referências dos geógrafos gregos que tinham conhecimentos sobre a ibéria anteriores às guerras púnicas. Mas que “estrela notável” seria a que se erguia sobre a Serra da Estrela desde tempos imemoriais?
Figura 2: Cornos de consagração de um altar portátil de Creta.
Possivelmente, uma das muitas que servia aos povos antigos para anunciar as estações do ano e o início do solstício da primavera porque, em rigor, todas as possíveis do hemisfério norte nasciam algures sobre a Serra da estrela como é óbvio. Na terra não há locais privilegiados, apenas grandes egiões geográficas, para o nascimento de nenhum astro porque esta epifania é sempre aparente.
Une des conséquences de ce déplacement est le changement de position des étoiles sur la sphère céleste dans le système de coordonnées équatoriales. Actuellement dans l'hémisphère Nord, l'étoile brillante la plus proche du pôle nord céleste (dont elle n'est distante que d'environ 1°) est α Ursae Minoris (m 1,97) dite aussi l'étoile polaire. Dans le passé, vers 3000 av. J.-C., c'était l'étoile α Draconis (Thuban) qui servait d'étoile polaire mais elle était beaucoup moins lumineuse que l'étoile polaire.
El nombre de Thuban proviene del árabe Th'uban, «la cabeza de la serpiente». Este era el nombre que los antiguos astrónomos árabes usaban para toda la constelación del Dragón, y a esta estrella posiblemente la llamaran Adib (Al Dhi’bah, «la hiena»).
«Draco» < Draconis > «Dragão».
                                < Thaura-Kian < Kaura-Tan.
                                                        > Kur-kian > Truwan > Th'uban.
O nome árabe da estrela Thuban, que seria então a estrela Polar da época do Touro, ressoa a corruptela de Aldebarã.
Então, na era do Touro o equinócio da Primavera começava com a visão de uma estrela da constelação do Touro aparecendo no cume da Serra da Estrela. Que estrela era esta? Simplesmente a Estrela ou tal como seria chamada pelos povos da época.
O nome Aldebarã é recente e atribuído pelos astrónomos árabes que nem sequer respeitaram a terminologia persa, que seria afinal mais próxima da original babilónica.
Quanto muito o seu nome significaria algo parecido a «olho do Touro» e se calhar o nome árabe não terá sido inteiramente inocente.
«Aldebarã» < al-dabarān < Tha–Waran < Taur-an, lit. Sr. Touro.
Portanto, faz todo o sentido em suspeitar que as culturas neolíticas em volta do ano 3 mil antes de Cristo fossem taurinas não porque tenham sido iluminadas pela constelação do Touro mas porque esta constelação as guiou culturalmente tendo delas recebido o nome em relação ao animal de culto desta época podendo então suspeitar-se que seria o Touro de Creta, o seja o Minotauro, responsável pelas tiaras taurinas dos deuses sumérios e pelos cornos do altar de Creta...e da cultura judaica. Ora, é aceitável que este Deus tenha sido confundido ora com Crono ora com Hermes.
De facto Hermes é literalmente Ker-mesh que tanto pode significar o Minotauro como o “Touro da lei (mesh)” de que derivou a Tora judaica, que por significar também literalmente “a montanha da lei” nos explica o mito mosaico do monte Sinai e o bezerro de ouro dos opositores de Moisés. Seja como for, os montes da Estrela eram também de Hermes. Daí o ter sido a “Serra da Estrela” o local dos “montes Hermínios” porque a “estrela da manhã”, que Vénus era, foi confundido com o seu filho e esposo Damuz e este era seguramente Lúcifer e Hespero, o pai das Hespérides.
Figura 3: Hermes, depois de adormecer Argos com uma flauta, rouba a vaca Io a mando de Zeus...que era o touro branco de Creta.
O mito de Io pode ser interpretado como uma alegoria lunar, na qual a fuga da novilha representaria a precessão dos equinócios e os olhos de Argos, o céu estrelado.
De qualquer maneira é sobretudo importante entender os factos que determinam metodologicamente a minha convicção a respeito da objectividade dos meus estudos. Neste caso, além do facto de Aldebarã se revelar etimologicamente mais do que uma simples transliteração de uma frase árabe com o significado de “seguinte, adiante” significar originalmente Sr. Touro.
Aboriginal culture: In the Clarence River of northeastern New South Wales, this star is the Ancestor Karambal, who stole another man's wife. The woman's husband tracked him down and burned the tree in which he was hiding. It is believed that he rose to the sky as smoke and became the star Aldebaran.
Karambal < Kaur-an-War < Taur-an-Kar < Kur-Kur-an ⬄ Kur-kian
Taur-an, lit. Sr. Touro => «Aldebarã»!
Esta relação entre Aldebarã da Serra da Estrela e um mito australiano serve como resto fóssil de uma arcaica relação entre a cultura ibérica neolítica e a cultura oriental reforçando a suspeita de que o tempo das descobertas ibéricas não foi único e apenas relativo ao sec. XV a XVII mas que foi recorrente ao longo dos tempos mais arcaicos da história marítima europeia, particularmente egeia e atlântica o que reforça a minha convicção de que Aldebaran era o nome de uma estrela alternativa à estrela polar do período zodiacal do Touro!

domingo, 3 de janeiro de 2016

ALVOR – A MONTANHA DA AURORA (actualização de 03/01/2016), por Artur Felisberto.

OS MONTES DA AURORA DOS HITITAS
E A ETIMOLOGIA DA SUPERIORIDADE.
Será possível saber se existiu de facto uma dupla montanha que tenha sido de tal modo importante para os povos primitivos que tenha sido responsável por este mito? Parece que na Anatólia existe ainda hoje um par de montes vulcânicos gémeos que têm o mesmo nome dum antigo deus hitita feito inteiramente de pedra!
Ulikummis: Son of Kumarbis. He was made to oppose Teshub. There is also mention that he destoys some of mankind. However, he is actually described as being blind, deaf, and dumb; as well as immobile. He was made of stone and placed on Ubelluris' shoulder to grow. He grew until he reached heaven itself. When the gods found him, Ishtar removed her clothing and attempted to lull him with music, but he didn't see or hear her (as he was a blind and deaf creature). The gods attempted to destroy him, but had no affect (he didn't even notice). Finally, Ea called for the Copper Knife that had been used in the seperation of heaven and earth. He then used the blade to sever Ulikummis from Ubelluris' shoulder; lopping the creature off at the feet. Teshub was then able to destroy the creature totally. It is interesting to note that this god's name is the same as a pair of twin volcanic mountains in Asia Minor. This may explain why he is said to be destroying mankind, even in his seemingly catatonic state.
Sumer: Ul = Stone. Mí → munus = woman, female (some read in certain contexts, but its relationship to munus is unclear). Men, OS men4 (a kind of crown or turban). Kù(g) (kug) to be sacred, holy; to sanctify. Kù(g) holy, sacred; shining, bright, clean, pure (cf. Vanstiphout, AV Jacobsen II (2002) 259f.) kú → gu7. Gu flax; linen(?); thread, string; snare. gu-du buttocks.

*Ururu
< Ulili
< Ulili
| y

asis
*Ururu
< Ulilu
< Il(i)lu
| y
-an
kas
*Ururu
< Ulilu
< Ul(i)li
| ku
m
nis
Ullikummi < Ul-lu Ku(r)-Mun(us) = “Homem de Pedra” da “sagrada Senhora”
do Monte < *Ururu-Kima-Anu, lit. “os “montes gémeos”
da assunção da deusa mãe Tiam(at) ao céu!
Estes montes eram suportados por Ubelluris, nome seguramente do mesmo conjunto original mas que corresponderia já a uma manipulação posterior do mito pois na origem seria seguramente o outro nome do outro monte gémeo.
Na mitologia Hurrita, Upelluri foi o "deus sonhador". Os deuses colocaram a pedra gigante Ullikummi sobre os ombros de Upelluri para formar o mundo. Enquanto sonhava, Upelluri não tinha conhecimento da sua carga. Ele tem sido comparado a Atlas da mitologia grega. A contrapartida hitita foi Ubelluris, um deus montanha que segurava a borda ocidental do céu nos seus ombros.
Sumer: Ul = Stone
De facto, sem que seja necessário forçar muito a fonética:
Ul-li-kummi < Ul-lu Ku(r)-Mun(us) > Kurmen
> Herman = Hermes & Apolo
< Apell-uris, lit. “monte de Apoll(on) < Up-ell-uri > Hur. Ubelluris.
Sumer: ugu, úgu (A.KA) (or a-gù) pate, top (of the head) (muhhu); account (Englund, BBVO 10, 72 n. 242; Hilgert, OIP 121, 385); an-pa = heaven's top, zenith. Ubur = Breast, teat; spout (of a vessel). Akan(UBUR) udder, teat, nipple. Uder = Sheep
Se em sumério ubur = mama, tetas; bico (de um vaso, tetinas de um biberão), não se entende porque é que a etimologia do úbere nas línguas ocidentais teria que descambar para veleidades indo-europeias sem sentido.
Úber = adj. abundante; • produtivo; • s. m. glândula mamária das fêmeas de alguns animais; • adj. fecundo; • fértil. < Lat. ūber = teta, mama, úbere, um peito que amamenta; riqueza, fecundidade. < Proto-Indo-European *h₁ewHdʰr̥-, *h₁owHdʰr̥-, *h₁uHdʰr̥- ‎(“udder”). Cognates include Vedic Sanskrit ऊधर् ‎(ū́dhar), Ancient Greek οὖθαρ ‎(outhar), Old and modern English udder.
«Úber» < Lat. ūber < ??? Proto-Indo-European *h₁ewHdʰr̥-,
*h₁owHdʰr̥-, *h₁uHdʰr̥- ‎(“udder”) < ??? > Sumer: UB-UR ⬄ Uder (ovelha)
> «odre».
O descrédito a que se dão as teorias indo europeias não tem paragem demonstrando-se cada vez mais que se trata de um movimento linguístico que surgiu antes do tempo numa época em que ainda não se conheciam bem as escritas mais antigas do oriente médio.
O próprio sumério parece indicar a origem etimológica do termo ub-ur a partir do sinónimo Akan que ao lado de A.KA (→ ugu, úgu = topo) nos leva a suspeitar que se trata das mamas da deusa mãe que estão no topo do peito ou estavam no topo do céu por onde Shu segurava a Noite identificando-se assim imediatamente o mitema de Shu como sendo Atlas segurando Anut a noite dos egípcios.
Ki-A-Nag = Fountain
Assim, parece ser o termo sumério, a-kan, o mais arcaico aglutinando o «a» de água com o «kan», que em sumério já não parece ter sentido, mas que em proto linguagem nos reporta para Ki-An, o monte Sião da aurora primordial. A-kan, que também em sumério já não fazia sentido como “água do monte” (como Ki-A-Nag é fonte) e por isso passou a significar primeiro, leite ou “água do peito” e, depois de uma metonímia, passou a significar a mama.
Ùĝ people, population (reading ukù is obsolete; some maintain the older reading un as with alam/alan rather than alaĝ). Úku(r) (ùkur) poor (person), pauper.
Do mesmo modo que a.ka em sumério se relaciona com ugu para significar topo é possível postular a existência de ukù a partir de úku(r). Só não se entende a figura de retórica que fez com que a “lenha do monte” passasse a significar topo da cabeça...a não ser recordando que andar com lenha à cabeça era o pão nosso de cada dia das populações rurais antes do aparecimento do gaz doméstico! Seja como for, agora já é possível conectar as duas variantes ub-ur / akan para «mamas» a partir de úku(r).
A-kan ⬄ *a-kur < *úku(r) < ú-kur < ubur <= Subar-tu
    «Upa» < Egl. up < *upu > ukù > ugu.
The land of Subartu (Akkadian Šubartum/Subartum/ina Šú-ba-ri, Assyrian mât Šubarri) or Subar (Sumerian Su-bir4/Subar/Šubur) is mentioned in Bronze Age literature. The name also appears as Subari in the Amarna letters, and, in the form Šbr, in Ugarit.
A única conotação que de imediato nos ocorre entre Ubur e Sutartu é o facto de esta última ser uma região montanhosa ao norte da Suméria e por isso no topo da geografia arcaica e acima da foz do Tigre.
O Hitita Up-ell-uri revela um radical *Upel que pode indicial um deus esquecido que seria aparentemente apenas o “senhor (el) *Upa, ou seja de cima dos montes, e não ter muito a ver directamente com Apolo mas sobretudo deixa-nos dúvidas quanto à etimologia indo-europeia dos termos superlativos das línguas latinas e ocidentais.
Up (adv.) = Old English up, uppe, from Proto-Germanic *upp- "up" (cognates: Old Frisian, Old Saxon up "up, upward," Old Norse upp; Danish, Dutch op; Old High German uf, German auf "up"; Gothic iup "up, upward," uf "on, upon, under;" Old High German oba, German ob "over, above, on, upon"), from PIE root *upo "up from below" (cognates: Sanskrit upa "near, under, up to, on," Greek hypo "under, below," Latin sub "under;" see sub-).
De facto a raiz PIE *upo é o deus *Upel que identificamos no nome do deus hitita Up-ell-uri, entidade que não encontramos na mitologia suméria...porque possivelmente era de origem egeia onde tinha o nome mais provável de Hiperião, um dos titãs, filhos de Urano e Gaia que casou com Teia e de que nasceram Eos, Hélio e Selene. Segundo interpretações racionalistas dos helenistas estas crenças e a de ser considerado o deus da observação...tal como a sua irmã era a deusa da vista, decorreriam do facto de ter sido o primeiro astrónomo da história.
De Hiperión se nos dice que fue el primero en entender, por su diligente atención y observación, el movimiento del sol, la luna y las demás estrellas, así como de las estaciones, que están provocadas por estos cuerpos, y dar a conocer estos hechos a los demás; y por esta razón fue llamado padre de estos cuerpos, pues había engendrado, por así decirlo, la especulación sobre ellos y su naturaleza.
Ovídio, que identificava Hiperião com Mitra, que nasceu de uma rocha, refere que os persas lhe sacrificavam cavalos, porque nenhuma vítima lenta poderia se sacrificada a um deus rápido...como teria que ser o pai e observador atento dos grandes astros. No entanto, a posição de sustentáculo atlântico do mundo não se encontra tão explícita como a de Shu na mitologia egípcia onde aparece a separar o céu da terra. Não é no entanto o pai do sol e da lua nem da aurora mas...separando o céu da terra permitiu que aparecimento da luz do sol que dá vida e luz ao dia e então, pelo menos aparentemente criou as estrelas.
Anhur's name also could mean “Sky Bearer” and, due to the shared headdress, Anhur was later identified with Shu, becoming An-hur-Shu. He is the son of Ra and brother of Bastet if identified as Shu.
Figura 8: Chu, o deus dos egípcios que separava o céu (Nut) da terra (Gebo). Este mitema seria o que os cretenses usavam para Hiperião mas que os gregos não conservaram inteiramente.
De facto, se a estrutura morfológica simples do nome de Shu não permitiria encontrar o paralelismo com Hiperião já a forma compósita An-hur-Shu, sim que o explicita bem! Em simultâneo recuperamos o rasto sumério do céu Anu que os egípcios haviam trocado de sexo para Anute...tal como haviam trocado o de Ki / Ge para Gebo demonstrando-se assim que a mitologia egípcia era importada seguramente de Creta onde a ordem do nome está mais correta.
An-hur-Shu = Shu-Kur-An < Shu-Ker-Anu > Shu-pher-u-An
> Hyperion / Ὑπερίων > Cyp(e)rian-(us) <       Shu-pher > Lat. Super, us, ior.
Super- = word-forming element meaning "above, over, beyond," from Latin super-, from adverb and preposition super "above, over, on the top (of), beyond, besides, in addition to," from *(s)uper-, variant form of PIE *uper "over" (cognates: Sanskrit upari, Avestan upairi "over, above, beyond," Greek hyper, Old English ofer "over," Gothic ufaro "over, across," Gaulish ver-, Old Irish for), comparative of root *upo "under" (see sub-).
Over (prep.) = Old English ofer "beyond, above, upon, in, across, past; on high," from Proto-Germanic *uberi (cognates: Old Saxon obar, Old Frisian over, Old Norse yfir, Old High German ubar, German über, Gothic ufar "over, above"), from PIE *uper (see super-).
Above (adv.) = Old English abufan, earlier onbufan, from on (see on; also see a- (1)) + bufan "over," compound of be "by" (see by) + ufan "over/high," from Proto-Germanic *ufan- (cognates: Old Saxon, Old High German oban, German oben), from PIE root *upo (see up (adv.)).
Obviamente que todas as etimologias que procuram outra explicação mais banal no indo-europeu esbarram com estes elevados factos mitológicos colocando-se assim em posição sub lunar de inferioridade manifesta. Na verdade os supostos indo europeus são antes derivados do nome e do culto de Hiperião.
Quanto ao termo inverso relativo à inferioridade é possível que tenha ocorrido por mera inversão do sentido de termos corrompidos derivados de super possivelmente conotado com a fonética e a mitologia de Gebo, cosmologicamente colocado em posição submetida e inferior a An-hur-Shu.
Sub- = (…) This is said to be from PIE *(s)up- (perhaps representing *ex-upo-), a variant form of the root *upo- "from below," hence "turning upward, upward, up, up from under, over, beyond" (cognates: Sanskrit upa "near, under, up to, on," Greek hypo "under," Gothic iup, Old Norse, Old English upp "up, upward," Hittite up-zi "rises"). The Latin word also was used as a prefix and in various combinations.
Embora o mito hitita não o diga de maneira explícita podemos aceitar que, sem ter que forçar muito as coisas, do mesmo modo que existem semelhanças fonéticas entre estes nomes e o nome de Illuyankas também terão existido relações semânticas entre eles na medida em que terão feito parte do mesmo mito relativo ao montes vulcânicos gémeos, ainda hoje denominados Ulikummis na Ásia menor.
Figura 9: Panteão hitita de Yazili-kaya, lit. “o espaço dos reis” onde o conceito de «superioridade» enquanto soberania suprema se manifesta pictograficamente de forma explícita.
Yazilikaya < Wiziri-kaia < *Ki-phuris-Gaia > Grec. Basileia.
Teshub subjugando os montes Ulikummis. A aparência suméria das suas vestes não deixa de ter que ser apreciada como uma metáfora de vitória sobre povos estrangeiros de cultura suméria possivelmente hurritas.
Illuyankas = «dragão» < Thrakan < Warki-an > Vulcano < *Kauran
< (El) Kaury an (u)s ?
Illuyankas <*Ururujankas < Il ury Enki(as),
lit. “o altíssimo guerreiro de Enki”.
Illuyankas: A dragon slain by Teshub. There are two versions of this myth. In the old version, they two gods fight and Illuyankas wins. Teshub" then goes to Inaras for advice, and she devises a trap for the dragon. She goes to him with large quantities of liqure, and entices him to drink his fill. Once drunk, the dragon is bound, and Teshub appears with the other gods and kills him. In the later version, the two gods fight and Teshub, again, loses. Illuyankas then takes Teshub's eyes and heart. Teshub then has a son, who grows and marries Illuyankas' daughter. Teshub tells his son to ask for his eyes and heart as a wedding gift, and it is given. Restored, Teshub goes to face Illuyankas once more. At the point of vanquishing the dragon, Teshub's son finds out about the battle; realizing that he had been used for this purpose. He demaned that his father take him along with Illuyankas, and so Teshub killed them both.