segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

SELENE, A DEUSA DO SERENO LUAR, por Artur Felisberto

SELENE, A DEUSA DO SERENO LUAR, por Artur Felisberto
(Actualização de 04/01/2016 a DEUSES LUNARES)

Figura 1: Selene é a deusa grega da lua, era filha de Hiperião e Tea, tendo como irmãos, a deusa Eos, e o deus Hélios.
Um de seus mitos envolve um belo pastor, cujo nome era Endumiano. A deusa da lua apaixonou-se por este mortal, de que resultou o nascimento inevitável de cinquenta filhas. Mas, Endumiano era um ser humano, susceptível à entropia do envelhecimento e da morte. Selene não podia sequer pensar nesta lei cruel do destino regido pelas Parcas que nem Zeus ousava enfrentar. Mas pelos visto a fútil lua apenas se preocupava com a beleza do seu amante e, então, para assegurar que Endumiano permaneceria eternamente jovem, fez com que o belo jovem dormisse para sempre, o que os crentes deste mito aceitavam no pressuposto de que a morte seria um degrau mais severo do sono que seria uma forma de vida suspensa e de morte aparente. Desta maneira, Endumiano viveria sempre a dormi mas sem envelhecer.
Esta variante dum mito de morte e ressurreição solar coloca Endímion no papel que Inana deu a Tamuz, na disputa pelo seu coração entre este pastor e o agricultor Enkiu. De resto, o deus da agricultura era nem mais nem menos que Enkimdu, o caseiro da quinta de Enlil.
Ora, é fácil de ver que o dorminhão em que se transformou Endumião seria um mito rival dos adeptos da agricultura que, numa subtil e subliminar mensagem, pretenderiam dizer que os pastores passavam a vida a tocar flauta e a dormir enquanto os agricultores só descansariam com a morte.
Enkiu < Enthy + Mean > Endumian ⬄ Enkimdu(-an).

Ver: GEMEOS (***)

The Jews in general worshipped Ruha and her children, especially Yurba, and knew nothing of the Light or the teachings of the children of Light. And even to-day the Jews worship Yurba, who is of the Sun. Yurba is to the sun-ship what a captain is to an earthly ship-he controls it, but he himself is under the orders of the Lords of Light, for the children of dark- ness and those who are of the portion of Ruha serve the children of Light. -- Another Version of the Red Sea Story, Mandaean Stories and Legends.
Ruha < *Urki-a > «Ursa» ⬄ Ur-Sule, lit. «guerreira do sol»
> Úrsula, literalmente a «Ursa» menor, a filha de *Urki, a Deusa Mãe!
*Kaphura < Kakur = *Kur-ka > Yurba < Zurba > «Zorba», o grego.
The moon-goddess, or Aphrodite, of the ancient Germans, was called Horsel, or Ursula, who figures in Christian mediaeval mythology as a persecuted saint, attended by a troop of eleven thousand virgins, who all suffer martyrdom as they journey from England to Cologne. The meaning of the myth is obvious. In German mythology, England is the Phaiakian land of clouds and phantoms; the succubus, leaving her lover before daybreak, excuses herself on the plea that "her mother is calling her in England."[15] The companions of Ursula are the pure stars, who leave the cloudland and suffer martyrdom as they approach the regions of day. In the Christian tradition, Ursula is the pure Artemis; but, in accordance with her ancient character, she is likewise the sensual Aphrodite, who haunts the Venusberg; and this brings us to the story of Tannhauser.
Ora, a ter-se chamado Horsel em germano antigo significa que a derivação mais correcta deste nome seria:
Úrsula < Aursela < Horsel < Korsh-(la) ⬄ Koret-la ⬄ Korê,
Korê era a filha de Demeter, que era na caldeia Istar, a deusa do amor, como aliás acontece ser com todas a s deusas lunares! Ora não é que a fama destas deusas chegou até ao Haiti. Quem se atreve a duvidar que antigos navegantes do neolítico não chegaram às ilhas do pacífico antes dos navegadores europeus modernos?
Ursule = Haitian goddess of Love.
Ilazki (Illar-gui, Iretar-gui ). Basque name for feminine moon.
*Uras-ki > Ilazki = Illar-gui, Iretar-gui < *Ura-Tar-Ki
Selene, representing evening and night, was depicted clad in long heavy robes, with a veil covering the back of her head. She carried a torch, and wore a half-moon on her brow, leaning forward as if moving with speed, riding in a chariot drawn by two horses sent by. The story is told of her love for Endymion, whom she found asleep on a hillside and descended to him.
Em sumério eram vários os nomes da lua.
Molatta = Queen of heaven.
Mother > Maur-at-tu > Moatta (= Moon) < Ma-Uttu < Ma-Pa-Tu
< Ma-*Phiat < Ma-kiash < Kimash < *Kima-Kaki > Chamaz.
Uru-Ki = *Urki = Moon
Moon (day of the full) = Sabat-tu < Sha-Pa-Tu (= full -Moon)
< *Ka-Phi-at.
Moon God (later as Nanna) = En-Zu, < An Xu < En-Ku < Enki.
Moon station = Ki, Uru-Ki < *Kiki-Uru < Ash-Uru > As-Ru
=> Uraz
Moonlight, New moon = Iti-U-Anna = dias do mês da Sr.ª do céu!
Light of heaven = Nin-Ana-Si-Anna < Ninana + Ki-Inana.
É que, maior aparência tinha a terra que por isso mesmo era considerada Terra-Mãe de todas a s coisa e de todos os deuses em quase todas as cosmo-mitologias mais antigas.
Carina < Kar-Anina < Kur-Inana < Ki-Ur Nanna
= Ki Nanna Ur > Ki, Nanaur > (?)Nannar.
Silenus = The oldest satyr, the son of Hermes or Pan, and the companion, adviser, or tutor of Dionysus.
Sirens = those who bind. They were the sisters who sat on rocks by the sea and lured sailors to their doom by singing to them.
O resto é ladainha pura de escolares que quando ignoram divagam em torno de ilusões conhecidas, semelhante à nomenclatura das musas.
Aglaope (beautiful face), Aglaophonos (beautiful voice), Leucosia (white being), Ligeia (shrill), Molpe (music), Parthenope (maiden face), Peisinoë (persuading mind), Raidne (improvement), Teles (perfect), Thelxepeia (soothing words), Thelxiope (persuasive face) are their names. Odysseus escaped them by tying himself to the mast of his ship. The Argonauts were saved by Orpheus' music.
Syrinx = A nymph who, to avoid the attentions of Pan, took refuge in a river and asked the gods to change her into a reed, which they did. Ironically, Pan plucked the reed from the river and from it made the pipes upon which he plays his magical music.
Semele (< Ki me | Hale < Kara | > Artemisa) = moon. She was the mother of Dionysus through union with Zeus. Hera, wife of Zeus vowed revenge for Semele's pregnancy. Disguised as an old woman, she sweet-talked Semele into inviting Zeus, in all his splendor, for a visit. Zeus, who had promised Semele to grant her every wish, felt honor bound to agree, although he knew that the sight of him adorned with his firebolts would kill her. Zeus did manage to save her unborn child, Dionysus, though.
Achelois = A moon-goddess (she who drives away pain) to whom sacrifice was ordered by the Dodonian Oracle.
Achelois <= Ankel ois > Kelanois > Kelina < Ankel ina
< An kar Inanna
=> Taurina.
Semele < Seleme < Selene > Silen(us), masculino de Selene > Sirens
< Syrinx < Kur Anu Ki? => Kelenu > heluna > Luna?
Luna < Hiluna < Kiluna < Kelene < Karina <=  Kurnanna
< Ki Ur Nanna
                           Selene < *Ker-Ana > Kelene > Helene > Elaine.
In Celtic mythology, Elaine (Lily-Maid) was a virgin goddess of beauty and the moon. She was the matron of road-building and a loveable leader of hosts.
Claro que todos estes deuses são variantes em torno do mesmo deus lunar que era o deus masculino Sin mesopotâmico.
A lua ainda era Inana entre os sumérios mas, entre os babilónios, masculinizou-se em Sin, de que resulta o étimo do «seio, seno e sino» e de todas as sinuosidades e convexidades em meia-lua, aspecto que pode constituiu um crime imperfeito pois revela um diabo feminino travestido de macho com o rabo feminino à mostra.
A Silene grega é um estranho compromisso fonético entre a arcaica tradição dos deuses dos montes Sião ou Sin e a Lua. De facto, numa primeira aproximação:
Sin + Luna = Ki-Ana + Lu-Ana = Xi + lu(ana) = Siluana > Silena > Silene.
No entanto a etilologia de Selene, a deusa da luz «serena», só pode ser a partir de *Ker-Ena, o nome da deusa mãe das cobras cretenses de que deriva o nome de Macarena.
Serene (adj.) = mid-15c., "clear, calm," from Latin serenus "peaceful, calm, clear" (of weather), figuratively "cheerful, glad, tranquil," of uncertain origin; perhaps from a suffixed variant of PIE *ksero- "dry," source of Greek xeros "dry" (…). In English, applied to persons since 1630s. Related: Serenely.
Obviamente que recusar que o Lat. Serenus passe ao lado do nome de Selene, a deusa do «sereno» luar, para cair na secura do grego xeros é demasiada cegueira indo-europeista porque por mais severas que sejam as deusas mães todas ficam serenas no seu altar diante do seu filho morto, o deus menino solar.
As variantes intermédias de outras fonéticas e semânticas devem ter múltiplas e variegadas.
Selene < Ker-Ene < *Ker-Ana < Kur-Ana
Kelina < Ki-Luna < Ki-Urana > Karina
Kar Innana > Taurana > Turan.
«Lua» < Luna < Laine < Elaine < Celaine < Selene < Silene < Hel An
Thelian, Terra alta e distante da Senhora do Céu! Ou então...
  • Al Ur An => lat. «Aca Larencia» > Laura > Alura > Lurana > luana > Luna > Lu(n)a > «Lua». Ou então!
  • «Lua» < Luua < Luwa < Lupe < Ruphi < *Urki.
Levana - "light" of de moon, (< Rewana < Erwana < *Urki-Ana) is the goddess who oversees the acceptance of a new-born by his father when he lifts it up and declares its paternity.
A deusa dos infernos costuma ser a lua, que entre os hititas tinha o nome de Levana.
Levana < Lelwanis > Lerwa > Larva > Larua > «Laura».
The eldest and one of the loveliest of this family is the Hindu nymph Urvasi (< Ur kaki), whose love adventures with Pururavas (< Kururakas) are narrated in the Puranas (< Kuranas), and form the subject of the well-known and exquisite Sanskrit drama by Kalidasa.
Kalidasa < Kalidasha, lit. “a filha de Kali-ka”.
< Ka-Kali-kika < Hakurkiki > Afrodite.
Por testimonio de Julio Aphricano sabemos que Heber, en la antiquísima lengua de España, significa la Luna.
Heber(ia ) < Kiwer < Kiur(ia) = país de montanhas! Terras distantes e selvagens => país astrangeiro → Kiweria > Siberia
Hib eria ←        Sum-eria       → Sib-eria
Quanto a Heber ser sinónimo de Lua tal pode ficar a dever-se precisamente ao facto de este nome ser composto a partir de Ki = deusa terra.
In Greek mythology, Selene (Greek Greek Σελήνη [seléne] 'moon'; Doric Σελάνα; Aeolic Σελάννα) was an archaic lunar deity and the daughter of the Titans Hyperion and Theia.[1] In Roman mythology, the moon goddess is called Luna, Latin for "moon".
Luna < Hiluna < Kilene < Kirene < Ki-Urana > Kiwer Ana
=> Ana Kiwer > Deusa Heber = Silena = Lua.
Lua | Cheia < *Xê(n)a < («Gina < Jena») < Esp. Lhena
< Lat. Plena < Phrena < *(Ki)Phurana < Kurana |.
Lua | Nova < Lat. novu, lit. «novato < neophito, recem nascido»
Quarto minguante < Min-| Guante < Lat. minuare por minuere, diminuir < Min-Ki + Antu!
Lua-merava = African goddess of Sexual desire
Lua-merava > Lua Mer-Eva, lit. “Lua filha do Deusa Mãe primordial, a (Maria do ☺!) Mar”|
Lalal - Etruscan Moon Godddess. Losna - Etruscan Moon Goddess. Jana - Etruscan Goddess of the Moon. Zirna - Etruscan Moon Goddess; she was represented with a half-moon hanging from her neck.
Obviamente que tantas deusas da lua se torna suspeito de veracidade. O mais provável será que se tratem de variante da mesma Deusa Mãe.
Luna (Roman) A minor Goddess of the moon, identified with Diana. Luna is sometimes depicted wearing a crescent. Luna's name derives from the Etruscan moon Goddess, Losna or Lucna. Losna, Lucna (Etruscan) Goddess of the moon.
«Louçã» < Loush-ana > Losna
                                   > Lucina > *Lusna > Luna > «Lu(n)a».

Ver: LOXIAS (***)

Lalal seria uma evolução fonética de Aruru, uma deusa suméria da Aurora. Jana seria esposa de Jano.
L'espressione "luce" deriva dal latino "lux" che, però, viene a sua volta dell'etrusco "lusch". Una luce molto importante era quella lunare; infatti la Luna era chiamata Luschnei (pron. lusknei). Il fatto che la più importante vetta a nord di Saint Barthélemy si chiami Luseney non è sicuramente casuale.
                                         > Luci-tania
Louzã < Louçã < Lusana < Lush-ana < Lux-Ana > Luana> Luna
> «Lua».
Losna < Lausanne < Laus(a)na < Lusa-(na) < Arush-Ana <= Aruru!
                                                                            *Urki-Ana ⬄ Roxana.
Zirna (⬄ Afrodite Zerín-tia) < Xurna < Kurna < Kur-ana > Karina.
Lu-ish <=> Lux < Urash.
            = Ish-lu > Ishul > Ishil > Ix Chel, lit. “do céu?”
Lu-ish-ana > Losna
                   => Lucina > Ciluna > Celina > Selene.
Lu-       ana >               ⬄ Lucna > Luna > Lua
     -ish-ana > Xiana > Sina > Sin.
Ix Chel - In Maya mythology, Ix Chel is the goddess of the moon.
Goddess of The Moon & the Wilderness, Huntress, Patroness of unmarried girls and chastity. Also
Auge, < Kauki < Kaki < Kiki
Cynthia, < Ki An Kika < Enkikia, filha de Enki
Delia, < Artemisa, a irmã de Apolo de Delos
Hecate, < Kikate > Hepate
Lucina, < irmã de Lux, o sol ou Apolo Lóxias
Luna < Runa < Urania, filha e esposa de Urano
Phoebe < Pho-Hebe < *Kau-Kiki > Hekate.
Selene < Kirene < Kar Ana, a rainha do céu=> Aryna
Trinia < Tarinia < Kar Innana.
Aglibol, Moon-god of Palmyra in ancient Syria. His cult ultimately spread to Greece and Rome.
Aglibol < Argi-bol, Lit. «a bola de prata» < Arki-waur, lit. «a super transportadora» < *Kar-Kiphura, lit. «a cobra que transportava a Argentina rainha do céu»!
Erge, basque spirit which takes men's lives.
Kali < Kalu < Kaul < Ki ur = Ur ki > Erge > «Orgo».
Eis mais uma referência ao carácter mortífero da deusa mãe que retirava todos os dias a vida ao deus sol que paria com a aurora seguinte!
Erge sugere Ergane, a “esforçada Atena” que assim revela a origem de tão famigerado epíteto!
Astarte is a Syrian goddess representing the productive power of nature. She was a moon goddess.
In Canaanite mythology, Yarikh was the moon god.
Yarikh <  Jarikika < Kari-ish < Iscur.
                                > Carist > «Cristo».
The ancestresses of the mermaids may have been the Semitic moon-goddesses Derceto and Atargatis.
In Syrian Arab mythology, Fatima (< Pha kime< Ka kime) is the great goddess of the moon and fate. The source of the Sun and the virgin Queen of Heaven. She is represented as the Tree of Paradise.  
In Eskimo mythology, Aningan is the moon spirit. In Eskimo mythology, Igaluk is the moon spirit.  
In Chibcha mythology, Chia (< Kaya > Gaia) is the moon-goddess.  
In Cherokee mythology, Geyaguga (| < Geia < Kaya < Kakia | Kiki) is the moon spirit.  
In Dakota mythology, Hanghepi (< Phan Keki < Ki An kiki) is the spirit of the night moon.

NANNA, QUANDO A LUA MUDOU DE SEXO NA SUMÉRIA, por Artur Felisberto.

(Actualização de 04/01/2016 a OS DEUSES DA CALDEIA - INANA, NANA & NINEGALA)

Figura 5: Inana, a deusa da lua aproxima-se de Anu acompamhado de Geshtinanna? Inana completa o seu ciclo menstrual como «Lua Nova», emergindo como uma deusa do pleniluneo, dona dos mistérios da vida e da morte representados nas fases da lua Cheia.
En la mitología mesopotámica, Sin, Zuen o Nannar (es el dios masculino de la Luna. Sin era su nombre en acadio. Para los sumerios era conocido como Nannar. Es representado como un anciano con cuernos y barba, aunque principalmente con el símbolo de un creciente lunar. También se describía como el padre de la Inanna sumeria (la Ishtar semita) que, posteriormente, heredaría el cetro lunar. Su padre era Enlil y su número mágico era el 30. Junto con Shamash e Ishtar, miembro de la "Tríada semita" de dioses con relaciones celestes que se incorporó al panteón mesopotámico desde el Periodo Acadio (2200 - 2100 a. C.).  
Sus dos grandes lugares de culto fueron el templo E-kishnugal en Ur en el sur y Harrán en el norte. El culto a Sin se extendió a otros lugares en una época temprana y en todas las grandes ciudades de Babilonia y Asiria se construyeron templos al dios lunar.
También es el nombre de la diosa lunar en el sintoísmo.
Nana é uma deusa na mitologia nórdica, filha de Nep e esposa de Balder. Ela e Balder são ambos Æsir e vivem juntos em Breidablik, no mundo de Asgard. Com seu esposo, ela é mãe de Forsetes. Quando Balder é assassinado por Hod, ela fica tão desesperada na sua tristeza, que se joga na pira funerária de seu marido, que queimava no seu navio, Hringhorn.
Obviamente que só por razões políticas relacionadas com o protagonismo da cidade de Ur poderiam ter transformado um deus feminino em toda a parte num deus masculino patriarcal.
Figura 6: Stela de Ur-Nammu prestando culto a Sin.
A Ur, le nom du dieu qui était lu Nanna s'écrivait en fait avec des sumérogrammes signifiant «dieu du Lieu du Frère», la ville d'Ur étant quant à elle appelée la «Maison du Frère». Vers -2150, les Sumériens eux-mêmes n'étaient plus certains de la véritable origine du nom de Nanna, bien qu'ils se soient expliqués son étymologie en le décomposant en NA.AN.NA, «pierre du ciel» ou «homme du ciel». Plus tard, les populations de langue akkadienne le prononcèrent Nannaru, signifiant «brillant» dans ces anciennes langues sémitiques. Vers -2150 Gudea de Lagash louait aussi le dieu Lune sous le nom de Zu-en, étrangement écrit dingirEN.ZU, littéralement «Seigneur du Savoir», sur le modèle de Enki et de Enlil. Dans un de ces jeux de mots purement graphiques courants dans l'écriture cunéiforme, il lui accolait aussi l'épithète Enzi, EN.ZI: «Seigneur de la Vie». Les peuples de langue akkadienne (Babyloniens et Assyriens principalement), prononçaient ce nom Sîn.
The original meaning of the name Nanna is unknown. The earliest spelling found in Ur and Uruk is D.LAK-32.NA (where NA is to be understood as a phonetic complement). The name of Ur, spelled LAK-32.UNUG.KI=URIM2KI is itself in origin derived from the theonym, the abode (UNUG) of Nanna (LAK-32).
LAK-32 = SU6 (KA×SA)
LAK-58 = variant of n32 = KA×"EŠ"
The pre-classical sign LAK-32 later collapses with ŠEŠ (the ideogram for "brother"), and the classical Sumerian spelling is DŠEŠ.KI, with the phonetic reading na-an-na. The technical term for the cresent moon could also refer to the deity, DU4.SAKAR.
Later, the name is spelled logographically, as D.NANNA.
The Semitic moon god is in origin a separate deity from Sumerian Nanna, but from the Akkadian Empire period, the two naturally undergo syncretization and are identified. The occasional Assyrian spelling of D.NANNA-ar DSu'en-e is due to association with Akkadian na-an-na-ru "illuminatior, lamp", an epitheton of the moon god. The Assyrian moon god Su'en/Sîn is usually spelled as DEN.ZU, or simply with the numeral 30, DXXX.[1]
Notar que o nome de Uruk em sumério era Unug, ou seja, *Unuki, “a terra de Unu” o único e indivisível senhor do céu, U-Anu. Mas também foi chamada Eresh ou Ur-esh. Então, o primeiro nome de Ur teria sido um pouco complicado pois seria algo como *Esh-Uruki-ki, razão porque teria sido simplificada para a cidade por exelência, ou Ur. A aceitar as informaçãoes dos investigadores em cuneoforme o nome de Nanna teria sido originalmente o que foi a maioria das vezes, Esh-na / Su-na / Zu-na. Se nem os sumérios estavam seguros da origem do nome de Nanna é porque de facto nunca ninguém esteve, tratando-se quase seguramente de um dos primeiros equívocos da história por erro ortográfico e por causa da necessidade de a cidade de Ur se afirmar como cidade da lua por ser este astro considerado mais importante do que o sol quiçá porque para os semitas seria preferível andar nos desertos do médio Oriente à luz dócil do luar do que ao sol escaldante do meio-dia.
Inana é não só a deusa da terra e do céu, como do mundo do luar, da escuridão da noite e dos subterrâneos. Esta faceta telúrica duma Duesa Mãe tão universal como foi Inana teria que ter percorrido os mesmos passos de Isis. Ter roubado os segredos do nome de (U)Ra(no) que eram os mesh escritos nas “tábuas dos destino” guardados por Enki.
Se Inana foi filha de Nanna, consensualmente suposto pelos sumeriologistas como deus Lua tal terá acontecido como resultado de um dos muitos equívocos possíveis num domínio puramente virtual, e por isso instável, como era o da especulação mítica. A verdade é que, no puro plano da lógica mítica e da etimologia, seria quanto muito *Ninanu, o Sr. Anu, o deus ocioso e primordial do céu! Saber como foi possiível confundir *Ninanu, que enquanto deus do ceú lunar teve o nome de Narrar, com Nana não será fácil, por enquanto! A verdade porém, é que algumas fontes referem que Nana foi um dos nomes da esposa de Anu, e por ora tanto basta para aceitar a plausibilidade do equívoco inerente ao complexo e incipiente sistema de escrita sumério.
In such a case, no recourse is to be had untill the light of the moon shines upon the Earth, for the moon is the Eldest among the Zonei, and is the starry symbol of our pact. NANNA, Father of the Gods, Remember! -- The Necronomicon
*Ninanu / Nanina seria então uma variante de Nuno Egípcio!
De facto, faz muito mais sentido que Nana tenha sido um dos nomes da esposa do céu do que dum deus lunar. Ainda hoje no alto douro uma «nana» é uma matrafona ou boneca de farrapos o que significa o quanto este nome é arcaico e arreigado nas tradições orais das culturas com forte tradição paelolítica como é o caso da ibérica...ou pelo menos com reconhecida a prolongada presença de culturas orientais como a fenícia, primeiro, e depois a arábica!
É pouco credível que tenha havido um deus lunar autonomo já que parece que Enki teve sempre as funções que são próprias destes deuses: as artes mágica, a estratégia militar, o saber curativo, as artes e ofícos!
Se Inana foi filha de Ningal, a deusa lua que foi esposa dum suposto (Ba)Nana, este seria Anu e aquela Antu e esposa deste. Como a primeira esposa de Anu foi Ki, Ningal foi a segunda esposa de Anu e então... Ningal teria sido mãe de si própria o que só pode corresponder a um insuperável paradoxo mítico que, ou foi um dógma de fé que em nada contraria a identidade entre Ningal e Inana (pois que, enquanto deusa autogerada foi mãe de si própria) ou foi alvo de um equívoco mitográfico, enevitável nesta questão de parentescos divinos de realidade virtual imcomprovável!
Skyline of Harran
Figura 7: Casas arcaicas de Harran onde os domos mamilares duplos não deixam dúvidas sobre a sua ligação aos seios da monhata dupla da Deusa Mãe...quem sabe copiados dos motivos arquitectónicos principais do primitivo templo *E-Ku-Kur dedicado a um deus lua Feminino que seria Nin-Ana, Senhora do Céu, ou Nana.
Harrán era conocida al principio de la historia por ser uno de los santuarios, junto con la ciudad de Ur, que estaban dedicados al culto del dios-Luna Sin, venerado por los semitas de Mesopotamia. (...) Se la menciona en la Biblia —en el Antiguo Testamento—, como la ciudad en la que se instaló Taré, el padre de Abraham, después de haber abandonado Ur. Es el lugar donde el relato bíblico sitúa la casa de Labán, hermano de Rebeca y suegro de Jacob.
Ora nem por acaso, o nome deste santuário era E-khul-khul traduzido por casa dos prazeres o que faz pouco sentido no templo de um deus masculino e patriarcal. Na verdade, o nome original seria *E-Ku-Kur, a casa da dupla montanha da aurora!
Assim sendo tudo aponta para que a tradição mais arcaica seria a de que Nanna e a lua eram femininas e só terá passado a ser um deus masculino depois a introdução do patriarcado na suméria nos primórdios da história levada por missonários cretenses rebeldes ao matraiarcado cretense.

O TOURO, A CONSTELAÇÃO QUE ORIENTAVA OS POVOS NEOLÍTICOS, por Artur Felisberto.

Figura 1: Up first on Saturday, April 13, look towards the high western sky after local sunset for a waxing crescent Moon. Look to its far upper left and you will see a super-bright star – that is planet Júpiter –  visible easily even from within heavily light polluted city limits.
Fábio Silva, astrónomo português da University College London, descobriu pela orientação de construções megalíticas com seis mil anos que o nome da Serra da Estrela tem origem na estrela Aldebaran.
As entradas dos dólmens construídos há seis mil anos em volta da maior montanha da Serra da Estrela estão todas viradas para o lugar onde, no horizonte, a estrela Aldebaran nasce em abril, e explicam a origem do nome da mais alta serra de Portugal Continental.
Quem descobriu o segredo guardado por aquelas construções megalíticas foi o astrónomo português Fábio Silva, investigador na University College London, onde está a fazer um doutoramento em arqueologia, depois de se ter doutorado em astrofísica na Universidade de Portsmouth, também no Reino Unido.
Três anos depois de ter começado o projeto, o astrónomo já tinha estudado mais de 50 antas e concentrou-se no vale do Mondego, na região de Carregal do Sal, "que tem vários monumentos megalíticos em bom estado de conservação e restauro". Foi então que detetou um padrão comum: todas as antas ou dólmens estão orientados para a Serra da Estrela.
O passo seguinte foi "tentar perceber se a zona da Serra da Estrela que é observável dentro de todos os dólmens - uma encosta - poderia ter algum significado especial relacionado com o nascimento de um astro", prossegue Fábio Silva.
E de facto tinha, porque há cerca de 6000 anos a estrela Aldebaran, a mais brilhante da constelação do Touro, nascia exactamente sobre a Serra da Estrela no final de abril, princípio de maio. -- Virgílio Azevedo, Expresso.sapo.pt. 17.05.2013 às 21h36.
A associação da estrela Aldebarã com a Serra da Estrela de imediato parece ser pouco consistente e conta com pouco mais do que a mera intuição de quem propõe a relação. Na verdade, etimologicamente não existe qualquer relação. Aldebarã seria puro árabe com o significado genérico de “a seguinte” no sentido de mero “olho do Touro” e, por isso, com pouca ou nenhuma relação com a astrologia desta estrela.
Será mesmo assim? Em mitologia não há coincidências e já a mitologia votada a esta estrela pode ser mais credível.
Em termos astrológicos, Aldebarã é considerada uma estrela propícia, portadora de honra e riqueza. Segundo Ptolomeu, é da natureza de Marte. O astrólogo e alquimista Cornelius Agrippa escreveu que "o talismã feito sob Aldebarã com a imagem de um homem voando, confere honra e riqueza. (...) como guardiã do leste corresponde, na tradição, ao arcanjo Miguel ("o que é como Deus"), o Comandante dos Exércitos Celestes. Indicou o equinócio de outono no hemisfério norte em uma fase inicial da história a que se referem escrituras védicas. (...) Para os cabalistas é associada à letra inicial do alfabeto hebraico, Aleph, e portanto à primeira carta do Tarô, O Mago.
En Persia la estrella era conocida como Satvis y Kugard. El astrónomo persa Al Biruni citaba Al Fanik («el camello semental»), Al Fatik («el camello gordo») y Al Muhdij («el camello hembra») como nombres indígenas árabes para esta estrella. En la antigua Roma recibía el nombre de Palilicium, término que proviene de Palilia o Parilia, la fiesta de Pales, divinidad pastoril de la mitología romana. El título de Hrusa designaba a esta estrella en la antigua Bohemia.
En astronomía hindú se identifica con la nakshatra — mansión lunar — de Rohini, y es una de las veintisiete hijas de Daksha y la esposa del dios Chandra.
Por tanto a insegurança relativa à função mítica desta estrela é muita!
Embora as “estrelas planetárias” não sirvam para identificar fenómenos astronómicos zodiacais (anuais) com funções de calendário eles teriam um papel secundário na identificação dos períodos do dia (horas) e indirectamente as épocas do ano pelo conhecimento que se tinha por tabelas dos períodos de conjugação planetários.
A “estrela da manhã”», ainda que não tendo assim uma relação com os equinócios, correspondia aos luzeiros mais visíveis, depois do sol e da lua, porque eram os planetas Mercúrio, Vénus, Marte e Júpiter.
De todas as mitologias mais comuns sabemos que a “estela da manhã” esteve relacionada com Vénus conhecida na Caldeia como Inana / Istar, mas esteve também relacionada com Lúcifer / Hespero / Vespero o que tanto pode corresponder a uma confusão com planetas como relacionada com o ciclo astral de Vénus.
Inanna era associada ao planeta Vênus. Acreditava-se que os movimentos de Vênus no céu correspondiam às visitas de Inanna aos mundos astrais e aos submundos. Por sua posição tão próxima da Terra, Vênus não atravessa a totalidade da área do céu, mas move-se de forma irregular, surgindo no Leste e no Oeste, de manhã e ao entardecer — durante 90 a 93 dias, Vênus desaparece atrás do Sol, reaparecendo do outro lado do horizonte. Por causa disso, algumas culturas do passado achavam que Vênus constituía-se de duas estrelas separadas, cada uma surgindo em um horário, mas o mesopotâmios compreenderam este planeta como uma só entidade. (...)
Inanna era associada a Peixes, a última Constelação do zodíaco, e Dumuzi, sua consorte, a Áries, a primeira constelação.
Ou seja, a complexidade astronómica anterior a Copérnico impedia o conhecimento lógico dos astros planetários que permitiam erros de interpretação tais que levavam a confusões entre astros, no caso entre Vénus e possivelmente Mercúrio e Marte que grosseiramente poderiam ser confundidos como sendo uma só estrela.
Daí virão as confusões que terão sido feitas entre os astros planetários e uma outra das estrelas equinociais da constelação do Touro. Esta poderia ser de facto Aldebarã que, como todas os restantes luminares teriam nascimento aparente sobre a Serra...que então passou a ser da Estrela...e também da Aurora...para a qual ficariam viradas as construções megalíticas da região, obviamente.
The megalithic nucleus of Carregal do Sal, on the Mondego valley, is then looked at in more detail. It is found that there is a preference for the orientation of dolmens towards Star Mountain Range in-line with the topographic arguments of landscape archaeology. In addition, it was found that the topography also marks the rise of particular red stars, Betelgeuse and Aldebaran, during the period of megalithic building, at the onset of spring marking the transition from low ground to the high pastures. This hypothesis finds further support from toponymic folktales that explain the origin of the name of the mountain range. -- Landscape and Astronomy in Megalithic Portugal: the Carregal do Sal Nucleus and Star Mountain Range, Fabio Silva
Actualmente o equinócio da primavera é identificado por estrelas da constelação do Carneiro. De acordo com a Precessão dos equinócios a cada 2150 anos em média a posição do sol vai ter como fundo outra constelação, formando assim as chamadas eras astrológicas.
Mesmo assim podemos aceitar uma relação maioritária com o “olho do Touro” seguida de uma relação marcial e depois com a “imagem de um homem voando” conferindo riqueza como Plutão, deus dos infernos, como S. Miguel Arcanjo, parédro de Lúcifer, o anjo caído da tradição romena onde Aldebaran se chama Luceafărul-Porcesc, e de Hermes Trimegisto, começamos a entender algo de mais substancial relativo a uma relação da serra da Estrela com Aldebaran e que seria o nome dos montes Hermínios que a Serra da Estrela teve, ou seja, „montes de Hermes”.
O nome de Estrela, dado a esta serra, vulgarizou-se apenas no século XVI, e autores antigos são de opinião que tal designação provém de um acidente orográfico: "...se lhe pôs o nome de estrela de altíssimos penedos, um dos quais acaba na feição e modo de uma estrela...". Por sua vez, Pinho Leal sugere que o nome se deve a um templo, que ali terá existido desde os tempos da gentilidade, dedicado à estrela de alva. Mas a explicação mais verosímil já a refere Frei Manuel da Esperança: "...seria em razão de uma estrela notável, que nasce nesta mesma serra, a respeito dos que ficam para a banda do Oriente....". Com efeito, ao por do sol, lá podemos observar aquela estrela a luzir no céu, por cima da Serra da...Estrela.
Que existiria uma estrela a nascer sobre a Serra da Estrela é fácil de suspeitar que seriam muitas até mas qual seria a mais importante é que não é fácil de saber! Que este nome fosse anterior ao que os romanos atribuíam à serra também se pode acreditar porque este povo como muitos outros colonizadores tiveram a tendência para menosprezar as tradições populares locais em detrimento das eruditas que no caso seriam referências dos geógrafos gregos que tinham conhecimentos sobre a ibéria anteriores às guerras púnicas. Mas que “estrela notável” seria a que se erguia sobre a Serra da Estrela desde tempos imemoriais?
Figura 2: Cornos de consagração de um altar portátil de Creta.
Possivelmente, uma das muitas que servia aos povos antigos para anunciar as estações do ano e o início do solstício da primavera porque, em rigor, todas as possíveis do hemisfério norte nasciam algures sobre a Serra da estrela como é óbvio. Na terra não há locais privilegiados, apenas grandes egiões geográficas, para o nascimento de nenhum astro porque esta epifania é sempre aparente.
Une des conséquences de ce déplacement est le changement de position des étoiles sur la sphère céleste dans le système de coordonnées équatoriales. Actuellement dans l'hémisphère Nord, l'étoile brillante la plus proche du pôle nord céleste (dont elle n'est distante que d'environ 1°) est α Ursae Minoris (m 1,97) dite aussi l'étoile polaire. Dans le passé, vers 3000 av. J.-C., c'était l'étoile α Draconis (Thuban) qui servait d'étoile polaire mais elle était beaucoup moins lumineuse que l'étoile polaire.
El nombre de Thuban proviene del árabe Th'uban, «la cabeza de la serpiente». Este era el nombre que los antiguos astrónomos árabes usaban para toda la constelación del Dragón, y a esta estrella posiblemente la llamaran Adib (Al Dhi’bah, «la hiena»).
«Draco» < Draconis > «Dragão».
                                < Thaura-Kian < Kaura-Tan.
                                                        > Kur-kian > Truwan > Th'uban.
O nome árabe da estrela Thuban, que seria então a estrela Polar da época do Touro, ressoa a corruptela de Aldebarã.
Então, na era do Touro o equinócio da Primavera começava com a visão de uma estrela da constelação do Touro aparecendo no cume da Serra da Estrela. Que estrela era esta? Simplesmente a Estrela ou tal como seria chamada pelos povos da época.
O nome Aldebarã é recente e atribuído pelos astrónomos árabes que nem sequer respeitaram a terminologia persa, que seria afinal mais próxima da original babilónica.
Quanto muito o seu nome significaria algo parecido a «olho do Touro» e se calhar o nome árabe não terá sido inteiramente inocente.
«Aldebarã» < al-dabarān < Tha–Waran < Taur-an, lit. Sr. Touro.
Portanto, faz todo o sentido em suspeitar que as culturas neolíticas em volta do ano 3 mil antes de Cristo fossem taurinas não porque tenham sido iluminadas pela constelação do Touro mas porque esta constelação as guiou culturalmente tendo delas recebido o nome em relação ao animal de culto desta época podendo então suspeitar-se que seria o Touro de Creta, o seja o Minotauro, responsável pelas tiaras taurinas dos deuses sumérios e pelos cornos do altar de Creta...e da cultura judaica. Ora, é aceitável que este Deus tenha sido confundido ora com Crono ora com Hermes.
De facto Hermes é literalmente Ker-mesh que tanto pode significar o Minotauro como o “Touro da lei (mesh)” de que derivou a Tora judaica, que por significar também literalmente “a montanha da lei” nos explica o mito mosaico do monte Sinai e o bezerro de ouro dos opositores de Moisés. Seja como for, os montes da Estrela eram também de Hermes. Daí o ter sido a “Serra da Estrela” o local dos “montes Hermínios” porque a “estrela da manhã”, que Vénus era, foi confundido com o seu filho e esposo Damuz e este era seguramente Lúcifer e Hespero, o pai das Hespérides.
Figura 3: Hermes, depois de adormecer Argos com uma flauta, rouba a vaca Io a mando de Zeus...que era o touro branco de Creta.
O mito de Io pode ser interpretado como uma alegoria lunar, na qual a fuga da novilha representaria a precessão dos equinócios e os olhos de Argos, o céu estrelado.
De qualquer maneira é sobretudo importante entender os factos que determinam metodologicamente a minha convicção a respeito da objectividade dos meus estudos. Neste caso, além do facto de Aldebarã se revelar etimologicamente mais do que uma simples transliteração de uma frase árabe com o significado de “seguinte, adiante” significar originalmente Sr. Touro.
Aboriginal culture: In the Clarence River of northeastern New South Wales, this star is the Ancestor Karambal, who stole another man's wife. The woman's husband tracked him down and burned the tree in which he was hiding. It is believed that he rose to the sky as smoke and became the star Aldebaran.
Karambal < Kaur-an-War < Taur-an-Kar < Kur-Kur-an ⬄ Kur-kian
Taur-an, lit. Sr. Touro => «Aldebarã»!
Esta relação entre Aldebarã da Serra da Estrela e um mito australiano serve como resto fóssil de uma arcaica relação entre a cultura ibérica neolítica e a cultura oriental reforçando a suspeita de que o tempo das descobertas ibéricas não foi único e apenas relativo ao sec. XV a XVII mas que foi recorrente ao longo dos tempos mais arcaicos da história marítima europeia, particularmente egeia e atlântica o que reforça a minha convicção de que Aldebaran era o nome de uma estrela alternativa à estrela polar do período zodiacal do Touro!