Figura 1: Belíssima simetria num selo caldeu representando os dois assistentes do deus do pote das «aguas vivas», Enki,. Esta rara representação dum deus nu faz lembrar a divindade egípcia equivalente, o deus Nun ou Nu.
Seria do nome da nudez do caos que surgiu o termo português «nu» < Lat. Nu-du < Nu-Di(o) => Nu-dim-mud: nome sumério de Enki / Ea enquanto criador e mod(lador)?
Encantamento da Água!
As Águas que no Abismo são firmemente estabelecidas,
A nobre boca de Ea brilha nelas.
Os Filhos do Abismo, são Sete ao todo.
Águas, que lustrais; águas brilhantes; águas luminosas.
Na presença de Ea Vosso pai,
Na presença de Vossa mãe, Damequina,
Possa esta água ser lustral, possa esta água brilhar, possa esta água iluminar.
--- de from Budge, Ernest; "Incantation to Fire and Water", from Records of The Past, p. 135
POTERE
Nephôtês, ou, ho, epith. of Zeus in Egypt, prob. = Nefr-hotep, OGI 676 (ii A.D.).[1]
Zeus (Jupiter) In Egypt he was usually identified with Sarapis, Ammon and Re. At Silsilis, he was identified with the god Nephotes. He was gradually superseded in importance, to some extent, by Sarapis. Later feeling that Zeus was perhaps no more than an aspect of Sarapis was best exemplified by the Emperor Julian's statement that Sarapis was "one with Zeus, Hades and Helios." – The coinage of Roman Egipt: A Survey, col. James W. Curtis.
For the Greek transcription of the Egyptian name Nfr-htp as Nephotes, see Heinz J. Thissen.
As suspeitas de que Zeus e Poseidon terão sido a mesma deidade em tempos arcaicos são muitas, ao ponto de chegarem a partilhar epítetos que ressoam a relações semânticas comuns com a deidade suprema dos antigos cretenses! A hipótese duma relação com Nefr-hotep deve ser pouco mais do que circunstancial. Pensando melhor, até o nome de Neferotep pode ter tido origem numa fonte etimológica comum, ou seja, este nome egípcio pode ter sido na fonte um nome em parte equivalente a Nephôtês, por intermédio da equação seguinte:
Nephelê < Nepher < En-ker < *Enkur / Enki > Nephi > Nephos.
=> Nefr-hotep. Nephôtês <= Nephos.
Nephos, eos, to, cloud, mass of clouds. Nephelê, hê, (nephos) cloud, mass of clouds.
Claro que Nephôtês teria pouco a ver com Nefr-hotep mas quase tudo terá tido com Nebo, o deus sumério do discurso e da escrita (sendo por isso o seu símbolo um estilete), podendo ser chamado igualmente de Nabu. Era ele que apontava as dívidas de cada pessoa para as relatar no juízo realizado após a morte. Estava casado com Tashmetum, cujo nome significa sabedoria.
Originally, Nabu was a West Semitic deity, mentioned among the Ebla gods. By the beginning of the second millennium BCE, the Amorites had introduced him to Mesopotamia, probably at the same time as Marduk. The two gods continued to have close connections throughout their history (well into the Persian period and beyond). While Marduk became Babylon´s main deity, Nabu resided in nearby Borsippa in his temple E-zida. He was first called the "scribe and minister of Marduk", later assimilated as Marduk´s beloved son from Sarpanitum, Marduk´s consort. Nabu is accorded the office of patron of the scribes, taking over from the Sumerian goddess Nisaba. His consort is Tashmetum, whose name derives from the Akkadian "shamu", meaning something like "the granting of requests", thus being a merciful mediator, protector against evil and goddess of love and potency. Astronomically, Tashmetum is identified with the sign of Capricorn. It is important nevertheless to point out that in Sumer the goddess of writing was Nisaba / Nidaba, not Nabu. Thus, He represents a futher stage of perception of knowledge
Obviamente que estes seriam uma evolução do nome de Enki. Claro que Zeus era o deus «manda chuva», logo das nuvens, e daí nephos, nepheles.
Se um destes epítetos do nome de Zeus foi Nephôtês, ao procurar um étimo para o (termo) «poder» passamos necessariamente por um dos epítetos de Poseidon que foi Déspota.
Nepot/Despot = (Ne / Des)-pot.
Os déspotas eram deuses poderosos e Senhores da vitória possivelmente casados com Vica Pota.
Vica Pota = An ancient goddess of victory.
Vica | Kika > Wika + tura > Wictaura > Victória | Pota.
E é então que se tropeça no (termo) «pote» que fica de tal modo em cacos e pedaços de arcaicos “deuses do fogo” que dele apenas se consegue aproveitar o conceito de «capacidade» comum tanto às do humanismo filosófico quanto às ciências físicas, mas ausente no âmbito do poder, pelo menos em alguns dicionários.
«Capacidade» = • (Lat. capacitate), s. f. âmbito interior de um corpo vazio; • bojo; • vão; • qualidade de satisfazer a certo fim; • idoneidade; • habilitação; • aptidão; • «poder» = • (b. Lat. potere, calcado nas formas potes, potest < posse), v. tr. ter a faculdade, a possibilidade de ou a autorização para;• ter força para;• ter ocasião de;• estar arriscado ou exposto a;• dispor de força ou autoridade;• possuir força física ou moral para;• s. m. possibilidade.
«Poder» do latim < potere (= *pot-ere) permite reconhecer o étimo *pot-.
De facto, verificamos que o «poder» corresponde já de per si a um conceito intuitivo simples, não sendo possível descobri-lo por decomposição linguística, embora seja fácil encontrar-lhe o sentido por análise contextual do seu étimo. Definir fora do terreno da semiologia o conceito de «poder» redunda em tautologias do género «poder» = ter possibilidade de = estar habilitado a, ter a faculdade para a posse de => enfim, «querer é poder» quando há força de alma!
Fosse como fosse a verdade é que os deuses do poder eram “manda-chuvas” como Zeus, poderosos senhores da força das tempestades e dos tremores de terra, e por isso relacionados com o pote das aguas doces de Enki, e com a potência fecundante das chuvas! No entanto, se a semântica do pote deriva de Enki a fonética terá derivado primeiro de Nebu e posteriormente da sua variante egípcia do deus Nuno, senhor do pote também chamado Ptanu.
Ptah, the high god of Memphis was deemed creator. At some point Ptah was even declared to be Nu (thus placed above Atum, high god of Heliopolis). The Ennead of Heliopolis was said to be merely a manifestation of Ptah. This displacement of Heliopolitan cosmogony was necessary to establish and maintain the Memphite superiority.
Figura 2: Nefertum,. | Nefertum ou Nefertem era um deus da mitologia egípcia, originário do Baixo Egipto, que estava associado à beleza e aos perfumes. O seu nome significaria, de acordo com os vários autores, "Lótus", "Perfeição absoluta" ou "Atum, o belo". É um deus antigo, já mencionado nos Textos das Pirâmides (século XXIV a.C.). Na cosmogonia de Heliópolis o deus era associado a Atum, sendo visto como a manifestação deste deus como criança que saiu da flor de lótus que apareceu no monte primordial que emergiu das águas. De acordo com o relato, as lágrimas derramadas por este menino deram origem à humanidade. Na cidade de Mênfis formou a partir do Império Novo uma tríade (agrupamento de três deuses) com os deuses Ptah e a deusa Sekhmet, sendo porém frequentemente substituído nesta tríade pelo arquitecto Imhotep. |
O Deus egípcio *Ne-pho-tes só aparece relacionado com a necromancia e, por isso, deve corresponder a uma interpretação tardia do helenismo, seguramente relacionada com o parédro masculino de Néftis que poderia ser uma variante de Apuat / Ofois, irmão gémeo de Anúbis, por sinal filho de Neftis. De resto, este nome seria seguramente a variante egípcia de Nebo. Por outro lado, a confusão de Nephotes com “formosa satisfação” de Neferotep passaria pelo nome de Nefertum, literalmente (o “deus menino”) que transporta a «bela-luz» do sol, Atum e que era filho de Ftá na tríade tebana.
Então que começa a entender-se a razão pela qual os gregos ptolumaicos, que interpretaram o epíteto de Zeus Nephotes, o confundiram com Neferotep, a “formosa satisfação”, dos pais, seguramente.
Neferhotep I, fue un faraón de la dinastía XIII de Egipto, que reinó de c. 1705 a 1694 a. C. Este soberano figura en el registro VI,25 del Canon Real de Turín como Jasejemra Neferhotep, con un reinado de once años y un mes. |
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Era el hermano mayor de Neferkara (Sebekhotep IV) y disfrutó de un reinado relativamente largo, en comparación con los faraones de su dinastía, de más de once años.
Como o nome de Neferotep tinha conotações semânticas com o de Nefertum que por sua vez era confundido com o arquitecto Imhotep em resultado de uma ressonância fonética Neferotep foi confundido com Nefertum e este por sua vez mal identificado com desconhecido Nefotes, que não seria senão uma alusão arcaica ao poderoso deus dos mares cretense que deus nome ao latino Neptuno que na Caldeia era ora Nebo ora Marduque e que no Egipto teria acabado por ser identificado com o próprio Nilo.
Ver: ABUNDANS / FUNDO (***)
FACK & FODER
«Faculdade» < Lat. Fa-cul-tate, s. f. força física ou moral que torna a pessoa capaz de actuar e de produzir certos efeitos; • propriedade; • permissão; • aptidão; • capacidade; • direito, potência moral ou psicológica; • autorização de fazer alguma coisa; • qualidade; • facilidade; • destreza; • s. f. pl. posses; • bens; • riquezas; • possibilidades; • meios de acção. <= Facultare = • v. tr. tornar fác-il; <= facere
«Facûndia» < (Lat. Facun-dia, s. f. eloquência; • facilidade de discursar; • loquela, verbosidade. ó Facundia ducit Amorem.
«Fecundo» (Lat. fecundu), adj. capaz de procriar, de produzir ou de reproduzir; • fértil; • criador;
Fac-undia ducit Amorem > Amorem fac-ere > Amor fec-undus.
«Falar» < Lat. Fab-ulare <= Fab- < Faw- < *Phak-
Interessante será analisar a relação do étimo *Fac-, de «faculdade», com o «poder» verificando que ressoa a sexualidade e a conotações com a «potência jecundi» assemelhando-se em demasia com o calão anglo-saxónico «fuck» (fac/fec/fuc > f?c).
O palavra fuck tem correlativos em outros idiomas germânicos, como ficken alemão (se copular), fokken holandês médio (empurrar, copular, ou criar), fukka norueguês (copular), e focka sueco (golpear, copular) e fock (pênis).
Isto aponta a uma possível etimologia onde fuk germânico Comum–, por aplicação da lei de Grimm, teria como seu provável o antepassado indo-europeu *pug– que se aparece no latim com o significado de “briga” e a palavras grega para "punho". Em roto-germânico a palavra era no princípio provavelmente usada como uma gíria ou substituição eufemista para uma palavra mais antiga para cópula, e então se tornou a palavra comum desta.
Outras possíveis conexões são a futuere latino (quase exatamente o mesmo significado como o verbo inglês para "fuck"); mas teria que ser explicado como a palavra chegou à Escandinávia por contacto romano, e como é que o t se tornou k.
É obvio que o étimo fa(e,i,o,u)c- é anterior à romanidade e teria sido comum ao ocidente europeu quase que seguramente com a conotação de acto sexual explícito! A variante latina acabou por ter a forma fonética fut-uere.
De «futuere» vieram «foutre» francês, «fotre» catalão, «fottere» italiano, «futere» romeno, o espanhol, peninsular vulgar «follar», e «joder», e o «foder» português).
É óbvio que só o francês e os romenos mantiveram a proximidade fonética já que as restantes línguas românicas se aproximam mais da sonoridade do mesmo verbo latino «fodere».
Futuō, futuere, futuī, futūtum = penetrar
ó cavar = fodeo, fodere, fodui, fossum.
Figura 3: Detalhe infernal do tríptico “O jardim das delícias” de H. Bosch. O louco e a gaita-de-foles; a luxúria e a folia caricata num delirante negativo à luz da culpabilidade cristã medieval. «Folgar • < Lat. follicare, v. tr. dar folga a; • dar descanso a; • alargar; • desapertar; • pôr à vontade; • v. int. ter descanso; • divertir-se; • «foliar»; • gozar; «Folia» • (Fr. folie, loucura), s. f. dança rápida ao som do pandeiro em que entra muita gente; • pândega; • folguedo. |
Fool (n.) c.1275, from O.Fr. fol "madman, insane person," also an adj. meaning "mad, insane," from L. follis "bellows, leather bag," in V.L. used with a sense of "windbag, empty-headed person". Cf. also Skt. Vat-ula- "insane," lit. "windy, inflated with wind." ó «fút-il» / «Vaz-io».
E é então que termos tão primários e primitivos quanto comuns ao género humano levantam dúvidas insanáveis nos linguistas teimosos adeptos do indo-europeu.
Porém, há dúvida considerável e nenhuma linhagem clara para estas derivações. Estas raízes, até mesmo se cognatos, não é a palavra indo-europeia original para se copular, mas Wayland Young (que concorda que estas palavras estão relacionadas) discute que eles derivam do *bhu indo-europeu ou *bhug– ("ser", "vir a ser"), ou como causativo "criar" [veja Jovem, 1964]. UM possível intermediário poderia ser uma 4th-declinação latina substantivo verbal *futus, com possíveis significados inclusive " ato de (pro)creating ".
Do que os eruditos são capazes quando teimam evitar a evidência da falta de razão e no disparatado que é teimar numa via etimológica baseada em leis fonéticas que não existem porque, se palavras as leva o vento, a verdade é que nada há de mais volátil do que a fonética. Mesmo dentro dos mesmo falares existe a possibilidade de alterações fonéticas inesperadas! Para passar de «foder» (> *hoder >) a «joder» não há nenhuma regra fonética românica comum, nem mesmo nas línguas ibéricas.
Por outro lado «folhar» é um neologismo a partir do jogo de palavras relativo a uma ridícula comparação entre os movimentos da acção de dar ao fole com a cópula na posição de missionário de mistura com conotações brejeiras com «foliar» e «folgar», eufemismo este possivelmente imposto pelo puritanismo das cortes castelhanas dominadas pela inquisição! Notar que as conotações são, como as associações de ideias, erráticas, recorrentes e refluentes! A conotação de folga e vazio decorre inevitavelmente também da experiência universal de esvaziamento vaginal durante o coito que pode provocar ruidosas e ridículas sensações semelhante ao peido! A relação do ridículo e do riso com o gozo da sexualidade pode demonstrar se recorrendo ao deus latino Príapo!
Ver: PRÍAPO (***)
O follar de verbo espanhol tem uma origem diferente: de acordo com etimólogos espanhóis deriva por fuelle ("foles") de folle(m latino) <*bhel indo-europeu–; o folgar de verbo espanhol antigo (atestado no 15º século) derivou de follicare latino, também no final das contas de follem/follis.
A raiz indo-européia original para copular é provavelmente algo parecido com *h3yebh ou *h3eybh– o que é atestado no sânscrito yabhati, Russian ебать (yebat'), Polish jebac e o sérvio јебати (jebati) entre outros: compare-se o verbo grego οιφω e o substantivo grego ζεφυρος (ref. uma convicção grega que o vento ocidental causou gravidez).
Outras suposições sobre etimologia de fuck incluem: o céltico: compare-se o irlandês bot e o bwoid de Manx (pênis), *bactuere, céltico comum (perfurar), da raiz buc – (um ponto). O latino facere = "fazer". [2]
Estranhas raízes indo-europeias que servem apenas para justificar a relação etimológica entre o sânscrito e as línguas eslavas! Ora, reparando bem, o céltico comum *bac-tuere permite inferir que é quase o latino Lat. bat-tuere (> bater) e que, por tanto, a referidas raízes indo europeias são afinal um comporto.
*Je-bat ó bat-je + ure ó | bat ó but ó bot | -Ker > Lat. bat-tuere > célt. *bac-tuere < | Wat < Phat > *fuk- / *fac- | taur => Futuere > Fodere.
Claro que o verbo grego οιφω tem tanta fonética vocálica com «coito» e a «coifa» prepúcial como de consonântica com «foder». Obviamente que a capacidade de Zéfiro para emprenhar as mulheres gregas resultava apenas duma confusa associação de ideias que iam da relação deste deus, das brisas matinais que precediam a chegada de Eos, a Aurora, e das erecções matinais, com a chegada das chuvas primaveris e do tempo das folias pascais dionisíacas.
O étimo *fuk- ou *fac- tem assim, muito para dar quando o deixássemos expor-se livremente, sem peias estéticas nem preconceitos éticos. Desde logo, deve ter tido relações promíscuas com uma qualquer divindade ofídia (= *Ophi-deus) pela via de um provável conceito muito mais remoto do tipo *Kauphi- + ash = literalmente «filho de Ops», a Deusa Mãe das cobras cretenses e outras.
Figura 4: Rito de iniciação com veneno de cobra num vaso maia.
É evidente que *fac-, com a evolução do tempo e das vontades, acabou por deixar o terreno da pura sexualidade para se fixar no campo dos factos como se fora também da mais elementar das evidência que a mesma qualidade que permite atravessar o Rubicão dos tortuosos meandros da sedução também permite passar a vias de facto na vida real. Ora, antes de desvendar todo este contexto significante que pode ser extensivo ao étimo *pot- verificamos que sobre o ponto de vista filosófico o conceito de poder corresponde a uma realidade subjectiva universal descoberta pelos sujeitos na intimidade da sua consciência a quando da expressão da sua força volitiva. Assim sendo, e resultando o poder de algo que não corresponde na origem a uma realidade objectiva externamente manipulável, esta também não pode ser definida por decomposição dos seus componentes semânticos. Sabe-se que a acção pressupõe o poder ou seja, que existe uma relação essencial entre acção e o «facto» já pressentido no termo faculdade (fac-ul-tate = enquanto qualidade de quem ultima os factos). Porém, para definir «poder» pela acção não é possível faze-lo sem o recurso a redundâncias sinónimas pelo que a sua compreensão se fica pela mera explicitação analógica das entidades alternativas, ocultas por detrás das ideias de poder. De todas as analogias comuns do poder, a mais fortemente expressiva é precisamente a que corresponde ao termo «força» que, quando objectivo, pode ser tratado experimentalmente pela física formal. Ora, toda a sabedoria seria vã se, sabendo-se que «força» é condição do poder, tal não implicasse a conclusão de que, mesmo para alem das situações passíveis de tratamento objectivo, este não fosse o conceito mais próximo da entidade oculta por detrás do conceito de poder.
Em conclusão: «ter poder» º «ter força», seja esta de que qualidade e natureza, no sentido intuitivo de «capacidade para a acção». Porém, para o homem primitivo a «força» era, antes de mais, sentida como da «força fecundante» no sentido do conceito actual de potência sexual.
*POT-
Então, o étimo *pot- pode ter constituído o semantema proto-latino de fixação do conceito de força subjectiva que permite a acção sexual reforçada pela comparação com a força e vigor físico inerente à acção e à idade jovem do guerreiro! E, por ser este étimo seguramente proto-latino, devemos procura-lo entre a cultura hitita. Ora, a intuição fonética aponta para a possibilidade duma relação intima entre *pot- e *at-, quase que seguramente pela via do fonema *Phiat < Phiash = poder da deusa Phi ó Ki.
Pot/fot < Pheat < *Phiat < Kiash > Phi-ish => «pico / picho / piço».
Dius Fidus = The Roman god of oaths. Is of Sabine origin.
Fidus < Phitus < Kikus ó Kiash > *Phiat.
> Phikus > Picus.
Ora, desde logo se dá conta de que tendo o deus *Phi encarnado numa cobra este poder teria que ter sido objectivado como expressão de potência sexual na figura de falos ou dos estranhos «piços com olhos» que povoaram a iconografia dos povos pré-históricos. Mas, sexualizar demasiado o subconsciente pré-histórico da humanidade pode ser uma forma de meter a pata na «poça» da psicanálise! Porém, como entender que este mesmo étimo apareça ligado a um dos quatro elementos, a água precisamente, pelo étimo que vai de «piço» a «poço»?
Potamos é rio e fluxo em grego e origem do nome da Mesopotâmia, pais entre os grandes rios, Tigre (< Tikar < *Ki-Kur, que corre dos montes para a terra”) e Eufrates (< kau Phi(u)rates < *Kikur-at, filho da esposa dos montes *Ki-Kur < Sacar ó Saturno = En-kur, o deus da sabedoria que paira sobre as água primordiais, o guerreiro).
O «pote» muito português foi, antes de ter degenerado em contentor de resíduos excretores humanos, um pote de água, possivelmente de barro, por influência do sul helenizado de Portugal!
POT — hupuwai- is of Hurrian origin, possibly from hupuwa- (T 299). The initial syllable hup- is common in vesselnames, e.g. huppar- ‘bowl’ (cf. Gk. κύπελλον ‘goblet’, Pisani, Paideia 19 [1964]: 282), huprushi- ‘censer’ (cf. Gk. ὄβρυζα, Lat. obrussa ‘assay’, HIE 126-31), and of unknown meaning huppi-, huphuphi-, hupurni-, hupulli-, and has likely sources in both Hurrian and Sumerian (T 292). -- Hittite Vocabulary.
Hupuwai < hupuwa- < hup- < Kup > «Copo».
hupulli- ó Lat. poculu > «púcaro».
Hieróglifo de Nut. Figura 5: Nut. | ||
“The most common form of Nut depicts her as a woman carrying a round water pot on her head. Nut had a close association to water even though she was a sky deity. The water pot is symbolic of gestation and the uterus.” Mas, o pote é precisamente o símbolo de Nut, a deusa Egípcia da noite primordial, variante de Mut, a deusa que paria o sol quaotidianamente com a aurora para o devorar ao por do sol. Nut era assim a senhora Deusa Mãe detentora das águas primordiais de que a nascente do Nilo se alimentava e donde transbordavam as suas cheias anuais. |
Se entre a força e os caudais dos rios existe metaforicamente muito de comum, o certo é que, foram necessários muitos séculos e alguns de investigação científica para que se tivesse chegado à energia hidráulica, enquanto capacidade ligada à “quantidade de movimento” dos efluentes.
Admitindo que *pot- foi uma raiz comum às línguas grega e latina é possível admitir que correspondeu a um semantema que andou ligado a algo de muito mais concreto e plausível do que a abstracção da força hidráulica, a algo mais familiar e menos prosaico e comum do que a força das correntes dos grandes dos rios! Não se estranhará portanto que alguns deuses dos mares apresentem no seu nome este étimo. Importa saber que foi o étimo que entrou no nome dos deuses do mar na forma de epíteto uma vez que este étimo teve, como se viu, evolução autónoma em relação ao nome mais antigo do deus das águas, Enki, com o qual seria alias, difícil correlacionar foneticamente o étimo *pot-!
Será que o étimo *At (> Ad < ab, Aba?) tem a ver com pai ou com filho? Pelo menos enquanto étimo do poder teria tido bastante sobretudo numa época patriarcado mas não nesta forma mas na de Phiat ou *po-t que terá sido um termo de construção intrinsecamente crioula em relação à civilização acádica, ou seja indo-europeia, nada tendo tido com o aba sumério que se reportava ao deus Enki dos Abismos. No entanto, aceitando a lógica evolutiva, e sendo Enki-Kur o Sr. das águas primordiais dos abismos, o reservatório celeste das águas doces das chuvas, filho de Ki, a Deus a Mãe Terra, e fácil postular que foi *Ki-asho, e o resto fruto de pura evolução semântica, incluindo o aba, pai do ab-Zu.
An Ki => Enki > An Phi > Phi an + ash > Phi-at an => Ptah
Kiash => Phi-at > Phi-ot > *pot- => Dot > Thot.
Bom, como ficou demonstrado atrás, não há dúvidas de que *pot- deriva do conceito da poção mágica da agua ardente. Dito de outro modo, o núcleo semântico está contido na ideia de «poção mágica»!
«Poção» = potcio[3] < possia => «poça»
Lendo o p como se fora f teremos «poça» = «fossa» que não e semanticamente muito diferente. Sabendo que a etimologia do verbo latino fodeo nos reporta para os deuses ofídios[4] temos aqui a hipótese de ter encontrado o elo de ligação da poção mágica com Eia por meio do deus ofídio.
Esta hipótese fascinante necessita de ser fundamentada mas não deixa por isso de ser altamente provável e poder vir a sair reforçada pelas virtualidades que ajuda a reforçar! De facto, uma das hipóteses será a de que por detrás da «água ardente» esteve sempre o deus das águas doces…e dos elixires de amor.
Pothos = Greek god of the anxieties of love.
Ver: ABZU (***) &
ENKI E O PODER SEPARADOR DAS ÁGUAS (***)
SOMA E A POÇÃO MÁGICA
Figura 6: Soma Hindu. Haoma = Deus da planta do mesmo nome que era usada para fazer um licor (o mesmo que o Soma da Índia). É considerado como o filho de Ahura Mazda, ainda que de forma muito vaga. Este deus regia todas as ervas medicinais e poderia conceder imortalidade. |
Assim, os participantes desta comunhão absorviam com a mistura a imortalidade do deus, enquanto ficavam imunes de doenças e infecções. Esta associado com a purificação de fogo, e também se acreditava que tinha o poder de prover maridos às mulheres solteiras. Haoma é assim o elixir mágico de vida, tal como a Amrita na Índia. Noutras referências é comummente preparado no “caldeirão do revigoramento”. Haoma é um elixir sagrado de vida (como o Soma " índio ") que deu a imortalidade de deuses e toda a forma de inspiração. Ou é considerado muito alcoólico ou muito narcótico. Era extraido de uma planta do mesmo nome cujo fluido lácteo branco se torna amarelo ao fermentar.
Têm sido tecidas muitas interpretações mais ou menos fantásticas a respeito da verdadeira natureza da planta de que se extraía o Haoma mas a verdade é que se podem fazer licores dos mais variados sucos açucarados e o facto de “ou é considerado muito alcoólico ou muito narcótico” em nada nos impede de inferir que estamos perante uma descrição mítica do processo de “fermentação alcoólica”, uma vez que são precisamente as bebidas espirituosas que têm estas mesmas características consoante a dose e o respectivo teor alcoólico.
Figura 7. A divina trindade aquática: Anfitrite, Nikê (Atana potinija) e Poseidon![5]
Na verdade existem por uma grande variedade de culturas e povos bebidas alcoólicas das mais variadas origens e a mais parecida com a descrita no texto seria o licor de coco! Como o engenho do homem primitivo era tão arguto como o de hoje natural seria que depois de descoberto o segredo da “fermentação alcoólica” esta tivesse sido experimentada nas mais diversas situações sobretudo em resultado de alterações da flora local o que permite concluir que o conhecimento da “fermentação alcoólica” é anterior à revolução agrícola do neolítico, precisamente como conhecimento xamânico das ervas medicinais. Aliás, a revolução do neolítico deve ter acontecido precisamente sob pressão dum fenómeno psicossocial do tipo das toxicodependências ao álcool que teriam levado ao aumento da procura. A agricultura intensiva da cevada e da vinha para o fabrico pré-industrial de grandes doses vinho e cerveja apareceram assim como resposta à escassez natural das matérias-primas com que os povos do paleolíticos fabricavam as sua bebidas espirituosas caseiras. O resto dos sucessos da agricultura apareceu colateralmente e por meio acréscimo deste fenómeno.
Aparece na religião hindu como Amrita e na Grécia antiga como Ambrósia, a comida dos deuses. Nas mitologias Célticas e germânicas é achado por vezes como o “hidromel da inspiração”' que poderia dar grande sabedoria, eloquência, e superior habilidades poéticas ao que o bebesse. Também poderia curar o doente ou ferido e até mesmo devolver o morto à vida. Os deuses escandinavos, entretanto, comiam quotidianamente as maçãs dadas pela deusa Idun [(< Hithuna < Kitana > Atana (Potinija)].
Fernando Pessoa poderia explicar melhor esta relação dos bardos com as bebedeiras, mais ou menos socializadas e/ou colectivas, de outros tempos! Sabemos que o álcool ainda hoje é um dos elementos básicos da farmacopeia moderna, tem fama de dar vigor aos moribundos e ressuscitar os mortos. Há ainda quem cure gripes com bebedeiras e inalações de ponche ardente. Não há alcoólico que não acredite que o vinho protege das infecções e é um facto que o álcool desinfecta dos ferimentos e anestesia as dores, particularmente as, de dentes!
Amarita < Amwaritu < *Kima-Karisha
Ambrosia < Ambraujia ó An-war-isha < Anphur-isha < Ankurish, lit. «bebida preparada por Anfitrite º Inana/Istar, a filha e esposa de En-kur, do Sr. dos infernos e das fornalhas dos alambiques[6]».
«Âmbar» < Ár. anbar ó Ambaritu > «camarinhas», frutos das dunas de que ainda hoge os nazarenos fazem vinho!
«Elixir» < Ár. al aksir ou el iksir, a essência <= Ishkur, o deus do fogo!
Âmbar = s. m. substância resinosa e aromática fossilizada, que tem a consistência de cera, derivada de uma espécie extinta de pinheiro;
O muito provável que antes de ter dado o nome ao moderno âmbar fossilizado tenha dado nome as «gomas»[7] resinosas de amendoeiras e pessegueiros, etc., que, segundos alguns autores permitia produzir bebidas fermentadas, pelo menos no caso dos freixos do Yggdrasil! Notar que, sem ter forçado a etimologia, estes termos nos aproximaram das ânforas que iriam conter os elixires da “longa vida” bem como da deusa de todas as água, Anfitrite, a filha e esposa de Enki / Poseidon, o deus tanto das “aguas doces e potáveis quanto das “doces águas” que eram o sumos de frutos, o mosto e os licores[8].
Ver: HEBE / NÉCTAR (***) & POTOS (***)
O facto de os mitos relativos a um processo de químico primitivo de “fermentação alcoólica” ter sido descrito com mitos muito semelhantes não significa nem falta de imaginação, que era naturalmente fértil e até muito menos controlada do que é hoje, nem necessariamente uma referencia a uma mesma substância mítica. Obviamente que estamos perante uma forma primitiva de falar do genérico antes de o ter compreendido inteiramente!
Angra Mainyu procurou destruir a árvore do Haoma e enviou um grande lagarto do oceano para lhe roer as raízes. Do memso modo, uma serpente roeu uma raiz da «Árvore do Mundo» dos Nordicos. Para prevenir isto, Ahura Mazda enviou 13 peixes para nadarem as ao redor das raízes mantendo o lagarto ocupado. Normalmente, 13 é o número associado com a deusa do céu na mitologia IE, e assim os peixes representam treze sereias. No mito escandinavo, as deusas triplas conhecidas como as Nornas cuidavam da Árvore Mundial. No mito grego elas eram as Hesperides que cuidavam da macieira de Hera no seu jardim do além. No mito Arturiano elas eram as moças de Avalon. Tal como a serpente que ruía o Yggdrasil, eventualmente o lagarto de Zoroastrian matará um dia Árvore de Haoma Branco.[9]
Sabemos que o Yggdrasil teria sido o freixo e o mito do jardim das Hespérides se não é uma referência à cidra vulgar pode ser e recordação mítica distante duma qualquer fruta tropical, que sabe se não seria uma referência a cocos ou a tâmaras? Aliás o mais provável seria que o Haoma fosse feito com tâmaras ao com a seiva viva de alguma planta sub-topical do mesmo género existente na flora da antiga Pérsia! Os roedores das raízes destas árvores não passam duma forma quase infantil de descrever uma praga subterrânea qualquer de tantas que podem contaminar qualquer cultura, particularmente em regime artificial de agricultura intensiva. Dito de outro modo, o mito reflecte já a evidência de que as pragas são uma das primeiras consequências da agricultura, sobretudo em regime se monocultura.
Ver: «ARVORE DA VIDA» / YGGDRASIL (***)
Não deixa de ser interessante que o sumo da «árvore da vida eterna» já era um filtro do amor nos tempos primordiais da humanidade! O facto de se confirmar que os persas identificavam o deus da árvore da vida com as plantes medicinais coloca-nos na pista certa de toda a mitologia do soma ter estado relacionada com a manipulação xamânica do poder narcótico e medicinal das plantas desde os alvores da química e da medicina.
Há que suspeitar também da influência xamânica das poções magicas e reportar o fenómeno da loucura guerreira para um possível fenómeno de toxicodependência primitiva, generalizada e religiosamente instituída.
De facto, os guerreiros de todas as épocas costumaram ser grandes beberrões em tempo de paz que é como quem diz, grandes consumidores de tóxicos psico-modificadoeres.
Ora, é possível suspeitar que tal não tenha acontecido apenas por causa do ócio da paz tal como a ociosidade do desemprego costuma andar associada à toxicodependência moderna. Sendo sensato pensar que antes do abuso sói o uso pudemos admitir que as drogas apareceram na história precisamente pela sua nobre utilidade de darem animo e coragem aos guerreiros que tinham que ir para a frente de batalha. O abuso terá aparecido mais tarde como consequência secundária dos fenómenos naturais inerentes às drogas descobertas e utilizadas por feiticeiros, xamans e druidas! A cocaína terá sido responsável pela particular violência dos cultos guerreiros centro-americanos, nomeadamente dos “sacrifícios humanos”, de que o horror da amolação de crianças só teve paralelo entre os fenícios.
Entre os indo-europeus o Soma foi mais lendário que o Graal.
Figura 8: O Golfinho mític cavalgado pelo filho da Deusa Mãe, Pothos(?). | The oldest coin of Greece bore the impress of an ox. Hence a bribe for silence was said to be an “ox on the tongue.” Subsequently each province had its own impress: Athens, an owl (the bird of wisdom). Boeotia, Bacchus (the vineyard of Greece). Delphos, a dolphin.-- © Bibliomania.com Ltd. O Soma teria que ser substituído por outros produtos á medida em que os indo-europeus se fixavam junto ao mediterrânico onde o vinho “laetificat cor hominis“, veio a ser a droga institucional. Nas zonas temperadas foi a cerveja que teve esse papel de vício popular. |
Ver: CERES / CERVEJA
Há quem pense que o Soma védico era um alucinogénio extraído da Amanita faloide de que os veados se alimentam e expelem pela urina que, quando bebida, se tornava num alucinogénio relativamente seguro, por corresponder a um fluido de origem animal. O veado foi o animal totémico por excelência dos indo-europeus o que não terá sido pela prosaica motivação decorrente do papel das renas na vida dos homens do norte. Mas, o cavalo também foi o animal indispensável entre os citas e nunca foi divinizado!
Une grande bataille eut lieu entre les dieux et les démons (les Daitya-s sorte de géants monstrueux) qui barattèrent l'Océan Primordial en compagnie du démon Rahu. C'est pendant cette bataille que naquirent d'une part les éclipses de lune et le médecin des dieux : Dhanvantani et d'autre part la célèbre Amrita : l'eau qui assure aux mortels la vie éternelle.
Amrita < Enkurita < Am(ph)rita > Amphir(ti)t. De facto,
«veado» = *Elen- < El An = Senhor Deus.
*Telphian > Telepinus > «Delfim e Delfos» e *El-Phi-An > Alef
> «Alce» < «Alex». Qerubim < Keru-phi-an > Keurphi-an
> «Golfinho».
E um deus tão importante que os seus adoradores indo-europeus se vieram a auto-denominar Alanos, como adiante se verá. Se acrescentarmos ao epíteto divino a fórmula “Senhor Deus da Sabedoria = Divino Espirito Santo” teríamos nas suas versão mais arcaica:
[1] Henry George Liddell, Robert Scott, A Greek-English Lexicon.
[2] The word fuck has cognates in other Germanic languages, such as German ficken (to copulate), Middle Dutch fokken (to thrust, copulate, or to breed), dialectical Norwegian fukka (to copulate), and dialectical Swedish focka (to strike, copulate) and fock (penis). This points to a possible etymology where Common Germanic fuk–, by application of Grimm's law, would have as its most likely Indo-European ancestor *pug–, which appears in Latin and Greek words meaning "fight" and "fist". In early Proto-Germanic the word was likely used at first as a slang or euphemistic replacement for an older word for intercourse, and then became the usual word for intercourse. Other possible connections are to Latin futuere (almost exactly the same meaning as the English verb "to fuck"); but it would have to be explained how the word reached Scandinavia from Roman contact, and how the t became k. From futuere came French foutre, Catalan fotre, Italian fottere, Romanian futere, vulgar peninsular Spanish follar and joder, and Portuguese foder). However, there is considerable doubt and no clear lineage for these derivations. These roots, even if cognates, are not the original Indo-European word for to copulate, but Wayland Young (who agrees that these words are related) argues that they derive from the Indo-European *bhu– or *bhug– ("be", "become"), or as causative "create" [see Young, 1964]. A possible intermediate might be a Latin 4th-declension verbal noun *futus, with possible meanings including "act of (pro)creating". The Spanish verb follar has a different origin: according to Spanish etymologists, it (attested in the 19th century) derives via fuelle ("bellows") from Latin folle(m) < Indo-European *bhel–; the old Spanish verb folgar (attested in the 15th century) derived from Latin follicare, also ultimately from follem/follis. The original Indo-European root for to copulate is likely to *h3yebh– or *h3eybh–, which is attested in Sanskrit yabhati, Russian ебать (yebat'), Polish jebac, and Serbian јебати (jebati), among others: compare the Greek verb οιφω, and the Greek noun ζεφυρος (ref. a Greek belief that the west wind caused pregnancy). Other guesses as to etymology include: Celtic: compare Irish bot and Manx bwoid (penis), Common Celtic *bactuere (to pierce), from the root buc– (a point). [citation needed] Latin facere = "to make, to do".
[3] potcio < podsio < dopsio < dipsoi?
[4] Ver deuses ofídios.
[5] Quadrangulação cibernética do autor.
[6] Ár. alanbiq < Gr. al + ambix, vaso de beira alta < Tel-Amphi-ish < Kur-Enki-ish, o que significa que a destilação do alcool ja deveria ser reconhecida pelos sumérios e recebida pelos gregos da Anatólia hitita.
[7] (< Lat. gummi < Kómmi < Kaumami ó *Kime).
[8] Lat. Liquore < Uru-aqua-haure, lit. «a agua forte» da aurora, ou seja o «hidromel» que arranha (como um animal selvagem) a garganta (dos guerreiros)!
[9] Haoma = God of the plant of the same name used to make liquor (same as the Soma plant of India). He is regarded as the son of Ahura Mazda, though he is very vague. He also ruled over all medicinal herbs and could grant immortality. Thus, the partakers of this communion imbibe with the mixture the immortality of the god, becoming immune from disease and infection. It is associated with the purification of fire, and was also believed to have the power of providing husbands for unmarried women. Haoma is thus the magical elixir of life found as amrita in India. Elsewhere it is commonly brewed in the 'cauldron of regeneration'. Haoma is a sacred elixir of life (like the Indian "Soma") which gave the gods immortality and all manner of inspiration. It is considered either very alcoholic or very narcotic. It is pressed from a plant of the same name, whose milky white fluid turns yellow while fermenting. It is found in Hindu religion as Amrita and in ancient Greece as Ambrosia, the food of the gods. In the Celtic and Germanic mythologies it is found variously as the 'mead of inspiration' that could bestow great wisdom, eloquence, and superior poetic skills on its drinker. It also could heal the sick or wounded and even bring the dead back to life. The Norse gods, meanwhile, daily ate the apples given them by the goddess Idun.Angra Mainyu seeks to destroy the Haoma tree. He sent a great lizard of the ocean to gnaw on its roots. Similarly, a serpent gnawed a root of the Norse World Tree. To prevent this, Ahura Mazda sent 13 fish to swim around the roots and keep the lizard preoccupied. Thirteen is a number normally associated with the celestial goddess in IE mythology, and the fish thus represent thirteen mermaids. In Norse myth, the triple goddesses known as the Norns tended the World Tree. In Greek myth they were the Hesperides who tended Hera's apple tree in her Otherworldly garden. In Arthurian myth they were the maidens of Avalon. As with the serpent gnawing on Yggdrasil, eventually the Zoroastrian lizard will kill the Tree of White Haoma.
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