A forma como a maioria dos etimologistas encara a descoberta feita pela Inglaterra do século 19 da cultura védica e do sânscrito faz lembrar os novos-ricos que se envergonham dos parentes humildes que descobrem na sua criadagem e resolvem encomendar genealogias feitas à medida dos parentes intermédios. Claro que temos todos antepassados comuns por Adão e Eva ou outro qualquer antepassado mítico. Mas é muito duvidoso que o deus pai tenha aparecido pela primeira vez com os indo-europeus porque este conceito hoje predominante nas culturas monoteístas semitas já se encontrava implícito nas mitologias do crescente fértil pelo menos desde o segundo milénio antes de Cristo altura suposta como sendo a da origem dos povos indo-europeus. Assim sendo estamos a falar duma corrente ideológica emergente que só por mero acaso coincide com os alvores das migrações dos povos indo-europeus, que aliás sempre teriam ocorrido ciclicamente em torno dos corredores de transumância euro-asiáticos, mas que ganharam particular virulência depois da queda das talassocracias egeias e com a respectiva emergência do patriarcado como ideologia guerreira ao serviço dos imperialismos asiáticos. Obviamente que o papel dos indo-europeus nestes movimentos foi apenas o de serem uma fonte periférica, sempre fresca e renovada, de jovens mercenários ao serviço dos impérios do crescente fértil e da anatólicos onde as ideologias paternalistas e guerreiras entrariam nos ritos arcaicos de passagem para se conjugavam na criação das hordas de castas guerreiras profissionais que quando não eram contratadas pelos impérios, formados pela riqueza agrícola do crescente fértil e, mercantil e do Egeu, se entregavam, de moto próprio, a invasões recorrentes de que ficaram celebras as dos povos do mar, as invasões bárbaras, as dos vikings e mais recentemente as anacrónicas invasões germânicas hitlerinanas.
Ver: KAR, «ET VERBUM CARO FACTUM EST!»
Ora, estes alfobres de guerreiros só poderiam estar próximos dos seus contratantes potenciais ou seja em torno dos montes Urais e do Cáucaso que eram as fronteiras ideológicas das culturas neolíticas e da pré-história.
Según la tradición hindú, las enseñanzas védicas se transmitían oralmente. Hacia el siglo III a. C., apareció la escritura en la India. En esa época empezaron a circular las maldiciones que recaerían sobre aquel que pusiera por escrito (o leyera) los Vedas. Se suponía que se debía seguir transmitiendo solo de manera oral. De todos modos, aproximadamente en ese siglo se pusieron por escrito.
Se a tradição oral védica só foi passada a escrito sânscrito no século III antes de Cristo é muito pouco provável que os deuses védicos sejam anteriores à cultura greco-romana ou que pertençam a uma cultura que foi próxima e comum com estas sem que nenhum autor grego antigo ou, depois, alexandrino tenha dado conta disso.
Le concept de «réforme» a été introduit par Emmanuel Laroche dans l’étude: «La réforme religieuse du roi Tudhaliya et sa signification politique», dans F. Dunand – P. Lévêque (éd.), Les Syncrétismes dans les religions de l’antiquité, Leyde 1975, p. 87-95. Des études récentes ont examiné de nouveau la question. En ce qui concerne la notion de «Réforme du culte» ou de «Cult reform», de nombreux auteurs préfèrent désormais l’expression de «réorganisation du culte» ou «cult reorganization»: voir J. Hazenbos, The Organization of the Anatolian Local Cults During the Thirteenth Century B.C. An Appraisal of the Hittite Cult Inventories, Leyde 2003, et aussi A. Archi, «Hurrian Gods and the Festivals of the Hattian-Hittite Layer», dans T. P. J. van den Hout (éd.), The Life and Times of Hattušili III and Tuthaliya IV.
É possível que tecnicamente a reforma do culto religioso levado a cabo por Tuthalia IV tenha sido uma mera reorganização de aspectos formais do culto e do panteão anatólico mas a verdade é que há época as pequenas variantes de protocolo eram de suprema importância politica e pelas suas consequências a reorganização do culto feita por Tuthalia IV criou uma bola de neve de reformismos que podem ter memo degenerado em revoluções na medida em que a história escrita desta época está cheia de lacunas e por isso mesmo de aspectos súbitos de inovações que, como a dos textos védicos, podem parecer inexplicáveis mas decorrerem desta dinâmica bem como da criada por Aquenaton. Fosse por acaso ou por consequencia inevitável a verdade é que a crise dos povos do mar é posterior a Tudália IV que reinou de 237 até 1209 a. C. A reforma de Zaratustra ocorreu 600 anos depois no século sétimo antes de Cristo e os textos vedas terão ocorrido pouco tempo antes. Por mais que se queira tentar impor a mitologia indo-europeia como facto insufismável a verdade é que o panteão veda tem mais diferenças que semelhanças em relação ao greco-romano pelo que a origem comum indo-europeia é mais do que problemática...porque é uma mera quimera que já nem sequer é politicamente conveniente e explica quanto muito uma arcaica origem comum com os povos do mar egeu que terão levado a cultura neolítica por toda a parte incluindo para o mundo Cita e Iraniano onde prosperou e se desenvolveu de modo oral e autónomo sobe as influências posteriores do mundo cultural geograficamente próximo de cada época respectiva.
Assim é pouco provável ter havido uma moda indo-europeia na forma do culto de um Deus-Pater que os hititas não tenham reconhecido e registado nem os zoroástricos adoptado tanto por serem supostamente indo-europeus como sobretudo porque muitas reformas reorganizativas se fizeram também por motivos de eficácia política e o tema de deus pater teria vindo a calhar como ouro sobre azul para a consolidação do poder imperial hitita e persa. O mais provável é que a moda do culto de deus pater tenha sido posterior e ter ido de ocidente para oriente.
En los Vedas se refiere al Cielo divino o al cielo físico (que en los Vedas se considera dividido en tres partes: avama, madhiama y uttama (o tritíia) y generalmente como el padre (Di-aúsh Pitrí), mientras que la Tierra es la madre (Di-avá Prithiví), y Ushás la hija. Raramente se lo ve como una diosa, hija de Prayápati. En el Rig-veda 1.89.4b, Diaúsh Pitá aparece con Mata Prithuí (‘Madre Tierra’). En el texto sánscrito Púrusha sukta dice que Diaúsh Pitá fue creado de la cabeza del ser primigenio Púrusha.
O nome da deusa hindu Ushas, é a forma constrita do Skt. Usrás. Então, suspeita-se que primitivamente esta deusa faria parte dum trio de deuses primordiais de origem suméria e não indo-europeia.
Di-aúsh< Di-aúsh(ra) < Sumer. Urash ó *An-Urash > An-shar.
Di-avá< Di-avá(ra) < Sumer. Urash ó Ki-Urash > Ki-shar.
Ushás + Devī > Di- Ushás < Di-Ush(ra) > Ishtar
Urash (sumério: μο, romanizado: dUraš) foi uma deusa mesopotâmica considerada como a personificação da terra. Ela não deve ser confundida com uma divindade masculina que compartilha o mesmo nome, que tinha caráter agrícola e era adorada em Dilbat. (...)
Vários textos tratam Urash como um nome do próprio Anu, que se presume estar relacionado ao uso pouco frequente da palavra uraš para se referir ao céu em vez da terra, atestado por exemplo em Nabnitu, mas os detalhes desses desenvolvimentos são desconhecidos.
It is interesting that the primaeval Earth is called Ki-Uras, a combination of the two separate names.
Em uma lista de deuses conhecida a partir de cópias assírias tardias e uma série de outras fontes, o nome duplo Ki-Urash (dki-uraš), o que indica que os dois poderiam ser combinados em uma única designação para a Terra como um ser primordial. O nome duplo foi inicialmente mal interpretado como dki-ib e, portanto, mal interpretado como uma referência ao deus egípcio Geb por Daniel David Luckenbill, mas esta proposta foi refutada e abandonada.
(...) No entanto, existia uma conexão entre Anu e o macho Urash, como exemplificado pela referência ao primeiro no nome do templo principal do segundo, E-ibbi-Anum, e Wilfred G. Lambert assume que eles provavelmente eram vistos como pai e filho.
Uras is the name of Marduk as god of planting.
Ziva < Xiv(a) < *Xuwe” < Tiw < Thiv < *Ki-we> Thev > Dev
Nin-ib = dKi-ib < *Ki-we ó dKi-Uraš.
These new lists contain many unfamiliar names, among them one which I believe is that of the Egyptian earth-god Keb (gb, Coptic Krn3). In cuneiform the name appears as dKi-ib, KA V, 54:1. (...)
Returning to our Assyrian text, we note that dKib is equated with a Sumerian god (real or supposed) dKUR (1. 4). Now KUR stands for mdtu, "land," and irgitu, "earth." The god dKUR may therefore have been regarded by the Assyrian scribe as the "earth-god." The god dKUR, glossed Ramman (Ra-ma-an), is equated with the god dMAR-TU (Amurrdi) in KA V, 64, col. V, 5. (...) In line 7, dKib is equated with a god dGO-AN-NA. -- ON THE WRITING OF A FEW GEOGRAPHICAL NAMES, Daniel David Luckenbill.
Ver: NINIP / NINIB / NIRIG (**)
É bem possível que a deusa arcaica Uraš esteja na origem etimológica so «auroque», uma variante selvagem do touro.
O «auroque» (Bos primigenius) também conhecido como uro, uruz, ou uroque é uma espécie de bovino selvagem extinto que habitou a Europa, Ásia e norte da África. É considerado o ancestral do gado doméstico. O auroque tornou-se extinto em 1627, quando os últimos indivíduos da espécie morreram na Polónia.
«Auroque» < Fr. auroch = Eng. auroch < empréstimo do alemão aurochs, variante inicial de auerochse, < alto alemão médio ūrochse (“auroques”), < alto alemão antigo ūrohso (“auroques”) > baixo alemão médio ūrosse (“auroques”) < composto = ūro (“auroques”) (do proto-germânico *ūraz, *ūrô (“auroque”) [ > Lat. urus (“auroques”) ó inglês antigo ūr (“auroques”) ó nórdico antigo úrr (“auroques”)] + ohso (“boi”) [> inglês antigo oxa (“boi”)].
Na verdade o único aspecto comum entre os vedas e os gerco-romanos não é a invocação Deus Pai que por sinal aparece também nos semitas particularmente bíblicos e evangélicos mas o do “poder do pai” que por mais estranho que pareça nada tem de semita nem de indo-europeu porque é egípcio e derivado de um dos deuses criadores do prolixo panteão do Antigo Egipto, Ptá. Na verdade existem informações obscuras de que o culto romano de São Pedro seria uma corruptela do culto de Ptá que por tradições gnósticas obscuras passou a Peter.
We read earlier that the TITLE of the PRIEST who explained the MYSTERIES to the initiate was "PETER" -- meaning interpreter or OPENER. Obviously, then, this title of the priest came from PTAH (PTA) -- one of the gods of ancient Egypt. Ptah, therefore, can help OPEN to our understanding the relationship between the various gods and the symbols that represent them. -- Hope of Israel Ministries (Ecclesia of YEHOVAH).
Ver: DEUSES DO ANTIGO EGIPTO – PTÁ, O DEUS PAI QUE TAMBÉM MORREU (***)
Não podemos garantir se o conceito de “poder do pai” decorre exclusivamente da mitologia de Ptá ou se Pater será uma composição do nome deste deus somado à raiz do poder animal que seria a raiz egeia –ter presente em Potnia Ter-on e em Deméter.
Father = From Middle English fader, from Old English fæder, from Proto-Germanic *fadēr (cf. East Frisian foar, Dutch vader, German vater), from Proto-Indo-European *ph₂tḗr (cf. Irish athair, Tocharian A pācar, B pācer, Lithuanian patinas ("male animal")), akin to Latin pater, akin to Ancient Greek πατήρ (patēr), akin to Sanskrit पितृ (pitru).
Mother (n.1) = Old English modor "female parent," from Proto-Germanic *mothær (cognates: Old Saxon modar, Old Frisian moder, Old Norse moðir, Danish moder, Dutch moeder, Old High German muoter, German Mutter), from PIE *mater- "mother" (cognates: Latin mater, Old Irish mathir, Lithuanian mote, Sanskrit matar-, Greek meter, Old Church Slavonic mati), "[b]ased ultimately on the baby-talk form *mā- (2); with the kinship term suffix *-ter-" [Watkins].
Brother (n.) = Old English broþor, from Proto-Germanic *brothar (cognates: Old Norse broðir, Danish broder, Old Frisian brother, Dutch broeder, German Bruder, Gothic bróþar), from PIE root *bhrater (cognates: Sanskrit bhrátár-, Old Persian brata, Greek phratér, Latin frater, Old Irish brathir, Welsh brawd, Lithuanian broterelis, Old Prussian brati, Old Church Slavonic bratru, Czech bratr "brother").
No termo germânico Mut-ter parece residir a origem etimológica deste tipo de termos parentais. Mut é obviamente a deusa mãe dos antigos egípcios. Como suspeitamos que o Alto Egito Antigo era uma antiga colónia egeia e cretense podemos avançar que Ptá seria também egeu e ser uma corruptela de um arcaico Peter egeu que ficaria entre um Enki-Kur ou *Water, um deus das águas doces ou das águias abissais como *Ap(zu)-ter / Peter. O conceito de fraternidade derivaria de um deus irmão de Ptá / Enki que ficou registado como sendo *Wer-ter. Concluindo, o conceito nuclear desta ordenação familiar daria a raiz –ter do poder animal do totem da tribo com que o poder familiar se identificaria.
Pater ó Pta < Phita® > Pha-Ter.
A mitologia do parricídio cosmológico divino védico não tem paralelo imediato como o greco-latino onde tanto pode referir-se à castração de Úrano como ao assassinato simbólico de Crono (Saturno foi apenas destituído do trono) e sofre do mesmo primitivismo confuso do mito hitita. Mas como sabemos depois todos este mitos tiveram equivalentes vários na cultura caldeia.
Los detalles del mito son confusos, pero parece ser que Indra mató a su padre Diaúsh Pitá arrastrándolo por un pie y haciéndolo caer desde el cielo (según el Rig-veda 4.18.12).
En este sentido Diaúsh Pitá sería la contraparte del titán griego Crono (asesinado por su hijo Zeus).
Thomas Oberlies identifica a Diaúsh Pitá con un asura de la religión prevédica (ya que ambos son matados por el dios Indra).
Diaus Pitar (De Dyaus), en los Vedas, padre del dios Sol Sūrya, en contraposición con Pritiví, la madre Tierra.
Con la aparición del hinduismo (religión puránica) Diaúsh Pitá directamente desaparece. En el arte religioso primitivo de la India, Diaúsh Pitá aparece con dos formas distintas: como un toro rojo que vomita rayos, o como un caballo negro adornado con perlas (que simbolizan las estrellas).
Diaúsh Pitá, que seria literalmente uma referência a Ptá era já uma apropriação do patriarcado egípcio dos atributos de Mut que como Nut era uma vaca leiteira e malhada como o céu estrelado.
Pritiví é seguramente o género femenino de Piter…ou o inverso!
Pritiví < Phri-Ti-Ki < Anfritite > Afrodite e a espuma da castração de Urano.
Diaúsh seria de facto um genérico para a divindade de cada dia.
Se considera a Dyēus o *Dyēus ph2ter la deidad suprema de los pueblos protoindoeuropeos. De haber existido en la religión protoindoeuropea, habría sido el titular del cielo luminoso y el antecesor de los dioses-padre del cielo.
La raíz indoaria *dyē-, *dįā, *dei- puede ser vertida como "bóveda celeste", "brillo", "luz" o "resplandor". Así, la palabra "día" estaría emparentada con "dios".
De *Dyēus habrían surgido los nombres de las principales divinidades indoeuropeas: Zeus (de dzeós), en la mitología griega.
Júpiter (de Dyeu Piter -"Dis Pater"- habría derivado en Iu-piter) en la mitología romana. Tîwaz (de Dîwaz), en la mitología germánica. Dievas o Dievs (De Dyevs), el dios principal de la mitología báltica.
«Deus» < Lat. Deus < Di-us < *Diuus < Di-vus < Dievos
< latim antigo deivos < proto-itálico *deiwos,
<proto-indo-europeu *deywós
< *dyew- (“céu, céu”), do qual também diēs e Iuppiter.
Dupla de dīvus: dẹ̄vos, -om, -ōs > dẹ̄os, -om, -ōs com perda regular de -v- antes de uma vogal arredondada; também se perdeu entre vogais idênticas, seguidas de contração: *dẹ̄vẹ̄(s) > dī(s). Como resultado, o -ẹ̄- próximo escapou da elevação regular para /ī/ do latim urbano (mas não dialetal), fundindo-se com /ē/, que por sua vez sofreu elevação. O restante do genitivo singular *dī foi regularizado para deī, enquanto o vocativo tornou-se parte do paradigma do recém-reformado dīvus.[ Weiss, Michael L. (2009) Outline of the Historical and Comparative Grammar of Latin, Ann Arbor: Beech Stave Press,, page 225][ De Vaan, Michiel (2008) Etymological Dictionary of Latin and the other Italic Languages (Leiden Indo-European Etymological Dictionary Series; 7), Leiden, Boston: Brill] de- foi posteriormente introduzido analogicamente no plural; a forma diī(s) está ausente de Plauto, e pode ter sido reincorporada de uma contração de dīvī (com a mesma condição de antes), ou mesmo ser puramente ortográfica. ó grego antigo Ζεύς (Zeús), grego antigo Διεύς (Dieús), sânscrito देव (devá), avéstico (daēuua), galês duw, lituano dievas, samogitiano (Žemaitiškai) deivs, Persa دیو (div, “demônio” ).
Apesar de sua semelhança superficial em forma e significado, não relacionado ao grego antigo θεός (theós) — o cognato latino deste último é o latim fānum. ??? [Fortson, Benjamin W. (2010) Indo-European Language and Culture: An Introduction, second edition, Oxford: Blackwell, page1] ???
Θεός
θέος (théos) — lésbico
θεύς (theús) — Dórico
θιός (thiós) — Boeotian, Arcadocypriot
σιός (siós) — lacônio
< proto-helênico *tʰehós < micênico (te-o), ??? uma tematização do proto-indo-europeu *dʰéh₁s, de *dʰeh₁- (“fazer, colocar, colocar”) + *-s . Cognato do frígio δεως (deōs, “aos deuses”), ?? do armênio antigo դիք (dikʿ, “deuses pagãos”) e ?????????????????? do latim fēriae (“dias festivos”), fānum (“templo”) e festus (“festivo”).
Do proto-itálico *faznom, do proto-indo-europeu *dʰh₁s-nó-m, de *dʰéh₁s (“deus; lugar sagrado”). Veja feriados, festivais. Compare também etrusco (fanu), (φanu), (hanu, “templo, santuário, capela funerária”).
Apesar de sua semelhança em forma e significado, a palavra não está relacionada ao latim deus; os dois vêm de raízes diferentes. Um verdadeiro cognato de deus é Ζεύς (Zeús)???.
A forma vocativa singular regularmente construída seria *dee, mas esta inflexão não é atestada no latim clássico; Os romanos politeístas não tinham uso formal para se dirigir vocalmente a uma das muitas divindades romanas por um termo genérico para deus, em vez de se dirigir a uma divindade pelo nome próprio. No latim tardio, após a conversão de Roma ao cristianismo monoteísta, Dee e Deus foram adotados como a forma singular vocativa para se dirigir ao Deus cristão, atestada ao longo do século IV dC Bíblia Vulgata Latina Bíblica de São Jerônimo. Alguns estudiosos sugerem que mergulho foi usado como o singular vocativo clássico, enquanto outros acreditam que a forma simplesmente não existia antes do latim cristão. No entanto, o Thesaurus Linguae Latinae e o Oxford Latin Dictionary afirmam que o singular vocativo clássico era deus, citando seu uso retórico pelo médico romano Scribonius Largus no século I dC.
«Deus» = I.voc. sing. deus, Vulg. Psa. 22, 3 al.; “but, dee,” Tert. adv. Marc. 1, 29; Prud. Hamart. 931; cf. Prob. Inst. Art. 532, p. 340. The nom. plur. is di and dei; dii is freq. in MSS., but prob. indicates only the length of the ī. Di alone is found in Verg. and Hor.; di and dei indifferently in post-Aug. poets.— Gen.: deōrum and deum. — Poet. also, divum or divom, Enn. ap. Varr. L. L. 5, 10, 65; Cic. N. D. 2, 2, 4; Ter. Ad. 4, 7, 28; Verg. A. 1, 46 et saep.; Hor. Od. 1, 2, 25 al.— Dat.: dis or diis, usually monosyl.; and, deis, mostly postAug.; also, “DIBVS,” Inscr. Orell. 1307; 1676; 3091; 3413; “and DIIBVS,” ib. 2118; 4608.— As monosyllable, deus, Plaut. Am. prol. 53: deorum, dissyl. id. ib. 45; “but dĭī,” Luc. 4, 493: “dĕī,” id. 4, 519: “dĕīs,” Val. Fl. 7, 29), m.
Raiz em sânscrito.: dī, div- (dyu-), brilhar: dyāus (Gr. ζεύς), céu: dévas, God; cf. Gr. διος, εὐδία; but not θεός, Curt. Gr. etym. 503 sqq.. a god, a deity (for syn. cf.: divus, numen).
I. Prop., Cic. N. D. 1, 22 sq.; id. Tusc. 1, 26, 65 sq.; Plin. 2, 7, 5, § 14: qualem te patriae custodem di genuerunt, etc., Enn. ap. Cic. Rep. 1, 41 (Ann. v. 116 sq. ed Vahl.): ab Jove ceterisque dis deabusque immortalibus ... deorum immortalium numen, Cic. Rab. perd. 2, 5 et innum. al.—
B. Combinações especiais.
1. Formas de ejaculação: “di,” Ter. And. 1, 4, 5; id. Phorm. 5, 1, 13: “di boni,” id. And. 2, 2, 1; id. Eun. 2, 1, 19; Cic. Att. 6, 6 fin. al.: “di immortales,” Plaut. Am. 1, 1, 299; id. Ep. 5, 1, 21; Ter. Eun. 2, 2, 1; Cic. Fin. 2, 28 fin. et saep.; cf.: “pro di immortales,” Plaut. Am. 2, 2, 190; Ter. Ad. 3, 4, 1: “di magni,” Ov. F. 6, 187: “di deaeque, Plin. H. N. prooem. § 24: di vostram fidem,” Plaut. Poen. 4, 2, 78; id. Trin. 2, 4, 190; Ter. And. 4, 3, 1; 4, 4, 5 al. (for which in full: “di, obsecro vostram fidem,” Plaut. Am. 5, 1, 78); cf.: “pro deum atque hominum fidem,” Ter. And. 1, 5, 2; id. Hec. 2, 1, 1 al.; “and ellipt.: pro deum immortalium,” Ter. Ph. 2, 3, 4.—
2. Formas de desejar (bem ou mal), saudação, afirmação, etc..: “di bene vortant,” Plaut. Trin. 2, 4, 101; Ter. Ad. 4, 7, 10; “e na ordem: di vortant bene,” Ter. Eun. 2, 3, 98; id. Hec. 1, 2, 121: “utinam di faxint ut, ne, etc.,” Plaut. Am. 2, 1, 85; Ter. Heaut. 1, 1, 109; cf.: “ita di deaeque faxint,” id. Hec. 1, 2, 27: “di faciant, ut, ne, etc.,” Cic. Verr. 2, 3, 35; 2, 5, 13: “di prohibeant,” Ter. And. 3, 3, 36; cf.: di averruncent, Att. ap. Cic. Att. 9, 2 A, 1; and: “quod di omen avertant,” os deuses proíbem, Cic. Phil. 3, 14, 35: “di melius faciant,” Plaut. Ps. 1, 3, 81; cf.: “di melius duint,” Ter. Ph. 5, 8, 16: “di meliora ferant,” Tib. 3, 4, 1: “di meliora velint,” Ov. M. 7, 37; “also ellipt.: di meliora,” Deus me livre! Cic. Phil. 8, 3, 9; id. de Sen. 14, 47; Liv; 39, 10 et saep.; “and di melius,” Ov. H. 3, 125; Sen. Ep. 98 med.: “dent tibi di multa bona,” Plaut. Poen. 1, 1, 80; cf. id. ib. 3, 3, 54; id. Trin. 5, 2, 28; Ter. Ad. 5, 9, 21: “di te servassint,” Plaut. As. 3, 3, 64; id. Trin. 2, 2, 103 et saep.: “di me servatum volunt,” Plaut. Men. 5, 9, 61; id. Trin. 4, 3, 69 et saep.: “di te perduint (perdant),” Plaut. As. 2, 4, 61; id. Ps. 4, 7, 129; Ter. Eun. 2, 3, 10 al.; cf.: “di te eradicent,” Ter. And. 4, 4, 22; id. Heaut. 3, 3, 28; and: “di tibi male faciant,” id. Phorm. 2, 3, 47; Cic. Fam. 11, 21 al.: “di te ament (amabunt), as a form of greeting,” God bless you! Plaut. Most. 1, 4, 27; 3, 2, 28; id. Men. 2, 2, 6 al.: “ita me di ament (amabunt),” so help me the gods! Plaut. Poen. 1, 3, 30; Ter. And. 5, 4, 44 et saep.; cf.: “ita me di bene ament,” id. Eun. 4, 1, 1; id. Phorm. 1, 3, 13: “per deos immortales,” by the immortal gods! Cic. Phil. 3, 14: “per deos,” id. Off. 2, 2 al.: “cum dis volentibus,” by the gods' help, Enn. in Cic. Off. 1, 12, 38 (Ann. v. 207 ed. Vahl.); Plaut. Mil. 4, 8, 41; id. Pers. 3, 1, 4; cf.: “dis volentibus,” God willing, Sall. 3, 14, 19: “si dis placet,” if it please the gods, Plaut. Capt. 2, 3, 94; “for which: si di volent,” id. Poen. 4, 2, 88; “more freq.: si dis placet, ironically or contemptuously,” an't please the gods; if you please; forsooth, Ter. Eun. 5, 3, 10; Cic. Pis. 16 fin.; Liv. 6, 40; 34, 32; Quint. 8, 3, 44; Flor. 3, 4, 1 al.: “di hominesque,” i. e. all the world, every body, Cic. Fam. 1, 9, 19; Sall. C. 15, 4; Liv. 3, 17; 3, 19 al.: “dis hominibusque invitis,” in spite of every body, Cic. Vatin. 16, 38; id. Q. Fr. 3, 2, 1.—
C. Esp.
1. Nos poetas às vezes uma deusa; cf. Gr. θεός: “ducente deo (sc. Venere),” Verg. A. 2, 632: “audentes deus ipse juvat (sc. Fortuna),” Ov. M. 10, 586; Macr. Sat. 3, 8; cf. of Aurora, Cat. ap. Cic. N. D. 1, 28 fin.; “of Alecto,” Verg. A. 7, 498 (mas em todas essas passagens, alguns consideram deus como absol(uto), = τὸ θεῖον, a divindade, Heyne ad Verg. A. 2, 632).—
2. De Baco, Verg. A. 9, 337; 1, 636.—
D. Em ecl. Lat., esp. o Deus dos hebreus e cristãos, Deus: “Deus summus,” Lact. 1, 1: “omnipotens,” Vulg. Gen. 17, 1 et passim. Also of the Son of God, God the Son, Christ: “Deus pater et Deus filius,” Lact. 4, 29, 1; Vulg. Johan. 1, 1 al.
II. Transf., de pessoas muito ilustres ou afortunadas: “te in dicendo semper putavi deum,” Cic. Or. 1, 23, 106; cf. id. ib. 2, 42, 179: “facio te apud illum deum,” Ter. Ad. 4, 1, 19: “audiamus Platonem quasi quendam deum philosophorum,” Cic. N. D. 2, 12; cf.: “deus ille noster Plato,” id. Att. 4, 16, 3: “ubi nunc nobis deus ille magister, Eryx,” Verg. A. 5, 392: “deos quoniam propius contingis (i. e. Augustus and Maecenas),” Hor. S. 2, 6, 52: “deus sum, si hoc ita est,” Ter. Hec. 5, 4, 3; cf.: “sum deus,” Plaut. Curc. 1, 3, 11; esp. de grandes patronos ou protetores, um deus guardião: “Lentulus consul, parens deus, salus nostrae vitae,” Cic. post Red. ad Quir. 5, 11: “Lentulus, cujus pater deus ac parens nominis mei,” id. Sest. 69, 144. — Daí freq. em inscrições e moedas do período do império, como epíteto dos imperadores: “DEO AUG.,” Inscr. Orell. 609 et saep.; cf. Nem. Venat. 71; Calp. Ecl. 7. -- A Latin Dictionary. Founded on Andrews' edition of Freund's Latin dictionary. revised, enlarged, and in great part rewritten by. Charlton T. Lewis, Ph.D. and. Charles Short, LL.D. Oxford. Clarendon Press. 1879.
A razão porque os gramáticos afirmam ad catedram que o deus latino, “apesar de sua semelhança superficial em forma e significado, não está relacionado ao grego antigo θεός (theós) — o cognato latino deste último é o latim fānum (???)” de tão inesperada que é deveria ser devidamente debatida e fundamentada. Como não o é só pode ser um rematado capricho indo-europeísta sem qualquer tipo de crédito!
As raízes indo-europeias são realidades linguísticas artificiais recentes construídas a camartelo pelos gramáticos para se conformarem com o mito cripto fascista indo-europeu. A realidade da mitologia Egeia e peri mediterrânica é muito mais arcaica e é suficiente para explicar a etimologia da origem dos deuses das diversas mitologias que lhe são temporalmente posteriores e geograficamente paralelas. A suposta raiz indo ariana *dyē-, *dįā, *dei- pode ser transliterada como “abóbada celeste” e esta era Dia / Dea, Di-ana, Di-on, ou seja Afrodite Urânia, Nut, Nux, Gala-teia etc.
Di-aúsh é um mero genitivo de Dea e este termo uma corruptela de Gea e de Gi que por sua vez o é de Ki.
Zeus, «Deus» e Theos, como filhos primogénitos da Deusa Mãe Terra podem derivarde Diaúsh mas Júpiter nem tanto...a menos que aceitemos que Ju- deriva de Zu sumério e de Chu egípcio que seria uma mera variante do genitivo ash / ish / -uch.
De acuerdo con Mircea Eliade, padre de la Historia de las religiones, los nuevos dioses surgidos a partir de entonces tomaron el papel de fecundadores, del rayo y de la tormenta, por lo que en una tercera o cuarta generación Dyēus se habría convertido en antecesor de dioses meteorológicos como Thor (rayo), en la mitología germánica, o Váruna (aguas) en la religión védica, previa al hinduismo. Esto lo habría desplazado del culto convirtiéndolo en un "deus otiosus" o "dios ocioso".4
Mas, Indra arrancou seu pai, Dyauh Pita, do céu pelo pé que caiu e morreu o que nos coloca na obrigação de suspeitar que a geração dos deuses taurinos e arianos nasceu como os judeus menos com o complexo da castração e mais como o parricídio teológico.
11 Then to her mighty Child the Mother turned her, saying, My son, these Deities forsake thee.
Then Indra said, about to slaughter Vṛtra, O my friend Vṛtra, stride full boldly forward.
12 Who was he then who made thy Mother widow? Who sought to stay thee lying still or moving?
What God, when by the foot thy Sire thou tookest and slewest, was at hand to give thee comfort?
13 In deep distress I cooked a dog's intestines. Among the Gods I found not one to comfort.
My consort I beheld in degradation. The Falcon then brought me the pleasant Soma.
|
11 Então a Mãe virou-se para a sua poderosa Criança dizendo: Meu filho, eu te livrarei dessas divindades.
Então Indra, prestes a abater Vrtra, disse: amigo Vrtra, corajosamente te ultrapassarei.
12 Então, quem enviuvou a tua mãe? Quem procurou ficar contigo ainda deitado ou em movimento?
Qual Deus, quando pelo pé teu pai tomaste e feriste, quando estava à mão para te dar conforto?
13 Em profunda aflição eu cozinhei os intestinos de um cão.
Entre os deuses não achei um para conforto. Vi a minha esposa
Então, o Falcão, trouxe-me o Soma agradável.
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Como sabemos das mitologias muito mais antigas do que as védicas que o dragão primevo era filho da deusa mãe podemos ter quase a certeza de que se trata de uma mitologia posterior formada por preconceito contra a queda da civilização cretense e do seu ascendente matriarcal.
Entre os povos de língua indo-europeia se, muitas vezes, o deus supremo tem por nome apenas o epíteto de pai dos deuses, na maioria dos outros casos tem nome que é corruptela deste epíteto ou de algum outro correlativo ou, ainda, tem nome próprio que corresponde a uma variante arcaica do nome genérico do Deus Supremo, quase sempre o deus do clima e das tempestades mas não do céu, que costuma ser um deus ocioso e mais arcaico como Anu.
If we trace back this remarkable word to its primitive source in that once lost but now partially recovered mother-tongue from which all our Aryan languages are descended, we find a root div or dyu, meaning "to shine." From the first-mentioned form comes deva, with its numerous progeny of good and evil appellatives; from the latter is derived the name of Dyaus, with its brethren, Zeus and Jupiter. In Sanskrit dyu, as a noun, means "sky" and "day"; and there are many passages in the Rig-Veda where the character of the god Dyaus, as the personification of the sky or the brightness of the ethereal heavens, is unmistakably apparent. This key unlocks for us one of the secrets of Greek mythology. So long as there was for Zeus no better etymology than that which assigned it to the root zen, "to live," there was little hope of understanding the nature of Zeus. But when we learn that Zeus is identical with Dyaus, the bright sky, we are enabled to understand Horace's expression, "sub Jove frigido," and the prayer of the Athenians, "Rain, rain, dear Zeus, on the land of the Athenians, and on the fields." [100] Such expressions as these were retained by the Greeks and Romans long after they had forgotten that their supreme deity was once the sky. Yet even the Brahman, from whose mind the physical significance of the god's name never wholly disappeared, could speak of him as Father Dyaus, the great Pitri, or ancestor of gods and men; and in this reverential name Dyaus pitar may be seen the exact equivalent of the Roman's Jupiter, or Jove the Father. The same root can be followed into Old German, where Zio is the god of day; and into Anglo-Saxon, where Tiwsdaeg, or the day of Zeus, is the ancestral form of Tuesday. [100] Marcus Aurelius, v. 7; Hom. Iliad, xii. 25, cf. Petronius Arbiter, Sat. xliv.
* While such is the meaning of Brahm, the meaning of Deva, the generic name for "God" in India, is near akin to it. That name is commonly derived from the Sanscrit, Div, "to shine,"--only a different form of Shiv, which has the same meaning, which again comes from the Chaldee Ziv, "brightness or splendour" (Dan 2:31); and, no doubt, when sun-worship was engrafted on the Patriarchal faith, the visible splendour of the deified luminary might be suggested by the name. But there is reason to believe that "Deva" has a much more honourable origin, and that it really came originally from the Chaldee, Thav, "good," which is also legitimately pronounced Thev, and in the emphatic form is Theva or Thevo, "The Good." The first letter, represented by Th, as shown by Donaldson in his New Cratylvs, is frequently pronounced Dh. Hence, from Dheva or Theva, "The Good," naturally comes the Sanscrit, Deva, or, without the digamma, as it frequently is, Deo, "God," the Latin, Deus, and the Greek, Theos, the digamma in the original Thevo-s being also dropped, as novus in Latin is neos in Greek. This view of the matter gives an emphasis to the saying of our Lord (Matt, xix. 17): " There is none good but One, that is (Theos) God " "The Good." -- The Two Babylons, by Alexander Hislop.
Embora esse seja o significado de Brahm, o significado de Deva, o nome genérico para “Deus” na Índia, é quase semelhante a ele. Esse nome é comumente derivado do sânscrito Div, “brilhar” – apenas uma forma diferente de Shiv, que tem o mesmo significado, que novamente vem do caldeu Ziv, “brilho ou esplendor” (Dn 2:31). ; e, sem dúvida, quando a adoração do sol foi enxertada na fé patriarcal, o esplendor visível da luminária deificada poderia ser sugerido pelo nome. Mas há razões para acreditar que “Deva” tem uma origem muito mais honrosa, e que realmente veio originalmente do caldeu, Thav, “bom”, que também é legitimamente pronunciado como Thev, e na forma enfática é Theva ou Thevo, "O bom." A primeira letra, representada por Th, conforme mostrado por Donaldson em seu New Cratylvs, é frequentemente pronunciada Dh. Conseqüentemente, de Dheva ou Theva, "O Bom", vem naturalmente o sânscrito, Deva, ou, sem o digamma, como freqüentemente é, Deo, "Deus", o latim, Deus, e o grego, Theos, o digamma em o Thevo-s original também foi eliminado, já que novus em latim é neos em grego. Esta visão do assunto dá ênfase às palavras de nosso Senhor (Mateus 19:17): “Não há ninguém bom senão Um, que é (Theos) Deus” “O Bom”.
Deva é uma palavra sânscrita encontrada na literatura védica do 2º milênio a.C. Sir Monier Monier-Williams a traduz como "coisas celestiais, divinas, terrestres de alta excelência, exaltadas, brilhantes". O conceito também é usado para se referir à divindade.
O sânscrito deva- deriva do indo-iraniano *daiv- que por sua vez descende da palavra protoindo-europeia, *deiwo-, originalmente um adjetivo que significa "celestial" ou "brilhante", que é um (não sânscrito sincrônico) vrddhi derivado de *diw, zero-grade da raiz *dyew- que significa "brilhar", especialmente como o céu iluminado pelo dia. A forma feminina de *deiwos é *deiwih2, que desce para as línguas índicas como devi, nesse contexto significando "divindade feminina". Também derivando de *deiwos, e portanto cognatos de deva, são "Zeys/Ζεύς" - "Dias/Δίας", o pai grego dos deuses, Dievas lituano (Dievs letão, Deiwas prussiano), Tiwaz germânico (visto em inglês "Tuesday") e o nórdico antigo Tivar (deuses), e o latim Deus "deus" e divus "divino", do qual derivam as palavras "divino" e "divindade (...). A morada dos Devas é Dyu-loka. – Wikipedia.
Ziv = The original name of the second month of the Jewish sacred calendar and the eighth month of the secular calendar. It ran from mid-April to mid-May. It is named Iyyar in the Jewish Talmud and other works dated after the Babylonian exile.
O nome Ziv é um pouco estranho e não está totalmente claro de onde veio ou como foi formado. Mas extraoficialmente é bastante claro que nosso nome tem a ver com o verbo זהה (zahah), que por sua vez descreve o surgimento e a abertura das flores.
Além de alguns nomes, seu único derivado sobrevivente é o substantivo זית (zayit), oliveira ou oliveira. O florescimento da oliveira era um sinal de que o inverno havia acabado e a primavera (ziv) havia chegado. O óleo da azeitona era usado em lâmpadas e em procedimentos médicos e ficou conhecido como um portador de luz e um curandeiro. Reis, profetas e sacerdotes foram ungidos em seus ofícios com azeite e, em sociedades próprias, esses cargos não são políticos, mas baseados em níveis demonstráveis de sabedoria prática e frutífera.
Ziv significa "brilho", "clareza", "luminuzidade", "brancua" e "luz de Deus" (do hebraico "zív/זִיו" = radiância/brilho/luminosidade).
Origin:Hebrew. Meaning:radiance, brilliance or light of God. Ziv is a gender-neutral name of Hebrew origin. Perfect for bright sparks with positive outlooks, it means "radiance, brilliance or light of God." If you're looking for an uplifting name for your little one, Ziv makes a striking choice.
Ziwa is an Aramaic term that is typically translated as 'radiance' or 'splendour.' It is frequently used as an epithet for celestial beings and manifestations of God in Gnostic religions such as Mandaeism and Manichaeism.
Zi [VIDA] (815x: ED IIIa, ED IIIb, antigo acadiano, Lagash II, Ur III, antigo babilônico, antigo babilônico) wr. zi; si; ši-i "vida" Akk. napištu Veja zi gi[em boas condições], zi ir[sentir-se perturbado], zi paĝ[respirar], zi tum[refugiar-se].
No maniqueísmo, o termo siríaco Ziwa (siríaco: piloto تتتت) também é usado para se referir a Jesus como Yisho Ziwā (siríaco: تتتت تتت, Jesus, o Esplendor), que é enviado para despertar Adão e Eva para a fonte da luz espiritual presa dentro de si. seus corpos físicos. Ṣfat Ziwā, ou O Guardião do Esplendor (Siríaco: ببج تتتت; Latim: Splenditenens; Chinês: 催光明使; lit. 'Urger da Iluminação'), que sustenta os dez céus do alto, é um dos cinco filhos de O Espírito Vivo (siríaco: توتوب تتتب تتتت ruḥā ḥayyā) na segunda criação. No maniqueísmo, pares de seres celestiais também podem ter nomes que rimam, como Xroshtag e Padvaxtag.
THAV- [Caldeu] "Bom". Também, pronunciado Thev, e enfático em Theva, ou Thevo; "o bom"[1].
Obviamente que misturar conceitos adjectivos virtuais *deiwo-, originalmente um adjetivo que significa "celestial" com termos objectivos virtuais “*dyew- que significa "brilhar", especialmente como o céu iluminado pelo dia e acabar por compara-los ao nome próprio de "Zeys/Ζεύς" - "Dias/Δίας" e ao genérico Deus acaba numa misturada de grelos. O que começou por ser óbvio, a semelhança das línguas indo-persas com as anatólicas acabou numa teologia mítica ariana que se tivesse alguma substância até Heródoto a tinha identificado quando meticulosamente identificou os deuses dos povos que descreveu. No entanto, tal semelhança nunca deveria ter sido nada de espantar porque estiveram sempre próximas das sumérias, caldeias e keméticas que as precederam e fortemente influenciaram e de quem foram uma forma de crioulo durante parte da sua evolução. Ignoramos até que ponto existiu uma língua minóica comum arcaica que seria a verdadeira proto-linguagem por não termos conhecimentos seguros sobre ela mas é bem possível que o micénico dela derivasse. Sendo assim, se o micénico nos parece a mais língua indo-europeia de que temos registo pouco podemos dizer sobre as suas relações linguísticas com o etiocretense que a precedeu durante milénios e que por todas as razões a terá fortemente influenciado. Por outro lado há fortes razões para suspeitar que existiram relações linguísticas fortes em toda a cultura e linguagem arcaica do crescente fértil. Sendo assim, suspeita-se que o grego é uma língua indo-europeia sui generis por ter estado sempre onde sempre esteve a gécia: na ponde anatólica e do mar Egeu entre a Europa e a Ásia sendo natural por isso que seja no micénico que deveremos procurar os primeiros elos perdidos das principais línguas indo-europeias: celtas, latina, eslavas e indoarianas.
A facilidade com que vários teónimos da mitologia grega permitem tomar Te como a forma mais arcaica e imotivada para o genérico de deus, quase sempre relativo a deidades femininas, permite postular à partida que a origem do nome de Deus é Egeia ou pelo menos péri mediterrânica e matriarcal e relativa a Te ou Te-a, possivelmente iniciada por uma forma gutural que teve a expressão histórica mais antiga no nome da deusa suméria Ki, e por isso com variantes vária como Gi / Gea, Phi / Ophi, We, etc.
A mais óbvia é postulando um genitivo de *Ki-ush ó *Te-Xu, que em caldeu seria literalmente o genérico para «deus menino» ou filho de Ki, o deus local de cada terra. Por esta via derivou seguramente o hitita *Te-Xu-We®, que já era uma redundância significando “deus *Xu-We®”, literalmente o deus da «chuva» e das tempestades, de que derivaram os deuses jupiterianos e Shiva! *Xu-we® seria então *We®-Xu lido ao contrário, o que acontecia frequentemente nas línguas primitivas, porque cada sílaba era um semantema e, tal como ainda hoje, o qualificativo pode vir antes ou depois do qualificado. *We®-Xu era Ki-ush, obviamente!
Wer (Wēr), também conhecido como Mer , Ber e Iluwer era um deus do clima adorado em partes da Mesopotâmia e da antiga Síria . Presume-se que ele era originalmente uma das principais divindades das partes norte dessas áreas, mas seu culto declinou na segunda metade do segundo milênio aC. (...). Numa versão da Antiga Babilônia da Epopéia de Gilgamesh , Wer é descrito como o mestre do monstro Humbaba , embora em outras versões desta narrativa esse papel pertença a Enlil.
A mais rebuscada mas possivelmente uma variante inevitável seria a partir de Ka, um genérico arcaico de espírito da vida, vivente, de que derivaria o metafísico Ba egípcio, e que teria no masculino ou no plural a forma *Kau de que derivaram Ziw, Tew, Thew e o assim também o postuladoThav caldeu. No entanto, o termo egípcio ka, que pode ter sido quase universal no paleolítico superior como nome da vida e do ocre vermelho, não é um termo imotivado mas uma evolução de Ki-a, água ou fluxo da terra (mãe).
Quanto muito Ziw, Tew, Thew derivam da variante *Zi-Wer (> Mandaen. Ziwel) , *Te-Wer, *The-Wer. Neste caso temos como sobrevivente Ta-Wer-et, a deusa Egípcia hipopótamo e do parto. De resto, estes deuses jupiterianos do clima e das tempestades seriam guerreiros e taurinos e por isso teriam dado nome ao touro que quase todos tiverem como animal totêmico e de transporte.
Taveret < *Te + Wer > *Taver > Proto-semít. *ṯawr-
< ??? > Proto-indo-europ. *táwr-os
> Minaean: (ṯwr) > proto-helênico *táuros
ó proto-itálico *taur-os > Lat. taur-us > toiro > «touro».
Ταῦρος (taûros) < proto-helênico *táuros, < proto-indo-europeu *táwros; ó latim taurus, o lituano taũras, o inglês antigo stēor (boi inglês) e o albanês ter.
As palavras semíticas para touro têm semelhança: aramaico תּוֹר (tor), árabe ثَوْر (ṯawr), < proto-semítico *ṯawr-; uma ligação etimológica é considerada possível, ou a raiz de PIE foi emprestada da semítica, ou o oposto, ou ambas foram emprestadas de uma terceira fonte comum.
O seja, o «touro» e os seus deuses atmosféricos arrasam por completo a teoria indo-europeia!
Quadro I
Indo-europeus
|
Deus Supremo
|
Tótem
|
Símbolos
|
Helenos
|
Zeus
|
águia/touro
|
trovão
|
Latinos
|
Júpiter
|
águia/touro
|
trovão
|
Arianos
|
Dyaus pitar
|
touro
|
trovão
|
Anglo-saxões
|
Thunar
|
touro
|
trovão
|
Celtas
|
Taranis
|
touro
|
trovão
|
Germanos
|
Donner
|
touro
|
trovão
|
Citas
|
Papeus
|
veado
|
trovão
|
Partos
|
Mithra
|
Carneiro(?)
|
Fogo(?)
|
Persas
|
Ahura Mazda
|
cordeiro
|
fogo
|
Vedas
|
Vishnu/Varuna
|
touro
|
trovão
|
Hitita/Cretense
|
Teshub
|
touro
|
trovão
|
Quadro II
Povo \ Deus
|
Deus supremo
|
Esposa
|
Parédro/deus filho
|
Helenos
|
Zeus
|
Hera
|
Dioniso
|
Latinos
|
Júpiter
|
Juno
|
Baco
|
Cananeus
|
El
|
Astarte
|
Baal
|
Sumérios
|
An
|
Ki
|
Enlil/Enki
|
Babilónia
|
Enlil/Marduk
|
Ishtar
|
Anum
|
Assíria
|
Assur < Ashur
|
Ishar
|
Adad
|
Cartago
|
Melkart
|
Tanit
|
Ammon
|
Elamitas
|
Inshushinak
|
Athirat
|
Napirisha
|
Fenícios
|
Melkart > Moloc
|
Hegat
|
Adónis
|
Esrael
|
Shadai (< Kadar?)
|
Astart
|
Adonai
|
Ugarit
|
Aleyn (< Eloim?)
|
Anet
|
Adad
|
Judeus
|
Jeová
|
Shalem
|
Adonai
|
Etruscos
|
Tinia
|
Uni
|
Menrva
|
Arianos
|
Dyaus pitar
|
Diva
|
Artim
|
Anglosaxão
|
Thunar
|
Freya
|
Odin
|
Citas
|
Papeus
|
Tabiti
|
Artimpasa
|
Persas
|
Ahura Mazda
|
Anaita
|
Mitra / Shamas
|
Vedas
|
Varuna
|
Diva
|
Mitra
|
Hurrita
|
Kumarbi
|
Hepat
|
Teshup
|
Hititas
|
Teshub
|
Hebat/Arinna
|
Jepat
|
Cretense
|
Teshub
|
Ari(a)nna
|
Minutauro
|
Figura 2: Stele of Untash Napirisha, Sandstone, ca. 1340–1300 BC, brought from Tchoga Zanbil to Susa in the 12th century BC fish tailed woman holding snakes.
Napirisha est représenté comme une divinité anthropomorphe, souvent associé à la figure d'un serpent symbolisant les eaux primordiales. Il est ainsi identifié au dieu mésopotamien Enki / Ea, dieu des eaux primordiales de l'Abîme. En Élam même, il se rapproche de la figure de Humban, le grand dieu de la région d'Awan auquel il se substitue en devenant la divinité tutélaire des rois élamites vers 2000 av. J.-C.
|
Alemão
|
Gott
|
Dinamarquês
|
Gud
|
Espanhol
|
Dios
|
Estónio
|
Jumal < Kumal < Kumar(bi)
|
Francês
|
Dieu
|
Gaélico
|
Thuas
|
Gales
|
Da < Dia
|
Inglês
|
God
|
Irlandês
|
Dia
|
Italiano
|
Dio
|
Lituano
|
Dievs
|
Norueguês
|
Gud
|
Polaco
|
Bog
|
Romeno
|
Zeu
|
Russo
|
Bot
|
Sueco
|
Gud
|
Grego
|
Teos
|
Povo
|
Deus Supremo
|
variante
|
pai
| |||||
Helenos
|
Zeus
|
Teos
|
Z/T
|
e
|
U
|
s
|
pater
| |
Latinos
|
Júpiter
|
Deus
|
J
|
e
|
U
|
(s)
|
piter
| |
Arianos
|
Dyaus pitar
|
Dyaus
|
D
|
ya
|
U
|
s
|
pitar
| |
Anglosax
|
Thunar
|
Thauran
|
T
|
a
|
U
|
r
| ||
Celtas
|
Taranis
|
Ta(u)ranus
|
t
|
a
|
(u)
|
r
| ||
Escandinavo
|
Thy(o)r
|
Taur
|
t
|
a
|
u
|
r
| ||
Citas
|
Papeus
|
Eus
|
e
|
U
|
s
|
pap(er)
| ||
Persas
|
Ahura Mazda
|
(T)aura
|
a
|
U
|
r
|
(M)a(z)da
| ||
Vedas
|
Varuna
|
Haur
|
H
|
a
|
U
|
r
|
an(u)
| |
Hitita/Creta
|
Teshub
|
Shu ptes
|
Sh
|
a
|
U
|
(s)
|
p(i)t(a)r
| |
Suméria
|
= dingir
|
< Thin gir < Tan ger
|
< Kian Kur
|
Egipto
|
= netger
|
< Then ger < Tan ger
|
< Kian Kur
|
Figura 3: A diagram of the Tengriist World view on a Shaman's Drum. The World-tree is growing in the centre and connecting the three Worlds: Underworld, Middleworld and Upperworld.
|
Various pre-Islamic Turkic civilizations of the 6th century were Shamanist and Tengriist.
Tengri (m.; Altai: Mongols). The supreme god is Tengri, ‘the sky’ (Mongols). The supreme divinity is tengri (Mongol), tengeri (Buryat), tangere (Volga Tatar), tingir (Beltirs), Tangar (Yakut) and probably tura (Chuvash), which means ‘sky’. According to the Buriats of Siberia, a swallow stole fire from Tengri, and brought it to men. In the seventh storey, together with the sun, lives an omniscient Mergen-Tengere (‘Sharpshooter-god’), who reminds one of the Ostiak ‘Arrow-sacrifice Torem’. Dare one assume this deity to reflect an ancient god of lightning?.
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