Figura 1: Three figures dressed in cucullus (found on a shrine on Hadrians wall). The Druids may have worn similiar attire.
Druidas
(e druidesas) eram pessoas encarregadas das tarefas de aconselhamento,
ensino, jurídicas e filosóficas dentro da sociedade celta. Embora não
haja consenso entre os estudiosos sobre a origem etimológica da palavra,
druida parece provir de oak (carvalho) e wid (raiz
indo-européia que significa saber). Assim, druida significaria aquele(a)
que tem o conhecimento do carvalho. O carvalho, nesta acepção, por ser
uma das mais antigas e destacadas árvores de uma floresta, representa
simbolicamente todas as demais. Ou seja, quem tem o conhecimento do
carvalho possui o saber de todas as árvores.
What were these "sanctified" or sacred places in which the Druids assembled? First and most important they were sacred groves of trees, especially oak trees. The name Druid means "knowing the oak tree." It was within these groves that most assemblies and religious ceremonies occurred. The Druids also valued the trees for curative benefits. The mistletoe,
seen as a sign from the Celtic Otherworld (their name of a place where
after life was thought to exist) was used as a cure against poisons,
infertility, and even used to cure animals. It can readily be seen that
it was here in these sacred groves that the Druids dispensed their
judgment and punishments. – The MYSTICA.
No entanto, oak + wid, nunca daria druida! Quer isto dizer que o nome do carvalho druídico não seria inglês moderno mas gaélico, ou seja, dair
e, então, o druidismo já teria algum sentido enquanto relação com o
carvalho da sabedoria que na Grécia eram famosos como o de Dodona,
enquanto espaço de sombra mediterrânica propícia ao ensino da oralidade e
do profetismo social.
O sítio arqueológico de Dodona localiza-se próximo da cidade de Tomaros,
em Épiros, na Grécia. Foi um oráculo pré-histórico dedicado a Deusa mãe
identificada com Réia ou Gaia, mas aqui denominada Dione; mais tarde
também dedicado a Zeus. (…) O santuário em Dodona era o maior centro
religioso do noroeste grego na antiguidade. Segundo o mito relatado por
Heródoto, o santuário foi fundado por indicação de uma pomba (do grego
peleiades, pomba, significando simbolicamente uma sacerdotisa), que
havia saído de Tebas, no Egito, e chegado no local, pousando sobre um
carvalho, árvore dedicada a Zeus, e falado em voz humana que ali deveria
ser estabelecido um oráculo.
O
carvalho na mitologia Céltica é a árvore de portas, acreditando-se que
esta árvore seria um portal entre mundos, ou um lugar onde poderiam ser
erguidos portais.
Na
verdade, o carvalho seria apenas a melhor madeira para fazer portas
duradouras e resistentes. No entanto, o termo inglês para porta deve ter
ai a sua etimologia, ainda que oficialmente se pressuponha outras.
Door = M.E. merger of O.E. dor (neut.; pl. doru) "large door, gate," and O.E. duru (fem., pl. dura "door, gate, wicket"), both from P. Gmc. *dur-, from PIE *dhwer-/*dhwor- "a doorway, a door, a gate" (cf. Gk. thura, L. foris, Gaul. doro "mouth," Goth. dauro "gate," Skt. dvárah "door, gate," O.Pers. duvara- "door," O. Prus. dwaris "gate," Rus. dver’ "a door").
«Porta» < Lat. porta < Phor-ta ó L. foris.
Notar a relação centro-europeia entre thrash (=ash tree?) e as Tríades,
as ninfas das árvores, e os «druidas» enquanto sacerdotes entre de
árvores e plantas sagradas tais como o «carvalho» (Lat. ??? < Kar-wal-liu ó Kawr-allium???) e o «visco»!
Son
nom est issu du latin viscum, devenu *WISCU en gallo-roman sous
l’influence des parlers germaniques, peut-être du vieux bas francique
non attesté *wîhsila « sorte de griotte », puis *gwy et guy23,24 ([w]
> [g] est une évolution régulière du w d’origine germanique en
français central « francien » cf. Wilhelm > Guillaume). L’ancien
occitan quant à lui, a conservé le mot vesc issu directement du latin
cf. italien vischio, roumain vâsc « gui » (v initial s’est maintenu dans
les autres langues romanes tout comme dans les mots du français issus
uniquement du latin, par l’intermédiaire du gallo-roman, ex : latin
videre > voir). Viscum signifie « colle, glu » en référence à la
viscosité de ses fruits (cf. visqueux qui est un emprunt plus tardif au
bas latin viscosus « englué, enduit de glu; visqueux, gluant », dérivé
en -osus de viscum).
|
Album (du latin alba « blanc ») fait référence à la couleur blanchâtre des fruits.
Visco,
visgo ou agárico é uma planta arbustiva hemiparasita, da família das
Lorantáceas, nativa das regiões temperadas da Europa e do Oeste da Ásia.
Parasita diversas espécies de árvores. (…)
Viscum album, llamado comúnmente muérdago blanco, liga o visco, es una planta semiparásita perteneciente a la familia de las santaláceas. (…)
En la Edad Media se usaba su aceite como repelente para lobos.
Ver: TRONO (***)
Du temps des Gaulois, les druides allaient en forêt pour couper le gui sacré, le sixième jour de l’année celtique.
Les
druides considéraient cette plante comme sacrée en raison des vertus
médicinales, ou même miraculeuses, qu’ils lui attribuaient. Le gui était
un talisman qui chassait les mauvais esprits, purifiait les âmes,
guérissait les corps, neutralisait les poisons, assurait la fécondité
des troupeaux, permettait même de voir les fantômes et de les faire
parler. Les Gaulois le nommaient "celui qui guérit tout". (…)
Le
gui renferme des substances toxiques, des hétérosides
(vraisemblablement des saponosides) qui peuvent provoquer en cas
d’ingestion des fruits des troubles digestifs et, à partir de cinq
baies, des troubles cardiaques (collapsus cardio-vasculaire) si le
nombre de baies ingérées dépasse la dizaine. (…)Partie utilisée:
feuilles et branchettes;
Propriétés: hypotenseur, vasodilatateur, antiépileptique, diurétique;
Mode d’emploi: infusion, teinture, sirop, extrait de fluide, œnolé, extrait visqueux.
Ver: OS DEUSES MARÍTIMOS IV – ANTIGOS DEUSES DO MAR
: GALAUCO & POLUIDO (***)
Mais
uma vez se fica com a forte suspeita de que a mitologia nórdica teve
fortes influências do corredor sírio, de onde a Grécia também bebeu
grande parte dos seus mitos, possivelmente por influência dos mesmos
missionários e navegantes que começaram cretenses e acabaram a chamar-se
fenícios!
Druid = The ancient druids were divided into 3 functional orders: primitive druid, bard and ovate. Druidism originated amongst the megalithic ancient British. They taught it to the immigrant celts, and later trained celts from the conntinent.
Sendo
assim o druidismo já existia antes dos celtas na Irlanda e entre os
Bretões como forma de xamanismo muito arcaico dos temos míticos dos
famoriões que mais não seriam do que os descendentes paleolíticos da
mais arcaica civilização megalítica muito anterior ao neolítico
péri-mediterrânico. No entanto, como todos as realidades institucionais
sofreu as influências dos colonizadores minóicos sabe-se la bem quando?
Desde logo é o próprio termo «bardo» que reporta-nos para a etimologia dos bretões.
«Ovate» < Auwat < Hau-wat < Kau-wat < *Kakiat > *Ka-phiat > Ftá.
Ver: BRETÕES (****)
Ora, a relação destes xamãs com as arvores decorre da própria mitologia da Deusa Mãe Ashera e da “árvore da vida” ou “árvore do paraíso” enquanto elemento necessário à produção das “poções mágicas” de que (Ne)Pot(an) e Ftá foram os deuses.
Figura 2: Dervixes sufis ou a dança dos shamãs esperando a vinda do Espírito Santo.
Un derviche (del persa: darvīsh, "mendigo", de etimología incierta) es, en el sentido más habitual de la palabra, un miembro de una tariqa,
es decir, una cofradía religiosa musulmana de carácter ascético o
místico (sufí). También designa, en Irán y Turquía particularmente, a un
religioso mendicante, que en árabe se llama faqīr.
A Tariqa
(or tariqah; Arabic: ṭarīqah) is the term for a school or order of
Sufism, or especially for the mystical teaching and spiritual practices
of such an order with the aim of seeking Haqīqah, which translates as
"ultimate truth".
|
Assim sendo, é perfeitamente aceitável que a etimologia do nome dos druidas se relacione com as árvores.
«Druida» < Thru-et < Thru-at > Tríades.
«Tariqa» ó Taur-ish > Therwish > «dervixe».
«Faquir» < farik < faurish < *Kaur-ish = *Kur-ash > «cura».
Lat. Quirites < Caurit > Ishkur.
A
Irmandade já existia em Medina quando Muhammad, precursor do Islã,
apareceu com seu discurso muito inflamado e mal articulado [no século
VII d.C. anos 600]. Todavia, foi na época do alvorecer do Islã que os
Irmãos Mestres Construtores adotaram a denominação Sufi,
depois de um juramento de fidelidade à causa muçulmana em
circunstâncias semelhantes àquelas que constrangeram o mestre Galileu
no Vaticano e se retratar e admitir que o globo é plano! Ou seja: Diga o que Eles querem e salve sua vida.
É
surpreendente que sendo os celtas e os druidas considerados indo
europeus manifestem no nome dos «druidas» afinidades com o termo
genuinamente árabe «faquir» ainda que o termo «dervixe» seja
indo-europeu e de origem persa.
Por outro lado este termo não deve ter sido uma completa singularidade nórdica pois não deixa de ser estranha que os dervixes
sejam uma espécie de monges mendicantes muçulmanos. Começa a ser óbvio
que, no mundo périmediterrânico, a rotatividade cultural e a consequente
corrupção fermentativa das instituições culturais teria sido muito mais
rápida que no frígido e congelado mundo nórdico sendo assim de esperar
que os druidas tivessem acabado no mundo semita por serem já tão-somente
uma forma de entidades religiosas tão afastadas da função original que
acabaram na mais inútil e parasitária das manifestações de xamanismo: a
mendicidade de tipo franciscano, ligada à semântica original apenas na
mística panteísta da contemplação da natureza! Com um pouco de boa
vontade encontraríamos nos nossos «curas» os sobreviventes étmicos desta
realidade cultural.
Ellis Davidson said: It is said that the ash is sprinkled with aurr from the spring. The meaning of this word is uncertain, but De Vriestakes it to mean clear, shining, water.
E obvio que se aurr fosse apenas orvalho não teria feito grande sucesso mítico. O mais provável é que aurr fosse a resina doce do freixo. Ora, *Kur-ash, sendo
o núcleo central do nome dos xamãs celtas e de todos os que utilizaram
as arvores como fontes de poder mágico na forma de poções e elixires
permite chegar à explicação semântica deste termo.
Aurr < Haur-ru < Kar-lu ó Iscur ó *Kur-ash > Ashera.
Como e em que multiplicidade de nuances
semânticas se processava toda esta relação entre a magia das coisas e
das palavras é coisa que hoje já só podemos intuir de forma superficial.
Pelo contexto mítico funcional Tis-trya / Tir era um deus das tempestades das populações iranianas pré-védicas…derivado quase literalmente do sumério Escuro com os mesmíssimos poderes e funções.
Ti-strya < Iscurya < Ishtryat < Iscur-at > Cret. *Kurijo.
Tir < Tyra < (Tis)-trya < Pers. Tis-trya = Ti-strya < Ishtyra < Iskur
> Kurish < *Kaur-ish > *Kurijo.
“Num
hino Avesta (…), Tishtrya está envolvido numa batalha cósmica contra o
demónio da seca Apaosha. De acordo com o mito, sob a forma de um cavalo
branco puro o deus fez batalha com o demónio que, ao contrário, tinha
assumido a forma de um cavalo preto aterrorizante. Apaosha logo ganhou a
vantagem sobre Tishtrya, que foi enfraquecida pela falta de orações e
sacrifícios suficientes da humanidade”.[1] Este
texto demonstra a forma de pensamento metafórico explícito e alegórica
como lentamente se passou do pensamento mítico para o pensamento
religioso moderno.
Figura 3: Camros persas.
Camros, A bird-like creature from Persian mythology that collects the seeds of Gao-kerena, the «Tree of Life». It brings those seeds to the god Tistrya who mixes them with water. The mixture provides the peoples of Iran with life, but nothing is left for those who strive for their destruction.
Tishtrya (Tištrya) is the Avestan language name of a Zoroastrian benevolent divinity associated with life-bringing rainfall and fertility. Tishtrya is Tir in Middle and Modern Persian. (…).
Camros eram como os leões egípcios Akeru os guardiões da árvore da vida de Tristia não são senão variantes das Quimeras, animais tão compósito quanto monstruosos e, por isso, alados.
Camros < Kamyrus < *Kymaros > Quimeras da deusa mãe!
Hermes < *Hermeos ó Hemeros > Hemros > Heros > Eros.
Gakarn < Gao-kerena < Kau-Ker-ana < *Ka-Kur-An
> Iscurana ó Gaia.
Já foi demonstrado noutros textos que Eros foi um “deus menino” que cresceu como Hermes e que em vários cultos caseiros permaneceu como “deus menino” Dionísio. A pálida semelhança destes deuses com as Quimeras
é que sendo ambos anjos mensageiros alados foram pássaros exóticos nos
tempos arcaicos da zoolatria. De facto, ainda assim acontece com Cama-devi, não deixando de ser interessante dar conta de que a fonética das Quimeras ainda se aproxima de Cama,
o deus Hindu do amor. Tal como se comprova pelo animal de transporte
deste deus, a relação remanescente deste deus com os pássaros exóticos
permite explicar as asas de Eros grego bem como permite suspeitar que
tenha tido a forma compósita e quimérica de *Kamuro / Calimero ou o deus fertilizador da árvore da vida dos persas Camros…porque só assim se poderia relacionar este deus com o do Amor romano.
Kama(devi) < Kama(r)u < *Kamuro > Camros > Grec. Comos.
> Hamaru > «Amor».
Figura 4: Cama e o papagaio, o seu «animal de transporte».
Cama é seguramente uma variante do deus grego Comos que se perdeu nos comícios romanos.
Kamadeva
(…) é o deus hindu do amor. Também é conhecido pelos nomes de
Raga-vrinta ("ramo de paixão"), Ananga ("incorpóreo"), Kan-darpa ("deus
do amor"), Manmatha ("batedor de corações"), Manosij ("aquele que sobe
da mente", contração da frase sânscrita Sah Manasah Jāta), Madana
("intoxicante"), Ratikānta ("senhor das estações"), Pushpavān ou
Pushpadhanva ("aquele com o arco de flores") ou simplesmente Kāma
("desejo").
|
Gaia, na forma de deusa da manhã ó*Sakaran,
deus sacarino da doçura e da fartura saturnina dos montes da aurora
onde crescia a árvore da vida guardada por quimeras fabulosas.
Kerena é um nome tipicamente egeu de que derivou o de Helena de Tróia. Na variante de Deusa Mãe veio a ser a sempre eterna Virgem de Macarena. Como deusa cretense foi Kurija / Kertu, a mãe das impiedosas keres defensora do direito natural da família e do matriarcado
Notar que *Ka-Kur-Na = Saturn, a saturnina e soturna deusa dos infernos donde nasce o sol º *Ka-Kur-et => Afrodite, a deusa dos zigurates e dos montes da aurora.
Ver: FESTAS, FOLIAS E CULTOS FÁLICOS (***)
Parece assim quase seguro que os «druidas» e «dervixes» não seriam senão uma variante de sacerdotes de Escuro que
além de sumério seria de origem cretense precoce, ou seja, do tempo do
Oanes e Anedotos, o que cada vez mais reforça mais a convicção da origem
egeia da cultura dos indo-europeus.
Seria de esperar que todas as confrarias de etimologia analisada como quirites
romanos, os «curas», «druidas» e «dervixes» fossem reminiscências de
cultos matriarcais usurpados pelo patriarcado quando na verdade sempre
foram sacerdotes patriarcais votados ao deus «manda chuva» das
tempestades e dos infernos que na Suméria foi Escuro e em Creta seria talvez *Kurijo, “deus menino filho da deusa mãe das cobras cretenses Kurija / *Kertu, o mesmo que veio a ter o nome persa de Tis-trya. Dito de outro modo, o patriarcado parece ter passado por uma fase em que a deusa mãe foi preterida pelo seu filho o “deus menino”, deus do divino amor.
[1]
In a hymn of the Avesta (incorporated by Ferdowsi, with due
acknowledgement, in the Shahnameh), Tishtrya is involved in a cosmic
struggle against the drought-bringing demon Apaosha. According to the
myth, in the form of a pure white horse the god did battle with the
demon who, in contrast, had assumed the form of a terrifying black
horse. Apaosa soon gained the upper hand over Tishtrya, who was weakened
from the lack of sufficient prayers and sacrifices from humankind.
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