Apesar de evidências em contrário, ainda persistem algumas explicações folclóricas para a origem dos algarismos. Estas hipóteses continuam a se propagar devido ao fato que utilizam argumentos bem construídos, mas elas, ainda, estão baseadas apenas em especulações. Estas especulações, se baseiam na possibilidade de ser cada algarismo um desenho de um ideograma numérico, que seriam obtidos a partir do número de ângulos de cada algarismo, o número de pontos, de diâmetros e arcos, etc.
É possível descortinar uma origem para abstracções de abstracções como são os nomes de Deus ainda que tais conceitos devessem ser, como o Ser, um daqueles termos imotivados como o nome dos números de que fala Pierre Lévêque?
Aceitando a tese comum de que a primeiras palavras resultaram de onomatopaicos por imitação de sons naturais, tal como a escrita apareceu para descrever a realidade do espaço a numeração pode ter surgido da música que marcava os ritmos nas danças sagradas e a partir destas, as outras abstracções.
O batuque foi seguramente o primeiro instrumento de tam-tam utilizado para acompanhar o ritmo das danças e o tempo das horas rituais dos deuses! Ao som do tan-tam qualquer homem primitivo aprendia a marcar o ritmo até ao compasso ternário e a contar até três, razão pela qual a tríada se tornaria sagrada!
Embora se duvide que as conotações por onomatopeia tenham conseguido sempre resultados seguros podemos especular:
1 = Ta(u)m! Ta-Om (o som da criação budista) > Tam! > Am > An > *oy-n = Unu (Céu) > Anu > Unus
2 = Tam! Tum! > tan-tu = Te Antu = Kika < Thiwa > *dwa = Dois (a Deusa Mãe e o “deus menino”, ao ritmo binário do bater do coração.)
3 = Tam! tum! tam! > som que em ritmos rápido ressoa como tr! < Taru < Kur, «o filho guerreiro da deusa mãe Terra» > -Ter > *tréyes = Três (das trindades divinas)
4 = Tam! Tam-tam-tam > tã-ter! > gr. Téttar(es).
5 = Tam-tammmm! < Penta < Pan-ta, lit. = «tanto», a mão toda <= tudo da terra ao céu, do grego Pan < sumer. Ki-an = Kur > Cret. kuro.
Assim, não será o «três» que resulta do trans, (para lá de dois) mas é este conceito que derivaria, como o lat. transitare (a cavalo), do fonema onomatopaico que imita o som do compasso ternário da marcha do cavalo a trote! Por isso é que parece que o som do repicar do tambor só entrou na estrutura do número três nos povos indo-europeus quiçá por ressonância do hábito de andar a cavalo, que entre os Citas era generalizado, e permitia uma aprendizagem precoce do ritmo ternário do trote a cavalo!
Aliás, sem ter que rebuscar muito a mitologia, parece que o antepassado mítico dos centauros seria um deus eslavo com estranhos heterónimos, seguramente relacionados com a ordem numérica que teria dado origem à numeração indo-europeia.
Porém, esta ressonância pouco mais terá feito do que modelar a evolução fonética do nome do filho de deus Kur, Ishkur ou Kauran! Do mesmo modo, as ressonâncias onomatopaicas do som dos tambores terá sido uma forma muito primitiva de esboço de numeração acabando por constituir o ruído de fundo que moldaria foneticamente o nome dos deuses que iriam presidir à numeração decimal!
Parece que os eslavos primitivos tiveram uma fixação mítica pelos números sem que no entanto, como veremos, isso se tenha reflectido nem na sua numeração que é tipicamente indo-europeia nem isso se tenha reflectido no nome dos respectivos nomes dos seus deuses das quantidades numéricas o que levanta a suspeita de que estes deuses terão origem muito mais arcaica do que o suposta origem do crioulo indo-europeu surgido nos subúrbios caucásicos da civilização caldeia.
Nº
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Russian (translit.)
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Polish
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Slovene
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1
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odín, perviy
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jeden, pierwszy
|
ena, prvi
|
O deus eslavo que presidia ao número 1, o único que não é comum à numeração indo-europeu porque varia em várias línguas eslavas, como também nas restantes línguas indo-europeias, levanta a suspeita de que seria o deus soberanos da respectiva região tribal. Na parte Russa seria Odin, na Polaca Jeden, ou seja uma variante deste deus nórdico, e na parte eslovena seria Ena variante de Anu o deus supremos mais arcaicos dos sumérios respeitando assim a sua origem Caldaia de que derivou o Unus latino.
Na mitologia dos vendos (eslavos germânicos) Karewit é o protector da antiga cidade de Charenza em Rugia. Descrito por si só, a sua estátua nua tem uma cabeça com duas faces, uma cabeça de boi em seu peito e uma cabeça de um galo na barriga.
O deus eslavo que presidia ao número 2 era Kare-vit, um deus de duas faces como Car-deia, esposa de Jano. Feminino seria o símbolo dos seios da dupla montanha da aurora e masculino dos dois testículos que acompanham o falo do deus Jarilo, uma possível variante eslava de Jano e do Ibérico Caralius.
Yarilo era o deus eslavo da fertilidade e do sexo. Era adorado sobretudo na época da Primavera, quando uma das virgens da aldeia era coroada sua rainha, na esperança de garantir que as sementes recém-plantadas dessem frutos abundantes.
Se havia ou não a consciência de que o número dois da dualidade que se repostava à capacidade multiplicadora da paridade intrínseca aos poderes da deusa mãe só o podemos suspeitar. Na origem indo-europeia era de facto Devi a grande Deusa Mãe hindo, a cobra cretense Da, a Diana latina e a Dione grega. Porém os que os indo-europeistas padecem de miopia racista e nunca reparam que esta deusa era a caldeia Ki-Ana, esposa e mãe de Enki.
Nº
|
Russian (translit.)
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Polish
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Slovene
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2
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dva, vtoróy
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dwa, drugi
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dva, drugi
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O interessante é que esta deusa seria na Rússia a deusa latina Vitória, ou seja uma deusa Vaca das vitórias indo-europeias, e nos restantes povos eslavos a deusa mãe hindu Durga, seguramente que uma mera variante fonética por metaplasmo da taurina Vitória.
O deus eslavo que presidia ao número 3 era Triglavit.
Trigla-v(it) had three. < Tri-kra, lit. «3 cra(neos)!
Na Mitologia eslava, Triglavit é uma divindade de três cabeças, assim concebida porque governava os três reinos: o céu, a terra e os infernos. No seu culto, figurava um cavalo sagrado que servia para oráculos guerreiros.
Triglav (em alemão: Terglau, em italiano: Tricorno) que é o monte mais alto da Eslovénia com 2864 metros de altitude e 2052 m de proeminência topográfica. (É a 11.ª mais proeminente dos Alpes).
Le Troglav est le plus haut sommet du massif montagneux de la Dinara appartenant aux Alpes dinariques.
Este deus pode derivar do nome dos montes Triglav e Troglov, de que seria literalmente o deus, e por isso este deus não tem nada a ver com o nome indo-europeu do 3 em eslavo.
Nº
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Russian (translit.)
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Polish
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Slovene
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3
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tri, tré-tiy
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trzy, trz-ecy
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tri, tre-tje
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No entanto a estrutura do nome eslavo do numero 3 parece indiciar que o arcaico deus deste número seria o deus Saturno da idade de ouro cretense.
Triglav é descrita como a representação de três grandes deuses eslavos que variam de uma tribo eslava para os outros que servem como representantes dos montes acima mencionados. Uma variação inicial incluía Svarog, Perun e Dajbog. Mais tarde, foi substituído por Dajbog Svetovid ou Veles. Triglav é geralmente descrito como uma fusão desses deuses.[1]
Esta tríade meramente orográfica, ou sugerida por esta via, não dá qualquer razão à banalidade da teoria trifuncional de Dumesil e pode ser uma mera metáfora dos três reinos do mundo que se encontravam no topo dos picos dos montes alpinos referidos.
O deus eslavo que presidia ao número 4 era o taurino Sventovit.
Sveto-vid is associated with war and divination and depicted as a four-headed god with two heads looking forward and two back. A statue portraying the god shows him with four heads, each one looking in a separate direction, a symbolical representation of the four directions of the compass, and also perhaps the four seasons of the year. Each face had a specific colour. The northern face of this totem was white (hence White Russia / Belarus and the White Sea), the western, red (hence Red Ruthenia), the southern, black (hence the Black Sea) and the eastern, green (hence Zelenyj klyn).
Nº
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Russian (translit.)
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Polish
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Slovene
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4
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četire, četvyor-tiy
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cztery, czwar-ty
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štiri, četr-ti
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Como para Triglavit há quem veja neste deus tetriforme um mero quarteto metafórico duma coligação de arcaicos deuses tribais da guerra.
Sventovit - The multiplicity of names for the gods, all of which were constructed on the same model, doubtless concealed different aspects of one and the same divinity. Sventovit means "energy"; Iaro-vit, "wrath"; Pore-vit, "power"; and Ruje-vit, "rutting time". But the appearance of the gods represented by these names also differed.
No entanto, os deuses deste suposto quarteto vão aparecer adiante com cabeças ainda mais numerosas o que reforça apenas a obsessão dos eslavos pela numerologia divina ou pelo menos pela morfologia da multiplicidade de cabeças que entre os hindus levaria a proliferação de cabeças e membros.
Mas interessante é sobretudo o facto de o cardinal eslavo para quarto ou quarteto ser quase Sventovit fazendo deste o representante eslavo deste número por direito próprio porque entre os hindus a sua forma iria figurar no algarismo 4 como alef ou touro em pé! Ora, nós sabemos bem que os deuses guerreiros eram taurinos também!
Porém o mais espantoso de todas as investigações sobre a obsessão eslava pelos números é o facto de o Ídolo de Zbroutch revelar espantosamente a origem matriarcal do substrato indo-europeu. Este ídolo que supostamente representaria o próprio deus Svento é um totem tribal que possivelmente seria tão arcaico como a cultura paleolítica de caça e recolecção da civilização dos índios norte americanos. Ora, quem encabeça o totem é objectivamente a Deusa Mãe, deusa do sol, senhora do corno lunar, domadora de cavalos como Hipodameia, Icona e Hipona. Este totem merecia ser bem estudado porque sabendo-se acima que as quatro faces são os pontos cardeais interessante seria saber pelo menos a cor de cada uma das suas face para daí inferir como é que ela olhava os quatro cantos do mundo primitivo.
Figura 1: Ídolo de Zbroutch.
On a pu supposer que les trois parties représentaient trois niveaux du monde: le monde souterrain, le monde des mortels, et le monde des dieux célestes, mais l'interprétation des représentations a donné lieu à différentes controverses.
Sem mais evidências pudemos desde já suspeitar que a primeira face seria a oriental relativa ao sol nascente o que inacreditavelmente colocaria a Deusa Mãe dos Cavalos a Ocidente ou seja na Lusitânia famosa pelas suas éguas que se deixavam engravidar pelo vento Zéfiro.Ora bem, Zéfiro era o vento ocidental e o deus Svento é seguramente aquilo que ressoa como sendo o som do vento: So-vento!
Sabendo-se que o «erre» dos nomes tende a emudecer podemos postular para este deus duas evoluções etimológicas:
1- S(hur)vento-v(it) < Chu®-Kent <= Ishku®an ó Kenthaur > Centauro!
2 – S(u)-vento < Sh(u)-Ken-tu > Avest. Spenta.
> Shu-Wa-En-ti = (En)-Ti-Shuwa > Teshup.
Mainyu ("holy spirit") is the god of life and the personification of the good and the light. He is the twin brother of Angra Mainyu (Ahriman), the god of darkness, with whom he fights an eternal battle.
A raiz destes teónimos é Xu, o deus egípcio da guerra que entre outras funções de «manda-chuva» tinha por missão ser o Atlas, o deus que sustentava Nut, a deusa mãe da noite primordial ou seja o céu estrelado. Este é seguramente o deus da base Ídolo de Zbroutch ali representado como Atlas ou Áxis Mundi.
O deus eslavo que presidia ao número 5 entre os eslavos seria Pore-vit.
Porewit est le dieu slave occidental de la mythologie des Wendes vénéré à Charenza (en), sur l'Île de Rügen.
Avec Rugiewit et Porenut (en), il était l'un des trois dieux à qui on rendait un culte sur cette île. Il était décrit comme ayant 5 têtes.
Pore-vit had four (or five) faces,
|
Pore-vit < Kaure < Kur > Phori > foru > Engl. «four»?
Kur-Ki ó Thor-ku = Ku(a)-tor = Lat. quator.
Nº
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Russian (translit.)
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Polish
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Slovene
|
5
|
pyat’, pya-tiy
|
piȩć, pia̧ty
|
pet, peti
|
Será que Porevit seria inicialmente apenas uma variante de Svento e, por isso, um deus apenas de quatro cabeças? Não sabemos mas poderíamos suspeitar isso porque a etimologia aponta nesse sentido. No entanto há que suspeitar sempre dos falsos cognatos. A única relação semântica segura do nome do deus eslavo Porevit é mesmo o Kur, nome do deus dos infernos e senhor das cavernas das montanhas. Por isso *kuro em linear-a cretense parece significar a totalidade ou somatório de um monte de cereal numa tulha!
Dito de outro modo a semântica nuclear do número 5 é a totalidade dos cinco dedos duma mão cheia que os gregos denominaram «panta» = tudo, derivado da mitologia do deus Pan, supostamente o mais arcaico dos deuses gregos que seria um bode, o deus Enki, o deus das águas doces da sabedoria e da fertilidade! Deste termo e não da inversa deriva o nome do pente dos cincos dedos com que rusticamente se penteia o cabelo e que tem no registo do somatório dum quinteto a forma de um pente .
Em princípio não deveria haver mais deuses dos números porque com o número cinco se atingiu a totalidade digital. No entanto parece que o deus eslavo que presidia ao número 7 seria Ruge-vit o que deixa a suspeita que se trata de uma modernice do começo da alfabetização dos eslavos pagãos quiçá por força do poder mágico que este número pitagórico já teria. Na verdade, a ser um deus arcaico dos números eslavos reportar-se-ia ao 6 porque a ultima cabeça sendo um leão se repostaria ao animal de transporte da Deusa Mãe, facto que a etimologia parece confirmar!
Descrito com Rugiewit, ele tem seis cabeças, quatro do sexo masculino e duas do sexo feminino. Seu peito ostenta uma cabeça de leão.
Davor (Rugiewit, Rugiwit or Rujevit) was a Slavic deity. In a questionable interpretation he is seen by some as a local personification of the all-Slavic god of war Perun worshipped in all areas where the Slavic mythology was present.
Rugiewit was worshipped by members of the Rani in Charenza in Rugia in a temple erected to this god. Rugiewit was personified as a 7-faced deity. Similarly to Svantevit he is worshipped in the nearby fortress of Arkona. Other gods worshipped in Charenza included Porenut and Porewit.
Nº
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Russian (translit.)
|
Polish
|
Slovene
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1
|
odín, perviy
|
jeden, pierwszy
|
ena, prvi
|
2
|
dva, vtoróy
|
dwa, drugi
|
dva, drugi
|
3
|
tri, trétiy
|
trzy, trzecy
|
tri, tretje
|
4
|
četire, četvyortiy
|
cztery, czwarty
|
štiri, četrti
|
5
|
pyat’, pyatiy
|
piȩć, pia̧ty
|
pet, peti
|
6
|
šest’, šestóy
|
sześć, szósty
|
šest, šesti
|
7
|
sem’, sedimóy
|
siedem, siódmy
|
sedem, sedmi
|
8
|
vosém’, vosemóy
|
osiem, ósmy
|
osem, osmi
|
9
|
devyat’, devyatiy
|
dziewiȩć, dziewia̧ty
|
devet, deveti
|
10
|
desyat’, desyatiy
|
dziesiȩć, dziesia̧ty
|
deset, deseti
|
11
|
odinnadcat’, odinnadcatiy
|
jedenaście, jedenasty
|
enajst, enajsti
|
12
|
dvenádcat’, dvenádcatiy
|
dwanaście, dwunasty
|
dvanajst, dvanajsti
|
Buscar nos nomes indo-europeus dos números indícios semânticos para este deus é perder tempo. O número 7 é indubitavelmente de origem babilónica como a consulta à tabela seguintes o indica.
Ruje-vit < Ruge < Urshe < Urash
Uraš o Urash, na mitologia suméria, foi uma deusa ctónica e uma das consortes de Anu e mãe de Nin'insima.
The name Uras even became applied to Anu himself, and acquired the meaning "heaven". Ninurta also was apparently called Uras in later times
A comparison of the numbers from 1 to 10 in various languages:
1
|
2
|
3
|
4
|
5
|
6
|
7
|
8
|
9
|
10
|
12
| |
Sumerian
|
desh
|
min
|
pesh
|
lim
|
i
|
i-ash
|
i-min
|
i-us
|
i-lin
|
hu
| |
Akkadian
|
ish-ten
|
shena
|
shalash
|
erbe
|
h.amish
|
shishshu
|
sebe
|
samane
|
tishe
|
esher
| |
Phoenician
|
-h-d
|
sh-nm
|
sh-l-sh
|
-r-b
|
h-m-sh
|
sh-sh
|
sh-b
|
s-h-m-n
|
t-sh
|
-sh-r
| |
Etruscan
|
thu
|
zal
|
ci
|
huth
|
mak
|
sa
|
semph
|
cezp
|
nutph
|
shar
| |
Latin
|
unus
|
duo
|
tres
|
quatuor
|
quinque
|
sex
|
septe
|
octo
|
nove
|
dece
|
duodeci
|
Oscan
|
uinus
|
dus
|
tris
|
petora
|
pompe
|
sehs
|
seften
|
uhto
|
nuve
|
deke
| |
Umbrian
|
uns
|
tuf
|
trif
|
petur-
|
pumpe
|
sehs
|
nuvi
|
dese
| |||
Basque
|
bat
|
bi
|
hiru
|
lau
|
bost
|
sei
|
zazpt
|
zortzi
|
bederatzi
|
hamar
| |
Greek
|
heis
|
duo
|
treis
|
tetra
|
pente
|
hex
|
hepta
|
okto
|
ennea
|
deka
|
dwdeka
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Sancrito/ śūnya
|
eka
|
dvi
|
trí
|
catur
|
pañca
|
ṣaṣ
|
sapta
|
aṣṭa
|
nava
|
daśa
|
dvādaśa
|
Sebitti: "The Seven" group of seven warrior gods who march with Erra into battle. The Pleiades. Demonic and evil offspring in some traditions, good in others. Offspring of Anu and earth.
Se os Sebitti eram os “sete magníficos” deuses da guerra como os sete contra Tebas. Deste mitema decorre a mitologia do deus fenício Sete que foi seguramente o deus Sabaot dos judeus, criador do sábado, e o inimigo de Hórus no Egipto antigo.
Os números oito e nove são de origem egípcia. O oito está relacionado com os 8 deuses dos 4 casais divinos primordiais que faziam parte da ogdoada.
Ogdoad The name of eight Egyptian deities who were especially worshipped in Hermopolis in Upper Egypt. They form the basis of the creation myth. They are Nun and Naunet (the primordial water), Huh and Hauhet (infinite space), Kuk and Kauket (darkness), and Amun and Amaunet (representing hidden powers). From themselves they created the mound upon which lay the egg from which the sun god emerged. The gods of the Ogdoad are represented as frogs or with the head of a frog; the goddesses in the shape of a snake or as a woman with the head of a snake. Their cult centered on the town of Khemnu (Greek Hermopolis) in Middle Egypt.
O nove está relacionado com a eneiada que eram os nove deuses principais do panteão egípcio.
Ennead The group of the nine chief deities of the Osirian cycle in ancient Egyptian myth. They are Atum, Shu, Tefnut, Seb, Nut, Osiris, Isis, Seth, and Nephthys. The term is also frequently used in Egyptian texts to denote the divine council of gods and goddesses in general.
Claro que o nome da epopeia latina, a Eneiada de Virgílio, será um falso cognato...a menos que o nome do herói fundador dos romanos seja decorrente de uma arcaica relação com este mitema do antigo Egipto!
Quanto ao número dez presente na «década» seria literalmente uma perífrase de duas (de-wi) vidas (ka) na palma das mãos!
Ver: ZODÍACO (***)
A numeração em sumério parece derivar duma cantilena escolar parecida com «odelum! catalum!» Em boa verdade estas cantilenas, que devem correr mundo e existir por toda a parte, mais não serão do que sobrevivências de arcaicos exercícios escolares.
Mesmo assim, a numeração em suméria parece ser um sistema de numeração digital (de 5 em 5) com muito mais lógica do que outros.
Senão vejamos:
1 = Desh < Thi < Ki |-ash, Ki-asta, a deusa mãe primordial: Ki / Vesta.
2 = Min < Minos?, min(or), o “deus meninio”, filho de Ki / Vesta.
3 = Pesh < Phi-ush > Phiat > Phta, o pai primordial?
4 = Lim < Lu-im < Urim, plural de Lu e Uru significar a pluralidade humana de todos os homens e rimar com min.
5 = i < Hi < Ki??? Totalidade na forma da Deusa Mãe Terra Ki na palma duma mão fechada?
O numero cinco, sendo igual ao numero de dedos da mão não pode ter melhor símbolo que a palma da mão. Ao juntar a este símbolo a mão fechado obtemos uma espécie de balancete contabilístico mínimo. A linguagem gestual da terra que se agarra numa mão fechada estaria implícita no significado do n.º 5 da interjeição Ki! ó i!
Depois temos a lógica simples e clara da numeração romana a propósito da qual todos os estudantes da escola primária adoravam fazer exercícios. Notal no entanto que a posição da leitura de fazia ao contrário da atina, ou seja, da direita para a esquerda.
6 = 5 + 1 = I + Ki-ash > I-Hiash > i-ash.
7 = 5 + 2 = I + min = I-min.
8 = 5 + 3 = I + < Phi-ush > I-hi-ush > I-ush.
9 = 5 + 4 = I + lim > I-lin.
10 = Hu!!! = interjeição gestual de duas mãos abertas que teria significado algo como: Hu! Olhem! É tudo!
Depois de a humanidade ter ensaiado esta metodologia, que deve ter caído no domínio comum, os sacerdotes babilónicos terão passado a considera-la demasiado infantil e profana e introduziram um novo sistema de computação numérica baseada no nome dos deuses da semana.
DÍGITOS
"There is a story that a famous clockmaker had constructed a clock for Louis XIV, king of France. The clockmaker had naturally used IV for four. When the clock was shown to the king, he remarked that IIII should have been used instead of IV. When it was explained to him that IV was correct, he still insisted, so that there was nothing to do but change the clock dial. This introduced the custom of using IIII for four. This is probably only a story, however, as IIII occurs long before the time of Louis XIV.
|
And this same story is also told in connection with other monarchs. There is one reason why IIII is preferable to IV, and it may have caused the change.
On the other side of the clock dial the VIII is the heaviest number, consisting of four heavy strokes and one light one, as it is usually made. It would destroy the symmetry to have the IV with only two heavy strokes on the other side. Thus IIII with four heavy strokes is much to be preferred. The change may therefore have been made for reasons of symmetry." From Time & Timekeepers, W. I. Milham, The Macmillan Company, New York, 1947, p. 196:
Tom Frank, Clocks: According to my high school Latin teacher (it was long enough ago that she may have been there personally), the reason clocks use IIII vice IV is out of respect for the Roman God Jupiter, whose name, in Latin, begins IV (the V being the U we now use, the I the J; sort of an abbreviation).
Alan Heldman, alt.horology: Yes, all of those theories have been mentioned. But the one not mentioned in the last post is the one that strikes me (four times) as the most likely: Classicists who have studied old Roman inscription of marble monuments etc. say that IIII was very often, perhaps predominantly, the form that was used in classical times.
Na verdade, esta curiosidade da numeração romana dos relógios antigos permite comprovar a suspeita de que a numeração romana deriva de um tipo de registo expedito e pragmático de medidas por pipa e outro tipo de registos de quantidades depositadas em tulhas e celeiros ainda hoje feita por gente analfabeta...ou pelo menos assim era há meio século!
I
II
III
IIII
> И > P = Ö > V.
Como se viu atrás, o nome dos primeiros números sumérios surgiu a partir desta lógica digital, própria de quem só sabia contar pelos dedos e de que nasceram os dígitos romanos (pelo menos quanto sabemos porque seguramente muitas outras culturas terão tido formas idênticas de registo de numerários). Também parece decorrer com evidente clareza que sinais como o visto dos censores e o sinal de raiz quadrada puderam ter evoluído a partir deste conceito de total contabilístico de uma mão cheia!
Obviamente que é do conhecimento geral que “numa fase inicial, o sistema numérico árabe consistiu numa mera cópia do sistema indiano e que mais tarde este foi sujeito a modificações gráficas conseguindo assim distanciar-se do sistema que lhe deu origem”. É o básico e o normal em todos os sistemas de escrita e representação! Dizer que os algarismos foram sujeitos “a diversas interpretações fantasiosas que estavam associadas à ideia do número representado” também não oferece dúvidas porque qualquer sistema denotativos está sujeito a convenções que têm mais de tradicional e formal do que de lógico e prático, sobretudo quando antigo e arcaico.
No entanto recusar qualquer intencionalidade lógica a todo e qualquer sistema denotativo é mais do que chamar irracionais aos humanos porque implicaria a ideia de que se possa chegar ao racional sem uma vontade mínima de por ordem no caos informativo que é o que todos os códigos pretendem. Se assim não fora pouco haveria a esperar da ciência e da cultura!
Ora, é evidente que a notação indiana dos algarismos até ao 3 tem a mesma lógica formal dos algarismos romanos, I, II, III, só que em vez de traços verticais passaram a horizontais evoluindo depois para arcos ou vírgulas que na vertical acabaram estilizados.
Numerais
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A partir do algarismo quatro a lógica do formalismo indiano é mais complexa mas deve conter alguma explicação aceitável a quem a souber procurar, desde logo em signos alquímicos dos deuses da semana até 7 ou quiçá por adaptação da representação grega por letras ali introduzida por Alexandre.
Há que reconhecer que os símbolos só têm a força mágica que se lhe quiser dar mas têm sempre a potência informativa que as culturas lhes conferem quando os constroem.
Há que reconhecer que os símbolos só têm a força mágica que se lhe quiser dar mas têm sempre a potência informativa que as culturas lhes conferem quando os constroem.
O 4 primitivo hindu é uma cruz que é evolução estilizada do glifo relativo ao Minotauro, o Tetra grego ou sânscrito Catur, literalmente o deus Saturno de que deriva o latino Quator. Em numerações mais claras e bem estilizadas é uma alfa em pé ou seja um alef fenício tal e qual uma cabeça de touro em pé!
Na Índia existiam diferentes sistemas de numeração que variavam de região para região, no entanto todos estes sistemas derivavam da antiga notação brâhmî. Esta notação foi evoluindo ao longo dos tempos e deu origem aos algarismos de nâgarî.
Algarismos brâhmî
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Algarismos nâgarî
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Numerais gregos
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1
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α´
| ||
2
|
β´
| ||
3
|
γ´
| ||
4
|
δ´
| ||
5
|
ε´
| ||
6
|
ϝ´ / ς´ / στ´
| ||
7
|
ζ´
| ||
8
|
η´
| ||
9
|
θ´
|
De facto, é possível encontrar em algumas caligrafias hindus semelhanças formais com alguns dos números gregos mas não necessariamente pela mesma ordem: do 4 ao 7 hindu parece haver semelhanças aparentes com os equivalentes gregos, mas a partir do 7 nem semelhanças são possíveis com os algarismos modernos.
Obviamente que tal como acontece com a evolução das palavras que se alteram foneticamente para soarem como aquilo com que mais se parecem no contexto dos novos significados também os números modernos ocidentais tem sofrido adaptações que vão ao encontro de alguma lógica formal intrínseca ao signo como modo de melhor o memorizar tal como seja o número de ângulos ou traços existentes no desenho de cada algarismo.
É assim que há autores que conseguem descortinar nos números modernos uma equivalência entre o número de qualquer acidente morfológico como sendo segmentos de recta pontos ou ângulos do respectivo algarismo e o seu valor quantitativo. No entanto, é óbvio que estas teses só são válidas com alguma boa vontade para os primeiros cinco algarismos em virtude da sua origem em traços de marcação primitivos do tipo romano e esbarram estrondosamente no facto de o 6 e o 9 serem simétricos em rotação vertical, mesmo quando se tenta disfarçar o 9 para que tal não pareça.
[1] Triglav is depicted as representation of three major Slavic gods that vary from one Slavic tribe to others that serve as the representatives of the above mentioned realms. An early variation included Svarog, Perun, and Dajbog. Later, Dajbog was replaced by Svetovid or Veles. Triglav is usually described as a fusion of these gods.