Figura 1: Hermes transportando duas «boas almas» para o reino de Hades & Proserpina.
Muitas
 convicções religiosas têm um espírito particular, deidade, demônio ou 
anjo cuja responsabilidade é a de escoltar as almas dos que morreram 
para o laém, como o Céu ou Inferno. Estas criaturas são chamadas 
psychopomps, da palavra grega ψυχοπομπóς (psuchopompos), que 
significa literalmente o "guia das almas". Eles estavam frequentemente 
associados com cavalos, pássaros, pegas, cães, corvos, pardais, cervos, e
 golfinhos.-- [1]
Obviamente
 que esta lista se refere a tradições ainda sobreviventes pois na 
história da mitologia haveriam tantos animais de transporte de almas 
quantos os animais totémicos de cada tribo e, com o desenvolvimento da 
retórica mítica, com as teorias de “transporte solar” a de que a 
mitologia dos psicopompos seria um mero caso particular, ou vice versa! 
Nesta lista faltam quase todas as aves e animais voadores que na 
história da mitologia tiveram muito mais impacto do que os referidos e 
outros com relações menos óbvias com os mórtos, como por exemplo: a 
cobra em toda a mitologia mediterrânica, as renas dos nórdicos, a traça,
 o mocho de Atena, a águia de Zeus etc. etc. 
Ver: BORBOLETAS (***) & HARPIAS (***) & GRIFOS (***)
Uma
 das particularidades de alguns destes “animais de transporte das almas”
 residia no facto de serem carnívoros como a águia, o leão da deusa mãe,
 o lobo da licantropia, o crocodilo do Nilo ou necrófagos como o chacal e
 o abutre e serem, por evidência empírica animais que transportavam 
corpos mortos desta vida para outra virtualizada. Outros adquiriam este 
papel por analogia simpática elaborada de forma mítica a partir do culto
 totémico ou com a evolução da própria tecnologia de transporte humano 
que implicou a descoberta dos animais de tiro, meios de transporte como a
 canoa, o barco, o trenó e o carro que motivaram os conceitos míticos da
 “barca solar”, “carro do sol”, o trenó do “pai natal”, etc.
Figura 2: Barqueiros de Caronte apanhando uma alma para o reino dos mortos. (Desenho interpretativo du vado grego da obra “Antiquités étrusques, grecques et romaines” de Sir William Hamilton  & Pierre d' Hancarville).
O
 caso do cavalo é um exemplo de como um animal de transporte humano 
aparecido tardiamente, com a descoberta cita da equitação, acaba na 
época clássica como animal de transporte das almas vindo mesmo por 
adquirir asas de forma retórica até se transformar no Pégaso, o animal mítico de transporte expresso das boas e mas novidades dos deuses!
Por
 analogia com o cavalo apareceu o hipopótamo. Alguns “animais de 
transporte das almas” foram criados de forma fantástica e imaginária 
como resposta da retórica mítica às necessidades da política real 
aquando de fusões tribais, como seria o caso dos monstros compósitos, 
das quimeras e das aves míticas: hárpias, sirenes, esfinges, grifos, 
etc.
De
 qualquer modo, a tabu da morte terá sido um dos principais factores 
para a eleboração errática e aleatória dos tabus alimentares que vários 
autores tentaram, sem grande sucesso, correlacionar com tabus sexuais. O
 mais provável é que ambos estes tabus se tenham misturado na confusa e 
caprichosa retórica imaginativa dos animais totémicos e dos “animais de 
transporte das almas”!
Ver: SACHER (***) & TAVERET (***) 
& PÉGASO (***) & ZODÍACO (***) & KEFRI (***)
| 
Figura 3: Xolotl ("el animal”, señor de la estrella de la tarde y del inframundo) 
En la mitología azteca y tolteca, Xolotl era
 el dios del relámpago, los espíritus y además el ayudaba a los muertos 
en su viaje al Mictlan. Xolotl era también el dios de fuego y de la mala
 suerte. Él era el gemelo de Quetzalcoatl, fue de Coatlicue, y la personificación maligna de Venus. Él protegió el Sol cuando fue a través del inframundo.
 También llevo adelante al género humano y le entregó el fuego del 
inframundo. En el arte, Xolotl fue representado como un esqueleto, un 
hombre con cabeza de perro - "xolotl" también puede significar perro en 
nahuatl, la lengua azteca - o un animal monstruoso con pies invertidos. 
Él era también el patrón del juego Ulama. Es identificado con Xocotl como el dios azteca del fuego..-- Wikipedia. 
Este gémeo de Quetzal-coa-tl sópode ser uma antiga divindade atlântida, possivelmente da porção ibérica e que seriam como Enki / Enlil ou Hermes / Apolo.  | 
Jackal = 1603, from Turk. çakal, from Pers. shaghal, from Skt. srgala-s, lit. "the howler." Fig. sense of "skulking henchman" is from the old belief that jackals stirred up game for lions. 
Xolo-tl ó Xoco(l)-tl ó «Chacal» < Tur. Shakal (Çakal, m. s.), s. m. quadrúpede feroz, da família dos cães. < Sha-Kar ó Pers. Shaghal ó Skt. srgala-s.
Obviamente que a relação dos deuses de morte com os canídeos é manifesta em Anpu / Anubis mas encontra-se encuberta e confusa na mitologia grega onde o cão é um animal de Hecate e de Apolo Liceu. Por outro lado, o cão de três cabeças é o guardeão das portas do inferno.
Mitologia Celta.
Na lusitânia temos quase certo que Bormanicus, que era um deus infernal das águas quentes termais e também o equivalente étmico de Hermes e, por isso, um deus que seria adorado como psicopompo.
Ankou
 Personnage revenant souvent dans la tradition orale et les contes 
bretons, l'Ankou (an Ankoù) est la personnification de la Mort en 
Basse-Bretagne. Il ne représente pas la Mort en elle-même, mais son 
serviteur: son rôle est de collecter dans sa charrette grinçante (karr 
an Ankoù, karrigell an Ankoù) les âmes des défunts récents. Lorsqu'un 
vivant entend le bruit de la charrette (wig ha wag !), c'est qu'il (ou 
selon une autre version, quelqu'un de son entourage) ne va pas tarder à 
passer de vie à trépas. On dit aussi que celui qui aperçoit l'Ankou 
meurt dans l'année. Graphiquement il est représenté comme un être 
sans âge, d'aspect non distinct puisque couvert par une cape, souvent 
noire. Il est armé d'une faux dont la lame est orientée vers l'extérieur.
 Contrairement aux représentations squelettiques de la Mort, l'Ankou est
 un être de chair, puisqu'il a été homme un jour. En effet, la légende 
précise que le dernier mort de l'année devient l'Ankou pour l'année 
suivante. Ainsi l'Ankou est un être mouvant, un relais que se passent 
chaque année les derniers défunts de décembre. 
Ankou < Anku < Enki /(Hermes) => «Anjo»!
Mitologia Egípcia
Ver: ANPU (***) 
Mitologia Inglesa 
Wae-tla = To the Angli, he was the Keeper of the Ford, and acted as both ferryman and protector.
Wae-tla é
 foneticamente quase uma deusa azeteca o que, pelo menos, comprova a 
possibilidade duma evolução fonética do tipo azeteca aquém mar, uma vez 
que se possa demonstrar que esta deusa não era absolutamente indígena da
 Inglaterra.
Waetla < Waelta < Watela
Mitologia Hindu
Pushan, também conhecido como Puchan,
 é o deus hindu dos encontros. Puchan era responsável por matrimônios, 
viagens, estradas, e a alimentação de gado. Ele era um psychopomp, 
enquanto administrando almas para o outro mundo. Ele protegeu os 
viajantes dos bandidos e bestas selvagens, e protegeu os homens de ser 
explorado por outros homens. Ele era um guia encorajador, um " deus bom 
", conduzindo os partidários dele para pastos ricos e riqueza. Ele levou
 uma lança dourada, um símbolo de atividade.[2]
Puchan < Phush-an < Kiush-an, lit Sr. Kius / Zeus?
Kius era também um dos nomes de Enki.
Inuit mythology 
Em mitologia de Inuit, Anguta
 é um psychopompo, enquanto transportando em balsa almas da terra do 
viver ao mundo dos criminosos, Adlivun chamado onde eles têm que dormir 
durante um ano.[3]
Anguta < Te-angu < Ango > Anjo / Enki
Agura, o deus das angústias da morte era uma anjo encino como o deus psicopompo dos celtas.
Mitologia Maia
En la mitología maya, Ixtab es la diosa del suicidio, y esposa del dios de la muerte, Chamer.
 También era la divinidad de la horca. En la tradición maya, el suicidio
 era considerado una manera extremadamente honorable de morir, a un 
nivel similar que el de las víctimas humanas de sacrificios, guerreros 
caídos en batalla, mujeres muertas al momento de dar a luz, o 
sacerdotes. Ixtab es representada como un cádaver parcialmente 
descompuesto con sus ojos cerrados, colgando de un árbol. Su rol como 
divinidad era el de proteger a los que cometían suicidios, 
acompañándolos y guiándolos a un paraíso especial -- un rol llamado 
psicopompo o guía de almas. Siendo una diosa muy popular, algunos 
documentos históricos proponen la teoría de que el culto a Ixtab 
impulsó a la gente de América Central en los tiempos mayas a cometer 
suicidio antes que enfrentarse a la humillación, enfermedad, o 
desgracia, creando una ola de suicidios entre la gente de casta alta, de
 manera similar al seppuku en la tradición japonesa.
Chamer < Hamerch < Ka-Mer-c(ol)es, lit. “o que «merc(ante)» dos kas, (as almas)” > Iber. Mercoles, «Caramulo, Caramez, e Sameiro» / Mercúrio / Hermes!
Ixtab < Isch-Tawe® < Tawer-ish > Egipt. Tawer-et
                                    > Ishtaw® > Istar.
Mitologia Nórdica
Na mitologia nórdica, as valquírias eram deidades menores, servas de Odin. O termo deriva do nórdico antigo valkyrja
 (algo como "as que selecionam os mortos em batalha"). Nos séculos VIII e
 IX o termo usado era wælcyrge. As valquírias eram belas jovens mulheres
 louras de olhos azuis, que montadas em cavalos alados e armadas com 
elmos e lanças, sobrevoavam os campos de batalha escolhendo quais 
guerreiros, os mais bravos, recém-abatidos entrariam no Valhala. Elas o 
faziam por ordem e benefício de Odin, que precisava de muitos guerreiros
 corajosos para a batalha vindoura do Ragnarok.
Valkyrja < War-Kurisha < Wer-Kur-isha < Herkulisha, lit. “noiva de Hércules”                                          + Te(a) > Te-Wer(Kur)-ish > Ta-Wer-et.
Mitologia polinésia 
Na
 mitologia havaiana, “Aumakua” corresponde a um deus familiar ou 
pessoal, frequentemente um antepassado divinizado. O “aumakua” 
manifesta-se frequentemente como um animal, um tubarão ou uma coruja. 
Frequentemente foram adorados “Aumakua”, enquanto localidades ou pedras 
onde se acreditava que eles “residiam”.[4]
Au-ma-kua < *Au-ma-ku(l)a (lit. “genuína mágoa”)< aluma-coa (lit. “alminha”) < Hau®ma-coa, lit. “fluxo (coa) hermético” < Ker-ma-kico > Hermes.
Obviamente
 que as leituras, por analogia fonética simplista com a língua lusa, são
 arriscadas, sobretudo fazendo tábua raza do génio íntimo da linguagem 
polinésia! No entanto, vários autores reconhecem existirem semelhanças 
inositadas do havaiano com as línguas ocidentais e então, por maioria de
 razão, estas podem ser em tese postoláveis com participando do que 
resta de mais arcaico nos falares mediterrânicos de que ecoa o “ruído de
 fundo” linguístico que modula muitos dos termos lusos. Assim, se as 
probabilidades de que marinheiro mediterrânicos do neolítico, ou 
culturas do Índico longamente influênciadas por estes, terem chegado à 
polinéisa é grande maior ainda será supor que os que partiram por rotas 
posteriormente nevegadas pelos lusos modernos eram ibéricos do 
neolítico, ou, no mínimo, egeus com fortes relações culturais com as 
terras da *Lu-kitania e da Ofiussa.
Ver: OFIUSSA (***)
HERMES PSICOPOMPO
Figura 4: Hermes Psicopompo (psyche «sombra» pompos «guia») o Anjo da guarda das almas dos mortos perante uma princesa!
Hermes psicopompo: el guía del umbral:
 Hermes es una divinidad que presenta caracteres muy variados entre los 
griegos, una figura que rehúsa las explicaciones globales y simples.
 Divinidad de la ambigüedad, es el señor de los mundos poco 
establecidos; es dios de las puertas, de los goznes, de los caminos, 
señor de los animales, enviado y acompañante, se le conocen casi ochenta epítetos
 que matizan en la piedad griega algunos de estos aspectos. Sin poder 
entrar en la ardua (e irresoluble) discusión de cuál es su cometido más 
primitivo,
 interesa puntualizar uno de sus aspectos principales: el de mediador, 
intermediario. Aúna en este caso el carácter viajero con el cometido de 
dios de los tránsitos y los obstáculos. Hesiquio
 lo denomina epitérmios; es señor de los extremos, de los límites, tanto
 los que se encuentran en la geografía de la pólis griega y su 
estructura territorial como los que se encuentran en la topografía 
mítica, moral o social. 
Figura 5: Hermes Psicopompo preside á trasladação duma defunta pelos anjos da morte (Tánatos) e do sono (Hipnos).
Es
 tanto el apoyo del viajero que traspasa la frontera de la región que 
conoce, como del extranjero lejos de su patria; marca el ambiguo lugar 
de confluencia de los territorios de dos ciudades y, en otro campo 
significativo, ayuda al ladrón,
 ese tránsfuga del territorio de lo moralmente aceptado, o al 
comerciante, otro personaje que por vocación navega en el mismo límite 
del delito. Por medio de su hijo/a Hermafrodito
 conecta con el territorio ambiguo de la indeterminación sexual, 
característica andrógina que se rastrea por otra parte en algunas 
representaciones arcaicas. Como heraldo de Zeus une el mundo de los hombres con el celestial. Es la divinidad clave en la organización del espacio,
 define el nexo entre los ámbitos diversos que estructuran el imaginario
 social y religioso griego como ha intuido J.-P. Vernant y ha 
desarrollado L. Kahn. Esta característica de mediador refuerza su 
cometido de dios de los límites, ya sean éstos sociales (como en las iniciaciones)
 o cósmicos. Se preocupa especialmente del umbral que separa el mundo de
 los hombres del mundo inferior, se le invoca como chthónios, y en esa faceta preside el ánodos, una ascensión que requiere que la tierra se abra y se comuniquen lo terrestre y lo telúrico. También es psychopompós:
 dios viajero que conoce los caminos de la muerte y en los que inicia al
 difunto que se aventura en el umbral del inframundo, siendo éste el 
cometido que más interesa en nuestro estudio. 
| 
Figura 6: Hermes encantando eídōla (Jena, Museo de la Universidad 338) 
En
 estas escenas, como en otros casos, la labor intermediaria de Hermes es
 también una labor ordenadora y tranquilizadora. El miedo al revenant
 se amortigua gracias a una divinidad que lo mismo que hace salir las 
almas del inframundo se supone que en su momento las hará entrar, puesto
 que están sometidas a sus dictados; es otra faceta de ese Hermes señor 
de los espacios ambiguos que, por su sola presencia, hace que el peligro
 inherente a esa condición poco determinada se mitigue. -- Los caminos de la muerte : religión, rito e iconografía del paso al más allá en la Grecia antigua, Francisco Díez de Velasco. | 
CRUZEIROS E ALMINHAS
O
 termo «Alminhas» do Porgatório é quase seguramente uma deformação a 
contento dum termo mais arcaico relativo ao culto dos mortos na forma de
 Ermes funerários, equivalentes aos, já mais resentes ou agnósticos, 
cruseiros nos sitios «do homem-morto»! De facto, não se entende muito 
bem a etimologia do próprio termo luso «alma». Seriam necessários muitos
 saltos mortais e vários pontapés na fonética para conseguir derivar 
«alma» da atino anima. Este termo latino só poderia dar «animo» moral, de tal modo que:
«Alma» < Lat. Anima < Anuma, lit «a mãe do Sr. do Ceu» < Anu + Ama.
«Alma» < *Arma < Harma < Karma, só pode ter derivado de Kur-Ama.
Como Anu, o “Sr. do céu”, pode ter sido também o mesmo “Sr. do inferno do Kur” teríamos-mos que, para Anu º kur, 
=> Anu + Ama º Kur-Ama & Lat. Anima º «Alma»!
Que a alma tem o étimo virtual *Arma comprova-se pelo falso cognato seguinte:
Alma
 (do sapato) – É uma peça delgada posicionada longitudinalmente no 
centro da palmilha e que pode ser em aço, madeira, arame ou mesmo em 
plástico. A sua função é acompanhar a curvatura do pé, estruturar e dar 
estabilidade no andar e sustentar o pé.
Figura 7: Hermes faz a psicostasia / querostasia de Memnão e do aqueu que o matou, na presença de Zeus e Eos. (Adaptado da Fig. 47.— Weighing of the Souls of Combatants, presente na obra Pictorial atlas to Homer's Iliad and Odyssey: Thirty-six plates, containing 225 illustrations from
 works of ancient art, with descriptive text, and an epitome of the 
contents of each book, for the use of schools and students of literature
 and art, by Richard Engelmann, 1844-1909.) 
A morte de Memnon às mãos dos Aques não faz parte da Ilíada nem da Odisseia mas Etiópida, uma da epoeias posteriores do ciclo toiano, hoje todas perdidas.
O relato mais semelhante na Ilíada à querostasia de Memnon ocorre durante a luta de morte entre Aquiles e Heitor:
Mas quando após quatro voltas as fontes de novo alcançaram
da áurea balança tomando Zeus pai que bulcões acumula
pôs sobre as conchas as Queres que a morte fatal determinam
a do divino Pelida e a de Héctor domador de cavalos
e pelo meio a librou: baixa o dia funesto de Héctor
para o negro Hades; Apolo nessa hora ao Troiano abandona. 
-- HOMERO, Ilíada. Trad. Carlos Alberto Nunes.
Como desconhecemos o original da Etiópida não poodemos garantir se nesta seria Hermes quem segurava a balança de ouro de Zeus
 mas a verdade é que passou a ser assim que os artistas áticos passaram a
 representar as querostasias heróicas como aspecto da actividade de 
psicopompo de Hermes, atributo que o cristianismo passou a atribuir a S.
 Muiguel Arcanjo.
Obviamente
 que que não se nega que seja a “alma do sapato” que dá vida ao bem 
andar mas duvida-se que seja por ai que o termo começou. Na verdade, 
manda o bom senso que ao sapateiro a “alma (do sapato)” teria que ficar 
escondida como a alma do corpo porque a sua função era a de «armar» o 
calçado para lhe dar forma como a essência e a alma parecem dar aos 
corpos. No entanto, a alma abstracta do sapato de nada serviria se não 
fosse de matéria dura e concreta como uma «arma»!
«Arma» = From Proto-Indo-European *h₂(e)rmos (“fitting”), from the root *h₂er- (“to join”). armentum is an independent derivation from the same root, as if from Proto-Indo-European *h₂er-mn̥-tom. Cognates include Sanskrit ऋत (ṛtá, “order; right; agreement etc.”) and अरम् (áram, “fitting”), Ancient Greek ἀραρίσκω (ararískō, “to fit together”) and Old Armenian արարի (arari).
Semantic development was "that what is fitted together" → "tools" → "weapons". Also related to ars, artus, rītus.
Obviamente
 que as fantasias da etimologia do indo-europeu estão longe de dar conta
 da verdadeira cadeia etimologia das palavras supostas de origem ariana.
 
*H₂(e)rmos deriva de *h₂er-
 mas só e apenas pelo lado da mitologia hemética. O indo-europeu está 
para a etimologia das línguas ocidentais como a alquimia esteve para a 
química: anda por lá perto mas a nadar em seco! 
De facto, tanto as «armas» como as «almas» estiveram relacionadas com Hermes que além de um deus da guerra como Ares (de que seria mera variante, aliás) foi um deus psicopompo e da querestasia.
O
 termo «alminhas (do purgatório)» funciona como um diminutivo de «alma» 
mas apenas por mera aparência, de conveniência cultural uma vez que esta
 forma gramatical é quase seguramnente um eufemismo para de expressar a 
crença na caridade pela alma dos mortos a penar no purgatório.
Pois
 bem, tudo isto pode ter acontecido por alguma ignorância de parte do 
contexto do antigo termo, mas a verdade é que é bem possível que tenha 
existido um nome, relativo aos monumentos funerários que vieram a ter o 
nome de «alminhas», que evoluiu para uma forma homófona do diminuitivo 
de alma facto que viria mesmo a facilitar o eufemismo da situação 
decorrente da teologia católoca do purgatório.
In
 Latvia, for the first time among civilized humans in Europe, - at least
 as far as the archaeological record goes -the entire body (Latvian KERMENIS = body (root of GERMAN?) is now buried in toto in a separate area set out for this purpose and the eyes are replaced with pieces of amber. Archaeology and Ancient Latvia.htm
«Alminhas» < alminias < harminias? < Kar-Minus < *Kur-Ama-Anu 
> Grec. Hermion, variante do nome de Hermes > Latvian Kermenis
> «Hermano» > Germano > «irmão».
Sabemos
 que os ritos funerários paleolíticos utilizavam pigmentos minerais 
vermelhos para cobrirem o corpo dos mortos seguramente em resultado duma
 crença de que a cor «carmim» seria o espírito do sangue que era 
intuitivamente a vida que os egípcios identificavam como sendo o Ka.
 Assim, parece despontar a suspeita de que este termo Egípsio, ou nem 
tanto, pois com variantes semênticas acabou generalizado na mitologia 
peri-mediterrânica, seria uma corruptela de *Kar(tu), a deusa mãe primordial da vida e da morte.
Figura 8: Psicostasia. Hermes levanta
 se no meio, com a perna direita à frente, segurando a balança com a mão
 direita e o caduceu com a esquerda dele, e olhando em volta para Tétis que corre para ele com um gesto de prazer, enquanto Eos,
 no outro lado dele, mostra angústia. Em cada balança há uma figura 
pequena de um guerreiro nu, protegido com capacete e com lança. O prato 
esquerdo da balança esta ligeiramente abaixo do outro.[5] O desespero de Eos faz pensar que se trata da psicostasia de Memnon a cujo enterro assistiu.
«Carmim» < Ár. kirmíz, «quermes», (s. m. tinta vermelha, muito viva, extraída da cochonilha e de outras plantas) «Vermelho» < Lat. vermiculu, (adj. que tem a cor do sangue, encarnado vivo; rubro, escarlate) > «Carmesim». «Quermes» (=
 s. m. sing. e pl. excrescência vermelha formada pela fêmea do pulgão 
sobre as folhas de uma espécie de carvalho e de que se extrai uma cor 
escarlate)< Ár. Kirmizi (carmesim) < Sânsc. Krmija 
A
 forma «carmina» de «carmim» parece trair a suposta origem árabe do 
termo uma vez que «carmina» parece reportar para tradições muito mais 
antigas que bem poderiam estar relacionados com a deusa latina Carmina ou Carmenta.
CARMENTA
Enki era também a serpente da sabedoria e, portanto, uma possível origem para o sânscrito Partamanta que mais não seria do que um colateral ariano oriental dum anatólico Prometeu e ambos variantes do nome de Enki / Hermes. Então Hermes e Prometeu, filhos de Zeus seriam, sobretudo netas função de beneméritos da humanidade, um dos Apakalu, filhos sábios de Enki. Por outro lado, podemos postular que Prometeu transportaria no seu nome o facto de ter sido filho de da deusa mãe das cobras cretenses, *Kartu e de Montu. Carmenta, a «cartomante» que seria seu parédro feminino e uma óbvia variante de Artemisa.
Ver: PROMETEU
Na mitologia romana, Carmenta era a deusa de parto e da profecia,
 associada com a inovação tecnológica como também protectora de mães e 
crianças, e das parteiras. Ela era a mãe de Evander. O nome dela é 
derivado de (?ou dela deriva?) carmen, enquanto feitiço mágico, oráculo ou canção, e também é as raízes do palavra charme[6]. Dizia-se que Carmenta tinha inventado o alfabeto latino. (...) Era proibido usar couro ou outras formas de pele morta no seu templo que estava próximo ao Porta Carmentalis em Roma.[7]
A estranheza do ser proibido “usar couro ou outras formas de pele morta”
 no templo de Carmenta pode ter relação com o uso da pele dos animais, 
particularmente o pergaminho, para sobre elas escrever a sabedoria 
sibilina! O primeiro uso da escrita foi o sagrado e o das cartas deve 
ter sido a adivinhação do mesmo modo que muitos outros jogos inofensivos
 ou de azar foram em tempos arcaicos formas de adivinhação. Assim, a 
cartomancia não pode estar apenas relacionada com o Tarô moderno pois a 
origem do jogo das cartas é obscuro, embora seja quase certo que este 
começou na china com a invenção do papel. Mas antes do jogo de cartas 
existiram os jogos de dados no Egipto onde existia também o papiro. Como
 todos estes jogos foram primariamente exercícios de adivinhação também a
 cartomancia precedeu o baralho de cartas.
Depois
 de que baralho de cartas foi introduzido na Europa no século XIV, as 
cartas substituíram os dados quase completamente (Moakley 41) os quais 
tinham estado em uso desde pelo menos a Primeira Dinastia de Egipto 
(David 2). (...) Dois tipos de dados eram usados em antiguidade 
clássica: dados cúbicos (kuboi, tessarae), que eram virtualmente 
idênticos aos dados modernos de seis lados, e ossos do tarso de carneiro
 (astra-gali, tali), que têm quatro lados[8]
Assim,
 uma coisa parece segura, antes de serem “cartas de namorados” as cortas
 foram de jogar a sorte e a sua correlação com a cartografia pode passar
 pela figuração que sempre existiu nelas desde o tempo dos livros dos 
mortos. 
Uma
 possibilidade para a origem do objecto, que as cartas de jogar são, é a
 de que as cartas chinesas tenham substituído de forma mais 
eficientemente democrática antigos processos esotéricos de adivinhação 
em papiro que seriam, por sua vez, a evolução pós pagã de uma via 
evolutiva, já há muito corrompida, dum espécie de breviário do “livro 
dos mortos” dos Egípcios em versão demótica. Se o termo que deu nome Às 
cartas vem do grego também o nome da cartomancia veio e etimologia 
oficial fica de novo comprometida!
«Cartomancia» < Lat. Charta (= cara) + Gr. manteía, adivinhação, s. f. “suposta arte de adivinhar por meio das cartas”.
Grec. Chartês = foreg., A. papyrus, or a roll made thereof, ch.
Na
 verdade, parece que quando chegou do Egipto à Grécia a realidade que o 
papiro vinha substituir já existiria pois não aprece poder provar-se que
 o termo grego chartês tenha etimologia próxima nem parecida com o papiro. Quase seguramente que o termo grego chartês nos reporta foneticamente para Creta e estaria
 relacionado com a cartomancia minóica, que, por sua vez, terá estado 
relacionada com a Deusa Mãe das cobras cretenses. A tradição divinatória
 latina muito ficou a dever aos etruscos que a terão recebido 
directamente da Anatólia ou mesmo de plágios locais do império minóico. 
As camenae latinas seriam então uma sobrevivência arcaica da cartomancia minóica.
| 
Figura 9: Heracles "Keramyntes" (o tas Keras diokon) fighting with one of the Keres.  
Obviamente que Hercules orginalmente estaria a representar um dos papeis de Hermes enviando as almas penadas para os infernos. 
The
 Camenae are a group of prophetic Water Goddesses or nymphs of ancient 
Rome, considered Goddesses of Poetry as well as Birth-Goddesses who 
presided over springs and were invoked for healing.  | 
(…)The Camenae were three, sometimes four in number: Carmentis or Carmenta, the leader of the Camenae; Antevorta; Postvorta; and Ægeria. (…) Alternate names for the Camenae: the Casmenae or Carmenae. Alternate names for Carmenta: Carmentis, Themis, Timandra (Greek, "She who honors the male"?), Tiburtis (linking Her with the town of Tibur/Tivoli and Albunea, the White Sybil?)
              H. Keramintes < Kar-Min-tes < Carmenta-ish
Camenae < Casmenae < Carmena(e) ó Carmenta 
< Carmen-tis, lit. “deusa Carmen” > Carmna > Carna.
Figura 10: Hermes Psicopompo acabou de entregar a Caronte um casal de jovens defuntos que agora são acompanhados pelas queres!
Cármen
 é nome de cigana e cartomante andaluza porque pela Andaluzia e pelas 
lezírias lusitanas do Ribatejo andaram antigos minóicos. Mas a fome da 
sabedoria sibilina deve ter chegado a todas as zonas de influência da 
talassocracia cretense inclusivamente até à “cova Salamanca” onde o 
diabo em pessoa ensinava bruxaria a sete sábios durante sete anos 
seguidos.
«Salamanca» < Lat. Hel(a)mantica < Kerha | *Kertu | -Mont(u)-Ki.
Porém, antes da cartumancia deve ter havido as «cartomantes» que não seriam senão as carmenae.
«Cartomantes» < Cartu-Mantis < *Kar-tu / Montu
                        Egipt. Montu <          ó Lat. Carmenta.
Partamanta < Phar-| *Kar-tu | –Min-tu > «fermento»
                     < Kur-ma-An-tu > (na)-kurma-tu => Sr. Hermes.
Dievas (sometimes Praamžius or Okopirmas
 in folklore) is the god of the sky, lightness, peace and friendship in 
Lithuanian mythology. (…). He is also the creator (…).Alternative: Deivas, Okopirmas, Deiwas (Prussian), Dievs (Latvian), Praamžius, Dyvas.
                                               => «farmacia»
Praamžius < Phar-ma-Zius < Kurma-Kius < (Hórus) Hermaquis.
                                                 Kurma-ish <= Aka-Phyr-mas 
> Okopirmas.
Pode então inferir-se dos vestígios fósseis encontrados na mitologia da Lituânia que o mito da estranha relação de Zeus com Prometeu pode derivar do facto de na origem ser uma mera variante do mesmo deus criador primordial.
Ver: CARDEA (***) & JANO (***)
Cardea =
 Goddess who possessed power over doorways. Cardea was a minor goddess 
who personified the hinges of the front door, and therefore the comings 
and goings of family life. She was particularly invoked to protect 
sleeping children against night-spirits who might harm or kill them. She is similar to the Greek goddess Artemis. Carmen/Carmina - Goddess of the casting of spells and of enchantments. Carna = (Roman) A pesonification of the physical processes of survival. "Carnal" is a derivative.
Car-dea, lit. “deusa Sr.ª *Kar ou *Ker(tu), deusa das cobras cretences!
Car-men(/mina), lit. “ *Kar, esposa de Min” !
Car-men-ta, lit. “*Kartu, esposa de Min”!
Car-na, lit. “ Sr.ª Kar ou *Ker (das portas) do céu!
Originalmente esta deusa teria sido Cardeia, a deusa Ker da “morte negra” dos gregos homéricos, por sinal esposa de Jano, quase seguramente o mesmo que foi Oanes dos caldeus, ou seja Enki, Sr. do Kur, o deus caldeus com as funções herméticas de Hermes Psicopompo. Seriam estas funções de deuses infernais que os conotariam com as funções que no Egipto pertenciam aos deuses Aker, guardiões das portas da aurora e também, por isso mesmo senhores das chaves que permitiriam aos mortos entrar no além! 
Sendo Carna
 a deusa da reencarnação dos mortos, crença tão cara os místicos 
egípcios que por isso criaram a complexa instituição da mumuficação, 
podemos quase que inferir que qualquer equivalente fonético egípcio terá
 sido em tempos o deus equivalente destes mitemas a começar pelos leões Aker!
Pois bem, de forma muito disfarçada vamos encontrar uma deusa muito próxima de *Kertu com o nome próximo de Mehueret, a vaca leiteira da criação, deusa muito próxima de Neit, a Noite do mar primordial da criação, ou seja Tiamat.
| 
An
 Egyptian sky-goddess, represented as a colossal cow, (…). Along her 
belly Re proceeded by day in his solar barque. She was early regarded as
 the waterway of the heavens, but later she came to be equated with the 
primeval waters from which Re emerged. | 
This earned her the epithet 'mother of Re'. Her name means "Great Flood".
                                                     < Ma-kaur + Ana > Makarena.
Mehueret < Mehurt < Ma-kaur-et < Ma-*Ker-tu
                                   = Ma-ka-(et)-ur-et > Mehet-uret > Mehet-Weret.
                                                            > *Me-Het-wer > Methyer.
Esta deusa, além de ter sido, enquante Noite Primordial, Nut e Neit, ou seja Anat e Atena, foi também Mut e Taweret, tal como foi identificada pelos egípcios como Isis e Hator. No ocidente ibérico foi Makarena, na Itália já se viu que deixou rastos mnésicos nas várias variantes de Cardea. A relação destas deusas latinas com o profetismo e a escrita em Carmina e Carmente entendem-se pela relação da “vaca leiteira” da Noite primordial com Neit e Atena.
Na civilização grega terá dado origem ao nome genérico maternal meter que compõe o nome da deusa mãe Deméter, foi seguramente Ker, bem como ficado etimologicamente representado no nome de Hera. 
OSÍRIS (***)
We
 have seen that the original werewolf, howling in the wintry blast, is a
 kind of psychopomp, or leader of departed souls; he is the wild 
ancestor of the death-dog, whose voice under the window of a 
sick-chamber is even now a sound of ill-omen. ..[11]
A
 tradição católica transformou o culto dos cruzeiros em cultos beatos às
 «alminhas do purgatório» e, como a ignorância é cega e filha do 
esquecimento, vá de pensar-se que estamos perante uma manifestação de 
típica piedade cristã quando afinal, estamos perante uma tradição do erma grego em honra de Hermes Propileu, o pilar ectifálico das encruzilhadas, que deve ser tão arcaica como o Cronos, esse «fulano» bagabundo (< phurano < Kur-An) que foi o deus do tempo. 
Grec. Planêtês = vagueantes e bagabundos. > «planetas».
Ver: HERMES PROPILEU (***)
A
 verdade é que a representação mais comum deste altares aos deuses dos 
cruzeiros que assinalam os locais de morte violenta e encruzilhadas de 
ensarilhados caminhos é precisamente uma cena do «inferno» (< En-phur-Anu < Enki-Urano)! A figura central desta cena, porque soberana e vitoriosa, é S. Miguel Arcanjo (< *Masha-El Kur-Anzu) paredro de S. Jorge, com a espada numa mão e a balança na outra, enquanto imagem arcaica da suprema justiça divina póstuma.
In the Middle Ages Michael
 was also held to be the "Psychopomp," the conductor of souls to the 
other world. As the Church was anxious to attract the old pagan 
worshipers of Roman Gaul, who remained faithful to the God Mercury, they
 endowed Michael with many of the attributes of that world God. Chapels 
dedicated to Michael spring up over the ruins of the earlier temples 
which invariably had been built on hills or mounds. Thus Michael became,
 like Mercury, the guide for the dead. The many "Michael’s Mounts" to be
 found throughout Europe and Britain attest to the power of that ancient
 archetype - the mound of the dead. Many of the sites were, in more 
ancient times, the focal points of Earth Forces known as Dragon Power so
 it is hardly a coincidence that Michael’s fame should be connected with
 the destroying Dragon. Yet another curious link is to be found with the
 God-magician, Hermes, who in many cases is interchangeable with 
Mercury. [12]
Ver: S. MIGUEL ARCANJO (***)
[1]
 Many sets of religious beliefs have a particular spirit, deity, demon 
or angel whose responsibility is to escort newly-deceased souls to the 
afterlife, such as Heaven or Hell. These creatures are called 
psychopomps, from the Greek word ψυχοπομπóς
 (psuchopompos), literally meaning the "guide of souls". They were often
 associated with horses, whippoorwills, ravens, dogs, crows, sparrows, 
harts (that is, male deer), and dolphins. 
http://www.mlahanas.de/Greeks/Mythology
[2]
 Pushan, also known as Puchan, is the Hindu god of meeting. Puchan was 
responsible for marriages, journeys, roads, and the feeding of cattle. 
He was a psychopomp, conducting souls to the other world. He protected 
travelers from bandits and wild beasts, and protected men from being 
exploited by other men. He was a supportive guide, a "good" god, leading
 his adherents towards rich pastures and wealth. He carried a golden 
lance, a symbol of activity.
[3]
 In Inuit mythology, Anguta is a psychopomp, ferrying souls from the 
land of the living to the underworld, called Adlivun where they must 
sleep for a year.
[4]
 In Hawaiian mythology, 'Aumakua refers to a family or personal god, 
often a deified ancestor. The 'aumakua frequently manifested as an 
animal, such as a shark or an owl. 'Aumakua were worshipped, often at 
localities or rocks where they were believed to 'dwell'.
[5] Hermes
 stands in the middle, with the right leg frontal, holding the balance 
with his right hand and his caduceus in his left, and looking round at Thetis who runs towards him with a gesture of pleasure, while Eos, on the other side of him, shows distress. In
 each scale there is a small figure of a naked warrior, helmeted, with 
spear and shield. The left scale is slightly lower than the other.
[6] «crisma e carisma».
[7]
 In Roman mythology, Carmenta was the goddess of childbirth and 
prophecy, associated with technological innovation as well as the 
protection of mothers and children, and a patron of midwives. She was 
the mother of Evander. Her name is derived from carmen, meaning a magic 
spell, oracle or song, and is also the roots of the word charm. Carmenta
 was said to have invented the Latin alphabet. It was forbidden to wear 
leather or other forms of dead skin in her temple, which was next to the
 Porta Carmentalis in Rome. -- Wikipedia, the free encyclopedia
[8]
 After playing cards were introduced into Europe in the 14th century, 
they almost completely replaced dice (Moakley 41), which had been in use
 since at least the First Dynasty of Egypt (David 2). (…) Two kinds of 
dice were used in classical antiquity: dice proper (kuboi, tessarae), 
which are virtually identical to six-sided modern dice, and knucklebones
 (astra-gali, tali), which have four sides (Halliday 205-15, esp. 213-15; David 1-7; Ore 193). -- The Pythagorean Tarot.
[9] (?) O papel é uma invenção chinesa que só chegou à Europa na idade Média!
[10] card (n.) = 1401, from M.Fr. carte, from L. charta "leaf of paper, tablet," from Gk. khartes "layer of papyrus," probably from Egyptian.
[11] Myths and Myth-Makers: Old Tales and Superstitions Interpreted by Comparative Mythology by John Fiske.
[12] Angels: An Endangered Species, by: Malcolm Godwin.  http://www.angelicartistry.com/michael.htm
 
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