Figura 1: Neste vaso etrusco (que mais parece uma obra florentina pré rafaelita sobre S. Jorge) Pégaso aparece anacronicamente já crescido a dar montada a Perseu quando devia nascer do sangue da Medusa que aparece ao lado ainda com cabeça, possivelmente adormecida.
Figura 2: Pégaso numa bela moeda clássica.
Os erros de casting parecem ser de todos os tempos e lugares em que a falta de memória ou de temo para consultar as fontes leva os artistas a divagarem criando novos mitos que vão criar conflitos com os existentes o que levam a novas sínteses míticas que geralmente resultam em paradoxos com que a mitologia convive bem porque no mundo da utopia toda a fantasia é bem-vinda e enriquecedora de cultura.
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O gosto infantil pelo faz de conta é afinal o mecanismo psicológico básico para toda a especulação.
Pégaso nasceu do sangue de Medusa quando esta foi decapitada por Perseu. Medusa estava grávida de Posidão naquela época. Havendo feito brotar com uma patada a fonte Hipocrene, tornou-se o símbolo da inspiração poética.
O mitógrafo deste episódio do mito de Pégaso foi seguramente um filo-ateniense que recordou de forma mítica a separação de Atenas da talassocracia cretense, na época das invasões jónicas que deram início à civilização Micénica.
Desde logo, porque este mito padece das típicas contradições que desacreditaram a mitologia.
Figura 3: A morte de Medusa com o cavalo alado ao colo como se fora Hipona, variante de Potnia Teron artemisina ou de Atena Hípia.
Dado o facto de a sociedade cretense ter sido matriarcal, o fundo ideológico de ambos os mitos seria o mesmo porque na luta dos micénicos contra os minóicos a destruição da medusa e do Minotauro foram concomitantes e equivalentes à destruição de Tiamat e do monstro Kingu por Marduque. Esta representação arcaizante é sobretudo interessante porque teima em representar a Medusa como Pótnia Teron, com Pégaso ao colo. Potnia Teron teve em Artemisa de Éfeso a manifestação luxuriante de Virgem Mãe primordial! Claro que Atena herdou da Medusa todos os seus poderes que afinal Perseu roubou para ela!
Figura 4: [1] Atena é cúmplice da decapitação da Medusa perpetrada por Perseu tal como Ariadne foi cúmplice da morte do Minotauro.
Como existe uma estranha semelhança entre Atena e Artemisa há que suspeitar que nesta cena ou Atena enfrenta o seu passado de estreitas relações com a arcaica deusa mãe Tiamat, ou esta revela a faceta da versão arcaica do “complexo Electra” (que então, mais deveria chamar-se «complexo de medusa») no qual Atena permite o seu amante mate a sua mãe Artemisa!
Na verdade:
Artemisa < Artemisha < *Kar-tu Ma-isha = Kar | Ma-tu-isha ó Medusa.
A forma do nascimento de Pégaso não está de acordo com o facto de ele já se apresentar ao colo desta deusa mãe que literalmente é a Medusa, não apenas aqui nos momentos que antecederam a sua morte) como também em serenas e bucólicas representações que relacionam a gorgónia Medusa com Artemisa, de forma flagrante, no frontão oeste do seu templo em Corfu.
Figura 5: Reconstrução cibernética do frontão do templo de Artemisa em Corfu. [2] O cavalo alado espinoteia no ombro direito da Medusa (= Mãe Deusa!).
PÉGASO
Figura 6: Uma das versões de Pégaso.
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Hesíodo, Teogonia (trad. Evelyn-White) (…): "Mas, quando depois de Perseu ter cortado a cabeça da Medusa brotou de seu sangue o valente Crisaor e o cavalo Pégaso assim chamado do pegai (nascentes) do Oceano, onde ele nasceu". Pseudo-Apolodoro, Bibliotheca (trad. Aldrich) (…): "Quando ele [Perseu] viu a Medusa decapitou-a e assim que sua cabeça foi cortada saltou de seu corpo o cavalo alado Pégaso e Crisaor, o pai de Gerião. O pai dos dois foi Poseidon."[3]
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Pegasus (Pegasos) in Greek Mythology is the winged steed that caused Hippocrene, the fountain of the Muses on Mt. Helicon, to well forth with a stroke of his hoof. Pegasus, whose name is possibly derived from 'springs of the Ocean' (pegai) or “of the wells”, is a variant of the Greek word pege which means "spring" or "fountain" and the form sus is pre-Greek in origin, means "bridled horse" referring to the figurehead of a ship. Thus Pegasus can literally mean "Fountain Horse."[4]
As propostas etimológicas ousadas sem o mínimo de suportes indiciais não passam de delírios poéticos de pouco suporte real. Se a mitologia dos “centauros” nos deixa a suspeita de que o cavalo chegou tarde à Grécia continental muito mais ainda terá chegado à Grécia arcaica insular onde tudo começou pelo que estamos a proposta de que sus seria um termo pré grego com o significado exacto (?) de cavalo com os freios nos dentes por sua vez analogia da “proa de um navio” parece ser uma deriva etimológica a contra corrente.
Claro que em português arcaico «Sus! Sus!» era uma interjeição de incitamento à coragem no ataque, nas guerras da reconquista, porque seria seguramente um costume arcaico do tempo em que Xu era o deus Sabaot, o senhor da guerra e em que na Suméria Su-Su significava: morder, mastigar, encobrir, derrubar, oprimir, abafar, (…) água (para afundar)[5].
Ver: NINAZU, O ESPÍRITO SANTO DOS SUMÉRIOS (***)
Afinal as línguas já andavam cheias de abusos metafóricos logo no início da História! O incitamento guerreiro medieval português não era mais do que um termo comum da pré linguagem onomatopaica, ou nem tanto, que se mantinha ainda até há bem pouco tempo, na relação do povo rural com os animais domésticos! Neste caso, a origem onomatopaica incerta deve ter tido reforço no culto dos deuses jupiterianos que tiveram no deus Chu dos egípcios o protótipo mais bem conservado na sua pureza linguística original! Como se analisou noutros pontos este deus usava a pena dos guerreiros por ser lesto como o Pétaso onde o étimo –su se relaciona apenas com a leveza da pena que permite o voo!
Ver: PÉTASO (***)
Figura 7: Cavalos alados atrelados a um carro de triunfo.
Pois bem, a conotação de Chu com um grito guerreiro é óbvia! Que já na linguagem primitiva suméria significaria afundar também se não duvida! Que em ambos os casos pudesse estar relacionado com o comportamento da quilha dum navio à bolina em alto mar também parece plausível! Que esta quilha fosse um cavalo totémico dum povo de marinheiros egeus e não um Delfim ou hipocampo já se duvida! O mais provável é que fosse uma quilha em forma ou tida como sendo o corpo do deus Dagon na forma tifósica que se referirá mais adiante.
Este deus teria Chu / Gu, como veio a acontecer no extremo andaluz da península Ibérica ou seja como está bom de ouvir, Tha-Gu-Na!!!
Assim, qualquer outra proposta etimológica é suspeita de não ser senão um devaneio se não estiver relacionada com este mitema.
A proposed etymology of the name is Luwian pihassas, meaning "lightning", and Pihassassi, a local Luwian-Hittite name in southern Cilicia of a weather god represented with thunder and lightning. The proponents of this etymology adduce Pegasus' role, reported as early as Hesiod, as bringer of thunderbolts to Zeus. Fox (2009) criticizes this suggestion, saying that the connection of Pegasus with lightning bolts may be secondary, based on the "like-sounding name" of the Luwian god.
No caso da relação de Pégaso com o pihassas luvita é óbvio que o mais provável é que seja este e o termo de Hisídio pegai que derivem conotativamente do mesmo culto dos cavalos de transporte solar alado onde o nascimento do sol é metáfora do aparecimento de uma «nascente» de água, ambos afloramentos da consumação dos maiores desejos: a luz para os olhos e água para a boca!
Então, será que Perseu é apenas uma variante asiática do mito Ático de Teseu? Etimologicamente pouco ou na têm a ver os dois nomes. Teseu é literalmente “o deus Zeus” e Perseu…era filho de Poseidon.
Então, parece que no confronto destes dois mitos parecidos o poderoso Poseidon da talassocracia cretense, não poderia ser tão facilmente rebaixado mas teve de ceder a supremacia a Zeus e, mesmo assim, ainda andou em contendas com Atena…por causa de cavalos.
Ora, o cavalo alado era o resultado dos amores do rei dos mares de Creta, que era Poseidon, com a rainha do céu da talassocracia cretense, que era genericamente a Medusa e muto seguramente a terrífica deusa mãe das cobras cretenses *Kertu, o que não faz mais do que confirmar a antiguidade do mito, que se reporta aos tempos em que os deuses eram animais. Neste caso Pégaso era alado porque transportava, ou era, o próprio sol, filho da Lua, que era a Medusa, de olhar terrificante como as sombras do luar! De facto, o facto linguístico de Pégaso ser um nome esdrúxulo levanta a suspeita de que teria tido depois do «é» tónico uma consoante surda, quase seguramente um «erre», ou seja, teria sido *Phergaso.
Pégaso seria a variante arcaica e zoomórfica de Perseu que veio a ser o auriga de Zeus!
Perseu ó Pher-Xu < Pher-Zeu, o que transporta Zeus!
ó Teshup < Teshew < Teseu.
> Shupte® > Júpiter.
ó Pte-Xu > Pétaso ó Pégaso
< *Phergaso < Pher-Ka-Xu.
Em boa verdade, Pégaso, não era senão o ka, a alma, de Perseu! Mitologicamente Perseu seria o que transporta a luz do céu e Teseu seria o próprio deus do céu ou seja, na mais remota origem etimológica destes nomes estaria o mesmo semantema e, então, podemos inferir que foram a mesma entidade mítica tal como pertenceram a ciclos épicos idênticos.
Pega-eae = Naiad-nymphs of springs.
Pega-sis = A Trojan Naiad nymph. Naiades = Fresh-water nymphs. They were daughters of Oceanus and the River-gods. There were various types: Crinaeae (of fountains), Pegaeae (of springs), Eleionomae (of marshes), Potameides (of rivers), and Limnades (of lakes).
Naiades < Ani-at < Anat > Atena
Crinaeae < Carine-ate < Ker-Anat
Pegaeae < Pega-sis < Phe(r)-ga-kis < Ker-ka-kis => Astragatis
Eleio-nomae < Eleiau-| (teia = nume ó noma?) | > Areia (Atena).
Potameides ó Potinijas dos rios (potamos).
Limnades < Li-Men-| < Karrmina| -ate.
«Pega» < • Lat. pica, s. f. pássaro corvídeo; • mulher palreira;• mulher de costumes fáceis;
Pode inferir-se por outros mitos que o étimo de Pégaso estará relacionado com uma variante do nome da Deusa Mãe que seria Fega ou Pega, de que teria derivado o nome do pássaro homónimo e o nome das Náiades da primavera.
O nome de Náiade reporta-nos para Atena, e o lado marítimo destas para Poseidon e, por ambos, para a Medusa de Creta que teria tido tanto a «pega» como o pica-pau por animal totémico, como Atena teve a coruja ou a mocha. O filho desta deusa seria *Ker-Ka-Xu / Pégaso, um cavalo emplumado que teria sido primordialmente uma cobra solar alada e emplumada…ou um peixe voador como teria sido Tifão!
Figura 8: Desenho de vaso Coríntio representando um deus “cobra emplumada” (tão cara à cultura ameríndia pré colombiana) ou um Tritão / Golfinho alado que na cultura clássica terá passado a ser o deus maldito de Zeus e Apolo, Tifão / Piton, mas que quase seguramente seria o arcaico deus Sírio Dagon!
«Pega» <??? Lat. Pica, esposa do deus fálico Picus
< Phe®ga < Pher-ka < Ker-ka ó *Kertu.
Pégaso < *Ker-Ka-Xu > Ker-wa-ush + wat > Wi®-Was-Wat > Vivas-vat.
Picus = God of agriculture and forests with prophetic powers. Circe changed into a woodpecker when he did not satisfy her passion.
Estes mitos supõem-se (com alguma razão mítica) metáforas da queda dum cometa na terra, precisamente na fase dos primórdios da história da linguagem humana.
Ver: PERSEU (***) & TESEU I & II (***)
VIVASVAT
No caso de Vivas-vat, as sete cabeças podem corresponder às do dragão vulcânico da cratera que o seu impacto provocou...Sabe-se lá onde! Também na ilha de Calistê, no fim da talassocracia cretense, mas, quiçá recorrentemente, ainda muito tempo antes da civilização minóica, o que nem importa muito! Afinal só os mitos é que são eternos e não se perdem em pormenores duma efémera espacio-temporalidade!
In Hindu mythology the Sun-god have a seven-headed horse named Vivasvat. Vivasvat married the nymph Saranya, daughter of Tvashtar. In the form of a man they parented two twins named Yama, King of the dead, and his sister Yami. In an attempt to flee Vivasvat's terrible heat, Saranya changed herself into a mare and left a simulacrum of herself by which Vivasvat fathered Manu.
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Figura 9: Vivasvat, o cavalo *Ker-Ka-Xu de sete cabeças, puxando o carro solar.
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Upon discovering the deception, Vivasvat changed himself into a stallion and by Saranya, in her mare form, he fathered the Ashvins (horse-men). The Hindu Sun-horse, Vivasvat, with his seven heads symbolized the work of the seven chakras. (See: Gemini).
Figura 10: Os sete cavalos de Suria são a evolução do conceito mais arcaico do cavalo com o número mítico de sete cabeças que era Vivasvat, por sua vez seria a evolução da da serpente de sete cabeças que foi o monstro Hitita Ilujancas e Tiamat sabe-se lá metáfora cósmica de que fenómeno ocorrido no final da Talassocracia cretense.
Surya driving his chariot pulled by seven horses is the subject of many carvings in Hindu temples, and it is well-known that the chariot of the Greek god Apollo in his role as Phoebus mover of the sun, was drawn by a team of horses, too. There are numerous other deities whose names translate as aspects of light or fire and many of them are connected with the horse in some way.
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Figura 11: Uma das muitas representações gregas de Pégaso, o «cavalo de fogo».
Como na mitologia hindu -vat é um genérico religioso semanticamente idêntico a ish, com o sentido de filho (de deus) *Vivaz. Embora no mito hindu não seja muito clara a analogia deste deus com o grego Pégaso a verdade é que, além da analogia etimológica, existem algumas vagas similitudes mitemáticas. Desde logo no âmbito do mitema cosmológico implícito na etimologia que se pode postular para o nome deste deus hindu.
Embora *Vivaz não se pareça, de modo foneticamente claro, com o filho de Hélio, Fotão, o certo é que, com algumas voltas bem dadas chega-se lá!
O espantoso é que *Vivaz seja homónimo do termo luso «vivaz» < • (Lat. vivace), adj. que tem vivacidade < • que tem vida longa < • vigoroso < • activo • ardente...e (pasme-se!) diz-se da planta que vive muitos anos, embora se renovem anualmente... tal como tudo isto se diz do sol!
Vivasvat, literalmente o vate «Vivaz»!
< Wiwash-(wat) < o cavalo *Ker-Ka-Xu
< *Kur-Kiash, lit. “Kur / Enki, o filho de Ki”
= Ki®kitu, o “deus menino” filho de Ki
=> *Ka-phiat > Pha-ti-at < Phahiat + An = Phaeton > Fotão.
Obviamente que toda esta similitude de semânticas em termos de origens tão distantes e tão remotas só pode ter uma única explicação. A natureza eternas de realidades expressas por estes termos tão arcaicos como a humanidade que teve uma origem cultural tão próxima no espaço quanto comum no tempo!
A possibilidade deste deus hindu fazer parte dum mitema intermédio entre Pégaso e Faéton / Fotão é não só fascinante como mandatória! Colocar no papel deste estouvado filho do Sol um cavalo não é de modo alguma uma incongruência alegórica porque desde sempre se soube que os cavalos poderiam espantar-se com as trovoadas e correrem desenfreados à desfilada provocando a queda dos carros que puxem, que foi o que aconteceu no mito grego quando Zeus, o manda-chuva das trovoadas gregas decidiu castigar Faéton por este ter conduzido tão mal o carro de seu pai que ia queimando a terra quando se aproximou dela! No mito hindu Vivasvat é esse mesmo cavalo que teve um filho Yama que, esse sim, foi como Faéton, um deus de morte e é então que se percebe que entre a Grécia e a Índia o mito sofreu algumas distorções.
Ver: LÚCIFER (***)
Yama < Jama < Shama < Chamaz,
...o deus do sol babilónico, precisamente o local onde se supõe terem sido confundidas as línguas depois da destruição da mais altiva torre do mundo por um cataclismo que poderia ter sido o mesmo do mito de Fotão! Por outro lado, a esposa de *Vivaz era Saranya, filha de Tvashtar.
Saranya < Kar-anija < Harianet > Ari-Aten
> Ariadne, esposa de Dionísio.
Como Zeus nasceu em Creta terá sido o primeiro rei Minos, logo:
Zeus =Tiwaz º Minos =>
Tvashtar < Nord. Tiwaz + Nord. Tor º Minotauro.
Deus < Thewas < Kiwush > Zevush > Zeus.
> Wiwash > *Vivaz.
De facto, sabendo-se que Poseidon foi Enki, ou Caco, e a Medusa foi Ki, ou Kiki, poderia aceitar-se que *Kikako (= Ki & Kaku).
Figura 12: Dionísio, a cavalo dum burro.
Enquanto filho de Ki e de Caco, *Kikako teria tido o sentido de príncipe e descendente real ou, sobretudo, de Dionísio, o “filho de deus”. A reminiscência desta fase zoomórfica de Dionísio pudemos encontrá-la na particular relação de Dionísio com o burro, que não sendo nem um cavalo alado nem um aristocrático garanhão é um parente pobre do gado cavalar.
Uma das provas de que Dionísio terá sido também em tempos um cavalo alado, pode-se inferi-la da análise do mito hindu de Vivasvat.
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Ver: DIONÍSIO (***)
Sendo assim a relação de Ariadne com o Minotauro revela uma estranha colaboração duma princesa cretense numa revolta palaciana contra o próprio pai apoiada por inimigos atenienses vassalos de Creta. Por outro lado, como era de regra faraónica, Ariadne e seu esposo eram irmão filho do mesmo deus supremo e Sr. do céu Anu, semita e o nórdico Thiwaz!
Ariadne foi seguramente a mesma que Arina do sol dos Hatis.
Obviamente que uma deusa solar como Arina tinha que ser a deusa mãe da Aurora e/ou esposa do sol como Ariadne, a deusa do novelo de ouro. Restaurando os mitos uns pelos outros concluímos que Vivasvat foi literalmente filho de *Vivaz, como Lúcifer, o auriga da aurora e logo um deus solar passível de ser confundido com o próprio sol e, por isso mesmo, equivalente do deus menino, Dionísio!
Lat. auriga < Haur-hika < Kurkika < Kur-ish ó Ishkur.
> Shuriha > Suria.
Ben < Van- < Phen < Kian = Sr. de Ki.
º Ptah < Phiat < Vat- < Ki-Chu > Ki-tu = filho de Ki > Uto.
º -karma < Kur-ma = Montanha de sua mãe?
Mais uma vez se confirma que o “deus menino” era o sol, a Fénix no alto da montanha Ben-Ben, o pássaro Benu da aurora primordial.
A ideia de que o sol necessitasse dum cocheiro terá sido necessariamente tardia porque até os faraós conduziam sozinhos os seus carros de ferro!
Na verdade, outras versões do mito já o sabiam.
Figura 13: Zeus conduzindo o seu próprio carro puxado por um animal de tiro alado que só pode ser Pégaso .
Vivasvat = The Hindu god of the sun as divinity. His consort is Saranya, and his children are Yama, Yami, Manu, and the Asvins. Also regarded as Visvakarma (the architect who built the cities of the gods) and Vivasvan.
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O cataclismo cósmico que deve ter estado na génese do mito de Fotão foi o responsável por todos os restantes mitos de queda de deuses e anjos e da “morte e ressurreição solar”!
Porém, mesmo na ausência duma grande catástrofe cósmica perfeitamente datável na pré-história da humanidade outros fenómenos astronómicos irregulares, tais como eclipses do sol e da lua, ou outros mais excepcionais porque específicos de certas regiões do planeta, tais como as longas noites e dias polares, seriam suficientemente traumáticos para poderem reforçar os mitos de “morte e ressurreição solar” baseados na alternância dos ciclos cósmicos regulares, como são as variações sazonais da intensidade solar e as variações no tamanho e forma da lua!
Enfim, razões para a mitologia da morte divina não faltaram na história humana cheia de insucessos, tragédias e calamidades cósmicas, naturais e humanas...Incrível seria não terem existido deuses mortos muito antes de Cristo!
E é então que se pode voltar a gritar: Eureka! Finalmente o estranho mito do nascimento de Dionísio começa a fazer algum sentido! Dionísio, enquanto variante dos mitos de morte e ressurreição solar, teve um dia o mesmo destino de Fotão. A forma particularmente estranha como se deus a ressurreição do deus na forma alegoricamente expressiva dum renascimento a partir duma gestação na barriga de Zeus não passará dum delírio patriarcal paralelo de idêntico nascimento de Atena. No entanto, pensando bem:
Ariadne foi Atena, que foi Korê, todas filhas da Medusa pelo que podemos inferir que o mito do nascimento de Atena está para o de Dionísio, tal como a morte anual de Tamuz está para o decesso de Inana e a morte de Adónis para a de Korê, etc, etc.
Ver: VERSÃO CANIBAL DA MORTE DE DIONÍSIO (****)
O que importa é perceber que este cavalo teria que ter asas para poder andar no céu e o único nestas condições na mitologia grega era Pégaso.
Será que podemos entender o valor semântico da presença do deus Chu na etimologia do fabuloso Pégaso? Um termo aparentado com este e que nos vai ajudar a responder a esta pergunta é o pétaso de Hermes, um chapéu de abas largas usado na Tessália e que deverá o nome ao chapéu alado de Hermes.
A análise do mitema do Pétaso permite introduzir a ideia de que o sufixo su em Pégaso, contrariamente às opiniões romanescas que confundem Pégaso com um cavalo marinho com o significado de primavera dos mares, deve ter tido o significado original de asas, como o senso comum esperaria dum cavalo alado.
Figura 14: Etrusc. Pecse.
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«Pégaso» < Pegasos < Phy®gazos < Pher-ga-Chu
> Etrusc. Pecse ó Lat. focu > * fo-Caci(us) > «fogacho»
= ? «cavalo de fogo»! < Ku-Kaush < *Ki-Kiash.
Ver: PÉTASO DE HERMES (***)
De passagem podemos referir que su foi também porco e também o porco teve o seu componente alado que deu origem ao nome do porco latino.
Figura 15: Um dos três escudos de Gerião.
Claro que sus pode ter acabado por ser sinónimo de cavalo alado por mera antonomásia mas isso apenas depois de ter significado qualquer tipo de animal alado, real ou fantástico, seguramente no sentido de animal de transporte das almas ou de mera tentativa para a concepção das primeiras ideias gerais enquanto imagens simbólicas do espírito desses animais.
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Porco = «Suíno» < Lat. suinus < Su-anu
< Chu-anu, lit. Sr. Chu > Chu-ish-ano > Susano.
Susano-O, kami masculin des Tempêtes, est le fils d'Izanagi né de son nez et le frère d'Amaterasu et Tsuki-yomi. Susano-O se traduit par "la rapide déité impétueuse" ou bien "le mâle impétueux."
Se Susano, também deus dos estados atmosféricos, se não era o mesmo deus que foi Chu no Egipto era filho dele.
Ver: MITOLOGIA DA ÁSIA ORIENTAL (***)
«Javali» < Ár. Jabali ( s. m. porco-bravo) < Jawalu < *Shawal-lu
> Lat. caballu > «Cavalo» = «Javardo» < Jawar-tu
Kikkuli,
"master horse trainer (assussanni, virtually Sanskrit aśva-sana-) of the
land Mitanni" (LÚA-AŠ-ŠU-UŠ-ŠA-AN-NI ŠA KUR URUMI-IT-TA-AN-NI) was the
author of a chariot horse training text written in the Hittite language, dating
to the Hittite New Kingdom (around 1400 BC).
< Shawar
> *Shawal.
> Hapallu
> Apolo.
< Ka-wer,
(o que transporta o ka dos mortos) > *Ka-pher-lu
<
Ka-wer-lu < Ka-pher-lu > Hit. Kikkuli.
> Lat. caballus > Grec. kaballês.
= War-Ka > «barca (solar)».
Na verdade, tanto os porcos como os javalis são omnívoros que, como outros necrófagos (abutres e hienas, etc.) comeriam os cadáveres de humanos expostos, antes da invenção dos ritos e inumação, aos elementos da natureza!
A razão pela qual a etimologia do «cavalo» e do «javali» parece ser a mesma, sendo animais biologicamente bem distintos, decorrerá do facto de o termo étmico original ter sido seguramente um genérico relativo a todos os animais de transporte do ka dos mortos! Assim sendo, nestas mesmas vias etimológicas se iria cruzar o conceito egípcio da «barca solar».
Ver: «CARAVELA», A BARCA SOLAR (***) e KARNALIA (***)
Não sendo o cavalo um necrófago suspeita-se que a sua promoção a “animal de transporte” tenha sido muito antiga uma vez que ele aparece profusamente representado na arte rupestre, ao lado do touro e do bisonte!
Recordo-me de que, no meio rural da minha infância, se evitava deixar as crianças darem pasto à boca dos cavalos por se temerem as mordeduras destes animais baseados em atávicas crenças de que estes, com cio, poderiam ser canibais. No entanto, esta crença pode ter aparecido posteriormente decorrente da própria lógica mítica dos animais sagrados de transporte do sol e das almas.
Figura 16: Belíssimo cavalo rupestre de Altamira que quase parece uma obra modernista! [6]
Que motivação terá existido então para transformar o cavalo num animal sagrado? Não sendo um animal que explicitamente fosse de transporte dos mortos era um animal comestível e, como tal, responsável pelo transporte do sangue do sol morto no vermelhão alaranjado do poente, o Ka que dava vida aos vivos e se acreditava, de forma incrivelmente tão ingénua quanto literal, que podia ressuscitar os mortos, possivelmente apenas tanto quanto as crianças acreditam nas verdades a fingir e nas coisas de faz-de-conta!
Esta lógica mística fazia parte dum esboço primitivo de ideologia social que tinha, como muita ideologia política moderna, tanto de capricho irracional quanto mais ainda de convicções preconceituosas baseadas em reflexos condicionados emocionais e em inferências racionais por mera associação de escassas ideias, além do mais, recolhidas de forma incipiente e empírica.
La théorie psychanalytique; propose l'existence d'une loi originelle qui structure la formation de la personne par une prohibition alimentaire. (…) C'est la première réalité qui s'impose au nourrisson: dès le moment de sa naissance, il subit un choc respiratoire. (…) Plusieurs mois plus tard, l'enfant se trouve confronté au nomos tout aussi redoutable, et à son premier commandement: "tu ne mangeras pas ta mère" De la genèse de cette injonction, la psychanalyse nous enseigne que lorsque l'enfant éprouve la sensation de faim, il fantasme une mère terrible qui veut le dévorer et le mettre en morceaux. Il projette ainsi sur elle sa propre faim, sa propre soif et surtout ses douloureuses crampes d'estomac qui signent les appétits urgents de son ventre et qui sont en eux-mêmes comme une dévoration. Ainsi, ce n'est pas lui qui est affamé, c'est elle. Manger ou être mangé, voilà l'angoisse dévorante qui trouble la bouillie de bébé, avant que celui-ci, repu, ne s'assoupisse dans les bras de sa mère. Ce n'est que l'expérience renouvelée qui réussit à transformer la sensation de faim, d'un traumatisme en une promesse de satisfaction. L'expérience digestive n'est définitivement sécurisée qu'avec l'apparition de ce "tabou cannibalique" sur sa mère. Il apparaît au moment de la poussée dentaire, lorsque l'enfant est considéré comme entrant dans la "phase orale". .[7]
Ver: PURA AC PUTA (***) & SACHER (***)
Por outro lado é evidente que os interditos alimentares não podem resultar dum interdito sexual, que o “tabu do incesto” é. Pelo contrário, será o resultado, por analogia, dum princípio mais arcaico do tabu do canibalismo totémico.
Em qualquer caso, a etimologia básica que procuramos reporta-nos para o conceito dos animais de transporte das almas! As aves como a águia e o abutre eram o paradigma dos animais que transportavam o ká para o céu!
Hippos < (From ikWos, v. ikkos ; cf. Skt. aśvas, Lat. equus: the i- (in place of e-) and the aspirate are unexplained; the latter acc. to Gell.2.3.2 was confined to Attic; cf. Leuk-ippos, Glauk-ippos.)
Hippos < *iph-bous < ikWos < ikkos < *Kikos.
> ikwaus > Equaus > Lat. Equus.
= Ki-baus > bôus de Ki ou seja, gado de Artemisa?
Grec. bous (from bôus, Skt. gaús) acc. bôn (Skt. gā´m) are old forms: stem bôW-boW-, cf. Lat. (Umbr.) bos, etc.)
Grec. bous < bôus < bôW + ush <=
Lat. Bovis < | bôW < boW | + ush < Bavau < Baco ó «Vaca».
«Fego» < Lat. pecus = gado < Phecu(s) < Kekos < Cacus.
Pégaso < phega-su < pecu-(a)shu, lit. gado | (cavalar) = cavalo | emplumado!
When Hercules came into the neighbourhood with the cattle of Geryon, Cacus stole some of them while the hero was sleeping and dragged them backwards into his cave under a spur of the Aventine, so that their footprints gave no clue to the direction in which they had gone. He then closed the entrance to the cave with a rock, which ten pairs of oxen were unable to move. -- Harry Thurston Peck, Harpers Dictionary of Classical Antiquities (1898).
Figura 17: Pégaso num selo caldeu.
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Os restantes animais teriam que ser imaginados como tendo asas invisíveis que lhes permitissem voar como era o caso dos touros alados característicos das civilizações caldeias.
No entanto, também existiu nestas paragens o conceito de cavalo alado como o comprova o selo caldeu da Figura 13.
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Como Hárcules teria sido um deus solar equivalente de Apolo, Caco pode ter sido uma variante de Enki/Hermes e logo, este episódio é uma versão favorável a Apolo do mito do roubo do gado de Apolo levado a cabo por Hermes.
Ver: HERMES, O DEUS DA CLEPTOMANIA (***)
«O GADO DO GIGANTE GERIÃO» (***) &
HÉRCULES, O GÉMEO DE HERMES (***)
A prova de que as palavras primitivas se ligavam umas às outras, como as cerejas num cesto, está no facto de, por exemplo, a forragem do gado ser em latim capitum, quase tão próxima do capital pecuniário como caphitu de...Cacu-tu < Caquito, filho de Caco!
Então, Caquito ó Kikashu < *Ki-Kiash > Phiasho
= «fogo gerado pelo sol na terra».
> phacho (< «facho» olímpico ) > fiajo
> Cast. «fijo» > Pt. «filho» < lat «fillium».
Evidentemente que o facto de toda esta mitologia derivar do mais primordial de todos os deuses que foi o deus de transporte da alma do fogo que era o Sol, só prova o quanto a descoberta da pastorícia e da actividade pecuária contribuiu para o começo da civilização humana.
O facto de Perseu, enquanto herói, ser considerado filho de Zeus só reforça a ideia de este ter sido o próprio deus da soberania em tempos primordiais tanto mais que os mitos referem que Zeus passou a usar Pégaso para carregar os seus raios.
Ver: GORGORI & GORGOPHONE (***)
& TESEU & PERSEU (***)
Hesiod, Theogony 325 ff (trans. Evelyn-White) (Greek epic C8th or C7th B.C.) :
"But Khimaira was killed by Pegasos and gallant Bellerophon."
"But Khimaira was killed by Pegasos and gallant Bellerophon."
Hesiod, Catalogues of Women Fragment 7 (trans. Evelyn-White) (Greek epic C8th or C7th B.C.) :
"And when he [Bellerophon] began to roam, his father [Poseidon] gave him Pegasos who would bear him most swiftly on his wings, and flew unwearying everywhere over the earth, for like the gales he would course along. With him Bellerophon caught and slew the fire-breathing Khimaira."
"And when he [Bellerophon] began to roam, his father [Poseidon] gave him Pegasos who would bear him most swiftly on his wings, and flew unwearying everywhere over the earth, for like the gales he would course along. With him Bellerophon caught and slew the fire-breathing Khimaira."
BELEROFONTE
Figura 18: Belerofonte matando a Quimera montado Pégaso sobe a protecção de Atena e a complacência pouco convicta de Zeus que na sua omnisciência já previa que o protagonismo deste feito heróico lhe iria subir à cabeça e encher de orgulho e vaidade. Começa a parecer óbvio que o mito medieval de S. Jorge corresponde a uma mistura do mito de Perseu com o de Belerofonte.
O cavalo alado Pégaso se tornou a montaria de outro herói, Belerofonte que o cavalgou quando foi matar a Quimera, monstro com cabeça de leão que expelia fogo, e tinha corpo de bode e rabo de serpente. Belerofonte matou-a, atirando uma lança em sua garganta. A lança tinha um pedaço de chumbo na ponta que derreteu com o fogo da respiração de Quimera, queimando-a por dentro.
Esta parte do mito ressoa a racionalização helenista do tipo do ferreiro que foi além do espeto e se pôs a filosofar sobre mitologia.
Por outro lado será verdade que o cavalo de transporte da alma do sol e dos raios de Zeus se deixou cavalgar por um mortal apenas com o patrocínio e ajuda de Atena? Existe pelo menos uma representação helenista dum belíssimo vaso da Magna Grécia da Apúlia que parece entender que não foi assim.
Figura 19: Belerofonte matando a Quimera numa “batida de caça” em estilo frígio parece ter o apoio de Pégaso e Atena num segundo plano de leitura ou seja apenas a nível da ajuda celeste que costuma ser mais um acto de fé do que uma realidade concreta! (Da obra soberba e majestosas de Eduard Gerhard - Apulische Vasenbilder)
Figura 20: Belerofonte com Pégaso, matando a Quimera da deusa mãe numa metafórica referência a arcaicas guerras com Creta.
Belerofonte, era filho de Eurímedes e Glauco, ou de Neptuno, conforme outra versão. Seu verdadeiro nome era Hiponôo. Tendo matado Beleros, tirano de Corinto, ou seu irmão, segundo alguns, passou a chamar-se Belerofonte, "o matador de Beleros".
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Banido da cidade, exilou-se junto a Preto, rei de Tirinto. A rainha, Estenebéia ou Antéia, amou-o e, não correspondida, acusou-o junto ao marido de ter tentado seduzi-la.
Belerofonte era um homem tão grande que acabou se achando igual aos deuses. Ele foi com Pégaso ao Olimpo mas Zeus mandou uma vespa ferroar Pégaso que corcoveou, atirando Belerofonte na terra, onde ele terminou seus dias como mendigo. Quanto a Pégaso, Zeus começou a usá-lo para carregar seus raios.
Do mesmo modo, esta ultima parte do castigo do pecado do orgulho de Belerofonte parece uma confusão de ferreiro especulador mítico que mistura no mesmo saco o mito do deus dos caldeireiros que foi Hefesto, também atirado do Olimpo abaixo acabando corcunda e coxo o que seguramente corresponde a um mito do anjo caído relacionado cada vez com mais convicção com a consciência traumática antiga do um meteorito gigante ou seja, um grande sol cadente.
Já sabemos onde foram os judeus buscar a ideia do mito de José no Egipto, em casa de Putifar!
Preto enviou-o à corte de Iobates, rei da Lícia, levando, numa mensagem secreta, ordem para matá-lo. Para não violar as leis da hospitalidade, Iobates decidiu levá-lo à morte através de vários trabalhos perigosos.
Figura 21: Antínuo posando como Belerofonte
«Bellérophon brûlait du désir de dompter Pégase qui devait le jour à l'une des Gorgones, aux cheveux hérissés de serpents ; mais ses efforts furent inutiles jusqu'au moment où la chaste Pallas lui apporta un frein enrichi de rênes d'or. Réveillé en sursaut d'un sommeil profond, il la voit apparaître à ses yeux et l'entend prononcer ces paroles : « Tu dors, roi, descendant d'Éole ! Prends ce philtre, seul capable de rendre les coursiers dociles ; après l'avoir offert à Neptune (Poséidon), ton père, immole un superbe taureau à ce dieu si habile à dompter les coursiers ».
La déesse à la noire égide ne lui en dit pas davantage au milieu du silence de la nuit. Bellérophon se lève aussitôt, et, saisissant le frein merveilleux, le porte au fils de Coeramus, le devin de ces contrées.
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Il lui raconte la vision qu'il a eue, comment, docile à ses oracles, il s'est endormi pendant la nuit sur l'autel de la déesse, et comment cette fille du dieu, à qui la foudre sert de lance lui a donné elle-même ce frein d'or sous lequel doit plier Pégase. Le devin lui ordonne d'obéir sans retard à ce songe et d'élever un autel à Minerve Équestre (Athéna hippia), après avoir immolé un taureau au dieu, qui de ses ondes environne la terre.
Et, quand il les eut vus, il lui ordonna d'abord de tuer l'indomptable Klùmaira. Celle-ci était née des Dieux et non des hommes, lion par devant, dragon par l'arrière, et chèvre par le milieu du corps. Et elle soufflait des flammes violentes. Mais il la tua, s'étant fié aux prodiges des Dieux. — Homère, L’Iliade (VI, 150-205).
A função dos mitos era ideológica pelo que a lenda era apenas uma forma muito antiga de manipular a doutrina ao serviço da política tal como a história era, e continuará a ser mais tarde, manipulada para interesse mais dos sacerdotes do que dos adoradores dos deuses.
Belerofonte não seria tanto aquele que matou Beleros mas antes “Belero, o matador de quimeras” como Marduque, S. Miguel Arcanjo (= Hermes) e S. Jorge, o *”Belo-Herói”, porque brilhante como Baal, o sol “filho do céu, o altíssimo El”.
> Ber-lus-cone?
Bellerophon < Ber-Hero-Con < Kar lu Kian.
Bellerophon < Baal- | Ra phiu + Zephon | > *Urahsphion, a cobra semilunar que transporta o sol < *Kar lu Karkian!
< Wer-ophi-Aunte < Pher-Kauki-antu.
Porém, o nome de Belerofonte literalmente, o deus que transporta o sol para a Anta, o seio da terra mãe *Kurki-Antu disfarça mal a suspeita de ser uma variante racionalizada, talvez porque confundida com a lenda de um herói micénico do nome aparentado, de um velho mito solar.
Também Apolo, por vicissitudes de geo-estratégia política, passou a ter que se revoltar contra a deusa mãe das cobras de Creta, em determinada altura na sua luta contra a Piton de Delfos. Sendo um deus de transporte solar, seria uma versão sublimada de causa de morte, neste por imolação pelo fogo vulcânico como parece ter sido o caso.
Jean Haudry voit dans le récit de Bellérophon et de son châtiment un ancien mythe lunaire répandu dans le domaine indo-européen, où la Lune, époux volage et parjure, abandonne son épouse le Soleil. Lune (Bellérophon) refuse de s'unir à Soleil (Antée ou Sthénébée selon les récits). Antée se plaint à Proitos, mais le châtiment n'est pas suivi d'effets. Comme Yama, Bellérophon est puni une seconde fois et «il est réduit à errer solitaire comme la Lune dans la daina, comme Yima privé de son pouvoir et de ses trois charismes». Jean Haudry, Le mariage du dieu Lune, Baltistica XXXVI, 2001, p. 25-36.
Pliny the Elder cited Ctesias and quoted Photius identifying the Chimaera with an area of permanent gas vents which still can be found today by hikers on the Lycian Way in southwest Turkey.
Figura 22: Os fogos eternos da Quimera na Licia onde o mito começou.
Called in Turkish Yanartas, (flaming rock), it consists of some two dozen vents in the ground, grouped in two patches on the hillside above the Temple of Hephaestus about 3 km north of Çıralı, near ancient Olympos, in Lycia.
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The vents emit burning methane thought to be of metamorphic origin, which in ancient times were landmarks by which sailors could navigate.
Algunas dicen simplemente que Belerofonte la atravesó con su lanza, mientras que otras sostienen que la mató cubriendo la punta de la lanza con plomo que se fundió al ser expuesto a la ardiente respiración de Quimera.
Então, com a rivalidade entre Atenas e Creta de que Teseu dá eco no mito, onde aliás este é ajudado por Atena, a deusa mãe cretense terá caído em desgraça e foi metamorfoseada em terrível e antipática Medusa.
Assim foram os próprios Atenienses que condenaram esta deusa mãe ao infortúnio pela mão de um outro herói nacional Perseu e foi a própria Atena que procedeu à sua própria metamorfose ajudando o herói a matar a Bela Medusa, a grande deusa mãe e feiticeira cretense do "mau olhado".
Figura 23: A Quimera
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Figura 24: Pegaso & Belerofonte
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Belerofonte matando a quimera: O único sentido que faz este mito é o de se poder considerara uma versão do mito de Marduque triunfando sobre Tiamat. O facto de Belerofonte ter sido uma figura lendária é típico da mitologia Grega.
This horse opened up a spring on a mountain by striking the rock with its hoof. Bellerophon mounted it when he went to kill the Chimera, ou seja a coisa estranha e contranatura que era o poder das amazonas.
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QUIMERAS
Figura 1: Kimera
A quimera era um monstruoso produto da união entre Equidna - metade mulher, metade serpente - e o gigantesco Tífon. Outras lendas a fazem filha da hidra de Lerna e do leão de Neméia, que foram mortos por Hércules. Habitualmente era descrita com cabeça de leão, torso de cabra e parte posterior de dragão ou serpente. Criada pelo rei de Cária, mais tarde assolaria este reino e o de Lícia com o fogo que vomitava incessantemente, até que o herói Belerofonte, montado Pégaso, a matou.
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Kimmerioi = Cimmerians, a mythical people dwelling beyond the Ocean in perpetual darkness (Od.11.14); later, a nomad people of the steppes, who invaded Asia Minor, (Hdt.1.15)
Chimaira [fem. of chimaros] I. a she-goat, Lat. capra, Il., Hes., attic II. Chimaira, = Chimaera, a firespouting-monster, with lion's head, serpent's tail, and goat's body, killed by Bellerophon, Il.
«Quimera» procede del griego Χίμαιρα Khimaira, que significa ‘macho cabrío’. El macho cabrío (en griego "Trágo"- o, según el momento y lugar- "ximairia") nació en la comunidad rural griega de Arcadia como símbolo de la fertilidad ya que sus habitantes eran demasiado pobres para poseer toros. Con el tiempo, derivó en el dios "Pan" y en la cultura cristiana se asoció a Satanás sobre todo cuando se le involucraba en ritos satánicos y aquelarres.
Chimera < Kime Kara > Arimes.
Chimair(a) < Kimmer(ioi) < *Kim(a)-mer
< *Ki-Ama-Ura => Isêm-eria.
O conceito da Quimera é tipicamente matriarcal pois que literalmente Quimera não significaria mais do que *Ki-ama-Ura, o “macho dominante” da Terra-Mãe que no caso do vaso dos “monstros de Marlik” não são mais do que retórica dos mitos caçadores que é a Quimera enquanto animal fantástico metaforicamente composta pela mistura dos três grandes reis da caça do mundo animal (as águias, as leoas e as cobras, por sinal todas ainda hoje do género feminino na língua lusa) e que são o mais antigo paradigma da Deusa Mãe da Natureza que alimenta as suas crias com aguerrida prodigalidade!
Homero chamava-lhes Klùmaira, termo que pode ter tido ressonâncias com Καλημέρα, Kalimera, que significa: “Bom dia” mas que pode também reportar-nos para Kali, a deusa mãe do fogo hindu e como ele belo e luminoso!
Klùmaira < Kali-Hemera (?) < Kali / Ki |-Ama-ura| > Quimera.
In Egypt alone there are enough sphinxes that they have been categorized by type: crisophinx (lion body with ram head), hierocosphinx (lion body with hawk head), and androsphinx (lion body with human head, like the Great Sphinx).
Fenix < Phoenix < Phoanish < Pan Ash < Kian Kiki.
A Fenix era a misteriosa e secreta forma alada da deusa do amor, a manifestação isotérica de Inana? Se não era Isis então qual deus ou divindades estariam por detrás da esfíngica esfinge de Giza? Se a esfinge era a «vera imagem» oculta de Deus teríamos, a partir de shesepankh, = shesep + ankh => que *Shesep seria a divindade oculta! Mas, que divindade seria *Shesep?
De imediato só nos ocorre que poderia ter sido uma variante da deusa hitita Shaushka / Ishtar: a Deusa hitita do amor, com a qual se parece foneticamente.
Sha-ushka < kau(r)-isca < Ish-Kau > Ishtar.
Kamrusepas: Goddess of healing and magick. She calms and purified Telepinus upon his return.
Mas, o Egipto nunca foi dominado pelos hititas pelo, em vez de ter dado, é mais provável que tenha recebido influências do Egipto.
De resto, na mitologia hitita existia uma outra deusa, Kamrusepas, com fonética ainda mais próxima de *Shesep.
Kamrusepas < Kima Ur | Shepas < *Shesep? < Seshatu |
<= Urkima + | Hepash < Hebat.
Claro que este nome Seshatu < Sheshat < *KiKi-at > Phiat > Ptah.
Sheshat = Goddess of fate, "Mistress of the house of books", heaven's secretary, invented writing and mathematics, and architect. Also Seshatu
Ver: MAAT (***) & CIBELE / SAUSGA (***)
Figura 2: A Quimera Etrusca de Arezzo.
Pois bem, esta deusa seria uma antepassada de Artemisa, e uma verdadeira quimera etimológica da Deusa Mãe.
Quer dizer que, fossem quais fossem a variante destas quimeras, o seu corpo era sempre leonino, precisamente tal qual a Quimera grega.
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Ora, era também a Quimera grega com cabeça de cobra, cabra e leão era um leão trimorfo já que eram estes os três animais solares por excelência, a que deveríamos juntar também a águia ou o falcão.
Porém, a constância duma certa universalidade nos animais totémicos na simbologia mítica não vai muito mais além do que se sabe a respeito do facto de o leão e a cobra serem animais de estimação da Deusa Mãe! No entanto, mais o carneiro do que a cabra, enquanto arcaicos animais solares revelam uma certa constância crisomórfica com o Enki!
Quer isto dizer que ao lado do deus Cobra, Phian, apareceu o culto de um animal semelhante a este deus que anda referida no mito como sendo uma ave mitológica ou quimera leonina alada. Pois bem, Fénix, a ave mítica do paraíso, tem sido representada como um «pelicano» que alimenta os filhos com o próprio sangue. Ora o próprio «pelicano» deixa a suspeita étmica de ter sido considerado um animal fálico. Não seria tanto a sugestão morfológica de tipo fálico que estaria em causa no nome do pelicano mas a semelhança que o seu pescoço alongado teria com forma da serpente.
Ver: ESFINGE (***)
Ora, Quimera / Kima-Ura, literalmente “a besta de Kima, era textualmente a Terra Mãe” > Ur Ki ma => Artemisa e Hermes.
In ancient Egypt, sphinxes were statues representing deities, with the body of a lion and the head of some other animal or of man, frequently a likeness of the king. The most famous of all Egyptian sphinxes is the Great Sphinx of Giza, near the pyramids. Dating from before 2500 BC, the Great Sphinx is about 20 m (66 ft) high and about 73 m (240 ft) long.[8]
Fosse como fosse, a Fénix transformou-se em Esfinge!
Fénix < Phianish > Tan- at, cobra de fogo = Dragão)
«Pelicano» < Phere-Kian > Phali-kan.
Henet < Ken-et, lit. “filho de Kian, variante de Benu”.
Henet = The Pelican found in livestock scenes on the walls of courtiers' tombs, figures in royal funerary texts frmo the Pyramid Age as a protective symbol against snakes. The description of the Pelican falling into the Nile seems connected with the idea of scooping up in its prominent beak hostile elements under the guise of fish - a concept comparable to the dragnets and bird nets used for trapping sinners in the Underworld. That the Pelican is a divinty must be assumed from the reference to it in the Pyramid Texts as the 'mother of the king', a role which in religious documents can only be ascribed to a goddess. In non-royal funerary papyri the Pelican has the power of prophesying a safe passage for a dead person in the Underworld. The open beak of the Pelican is also associated with the ability of the deceased to leave the burial chamber and go out into the rays of the sun, possibly an analogy made between the long cavernous beak of the pelican and the tomb shaft.
Por outro lado, o «pelicano» é ave que tem por parente mais próximo a «cegonha», ave tipicamente mediterrânea que no Egipto está correlacionada com o deus Thot, o deus da sabedoria, literalmente o deus cegonha. Ora, é sabido que os deuses da sabedoria derivam directamente dos cultos mais ancestrais dos deuses ofídios. O facto de o deus Thot ter tido por animal totémico a cegonha confirma a tese de que esta ave andou confundida com os cultos ofídios, obviamente por culpa do seu pescoço. Outrora, este deus teria sido a própria Esfinge cuja autonomia surgiu do esquecimento desta relação remota com a ave mítica do paraíso, de pescoço semelhante à cobra. Ora esta Fénix irá reaparecer das cinzas do esquecimento da história na forma gloriosa da «serpente emplumada» das culturas centro-americanas.
Os segredos desta mística e misteriosa «ave do paraíso» ter-se-ão perdido com o fim da cultura cretense mais arcaica mas terá permanecido no fundo cultural da fenícia a que deu o nome e nos cultos centro-americanos de Quezalquatl que navegadores cretenses perdidos nos mares atlânticos depois da catástrofe atlântica terão semeado no seio fértil, e no coração, do novo continente.
Variantes destas aves míticas foram o pássaro egípcio Benu, a Fénix e o Basilisco se é que não eram a mesma entidade!
Ver: BENU (***)
Figura 4: The Phoenician serpent god, alias Basilisk. The serpent, as well as the image of the sun, is always a phallic symbol in ancient religion. Basilisk is where the Roman Catholic Church got the name-- St. Peter's Basilica. Basilica is the old Greek name for the temple of the phallic god. How appropriate this is in view of the perpetual obsessions of the priests of "Mother Church." It also is well complimented by the obelisk in St. Peter's square which is a world wide phallic symbol complete with the phallic ball on top.
Obviamente que a etimologia apressada serve para envenenar qualquer adversário com o próprio veneno como se fazia ao basilisco fazendo-o ver seu próprio reflexo em um espelho, ou com o canto do galo, que lhe é fatal. Obviamente que o cristianismo herdou todas os rituais e festividades pagãs de que não pode livrar-se ou cujo poder lhe convinha. No caso, a basílica não foi herdada do nome dos templos do culto ao basílica mas do nome da basílicas romana, que era um grande espaço coberto, destinado à realização de assembleias cuja origem remonta à Grécia Helenística e deriva da Basileios Stoa, também Basilike Stoa, ambos significado colunatas reais ou fóruns. O seu modelo foi largamente desenvolvido pelos Romanos, sendo mais tarde adaptado como modelo para os templos cristãos.
The Phoenician serpent god, alias Basilisk.. [9] The serpent, as well as the image of the sun, is always a phallic symbol in ancient religion.
Basilisk, common name for a genus of lizards of the iguana family. These harmless but fierce-looking reptiles are named for the mythical monster whose breath and glance were fatal.[10]
Em algumas descrições, o basilisco é uma serpente fantástica. Plínio, o Velho, o descreve como uma serpente com uma coroa dourada e, no macho, uma pluma vermelha ou negra. Durante a Idade Média era representado como tendo uma cabeça de galo ou, mais raramente, de homem. Para a heráldica, o basilisco é visto como um animal semelhante a um dragão com cabeça de galo; em outras descrições, porém, a criatura é descrita como um lagarto gigante (as vezes com muitas patas), mas a sua forma mais aceita é como uma grande cobra com uma coroa. O basilisco é capaz de matar com um simples olhar.
En Naturalis Historia se describe al basilisco de Cirene como una pequeña serpiente (de no más de doce dedos de longitud)[ Plinio. Naturalis Historiæ viii.33.] con tanto veneno que iba dejando un reguero tras su rastro, y que era capaz de matar con la mirada.
It is possible that the legend of the basilisk and its association with the weasel in Europe was inspired by accounts of certain species of Asiatic snakes (such as the King Cobra) and their natural predator, the mongoose (…).The basilisk is called "king" because it is reputed to have on its head a mitre- or crown-shaped crest. Stories of the basilisk show that it is not completely distinguished from the cockatrice. (…) Isidore of Seville defined the basilisk as the king of snakes, due to its killing glare and its poisonous breath.
=> Ausir(ish) > Osíris.
Basilisk < Wasir-isk < Usirish < Kakurish > *Kaphyrisco, semelhante à Kaphura, originalmente a Cobra Real e depois, no mundo anatólico (?)...
> Karphi > Halphi (=> Alfeu) => Harki > Alce, o «Senhor Veado», o deus dos cornos esgalhados e frondosos! => «Alcidia /Alcides», lit. o deus «Alce».
Na Grécia o nome de basileus era dado ao soberano hereditário ou rei. Como Yasilikaia (< Wasili kakya, “o templo dos deuses do fogo e das Sákuras”?!) é o nome do mais sagrado dos locais de culto hitita podemos inferir que um termo comum a este termos teria sido ... «Basílio».
«Basílio» < Wasilius < Phakiryus < Kaphirus > Sacaurius > Sacar.
“A stele by the Altar in the Marshes declares that the Basilinna must have been a virgin when she married her husband, the Basileus (religious King), otherwise she is not fit to be the God's bride. (In origin the Basileus is a Guild-master, especially of smiths.”
No seu aspecto conservador as antigas religiões comportam-se como se alterassem a personalidade teológica das divindades conforme o seu animal totémico mantendo, no entanto o nome mais comum do deus supremo culturalmente dominante na época.
Neste caso Basilis / Alphi levaria a supor que teria sido remotamente L/Th/Tel Phi An < Lil Kian < Enlil, O senhor da soberania suprema, deus do vento e delfim predilecto da deusa mãe. Na verdade, o deus Enlil era um deus dos humores atmosféricos da linha dos deuses jupiterianos. Este deus do Vento era adorado nos lugares ventosos e, por isso, altos e montanhosos, facto que teria motivado a construção de zigurates nas cidades de planícies aluviais da mesopotâmia. Assim tudo levaria a supor que o étimo *Al- derivaria de Enlil como El. Embora de grande poder supremo os deuses atmosféricos nunca foram suficientemente populares para andarem relacionados com cultos agrários e maternais. Pelo mesmo motivo, embora estes deuses chefiam os panteões nacionais dos estados de tradição heróica, não chegam a ser universalmente adorados pelo que variam muito de nome de império para império. Assim sendo, noutro ponto deste estudo se referirá que tudo aponta para que o nome deste deus solar tenha sido Alphi em que *al- seria um prefixo de magnitude e altura derivado de Kar > Gal > hal > *Al-!
Tudo aponta para que o primeiro animal associado ao conceito de deus supremo tenha sido a cobra, pelo menos nas ilhas do mediterrâneo de Malta a Creta e no continente afro-asiático do Egipto à Síria, facto que aponta para uma unidade cultural particular em tempos de civilização minóica. As variantes do nome deste deus terão sido diversas mas etimologicamente aparentadas em torno do étimo *Phi- < Ki.
Telephinus < Elphian < Elphi < Har Phi < Kar Ki > Phi An < Anphi
< Anki > Enki, para Ka, o sol º An , o céu!
Este mito desenvolveu-se depois no de S. Miguel e de S. Jorge!
S. MIGUEL ARCANJO
Figura 25: Belo ícone bizantino de S. Miguel Arcanjo, o anjo soldado de Deus!
"Inone Dead Sea Scroll, ‘The War of the Sons of Light Against the Sons of Darkness’, Michael is named the "Prince of Light," who leads a host against the dark legions of Belial, Prince of Darkness.
In this role Michael is Viceroy of Heaven which, oddly enough, was the title of the Prince of Darkness before the fall.
«Miguel» ó Mik(a) | -El
|
Como «S. Miguel Arcanjo» estava relacionado com o vento suão, um vento que por ser quente corrompia os alimentos e secava as cisternas que carregava de pestilência, natural seria associar este vento ao deus de todos os castigos e vinganças que era o «deus da guerra». Um destes deuses mais conhecidos no mundo pré-cristão teria sido Rechefe, por sinal também chamado Mikal ou Mekal, “o aniquilador”!
Deusa Mãe Tiamat, S. Miguel, como depois S. Jorge de quem este é, aliás um evidente heterónimo, aproxima-se mais das funções de Apolo do que das herméticas funções de Psicopompo. No entanto, na passagem da mitologia oriental para a clássica tais confusões entre certas funções de Hermes & Apolo são frequentes (razão porque existem fortes suspeitas de estarmos perante dois típicos e divinos irmão gémeos!)
A origem deste epíteto não aparece clarificada na literatura conhecida. Se nos reportarmos ao sumério poderíamos considerar que seria Ama-Kala ó Makal, o que parece estar em contradição com o papel que terá tido na Titanomaquia contra Tiamat.
Ashtar: Possibly a male version of Ishtar (Astarte in Canaan), the Venus Star. (…) believe one of his titles is Malik (the King) and other names for him are Abimilki and Milkilu. <= Ishkur
*Ama-Kala > Makal > *Makal-lu
=> Mel-Kalu > Milki-lu > Milki > Malki > Malik.
Encyclopaedia Britannica says Reshef or Reshuf was a Phoenician "flame" or "lightning" god, especially popular in Cyprus, and derived originally from Syria. Mercatante says Reshef, "Great God, Lord of Eternity, Prince of Everlastingness, Lord of Twofold Strength among the Company of the Gods," was a god of lightning and the thunderbolt, worshipped in Syria and Egypt. Also Reshpu, Resheph, Reshep, and *Reshiph-Mical*.
Reshef = The Egyptian version of the Sumerian (?) Aleyin/Amurru, originally a vegetation god, regarded by Egyptians as a warrior.[12] Aleyin = A Phoenician god of springs and vegetation.Amurru = An Akkadian mountain god and a god of nomads. He is equated with the Sumerian god Martu, the Sumerian god of the steppes. Also a storm god who brings destruction to settlements. He is the son of An and his wife is Beret-Sheri.
Se não tivesse acontecido a revolução do panteão hitita levada a cabo pela senha ordenadora de Tudália IV não teria vindo ao mundo a mania dos poetas teimaram em por ordem na caprichosa, complexa e imprevisível vontade divina que permite aos deuses escreverem direito por linhas trotas.
Amurrus (Amorites), called Martu by the Sumerians.
Amurrus < Ama-Ur-ush, filhos da mãe aguerrida! > Ma-Ur-tu > Martu.
É claro que Rechefe não seria senão uma das infinitas variantes do nome de Deus que, enquanto deus taurino das tempestades e da fertilidade agrícola, era também Sabaoth, o deus supremo dos exércitos. Sendo assim, não admira que o deus canaaneu Rechefe fosse o deus da “fome, da peste e da guerra”. A sua relação com o sumério Martu reforça a ideia de que o Marte latino foi trazido do médio oriente por emigrantes hititas. Obviamente que não será por mero acaso que este deus tem um nome foneticamente semelhante ao de Harsaphes. De facto, deve tratar-se do mesmo deus.
Ver: VENTOS (***) & HORUS, O HÉRCULES DO EGIPTO (***)
> Te-Chup > Teshub.
Reshpu < Reshipu > Re-sheph > Reshep
Rechefe < Ra-Chu-Phi < Urash-Ki < Kar kaki > Kar ish > Iscur.
< Areshwi < Kar kaki > Harsaphes.
Ares ó Areshu + Anu > Arejinu > Aleyin.
Notar que:
Zéfiro ó Shef-Yru > Sher-Re ó Reshef.
Isto que permite suspeitar que este deus dos ventos teria sido também uma forma dos deuses das tempestades como Iscur. Por outro lado, embora o vento Zéfiro esteja relacionado com o arcanjo Gabriel a verdade é que, na origem ente arcanjo terá sido uma variante de S. Miguel. De facto, se as funções de Hermes Psicopompo ficaram para S. Miguel, bem como a visão cristão dos deuses marciais, as de mensageiro de Deus ficaram para S. Gabriel.
Ver: VENTOS (***)
Claro que para ir de Iscur a Ma-Al-Ki se teria que passar por Melkart que era uma variante destes deuses.
> Mut
Mot < Mauet < Mavet < Maki-et ó Mika.
Malakh < Malik < Malika < Mikale ó Mika + El > Mika-el > Mikal.
Pelo menos no ponto de vista linguístico Mot completa Rechefe para o equiparar a Mika-el. A correlação de todos estes deuses com Nergal não necessita de considerações no plano funcional. No plano étmico podemos verificar que Nergal, general de Enki ou o “grande e forte” senhor do Kur e deus Sabaoth general em chefe de todos os exército, de que S. Miguel arcanjo seria o mensageiro em versão cristã.
The Jews say Malakh ha-Mavet is the Angel of Death, that "malak" means "angel" or "messenger," and that "melek" means "king" (The New Jewish Encyclopedia).
Nergal is called Malik in the Babylonian literature.
Figura 27: Nergal, o lamashu, o touro alado das tempestades e do ar, Senhor dos exércitos caldeus. Obviamente que por ter sido Malik na babilónia deve ter sido o antepassado do Arcanjo S. Miguel depois de te sido Malakh o anjo da morte dos judeus
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Os deuses supremos tendem a ser necessariamente deuses do bem e do mal sobretudo quando acumulam as perigosas funções de deuses da guerra! O deus Sabaoth dos judeus era não apenas um amante ciumento do seu povo como um terrível vingador que se não limitava a exterminar os inimigos de Israel. Pelo contrário, tal como a história nos demonstra, a vingança divina do Eterno ter-se-á abatido sobretudo sobre as infidelidades do seus próprio povo ao ponto de o cristianismo ter acabado por concluir que o Reino de Deus não pode ser deste mundo e que o povo judeu não passou duma alegoria da passagem da humanidade pelo deserto deste mundo em direcção à terra prometida no Céu!
São Miguel arcanjo era de facto o anjo das “guerras santas” funções que Hermes teria se não tivera tido em seu logar o deus da guerra Ares.
De qualquer modo não foi invulgar, nem seria nunca ilógico, que os mensageiros da guerra fossem chefes dos reinos dos mortos pelas razões conhecidas de serem as guerras as que mais almas encaminhavam para o céu!
Hermes < Her-Ma-esh < Har-(m)esh > Hares > Ares.
= Ma-Her-ish > Martu > Marte.
De facto, Nergal parece ter sido um heterónimo de Enki, simultaneamente nas funções de deus da guerra e dos infernos. Ora, a mistura metafórica da guerra e dos infernos poderia ser sumariada no espectáculo da Natureza em pé de guerra durante os terramotos e as tempestades telúricas. Mas Nergal, enquanto Erragal pelo menos, era uma variante do mito do divino Hércules
Nergal = An Her-kal, lit. “ Sr. Hércules”
S: JORGE
Começamos agora a compreender que o ciclo épico de Hércules teria dado origem no mundo cristão ao culto guerreiro de S. Miguel arcanjo e de S. Jorge. De facto, como nem todos os reinos cristão se comportaram sempre como irmão em Cristo aconteceu muitas vezes que quando os cristãos castelhanos gritavam por S. Miguel os portugueses gritavam por S. Jorge, seguramente importado com D. Filipa de Lencastre a quando da aliança de D. João I com a Inglaterra.
Figura 28: Libra inglesa em que S. Jorge aparece representado como se fora Perseu ou Belerofonte.
Saint George is the patron of England, the Order of the Garter, Boy Scouts, the Italian calvary (which had retained a devotion to the holy knight), chivalry, Istanbul, Aragon, Portugal, Germany, Genoa, and Venice. In the East, he is the patron of soldiers, and also of husbandmen, due to a play on the Greek form of his name (Delaney, Roeder, White).
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He is invoked against the plague, leprosy, syphilis (White), and herpes (Sheppard).
Orcus is a chthonic deity, perhaps a manifestation of Pluto. The word is also used to signify the Land of the Dead.
«Jorge» < Gorgi-ano, lit. “deus *Gorgi”, esposo da Gorgona < *Kaurki-na > *Urki > Orcus > Ogro.
> Orfeu, deus póstumo dos mortos!
A análise etimológica do nome de S. Jorge deixa-nos a suspeita de ter existido uma entidade mítica com este nome relacionada com cultos funéreos. O cruzamento destes mitos populares com a hagiologia deste deus terá dado origem ao mito piedoso de S. Jorge e do dragão reforçado pela piedosa metáfora da luta do bem contra a mal e mais particularmente da repressão do instinto sexual típico do cristianismo emergente no seio da desregrada e decadente sociedade romana do baixo império.
Figura 29: Saint George and the Dragon. (Tintoretto, National Gallery, London).
Estaremos perante uma analogia de S. Jorge o casto atacando o dragão da luxúria ou Guilgamés vingando a morte do seu amigo Enkidu por ter recusado o amor de Istar?
A devoção a São Jorge pode ter também suas origens na mitologia nórdica, pela figura de Sigurd, o caçador de dragões.
Sigurd ou Sigurdo (nórdico antigo: Sigurðr; também conhecido em alemão como Siegfried) é um herói lendário da mitologia nórdica e personagem central da Saga dos Volsungos.
Na Saga dos Volsungos, Sigurd é o filho póstumo de Sigmund com sua segunda esposa, Hiordis. Sigmund morre em batalha quando ataca Odin (sob disfarce), e Odin destrói sua espada. Ao morrer, Sigmund anuncia à Hiordis sua gravidez e a deixa os fragmentos de sua espada para o filho ainda não nascido.
(…) Sigurd aceita matar Fafnir, que se transforma em dragão para poder proteger melhor seu ouro. Hábil como ferreiro, Regin constrói uma espada para Sigurd, que a testa numa bigorna. Por ter sido quebrada, Regin o faz outra espada, que também quebra. Por fim, Regin constrói uma espada a Sigurd a partir dos fragmentos da espada deixada por Sigmund. O resultado é a Gram (Balmung), que consegue destruir a bigorna. Sigurd então mata o dragão Fafnir, e se banha com o sangue do inimigo para ter invulnerabilidade, exceto por um dos ombros, coberto por uma folha. Regin então pede a Sigurd o coração de Fafnir, e Sigmund também bebe um pouco do sangue do dragão, ganhando a habilidade de entender a língua dos pássaros. Os pássaros o alertam para matar Regin, que tramava a morte do jovem. Sigurd cumpre o pedido, mata Regin e consome o coração de Fafnir, recebendo o dom da sabedoria.
Como se chegou do lendário S. Jorge da Capadócia ao mito de S. Jorge e o Dragão? Se o nome deste santo vem do grego Georgos que significa o que cultiva a terra deveria ter dado origem a um mito agrário e não a um mito marcial. Mas sabemos que facilmente os mitos agrários acabam em mitos marciais pela própria natureza dos povos arcaicos que quando não cultivavam a terra caçavam e preparavam a guerra a que o rigor dos tempos os obrigava para defesa própria ou dos senhores mais pobres que os feudais!
De acordo com a lenda, Jorge teria nascido na antiga Capadócia, região do centro da Anatólia que, atualmente, faz parte da República da Turquia. Ainda criança, mudou-se para a Palestina com sua mãe após seu pai morrer em batalha. Sua mãe, ela própria originária da Palestina, Lida, possuía muitos bens e o educou com esmero. Ao atingir a adolescência, Jorge entrou para a carreira das armas, por ser a que mais satisfazia à sua natural índole combativa. Logo foi promovido a capitão do exército romano devido a sua dedicação e habilidade — qualidades que levaram o imperador a lhe conferir o título de conde da Capadócia. Aos 23 anos passou a residir na corte imperial em Nicomédia, exercendo a função de Tribuno Militar.
Georgos da Capadócia nada teve a ver com dragões nem mesmo conseguiu dominar o dragão militar do imperador Deocleciano pelo que este mito medieval deve ter aparecido em Inglaterra por confusão com o mito local de Sigurd de que resultou novo mito.
Baladas medievais contam que Jorge era filho de Lorde Albert de Coventry. Sua mãe morreu ao dá-lo à luz e o recém-nascido Jorge foi roubado pela Dama do Bosque para que pudesse, mais tarde, fazer proezas com suas armas. O corpo de Jorge possuía três marcas: um dragão em seu peito, uma jarreteira em volta de uma das pernas e uma cruz vermelho-sangue em seu braço. Ao crescer e adquirir a idade adulta, ele primeiro lutou contra os sarracenos e, depois de viajar durante muitos meses por terra e mar, foi para Silém, uma cidade da Líbia.
Nesta cidade, Jorge encontrou um pobre eremita que lhe disse que toda a cidade estava em sofrimento, pois lá existia um enorme dragão cujo hálito venenoso podia matar toda uma cidade, e cuja pele não poderia ser perfurada nem por lança e nem por espada. O eremita lhe disse que todos os dias o dragão exigia o sacrifício de uma bela donzela e que todas as meninas da cidade haviam sido mortas, só restando a filha do rei, Sabra, que seria sacrificada no dia seguinte ou dada em casamento ao campeão que matasse o dragão.
The people had attempted to kill it but were poisoned by the creature's fetid breath. To placate the dragon, they offered it two sheep each day, but when they began to exhaust their supply of sheep, they were forced to substitute a human each day instead, using a lottery to determine who would be sacrificed. At the time of George's arrival, the lot had just fallen to the king's daughter, Cleodolinda. No one volunteered to take her place, so she was dressed in bridal finery and sent to meet the dragon, weeping as she went. George rode in upon this scene. The princess urged him to hurry on so that he would not also die. Instead of acting prudently (according to the wisdom of the world), Geoge made the Sign of the Cross and then attacked the dragon. After an energetic battle, the saint speared it with his lance. He then fastened the princess's girdle around its neck, and the girl led the dragon into the city. The people were frightened and started to run away, but George told them not to be afraid--that if the whole city would believe in Jesus Christ and be baptized, he would slay the dragon.
Como quase todas as histórias populares estamos perante uma mistura complexa de mitos antigos que envolvem tanto referências a sacrifícios humanos arcaicos como alusões a mitos clássicos de Teseu e o Minotauro bem com a Perseu e Andrómeda.
De mistura verificamos que o nome agrário de Georgos se confunde com o mito nórdico mito local de Sigurd, este sim um mítico matador de dragões.
Sigurd(o) < Sigurðr < Ki-kur-Ther< Ki-Kur-ker => Hércules.
ó Siegfried > Siguefredo.
O nome Cleodolinda chega mesmo a ser suspeito de corresponder a uma variante norte africana do nome de Andrómeda, que neste caso seria uma violenta e artemisina Deusa Mãe dos sacrifícios humanos.
Andrómeda < Adro-Me-tu
Cleodolinda = Cleo | dorinda < Taur-Antu = Antor-tu > Andro----tu.
De facto, o dragão referido no mito de S. Jorge, possivelmente tal como em muitos outros, poderia ser uma alusão a um deus crocodilo relacionado com um culto aos mortos e a Mot / Mavet / Taveret.
A tradição dos cultos guerreiros típica do ciclo de Hércules, que também combateu vários monstros como Guilgameche, teve várias variantes clássicas entre as quais são conhecidas as de Belerofonte e a Quimera, de Teseu e o Minotauro e de Perseu e Andrómeda. A relação destes mitos com Hermes Psicopompo reporta-nos para o lado mortífero da heroicidade e, por tanto, para o culto póstumo dos heróis mortos.
In the Middle Ages Michael was also held to be the "Psychopomp," the conductor of souls to the other world. As the Church was anxious to attract the old pagan worshipers of Roman Gaul, who remained faithful to the God Mercury, they endowed Michael with many of the attributes of that world God. Chapels dedicated to Michael spring up over the ruins of the earlier temples which invariably had been built on hills or mounds. Thus Michael became, like Mercury, the guide for the dead. The many "Michael’s Mounts" to be found throughout Europe and Britain attest to the power of that ancient archetype - the mound of the dead. Many of the sites were, in more ancient times, the focal points of Earth Forces known as Dragon Power so it is hardly a coincidence that Michael’s fame should be connected with the destroying Dragon. Yet another curious link is to be found with the God-magician, Hermes, who in many cases is interchangeable with Mercury.[13]
Ver: HERMES TRIMEGISTO / PSICOPOMPO (***)
Obviamente que a relação de S. Miguel com S. Jorge e o dragão se terá que efectuar por intermédio de Enki, pai de Marduque o deus que venceu o dragão de Tiamat. A relação destes deuses com Hermes estabelece a correlação semântica entre todos estes mitos. Como o dragão seria o equivalente dos leões Aker do Egipto, guardiães da aurora e das portas dos infernos temos, a explicação para a relação destes mitemas com o culto das almas do purgatório!
In earlier Persian legends Michael is identified with Beshter, "the one who provides sustenance for mankind.
Auster: the personification of the south wind which brought fogs and rain or sultry heat. He is equivalent with the Greek Notus. It is the modern sirocco.
Auster < Eisther < Iscur.
Beshter < Wi-ashter < *Kiaster > Hauter > Auster.
Michael is also known as the angel of the Last Judgment and, as the ‘weigher of souls," has a pedigree dating from when the tribes of Israel were in captivity in Egypt. There, the weigher of hearts of the deceased was Anubis.
Ver: OSÍRIS (***)
This Dog, or jackal-headed deity was identified with the most important star in the Egyptian sky, Sirius, the dogs tar. In Persia the star is known as Tistar, the "Chief," and the earlier Akkadian term was Kasista, which denotes a Prince or leader. Add a pinch of Hebrew (sar-is commander or Prince) and we come very close to the "Prince and Commander of the Stars (angels) who is Michael." His peacock decorated wings recall the eye of the Egyptian Goddess, Maat, whose feather was weighed against a mortal’s heart which lay in the balance of Anubis.
Kasista < Kasista® < *Kiaster > Tiestar > Tistar.
His name means "Who Is As God". In most Christian lore he is the "Greatest". In fact he and Gabriel are the only two actually mentioned in the Old Testament at all, save for Raphael who introduces himself in the Catholic Book of Tobit. (...)
Ver: ISCUR (***) & HELIOS SKOTAIOS (***)
[1] Restauro do autor feito por manipulação cibernética de fotografia.
[2] Restauro do autor feito por manipulação cibernética de fotografia e desenho encontrados na Net.
[3] Hesiod, Theogony (trans. Evelyn-White) (….): "But when Perseus had cut off the head of Medousa there sprang from her blood stout-hearted Khrysaor and the horse Pegasos so named from the pegai (springs) of Okeanos, where he was born."
Pseudo-Apollodorus, Bibliotheca (trans. Aldrich) (…): "When he [Perseus] saw Medousa, he beheaded her. As soon as her head was severed there leaped from her body the winged horse Pegasos and Khrysaor, the father of Geryon. The father of these two was Poseidon." --
[4] http://thanasis.com/pegasus.htm
[5] Su-Su = bite off, chew, cover up, overthrow, overwhelmed, put a lid on, sink (to), taste, water (to go deep into).
[6] Terá sido restaurado de maneira tão livre que ficou com os tiques estilísticos do modernismo? Algumas obras cerâmicas minóicas são modernismo puro tal como o célebre copo sumério com um desenho negróide duma cabra montes de longos chifres!
[7] L'Aliment sacré, Par Christophe Meyer.
[8]"Sphinx," Microsoft® Encarta® 97 Encyclopedia. © 1993-1996 Microsoft Corporation. All rights reserved.
[9]Segundo Stephen Van Nattan “Basilisk is where the Roman Catholic Church got the name-- St. Peter's Basilica. Basilica is the old Greek name for the temple of the phallic god. How appropriate this is in view of the perpetual obsessions of the priests of "Mother Church." It also is well complimented by the obelisk in St. Peter's square which is a world wide phallic symbol complete with the phallic ball on top.
[10]"Basilisk," Microsoft® Encarta® 97 Encyclopedia. © 1993-1996 Microsoft Corporation. All rights reserved.
[11] de Apollonius Sophistes para a Inter-net.
[12] Encyclopedia Mythica.
[13] Copyright 1997, 1998 AngelicArtistry - All Rights Reserved - Do not remove graphics from this webpage
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