Figura 1: O deus das boas entradas e das melhores saidas!
In the Saturnalia, Macrobius says that January is dedicated to Janus as December is dedicated to Saturn, and so Janus is the new god who reigns at the end of the Saturnalia. He also says that Janus is two-faced because he is a fusion of Artemis and Apollo (i.e., Sun and Moon, Janus and Jana = Dianus and Diana); thus he corresponds to the alchemical hermaphrodite (cf. also 0.Idiot).
Macrobius quotes Cicero (De Natura Deorum 2.27.67), who says Janus was originally called Eanus, which is derived from eundo (going), because Janus, who is the Universe, is always moving, whirling in a circle, like our dancer. This is the reason, he says, that the Phoenicians represent Janus by the Ouroboros serpent. (This is supported by modern etymologies, which derive Janus from Indo-European ia- from ei-, to go.)
Macrobius also calls Janus the Doorkeeper of Heaven and Hell because he looks to the four quarters of the World (as in this trump). (…)He cites Varro, who says that there are twelve altars dedicated to Janus, one for each month; in 21.World they are represented by the serpents' two fiery eyes and ten fiery spots. (Bonnefoy, REM 129; Macrobius, Saturnalia I.7.23, 9.5, 11-14, 16)
There is an alchemical mystery in the nature of Janus, for the ancient physicists said he comprises both Apollo and Diana (Sun and Moon). To see this it's necessary to understand that by the laws of phonetic variation Diana, Jana and Iana are all equivalent. Thus Varro (Rerum Rusticarum I.37.3) calls the moon "Iana Luna." So also, Dianus, the solar counterpart of Diana, is the same as Janus and Ianus.
Further, Macrobius tells us, Janus, who is a guide on the roads, corresponds to Apollo Aguieus, the Guardian of Streets, the counterpart of Diana Trivia, the Guardian of the Crossroads. Thus we have the solar spirit of the straight path and the lunar spirit of the fork in the road.
The two faces of Janus represent the two Gates of Heaven (the rising and setting places of the sun), and as Gatekeeper of the Gods, he must allow entry of all prayers and sacrifices. So also he is the Gatekeeper of both Heaven and Hell. Indeed he is often portrayed Quadratus, with four faces looking to the Four Quarters of the World (represented by the figures in the corners of 21.World). Janus Quadrifrons, the Janus with four faces, perhaps originated with the Etruscans, who may have called him Ani; his four faces represent the four quarters of the Heavens (cf. Mesopotamian Anu/An = Heavens).
O verbo eo tinha por infinitivo ire o que permitiria pressupor que tenha sido io em tempos e então:
Eanus < ? > Eundo º *Iundo > Jun-tu ó Jun-ush > Junus.
No entanto, tal etimologia além de difícil de equacionar e “dura de roer” é sobretudo imprópria por contrária às regras do protocolo reverencial mítico na medida em que o mais provável seria supor que seria a etimologia da acção de “ir e andar” que deveria derivar da mitologia associada ao deus das saídas e entradas no espaço celeste e no tempo cósmico, o deus Ea / Enki / Kur, ou seja, seguramente o deus das boas entradas no «ano», a quem, por isso, foi consagrado o mês de Janeiro, enquanto primeiro mês do «ano». O próprio nome da dimensão temporal do «ano» seria literalmente o seu nome ainda registado na suméria como An ou Anu.
Ovid very clearly proves. The statement to which I refer is that in which Janus "the god of gods," * from whom all the other gods had their origin, * is made to say of himself: "The ancients....called me Chaos."
Se o deus das portas dos céus e dos infernos não era o próprio “deus pai” do céu Anu seria o “deus filho” deste, Escur, o deus da escuridão dos infernos do Kur, ou seja, Lúcifer, o deus que transporta a luz do “deus menino”, o Sol!
Janus | Quadri-frons = Quadra-tus < Qua-ter <
Côa-Ker = Kur-| Côa < Oco <= Kur-Caco (= «Caos») ó Escur!
WINDOWS
Jano seria o deus das portas e janelas o que nos permite algumas divagações a respeito da etimologia destes termos arquitectónicos prosaicos.
«Janela» < Lat. Janu-ella, lit. “pequena (filha) de Janus, deus das «portas», e por isso mesmo também Portumno, de que teria derivado o espanhol portilla. No entanto, o termo castelhano mais comum é «ventana» que teria quase tudo a ver com a etimologia do termo inglês homólogo a esta série. De facto, o termo «ventana» está relacionado com «vento» de quem Chu, deus das tempestades e do ar, era deus, ou seja, as portas do céu eram também as portas dos ventos!
«Window» = Middle English from Old Norse vindauga (as WIND1, EYE) < Old English windan from Germanic: related to WANDER, WEND[1]
A ideia de fazer derivar as chamadas línguas germânicas dum mítico germânico antigo é tão peregrina como derivar as línguas latinas exclusivamente do latim e do grego, como se tais línguas fossem aotogeradas, sem etimologia anterior mais antiga. Mandaria a lógica do senso comum que as civilizações mais desenvolvidas e mais antigas tivessem influenciado as reconhecidamente posteriores e menos cultas. No caso, é obvio que o latim e o germânico vieram depois das antigas e ricas civilizações orientais como foram as acádicas, anatólicas, as do Egipto e do mar Egeu.
<= Wind < Wend < *Wentha ó Lat. Ventu > «Vento»!
Window < Old Nor. Vindauga < *Wentha-uka
> Danish. vindue *Wentha-ana > Esp. «Ventana».
Por outro lado,
*Wentha-ana > Dutch. Venster > Germ. (Bildschirm)fenster.
*Wentha-er < Phen-ter => Franc. fenêtre ó Suec. Fönster. ó Ital. finestra < *Kian-ter > Ter-kian > Esp. «Tarazon.».
> Centauro.
Claro que não é óbvia a relação do Centauro com as janelas mas, como toda esta etimologia tema ver com os deuses “manda chuva”, das tempestades e dos ventos, ocorre-nos que Centauro tenha sido um dos epítetos de Enki /Kian, enquanto deus do Kur, e por isso mesmo ter dado origem a termos como dinger, panzer e Tanger, etc.
Ver: CENTAURO (***) & VENTOS (***)& DEUS PAI (***)
Diana < Thiana < Ki(ki)-An(u) > Chu-Anu(us) > Janus.
Quer isto dizer que Janus, antes de se ter diferenciado em Anu, deus supremo do Céu, distante e ocioso como os deuses intemporais arcaicos e esquecidos, teria sido literalmente o Sr. Chu, literalmente o filho de Ki, deus do céu, do ar e das chuvas, das tempestades fertilizantes e das guerras cósmicas e terrenas, ou seja, Enki, por alguma razão identificado com o arcaizante Hermes e com Crono.
He also corresponds to the androgynous Persian god Zurvan, representing Time (cf. Kronos = Khronos), who gave birth to Ahura Mazda and Ahriman (the principles of good and evil).
Like Phanes and Mithras, he is sometimes shown with a man's body, a lion's head, eagle's wings and a snake coiled around him seven times (cf. the four animals of the Tetramorph, discussed below). (Bonnefoy, REM 129-30; Larousse 323; Mercatante s.v. Zurvan; Weinstock 128-9)
Ver: MITRA (***)
O deus persa Zurvan seria andrógino como Atum e como terão sido todos os deuses primordiais e como em parte se espera da ambivalência dos gémeos. Foneticamente Zurvan tem todo o aspecto de ser um deus arcaico. Na verdade:
> Kuruan > Kauran > Corno > Krono.
Zurvan < Churwan < Kur-Kian, “a montanha da aurora primordial”!
= Ki-Kur-An > Saturno.
Jano = Sol-posto e Lua / Chuva e Água / Inverno e Janeiro / Aurora e Crepúsculo / Ambiguidade e Gémeos / Segredo e Saber.
The cock which accompanies the herald is taken to be a symbol of vigilance, since it heralds the coming of dawn. Likewise Hermes is the God who puts people to sleep and wakes them at dawn, and so he is called the Light Bringer (Phosphoros, Lucifer), as is the cock. (Hermes brings both obscurity and illumination, dreams and clarity.) Finally, we must not forget that the cock is a sexual symbol (hence the slang), due to his aggressiveness and eagerness to mate. (See Biedermann 288; Stassinopoulos 197) Hermes' erection recalls his most common representation: the ithyphallic herms that stood outside almost every Athenian home. Mercury is the spiritus vegetivus, a nature deity who is closely associated and sometimes identical with Venus (Jung, Sp. Merc. 195-6, 202, 215-6, 226).
Figura 2: Jano, com a chave a verga e o galo. Este deus que guardava as portas que separavam o céu dos infernos em cujas arcas guardava a sete chaves o secretismo do seu saber que, por ser lunar, era hermético. Este deus seria também, qual Lúcifer, um deus da aurora, aqui representada pelo «galo». «Galo» < Lat. gal | *Kar < Kur | -lu, lit. “homem *Car-deo (o rei dos infernos!). *Car-deo era, tal como Eros e Horus, era filho da Deusa Mãe Cardea, «Mater Deum Magna Idaea». |
*Kar / Eros era seguramente o filho de Cardea.
Esta foi identificada pelos romanos com Cíbele que, por ser também Magna Magesta era Maia, a mãe de Hermes.
Ver: CÍBELE (***) & MAIA (***) & CARDEA (***)
Janus is often seen with the Clavis et Virga (Key and Rod), which are his emblems as Gatekeeper, for with the Rod he discourages those who are not allowed to enter, and with the Key he opens the gate. Another common attribute of Janus is a pair of keys, which is how he is shown in the Pythagorean Tarot. (Cirlot s.v. key; Larousse 200) More generally a key is a symbol of binding and loosing (claudet & aperit: it closes and opens); specifically, the silver key loosens and the gold key binds; they are the alchemical dissolution and coagulation.
Virga opõe-se gramaticalmente a Virgo ainda que com géneros trocados. A razão de tais trocas acaba por ser irrelevante sob o ponto de vista linguístico. O que importa aqui referir é que a «verga» de Jano poderia derivar dum antigo epíteto de Jano, possivelmente enquanto deus marinheiro que se servia da vara para tocar o barco.
Virga < Werka, lit. “Wer, deus da vida (ka) e dos rebentos primaveris de que se faziam as varas” > «verga»
Virga, o deus da «verga» seria esposa de Virgo, tal como Juno de Jano. De facto a forma Jana deve ter sido tardia e por composição análoga clássica.
Virgo, ĭnis, f. [root varg-; Sanscr. ūrg, strength, ūrga-jami, nourish; Gr. orgaô, to swell, orgê, impulse], a maid, maiden, virgin (cf. puella). Vesta = another name for Ops, Cybele, Terra, the wife of Cœlus and mother of Saturn.
Pois bem, nem por acaso Virgo, se bem que desconhecida dos romanos, aparece com as vestais, associada ao culto da virgem Mãe, ora Vesta, ora Atena ora Diana, Artemisa, etc.). Se bem que Vesta nada tenha tido a ver explicitamente com Jano foi, enquanto Saturnia, uma variante da Virgem Mãe e mãe de Saturno, tal como Atena, de Eritónio, deus que em devido local se identificou com Eros.
Ver: ERITÓNIO (***)
It is interesting that keys are also attributes of Hecate as guardian of the Underworld; she was called Clavigera as Janus was called Claviger (both mean "Key-bearer"). We have seen that Diana Trivia, who looks three ways, is the female counterpart of Janus, and that Hecate Triformis shows us the third face without which we cannot know our true destiny. It therefore comes as no surprise that keys often come in threes, and that the third key, after the silver and gold (and hidden from our view) is diamond. (Cirlot s.v. Janus, key; Cooper s.v. key) -- Pythagorean Tarot homepage. Figura 3. Hecate ou Diana Trívia. |
Ora, Saturno foi como Crono, deus do tempo assunto de que Jano, mais do que qualquer outro foi, entre os latinos, o expoente. Jano foi deus do espaço-tempo porque Jano Quadriforme foi deus dos pontos cardeais, os cantos do mundo de *Cardeo; deus das calendas e do calendário a quem era dedicado Janeiro, o primeiro mês do ano, e o primeiro dia do mês. Pois bem:
«Calendas» < Kal-ent(it)as, lit. “entidades de Kar”
Keys are symbols of liberation and initiation, and in particular the silver key represents the Lesser Mysteries, and the gold key the Greater Mysteries. They are especially associated with Janus as God of Initiation, for he oversees the endings and beginnings of everything.(…)
Ora bem. Se deus não foi um deus da magia poderia tê-lo sido porque tinha todos os atributos herméticos para tal. De facto, sendo parédro de Hecate Clavigera, foi semiologicamente esposa de Heca, o deus egípcio da magia, que não seria outro senão o arcaico Caco, variante latina de Enki /*Kius que na Grécia foi o olímpico Zeus.
Claviger = Clavi-Ger, lit “o que traz a luz ao mundo com as chave das portas do céu” < Calwi < Carki => Cardea.
Jano seria uma corruptela de *Chu-An, lit. “o filho de Anu”. A duplicidade do seu aspecto pode ter ficado a dever-se ao facto de ser assim apenas o nome genérico destes gémeos primordiais de que iria derivar o par Hermes (etimologicamente esposo de Artémis) e Apolo.
Anzu seria então uma variante deste conceito lido ao contrário:
Jano < *Chu-An = An-Chu > Anzu.
De facto, em muitas circunstâncias Anzu era uma espécie de alter-ego de Enki.
Se o deus latino Jano era o mesmo que o etrusco Ani (< Anu) é porque existiu uma correlação anterior entre ambos a qual só pode ter resultado a partir de An sumério. O deus que emerge o Kur pode ser Iscur, o sol nascente.
Claro que existe outra possibilidade etimológica:
Janu > Iani > Ani.
Ane ou Ani "is God of Entries and Exits, Departures and Returns, Beginnings and Endings. He protects Initiative in any activity, and helps Communication of all kinds. The Etruscan sky god who lives in the highest heaven (in the north). He shows many similarities with the Roman god Janus."
O pavão pode ter sido ave totémica de Juno precisamente por estar relacionada falicamente com o seu parédro masculino, o deus Tot e pelicano de pescoço de cobra emplumada, a ave Anzu do Espírito Santo da sabedoria, Eia, altamente suspeito de ter tido também o nome de *Kius.
Ver: KIUS (***)
Janus, whose key the Pope bears, was the god of doors and hinges, and was called Patulcius, and Clusius "the opener and the shutter."
This had a blasphemous meaning, for he was worshipped at Rome as the grand mediator.
Patulcius < | Phatur > Pater | < Sacer < -*Kius, lit. “sagrado pai *Kius”.
«Chave» < lat. Clavis < Clauis < | Cal < *Kar |-*Kius
> Claushius > Clusius. Como,
*Kius > Isku > Ishu > Ju + Anu | = Ani | > Jano, então
Pater-*Kius = Chu-pater > Júpiter = Jano
A etimologia destes teónimos de Jano permitem compreender a estranha afirmação que se segue:
Notar que «sénior & júnior» têm a mesma raiz etimológica a partir do nome de Enki ó Anzu ó *Chuan ó Jano, que afinal este deus teria sido na origem:
> grec. Xeno > Juno.
«Sénior» < Xenu-(aur) < Chu-anu > Ju-Ani > Juni-(aur) > «júnior».
> Jainus > Janus.
A dualidade latina deste deus seria uma variante da trindade católica na medida em que lhe falta o pássaro Anzu no papel de pomba do Espírito Santo.
Whatever important business was in hand, whatever deity was to be invoked, an invocation first of all must be addressed to Janus, who was recognised as the "God of gods," in whose mysterious divinity the characters of father and son were combined, and without that no prayer could be heard--the "door of heaven" could not be opened. Figura 4: Jano, o deus pai e filho, «sénior & júnior»! |
It was this same god whose worship prevailed so exceedingly in Asia Minor at the time when our Lord sent, by his servant John, the seven Apocalyptic messages to the churches established in that region. And, therefore, in one of these messages we find Him tacitly rebuking the profane ascription of His own peculiar dignity to that divinity, and asserting His exclusive claim to the prerogative usually attributed to His rival. Thus, Revelation 3:7 "And to the angel of the church in Philadelphia write: These things saith he that is holy, he that is true, he that hath the key of David, he that openeth, and no man shutteth; and shutteth, and no man openeth." Now, to this Janus, as Mediator, worshipped in Asia Minor, and equally, from very early times, in Rome, belonged the government of the world; and, "all power in heaven, in earth, and the sea," according to Pagan ideas, was vested in him. In this character he was said to have "jus vertendi cardinis"--the "power of turning the hinge"--of opening the doors of heaven, or of opening or shutting the gates of peace or war upon earth. The Pope, therefore, when he set up as the High-priest of Janus, assumed also the "jus vertendi cardinis," "the power of turning the hinge,"--of opening and shutting in the blasphemous Pagan sense. The Sovereign Pontiff The Two Babylons, Alexander Hislop.
Sendo Janus Patulcius = Pater *Kius = Júpiter, então Jano = Júpiter.
A coexistência do mesmo deus na forma de dois deuses diferentes no mesmo panteão deve ter sido motivo de desconforto teológico e ter dado origem a muito misticismo e esoterismo e tal facto só pode ter tido origem em tradições da mesma origem que entretanto se desencontraram por motivos históricos desconhecidos.
[1]"wind2," Microsoft® Encarta® 99 Encyclopedia. The Concise® Oxford Dictionary, 9th Edition. (c) © Oxford University Press. All rights reserved.
Seu blog é uma joia escondida. Favoritei e pretendo ler tudo que escrevestes. Obrigada por tamanhas joias
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