quarta-feira, 19 de junho de 2013

DEUSES DO FOGO I, por artur felisberto

CACO & CACA

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Figura 1: Beham, (Hans) Sebald (1500-1550): Hercules killing Cacus at his cave, from The Labours of Hercules (1542-1548). Engraving, 1545. B.104, P.102. 2 X 2 7/8 inches, possibly i/iv.

Caco (em latim: Cacus), na mitologia romana, era filho de Vulcano. Segundo Vergílio, na epopeia Eneida, Caco era um gigante semi-humano de três cabeças que vomitavam fogo e que comia carne humana e pregava as cabeças das pessoas na porta da caverna sob o monte Aventino onde vivia com a sua irmã Caca

Um dos trabalhos de Hércules (o seu décimo trabalho) consistia em roubar o gado de Gerião, o rei de Tartesso. Depois de terminada a tarefa, quando regressava, parou para descansar em casa do rei Evandro. É aqui que Caco aparece em cena: naquela noite, Caco rouba dois dos melhores touros e quatro novilhos, arrastando o gado pelas caudas com intuito de cobrir as suas pegadas. Quando Hércules despertou, procurou em vão o gado perdido. Porém, quando estava a passar perto da caverna onde Caco estava escondido, um dos novilhos mugiu ruidosamente. Hércules, seguindo o som, encontrou Caco e matou-o, recobrando assim o gado.

Assim sendo, temos já para possíveis nomes dos mais arcaicos dos deuses o casal latino Caco/Caca, que de tão arcaicos foram desprezados e se tornaram depreciáveis! De tal modo que, as fezes, enquanto algo que não é comestível, é «có-có» e «caca» como «cacos» são, para as crianças, os pedaços de barro (ou pó de terra seca) partidos quais pequenas pedras. Kacos é coisa feia e suja em grego.

Ora bem, porque é que as crianças que brincam o com o fogo “fazem xi-xi” na cama? Por causa do equivoco entre Ki-ki, a deusa mãe do fogo e a urina que volta ao seio da terra mãe? Porque eram os «cacos» de barro cozidos ao fogo para irem ao fogo? Porque é a cinza e a escória são idênticas a nada e o lixo é feio (gr. cacos) e «caca»?

«Fogo» < Lat. focu < Grec. φω-τιά <= Pha-on ó Cacu.

A Terra tomou-se de dor, as doenças, silenciosas, matavam famílias inteiras. As primeiras lágrimas cortaram a face nova do homem novo. Não suficientemente contente, Zeus resolveu vingar-se do próprio Prometeu, entregando-o a Hefesto, seu filho, e aos seus seguidores, Krakós e Bia (o Poder e a Violência).

Zugurate < Kiphur-at, lit. “a cobra fêmea”

< *Ki-kur-ash, lit. “Ki, a deusa terra Mãe como montanha de fogo” = «vulcão» <= | zigur < Kiphur < Kikur | kaki > ash > At |

=> Zigurat terra da lava do fogo serpentino, de fogo, templo montanha da cobra do fogo sagrado dos vulcões!

Porém, a variante mais plausível seria o casal formado a partir de Ki, a deusa Mãe das antigas culturas matriarcais mediterrânicas:

Ki => K(aeiou) => v.g. «Caio/Gaia», etc.=> Kiw(er) => Deus e Zeus, etc.

Ki => K(aeiou)k(aeiou) => v.g. Kako/koka => Foebus e Hebe, etc.

Ki => K(aeiou)k(aeiou) k(aeiou)  => v.g. Kakiko/kikita.

    = > Dahaka, Daksha, etc. < Ka-Kaka.

Dahaka) = Or Azhi Dahaka, the three-headed dragon of Persian myth, he struggled with Atar, son of Ahura Mazdah, who finally bound it with strong chains on a high mountain. Dahaka was however destined to escape near the end of the world, and destroy a third of the world before he was slain.

Zahha-k ou Zohha-k, Zahak-e, Ta-zi é uma figura malefica da mitologia Iraniana evidente no folclore Iraniano antigo como Aži Da-Ha-ka, o nome pelo qual aparece também nos textos do Avesta.

Zahak, traduction en pahlavi de l'Avesta personnifie le serpent Azhi Dahaka qui est le mal incarné, sévissant à Bawru (Babylone).

Em pérsico médio ele é chamado Daha-g ou Ser-var-Asp, com o significado posterior de "[ele que tem] 10,000 cavalos".

Dahaka (Grande Serpente) é uma figura demoníaca que aparece nos textos e na mitologia persa Zoroástrica, onde é um subordinado de Angra Mainyu. Os nomes alternativos incluem Azi Dahak, Azhi Dahaka e Dahak. Dahaka é descrito como um monstro similar a um dragão de três cabeças.

Zahak est représenté par un homme avec deux têtes de serpent lui poussant sur les épaules où il a été embrassé par Ahriman; "la tête humaine dénote l'homme physique, et les deux têtes de serpent le principe manichéen dual -- le dragon et le serpent étant tous deux des symboles de sagesse et de pouvoirs occultes" (TG 333).

Diz-se que tem mil sentidos, para matar serpentes, escorpiões e outras criaturas venenosas. Diz-se também que pode controlar as tempestades e trazer doenças.

Pour garder les serpents calmes, il devait les nourrir avec des cerveaux humains. Chaque jour un certain nombre de personnes étaient tuées et leur cerveau était donné aux serpents. Kaveh, après avoir perdu 17 fils qui ont été tués pour satisfaire l'appétit des serpents, eut soif de justice et de vengeance, s'est rebellé contre Zahak et obtint le support du peuple.

Aži (ažiš nominativo) é o que Avesta formula para "serpente" ou "dragão" e é cognato do palavra Sanskrit ahi termo Védico para "serpente" e sem uma implicação sinistra. Azi e Ahi são remotamenterelacionados ao ophis grego, anguis latino, ambos significado "cobra".

O significado original de daha-ka é incerto. Entre os significados sugeridos está "picante" (fonte incerto), "queimando" (cf. o Sanskrit dahana), "homem" ou "másculo" (cf. de cantonês daha), "enorme" ou "estrangeiro" (cf. o Scythian Dahae e o dasas Védico). Em mitologia Persa, Daha-ka é tratado como um substantivo próprio, e é a fonte do D.ah.h.a-k (Zahha-k) do Sha-hna-eu.

Aži Daha-ka é a fonte do pérsiaco moderno, do curdo (Hazhdiha) e na palavra Urdu azhdaha ou ezhdeha (azdaha-g do Persa Médio) significando "dragão", frequentemente usado nos dragões expostos em uma bandeiras de guerra.

Em um texto pos-Avestico, o De-nkard, Aži Daha-ka é possesso de todo possíveis pecados e más deliberações, oposto do de rei bom Jam. O nome Daha-g (Daha-ka) é interpretado como tendo significando "dez (dah) pecados". A sua mãe é Wadag (ou O-dag), descrita como uma grande pecadora que cometeu incesto com o próprio filho.

Diz-se que Aži Daha-ka vivia na fortaleza inacessível de Kuuir-inta na terra de Baβri onde ele adorava o yazatas do Avesta Arədvī Sūrā, (Ana-hita), divindade dos rios, e Vayu, divindade do vento e da tempestade. Baseado na semelhança entre Baβri e Ba-biru do antigo Persa (a Babilônia), os autores posteriores localizaram Aži Daha-ka na Mesopotâmia. Aži Daha-ka pediu a este dois yazatas poder para despovoar o mundo. Sendo representantes do Bem, claro que eles recusaram. Num texto do Avesta, Aži Daha-ka tem um irmão nomeado Spitiyura. Junto eles atacam o herói Yima (Jamshid) cortando-o ao meio pela com uma serra, mas é então abatido pelo yazata A-tar, o espírito divino de Fogo.

Este dragão foi derrotado pelo herói Thraetaona ou Fereydoun, mas não podia ser morto, por isso foi selado à montanha Damavand onde ficará até ao fim do mundo quando então será morto por Keres-aspa.

E o resto é mistura de lenda e mitologia!

Dans le Shahnamah de Ferdowsi, les personnages dans ce mythe deviennent des personnages historiques: "Il est donc évident que Zahak représente la dynastie assyrienne, dont le symbole était le purpureum signum draconis -- le signe pourpre du dragon. Depuis une époque très lointaine (Genèse 14) cette dynastie régnait sur l'Asie, l'Arménie, la Syrie, l'Arabie, Babylone, la Médie et la Perse. Elle a finalement été défaite par Cyrus II et Darius Ier le grand après '1000 ans' de règne.

Mais do que a óbvia semelhança do mito de Aži Daha-ka com o de Cacus latino é o facto de os adeptos das teorias indo-europeias não trem reparado nisso. Se a morada de Aži Daha-ka não é numa gruta do monte Aventino mas no cume dum monte babilónico Kuuir-inta, que só poderia ser um zigurate, a essência do mito permanece a mesma. Pois bem, o 53º epíteto de Marduque era 53. Enkukur, literalmente senhor do Kukur, o zigurate por antonomásia!

Kuuir-inta < Minoic. *Ky-Kur-(in) tu > Zi-gur-eto > «zigurate».

Obviamente que este deus teria que ser o dragão de Marduque. Se este deus não teve nos seus 50 epítetos nenhum explicitamente Caco foi filho de Enki que era seguramente também Kaku. De resto alguns dos seus epítetos reportam para este étimo:

2. Marduk  < Marthuk < *Mar-Kuka > 4. Marukka, «The Son, The Majesty of the Gods > *Mar-Kuka + Ki > *Mar kikus > 5. Mershakushu. Deste modo, *Mar-Kuka seria o nome virtual de transição para Marte.

Kuka, Cacus, Kicus ou «Cuco», Caio ou «Gaio», devem ter sido as variações mais arcaicas do nome do esposo de Ki, Keia ou Gaia. O casal de deuses Ki & Eia foi dos mais primordiais. O mais estranho nesta série de nomes é apenas o étimo *Mar- > *Mer- que terá dado o *Mel / Mol dos deuses do corredor sírio, Melkarte e Molok. De facto, Molok é quase Marduk (> Maluk) e Melkart é uma obvia variação do mesmo mote deste grupo que matem invariante o étimo *Mel- e altera o Kikus de Enki pelo seu teónimo majestático Kar > Gal presente no nome de Anshar (< An kar).

17. Ziku < Kiku; 18. Agaku < Há-Kaku Ka-kaku < *Kakiku, seguramente um arcaico nome para o deus menino filho do deus Caco, o deus do fogo primordial.

42. Dumu-duku, (< Dumu = «damo», masculino de dama? Duku < Thuku < Kuku) 43. Lugal-duku, 44. Lugal-shuanna, < Ku Anna.

Se Ku = «cu» e se foi tido como o equivalente masculino de «cona» (e se de facto o não o foi sempre foi-o virtualmente na maledicência comum) então <= Ku-Anna, lit, marido da deusa Shuana / Avest. Ana-hita.

Obviamente que os latinos herdaram o seus mito dos hititas que o terão recebido de fontes citas e indo-arianas inimigas dos babilónios e a inclusão de Hércules será aqui uma mera confusão de Ovídio deste herói com as semelhanças deste com Atlas. No mito de Aži Daha-ka, de facto era Atlas, um deus do fogo e dos cones vulcânico como Talos e o vingador do mostro telúrico que originalmente teria sido a deusa mãe das cobras cretenses na forma babilónica de Tiamate. No moto persa este deus vingador do cataclismo que destruiu o matriarcado teria sido o deus do fogo Atar > Atal > Atlas / Talos. Mais longe e ais distante ainda no tempo e no espaço o eco deste mito terá acabado no mito hindu de Daksha.

Azhi Da-haka = cobra deusa Kaka = Tiamat.

En leyendas hinduistas posteriores, Daksha se convirtió en un prayapati (‘padre de [gran] prole’, progenitor de toda la humanidad) o uno de los hijos del dios Brahmá. 

Una de sus hijas (a veces se dice que la más joven) era Dakshaiani, El asceta Shivá le hizo creer que era una encarnación de la diosa Shaktí, y la invitó a vivir con él. Daksha se lo prohibió, aduciendo que Shivá era un extraño y sucio asceta que estaba rodeado de toda clase de personas enfermas y monstruosas, que visitaba los crematorios y se cubría con las cenizas de los muertos y que no lograría cubrir sus necesidades, pero Dakshaiani lo desobedeció y se fue con Shivá.

(…) Este enemistad culminó en un gran sacrificio de caballo que él había organizado, donde invitó a todos sus amigos, conocidos familiares, rishis (sabios yoguis), cortesanos y súbditos. Conscientemente excluyó a Dakshaiani de la lista de invitados. Incluso en la entrada de su casa puso una estatua de Shivá (que ya empezaba a ser considerado un dios), de la cual se burlaba y que ensució con comida.

Dakshaiani, atraída por la idea de participar del importante iagñá, supuso que la hija del rey sería bienvenida aunque no hubiera sido invitada. Según el Bhágavata Puraná, Shivá le aconsejó que no fuera, pero al verla tan decidida, envió a un grupo de sus discípulos con ella. Cuando Dakshaiani llegó, su padre la trató con desdén, pero Dakshaiani mantuvo su compostura.

Cuando Daksha hizo un discurso en que se burlaba de Shivá, su hija Dakshaiani, herida en el corazón se arrojó al inmenso fuego del sacrificio y se suicidó.

Los dioses tomaron el cadáver y lo cortaron en pedazos (como se hace con el caballo que se sacrifica en el ashua medha iagñá). Donde cayeron sus pedazos se construyeron templos.

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Figura 2: Shivá  vuelve a su morada con el cadáver de su esposa Dakshaiani (Sati) clavado en su tridente.

Al enterarse de la muerte de Dakshaiani, los asistentes de Shivá (que la esperaban afuera) entraron en la ceremonia y mataron a varios de los presentes. Sin embargo, el sabio Bjrigu invocó a los demonios, quienes atacaron a los sirvientes de Shivá, que se tuvieron que retirar hasta la morada de Shivá. Éste, al oír las noticias de la muerte de su única esposa, Shivá enfurecido tomó una rasta de sus enmarañados cabellos y la estrelló contra el piso. Surgió entonces el terrible Virabhadra.

Según otra fuente[cita requerida] de los dos trozos surgieron Vira-bhadra y el terrible Rudra-kali. De la ira de la diosa Shaktí surgió Bhadra-kali.

Por las órdenes de Shivá entraron en la ceremonia y decapitaron a Daksha y a muchos de los asistentes. Aterrorizados y con remordimiento, los que quedaron le pidieron a Shivá que fuera misericordioso y le devolviera la vida a Daksha y permitiera que el sacrificio se completara. Shivá, el Misericordioso, le colocó una cabeza de cabra y lo resucitó. Con humildad y arrepentido de sus actos inicuos, Daksha se convirtió en otro de los seguidores de Shivá, que le consideraban un dios.

Daksha < Dakisha, literalmente filho da Deusa Ki, ou seja, Enki.

Ora bem, de todos os nomes possíveis para o primitivo casal de deuses do fogo pelo menos um deverá ter sido o antecessor do nome de Deus, enquanto deus da luz, emanando da sarça-ardente.

*Kaku < Kiku > Kihu > Kiw(er)

=> Thiu /Ziu / Diu => Dyau > Teos / Zeus / Dius > dia e Deus.

In Hawaiin mythology, Kapo (< Kapho < *Kaku) is a fertility god.

Como tenho por convicção que os deuses começaram a ser adorados à volta da fogueira aceita-se que passaram a ser representados com a arte rupestre que teve início em volta do sopé dos Pirinéus e nos montes cantábricos. Os cultos do fogo passaram para as ilhas do mediterrâneo, através do que era um istmo de Gibraltar (< Kiwra + altar, lit. “colunas do altares da Kiphura”?) na época pré-diluviana, onde se desenvolveu a ideologia dos reis sacerdotes, precisamente em volta do domínio secreto das tecnologias emergentes do fogo e que culminariam em Creta com os cultos telúricos e vulcânicos das deusas das cobras.

 

Ver: DAGON (***)

 

HEPHAESTUS

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Figura 3. hefesto seguido de silenos ictifálicos numa procissão dionisíaca.

She founded your city a thousand years before ours, receiving from the Earth and Hephaestus the seed of your race, and afterwards she founded ours, of which the constitution is recorded in our sacred registers to be eight thousand years old.” (Timeu, Platão)

Kyrie Hephaiste Lemnie Amphigueen Tekhneen Periklute Aithaloen Pursophore Klutotekhnes!

(Lord Hephaistos Lemnian Doubly-lame Skillful Famous Sooty Fire-bearing Famous-for-art!)

Lemnie < Urmino < Heminus ó Hermes.

Amphigueen < Amphi-Gau-an, lit “Sr. Deus Enki”.

Tekhneen < Keki-Kne-an < Kaku-Kino-ano, lit. “O Sr. Kako do vulcão da aurora”!

Periklute < Pher-| ikrute < Kur-utu, lit. “o que traz o dues menino do Kur”!

Ayatola < Aithaloen < Eu-Talo-ano, lit. “o verdadeiro Sr. Talos”.

Pursophore < Phur-kaphuro ó Sulphoforo, lit. “o que traz o enxofre que é a luz do sol!”

Klutotekhnes < Kruto-teki-kno < Kar-uto-Kaki-Kino!

Hefesto pode ser a não menos arcaica das provas nominais de que tudo começou em tempos de deuses primevos e ofídios, tanto mais que um dos epítetos de Atenas foi, como adiante se verá, Hephaistia, literalmente a esposa de Hephaisto! Ora bem, esta fonética brasileira de leitura por via anglo-saxónica tem conotações fónicas com aquilo que poderia ser um deus Faísco, das divinas centelhas do Espírito Santo!

Hephaestus, in Greek mythology, god of fire and the forge; called Vulcan by the Romans; son of Zeus and Hera; crippled by being hurled to Earth by Zeus; in some stories married Aphrodite [1]

Porém, a etimologia do nome de Hefesto reporta este deus para uma origem muito mais primeva do que a suposta filiação a Zeus. O facto estranho de a mitologia casar estes deuses com a deusa do Amor só pode ser reminiscência dos tempos primitivos em que os deuses do fogo andavam casados com a deusa Mãe Terra.

Poderíamos tentar relacionar foneticamente o nome de Sethlans com Hefesto, aparentemente sem grande convicção, mas com bons resultados:

Seth < Keth < *Ki-at

ó *Ki-ash, lit. «filho de Ki» < *Kiasto > *Phiat > Ftá.

     Hefesto ó Ki-Fausto = Ki-*Kiasto < Kiki-ashto, “filho da deusa mãe Ki

Ou < Kikiasto, lit. filho de Caca, a deusa do fogo mãe / esposa de Caco.

Afinal, o deus grego do fogo é pouco mais do que uma variante do arcaico deus romano do fogo, Caco.

I charge thee by the powers of the Goddesses and Gods,

by Sun and Moon and Stars,

by Fire, Water, Earth and Air,

to serve the Goddesses and Gods through me.

I consecrate thee by the names:

Athena! Hephaistos!

By the names of all the Gods and Goddesses!

Fiat! (or Esto! or So mote it be!) [2]

Como se viu antes, a variante etmicamente mais estável teria sido Kiphiat de que facilmente se poderia fazer derivar Atkina antes de Atena. Pois bem. Kaphiat deriva de maneira inegável de Kika/Caca.

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Figura 4: Hefesto, o ferreiro, com de Dionísio, o vinhateiro, ambos cheios de efervescências etílicas.

Se da mitologia se pudesse esperar um pouco mais de rigor histórico (e lógico) haveria casamento das deusas do fogo doméstico com os deuses do fogo das forjas de ferreiro do início da metalurgia artesanal.

Hephaestus, foi um dos deuses mais estranhos do panteão helénico, aparentado apenas funcionalmente com Vulcano já que, no plano étmico, nada existe de comum entre estes dois nomes. O serviço do fogo como função real e sacerdotal deve ter sido muito arcaica. De facto o reis acádicos deixaram de se chamar en (> ensis > «entidades») para passarem a ter o nome de Ish shiak kum (< ish ki akukum < ish kiAkum) com o significado literal de aquele que tem a posse do fogo (e, por isso é sumo-sacerdote) e é rei!

Sendo Melkart um deus do fogo, ou pelo menos um teónimo que refere esta função, fica deste modo a conhecer-se melhor o paradigma do sacerdócio católico que foi Melquizedeque = rei sacerdote de Jerusalém que foi ao encontro de Abaaão depois da guerra das cinco cidades, e que afinal, era rei-sacerdote de Melkart!

Melkarth > Melcard > Melqued ishki (akarum) > melquides kiak >

Provavelmente o étimo inicial deste deus deve ter sido, de facto, o canaanitico *Melk-, de Melkart, que deu nome a Melkiwer > Mulciber onde o radical *ber-, já presente no deus Liber(< Melkiber) das libações báquicas, pode ser o radical que procuramos.

Sendo *Kiwer- > kiber > Hiber > hiper mero epíteto com o significado de «guerreiro da terra » em brebe passou a significar também «campo grande» e Melciber seria o deus senhor da Grande Terra grávida dos vulcões explosivos em período de expulsão!

 

Mel +

Kiwer < Kiur        > Kur

Melkiwer > Mulciber

Mel +

Kart < Ka(u)r(er) < Kur

Melkart

 

Assim, se Melkart era «o Senhor da cidade», Melkiwer poderia ter sido também o senhor da «Terra Grande» da Ibéria, mas era seguramente o senhor das terras do submundos dos infernos de Kur!

Melkiwer é = Mel Kiur, facto que coloca, com muita lógica simbólica, Kur, o deus do fogo subterrâneos dos infernos sumério, no centro da mitologia dos deuses do fogo.

Por outro lado, ficamos com a possibilidade de propor que Kar(t) º Kur. Na verdade, o sentido mais provável da equação linguística deveria ser: Ki + kus => Kihus > Kiw º Ki + ur => Kur º Ka + ur => Kar => Kaureta > Kart.

Ora, Enki continua a ser o deus mais antigo do fogo na medida em que a mitologia Suméria não nos revela senão nomes de deuses do fogo que apenas são sinónimos disso mesmo!

“In Sumerian mythology, Ishum is a god of fire, and is adept at using weapons. He lights the way in front of Erra and the Sebitti.”

Ishum < Ish Anu, literalmente deus do fogo. Outro deus Sumério do fogo foi Nusku, “the god of fire and Enlil's vizier”. Pois bem, este nome não é senão o anterior lido ao contrário:

Nusku < Nuski < Anu Ish, pelo que ainda não é este um nome próprio.

Futsu-Nushi-no-Kami = The Japanese god of fire and lightning. Later he became a god of war and general of Amaterasu. He helped to prepare the rulership of Ninigi on earth.

Tal como a raiz Fuku aparece como uma especie de generico em vários nomes da mitologia japonesa é possível que Futsu seja uma mera variante deste genérico que teria então sido originalmente o mesmo que o latino Puto, ou seja, «o deus menino»! Neste caso o deus menino filho da Aurora seria a própria luz da manhã, o fogo do sol nascente ou seja, Jap. Nushi ó Sumer. Nusku. Então, o deus japonês Futsu-Nushi-no-Kami seria literalmente Nusku, epíteto de Enki, o sol, filho de da Mãe Terra, *Kima. Um dos nomes de Enki, enquanto «deus menino» da aurora teria sido este Kiku.

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Este veio a dar o nome ao disco solar japonês de desasseis pétalas que era também um dos símbolos solares do médio oriente particularemente entre os persas.

Kiku = The national flower of Japan. The symbol on the Japanese flag, a rising sun, was originally a kiku, a chrysanthemum, with sixteen petals.

Figura 5: Motivo decorativo persa representando um crisântemo de 16 pétalas como símbolo da roda solar.

Seja como for, este facto permite suspeitar que a mitologia japonesa foi obra de colonizadores ocidentais possivelmente originários do mar egeu.

 

Ver: SOL (***)

 

“In Sumerian mythology, Nin-agal is the god of smiths. He chews copper and makes tools.”

Se, em sumério, Nin = «Senhora» então estamos perante um deus ambíguo que pode bem ter sido a antecessora funcional de Atena. Nin, Senhora Agar, nome duma das mulheres escravas de Abraão. Agar < Akar < Kaura => Taura, a telúrica deusa taurina que, por ter a seu cargo do fogo sagrado das entranhas da terra, teve o epíteto de Vaca de Fogo = Ish-Taura => Ishtar.

Aliás, já o próprio nome da «vaca» portuguesa deverá corresponder a um velho termo ibero derivado da antiquíssima deusa mãe do fogo Kaka a quem a fêmea do boi andou sempre consagrada. Do mesmo modo Baco/Yaco, o deus menino de Isis (= Dioniso), terão relações com os velhos deuses do fogo quanto mais não seja por intermédio de Isis < Ikiki /kika > Ish (tar).

Claro que este nome estaria ferido de redundância na medida em que existe a possibilidade de a Deusa da terra = Kian < + An < Ki > +El > Kiel = Senhor da terra

Phiel <= Kiel > *Mel- < *Wer- < *Her-

Na época heróica da proto-linguagem as redundâncias eram uma forma inevitável de construção de palavras novas.

Melkiwer ó Werkiwer < *Kur-Ki-Kur, de que derivaram as Valquírias, por mera substituição de *Mel- por *Wer, enquanto deusas pricopompas e karkurisas como Istar.

«Valkyries» < Oud-Noors: Valkyrja < *War-Kur- / isha ó Kur-Kur- / an > Walkuren > Valkyren.

Pois bem, terá sido aqui que o *mel- passou a *vel- por meras motivações onomatopaicas relacionadas com a presença incontornável e, de forma tão gritante próxima, do vulcão Etna.

Na verdade, de étimos como *w?l- pouco mais se poderá extrair além do que o onomatopaico já sugere (= acontecimento volátil, rápido como os vultos, súbito como a rapina vulgar e violento como a fúria dos vulcões!) a não ser a sua correlação com o étimo *lil- do «senhor Enlil, deus do Vento»! Um onomatopaico não necessitará de etimologia para se justificar mas, talvez necessite de a criar como aparência de legitimação genealógica que a sustente e então, => *Wul- < wi + lil +/- = «vento forte», o que, no mínimo, garantiria uma melhor fixação na memora popular do nome do deus Vulcano em troca do orientalizante Mulciber. E assim se explica a razão pela qual Hefesto veio a transformar-se no diabo medieval de faustiano nome de Mefistófles. É evidente que este nome resulta duma mistura de Hephaesto e Mulciber com ressonâncias do deus ofídio, Phiel.

Resumindo e concluindo, de Melcart a Mulciber extrai-se a razão de ser do étimo *Mul/Mel- como tradição de deuses do fogo e ainda a hipótese de o infixo *Vel/Vul- ser a variante fonética que chegou à Itália por via etrusca.

Skeat links the Latin to the Sanskrit ulka, meaning “a fiery meteor”. These, in turn derive from the Dravida ul-kan meaning “inner fire”. The Sanskrit term is also related to loka (or uloka ), meaning “place” and more exactly, “fireplace”. Moreover, the Skt. ulka derives from the radix ush (“fiery”) of the name of Ushas (Dawn). Now, Dawn or Aurora is an epithet often used to designate Indonesia as the Land of Dawn. Dawn is also Vesta (note that radix ush = vesh ), the Fire Goddess who killed herself in a fiery pyre.

No caso do Velchans etrusco este é de facto considerado mais antigo do que a terra de que o deus é tido como pai. A ser assim este deus seria tão antigo quanto a conquista do fogo de Prometeu pela humanidade o que nos reporta para os tempos paleolíticos dos deuses titânidas. Ora bem...Pelo menos o étimo telúrico *Ki, da terra mãe, é comum a todos!

“In Celtic mythology, Goibhniu was the smith god and Creidhne was the god of metal working.”

Goibhniu < G®oibh-niu / Goi®bh-niu ó Creidhne.

Goibhniu < Koiwkniu < Kauwekino < Hiwe(l)-kino, *Wolkinu, com evidentes ressonância fonéticas com Volcano

Creidhne < Kerith-kane < *Kertu-hano > Wertuano < *Wolkinu

In Lithuanian mythology, Kalvaitis was the blacksmith god who each day remade the sun disc, sending it red-hot across the sky.

Kalvaitis < Kar Wai-Atis < Kur Kiash > *Kar-Phiat.

The Salamanders are elementals evolved in the realm of fire.

Salamanders < Kara me anter < kar me An taur => Sa Karmentum

Entre os Indus Tvashtri (< Thewash-tur < Ki-*Phiat-Kur (< Kakiat-Kur), literalmente, Hefesto deus do Kur)

era o deus da indústria, o artesão que fabricava as armas dos guerreiros.

Outro deus celta que pode Ter estado relacionado com esta série de deuses fogosos é Dian Cecht.

Dian Cecht = “The great god of healing and the physician of the Tuatha Dé Danann. He made the silver hand for his brother king Nuada to replace the one he lost in battle.”

Ora, se fez uma mão de prata era ferreiro! Porém, o deus clássico deficiente era Hefesto. Quer dizer que é muito possível que estejamos perante uma variante do mito grego desdobrada em duas personagens.

De facto, Dian pode ser o masculino da Diana dos romanos que era a equivalente de Atena. (Athena > Adena > Deana). E sejam quais forem as voltas que dermos aos étimos, acabamos por vir a cair nos abismos da origem dos deuses que foi Kian. É sabido que este deus por outras derivações que os deuses do fogo derivam deste Deus. Ora, Cian = “was the Celtic equivalent of Cronus. Also called Dagda. Na verdade, Dian Cecht pode ser = Kian Kishat < Phiath, facto que nos reforça a razão para permanecer na rota de Hefesto.

Dagda < Thakeda < Kakiath < Kakika, dragão de fogo, Deus Enki.

Quanto ao deus deficiente, que era Argetlam, este terá perdido uma das mão nas lides guerreiras pois, “was a war god of the Gaels” facto que o não impediu de ser “equivalent roughly to the Greek Zeus in that he was the supreme god” e, por isso, o seu nome significaria "He of the Silver Hand in Celtic mythology.”

(...) And this archaic Phoebus Apollo even bears the Apollonian epithet, with which we have become familiar: Argurótoxos, "(he) of the silver bow", which, by itself in an isolated context, would strongly suggest an identification with the lunar crescent(s).

É sabido como as etimologias antigas se processavam ao sabor das marés da conveniência ideológica. Quase de certeza que neste caso apenas existe uma ligeira alusão fonética ao argentino metal se é que não derivam ambos os termos, o da prata e o do cognome de Nuada, do mesmo deus dos ferreiros que foi Vulcano/Efesto e todos os deuses do fogo.

Na verdade, entre o deus etrusco Sethlans e Argetlam existe apenas a diferença menor dum nome a mais que é o de Ares, o deus da guerra.

Sethlans

<             Ki + T(au)ran

 

Se

Thlans

 

 

Kaur

Ki

T(au)ran

Argetlam

< Haur + Ki + T(au)ran

Ar

Ge

Tlam

Ora, Argetlam era comumente chamado por Nuada < Nuata <= At + Anu, pelo que se suspeita que este deus foi o consorte de Atena, o mesma que a grande mãe Ana mas, neste caso, enquanto deusa do fogo.

Anu = Ana = “An Irish/Celtic fertility goddess, venerated as the mother of the gods. The center of her cult was the fertile Munster in southeast Ireland. The two rounded hilltops near Killarny are called 'the two breasts of Anu'. Anu is occasionally confused with Danu.”

Ora bem, Danu é quase Diana, nome que parece andar no centro da mitologia celta relacionada com o grupo dos deuses do fogo e da caça.

Atena = Athen < Atan < Anat < An + At < | Ash < kaki |.

Anat (Anath, Rahmay[3] - 'the merciful') was Baal's sister and the daughter of El. Goddess of war, the hunt, and savagery. She is an archer. Virgin, sister-in-law (progenitress?) of peoples (Li'mites'?). She and Athirat are nursemaids to the gracious gods.

De facto, é possível prever a existência duma deusa do fogo da terra mãe

= Ash Kian > Aushkania =>

ØShaushk(ani)a Hurrian Ishtar - “She takes the form of a winged female standing on a lion” ou seja, deusa de personalidade aguerrida e selvagem própria duma deusa da caça.

ØAuphania > Aufaniae = "Continental Celtic deities. They seem to have been matron-like figures."[4]

ØHe(u)pona > Epona = "In Celtic mythology, Epona was the goddess of horses. She is also identified with the Celtic goddess Edain."

ØA(sh)thania > Athinia > Athena > Edana > Edain = “The Celtic goddess who is associated with horseback-riding. She isprobably equivalent to the Gaulish goddess Epona.”

De Atena se pode dizer que era a sempre virgem como as Vestais mas a etimologia do seu nome talvez nos sugira mais do que esta similitude marginal. Desde logo por ter sido também Pallas de nome, o que é suspeito de ser a forma feminina do deus ofídio arcaico Phiel(an)/Elphi(an).

Elphi(an) > Phi El (an) = El Phi(u)ras = poder do fogo solar de Elphi

=> Phellas > Pallas ou <= < Phallas < Kal Ras < Kar Uras.

And, in fact, the oldest extant account of Athena's epiphany as a war-goddess, that found in the Iliad, presents the goddess as a comet-like body shooting across the heavens:

"Like a blazing star which the lord of heaven shoots forth, bright and scattering

sparks all around, to be a portent for sailors or for some great army of men,

so Pallas Athena shot down to earth and leapt into the throng." [5]

Sabendo-se que o deus masculino Elphi era o deus do Sol, deu de Delfi, à sua consorte feminina caberia ser a Lua ou Venus. O ter sido cometa tanto pode ter surgido apenas da analogia do nome Palladium/Palllas como do facto de a longa cabeleira dos cometas sugerirem uma morfologia fálica no feminino, sobretudo quando o deus masculino do fogo supremo que era o sol, Elphian.

Delfos < Te-Elphi-us > E(l)phi anu > Telepinus

=> O-Phius > Phiowos > Febus.

O reforço de prova de que assim terá sido encontra-se na similitude funcional de Atena enquanto deusa da sabedoria tal como todos os deuses arcaicos ofídios desde o El Phian mediterrânico ao Enki sumério!

 

OS DEUSES DO FOGO, DA TERRA E DO CÉU

When Maitland blasphemously asserted that God was but "a Bogie of the nursery", he unwittingly made a remark as suggestive in point of philology as it was crude and repulsive in its atheism.

Não se entende muito bem se Maitland estaria a falar do «papão do infantário», conceito mítico que consegue ser medonho sem ser mórbiso, se da «carreta da enfermaria» que, este sim, é mais mórbido do que ímpio!

Bogie = n. esp. Brit. 1 a wheeled undercarriage pivoted below the end of a rail vehicle. 2  a small truck used for carrying coal, rubble, etc. 19th-c. northern dialect word: origin unknown[6]

Bug-a-boo = a bogey [see bogey = a person (real or imaginary) causing fear or difficulty] or bugbear (= 1  a cause of annoyance or anger; a bête noire. 2  an object of baseless fear. 3  archaic a sort of hobgoblin or any other being invoked to intimidate children.) . probably of dialect origin: cf. Welsh bwcibo ‘the Devil’, bwci ‘hobgoblin’[7]

De qualquer modo o termo Bugbear tem ressonâncias com o nome de uma qualquer variante arcaico de Lúcifer (= Eng. Light-bearer, lit. «o deus que transportava o fogo dos infernos para o céu») de que o diabo herdou parte da mitologia!

(...) When examined with the lenses of linguistic science, the "Bogie" or "Bug-a-boo" or "Bugbear" of nursery lore turns out to be identical, not only with the fairy "Puck," whom Shakespeare has immortalized, but also with the Slavonic "Bog" and the "Baga" of the Cuneiform Inscriptions, both of which are names for the Supreme Being.

 If we proceed further, and inquire after the ancestral form of these epithets, -- so strangely incongruous in their significations, -- we shall find it in the Old Aryan "Bhaga", which reappears unchanged in the Sanskrit of the Vedas, and has left a memento of itself in the surname of the Phrygian Zeus "Bagaios". It seems originally to have denoted either the unclouded sun or the sky of noonday illumined by the solar rays. In Sayana's commentary on the Rig-Veda, Bhaga is enumerated among the seven (or eight) sons of Aditi, the boundless Orient; and he is elsewhere described as the lord of life, the giver of bread, and the bringer of happiness.[[8]]

«Bugia» • (de Bugia, cidade da Argélia, donde vinham antigamente as velas), s. f. velazinha de cera; • castiçal; • fêmea do macaco; • fala do macaco. «Bugio» • (de Bugia, cidade da Argélia, donde vinham os macacos), s. m. espécie de macaco; • momo; • símio; • espécie de peixe; • utensílio para levantar pesos; • bate-estacas; • apetrecho em feitio de forquilha usado nos barcos.

«O homem pré-histórico teve que lutar contra dois grandes inimigos mortais: a fome e o fogo» (Jacques Kleine, guia da história Universal)

A primeira forma de civilização, que, por ter acontecido nos alvores dos tempos, foi seguramente discreta, terá começado pela utilização do fogo do mesmo modo que toda a cultura, terá começado também com seu domínio.

Neanderthal use of fire was very simple. Fireplaces were generally small and not surrounded by heat-retaining stones. However, a recent discovery by archaeologists Jean-Philippe Rigaud and Jan Simek at the SW French site of Grotte XVI have shed new light on the question of Neanderthal use of fire. In a well-preserved occupation level, they uncovered (and are still excavating) an enormous "combustion feature that covers nearly 20 square meters. It shows alternating bands of black, red and yellow that, for specialists in such matters, is a key to determining the temperature of the fire and its duration. According to the analyses undertaken by Rigaud, Simek and their colleague Thierry Guy, the fire at Grotte XVI was fueled by mosses and lichens from the surrounding cave floor and walls. Apparently it burned for a very short period, but at a relatively high temperature; and it was rekindled at least once. Although this appears to be a relatively simple use of fire, it raises a number of interesting questions: Were Neanderthals able to create fire at will? What might have been the purpose of such short, hot fires? Why were more substantial fuels not used?[9]

 

Data

Acontecimento

-100 000 a -30 000

Homem de Neanderthal

-30 000 a -10 000

période du paléolithique supérieur

Aparição da arte rupestre

-10 000 a -8 000

période dito du Mésolithique

Fim dum período glaciar

Domesticação do cão

-8 000 a -7 000

Domesticação do porco na Anatólia

Primeiras divindades???

Primeiras aldeias de agricultores

- 7 000 a -6 000

période dite du Néolithique

- 6 000 a -3 500

période dite du Chalcolitique

- 3 500 a -2 700

période dite âge du Bronze

Admitindo a coincidência do aparecimento da utilização do fogo com uma época de glaciação e ambos estes fenómenos com a arte rupestre estamos em condições de poder afirmar que esta, a arte rupestre, aparece, afinal, como primeira expressão de espiritualidade humana. Desde logo porque as cavernas aparecem como refúgio contra o frio e o calor do fogo domesticado como aconchego adicional. Ora, nem um nem outro fenómeno teriam sido relevantes em climas tropicais ou fora de épocas de glaciação.

Se é verdade que a necessidade aguça o engenho ainda é mais razoável pensar que só poderiam ter sido carências colectivas súbitas as únicas que teriam despoletado o processo civilizacional.

Se não fosse o postulado cientifico da existência de grandes flutuações climáticas seria aceitável imaginar que o homem, ao longo dos milénios da sua evolução biológica, se teria adaptado gradualmente a todos os climas sem particular sobressalto. Porém, uma glaciação súbita, para mais em latitudes onde anteriormente os climas eram amenos, obrigaria a alterações bruscas nos comportamentos colectivos. Ora, por princípio histórico empírico como foi o marxismo, são as alterações críticas que são revolucionárias e criativas.

É duvidoso que se pudesse imaginar com razão que se poderia ter dado o caso de nenhum homem ter descoberto as soluções técnicas necessárias à sobrevivência em latitudes de intensa glaciação não se tendo então dado sequer o início da civilização, caso fossem necessários os pressupostos anteriores. No entanto, se algo é inato na espécie humana será precisamente esta particular plasticidade adaptava do homem baseada numa criatividade intuitiva que obviamente já vinha de longe, pelo menos desde o tempo em que os primeiros homídeos começaram a lascar pedra.

 

PEDRA LASCADA

Ora bem, o homem primitivo começou por utilizar como armas de caça e defesa o «pau e o calhau» em bruto, ou seja, tal como a natureza os oferecia. Tanto é assim que ainda hoje o imaginário rural tem como crime de homicídio mais comum e natural o que corresponde aos «instrumentos contundentes actuando por espancamento» à paulada e à calhoada! A condenação à morte por apedrejamento, de que Cristo ilibou a mulher adúltera seria assim já um manifesto arcaísmo rural da tradição judaica.

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Figura 6: Bifaces em pedra lascada ou machados de mão.

Como não seria racional coleccionar o que a natureza desvalorizava com abundância seria de esperar que o homem primitivo não guardasse tais armas contundentes. A passagem da utilização do pau de lenha e do calhau rolado à pedra lascada e ao varapau, limpo, afiado e endurecido pelo fogo, introduziu no processo instrumental da adaptação humana um primeiro precedente de artificialidade. No entanto, parece que este primeiro passo em direcção à civilização, enquanto adaptação social por artifícios e artefactos, não só foi ainda tímido como foi paradoxalmente incompleto pois que as armas que assim se fabricavam não eram ainda guardas sendo assim pouco correcta a sua designação de machados de mão. A justificação para o facto de serem esbanjados os esforços humanos de fabrico dos machado de mão, que os arqueólogos encontram ao desbarato em jazidas pré-históricas, ao ponto de ser de regra acreditar no seu fabrico sempre que necessário, seguido do seu abandono logo que deixavam de ser utilizados, parece residir na facilidade do seu fabrico pelo homo habilis. Porém, em minha opinião, se o fabrico destas armas poderia ser fácil e rápido por quem estivesse adestrado (e nada obsta a pensar que o homem primitivo seria tão hábil então quanto o continua a ser!) já a escolha dos seixos adequados para matéria prima destas armas não seria sempre nem fácil nem rápida nem sequer sempre disponível localmente pelo que outras explicações terão de ser encontradas para a quantidade dos machados encontrados pelos arqueólogos. A acumulação de tipo sedimentar ao longo dos prolongados séculos de actividades humanas paleolíticas nos mesmos nichos ecológicos poderia ser uma das explicações para o fenómeno do aparente esbanjamento de pedras lascadas, se não se dera o caso de que, se fora assim, já a estratigrafia o teria revelado. No entanto, aceite a tese, por falta de provas em contrário, de tal esbanjamento de machados de mão não poderia este ter correspondido a uma permanência ritualizada de hábitos anteriores dos tempos de utilização da pedra natural?

Tenha sido do modo que foi, o certo é que a prática da lascagem da pedra foi seguramente o ponto de partida para a descoberta do fabrico do primeiro método para atear o fogo, quanto mais não fora na sequência do que poderíamos considerar os primeiros acidentes recorrentes de trabalho artesanal. Então, a incidência transforma-se em reincidência e o fogo terá passado a ser premeditadamente ateado e entretanto outros métodos terão sido inventados na certeza porém que a posse de qualquer um destes métodos para acender o lume parece ter passado a constituir um secreto poder tecnológico de primacial importância. Se foi este poder que gerou a ideologia religiosa elaborada em torno do espectáculo das fogueiras acesas na escuridão das noites e das cavernas, ou a inversa é pouco relevante como o é toda a questão em torno da polémica do ovo e da galinha. O certo é que o fogo parece ter constituído a primeira fonte de poder tecnológica decisivo a partir do qual se elaborou a ideologia mágico-religiosa que o iria fundamentar no imaginário social.

Ora bem, a invenção do fabrico do machado de mão não chegou a ser fonte de acumulação de poder tecnológico pelo simples facto de que, tal como qualquer um tinha tido acesso ao calhau rolado, também um qualquer acabaria mais tarde ou mais cedo por aprender a lascar a sua pedra à mão! No caso contrário sucumbiria de fome ou de ignomínia!

 

ISQUEIROS

Mas, o certo é que o mesmo se não terá passado com o fogo. À primeira impressão parece que estamos perante um apriorismo indemonstrável ao tentar saber porque razão é que a posse dos métodos para acender o lume não foi também alvo de apropriação comum tendo, pelo contrário, permanecido no exclusivo de uma casta de iniciados a que viemos muito mais tarde a chamar magos (que nem só por mero acaso eram também sacerdotes persas do fogo!) mas que eram na altura os primeiros homens de saber mágico-religioso, os feiticeiros da tribo ou os xamans.

Pois bem, esta afirmação não constitui um mero apriorismo porque, na verdade, a sacralidade do fogo corresponde a uma longa tradição histórica que vem até às festas de S. João dos nossos dias. Depois, porque a explicação deste fenómeno, embora pouco evidente, acaba por ser tão simples como o ovo de Colombo. O espectáculo do fogo é feérico e assustador. Os tasmanianos, os mais primitivos dos povos que foi possível estudar na actualidade, receberam os primeiros europeus com archotes acesos pensando afugentai-los assim! Caricato e patético e sintomático quanto baste!

Ora, tal como a posse actual da tecnologia nuclear tende a ser uma arma medonha, mais dissuasiva que efectiva, também ao fogo paleolítico terá acontecido o mesmo pelo que a sua posse e manutenção terá sido reservada durante muitos milénios às mulheres e só depois, a iniciados, primeiro feiticeiros e xamans e depois a uma casta sacerdotal (de que os magos foram a mais evidente expressão) e só terá passado para os ferreiros militares com o advento da tecnologia dos metais. Nesta linha de pensamento, os deuses da época do ferro expressariam já esta passagem do poder do fogo dos ferreiros para o domínio militar.

Com o culto do fogo outros poderes e saberes foram sendo acumulados não sendo no entanto demais lembrar que o advento da arte rupestre não é mais do que a expressão visível da cultura mágico-religiosa relativa ao culto do fogo incluído na economia recolectora e de caça da época glaciar. De facto, um dos primeiros pigmentos utilizados na pintura primitiva foi o negro de fumo e do carvão de lenha.

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Figura 7: Dos Alpes (alphis > alwis < lat. albus = «branco») se diria que receberam o nome do monte branco. No entanto, a presença de representações rupestres de cervídeos em rochas alpinas permite a suspeita de que o nome destes montes andou relacionado com os cultos alcinos e então temos: «Alces» < Alkis > Alphis > Elfos, de que deriva o nome dos animais de Alfeu, assim como o nome da primeira letra do alfabeto, em grego.

Mas, nos primórdios da oralidade, a natureza polissemântica das línguas era de regra pelo que os Alpes podem ter sido apenas Alkis, as terras altas!

E tudo aponta para que tenha sido precisamente nesta época que, nos sopés dos Pirinéus e dos montes alpinos que começaram as primeiras formas de acumulação de bens alimentares no meio do outono (caça e peixe fumados, feno e frutos secos, etc.) como única forma de sobrevivência aos rigores dos Invernos glaciários. Esta primitiva acumulação sazonal de alimentos terá constituído a primeira acumulação de mais valias que terá contribuído para o desencadear em bola de neve do processo de civilização imparável a partir dai. As alterações climáticas da glaciação, só por si, tinham já levado à escassez da caça o que determinou a necessidade da ultrapassagem para a fase da caça vigiada na qual o homem primitivo não se limita a caçar o que encontra à mão como passa a segui o rasto das espécies preferidas deslocando-se com as manadas, estudando-lhes, de forma mais mágica e ritual do que empírica, os hábitos e ciclos vitais. Será assim nesta altura que o homem primitivo adquire a obsessão religiosa pelos animais que deifica.

O animismo é, sob o ponto de vista antropológico, a fase cultural da humanidade durante a qual se acreditava na alma divina dos animais que os homens incorporavam quando os comiam e na recíproca, de que os guerreiros mortos na caça se transformavam na alma dos animais que os matavam ou comiam.

Esta relação mística entre a alma e o corpo dos animais teria que levar por um lado a sua divinização enquanto «sacrários vivos» da «alma dos antepassados» e por outro ao «complexo de culpa» decorrente da morte de animais que os primitivos expiaram com os rituais de sacrifício, banquetes sagrados em que até vidas humanas acabaram por ser imoladas para aplacar a fome de carne e a sede de sangue de deuses sanguinários criados à imagem e semelhança duma alma humana atormentada pelo fantasma do pecado original do deicídio.

Em torno desta mística dos sacrifícios cruentos, afinal duma intuitividade tão nua e crua quanto arcaica e primitiva, iriam florescer os «ritos de passagem» que permitiam transformar os jovens em «guerreiros», na medida em que os «limites da liberdade» de todo o homem primitivo estavam dependente da sua auto-suficiência alimentar a qual só era possível, sobretudo em ambientes críticos e adversos, apenas enquanto vivesse em confronto constante com os recursos escassos do seu «território de caça» por causa da defesa e expansão do qual necessitava de viver em violência cíclica com os seus vizinhos.

A mística dos «ritos de passagem» iria degenerar em mistérios de morte e ressurreição nos alvores da agricultura cujo paroxismo degenerou nos «sacrifícios humanos» centro-americanos e veio a ser sublimada pela eucaristia cristã pela qual se tranfere a responsabilidade do pecado original de deicídio totémico para o povo eleito de Israel na pessoa dos judeus doravante responsáveis para pela morte do Filho de Deus que a todos nos remiu do mesmo complexo edipiano.

Deuses agrícolas como Damuz e Osíris e todos os cultos órficos e dionisíacos aparecerão mais tarde durante a revolução neolítica que culmina a lenta, mas segura, progressão pré-histórica do paleolítico.

Como nas latitudes glaciares a rena era dominante terá sido então o animal mais caçado e concomitantemente mais adorado nesta fase cultural de xamanismo. Assim se explica que o veado tenha sido o animal totémico dos deuses supremos durante as fases mais arcaicas da pré-história anatólica.

Pirineus < Phyr-an Theos < *Kur-An Kius

= *Kur Anu Kish, montes de Kauran o filhos da Deusa Mãe Terra, Ki e de Anu, o deus do céu»

> Phoroneus º Pro-Ama-Theos > Prometeu.

 

Ver: PROMETEU (***)

 

Do mesmo modo, o nome dos Pirinéus reflecte uma homenagem semiológica aos deuses primevos surgidos nesta altura do paleolítico, pelas bandas das grutas de Altamira ou, mais distante, na zona dos grafitos do vale do Côa.

Como tenho por convicção que os deuses começaram a ser adorados à volta da fogueira aceito que passaram a ser representados com a arte rupestre que teve início em volta do sopé dos Pirinéus e nos montes cantábricos. Os cultos do fogo passaram para as ilhas do mediterrâneo, através do que seria do istmo de Gibraltar que na época pré-diluviana seria uma larga faixa de passagem entre a Europa e a África ocidentais, onde se desenvolveu a ideologia dos reis sacerdotes, precisamente em volta do domínio secreto das tecnologias emergentes do fogo e que culminariam em Creta com os cultos telúricos e vulcânicos das deusas das cobras.

Gibraltar < Kiwra + altar, lit. «altares (= colunas), que transportam a vida

= os montes da *Kiphura»?

Ora bem, um acréscimo de recolha para acumulação determina forçosamente uma modificação de mentalidades. Pela primeira vez na história o homem foi forçado a encarar a questão da produção de bens de consumo para além das necessidades imediatas questão precursora da aquisição dos conceitos de bens e valores económicos, de riqueza e mais valia. A necessidade de aproveitar os poucos meses de Verão deve ter incentivado a passagem dos mecanismos antigos de recolha de vegetais selvagens à prática sistemática do cultivo assistido de certas espécies selvagens de crescimento rápido como embrião da agricultura. A eficácia destas práticas deve ter andado, lenta mas progressivamente, ao lado de outras tantas alterações adaptavas nas tácticas de caça que levaram à pastorícia.

A mesma necessidade de sobrevivência aos Invernos gelados levou à recolha do feno selvagem para atrair a caça vigiada, depois para alimento da caça cercada e, em breve, da pastorícia de Inverno, facto que foi seguramente um antepassado tanto da domesticação de animais como do cultivo de cereais.

A passagem da caça indiscriminada à caça vigiada, que levaria inevitavelmente ao início da pastorícia, assim como a práticas de recolha alimentares programadas para médio prazo, terão exigido os primeiros rudimentos de diferenciação de tarefas que terão constituído os primeiros esforços sérios de vida social organizada, de tipo rural. Esta diferenciação, que começou por ser mais de estatuto social do que de profissão, terá permanecido durante um longo período arcaico apoiada apenas nas diferenças biológicas naturais de sexo e idade.

La femme! Genre dangereux qui maîtrisa le feu, domestiqua les animaux, inventa l'agriculture, enfante bien sûr et qui pour toutes ces raisons contrôlait-il y a longtemps tous les rituels religieux et toute la société. Et surtout, qui a assis son monopole sur la nourriture en délaissant l'antique rôtissoire masculine et ses instruments hybrides servant aussi bien à la chasse et à la guerre qu'à l'alimentation, pour fonder un nouvel ordre culinaire, de nouveaux instruments, un ordre fondé sur de curieuses recettes cachées dans de, non moins, curieux récipients. CHAPITRE 2. UNE GESTION ANTHROPOEMIQUE L'Aliment sacré, Par Christophe Meyer .

Esta primeira diferenciação por sexos, ainda na fase da caça/recolecção, longe de ter sido desvantajosa para o dito sexo fraco, ter-se-á constituído em torno da evidência natural do poder fantástico da maternidade. A ideologia justificadora desta primeira organização social foi assim o matriarcado com as suas primeiras manifestações megalíticas de culto organizado à Grande Deusa Mãe.

Só muito mais tarde, com o advento das castas guerreiras, se terá passado a uma diferenciação artificial, ainda na mera base do estatuto social, na linha da trifuncionalidade dumeziliana, do chefe com o seu corpo de guerreiros permanentes, do comum dos homens livres e dos escravos de guerra.

Seria a progressiva generalização deste tipo social de auto-organização de tipo militar, afinal inelutavelmente intrínseca ao ser humano, que viria a ser o padrão em torno do qual se viriam a desenvolver as necessidades e os hábitos de civilização que em breve iriam levar à revolução agro-pecuária, cujo clímax marcaria alguns séculos depois o aparecimento da cidade e da história escrita.

No entanto, a arte rupestre permanece a manifestação duma economia de caça em expansão que iria terminar na invenção da agricultura dos tempos pós-glaciares.

Esta expansão ia a par e passo com os progressos nos domínios colaterais das tecnologias do fogo, particularmente com a produção da cerâmica e com os cultos funerários do paleolítico superior. É sabido que a arte esteve sempre ao serviço das manifestações religiosas. Assim sendo, a arte rupestre é a primeira manifestação religiosa necessariamente relacionada com os primeiros rudimentos de organização económica conhecidos e centrada na tecnologia do fogo. Os deuses do fogo terão sido assim os primeiros a aparecer na história!

Ora bem, os primeiros esforços sociais orgânicos teriam sido impossíveis sem inter-relação informativa e diálogo que nesta fase do desenvolvimento humano teria que partir do grau zero da oralidade. As primeiras manifestações humanas de actividade social organizada reveladas pelas espantosas e ciclópicas construções do neolítico teriam que corresponder a uma fase já adiantada de oralidade que terá começado e ser esboçada com o aparecimento das primeiras manifestações de arte rupestre. Em qualquer dos casos, seria lógico pressupor que primeiras palavras da humanidade tenham sido nomes de deuses e deste o primeiro pode ter sido o da Grande Deusa Mãe, Ki/Gi ou Phi que viria a ser a rainha do céu e da terra das civilizações megalíticas das ilhas do mediterrâneo.

Diccionário Sumério:

Árvore para Lenha

= U-|Suh => Chu-pu > «choupo»? (*)

Lat. plopu por populu

< suki

< |* kuki < Kiki

Fogo

= Ag < aki

< haki

< *Kaki

Fogo

= Bil > Bel deus do fogo e da luz dos celtas < Bi-lu > «Belo», > a flor da «bela-luz»[10]

< wir > Bir > luz

< Kur

Fogo

= Gira[11] < Ki > Gi => Gi-ash > Giesta

                             => Gisnu < Gi-ish-anu, Lit. «fogo no Céu» => sol => luz? ó Ki + Nusku.

< Ki-la

< Kur ra

Fogo

= Izi < ishi < Isk ki[12] < (N)ushku < *Ishkiku

 

 

Lenha

= U

 

 

Luz = Sumer. Babbar = Bir = Gisnu.

______________________

(*) Supõe-se que «choupo» (= árvore de grande porte pertencente à família das salicáceas que têm por tipo o salgueiro) derive do Lat. plopu por populu, ou seja o que não se inventa para forçar à martelada étmica uma origem inteiramente latina do português! A verdade é que conotar o choupo com povo é mero preconceito moderno derivado da dicotomia da «cidade e as serras»! Vistas as coisas à luz do mundo arcaico o «choupo» era uma excelente «árvore de lenha» que em sumério poderia ter tido o nome de *ushu-pu, de que, aliás, o termo actual do português estaria mais próximo, e em latim plo-pu, decorrente do facto outrora mais evidente de o étimo plo- derivar do nome do deus dos infernos e das «águas doces» da chuva (< Chu-wa < ??? > Lat. plu-via) do Kur, que em sumério era Enki, Chu no mar egeu e Pluto nas terras do Lacio que vieram a ter Roma por capital. Quanto ao sufixo –pu parece ter sido étimo de vida vegetal em sumério como se comprova no mito do huluppu de Inana.

 

Ver: «ARVORE DA VIDA / HULUPPU DE INANA (***)

______________________

Nusku = A Sumerian god of light and fire, and the messenger of Enlil, his father, important shrines with the moon-god at Harran, and Neirab. Vizier of Anu and of Ellil. He sets fire to the steppes, and is called upon to destroy witches and demons with his fire. His son is the fire-god Gibil. The lamp is his attribute. Symbol: Lamp! Gibil was called governor of gods and men. His special task was to sit in judgment over the souls of men who in their lives had been unjust judges.[13]

Ishum (Hendursanga - 'lofty mace') - He is the god of fire, and is adept at using weapons. He lights the way in front of Erra and the Sebitti.

Ninsiku, previously misread as a Sumerian phrase nin-igi-ku, "Lord of the bright eye", epithet of Ea. Meaning not exactly certain, but translated here as "far-sighted" and partly synonymous with "wise".

Se existe alguma coisa em que existem várias divergências entre diversos autores é nas genealogias divinas e nas relações de parentesco dos panteões antigos. Claro que, em parte, por se ter invocado demasiadas vezes o nome de Deus em vão falou-se do que era inefável e errou-se tanto quanto mais se inventou, que é o que acontece a quem fala de cor e imagina o que não sabe. Quem gosta do poder que o saber permite, quando não sabe inventa com os poetas e finge ter os deuses no bolso e imagina mitologias! Isto permite-nos aceitar como plausíveis relações míticas indiciadas pela comparação etimológica mesmo na falta de provas documentais.

(1) Nissiku < (A)nu-(I)sis-ku, lit. «o filho» de Isis (a Deusa Mãe)

                         ó Nu-sis-ku < *(A)nu-ish-ku > Nu-sku.

(2) Ninsiku < Nin < Nun| -igi-ku < Ikiku ó *Isko, lit. «o filho» (de Isis)!

                   > Nun-s(i)k(u)a > Nunska.

De Gaia, a Natureza Terra Mãe, surge a vida e a energia ígnea que tanto pode destruí-la quanto protege-la purifica-la, razão pela qual se compreenderá o postulado da universalidade do Ka derivado do nome da Grande Deusa Mãe Terra (< Ki + a = «agua, fluxo vital da terra, vida»). Atestado no Egipto este conceito é explicitamente confirmado no Xi da energia vital do budismo Zen e no facto de o Ka sumério significar centro e intimo, ou seja entranhas alma ou coração, sede do «elan vital» que de Bergson se passou a ter o elan, termo francês que por sua vez derivara de El-An, lit. «Altíssimo, Sr. do céu»! É evidente que Nusku não é o nome original deste deus, que não seria também originalmente o mensageiro de Enlil mas de Enki, se é que não era o próprio Enki, consorte de Ki, ou mesmo filho deste o que significaria que corresponde ao mesmo nome anterior ou seja a uma mesma invocação ao deus da luz que foi Kius:

(A)nu ish Kiu <= Anu Kiku.

Quanto a Ishum (< Uskun < Nusku) é mais do que evidente que. De resto, a variante deste nome, Hendur sanga pode não passar duma adaptação duma antiga referência à soberania do deus Pan, e Enki das «águas doces», sobre o Kur.

Hendur sanga = «pendão[14] sublime» <= Phian Kur sanga

<= misanga < saga = água doce da fonte, do interior da terra; íntimo

< Kianka?

Gibil deriva, por sus vez, dum conceito que poderia ter sido a primeira tentativa racional para entender o fogo.

Gibil < mandei. Kiwel [15]< Kiwil < Kiwir = > Kur.

Sendo «lil» a entidade volátil do vento kiwil corresponderia à inconstância febril e apaixonada do poder da terra que era o fogo, ou seja a um conceito equivalente à volatilidade do vento reportado ao fogo da terra mãe. Em boa verdade, é bem mais plausível que Gibil seja uma variante tardia de Kur o que nada tem de relevante já que se tratava do nome do deus dos infernos sumérios onde foi suposto existir até aos nossos tempos o fogo eterno que alimentaria os vulcões. O interessante deste nome reside no facto de ele nos permitir aceitar como plausível a suspeita de que o nome do deus sumério Enlil deriva de Uri.

De facto,

Enlil = An + Lil => Lil < lilu < Ulilu < Uri + lu, por exemplo.

Kakka (< Kakika) =: Vizier of Anshar and Anu. Messenger of the Sumerian god Anu; he brought the god's food to Ereshkigal.

=> Kakiko = o «deus menino, deus de deus, luz da luz, gerado não criado, consubstancial ao pai», Anu, o deus da luz do dia!

Mensageiros dos deuses eram dos deuses da aurora e foi Hermes que os gregos identificavam com o babilónico Ea/Enki. Quer assim dizer que este deus seria uma variante do nome de Enki, na forma de «deus menino», filho da aurora!

Se levava do comer do céu à rainha do inferno sem lá ficar retido eternamente é por que de facto era o que o seu nome sugere: um deus infernal.

 

CECROPS

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Figura 8: Sercops.

Cecrops, During his 50-year rule he arbitrated in a dispute over possession of Athens between Athena and Poseidon, awarding the city to Athena.[16]

Cecrops belongs to Pallas Athena not only in saga; he is also bound to her in cult. His tomb is alleged to have been located in the sanctuary of the Goddess on the Acropolis, which was named the Erechtheum after Erechtheus, another kingly worshipper of Athena who was born from the earth and later transformed into a serpent. Both of these kings who were connected with Athena have archaic outward forms, which in the same temple were objects of religious veneration, concretely as animals -- i.e., as the "home-protecting serpent" (oikouros ophis). (…)

Within the cultic domain of Athena the serpent is the complement of the maternal aspect of the Goddess and simply refers to the fertilizing masculine sphere, to the father and to his continuation, the son. Another tradition points in the same direction.

Claro que Atena acabou por vencer Poseidon com a derrota minóica às mãos do poder micénico representado no mito de Teseu. Porém, o nome Cecrops é um nítido arcaísmo fálico.

Cecrops < Ki-Ka + Ur-Okis > Ka Kur Ophis > Kaphur Ops ou

                            => Kika + Oki Uris => Isis & Osíris.

Não será então por mero acaso histórico que a mitologia, referida no Timeu de Platão, coloca na origem e fundação da cidade de Atenas o deus helénico do fogo, Hefesto e Geia, a deusa Terra, e do mar Egeu obviamente, que, como adiante se verá, acabará por vir a ter o nome da própria cidade. Claro que, esta versão da fundação mítica da cidade de Atenas não inclui a variante com Cecrops, por sinal mais egeia em sendo mais marítima, referido em mitos mais arcaizantes relativos ao mar e alegóricos da vocação marítima desta cidade.

Oikouros = oi-kouros, literalmente «o kouro, o guerreiro de guarda às casas, o

i < oi(co) < Hau < Hau(ha) < *Kauka > Huaca, logar sagrado em ameríndio.

      > Eu ó E, em sumério.

                          ó *Kauka > *causa > «casa».

                                            > hausa > Engl. house <  (??? Etymology OE hūs,

                                                                                                                      hūsian, f. Gmc[17])

The same Cecrops, whose respect-commanding authority as arbiter in the dispute between Athena and Poseidon provides evidence that he belongs to a more ancient stratum of religion and culture in Attica than the disputing Deities themselves; this serpentine partner of the Goddess, who in the realm of the Athena religion also plays the role of husband and father, was also according to Athenian tradition supposed to have introduced the patriarchal Zeus -- and Athena -- cult. He is supposed to have first given a name to Zeus and to have first erected a statue to Athena; perhaps more precisely he was the first to name Zeus "Hypatos" ("the highest"). This epithet is the first to allow the patriarchal Sky God in Zeus to step forward fully. In nearby Marathon it was precisely in the marriage month of Gamelion that sacrifice was made to Hypatos. Athena, Virgin and Mother in Greek Religion (1952) Karl Kerenyi.

Zeus | "Hypatos" < Kij-apa-tu, lit. «filho-do pai-nascido = filho nascido do pai»

                            ó Kijphaishtu > Hephaistos > Hefesto!

                             < Huphatu < Kau-Phiat > Ophi-at, filho da cobra.

Kakiapa = Apa Kaki, lit. «o pai Caco» º Cecrops = Kikur-ophis, lit. «a cobra *Kiphura de transporte solar»!

Cecropia. «The citadel, or Acropolis, of Athens was named Cecropia in his honor».

                < Sakur-ophi => Sakuro-| phi + uri < Ki-uri = Ur-ki

=> Akuro-phuli > Acro-poli > Acrópole.                       > Urwi > Lat. Urbis.

                                            > Grec. Polis.

Ora bem, é obvio que estamos perante versões míticas eloquentes a respeito das origens da cultura ateniense. Uma serpente marítima, meio homem meio réptil, reporta-nos para os deuses draconianos de que terá derivado a cobra bíblica Nehushtan[18], todos eles deuses filhos de Eki, o deus ora peixe ora cobra d´água!

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“According to classical legend, Cecrops was the founder of Athens. His origin may be traced to the myth of Kacyapa, an early Thracian sun-god and reputed first king of Attica. Some claim he came from Egypt; but whatever his place of origin, he is widely represented as half man and half reptile. This form is in keeping with his outstanding ability as a deep-sea mariner; the reptilian lower half of his body is the tail of a sea serpent.”[19]

Figura 9: Kacyapa, lit. «Caco, o pai».

“He (Kakiapa) became the first king of Attica, which he divided into 12 communities. He established marriage and property laws, introduced bloodless sacrifice and burial of the dead, and invented writing.”

Aux temps védiques les principes souverains étaient les identités des principes moraux qui régissent notre monde et le monde des dieux. On les représente sous la forme de rayons qui forment la roue du temps. Ils sont les enfants de " Etendue Primordiale (Aditi), " mère des dieux, l'étendue sans fin au delà des mers et des nuages. Aditi est la fille d'Art-Rituel (Daksha) de son mariage avec son époux Vision (Kashyapa) sont nés douze enfants, " les principes souverains. "

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Figura 10: Thi Gia (Attends Buddha) Maha Kacyapa and Ananda are assistants to Buddha.

In certain pagodas, the statue of Sakyamuni represents this Buddha holding in hand a lotus flower and having on his left Maha Kacyapa (Dai Ca Diep) and on his right Ananda (A Nam Da or A Nan or again Ai Nan), two of his greatest disciples at the time of living Sakyamuni. [20]

Estamos assim, por um lado no terreno das cobras da deusa mãe e, por outro, no reino mítico dos deuses do mar de que Poseidon foi o grande sobrevivente helénico.

Como este deus era o patrono da talassocracia cretense ficamos a saber que a fundação de Atenas se deus durante a supremacia desta.

Como Enki era o representante sumério desta divindade ficamos assim a compreender as íntimas relações desta cidade com a sabedoria de que Enki era o deus. O mito dos sete sábios gregos deve ser uma racionalização historicista posterior em honra deste deus e as leis draconianas não serão mais do que uma referência aos golfinhos de Poseidon, verdadeiros dragões de sabedoria e humanidade. Assim se compreende a sequência mítica, que se refere de seguida: O mito de Kakiapa deve ser muito arcaico pois aparece na religião védica como esposo da deusa Daksha a arte ritual védica que não era senão a equivalente hindu da adoração avestica do fogo.

Acca, ae, f. [cf. Sct. accâ = mater, and the Gr. Akkô = mater Cereris].

Daksha < Thakika < Kakika.

Caca, a mãe > Acca / Cacu > Ecca, o pai!

Ati < Acis < Aega < Akia > aphia > Appias > Apa > Aba.

Acis = The son of Faunus, he was crushed to death by a rock flung by his rival, Polyphemus (the Cyclop), for the love of Galatea.

Aega = She was sister to Circe (< Kurki) and Pasiphae (< Phaikika < Kaikika, filha de Kiaka, a deusa Gaia), and daughter of the sun. When the Titans attacked the gods of Olympus, Gaia (< Kaiha < Kaika ) placed Aega in a cave to hide her shining loveliness. Japanese (Amaterasu) and Finnish (Paivatar) myths have the same theme.

Cakus < Ka Kius < Espírito de Kius, variante do nome de Ea < E-a, lit. «o templo da água».

Kaukai - Deuses protetores da Rússia eslava.

Dakini: Hindu. One of the Six Goddess Governing the Six Bodily Substances; the others being Hakini, Kakini, Lakini, Rakini and Sakini.

Ha < Ka > Da > Sa | kini e (U)ra > La | kini.

Kashku (< Kiashku < Kakiko) Hurrian = Hitita Moon-god = He fell upon the 'killamar' from heaven and disappeared. Storm-god/Taru rain-stormed after him, frightening him. While known to bestow ill omens, he can be appeased by sheep sacrifice.

Befana (Italy) She is represented as an old woman who, although ugly, is also very kind. On January 5th[21] of each year she distributes candy to the good children and lumps of coal to the bad.

Befana < Wiphiana < Kika Ana > Ath Ana => Anath/ Atenas.

Esta deusa reflete no rosto aquilo que era: uma velha deusa do fogo cujos restos de poder se limitam a lâmpadas e candeias.

('Coffin Texts,' 714)

The so-called 'Coffin Texts,' inscribed on the interior of coffins, belong to the middle kingdom (2250-1580 B.C.)

I was (the spirit in ?) The Primeval Waters,

he who had no companion when my name came into existence.

The most ancient form in which I came into existence was as a drowned one.

I was (also) he who came into existence as a circle,

he who was the dweller in his egg.

I was the one who began (everything), the dweller in the Primeval Waters.

First Hahu emerged from me

and then I began to move.

I created my limbs in my 'glory'

I was the maker of myself, in that I formed myself according to my desire and in accord with my heart.

No Egipto, cultura conhecida pela sua piedosa tradição coleccionadora de divindades arcaicas encontramos aparentados com esta série Kuk > Huh. Não são explicitamente deuses do fogo mas Kuk é um deus do caos primordial «a partir do qual a luz foi criada» enquanto Huk tem por função acordar o sol cada manhã. Kuk[22] ou kuki é assim outra variante comum.

Kuk = An Egyptian primordial god, one of the Ogdoad of Hermopolis. Together with Kauket he represents the darkness of primal chaos. They produce the twilight from which the light is created

Huh (< Kuk) = An primeval Egyptian god, one of the Ogdoad of Hermopolis. Together with his female pendant Hauhet he personifies infinite space. It is their task to wake the sun-god every morning. He appears as a frog or as a man with the head of a frog.

Bakha (< wakika < Kakika) = The sacred bull that was an incarnation of Menthu, a personification of the heat of the sun. He changed color every hour of the day.

Het (< keth < Keki) = Het is the Egyptian serpent goddess who rules fire.

Ptah = Also spelled as Pthah. He was the god of fire and the creator. His figure is bandaged like a mummy, and his head is shaven like a priest.

Sep < Sepa < Kepha < kika = An Egyptian chthonic god.

Sopd < Sopdu < Septi < Septu < Shephu < Kephitu < Kakito: An Egyptian god of war.

Estas variante de Kika e seu filho Kakito podem ser considerados como elos etmicos da criação do deus hitita Teshup por meio de Resheph. Tal como Teshup (= Te + Shup) seria uma composição do genérico Te(os) com Shup, Resheph (=Re + sheph) seria Ure + Shephu, o jovem guerreiro Kakito filho de Kika. De facto, já Amurru teria sido Ma Uru, o jovem guerreiro de sua mãe e Aleyin < Alano < Haurano < Kaurano, filho de Urano e da deusa mãe, Geia ou Kika.

Resheph (Reshpu), The Egyptian version of the Sumerian Aleyin/Amurru, originally a vegetation god, regarded by Egyptians as a warrior.

In Jate mythology, Hafoza (< Kaphorza < Ka Phurka => «forja») is the god of thunder and lightning.

In Navajo mythology, Hastsezini (< Kiast Zezino < Kiast Kakino < Kakiast kino < Hefesto/Enki) is the fire-god.

In Iroquois mythology, Hino (< Kino < Kian) is the thunder god, guardian of the skies.

In Japanese mythology, Raicho (< Uraiko < Ur Enki) is the Thunder-Bird. It looks like a rook and lives in a pine tree but makes a terrifying noise.

In Japanese mythology, Raiden (<Uraithen < Ur Enki) is the god of thunder. He is depicted with claws, a red skin and a demon's head.

In Japanese mythology, Raiju (< Uraiko) is a demon of lightning. He is depicted as a badger, cat or a weasel. During thunderstorms he becomes agitated and jumps from tree to tree and likes to hide in people's navels.

Raiju < Raicho < Raidinu ó *Radiano.

In folk-lore, the Incubus (< Enki-bios, vidas de Enki) were male spirits who raped women during their sleep, producing Witches and Demons as offspring.

 

VULCANO

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Figura 11: Vulcano, o disforme e aleijadinho ferreiro dos deuses.

Vulcan. = Smith of the Gods. Originally an old Italian deity, Vulcan was identified with the Greek god Hephaestus in classical times. A son of Jupiter and Juno. He was also called Mulciber. He was the craftsman that forged the armor of the gods, their drinking vessels, and many of their objects of ornamentation. He also forged the thunderbolts of Jupiter.The Cyclops assisted him in his work. It is said he built metal robots that carried out his every order. Venus was his wife, and because he trapped her in a comprimising position with her lover Mars, Vulcan was considered the patron of cuckolds. Vulcan was also the god of fire, usually in destructive form like forest fires, volcano eruptions, etc. Because of this his temples were always built outside of the town.

De qualquer modo a feiura (a cacofonia tanto significa o que é feio como o que é inutil e não tem préstimo[23]) tradicional destes deuses arcaicos do fogo veio a ser herdada tanto por Vulcano como por Hefesto. Mas, na Etrúria, além do deus dos vulcões, Velchans, havia um deus que funcionalmente era mais próximo desta série de deuses do fogo e que era Sethlans.

Sethlans [Hephaistos, Agni, Yavishtha] teaches Man to harness Fire and other Natural Forces for his Benefit. He is guardian of all Artisans and of their Arts.[24]

Claro que Sethlans = Seth + Elans. Ora, Elans aparenta corresponder a um neologismo acádico = El An < Eran < Ura An, com um significado literal eufemista do tipo «altíssimo senhor Erra, deus do fogo dos exércitos». Neste caso ficamos com o nome de Seth que seria o mesmo da bíblia e do panteão do Egipto e todos antigos deuses cretenses.

Mas, nada impede de pensar que (Seth)lans = (Seth) + Elans < Er an = Urano. Neste caso Sethlans = Saturno. Porém, Saturno, se não era um deus do fogo entre os romanos poderia tê-lo sido dado ser um antiquíssimo deus da idade do ouro, ou seja dos primórdios da civilização, possivelmente um sobrevivente do antigo panteão cretense. Ora se Sethlans "was the Etruscan counterpart of Vulcan" como é que se poderia impedir semanticamente que o mesmo deus latino, do mesmo nome Vulcano, tivesse como antecessor o deus etrusco Velchans se este era também um deus do fogo? Dois deuses do fogo no mesmo panteão etrusco não deixa de ser estranho. Mas como nestas coisas da mitologia os paradoxos são regra e Vulcano teve por filho Caco, que tem seguramente um nome mais arcaico que o pai, teremos que aceitar que:

Sethlans < Set(a)rans < Ki Kaurans < Kaphur An > Saturno => Sater An > Satre ("God of the Abundance of the Fields").

Kafura era o deus cobra pelo que se confirma que os seus descendentes eram, na verdade, os «filhos da cobra».

Sabendo-se que as belas deusas do amor, tanto Vénus quanto Afrodite, andaram casadas com os feios deuses do fogo não espanta que venhamos a encontrar uma variante saturnina destes nomes na Etrúria pois a deusa equivalente da beleza feminina nesta cultura teve o nome de Turan. De resto, existe a suspeita de que o nome de Afrodite deriva de Kafura.

Turan = The Etruscan goddess of love, health, and fertility, and the patroness of the city Vulci (in the current Italian province Viterbo).

Claro que não se podem aceitar coincidências tão sistemáticas. Se Turan era patrona de Vulci é porque obviamente era esposa de Vulcano.

A única coisa estranha nesta análise é ter-se dado o caso de entre os etruscos se terem conservado dois nomes do mesmo deus em fases de evolução próximas, tendo Sethlans conservado as funções que já eram as de Velchans e Vulcano e Satre as que viriam a ser de Saturno. Obviamente que Satre (< Sater < Sataur > Satur) era já Saturno.

Velchans [Velchanos, Mulciber, Volcanus], Most Ancient of the Gods, is Father of the Earth and God of Vegetation. VELCHANS throws the Thunderbolt and governs Fire in all its Forms, both Helpful and Dangerous.[25]

Do latino Vulcano se poderia dizer que lhe foi dado um nome sugestivo, simultaneamente onomatopaico e ideográfico. À primeira audição este nome ressoa a Vul + cano o que poderia sugerir uma conotação onomatopaica com o fragor dos vulcões enquanto «canos» gigantescos de V(i)ol(ência) telúrica. Porém, que nos edifícios mitológicos os «canos» estivessem já tão à mostra já seria coincidência difícil de aceitar. Um pouco mais de atenção étmica e fica a ver-se que Vulcano = Wur + Kian = deus da senhora ventosidades que sopra das entranhas da Terra; deus do senhor «arroto» e do fogoso «peido» da Terra Mãe? Em qualquer dos casos a divina baixeza destes telúricos traques poderá ser a causa da má figura estética deste deus que, como Hades e Hefesto, fazem parte do governo do Vale dos infernos!

Se é verdade que Velchans é o "Most Ancient of the Gods, is Father of the Earth and God of Vegetation" então é mais óbvio que:

Volcanus < Wer Kian < Ker Kian < Hurhian < *Kaurano > Crono.

Dito de outro modo, ficamos a saber que Vulcano e Crono derivam da forma hurrita do arcaico deus do fogo, que obviamente andava ligado com o poderes marciais dos militares, primeiro de urano, depois de Saturno/Kauran e depois de Marte.

Mulciber < Mel ki Wer (<= Mar Ki Ur => Marte)

Mel ki An < Welchans > Velchans > Vulcano.

Ora, o estranho é que o deus do fogo, na Itália tenha tido também o nome de Mulciber o que nos reporta para o tenebroso deus púnico, Molok, que devorava criancinhas ao pequeno almoço[26], que lhe eram sacrificadas pelo fogo.

Kalvaitis: Divinitée Balte. Forgeron divin, métallurgiste. construction.

Kalvaitis < Kaurwat < Wurki(at) + an => Vulcano.

The words HLIOS (Hêlios, Sun), AIDWNEUS (Aidôneus, Hades), HFAISTOS (Hêphaistos) and HLEKTWR (Êlektôr, the Beaming Sun) all reduce to 3. (Except for Hêphaistos, these are names used by Empedocles to refer to Fire). A related words that reduces to 3 is TO AUGOEIDES SWMA (to Augoeides Sôma, the Radiant Body). -- Biblioteca Arcana page

Hêlios < Heriush < Kurish ó Iscur, deus do fogo dos infernos!

Aidwneus < Ay-Diwon-eus < Diwonaus-aju ó Micen. DI-WO-NU-SO-JO. [27]

Hlektwr < Êlektôr, the Beaming Sun ??? ou antes «o que transporta o sol»? < Hel-Ketor < Kar-Kiphaur < *Kur-Kifhura, a cobra de transporte solar!

Hfaistos < Hêphaistos < Kika-ishtos, lit. «o rebento de *Kêka»!

Augoeides < Haugau-aisthes < Kaukau-ish, «filho de Caco».

                                              < Lat. Augustus!

 

*-At/ASH

Adiante se verá que o célebre étimo dos atlantes *At < Ath- não será mais que a forma hitita do termo sumério ash com o significado de poder (de estado) ou seja *Ath = Ash = Arta = Rta. Ora bem, se o étimo *ath- nos reporta para a questão polémica dos atlantes, (quando, em boa verdade, apenas nos deveria reportar para a questão da presença recorrente deste étimo entre tribos indo-europeias como é o caso do nome estranho dos Hatis ou hititas, que invadiram, também de forma recorrente, as velhas civilizações mediterrânicas) o certo é que o termo Kina nos sugere a deusa Damkina, esposa de Ea, deus sumério da Sabedoria, e Xena (< Kina), outra variante do nome desta deusa guerreira como teriam sido todas as sacerdotisas do Fogo!

Sumer: Dam = Spouse, Wife. [28]

Damkianna = Mistress of Earth and Heaven

Damkina = Dam + | Kian < Anki > Enki| ou Ki-Anna.

Esta Damkina, esposa do deus da sabedoria, Enki/EA, seria uma variante arcaica da madona Ki-Anna, o mais antigo nome da deusa mãe da terra e do Céu! Assim sendo Kian/Enki fariam um par de deuses votados aos cultos do fogo que a deusa terra mãe Kian expele das sua entranhas pelos vulcões e nos terramotos e que o Deus das água do mar Enki, sabiamente apaga!

A relação desta deusa com o fogo telúrico pode evidenciar-se por outros indícios. Uma deusa latina associada aos cultos vulcânicos foi Albunea, aparentemente uma deusa da brancura diurna mas provavelmente uma deusa dos infernos sulfúricos!

Albunea = A roman nymph of the sulfuric spring near Tibur (modern Tivoli).

Albunea < Alba-anu-a, a filha de *Albano, deus da Aurora <

Har-kunea < Kur-Kina-eja, lit “a filha de *Kurkina, seguramente uma variante do nome de Damkina enquanto esposa do deus do Kur.

De facto os deuses dos infernos eram, na cosmologia primitiva, os deuses que guardavam o fogo durante a noite a que acendiam o fogo do sol! Esta relação telúrica teria que acabar por colocar esta deusa na esfera de influência dos cultos dos deuses guerreiros dos terramotos de (Inanna) Iscur a Kauran.

The goddess Athene, was called Neith by the Egyptians and Nia, by the Manding and Eteo-Cretans of Minoan civilization.[29]

Claro que:

Neith < Aneith < Anath. Também é claro que

Anath é = a Ana + *at- , significando literalmente a deusa Ana do poder do fogo. Assim sendo, Nia < Ania < Inanna, refere-se apenas à porção Ana deste nome.

Se pensarmos que os romanos desconheciam Atena claro que nos enganamos pois de facto conheceram-na pelo menos em duas variantes. E nem poderia ser de outro modo uma vez que esta deusa seria de origem minóica e os romanos conservaram quase intacto o legado étmico da cultura da mitológica desta talassocracia. Uma, enquanto deusa da caça ou seja, mais dentro das funções de Artemisa do que Atena também tinha, era Diana (< Theana > Athena). Outra era Aetna que é quase homógrafa de Atena ou que pelo menos tem as mesmas letras quase nas mesmas posições.

Aetna is the Roman mountain goddess after whom the Italian volcano Mount Etna is named. In some legends she is the wife of the smith god Vulcan. Her name seems derived from Lat. aduro, to kindle; OI aed, Av atar, 'fire', etc. (?()

Em boa verdade, OI aed ó At; Atar ó rta; Ash. No entanto, parece difícil ir de aduro a Aetna. O racionalismo que faz derivar o nome dos deuses de conceitos comuns revela-se confrangedor quando busca em analogias funcionais as raízes semânticas que tenham um mínimo de correlação fonética! Pelo contrário, ad-ur-o deve fazer jus ao esforço guerreiro que seria necessário para conseguir fogo por processos paleolíticos.

O interessante é que no caso de Aetana caso não restam dúvidas quanto às funções ígneas que em alguns mitos ainda aparece como esposa de Vulcano, ou seja como reminiscência do casal primevo de deuses do fogo Caco/Caca. De facto, tudo aponta para que este étimo *At- de Athena (< At-Kina) tenha origem anatólica hitita remotamente decorrente de Ash <= Kika.

 

Ver: ASHA (***)

 

Cerridwen “the goddess of dark prophetic powers. She is the keeper of the cauldron of the underworld, in which inspiration and divine knowledge are brewed.”

Cerridwen < Ke-rit-Wen < *Kertu-Wen(us) < Kur-kiki-Kian.

Entre os Celtas, Cerridwen, a «Querida» Vénus ou a Ker «Divina» parece manifestar um radical *ridu/ritw que pode estar no lugar do «saber do rito» do fogo. Ora, este radical *ridu/rithw estaria foneticamente próximo de *rta- < Ash(era) º *At-. Então,

Cerridwen = *Her- + *At - + An = Her Atena = Areia Atena.

 

Ver: ARIADNE (***)

 

Assim, a deusa celta Cerridwen está mais próxima da fonte Kauran do que Angrbotha mas, para o caso, a fonologia imediata não passa disso mesmo, mera aparência de proximidade sonora já que a evolução fonética dos vários nomes é coerente e comum. Como, “In Celtic mythology, Creidhne was the god of metal working” é fácil de ver que um destes nomes é uma corrupção do outro.

Na verdade, como Kaur = *Her e *rta- > *tha- > *at- temos:

Angrbotha < An Gorw (r)tha < An Kaur At => Her Atena, então:

=> Areia Atena = Cerridwen = Angrbotha.

Brighid (Brigit) = (Gaelic) Brighid was the goddess of fertility, therapy, metalworking, and poetic inspiration. She is the wife of Bres. She is known as Caridwen (Cerridwen) in Wales.

Brigit < Brighid > Brigida <= Phriga kit < (ka)phurkika < Apfrodite

Belisama = (Celtic) Goddess of light and fire, the forge and of crafts. She is the wife of the god Belenus.

“In Celtic mythology Arduina is the goddess of woodlands, wild life, the hunt and the moon; Guardian and Eponym of the Ardennes Forest.”

Por outro lado, Arduina < Ardw (K)ina, literalmente senhora do poder do fogo (ardu < *art <* rta), deusa masculina e marcial do género de Diana e Atenas. Então,

Cerridwen <= Ceres + Arduina,

...o que faz pensar que uma destas deusas não seria mais do que uma variante da outra de que um dos nomes seria teónimo do outro, possivelmente ambos teónimos de Ceres < Hera esposa de Ares < Kaures.

De facto,

Creidhne/Cerridwen < Her Athuen => Athena,

a deusa castreja dos especialistas do fogo, os ferreiros militares.

“In Welsh Celtic mythology, Arianrhod (Silver-Wheel) was the virgin white goddess of birth, initiation, death and rebirth. She Who turns the circle of heaven.”

Outra variante poderia ter sido Arianrhod. Neste caso, Arian faz lembrar Arina, a deusa do sol hitita, enquanto rhod< roth nos reporta para a deusa celta Rosmerta.

Na Irlanda:

Brian, Iucharba, and Iuchar there, the three gods of the Tuatha De Danann were slain at Mana over the bright sea by the hand of Lug son of Ethliu” [30]

Brian < Wrian < Crian < Cari-an < Kaurano => Crono.

           > Urian > Urano.

Iucharba < Ju-Kar wa < Chu-Kar-ka < Iscur-ka.

Iuchar      < Ju-Kar      <= Ishtar.

Quer isto dizer que a trindade Irlandesa correspondia a uma sobrevivência da mais arcaica teogonia na qual o casal divino dos deuses do fogo telúrico era Iskur/Istar, filhos cronidas de Urano.

Entre os Hindus G/Kaia (< Kakia) foi deusa dos ferreiros.

Chaya “is the goddess of the beneficial effects of muted and dappled sunlight. She is the matron of metal-workers.”

Por ser patroa dos ferreiros, pertence ao grupo dos deuses do fogo. Pois bem,

Chaya < Kahya < Kaka

...não é mais do que, afinal, esposa de Eia e a deusa Grega Gaia/Kuka.

Quanto a Caquia, ela era para os gregos a própria personificação dos vícios em oposição à virtuosa Areta.

You have seen in picture-books the representation of Herakles by Prodikos; in it Herakles is represented as a youth, who has not yet chosen the life he will lead; and Kakia (Vice) and Arete (Virtue) stand on each side of him plucking his garments and trying to draw him to themselves. Kakia (Vice) is adorned with gold and necklaces and with purple raiment, and her cheeks are painted and her hair delicately plaited and her eyes underlined with henna; and she also wears golden slippers, for she is pictured strutting about in these -- Philostratus, Life of Apollonius of Tyana.

«Vicio» < Lat. vitiu < Kikiu ó Kiki-a > Grec. Kakia > Lat. Caca.

Pela sua origem étmica, que nos reporta para o casal divino dos primórdios da cultura humana estamos diante duma deusa muito arcaica tal como a tradição do culto do fogo!

Entre os mesmos Hindus Sita foi Cha(k)ya, ou seja em tempos remotos a deusa da terra era simultaneamente deusa campestre e deusa do fogo.

Em conclusão:

Sita < Shita < Ki tha < kika.

Sita “is a goddess of spring, agriculture and the earth. She is the Corn Mother, the field which brings forth bounteously.”

Entre os Etruscos o deus do fogo fazia parelha com a deusa Lusa (Lynsa silvestris). Ora, nada se opõe a que, pelo menos em princípio, esta deusa fosse também uma deusa do fogo. De facto, as deusas silvestres são funcionalmente homólogas de Diana e Artemisa que não são senão variantes de Atenas. Pelo menos no caso de Artemisa sabe-se que esta deusa teve por antepassada a deusa micénica Potinija, deusa Potnia seguramente ligada ao culto da água-ardente e do fogo.

Urkia > Ulsa > Lusa < Lynsa < Ly an kia < Ur kina => Alcina.

“In Greek mythology, Alcyone is the goddess of the sea, the moon, calm and tranquility; She who brings life to death and death to life.”

Pelo menos enquanto deusa do mar e da lua Alcione era funcionalmente equivalente a Potninija. Além desta, na mesma Etrúria existia Ferónia com funções idênticas. Ora, se de Lynsa se vai aos deuses dos animais selvagens de Feronia (< Ph/Ker ania < Kaurania) se vai aos nomes das feras.

A relação da deusa mãe com as grandes forças da natureza foi sempre tão intensa que os deuses supremos seus consortes tiveram sempre o privilégio de terem a seu cargo os poderes das tormentas do céu e dos terramotos na terra ao ponto dos deuses jupiterianos terem herdado esta tradição!

`Anat, < `Anath, < `Anatu, < `Anata (Ugarit);

Anta, < Antu (Akkadian);

Anit, < Anti, < Antit, < Anant (Egypt.)

Other names of `Anat found in Egypt: `Anat-her (Anat agrees) - 1700 BCE on a Hyksos scarab Herit - `Anta (Terror of Anat) - 1700 BCE on a Hyksos scarab in Aramaic the daughter of Ptah - 1555-1200 BCE, 18th & 19th dynasties, in Memphis Anati - 14th century BCE, Amarna Tablets Anatbethel (means: Anat-house-of-god) - 6th & 5th century BC, Elephantine Island in the Nile Linguistic fusions of `Anat & `Athtartu Antit - at Beth-Shan `Antart - in Egypt Anatanta - at Tanis in Egypt, period of Ramses II `Anat-`Ashtart - in later Syria `Attar`atta = Atargatis (Gr.) - in Aramaic language

Como a esposa de Eia era Damkina ([31]), então:

Tiamat < Ki(amat) = Ki Anath

<= An Antu como possivelmente é o caso da Serpente Hindu da eternidade Ananta?

Ananta (< An Antu > Anath) = The Serpent of Eternity, in Hindu mythology, on which Vishnu rests. Ananta has a thousand heads, all of which rise to form a canopy over the recumbent deity. As Balsam, the half-brother of Krishna, Ananta takes on human form, but as he is sitting beneath a tree, lost in thought, a serpent crawls from his mouth, and he is left disincarnate. In his serpentine form, Ananta spews forth venomous fire that destroys creation at the end of each kalpa. Having once made a truce, the gods and the demons used Ananta as a rope ,which they twisted around Mount Mandara, and so churned the ocean for Amrita.

Ou:

=> Anat < Ana (< Nia < Ania < Inanna) + Ash

= deus do poder do fogo, na medida em que *ash = *at- = poder do fogo

=> Athian.

Tentando fazer derivar outras deusas, nem todas do fogo, por esta mesma via teríamos assim:

Athena < Athina[32] < At-kina

Tiamat < *Kime-at º Ki-An-Ash > Tian-at > Ki-Anit >Thianit > Tanit.

Tanith, one of Her names in both Phoenicia and North Africa, means Serpent Lady, from "tan" (< Kian > Phan) = serpent, with a feminine ending "-it". Scholar Saul Olyan gives an especially cogent argument concerning this later Punic/ Carthaginian goddess as a form of ´Asherah. One of the symbols of Tanith is often referred to as a caduceus, what looks like two ribbons on a pole. It is actually two serpents on or twined around a tree or asherah-pole. A Punic stele has a complex grouping of symbols. At the top is an up-turned crescent, representing the heavens, and a wreath, possibly of snakes. Below is Tanith in a triangular garment from shoulders to feet, Her arms bent upward and outward, holding in each hand a cornucopia, out of which come a pomegranate on Her left and a bunch of grapes on Her right. On each side of Her, below Her waist and arms, is a dove.

=> Anatki > Anath. =>Anahita

=> Atkina > Athena => Tapkina.

In Syrian mythology, Anath is a goddess of earth, grain, and sacrifice. She is the strength of life, a bloodthirsty maiden and a violent Virgin.”

“In Persian mythology, Anahita (Immaculate-one) is a motherly goddess of life waters, weather, fertility, procreation, war and victory.”

Assim se conclui que o deus das Águas andou associado à deusa da Terra e do Fogo! De facto, a mesma mistura de funções se mantêm na romana Cloacina (< Kar Akina), deusa da purificação que, como é evidente, podia ser alcançada tanto pelo fogo como pela água.

Cloacina = Goddess of purification. Goddess who watched over the construction and preservation of sewers (think Cloaca Maxima, that famous sewer in ancient Rome).

Sendo Cloacina uma Akina de Kar, poderia ter tido o nome de Karenkina visto que Kar foi Enki. Como a esposa de Enki era Damkina, afinal é possível descobrir que a deusa romana que deus o nome às cloacas era uma deusa da água e do pogo como Tapkina.

Kar | ºTap º Dam º Ath | kina.

Quer dizer que, por Damkina ou por Ishtar, Athenas seriam sempre guerreira na origem étmica e destinada às lides pacíficas da sabedoria, mesmo sem a herança de Pallas, como o demonstra o precedente de Minerva.

Em qualquer dos casos, é bem possível que a cidade de Atenas tenha sido consagrada a um casal divino protector do fogo dos lares, de nome comum Elphian/Phielan de que Pallas é o arcaico remanescente feminino e Atenas a alteração toponímica mais recente.

De resto, e como se via antes, o par Kian/Enki, que terão sido os gestantes etimológicos de Atena, foram também o elo etimológico da origem dos deuses fálicos uma vez que Enki/Ea são o equivalente caldeu dos deuses ofídios de étimo *Phi-, típicos dos cultos mediterrânicos mais arcaicos que deixaram rastos em torno de Creta, da Grécia ao Egipto passando pela Fenícia.

Porém, a deusa nórdica mais próxima de Atenas será a deusa Etain. Se a semelhança funcional não é completa a proximidade fonética é de facto grande.

Etain < Atein < Atine < Atena.

Na verdade, a deusa nórdica Etain tem todas as qualidades duma deusa mãe com as características conjuntas das grandes deusas helénicas, Hera, Anfitrite, Atena, Afrodite e Artemisa.

“ in Celtic mythology, Etain (Shining-One) was the triple goddess of the sun, water, horses, fragrance, beauty, music and the transmigration of souls.”

Como o nome de Atenas não deriva fonética e directamente de Pallas, e como esta parece ser o mais próximo do étimo *phi dos deuses proto-micénicos, é obvio que o nome desta deusa deixa transparecer uma mutação que podemos correlacionar com a transição de fase histórica bem conhecida da passagem da civilização cretense para a civilização micénica. Assim sendo, o nome de Atena deixa a suspeita de que os micénicos eram um povo de origem comum com os hititas que terão iniciado a invasão da Grécia precisamente na mesma altura e pelas mesmas razões dos hititas com os quais formariam possivelmente uma civilização comum de origem na Anatólia.

No corredor sírio de Cannaã encontramos a deusa Anat, com todos os atributos marciais de Atenas. Nestes atributos não é referido o de deusa do fogo mas, sendo deusa da guerra e da selvajaria e dos arqueiros natural seria que acabasse por ser responsável pelo fogo posto às cidades sitiadas e conquistadas!

In Gaulish Celtic mythology, Rosmerta was the goddess of fire, warmth, wealth and abundance. A flower Queen and hater of marriage. She was the beldame of death.

Rosmerta < Ra-ush- Me-rta < Ur-ash-me-art ó Artemis.

Como chegar até Rosmerta a partir dos deuses anteriores?

Rosmerta > Rosme rta onde o radical *rta corresponde ao avéstico equivalente de asha? E *Rosme viria de que nome? E evidente que nos faltam elos étmicos de ligação entre o nome desta deusa dos lares celtas e as deusas do fogo mediterrânicas. No entanto, Rosmerta (< Ros + Marta) pode fazer derivar o étimo *rta- do nome Marta enquanto feminino de Marte, facto que a transformaria numa deusa marcial, posição que os deuses do fogo também ocuparam. Quanto a *ros- parece ter ressonâncias com o fogo, pelo menos em língua inglesa, ou com o deus do sol, Ra, e pode até ser uma redundância com origem em  *rta-.

Como se suspeitou antes que o nome de Athena < Atkina teria chegado à Grécia com os jónios a partir da Anatólia, significa que seria de origem hitita pelo que nos resta procurar no panteão desta cultura um elo de ligação convincente. A deusa hitita mais próxima, tanto fonética como funcionalmente de Athena/Anath, é Tapkina, mulher do deus da sabedoria Ayas (Ea) que, à primeira impressão, parecerias ser a tradução para hurrita de Damkina mas que, de facto não será assim. O núcleo central destas deusas deve residir em Kian > Kina de que Dam será apenas um epíteto com o significado de dama, mãe ou senhora. Dito de outro modo, *Kina pode ter sido a esposa de Kian/Elphian de que surgiu o deus sumério do Espirito Santo da Divina Sabedoria, Eia, facto que nos reporta para o capítulo dos deuses ofídios.

 

AGNI

Figura 12: AGNI : le dieu du FEU aux temps Védiques :

Frère d'Indra, il commença par dévorer ses parents. Prêtre médiateur entre les dieux et les hommes, il est un grand lutteur contre les démons et il est célèbre pour sa droiture. C'est lui qui accueille le " fidèle hindou " qui arrive au ciel.

Les trois sphères du monde perceptibles par l'homme :

·       La Terre où évoluent les hommes dans le Principe des éléments

·       L'Espace où évoluent les esprits qui sont les régents de la vie

Le monde des Cieux ou Cosmos, endroit où vivent les dieux. Agni le Seigneur du feu, réside dans ces trois mondes et tous les dieux (comme le principe d'une roue) reposent sur ses rayons. Les Voyants vénèrent dans leurs hymnes les trois formes de l'Etre sous trois formes de feu qui animent tous les êtres nés des trois mondes : (extrait du Brihad-devatâ)

clip_image015[4]

·       ceux de la TERRE sous la forme de l'ECLAIR (INDRA),

·       ceux de l'ESPACE sous la forme du VENT (VAYU) et

·       ceux du Ciel sous la forme du Soleil (SURYA).

AGNI est le second dieu des Véda-s, il fait briller toutes choses. Il donne l'intelligence, la force, la santé et la beauté aux hommes. Il est le chef des sphères cosmiques. En tant que Fils aîné de l'ETRE-IMMENSE, il pénètre et illumine toutes choses.

Son épouse " Celle qui accompagne l'Oblation " (Svâha) lui a donné trois fils : PUR (Pâvaka) - PURIFIANT ( Pâvamâna) et PURETE (Shuci).

Il existe dix formes du feu : cinq naturelles et cinq rituelles :

  1. Agni le feu combustible terrestre et visible
  2. Indra (Vayu) la foudre qui consume maisons et forêts
  3. Surya (Soleil) surnommé le feu du ciel
  4. Vaishvanara (Celui qui pénètre toutes choses) les nourritures spirituelles et matérielles qui se transforment en énergies pour le corps et l'âme
  5. Le feu destructeur, la puissance qui dort dans un volcan et qui un jour détruira le monde.
  6. Le feu de l'Immensité (Brahma-agni) ou feu sacré du sacrifice
  7. Le feu du Progéniteur (Prâjâpatya-agni) la promesse fait à l' investiture du cordon sacré au rite de l'Agni-hotra.
  8. Le feu du foyer domestique (Gârhapatya-agni). Le feu centre de vie familial et d'amour qui se développe au mariage et qui ne doit jamais s'éteindre ...
  9. Le feu des ancêtres (Dakshina-agni), le feu du Souvenir qui reçoit les rites d'exorcisme et les offrandes pour les défunts

Le feu du foyer du bûcher funèbre (Kravyada-agni). Le feu de la dernière offrande où se consume le corps des morts.

Desta mesma origem deve ter vindo o deus Agni do fogo védico que deve ter tido o carneiro por animal totémico pois, só assim se explica que, o “agnus dei qui tolis pecata mundi”, de nítida inspiração mazdaista, tenha aparecido como cordeiro da expiação pascal no cristianismo romano!

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Figura 13: Agni, que nem de propósito tinha por animal de transporte o “Agnus Dei”, o cordeiro de Deus.

Agni was probably one of the first Vedic gods to assume human form. His importance in the central Vedic rite of the fire sacrifice accorded him status as messenger between the gods and men. As the all-consuming fire, he carried the essence of the sacrifice upwards to the heavenly realms. His position was similar to the Greek Hermes.

Em bom rigor a equivalência de Agni não deveria ser feita com Hermes mas com Prometeu, o deus que roubou o fogo dos deuses para o revelar aos humanos.

Tal facto parece confirmar a suspeita analisada a propósito da mitologia de Prometeu, de que ente arcaico pai da humanidade grega não seria senão uma variante de Hermes, ambas forma evolutivas de Enki que viria a ser entre os hindus um dos avatares de Vinu, ou seja, Kurma. Nem por acaso, Hermes é também representado montado num carneiro e também como Crióforo. A relação do carneiro com os deuses da criação primordial foi sobretudo relevante na cultura egípcia onde Khnum é um deus carneiro, entre outros, como Mendes por exemplo. Se Agni foi primeiro deus a tomar a forma humana não significa que não tenha sido antes meio homem meio carneiro como Khnum ou mesmo Pan. Por outro lado, arianos eram os deuses solares e marciais como Áries. Dito de outro modo, a mitologia politeísta não decorreu senão de equívocos interpretativos a respeito das diversas facetas da divindade, reveladas em diversos epítetos e manifestadas numa multiplicidade de heterónimos e em inúmeros avatares. Em qualquer dos casos o facto de Cristo se ter manifestado no «agnus deis» não é senão ou imã importação Hindu, o que é pouco provável, como e sobretudo a apropriação do catolicismo duma mística muito arcaica que relacionava o sacrifício solesticial do «filho de Deus» com os ritos solares de morte e ressureição! Quer assim dizer que o deus Agni só se tornou deus do fogo depois de ser um deus solar representado no simbolismo ariano do carneiro.

Enki = Kian > Kina > Akin > Akni > Agni > Igni ou então:

Lat. Agnus ó Agni < Aquino < Hakino < Kakuno < (An) Caco.

Angness < Enkianika.

At-tis < At Kius = A roman vegetation god from Frygia.



[1]Excerpted from Compton's Interactive Encyclopedia. Copyright (c) 1994, 1995 Compton's NewMedia, Inc. All Rights Reserved

[2] He Elasson Hoplou Telete or Consecratio Instrumenti Minor  or  Lesser Tool Consecration, by Apollonius Sophistes

[3] A rameira divina?

[4] A S. Eufemia tinha as romarias mais procuradas para a compra dos cestos de verga, na época das vindimas da minha infância no alto douro, lá peloa anos cinquenta.

[5] (...) Unbeknownst to Velikovsky, however, was the fact that other traditions surrounding Athena present a similar picture of the goddess. Athena's intimate association with the Palladium, for example, has long drawn the attention of scholars, the latter object being described as a meteor-like object which fell (or was thrown) from heaven. This tradition brings to mind Athena's intimate relation to (and probable identification with) Zeus' thunderbolt--the latter object being described as a fiery, serpentine-formed body thrown from heaven. Such traditions suggest that Homer's choice of imagery with regards to the goddess' spectacular epiphany was truly inspired. Although some early mythographers had sought to identify Athena with the Moon, Velikovsky was the first to see an association between that goddess and the planet Venus. In support of this thesis, Velikovsky compared the mythology of Athena with that of surrounding other goddesses whose identification with Venus was beyond doubt (e.g., Inanna, Ishtar, Astarte, etc.). Early Sumerian texts, for example, described Inanna as flying about the skies in serpentine-form and raining down destruction. In a recent paper devoted to the mythology of Athena I was able to show that Athena's epiphany as a war-like goddess conforms to a universal pattern, having close parallels in the traditions surrounding other great goddesses--Inanna, Hathor, Anat, and Kali among others. Moreover, our analysis of the mythical imagery surrounding these goddesses confirmed two points: each of the goddesses is explicitly described as a celestial body, identifiable with the planet Venus; and the imagery surrounding each goddess is consistent with that universally associated with comets (e.g., long, dishevelled hair; serpentine form; identification with a torch; association with eclipses of the sun; etc.).. TOWARDS A SCIENCE OF MYTHOLOGY: VELIKOVSKY'S CONTRIBUTION, By: Ev Cochrane

[6]"bogie," Microsoft® Encarta® 99 Encyclopedia. The Concise® Oxford Dictionary, 9th Edition. (c) © Oxford University Press. All rights reserved.

[7]"bugaboo," Microsoft® Encarta® 99 Encyclopedia. The Concise® Oxford Dictionary,  9th Edition. (c) © Oxford University Press. All rights reserved.

[8] Myths and Myth-Makers: Old Tales and Superstitions Interpreted by Comparative Mythology - PART IV, Section I - Light and Darkness, by John Fiske.

[9] http://history.evansville.net/prehist.html#Literature and Drama =>

http://www.insticeagestudies.com/library/darkcavesbrightvision/index.html

[10] Recordo ainda vagamente que, na aldeia da minha infâncias, Seixas de V.N. de Foz-Côa, havia ainda quem soubesse atear o fogo com isqueiros paleolíticos feitos de pau de sabugueiro ou pela simples fricção de seixos. A rama seca da flor-da-bela-luz era particularmente utilizada no processo de ateamaneeto do primeiro fogo precisamente pela sua fácil combustão! Era também com arbustos seco da «flor-da-bela-luz» que se ateavam as fogueiras das festas primaveris que tinham precisamente este nome de «festas da bela-luz». Neste dia as crianças e jovens da aldeia em peso em pleno dia e sem que fizesse frio só pelo prazer festivo de ateavam fogueiras ao longo das ruas e saltavam por cima das suas chamas entoando cantilenas de que tenho a vaga nostalgia de ter esquecido!

[11] «Giro» em gíria do em português, é aquilo que é «belo», como o fogo é!

[12] «Isqueiro», em português, é aquilo que permite criar fa-iscas (< Pha (de luz) ish (rebento secos de lenha) Ki (a deusa Mãe Terra) para acender o lume! Quanto ao «lume» < lat. lumen < Ur min < kur mean, o que apela para kur, a raiz do sumério «bil e gira»!

[13] From The Alpha and the Omega - Chapter Three, by Jim A. Cornwell, Copyright © 1995, all rights reserved, " Sumerian Information of the Annunaki -- compared to the Anakim ".

[14] Em portugues, um dos sentidos de pendura é o de navegador.

[15] Hiwel Ziwa returned and told them (the House of Life) and brought back a letter ('ngirtha). Hiwel Ziwa => Kiuel Ziua = kiuer Hiwa, nítida repetição do mesmo termo em etapas de evolução semântica diferentes.

[16]"Cecrops," Microsoft® Encarta® 97 Encyclopedia. © 1993-1996 Microsoft Corporation. All rights reserved.

[17]"The Concise Oxford Dictionary," Microsoft® Encarta® 97 Encyclopedia. The Concise® Oxford Dictionary,  8th Edition. (c) © Oxford University Press. All rights reserved.

[18] (de que se gerou a Leviatan apocalíptica)

[19] Copyright © 1996 P.F. Collier, A Division of Newfield Publications, Inc. Ruth Verrill, MONSTERS AND MYTHICAL BEASTS, Colliers Encyclopedia CD-ROM, 28 Feb 1996.

[20] Source: Vietnamese Studies, No 2 - 1993, Hanoi, Vietnam.

[21] Se o dia dos Reis (magnos) na  «Epifania» do deus menino era a 6 de janeiro fica a quem quizer o direito à obvia relação fonética entre o nome de Befana e (E)pifania valendo o E a mais a diferença de um dia!

[22] Do nome destes deuses do fogo deriva o termo «cozinha» (< kukina, deusa do fogo da terra) perfeitamente perceptível no cook inglês.

[23] De caca vem o verbo «cagar» (< cacar) = defecar (< dis cacar)

[24] THE ART OF HARUSPICY which is THE ETRUSCAN DISCIPLINE, by John Opsopaus

[25] THE ART OF HARUSPICYwhich isTHE ETRUSCAN DISCIPLINE by John Opsopaus

[26] Esta acusação perde credibilidade por ser referida de forma recorrente a todas as religiões e doutrinas inimigas. Os romanos aplicaram-na primeiro aos cartagineses e depois aos cristãos e os modernos, aos comunistas1

[27] Dionysos (possibly a person rather than a god). MYCENAEAN RELIGION AS EVIDENCED IN THE LINEAR B TEXTS, Texts from Knossos, © Copyright 1996, 1997, Trustees of Dartmouth College.

[28] Sumerian - English Dictionary, ©1995-1996 Twin Rivers Rising

[29] THE PROTO-SAHARAN RELIGIONS by                                      Clyde A. Winters

[30] Book of Leinster, 1150 A.D.(with some variant readingsreadings from the Book of Formoy).

[31] Ver capítulo dos deuses do fogo.

[32] ATHINA é nome próprio de mulher grega e nome da neta de Onassis.

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