terça-feira, 21 de maio de 2013

ERESHKIGAL, A RAINHA DA NOITE, (atualizado a 08/06/14) por arturjotaef.

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Figura 1: Ereshkigal, Rainha da Noite!
Esta “Placa de Burney” proveniente do Sul do Iraque, do período babilónico antigo, (1800-1750 a.C.) é a maior aquisição do British Museum por motivo do seu 250º aniversário. (Restauro cibernético do autor).
The Burney relief: Lilith, a winged goddess with bird's claws that is flanked by two owls and standing on two lions, the Burney Relief is thought by Harris to be Inanna as "Lady Owl," Kilili (yet another name for Inanna), "the harlot who like the owl comes out at dusk" (Harris 273)..[1]
A simbologia desta representação duma "Vénus" oriental, supostamente Kilili ou a deusa Ninlil, a Lillit da mitologia judia, tem todo o aspecto duma deusa mãe leonina como Artemisa e protectora da escrita e das artes como Atena, de que também o mocho era um dos animais tutelares. De facto, e para tal, segura em ambas as mãos os instrumentos da “medida certa”: um rolo de corda e uma bitola de pau com que se mediam aos campos e por isso instrumentos de inquirição legal em litígios sobre extremas de terras após inundações, gestos de justiça corriqueira nos tempos do predomínio agrícola.
Esta gran placa está realizada en arcilla cocida y la figura modelada en altorrelieve. Representa a una mujer desnuda , originalmente pintada de rojo, con alas, indicando que se trata de una divinidad del Otro Mundo. Lleva en la cabeza la corona de cuernos propia de las divinidades de Mesopotamia y en las manos la cuerda y el círculo símbolos de la justicia , propias  también de la divinidad. Sus piernas terminan en garras de un ave de presa, como las de las lechuzas que la acompañan. La parte trasera estaba originariamente pintada en color negro , sugiriendo este detalle que esta divinidad estaba asociada con las tinieblas o la  noche, por lo que se le da el nombre de "Reina de la noche", además de Placa Burney, por el nombre de sus  primeros propietarios . La figura está sobre la espalda de dos leones , y los dibujos bajo ellos parece indicar que se encuentran sobre montañas. Sobre qué divinidad puede ser la  aquí representada existen varias hipótesis:
1. Isthar, la divinidad mesopotámica del amor sexual y la guerra, en uno de sus aspectos.
2. Ereshkigal, la diosa del Infierno, hermana y rival de Ishtar,
3. Lilitu, la demonia  conocida en la Biblia como Lilith. – Dr.ª Maria Vaquez Hoyz
Em termos gerais, saber que deusa representa a Placa Bruney a será questão néscia pois estamos em presença da Virgem Mãe, deusa da Noite primordial e, por isso, ainda senhora de todos os animais, como Potnia Teron! Nesta característica iria evoluir para uma deusa caçadora e leonina como Diana Lúcia / Artemisa, para uma senhora da leis e das artes da guerra como Atena / Anat / Anahita ou para uma senhora da fertilidade da natureza como viria a ser a babilónica Estar, Afrodite e a assíria Militu.
Enquanto Deusa Mãe e Senhora do Monte a deusa acima referida poderia ser Ninhursag!
Na mitologia Suméria, Ninhursag possivelmente nasceu da união de An (deus supremo, o céu) e de Nammu, embora às vezes também figure como filha de Kishar. Era irmã de Enlil e Enki, com quem mantinha um relacionamento incestuoso.
Nos primeiros dias da criação ela foi separada do céu (An) por Enlil. Com o nome de "Antu" surge como progenitora da maioria dos deuses, dos Anunaki, os Igigi e os Utukku. 
Como esposa de Enki era geralmente chamada de "Damgalnuna" ou "Damkina". 
Em alguns hinos é identificada como "verdadeira e grande senhora dos céus" e que os reis de Sumer "foram nutridos pelo leite de Ninhursag".
A lenda narra que ela criou as colinas e as montanhas e que o seu nome foi mudado pelo seu filho Ninurta, de "Ninmah" para "Ninursag", para comemorar esse feito. 
Como "Nintu" foi sentada, por Enki, na parte mais importante da mesa no dia do banquete pela celebração da nova morada. 
Como "Ninmah", auxiliou Enki na criação da raça humana. Ela, juntamente com Nammu, modelou o homem em argila.
Epítetos: sassuru, "deusa do útero"; tabsut-ili "parteira dos deuses"; qurqurrat ili "geradora dos deuses" "mãe dos deuses" and "mãe de todas as crianças" esposa de Shulpae e depois de Nergal.
No entanto, embora Istar e quase todas as deusas antigas orientais fossem representadas aladas só apareciam com pés de galinha as deusas infernais que acabaram na Grécia como Hárpias e Sirenes demoníacas…e Némesis. Estas deusas nocturnas e lunares, bruxas e corujas, eram obviamente o lado negro da Deusa Mãe primordial bem como o culto da sua filha Korê, morta com a vegetação do inverno!
Como o panteão babilónico, pouco divergente do sumério, já era bastante elaborado à época da babilónica da “placa Burney” teremos que concluir que esta deusa de pés de galinha seria Ereshkigal.
A análise etimológica do mito de Ereshkingal revela-nos indícios interessantes de outros mais antigos, seguramente de origem cretense. O nome do ministro Namtar parece conter reminiscências do nome do Minotauro que em Creta teria o papel do sumério Damuz.
Namtar = Nam(i) | < Mianu < Ma-Anu | > Minu-tar > Minotauro.
Ninmenna < Nin-Mena, lit. “Sr.ª Mena, esposa de Min” <
Estrusc. Me-An, lit. “deusa mãe do céu” e sua filha seria uma «Menina»!
 
Ver: MANA (***)
 
Ora, tudo aponta para que Ereshkigal fosse a mãe do Minotauro!
De facto, «Menina» teria sido o nome da deusa dos infernos já que Ereshkigal tem todo o aspecto étmico de ser um epíteto relativo à patrona e divina rainha da cidade de Eresh!
Porém, esta cidade tinha por dona Ninhursag, Deusa Mãe das Dores do Parto da Aurora e, por isso, também conhecida por Mammu, Aruru, quando era confundida com sua mãe primordial Namu ou Tiamat. Como é de elementar analogia, esta deusa seria Deméter na Grécia.
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Com os atributos principais de uma deusa mãe, teve diversos nomes e atributos ao longo da história da Mesopotâmia, a saber:
Other names associated with her include Nin-mug (lady of the vulva), Nin-zinak (lady of the embryo), Ninsigsig (lady of silence), Nin-bahar (lady of pottery), Nin-dim (lady fashioner), Nig-zi-gal-dim-dim-me (fashioner of all things in which there is breath of life), Nagar-nam-luulu (carpenter of mankind), Nagar-sa-ga (carpenter of the insides), Tibira-kalam-ma (bronze caster of the nation), Sag-zu-kalam-ma (midwife of the nation), Sag-zu-digir-e-ne (midwife of the Gods), Mud-kes-da (blood-stancher), Ama-dug-bad (mother spreading her legs), Ama-dumu-dumu-ne (mother of all children), and Ama-digir-re-ne-ke (mother of the Gods).
"Ki" – Terra; "Ninmah" - Grande Rainha; "Nintu" - Senhora do nascimento; "Mamma" ou "Mammi" “Mammitum” - Mãe; "Aruru" - Irmã de Enlil; "Dingirmah";"Uriash". Outros nomes e atributos menores foram: "Nin-zinak" - Senhora do embrião; "Nin-dim" - Senhora modeladora; "Nagar-sagak" - Carpinteira de interiores; "Nin-bahar"; "Nin-mag" - Senhora da vulva; "Nin-sigsig" - Senhora do silêncio; "Mudkesda"; "Amadugbad" - Mãe que estende os joelhos; "Amaududa" - Mãe que dá à luz; "Sagzudingirenak" - Meio-esposa dos deuses; "Nin-menna" - Senhora do diadema.
Se Eresh era a cidade de culto de Ninkursague é quase seguro que Ereshkigal tenha aparecido como variante de Ninkursague por ter nascido nesta cidade num culto antigo de morte e ressurreição solar que transformaria esta deusa na mais antiga das Korês conhecidas e, seguramente, apenas a variante mortal de Inana / Istar.
Ereshkigal era uma das grandes divindades sumérias, filha de Anu o antigo senhor do Céu e Nammu, a senhora dos oceanos e irmã gêmea de Enki. O seu nome significa "Senhora da Grande Habitação Inferior" ou ainda "Senhora dos Vastos Caminhos". Tal nome indica que é a rainha do inferno, pois "vastos caminhos" tanto como "terras vastas" eram eufemismos para se falar do Inferno, terra cujos caminhos são infindáveis e sem rumo certo. Assim, Ereshkigal é a rainha de Kur-Nu-Gia, "A Terra do Não Retorno" ou a “terra dos que lá vão, lá ficam”!
Apesar de ser a rainha do inferno e governante dos demónios e dos deuses obscuros, Ereshkigal é uma dos grandes deuses Anunnaki, a quem Anu delegou o dever de ser a juíza das almas dos mortos. Ela é quem julga os casos dos homens e mesmo dos deuses, mesmo depois de já julgados pelo grande conselho dos 12 deuses, como aconteceu com Enlil, quando do seu crime de violentar a jovem deusa Ninlil.
O motivo pelo qual Ereshkigal se tornou rainha do Inferno é de certo modo obscuro. Alguns unem a sua figura à de Ninlil, de modo que, após ter sido violentada, ela morre e então se torna a severa rainha do mundo inferior passando a se chamar então Ereshkigal.
Outros textos antigos sugerem que por sua vontade ela abandonou o seio de Namu e partiu para descobrir o destino de Kur e outros irmãos que partiram para além do Mundo das coisas vivas, e lá chegando tornou-se a rainha dos deuses infernais.
Tinha sob seus serviços diversas divindades obscuras, entre elas, Husbishag (sua secretária) e Namtar seu vizir e mensageiro, e deus do Destino e da Sorte.
Ereshkigal tornou-se uma deusa célebre por mitos como o de seu casamentos com Nergal e a descida de Ninlil e de sua irmã Inanna ao Inferno para recuperarem seus esposos.
Certa vez, ao enviar Namtar como seu representante junto de Anu e dos demais Anunnaki, foi ofendida pelo jovem deus Nergal, que se recusou a reverenciar Namtar em honra dela. Todos os deuses temeram pelo destino de Nergal, pois Namtar contaria a sua senhora tamanha desfeita. Mas Nergal pouco se importou afirmando que não daria préstimo a uma deusa a quem nunca vira. Porém sua impáfia durou até que Enki lhe advertir sobre o tremendo risco que corria, já que os poderes de Ereshkigal eram imensos. Por conselho de Enki, Nergal desceu ao Inferno para se desculpar e acabou apaixonado pela beleza fulminante de Ereshkigal a quem julgava ser uma velha senil e horrenda.
Por fim, foi a vez de Inanna (Isthar), de atravessar os nove portais do reino do Inferno e ver a face de Ereshkigal. Inanna, por sua realiza, beleza e nobreza, julgou que poderia enfrentar a irmã e exigir o retorno de Dumuzi, seu esposo. Mas com mão de ferro, Ereshkigal submeteu Inanna a todos os tipos de dor e humilhação diante de cada portal, nos quais era obrigada a se despir de alguma jóias ou peça de roupa, até que chegou nua e humilhada diante do trono da soberana infernal.
Todavia a força do amor de Inanna causou tanto temor em Ereshkigal que ela a empalou lavando-a a morte.
Não fosse pela intercessão de Enki, ao criar da sujeira sob suas unhas o belo mensageiro Asushunamir, para interceder e resgatar Inanna, ela teria ficado morta para sempre. Ele convenceu Ereshkigal a restituir a vida de Dumuzi e Inanna.
Ereshkigal também era chamada de Irkalla.
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Figura 2: Nergal.
The God of Mars is the mighty Nergal. He has the head of a man on the body of a lion, and bears a sword and a flail. He is the God of War, and of the fortunes of War. He was sometimes thought to be an agent of the Ancient Ones, for he dwelt in Cutha for a time. His color is dark red. His essence is to be found in Iron, and in all weapons made to spill the blood of men and of animals.
Ereshkigal (Ninmenna): "Queen of the great earth" "Mistress of Earth" Sister of Ishtar, The Babylonian Persephone, spouse of Nergal, the god of the dead in the Underworld, mother of Ninazu.
 
Ver: MITO DE NINLIL (***)
 
No entanto, não deixa de ser estranho que esta Deusa Mãe tenha sido esposa de Nergal, supostamente esposo da filha daquela.
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Figura 3: Símbolo sumério das portas dos infernos em tudo semelhante à entrada duma caverna ou a uma vagina!
Gal, ñal = big, large, great. gal4 = vulva, genitalia (cf., ñála). Ér, ír: = tears; to weep; lamentation, prayer; complaint.
A estranheza passa a ser menor se dermos conta de que Nergal era senhor do Kur que era um reino de Enki, ou seja, Nergal era Enki que era esposo da mãe e da filha coisa normal em tempos de matriarcado em regime de macho dominante e que nos reporta para o mito de Enki e Ninkursague.
Ereshkigal = Eresh-Ki-gal, lit. “a grande da terra de Eresh ou a que tem a vagina na terra de Eresh, o que viria ao encontro da suspeita de que os templos zigurates mais não eram do imitações de cavernas naturais que se supunham serem a vagina da deusa Mãe Terra por onde era parido quotidianamente o sol, representada desde tempos muito antigos por um W «ómega»!
Quanto a Eresh esta seria a cidade das lamentações, seguramente relacionadas com as dores de parto da Aurora! É de boa tradição mítica que os deuses da guerra sejam deuses dos reinos subterrâneos dos infernos que eram os cemitérios porque, justiça lhes seja feita, para o seu engrandecimento afanadamente contribuíam com as hecatombes de guerreiros que regularmente provocam.
Ereshkigal seria então a mais antiga representante da Sr.ª das Dores (de Parto e de Morte), bem como das dores do filho e/ou do esposo vítima de morte súbita na guerra ou a imprevista doença.
Nesta acessão seria uma forma da hindu Kali ou Kalimata bem como revelaria uma relação até agora oculta com Nossa Senhora D´Aire, uma Senhora da Piedade de Viana do Alentejo, seguramente cognata de Santa Iria de Mira Daire.
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Figura 4: Periyachi, numa das suas mais dinâmicas, exuberantes e temíveis manifestações de Kali em Sri Veeramakaliamman Temple de Sangapura, realizando uma cesariana à dentada!
Periyachi is a malevolent aspect of the Divine Mother in Hinduism. She is also known as Periyachi Amman (amman meaning "Mother") and sometimes called as Periyachi Kali amman and she is associated with another ferocious goddess Kali. Periyachi is the protector of children and is associated with childbirth and pregnancy.
Era uma vez um rei chamado Pandya Vallalarajan Rajah que atormentava maldosamente os seus súbditos. Diz-se que o seu filho tocasse a terra este ato traria o fim do mundo. Quando a rainha entrou em trabalho de parto seguramente em má posição fetal porque o rei não conseguiu encontrar uma parteira idónea. Então ele não teve remédio senão escolher uma mulher estranha chamada Periyachi que se ofereceu para esta tarefa impossível. Esta mulher severa, que era Periyachi devi Parvati, concluiu com êxito e em segredo o parto da criança usando os seus braços múltiplos realizando uma verdadeira cesariana à unha e à dentada. Assim que o jovem príncipe nasceu ergueu-o para que não tocasse a terra e reclamou então os seus honorários de parteira. O rei avarento que desconhecia quem era esta deusa de aspecto severo de pária desprezível tratou-a mal e recusou-se a pagar-lhe e subitamente foi surpreendido quando a deusa assumiu sua verdadeira forma de Kali e pisoteou o Rei que de seguida matou com as armas dos seus múltiplos braços, enquanto segurava no ar com uma das mãos a criança recém-nascida, não permitindo que ela tocasse o chão, poupando assim a Terra da destruição.
Figura 5: Sirene funerária grega que faria o papel de Ereshkigal com deusa protectora e de transporte das almas dos mortos nos cultos funerários.
 
Ver: PIETA (***) & MINOTAURO (***)
 
Eira (paz, clemência, ajuda ou piedad) é uma deusa da mitologia nórdica ou escandinava, mais conhecida por sua habilidade de cura (principalmente com ervas), inclusive conhecedora da ressurreição. Seu nome está ligado a socorro ou piedade no nórdico antigo. Ela é uma das deusas da montanha Lifia ("que cura através da magia").
Também era boa amiga de Frigg e considerada como uma das vinte criadas dela. Eira também é o nome de uma das nove criadas que servem o gigante Menglöd no poema Svipdagsmál. – Wikipédia. [2]
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Iria < Irene < Eirene < Eir-Ana, lit. Sr.ª Eiru, Aire ou Iria | < Iriha
< Iri-ka |.
Esta deusa era seguramente a mesma que foi Elaine entre os celtas e Eirene na Grécia.
 
Ver: EURICO (***) & SERRA D´AIRE OU DA IRIA (***)
 
Ficamos assim a saber que o culto telúricos e ctónicos da Rainha dos Infernos se espalhou por toda a Europa como culto de mistérios seguramente para proteger os segredos do fogo das entranhas da Terra e apesar de infernais foram sempre os mais procurados porque a poderosa Rainha dos Infernos guardava ciosamente os segredos das bruxarias curativas, dos mistérios do bom parto e dos rituais de morte e ressurreição solar.
O tenebroso mito da Pietá hindu manifestado em Kali revela a ingrata verdade de que não é possível ter piedade pelos indefesos sem ser profundamente impiedoso para com os poderosos!
Por outro lado, o epíteto Periyachi devi Parvati revelam possivelmente os segredos ocultos do nome da Rainha dos Infernos.
Parvati ou Adi Parashakti era a esposa de Chiva (o equivalente hindu dos deuses jupiterianos das chuvas e tempestades que deram origem aos Diaus Pitar dos indo-europeus) e significa literalmente a “Senhora do Monte” adorada dos lugares altos e zigurates.
Parvati < Parvata < Phar-| Kaur < Kur | Wat < Ki-at |
Par-ash-ak-ti = Ak-Par-ash-ti < Ka-Kur-ki-at => Afrodite.
Sendo assim, toda e qualquer deusa mãe primordial era Rainha dos Céus dos altos cumes dos montes, e Rainha dos infernos, das cavernas montanhosas. Entre os hindus onde a pluralidade divina atinge formas e nome quase infinitos estas manifestações acabaram por se desdobrar em dois dando origem ao mitema, que os gregos julgavam uma originalidade racionalizante helenista, da dualidade Afrodite Urânia & Afrodite Pandemos.
Inana era a Deusa da Terra Mãe e irmã de Eresh-ki-gal funcionalmente rainha do inferno mas literalmente rainha da terra de Eresh, cidade cujo nome, por sua vez, significa literalmente o templo de Urach, a deusa mãe com o poder do fogo, e mãe do seu primogénito, Erra, o deus da guerra...e de Eros, o deus do amor!
Uraš ou Uriach, na mitologia suméria, foi uma deusa ctónica e uma das consortes de Anu e mãe de Nin'insima.
Uruk (em sumério, Unug; o Erech bíblico; e o árabe Warka) foi uma cidade antiga da Suméria – posterior Babilônia – situada a leste do Eufrates, na linha do antigo canal Nil, numa região pantanosa, a cerca de 225 quilômetros sul-sudeste de Bagdá. O próprio nome moderno Iraque é derivado de Uruk.
The Hebrew word for the earth, eretz, can be used both as a generic term for the entire world or for a specific land or region. Just as did the other Semitic peoples and the earlier Sumerians, the Hebrews viewed the earth as a great platter that floats upon the waters of chaos.
Eresh < E-| Uriach > Urush > Ur(u)-Ki > Eresh|.
Eridu (deemed the most ancient of all cities by the Sumerians) < Eru-tu
< *E-Ur-Ki > Eresh > Hebr. eretz > Erat > Engl. earth???
Ur-Ki = Kiur = Kur!
Os cemitérios e os infernos eram o Kur de que Enki era o soberano.
Claro que com o tempo terá deixado de o ser mas, como é também de regra, foi um epíteto seu que ganhou autonomia divina e se tornou gradualmente no deus Nergal. Porém, uma boa análise da mitologia permite concluir que Eresh-kigal nunca deixou de ser aquela que sempre foi, a Grande Deusa Mãe Ki dos múltiplos nomes e das múltiplas funções. O mito da descida de Inana aos infernos por amor a Damuzi não funcionaria em termos humanos se mãe e filha fossem a mesma entidade. Rivalidades mortais entre mãe e filha são coisas de todas as épocas e entre irmãs, como resolveu o mitólogo sumério supor a relação entre estas duas deusas, ainda mais!
Se o mito das estações dos anos chegou à Grécia na forma de um mito agropastoril mãe e filha a verdade é que na suméria ele era um mito de rivalidade entre irmãs Eresh-kigal / Inana ou Istar, que afinal eram a evolução das duas faces da Deusa Mãe primordial que sobreviveram entre os hindus como Parvati / Kali.
Seguramente que é esta dualidade que vai determinar em Portugal o culto das de Santa Iria / Senhora Daire e na Irlanda a dualidade Brígida / Eiru.
 
Ver: BÍGIDA (***) & SERRA DAIRE (***)
 
Na verdade, a mitologia sofreu sempre do pecado do compromisso da especulação metafísica com o senso comum. Mesmo assim muitos foram os epítetos da deusa mãe de que Inana não faz parte por mero acaso.
Em boa verdade a genealogia de Inana é confusa por causa do Kur que era o lado obscuro e subterrâneo de Ki e onde reinava a poderosa Ereshkingal. De facto, a irmã de Inana era a senhora do Kurnugu. Este termo Kurnugu < Kur anu Ku, literalmente “Kur a terra onde Kius/Enki é senhor” adquiriu o sinónimo, seguramente metafórico, “da terra de quem lá vai não volta”[3] com os rituais do enterramento dos corpos no chão das cavernas rupestres facto de que de que deve ter germinado toda a história religiosa da humanidade.
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Figura 6: Ereshkigal ou Lilith? É possível que tenham sido ambas a mesma entidade!
She is armed with a quiver and bow. She is often accompanied by a lion, and sometimes rides it. Women were also found as scribes and messengers from the end of the third to the first millennium B. C. (Meier 541).  The title dub-sar is used for scribes either male or female, although later it is seen as sal-dub-sar in relation to women, but note that this later title was not always used (Meier 541).  Female scribes are found in the upper echelons of society, where the money was, and were women were already stationed as power figures (Meier 545).  Nine female scribes are listed on an oil ration list from the Mari palace during the Old Babylonian period, and six are found on a personnel list from the same palace only dating to Neo-Assyrian (Meier 452). Geshtinanna, sister-in-law to Inanna, was the goddess of scribes and was touted at being the "Queen of scribes" (Meier 453).
She is known for withholding rains from the city of Arrata to make it submit to Uruk (Jacobsen Treasures 136). Like her sister, Ninurta, she controls the lion-headed thunderbird, Imdugud (Jacobsen Treasures 136).  In this sense she takes on the thunder god symbol of the lions; her chariot is drawn by seven lions, she is seen riding a lion, and she occasionally takes the form of a lion (Jacobsen Treasures 136).
Ora, se Enki era senhor do Kur, era Nergal e era o esposo de Ereshkingal. Assim sendo, Enki seria o irmão gémeo nocturno do diurno e solar Enlil, como Hermes / Apolo. Esta mesma dualidade diurna e nocturna haveria entre Inana e Ereshkigal.
Porém, Enki também foi casado com a sua filha Inana e em boa verdade ou as duas deusas eram a mesma pessoa ou a guerra entre ambas resultava de uma poderosa concorrência funcional. Se um dos nomes mais comuns da deusa mãe suméria foi Ninhursag(a), a S.ª da suave «montanha», então é bem possível que este epíteto tenha sido também de Inana/Ishtar ou seja, Ninhursag ó Afrodite o que reforça ainda mais a hipótese poderosa duma origem telúrica das deusas do amor.
Ninhursag < Anin Kur Kagi > An kur kaki => Afrodite.
Nesta representação a filha ou a própria Deusa Mãe aparece nua, alada como Ishtar e tal como também eram representados os génios e os deuses infernais. Esta, apoiada no dorso de cabras como referência à relação venal desta divindade com o seu pai Enki na forma de Pan, o deus que afinal correspondia à metáfora Kian, o deus dos Sátiros, Silenos e de outros espíritos infernais, lunares e cabrões, expõe-se à copula urânica infindável entre a terra e o céu que caracterizava a cosmologia mítica da fertilidade primordial.
De facto, nesta representação Inana deixa de ser Kali para ser seguramente a sua filha irmã gémea de Inana, Ereshkigal, a deusa dos infernos que viria a ser na Grécia Perséfone. Como tanto esta como a latina Prosérpina derivam etmicamente do mesmo antepassado arcaico de Afrodite, o mesmo de Ninhursag, é quase seguro que Ereshkigal era uma variante local da cidade de Eresh do nome da Deusa Mãe!
 
Ver: PERSEFONA (***) & LABARU / ALLATU
 
GRANDES MITOS CALDEUS,
por Artur Felisberto.
 
MITO DE ENLIL & NINLIL
Seria Lilit uma variante do nome de Ereshkigal? Seguramente que sim tanto mais que já Ninkursag tinha nome semelhante enquanto Belet Ili, literalmente “a Senhora dos Homens”. Deste epíteto evolui o de Belili que era já seguramente uma variante de Ereshkigal enquanto irmã de Damuz, ou seja cunhada de Istar, senão mesmo a própria.
Belet Ili: "Mistress of the gods", a name for the great mother goddess Ninhursag. The Sumerian goddess of the womb, shapes, and forms. The gods asked her to create men for them so that they could till the soil and dig canals, and women so that they could continue to bear men. Belili: A name of the goddess Geshtin-anna, sister of Dumuzi, wife of Nin-gishzida.
De resto, explicitamente enquanto Nin-lil terá tido a variante Lil-itu que se perdeu por se ter fixado no culto popular duma deusa demónio dos “maus ares”!
El origen de Lilit parece hallarse en Lilitu y Ardat Lili, dos demonios femeninos mesopotámicos, relacionadas a su vez con el espíritu maligno Lilu. En los nombres de esta familia de demonios aparece la palabra lil, que significa 'viento', 'aire' o 'espíritu'. (...) Yahvéh formó entonces a Lilit, la primera mujer, del mismo modo que había formado a Adán. De la unión de Adán con este hembra, y con otra parecida llamado Naamá, hermana de Túbal Caín, nacieron Asmodeo e innumerables demonios que todavía atormentan a la humanidad. Muchas generaciones después, Lilit y Naamá se presentaron ante el tribunal de Salomón disfrazadas como rameras de Jerusalén. Adán y Lilit nunca hallaron armonía juntos, pues cuando él deseaba tener relaciones sexuales con ella, Lilit se sentía ofendida por la postura acostada que él le exigía. «¿Por qué he de acostarme debajo de ti? — preguntaba —: yo también fui hecha con polvo, y por lo tanto soy tu igual». Como Adán trató de obligarla a obedecer, Lilit, encolerizada, pronunció el nombre mágico de Dios, se elevó por los aires y lo abandonó.
Daqui o conceito antigo de que as doenças resultavam de “maus ares” e que a morte era um “ar que se lhe deu”!
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Figura 7: Ereshkigal, rainha dos infernos!
En hébreu Lilit, en akkadien Li-li-tu est un prénom féminin de racine proto-sémitique LYL «Nuit», traduit littéralement en «être féminin de la nuit / démon », bien que sur des inscriptions cunéiformes Lilit et Lil-itu se réfèrent à l’existence d’esprits du vent apportant la maladie. Une autre possibilité est l’association non pas avec «nuit» mais avec «vent», ainsi l’akkadien Lil-itu est un emprunt du sumérien lil, «vent», en particulier de NIN.LIL «Dame du Vent», déesse du vent du Sud (et épouse d’Enlil) et itud, «lune».
Lilith est vraisemblablement l’écho d’un démon femelle sumérien, puis babylonien, Lilitû ou Ardat Lili. Ses traits dominants sont déjà son caractère aérien, sa sexualité et sa fécondité sans limite. Considérée comme un démon dévorateur, elle est liée à une déesse mère. Déesse-serpent, déesse ailée (donc alliant les caractères chtonien et aérien), pour Marija Gimbutas elle correspond à la déesse mère dont on retrouve la trace depuis le paléolithique supérieur. Elle serait présente dans l’épopée de Gilgamesh, Gilgamesh et le saule, sous le nom de Lillaka, récit dans lequel elle se rapproche de la déesse Inanna (Astarté).
No entanto, a representação anterior e demasiado majestosa para ser apenas um demónio doentio! Ou seja, o mito judeu era uma mistura da denegrida e lunática Lylitu e de Ninlil, esposa do deus “manda chuva” de todos os ventos e tempestades, Enlil, e que era o nome da deusa da suméria Ereshkigal antes de se tornar rainha do mundo dos mortos. Notar que a equivalente assíria de Afrodite / Istar era Mi-litu.
Ninlil o Sud, para los antiguos sumerios, era la "diosa o señora del aire" y consorte de Enlil, hija de Haia y Nun-bar-se-gunu o Nin-she-bar-gunnu. Su nombre era Sud, pero al unirse a Enlil pasó a ser Ninlil. A veces es mencionada como hija de An y Nammu. Vivía en Dilmun y según cuenta el texto de "Enlil y Ninlil", ella fue violada por Enlil cuando se bañaba en el río desnuda. Hay quienes le han asociado al origen de Lilith o Lilitu.
 
CANTO DE ENLIL E NINLIL:
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Figura 8: Ninlil, Ninkursag ou Ki, deusa mãe suméria!
Naqueles dias, a mãe que deu à luz avisou a moça.
Nunbarshegunu avisou Ninlil:
"Olha que tu, rapariga,
não te vás banhar no puro canal,
Olha que tu, Ninlil, não venhas de volta
pelo caminho da margem de Nunbirdu!
O seu olho é brilhante!
O Olho do Senhor é brilhante,
Ele vai mirar-te bem,
A Grande Montanha, o Pai Enlil,
Seu Olho é brilhante,
e vai mirar-te de alto a baixo!
O Pastor que decide todos os destinos,
O seu olho é brilhante,
E vai mirar-te de alto a baixo!
E depressa aquele ramo florirá,
E logo estará a beijar-te e, feliz, deixará alegremente em ti
O esperma glorioso preenchendo o teu útero
E logo te abandonará."
À mãe que a avisou ela, só em parte, deu ouvidos.
Naquele mesmo rio sagrado, a moça veio e se banhou,
E Ninlil estava prestes a vir caminhando de volta pelas margens de Nunbirdu.
Ele, que é todo olhos brilhantes,
O Olho do Senhor era brilhante e mirou-a de alto a baixo,
A Grande Montanha, Pai Enlil, de Olho brilhante, mirou-a de alto a baixo,
O Pastor que decide todos os destinos, de olho brilhante, mirou-a de alto a baixo:
O rei falou e disse-lhe: "Quero fazer sexo contigo!" Mas ela não deixou.
"Deixe-me beijar-te!" lhe pedia Enlil mas ela não deixou.
"A minha vagina ainda está apertada e desconhece a gravidez!
Meus lábios são jovens e pequenos, e ainda não beijaram ninguém!
Se minha mãe souber disto, castigar-me-á,
Se meu pai soubesse disto, castigar-me-á
E agora não poderei, contar estas coisas à minha melhor amiga,
E por isso vou ficar calada!"
Enlil disse ao seu vizir, Nusku:
"Nusku, meu vizir!"
"Sim, peça!"
"Grande confiança do Ekur!"
"Sim, meu mestre!"
"Com uma moça tão amável, tão bem formada,
Como Ninlil, tão amável, tão bem formada,
Qualquer um fica com pressa em copular,
Qualquer um fica com pressa em beijar!"
O vizir trouxe ao seu senhor uma espécie de barco
Trouxe uma espécie de cabo de amarração de um pequeno barco
Ou melhor, trouxe para ele um grande barco.
"Meu Senhor, desejoso,
Deixe-me levá-lo flutuando neste barco,
Para que possa satisfazer a urgência em copular com ela,
Para que possa satisfazer a urgência em beijar aqueles lábios.
Enquanto ele a abraçava ele segurou as suas mãos,
Satisfez a urgência em copular com ela;
Satisfez a urgência em beijar aqueles lábios;
E ela, da sua parte, ia deitando ficar junto a ele
O seu fundo e pequeno lugar húmido.
Ele satisfez a urgência de copular com ela,
Satisfez a urgência de beijar aqueles lábios,
E no seu primeiro acto sexual, no seu primeiro beijo,
Ele derramou no útero dela o esperma, o germen de Suen (a Lua),
O brilhante viajante e divino solitário!
E, enquanto Enlil estava passando através de Kur,
Os cinquenta grande deuses, e os sete deuses que formulam as decisões,
Estavam a julgar Enlil no Kur:
"O delinquente sexual Enlil irá deixar a cidade!
O delinquente sexual Nunamnir o Príncipe irá deixar a cidade!"
Enlil, obedecendo ao que foi decidido a seu respeito, deixou a cidade.
Enlil ia caminhando, Ninlil ia seguindo,
Nunamnir ia também caminhando,
E a moça ia-os seguindo.
Enlil disse ao responsável pelo portão da cidade:
"Homem do Portão da Cidade, homem do trinco,
Homem da tranca, homem do santo trinco!
Sua Senhora Ninlil está vindo,
E te perguntará por mim mas não lhe digas onde estou!"
Ninlil disse ao homem responsável pelo portão da cidade:
"Homem do Portão da Cidade, homem do trinco,
Homem da tranca, homem do santo trinco!
Onde foi o seu senhor Enlil?
Enlil disse ao homem do Portão da Cidade para lhe responder:
"Meu Senhor Enlil nunca se dignou a trocar intimidades comigo!"
Ninlil respondeu: "Tendo decidido em minha mente,
Eu fiz meus planos, e estava dele enchendo o meu útero vazio,
Enlil, rei de todas as terras fez amor comigo.
Assim como Enlil é seu Senhor também eu sou sua Senhora!"
O Homem do Portão respondeu:
"E você será minha Senhora se deixar minha mão tocar na sua vagina!"
Ninlil disse: "Um esperma, seu futuro Senhor,
Um esperma lustroso, germen de Suen (a Lua), está em meu útero!"
E o homem do Portão disse: ´
"Que o esperma, meu futuro Senhor,
Vá para o céu, e que o meu esperma vá para o inferno,
Que meu esperma ao invés do esperma, meu futuro Senhor,
Venha para o inferno!"
Enlil, como homem do portão da cidade,
Fez com que ela se deitasse no seu quarto, copulou com ela, beijou-a;
E neste acto sexual, em seu primeiro beijo,
Ele derramou no útero dela o esperma e germen de Nergal,
O enviado do Meslam!
 
Enlil ia caminhando, Ninlil ia seguindo,
Nunamnir ia também caminhando,
E a moça ia-os seguindo.
Enlil se aproximou do rio das montanhas, o rio que nutre os homens,
E ao homem responsável pelo rio das montanhas, o rio que nutre os homens,
Enlil disse: "Sua Senhora Ninlil estará vindo e perguntará por mim.
Não lhe digas onde estou!"
 
E o canto dramático Enlil & Ninlil repete-se até a concepção de Ninazu!
 
Enlil ia caminhando, Ninlil ia seguindo, Nunamnir ia também caminhando,
E a moça ia-os seguindo.
Enlil se aproximou de Silulim, o barqueiro.
Sua Senhora Ninlil está vindo,
E te perguntará por mim mas não lhe digas onde estou!"
 
E de seguida a história repete-se até concepção de Enbilulu.
E o canto dramático Enlil & Ninlil acaba com esta oração:
 
Tu és Senhor!
Tu és Mestre!
Enlil, tu és Senhor! Tu és o Mestre!
Nunamnir, tu és Senhor! Tu és o Mestre!
Um senhor carregando um grande peso,
O Senhor do tesouro, És tu!
O senhor fazendo a cevada germinar,
O senhor fazendo as vinhas germinarem,
És tu!
Senhor do céu, Senhor que gera os frutos,
E senhor do céu, És tu!
Enlil sendo o senhor, Enlil sendo o Mestre,
E na medida em que uma palavra do senhor
É uma coisa inalterável,
Sua palavra sagaz não pode ser mudada!
Louvor à Mãe Ninlil!
Glória ao Pai Enlil!´
Relata la leyenda del Casamiento de Sud y Enlil que, estando en los dormitorios, en la cama florida y con fragancia al bosque de cedros, Enlil, le hizo el amor, y fue un gran placer para él. Así Enlil la subió a una tarima e hizo que la gente rezara por ella. El Señor cuyos decretos eran poderosos, y había decidido un destino para la Señora (Aruru), la mujer que estaba a su favor, el le dio el nombre Nin-tu "La Señora que da nacimiento" (...), mujer orgullosa, que sobrepasas las montañas, Tu que siempre cumples tus deseos
- De ahora en más Sud, Enlil será el rey, y Ninlil será la reina.
La diosa que no tenía nombre, ahora lo tiene.
E foi assim que Eresh-ki-gal (rainha da terra de Ereche) dominou a cerviz de Enlil obrigando-o a morrer de amores por ela enquanto criança.
Noutro mito faz o mesmo a Nergal pelo que se pode concluir que este seria o mesmo que Enlil. Este deus, irmão gémeo de Enki com o qual em muitos mitos se confunde, que seria o “olho do sol” que tudo vê à luz do dia e seria Ner-gal, o senhor dos infernos onde desce o sol à noite.
Obviamente que este mito sumério nem sequer encobre a pedofilia divina primordial que chegaria em situações extremas ao sacrifício humano de crianças e virgens, tradição que sobreviveu entre os fenícios possivelmente porque seriam uma povo de muito antiga e arcaica herança cretense.
Obviamente que este mito da cidade de Nipur teria má fama em algumas cidades rivais e por isso Nin-lil pode ter passado primeiro por oferecida e depois por prostituta para conquistar o Senhor Enlil. Para os autores do mito de o “Hullupo de Inana” esta esposa de Enlil, literalmente a “senhora Lu-lu, de todos os homens” ou Lili-tu, acabará como um nefasto pássaro «pica-pau», o que não seria senão uma forma eufemística e encoberta de referir a rivalidade conhecida entre as duas irmãs gémeas que seriam afinal a mesma entidade, ainda que uma diurna e solar, Inana, e outra nocturna e lunar, Ereshkigal.
 
Ver: «ARVORE DA VIDA» OU OS CULTOS DE FERTILIDADE VEGETAL (***)
 
 



[1] Mary Lynn Schroeder, Anthropology 207:001 Ancient Civilizations of the Old World, Mr. Mike Fuller -- April 19, 1993. In the Eyes of Inanna: The Aspects of a Goddess in Literature
[2] Eir ("ayuda" o "piedad") es, en la mitología nórdica, una Ásynjur; conocía las propiedades medicinales de las hierbas y era capaz de la resurrección. Solo las mujeres podían aprender el arte de la curación en Escandinavia. Era buena amiga de Frigg.
[3] Esta expressão aparece textualmente relacionado com as torres de Babel do contos populares portuguesa da Branca Flor, que seguramente seria Innana/Ishtar a branca estrela da manhã do planeta Vénus. No mesmo conto se refere também que o pai de Branca Flor, era o diabo ou seja Nergal que enquanto Enki fez o mesmo com a sua filha Uttu. Assim, se Utu era o sol, Uttu seria a lua ou a estrela da manhã!

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