Figura 1: Bóreas, um anjo alado dos ventos e das tempestades.
Estranha-se
que não houvesse vento norte na mesopotâmia mas e possível que as
montanhas do Cáucaso lhes servissem de guarda-vento para este mas o mais
provável é que não tenhamos a lista de todos eles ou, pelo menos este
fosses os únicos ventos favoráveis. O que começa a ser interessante é
verificar que o vento oriental fosse um vento das montanhas (do Irão) o
que permite postular o seguinte:
Sadu < Ki-| athu < atu| , lit. “filho de Ki, (a Sr.ª da) Terra (e das montanhas)”
> Kitu > Chu (deus da chuva da guerra e dos ventos Egípcios)-tu > Sutu.
Amurru era um deus conhecido dos amorritas, guerreiro e silvestre como Martu,
com quem etimologicamente se associava. Mas, na caldeia não havia
apenas ventos favoráveis e todos sabemos o quanto, nas tempestades dos
desertos são temíveis a fúria diabólica das areias e poeiras por elas
levantadas!
Direcção
|
Elementos
|
I
|
II
|
III
|
Sul
|
Água
|
Ea
|
Ea
|
Ea
|
Este
|
Ar
|
Enlil
|
Enlil
|
Anu
|
Norte
|
Terra
|
Adad / Ninurta
|
Ninlil
|
Sin
|
Oeste
|
Fogo
|
Anu
|
Anu
|
Ea & Anu[1]
|
Há Sete ventos maus, por vários chamados "ventos demoníacos": Imhullu,Tempestade Mehu, Vendaval Asamsa-tu, Tornado Imsuhhu; vento Sapar-ziqqu, Pazuzu, demónio Mesopotâmico dos ventos Sudoestes, com quatro asas e a cabeça de um leão; Imhullu.[2]
Mehu, < Meku < Ma-Kiu < Makiko > Ma-Chu => Egipt. Mehit.
Asamsa-tu, < Assama-tu < *Ashma-| tu ó Chu|, filho de *Ashma, a “mãe do fumo”(?)!
Imsuhhu, <*Kima-Chu-ku.
Sapar-ziqqu < Sacar-| *Isko < Zikiko < *Ki-| kiko ó Chu.
Pazuzu: < Pha-Kuku <Ka-| Kiko ó Chu.
Figura 2: Um dos ventos dos gregos. Adaptação dum alabastro do ano 600 a. C atribuído ao pintor Columbus. peça n.º L27 do museu do Louvre.
Os ventos da Suméria eram:
Sul = Sutu, caprichoso e feminino, conhecido como "a respiração" de Ea.
Vento oriental = Sadu, vento literalmente montês,
Vento ocidental = Amurru.[3]
|
A
etimologia permite-nos assim suspeitar que todos estes demónios
mesoputâmicos dos maus ventos não eram senão nomes arcaicos do deus Chu,
das tempestades, da chuva e do vento, de que os egípcios guardaram boa
memória como seu deus das tempestades e dos ventos e que deu parte do
nome explícito a Júpiter e a Techub e que seria uma variante do nome de Enki na forma alada de Anzu.
Facilmente
se nota assim, que os deuses dos ventos mesoputâmicos não eram senão
manifestação dos deuses principais carecendo assim de identidade
própria.
Enlil não era nem o único nem o principal deus dos ventos.
Ver: CHU (***) & ANZU (***) & GÉMEOS (***)
Os gregos denominavam os seus ventos genericamente como anemoi precisamente porque Anu foi deus dos ventos do Oeste da caldeia que ficava para as bandas continentais da Europa onde a Grécia se situava.
Se
estes eram ou não «amenos» adiante se verá mas começa a parecer
literalmente óbvio que este termo teve sempre relação com bons ventos
que, como os casamentos, nunca em Portugal sopraram do lado oriental
Espanhol.
«Amenos» (= suave, agradável, aprazível) < Lat. Amoenu < Ama-uenu <
*Ashma-Anu, lit. “(mãe do) fumo do Céu (Anu)” ó Anu-amaush
> anemoau > anemoi.
Entre o latino Ventus e o grego anemos
há pouca ou nenhuma relação fonética o que pode não passar dum “sopro
vital” dum bater de asas de traça mas que augura seguramente tempestades
para as bandas da teoria do indo-europeu.
Figura 3: Eolos, vertendo ou recolhendo o vento no cone dum vulcão, na suposição de que seriam estes que os espalhariam pelo céu!
Na
verdade, este sopro vital foi primordialmente correlacionado com as
“correntes de ar” e estas, como uma forma invisível do “fumo” sendo este
uma realidade evidente desde a idade do fogo e relacionada
mitologicamente com os cultos dos deuses do fogo com a Deusa Mãe das
artes culinárias e do “Fumo”. Esta relação óbvia com o fumo e com os
deuses do fogo pode ver-se na Figura 2 onde Eolo aparece com um saco dos ventos que derrama ou recolhe da chaminé dum vulcão.
Ver: KIMA = TERRA MÃE (**)
|
Na verdade, o termo latino mais próximo dos ventos gregos é animus, semanticamente correlativo do grego peneumos, estes sim, semântica e etimologicamente parecidos. No entanto, pode demonstrar-se que o Vento terá sido outrora um deus das tempestades e da chuva e derivado do mesmo senhor, dos ventos dominantes da caldeia, Enki/Ea por meio de um dos seus filhos, possivelmente o selvagem Enkidu.
Enkidu
é a quinta-essência dum rústico selvagem no começo da epopeia de
Gilgamesh: "O seu corpo era cabeludo e os seus cabelos por cortar eram
compridos como os de uma mulher ou o cabelo da deusa do grão. Além
disso, ele não conhecia nada sobre campos lavrados ou seres humanos e
foi vestia-se (com peles) como uma divindade dos rebanhos".[4]
Phaeinos, ê, em (e também em Ep.), Aeol., Trag. (até mesmo em diálogo, E.Ph.84, al.) e Lyr. phaennos, Att. phanos (q.v.):-- poet. Ad. lustroso, brilhante.[5] > Pheneos: uma cidade da Arcádia.
Lat. Ventus < Phen-tu < Kian | < Enki |-tu < *Enkitu > Enkidu.
«Ânimo» < Lat. Animu (= espírito) < Grec. anemo(s)
º grec. Pneuma (< pneo > Phineus/eas) sopro < *Phi-Anu-(ash)ma ó Gr. phántasma => «Fantasma»
ó Gr. Phaeinos < Lat. Facinus < Ka-| Ki-Anu = Enki/Ea.
A
mitologia dos ventos aparece na Teogonia como uma forma embrionária das
ciências naturais derivada da primeira grande ciência da antiguidade
que era a Astronomia astrológica. Já mesmo entre os sumérios parecia
haver um esboço de autonomia e secundarização dos deuses astrais. Entre
os gregos, estes ou eram titãs da época de Saturno, e por isso demónios,
deuses menores como Pan, os sátiros e os centauros. Astreu / Eolos era mesmo um sátiro.
Na mitologia grega, Astraeus
é uma deidade astrológica. O seu nome grego original é Astreu que se
traduz por "Estrelado". Na Teogonia de Hesíodo e na Biblioteca, Astraeus
é um Titã da 2ª geração, descende de Crio e Euríbia. Porém, Higino escreveu que ele descendeu directamente de Tártaro e Gaia, e referiu se a ele como sendo um dos Gigantes.
Astraeus
is called the father of the stars, with which heaven is crowned. No
particular tales are attached to him, but his offspring is most
remarkable. Is a Satyr just like Pan with that fact in mind it is easy to see where Lucifer was eventually depicted as having cloven hooves and horns!
Eurbia: Titan daughter of Oceanus and Gaea by some accounts the Mother also of Astraeus. En la mitología griega, Euribia es una póntide, esposa de Crío y madre de Palante, Astreo y Perses. Era una diosa marina menor, bajo el reinado de Poseidón.
Eos (em grego, Êôs, 'aurora') era a deusa grega que personificava o amanhecer. Filha de Hipérion e Téa, era irmã da deusa Selene e de Hélios.
Ver: EOS (***)
A esposa de Astraeus é Eos, a deusa do amanhecer, e os filhos deles incluem os quatro Anemoi
(" Ventos "), Boreas, Notus, Eurus, e Zephyrus, e o cinco Astra Planeta
(Estrelas Vagantes, i.e. planetas), Fainão, Faetonte, Pirois, Eosforos,
e Estilbão. Algumas fontes mencionam uma filha, Astraia, mas a maioria
dos escritores considerou esta divindade como sendo uma filha de Zeus e
Temis.
Ele às vezes é associado com Aeolus, o Guardião dos Ventos.[6]
(Aiολος),
Latinized as Æolus, Eolus, Æolos, Aeolus, or Aiolus, was the name of
three personages in Greek Mythology. Aeolus was the son of Hippotes. He
lived on a rocky
island where the winds were trapped in caves. He let the winds out as
commanded by the gods. This Æolus is most frequently conflated with
Æolus, the son of Poseidon. It is difficult to delineate this Æolus from
the second Æolus, as their identities seem to have been merged by many
ancient writers.
Aello was one of the harpies.
Éolo
deus dos ventos, filho de Netpuno. Ulisses visitou-o e recebeu dele um
saco cheio de ventos;como seus homens o abriram inadvertidamente no meio
da jornada, retrocederam de volta à ilha.Éolo, irritado, expulsou-os de
lá. Meaning of name: "Earth destroyer".
Astreu já era foneticamente aquilo a que ressoa: um deus dos «astros». Etimologicamente falando é um deus da esfera de Ishkur/Istar, filho de Enlil e deus das tempestades sumérias! Assim, é quase seguro que do Enlil sumério derivou o grego Eolo.
Da etimologia deste vento derivam os ventos “alísios” < ant.,
Fr. alis), adj. e s. m. alisado (vento) > «alisar» <
«liso» < Germ. lisi ou Gr. Lissós (enfim, as voltas e reviravoltas de indecisão que a etimologia clássica tem que ter para chegar a algum lado!). O casal astral e divino de Eolos e Eos teve 3 filhos:
Astraia < Ashtar ia| < Ishtar ki, variante do nome do pai ou nome da mãe de Astreu.
Perses < Pher ches < Phur-ish < *Ishkur > Phaur Kius > Porcys;
Pallas (Atena) < Kar la / Kar lu => Apollo.
Astra-ios < Astar-hios < Ishtar(-Kios) = «deus pai de Ishkur»??? < *Kaki-kauro > Hahahauro >? Aeholo ? < Aiolos < Ajolos < Anhaul(os) < En | lul < Lil |.
Eolo seria
seguramente uma das suas variantes que em tempos teria como companheira
uma das hárpias, seguramente uma ave de rapina e de transporte dos
cadáveres dos mortos. Era melhor conhecido como o deus de todos os ventos. Vivia na Eólia, uma ilha flutuante, com seus seis filhos e seis filhas. Zeus tinha-lhe dado o poder de acalmar e despertar os ventos. Do casamento de Astreu com Eos nasceram os quatro ventos cardeais:
Zephyros (West Wind), < Kaphirus < Kakur(us) => Hawirus, os pastores semitas de que surgiram os hebreus > Gawirus.
Boreas (North Wind), < War kias < Karkias => «Bracaros»
Notos (South Wind), < Antu? Em memória duma remota origem Africana da deusa Mãe e da raça humana?
Eosphoros/Eurus (East Wind), < heosphorus < Phospheros
> Hesperos e todas as estrelas que presidem no ceu ao velório de Luxifer,
o sol morto, caido do céu ao por do sol e no fim do verão.
Do casamento de Pallas com Styx (< ?At-Ki-At?) nasceram:
Zelos < Kilu/Ankilus, o homem santo e mensageiro da deusa mãe?
Nike = Atena Potinija, a deusa guerreira que mata a sede dos guerreiros e lhes dá a vitória < Enkia, esposa de Enki, o deus que casou com a própria pilha que foi Atena, a deusa da sabedoria que nasceu do divino pensamento Enkiano.
Kratos < Karitus, o principe, filho de Kar > «Artus».
Bia < Phia < Ki(a).
The Winds are Immortals who have chosen the air as their bodies. In the oldest myths there are only four Winds: Boreas (North), Eurus (East), Notus (South) and Zephyros (West). Later, the Classical Greeks embellished the stories and added four new entities to represent The Winds: Boreas, Kaikias, Apeliotes, Euros, Notos, Lips, Zephyros and Skiron.
E
assim deparamos com um belíssimo exemplo de como variações linguísticas
mínimas podem provocar distorções étmicas tais que podem chegar ao
ponto de tornar quase irreconhecíveis nomes afinal idêntico ou da mesma
origem! Malhas de equívocos linguísticos com que, afinal, se teceu o
politeísmo e se enriqueceu a cultura!
Figura 4: Os ventos Boreaios perseguindo as Harpias!
Pela similitude iconográfica podemos entender o quanto teria havido de
semelhante entre ambas as entidades míticas, ou seja, na origem, as Hárpias teriam sido deusas mães tridivas, possivelmente aves de rapina de grande porte e parédricas dos ventos.
Ver: HÁRPIAS (***)
Então, o mito que conta a história dos filhos de Bórias como “afugentando o Hárpias, pássaros asquerosos que atormentaram o cego rei da Trácia, Fineus”[7], pode andar mal contada e ser a desforra duma grande confusão de nomes em que as Hárpias, aves que mais se parecem com pegas, roubavam as almas aos maus ventos que as desencaminhavam.
O titã Crius foi casado com Eurbeia, que, por isso mesmo, teria sido virtualmente também *Cria!
Crius, < Creus, ou < Kreios (< *Her-Gaio)
Eurbia > Euríbia < *Euríkia > Euríphia
Europeia < *Kauru-Kaha > Auro Gaia < *Hera-Gaia ???)
*Cria < *Creia < «cereja», lit. «a pérola rubra de Ceres»? < Carya < Carica < *Kauru-Kaha < Kur-Kaki => Clytie!
Nesta perspectiva Crius & Eurbeia seriam um mero e desastrado remanejamento de antigos nomes do arcaico casal primordial Crius/*Creia, *Her-Gaio ou Hera-Gaia. Assim, uma virtual *«Cria» divina teria surgido o étimo grego *cri-, posteriormente masculinizado para *crio- > *clio, étimo frequente em nomes de deusas astrais tais como Clio, Clítia, etc.
Então, será com esta deusa *Cria que o étimo *crio-, do «frio» que os ventos fazem, estará funcionalmente relacionado!
Estas
mesmas conotações, correspondentes a dicotomias afectivas muito
arcaicas e primitivas, estiveram na origem dos primeiros conceitos
físicos, como é o caso do «calor» e do «frio». É obvio que o deus do
calor teria que ser um deus do fogo quiçá o próprio deus solar!
Figura 5: Clio = Uma Musa.
Clio
é a musa da história e da criatividade, aquela que divulga e celebra as
realizações. Preside a eloqüência, sendo a fiadora das relações
políticas entre homens e nações.
From a union with King Pierus she bore a son, Hyacinthus.
Clytie = an ocean nymph who fell in love with Apollo (aka Helios, the sun god). When she was deserted by him she changed into a sunflower (Girassol = heliotropo), and still turns to the sun, following him through his daily journey through the sky.
Carya was a Greek pre-classical goddess of the walnut tree (nogueira). She was later assimilated into the Artemis myth, as Caryatis in this form.
|
Caryatis < Kary Hatis < Kary kakis + An => Afrodite.
«Nogueira» < Lat. * nucaria (> nuce, noz) < Anu Carya.
Conceito
|
em Grego
|
Deus
|
em latim
|
género
|
astro
|
correlações
|
«Calor»
|
Kal(us)
|
Kar
|
> cal(or)
|
masculino
|
sol
|
+ / dia
|
«Frios»
|
Cri(os) < Klio <
|
Kali
|
> Phri > frig(or)
|
feminino
|
lua
|
- /noite
|
Ora bem, à primeira impressão pareceria que o conceito do «frio» derivaria, pela via paradoxal da antinomia, da deusa mãe Kali, do fogo hindu.
Kali < < Kali(sh)< kar kiku > Kalhico > Caligo.
Titãs < titanu | < Thi < Ki > Gi |-tan, lit. «as cobras da terra» < Kiki-Anu.
Caligo = "She was Chaos' mother, and by him she became mother of Nyx, the night".
Sendo Caligo a mãe do Caos seria então uma variante de Tiamat na forma cretense de *Ker-tu e que Platão identificou no mito da Atlântida como Clito.
*Ker-tu > Kretu > Krito > Plat. Clito > Grec. Cly-tie > Clio.
ó Karish-u < Kali-sco > Caligo.
> Carisha > Cariha > Carya.
Karish-u < Kur-ish = Ishkur > Kur-hico
> Pher-ico > Lat. frigo < (?frigor) > «Frio».
Porém, existe a variante nórdica lunar da deusa Frigga (próxima do e do étimo *Fro-, de Afrodite)
o que coloca esta deusa numa posição dilacerante de ambiguidade étmica.
Por um lado revela-se deusa dos ardores dissolutos mas, por outro, ela
era a deusa da luz branca e fria da lua e senhora dos lobos brancos dos
hiperbóreos auroras nórdicas!
Como se pode, então, inferir os titãs,
casal divino primordial da Terra e do Céu, não seriam mais do que os
deuses supremos de panteões de povos esquecidos (e arcaicos adoradores
do fogo como os citas e os ciganos) que a reforma hitita de Tudália
não teria sabido arrumar devidamente, pelo menos no sentido duma
analogia funcional que os romanos viriam a adoptar ao importarem a
estrutura mitológica dos gregos sem alterarem os nomes itálicos dos seus
deuses indigestes.
VENTO NORTE
Figura 6: N, Boreas, envolto num manto grosso, com dobras esvoaçando no ar. Em latim, chama-se Aquilo o que significava possivelmente (por analogia mítica funcional seguramente): "vento norte, o devorador".[8]
Obviamente
que a personalidade metafórica dos ventos variava conforme os climas e,
por isso, a sua cardinalidade variava também conforme as localidades
onde eram adorados. Assim, o vento Norte seria invernoso na Grécia
enquanto na Itália devoraria as culturas de Inverno com as geadas.
|
Figura 7: Ariel, Archangel of the North, Keeper if the Sacred Wisdom. Traditionally, Ariel appears as a serious-faced man of mature years with flowing silver hair and violet eyes.
|
Boreas < Waur Heas < Ver-kiko ó Escur!
—
Juro-te pela glória de Deus que, ainda que quisesse ocultá-lo,
ser-me-ia impossível. Está aqui presente aquele que me acusa. E se me
fosse possível vos faria desaparecer a todos da mesma maneira que o fiz
com aquele que pregou para vós. Também fui chamado primeiro anjo porque,
quando Deus fez o céu e a terra, apanhou um punhado de fogo e formou-me
a mim primeiro e o segundo foi Micael, e o terceiro Gabriel, e o quarto Rafael, e o quinto Uriel, o sexto Xathsnael
e assim outros seis mil anjos, cujos nomes me é impossível pronunciar,
pois são os lictores de Deus e me flagelam sete vezes a cada dia e sete
vezes a cada noite. Não me deixam um momento e são os encarregados de
minar minhas forças. Os anjos vingadores são estes que estão diante do
trono de Deus. Eles foram criados primeiro. Depois destes foi criada a
multidão dos anjos: no primeiro céu há cem miríades; no segundo, cem
miríades; no terceiro, cem miríades; no quarto, cem miríades; no quinto,
cem miríades, no sexto, cem miríades; no sétimo, cem miríades. Fora do
âmbito dos sete céus está o primeiro firmamento, onde residem as
potestades que exercem sua atividade sobre o homem.
Há também outros quatro anjos: Um é Bóreas, cujo nome é Vroil Cherum,
tem na mão uma vara de fogo e neutraliza a força que a humidade exerce
sobre a terra, para que esta não chegue a secar. Outro anjo está no Aquilon e seu nome é Elvisthá. Etalfatha tem a seu cargo o Aquilon. E ambos, ele e Mauch, que está com Bóreas, mantêm em suas mãos tochas incendiadas e varas de fogo para neutralizar o frio, o frio dos ventos, de maneira que a terra não se resseque e o mundo não pereça. Cedor cuida do Austro,
para que o sol não perturbe a terra, pois Levenior apaga a chama que
sai da boca daquele, para que a terra não seja abrasada. Há outro anjo
que exerce domínio sobre o mar e reduz o impulso das ondas. O mais não
estou a revelar. -- EVANGELHO DE BARTOLOMEU.
A
mística religiosa ainda era um misto de astrologia e geografia mística
no início do cristianismo, tal como era reconhecidamente na mitologia
pagã!
O
Vento Norte, enquanto representando vendavais danosos, uma vez levou
pelos ares a comida de uma mulher pobre. Então, o menino dela foi ter
com o Vento de Norte e exigiu-lhe os seus direitos à comida que a sua
mãe tinha perdido no vendaval. “Eu tenho não fiquei com tua comida"
disse-lhe o Vento, "mas aqui está ficou a toalha da mesa que se cobrirá
com um excelente jantar sempre que lhe pedires." Assim o rapaz pegou no
pano e foi para casa. --O KERUBIM, " O Ones " Copyright Forte ©1997 por
Soror I.D.D.[9]
Este mito reflecte a personalidade deste vento de vendavais invernosos e explica a reputação de Aqui-lo, o destruidor, nome que deverá ter tido conotações com o de Aquiles e que partilha o radical –lo de Eo-lo!
Ăquĭlo, ōnis, m. [perh. from aqua, as bringing wet weather, or aquilus, dark, as bringing lowering and stormy weather???].
Ăquĭlo < Aqua-ilu, o homem da água, aguadeiro e “manda chuva”
ó Aquarius.
Ăquĭlo < aquilus < Hakirus < Sakur
ó Iskur, o «escuro» deus dos infernos.
Aryeh (Hebrew for Lion), Kerub of Fire, stationed in the North, Lion-headed Leo. "The Priest with the mask of the Lion spake and said, 'Thou canst not
pass the Gate of the Southern Heaven unless thou canst tell me my name'." Of which is replied, "Thou art MAU the Lion, Very Powerful Lord of Fire. Thou art RA, the Sun in his strength". -- THE KERUBIM, "The Strong Ones" Copyright ©1997 by Soror I.D.D.
Na Judeia o anjo equivalente do norte ter tinha a denominação de Ariel, o que, se não nos permite uma correlação com o nome de Júpiter mas sim com
o deus Grego da guerra e porquê? Porque as guerras eram preferentemente
feitas na época de poucos trabalhos agrícolas, o seja, na época em que
os ventos do norte eram dominantes, ou seja, no fim do Verão. Esta correlação leva-nos ao sol, a grande força leonina da Deusa Mãe de todas as guerras!
Mehit = Personificazione egipsia del Venti del Nord. (este nome de vento seria o equivalente Mauch de Bartolomeu.
Ariel = Ari(-El) < Aries > Ares < | War < Kar | Hias > Boreas.
He wears a cloak of rainbow colors that flashes and glows in his aura.
Boreas, the north wind, strength and fury of the north wind.
"The winged sons of Boreas,
the North Wind, are flying to the right, their limbs in the pinwheeling
Knielauf posture, the standard archaic convention for suggesting rapid
movement, be it running or flying. Their names are Kalais and Zetes, but they are known collectively as the Boreads." --- Perseus Project.
Figura 8: Zetos. As
mais arcaicas representações gregas de deuses alados mantêm ainda o
formalismo caldeu dos dois pares de assas, típicas dos insectos.
|
Figura 9: Boreaio, os ventos boreais, (filhos de Bóreas). [10]
|
Já o latino Septentrião não deixa de ser claro quanto à proeminência jupiteriana destes ventos.
Septentrio < Jupit(an)ter hius ? < Shaupte < Teshup | + | Antar (hius)
< *An Kaur kiko.
North wind Istanu. Pleasant and moderate. North (northern) = Iltanu.
«Norte» < (Angl-sax north), s. m. um dos pontos cardeais que fica na direcção da Estrela Polar. Nesher (Hebrew meaning Eagle).
Nortia - Etruscan Goddess of Healing and Fate.
Nesher < En-Kur (/ Anzu) > Nekur > Neter
Mehit < Mau-het (< Ma-Akhet) <?> Neter > Natur ó *Naurt > Nortia.
Figura 22: & Figura 23: Duas versões quase de pinturas de vasos gregos sobre o mito de Bóreas e Oreithia.
Figura 27: Novamente, Boreas raptando Oreitia.
Boreas carried off, it was said, Oreithyia, the beautiful daughter of Kekrops, king of Attica.
Oreithyia < Haur-i-Theia
Kek(e)rops < Kaphur Ops.
VENTO ESTE
Traditionally
appears wearing the garments of a traveler - a kind of astral bard.
Wears winged sandals, broad-brimmed hat and yellow cloak and carries a
staff with Serpentes.
Adam (Hebrew for Man), Kerub of Water, stationed in the East, human-headed Aquarius. "The Priest with the Mask of Osiris
spake and said, 'Thou canst not pass the Gate of the Eastern Heaven
unless thou canst tell me my name'." of which is replied "Thou art NUT,
Goddess of the Firmament of Air. Thou art HORMAKU, Lord of the Eastern Sun". -- THE KERUBIM, "The Strong Ones" Copyright ©1997 by Soror I.D.D.
Figura 10: Euros, with his right arm muffled in his mantle, threatens a hurricane;
<= Figura 11: Raphael Archangel of the East, mystic illuminator, star traveler.
|
> Orfeu.
Raphael < Raphi-El < Urki-(El) ó Ki-Ur > Kur.
Eosphoros / Fósforo / Áspero e todas as estrelam que presidem no céu ao velório de Lúcifer, o sol morto dos infernos do Kur, caído do céu ao por do sol e no fim do Verão.
Eosphoros< *Heos-Phorus < Phospheros > Hesperos > «Áspero».
Eurus < Auros < *Haurish < ish-Kaur <= Kur.
> Haurasht > Ur-est > «leste».
> Auri-enti > «Oriente» ó Urki-ens ó Levante.
Volturnus < *Voltu-Uranus < Ver(tur)anus > Lat. Veranus > «Verão».
Este < *Heos ó Eos > Germ. East.
Este < • (Germ. east, m. s.), s. m. leste > levante = Oriente.
Se Euros era o Sr. do Kur como todos os restantes deuses dos infernos e da aurora então era uma variante de Enki que, enquanto Hormaku, era Hermes.
Pois bem, o deus que presidia a estas funções de supremo “manda chuva” era Ishkur, razão pela qual se entende então a relação de Hermes com os deuses das tempestades, suspeita entre o mito de “Hermes e roubo do gado de Apolo”!
The clouds were no bodies of vaporized water: they were cows with swelling udders, driven to the milking by Hermes, the summer wind. -- Myths and Myth-Makers: Old Tales and Superstitions Interpreted by Comparative Mythology, by John Fiske.
Ver: VERTUMNO (***) & HÉRCULES & GERIÃO (***)
VENTO SUL
Shor (Hebrew meaning Bull), Kerub of Earth, stationed in the South,
Bull-headed Taurus. "The Priest with the mask of the Ox spake and said
'Thou canst not pass the Gate of the Northern Heaven unless thou canst
tell me my name'." of which is responded, "SATEM, in the abode of SHU, the Bull of Earth, is Thy name. Thou art TOUM, the Setting Sun". -- THE KERUBIM, "The Strong Ones" Copyright ©1997 by Soror I.D.D.
Figura 12: Notos ou Argestes, the south wind, genial warmth of the south. Emptying an urn is producing a shower.
Figura 13: O “Santinho” S. Miguel Arcanjo =>
|
O termo hebraico para anjo era malakhei.
S. Miguel Arcanjo é o mais conhecido dos anjos, de que não restam dúvidas sobre as suas relações étmicas com deuses antigos!
Malakhei < Melkakis < Me Kar Ki > Makial.
Makial > Melki < Melkart.
Makial > Melki > Mikal / Mekal.
=> Mikael > Makial >Amkiel > Ankiel => Angelus.
Shutu, "Ea's breath", < Chu-Tu, lit. “o fogo de | Chu”
< Kiu, literalmente o que parece em português? ... o «peido». < Ki-Uto
> Phuto (> «puto») > Ptah > -pot.
Em português o vento sul é também o «suão»,
adjectivo cuja origem etimológica não deixa de ser estranha por ser
suspeito de ser o resultado duma ressonância com um deus autóctone *Chu-An de possível origem arcaica ou fenícia.
«Suão» < Su(l)anu por síncope do «ele» intervocálico, o que ocorre frequentemente o português? Ou:
ó *Chu-An, lit. “o vento quente (do «cu» do céu?) quando a boca dos anjos esta virada para norte?
A este propósito importa referir aqui a estranha deusa grega Peito ou Peido,
conforme se siga a transliteração corrente ou literal. Por mais
inefável que o calão luso «peido» seja, teve seguramente uma etimologia
como qualquer palavra decente. Porque podemos suspeitar que tenha sido a
parir do nome da deusa Peitho?
Porque era filha de Hermes com Afrodite que sempre geraram filhos estranhos e caricatos e porque a corte de Afrodite
era um antro de sagrado putedo e dionisíaca diversão onde o arroto e o
«peido» seriam tão banais como a musicalidade surda e eloquente tanto da
degustação sôfrega dos simpósios quanto das cópulas filosóficas de
alcova! Como os filhos de Afrodite eram putos as filhas seriam «putas»!
«Peido» < Lat. peditu, ventosidade sonora expelida pelo ânus < *Phe-Di-Tu
< Kakitu > Kehito > Peitho.
Suadela < Chu-(w)a-te-la.
Sendo Peitho
a deusa grega das falinhas mansas e sedutoras seria menos uma “amiga do
peito” como sobretudo uma deusa das «fofocas» e das intrigas amorosas,
lérias de «bufos» que sempre foram associadas a conversas «balofas»,
volúveis e tão inúteis como os craques das «ventosidades» anais que
seriam como chutos & pontapés de vento, nascido do «cu»!J?
“Só o amor pode fazer chover
Como o suar dos amantes deitados nos campos!” (The Who)
A este propósito a alcunha que os romanos lhe deram de Suadela, literalmente a mulher do deus Chu, ressoa aos estranhos ardores de persuasão sexual que faziam suar os amantes de ocasião mais ciosos do que apaixonados!
Auster , tri, m. [Sanscr. ush-, to burn; the burning, hot wind] the south wind (opp. aquilo, the north wind).
«Austero» < Lat. Auster < Eoster, lit. “o vento quente da Aurora”! < «Ester»
< Istar ó Escur, o filho do Kur > Chu-ur = Chu-tu > Chur > «Sul».
Notos < Antu? Em memória duma remota origem africana da Deusa Mãe e da raça humana? Muito mais provavelmente, Notus seria o vento enviado pelo sol das cálidas regiões dos mares do sul.
Notus < Nautus < An Utu.
Lat. Auster < Kaus Taur < Kakar > Sakar.
A
verdade é que as brincadeira que hoje são coisas feias de dizer já que
continuam a ser impossíveis de não fazer, já foram coisa sérias e belas e
Shutu < Ki-Uto, lit.
“o puto de sua mãe”, seria uma das mais arcaicas manifestações do nome
do “deus menino” e uma explicação semântica para a etimologia do nome do
deus sumério Zu e do egípcio Chu enquanto diminutivos do que já era pequeno Kiuto.
VENTO OESTE
O contraste este-oeste só se começa a entender quando passamos a conceitos mais explícitos como «oc-©idente e oc-©aso».
«Oeste» ó Aueste < West < Kiast > Vesta, “a deusa da terra em fogo com o por do sol?” Este termo parece ser um caso típico de ressonância fonética entre *Ves(pher) e «Ocaso».
Se em «ocidente» (Lat. occidente < occidens < oc-kikian) não é muito explícita a relação com as entranhas da terra já em «ocaso» (Lat. occasu
= queda) se revela esta relação telúrica com as entranhas da terra e
com o fogo aonde tudo regressa e para a construção da qual todos
«acabamos a fazer tijolo[11]»?
Ζέφυρος =
[select] Zephyrus, the west wind, Lat. Favonius, Hom., etc.; westerly
wind, often represented as stormy, Od.; but also as clearing, ὁπότε
νέφεα Z. στυφελίξῃ Il.
From ζόφος night, the region of darkness, as Εὖρος from ἕως, the morn.
ζόφος
I.the gloom of the world below, nether darkness, Hom., Aesch.:
generally, gloom, darkness, Hes., Pind. II.the dark quarter, i. e. the
west, opposed to ἠώς, Hom.: cf. Ζέφυρος.
Ζέ-φυρος < ζό-φυρ-(ος) > ζόφ-ος
Assim, não seria propriamente ζόφ-ος que estaria na origem étmica de Zéfiro mas um antepassado comum que seria *ζό-φυρ, a variante grega dos deuses gémeos fenícios Chachar (aurora) & Chalim (sol-posto) que por sua vez seriam variantes do deus dos infernos sumério Iskur de que derivou Saturno e o egípcio Sacar.
Chloris = Goddess of places shaded by trees, shrubs, and vines. She was the wife of Zephyrus.
Hesperos seria a variante grega de Vesper mantendo a mesma relação fonética de Vesta / Hestia, o que deixa a suspeita de que Eos tenha tido a mesma origem de Vesta.
Vespertīnus , a, um, adj. [vesper] . I. Of or belonging to evening or even-tide, evening (…) II. Of or belonging to the west, western: = Zephyrius = Hesperios.
Figura 14: Gabriel.
Archangel of the West, angel of the Moon and Inner Vision. Traditionally appears as a young man, strong and wise with an inner glow.
|
Figura 15: Zéfiro do Horologion de Andrónicos era um jovem seminu espalhando flores da Primavera, qual Adónis ressuscitado.
Zéfiro = Vento do Oeste. Era impetuoso e funesto, provocando tempestades e borrascas. Apaixonou-se por Flora, mas a ninfa recusou-o, por seu carácter demasiado impetuoso. Para agradá-la, Zéfiro transformou-se numa brisa doce, cujo sopro faz abrirem-se as flores na primavera. Flora consentiu então em esposá-lo. Dessa união nasceu Carpo, segundo uma versão.
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Zéfiro é o vento Favónio do oeste.
Sendo Zéfiro
amante da aurora deveria ser um vento de este o que dá que pensar que
este deus terá feito parte dum mito de morte e ressurreição solar e ter,
por isso, passado a deus do ocaso.
Oeste < • (Ang. - sax. west), s. m. lado do horizonte onde o Sol desaparece. = Ocaso < Lat. occasu = Lat. Occidente < occĭdŭus ,
Zéfiro uniu-se também a Podarge e teve Bálios e Xanto, os cavalos de Aquiles. Enamorou-se de Jacinto, porém foi preterido em favor de Apolo. Enciumado, provocou a morte do rapaz. É representado como um jovem com asas de borboleta, portando coroas de flores nas mãos.
Lat. Oc-casu ó Lat. Oc-cĭdŭu.
Stribog - East Slavonic wind god. Adispenser of wind, with his typical tousled hair and a swollen face and lips.
Stribog | < Stri < Istyr < Ishkur || -Kako > Waco > bog |
Segundo a lógica geográfica, o vento Este do leste europeu seriam o vento Oeste dos povos péri-mediterrânicos.
The angel Gabriel (Greek name in Luke of the Heb. Gabriy’el, gab-ree-ale’, man of God, an archangel in Daniel)
Aceitando que a tradição teria algum fundamento na semântica que atribui ao nome da Gabriel (= man of God) então teríamos etimologicamente que:
Gabriel < Gabriy’el < gab-ree-ale’< *Ka-kur-lu =>
=> Haphullo > Apolo.
No entanto as tradições nestes temas variam como os humores do tempo e com as simpatias culturais de quem as interpreta.
Gabriel's name comes from the same Hebrew root as Geburah (GBR) indicating a relationship between the 5th and 9th Sephiroth. Gabriel serves a triple function, Annunciator, Guardian and Guide. Gabriel
is the divine messenger who relays information between the Divine and
humanity and bestows the gifts of vision, hearing and psychic abilities
as well as the powers of life, procreation and equilibration. This angel
is referred to as Gabriel Yesodel (Archangel of Yesod) and as Gabriel Kerubiel (leader of the Kerubim). (...) Gabriel means "Strong one of God" or "Strength of God.". -- THE KERUBIM, "The Strong Ones" Copyright ©1997 by Soror I.D.D.
Figura 16: S. Gabriel, o Arcanjo por excelência no papel de divino alcoviteiro faz a Anunciação da próxima gravidez à Virgem Maria!
=> *Ka-Phuri > Zephyro (West Wind)
> Hawirus, os pastores semitas de que surgiram os hebreus.
From the Seraphim we acquire the perfect flame of Love, and from the Kerubim comesthe light of mind, the power of wisdom, and the exalted images by which we contemplate the Divine.(...) The Seraphim (derived from the word "Seraph" (< Kerash < Ishkur, o deus dos inernos, meaning "burn") are another class of angels considered to be an upper octave of the Kerubim.
Their function is to burn false doctrine and convert man back to
righteousness. It is said that they pass on information drawn from the Neschamah (< An Shamash) during sleep, to the Creator in Atziluth (< At-Usil-Uto < At-Kur-Uto), for the Seraphim are the Holy of Holies, or the Highest Heaven in Briah. -- THE KERUBIM, "The Strong Ones" Copyright ©1997 by Soror I.D.D.
Com estes anjos terão estado relacionados foneticamente os nomes dos Serafins e dos Querubins. Em qualquer dos casos ambos estão relacionados, pelo menos, com as “chamas do amor-perfeito”!
Quanto aos Querubins, de Cherub que derivam tanto de "from the Akkadian Word Karibu which means "one who prays" or "one who intercedes," como do nome do deus egípcio escaravelho, Kepher, é quase seguro que as suas funções luciferinas os aproximam dos deuses da alvorada que como Eos seriam deuses de amor intenso e madrugado.
Though
the winds were looked on as each under the control of a separate divine
being, whose fayour it was necessary to retain by sacrifice, no
particular story or myth is told of any one of these persons excepting Boreas and Zephyros, the rival lovers of Chloris (= Flora), Zephyros being the successful suitor:
Seraph < *Kiphur > Zephur > Zéphiro.
Karibu <= Karhiwo-lo < Kar-Kiku-lu < Ishkur-lu,
«o homem (lu) que transporta o fogo dos infernos do Kur»
Figura 24: Zephiro raptando Febe.
|
Figura 25: Boreas raptando Oreitia.
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In
some places Zephyros is a stormy wind, which explains why Homer calls
it ‘ill-blowing’; in others it blows moderately and gently, and that is
why Philoxenus makes its breath sweet.” –Greek Lyric V Philoxenus of
Cythera Frag 835 (from Theophrastus, On Winds).
Nesher (Hebrew meaning Eagle), Kerub of Air, stationed in the West,
Eagle-headed Scorpio. "The Priest with the mask of the Eagle spake and
said, "Thou canst not pass the Gate of the Western Heaven unless thou
canst tell me my name'." of which is replied "HEKA, Mistress of HESUR, Ruler of Water, is Thy name. Thou art KEPHRA, the Sun at Night". -- [12]
Isis esposa de Osíris = Heka(T) esposa de | Hesur <= Ke-Kur
=> Kephyra > Zéphiro.
O tema do rapto de uma noiva pelos ventos Bóresas e Zéfiro é quase tão frequente como idêntico tema sobre Eos, irmã dos ventos e como eles ventosa, raptando
os seus namorados o que deixa a suspeita de estarmos perante mitos
relativos ao desaparecimento de jovens levadas por furacões.
Bóreas e Zéfiro seriam então muito provavelmente variantes do mesmo deus dos ventos de mitos equivalentes.
Com Zéfiro estamos
perante mitos primaveris relacionados seguramente com a predominância
dos ventos do Oeste nesta época do ano no mediterrâneo oriental.
Pelo menos na Itália Zéfiro era filho de Fauno que era esposo de Fauna.
Como Favonio era marido de Flora presume-se que está correcta a metáfora da Fauna ser filha da Flora que a alimenta.
Fauno < Lat. Favonius, «o deus das favas» e protector da floração.
< Pha *Wan- ish < Phawan kihus < Ka kian kiku => Pajawan! > Paian.
Este deus rural terá tido que «pagar as favas» destes amores pois Carpo foi o fruto da união de Flora com Favónio, e as favas um dos alimentos mais temporãos da primavera!
As favas eram consideradas um alimento infernal porque enegrecem como os corpos mumificados mas são filhas de Flora / Vénus, a deusa mãe da terra fértil e dos infernos subterrâneos porque era esposa de Vulcano. De facto Noto / Volturno parece manifestar no étimo *Vol- esta relação com o sol morto que desceu aos infernos e ressuscitou ao terceiro dia como Adamos / Adónis / Atis / Osíris / Cristo e todos os filhos solares de Deus!
Natureza (< Lat. Natura < Ana Taura > Turan, a Vénus etrusca.
Como a Fauna & Flora eram as duas faces vivas da Deusa Mãe Natureza ou estas deusas eram filhas da mãe Vénus ou eram variantes do nome dela. A verdade é que Favónio manifesta na sua composição étimo *Wan- dos deuses venais. Ora, como a aurora é suspeita de ser a própria estrela da manhã e, como tal, uma manifestação de Vénus, podemos aceitar que os ventos eram os seus primordiais companheiros!
Claro que Flora teria sido um heterónimo latino de Vénus tal como Clora o teria sido também de Afrodite. É certo que na enormidade de títulos que Afrodite teve não consta o nome de Clora, seguramente porque esta deusa era, à época clássica, uma deidade já suficientemente autonomizada.
A relação matrimonial de Zéfiro com Cloris permite fundamentar estas suspeitas etimológicas.
Cloris < Clauris < *Kalur > «calor».
*Kalur seria um dos epítetos da deusa mãe dos primeiros calores da Primavera que trazia no seu ventre os frutos do Verão!
No entanto, o facto de Afrodite ter tido o título, entre outros igualmente suspeitos, de Batucarpo pode ser uma forma de levantar o véu de arcaicos mistérios relativos à relação de Afrodite com Zéfiro, eternamente presente no terno nascimento da deusa do amor.
Bathukarpos - the Goddess of abundant fruits.
Ver: AFRODITE (***)
“The
most grim of gods [Eros], whom Iris of the fair sandals bore, having
lain with golden-haired Zephyros. [The imagery of the rainbow and the
west wind corresponds to the variegated brilliance of the passion.]”
–Greek Lyric I Alcaeus Frag 327 (from Plutarch, Dialogue on Love)
O Zéfiro
deve ter sido o mais importante dos ventos pois é suspeito de ter sido
outrora o próprio deus supremo de que derivaria o conceito de deus dos
ventos e temporais que fez a sorte de Enlil. Mas Zéfiro etimologicamente é Sacar, o deus das cobras cretenses.
Kukulcan:
the Wind god, who is recognizable in Classic reliefs is the Feathered
Serpent, known to the Maya as Kukulcán (and to the Toltecs and Aztecs as
Quetzalcóatl). Probably the most ubiquitous of all is the being known as Bolon Tzacab
(first called God K by archaeologists), a deity with a baroquely
branching nose who is thought to have functioned as a god of royal
descent; he is often held as a kind of sceptre in rulers' hands.
Huracan
é um dos três principais deuses da mitologia Maia, deus dos ventos, das
tempestades e do fogo que depois se incumbia da perene construção e
destruição na natureza. Temido, era chamado o de uma só perna
seguramente por ser representado como uma serpente.
|
A
ele se atribuiu uma grande inundação depois que os homens se rebelaram
contra os deuses, e após fazer cessar as chuvas torrenciais que
provocara, evocou repetidamente terra, terra até que a terra emergiu dos
oceanos. É seguro afirmar que seu nome deu origem ao vocábulo "furacão"
na língua portuguesa. Então foi também a serpente emplumada dos povos
centro americanos pois de facto:
Bolon – Tzacab < (A)polon Ish-kaw(r)i(?) => Apolo / Ishkur?
Kukulcan < Kau-Kur Kian > Kaphur Kian > Sacar & Pan ó Sarpedon.
Zéfiro < Kephiro < Kaphuro < Kakuro
Quetzal-Coatl < Kuetzar - Kaua-tl, < *Kaka-Kur-kaka, deus criador e dos ventos dos aztecas! Etc.
To be strictly accurate, this structure should be called the Horologion of Andonikos Kyrrhestes,
but don't expect to get anybody to give you accurate directions if you
ask for it by that name. The original builder was the astronomer
Andronikos of Kyrrhos, who built this octagonal structure in the second
or first century B.C.E. as a combination sun dial, weather vane, and klepsydra, or water clock.
(...) The
eight figures are represented as winged and floating almost
horizontally through the air. Beginning at the N side and proceeding
clockwise: N, Boreas, in a thick sleeved mantle, with folds blustering
in the air, and high-laced buskins, blows a twisted shell; NE, Kaikias
empties a shield full of hailstones; E, Apeliotes exhibits flowers and
fruit; SE, Euros, with his right arm muffled in his mantle, threatens a
hurricane; S, Notos, emptying an urn, is producing a shower; SW, Lips,
driving before him the stern ornament of a ship, promises a rapid
voyage; W, Zephyros showers into the air a lapful of flowers; NW, Skiron
bears a bronze vessel of charcoal in his hands, with which he dries up
rivers.
|
Figura 17: Horologion de Andonikos Kyrrhestes.
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Figura 18: SW, Lips, transportanto a relha dum navio, prometendo uma viagem de ventos favoráveis e a bom porto.
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Figura 19: NW, Skiron, espalha cinzas ardentes de um recipiente de bronze para secar os rios.
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Figura 20: NE, Kaikias esvazia um escudo cheiro de granizo.
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Figura 21: E, Apeliotes, o ventos dos frutos.
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But esp. freq., Afrĭcus ventus , or subst.: Afrĭcus, i, m., the south-west wind, Gr. lips, blowing between Auster and Favonius (libonotos and zephuros), opp. Vulturnus (kaikias), now called, among the Italians, Affrico or gherbino; cf. Plin. 2, 47, 46, § 119,
and Sen. Q. N. 5, 16: creberque procellis Africus, Verg. A. 1, 86 :
praeceps, Hor. C. 1, 3, 12 : luctans, id. ib. 1, 1, 15 : pestilens, id.
ib. 3, 23, 5 : protervus, id. Epod. 16, 22 .--Adj.: procellae, the waves
or storms caused by the Africus, Hor. C. 3, 29, 57.—I n Propert., Africus, as the god of this wind, is called pater, 5, 3, 48, but Müll. here reads Aetheris. -- Charlton T. Lewis, Charles Short, A Latin Dictionary-
O radical -tl era um genérico azteca de divindade patente em nomes divinos como (Omaca)-tl ("Two Reed" "The God of the Feast"); (Ometeo)-tl ("Duel Divinity"); (Ometecuh)-tli ("The Creator God"); (Ometoch)-tli ("God of Pulque"), etc.
Sendo assim o nome de Quetzalcoatl => Quetzalcoa < Keuthar-Cahua fica muito parecido com a expressão canaanita Kothar-&-Khasis, relativa ao deus da sabedoria que sabemos ter sido Ea o
deus criador por excelência. Esta não é a única suspeita de que a
origem dos azetecas tenha sido fenícia pois vários são os nomes de
deuses aztecas que parecem ser fenícios!
Lips < Riphis < Urphis < Kar ish > Ishkur.
Apeliotes < Apheri otes < Kakari otes, literalmente os filhos de Apolo
> de (M)aprilio, um primaveril esposo de Afrodite > Ishkur/Sacar.
Lips, who from the south-east wafted home the ships as they neared the harbour of Peirams at Athens, held the ornament from a ship's stern in her hands.
Apeliotes, (< Apheri otes < Kakari otes, literalmente os filhos de Apolo > de (M)aprileo, um primaveril esposo de Afrodite > Ishkur/Sacar) the south-east wind, carried fruits of many kinds, wore boots, and was not so lightly clad as the last mentioned.
Argestes is the wind that blew carrying the ship of the Argonauts from Assyria to the land of the Amazons. North-west wind.
Em
conclusão, os ventos eram virtualmente mensageiros da tempestade e por
isso são espíritos voláteis como os anjos, etimologicamente aparentados
com o nome do seu deus, Escur, igualmente o deus todo-poderoso dos exércitos e senhor dos infernos do sol-posto!
Ver: ESCUR (***)
«Coro»< Lat. coru < Gr. kóros < Hebr. kor), s. m. vento do noroeste, na antiga náutica.
[1] Source: Livingstone Mystical and Mythological Works p. 75.
[2] Seven evil winds, variously referred to as "evil wind": "Imhullu", Tempest Mehu, Whirlwind Asamsa-tu, Tornado Imsuhhu, Sapar-ziqqu-wind; Pazuzu: Mesopotamian demon of the Southwest winds, with four wings and a lion's head.
[3] South = Sutu, capricious and female, known as "Ea's breath".
East wind = Sadu, literally mountain wind,
West wind = Amurru
[4]
Enkidu is the quintessential savage person in the beginning of the
epic: "The whole of his body was hairy and his (uncut) locks were like a
woman's or the hair of the goddess of grain. Moreover, he knew nothing
of settled fields or human beings and was clothed (in skins) like a
deity of flocks."
[5]
pha^einos , ê, on (so always in Ep.), Aeol., Trag. (even in dialogue,
E.Ph.84, al.) and Lyr. pha^ennos , Att. pha_nos (q.v.):--poet. Adj.
shining, radiant.
[6] In
Greek mythology, Astraeus is an astrological deity. His original Greek
name, Astraios, translates to "Starry". In Hesiod's Theogony and in the
Bibliotheca, Astraeus is a second-generation Titan, descended from Crius
and Eurybia. However, Hyginus wrote that he was descended directly from
Tartarus and Gaia, and referred to him as one of the Gigantes.The wife
of Astraeus is Eos, the goddess of the dawn, and their sons include the
four Anemoi ("Winds"), Boreas, Notus, Eurus, and Zephyrus, and the five
Astra Planeta ("Wandering Stars", i.e. planets), Phainon, Phaethon,
Pyroeis, Eosphoros, and Stilbon. A few sources mention one daughter,
Astraea, but most writers considered Astraea the child of Zeus and
Themis. He is sometimes associated with Aeolus, the Keeper of the Winds.
-- Wikipedia, the free encyclopedia.
[7]driving away the Harpies, disgusting birds who tormented the blind Thracian king Phineus.
[8] Boreas,
in a thick sleeved mantle, with folds blustering in the air. In Latin,
he is called Aquilo. Meaning of name: "North Wind or Devouring".
[9]
The North Wind, representing the mischievous, once blew away a poor
woman's meal. So her boy went to the North Wind and demanded his rights
for the meal his mother had lost. "I have n't got your meal," said the
Wind, "but here's a tablecloth which will cover itself with an excellent
dinner whenever you tell it to."So the lad took the cloth and started
for home. -- THE KERUBIM, "The Strong Ones" Copyright ©1997 by Soror
I.D.D.
[10] Reconstituirão a partir de imagem do vaso: Harvard 1959.127.
[11]
Frase idiomática com o significado de quem “bateu a bota” em agonia e,
depois, morreu “com um ar que se lhe deu”, expressão presumivelmente
relacionado com a sufocação (< ζόφος noite) provocada pelas abafadeiras que abreviavam a passagem dos idosos (então considerados incómodos ou inúteis) para a noite das trevas eternas!
[12] THE KERUBIM, "The Strong Ones" Copyright ©1997 by Soror I.D.D.
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