Figura 1: PLANCHE XCII. (...) Nous venons de parler d'Iphigénie ; on se rappelle aussitôt le sacrifice de la fille d'Agamemnon, qui, au moment d'être immolée pour le salut de l'armée grecque, fut enlevée par Diane et transportée dans la Tauride, la déesse lui ayant substitué une biche. De son côté, M. Panofka fait remarquer qu'ici Artémis remplit elle-même l'office de prêtresse; c'est la déesse qui va sacrifier le cerf. Près d'Orestasion en Arcadie, on honorait Artémis sous le surnom d"Upeia, la prétresse. (...) Le sacrifice de la biche remplaçant la vierge, est donc un sacrifice expiatoire, et les dieux qui assistent à cette scène sont des divinités qui détournent les maux, en acceptant l'expiation (...). -- Élite des monuments céramographiques: matériaux pour l'histoire des religions et des moeurs de l'antiquité (Band 2), Charles Lenormant & Jean de Witte.
Filha de Zeus e de Latona (ou Leto), uma Titânide, e irmã gémea de Apolo, Artemisa (ou Artémis) nasceu em Delos. Era uma divindade antiga, uma das doze maiores, com um grande e marcado culto popular. Conhecida pela prática de sacrifícios humanos, chegou mesmo a ser considerada uma divindade agreste, da vida selvagem e da floresta. No entanto, era, simultaneamente, a deusa dos caçadores e dos arqueiros e a protetora da castidade mas também da fecundidade, das crianças e dos seres sem defesa.
Apreciava vaguear pelos montes e vales, seguida por um grupo de ninfas, castigando exemplarmente quem as incomodasse. Ciosa dos seus domínios, bem como da sua virgindade - condição que exigia também às suas sacerdotisas e a todos os seus admiradores -, não permitia que alguém neles entrasse ou então tocasse nos seus animais. Por exemplo, Agamémnon, rei de Micenas, que chefiava a expedição grega a Troia, por ter matado um dos veados sagrados de Artemisa, foi pela deusa obrigado, com a sua frota, a ficar detido em Áulis, tais eram os ventos que contra ele a eterna caçadora levantou. Só quando Agamémnon prometeu sacrificar sua filha, Ifigénia, a ira da deusa se desanuviou, embora não se saiba se Ifigénia terá sido mesmo morta.
= *Kur-Kima-Ki-Ki.
Kur = (Srª da) montanha [que segura (ao colo) o “deus menino”, o céu].
Kima = Mãe Terra.
Ki-Ki = (Srª da) dupla terra = filha/o da terra.
Artemis, hê, gen. idos, also itos, dat. iti. Dor. Artamis, itos (or idos). · Artemis, Deriv. uncertain, but more prob. connected with artamos than with artemês.
1. artamos, ho, butcher, cook, metaph., murderer.
2. artem-ês, es, safe and sound.-- Ep. word; etym. of Artemis, Plat. Crat. 406b. -- Liddell-Scott-Jones Lexicon of Classical Greek
A verdade porém é que o nome grego de Artemisa tanto teve a forma mais conhecida Artemis como a variante dórica Artamis sem que á partida seja fácil ter preferências etimológicas entre artâmos e artemês. Em qualquer caso, aquilo que se supõe ter sido um falar dórico seria possivelmente um falar continental mais arcaico e seguramente ainda relacionado com os velhos falares cretenses ou micénicos pelo que só não aceitamos a preferência pelo Greg. artamos por não fazer sentido que o nome duma deusa derive dum conceito tão laico, quanto vil e prosaico, como “carniceiro, cozinheiro e assassino”! No entanto terão sido estes os conceitos que derivaram das relações de Artemisa com a caça e das funções de cozinheira divina da deusa mãe *Kimê…e quase seguramente pela relação de Artemisa com os sacrifícios humanos.
De resto, artemês ganhou o significado de “são e salvo” por Artemisa porque, enquanto Deusa Mãe de Éfeso, teria herdado a farmacopeia e funções medicinais de *Kima! No entanto, Artemês seria literalmente as “leis de *Kartu” roubadas por Istar a seu pai Enki-Kur.
Nos Graffitis arcaicos de Thera encontramos os nomes dos seguintes deuses: Zeus, Apolôn, Boreaios, Diozkoroi, Khiron, Lokaia, Damia, Athanais, Hermas, Artamitos e…Kores ou Korhs. O genitivo grego de Artemisa não seria mais do que a forma arcaica do nominativo Artamitos. Em Sardis seria Artimuk.
Artemidos < Artamaudus < Harthiamathus
< *Kaur-Ki-Ama-At < *Kur-ki-Ama-Kiki
> Kaur-thi-Ama-ish > Hartiamaish
> Dor. ARTAMIS & APELLÔN (on Berlin F 2634).
Na escrita micénica em linear-b encontramos A-TI-MI-TE (<= A®-TI-MI-TE?) o que significaria que anteriormente aos dórios seria a forma Artemitos.
The origin of the name, Artemis (Greek Ártemis, genitive Ártemidos), like that of Apollo (until now) is doubtful. Since we do not know from what language or dialect of Greek it comes (though, with the terminal element -id- (Brugmann 1972, II, pp. 407-10), it is almost certainly Greek), speculations on the meaning of her name can hardly be conclusive but, a possible derivation might be from IE *ar-, "white" (cf. IE 3. ar-, "nut"(1)) + tem-, "cut", in the sense of "(female) family member (-id-) of the white knife (cutter)", a possible description of the lunar crescent.[1]
Esta etimologia, por se fundamentar na suposta língua proto-indo-europeia, acaba por se parecer mais com mais fantasia mítica moderna do que verdadeira ciência etimológica, acaba, no entanto, por ter a intuição de decompor este nome nos seus três elementos semânticos fundamentais!
*Ar- (= "white") < a luz da Lua, Urki > Kur > *Kar, o sol da branca luz do claro dia!
*Tem- (= "cut") < Them(is) < Dama < *Kima, a temível Tiamat das noites das «facas longas» da gigantomaquia por causa das suas misteriosas culinárias e feitiçarias antropofágicas de Deusa Mãe primordial!
-Id- < itos > ite, como em (Afrod)ite? é de facto um sufixo relacionado com a feminilidade e então, relacionado também com o anatólico -at, o canaanita -e/oth, o egípsio -et/tite < o caldeu -ish < e o presumério Kiki.
Então, o nome de Artemisa teria sido na origem *Kur-Kima-Kiki > Kur-Tiam-at, lit. a Sr.ª Tiamat dos infernos do Kur! Então talvez já comesse a fazer sentido a relação deste nome com uma deusa de sacrifícios humanos e com as gorgónias como noutros contextos se parece inferir.
HINDUS
Entre os Hindus existem indícios linguísticos de antecedentes com Artemisa em Lakshmi.
Ver KALI (***)
Lakshmi : Goddess of Wealth and Vishnu's consort.
Lakshmi < Raki Ishma < Kar ishma (> «carisma»)
> Har-kiki-ma > Arkimaki > Artemisa.
Ver: ACTEION (***) & KALI (***)
ARTIMISION – ÉFESO – TEMPLO DE ARTEMIDA.
Figura 2: Idealização do Templo de Artemisa (Diana) em Éfeso, uma das sete maravilhas do Mundo Antigo.
Uma das mais belas representações da Deusa Mãe está relacionada com o seu antigo Templo de Artemisa em Éfeso, «uma das sete maravilhas do mundo» clássico!
There used to be a small Kybele temple in the same place. This first temple was facing west, typical to all the Kybele temples. There are some ceramic bowls found from the 7th century B.C. during the excavations. These certainly indicate that the site belonged to a holy Kybele temple during the early settlement periods of Ionians. It is widely believed that this first temple was destroyed during a Kimmer attack. -—
O prestígio do templo de «Artemisa em Éfeso» não deve ter resultado inteiramente das leis do acaso, aliás ditadas pelos caprichos da «Fama» (< *Ki-Ama), a estremosa Deusa Mãe Terra primordial, que fazia jus à evidência de que nunca havia «fumo («fumo» < Phime < *Kima) sem fogo» nem, sem este, «bons petiscos e dos belos cozinhados».
Não deixa assim de ser uma ironia da história, a cujas leis do destino nem os deuses conseguem fugir, que “It is widely believed that this first temple was destroyed during a Kimmer attack.” Ora, estes quiméricos Quimeros não seriam mais que os Cimérios de Heródoto, povo amazónico que muito teriam a ver com Artemisa, a Quimera, mãe de todas as bestas quiméricas!
Ver: KIMA (***) & SANTA EUFÉMIA (***) & FAMOIROS (**)
Ver: TÉMIS & TROIA/EFIGENIA (***)
Artemisa foi seguramente uma variante dos deuses do «fogo da aurora» de que restam lembranças no facto de esta deusa partilhar com Vesta e Hecate a função lunar e o culto do fogo que inspiram o respeito dos cães e dos lobos!
[7] After re-entering the Altis by the processional gate there are behind the Heraeum altars of the river Cladeus and of Artemis; the one after them is Apollo's, the fourth is of Artemis surnamed Coccoca, and the fifth is of Apollo Thermius. As to the Elean surname Thermius, the conjecture occurred to me that in the Attic dialect it would be thesmios (god of laws), but why Artemis is surnamed Coccoca I could not discover. [8] -- Pausanias, Description of Greece 5.15.7-8.
Artemisa | Coccôca <= *Kau-Ki-Kauka < Kaka-kiki > Shaushka > Sausga.
Kakuska > Sawuska > Sauska.
Thermius > Hermius > Hermes.
Shaushka = “She Who is Armed”. Hittite-Hurrian love and fertility goddess of Hurrian origin. She was also a goddess of war and healing.
Figura 3: Outra reconstrução idealizada do Templo de Artemisa em Éfeso.
Como irmã gémea de Apolo que Artemisa era deveriam os seus nomes ter mais semelhanças fonéticas do quê que se sabem. O epíteto de Apollo Thermius supera em parte esta falta de ressonância fonética pois que
As correlações etimológicas de Pausânias são por demais suspeitas pelo que o nome de Apollo Thermius apenas evidencia a suspeita de que existiu outrora o conhecimento de que Apolo era irmão gémeo de Hermes e ambos de Artemisa. De resto, Thermius seria uma variante que os latinos conheciam por Teminus.
Claro que o princípio da simplificação mítica típico do pensamento mágico primitivo acabava por fazer juntar num mesmo conceito de Virgens Mães tantos deusas inférteis não tinham ainda parido por falta de idade para serem mães e terem marido como as que deixaram de poder parir por viuvez ou climatério! Na Grécia clássica e racionalista a separação dos méritos da castidade deve ter começado a exigir provas de virgindade real pelo que Artemisa e Diana eram claramente Virgens do tipo das, que, embora em idade fértil, não eram mães porque não tinham, nem queriam ter, marido! Ora, a Deusa Mãe adorada em Éfeso só terá deixado de ser Hebat, uma variante hitita de Vesta (=Hécate) depois da queda do império hitita e quiçá por influência de Esmirna [< Ish-ma-Irina < Kiki-Ama-Ur-Ana > (An) Ar-ki-ma-ki =>] para continuar a ser, mesmo assim, Artemisa.
Esmirna < Ish-ma-Irina < Kiki-Ama-Ur-Ana >
(An) Kar-ki-ma-ki => Artemisa.
Dito de outro modo, Artemisa só apareceu como Virgem Mãe do deus sol, mesmo deixado de ser fértil com a menopausa e com o exercício de funções de deus lunar e dos mortos, na Anatólia, particularmente em Éfeso.
Come se poderá ver na cópia napolitana de Artemisa de Éfeso ela foi uma «virgem negra», seguramente um meteorito caído do céu como o palladium de Atena, ou seja uma deusa nocturna e lunar, telúrica e mortífera, de natureza selvagem tão bela, fértil e aprazível quanto madrasta, caprichosa e cataclísmica ou seja, tão ambivalente quanto todas as deusas Mães!
Ver: APILIA (***)
They were replaced by Phrygians about 900 B.C. The Phrygians continued to worship the same fertility goddess, renamed Kybele (or Cybele, our modern Sibyl). [2]
Figura 4: The Temple in Musasir from Botta, (P.E. Monuments de Nineve. volumes, Paris, 1849-1850, elephantine folio; with illustrative line drawings by Eugene Flandin.) | Figura 5: O mesmo templo da figura anterior reconstruído "virtualmente". |
It depicts the pillaging of this temple erected to the warrior God Haldi by the soldiers of Sargon's army, but our concern at this moment is not in robbery but in artistry. Notice the pitched or gabled roof of either wood or stone, the vertical triangular end from eaves to ridge of roof with a high pediment. The portico or facade has six columns or piers or pilasters, if you will. The effect is definitely like a Greek temple similar to the Partheonon in Athens with which everyone is familiar. That Greek edifice was built around the year 500 BC or 425 years later than the Armenian temple of our Araratian forefathers.
Figura 6: Uma outra das vária reconstruções virtuais do templo de Artemisa em Éfeso, uma das sete maravilhas do mundo clássico. | Up till now, no monument has been found in Mesopotamia similar to the Musasir temple except in Asia Minor. In Phrygia, during the 8th to the 5th centuries, great facades were carved on rock-cut faces representing temples for the cult of the Great Mother. These too became the prototypes for the classical Greek temples. |
A relação de Éfeso com os frígios foi duplamente pressagiada primeiro pelo gosto refinados dos frígios em matéria de arquitectura templar e depois porque o lendário rei Cresus era Frígio e estes herdeiros de velhas tradições artísticas indo-europeias que permitem relacionar a região Arménia com a cultura clássica.
Ver: CÍBELE (***)
Quer dizer que o culto anatólico da Deusa Mãe era uma devoção muito arcaica que derivava dos cultos citas à «deusa do fogo» Tabit (< Hebat < Ki-Wat) de que Artimpasa seria a filha Artemisa.
However one approaches this problem, what the Musasir monument does show is the affinity of Armenian architecture in the ninth century BC, with the architecture of Asia Minor and of Greece - an important fact, since Armenia at a later date was under Mesopotamian influence. This fact was attested to by K. J. Basmadjian's the editor of Panaser and a member of the Societe Asiatique in 1903. In writing to the Society he says, "My strongest argument is the similarity of the pediment of both the Parthenon and that of the temple of Musasir. In both cases exactly the same triangle is preserved. The oldest monument in the world having this triangular pediment is the temple of Musasir. Neither Assyria nor Babylonia, the two great powers which have always been in touch with the Araratians, have ever had this triangular form. From Armenia it was evidently transmitted to Phrygia and Lydia, and through these countries it was introduced to Athens, and afterwards back to Persia... the temple was probably constructed during the reign of Ishpuhini (828-784 BC), king of Ararat (Urartu), for this was the first king who marched upon Musasir and conquered it "(6). -- Musasir - The Prototype for the Classical Greek Temples
Figura 7: Cena de vaso grego estátua votiva de com Artemisa caçadora, já com a cidade à cabeça.
Figura 8: Variante da anterior mas em que a divindade parece alada como uma esfíngica Istar e plurimamelada como Artemisa de Éfeso. The very early statues of Kybele were carved of wood. Then in the western Anatolia as the Ionian civilization started to gain momentum, Kybele became Artemis, the goddess of nature and other gods and goddesses. She was also representing land and fertility. |
É certo e seguro que as construções monumentais mesopotâmicas e egípcias teriam as mesmas exigências de telhado das casas comuns que não necessitavam de tectos inclinados porque ali nem chovia nem nevava o suficiente.
Os templos clássicos gregos derivarão assim duma tradição que veio do norte porque parece que a tradição arquitectónica minóica, herdada do megalitismo das ilhas mediterrânicas, era também de tectos mediterrânicos em terraço.
Os templos clássicos gregos derivarão assim duma tradição que veio do norte porque parece que a tradição arquitectónica minóica, herdada do megalitismo das ilhas mediterrânicas, era também de tectos mediterrânicos em terraço.
Ora, tudo aponta para que estas estátuas fossem a petrificação de antigas «imagens de vestir» feitas de madeira, tradição arcaica muito comum no mundo mediterrânico (e que veio até hoje, como se verá a propósito da Virgem de Macarena) e que, por ser deusa do fogo, um qualquer fogo do céu teria destruído! Esta tradição recorda-nos a tradição do palladium de Atena que outros autores fizeram cair em Tróia mas que pode ter de facto caído como meteorito gigante numa qualquer ilha minoica ou Atlântida do mar Egeu o no mar Morto, como vários autores de teorias catrastofistas[3] o afirmam.
That earliest temple contained a sacred stone, probably a meteorite, that had "fallen from Jupiter." (...) -- [4]
Figura 9: Imagem de madeira duma Vénus/Cíbele de vestir e que bem poderia ser uma das antepassadas de Artemisa de Éfeso. A ideia de que a deusa, a ter sido adorada primitivamente em Éfeso, teria sido Cíbele decorre do facto de algumas das suas representações, terem pouco de uma jovem «virgem casadoira amante da caça» e muito mais de uma telúrica e todo poderosa Deusa Mãe da Natureza. |
Por exemplo, Artemisa do Museu Nacional de Nápoles, tal qual como Cíbele, aparece segurando a sua cidade à cabeça não apenas ladeada pelas suas duas leoas de estimação mas transportando nos braços, quase ao colo, uma ninhada de leõezinhos!
A relação mítica de Éfeso com o fogo continuou lendária!
Xoana / xoanon ancient (wooden) cult images
This temple didn't last long. In 550 B.C. King Croesus of Lydia conquered Ephesus and the other Greek cities of Asia Minor. During the fighting, the temple was destroyed. Croesus proved himself a gracious winner, though, by contributing generously to the building of a new temple. (...)-- [5]
O rei Cresus da Lídia fez guerra expansionista à cidade-estado Éfeso e de terá destruído o templo de Éfeso presumivelmente pelo fogo, como soía acontecer durante assédios militares.
Ver: TAURUS/XOANA (***) & TALOS / CRESUS (***)
Outro piromaníaco relacionado com o templo de Artemisa de Éfeso foi Herostratus.
Herostratus was a young Ephesian who would stop at no cost to have his name go down in history. He managed this by burning the temple to the ground. The citizens of Ephesus were so appalled at this act they issued a decree that anyone who spoke of Herostratus would be put to death. -- [6]
Como em templo de «deuses do fogo» os espetos deveriam ser de ferro acabando por ser frequentes as destruições pelo fogo dos arcaicos templos de madeira de que derivam os templos gregos, a antiga população de Éfeso acabou por teimar erguer à deusa mãe do fogo um monumento «à prova de fogo», o Templo de Artemisa em Éfeso, o primeiro da história inteiramente construído em mármore e uma das sete maravilhas do mundo antigo!
The Artemis temple in Ephesus was one of the seven wonders in the antiquity. The largest structure of the Hellenistic world and the first building made up of marble fully. The Artemis temple of Ephesus was demolished and rebuilt seven times, according to the famous historian Strabon. It was built always to the same site. (...)
Before it was built by the architects, Theodoros from Samos, Chersiphon and his son Metagenes from Knossos of Crete. [7]
[1] Patrick C. Ryan * 9115 West 34th Street - Little Rock, AR 72204-4441 * (501)227-9947, PROTO-LANGUAGE @ email.msn.com
[2] http://www.thanasis.com/artemis.htm
[3] Velikovsky em "Worlds in Collision" and "Ages in Chaos".
[4] http://unmuseum.mus.pa.us/unmuseum.htm. Copyright Lee Krystek 1998..
[5] http://unmuseum.mus.pa.us/unmuseum.htm. Copyright Lee Krystek 1998..
[6] http://unmuseum.mus.pa.us/unmuseum.htm. Copyright Lee Krystek 1998..
[7] Myth Man's pages. Web, myth narration & graphics created & maintained by Nick Pontikis. mailto:mythman@mythman.com
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