Figura 1: Magnifica página gótica do livro: “Les Très Riches Heures du duc de Berry”.
Zodíaco é uma faixa imaginária do firmamento celeste que inclui as órbitas aparentes da Lua e dos planetas Mercúrio, Vénus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno. As divisões do zodíaco representam constelações na astronomia e signos na astrologia.
O termo deriva do zodíaco latim Zodiacus, que por sua vez vem do grego κύκλος ζῳδιακὸς (zōdiakos kyklos), que significa "círculo de animais", derivado de ζῴδιον (zōdion), o diminutivo de ζῷον (zoon) "animal". O nome é motivado pelo fato de que, metade dos signos do zodíaco grego clássico ser representada por animais (além de dois híbridos mitológicos).[1]
Figura 2: Wheel of the zodiac: This 6th century mosaic pavement in a synagogue incorporates Greek-Byzantine elements, Beit Alpha, Israel.
Há qualquer coisa na etimologia do nome do zodíaco que não convence. Primeiro porque ζωός só passou a significar animal de forma explícita com o neologismo do nome da Zoologia porque até aí se aplicava aos viventes humanos ou animais. Depois porque a própria etimologia de ζωός supostamente confundível com bios (de que seria mero dialecto) não é clara. Finalmente e sobretudo porque tudo aponta que este termo esteja relacionado com um nome arcaico cipriota Ζωϝόθεμις que seria literalmente Zo-wo-te-mi-se, a Temis dos animais, ou seja, Artemisa.
Mas Zo-wo poderia estar relacionado com a natureza mortal dos humanos e animais e de todos os viventes que acabariam um dia “na profunda escuridão dos infernos do Kur” onde um dos deuses supremos seria An-Zu.
ζωός (without, cf. Schwyzer 436.2 (Crimisa, v/iv B.C.), Cret. δωός Leg.Gort.3.41, Cypr. pr. n.
ζωός, ζώς , acc. ζών: Alice, living, (...).
Ζωϝόθεμις = zo-wo-te-mi-se (Kypros? — Kourion?)
ζόφος I.the gloom of the world below, nether darkness, Hom., Aesch.: generally, gloom, darkness, Hes., Pind. II.the dark quarter, i. e. the west, opposed to ἠώς, Hom.: cf. Ζέφυρος.
Ζέ-φυρος < ζό-φυρ-(ος) > ζόφ-ος
Assim, não seria propriamente ζόφ-ος que estaria na origem étmica de Zéfiro mas um antepassado comum que seria *ζό-φυρ, a variante grega dos deuses gémeos fenícios Chachar (aurora) & Chalim (sol-posto) que por sua vez seriam variantes do deus dos infernos sumério Iskur de que derivou Saturno e o egípcio Sacar. Iskur seria An Zu, o senhor Zu deus volátil como o vento, equivalente de Enki e potente (zu) e poderoso fecundador da terra como Zéfiro. Para finalizar nem sequer chega a ser suspeito que em cretense ζωός fosse δωός como Zeus teria sido Theos ou Dios.
Ver: VENTOS (***)
Libra is not an animal, but it was not a zodiac constellation to the Greeks, who reckoned 11 but counted Scorpio and its claws (including what is now Libra) as a "double constellation." Libra was figured back in by the Romans. In Old English the zodiac was twelf tacna "the twelve signs," and in Middle English also Our Ladye's Waye and the Girdle of the Sky.
A balança não era um animal porque era um “homem que segurava uma balança” para pesar as almas, ou seja, Baco Liber Patris, porque, por mais embriagados de piedade que os primitivos andassem um ser inanimado nunca poderia ter sido nem vivente nem deus.
Assim sendo, no zodíaco metade das constelações são explicitamente antropomórficas o que não deixa muito sentido a uma roda mágica de animais. Pelo contrário, os restantes animais do zodíaco reportam-se a deuses arcaicos zoomórficos, quase todos como veremos facetas de Enki / Zu como os peixes e o Capricórnio. A tradição astrológica actual é uma aquisição helenística dos caldeus que utilizavam as constelações do zodíaco para determinarem com exactidão o calendário religioso. Suspeita-se que esta primeira ciência da humanidade fosse um dos «mês» mais importantes de Enki que num mito sumério foram roubados pelo pássaro Anzu. Fazendo a leitura atenta, na verdade, estamos perante as doze faces do deus Enki / Zu. Mas como Zu era afinal um mero diminutivo divino do género do “deus menino” então o zodíaco não seria um banal circo de animais amestrados mas um Zu-Diaco ou seja, um “circo de («doze» pequenos) deuses”. De facto, se algum conceito místico se encontra oculto por detrás do nome do zodíaco e da «dúzia».
Como seguramente teria sido o cretense a determinar estas decisões semânticas teríamos que o grego Dwdeka seria o mesmo que Zuode-aco, ou seja, o Zodíaco.
«Dúzia» < duozia(na) < dozena < Lat. duodenu < Grec. Dwde-ka > Zode-ac(o).
№
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Symbol
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Long.
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Latin name
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Greek name
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Sanskrit name
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Sumero-Babylonian name
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1
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♈
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0°
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Aries
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Κριός (Krios)
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Meṣha
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MUL LU.ḪUŊ.GA "The Agrarian Worker", Dumuzi
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2
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♉
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30°
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Taurus
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Ταῦρος (Tavros)
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Vṛiṣhabha
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MULGU4.AN.NA "The Steer of Heaven"
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3
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♊
|
60°
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Gemini
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Δίδυμοι (Didymoi)
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Mithuna
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MULMAŠ.TAB.BA.GAL.GAL "The Great Twins" (Castor and Pollux)
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4
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♋
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90°
|
Cancer
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Καρκῖνος (Karkinos)
|
Karkaṭa
|
MULAL.LUL "The Crayfish"
|
5
|
♌
|
120°
|
Leo
|
Λέων (Leōn)
|
Siṃha
|
MULUR.GU.LA "The Lion"
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6
|
♍
|
150°
|
Virgo
|
Παρθένος (Parthenos)
|
Kanyā
|
MULAB.SIN "The Furrow"; "The Furrow, the goddess Shala's ear of corn"
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7
|
♎
|
180°
|
Libra
|
Ζυγός (Zygos)
|
Tulā
|
MULZIB.BA.AN.NA "The Scales"
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8
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♏
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210°
|
Scorpio
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Σκoρπιός (Skorpios)
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Vṛśhchika
|
MULGIR.TAB "The Scorpion"
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9
|
♐
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240°
|
Sagittarius
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Τοξότης (Toxotēs)
|
Dhanuṣha
|
MULPA.BIL.SAG, Nedu "soldier"
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10
|
♑
|
270°
|
Capricorn
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Αἰγόκερως (Aigokerōs)
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Makara
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MULSUḪUR.MAŠ "The Goat-Fish" of Enki
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11
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♒
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300°
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Aquarius
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Ὑδροχόος (Hydrokhoos)
|
Kumbha
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MULGU.LA "The Great One", later qâ "pitcher"
|
12
|
♓
|
330°
|
Pisces
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Ἰχθύες (Ikhthyes)
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Mīna
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MULSIM.MAḪ "The Tail of the Swallow", later DU.NU.NU "fish-cord"
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O zodíacos Egípcio não tem paralelo com o zodíaco actual pelo que se pode afirmar com quase toda a certeza que não teve qualquer influência sobre o zodíaco helenista apesar da importância que a cultura egípcia teve na alexandrina e esta no helenismo.
Data
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Signo
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16 de Julho à 15 de Agosto
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Rá - O Deus do Sol
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16 de Agosto à 15 de Setembro
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Neit - A Deusa da Caça
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16 de Setembro à 15 de Outubro
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Maat - A Deusa da Verdade
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16 de Outubro à 15 de Novembro
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Osíris - O Deus da Renovação
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16 de Novembro à 15 de Dezembro
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Hathor - Deus do Amor e da Advinhação
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16 de Dezembro à 15 de Janeiro
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Anúbis - O Guardião dos Mortos
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16 de Janeiro à 15 de Fevereiro
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Bastet - A Deusa Gata
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16 de Fevereiro à 15 de Março
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Tuéris - A Deusa da Fertilidade
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16 de Março à 15 de Abril
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Sekhmet - A Deusa Leoa
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16 de Abril à 15 de Maio
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Ptah - O Criador Universal
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16 de Maio à 15 de Junho
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Toth - O Inventor da Escrita
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16 de Junho à 15 de Julho
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Ísis - A Mãe Cósmica
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SAGITARIO
Figura 3: Neste sinete o sol aparece explicitamente conotado com o frecheiro apolíneo dos raios solares., conduzido num barco de que é duvidoso, por razões de lógica protocolar, que seja Enki o remador, como John Gary supõe.[2]
Mar = Oeste < Mahru = Fronte = Oeste > maklu = escaldante.
O nome do mar corresponde a um termo tão arcaico que não é fácil descortinar a sua origem. A meu ver este termo foi importado do Egipto pelas culturas latinas ocidentais mas já estava implícito na proto linguagem de que derivou o sumério pois que, o mar dos asiáticos, particularmente os do corredor sírio, era de facto a Oeste. A relação com a água, sem a qual não há mar, permanece ainda na semântica da fonte suméria, Mahru, nome que nos reporta para o estranho deus Muhra, de dupla face como Jano, e como este, guardião das portas do sub-mundo, ou seja, do céu e do inferno.
Muhra: "face both ways", name of the two-faced gatekeeper in the Underworld.
Ora bem, como Muhra era o guardião dos portões por onde era suposto que o sol entrasse nos infernos e sai-se nos céu, é porque tais portões ficavam no próprio mar que, ao receber a emersão do sol, teria que escaldar, dando origem às águas quentes termais donde, maklu = escaldante => mahru = fronte escaldada pelo sol poente???. Ora, afinal toda esta mitologia estaria em relação com o mar que, como sabemos, era a Deusa Mãe Primordial que, todos os dias, devorava o sol para o parir quotidianamente com a aurora!
Pois bem,
*Ama-Kaur, lit. «mãe da alma dos guerreiros mortos» ou
*/Ama-Kur, «mãe dos abismos infernais» > Makaru-an > Macarena!
> Mahur > maur > «mar».
> mahru
Ma-Addir = barqueiro <= Ma = Barca (canoa) = navio = queimar (troncos de árvore para conseguir construir pirógas, de facto a forma mais arcaica de construir barcaças!)
Que a barca ou nau ou arca tenha sido sempre feminina em português, sobretudo quando prenhe de mercadorias, explica-o o facto de ter sido na origem semântica suméria ma, ou seja, uma ama protectora! A ligação cultural dos pescadores e marinheiros à mãe das angústias que fica em terra a chorar lágrimas de sangue reporta-nos para a Virgem da Esperança de Macarena e para a mãe Pátria, que, como bem o intuia Natalia Correia, deveria ter sido Mátria.
Ver: Macarena (***)
O «barqueiro do sol» só poderia ser Dil-Kar, enquanto nome sumério de Lúcifer, o que deixa a descoberto, como fóssil dum deus moribundo nos céu e ainda semivivo porque senhor dos infernos, o arcaico nome do sol que foi Kur/ Kar.
Sumer Diri = o que é: adicional, grande, excelente, maior que, ultrapasse ó diri(g) = o que é: excedente, enorme, corpulento ó dirig = (ser) extraordinário, «flutuar» < Lat. flutu-(are) < phl-utu < Phur-Uto
< Kur-Utu > Pher-Uto, lit. o transporte do sol (na barca solar de Ra, no Egipto)! =>
Na verdade, reparando no facto de barqueiro em sumério ter sido ma-ad-dir (> dil) por ser literalmente o “que dirige (< Lat. dirigere < dil-igere) a barca” então Dil-Kar (< Dir-Kur) é também literalmente “(o que dirige diligentemente o sol) por ser o primeiro (= sumer dil) no Kur»! Ou seja, dil ó Ker < Kur.
Em boa verdade, estamos perante uma redundância semântica só possível devido ao facto de o sumério ser de facto uma língua primitiva que as particularidades dos códigos de escrita poderão ter realçado mas a verdade também é que a oralidade teria aparecido nos primórdios do paleolítico superior e, portanto, já teria chegado à suméria com fluxos e refluxos de digestão linguística elaborada em diversas civilizações anteriores. A oralidade foi seguramente uma fase da cultura humana pré-histórica mais longa, ainda que evolutivamente mais lenta, do que a presente fase de escrita histórica. Ora, é possível postular que a grandeza do léxico e a complexidade do discurso cultural terá acompanhado de forma paralela a linha de lenta evolução progressiva da civilização do homo sapiens sapiens desde a primeira tecnologia da pedra lascada à moderna tecnologia industrial.
Assim, em Dil-Kar estamos já em presença de uma elaboração semântica recente dentro do contexto linguístico sumério porque se pode postular que este nome evoluiu a partir de Kur-Kur, o antepassado semântico de Hércules. Ora, muito antes da invenção de qualquer meio de transporte, era este o deus que, por causa da sua proverbial força e grandeza, transportava o sol às costas como S. Cristóvão, de monte em monte (kur-kur!) ao longo de todo o santo dia!
Como é natural, nem sempre é fácil interpretar o conteúdo dos sinetes caldeus. Ao longe a Deusa Mãe da aurora como que preside ao passado matriarcal duma cena mística que seria intemporal se não estivesse datada como sendo do III milénio a.C.
Por outro lado, comparando esta cena de óbvio «transporte solar» com a da primeira figura ficamos com a impressão de que o sol seria o deus supremo da ocasião, neste caso quase que seguramente Enki ou algum dos seus dois filhos gémeos! A verdade é que Hermes foi sempre identificado pela tradição mítica com o deus pai Enki e Apolo ... seria apenas ainda um esboço quando relativo aos gémeos das fases do sol e embrionariamente ... apenas um dos Apkallu!
(...) Under the star names of Sagittarius is Nunki which is an untranslated ancient Babylon proper name. The Babylonians thought this star was the heavenly counterpart to their city Ridu, sacred to the god Ea (forms the handle of the teapot with Tau). In the Akkadian language, Sagittarius is called Nunki which means "The Prince of the Earth." The Sumerian King List mentions five cities existing before the Flood; Eridu, Bad-tinia, Larak, Sippar, and Shuruppak. As you would suspect Ridu is the same as Eridu. -- [3]
Ora bem, se Ridu podemos postular que Eridu (< Ur-Uto) então esta era literalmente a “cidade de Uto, o sol”! Se o babilónio Nunki era o patrono de Eridu e se esta era a cidade sagrada de Enki então, seria muita coincidência junta se o deus das setas solares não fosse Ea/Enki.
Por outro lado, o nome de «Sagitário» parece conter o étimo Sag- presente no Lat. sagace de que deriva a «sageza» sem que seja necessário recorrer ao intermediário franco sage uma vez que é quase seguro que o Lat. Sagittarius (< Sakitu-Taur, lit. «o touro sagrado *Kakitu > *sabitu) seria literalmente “o sábio deus do sábado”, razão pela qual o Sagitário, razão pela qual os bons centauros da mitologia grega eram professores e iniciadores de grandes heróis e existe a suspeita de que estes mitos andaram associados aos sátiros e estes a Saturno e Crono, sábios deuses arcaicos da época dourada do paraíso perdido na atlântida ilha de Creta!
"Sabatu, Goddess of brewing and of wisdom. The Babylonian equivalent of Hebe, the goddess of divine wine, who is depicted as seated in heaven in the shade of her vineyard. He is a manifestation of Ishtar who dwells at the lip of the sea, beyond which is the Land of Life, where Utnapishtim lives."
Pois bem, esta deusa seria quase que seguramente uma variante funcional de Ishtar / Anat de que derivariam as Potinias gregas, com as mesmas divinas funções de Hebe e de que Atena herdou a divina sabedoria.
Sabat-u > Kiwat > Hepat = Hebat > Hecate > Hebe.
Kiwat < *Kiphiat < Hewash > Washet > Bastet.
Ver: HEBE (***)
Ora, seria mais uma incompreensível coincidência que, sendo esta uma deusa dos segredos ocultos primitivamente relacionada com as drogas do Soma e das bebidas generosas (ou pelo menos com o engenho e a arte que o seu fabrico despendia), manifestação de Inana/Ishtar, a filha amada e querida de Enki (este sim reconhecidamente deus do divina Espírito e da Santa Sofia) não fosse possível inferir que *Kakitu > Saphithu > Lat. sapidu «sabido» = «sábio». E é então que se entendem certas incoerências da mitologia antiga como a que refere:
Sibitti, Sebitti: "The Seven" group of seven warrior gods who march with Erra into battle. The Pleiades (< Phreiahis < Kuriashis, lit. guerreiros de Ishkur). Demonic and evil offspring in some traditions, good in others. Offspring of Anu and earth.
Estes «sete guerreiros» do filho de Ki + Anu = Phian = Enki só poderiam os anjos de Enki e então, ou eram os «Gallu», lit. «os homens do rei» que teriam as demoníacas funções de generais e «senhores da guerra» quando Enki era investido com a taurina e tempestuosa ira (< Irra!?) de Kur-an, o Deus Sabaoth dos exércitos dos sibitti, ciumento e castigador, ora seriam os «sete Apkallu» < Ap-Gallu, os sábios «taumaturgos» e «anjos da guarda» dum deus misericordioso e sábio, que concedeu o descanso do sábado aos seus servos! Sendo assim, o deus «Sagitário» da figura anterior seria seguramente alguém relacionado com Enki.
«Taumaturgos» < Gr. thaumatourgós = thaumatos, coisa maravilhosa, de Tiamat, + érgon, trabalho.
De qualquer modo, Gallu ou Ap-Gallu, seriam sempre entidades semanticamente próximas da divina realeza do filho de deus do céu, Enlil ou Enki!
Nanse < *Nan-Chu < An-Enki > Anu-Enki > Nuneki > Nunki.
Nunki < Nun-ska ó Nusku: < Nu-shu-ku < *Anu-ish-ku, lit. «o filho do Céu e da Terra»
= *Anu-kiki-Ku > An-Hiki-ku > (Nin)-igi-ku > Nu-sis-ko > Nissiku.
De facto, "os que vêm do céu à terra, "o que corresponde a um conceito que tanto pode significar Enki no seu trono celeste como, e mais de acordo com o contexto da tradição mítica, «filhos celestiais de Ki (e de An ou de Enki, e, neste caso, os gallu).
Como um dos filhos de Enki foi Nanse, podemos concluir que o «Sagitário» em causa corresponderia a este deus, tanto mais que, enquanto frecheiro (de «frecha» < phur-isha => Ishkur) apolíneo era seguramente um «deus dos raios solares» e, ainda por cima, ligado a uma cidade que era do domínio religioso de Enki.
Ver: KAIUS / ENKI (***)
Ora bem, quase seguramente que Nissiku e Nusku seriam a mesma entidade em diversa evolução fonética. Na verdade, se Nissiku, enquanto Ea era aquele que via à distância por ser o «claro olho» do céu, então era o sol, logo, com todo o direito a ser um deus da luz e do fogo como Nusku.
Ver: FOGO (***)
(...) These had children who in turn multiplied until at last there were many of them, a race of mankind. But, after 150,000 years, by the command of Hiwel (Hibil) Ziwa, the whole earth broke into flames and only two escaped. These were Shurbey and Shurhabiel. These had children and multiplied and incried and became a people again.[4]
Outro epíteto de Enki, pouco referido aliás, foi Gibil (< Kiwir < Kikir < Kiki-Ur, lit. o deus do Kur e guerreiro de sua mãe Kiki???). No contexto das funções de Gibil podem encontrar-se as funções de Osíris e Hermes.
One of Anu’s sons was Gibil, alias Nusku (Nunska) who was an Assyrian fire god as in one of the four elements. Gibil was called governor of gods and men. His special task was to sit in judgment over the souls of men who in their lives had been unjust judges.[5]
> Kiwir > Kiwel > Cibel.
Gibil < Shiwir < Kikir < Kiki-Ur, lit. o deus do Kur e guerreiro de sua mãe Kiki???
Gibil < Ki-wir, lit. «o menino varão e a força de sua mãe»
< Ka-KAR, lit. o «deus menino solar» que é transportado ao colo da Deusa Mãe Terra > Kaukir > Ausir > Osíris.
Figura 4: O nascimento do sol entre a dupla montanha guardada pelos leões (os deuses Aker do Egipto) da deusa mãe e assistido pela corte celeste de Enki, o deus das águas vivas donde brotam os sábios peixes apkallu, com a sua águia, o deus da pomba do divino Espírito Santo, Anzu, o «anjo mensageiro» por antonomásia! Aos pés de Enki, qual «agnus dei» pascal, talvez um dos «chibos» que se alimentam da árvore da vida nos montes da aurora! À sua direita o deus das duas faces do sol, que viria a ser Jano (< Chu-anu < *Kian => Pan, lit. uma mera variante fonética de Enki) entre os latinos mas que era Ushmo entre os sumérios e Muhra para os acádicos.
Ora, a raiz étmica do nome Gibil deve derivar da função hermética de Psicopompo, o deus que transportava as almas para o céu (depois de adequado julgamento). De facto, Gibil, revela-se como de uma relevância espantosa, num contexto de mitologia comparada à luz da linguística, por permitir estabelecer duma forma clara e definitiva uma relação de continuidade semântica entre uma das mais arcaicas mitologias relacionadas com a trindade primordial, An + Ki = Enki, e a mitologia cretense das deusas das cobras de transporte solar, *Kiphura e todas as suas variantes linguísticas desde Kiwel a Cibel, dos deuses Cabirus às Sibilas, do nome dos cafres a (Alcácer)-Quibir, de Lúcifer (= Lu + Kipher) à «cabras e cobras» e a outros animais de transporte solar.
Mas, Gibil permite outras inferências étmicas, ainda mais interessantes, com outros mitos célebres como seria o caso de Gilgameche. De facto, Gilgameche é literalmente o “príncipe Gibil, o filho macho e «silvestre» de sua mãe” Cibel.
Gibil | < Xi-Wir = Wir-Ki > Xir-ki | > «Silva».
< Gil-ka+ Mesh = Gilga-meche.
Se este destacado herói da literatura suméria foi ou não uma lenda de fundo histórico não se discute mas, o certo é que, fosse como fosse, o enquadramento do mito de Gilgameche parece ter vestido as roupagens retóricas dum arcaico mito solar relacionado com Gibil, um epíteto pouco conhecido de Enki na sua qualidade arcaica de deus do fogo. Por outro lado, parece inferir-se que o conceito de «deuses de transporte solar» correspondeu a um paradigma de explicação do movimento dos astros que teve no transporte das crianças ao colo de suas mães, ou seja na imagem das «Virgem Mãe com o Deus menino», uma das primeiras e mais carinhosas metáforas!
Ushmu, Usmu, Ismud: Sumerian god, two-faced vizier of Absu. Perhaps known in Akkadian as Muhra, name of the two-faced gatekeeper in the Underworld.
É que, tal como Lúcifer veio a ser considerado pelos cristãos como o «grande cabrão dos infernos», também entre os sumério este deus poderia ter tido por animal totémico o bode na sua qualidade de deus lunar que transportaria o sol preso nos cornos, explicando-se assim as estranhas simbologias dos «bodes monteses guardiões da árvore da vida», tão característicos na arte, sobretudo em sinetes, dos sumérios!
Figura 5: Selo mesopotâmico em que aparece o tema da “árvore da vida”, muito glosado no contexto do mito das «cabras montesas» alimentando-se da árvore do paraíso, no topo da dupla montanha da aurora»!
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Notar que nesta figuração os cornos são quase meias luas perfeitas.
Seja como for, a relação mítica entre o bode e Lúcifer acabou muito forte na mitologia judaico-cristã precisamente por ter sido o animal totémico de Enki e depois ter andado confundido nas lascívias de Pan.
In ancient mystical cults, the realm of the shadow took the form of a number of gods. It appears as Pan/Pan-genitor/Pan-phage, the generator and destroyer of all things;as Archon, the animal-headed god of sex and death; as the reptilian god Jehova; as the Canaanite Baal-Zeebub, the Lord of the Flies; as Thanat-eros and the goat of sabbath; even as the Egyptian god Seth, who is equated with Shaitan or Satan. And so, too, belongs her Abraxas or Xnoubis (Chnubis < Ka-Anubis), the manifold god who is both Good and Evil because he corresponds to an ancient, gnostic Manichaean conception which unites the dark and the light aspects into a single image of God. First and foremost, the Manichaeans believed that the world originated from a blend of God and the Devil (God gave human beings the soul and the Devil provided the body)." (Crowley, Aleister, "The Book Of Thoth", U.S. Games Systems, Stamford CT, 1991, p. 106.) -- Baphomet: "The Light of Hell").
Figura 6: Um pastor que foge com «asco» ao divino amor de Pan. Pan, o deus dos «panascas», do «pânico» os que temem sê-lo sentem de se traírem com excessos de fervor diante da visão provocante da sua ictifálica imagem de «caralho dum filho do cabrão que fode e pode» e mantém sempre a mesma etimologia a partir de -Pot, o étimo do «poder» < -Photos, de «foto e fotere». < *Phiat, do latino fiat lux< *Kiash < *Kikiko, o Sol, filho dos deuses primordiais do fogo Kiki & Kako!
CAPRICÓRNIO
De resto a exuberância dos bodes como animais de cobrição não se ficava a trás da dos touros. Dito de outro modo, o bode era o símbolo da fertilidade animal nos cultos de «morte e ressurreição» primaveril típico dos povos nómadas dedicados a domesticação e pastorícia de gado de pequeno porte própria de áreas semidesérticas como eram as do corredor sírio e as orlas das grandes planícies férteis!
«Fantasma» (< Lat. phantasma < Gr. Phá-nt-asma, visão
< Kian-Ki-ashma.
«Fausto» < Pha-usto < Ka-usht | <*Kiash | > Gausht > ghost > goat.
De notar que «fantasma» é literalmente um fumo luminoso e em Inglês «bode» = ghost, = espirito (do «diabo») tem por antepassado etimológico o sarcástico e «cáustico Fausto», que quis vender a alma ao (de «diacho» (> diacho(no) > «diabo», e não tanto de Lat. diabolu < Gr. diabolos, caluniador, como o supõe a erudição comum), pelo que não terá sido por mero acaso que o escritor alemão lhe escolheu o nome!
The ancient Egyptians alone knew as many as five different horned deities. These were the ram-headed Harsaphes and Chnum; the cow-headed Hathor, wife of Horus; Anukus, who has the horns of a gazelle; and Amun or Ammon, the ruler of Gods, who was the eldest son of the Pharaohs and possessed ram´s horns. The Celts had their horned god Cernunnos, and the Icelanders their Heimdall possessing a powerful horn concealed under the Yggdrasil. Even the medieval Faust encountered a flying stag with great horns and fangs which wanted to cast him into the abyss he feared so much. Various manifestations of horned creatures were extremely popular among the Greeks as well. The satyrs were goat-shaped fertility demons and the vulgar, lusting attendants of the orgiastic Dionysus. They fought intoxicated here and there in forest and field, and drunkenly played a variety of tricks on human beings. And then there was Amalthaea, the she-goat in Greek mythology who nursed Zeus in a cave. She was also believed to be the mother of Pan, who she raised along with Zeus, Pan, the somewhat lascivious and covetous god with the horns and feet of a goat, is himself associated with Banebdjet, the Egyptian god of Mendes. -- www.baphomet.com/us/baph/baph-txt.htm
Ver: DIABO (***) & TUNIS (***)Ver: PAN (***)
Figura 7: Cabras de guarda à arvore do paraíso!
According to some ancient myths, Capricornus was the Gate of the Gods, the portal in the sky through which the souls of mortals passed after they died. -- [6]
Esta crença demonstra que o mito da ida das almas para o céu seria uma crença muito antiga de que a da ressurreição era uma derivação por exagero de ambição. Na verdade, já não contentes com a eternidade da alma, os antigos dos primórdios da agricultura pretendiam também uma eternidade corpórea que só seria possível pela crença da ressurreição do corpo, a exemplo da ressurreição solar e do renascimento das sementes e dos ovos!
Capricornus < Caphury-car-anu < An-kau-kur-Ki-kar, lit. «as almas para o céu vão de monte em monte» como as (ou nos cornos da lua das) cabras monteses!
Numa segunda leitura Dilkar podria ter sido apenas uma invocação solar relativa ao deus «que ilumina o céu» (An), ou seja a luz da aurora que precede Kar, o sol!
Dil | < Thyr < *Thaur < Tar < *Kaur < Kur | -Kar
=> *Kar-fer < Kur-Kur => Hercules (< *Her-kur).
Dilkar era então “aquele que tem que ser tão forte que tem que ser capaz de trazer o sol nos cornos, de monte em monte (kur-kur) deste o nascer ao por do sol”, como o cabrito montês e que, nos tempos mais recentes da invenção da roda passou a ser o carroceiro e depois “cocheiro do carro solar” tal como continuou o barqueiro nocturna da “barca solar”.
Figura 8: Expressivo trabalho assírio do rei que transporta o «bode expiatório».
God of Lightning = Dar Lugal
Dil-Kar, teria tido também o epíteto de Dar Lugal, lit. «o que transporta o grande rei» o que faz supor que Dil < Dur < *Thaur > Dar. Mas também podemos baralhar e da de novo as cartas deste quebra cabeças caprino para chegar a um deus solar já antes inferido como tendo sido um arcaico deus das montanhas da aurora tão possante e poderoso que poderia ter andado com o sol às costas entre as colunas da Deusa Mãe Terra, ... ou dele, as de Hércules.
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Dar | < kar | Lugal < Kar-lu-Kal = *Karkallu > Herkal + ish, o filho da «Aurora», o heróico deus Hércules!
Em qualquer dos casos a força lendária de Hércules pode, pelo menos em parte, derivar duma arcaica correlação deste nome com o nome e/ou com os deuses de «transporte solar», como já se referiu antes. De resto, o nome do signo sumério do Capricórnio era Suhur-mashu, lit. o «Cabrão macho», o príncipe filho do deus dos infernos!
Suhur-mashu < Xu-Kur *Iskur | Ash-Kur | -Mashu | < ma-ash-u|
> mashias (> «messias»)
> Mazda > Mazutha > Matzua > Matsya (> Matsy-at > Matsyâ).
É que, tal como Lúcifer veio a ser considerado pelos cristãos como o «grande cabrão dos infernos», também entre os sumérios este deus poderia ter tido por animal totémico o bode na sua qualidade de deus lunar que transportaria o sol preso nos cornos explicando-se assim as estranhas simbologias dos «bodes monteses guardiões da árvore da vida», tão característicos na arte, sobretudo em sinetes, dos sumérios!
A reminiscência de que o filho de Kar (> Harish > Ares) foi outrora um deus caprino e solar pode ser encontrada por um lado no facto de ter dado origem ao nome do Zodíaco ariano e por outro por andar seguramente envolvido no conceito sumério Karnu Shahu, traduzida por “os cornos do bode”!
Greek myths tell how Pan, during the war of the gods with Typhon and his hosts, assumed the shape of a goat (Capricornus), and jumped into the Nile river in order to escape the fearful giant. In other versions, the god is substituted by Eros and Aphrodite who become the fishes of Pisces, in the Zodiac. Here, the allegory of the death by drowning of the twin Atlantises commemorated by the goat and the horse is even more transparent. And the story is cribbed verbatim from the myth of Matsya and Matsyâ (the male fish and his female), which is a celebrated motif in India from the dawn of times Of course, the fall of Pan is an allegory of the fall of the Celestial God who, from a mountain goat — a dweller in the summits — fell into the seas, and became a sort of fish or marine deity. Capricornus is the makara, the Hindu sea monster that causes the Flood. The makara (or sishumara) is a sort of dolphin or sea monster. It is the same as Matsya, the fish avatar of Vishnu. Matsya personifies Paradise — or rather, Lanka, the Hindu archetype of Atlantis — fallen from the skies, from the Celestial heights of Mt. Meru, into the ocean, where it disappeared forever, turned into Hell. But the makara is also Kama, the Hindu love god who was the archetype of Eros-Cupid. Kama is also the son and lover of Rati. And Ratio is an alias of Aphrodite, the mother and lover of Eros, his Greek counterpart. As we see, the Greek myths are not only a close copy of the Hindu ones. --.[7]
Esta reminiscência será tão arcaica que terá acompanhado as civilizações de navegantes megalíticos até às ilhas polinésias com o nome de koru < Kaur(n)u < Karnu.
Figura 9: The koru shape is a scroll shape and is linked to the New Zealand fern plant. The shoot of the fern has a curled-over tip which unfurls and becomes a fernleaf. The koru reaches towards the light, striving for perfection, encouraging new positive beginnings... The koru, represents the unfolding of new life, that everything is reborn and continues. It represents renewal and hope for the future. Spiral, geometry of life, sacred creation... [8]
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The Sea-Goat, the Goat, Capricorn [Middle English Capricorne, from Latin Capricornus <= caper, capr- (= goat) + cornu, (= horn)], which comes on the Meridian on September 20.
His symbols include the goatfish, the tortoise, a ram-headed staff, and a ship or similar vessel overflowing with water."
Figura 10: Peixe-cabra ou «Pargo», molato (Spotted Goatfish, Pseudopeneus maculatus.)
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«Pargo» < | Phar < Kar |-Gu < Kar-ki > «carpa», a forma dos Apkallu.
Mesmo quem não seja sumeriólogo poderia considerar estar-se diante duma tradução por mera aproximação.
Desde logo porque entre os canaanitas o cabrito-montês era considerado um animal lunar de Athtar.
Karnu Shahu < Kar(a)nu Ashku < *Kar-Anu Kakiko, lit. «filho de Crono»
>War(ano)-kakicho= > Viracocha, a serpente emplumada dos ameríndios que transportava o sol no céu (an)
<=Ishkur-(ano) > Ishkar > Ishtar > At-tar > Athtar.
Sendo assim, começamos a ficar com a suspeita de que Karnu Shahu seria um dos epítetos do «deus da aurora» que teria o bode como animal totémico. Tal facto não espanta porque no Egipto o deus carneiro, animal que pode ser um bom substituto cultural do bode era uma das figurações de deuses primordiais e criadores conotados com Enki que foi o caso de Khnum. Depois porque o deus Pan (< Kian = Enki), que Heródoto considerava adorado no Egipto mais que qualquer outro deus era cornudo como os bodes. De resto o filho «bode» (< Wauthe < Phiat < Kiash, animal de Enki/Phtah) além de cabrito também o nome mais áspero e directo de «chibo» < Ishwo < Kiw-el Ziwa, o deus dos mandeitas > Ziwe > Zeus!
Figura 11: O bem conhecido “bode apoiado nos ramos da árvore da vida” trabalho recamado a ouro dos túmulos reais de Ur.
It is second only to Cancer as the least visible constellation of the zodiac, Capricornus is perhaps the oldest constellation to have been recognized and note that it is the Day One of this book. Depictions of a goat, or of a goat-fish, have been found on Babylonian tablets around 3,000 years old (1000 B.C.) [Sumerian SUHUR.MASH, Akk. suhurmashu/i], and the origins of this figure may be prehistoric. Also the Sumerian Mashdagu, is the first month of the year, corresponding to Capricorn. (...) Ancient Sumerians believed these stars were associated with the god Ea, also called Oannnes, who brought culture and science from the sea to mankind.
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Ea or Enki, Oannes (god of the waters called Apsu, the Babylonian Abyss or the waters which surround and hold up the earth,- like the Greek’s idea of "Ocean," as in Space). Ea married the goddess Ninki or Damkina (Damgalnunna, also Ninkhursag) and their children were Marduk and Nanshe.
Ea was depicted as a goat with a fish’s tail (The zodiac image of Capricornus) or in human form with water gushing from his shoulders or from a vase he carried (The zodiac image of Aquarius) (...)
Depois porque a lógica subjacente à simbologia mítica costuma decorrer muito mais do que é óbvio ao senso comum do que se poderia pensar. Por regra costuma deixar-se passar a ideia de que a mitologia é por essência ilegível em qualquer plano de entendimento, por falta do mais elementar do sentido do sendo comum, porque sendo própria de seres primitivos sereia tão incoerente e irracional como o seria o assim chamado «pensamento mágico» das crianças e dos loucos. Claro que a um nível mais elaborado do conhecimento sabemos, desde as primeiras tentativas psicanalíticas para entender a alma humana, que «as razões do coração que a razão desconhece» podem ser tão obvias e decorrerem de processos de lógica analógica tão simplistas e tão óbvios que tornem espantoso o facto de só mesmo a ingenuidade duma criança ou a mente liberta de excessos de erudição de certos loucos permitem a «liberdade de expressão» de gritar que «o rei vai nu» sempre que certos senhores de poder se despem do mínimo de senso comum!
É que...
a) os cornos destes animais têm grosseiramente a forma de «meia-lua»;
b) por serem «cabras monteses» gostam de trepar os montes e de desafiar os penhascos como se fossem animais tutelares da Deusa Mãe das montanhas da aurora;
c) o próprio nome lusitano da «cabra» (< lat. capra < Kaphura) permite aceitar que existiu uma correlação analógica entre os «cornos» deste animal «em crescentes lunares» e a «cobra»!
Ver: DIABO (***)
AQUÁRIO
Figura 12: Enki, the first on Earth and symbols of Gemini and Cancer engraved on an amulet found in Eridu the city of Enki.
A relação de Enki com as águas é sobejamente conhecida enquanto deus das águas doces da sabedoria e filho primogénito de Tiamat a Deusa mãe das águas salgadas do Mar primordial.
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Ver: OS VÁRIOS HÉRCULES / AQUELÔO
& HAPI (***) & POTOS (***) & NEPTUNO (***)
«Escorpião» < Lat. scorpione < Gr. skorpíos < *Ishkur-ophius. lit. a «víbora com os cornos de Ishkur»!
«Lacrau» < Rakaru < Ura-Karu < *Ura-Ki-Ura => Herkules.
Revelation 9:1-11 "… locusts upon the earth: and unto them was given power, as the scorpions of the earth have power.. but that they should be tormented five months: and their torment was as the torment of a scorpion, when he striketh a man…
Figura 13: O deus «Escorpião» seguido pelo deus «Cabrão».
And they had tails like unto scorpions, and there were stings in their tails: and their power was to hurt men five months…they had a king… which is the angel of the bottomless pit, whose name in the Hebrew tongue is Abaddon, but in the Greek tongue hath his name Apollyon (This is another name for Satan and possibly his posterity).
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Em sumério escorpião chamava-se Girtab e também Sargas (> Sargão)!
Girtab < Kur-Thawi < Kaur-Kaki > Sargaz > Sargas
ó Salki > Salket, a deusa egípcia dos escorpiões e da saúde!!!
Na suméria as deusas escorpião eram guardiãs da aurora nos montes Mashu e provavelmente teriam um nome próximo de Aker, os leões que no Egipto guardavam a aurora.
Gaqrabuamelu (Sumerian: Girtablilu) = This means 'scorpion man' who are the guardians of the gates of the underworld in particular the passage of Shamash. The terror is awesome, and their glance is death (as said in the some Sumerian texts).
> Gi(rta)blilu ó Gibil
Girtablilu < Kirta-bilulu < *Kur-atki lulu < *Kyr-ki-at (Lil).
Gaqrabuamelu < Kagra-Kuamelu < Kakura-Kamulla ó Aker-*Kimera.
Ver: SALKET (***)
Figura 14: Escorpião, o deus Sagitário das flechas venenosas num kudurru um marco mágico acádico.
Scorpius, as the king of the special locust (like scorpions) in Revelation 9:11, whose name in the Hebrew tongue is Abaddon (Heb. “avaddon”, ruin, perdition, destruction), or the Greek Apollyon (“Olothreutes” personal, apolluon, the Destroyer; “apolluon” is the present participle of “apollumi”
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to destroy utterly of the loss of well-being in the case of the unsaved hereafter). Apollyon is the angel who reigns over the infernal regions.[9]
Como Ishkur era filho do Kur/Enki/Ea, seria um dos Aplkallu e logo aquele que veio a ser traduzido em grego por Apolo/Apolónio. De resto, de Ishkur vai-se facilmente a Esculápio, como sendo um genitivo que permite uma filiação com este o que confirma a tese anterior pois este deus foi tido como filho de Apolo de quem recebeu o poder curativo das cobras da deusa mãe de Delfos. Mas, mais interessante ainda é o facto de o deus escorpião ser representado como animal Sagitário!
In the OT the word Akrabbim (Heb. ‘aqrabbim, scorpions), a word always found with ma’aleh, meaning "the going up to," "ascent of," or "pass." Under the star clusters in Cancer there is a word Ma’alaph which means "Assembled Thousands," which is similar to the ma’aleh. --[10]
Akrabbim < plural de Akrabb < Kara-wiwi < Karakiki ó Ishkur!
Qebehsenuf, shown with a hawk or falcon head, and Selket ward the Western pillar, associated with Scorpio, the fixed sign of the Cancer-Scorpio-Pisces triplicity. It is assigned to Water; Valens does not give a reason, but we speculate that it is because, although it is ruled by Mars (anything but watery), it is secondarily ruled by Venus by day and the Moon by night, and both of these are watery. Additionally, the Latin word Aquila (Eagle) is apparently derived from Aqua (Water). It is also interesting that in later sources (such as in Ashmole's Theat. Chem. Brit.), this triplicity corresponds to the North Wind, one name for which is Aquilo (also deriving from Aqua). Furthermore, the Etruscan word Antha means both Eagle and North Wind. (LSJ s.vv. andas, antar, aetos; OLD s.vv. aqua, aquila, Aquilo, aquilus; Pallottino 225) -- Pythagorean Tarot homepage.
Ver: HERCULES (***) & Ver NINURTA (***)
Also see Ningursu (with a reference to Ninurta) who was a god of irrigation and fecundity, born of a she-goat, and god of the Sumerian city-state of Lagash. He was as tall as the sky with a god’s head and beard, holding an eagle and a club with a net full of human captives, and hurricanes for feet. He was flanked by a pair of lions. He appeared to Gudea to build him a temple at Lagash.
Horned serpent: Akkadian basmu, mythical monster created in the sea, 60 leagues long with multiple mouths and tongues. Symbol of Ningishzida.
MESES ETRUSCOS
March.
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Velcitna < Wer-Kitana > *Vercitina ó *Verbitina => Barby.
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April.
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Capre < Kaphyra ó Sacar
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May.
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Ampill < Amphull < Amphullu < Embillu
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June.
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Acall < Apkallu ó Apolo
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July.
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Turane < Tur-Anu ó Kaurano ó Saturno
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August.
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Herme < Hermes > Hermes.
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September.
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Celi < Ceri > Ceres.
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October.
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Churu < Chu-ru (ó Sumer. Sharru) < *Kaur < Kur => Ares.
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Churvar <Chur-War < Kur-kal >Herkal > Hércules.
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masn < Mashina ó (Afrodite) Machina.
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Nomes persas do zodíaco
Varak (the Lamb), < War-aku < Wer-kiko < Iskur.
Tora (the Bull), < Taura
Do-pat-kar (the Two-figures or Gemini), < Dau-wat-Kar?
Kalachang (the Crab), < Karashenko
Sher (the Lion), < (A)Ker-ub
Khushak (Virgo), < Hit. Kaushka
Tarazhuk (the Balance), < Tarashiko
Gazdum (the Scorpion), < Gashitu
Nimasp (the Centaur or Sagittarius),
Vahik (Capricorn), < Wakiko > Baco.
Dul (the Water-pot), < Dil-Kar
Mahik (the Fish); < Makiku
[1] The term zodiac derives from Latin zōdiacus, which in its turn comes from the Greek ζῳδιακὸς κύκλος (zōdiakos kyklos), meaning "circle of animals", derived from ζῴδιον (zōdion), the diminutive of ζῷον (zōon) "animal". The name is motivated by the fact that half of the signs of the classical Greek zodiac are represented as animals (besides two mythological hybrids).
[2] No seu livro PROXIMO ORIENTE, BIBLIOTECA DOS GRANDES MITOS UNIVERSAIS, da VERBO.
[3] From The Alpha and the Omega - Chapter Three, by Jim A. Cornwell, Copyright © 1995, all rights reserved. " Sumerian Information of the Annunaki -- compared to the Anakim "
[4] -- Mandaean Stories and Legends.
[5] From The Alpha and the Omega - Chapter Three, by Jim A. Cornwell, Copyright © 1995, all rights reserved, " Sumerian Information of the Annunaki -- compared to the Anakim ".
[6] From The Alpha and the Omega - Chapter Three, by Jim A. Cornwell, Copyright © 1995, all rights reserved. " Sumerian Information of the Annunaki -- compared to the Anakim "
[7] Copyright © 1997 Arysio Nunes dos Santos. Fair quotation and teaching usage is allowed, as long as full credit is given to this source, and its home address is given in full.
[8] http://www.aotearoa.co.nz/bones/koru.html
[9] Chapter Four, by Jim A. Cornwell, Copyright © 1995, all rights reserved, "Scorpio, Kudurru, Meli-Shipak and Nebuchadnezzar boundary stones ".
[10] idem.
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