Figura 1: Tanit. | ...One of Her names in both Phoenicia and North Africa, means Serpent Lady, from "tan" = serpent, with a feminine ending "-it". Scholar Saul Olyan gives an especially cogent argument concerning this later Punic/ Carthaginian goddess as a form of ´Asherah. One of the symbols of Tanith is often referred to as a caduceus, what looks like two ribbons on a pole. It is actually two serpents on or twined around a tree or asherah-pole. A Punic stele has a complex grouping of symbols. At the top is an up-turned crescent, representing the heavens, and a wreath, possibly of snakes. Below is Tanith in a triangular garment from shoulders to feet, Her arms bent upward and outward, holding in each hand a cornucopia, out of which come a pomegranate on Her left and a bunch of grapes on Her right. On each side of Her, below Her waist and arms, is a dove. |
Ba'alat Tanith is the Great Mother and she takes many forms. Her appearance may vary with the seasons as in the fallow of the year she is "`Almana" meaning, "The Widow." In this form she wears a black hooded cloak and can be seen weeping for all those who have passed on. Her hair is touched with grey but her face is still beautiful. During the growing season she appears in green surrounded by dark, luxurious forests. In this form she may be a huntress equipped with bow and accompanied by hounds to defend her forests from all who would harm them. But most often she is `Ashera, the Mother of all. Tanith is Queen of the mysteries. She represents the ultimate reality knowable to humans without crossing over. She is the patroness of witches and shamans. She is the guardian and revealer of transcendental knowledge. She offers the fruit of knowledge to those who would dare taste it and her dragons protect her domain from those who are unready.
Tanit pode ainda escrever-se como Tanith, Tennit, Tent ou Tinnit. Os gregos davam-lhe o nome de Tanis ou Tanaís.
Demeter,
> Warkit > Brigith > Brigid,
Parvati < Phar-Wat < Kar-Ki-at ó *Kartu,
Ø Kar-()-at > Kor-et > Koré > Kore,
Ø > (St.ª Maria) Goret,
*Ki-Ana > Thiana > Diana,
Tana < «Tania» ó Thania > Thana > Dana, Donna, Danu, Don,
Eve, < Hebe < Hiwe < Heka + at > Hekate
> Kiw + el > Cíbele.
Gaddah, < Kathi-Thaki < *Kaki-Kaki.
Nephthys < Enki-Kiki > Newi-Thite > Nebethet.
Tanetu = Light goddess, a form o f Hathor.
«Tania» > Thania > Diana < *Ti-Ana + (at) < Ki-Antu =
Ki-Anat > Tianaita > Tiantu > Tanitu > Tanetu > Tanith >
Tennit > Tinnit > Tent > Tanit > «Tianita» =
Tanit-Pene-Baal < Tanit-Wen(us)-Baal.
Kanikanihia < Ka-nikanihiha, lit. «Ki, a deusa do niknik J»! > Tanitanitita > Tanit.
Kanikanihia = Hawaiian goddess of Love
Again from finds from the Sinai, She is called Dat ba'thani, Lady of the Serpent. Another name of Asherah in the first milleneum BCE is Chawat, which is Hawah in Hebrew and Eve in English. Her full title is Rabat Chawat ´Elat, Great Lady Eve the Goddess, and is associated with the serpent. Thus, Chawa / Eve is probably a form of Asherah as a Serpent Goddess. As a snake goddess, She was also represented by bronze serpent forms, examples of which have been found in archaeological excavations in the Levant. In fact the Nehush-tan, literally the Bronze Serpent which in traditional Jewish myth is associated with Moses, is much more likely an emblem of Asherah. It too was removed from the Jerusalem temple the same time as the asherah objects.
Figura 2: Sacerdotes sírios (ou levitas da deportação babilónica dos israelitas) preparando-se para sacrificar um chibo a Nehushtan, o deus «cobra» com cabeça de «cabra», ou seja a «víbora de cornos».
Nehushtan < Neshustan < An-Zu-Satan < Enki-Phiton.
Horned serpent: Akkadian basmu, mythical monster created in the sea, 60 leagues long with multiple mouths and tongues. Symbol of Ningishzida.
Also called: Tanith, Tent, Thinit, Tinnit, Rat-tanit; Tanis is the Greek version of Her name. She was called "Lady of Carthage", "Lady of the Sanctuary", and "the Face of Ba'al". The Romans called Her Dea Caelestis, "the Heavenly Goddess", Virgo Caelestis "the Heavenly Virgin", and Caelestis Afrorum Dea, "the African/Carthaginian Heavenly Goddess", as well as the assimilated name Juno Caelestis.
She was identified with Aphrodite, Demeter, and Artemis by the Greeks and with Juno by the Romans, especially their Juno Lucina, Goddess of Light and Childbirth. The Romans also associated Her with the Magna Mater, the Great Mother, Rhea or Kybele.
Ver: GÉMEOS (***)
(...) Noteworthy here is the fact that numerous epithets and attributes of the great goddesses-hitherto mysterious and unexplained-receive immediate clarification if indeed the cataclysmic fall of the great goddess occurred in the form of a comet-like object. An epithet of Semele, tanuetheira - "with the stretched out hair" - has an obvious significance if a comet was the source of reference.
Tan, Cret. for Zeus (q.v.). Tanu-etheira, hê, long-haired, with flowing hair, Semela Pind. O. 2.26. Tanuô,(…) stretch, strain. Etheira, hê, hair, poet. Noun, Hom. only in Il., and always in pl., either of a horse's mane. [1]
Como se vê os gregos esqueceram o significado original de Tan que entre os semitas ainda era sinónimo de cobra. No entanto este termo teria feito parte do vocabulário comum dos antigos cretenses que o reservavam ainda para o deus supremo que teria deixado de ser o deus dos mares da talassocracia cretense para ser Zeus de todos os helenos.
Ver. MADALENA (***) & MANDRÁGORA (***)
O nome da «mandrágora» terá tido alguma coisa a ver com Mertseger?
Pois bem, se a Deusa Mãe dos canaaneus se chamou no Sinai Dat ba'thani porque já tinha sido no Egipto a deusa cobra das pontas das pirâmides Ta-Dehnet, uma forma de Mertseger, também chamada, Ta Tehnet.
Figura 3: Meretseger. Meretseger o Merseger = «La que ama el silencio», era la diosa cobra en la mitología egipcia. Simbolizaba lo ctónico y por eso también se la conocía como «Señora del Oeste», o Ta Tehnet, la que moraba en el Occidente, el lugar donde estaba localizado el Más Allá. Estaba encargada de la justicia y la medicina y se la invocaba para protegerse de la picadura de los ofidios. Era denominada «la que ama el silencio» o «amada por el silencio», pues velaba por la seguridad de las necrópolis tebanas. Enquanto Senhora do oeste, região do poente e do sol-posto seria também senhora dos “povos do mar” que viriam das ilhas e domínios da talassocracia cretense. |
Ta Tehnet > Tatnet > Tanet > Tanit.
Meretseger < Mer(e)-(t)se-ger ó Net-ger
Neste contexto de deusa do “silêncio de morte” seria equivalente da deusa egípcia Mut de que derivou a latina Muta ou Mutina, deusas Mães da aurora e das flores de morte ou seja, das plantas medicinais da morte aparente, quiçá da «mandrágora».
A serpente venenosa da Europa é, na actualidade, apenas a víbora mas, outrora poderiam ter existido outras espécies, e seguramente que existe e existiram cobras capelo nos países mediterrânicos de tal modo que a tradição dos domadores de cobras venenosas do deserto subsiste ainda em Marrocos como atracão turística nacional. Mesmo assim, o complexo de toxinas proteicas e enzimáticas do veneno de serpentes só costuma ser mortal em pessoas debilitadas e em idades extremas da vida o que significa que a sua típica sintomatologia de paralisia respiratória, convulsões e vómitos seguidos de coma nem sempre seriam seguidos de morte entre as 8 e 72 horas (= 3 dias). [2]
Os juízes eram deuses dos infernos guardados por Cérbero! A presença das cobras aladas de Triptolemos nesta cena não seria um mero enfeite retórico! Seriam as «mordeduras de víbora» parte integrante das provas místicas destes misteriosos «ritos de passagem» em que o desafio simulado da morte roçaria a realidade? De qualquer modo, o núcleo central destes mistérios, para candidatos a temerários heróis, seria precisamente esta experiência xamânica que, por nem sempre ser bem sucedida, exigiam absoluto silêncio e cumplicidade de todos os iniciados?
Figura 4: Iniciação de Hércules nos “mistérios eléusicos” em que, na sequência dos efeitos de drogas se terá processado a suposta descida do herói aos infernos em busca de Cérbero. Será uma mera ironia referir que quase todas “as viagens” narcóticas se processam em torno da falta de juízo, ou seja, numa «busca do cérebro perdido» que quase sempre acaba no «juízo final»?
Ora, a constatação dum estado de coma em consequência de “mordeduras de víbora acidentais”, que pode ir até 3 dias como de autêntica “morte aparente”, deve ter sido responsável pela verosimilhança do mito da “morte e ressurreição ao 3º dia” em consequência de «mordeduras de cobra intencionais” em rituais de passagem em que alguns heróis mais destemidos se deixavam possuir de “loucura divina” arriscando a extrema prova mística dum confronto com a morte tentados pela vertigem da decida aos infernos das experiências xamânicas da “transfiguração e do transe”, desde cedo muito mais narcótico do que meramente encantatório e espiritual.
As poções mágicas incidentalmente descobertas pelo xamanismo mais arcaico terão tido na sua composição uma mistura de venenos de que invariavelmente faria parte o veneno das víboras e o suco da «mandrágora»!
Ver: PAIXÃO DE JESUS / JESUS, O MANDRAGO (***)
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