segunda-feira, 8 de abril de 2013

HIPNOS & TANATOS, ANJOS DA GUARDA DOS MORTOS, por artur felisberto.

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Figura 1: Hipnos & Tánatos entregando uma jovem a Hermes Psicopompo. Desenho de vaso grego de fundo branco. (Dumont, Albert; Chaplain, Jules Les céramiques de la Grèce propre: vases peints et terres cuites: Histoire de la peinture des vases grecs depuis les origines jusqu'au Ve siècle avant Jesus-Christ suivie d'un choix de vases peints trouvés en Grèce.

Era irmão gémeo de Hipnos, o Sono e filho de Nix, a Noite. Representavam-no como uma nuvem prateada com olhos e cabelos prateados.

En el arte, Tánatos era representado como un hombre joven con barba llevando una mariposa, una corona o una antorcha invertida en sus manos. A veces tiene dos alas y una espada sujeta a su cinturón. Tánatos (en griego Thánatos, ‘muerte’) era la personificación de la muerte no violenta. Su toque era suave, como el de su hermano gemelo Hipnos, el sueño. La muerte violenta era el dominio de sus hermanas amantes de la sangre, las Keres, asiduas al campo de batalla. Su equivalente en la mitología romana era Mors. Era una criatura de una oscuridad escalofriante. Homero y Hesíodo le hacían hijo de Nix, la noche, y gemelo de Hipnos, insinuando que ambos hermanos discutían cada noche quién se llevaría a cada hombre, o que el Sueño anulaba cada noche a los mortales en un intento de imitar a su hermano mayor.

Tánatos era o deus da morte de causas naturais. A morte violenta era o domínio das Queres, filhas de Ker (*Ker-tu), a Deusa Mãe das cobras cretenses.

Também trabalhariam no Tártaro as Queres, deusas da morte violenta (existem várias Queres, algumas são Híbride, Limos e Poinê), apesar de em algumas versões as Queres trabalharem ao lado de Tânatos (enquanto Tânatos representa a morte tranqüila, as Queres representam a morte cruel, antes da hora), e em outras trabalham com Ares, deus da guerra.

As Queres simbolizam o destino cruel, fatal e impossível de escapar enquanto Apolo era o deus da morte súbita e inesperada, das pragas e das doenças que levavam os jovens antes do termo natural da expectativa de vida enquanto Tanatos era o deus da morte natural.

Os filhos da Noite revelam bem que tiveram nome derivados dos deus primordiais que mitologicamente os geraram bem antes de terem vindo a fixar a sua semântica. De facto, espanto dos espantos, Tan-atos seria literalmente sinónimo de “filho de Tanit”, a cobra fêmea, por sua vez a cobra fêmea; Hipnos é literalmente o filho único da sempre Virgem Atena / (Ari-)adna e, por isso, um deus ctónico como Erictónio.

Ele era de facto literalmente o “o filho da cobra”, gerado pela Noite para a morte crepuscular tendo sido uma variante de Adónis de que os gregos se esqueceram durante a sua idade histórica das trevas. Por esta razão os gregos julgaram ter importado da fenícia os ritos pascais de Adónis.

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Figura 2: Hipnos[1].

Tanato(s) < Thanat | < Tan-at > At-Tan > Adonis ó *Atumnu.

Hipno(s) < Ki-Pino (> Hit. Tele-Pino) < Ki-| Phayn < Phian > Phanos.

                                                                    Ki-Tan.

Iquelo < Hikelush < Ki-ker-ush, filho ctónico de Ker

Hipnos era filho de Nix (a noite, a escuridão acima de Gaia). Teve muitos irmãos, entre os quais um gémeo: Tânatos, a morte. (...) É representado como um jovem alado sonhador. Hipnos era o deus do sono mas não dos sonhos. Tem três filhos, Morfeu (este si, o deus dos sonhos), Icelo, também chamado de Fobeto, e Fantaso, representando todos variantes dos sonhos. Morfeu  percorre o mundo e toca nos mortais com uma papoula para adormecê-los; em seguida, assume formas humanas e aparece para quem dorme; os sonhos são essas aparições do deus.

Fantaso se encargaba de los sueños en los que aparecían elementos inanimados de la naturaleza, tales como rocas, agua o árboles. Iquelo aparecía en los sueños de los dioses con forma de serpiente, pájaro o cualquier otro animal. De esta guisa solía representar sueños proféticos y, en ocasiones, pesadillas. Los mortales le daban el nombre Fobetor, el que espanta, siendo los dioses los que le llamaban Iquelo.

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Figura 3: Hipnos & Tanatos no enterro de um herói morto em batalha.

Na verdade, Hipnos seria filho e esposo de Afrodite Kitana a qual, enquanto Afrodite Morfo, deu nome a Morfeu, um deus do sono de cujos sonhos se pode acordar, foi também irmão de Tánatos, o pai do sono eterno que começa na doença e acaba na morte! Fantaso, o deus dos delírios e da «fantasia», teve este nome porque Fanos, o deus da luz primordial, era seu pai e fazia parte da composição do nome de Hipnos, tal como Fobeto, deus da pequena «fobia» dos pesadelos. A fantasia de que Fobeto era denominado pelos deuses por Icelo não passa duma desculpa retórica para o duplo nome que apenas resultava duma dupla tradição religiosa herdada de templos outrora rivais. A relação dos deuses do sono com drogas alucinógénicas e “filtros de amor” é obvia e ambivalente tanto na causa do nome posterior da morfina derivada da papoila dormideira como na relação da Deusa Mãe com as arte culinárias, curativas e herbanárias como na capacidade hipnótica e indutora de “mortes aparentes” desta drogas. A mandrágora já era conhecida dos gregos como erva de Afrodite.

Afrodite Mandrogoritis - Goddess who soothes to sleep.

Mandrogóritis = Man-dro-gor-i-this, lit. deusa da mandrágora!

                          = Man-dro | ó Minotauro = Menandro, lit. homen de Minos | - Goret(is) < Kauriti  < *Kartu, “a deusa do veneno das cobras” |.

                          = Man-droga-uri-tis, lit. “deusa das drogas (hipnóticas) dos guerreiros minóicos.

 

Ver: TANIT (***) & AFRODITE MORFO (***)

 

Tanit, enquanto “mãe da mandrágora” seria assim a deusa de todos os venenos e drogas psico-modificadoras que preparavam os Curetas e Kauroi para os ritos de passagem, senão mesmo para a morte na guerra, quando para os sacrifícios humanos em honra da grande Deusa Mãe, Afrodite Megale, a (Virgem Negra e Morena > a Bielorrussa Marena) de Macarena, a mesma que Afrodite Melania, poderosa Sr.ª do céu nocturno (Anat/Nut) e, por isso mesmo, garantia da sublime “ordem cósmica” de que decorria metaforicamente a comezinha “ordem social”.

Titles of Aphrodite: A. Margarita - the gate. A. Medousa - guardian Goddess.

Margarita < Mar-Karitu | *Ker-tu | -a < Mel-Gartu-a, lit. “mãe e esposa de Melkart”!

Medusa < Ama-Di | Ki-usha | = “filha da Deusa Mãe Terra”.

Nestas funções, Afrodite teria ainda o título de Margarida, lit. “a que tem guarita (e dá guarida aos mortos) no mar era lit. “a Medusa que guarda as portas do paraíso”, abertos como «gretas, grutas, gárgulas e gargantas» entre as montanhas da aurora e limites do mar primordial”. Sendo assim, é bem possível que as «mar-garidas», flores campestres comuns, tenham sido das primeiras a serem enterradas com os mortos tornando-se flores de cultos fúnebres como o «amar-anto» e outras flores de cemitério como os «crisântemos»[2].

Kurdish

Avestan

Persian

Sanskrit

Hindi

Greek

English

German

Latin

Lithuanian

Russian

PIE

mirdu

mar-, məša-

morda

marati, mrta-

murdaa, laash

brotos = mortal

murder

Mord

mors

 

mårtv-

*mer-,

mirdin

 

mordan

 

 

Am-brosios = i-mortal

 

 

morior

mirti

umerét

*mr̻to

Uma breve comparação do nome da morte nas línguas ocidentais mais conhecidas a forma latina e mariana é prevalecente.

Os termos gregos brotos e ambrosios só por uma boa vontade muito forçada pode ter alguma coisa a ver com o étimo mer- ou com o mar!

Mortos = brotos = mortal. Moros = man's appointed doom, fate, destiny; morios, a, on, A. of burial.

Pelo contrário, mortos, moros e morios seriam os termos gregos mais adequados a esta comparação linguística.

Pareceria que os gregos foram a grande excepção, nesta pequena listagem de falares ditos indo-europeus, a afastarem-se da etimologia marinha do nome da morte pois que, em vez de escolherem para a morte um nome que estivesse próximo das variantes próxima de Afrodite Morfo, nem mesmo procuraram na deusa Kera da morte negra o nome da sua morte vulgar a que chamaram Tánatos. A única deusa grega mortífera que manteve esta etimologia marinha foi Moira (deusa que com o tempo e as necessidades formais do panteão grego acabou tridiva!), filha da Noite primordial e seu irmão Moro (< Ma(u)r > Moira)e que, por ser “o quinhão que cada homem receberia em vida”, andava perto da morte.

Moro era o demónio masculino (ou Espírito) da destruição, a força que dirigia os homens à morte predestinada. Moro era irmão de Tánatos e de Kera, os vários aspectos de morte e, por isso filho da noite. Kera era a deusa da morte negra resultante de violência ou de doença, enquanto Tánatos era um deus calmo, personificação da morte como um sonho de passagem para o além.

Obviamente que a trilogia Moro, Kera e Tánatos deveriam ter sido uma trindade cretense muito arcaica que a introdução do neo-panteão hitita de Tudália, adaptado por de Hisíodo e outros poetas, veio a subverter com a introdução das Moiras, inicialmente apenas Moira, una como a Deusa mãe primordial mas onde, por necessidade ritual, se veio a enxertar a trilogia das deusas gregas do «destino».

«Detino» < Lat. Destinu = Dis Tin, deus supremo dos etruscos

< Deus *Atumnu | = Ti-Minos, lit. deus Min | > Tan / Dan, o deus “cobra-d´água” dos cretenses º Nep-Tuno º Posei-Dan.

A variante genitiva ou diminutiva carinhosa seria Tunis no norte de África e... Tan-atos na Grécia clássica! A arcaica Moira, Virgem Mãe do mar primordial (que, por excelência terá sido sempre o Mar Mediterrâneo), deusa da vida e da morte, foi então substituída pelo filho morto, o sol posto, e também outrora deus do mar. As vicissitudes da mitologia helénica, ou a cada vez maior continentalidade dos gregos antigos, fizeram esquecer a relação da morte com o mar e com a deusa mãe mas mantiveram a sua relação com o destino. Em Roma, cidade que, por herança dos etruscos, manteve maiores ligações com a arcaica tradição minóica, o destino permaneceu ligado etimologicamente ao mar e à morte.

Em Roma, as Parcas determinavam o curso da vida humana, decidindo questões como vida e morte, de maneira que nem Júpiter (Zeus) podia contestar suas decisões. Nona tecia o fio da vida, Décima cuidava de sua extensão e caminho, Morta cortava o fio.



[1] Restauro cibernético do autor.

[2]«Crisântemos» < Lat. chrysanthemu < Gr. Chrysánthemon = pampilho de oiro, ou lírio amarelo => Antemon = pampilho, lit. lírio dos campos? Dito de outro modo é bem possível que o crisântemo tenha sido nome de um lírio selvagem amarelo.

2 comentários:

  1. obrigado pela postagem procurar em livros e muito dificil primeiro qual livro contem isto no livro , dialogos de platão da ediouro o livro foi censurado sobres atlantida uma pena comprei a coleção para poder ler o relato e nada !!

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  2. obrigado pela postagem procurar em livros e muito dificil primeiro qual livro contem isto no livro , dialogos de platão da ediouro o livro foi censurado sobres atlantida uma pena comprei a coleção para poder ler o relato e nada !!

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