”All
the religion of Adonis is only “agricultural cult of fertility”,--this
blasphemous nonsense is unchangeable from Y until XX AD Certainly,
Adonis is a dying and resurrecting cereal, but quite not in the sense of
the “naturalists” from St. Hieronymus up to Frazer, but in the sense of
St. Paul: “The seed you sow has to die before it is made alive... That
is how it will be when the dead are raised... Now I will tell you the
mystery” (1 Cor. 16:36, 42,51). Unfortunately, this “mystery” has been
revealed in vain and not only in the ancient mysteries of Adonis. If all
the religion of the suffering god–the primordial religion of all
humankind–is only an “agricultural cult of fertility” and nothing more,
why were cups of pottery... with cereals, put under the very sun rays
near the walls of the houses and why were they watered in abundance so
that the sprouts appeared and faded as soon as possible? Why did the
ancients used the plants, symbolizing death and sterility... Why did
they throw the seeds and sprouts not to the fertile soil, but into the
sterile sea and deep wells, the entrances into the underworld? And how
can we understand the myth, preserved by Damascius, about the god
Eshmun, Adonis of Canaan, who castrated himself ... so as to be safe
from the loving chase of the goddess Astronoya--Stellar Astarte, the
same goddess as Aphrodite Celestial, Urania? Here the false “god of
fertility” transforms into the real god of eunuchs, Attis. Is it
possible to imagine something more different from the cult of fertility?” (Merezhkovsky, 1991, No. 4, pp. 70-71).
ADONIS
Figura 1: Afrodite & Adónis. (Desenho
de vaso grego em versão de William Hamilton & Pierre d'
Hancarville na obra “Antiquités étrusques, grecques et romaines”).
Figura 2: Reprodução de vaso grego da figura anterior em versão menos livre de Francesco Inghirami (colorida ciberneticamente pelo autor).
Adónis, nas mitologias fenícia e grega, era um jovem de grande beleza que nasceu das relações incestuosas que o rei Cíniras de Chipre manteve com a sua filha Mirra.
A deusa grega Afrodite, do amor e da beleza sensual, apaixonou-se por
ele. No entanto, o deus Ares, da guerra, amante de Afrodite, ao saber da
traição da deusa, decide atacar Adónis
enviando um javali para matá-lo. O animal desferiu um golpe fatal na
anca de Adónis e o sangue que jorrou transformou-o numa anémona Afrodite,
que, ao correr por entre as silvas para socorrer o seu amante, se picou
numa rosa branca tingindo-a de cor de rosa. O jovem morto desceu então
ao submundo, onde governava Hades
ao lado da esposa, a deusa Perséfone – rainha do submundo, que logo se
apaixonou também pela beleza do jovem. Isso causou grande ciume em
Afrodite, e as duas deusas tornaram-se rivais.
Inicialmente, Perséfone, compadecida pelo sofrimento de sua irmã Afrodite, prometeu restituí-lo com uma condição: Adónis passaria seis meses no submundo com ela e outros seis meses na terra com Afrodite.
Cedo o acordo foi desrespeitado, o que provocou nova discussão entre as
duas deusas, que só terminou com a intervenção de Zeus, que determinou
que Adónis seria livre quatro meses do ano, passaria outros quatro com
Afrodite e os restantes quatro com Perséfone, seguramente por
necessidade intrínseca deste mito sazonal, de origem subsariana onde
apenas haveria duas estações, a realidade mediterrânica!
No
entanto, embora Adónis fosse um mito-símbolo da vegetação que morre no
inverno e regressa à Terra na primavera nunca foi o mito de morte e
ressurreição helénico por este papel caber ali a Demeter /Perséfone, Tiptolemos e...mais tarde, Dionísio. Ou seja, embora seja mais conhecido como divindade menor grega, Adónis teve origem Síria, onde era adorado com o nome semita de Tamuz.
Era um deus eternamente jovem, ligado à vida, à morte e à ressurreição,
estando associado ao calendário agrícola. De resto, o nome Adónis deve
ter origem no mundo semítico - parece proceder do semita Adonai,
expressão que significa Meu Senhor. É um deus que congrega em si
elementos de várias origens, demonstrativo do grande sincretismo
religioso produzido pelo helenismo.
O mito grego de Adónis é uma obvia variante, aliás de menor grandeza mítica, do culto solar sumério babilónico do, também semi-deus, Damuz, por importação cipriota a partir da Fenícia onde era adorado com a mesma grandeza de Tamuz como Adonai ou Adonias, numa forma equivalente do mito frígio de Atis.
Figura 3: Heirogamos de Afrodite com um Adónis marcial ou Páris aguardando os favores da raptada Helena?
Adon, Adonis or Adonai and Hebrew = The
Phoenicians settled in Cyprus around 900 B.C. They conquered Cypriot
Idalion, and brought their cultic practices to it. In Phoenician the two
words that mean "Lord": Ba'al and Adon, as
indicated earlier. Ba'al had a very specific identity for Phoenicians
-- including the Phoenician Cypriot community at Kition -- as the
primary male deity. Thus Ba'al was not available as an appellation for the native Cypriot deity encountered by Phoenician traders at Idalion.
Since the local Cypriots called their god the Wanax -- that is, the
Lord -- the Phoenicians likely called this native god by their other
word for "Lord": Adon.
The name "Adon" appears in a number of Phoenician inscriptions in Cyprus, including one from Idalion. The title "Adon" must have been used to designate the local deity by Phoenician visitors who happened to worship in this shrine.
The
Greeks took over the administration of Idalion from the Phoenicians
around 300 B.C. The primary language when the Greeks arrived was
Phoenician. So it would have been natural for the Greeks to assume that
"Adon" was the name of the local deity rather than a title. The name
"Adon" was then Hellenized by adding the Greek ending "IS" -- Creating
the familiar "Adonis."
Later,
after the Romans conquered Cyprus in the first century B.C., a number
of poets cited lovely Idalion as the place where Venus had her fabled
affair with Adon or Adonis.
In
the Bible the Israelite god Yahweh is sometimes referred to as Adon,
though the term is used as a title, not as the personal name of Yahweh.
Eventually, the appellation "Adonai" (my Lord) became a substitution name
for pronouncing in prayer the unutterable name Yahweh, which by the
early rabbinical period (first and second centuries A.D.) had become too
sacred to pronounce. To this day, when Jews encounter the consonants of
"Yahweh' (YHWH) in prayer, they pronounce it "Adonai." They might be
shocked to learn that this substitution word is related to the
Phoenician "Adon" and the Greek Cypriot "Adonis." Further, Muslim, Jews
and Arabic-speaking, Aramaic/Syriac-speaking Christians might be shocked
also to learn that their words for God come from the Phoenician god's
name of "El" as in "Elah," "Allah," "Elahona,""Eloh," "Elohaino," "Eli," "Eloi," "Elohak"...etc . -- "A Bequest Unearthed, Phoenicia" — Encyclopedia Phoeniciana, Virtual Center for Phoenician Studies.
Que Adão / Adónis
tenha sido “Nosso Senhor” não espanta pois ainda hoje Jesus Cristo o é,
enquanto “São Salvador do Mundo”. A mitologia em volta das diversas
variantes do mesmo deus de morte e ressurreição deve ter sido tão rica e
variada como a disparidade de tempos e de lugares onde os cultos de
queda e redenção se tornaram necessários com o progresso tumultuoso da
revolução neolítica! De facto, é óbvio que Adón não passou a sinónimo de Dominus
por mero acaso. Todos estes foram nalgum tempo e nalgum lugar o nome do
filho da Virgem Mãe nas sociedades matriarcais arcaicas e depois filho
de Deus nas sociedades patriarcais.
Na
verdade a aparência dos epítetos de Senhor e Dominus parecem ser pelo
uso e abuso termos imotivado mas de senhor sabemos ser uma evolução de
sénior e Dominus deve ter sido o nome de um deus outrora tão comum que
caiu no esquecimento ficando apenas o seu significado como deus supremo
ou de sumo bem. No entanto sabemos que o mesmo aconteceu a Anu, El,
Baal, etc. Todos deuses supremos e de sumo bem que acabaram por ter a
conotação genérica que o português dá a quem é “um senhor”, ou seja,
alguém sumamente importante por ser mais velho, ou seja, sénior, e por
isso vivido, poderoso e sabedor!
The Phoenicians settled in Cyprus around 900 B.C. They conquered Cypriot Idalion, and brought their cultic practices to it. In Phoenician the two words that mean "Lord": Ba'al and Adon, as indicated earlier.
Ba'al had a very specific identity for Phoenicians -- including the
Phoenician Cypriot community at Kition -- as the primary male deity.
Thus Ba'al was not available as an appellation for the native Cypriot
deity encountered by Phoenician traders at Idalion. Since the local
Cypriots called their god the Wanax -- that is, the Lord -- the
Phoenicians likely called this native god by their other word for
"Lord": Adon.
The
name "Adon" appears in a number of Phoenician inscriptions in Cyprus,
including one from Idalion. The title "Adon" must have been used to
designate the local deity by Phoenician visitors who happened to worship
in this shrine.
The
Greeks took over the administration of Idalion from the Phoenicians
around 300 B.C. The primary language when the Greeks arrived was
Phoenician. So it would have been natural for the Greeks to assume that "Adon" was the name of the local deity rather than a title. The name "Adon" was then Hellenized by adding the Greek ending "IS" -- Creating the familiar "Adonis."
Later,
after the Romans conquered Cyprus in the first century B.C., a number
of poets cited lovely Idalion as the place where Venus had her fabled
affair with Adon or Adonis.
In
the Bible the Israelite god Yahweh is sometimes referred to as Adon,
though the term is used as a title, not as the personal name of Yahweh.
Eventually, the appellation "Adonai" (my Lord) became a substitution name
for pronouncing in prayer the unutterable name Yahweh, which by the
early rabbinical period (first and second centuries A.D.) had become too
sacred to pronounce. To this day, when Jews encounter the consonants of "Yahweh' (YHWH) in prayer, they pronounce it "Adonai." They might be shocked to learn that this substitution word is related to the Phoenician "Adon" and the Greek Cypriot "Adonis."
Further, Muslim, Jews and Arabic-speaking, Aramaic / Syriac-speaking
Christians might be shocked also to learn that their words for God come from the Phoenician god's name of "El" as in "Elah," "Allah," "Elahona,""Eloh," "Elohaino," "Eli," "Eloi," "Elohak"...etc .
Como se vê também os fenícios padeceram do mesmo erro de pensarem que Adónis era como o latino Dominus na aparência um termo imotivado como Anu, El, Baal, etc...ou um mero genérico de senhoria como Senhor / Seigneur
/ Lord, quando assim não é! A experiência cultural semita demonstra-nos
que o termo para senhoria deriva do nome de algum deus supremo durante
muito tempo respeitado como é o caso de Anu, o deus sumério do Céu diurno. Alguns, como Zeus, nunca teveram este mérito mas uma variante indo ariana como Diaus Pitar parece ter tido sucesso no latino deus e no theos grego. Assim, é quase seguro que Adónis foi uma variante de Tamuz, o amante de Anat / Istar, e responsável pelo mito grego de Adónis e Afodite, possivelmente por evolução de *Atumnis
que apareceu na mitologia hebraica como Adão, o primeiro homem muito
antes de vir a ser o genérico de Senhor Deus por importação fenícia.
Assim sendo seria interessante saber que tipo de deidade seria o arcaico
senhor deus italiano de que derivou Dominus. Na verdade este termo latino parece-se demasiado com *Atumnis.
Este *Atumnis deus seria o proto cretense *Atu-Min estranhamente relacionado com deidades celtas.
Domnu
is the Celtic Goddess of the Fomorii. She was to them what the Goddess
Danu was to the Tuatha de Danaan, who followed the Fomorii in
controlling the land that would become Ireland. The Fomorii were often
called “children of Domnu,” and were said to have come from the depths
of the sea. Domnu’s name means “the deep.”
Ora o mar profundo era a suméria deusa mãe do mar primordial, Tiamat que teria em Creta o seu equivalente na forma de *Tea-Min, mãe do deus menino *Atu-Min. O interessante é verificar que então a leitura do nome desta deusa seria simples.
*Tea-Min < Ki-a Ma-Anu = “Terra das água e mãe do Céu”!
Este nome evoluiu de *Tea-Min para Deamin o que viria a dar em celta Domnu.
Por extensão, o deus menino teria nome idêntico que para se diferenciar foi evoluindo em ambiente patriarcal para *Atu-Min > Thaumin > Lat. Dominus.
Embora o nome mais recente de Baal nos ritos pascais fenícios fosse Eshmun, deus da saúde como Esculápio, isso não invalida que não tivesse sido chamado também Adónis sendo
secundário que tal título significasse o que ainda tal deus era de
facto para os que o adoravam: “O Senhor”. Mais interessante ainda é
verificar que Eshmun seria a sobrevivência linguística entre os fenícios da partilha duma cultura comum com os cretenses de que os gregos herdaram a pálida reminiscência no epíteto de Apolo Esménio.
Eshmun < Ish- | Manu < Ma-Anu > Etrusc. Mean > Esménio.|
> Mean-ish > Minos, o “deus menino” => Minor.
De novo deparamos com a recorrência étmica duma relação dos mitos de morte e ressurreição com a cultura cretense do Minotauro.
De resto, já em Poseidon o étimo –don se refiria a poder e domínio soberano, no caso sobre a morte, e Dionísio virá a partilhar o étimo, e quiçá toda a sua semântica, sobretudo no seio dos seus adoradores.
Ver: DIONÍSIO (***) & MINOTAURO (***)
Assim, até os judeus fingiam não saberem já que o adoraram como Adonai, o que tinha sido o Sr. ou Baal, o «filho de deus» El-Elyon, o Sr. Anu,
“Deus pai do céu”! Porém os judeus nunca tiveram a ousadia de associar
este deus de morte e ressureição ao primeiro homem que chamavam Adão,
curiosamente com um nome que tinha a mesma raiz etimológica de Adónis.
No entanto, por ter sido um deus mortal o racionalismo judaico
transformou-o no primeiro Homem.
«Adão» < *Athanu <= Adonis < Athaumn-ish lit. filho de *Athaminu, lit. “o filho da mãe (Céu)” > Daminu > La. Dominus.
<= *Athanu ó *Ki-anu-At, lit. “filho da terra e do Sr. (Deus) do Céu!
> Tan-ish > Dion-isho > Dionísio.
Ou seja, Adónis era uma mera variante de um dos filhos de Enki, Tamuz, depois do Sr. Enki patriarcal
ter perdido o estatuto de filho primogénito da Deusa Mãe Terra. Mas,
sendo os cultos agrários de “morte e ressurreição”, “ritos de passagem”,
em torno da mística de queda e redenção, de derrota e salvação que a
entrada na adultícia guerreira exaltava, o paralelismo simbólico do
pensamento mágico teria que colocar estes rituais nos cultos em honra da
renovação anual da natureza com a primavera. Como eram festividades
eminentemente solares pelo que seria natural encontra-los relacionados
com o nome do sol. De forma explícita temos de facto no Egipto, como
deus arcaico do sol-posto, ou seja dum deus morto, Atum, de que derivou o nome do deus do disco solar, Aton.
Ver: ATUM (***)
Ora
bem, todos os mitos de «morte e ressurreição» se referem a um deus
mortal que viveu na terra e só não se refere que teria também nascido na
terra porque existe um mito que o faz nascido na lua!
An ancient tradition ascribed the establishment of Moon worship to Adam, the first man. The medieval Arab scholar Abubacer wrote: (1)
They [the Sabaeans] say that Adam was born from male and female, just like the rest of mankind, but they honored him greatly, and said that he had come from the Moon, that he was the prophet and apostle of the Moon, and that he had exhorted the nations that they should serve the Moon… They also related about Adam that when he had left the Moon and proceeded from the area of India towards Babylonia, that he brought many wonders with him.[1]
Mah, Makh, Mao, Mami, Ninmah = "Moon, month". A moon goddess who equals Fortuna and Nike. Also as Mesopotamian Makh.
God of the moon, one of the Yazads. He is associated with the cow, and
presides over time and tide. He is mentioned as an assistant of Vohu Manah. The seventh day of the month is dedicated to Mah. Name of the twelfth day of the month according to the Zoroastrian religious calendar.
Mashye (Masya) & Mashyane (Mashyoi, Masyanag, Meshiane, Masyane) = (Phl.): the first human couple. = Mahre & Mahrianag = Adam & Eve
Leaves from the world tree produced the first animals: earth animals, water animals, and humans.
Mashyoi and her mate Masya, the first man, were formed from a double leaf on this tree, a rhubarb plant which itself grew from the seed of Gayomard, the primeval man. For the first fifty winters they were the threatened by the Druj demons. Then they had a pair of children, whom they devoured.
After that they gave birth to seven more pairs of children, who in turn
became the progenitors of fifteen races of humans. Like Adam and Eve
they disobeyed God and caused him anger.
A complexa ortografia destes termos permite descortinar as seguintes vias etimológicas:
Masya < Mashye < *Ma-Chu (> «macho») + Anu
=> *Mashian => «machão»!
> + aka > Machianaka > Masyanag
> Machianah > Mashyane > Masyane > Meshiane.
O núcleo de todas estas etimologias seria afinal o semantema mítico *Mashu
que na origem teria sido bem mais inofensivo do que acabou por se
tornar na medida em que não seria senão o “filho d(e su)a mãe”, o eterno
“deus menino” ao colo da Virgem Mãe! A carga mítica deste conceito foi
tamanha que descambou no messianismo judaico e no machismo latino.
Ver: MACHA (***) & KIMA (***)
& HERMES, "O Grande Filho Da Mãe" (***)
Figura 4: Enki, com os símbolos dos mês, com Ki (ou Ishtar) junto à “arvore da vida”. Estes deuses criadores foram seguramente o protótipo divino dos mitos de Adão & Eva.
O facto de Hermes ter sido o equivalente grego de Enki permite suspeitar que entre os muitos heterónimos deste deus um deles deve ter sido o antepassado étmico comum de Hermes / Prometeu e Horus Hermaquis...e Gayomar. O primeiro filho homem de Enki foi Adapa que, enquanto Sr. Adapa, pode ter sido também chamado *Adapano, lit. «filho de Pan, ou Phanes», ou muito mais etimologicamente Kian = Enki, o monte Sião, filho primordial de Ki, a Terra Mãe! Então:
*Adapano < *Aka-Kiano > Atawino > Athauno => Adão!
De
facto, é quase inacreditável que nunca se tenha suspeitado que o termo
que designa Messias em judeu é por demais parecido com este conceito
cosmológico persa para que não tenha sido herdado destes, como aliás
grande parte do politeísmo judeus posterior ao imperialismo persa. O
próprio mito da criação do Géneses parece ser o resultado do cruzamento
de ancestrais tradições mesopotâmicas filtradas pelo revisionismo
dualista do mazdaísmo persa. Porém no mito persa parecem ter sedimentado
muito mais reminiscências arcaicas do que seria de esperar dum mito
revisionista.
Manu = The Old Iranian progenitor of the human race.
Ou seja, Manu teria sido outro dos nomes de Gayomar. Na verdade, um dos nomes do deus da fertilidade criadora foi no Egipto Min, obviamente derivado do conceito matriarcal preservado pelos etruscos no nome da deusa mãe.
Por isso, o herogamos teve na Itália o nome de matrimónio.
«Matrimónio» < Lat. matri-| moniu < Mauni < Me-An-i-ku, lieralmente o “munus” privado da Deusa Mãe > *Matri-Minos.
O facto de o mito ter colocado Gayomar no papel que teria cabido à “deusa
mãe” só torna incoerente a ideologia paternalista em que o zoroastrismo
se circunscrevia encontrando-se na mesma linha que destronou Hebe do papel de potinija divina em detrimento de Ganimédes, que não era senão Hermes/Prometeu, heterónimos do “deus menino”, Eros/Horus, filho autogerado e primogénito da Deusa Mãe!
Ver: HEBE (***) & GANIMÉDES (***) & EVA (***).
ADAMASTOR
3:
Judas Relata una Visión y Jesús Responde – Judas Pregunta Sobre su
Propio Destino – Jesús Enseña a Judas Sobre Cosmología: El Espíritu y el
Auto-Generado – Adamas y
las Lumbreras – El Cosmos, el Caos y el Mundo Inferior – Los Regidores y
Ángeles – La Creación de la Humanidad – Judas Pregunta Sobre el Destino
de Adam y de la Humanidad –
Jesús Comenta la Destrucción de lo Perverso con Judas y Otros – Jesús
Habla de Aquellos que Están Bautizados, y de la Traición de Judas -- El Evangelio de Judas, página 9.
El poder demonio de Adamas, ataca a Pistis Sophia. "Entonces ocurrió, que fuera de los doce Aeones, miró hacia abajo Adamas, el Tirano, quien también
sentía ira contra Pistis Sophia, porque ella deseaba ir a la luz de
luces que estaba sobre todos ellos; por tanto la detestaba. Sucedió pues
que cuando Adamas, el Tirano, miró hacia debajo de los doce Aeones, vio
las emanaciones de Obstinado oprimiendo a Pistis Sophia y deseosas de
arrebatarle todas sus luces. Entonces el poder de Adamas bajó al caos, a
las emanaciones de Obstinado, precipitándose sobre Pistis Sophia,
aconteciendo entonces que el poder rostro de león y las emanaciones con
forma de serpiente, de basilisco y de dragón y otras muchas emanaciones
de Obstinado, rodearon juntas a Pistis Sophia tratando de arrebatarle sus poderes, oprimiéndola en exceso y amenazándola.. -- PISTIS SOPHIA
Adamâncio - (Latim) - Duro como diamante.
Adamantina - (Grego) - Muito amável, bom. Forma feminina de Adamantino.
Adamantino - (Grego) - Adamas, adamantos, indomável; diamantino, de diamantes. O mesmo que Diamantino.
Adamanto - (Grego) - Adámas, Adámantos, diamante, indomável. Usado também como sobrenome português.
Adamastor - (Grego) - Adamas, diamante, indomável, indômito, invencível.
Adamasteia – título de Afrodite = indómita; inexorável.
Adam-as-teia, lit. deusa de Adam, ou seja, esposa ou amante de Adónis.
Adam-as-tor < Atham-ast + Ur <= *At-Ama-Chu > *Tiamatu
=> «Camacho > Tomaz» > Damuz.
Embora aceitando que os homónimos Camacho e Tomás sejam aqui meras coincidências ou elos étmicos de escassa carga semântica a verdade é que o nome do gigante Adamastor não deixa de ser uma surpresa espantosa em demasia para ser apenas uma mera coincidência fortuita!
Na
verdade, maior estranheza seria que o nome da titânica e monstruosa
figura mítica exclusiva da mitologia camoniana porque só aparece no
canto V dos Lusíadas, tivera sido de todo em todo destilada do puro e
fortuito génio imaginativo de Luiz Vaz de Camões...
"Não acabava, quando uma figura
Se nos mostra no ar, robusta e válida,
De disforme e grandíssima estatura,
O rosto carregado, a barba esquálida,
Os olhos encovados, e a postura
Medonha e má, e a cor terrena e pálida,
Cheios de terra e crespos os cabelos,
A boca negra, os dentes amarelos.
Figura 5: O Adamastor.[2]
...sem
atender às lendas e crenças dos marinheiros relativas a antiquíssimos e
míticos medos relativos aos monstros que se supunha guardarem do mundo
das profundezas abissais do oceano que circundava os limites do plano
mundo desde os tempos da cosmologia suméria relativa ao divino casal
primordial de titãs, o Abzu & Tiamat.
É certo que a intriga que se segue é cantiga de pura retórica palaciana!
"Mais ia por diante o monstro horrendo
Dizendo nossos fados, quando alçado
Lhe disse eu: — Quem és tu, que esse estupendo
Corpo certo me tem maravilhado? —
A boca e os olhos negros retorcendo,
E dando um espantoso e grande brado,
Me respondeu, com voz pesada e amara,
Como quem da pergunta lhe pesara:
— "Eu sou aquele oculto e grande Cabo,
A quem chamais vós outros Tormentório,
Que nunca a Ptolomeu, Pompônio, Estrabo,
Plínio, e quantos passaram, fui notório.
Aqui toda a Africana costa acabo
Neste meu nunca visto Promontório,
Que para o Pólo Antárctico se estende,
A quem vossa ousadia tanto ofende.
— "Fui dos filhos aspérrimos da Terra,
Qual Encélado, Egeu e o Centimano;
Chamei-me Adamastor, e fui na guerra
Contra o que vibra os raios de Vulcano;
Não que pusesse serra sobre serra,
Mas conquistando as ondas do Oceano,
Fui capitão do mar, por onde andava
A armada de Netuno, que eu buscava.
Porém, o próprio Camões se confessa como respeitador dos rudos marinheiros...
"Que têm por mestra a longa experiência,
Contam por certos sempre e verdadeiros,
Julgando as cousas só pela aparência,"
Figura 6: Neptuno enfrentando a armada dos argonautas
Por outro lado, a mitologia clássica tem precedentes deste episódio na forma como Neptuno enfrentava os marinheiros que o importunavam. Ora suspeitamos que Enki/Neptuno era o próprio Damuz ou seja a forma mortal do «espírito que paira sobre as águas dos abismos»!
|
Ver: DAMUZ (***)
ADÃO
Relacionado com Hadad terá andado o mito de Adapa que deve ser uma corruptela da vida dum filho de Eia adaptada às exigências do mito de Adão, alias a este relacionado foneticamente por Damuz/Adanis.
Adam aka the Adâma (the Earthling). Santa-Lugal of Kish. Priest-King Atabba aka Adapa aka Atab. The Model of Man.
> Atabba > Atab.
Hadad > Atab(i)ba < Athaba < Adapa > Ada- (pa) + anus ó Adanus?
Adâma ó Ada-ma + anus ó *Athaminus.
Quanto a mim, este nome teve ressonâncias fonéticas com o nome de Etana. Com este mesmo nome teve ressonâncias o termo do Eden.
Etana - the human taken to the sky by an eagle. He was the king of Kish. Ishtar and the Igigi searched for a king for Kish. Ellil found a throne for Etana and they declared him the king. He was pious an continued to pray to Shamash, yet he had no son. Shamash
told him to where to find the eagle with the cut wings, who would find
for him the plant of birth. He found the eagle, fed it, and taught it to
fly again. Not being able to find the plant, the eagle had Etana mount on his back and they journeyed to Ishtar, mistress of birth. On flying up to heaven, Etana grew
scared at the height and went down. Then after some encouraging dreams
tried to ascend to heaven on the eagle again. They succeeded. Etana had a son, Balih.
ETIMOLOGIA DOS DEUSES PASCAIS
Depois
de analisar todos os deuses conhecidos, que são muitos, e nem todos
verdadeiramente pascais mas todos seguramente deuses de fertilidade
agrícola, começamos a suspeitar que serão todos, assim como outros que
poderiam ser também postulados como tendo existido, tais como Sarpedon ou Acteião, derivados
de arcaicos mitos de fertilidade da época neolítica, possivelmente
minóica, ou então relacionados com a propagação da cultura da vinha!
Damuz na caldeia. Eventualmente Marduque.
Atis na Frigia
Adónis na Síria.
Osíris no Egipto.
Dionísio Zagreus na Grécia.
Baco em Roma.
Telepino na Anatólia dos hititas.
Eshmun dos fenícios. Eventualmente Melkarte.
Jesus para os cristãos.
Viracocha, Kuklan, Quetzalquatl na Américas.
Secondly, deified by his descent to the Underworld, Dumuzi
then stands between man and the gods, between life and death as the
archetypal Dying and Resurrected God. His fate in this context is
identified with the annual death and resurrection of vegetation outside
the irrigated land. In Mesopotamia, for a few months in non irrigated
areas, a temporary desert may become real for a short while. This
seasonal connection is confirmed by the astronomical position of Dumuzi.
The Bull of Heaven ( = Dumuzi = Taurus) disappears for six weeks below
the Sumerian Horizon (from January to March, the beginning of the
Sumerian year). As we know from various cultic calendars, the partial disappearance of Dumuzi was also celebrated in a ritual journey which seems to have lasted half a year. Dumuzi
started from the Elamite mountains, proceeded to Lagash and via Apisala
to Enlil in Nippur. After a stop-over in Umma, he went on to Uruk and
presumably Eridu until he reached the temple of Geshtinanna in Zabalam.
O facto de Damuz ter
sido o touro celeste pode parecer uma informação paralela de pouca
importância mas acaba neste caso por ser uma das informações nucleares
no âmbito dos deuses pascoais.
Radmanu (Pradmanu) = a minor servitor of Baal.
Radmanu < Pradmanu < *Kertu-Min = (Kar)-Tu-Min => Tumin
*Karminus > Lat. Terminus.
Minotauro = Tauro-Min-(ush) > Te®min-ush ó *Kertu-Minus
Ta®min-ush º Tere-Ki-nus > Telephinus > Telepinus.
> Tumin-ush > *Tamnush > Tamuz / Damuz
Isménio era um belo rapaz que caçava nos bosques de Beirute quando Astarte o
viu e ficou deslumbrada com a sua beleza. Ela molestou de tal modo
Esménio com o seu assédio sexual que ele se castrou com um machado e
morreu. Astarte aflita e
chorosa ressuscitou Isménio e transportou-o para o céu onde ela o
colocou como deus Urânico que assim se transformou com Astarte no casal
de deuses supremos de Sidónia tal como Melquarte era em Tiro. O animal sacrificial deste deus era o galo.
A raiz de Eshmun, smn, significa "azeite" e Isménio seria primariamente reverenciado como deus curativo.
|
Quer dizer que todos os mitos pascais podem ter tido origem no Minotauro monóico a partir dum deus virtual Kurminus de que iria derivar o nome de Hermes e de Horus Hermaquis. Muitos autores sustentam que Eshmun foi um deus de morte e ressurreição. A verdade é que a etimologia confirma esta possibilidade.
*Kakime-An > *Ashma-Anu > *Ash-Min > Eshmun.
Eshmuno ou Isménio tem tudo a ver com Apolo Isménio.
Ver: 3º - APOLO SMINDEUS (***)
Melqart
vient de deux racines issues du phénicien: Mel qui signifie «prince» et
Qart ou Qrt qui signifie «cité». Le nom punique Hamilcar provient de
celui de cette divinité.
Na
verdade, ma-El teria significado apenas “o senhor de sua mãe” que
posteriormente seria o príncipe herdeiro e Karte…seria um termos
cretense com o sentido comum de cidade. Melquarte seria assim uma
variante do nome dos mitos sírios relativos a Keret.
Ver: ACTEÃO (***)
Esménio,
o “santo príncipe” era um deus da cura e o grande Senhor de Sidónia.
Ele era conhecido em Pneu, Chipre, e Cartago, mas não em Ugarite. No 5º
século d. C. Damásio identificou-o com o deus grego Asclépio. No
entanto, todos os deuses de morte e ressurreição seriam deuses
curativos. De facto, Isménio seria apenas um dos muitos nomes de deuses
de morte e ressurreição que morreriam jovens em cultos sacrificiais à
deusa mãe, que na fenícia era Astarte.
Como Ki era a Mãe Terra teríamos que:
*Kakime-An > *Ashma-Anu > *Ash-Min > Eshmun.
*Tamnush = *Ataminus < *Ashma-Anu > *Atumnus > Atum > Aton.
Eshmun < Ash-Min > *Athaunus > Adónis > Dionis > Dionísio. > *Tunis, esposo de Tanit.
*Athau(m)nus = At-Ki-An-ush = (An)-At-Ki-ush => Atkiish > Attis > Atis.
Estes
deuses pascoais seriam também deuses das estações do ano e, portanto,
conotados com outra faceta dos touros celestes que era a de serem deuses
marciais das tempestades e dos terramotos como Ver / Vul, ou seja como Verminus e Vertumnus. No continente ameríndio pré-colombiano Viracocha teria derivado de Ver. Mas a presença desta entidade minóica vamos encontra-la onde menos seria de esperar, na província cubana de Guantanamo, celebrizada pela base militar instalada na sua baia.
Guantanamo = Guan | (> João) -tan-amo, lit. “Sr. Gu (deus dos Guanches) ou «João», cobra da mãe (d´água)” > Tamano > Atamnu > *Atumnus.
VIRACOCHA
Figura 7: Viracocha, o deus *(Kau)kawura, do fogo e das cobra cretenses ou «deus turista», de máquina fotográfica ao peito???
In
general terms, it was considered that all deities were subordinated and
created by an invisible, eternal and all-mighty God that was named as Wiraqocha. Though it is argued that the real name of that god is Apu Kon Titi Wiraqocha or perhaps Illa Teqsi Wiraqocha. Some scholars believe that probably this same god was identified with other names like Pachakamaq and Tonapa. The Wiraqocha God was over the three worlds of the ancient Peruvian cosmovision. Therefore, his dwelling is not found in the Hanan Pacha or upper world identified with the sidereal space, neither on the earth's surface or Kay Pacha, nor in the Ukhu Pacha or lower world identified with the underground.[3]
|
Apu, homólogo fonético de Anpu, participaria da semântica de Enki e seria, na língua dos incas, um genérico para divindade do tipo dos sumérios Igigi / anunaki e, sobretudo, do anatólico aka. Assim, Kon Titi seria um dos heterónimos de Viracocha, ainda que, de difícil derivação.
Apu Kon Titi (Wiracocha) º Illa Teqsi (Wiracocha) º
Pachakamaq º Tonapa Tonapa.
Kon Titi < Kian Tu-tu, lit. “o que nasce entre a terra e o céu, no monte de Sião (Kian), ou seja o pássaro Benu, razão pela qual a versão azeteca de Quetzalquatl, se chamava pássaro emplumado! De facto, já se suspeitava doutros contextos que o nome Quetzalquatl não seria a corruptela em língua indígena nuatl do
verdadeiro nome do deus, eventualmente levado para as Américas por
povos mediterrânico minóicos ou fenícios mas antes a tradução figurativa
do pássaro Benu que os egípcios e eventualmente os fenícios
objectivariam num pássaro de pescoço de serpente como a cegonha, de uma
serpente emplumada seria a verdadeira tradução ideográfica!
Que Viracocha era um deus da Aurora prova-o a sua etimologia virtual!
Viracocha < Wer-cojo < Wer-kiku, lit. «o pequeno marinheiro de deus Kako»
<= Kur-kaka > IshKur ó Kur-ash = Ash-Kur> Sacar.
> Kuklan ó *Kur-Kian > Vulcano.
> Fuflan, versão etrusca de Dionísio!
Viracocha < Sacar, o deus da aurora dos fenícios!
Se Qochamama era a Mãe-Mar primordial como foi Nammu, a mãe de Enki, Viracocha foi
seguramente apenas o filho desta mãe, literalmente «o varão do mar», o
que nos reporta para a virtualidade de os Incas procederem da última
vaga de emigrantes cretenses da época dos «povos do mar»!
Ver: VERTUMNUS (***)
Osíris parece
fazer excepção a esta série de deuses mas na verdade deve derivar dum
epíteto deste deuses que não seriam senão variantes de Escur e logo, deus dos infernos e da aurora. Este epíteto teria sido Sacar / Ausar, o deus canaanita da aurora. O antepassado deste deus seria Kakur / Sakar de que teria derivado o nome do deus maia Kuklan / Kiphuran. Deste mesmo Kiphuran teria derivado Fuflan, nome que Dionísio tinha entre os Etruscos.
Quetzalquatl seria a tradução em língua nuatl dum epíteto metafórico deste deus que seria uma «cobra emplumada» como o pássaro Benu. Baco derivaria do mais arcaico dos nomes destes deuses que teria sido Caco, literalmente apenas o “filho (da Deusa Mãe Terra” o “deus menino”.
Pierre
Cintas has drawn my attention to the bezel of a ring from Dermech
(Carthage) dating at least to the sixth century B.C. and perhaps to the
seventh (Ph. XLV). A solar disc in the left corner should be related to
the boat supporting the god's throne. The beams of this boat are
sketched at both ends and in the middle: it recalls both the boat of Osiris and
the ancient eastern belief. It relates to after setting, the sun
crossed the kingdom of the dead by boat, in order to reappear at dawn in
the opposite quarter of the sky. Such an image thus asserts the
universality of a god who rules at once in the sky, on earth, and under
the earth. He is shown as a man of middle years, bearded and with a
pointed tiara on his head, seated in an armchair with a high, curved
back which enhances the majestic dignity of his pose. The armrests are
crouching-sphinxes; their wings rising exactly level with his head. His
right hand is lifted in blessing, while his left hand grasps a staff
terminating in an indistinct object, a grain of corn or a pinecone? In
front of him is a fire-altar. Can this be Baal Hammon? P. Cintas
has reminded me that the tiara turns up on the back of the neck, a
characteristic which often marks Baal Shaman. If the same figure was
used for Baal Hammon, we must admit that, at the end of the sixth
century or in the fifth, the god found his features in lineaments
borrowed from other Phoenician deities. (…) Baal is also a Storm God like Marduk, and a fertility god like Tammuz.
Dagon is his father. Baal is the Canaanite God-force (the goddess force
seems to be split between Anath and Asherah). Baal's proper name is
Hadad, relating to his storm-god aspect. Baal is really a title, meaning
"Lord". Baal's residence is upon Mt. Zaphon. He is known as Rapiu (Shade) during his summer stay in the underworld.-- [4]
Já muito mais tarde nestas divagações etimológicas deparei-me pela primeira e única vez com ao nome de Mavet em lugar de Mot na referência seguinte:
Na adoração de Baal, acreditava-se que Baal tinha enganado Mavet (o deus da morte) aquando do equinócio da Primavera. Ele fez-se passar por morto e depois apareceu vivo. Ele teve sucesso neste ardil dando o seu único filho como sacrifício.[5]
Ora, a verdade é que, se «em política o que parece é» na mitologia a lógica essencial parece ser a da mera analogia formal!
Baal era
o nome genérico de Senhor e era o filho de El. Logo o filho de deus que
enganou a morte e ressuscitou dos mortos ao terceiro dia de Páscoa.
Baal era seguramente Enki e então foi Kothar-&-Khasis.
Koshar U Khasis = Kothar-and-Khasis
"Skillfull and Clever". Craftsman of the Gods. Also known as Chousor
and Heyan (Ea) and identified with Ptah. Built the palaces of both
Yam-Nahir and Baal. He also fashioned the two clubs that Baal used to
defeat Yam.
> Sakar.
Kosharoth º Koshartu < Koshar-et <= Koshar > Haushar > Ausar > Osíris.
Eros / Karish < Kaurash ó Caristos > Cresto > Cristo.
Mas como acima se identificou Osíris com Baal Hammon podemos inferir que este deus era uma forma de encobrir a realidade de Kothar-&-Khasis, que
possivelmente não seria senão uma invocação litúrgica. A verdade é que
este nome nos estabelece a relação com outros epítetos dos deuses
pascais que iriam dar origem ao nome de Cristo. Pode ser mera
coincidência mas a verdade é que:
Kothar-&-Khasis = Khasis Koshar º Shasus Kaurash > Jesus Cristo.
Em
rigor esta identificação seria apenas funcional já que sob o ponto de
vista etimológico tal identificação deveria ser feita com Amom.
According
to the Egyptian "Report of Wen-Amun," a young man of Byblos went into a
trance and resolved a diplomatic deadlock by announcing that the
Egyptian envoy whom the local king had refused to see had indeed been
sent by the Egyptian god Amun.
Ver: MIN (***)
Pois bem, mais uma vez tudo aponta para que a verdadeira identidade do deus pascal mais arcaico ter sido o Minotauro.
So
as you can see that is was at the spring festival the death of the g-d
was mourned until he was resurrected by the Great Mother when grief
turned to joy. Inscriptions of the 4th century gave Attis the title of Menotyrannus, from the Greek "tyrannos," or "lord," plus Men or Mennu, Osiris as the resurrected ithyphallic moon-bull, "the Lord Who Impregnates His Mother." -- [6]
Claro
que quando não se sabe nem se pode sequer suspeitar da verdade
inventa-se um pouco, sem que contudo se possa, de facto afirmar que se
esta a mentir por completo. Osíris teve, de facto, Apis / Mnevis / Onuphis por avatares taurinos.
Apis = was the beast-god of ancient Egypt. Apis / Mnevis / Onuphis was regarded as the avatar of the god Osiris, whose soul it was said had transmigrated into the body of a bull.
Mnevis < Min-he®wis < Min-Her-kis => Minotauro.
Menotyrannus ó Minotauranus ó Minotauro.
Menotyrannus seria então a versão repleta de erudição do nem sequer suspeitado nome do Minotauro.
Podemos
encontrar um reforço de prova na Andaluzia. Como a cultura que mais
fortemente guardou as tradições essenciais da talassocracia cretense foi
a Andaluzia deveríamos encontrar aqui reminiscências do deus cretense
da Páscoa precisamente nas célebres, e riquíssimas de misticismo e
tradição, celebrações da semana santa sevilhana. Pois bem, se aqui não
encontramos ecos do nome do Minotauro encontramos ecos do nome daquela que deveria ter sido a sua mãe e esposa a dolorida e macerada virgem de Macarena.
Macarena = Ama-Kur-ana = Ma-An-Kur > Meantur > Minotauro.
Ver: MACARENA (***)
Quando
o cristianismo se espalhou pela Ásia o terreno onde iria prosperar já
se encontrava cultivado com mistérios pascais que Hipólito, na sua
“Refutação de Todas as Heresias” reconhecia como sendo de origem frígia
centrado em Atis o deus do reino da cobra do céu que era sol, o “deus
menino” Minotauro dos arcaicos ritos de passagem cretenses.
There is a long discussion in Hippolytus (Refutation of All Heresies, V, i-v), who wrote about 210 A. D., concerning the Naasenes, one of several Christian heresies deriving certain tenets from the Phrygian mystery. According to them, when Jesus declares that "there be eunuchs, which have made themselves eunuchs for the kingdom of heaven's sake,"
he was simply repeating an injunction which had been taught throughout
Asia Minor by the cult of Attis for more than a thousand years.
Hippolytus elaborates by adding that, according to the Naasenes, "the
ineffable mystery of the Samothracians, which it is allowable" only for
"the initiated to know" was precisely the same as that proclaimed by
Christ when He declared, "If ye do not drink my blood, and eat my flesh, ye will not enter the kingdom of heaven."
This flesh-and-blood sacrament, states Hippolytus, is according to the
Naasenes, called Corybas by Phrygians as well as by those "Thracians who
dwell around Haemus." Hippolytus continues that Attis prohibited all
sexual intercourse and quotes his Naasene source as follows: "Hail,
Attis, gloomy mutilation of Rhea. Assyrians style thee thrice longed-for
Adonis, and the whole of Egypt calls thee Osiris,(…) Samothracians,
venerable Adam; Haemonians, Corybas; and the Phrygians name thee at one
time Pappa, at another time God... or the Green Ear of Corn that has
been reaped" (Ibid., V, iv).[7]
[1] Quoted in Athanasius Kircher, Turris Babel sive Archonotologia (Amsterdam, 1679), p. 134.
[2] Interpretação pictórica do autor do texto.
[3] http://www.alltravelperu.com/espanol/cusco_cuzco/inkan_religion.htm
[4] Phoenician Canaanite Religion -- © Copyright 1990-2003 to 2010, Salim George Khalaf, A Bequest Unearthed, Phoenicia, Chapel Hill, NC, USA .http://www.phoenicia.org/pagan.html
[5] O MITO DO JESUS HISTÓRICO, Autoria de Hayyim ben Yehoshua.
[6] bennoah1@airmail.net
[7] idem.
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