quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

AS DEUSAS DA FERTILIDADE E DO PARTO; DA SORTE E DA FORTUNA, por arturjotaef

A maior parte dos panteões não tem deuses específicos da “boa sorte” e da fortuna mas apenas deuses da fatalidade e do destino, que tanto põe ser de felicidade como de tragédia e má sorte o que de certo modo estava ainda implícito no conceito da “roda da fortuna” que como os gráficos de acontecimentos cíclicos tem altos e baixos porque depois dos dados lançados, a roleta do casino traz até mais azar do que sorte! Para deuses da fatalidade e do destino podemos encontrar uma longa lista de deidades de todo o mundo embora a especificidade deste papel seja duvidoso porque pertencia genericamente aos vários atributo da deusa mãe primordial incluindo o da felicidade “boa sorte” e da fortuna que dependia da fecundidade e fertilidade da natureza de que decorria a fartura das famílias humanas.

Sendo assim, não seria de espantar que este papel coubesse também a Vénus Felicitas entre os romanos e a Hator entre os egípcios.

Por outro lado, só na aparência existem panteões tão diversificados nos nomes e nas funções que seja possível considerar que se tratem sempre de entidades perfeitamente autónomas e independentes como de personalidades tão divinas quanto reais se tratassem. A cultura é a espuma do tempo e as religiões são sempre um processo de produção de conceitos e palavras como “claras em castelo” por ruminância e metalinguagem sobre os escassos recursos mais imaginativos que reais, da tradição oral (o passado volátil da humanidade) que mais não é do que o presente infantil de cada um de nós feito de lugares comuns e de trivialidades essenciais.

O processo de racionalização dos panteões, que outrora eram confusos e dependentes das vicissitudes dos tempos e dos lugares bem como dos caprichos e vaidades de algumas figuras carismáticas da história (que ficaram ocultos para além das lendas ou petrificados em mitos) começaram com os esforço de Tudália IV e acabaram no panteão olímpico dos gregos que o helenismo iria glosar até à exaustão na vã esperança de alcançar uma teologia racional que permitisse passar dos símbolos míticos às metáforas morais pela via dos deuses alegóricos.

As divindades “alegóricas” - como Força, Poder, Loucura, Petulância, Fortuna e o Sonho, Sono, Lei, Decência, Pudor, Luxúria, Poder, Loucura e outras tantas divindades que povoam o imaginário da mitologia greco-romana - são assim designadas por não terem “vontade própria”, como as demais divindades quer Olímpicas, quer Telúricas, quer Subterrâneas. Não são nada mais do que os "agentes" das vontades dos deuses soberanos, como Júpiter, Juno, Miverna, Vênus, Prosérpina e outros mais.

Obviamente que na ausência de uma teoria científica e racional da natureza a mitologia clássica herdade da arcaica só poderia começar a explicar o mundo tal como começava a ser intuído pelo empirismo helenista com a ajuda de deuses ex maquina e alegorias. No entanto, muitas destas entidades teriam sido nomes de deuses antiquíssimos não porque tivesse havido uma infinidade de deuses mas porque a mesma divindade tinha uma miríade de nomes e ofícios como se reconhecia à grande deusa Mãe e, explicitamente, Ísis / Inana / Istar.

Outra deusa egípcia associada ao parto e portanto possível variante desta (ou vice-versa) era Taverete.

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Figura 1: Amulet of Taweret. Dates: ca. 1539-1478 B.C.E. Dynasty: XVIII Dynasty.  Period: New Kingdom. Brooklyn Museum.

Tueris, "A Grande", era a deusa da fertilidade e protectora das embarcações e das grávidas. Figura grávida, de pele negra, cabeça de hipopótamo ou de mulher, com chifres e disco solar, patas de leão, cauda de crocodilo e seios muito grandes. Também como foi representada como uma grande porca.

Esta deusa era popular entre os homens e mulheres vulgares. Ela era responsável por fertilidade e protegia as mulheres antes, durante, e depois de parto. O marido dela era Bes, o Deus de Prazer. por Emily Hancock, Clarksville Escola Mediana.

Représentée appuyée sur l'Ânkh, l'aspect hybride de la déesse symbolise à la fois la fécondité et la férocité de la mère défendant sa progéniture.

Les femmes enceintes portaient souvent des amulettes à son effigie pour se protéger du mauvais sort. La déesse elle-même est souvent représentée portant l'amulette Sa, le symbole de la protection.

O conceito da “boa sorte” começou onde ainda hoje é mais apreciada ou seja, na “hora pequenina” do parto.

A seguir ao parto vem a lactação que parece ter ficado a cargo da deusa mãe das cobras cretenses na variante de Renenutet.

En Egipto las serpientes son divinidades protectoras y maléficas. Pero Renenutet, una divinidad con cabeza de serpientes, tiene carácter benéfico; es protectora del niño real y también diosa de la suerte. Esta vinculada a la fertilidad y a las cosechas. A ella se le dedicaba la primera gota de agua, vino, cerveza y el primer pan.

Re-ne-nut-et (also known as Termuthis, Ernutet, Renenet) was a cobra goddess from the Delta area. She was depicted either as a woman, a cobra or a woman with the head of a cobra wearing a double plumed headdress or the solar disk. She was also depicted with a lions head, like Hathor in her form of the "Eye of Ra". She was a powerful goddess, whose gaze destroyed her enemies. In the underworld she became a fearsome fire-breathing cobra who could kill with one gaze. (…)

Renenutet was sometimes considered to be the wife of Geb (the earth god) and the mother of Nehebkau (the snake god who guarded the entrance to the underworld and protected Ra as he passed through every night), but other traditions held that she was married to Sobek or Shai, the god of destiny. She was the mother of Nepri, the personification of corn, who was closely associated with Osiris. According to the Pyramid Texts, Renenutet was the goddess of plenty, and good fortune. No seu papel de deusa da fertilidade, Renenutet era conhecida como Senhora dos Campos Férteis e Senhora dos (duplos) Silos. O antigo egípcio achava que ela era responsável pelos cuidados com a colheita, talvez porque nessa época visse cobras se escondendo nos campos. Renenutet era considerada deusa da colheita farta e, por isso mesmo, seu festival era celebrado no 9.º mês do ano egípcio, denominado pachons, quando as colheitas estavam em andamento. No 15.º dia daquele mês, correspondente ao nosso 30 de Março, ocorria o festival de Renenutet. Essa festividade celebrava o aspecto de serpente da deusa, símbolo de morte e renovação, e do ser jovem saindo do velho, que a troca de pele do ofídio lembrava e que a semente do trigo sendo oferecida pela planta madura exemplificava.

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Figura 2: Renenutet, deusa da lactação de Hórus.

Como parte da cerimónia o faraó pisava sobre grãos de cevada e os primeiros frutos da colheita eram ofertados à deusa e às almas dos mortos. Renenutet também era uma divindade da sorte e protectora das crianças, voltando seu terrível olhar contra todas as criaturas que ousassem jogar alguma maldição sobre elas. Quando um bebé nascia ela lhe transmitia a vontade de viver, moldava sua personalidade e assumia aspectos de uma deusa do destino, calculando o seu tempo de vida, controlando a prosperidade e o vigor do indivíduo. (…). Em virtude dessa sua função de deusa do destino, tinha assento na sala onde se realizava o julgamento das almas dos mortos. Com um simples olhar ela poderia hipnotizar ou até mesmo definhar os inimigos do recém-nascido. Criatura furtiva e temível, estava sempre pronta a dar o bote mortal à menor provocação.

Desse misto de divindade maternal e guerreira originava-se seu enorme poderio.

        Kur > Ker > Her > Er > Re | -Nut | + et >

  Ernutet < Ker-Nut-et > Renutet

Termutis < Ker-Mut-et > Her-Mut-his > Ermutu.

= Ter-Mu-th(is) = Mu-th-Ter = The Mu-ter ó Deméter.

In this role she was linked with Meskhenet, a goddess of childbirth, who actually oversaw the labour. (…)

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Figura 3: Parturiente egípcia “acocorada” numa cadeira de parto assistida por uma dupla Hator.

Meskhenet (Mesenet, Meskhent, e Meshkent) era uma deusa da mitologia egípcia associado ao parto. O seu nome significa "o lugar onde a pessoa se agacha", o que se encontrava relacionado com o facto das mulheres egípcias darem à luz em posição agachada com os pés posicionados sobre tijolos.

O conceito do “local onde a mulher se coloca de cócoras deu origem ao termo francês accoucher como sinónimo de “dar à luz”.

Moldava o ka dos seres, assegurava o nascimento destes em segurança e decidia o destino de cada um deles. Surgia também depois da morte, já que estava presente na chamada "Sala das Duas Verdades" onde os seres humanos eram julgados pelos actos que tinham praticado, informando sobre o que a pessoa tinha feito.

Estava presente no momento em que o coração era pesado e simbolicamente assistia ao novo nascimento da pessoa, caso a esta lhe fosse atribuída uma existência no paraíso ou seja era uma variante benévola de Amut / Teveret.

Funcional e etimologicamente Renunet era Deméter, deusa das colheitas e não seria senão Nut, ou uma das suas filhas, esposas de Ré, ou seja, variante egípcia do casal primordial Urano e Reia.

Detta anche Renenutet (Renen = nutrimento, Utet = serpente) chiamata “dama dei granai” o “signora della terra fertile” era la divinità invocata per garantire un buon raccolto veniva rappresentata con corpo di donna e testa di serpente / cobra raffigurata spesso mentre allatta il figlio Nepri (dio del grano).

No entanto, a lógica do formalismo hieroglífico permitiria outros níveis de leitura que em parte justificam a pluralidade de variantes dos mesmos teónimo que tanto poderão corresponder a variantes em dialectos locais como formas distintas de adaptar os nomes à leitura e/ou vice-versa.

Ermutu: Goddess of childbirth and midwives Egypt, similar to Meskhoni.[1]

Taveret não teria sido explicitamente Renenutet mas têm suficientes elementos comuns para ser possível postular que terão feito parte duma tradição arcaica comum. Se Renenutet foi casada com Sobeco parece que Taveret foi esposa de Bes e…também de Sobeco tal como, segundo Plutarco, foi também concubina de Sete. Obviamente que os deuses, ainda com mais propriedade do que os humanos, poderiam ter os seus haréns tal como no matriarcado as deusas mães tinha vários machos dominantes mas…a mitologia egípcia, tão prolixa na diversidade divina, omite referência a este importante instituto matrimonial que os gregos atribuíam a infidelidades dos deuses machos mas com entidades humanas porque a infidelidade seria indigna de deusas olímpicas.

On occasion, later, rather than having a crocodile back, she (Taweret) was seen as having a separate, small crocodile resting on her back, which was thus interpreted as Sobek, the crocodile-god, and said to be her consort.

É certo que Taverete não foi uma explicitamente uma serpente por ter sido meia crocodilo meia hipopótamo mas…teve nomes ofídios.

Apet < Aupet < Opet < *Ophi-et, lit. “a cobra fêmea” < hauphi-at

< Kauki-at < *Kiki-at > Iwet > Ipet.

Além disso andou travestida de vaca Hator com outra deusa cobra, Mertseger, deixando a suspeita de que Taverete, Renenutet, Meretseger, Hator, Ísis e muitas outras deusas egípcias eram meras variantes da poderosa deusa mãe das cobras cretenses.

Por fim, é possível associar Taveret com Renenutet por meio de Mertseger por mera paralogia vistos que se duas deusas cobras devem ser similares duas deusas taurinas também o devem ser e todas as três serão então semelhantes à mesma deusa taurina e ofídia que foi Hator.

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Figura 4: Mertseger & Taweret

Meretseger o Merseger «La que ama el silencio», era la diosa cobra en la mitología egipcia. Simbolizaba lo ctónico y por eso moraba en el Occidente, el lugar donde estaba localizado el Más Allá. Estaba encargada de la justicia y la medicina y se la invocaba para protegerse de la picadura de los ofidios.

Outro nome: Mert-sekert.

Era representada como una cobra; o con forma humana con cabeza de cobra, con cuernos y el disco solar, siendo una variedad de Hathor. También como serpiente tricéfala (con tres cabezas): de mujer, cobra y buitre; o con el cuerpo de serpiente y cabeza de mujer. Más raramente, con cabeza de escorpión, de leona, o el aspecto de una esfinge con la cabeza de serpiente.

Na semântica das deusas do trono descobre-se que a Sé episcopal deriva da sede enquanto capital legislativa da dioceses, literalmente a cadeira ou trono de deus. Então onde fica a Sé? «Aqui» onde esta o poder da Terra Mãe significando então que o étimo egípcio Se só pode derivar de Ki.

Merseger < Meretseger < Mert-| Se < Xi < Ki | -Ker- | t < tu |

< Kikurat > Zigurat, a montanha sagrada de Marat.

La Cime, en arabe Al-Qurn, en égyptien ancien Ta Dehent, littéralement «le sommet» en français, est une montagne d'Égypte dans le gouvernorat de Louxor surplombant la vallée des rois et les sites de Deir el-Bahari et de Deir el-Médineh.

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Figura 5: O Cume, ou Ta Dehent.

Pour les anciens Égyptiens, la Cime était un des lieux de résidence de la déesse Mertseger, protectrice des artisans de Deir el-Médineh et des tombeaux représentée sous la forme d'un cobra. El Valle de los Reyes está dominado por la colina Tebana conocida como Meretseger, o "La que ama el silencio" y que está rematada por una cima en forma de pirámide natural.

Pois bem, por coincidência ou nem tanto, o Cume de *Kima seria uma pirâmide natural que acabou por substituir com mais economia as pirâmides artificiais de Gizé dentro do mesmo mitema de que a deusa mãe da vida e da morte que era Nute, a Aurora que paria o sol quotidianamente para o devorar ao sol-posto.

Assim, no nome de Merteseger, enquanto a raiz –ger, presente em nomes arcaicos como egípcio netger, sumério dinger (e noutros ainda existentes como Tan-ger, Ní-ger e Ar-gel) significaria literalmente “aquele que tem o poder criador” –Seger seria a sede desse mesmo poder, o Ki-Kur-at, a Sr.ª do Monte Seguro[2] que se chamaria zigurate na suméria, a mítica terra mãe *Kertu de todos os filhos saídos por força da pressão demográfica da ilha natal de Creta e Malta.

Meret- seria o nome mais arcaico e mais conhecido da deusa mãe dos Ocidentais que ainda hoje continua a ser, seguramente não inteiramente por acaso, a Virgem Maria.

Amorca < Amal-(teia) < Malta < Meret- > Marta < Ta-Mar .

Obviamente que suspeitar que o nome de Merteseger seria o mesmo que a ilha de Malta & a terra de Creta (ou o mar que iria de uma à outra ilha) e um sonho mitológico quase premonitório! De qualquer modo é quase seguro que os nomes destas ilhas seriam teónimos da Deusa Mãe do mar primordial que seria Amorca & *Ker-tu, deusa da terra e do mar, do parto do sol com a Aurora; da Noite, da lua e da morte.

Assim sendo, o conceito de fortuna deriva do da «boa sorte» que começou onde ainda hoje é mais apreciado ou seja, na «boa hora» do parto.

Por sua vez se Hurt foi uma forma de Isis também esta pode ser assimilada a Hator porque esta teria sido em época arcaicas igual a Hurt…e obviamente a Taurt.

Hurt = Forma de Isis, adorada en Nejen (Hierakónpolis).

Taurt / Ta-Hurt era Taveret, a Deusa Mãe hipopótamos parteira, deusa da aurora, e por isso era a mesma que Ermutu bem como seria a devoradora do sol posto e do coração dos pecadores nos infernos como Am(a)mut ou pelo menos tão irascível como as deusas cobras, particularmente Renunet que até participava no tribunal de Osíris.

Hurt < Kur-te (> «corte», a sede do poder) > Ker-tu.

Ta-urt + an < Kaurt-una > Phortuna.

Hurt + ma = Er-mu-tu < Her | Hor < Kur < Hur |-ma-t-u ó Hermes.

Nor-tia < Naur-tia < An-urt-ija º Phortu-(na) < *Kertu ó Hurt-ia > Horta.

                    < Ana Wer-et-ija ó (Ana) Xa-Weret > Taweret.

Taweret < Taueret < Ta-urt < Reret.

 

Ver: TAVERET (***) & MUT (***) & NUT (***)

 

Nortia = Etrusc. Goddess of fate and fortune. At the beginning of the New Year a nail was driven into a wall in her sanctuary as a fertility rite.

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Figura 6: Fortuna stands for good luck or fortune. Her attributes are a rudder, rudder resting on globe, and cornucopiae; occasionally an olive branch or patera. She sometimes has a wheel above her head. Her Greek name is Tyche.

Nesta bela representação de uma moeda romana (Elagabalus denarius) aparece um leme de timoneiro arcaico com aspecto de ramo da oliveira a despontar duma esfera celeste. Debaixo da cadeira desta deusa sentada da Fortuna aparece uma «roda da fortuna», que virá a ser a de timoneiro (há época não inventada, e que por isso será apenas uma «roda de fiar» das parcas).

As relações desta deusa com as lides náuticas de Enki/Neptuno são aqui patentes!

Assim, a deusa da fortuna e da boa «sorte» era também a deusa do «norte», o que numa mítica de navegantes que enriqueciam com o mercado marítimo faz todo o sentido permitindo concluir que a «sorte» tanto rima com «norte» como com a «morte», uma vez que estamos no reino de deidades infernais!

Morta = The Roman goddess of death. She is one of the Parcae.

«Murça» < Lat. Murcia < Murtia < Morta < Ma-Hurt-ia

< Ama- | Hurt < *Kertu < Wer-et | > Mavorte > Maurte > Morte.

                         < Kur-kiki > Hit. Gulshes

                                            > Phur-kika > Grec. Parcas

Neste caso, *Maweret º Taweret, ambas formas de Isis, a deusa que ressuscitou o próprio filho e marido, Osíris.

Gulšeš — Hittite goddesses of fate. The interpretation and reading of their name is related to the Hittite word ‘inscribe’. They are underworld deities and much invoked in incantations, where they have either a benevolent or a hostile character. They also have affinities to childbirth. There does not seem to have been a local cult for the Gulšeš. In the rock-relief of Yazilikaya they are described as Hutena & Hutellura. This name corresponds to Hurrian hut, ‘to write’.

Nin-Isina - the Mesopotamian goddes of healing = Gula.

Gulšeš < Gula-ishes < Gula + Isis < Isi-(ish / na) < Nin-Isi-na.

Hu-tena < Ku-tena ó Atena.

                                                            > Al. kultur

Hu-tellura < Ku-Tel-ura < Kutelus > Lat. cultellu, faquinha

                                                            > “cutelo”.

Rundas < Ra-Unthas, lit. “filho de Ra-Unti”, ou seja Ra, o sol gordo como o «unto»; a rodela (bolha) de gordura => Inti dos Incas???.

Se mais provas não houvera para fundamentar a suspeita de que os Incas eram colonos hititas perdidos no ultramar, fica aqui uma achega!

Postulando que Ra, o deus solar arcaico era Urano, o pai de todas as criaturas, temos Ra º Aba, pai.

Rundas = Ra | º Ab(a) | -Undas > Abundas, lit. “a gorda do pai”!

              < Ra-Anu-Thash = Ashrat-Anu < Aker-Aton > Sheraton

  > Sherat-An => «Sorte» < *Kertu-Aun > Phortun > Fortuna.

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Figura 7: Rundas =

Hittite-Hurrian god of good fortune and also of the hunt. A double eagle carrying prey (hare) in its talons symbolizes him.

Foneticamente Rundas faz lembrar a deusa latina Aca Larunda que alguns clássicos pressupunham ter sido uma figura histórica lendária.

A verdade é que Aca Larunda tem todo o aspecto fonético de ter sido uma divindade anatólica e que seria equivalente da forma etrusca Ati Larenta.

Reret = An Egyptian hippopotamus goddess (Taveret).

Reret < Ler-et + an = Lar-en-ta > Larunda > (la)-Rundas

 

Ver: ABUNDANTIA (***) & AFRODODITE MORFO (***)

& LARUNDA (***)

 

Al-thaea = Mother Earth who nourishes and heals. Having given birth to the sun, she is also responsible for its setting, or death.

Altha-ea < | Halta- (> «Alta») < *Kartu | Ea(ush) > Eos|,

lit. “Ela, altíssima filha de Ea” | Eos < Ea-ush |.

Kartueja < Kartu-Kika => Afrodite.

A relação das deusas de morte com as deusas da vida pode ser entendida por intermédio do paradoxo da deusa da aurora que quotidianamente come o sol-posto para o parir no dia seguinte como “deus menino” e sol nascente!

O conceito de Primigénita e Virilis reporta-nos para uma deusa Virgem Mãe primordial como Tiamat / Atena / Diana / Artemisa.

«Recepiente» < Lat. Rescipiens < Urahs-phian, lit. “o crescente lunar enquanto cobra que transporta o fogo do céu”.

O termo Rescipiens transporta a cornucópia! Fortuna era lit. “a deusa minóica das cobras cornudas dos curros” ou do cor(no)-«cobra» ou seja, a deusa daquilo (com) que (a)parece, a «cornucópia»!



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Figura 8: Fortuna[3]

Fortuna = The Roman personification of good fortune, originally a goddess of blessing and fertility and in that capacity she was especially worshipped by mothers. Her cult is thought to be introduced by Servius Tullius. She had a temple on the Forum Boarium and a sanctuary, the Fortuna Populi Romani, stood on the Quirinalis. In Praeneste she had an oracle where a small boy randomly choose a little oak rod (sors), upon which a fate was inscribed.

Some of Fortuna's names include: Primigenia, Virilis, Rescipiens, Muliebris, and Annonaria. She is portrayed standing, wearing a rich dress.

Virilis = Roman Goddess invoked by women so that their husbands would continue to want them. Belet Ili = "Mistress of the gods", a name for the great mother goddess. See Ninhursag. The Sumerian goddess of the womb, shapes, and forms. The gods asked her to create men for them so that they could till the soil and dig canals, and women so that they could con tinue to bear men.

Fortuna < (Ne)Phortu(m)na < Ne-Wer-itu(m)na < Nephertumina

< *Kaurtu-Mina,

Enquanto Fortuna Virilis estava relacionada com Potuno.

Virilis < Wer-Il-ish = Wer-Ish-Il ó Bel-et-ili.

Frutesca = deusa dos frutos abundantes.

Porus = Copia = Abundance.

Pertunda = Deusa de Consumação, personificação romana de boa sorte, originalmente era uma deusa de esperanças e fertilidade e nessa capacidade ela foi adorada especialmente por mães e considerada protectora da Virgindade

Porus < Phor-ush < *Kur-ish / Ishkur + tu.

                                          > Phertu + Unda > Pertunda.

                                          > «Fartu-ra»

=> *Kartu-isca > Phaurtu-aisca > Frutesca.

                                  < *Phro-tu < Phortu + Minos > *Fortumnus

> *Fortuno.                                               ó For-ush > Phorus > Fors.

                                                                                                       > Porus.

Ardokhsho = Zoroastrian ‘Augmenting Righteousness’; a fate-goddess equivalent to Tyche and Fortuna.

Ardo-khsho < Hartho < *Kartu | Kihiasha < Kikiat > Tiket > Tikê.

De facto:

Artemisa < Karte-mi-sha ó Kor-tu-Mina > Phortu-Mina > Phortumna > Fortuna.                                        ó Kertundia > Pertunda.

Obviamente que Kor era a filha infernal de Demeter, e que por outro lado, a exuberância luxuriante de Artemisa / Diana de Éfeso só têm equivalente nas deusas das cornucópias e da boa fortuna dos deuses infernais.

Pertunda, seria originalmente, antes da supremacia de Vénus, uma deusa do amor e do prazer sexual e por isso mesmo seria uma variante linguística de Fortuna Virilis. Na verdade, Per-tunda seria uma variante de Per-séfona e, pelo infixo fer- um elo de ligação étmico com Afrodite.

 

Ver: NINANA / (A DEUSA DO KHULUPPU E DA BOA FRUTA) (***) & OS DEUSAS DA CORNUCÓPIA (***)

 

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Figura 9: Templo da Fortuna Virilis ou seja, esposa de Portunus ou Portumnus, ladeado de falos votivos, garantes da fecundidade masculina ou seja, da fortuna varonil.

Este deus latino, inicialmente protector das portas como Jano, de quem seria aliás mera variante, foi adorado como Fortuna Virilis, literalmente *caralliu, a sorte varonil, ou seja como parédro masculino da Fortuna. Uma variante do nome da Fortuna foi Fors, variante varonil de todas as forças da vida!

Sendo assim, é quase seguro que Portuno foi outrora *Fortuno, o esposo da Fortuna e seguramente o mesmo que Pluto ou Plutão, deus infernal das honrarias e da riqueza material.

Esta abundância de frutos estava relacionada com a «fecundidade» primaveril e com a fartura das colheitas de Verão.

Antevorta - "turn mind before"he goddess who knows and reminds man of things past. She is also called Porima < Phor(t)umna.

Ante-vorta < | Ante < Antu- | Wort- < Phort- < Kaurt- > *Fart-|.

Por-ima < Phor- | Hima < Kima / (t)umna > Tuna => Fortuna

Daí o terem aparecido deusas com nomes de Ante-vorta e Post-vorta ou seja deusa de antes da fartura e de depois da fartura das colheitas! A relação com a fortuna torna-se ainda mais clara quando este conceito passou a referir-se genericamente ao tempo (do destino) passado.

Na mitologia romana, as Camenae eram originalmente deusas da primavera, do bem, e das fontes ou ninfas das águas de Vénus.

Carmentia ou Carmentis era a chefe da ninfas; o bosque fora da Porta Capena era dedicado a ela. No dia do seu Festival, a Carmentalia, que caia nos dias 11 e 15 de de Janeiro, as Virgens Vestais retiravam água da nascente. Elas foram depois identificadas com as musas gregas; na tradução da Odisséia, Lívio Andrônico traduziu a palavra grega Mousa por 'Camena.

Eram sábias e muitas vezes profetizavam o futuro. Existem várias Camenae e entre eleas: Antevorta, Carmenta, Egeria, Porrima, Prorsa, Proversa, Postvorta, Tiburtis, e Timandra.

«Sorte» < Sha-Hurt < *Kaur-at < *Kur-kiki > Ishkur > Ishtar = Inana.

Mas,……………………………….*Kur-kiki > *Kar-ki, lit. «Sr.ª do Carque».

……………………………………………………..…….> Pharke > Parcas.

… …………………………………………………..……> Harphe > Harpias.

Uma variante do nome da Fortuna era Fors o que levanta a suspeita de que teria sido este o seu nome original na medica em que –tuna era um sufixo genérico para cobra, literalmente a senhora deusa.

Fors, fortis: chance, luck, fortune; fors-itis: chance, luck; forsit, forsan, forsitan: perhaps, probably; fortasse: perhaps; forte: by chance, by luck, accidentally; fortis: strong, brave, powerful, robust, steadfast, courageous

Por sua vez o genitivo For-tis seria literalmente a deusa For. Ora, este étimo aponta indubitavelmente para Afrodite e para Kor / Ker, a mãe Deméter de Koré e Deo Meter das Keres.

 

Ver HARPIAS e PARCAS (***)

 

Se a Fortuna / Pertunda era a deusa da “boa sorte”, as Parcas eram as deusas de qualquer destino e as Hárpias parece que seriam “aves de mau agoiro”.[4]

Finally, Graves (39.8) identifies Rhea with Pandora, the All-giver. Indeed, like Fortuna (Lady Luck), we often see Rhea (Lady Destiny) holding the Cornucopia, which, like the Grail and Ceridwen's Cauldron, is never empty, for it was Rhea who on Mt. Ida nourished the infant Zeus from the Horn of Amalthea, the Capricorn (Gantz 41). Fortuna, Lady Luck (X. Fortune), and Pandora, Lady Destiny (XVI. Star), are complementary aspects of Shri Lakshmi, the Indic goddess who is the source of all good things (Dexter 80). -- Pythagorean Tarot homepage. The concept of the Great Goddess as The Triple Goddess, young woman (Maiden), birth-giving matron (Mother), and an old woman (Crone), dates from the earliest ages of mankind. (These attributes were also ascribed to the three phases of the moon; the Maiden, which corresponds to the new moon; the Mother, which corresponds to the full moon; and the Crone, which is the waning moon. These aspects have been used for centuries by many civilizations.) This concept was embraced by many different mythologies from many different parts of the world. Norns (Urdu/Verdandi/Skuld), the Romans had the Fortunae (Concordia/Salus/Pax), the druids had Diana Triformis.

Este conceito trifuncional, que não é senão uma súmula das virtudes propiciatórias da boa sorte, é uma óbvia síntese, à boa maneira da teologia alegórica dos romanos de decadência do império, das que já eram conhecidas para a abundância. A verdade é que seria a sistematização das alegorias, de acordo com a lógica analógica do senso comum, que iria permitir o desenvolvimento de teologia e do catecismo!

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Figura 10: ANNONA AVG.

Figura 11: Anona numa moeda de ouro. =>

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Esta Anona tem a particularidade de ser uma típica alegoria relativa àquilo a que ressoa, a saber: uma boa «anualidade». Com a criança na mão parece uma Vénus Felix a que o “deus menino” acrescentaria a equidade da balança, ou apenas uma variante da deusa Fecunditas. A cornucópia faria dela uma Juno Moneta se não fora já uma das razões da sua relação com a deusa Fortuna. A proa do barco e o cesto cheio de espigas não faz mais do que confirmar que a posteridade do império dependia tanto de boas colheitas como de bons negócios ultramarinos.

 

TIQUÊ = A MÃE NATURA = CIBELE.

Tique ou Tiquê (em grego: Τύχη, transl. Tykhe, "sorte"), nos antigos cultos gregos, era a divindade tutelar responsável pela fortuna e prosperidade de uma cidade, e seu destino. Sua equivalente na mitologia romana era Fortuna. O historiador grego Stylianos Spyridakis expressou de maneira concisa a atracção de Tique para o mundo helenístico, repleto de violência arbitrária e reveses desprovidos de significado: "Nos anos turbulentos dos epígonos de Alexandre, uma percepção da instabilidade dos assuntos humanos levou as pessoas a acreditarem que Tique, a amante cega da Fortuna, governava a humanidade com uma inconstância que explicava as vicissitudes da época." Durante o período helenístico era comum que cada cidade venerasse sua própria versão icônica específica de Tique, vestindo uma coroa mural (uma coroa com o formato das muralhas da cidade). Na literatura estas diversas versões recebiam genealogias diferentes, por vezes como filha de Hermes e Afrodite, ou considerada uma das Oceânides, filhas de Oceano e Tétis, ou Zeus Píndaro. Era associada a Némesis e Agatodemon ("bom espírito"), e venerada em Itanos, na ilha de Creta, como Tyche Protogeneia, associada à Protogenia ("primogênita") ateniense, filha de Erecteu, cujo auto-sacrifício salvou a cidade.

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Figura 12: Tikê, a Deusa Mãe Natura da fartura fértil e fecunda!

(…) Seu culto experimentou um ressurgimento durante outro período de mudanças turbulentas, os últimos dias do paganismo sancionado pelas autoridades, no fim do século IV, entre o reinado dos imperadores romanos Juliano e Teodósio I, que fechou definitivamente os templos. A eficácia de seu caprichoso poder alcançou respeitabilidade até mesmo nos círculos filosóficos da época, embora entre os poetas fosse um lugar-comum insultá-la como uma meretriz inconstante. Existiam templos dedicados a ela em Cesareia Marítima, Antioquia, Alexandria e Constantinopla.

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Figura 13: Fortuna stands for good luck or fortune. Her attributes are a occasionally an olive branch or patera. Her Greek name is Tyche.

Tuchê = the good which man obtains by the favour of the gods, good fortune, luck, success < Tukos = an instrument for working stones with, a mason's hammer or pick. < Teuchô = to make ready, make, build, work.

Phusis = I. Origem, (…) III. «fuso», boa ordem natural, tuchê.

                                              > Tiwat > Aram. Tiv'a.

«Tisse» < Tyche < Tichê < *Thuk-et, lit. «esposa de | *Thush < Teuchô > Teush > Teos.                     Hekat ó *Kiwat < *Kaki-at > *Katah-(ziwuri) > .

                  Kusuh < *Kukas < Kukish > Phusis.

 

Ver: O MISTÉRIO DAS TALÁBRIGAS LUSITANAS / Tala (***)

 

Nesta moeda Tikê e seguramente uma forma da deusa anatólica Cíbele.

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Figura 14: Na arte greco-budista de Gandara, Tiquê tornou-se intimamente associada à deusa budista Hariti.

Ha-ri-ti (sanscrit) < Kari-tei (japonais) > Carites > «Caridade».

Kariteia era seguramente a terrivel deusa mãe da morte negra e das cobras cretenses, que foi Ker ou *Kertu e de que derivou o nome grego de Hera e da terrífica deusa Hindu, Kali à qual esteve na origem associada.

Assim, a origem mítica da etimologia de Tiquê parece ser anatólica e sempre também relacionada com a Deusa Mãe primordial.

As deusas hititas Ishtust-(aja) & Pap-(aja) permitem-nos encontrar o fio da meada do destino étmico que ia da Deusa Mãe às deusas da sorte. Sob o ponto de vista semântico as Deusas Mães primordiais eram as senhoras do destino, tal como se sabe do mito do roubo das tábuas dos mês, perpetrado por Inana em desfavor de seu pai Enki por aquela previamente inebriado de cerveja.

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Figura 15: Protective Tyche-Hariti, Gandhara, 1 st or 2 nd century AD.

Ha-ri-ti (en sanscrit) ou Karitei, (en japonais) est une déesse du bouddhisme pour la protection des enfants, les accouchements sans complication et l'harmonie générale de la famille.

Selon une légende, rapportée au VIIe siècle par le voyageur chinois I-tsing, Ha-ri-ti- était une ogresse s'adonnant au cannibalisme pour nourrir ses très nombreux enfants. C'est après avoir rencontré le Bouddha qu'elle se repentit et protégea les enfants. Ha-ri-ti-, preneuse d'enfants est la déesse de la variole, maladie qui frappait particulièrement les jeunes enfants. Elle est associée à la déesse Kâlî de l'hindouisme.

Dans la culture de Gandhara, Ha-ri-ti a des attributs de la déesse grecque Tyché, dont les vêtements et la corne d'abondance.

Depois, a Deusas Mães primordiais como Taveret, a “deusa da faca” que cortava o cordão umbilical e seguramente o fio da vida, ou seja, as que presidiam ao começo e ao fim da sorte humana.

Regarding the TJ's mention of "nature" here and elsewhere, it may at first seem out of place since the word is not present in the Gospels. However, the concept and word for it was present in the Aramaic language (Tiv'a), just as it was within the Greek world at that time (phusis).[5]

Kusuh = Hurrian moon-god similar to the proto-Hattic moon god Kaskuh. His sacred number was thirty <= *Ku-Chu? < Ki-ash > *Kiwat > Hebat.

Katahziwuri = She is the Hittite goddess of magic and healing and mother of the sea-god Aruna. *Katah- | Ziwur < Kiwir > Cíbele.

Kattah-ha < *Ki-at-at-Aka = Hittite "Queen", perhaps an epithet to the 'Great Goddess'.

Huwasanas < *Kukas-Anas = Hittite Consort of the weather god. Alternate forms: Sahassaras, Tasimis.

Istustaya = Primeval goddess and; with Papaya, a goddess of fate. <= Papaya = Hittite, Hatti. Primeval underworld-goddess of fate.

Na arte medieval era representada portando uma cornucópia, um timão emblemático e a roda da fortuna; por vezes é representada sobre esta roda, presidindo sobre todo o círculo do destino.

Notar que *Kaki-at era literalmente a mãe / esposa de Caco / Enki porque Caco era literalmente a vida de Ki. Assim, variantes mais complexas do nome desta deusa mãe da natureza foram Taveret, Hator / Neter e Afrodite. De resto, Afrodite foi antes de mais uma Moira.

Gab = A Semitic (Canaanite, Phoenician, etc.) deity who personifies good fate and fortune. This female deity protects people and places. The name means literally "good fortune". Gad is also a certain Nabataean god.

Gab(i) < Kawi < Kaki > arab. Caabou

                          > Kaw.

 

Ver: TAWERWT (***) & AFRODITE / MOIRA (***)

 

Istustaya < Ishtust-(aja) < Ishtusht < *Ki-at-at < *Kiki-ish < At-At => Ishat.

                                         > Atushaó Hatussa > *Atusa => Etrusc. Tesan.

Ishat era uma deusa caldeia considerada a prostituta dos deuses e, portanto, perfeitamente enquadrada nas fatalidades do destino e na semântica mítica de Vénus/Afrodite. A existência de *Atusa não pode ser confirmada no rol das musas mas deve ter muito a ver com Hatussa, o nome da capital do império hitita. Porém, o mais interessante do nome desta moira reside no facto de ter parte da fonética de *Thush, o nome virtual que poderia ser o masculino de Tichê, que, por sua vez, mais não seria do que uma variante do nome de Thius / Zeus. O título de Vénus Física fica explicado.

O nome de Pafos, a cidade santa de Afrodite, pode ter compreendido pela relação com deusa do destino dos hititas, Papaia.

Tiquê ou Tiqueta era uma dos títulos de Afrodite facto que reforça a tese de que esta deusa foi, antes de mais, a Deusa Mãe primordial e que a Fortuna latina derivava de *Kartu, a deusa mãe dos cretenses, e era apenas uma variantes do culto de Felicitas, heterónimo de Vénus Felix.

 

Ver: VENUS / FÍSICA (***)

 

 



[1] Ermutu: Goddess of childbirth and midwives Egypt, similar to Meskhoni.

[2] Montségur?

[3] Desenho colorido ciberneticamente pelo autor.

[4] «Azar» < (Ár. azzahr, dado de jogar), s. m. acaso, pode implicar uma relação do Ár. azzahr < *Kaphur(ar) > Lat. afflare > «achar», uma vez que o dom de achar as coisas perdidas era próprio das deusas da boa sorte e as pegas. aves agoirentas do grupo das harpias, eram supostas ter apetência para roubar jóias reluzentes!

[5] Spiritual Freedom. The Original Teaching. www.originalteaching.com/churchpage2.html. THE TALMUD OF  JMMANUEL, The web site of Jim Deardorff, Research Professor Emeritus, Oregon State University*

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