AMORCA
A pessoa que presidiu sobre eles era uma mulher com o nome de Omoroca; o qual significa no idioma caldeu Thalatth (Thalaatha,
Eu. Ar.) e Thalassa em grego, o mar; mas que poderia ser interpretado
igualmente como Lua. Estando todas as coisas que estão nesta situação, Belus
veio e cortou a mulher ao meio: e de um a metade dela formou-se a
terra, e da outra metade fez os céus; e ao mesmo tempo destruiu os
animais que estavam dentro dela. Tudo isso (diz ele) era uma descrição
alegórica de natureza. Pois, sendo o universo inteiro constituído por
humidade e os animais continuamente gerados dela, a deidade acima
mencionada tomou a sua própria cabeça com a qual os outros deuses
misturaram o sangue que esguichou dela com a terra e assim foram
formados os homens. Por isso é que eles são racionais e participam de
conhecimento “divino”. - Fragmenta História de Ofchaldæan, Berossus,: De
Alexander Polyhistor, Syncel. Chron. 28.- Euseb. Chron. 5. 8.[1]
Omoroca é outro nome da deusa mãe Tiamat, a grande Serpente do Caos, o mar primordial.
Há quem suponha que este nome derivaria do Sumério "UM-URUK" (= a "mãe de Uruk" ou a mãe Urka, a lua ou a mãe Urça).
Ver: EOS III / ARTEMISA BRAURONIA (***)
Na verdade assim parece.
Uruk (em sumério, URUUNUG , bíblica Erech;
e o árabe Warka) foi uma cidade antiga da Suméria – posterior Babilônia
– situada a leste do Eufrates, na linha do antigo canal Nil (> Nilo!!!), numa região pantanosa, a cerca de 225 quilômetros sul-sudeste de Bagdá. O próprio nome moderno Iraque é derivado de Uruk. -- Wikipédia, a enciclopédia livre.
Também conhecida por seu sector mais antigo como Kulab, Kulaba ou Unug-Kulaba, era uma das mais antigas e a maior das cidades importantes da Sumeria. De acordo com a lista de reis da Suméria, Uruk foi fundado por Enmerkar que trouxe a realeza oficial com ele. No épico “Enmerkar e o Deus de Aratta” também é dito que ele construíu o templo famoso chamado E-anna, dedicado à adoração de Inanna (a Ishtar posterior). -- Wikipédia, a enciclopédia livre.
Uru é o termo Sumério para cidade, ou cidade-estado, escrito com o ideograma cuneiforme . De acordo com a mitologia suméria Uruk, apesar da glória que dedicou a Innana na grandeza de E-anna, supostamente ali erguido pelo seu fundador mítico En-Merkar
(possivelmente uma variante suméria de Melkart, ou seja, meramente o
lendário “senhor da cidade”), era a cidade templo de Anu, ou seja a
terra (sumério Ki, aliás uma das esposas de Anu) do Sr. Céu.
Anu era o deus local de Uruk, Enlil de Nippur, e Ea de Eridu.
Omkara, Omoroca (Sanskrit) The sacred, mystical syllable Aum or Om; also one of the twelve lingas, the twelve powers of the creative or generative logoi of the solar system.
Anu +Ki = Anu-uki > Nuku > Nugu > Sumer. Unug.
O
nome que os sumérios davam a esta cidade já teria sido usado e abusado
por muitas gerações de falantes quando foi registado pela primeira vez
por escrito. No entanto, este não foi o nome registado pela restante
tradição cultural conhecida que parece ter preferido para esta cidade o
nome Uruk, ou seja, Uru-Ki,
literalmente a “cidade de Ki”, a deusa Mãe Terra. Ora, mesmo entre os
sumérios, o sector mais antigo desta cidade já era conhecido como cidade
da “montanha do fogo”, variante vulcânica de Ki, ou seja, como Kulaba o que parece indicar que En-Merkar mais
do que fundar a cidade a terá apenas engrandecido com o prestígio da
realeza, ou seja, como cabeça das restantes cidades estado, um primeiro
esboço do imperialismo de Sargão.
Kulaba < Kur-| awa < Aka < Kaka > asha | > *Kurash > Hurash
> Biblic. Eresh. < Kuraka < Wuraka > Waurka > Arabic. Warka.
8
E Cuxe gerou a Ninrode; este começou a ser poderoso na terra. 9 E este
foi poderoso caçador diante da face do SENHOR; pelo que se diz: Como
Ninrode, poderoso caçador diante do SENHOR.10 E o princípio do seu reino
foi Babel, e Ereque, e Acade, e Calné, na terra de Sinar. (Génesis 10)
O
termo "Sinar", ou, menos freqüentemente, Shinar, (em hebraico שנער; na
Septuaginta, Σεναάρ, Sena-ar) é uma designação de característica ampla,
aplicada à Mesopotâmia, aparecendo 8 vezes na Bíblia Hebraica. (…)
Qualquer relação cognata com "Suméria" ou "Shumer" - exônimo de origem
acádia usado para se referir a um povo não-semítico que chamava-se a si
próprio Kiengir - não é
simples de se explicar, tendo sido alvo de inúmeras especulações. De
acordo com H. Welsh, cujo ponto de vista provém na associação com Ur dos
Caldeus, é provável que Sinar tenha como significado a terra de Sin,
deusa mesopotâmica da lua, cujo templo mais antigo localizava-se em Ur.
Sin possuía uma rede de templos abarcando o crescente fértil, incluindo
um templo de destaque na Babilônia e um de seus famosos Portões - este
também um importante templo em Harran -, além da probabilidade de haver
um outro em Jericó, cidade antiga cujo nome significa "Local do Deus da
Lua". Jerich (Yriychow, yer-ee-kho'), derived from the word meaning "moon," in Hebrew, as the city was an early center of worship for lunar deities.-- Wikipédia, a enciclopédia livre.
O
mais provável é que o nome de Sinar seja ainda mais arcaico que o nome
que os sumérios lhe davam já que esta região seria já sobejamente
conhecido no paleolítico final por todas as comunidade nómadas desta
região. Por outro lado, nada obsta a aceitar a evidência de que desde
tempos imemoriais estas terras fossem consagradas aos deuses da Lua…e da
Aurora pois eram terras do sol nascente…e da lua razão pela qual ainda
hoje a estrela da manhã e o crescente lunar são o símbolos universal dos
islâmicos que o adoptaram não por razões especificas da sua religião
(que paradoxalmente é a mais patriarcal das conhecidas) mas por um
atavismo semita de profunda inserção no subconsciente cultural dos povos
do médio oriente.
La Luna
crescente con una stella è il simbolo da un certo momento storico in
poi internazionalmente riconosciuto per la fede islamica. Il simbolo è
presente su alcune bandiere di Stati musulmani (Azerbaygian, Turchia,
Maldive, Pakistan, Turkmenistan, Uzbekistan, Algeria, Mauritania,
Tunisia, Comore).
Il
simbolo ha in realtà un'origine molto antecedente rispetto alla nascita
dell'Islam, in quanto sovente luna e sole erano assunti come divinità
che governavano il tempo dell'uomo. Informazioni sulla comparsa del
simbolo sono difficili da trovare, molte teorie ne collocano le origini
nelle regioni dell'Asia Centrale ricollegandole alle popolazioni che vi
abitavano e alla loro venerazione del Sole, della Luna e degli dèi del
cielo. Ci sono collegamenti anche con i simboli di Luna crescente e
stella utilizzati per indicare la dea cartaginese Tanit e la dea greca Artemide (Diana
per i Latini). La città di Bisanzio (successivamente rinominata prima
Costantinopoli e poi Istanbul) adottò il simbolo della Mezzaluna, si
pensa in onore della dea Diana.
Figura 1: O sol & o Crescente lunar, símbolo astrológico sumério da união cósmica do Sol e da Lua!
Figura 2: Tanit
como explicitação antropomórfica da aurora no topo da montanha sagrada
nos braços do crescente lunar. Os caduceus representam a duas colunas da
Deusa Mãe Tan-et, a esposa e mãe da cobra solar, Tan. Na sua forma simplificada o crescente lunar e a estrela da manhã simbolizam Tanit.
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Há
quem diga que foram os imperadores cristãos pós constantinianos que
acrescentaram a estrela da Virgem Maria ao crescente lunar, seguramente
pensando na estrela de Belém.
A
verdade porém é que esta relação entre o crescente lunar e a estrela da
manhã nem sequer seria uma novidade pois os dois símbolos astrais já
andavam assim ligados tal como os muçulmanos o usam hoje nos tempos
sumérios.
A
relação de Bizâncio com o corno lunar deve pertencer a uma cultura
arcaica que incluiria Bósforo numa mesma mitologia de navegantes e
marinheiros pois sendo pouco provável que o Bósforo fosse apenas uma
“passagem de bois” também Bizâncio já existiria antes da colonização
grega por Bizas de Megara. De resto, a crença ortodoxa na estrela da
Virgem Maria não é mais do que uma reminiscência da estrela da manhã das
deusas da Aurora, como Istar e Vénus.
Claro que uma importante e estratégica passagem como foi esta deve ter tido a protecção do senhor das enseadas, Enki / Kiush, o deus das águas doces, trazido ao colo (pher) pela Deusa Mãe da aurora e das águas salgadas! Enki era um deus dúplice: lunar de noite e solar de dia senhor das aguas doces e das pescarias!
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Figura 3: Os quatro estandartes rituais de Enki, senhor da lua, da luz do dia ou da estrela de Marte, do pote das aguas doces e dos peixes.
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Figura 4: Istar deusa da lua e das estrelas, equivalente de Artemisa enquanto deusa caçadora guardiã da arvore da vida!
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Bisâncio < Βυζ-άντι-ον < Buz | < Kiush | -Enki (Na)
Bósforo < Βόσ-πορος < Bous | > Buz < Kiush | -Pher-os
Figura 5: Símbolo do califado Otomano
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Figura 6: moedas romanas com o crescente lunar.
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Six
Stars, surrounding a crescent moon, appear on coins of several
families; and on some of Augustus, Hadrian, Faustina Senior, Faustina
Junior, Septimius Severus, and Julia Domna.
Bar Kochba was widely known as the 'son of a star', so Hadrian's glory in his defeat may be reflected in this coinage.
Le prime comunità musulmane non avevano simboli definiti. (…)
Fu con l'Impero Ottomano che la Mezzaluna divenne uno dei simboli della
religione islamica. Quando nel 1453, i Turchi conquistarono
Costantinopoli ne mantennero la bandiera tradizionale. Una leggenda
racconta che il fondatore dell'Impero Ottomano, Osman, ebbe un sogno in
cui vide la Mezzaluna espandersi da un capo all'altro della Terra. Per
quattrocento anni l'Impero Ottomano amministrò le comunità musulmane.
(…) Dopo secoli di battaglie contro l'Europa cristiana, è ipotizzabile
che il simbolo venne adottato da quasi tutte le comunità musulmane che
vi videro un emblema di vittoria e grandezza. Basandosi su questa storia
molti musulmani rifiutano di riconoscere il simbolo della Mezzaluna
come emblema della fede islamica sapendo che si tratta di un'antica
icona pagana. -- Wikipedia, l'enciclopedia libera.
Em
tempos bizantinos, os gregos chamavam Constantinopla de "η Πόλη" (i
Póli; a Cidade), uma vez que era o centro do mundo grego e durante a
maioria do período bizantino a maior cidade da Europa. Mais tarde, a
expressão "para a Cidade" ou "na Cidade" (em grego antigo “εἰς
τήν Πόλιν”) resultaria depois de algumas mudanças fonéticas no nome
actual da cidade: Istambul…com a conotação do equivalente moderno de
“área metropolitana”.
In the inscriptions of Ur-Nina (De Sarzec, "Decouvertes en Chaldée," pl. 4), Girsu,
the name of a city that afterward formed part of Shirpurla, is spelled
"Su-sir" or "Sun-gir."While Rogers ("History of Babylonia and Assyria,"
1900, i. 205) is content simply to follow Lenormant, Radau ("Early
Babylonian History," 1900, pp. 216 et seq.)
makes a successful linguistic argument for the identity of both Sumir
and Shinar with Sungir. (…) Sayee rejects this derivation of the name
("Proc. Soc. Bibl. Arch." 1896, xviii. 173 et seq.; "Patriarchal Palestine," 1895, pp. 67 et seq.) because "Sumir" in the cuneiform inscriptions always designates southern Babylonia only. He identifies Shinar with Sanhar of the El-Amarna tablets (comp. Schrader, "K. B." v., Nos. 25, 49), which is the Sangara of the Asiatic conquests of Thothmes III. (comp. W. Max Müller, "Asien und Europa," 1893, p. 279). Jewish Encyclopedia: Shinar
Ora,
obviamente que os grandes egípcios faraónicos sabiam do que falavam e
os judeus andaram por perto para os ouvir. Sangara não seria mais do que
a adaptação à língua copta do termo sumério Kiengir, “literalmente o povo dos deuses da Sr.ª Terra”, Omoroca.
Omoroca apesar de, com o tempo o seu nome se ter transformado progressivamente em Omorca ou, pelo menos nas ibérias, em Amorca, era de facto e por direito fundador divino, a mãe de Uruk…e de Orgo.
Amorka = Diosa caldeia que personifica al mar y a la luna. Omorka, Omoroca (Chald), Moon-goddess II 115, 135. Orcus
(Lat) Pluto or nether worlds Bahak-Zivo & I 194 living fire of,
& elements I 543 souls evoked fr, by Mercury II 28.
A-ma-Ur-Ki > Amaurki > A(u)m-orka > Omorka > Omoroca
«Morfeu» < Morphius ó (Am)aurki + ush > Orkius > Orcus.
> Orphius > Orfeu.
Mas Amorca
deve ter sido mãe de quase todas as cidades sumérias e, por isso, Uruk é
que deverá o nome à deusa da lua e não o inverso. Aliás, se houvesse
uma cidade suméria a dar nome a Amorca deveria ser Eridu, possivelmente a verdadeira Eresh, se neste ponto a memória bíblica não falhou!
Biblic. Eresh <? *Uru-tu < Eridu < Eridug < Erithu(-Ki),
lit, “terra de Erito, o “deus menino” que foi Eritónio,
filho de Atena, Eros, de Afrodite, e Enki, filho de Ki.
=> P.Gmc. *ertho > O.E. eorðe > Engl. > Earth.
Earth = O.E. eorðe "ground, soil, dry land," also used (along with middangeard) for "the (material) world" (as opposed to the heavens or the underworld), from P. Gmc. *ertho (cf. O.N. jörð, M. Du. eerde, O. H. G. erda, Goth. airþa), from PIE base *er-.
Eridu
(ou Eridug) foi uma cidade antiga localizada sete milhas a sudoeste de
Ur. Eridu representava a extremidade sul do conglomerado de cidades que
se desenvolveu na Suméria ao redor dos templos, país no sul da
Mesopotâmia. As cidades geralmente eram construídas tão próximo umas das
outras que quase podiam vizualizar-se umas às outras a olho nu. (…)
Aliás,
antes de mais elas eram sobretudo e genericamente a sua Uru, a Sr.ª do
monte” que protegia os seus crentes. Isto reporta-nos para uma mitologia
muito mais arcaica própria de povos de montanha ou dela próximos,
possivelmente as ilhas mediterrânicas domar Egeu, senão apenas Malta, a
terra por excelência da Grande Deusa mãe Neolítica.
Na lista de reis sumérios, diz-se que em Eridu regeram os primeiros reis:
"[nam]-lugal an-ta èd-dè-a-ba [eri]duki nam-lugal-la"
Quando
o Dom da Realeza desceu dos céus, ela tomou seu lugar em Eridug. Em
Eridug, Alulim tornou-se rei; ele reinou por 28.800 anos. Alaljar reinou
por 36.000 anos. Dois reis; eles reinaram por 64.800 anos. Então Eridug
caiu, e a majestade foi transferida para Bad-tibira. A lista dos reis sumérios mostra governos curiosamente longos aos reis que precederam o "dilúvio".
Na mais antiga Eridu, o templo de Enki era conhecido como E.ab.zu ("casa do abismos abissais" devido à associação de Enki com a água), ou o E-engur-um, e ficava situado na extremidade de um pântano, o apsû abzu ou engur. Sua esposa, conhecida por vários nomes, Nin-ki, Nin-hur-sag, Dam-gul-nanna, Uriash e Dam-kina tive um templo perto, o E-sag-ila. -- Wikipédia, a enciclopédia livre.
Perguntar-se-á, onde aparece Amorka como deusa relacionada com Eridu? Obviamente que, enquanto Tiamat, Amorka, também Enkur / Ninhur, “senhora do monte”, seria parte do Absu / Engur. Por outro lado, enquanto Uras ou Urash, foi uma deusa ctónica e lunar, uma das consortes de Anu e mãe de Nin'insina, a “Sr.ª Vaca Taurina”.
Ama Uras < Urash < Ur-Ka -Ki > Ama-urka > Amorka.
= Ki-Ur-ma = Ama-Ur-Ki > Ama-urca > Amorka > Maurphi > Morfo.
> Maurca > Murca > «Murça».
«Murta» ó Maurta > «Marta» > Malta.
«Mirto» ó Gr. Myrtos > Lat. myrtu.
A possibilidade de ter existido uma deusa caldeia com o nome de Amorca, que Berossos, o quem mais tarde o citou, renomeou Omoroca,
não deixa de ser um facto espantoso na medida em que, tendo a história
começado na suméria, também a mitologia parece ter acompanhado muitas
vezes estes passos que na maior parte das vezes dão a impressão de
remontarem à pré-história, possivelmente aos alvores do paleolítico,
ainda que a formas mais elaboradas da mitologia clássica não irão mais
longe que o neolítico maltês. A escassa informação atribuída a Berossos
permite pressupor que esta deusa dos abismos e da lua, geradora de
monstros e destruída por Ber-Marduque, não era senão a mesma que a Deusa Mãe do caos e da lama primordial, Tiamat.
Ora, seria tentador imaginar que a deusa Amorca pudesse ter sido uma «morsa» ou uma «orca» mãe, senhora da lua e dos mares como Afrodite Ceto, deusa mãe das cobras da sabedoria cretense (Nex | Nix-us-tan, lit. “cobra da noite e do nexo”) e senhora dos grandes cetáceos.
Ceto = título de Afrodite = a que é dos mares (como a «orca» e a «morça»).
«Morsa» < Lapan. morsa (s. f. grande mamífero anfíbio das regiões polares).
> Luva > luua > «lua».
< Ur -Ki > Luwi > Lat. Lupa.
Amorca < Ama-| «Urca» < Ama-Ur | -Ki + ki =>
*Amaurkish > Amaur-This > Morisha > Lapan. Morsa > Pt. «morsa».
Mars, tis < Amaur | -This > Lat. Mor, tis ó Grec. Moros > A. Moira.
> Lat. Amor > «amor»!
> Amar > Lat. mar > «mar».
Ver: AFRODITE MORFO (***)
MÁRIO & MARIA
Amarios, fem. Amaria , epith. of Zeus and Athena
in Achaea, SIG490 (Orchomenus in Arcadia, iii B. C.), cf. Sammelb. 357
(Egypt): -- Amarion , to, precinct at Aegium in which the Achaean League
met, prob. l. in Str.8.7.3 and 5 (but Homarion Plb.5.93.10 , hence
Amarios prob. = Homarios, Homagurios (cf. amarein, hamartê), and is not connected with amara = hêmera). Amara Ion. amarê, hê, A. trench, conduit, channel, for watering meadows.
Muito possivelmente Amários
estará relacionado mais com o que não se pensa do que com o que se
supões dever estar. Em princípio este epíteto deveria ser muito arcaico e
estar relacionado com um antigo casal divino de filhos da deusa mãe, Amario & Amaria, variantes de Enki & Inana, e que mais não seria do que a que veio a ser Mari, Mário & Maria.
Mari,
a deusa suprema do panteão basco é a deusa de trovão e do vento, como
também a é a personificação da Terra. O espírito de trovão Maju (Sugaar, o Dragão) é o cônjuge dela, e o espírito benigno Atarrabi e o espírito mau Mikelats são os seus filhos.
Mashu: Mountain at the edge of the world where the sun rises. Guarded by the scorpion-men. Name means :Twin. Kumarbi; the ancient father of Teshub. Melqart: Phoenician god, equivalent of Nergal.
Kin-Gu ó Maju < Ma-Xu ó Masho.
Sugaar < Xu-Kaur < Ish-Kur > Sacar / Saturno.
Atarrabi < Atar-arwi ó Hit. Kum-arbi / Enki / Crono.
Mikelats < Mil-kal-tes < Mel-Kart / Hades.
Ela
protege os viajantes e os rebanhos, e dá bons conselhos ao humanos. Ela
monta pelo céu em uma carruagem puxada por quatro cavalos, ou em um
carneiro. Às vezes ela assume a forma de uma nuvem branca ou um
arco-íris. Mari (“rainha”) é
representado como uma mulher com uma lua cheia atrás da cabeça, ou em
uma forma animal. O símbolo dela é um foicinha.
Mari vive profundamente dentro da terra e nas cavernas de Euskal Herria.
Ela é uma mulher inacreditavelmente bonita com cabelo loiro. Ela é
vista frequentemente à boca de uma caverna penteando o seu belo cabelo,
ou a uma roda girando. Ela assume muitas formas, dependendo do que ela
precisa fazer. Ora é como uma mulher bonita, uma cabra preta, uma mulher
com pernas de cabra, um esqueleto, ou um foicinha de chamas; Ora é
vista voador pelo céu cercada de chamas.
Tem
o poder das tempestades e o laisons dela com o cônjuge dela Maju
produzem temporais violentos com granizo e raio. As pessoas dizem que
Mari está bravo quando um temporal se aproximar e eles colocarão
freqüentemente um foicinha ou machadarão na jarda dianteira com a lâmina
até proteja eles.[2]
La
más importante de sus moradas es la cueva de la cara este del Anboto, a
la que se conoce como "cueva de Mari" o "Mariyen Koba", que atribuye a
Mari el nombre de Mari de Amboto o Dama de Amboto.
Urtzi
(Ortzi, Urcia,Yaun-Goicoa) = Deus do Céu basco, parecido com o deus dos
Sioux que precêde tudo, e criou o cosmo apenas pensamento nele. Ele
criou os três princípios de vida: E-gia, a luz do espírito; E-khi, o sol, a luz do mundo; e Be-gia, a luz do corpo. A literatura não está clara se este paternalização recente de Mari, mas parece ser. [3] Yaun-Goi-Coa, or Jainko is the Basque word for "God". It
is unclear whether jainko is derived from Jaungoikoa or the other way
round. It has been suggested that Christian missionaries created
"Jaungoikoa" as a folk etymology ("The Lord of above") for jainko. In
modern Basque, the grammatical form would be goiko jauna. Current usage
has "Jaungoikoa" for the Christian God and "jainko" for generic gods.
(…) The guide of the way of Saint James included in the Codex Calixtinus
by the medieval pilgrim Aymericus Picaudus mentions that the Basque
word for "God" was Urcia, the old word for "sky".
O mito basco de Mari parece tão arcaico como a própria língua e reportar-se à época do matriarcado minóico. De facto se Urcia era, na idade media o nome do céu, esta entidade seria a Deusa Mãe a Urça das constelações e da lua!
Ver: LUA (***)
Ortiz < Ortzi < Urtzi < Urcia < Ur-Ki-a, a Lua Urcia, o céu!
> sumer. Urash > *Uraz > Raish > Reij > Rex > «Rei» > Egipt. Ra.
Aparentemente entre Urtzi e Mari não seria de esperar qualquer relação étmica ou semântica até porque o nome Mari se parece em demasia com o nome da Virgem Maria
e a tal que se torna inevitável a suspeita de se tratar de uma
contaminação recente pela via da cristianização medieval dos bascos.
Porém, a inversa também é verdadeira na medida em que a forma como o
culto ortodoxo e católico da Virgem Maria se
espalhou tão depressa e facilmente por todo o mundo ocidental; quase
que à revelia do Evangelho (os protestantes que o digam!) e muito mais
longe e sempre mais ousadamente do que a tradição judaica ortodoxa o
permitiria; só podia levar à dúvida razoável de que o culto arcaico da
grande Deusa Mãe (dito mediterrânico, afinal apenas porque aqui as
condições de desenvolvimento civilizacional o permitiram) faz parte do
mesmo substracto cultural que foi comum ao continente europeu e de que
já só restam vislumbres na mitologia basca, nos nomes latinos do mar…e
da morte!
Etimología de Mari.
Hay dos teorías. Una sugiere que es una adaptación del nombre cristiano
de María, aunque evidentemente aplicado a un personaje esencialmente
diferente y más antiguo. Resulta más verosímil asociar el origen del nombre a la propia lengua vasca.
Dentro de esta segunda teoría se barajan dos posibilidades, que el
nombre proceda de la elimininación de la primera vocal de una palabra,
siendo posiblemente su origen "Amari" (Ama + ari), es decir el oficio de
ser madre, o bien "Emari" (Eman + ari): don, regalo; la segunda
posibilidad asocia el origen del nombre con los Maire o Maide (genios
que habitan en los montes y amantes de las lamias) o Maidi (almas de los
antepasados). – Wikipedia.
Mari, Anbotoko Mari, Anbotoko Dama (la dame d'Anboto) ou Muru-mendiko Dama (dame de Murumendi) Elle est connue sous plusieurs appellations comme Maya, Lezeko-andrea et Loana-gorri.
Lezeko-andrea = Sr.ª Lez-enko < Rez-Enki < Ura-sh-Enki.
| Loana< Lau > Ura | -ana| -| gorri (< gorria = vermelha) |
= “Lua verrmelha“!
Modron, dans la mythologie celtique galloise, est la “ère divine” terre-mère), la fille d’Avalloc, le roi d’Avalon.
Modron < Maudr-anu < Madur-Anu < Ma-Kur-ana > Macarena.
> Ama-kur > Amorca.
Se o nome de Maria fosse uma originalidade típica e exclusivamente judia não haveria lugar a muitas dúvidas.
Miriam é um nome próprio hebreu. Julga-se significar em hebreu "mar de amargura",
"rebeldia”, ou "desejada para crianças" (…) O inglês bem como as língua
românicas ficaram também associadas com a palavra latina mare, enquanto significando "mar".[4]
Porém,
parece que o nome nem seria Judeu nem muito do agrado destes pois
parece ter tido a conotação de “rebeldia” e de “mar da amargura”. No
entanto, o mais provável é que, não sendo Miriam / Mariamn
(= Mariana ou Sr.ª Maria) uma originalidade judia (senão para o
cristianismo) é quase seguro que este nome derive mesmo do nome do mar
com que anda associado e da Deusa Mãe dos deuses (Tiamat) a deusa das aguas salgadas primordiais em oposição às agua doces dos rios personificadas pelo filho primogénito desta, Enki.
Marias & Jesus seriam
assim a deificação póstuma dum Jesus histórico descrito segundo a
retórica mítica, tão primitiva quanto primária, da deusa mãe primordial e
do deus menino solar! Ora, sabemos que a deusa mãe primordial começou a
ser associada de forma negativa com as águas amargas do mar durante o
império babilónico precisamente com o fim do matriarcado minóico e a
ascensão do patriarcado semíta. Quer isto dizer que o nome Miriam
teria pouco prestígio entre os judeus mesmo depois de ter sido nome
duma das irmãs de Moisés, sendo por isso duvidoso que fosse assim tão
comum como alguns exegetas bíblicos supõem ao multiplicarem
desnecessariamente as personagens evangélicas com este nome para
protegerem a virgindade mítica de Maria na letra dos evangelhos
canónicos. No entanto, este conceito da perpétua Virgem Maria impôs-se
no cristianismo extra judaico precisamente por fazer parte da arcaica
retórica mítica da Deusa Mãe primordial. Ora, durante o matriarcado (que
parece ter subsistido no subconsciente da cultura autóctone da Europa
ocidental, sobretudo no reduto basco e duma forma mesmo patente em toda a
região ibérica) o mar e a deusa mãe eram consideradas entidades
maternais e, por isso, mais benignas e criadoras. Assim se compreende
que este nome possa estar associado não apenas ao amor egípcio como
também ao «amor» latino e duma maneira geral a epítetos das deusas tanto
do amor celeste e maternal como vulgar e venal!
Outros pensam ter derivado da palavra mry, do antigo egípcio, significando "amado", ou mr, com o significado de "amor".
Notar
que, como o egípsio antigo, que deu mote a quase todos os canones
linguísticos semitas, não representavam as vogais pelo que mr poderia ser algo parecido com «(a)m(a)r» ou mesmo com o nome próprio, atestado pela arquiologia, Méré, proximo do basco, Mari, e do latina, Maria.
Égypte Antique = Méré-s-ânkh
= Elle aime la vie ou “la vivante aime” est un prénom féminin de
l'Égypte antique. Il a été porté par trois femmes de la IVe dynastie. Un'altra ipotesi, fa risalire l'origine del nome, dall'antico egizio Mir-amon (cara ad Amon).
Por outro lado, Miriam
pode ter sido mais facilmente derivado do deus matriarcal da
fertilidade minoica, que no egipto era (a)Min, do que com a variante
tardia Amon.
Lat. Maria ó Jud. Miriam < *Mereamn < Meré-| (A)Min > Amon.
Maria é, de facto um nome próprio feminino comum em muitas culturas diversas, (…) não tanto apenas por influência do cristianismo mas porque o nome já seria comum, ainda antes do cristianismo.[5]
Árabe Mar-wa (f) + Ana > *Mar-Wen > Marwin > Malvina.
> Mel-Wen > Melwyn
Morgan < Morrigan < Ma-uri-Kan < *Mar-Wen
ó Ma-ki-ur-na > Macarena.
Grego Maera: f - forme grecque de Marie, Megara, Mélanie: f - de melanos, a preta!
Afrodite Melania / Assíria Mliita > Mélanie.
Megara +Na > Megarana > Macarena.
Se
sobre alguns destes nomes se poderá legitimamente postular a suspeita
de contaminação posterior devido aos longos anos de culto mariano
cristão, ortodoxo e católico, no caso de línguas fortemente latinizadas
as dúvidas são obviamentente insuperáveis mas, é difícil aceitar que
línguas de tradição árabe ou de cristianização tardia que a influência
cristã tenha sido relevante. No caso de muitos nomes árabes fica-se
mesmo com a suspeita de que a Miriam dos Judeus seria do património comum das línguas semitas onde aparecem mesmo outras variantes mais ou menos próximas.
No
entanto, muitos nomes femininos de línguas celtas arcaicas e
germânicas, quase nada evidenciam de relações directas com o nome da
virgem Maria como no caso de Malvina, Malori, Marivon, Moronoi, Morgana, etc.
Assim, pode concluir-se
que, quanto muito, estamos perante um fenómeno linguístico típico da
formação das línguas creoulas: velhas palavras afeiçoam-se de modo a
parecerem-se com os que aparecem a quererem ocupar o mesmo nicho
semântico tal como os nomes novos se acomodam de modo a ficarem
parecidos com os que eram comuns nos falares antigos.
Alguns nomes celtas manifestam evidentes relações semânticas com o mar ou seja, partilham com o nome de Maria a mesma fonte semântica que seria entre os judeus o “mar salgado” primordial. É precisamente o facto de o nome basco de Mari ter
mais a ver com as alturas dos Pirinéus do que com o golfo de biscaia
que a suspeita da contaminação cristã posterior é difícil de rejeitar in limine.
O Pais Vasco além de ter uma das língua mais conservadoras e arcaicas
da Europa teve cristianização tardia e o mito da sua Deusa Mãe pode ter
sobrevivido quase intacto até aos dias de hoje. No entanto, será preciso
que a investigação descubra se o nome da Deusa Mari apareceu
escrita antes ou depois das primeiras “caças às bruxas” pois, uma das
formas de os crentes Vasco terem protegido a sua Deusa Mãe da Inquisição
poderia ter sido o de encobrirem o seu nome, que pode ter sido Amalur (ou *Mura esposa ou mãe Muru-mendiko),
com o da Virgem dos inquisidores. Ora, se o infixo basco -lur é
traduzido pelos autores modernos por terra à que dar conta que Lhur era o deus celta do mar!
La antigua religión de los vascos: Mari (mári), Maia (mái-a) o Ama-Lur
(áma lur; madre tierra) era la diosa suprema de la antigua religión
vasca, su símbolo cósmico era el sol, y su representación gráfica, el
disco solar llamado lauburu (laubúru, tetracéfalo, éste símbolo lo puede
observar en la parte superior del texto).
Ama-Lur => Ama-Te-Lur = Mãe Telúrica
> Ma-Lhur > Mulhar > Mulier > «Mulher».
Por outro lado, se é verdade que o nome Maria se tornou
popular com a expansão de Cristianismo a verdade e que este nome foi
usado na romanidade bem antes do estabelecimento de Cristianismo (pelo
menos, mas não só) como uma forma feminina do nome romano Mário. Dito de outro modo, o nome Mário era comum no mundo romano e tinha como correlativo feminino precisamente o nome Maria que os tradutores da bíblia adoptaram como uma forma latinizada do nome hebreu da mãe de Jesus, Maria (Miriam em hebreu). Numa cultura patriarcal como a romana e natural encontrar mais evidências a respeito do nome masculino Mário mas é lógico postular para cada Mário republicano deve ter existido uma Maria e
estas devem ter sido muitas a povoaram o império! O facto de a
mitologia romana não ter nenhuma deusa com este nome é obviamente
irrelevante tanto mais que teve o «mar e a morte»!
Por outro lado o casal mítico virtual Mário & Maria poderia ter existido pois torna-se facilmente evidente que, nas línguas latinas, Maria é quase apenas o mesmo que Ma-Reia, ou seja Mãe Rea.
Na mitologia grega, Reia era uma titânide, filha de Urano e de Gaia. Na mitologia romana é identificada com Cibele,
a Magna Mater deorum Idaea. (…) O seu nome significa "fluxo",
aparentemente em referência com a menstruação feminina, e "reconforto",
talvez em referência aos partos fáceis.
MURÇA
Hemera, enquanto deusa do dia terá, de facto, pouco a ver com esta série etimológica, que, então teria muito mais a ver com Qui-mera. No entanto, sob o ponto de vista semântico seriam e mesma entidade.
«Maria» < Amaria < Ama-ur-Ki(a)
=> Ki + Amaur < Ki-Maru => “Quimera”.
Em conclusão, todos estes termos estariam correlacionados, mesmo na origem, com Amara / Hemera.
Por outro lado, saber que Eros e Tanatos (o nome grego tardio da morte) seriam
a face do mesmo óbolo que paga a condição de passagem da humanidade
seria apenas uma redescoberta lapaliciana da psicanálise moderna.
Na verdade, na análise etimológica do nome de Amorca
deparamos com a possibilidade de este conter em si a raiz semântica do
termo português «ursa», confirmando assim a relação desta deusa mãe do Mar,
que seria simultaneamente amorosa e violenta, senhora da vida e da
morte e por isso mesmo, “virgem mãe” do “deus menino” do maior Amor e, primordialmente esposa de Marte, deus da paz (pascal e primaveril) e da guerra (e da morte outonal)!
«Urca» < It. ant. urca < Neerl. huker, m. s., s. f. antiga embarcação portuguesa muito bojuda; • (pop.) mulher gorda e feia; • adj. (Bras.) avantajado.
Urco = adj. (Bras.) cavalo de raça holandesa, forte e corpulento, também conhecido por frisão. Do neerl. med. hulke, «id.», pelo ing. hulk, «id.». © 2003 Porto Editora, Lda.
«Carraca» = (< Arab. Harraca) embarcação grande para viagens de longo curso.
O
postulado da origem holandesa da antiga embarcação com o nome «urca»
decorre da informação dos autores coevos que, de facto, descreviam esta
embarcação como sendo originária da Flandres, o que pode não ser
inteiramente verdade uma vez que outros autores descrevem embarcações
semelhantes no mundo muçulmano desde épocas anteriores, fosse aquela que
os árabes davam pelo nome de «faluca», fosse outra a que deu nome à
«carraca»!
Na
verdade, existe a possibilidade de a «urca» ter voltado por via
marítima da Flandres, do mesmo modo que regressaria ao Brasil em cavalo
frisão nas invasões setecentistas holandesas uma vez que ela já deveria
existir por cá como planta liliácea, como pássaro e mesmo como “mulher
gorda”, sobretudo se podermos provar que o povo português continental
teria tido poucas possibilidades de conhecer bem as «urcas» holandesas,
ao ponto de as ter utilizado como metáfora de mulher obesa quando
poderia ter preferido as «orcas» para um efeito conotativo formalmente
mais fantástico! Mas, até podemos aceitar que a metáfora começou com
brejeirices de marujos das descobertas despeitados em terra firme com
certos desencontros femininos. A recorrência étmica pode ser uma
coincidência virtual quando existe a rara possibilidade postular que
palavras perdidas podem ser recuperadas por neologismo com a mesma raiz
semântica.
> «arca» (de Noé).
«Carraca» < Arab. Harraca < Kar-| harca < *kaurka
> hulka.
*kaurka > haurka > hurka > «urca».
> «orca»
*kaurka > waurka > Arab. Burca.
> buarca > «barca».
Na
verdade, a semântica geral de todos estes termos reside na sua
grandiosidade e corpulência! Porém, a natureza marítima de todos estes
termos parece ser de regra, pelo menos na sua génese original. Grande
era a arca de Noé; a orca, o maior mamífero conhecido, é também um
animal marítimo; etc. Por outro lado, os termos masculinos aparentados
com esta semântica parecem ser todos secundários e limitados à semântica
da força e da corpulência enquanto que os termos femininos acrescentam a
estas a de grande obesidade típica da gravidez pelo que se suspeita que
a recolha do conceito popular da «orca» como sendo o de uma “mulher
gorda e feia” deve ser recente uma vez que nos tempos antigos a “gordura
era formosura” por necessidade de sobrevivência da espécie.
Por outro, o sufixo de raiz –orca/ursa aparece no nome de alguns animais de grande porte ou de evidente obesidade tais como: porca, e ursa!
A este propósito lembramo-nos do enigma lusitano da ultramontana «porca de Murça».
A
carismática estátua em granito fino, com uma idade que oscila entre os
2.000 a 2.500 anos e de traço aboleimado - esculpida a pico de metal
(ferro) ou `a martelada -, teve como obreiros os povos autóctones da
Idade do Ferro, que habitaram o actual termo de Murça na Proto-história,
para representar uma divindade. A lenda sobre a Porca de Murça, fruto
do imaginário popular para explicar por vezes o desconhecido, é
importante para se conhecer e perceber a explicação que os nossos
antepassados deram para justificar a sua origem, preocupando-se, no
essencial, com o percurso atribulado da vida desta ursa, que gerou medos
e insegurança nas populações pelos seus maus instintos.
Embora
a ideia de ser uma porca, o que não deve ser beliscado, se encontre
enraizada nas gerações presentes, o certo é que a investigação histórica
e arqueológica tem outra interpretação com base em fundamentos
científicos. O culto indígena por ídolos deste tipo, e outros (javalis e
touros), era sempre encarnado no macho que representava o sagrado.
|
Bom, sempre, sempre...é coisa que em ciência nunca deve ser dita do mesmo modo que em medicina “nem sempre nem nunca”! De
facto, temos um exemplo célebre dum culto matriarcal em plena idade do
ferro no grupo escultórico da Loba capitolina, o totem do povo da cidade
que foi a capital do império romano.
A
Porca de Crómion, aliás Feia, não e mais que Deméter, a Porca Branca,
cujo culto foi abolido, muito cedo, no Peloponeso. Que Teseu se haja
desviado da sua rota para matar uma simples porca, foi algo que intrigou
os mitógrafos: Higino e Ovídio, efectivamente, fazem dela um javali, e
Plutarco descreve-a como sendo uma bandoleira, cujo comportamento
chocante lhe valeria a alcunha de «porca». Mas ela aparece na mitologia
galesa primitiva na Figura da Velha Porca Branca, Hen Wen,
guardada pelo magico pastor de suínos Coll ap Collfrewr, que introduziu
na Grã-Bretanha o trigo e as abelhas; e durante as Festas das
Tesmofórias em Eleusis, o magico guardador de porcos de Deméter,
Eubuleu, era recordado quando em sua honra se lançavam porcos vivos para
dentro de uma fenda. E os restos putrefactos desses porcos serviam mais
tarde para fertilizar o trigo (Escólio a Luciano: Diálogos de Prostitutas II. 1).
Esta deusa porca, que era simplesmente Deméter, chamava-se Fórcia, Feia, Choere, Cerdo ou Marpessa
e tinha o porca como protectora da agricultura porque antes da
descoberta das técnicas do lavradio e da estercada o as terras onde
pastavam porcos e o javalis eram as mais férteis e mais aptas para a
agricultura dos cereais.
Choere < Kau-| Hera < Ker | = Ker-kau > *Kertu > Cerdo
Fórcia < (kau) Phor-Kiha => A-frodite
> Phorka > «Porca».
Feia < Phe®-ia ó Phor-Kiha.
Pois bem, viu-se logo no início deste tema que a «loba» foi um símbolo de Vénus e tem etimologia correlativa à de Amorca.
Outra fêmea prenha celebrizada pela cultura clássica foi a cabra Amalteia que deu de mamar a Zeus
o que faz deste um “deus menino”, suspeito de ter sido em tempos o
mesmo que Dioniso, parido por aquele pai dos deuses apenas por
conveniência de política mítica ou por metáfora realista da metamorfose
que fez de Zeus menino a divindade autónoma que veio a ser Dioniso!
«Camurça»
=• s. f. espécie de cabra montês; • a pele preparada desse animal, que
se usa para luvas, calçado, etc., e que tem uma macieza característica.
= Ke-Amaur-já > Kamursha > «camurça»!
ó Amaur-keja < *Amorkisha, lit. “filha de Amorca”.
Amal-te-ia < Ama-Ur | > Amor | Theia = Deusa do Amor, ou seja, Vénus ou Afrodite!
Amalteia, literalmente a deusa de Malta, do mar e do amor; é foneticamente equivalente da mãe de Tamuz, Mirra, da assíria Milita, de Mirto Mil-teia, e Afrodite Melânia.
Ver: AMALTEA (***)
O ter sido Amalteia
uma cabra, tal como loba foi a que amamentou os fundadores de Roma, só
prova que os cultos zoomórficos paleolíticos conseguiram sobreviver até
aos alvores da época clássica. A hipótese de a “porca de Murça” ter
cerca de 2500 anos permite coloca-la no período da idade do ferro mas
não nos permite concluir que nesta parte da cauda da Europa já se
tivesse abandonado a cultura matriarcal do calcolítico, que aliás, nunca
se perdeu inteiramente visto ter sobrevivido até aos tempos modernos
nos cultos marianos da Europa mediterrânica.
Não
se pode afirmar de fonte segura que a referida idolatria por animais
deve-se ao velho culto zoolátrico de influencia oriental, mas sim
estabelecer correlações. É plausível levantar cautelosamente uma
primeira hipótese de que esta escultura zoomórfica terá vindo do Castelo
dos Mouros do Cadaval, em virtude de existir aí um santuário de arte
rupestre de ar livre da Idade do Ferro - espaço de culto e ritual.
Já
houve quem aventasse a hipótese de esta escultura datar da época árabe
dando crédito às lendas que a reportam a estes tempos mal documentados
da história lusitana mas a verdade é que os árabes pouca influência
cultural tiveram por estas paragem muito cedo reconquistadas e mesmo que
tivessem estado descansadamente em Murça nunca iriam ser os
responsáveis pelo totem desta terra porque, precisamente por motivos
religiosos, desprezavam o porco e não admitiam representações
zoomórficas.
Em
regra o povo costuma ter razão nas tradições que mantém pelo que a
“porca de Murça” seria mesmo uma marrã prenha se não houvesse quase a
certeza de a referida estátua ter sido descoberta e nomeada em tempos
muito recentes. Na verdade, morfologicamente esta estátua pré-histórica
mais se parece com uma ursa do que com uma porca assim denominada por
gente simples de tempos recentes já pouco familiarizados com este
corpulento animal de bosques continentais de outros tempos. Ora, a única
evidência que nos pode permitir suspeitar que a «porca de Murça» seria
uma ursa e não uma porca é precisamente o nome desta terra de bom vinho
transmontano.
“(Murça)
Com respeito à origem do seu nome, duas opiniões se aventam: Segundo
uma, deriva da quantidade de ursos, que pelo território andava à solta,
no tempo dos árabes; segundo outro o nome não é Murça mas Muça e foi tomado do nome de um alto personagem mouro que aqui dominou. Há outra versão ainda, em virtude da qual muçaun lhe transmitiram a denominação, aproximado à sua. Estes muçaun eram
agarenos, sectários do Korão, e vieram em grandes grupos invadir a
Lusitânia, anteriormente à ocupação mourisca que se realizou nos anos
713 a 716. O certo é que em todos os documentos antigos se chama à
povoação Muça e não Murça”. (Dr. Olegário Mariano – 1898).
Também
é sabido que os tabeliães antigos eram de parca cultura e cometiam
muitos erros de ortografia (sabe-se que o Guadiana, por mera analogia
com topónimos do mesmo prefixo, nunca terá deixado de ter este nome e,
no entanto, era Odiana nos textos medievais!). Assim sendo, e sem
documentação histórica insofismável são pouco credíveis as divagações
arabizantes. Por outro lado, a opinião de que o nome de «Murça» “deriva da quantidade de ursos, que pelo território andava à solta” é muito mais plausível só que tal não terá sido já “no tempo dos árabes” mas
remontaria aos tempos arcaicos do neolítico, ou seja na época da
passagem do período de caça e recolecção ao neolítico importado para a
península nos tempos minóicos ou já na época do ferro durante o império
hitita ou durante a colonização fenícia!
«Murça»
= • (Ar. mustaka < Pers. muxt), s. f. espécie de cabeção de cor
que os bispos, cónegos, etc., põem por cima da sobrepeliz; • espécie de
lima com serrilha ou picado fino.
Como
se viu antes a «camurça» era uma cabra maltesa e a «murça» seria a pele
de um qualquer animal que seria usado como símbolo sacerdotal nos povos
primitivos e sobreviveu nas peles de leopardos usadas pelos sacerdotes
egípcios e maias e seria equivalente da pele de leão usada por Hércules,
que desta forma seria no céu um deus sacerdotal, depois de ter sido na
lenda um herói militar. Morfologicamente a «Porca de Murça» só poderia
ter sido ou um/a urça/o ou um/a porca/o! No entanto, a pele de porco
nunca foi curtida porque era suficientemente macia para ser comida.
Resta a possibilidade de ser de facto uma ursa que é de facto o animal
com o qual a «porca de murça mais se parece. «Murça» seria então
literalmente a mãe ursa adorada em Panoias e que teria dado nome a esta
vasta região em torno do santuário rupestre onde era largamente adorada.
Para reforçar esta tese alicerçada numa origem mítica muito arcaica do
nome de Murça, contraria à hipótese duma origem árabe, podemos lembrar
que aqui ao lado em Espanha existe ainda uma rica província com o nome
de Murcia que já era centro das colónias cartaginesas antes de ter sido
transformada pelos árabes bem irrigada e mais fértil huerta de Espanha, e no Alto Douro uma pequena freguesia do concelho de Foz-Côa que, embora tendo também o nome de Murça,
nada deverá à homónima transmontana por lhe ficar a sul do Douro e
revelar fortes possibilidades de ter sido habitada pelos romanos que
deixaram indícios de vestígios da sua passagem ali por perto na estância
arqueológicos do Romancil. Ora, nem por acaso, a padroeira desta aldeia
é a Santa Senhorinha e Senhora da Esperança, cuja festa se celebra no
início da Primavera, por altura da floração das giestas de flor
amarelas, as “maias”.
E sabemos que a Virgem da Esperança de Macarena é, afinal, uma variante arcaica da Deusa Mãe do mar primordial.
Figura 7: Vénus Múrcia. Como nada se sabe da deusa que deu este epíteto a Vénus podemos inferir deste desenho de uma estátua de Vénus Múrcia que seria uma deusa «murcha», emurchecida e amortecida fosse pelas lides das Ars amatoria fosse pelo seu papel de mensageira amorosa dos deuses, como se depreende do seu barrete alado.
Agostinho de Hipona, na sua De Civitate Dei fazem advir o nome (Múrcia) da palavra murcus, que significa estúpido ou palerma (note-se que no norte de Portugal existe o termo "morcão" ou "murcão".
Pois muito possivelmente seria ao contrário.
Murcus derivaria do estado de torpor dos esmorecidos pela fadiga e relaxo pós coital.
Se o Murcão é a larva da mosca varejeira no Porto e também um mosquito na região da Régua, Murca ou Murça era uma «Vareja». Alguns acreditam que o nome vem da palavra varejus, que significa fezes em latim o que não se consegue confirmar.
«Morcão» = 1. larva da mosca varejeira. 2. pejorativo indivíduo indolente, bisonho ou aparvalhado; lorpa; mandrião.
«Vareiro» = Relativo à beira-mar entre Aveiro e o Porto, em especial, entre a costa de São Jacinto e Espinho. Natural de Ovar; o mesmo que «ovarense» > «ovarino» > «varino» = < Bras. Homem que impulsiona a canoa com «varas».
A
relação da beira-mar com os vareiro derivaria obviamente de locais para
os braços de pesca vararem…por encalhamento. Obviamente que antes das
«barcas» existiram as canoas e antes destas, as «varas» e varapaus.
Assim, o «varejo» deve ter sido tão arcaico quanto primitiva e
relacionada tanto com as actividades da pesca em mar alto como com o
negócio marítimo do «varejo» e retalho geralmente pacífico mas por vezes
violento e por isso envolvendo marinhagem guerreira. Se o varino pode
ser o Caronte que impulsiona as «barcas» com «vara» é intuitivo que o
«varejo» tivesse sido o nome genérico da acção de transporte que
reportada ao serviço das almas faria da mosca uma «vareja».
Figura 8: Marte e
o repouso do guerreiro no regaço de Vénus. (Fresco de Pompeia desenhado
por Desiré Raoul Rochette com cores ciberneticamente manipuladas pelo
autor)
Assim, a «Vareja»
teria tido sempre este nome desde o tempo em que seria, como a traça,
um insecto psicopompo de transporte das almas dos mortos e acabado por
ficar de forma residual junto dos varinos pela sua relação com a rápida e
indesejada putrefacção do peixe sobretudo no verão.
Se
há algo em que F. Saussur não tem razão é precisamente na imotividade
semântica dos nomes, sobretudo quando próprios. Se com o tempo têm
perdido a sua relação significante a verdade é que sobretudo quando
próprios os nomes continuam a ser de escolha limitada de acordo com
algum gosto e tradição!
Murcia, Murtia, Murtea, Myrtea o Mirtea
son los nombres de una divinidad romana primitiva que tenía un templo
en el valle situado entre las colinas del Aventino y el Palatino, en
Roma.1 Murcia es más conocida por su asociación con Venus, la diosa
romana del amor, con la que fue posteriormente identificada bajo el
nombre de Venus Murcia.
Este sobrenome, que é dito ser o mesmo que Mir-tea (do mirto, de um murta), tem-se suposto como indicando a criação da murta pela deusa.[7].
Diz-se,
de facto, que existia um bosque de murta frente ao seu templo, no sopé
do monte Aventino, como nos conta Plínio, o Velho.
No entanto as formas Mur-tia, Mur-tea, Myr-tea o Mir-tea apontam para um origem etimológica muito mais simples em que esta deusa teria sido simplesmente a deusa mãe dos guerreiros M(a,e,i,o,u,y)r, com as variantes orientais M(a,e,i,o,u,y)l, de que a assíria Militia seria o protótipo enquanto reconhecida deusa do amor, bem como Afrodite Mor-fo e Mel-ânia. Algumas
variantes não chegaram a ter registo mas podem ter existido e foram
esquecidas ou foram usadas mas em línguas já mortas. Una dela seria Mar-tea de que resta a forma judaica Marta, irmã de Maria, que terá tido por parédro precisamente Mar-tio, de que derivou o amorreu Martu e o latino Marte. E fica assim explicada a relação incontornável de Vénus como o divino guerreiro Marte que quando criança teria sido Eros.
Por outro lado, a «murta», de folha perene e símbolo da vida eterna, foi o arbusto onde Isis
encontrou o corpo morto de Osíris, na Esperança de o vir a ressuscitar
com a magia do segredo do nome de Rá que Isis roubara ao sol depois de o
ter embriagado com cerveja. Ou seja, a Morte esteve relacionada com a murteira de Afrodite, esposa do deus das mortandades também chamado Mavorte, nos rituais de Osíris e ser uma das causas de Afrodite Melânia ser uma deusa nocturna e funerária.
Ver: MIRTILO (***)
Murcia < Amork(i)a > (A)M(a)ur| -tea > Mar-tia, lit “deusa do mar”
= Deusa Amaur ou seja, do Amor, literalmente mãe de Urano!
Em boa verdade, Murça teria tido por parédro o deus Morcão, o deus obeso e barrigudo como Bés, e seria a forma lusitana da suméria Amorca, de Morgana, de Macarena e da Afrodite Morfo.
Seja como for, Amorca
deve ter sido uma deusa mãe muito arcaica telúrica e animalesca de
cultos sanguinários e de sacrifícios humanos pelo que a sua relação com Artemisa é inevitável bem como todas as Virgens Mães e deusas negras como as deusas machas de Morgana a Macarena, de Atena a Anat e Anakita.
Amorca < = Hur-ki-Ama ó Karki-mesh > Artemis.
Os marrucinos = Esse povo se denominava Touta Maruca, povo da deusa Maruca. Vivia nas costas adriáticas da Itália central, no interior ou nas vizinhanças das arces de Marrucinae, Ortonum e Busa. Uma tábua metálica encontrada em Rapino
fixam as regras da prostituição sacra. Essa população celebrava a Mãe
Maiêutica, aquela que mostra o filho no colo, associada ao despertar da
Natureza, entre Abril e Maio. Em Rapino, a prostituição sacra consistia na venda pelas famílias de jovens a um colégio interno, onde ficava à disposição da divindade Ceria Giovia
(de hipotética origem pelasga), em nome e por conta de todo o povo
marrucino. Para candidatar-se ao colégio, a perfeição física e moral era
essencial. As jovens não eram escravas nem serviam à força, pois a
tábua declarava que a lei era sagrada (aisos pacris),lavrada para toda a comunidade (totai maorucai lixs). A admissão era administrada por uma regena iovia, para garantir a justiça do preço. A arrecadação era acrescentada ao tesouro da arx. Elas eram instruídas por uma sacaracinirix ou prostibulastrix.
Essa
atividade era altamente prestigiosa, só exercida nos maiores santuários
do Mediterrâneo. -- Principais grupos étnico-linguísticos da Itália,
Marco Polo Teixeira Dutra Phenee Silva.
Obviamente
que ao marrucinos itálicos não seriam diversos dos marroquinos actuais
do norte de África no sentido literal do termo, enquanto adoradores da
Deusa Mãe Amorka / Márcia / Maruka / Murça,
etc que deu nome à Mauritânia, à mourama e às moiras encantadas. Muitas
das lendas lusitana de moiras encantadas seriam anteriores às invasões
árabes e perder-se-iam nas noites dos tempos relacionadas com arcaicos
cultos de prostituição sagrada relacionados com a Deusa mãe e que os marrucinos tiveram a veleidade de deixar para a posteridade gravadas numa tábua metálica encontrada em Rapino
fixam as regras desta prostituição sacra. Rapino é obviamente um nome
hitita e comprova que esta tradição seria arcaica e decorreria da
Anatólia onde teria chegado da suméria. Rapino seria afinal a cidade do deus Telepino,
afinal o filho Dionísio da Deusa mãe Amorca a quem a prostituição
sagrada seria dedicada como as monjas viriam a ser esposa de Jesus.
Rapino < Lapino, o “deus menino da Lapa” < (Te)-lepino > Hit. Telebino.
Ceria < Ker-ia < Ker-tea => Ré-tia, a esposa do sol Ra, deusa protectora dos castros do norte de Itália.
Giovia, literalmente a jovem, Ki-aukiaa filha de Ki, Kor, Atena ou Perséfone.
Assim, Ceria Giovia, deusa
pelágica, ou seja local e por isso muito arcaica seria uma divindade
cretense, seria nem méis nem menos que a jovem filha de Maruka.
AMALTEIA
O
mito da cabra Amaltea é uma lenda herdada da mitologia grega e adaptada
posteriormente pelos romanos, que conta que Amaltea é a cabra que
alimentou com o seu leite o deus Júpiter, Zeus na mitologia grega,
quando criança e que ao brincar com ela, o pequeno deus teria quebrado
um de seus chifres. Por gratidão aos cuidados a ele desprendidos,
Júpiter transformou este chifre na Cornucópia que é o corno da
abundância atribuído como símbolo à maior parte das personificações
romanas, que se vê nos reversos das moedas.
Amaltéia
era uma ninfa filha de Melisso em Creta, que acolheu Zeus quando este
foi poupado por Réia à voracidade de Cronos. Segundo outra versão da
lenda, Amaltéia era uma cabra cujo leite nutriu Zeus em sua infância,
enquanto que a ninfa, filha de Melisso, teria sido Melissa.
We may now return to the “ash trees” most important service in Greece, as nurses of Zeus in the Diktean Cave on Crete.
Rhea contrived to hide the infant Zeus from Kronos in this cave, and various stories are told about arrangements within the cave. Callimachus says that the Diktean Meliai and Adrastea took him into their arms, laid him in a cradle of gold, and gave him honeycomb to eat and the udder of the she-goat Amalthea to suck. It was at this time that bees first began to appear in the surrounding mountains (Hymnus in Jovem 47).
Figura 9:
A Cabra Amaltea com o Infante Júpiter e um Fauno é uma escultura do
barroco de Gian Lorenzo Bernini. Sob o patrocínio do cardeal Borghese,
sobrinho do papa Paulo V, seus primeiros trabalhos foram peças para
decorar os jardins do cardeal: A Cabra Amalthea com o Infante Zeus e um
Fauno, o Infante Zeus e um Fauno, Almas Danadas ou Almas abençoadas.
O
mito da cabra Amalteia cruzado, na confusão dos trilhos míticos, com o
da lupa romana permitiu o milagre do eterno retorno solar na forma do
mito de Rómulo & Remo.
(...) The universal presence of honey in these stories is not surprising: Honey was the first food given to Greek and Roman infants.
(...) The goat Amalthea recalls the goat Heiðrun
of Norse mythology, which bites stalks off the branches of the world
ash tree and then yields mead from its udders into large jars for the
enjoyment of those feasting in Valhalla. One can imagine an earlier version of the story in which the bees were altogether absent, and the ash trees and goat by themselves were sufficient to carry honey mead to Zeus. --
Amalthea era literalmente “a deusa de Malta, do mar...ou do amor”!
Assim, começa a ser óbvio que esta nova quimera não e mais do que uma variante do conceito anterior persa que tinha o nome Camros.
Amalthea < Amar-Tea < Hamur-Theta, «a quimera cujas tetas deram o leite de Zeus»,
< *Kamur Keka ó Kamurush > Camros.
ó Ki-ma-Ur-Kika = *Kima *Kiphura
º Ana Kikura = Kiphurana > Kei-thar-Una => the goat Heiðrun ???
This
ritual, which connects trees, tree resins, and honey, may be added to
the literary evidence already cited, which has shown similar
associations in Greek, Germanic, Vedic, and Avestan sources. The world tree for Indo-Europeans was indeed a mead tree, and it rained celestial honey on the world. The
secretion of fermentable honey by the ash tree gave the Indo-Europeans
good reason for their particular attention to that tree, and for their
apparent belief that it was the nurse of gods and men. The honey in its perfect and original form which flowed through the tree provided the food of the gods.
Recall that Indra is celebrated for drinking great pools of soma, Oðin
eats no food and drinks only "wine", and the nectar and ambrosia of the
Olympian gods is often compared to honey. Therefore just as the world
ash physically linked gods and men, its fermented resins could provide
communion between gods and men. --- [8]
A
relação mítica das cabras com a Deusa Mãe da “árvore da vida” era
recorrente na tradição caldeia particularmente nos povos de pastores,
como eram os canaaneus e islamitas, e está bem patente na célebre
iconografia dum marfim canaanita supostamente, e bem, interpretado como
sendo Ashera.
Ver: ASHERAH (***)
Estes exemplos são suficientes para reparar que seriam muitas as árvores que poderiam ter sido o Huluppu de Inana
pelo que é forte a suspeita de que já em sumério seria um genérico para
toda e qualquer árvore silvestre ou que, pelo menos, não fosse
frutífera. Na verdade, é de evidência imediata que, a maioria das
árvores de fruto, têm nomes derivados do nome do respectivo fruto. De
facto, literalmente *Kur kiki seria pouco mais do que “o cerne da madeira (= Kur) que sustenta a mãe do fogo (= Kiki)”! Nesta linha de raciocínio se explicaria o nome da «acácia» (= s. f. árvore ou arbusto da família das leguminosas) < Lat. acacia < *Kakakika (> *Ash-ash???) que estão seria boa lenha e a própria alma (ka) do fogo (Kiki)!
[1] The person, who presided over them, was a woman named Omoroca;
which in the Chaldæan language is Thalatth (Thalaatha Eu. Ar.) in Greek
Thalassa, the sea; but which might equally be interpreted the Moon. All
things being in this situation, Belus came, and cut the woman asunder:
and of one half of her he formed the earth, and of the other half the
heavens; and at the same time destroyed the animals within her ("In the
abyss." Bry.— "Which had composed her empire." Fab.—quæ in ipsa erant Eu. Ar.) All this (he says) was an allegorical description of nature. – Fragments Ofchaldæan History, Berossus: From Alexander Polyhistor, Syncel. Chron. 28.—Euseb. Chron. 5. 8
[2]
Mari, The supreme goddess of the Basque pantheon. She is the goddess of
thunder and wind, as well as the personification of the Earth. The
thunder spirit Maju (Sugaar) is her consort, and the benign spirit
Atarrabi and the evil spirit Mikelats are her sons. She protects the
travelers and the herds, and gives good council to humans. She rides
through the sky on a chariot pulled by four horses, or on a ram.
Sometimes she assumes the shape of a white cloud or a rainbow. Mari
("queen") is represented as a woman with a full moon behind her head, or
in an animal shape. Her symbol is a sickle. Mari lives deep within the
earth and caves of Euskal Herria. She is an incredibly beautiful woman
with blonde hair. She is often seen at the mouth of a cave combing her
beautiful hair, or at a spinning wheel. She takes on many forms,
depending on what she needs to do. Sometimes it is as a beautiful woman,
a black goat, a woman with goat legs, a skeleton, or a sickle of
flames. She can often be seen flying across the sky surrounded in
flames. She has the power of storms and her laisons with her consort
Maju produce violent thunderstorms with hail and lightning. People say
Mari is angry when a thunderstorm approaches and they will often place a
sickle or axe in the front yard with the blade up to protect
themselves.
[3]
Urtzi ( Ortzi, Urcia,Yaun-Goicoa ) Basque sky-god. This seems like the
Sioux's god which preceeded everything, and by just thinking about it
created the cosmos. He created the three principles of life: Egia, the
light of the spirit; Ekhi, the sun, the light of the world; and Begia,
the light of the body. The literature is not clear whether this is just a
paternalization Mari, but it seems to be.
[4]
Miryam is a Hebrew given name. It is thought to mean "sea of
bitterness," "rebelliousness," or "wished-for child" from the Hebrew, or
to be derived from the Ancient Egyptian word mry, meaning "beloved," or
mr, meaning "love."[1] The English and Romance language derivations
have also become associated with the Latin word mar, meaning "sea."
[5] ÁRABE: < Malika (f) < Melike (f) < *Mel-ki-a > Mar-wa (f); Mar-ina (f) < Mar-ouane (m) (> * Mar-ouana) < Mari +Ana; Mary-am (f) < Meri-am (f) < Meryem (f). < *Meriemn < *Maria-Min.
BRETÃO: Maela, Maelez, Maelenn < *Mar-e-nen > Marianna (Maina, Manna, Mannaig, Biganna, Mariannig) < Mari +Ana; Mar-gaid, Mar-c'harid, Mar-c'haid (on prononce "aïd"), Mar-c'halid (Gaid, Magod, God, Godig, Lid, Lidig); Mari, Maria (Maï); Mari-von (Marivonig, Mona) < Mar-i-Wen < *Marwa + Ana > *Maruana > *Maryana > Marianna > Marouana < Mari +Ana.
IRLANDÊS: (f) Mair-ead: (f) Mair-ghread: Maighread: forme irlandaise du prénom d'origine grecque Marguerite, de Mar-garitês signifiant perle: (f) Maire: Maria; (f) Mairenn: variante de Maire (ou de Mariana?); (f) Mairin: se prononce comme Maureen, variante de Maire; (f) Moyreen: (f) Moreen: variante de Maire (f) Muirenn: (f) Muirín: variante de Muirgen, prénom d'origine gaélique qui signifie née de la mer; (f) Morrighan: (f) Morrigu: (f) Morrigan: forme irlandaise du prénom d'origine celtique Mor-gan, de Mor signifiant grand ou mer et de Gan signifiant naissance; (f) Moronoe: prénom d'origine celtique; (m) Muirchertach: (m) Muirchu: prénom irlandais, probablement du celte Muir signifiant mer; (f) Muir-gheal: (f) Muiriol: (f) Muirol: (f) Muriel: prénom d'origine gaélique de Muir signifiant mer et Geal signifiant brillant
ALBANÊS: Mal, Malaban, Malan, Malart, Malbor, Malen, Malor, Maloran, Maltin, Malton, Maranaj, Marash,
Maren, Margil, Margjel, Marnesh, Marson, Marush, Melit, Mërkur, Mermor,
Mërtir, Mërtish, Milon, Milosa, Mir, Mirak, Mirakand, Miran, Mirash,
Mirbardh, Mirdash, Mirdit, Mirdrit, Mirësor, Mirgjen, Mirgjin, Mirian,
Mirjet, Mirjon, Mirlind, Mirlinda, Miror, Mirosh, Mirsjell, Mirson,
Mirush, Mirvjen, Molos, Morin, Murrash.
BERBERE: Malu, Mar-ksen, Mar-ru
CELTA: Maelle - Malaurie - Malaury - Mallaury - Mallory - Malorie - Malory - Malou - Melwyn - Merlin - Malvina - Metig-Maë-Maël.
ALEMÃ: Marald, Maren,
Mar-hold, Maria, Marian, Marin, Marino, Marinus, Mario, Mark, Marke,
Markhard, Marko, Markolf, Markus, Markward, Marlo, Marquard, Mart,
Marten, Märten, Marti, Martili, Martin, Martino, Martinus, Martl,
Mártoni, Marvin, Marwin, Moreno, Morgan, Moritz, Morris, Mor-ten, Morti-mer.
[6] > Ka-Maru + Kian > Famalikan > “Famalicão”.
[7]This
surname, which is said to be the same as Myrtea (from myrtus, a
myrtle), was believed to indicate the fondness of the goddess for the
myrtle-tree.
[8] The Ash Tree In Indo-European Culture, Mankind Quarterly, Volume XXXII, Number 4, Summer 1992, pp. 323-336. Darl J. Dumont. The Musaios Project.
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