AMUT
Os egípcios acreditavam na vida eterna depois da morte e na ressurreição da carne mas não como os fariseus e os primeiros cristãos que só acreditavam na ressurreição da carne que haveria de vir no julgamento apocalíptico do último dia. Obviamente que esta crença que era estranha ao judaísmo babilónico foi herdade pelos cristãos possivelmente pelo contacto que os judeus sempre tiveram com o Egipto.
No Egipto antigo acreditava-se quando alguém morria sobreviveria em corpo e alma e iria viver no mundo dos mortos, em tudo semelhante ao dos vivos. Porém, para aceder ao mundo dos mortos era necessário que o defunto passasse a um estado de morto-vivo, numa espécie de morte aparente dentro de um corpo incorrupto conservado neste mundo pelos processos de mumificação de modo a poder comparecer a julgado no “Tribunal de Osíris”.
Figura 1: A câmara da Verdade de Maat onde Amut aparecia como a “Fome entre as balanças”, por ficar entre os dois lados da balança durante o julgamento dos mortos, estando sempre com fome à espera de devorar ou não o coração e o ka os julgados.
Se as pessoas tivessem sido boas durante a sua vida, “passavam” no julgamento se o seu coração pesasse menos do que a pena da verdade de Maat. Se tivesse sido má o seu coração ficaria com o peso dos pecados sendo imediatamente comido por Amut, a “Devoradora” dos Mortos que tinha por símbolo o chacal sem olhos, com três bocas ou um animal compósito com o "traseiro" de um hipopótamo, o corpo de um leão e a cabeça de um crocodilo.
Assim, na mitologia egípcia, Ammut (também Amut e Ahemait) é a personificação da penalidade divina como ultima racio para todos os males realizados em vida e que não foram ou não puderam ter sido submetidos à justiça humana. Sendo mais do que uma divindade Ammut é a punição para aqueles que depois de julgados por Osíris não foram confirmados com direito a entrarem no “país dos ocidentais”, o Amenti.
A relação fonética entre Ammut e Amenti ó incontornável.
Figura 2: Anpu usa a “estranha leveza do ser” da verdade de Maat para pesar os pecados das almas enquanto Ammut, a tão monstruosa quanto fantástica Deusa Mãe Terra espera a sua presa cheias de pecados. No fundo estamos perante uma metáfora que tem tanto de cínico quanto de terror infantil e que anda em torno da evidência de que nascemos do pó e a ele voltamos, quanto da vivência da dura lei da selva de que elas cá se fazem cá se pagam e se não for nesta vida será na outra! No entanto esta ideologia religiosa e moral visava sobretudo manter os vivos em paz social perante o poder absoluto do faraó.
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O morto que fosse julgado culpado de ferir a lei de Maat com a pena máxima no juízo final, era entregue a Ammit, que lhe devorava sem dó nem piedade o coração e o ka, sendo assim totalmente aniquilado porque deixaria de poder existir eternamente!
Figura 3: Amut / Amit.
Para os egípcios, as penas do “inferno” resumiam-se a Amut que devorava os corações e rasgava e destruía os corpos dos mortos com as patas. Ela era filha da Essência do Universo e o Ser divino mais temido de todo o Egipto. Se a pessoa passasse no julgamento do tribunal dos “juízes dos mortos” era-lhe concedida a vida eterna com a entrada no mundo dos mortos que na antiga cosmologia egípcia era Amenti, o “mundo dos ocidentais” e o domicílio do morto onde as almas dos defuntos eram julgadas por Osíris. Apesar de Amit não ser adorada como uma deusa existem papiros de autores desconhecidos que contêm orações para deixá-la bem longe na hora sono.
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Apesar de Ammit ter o papel demoníaco terrível e a forma de uma criatura do mal, Ammit não pode ser vista como tal porque ela apenas devorava os pecados dos pecadores e, assim, fazia o papel de divina incineradora do mal acabando a fazer algo que acabava por ser considerado um bem! Também se acreditava que Ammit morava no cume de uma montanha na entrada para o “mundo dos ocidentais”…e dos mortos, suspeitando-se assim que não seria outra senão Mertseger.
Ament, Amentet. Patron of the gates of the underworld. Appearance of a woman dressed in the robes of a queen. Description: Ament is the consort of Aken, and it is she who greets the souls of the newly dead, offering them bread and water at the gates of the underworld following their arrival. Worship: Not truly worshipped, but mentioned in many hymns and passages of The Book of the Dead.
Because the Egyptian word for part of the soul Ba was also used as a word meaning ram, Aken was usually depicted as being ram-headed. As both an underworld deity, and subservient to Osiris, Aken became known as Cherti (also spelt Kherty), meaning (one who is) subservient. The main center of his cult became Letopolis, and it is considered a possibility that his cult caused the development of the myth of the ferryman in other Mediterranean mythologies, such as that of Charon.
Aker - The Egyptian personification of the earth and god of the dead. He rules over the meeting point between the eastern and western horizons in the underworld. He is also the guardian of the gate through which the pharaoh passes into the underworld. Aker provides a safe passage for the barque of the sun during its nightly journey through the underworld. He is represented as a small strip of land with both ends forming the head of a lion or a human. Alternatively, he is also represented as a pair of lions with the back to each other, with one head facing the east and the other head facing the west, thus seeing the sun rise and set.
Khentimentiu = The Egyptian god who rules the destiny of the dead, seen as the guardian 'dog of the dead'.
Aken > Khen < Aker > Kherty > Cherti => Caronte.
> Khen-ti + Men-tiu (< Mintu) > Khentimentiu.
Khen-ti-Men-tiu era o deus egípcio que rege o destino do morto, visto como o cão de guarda do morto, a quem, por isso se davam os «sentimentos» devidos aos mortos!
Ament era a deusa deste estranho “mundo dos ocidentais”, que vivida numa árvore na extremidade de deserto, vigiava as portas dos infernos oferecendo pão e água às almas recém-chegadas. Tudo aponta para que esta deusa fosse a mesma que Amentet, visto esta ser também uma deusa da região a oeste das Necrópole que recebia o morto quando este entrava no além.
Como Ament era esposa do deus carneiro Akhen, que possivelmente seria mera variante funcional de Aker, presente no nome compósito que foi Khentimentiu onde estava incluído o nome do deus tebano Montu.
Durante o Império Novo o deus carneiro de chifres curvos, Ámon, conquistou a aparência e as funções de Min, deus da fertilidade, agora, Ámon-Min, que assim passa a incarnar os elementos primordiais da Criação.
Através da associação ecléctica às mais proeminentes deidades do panteão egípcio (Ré, Ptah e Min), Ámon conquista a dádiva do poder, enquanto divindade nacional, e por isso, primordial e demiúrgica. Amon destronou Montu relegando-o para segundo plano, tornando-se o deus mais importante do panteão, ao mesmo tempo que assimilou as características guerreiras de Min / Montu.
Na “Estela de Berlim” ficou escrito: “Tu és o deus oculto (Ámon), Senhor Silencioso, que acorre ao apelo do humilde, tu que dás ânimo aos desalentados”.
Sendo carneiro era Mentu e por meio de Khentimentiu era Akhen, esposo da deusa Ament, que seria a mesma deusa mãe primordial que Ammit porque morava no mesmo cume do monte do “mundo dos ocidentais” como Meteseguer, cujo nome significa “a que ama o silêncio”, ou seja Amon, e por isso mesmo seria Amonet.
Amonet era uma deusa da mitologia egípcia, a versão feminina do deus Amon. O seu nome significa "A Oculta". Esta deusa surgiu na época do Império Médio, tendo o seu culto se consolidado na época do Império Novo. Na cosmogonia proposta pela Ogdóade de Hermópolis, Amonet era a esposa de Amon. Ambos representavam o intangível, o oculto e o poder que não se extingue. Nesta cidade era representada como uma mulher com cabeça de rã. Na cidade de Tebas, onde era representada como uma mulher que usa a coroa vermelha do Baixo Egipto, será substituída pela deusa Mut, como esposa de Amon. Era a Divina Mãer que presidia ao começo de tempo, também conhecida como a incorporação do vento de norte.
Outra possível forma de representá-la era na forma de vaca.
Amonet era esposa de Amun (que seria uma variante de Cham-Anu em egípcio reconstruído e por isso postulável como Senhor Cham, o deus dos mares canaanita)! Como Amon teve como variantes fonética Amon, Amoun, Amem é facilmente postulável que Amonete pudesse ter sido também Amen-et.
Amen-et ó Amentu > Amenti > Ament > Ament-et ó Amanuet.
Am < Ama > Umm < Sum.
Mamu < Mamut < Ama-Mut < *Ama-mu-tu
Ammut = Ahemait < Akima ut < *Ka-Kima-Tu.
At-Em, devoradora do tempo < At-Ama < Atma > Maat.
Em conclusão, as diversas deusas egípcias referidas relacionadas como culto dos mortos, de Amon e de Mut, a deusa mãe do começo dos tempos, se podem relacionar todas com o nome da deusa mãe e quase seguro que Ammut era uma redundância de Mut, Mavet Mot, no papel de Nix / Taveret enquanto deusa do parto que paria todos os dias o sol com a aurora para o devorar ao sol posto quando este era enterrado no mar, como os mortos nas necrópoles.
Urthekau < Urthekau < Weret-he-kau < The name for Egyptian supernatural powers.
Taveret, por ser Ammut, a devoradora das almas (kau) era Weret-he-kau e por isso possuidora de terríveis poderes sobrenaturais.
A Morte era uma deusa nocturna porque os decessos naturais ocorrem naturalmente sobretudo à noite por motivos seguramente relacionados com ritmos biológicos circadianos, particularmente o de Cortisol!
> Achamoth > Eshmot => Asmodeu.
*Ashma-Mut > Achamot ó At-Ama-at > Tiamat.
Ammit < Ammut < *Ama-Mut, um redundância (resultante do facto de os seus adoradores se terem esquecido do significado do nome de Mut?).
Sophia-Achamoth - Mother Goddess Who gave birth to the creator of the material universe, according to early Gnostic Christians.
The Gospel of Philip = Echamoth is one thing and Echmoth, another. Echamoth is Wisdom simply, but Echmoth is the Wisdom of death, which is the one who knows death, which is called "the little Wisdom".
Por fim, temos que concluir que, pelos menos as deusas cobras como Mertseguer e Renenutet era tão amáveis quanto imprevisíveis castigadoras como era normal ser a leonina Deusa Mãe mediterrânica na sua função de protectora e educadora das suas crias. De resto, a arcaica mitologia da Deusa Mãe como terrível senhora da vida e da morte subsistiu subliminarmente nos mitos gregos das gorgónias e de Medusa e na mitologia hindu de Kali e da deusa mãe budista Palden Lhamo.
Ver: KALI (***)
Claro que não existem sistemas ideológicos de coerência indefectível pois, de outro modo, teríamos de por em causa a possibilidade de existir qualquer tipo de credibilidade na mitologia. Como tem sido isto o que o dogmatismo nos tem ensinado somos obrigados tanto a rever a infalibilidade papal como a aceitar a existência de incongruências aleatória implícitas tanto a qualquer doutrina como também a todos os sistemas humanos de comunicação.
TAVERET
Tueris, “A Grande”, era a deusa da fertilidade e protectora das embarcações e das grávidas. Também foi uma deusa celeste, a "Misteriosa do horizonte" na mitologia egípcia.
Nomes egípcio: Taueret, Taurt, Ipy, Ipet, Apet, Opet, Reret.
Nomes grego: Tueris, Toeris.
De resto, o som dos ritmos que nos ferem os ouvidos não passa por ruído enquanto o não aprendemos a dançar? Vem tudo isto a propósito de Reret ser o oposto de Set e mesmo assim ser uma deusa hipopótamo como Ammut!
Esta representação não deixa margem para dúvidas de que Taweret / Ammut era uma deusa compósita com personalidade maternal do hipopótamo e com a crueldade do crocodilo!
Figura 4: Taweret[1]
= Ammut?.
Esta é também a personalidade das «avós», tão mais carinhosas que mães quanto mais velhas rabugentas que madrastas e, por isso mesmo, metaforicamente adequadas à função de eternas castigadoras dos que não cumprem as suas divinas vontades!
Ta-weret acquired an evil reputation because she was said to have been the concubine of Seth, the brother and murderer of Osiris. This is somehow confusing, because she is also said to be the mother of Osiris. When she sided with Horus in their dispute over who was the rightful claimant to the throne of Egypt following the death of Osiris, she showed her kinder nature.
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A confusão não é assim tão grande porque se levanta a mesma suspeita em relação a Isis pois que, admitindo como fisicamente impossível que Horus tivesse sido gerado a partir do pénis mutilado de Osíris, Isis teria que ter sido fecundada pelo irmão sobrevivente que era Set, aliás dentro duma lógica sucessória semítica que ainda era bem conhecida pelos judeus do tempo de Jesus Cristo.
Figura 5: Taweret
She combines the powers of a hippopotamus, crocodile and a lion in her. But her pregnancy also shows that she is a loving and caring gentle mother. So it is clear that she combines the attributes of all old mother goddesses: the powerful, destructive as well as the sweet and loving. The chief opponent of Set was the hippopotamus goddess Reret, who was believed to keep this power of darkness securely fettered by a chain; this goddess is usually represented with the arms and hands of a woman which are attached to the body of a hippopotamus, and in each she holds a knife. Her temple was called Het-Khaat. The duty of the goddess was to keep in restraint the evil influence of Set and to make clear a way in the sky of the birth of Heru-sma-taui, whom Dr. Brugsch identified with the spring sun; the texts, however, make it clear that Reret was nothing but a form of Isis. [2]
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De resto, a história de Osíris pode ter andado ainda muito mais mal contada do que aquilo que transparece desta leve suspeita porque, se havia quem dissesse que Anubis seria filho de Osíris e Neftis, sendo esta esposa de Seth, seria porque existiu adultério suficiente para ter sido este o motivo das grandes tragédias que se seguiram e que foram o mote para glosadas variantes culturais de romanescos mistérios e ritos de «morte e ressurreição». Nesta história Isis só teria a ganhar em vingar-se da irmã mantendo o mistério da superioridade moral de Osíris para com ela manter para seu filho Hórus a precedência sobre Anubis em mais uma variante das rivalidades familiares do tipo Hermes (< Hor-Makis) & Apolo (< Anpu-lu)!
Ora se Set era o deus das trevas nocturnas, seguramente apenas por metafórica conotação entre a negatividade implícita nos incómodos da escuridão e a que era atribuída a Set por mero preconceito ideológico, Ammut era a deusa das “trevas eternas” que devorava o coração dos que morriam com almas impuras. É que se a regra entre humanos é a da diversidade de temperamentos e maneiras de ser entre os animais a regra é a da uniforme falta de singularidade psicológica pois que “de noite todos os gatos são pardos” e “os burros (porque pardos também) são todos iguais”!
Ora, Ammut tinha pelo menos a bunda de hipopótamo o que deixa a suspeita de que teria algo a ver com a mesma deusa hipopótamo pois se é semiologicamente aceitável a existência dum politeísmo nominalista, por mera polissemântica, mais difícil seria aceitar que existissem vários animais divinos cuja pluralidade de heterónimos não correspondesse à mesma entidade, pelo menos na sua origem mítica. A verdade é que algumas configurações de Taweret são idênticas a Ammut.
Assim sendo, começamos a entender a antinomia metafórica entre Seth e Reret.
Like many goddesses she who's name means "The Great One" or "The Great Lady" had many names and due to the different spelling systems in Egyptology many different transcriptions of her name. Taueret, Tauret, Taurt, Tauerert, Ta-weret, Tauris, Rert, or Reret, Apet, Opet, Ipet, in greek language: Thoueris, Thoeris, Toeris. It is possible that Ta-weret is even mentioned in the old testament under the name Behemoth (hebr. "large beast") (Hiob 40, 15-24).
A este respeito o livro de Enoque refere este mito primevo e funéreo do seguinte modo:
8E um monstro macho, cujo nome é Behemoth, o qual possui, movendo-se em seu ventre, o deserto invisível. 9Seu nome era Dendayen. -- Capítulo 58 do Livro de Enoque. (Tradução livre para a língua portuguesa por Elson C. Ferreira, Curitiba/Brasil, 2003).
Os diversos nomes referidos podem ser resumidos em 3 grupos:
= Tauret > Taurish > Tauris.
< Taueret < Ta-Ver-et, Lit. "Great (Wer) Female (et) of the Land (Ta)". O facto de Ta ter significado terra no Egipto permite postular com segurança que derivou do sumério Ki.
Sumer. Ki > Proto-grec. Te > Ta.
< Sa-Ker-(at) < Sacar-at, lit «a esposa de Sacar», e por isso mesmo, Sr.ª da Aurora e do Parto < *Ash-Kur-at
=> «zigurate», lit. “templo da sagrada montanha do fogo eterno dos vulcões” ó o templo “montanha da aurora”!
=> Ka-phur-at, Lit. “a cobra sagrado que transporta a vida eterna”!
2º Rert < Reret < (Taue)-Reret < Tauerert < Tawer-her-ash < Ki-Kur-Kur-Kiki, lit. “A que vai do horizonte (Kiki) ao Kur e do Kur ao horizonte”, uma forma primitiva, simples e infantil de descrever a alternância dos dias e das noites sob os auspícios maternais da deusa da Aurora > Cald. Kurkurrat-ili[3].
3º Apet < Aupet < Opet < *Ophi-et, lit. “a cobra fêmea” < hauphi-at < Kauki-at < *Kiki-at > Iwet > Ipet.
É bem possível que Ta tivesse originalmente tanto a conotação de terra, que veio a conservar no Egipto, como a de um artigo definido, ou seja o nome genérico de “toda e qualquer coisa que” está no seio da grande Terra Mãe Natureza, que veio a conservar nas línguas egeias! Então, Taweret não seria serão “Aquela que é” a esposa de Wer, o deus da guerra, responsável pela maioria dos mortos que alimentam a Terra Mãe. De facto, nos tempos primitivos em que o homem era um animal para a guerra e para a caça. Estes eram também seres para a morte precoce sendo esta a principal razão pela qual era curta a longevidade do homem primitivo!
Esta etimologia confirmar-se-á mais adiante com a inferência explícita da relação do nome desta deusa com o de outros deuses mortíferos, como a canaanita Mot, a deusa grega Ker e o nome latino para a «morte» e para Marte, deus da guerra e mera variante de Bel / Wer. Na verdade, uma deusa que simbolicamente só tinha de pacifico a sua relação morfológica com o hipopótamo pelo lado ternurento da sua função de deusa do parto, só poderia ser uma deidade de conotações terríficas representadas na sua morfologia de deusa de cabeça de leão como a violenta Sekhmet e com o mais voraz dos predadores reptilíneos que era o crocodilo!
As variantes gregas dos nomes de Tauret pouco mais fazem do que demonstrar que o étimo -at/-et era equivalente do étimo -ash/-ish de que teria derivado o genitivo latino -is.
Quanto a Behemoth temos:
Behemoth < Wekemut < (He) Kiamut > Tiamat ou, para Kiki, enquanto Terra Mãe, º Ama =>
Kiki-mut < Ma-mut > Ammut, o que mais uma vez demonstra que os sentidos derivam mais das mesma fontes culturais de que são gerados os nomes dos deuses do que o contrário!
Reret era a variante de Taweret na linha etimológica da Aurora, a deusa da «vitória» da luz do dia sobre as «trevas» da noite!
«Trevas» < Lat. tenebra < *Tan-Kephra, lit. “a *Kiphura que transporta a cobra solar”.
«Vitória» < Lat. Victoria < Wiki-tauria < *Kiki-Kur-ya.
Aurora < Hauhaur(ish) < *Kurki-Urash < Rê-Rê-at > Reret.
Como parteira que era de Rê, o sol, Taveret passou a ser também protectora dos partos dos humanos, razão pela qual ela era também a deusa da faca, não apenas de cortar o cordão umbilical como sobretudo das artes culinárias de *Kima e todos os seus preparativos e antecedentes de recolha alimentar!
Pregnancy, birth, and its aftermath were times of great risk for both mothers and their offspring, and Ta-weret was one of the goddesses who offered protection against the dangers involved. Her grotesque appearance was probably meant to ward off malicious spirits and to harness the terrifying powers of the hippopotamus, lion, and crocodile so that they might act as protection for women and their offspring.
Sendo Ammut, Taveret era também, como Tiamat, a mãe Primordial cujos ecos do seu nome ressoaram até ao Taiti na Polinésia.
Ele era Taaroa era o seu nome.
Ele estava de pé dentro do vazio:
nenhuma terra, nenhum céu, nenhum homem.
Taaroa chama os quatro cantos do universo; nada responde.
Existindo só, ela se transforma no universo.
Taaroa é a luz, ele é a semente, ele é a base, ele é o incorruptível.
O universo é só a concha de Taaroa.
É ele que põe isto em movimento e produz a sua harmonia.[4]
Taaroa = Ta(w)ar-o(k)a < *Tawarota < Tawara-uta < Tawarata < Taveret.
As Tawara eram as deusas Hitita e hurrita do berçário e da obstetrícia e só existiam em colectivo. Eles ajudaram a criar o primeiro rei dos deuses. As Hu-tellurra são o colectivo hurrita de deusas obstetrícia, mencionado na "canção Ullikummi". As Irsirra são o colectivo hurrita de deusas do berçário. Na canção Ullikummi elas colocaram um pouco secretamente Ullikummi no ombro de Ubelluri, o gigante que carrega o mundo.[5]
CROCODILO
Figura 7: Sobeco.
Sebek (Sobek) = An ancient Egyptian crocodile god, sometimes identified with Re or with Seth, and regarded as the son of Neith. He symbolized the might of the Egyptian pharaohs. His cult was widespread, but the center of his cult was the Faiyum (later also Kom Omba and Thebes). Sebek is depicted as a crocodile or in human form with the head of a crocodile. He was crowned either by a pair of plumes or by a combination of the solar disk and the uraeus. Worshipped at the city of Arsinoe, called Crocodilopolis by the Greeks. Sobek was worshipped to appease him and his animals. According to some evidence, Sobek was considered a fourfold deity who represented the four elemental gods
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(Ra of fire, Shu of air, Geb of earth, and Osiris of water). In the Book of the Dead, Sobek assists in the birth of Horus; he fetches Isis and Nephthys to protect the deceased; and he aids in the destruction of Set.
Obviamente que um dos animais que no Nilo mais almas levava para o outro mundo era o crocodilo razão pela qual este animal foi adorado como deus tanto na forma Sobek como fazendo parte da mitologia de Taveret.
Sebek < Sobek < Kau-| Weco < Kiku
> Baco.
Este filho da Noite era, afinal Dionísio, filho de Isis / Taveret.
Chenti-cheti = An Egyptian falcon-god, but originally a crocodile god.
Chontamenti = The Egyptian god of the dead and of the land of the west. He was portrayed as a dog, or as dog's head, with horns.
Petesuchos = An Egyptian crocodile-god.
Como Isis foi o protótipo mais conhecido das virgens negras antigas Hórus teria sido, antes de vir a ser um deus falcão, um deus crocodilo como Chenti-cheti ou Cherti-Che®ti.
Ver: KHEPRI, O «ESCARAVELHO» (***)
Chontamenti < Chenti-amenti > *Chenti-Amentu.
Esta variação dum deus de transporte com cabeça de cão, que viria a especializar-se no papel de Anubis, era mis uma variante das anteriores o que faz pensar na existência de pelo memos três variações regionais de deuses de transporte, seguramente relacionados com teorias míticas colaterais dos animais de transporte das almas relativas ao papel dos predadores e oportunistas que mais frequentemente consumiriam os cadáveres expostos na natureza: as aves de rapina, os canídios e os crocodilos do Nilo. Obviamente que *Chenti-Amentu está em relação com a deusa crocodilo Amentu.
Já Petesuchos constitui um mistério etimológico bem mais difícil de desfazer. No entanto, podemos experimentar a seguinte abordagem:
Petesuchos < Pete-Chu | Peteshu ó Shupte® ó Teshub | -sos.
< Pote®- | Shosus < Sokuk < | Sobek.
Esta abordagem tem a vantagem de nos permitir correlacionar Petesuchos com Sobec bem como suspeitar que estes teriam sido outrora deuses atmosféricos e jupiterianos, remotamente relacionados com o petacho de Hermes.
Ver: PÉTAÇO DE HERMES (***)
Um dos epítetos destes deuses infernais e da aurora teria dado nome ao crocodilo moderno.
«Crocodilo» < Lat. crocodilu < Gr. Krokódeilos < *Kor-Kau-Dil(ush) <=
Kur-*Kau-tel > Kur-caudilho, lit. “o Senhor do Kur” ou
< Kur-*Kiat-| ilu | => Ker-wiet < Tiweret < Taweret.
Notar que Dilfar era o nome de Lúcifer entre os sumérios.
HATHOR/HET-HERET
Mas, sendo Auramooth = Aur-Amau-at, literalmente a esposa de Aura-Ama < (Kar)-Amen, é-nos permitida a suspeita de que se soube sempre, desde a Suméria ao Egipto e na Grécia clássica, que era a Deusa Mãe quem paria o sol, tenha ele sido Shar, quando parido por Inana/Ishtar, Hórus por Hathor ou Isis, e Eros do amor quando filho de Afrodite! E é então que estamos à altura de compreender o nome arcaico de que descende Afrodite < *An-Kur-Kiki, a montanha sagrada da aurora de Ninhursage, entre a terra e o céu!
Existe pelo menos um autor, José Pijoan, [6]que na pag. 266 do Volume I da História do Mundo refere a representação duma deusa alada sobre a parede do sarcófago de Ramsés como sendo *Nefer, a irmã de Isis era.
Amenta: This symbol represents the Underworld or Land of the Dead. Originally it meant the horizon of the sun set. Later, it became the symbol of the west bank of the Nile, where the sun set and also where the Egyptians traditionally buried their dead.
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Nesta representação da suposta *Nefer vemos a deusa transportando o sol à cabeça como Arbela mas na forma do falcão de Hórus empoleirado no síbolo Amenta. Sendo assim, Isis e Neftis seriam uma evolução posterior a partir do conceito original...
*An-Kur-Kiki = An-Kur > Nefer + Kiki > Nefer-Titi > *Nef(er)tis.
Enquanto conceito relativo ao culto dos mortos não é difícil encontrar no termo Amenta (< *Ama-Antu > Mamentu) relações entre a Antu suméria e as «antas» ibéricas pois que o seio que dava à luz o sol quotidiano da manhã era o mesmo que o recebia depois de morto no por do sol!
Figura 8: Na página 269 desta mesma obra a deusa representada diante de Horemhed num fresco dum túmulo do vale dos reis com as insígnias da Hathor, enquanto deusa mãe que faz nascer Hórus do mundo dos mortos, seria essa mesma *Nefer!
Se olharmos para esta figuração do falcão empoleirado no hieróglifo de Amenta teríamos um termo composto Hur + Amenta < *Kur-Ama-Antu > Aur-a-Mauit > Auramooth, um dos nome de Mut enquanto Deusa Mãe da aurora primordial! Esta deusa primordial seria tanto Tiamat como Artemisa < An Kur-Ki-Amat < Ki + *Kur-Ama-Antu e esta > Ama + *An-Kur-Kiki!
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*NEFER = NETER
Então, *Nefer seria como se fora tanto Néftis quanto Hathor. Ora, mesmo sem este apoio algo equívoco, ao estudar as variantes e as relações destas quatro deusas egípcias clássicas fica-se com a impressão de ter existido entre estas deusas uma cumplicidade idêntica à que vamos encontrar entre deusas gregas equivalentes (Afrodite, Atena Artemisa e Hera). Todas elas seriam variantes evolutivas duma mesma arcaica deusa mãe de que *Nefer seria um dos elos perdido e não tanto este meio equivoco historiográfico! Porém, de todas estas arcaicas Deusas Mães da «Natureza» as deusas do amor como Hator e Afrodite seriam as mais amadas das mães do quotidiano nascimento do divino deus menino que era o sol!
< *Natur-ischa ó Neter-Kiki
«Natureza» < *natur-isha < Lat. Natura???
«Nutrir» < Lat. nutrire < Netur-ir < Ant. Egip. Neteru, epíteto de Hator, a deusa «vaca» do amor e da fertilidade, enquanto Mãe Natura (= Natureza) < *An-Kaur, lit. Sr.ª Vaca.
= A que transporta o Sr. do céu e o alimenta com o leite da via láctea!
=> «Alimento» < Lat. alimentu < Harime-Antu < *Kaur-Ama-Antu
=> Karmen-tu, Lit. Carmen, a vaca que sustenta o boi, «filho de deus», o Minutauro
=> «Sarmento», o sustento da uva.
Assim, podemos esquematizar as seguintes conclusões:
A oriente, e também na Grécia helénica por via anatólica, persistiu a tradição do nome da Deusas Mães da «Natureza» com as formas variantes em torno do nome de Ki, *Kaki-at, tais como: Ishat, Hepat, Kaushka, Hekat, Tikê, Tétis, etc, a partir de *Ki-ki, bem como a cretense *Kertu ó Ishtar, a partir de *Kur-at.
Neter-khertet = A common name for the abode of the dead. It means the "divine subterranean place."
Afrodite e Astoret seriam formas intermédias, a partir de *Ki-Kur-at; e ainda, mas menos, Cibel e Hator, a partir de *Ki-Kur.
Figura 9: Akhet Hwt-Hrw: This translates loosely as "Radiant Place of the Goddess Hathor."
As noted in the Precepts and Beliefs of Akhet, Ancient Egyptian Religion holds that the Divine - Neter - is One and all inclusive, yet it manifests itself in many forms. Although we honor all Names of Neter, this temple is largely dedicated to the worship of Hwt-Hrw, the Goddess Hathor. Because of this many of the ceremonies and festivals observed by Akhet revolve around Her worship and the worship of Neteru (plural for Neter) who are strongly associated with Her.
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A ocidente, a latina Natura teria derivado dum nome minóico anterior que deu origem ao egípcio *nefer / Neter, a partir de *An-Kur.
Nefritite e Anfitrite, a partir de *Ki-Kur-Kiki.
A verdade é que na representação de Hathor, enquanto deusa do templo místico Akhet Hwt-Hrw, vemos o disco solar entre os cornos da vaca sagrada da aurora e o conceito Akhet (a word meaning "brilliance" "emergence" and "radiant place"), relativo ao sol nascente no vale da dupla montanha sagrada que eram também uma figuração dos seios montanhosos da deusa mãe! De resto, são várias as tradições que se referem Hathor como antiga deusa mãe de Hórus!
Hwt-Hrw < Hiwet-Haru+ Ma <=> Mawet-*Kartu => MHt wr.t.
MEHET-WERET
Thus established as the "mistress of the sky", Hathor's identification with the sun-god gives rise to the various means by which she rules and influences the sun, and by mythological extension, the king on earth as the "Living Horus". In myth, she is referred to as both the Mother and Daughter of Ra, serving as both his purpose to continue his daily cycle, and alternately as an agent of his will. So, at dawn, Hathor gives birth to the sun through the moisture of mist, recalling her MHt wr.t attributes (...). As the day progresses, so changes the image of the goddess, with her rosy dawn maternal aspect giving way in a "glittering" effect to the clear turquoise sky of day. In this way, the ancient Egyptians saw Hathor as beauteously dancing ahead of the sun, and with the rattling and shaking of the sistrum and mnj.t (menat) necklace, she provided a seductive means of attracting the sun to follow her. That Ra is compelled to follow her is expressed in the following hymn to Hathor from the 18th Dynasty:
The beauty of your face Glitters when you rise
Oh come in peace.
One is drunk At your beautiful face,
O Gold, Hathor.[7]
-- The Guiding Feminine: Goddesses of Ancient Egypt (A Four-Part Series) "Hathor: Part I: Symbol of Attraction and Power"
An Egyptian sky-goddess, represented as a colossal cow, with the sun disk between her horns, lying on a mat of reeds. Along her belly Re proceeded by day in his solar barque. She was early regarded as the waterway of the heavens, but later she came to be equated with the primeval waters from which Re emerged. This earned her the epithet 'mother of Re'. Her name means "Great Flood".
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Kima, Ishtar, Isis, Afridite e Artemisa <= *Ki-Ama-at Kur-at = Tiamat & *Kartu (virtual a Deusa Mãe cretense de Melkart) =>
Ø *Ama-Kiat-Wer-et > Mawet-*Kuret (<*Kartu) => MHt wr.t.
Ø Mehet-uret > MHt wr.t = Mehet-weret.
Ø Methyer > Mehur.
A relação do nome desta deusa com o significado de «grande inundação» deve ser tão contingente e secundária conto o da relação do nome de Afrodite com a espuma do mar!A mãe do sol seria sinónimo de «dilúvio» tão-somente por esta relação semântica com a fertilidade da grande inundação das águas primevas de que foram gerados todos os seres primordiais. Ora, nós sabemos que esta deusa não foi senão Nut, esposa de Nu(n), seguramente a mesma que foi Mut, simplesmente a mãe dos antigos Egípcios.
Mehetweret < Ma-Het-Wer-at, lit. «a mãe da casa é
= *(Ta-)Weret (< *Kaphurat > Tawarish > Awaris).
< *Aphur-kiki > Afrodite.
MUT
A mais arcaica das deusas mãe de todos os deuses do Egipto foi Mut, a variant spelling of which is Mauit < Ama-Wet? < Ama-*Kiash > Ama-Uto, a mãe do deus Uto (< Wi-tu < Phiat), o mais conhecido nome do sol sumério, aquele que acabou de ser parido, o menino sol nascente < Ama- | Ki-Uto (=> Ki-uto > Phiuto > Photos > «puto»)| > Matuta, a deusa mãe da «alvorada» (< *Kurkura) latina.
Mut (Golden Dawn, Auramooth) The wife of Amen in Theban tradition; the word mut in Egyptian means "mother", and she was the mother of Khonsu, the moon god. (Aaru) In Egyptian myth, Yaaru (Iaru, Aalu) are the fields of the nether-world, located in the realm of the dead, the domain of Osiris. It is a beautiful place (an equivalent of Eden) were the deceased can perform their favorite activities. These fields are tilled to provide the dead with food. It is represented as a vast field of wheat, symbol of life. Yaaru is situated in the east where the sun rises, but is sometimes also referred to as a group of islands. They are similar to the Elysian Fields of the Greeks. The antipode of Yaaru is Duat, the dark realm of the dead.
Anat. Ararat < Sumer. Aruru > Hit. Alalu > Egipt. A(l)alu
Ø A(r)aru + Ki(ki)> Kia(r)aru > Yaaru > Iaru
Ø Arer-et > Reret (= Taveret)
Ø Aura + Mut = Auramuth.
Na tradição do antigo Egipto a aurora era de facto explicitamente a deusa mãe ao ponto de que o seu nome Mut, vei-o a significar simplesmente «mãe» depois de ter sido a deusa mãe *Ama-Wet < *Ama-Kiat!
Ver: NUT (***)
MOT
Mavet: God of Death and Sterility. His name means Death. In one hand he holds the scepter of bereavement, and in the other the scepter of widowhooed. His jaws and throat are described in cosmic proportions and serve as a euphamism for death. A son of El. After Baal defeated Yam, he then sent a message to Mavet demanding that he keep his domain in the underworld city of Miry where he belonged. Mavet was enraged by this and sent a threatening message to Baal, who was afraid and attempted to flatter his way out of it. This, however, was to no avail and Baal was forced to face Mavet. Mavet defeated him and held him in the underworld until Anath tracked him (Mavet) down and defeated him herself. Mavet did not actually die, as he and Baal had to face off once more seven years later. Neither defeated the other, but Mavet did give in (at the command of Shapash) and proclaimed Baal the King of the Gods.
Um dos nomes da mitologia antiga que me deixava com poucas hipóteses de defesa nesta minha análise sobre a unicidade semântica original do nome de Deus era precisamente Mot, o nome do deus canaaneu da morte. Se entre a latina Mor,tis e Mot parece haver proximidade etimológica por mero ensurdecimento do «erre» (coisa frequente em linguística) já não era tão fácil fazer derivar Mot do nome de outros deuses da morte do panteão grego, hitita ou caldeu!
Assim, tal como Nut foi Nwt então é quase seguro que Mut foi Mwt que não seria senão o mesmo deus canaanita Mavet referido. Inegavelmente Mot derivou da Egípcia Mut sendo a única diferença uma troca de sexos, coisa que os egípcios faziam com frequência aos nomes divinos, em relação com nomes de mitologias vizinhas! Neste caso até pode ter sido ao contrário. Os canaanitas importaram do Egipto Mavet no lugar de Mut, o que faz pressupor uma transacção muito antiga, e Mot seria um importação independente da faceta mortífera da deusa mãe Mut, a «bruxa má» e a «avó torta» das histórias infantis e a deusa mãe da vida e da morte dos povos mais arcaicos de todo o mundo!
Assim, nem sequer será necessário fazer apelo para uma derivação complexa pois que:
Mut = Mwt > Mavet = Mauet => Maut > Mot!
A novidade desta equação é que ela nos permite fazer a ponte de ligação de Mut com Taveret por intermédio duma virtual *Mavert.
De facto:
Taveret ó *Maveret > *Mavert = Ma-Urt <= Mehurt.
*Kikurrat > Kaphurat > Taveret => Ta(/Ma)-Wert.
Morrigan = Morrigan was the Celtic goddess of war and death who could take the shape of a crow.
Figura 11: distribuição geográfica do nome dos deuses da guerra e da morte.
Morrigan < Maur-Urik + (an) > Mar®ica ó ??? > «maruca» > (ver: Marduque)
Mar-Waca ó Maw-ert ó Ma-*Kartu.
< Ama-Kur-Antu > Ma-*Kartu-An > Makarhuan > Macarena.
> Maw-Horos > Lat. Mavors > Mavorte.
Ker < (Ma)-*Kartu ó Ma-Urt > Lat. Mor/tis > «morte»!
Além do facto de Marte ser Mavorte e, enquanto deus da guerra ser um deus de amores mortíferos, a verdade e etimologia deixa a suspeita de o nome deste deus ter derivado do nome de Horus, o deus vingador de seu pai e filho de Isis de Hator e de todas as deusas mães primordiais.
Ver: MACARENA (***)
In The Latvian Dainas, Nave = Death & Meness = The Moon
Facto interessante é o de nave seja sinónimo de morte em lituano. Interessante não apenas porque relacione a morte com a actividade marítima como porque faz suspeitar que a antiguidade da cultura báltica remonta aos primórdios das civilizações megalíticas peri-mediterrânicas, de que tanto as irlandesas quanto as nórdicas serão originárias, a menos que se prove que todas estas derivaram de focos mais arcaicos peri-pirenaicos. Em qualquer dos casos estaríamos nos primórdios da cultura humana em tempos imediatamente posteriores ao degelo da última época glaciar, até porque teria sido impossível colonizar este locais boreais em épocas anteriores.
Prior to about 8000 B.C. there was apparently no burial of bodies anywhere in Europe among humans at all - they were probably simply left out for the vultures or burned. Between about 8000 BC and 6500 BC at places like Catal Huyuk and Jericho, only the skulls (sometimes all the bones) of the deceased were buried indoors under the house floor, and at Jericho, the eyes were replaced symbolically with mussel shells.
In Latvia, for the first time among civilized humans in Europe, - at least as far as the archaeological record goes - the entire body (Latvian Kermenis = body (root of German?) is now buried in toto in a separate area set out for this purpose and the eyes are replaced with pieces of amber.[8]
Sendo assim, estamos perante uma das primeiras manifestações de colonização de novos mundos por via marítima. A relação da nave com a morte e desta com a arcaica deusa mãe seria inevitável. Porém, para irmos de Mawet a ao lituano nave precisamos apenas de identificar Mut com Nut, ou seja, identificar Ker, a morte negra, coma Afrodite Melania e esta com a noite. Então, o lituano Ker-menis passa a ter todo o seu sentido se o correlacionarmos com a conotação de «corpo morto», cadáver, sujeito às leis (me-anis) de Ker!
Ker-minos < Ker-Meness < ker-me-anus > Hermanus > Hermax.
Os Erma eram então o equivalente de todas as variantes megalíticas das “estelas funerárias”, ou seja uma representação material do corpo dos mortos. Por outro lado, a recorrência dum marcador minóico nestas etimologias só vêm confirmar o papel fulcral que esta civilização marítima teve no eclodir das mais arcaicas civilizações marítimas neolíticas. Por outro lado, compreende-se que o nome de Minos derive dum culto lunar da deusa mãe na medida em que a Lua foi desde sempre suposta como responsável pela regulação dos ciclos menstruais das mulheres bem como das marés. Deste modo o lituano permite-nos entender a semântica dos mês sumérios, do nome de Minos, o legislador cretense bem como da deusa etrusca Mean, seguramente a antepassada de Mena, a deusa da menarca e das «regras feminina».
Plusieurs mois plus tard, l'enfant se trouve confronté au nomos tout aussi redoutable, et à son premier commandement: "tu ne mangeras pas ta mère". De la genèse de cette injonction, la psychanalyse nous enseigne que lorsque l'enfant éprouve la sensation de faim, il fantasme une mère terrible qui veut le dévorer et le mettre en morceaux. Il projette ainsi sur elle sa propre faim, sa propre soif et surtout ses douloureuses crampes d'estomac qui signent les appétits urgents de son ventre et qui sont en eux-mêmes comme une dévoration.
Ainsi, ce n'est pas lui qui est affamé, c'est elle. Manger ou être mangé, voilà l'angoisse dévorante qui trouble la bouillie de bébé, avant que celui-ci, repu, ne s'assoupisse dans les bras de sa mère. Ce n'est que l'expérience renouvelée qui réussit à transformer la sensation de faim, d'un traumatisme en une promesse de satisfaction.
(…) L'endophagie funéraire permet d'expliquer ce curieux phénomène de cannibalisme brutal envers un étranger parfaitement intégré. Cette seconde forme de cannibalisme (si on excepte le sacrifice humain) relève de la question du sort à réserver la dépouille de celui qui a cessé de vivre. Que faire du mort qui laisse au groupe un corps si encombrant, comment gérer cette chose ?
La réponse occidentale traditionnelle a longtemps été (avant la vogue de la crémation) de le faire manger par (ou le réintégrer à) la Terre-Mère. Certes, la réponse n'était pas formulée ainsi, mais cela en est le sens. Dans les groupes de chasseurs- cueilleurs auxquels s'intéresse l'ethnologie, la révolution agraire du néolithique n'a pas pu induire une telle pratique. Au contraire, on y retrouve une pratique plus ancienne, quia peut-être fondée la nôtre: faire manger la dépouille (ou la réintégrer) au groupe. -- [9]
Ver: OS DEUSES DA "FACA SAGRADA" (***)
[1] Taveret => «Tavaredo», antiga terra de Taveret?
[2] Design, Layout and Graphic Art by Jimmy Dunn, an InterCity Oz, Inc. Employee.
[3]"smelter of the gods" "mother of the gods" and "mother of all children" (Ver Inana).
[4] Tahitian: He was. Taaroa was his name. He stood in the void: no earth, no sky, no men. Taaroa calls the four corners of the universe; nothing replies. Alone existing, he changes himself into the universe. Taaroa is the light, he is the seed, he is the base, he is the incorruptible. The universe is only the shell of Taaroa. It is he who puts it in motion and brings forth its harmony. -- ©1997-2006 Morgana's Observatory.
[5] The Tawara are the collective of Hittite midwifery goddesses. They helped to create the first king of gods. The Hutellurra are the Hurrian collective of midwifery goddesses, mentioned in the "Ullikummi song". The Irsirra are the Hurrian collective of nursery goddesses. In the Ullikummi song they put little Ullikummi secretly on the shoulder of Ubelluri, the giant who carries the world.
[6]Publicações Alfa de 1973.
[7] "http://www.geocities.com/Athens/Acropolis/8669/isis.html"
[8] Andis Kaulins, dba Translaton, Postfach 1710, 56835 Traben-Trarbach, Germany..
[9] L'Aliment sacré, Par Christophe Meyer.
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