Figura 1: Hércules luta pela posse do gado tartéssico de Gerião
O autor deste vaso parece que teria estado na posse do segredo do elo semântico entre a “luta de Hércules & Gerião” e o episódio da “luta entre Apolo & Hércules pela posse do trípode sagrado de Delos”. O primeiro seria manifestamente muito mais arcaico. Hércules seria de facto o deus solar anteriormente adorado como “macho dominante” e campeão da Deusa Mãe, antes de Apolo ter liderado na Grécia o movimento do controlo da política do patriarcado que havia sido iniciada no império babilónico com o mito da gigantomaquia liderada por Marduque.
Ora, é bem possível que estejamos perante um mesmo mito da luta de gerações entre o sol diurno e o sol posto, contado numa nova versão só que agora já com interferências lendárias relativas a um conflitos de poder religioso relacionados com cultos solares em competição pelo controlo do santuário da Deusa Mãe de Delos.
The Irish Druidical rites manifested themselves principally in sun worship. Their chief god was Bel or Baal -- the same worshipped by the Phœnicians -- the god of the sun. The Irish name for the sun, Grian, is, according to Virgil, one of the names of Apollo -- another sun-god, Gryneus. Sun-worship continued in Ireland down to the time of St. Patrick, and some of its customs exist among the peasantry of that country to this day.[1]
«Grão» < Lat. Granus ó Lat. *Gryneus.
Gaelic. Grian < Gerião < *Ker-yon > Helyon.
Ishkuran ó Kaurishan < *Ker-jon < Karillon > «caralhão e carrilhão».
> Gerião < Grian < Karian < Kary(-An), a deusa dos cárias e das cariátides
> Kali!
É obvio que neste contexto do “roubo do gado de Apolo”, em que o sol apolíneo é Gerião, Hércules tem o papel de Hermes, ou seja um deus dos mortos como Osíris, que adquiriu a imortalidade por ter sido liberto do jugo dos infernos pela deusa da aurora. Então, Cacos empresta o papel a Bato (< Watho < Caco), transformado por Hermes na “pedra de toque”, neste caso com um significado em que Hermes constitui o triunfo do crepúsculo sobre a luz do sol! De facto, se podemos considerar o mito do roubo do “gado de Gerião” com a uma óbvia versão do mito do roubo do “gado de Apolo” então Hércules foi, como se demonstras, Hermes e Apolo foi Gerião. Que este gigante foi agente dum mito solar fácil seria demonstra-lo.
Figura 2: Luta de Hércules com Apolo pela posse do trípode sagrado de Delos.[2]
Todas las leyendas relacionadas con los orígenes de la vida, atribuyen su generación a la acción de una divinidad solar que, de fuerza o de grado, traslada a nuestro mundo su propia potencia vital.
Figura 3: Hércules & Gerião, que num dos escudos expõe o trípode de Delfos como se fora apolíneo. De este modo, o bien el Sol se aviene a fertilizar a la Tierra, o bien la intervención de un hijo suyo, deseoso de sucederle, provoca la mutilación y muerte del astro rey, con su consiguiente caída sobre nuestro Planeta y el alumbramiento de la vida al calor suyo. |
Resulta significativo y muy esclarecedor el que a la hora de precisar el lugar en el que se habría producido esa supuesta caída de los órganos fecundadores del Sol sobre la Tierra, todas las fuentes y todas las versiones señalen a la Península Ibérica como la favorecida por ese suceso trascendental, del que en definitiva habría de derivarse, en opinión del hombre de la Prehistoria, la propia configuración de la especie humana. De este modo, unos suponen a Gerião - el Sol - siendo postrado por Hércules sobre la geografía española. Otros, como Silio Itálico, pretenden que Inaco fue postrado por Hércules sobre las tierras de Iberia - Inaco significa Sol y es nombre derivado de anaco: cisne-. Y unos terceros, en fin, suponen que el dios sol Faetón, también llamado cisne, se habría ahogado en algún lugar determinado de la propia Península Ibéria.
Figura 4: Atenas dá assistência estratégica a Hércules na sua luta com Gerião.
Sea como fuere, al dios Sol le es amputado, bien un testículo o bien el miembro viril, el cual cae a la tierra hincándose en ella. Esta es - sencillamente - la explicación a los menhires y a los obeliscos.[3]
De este modo, unos suponen a Gerión - el Sol - siendo postrado por Hércules sobre la geografía española. Otros, como Silio Itálico, pretenden que Inaco fue postrado por Hércules sobre las tierras de Iberia - Inaco significa Sol y es nombre derivado de Anaco: «cisne» -. Y unos terceros, en fin, suponen que el dios sol Faetón, tambien llamado cisne, se habría ahogado en algún lugar determinado de la propia Península Ibéria. Figura 5: Escudo de Gerião com cabeça solar de Medusa. |
Gerião era lit. «Sr. Ger(ra), ou seja, o rei de Xerez e do Gerez» e/ou o deus da guerra dos ibéricos?
Figura 6: Hércules & Geras Na mitologia grega Geras é o deus que personificava a velhice e que era tido como parceiro e prelúdio inevitável de Tánatos, a morte. Hércules morreu jovem e casou-se no céu com Hebe, oposto de Geras, razão porque alguns vasos gregos do século V a. C. mostram cenas de Hércules lutando e vencendo Geras, feito que nenhum outro deus conseguia pois Afrodite apenas retardavar a velhice. É muito possível que o mito da luta de Hércules & Geras resulte de uma confusão de Geras com Gerião. |
Geras tenía un templo en Atenas y un altar en Cádiz, donde la profunda religiosidad de sus habitantes les hacía rendir culto incluso a la muerte.
Inti < Inaco < *Ninaco < Anu Kaku > Kikan-ish > Kicanes => «Cisne»
Faetón < Phiat an > Phiaton > Piton.
Gerião, um mito solar correlativo de Inaco, seria o sol do meio-dia em oposição ao sol-posto que seria Geras, o deus da geriatria.
Nalgumas variantes deste 10º trabalho de Hércules, Gerião é confundido com outro monstro, Geros, termo que era também o genérico grego para velho de que deriva o termo gerontologia.
Tudo pode ser verdade no vasto campo das incertezas, até a hipótese tão plausível quanto outras, de os deuses terem começado a nascer junto à Foz do Côa.
Se Geras tinha um altar em Cádis onde era adorado em conjunto com a Morte é quase seguro que estamos em presença dum culto a Gerião, literalmente o deus Geras e que seria seguramente a metáfora do pôr-do-sol.
Tinha 3 cabeças por ser um trisquel solar alado e ser por isso um gigante megalítico.
O nome do monte de Gibraltar seria Monte Carpe possivelmente por ser uma corruptela de Khepri (também Kheper, Khepera, Khepra, Khepre, Khepere) particularmente na variante de Cher-ti na forma de magnífico «chibo» solar alado.
O mais plausível é ser verdade que, só na aparência, é que a Ibéria não participa nos alvores da história porque estas paragens deveriam fazer parte do império marítimo cretense e deve ter sido apenas em resultado do cataclismo de Akrotiri, que ditou a sentença de morte deste império, que o ocidente se separou temporariamente do oriente que a época moderna começou a juntar de novo visto não se encontrar completamente junto ainda! O certo é que o gado dos Tartéssios seria o mais famoso dos tempos antigos precisamente talvez por se ter iniciado nas Ibérias a domesticação do “touro de raça”, segundo alguns aficionados, único no mundo!
Figura 7: Nesta representação (colorida pelo autor) do combate entre Hércules & Gerião confirma-se o carácter titânico deste deus alado e sobretudo a sua natureza de deus solar de três cabeças que eram as três fases do dia. Notar que no Egipto Khepri era Sol da manhã e Atum o Sol poente enquanto Hórus era o sol do meio-dia.
Como o infixo -ão pode cair nas palavras derivadas enquanto genérico de grande, grande senhor, deus, deus do céu, céu e possivelmente sol, teríamos Ger- como nome nuclear que em grego seria próximo de Geranos, a dança das cegonhas o que nos permite relacionar este deus com Velchano / Vulcano ó Hefesto, deus das aves solares migratórias, as cegonhas, os cisnes e os grous!
Gerión < Kerion < Keiron ó < Cher-ti < Khepri.
< Kaur-An, “o grande Animal Guerreiro, o Touro do Céu!
> Xer-yan < Ker-Ishan > Wer-Kan > Velcano.
Gerião era um deus solar ibérico de origem minóica.
Seria na Ibéria Xer(ish) o deus da serra minhota do Gerez e da região andaluza do Xerez.
O xerez (em castelhano jerez e inglês sherry) é um tipo de vinho fortificado, licoroso típico da Espanha, envelhecido no sistema de soleira. Seu nome é derivado da região onde é elaborado, Xerez da Fronteira, em castelhano Jerez de la Frontera.
El nombre latín clásico de Asta Regia, sin conexión con el nombre actual, se aplica a una antigua ciudad que se encuentra hoy en Mesas de Asta, a unos 11 km del centro de Jerez.
El nombre castellano actual viene de la forma árabe Sherish.
Su nombre se remonta a la existencia de una Xera fenicia, Sèrès, luego intensamente romanizada con el nombre de Ceret, aunque su localización es desconocida todavía. Fue en la época romana cuando tuvo una gran importancia la ciudad de Asta Regia, cuyos restos arqueológicos se encuentran en la barriada rural de Mesas de Asta.
(…) Además de la producción y comercialización de vino, también se cultivan frutas, cereales y hortalizas y se cría ganado vacuno y equino, siendo su Mercado Central de Abastos referencia en la comarca.
Figura 8: desenho de um vaso grego com uma representação helenística de Gerião com as trás cabeças do sol e com duas suásticas ao peito, óbvios símbolos do movimento solar na abóbada celeste.
Seja como for, Gerião, o «Giro», seria desta região de Jerez de la Frontera e nela teria o seu gado vacum e as suas cearas e por isso seria parédro de Ceres.
«Giro» < Lat. gyru < Gr. gýros, circulo, s. m. volta; • rotação; (…) • passeio; • (…) • serviço de policiamento; • adj. (gír.) bonito, catita; (…).
O mesmo étimo Ger- terá ficado em «grão» e Granada e talvez em Córdoba.
O mesmo étimo ger- aparece em termos muito arcaicos como o sumério Din-Gir e o egípcio Net-Ger e também em muitas variantes berberes como sejam o nome de Tanger e da Argélia bem como nos nomes do Nilo e do Níger.
Argélia < Algéria < Arabe: al-Jazā’ir < Tamazight: Dzayer > Thjaier
< Ta-Ger ó Ka-Wir > Kabile (Argélia) ó Awjila (Líbia).
El término "Gibral-tar" proviene de la derivación española del nombre árabe Jabal Tar-iq, que significa 'montaña de Tariq', refiriéndose al Peñón de Gibraltar.
El peñón de Gibraltar era una de las Columnas de Hércules y era conocido en épocas antiguas por los griegos como Mons Calpe, el otro pilar era el Mons Abyla o Jebel Musa del lado de África del estrecho de Gibraltar. En épocas antiguas estos dos puntos marcaban el límite del mundo conocido, un mito de origen fenicio.
El Monte Musa, en árabe Yebel Musa, en bereber Adrar Musa, es un promontorio de 851 msnm, situado en el norte de Marruecos junto a la costa del Estrecho de Gibraltar.
Se considera una de las Columnas de Hércules junto con el Peñón de Gibraltar, en la Península Ibérica, identificándose con el monte Abyla o Abila, una de las dos Columnas de Hércules.
Scalp c.1300, presumably from a Scandinavian source (though exact cognates are wanting) related to O.N. skalli "bald head," skalpr "sheath," from the source of scale (n.2). Fr. scalpe, Ger., Swed. skalp are from English. The verb meaning "to cut off (someone's) scalp" is recorded from 1670s, originally in reference to N.Amer. Indians. Related: Scalped; scalping.
Scale < O.Fr. escale (12c., Mod.Fr. écale) "scale, husk," from Frankish or some other Germanic source, from P. Gmc. *skælo "split, divide" (cf. O.H.G. scala "shell," Goth. skalja "tile," O. E. scealu "shell, husk), from PIE root *(s)kel- "to cut, cleave, split" (cf. L. culter "knife," scalpere "to cut, scrape;" O.C.S. skolika "mussel, shell," Rus. skala "rind, bark," O.E. scell "shell").
Ing. scalp (= troféu de guerra índio feito da pele do crânio dos inimigos)
< escalpo > Escalpar < escalpelar < dissecar com escalpelo < Lat. scalpellu.
Obviamente que o escalpe enquanto termo específico do troféu de guerra índio veio das histórias dos índios durante a colonização americana mas só por mero pedantismo se fixa a história do termo por aqui porque pelo menos em português já havia por cá termo cognato que era nem mais nem menos o «escalpelo» anatómico com que se faziam «escalpes» nos cadáveres e se fazem “carecadas” aos magalas infractores. Este acto já não é chamado de escalvada porque o termo ganhou o sentido de tornar calvo e estéril mas já deve ter sido assim em latim em que scalpere teria sido primeiro algo parecido com «escalar» o peixe com um cutelo (< culter ) enquanto o escalpelo seria usado especificamente para cortar cabelo que como também faziam cirurgia acabou escalpelo cirúrgico! Porém este refinado instrumento de dissecação ficou sempre com «cabelos» pelo delongado uso por barbeiros rústicos.
«(Es-ca-l)avrar» < Cast. d(es-ca-la)brar, ferir na cabeça
< *scal(a)prare < Lat. scal-p-ere < scal-pillu = escalar o pelo = cortar o cabelo
> Escalvere > escalvado = careca.
Assim, Gibraltar seria em latim apena o que parece ser, um Monte escalvado e escarpado, Mons Calpe, sem nenhuma referência próxima aos pilares de Hércules que de facto deveria então ter nome cristão latinizado próximo dos topónimos congéneres italianos Monte Calvo e Moncalvo.
Como passou de um mero monte escalvado, como soem ser os montes calcários do sul mediterrânico a Gibraltar um nome cheio de sugestões a altar sagrado das cobras da deusa mãe da aurora ou a monte de cabras é algo difícil de saber quando afinal nem de gibões…porque os macacos ali serão recentes e importados do norte de África! Até parece que vamos à procura de história etimológica antiga de vez em quando somo traídos pelas aparências românticas dos lugares e da sua toponímia e deparamo-nos com banalidades modernas como parece ser a etimologia de Gibraltar…que oficialmente remonta à época da invasão árabe de Península Ibérica o que nos deixa um pouco desconsolados mas ainda assim de pé atrás! Como é possível que o morro miticamente mais famoso da antiguidade tenha nome banal de general árabe berbere quando o gémeo do lado oposto do estreito tem nome alternativo Adrar Musa, em homenagem ao profeta Moisés muito anterior aos árabes? De qualquer modo, Adrar Musa já não também Adrar Abyla do outro lado do mar. Tarik, como todos os generais com sorte parece estar cercado de lendas.
O numismata Claudio Amato, ex-presidente da Sociedade Numismática Brasileira, conta que o general teria mandado cunhar moedas mostrando uma linha sinuosa, em "S", representando o seu tortuoso caminho, em comemoração a sua vitória. E os traços verticais do cifrão?
Aí é que entra Hércules, o semideus responsável pelos 12 Trabalhos mais impressionantes do mundo antigo. Em um desses trabalhos, Hércules abriu caminho rachando ao meio uma montanha com apenas um golpe de maça - assim conta a mitologia. Deste episódio veio o apelido do Estreito de Gibraltar, que separa a África da Europa: Colunas de Hércules. Amato, então, liga o cifrão a tudo isso: "nas moedas, os dois traços representam as colunas atravessadas por Táriq na campanha para a conquista". HISTÓRIA DO DINHEIRO, Newton Freitas.
No entanto, nas representações mais comuns o cifrão reporta-nos para as colunas de Hércules como sendo a grade cifra do escudo espanhol.
Estando a cristianíssima monarquia espanhola, tão ligada à coluna de Hércules porque razão teriam mantido o nome árabe da coluna que se encontra no seu país? Por a terem perdido para os Ingleses ou porque à época o nome árabe de Gibraltar já era mundialmente conhecido?
En o "Liber Regum" en parlan: A la sazón que regnaua el rei Rodrigo en Espanna uinieron d Affrica el rei Aboali z Abogubra. Et era rei en Marruecos el rei Amiramozlemin, & estonz uino Taric en Espanya & arribo a Gibaltaric.
En o "Libro de las Cheneracions", relacionato con l'anterior plegan a fer servir a ch d'a grafía moderna: Entonz beno el rey Teric en Espaynna, et aribó a Chibal Taric: por eso ovo nombre Givaltaric, ço es el mont Taric.
Figura 9: Armas da coroa de Espanha | Figura 10: Emblemas de Carlos I en el Ayuntamiento de Sevilla |
No entanto, a adaptação original de Gibil-terra nas línguas italiana, Gibartar em ocitano e o turco Cebeli-tarık, ainda que excepções únicas que parecem confirmar a regra, levantam a suspeitar de que o nome do Monte Carpe (de Geriao, Cher-ti ou Khepri) não seria unânime nos tempos pré-Arabes.
D'après la mythologie grecque, c'est Héraclès qui a érigé les colonnes d'Hercule composées des deux promontoires séparant l'Afrique de l'Europe : le mont Calpé en Europe et le rocher Abyla en Afrique. Dans l'antiquité grecque, le rocher est aussi associé à Briarée, un des Hécatonchires.
Dans la mythologie grecque, les Hécatonchires (…) ou, dans la mythologie romaine, les Centimanes (en latin Centimanu-s, « qui a cent mains », de cente-nus, « cent » et de manu(s, « main ») sont les trois fils d'Ouranos (le Ciel) et de Gaïa (la Terre). Ils se nomment Cottos, Gyès (ou Gygès) et Briarée (ou Égéon).
Quer dizer que Gibraltar antes de ter sido Monte Carpe teria sido Monte de Egião Briareu que acabaria na corruptela *Giber de que, quem sabe, não terá surgido o nome da Ibéria e a primeira parte do nome de Gibr-altar. O culto muito arcaico deste deus peninsular ficaria marcado em Portugal nos cultos de S. Gião e possivelmente terá influenciado a fonética de Gerião. De qualquer modo as colunas de Hércules eram na mitologia Egípcia os membros da deusa Nut, a Nix grega, mãe primordial dos primeiros deuses e de todas as coisas que quotidianamente paria o sol nos montes da aurora e o devorava ao pôr-do-sol. Assim, a oriente as colunas da deusa mãe seriam as portas do paraíso na forma de colunas dos grandes lábios vaginais da entrada das grutas gregas e das pirâmides Egípcias. A ocidente seriam os lábios da boca devoradora da deusa da morte negra (Ki-)Ker, no Egipto Taveret e mais conhecida na Anatólia por Cibele que os turcos, seguramente por memória bizantina, mantiveram no nome de Cebeli-tarık e os italianos, que tinham a memória sub-cultural do grande império Romano, recordavam com ressonâncias sibilinas e telúricas em Gibil-terra. Se Gibra- é de facto a cifra ofídia e telúrica que se enrola nas duas colunas de Hércules é muito provável que já tivesse este nome no tempo dos visigodos sendo já então denominada Gibr-Altar, literalmente o monte / altar / «meseta» de Gibra…ou Giber.
«Altar» < Lat. altare (ó Talar < Cat. aula (= mesa) < Athlar
> Adral, monte em berbere.
Na verdade, mesmo segundo a etimologia oficial não é fácil ir de Jabal Tar-iq ou jabal al-Tariq a Gibraltar num tempo tão curto e recente como foram os sete séculos da história da reconquista em que os cristãos só não mudaram os nomes às localidades reconquistadas que de há muito conheciam como tal!
Tariq < Tarif < Tarib
Jabal al-Ţāriq > Jabel-al-tarib > Ib-je-ber-al-tar > Jeib-ber-al-tar > Jibr-altar.
Vai-se lá mas por voltas tão sinuosas como as do cifrão que supostamente Tariq ibn Ziyad teve que dar para chegar a Espanha.
A suspeita de que o mito fundador de Gibraltar é lendário e marca sobretudo a memória traumática da perda prolongada da Andaluzia para às mãos dos árabes é grande! Quando a esmola é grande o pobre desconfia! Na verdade, por mais méritos Tariq ibn Ziyad tenha tido na conquista de Espanha a verdade é que Gibraltar é um morro demasiado pequeno para ter ficado a dever o nome a tão grande homem e no entanto de valor tão místico e arcaico que não tivesse nome próprio muito antes de Tarik. Pois bem o sucesso da lenda de Tarik deve-se ao significado que este nome tem em árabe próximo da estrela da manhã que já aparecia de forma sugestiva no nome do monte Awila oposto a Gibraltar!
I was procrastinating the other day and intrigued by our conversation on the meaning of the name Tariq. When I first started looking I found definitions such as; the 'night visitor', or 'evening caller'.
Secondly I started finding the definition 'morning star' a lot. This confused me and had me think of Venus so I kept looking.
There are 6 other variants of the name; Tarek, Tareq, Tarick,Tarik, and Tarique. They should all be the same. Tariq Ibn Ziyad was the Islamic military leader that helped conquer Spain for the Moors. The rock of Gibraltar was named for him it means Mtn. of Tariq.
Anyway 'Al-Tariq' is the title of the 86ª surah of the Quran. The most literal translation I could find was 'A night visitant which is a knocking star' It seems most people have taken their meanings from various transalations of the 86ª surah instead of from the meaning of the word taraqa: knocking.
I liked the definition that converts knocking to pulsating. Etymology is a hobby of mine, I hope you found some interest in this post. [4]
Quem sabe se do outro lado do mar os berberes não chamavam ao monte de Gibraltar o “Morro da Estrela”, a deusa mãe da Aurora! A palavra árabe tarik, também significa «regra» possivelmente pela mesma razão semântica que veio a significar em português «tarifa» enquanto “pauta de preços e direitos alfandegários” mas a partir da relação etimológica com «estela» < Lat. stela < Gr. stéle, coluna, “a pedra vertical monolítica, em que os antigos faziam inscrições ou esculturas”…e registavam as «regras» e faziam as pautas de preços.
Ver: VACAS / NATURA (***)
A forma como certos nomes, etimologicamente correlacionados, aparecem dispersos apela para a possibilidade de estas se tratarem de reminiscências fósseis relacionadas com espécies linguísticas dominantes durante alguns largos tempos por força da memória colectiva cultivada por poderosas dinastias religiosas.
El significado etimológico del nombre de la ciudad ha sido largamente discutido en la historiografía no existiendo en la actualidad consenso al respecto. El primer nombre conocido para la población es el de Corduba otorgado bajo la forma de Colonia Patricia Corduba tras la fundación romana de la ciudad en el siglo I a.C. y que se supone anterior. Dado que la primera aparición de Córdoba en textos antiguos hace referencia al establecimiento de un puesto comercial fenicio en las inmediaciones de la ciudad, se ha dado un posible origen semítico al topónimo. De este modo Qorteba vendría a significar molino de aceite, para algunos autores, o bien ciudad buena a partir de Qart-tuba para otros. Otras etimologías hacen referencia a la existencia de un asentamiento íbero indoeuropeo anterior a la llegada de los fenicios considerando que la terminación uba es ampliamente conocida en Hispania significando bien colina o bien río, referido como Oba el antiguo nombre del río Guadalquivir, siendo Kart-Oba la "ciudad del Oba".
O nome de Gerião e Córdoba estão neste grupo! Gerião por ter feito parte do culto dominante à deusa Ker / Ger do tempo arcaico dos deuses Dingir e Netger. Córdoba por ser uma antiga cidade cartaginesa que fazia jus à origem cretense da cultura fenícia e porque no seu suposto étimo –oba, para rio nos reportar para uma época em que a civilização europeia megalítica ia da Ibéria à Sibéria onde fica a bacia hidrográfica do Obi, a maior da Ásia.
Obviamente que o étimo –oba não passa de variante do berbere oede de Odemira e uma evolução em dialecto de Gua e Côa a que apenas *Gaudi, o deus da Catalunha, dá sentido enquanto senhor do espírito vital (ka) das água que se escoam serpentinas nos rios.
[1] THE IRISH COLONIES FROM ATLANTIS. http://www.sacred-texts.com/atl/index.htm
[2] Rectificação e restauro cibernéticos, do autor.
[3] Acerca de la Zeltiberia, del investigador D. Jorge María Ribero-Meneses SanJosé.
[4] http://tribes.tribe.net/banat-tariq/thread/9d8a8aee-f7ad-4dcd-945f-72809e2bf073#2ff2e41b-b3bd-47e8-ae79-1f3e5fee949d
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