Figura 1: Isis, a virgem mãe no meio das duas tias do deus menino.
Existe uma teoria, não inteiramente despropositada de todo como se verá, que faz com que as “Três-Marias” da vida de Osíris não sejam senão variantes da mesma entidade.
Figura 5: O trio divino da vida de Osíris. Néftis, a “Sr.ª do castelo” que, tal como Cibele, transporta a cidade à cabeça Hathor, a “Sr.ª da Aurora” que não consegue esconder a sua vontade de engravidar para ser mãe de Hórus, o sol, e Isis, a “Sr.ª do trono” (ó throno helkes terion ?).
Just as Lady Isis's title as "Home of Hero" became the name Hathor, the name of Nephthys comes from her title of "Lady Of The House" - Nob*t Hut. (Hellenized later into Nephthys).
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Her crown plays a similar role as visual and verbal pun: the hieroglyph for "home" is drawn standing on its end, with the hieroglyph for "lady" on top. Drawn this way, the hieroglyph for Isis is hidden inside, showing that a home is shaped by souls in love.
Ísis era a deusa do amor e da magia, considerada também a mãe de todo Egipto e teve vários títulos que a identificavam como deusa do amor e da fertilidade: "Grande deusa Mãe" e "Força fecundadora da natureza" e "deusa da maternidade e do nascimento". Porém, estes papéis mitológicos eram os da vaca Hator e por isso, Isis e Hator acabaram por ser representadas como sendo a mesma entidade sobretudo quando se tratava de representar Isis como uma deusa vaca dando de mamar ao deus menino Harpocrates. Assim, Isis e Hator tiveram o mesmo toucado de ave encimado pelo disco solar despontando entre os cornos duma vaca sagrada. Do mesmo modo Néftis acabou sendo identificada com Hator à medida que o seu culto divergia localmente para o de uma grande “deusa Mãe”!
In an abundance of temple texts and inscriptions, Nephthys quite often was described as a youthful, nubile, and exceedingly beautiful goddess - attributes which would facilitate her later identification with Hathor (or perhaps proceed from that identification). While intrinsically related to Isis in almost every aspect, Nephthys yet retained certain qualities that differentiated her from her sister: she was, seemingly deliberately, the more intangible, unpredictable half of the dyad.
Nephthys also, like Isis, has many forms, for she is one of the two Maat goddesses, and she is one of the two Mert goddesses, and she is one of the two plumes which ornamented the head of her father Ra. In her birth-place in Upper Egypt, i.e., Het-Sekhem, or "the house of the Sistrum," the goddess was identified with Hathor, the lady of the sistrum, but the popular name of the city, "Het," i.e., the "House," seems to apply to both goddesses.
Como Isis e Néftis eram irmãs gemias que tiveram filhos do mesmo irmão Osíris ao culto do qual acabaram associadas teriam forçosamente que acabar por serem confundidas, neste caso por fusão no mesmo culto de Ísis. Do mesmo modo, com a difusão do grande culto à grande deusa mãe dos egípcios feita pelos helenistas Hator e Néftis acabou concretizada no culto oriental dos mistérios de Isis.
Ver: TRIDIVAS (***)
AS TRÊS NOSSAS SENHORAS
De igual modo as «Três-Marias» da “Semana Santa” Sevilhana de Triana são difíceis de identificar com alguma figura do evangelho porque eram: a Virgem María Santísima del Mayor Dolor y Trapaso, María Santísima de la Esperanza Macarena, e a Nuestra Señora de las Angustias.
Poderíamos estar em presença duma mera coincidência de significado especial se no mínimo esta trindade de Marias fosse uma consequência dos evangelhos! Ora, clareza por literalidade, a verdade é que pelo menos as referências a Maria Madalena nos passos da “via-sacra”costumam ser mais explícitas!
Se as «Três-Marias» do evangelho da Paixão não estavam «justa cruxem”dolorosas para cumprimento de nenhuma profecia, a verdade é que talvez respondessem a um apelo profundo da tradição religiosa dos cultos de “mistérios de morte e ressurreição” pois já na corte de Osíris eram três a deusas que o acompanhavam: sua esposa Isis (mãe do Deus filho, Horus), a irmã de seu irmão, Néftis, e Hator, tão prostituta quanto Madalena.
A estranheza pode ir ainda mais longe se repararmos que existem semelhanças fonéticas entre Madalena e Macarena!
*Ama-Kaur-Ana, lit. «a mãe do («deus menino), kauroi do céu”
> Macarena > Matharena > Madalena!
> Materana > Matrona.
Na Grécia existiu pelo menos uma cidade na Arcádia com o nome de Macareae, lit. “a terra da mãe dos kauroi”.
Ver: MACARENA (***)
Both this name and Tanuetheira have special reference to her flowing locks. And why? Because the hair, the glory of the woman-earth, is, like the Samsonian locks, the sign and symbol of the force and vigour of vitality; and as such is dedicated to the Eiver-gods as representatives 'of the strength and daily flow of human life, and Semele is thus fitly the mother of Dionysos Eurychaites, the Flowing-tressed; not the unshorn tresses of Apollon Akersekomes, but the earth-vigour of the telluric spirit of the world Kallietheiros, Adorned-with-lovely-locks. Such appears to be the root idea of the myth of Semele, but since Hesiodos and Pindaros pictured her as a mortal maiden, daughter of the Phoenician Kadmos, it may easily be perceived how the elements of the myth came to appear in their present form. (…)
As the lord of ever-renevdng life and vitality he is Kissophoros the Ivy-bearer, Kissodotas the Ivy-crowned, and Eukissos the Ivy-girt As a kosmogonic divinity he is the Assistant of Demeter, the great Earth-mother ; and appears as Eurychaites the Flowing-tressed, son of Semele the foundation of material existence, who is addressed as Tanuetheira the Long-haired, and Heli-kampjrx Curling-hair-circlet-girt, these flowing locks of mother and son typifying the flow and force of the life-vigour of the world. – The great Dionysiak myth, Robert Brown.
A raiz tanu- contem ainda a conotação relativa a coisas longas e compridas como as cobras o que permite para tanuetheira uma tradução literal que vai desde uma variante da Madalena (= magdalena lit. “a que tem grande lã”??? < Melkartana???) Arrependida e desgrenhada, que limpou os pés do Sr. com os seus longos cabelos de hetaira, a uma evolução conotada com a “crina dos cavalos” em resultado duma eventual corrupção tardia dum epíteto arcaico da Deusa Mãe!
Tanuetheira < Tan-| Wetheira < Phiteria > Afrodite Quitéria |
< *Ki-An-Ki-Kur-kika, lit. “a cobra da montanha entre a terra e o céu”.
Chartres was supposedly the center of the cult of the Magdalene. For those not currently in the know, not only was a disciple of Christ, but also were supposedly his wife and lover, and there is currently research supporting this theory. The church, however, in its strive for power and patriarchal control, suppressed all information related to any female disciples and permanent relationships. The labyrinth at Chartres became no more than a decorative feature as did anything that was remotely female following this period of time. But the power of the spiral never diminished or disappeared; it was only temporarily lost in the conscious scheme of things. Copyright .2001, Dawn Abel, All Rights Reserved.
A razão pela qual Chartre foi um local de culto de Maria Madalena deriva seguramente da sua intrínseca origem arcaica, naturalmente rica em antiquíssimas tradições celtas nem sempre fáceis de compatibilizar com as verdades oficiais vigentes nos tempos e nos locais que lhe andaram próximos.
A Lua (a Senhora do Destino) era a grande trindade feminina de Donzela, Mãe e Anciã, as três fases visíveis da lua de que decorriam representações muito arcaicas da Deusa Mãe na forma de deusas de três cabeças.
No tempo dos celtas, por terem os romanos decidido eliminar os druidas da Gália, tidos por responsáveis pelas frequentes insurreições dos celtas, e, no tempo cristão, pela má reputação dos gnósticos albigenses.
No entanto, Chartre seria seguramente um local muito antigo e antes de se ter tornado cristã teria sido um local de adoração celta dum grupo de tridivas.
Ora, uma destas, chamada “N. Sr.ª Subterrânea”, seria uma antiga “virgem negra” da gruta que existiria neste mesmo local e terá sido a verdadeira N. Sr.ª de Chartre, a deusa das cobras cretenses, *Kertu, de que derivou Ker, a deusa grega «da morte negra».
Chartre < Charter < Kertu-Ur, lit. «a cidade de *Kertu?»
O conceito mítico de “N.ª Sr.ª Subterrânea” teria tido por equivalente o de “N.º Sr. do Sub-mundo” enquanto “deus menino”, filho da terra mãe primordial! Pois bem, variantes deste nome seriam o duriense “N.º Sr. das Furnas”, seguramente o mesmo que o célebre Endovélico lusitano!
Ver: DEUSES LUSITANOS (***)
Derrière le nom de la Dame de Chartres il y a trois représentations principales dans la Cathédrale de Chartres.
Notre Dame de la Belle Verrière dont le vitrail est expliqué sur ce site.
Notre Dame du Pilier, taillée dans du bois de poirier devenu noir avec le temps et l’oxydation, ce qui lui vaut le nom usurpé de Vierge Noire. Elle fut peinte à l’origine. Celle que l’on peut voir dans la chapelle est une copie puisque l’originale fut brûlée à la Révolution. Notre Dame de Sous Terre, qui comme son nom l’indique est visible dans la crypte. « La Lumière s’est cachée dans l’inaccessible obscurité » (Scott Erigène).[1]Traveling to the Mediterranean, in the province of the Camargue, we will visit the seaside village of Ste. Maries de-la-Mer, where Mary Magdalene, Mary Salome, Mary Jacobe and their party are said to have first come ashore on their journey from the Middle East. Here in this rich delta the Rhone River pours out into the sea and Van Gogh painted the giant sunflowers that grow here so extensively. At Ste. Maries de-la-Mer we will take part in the annual Gypsy Festival for Saint Sara who is said to have accompanied the Marys across the Mediterranean. Gypsies from all over Europe to celebrate Sara’s feast as they take her out of the crypt of the church at Ste. Maries de-la Mer by horseback to the sea. The Gypsies also call Sara, their Patron Saint, Sara-la-Kali. Our journey then continues on to the magnificent shrine in the mountains of northern Spain, outside of Barcelona, to the Patron of Spain, the Black Madonna at Montserrat.
Porém, esta história, mais do que uma lenda deve ser um mito medieval e só poderia ter acontecido muito depois da Paixão de Cristo quiçá depois da queda de Jerusalém no ano 70 d. C. Então, quem estaria grávida poderia não ser Maria Madalena mas uma tal Sara que, quem sabe, seria a esposa do mesmo Barrabás, filho do mestre Jesus.
Em conclusão: se Cristo não foi casado com o anónimo discípulo amado, que assim se revelaria como Maria Madalena, oculta por dois milénios de misoginia patriarcal então Cristo seria sido um dos primeiros homossexuais exclusivos assumidos. Não é que tal facto pudesse constituir uma impossibilidade moral absoluta para a respeitabilidade de Cristo porque já foram feitos estudos neste sentido e chegou-se à conclusão de que a maioria dos britânicos não deixaria de ser cristão só por isso até porque a cultura nórdica parece já ter feito a sua própria revolução sexual silenciosa a contento dos tempos anti-natalistas em que vivemos! Porém, não se estranha que lógica dos paradoxos dogmáticos do catolicismo não tenha levado a esta conclusão nos países mediterrânicos porque, ao aceitarem a tradição católica dum Cristo que tratava os seus discípulos por amados como aparece nos evangelhos gnósticos (que eram secretos e lá saberiam porque) mais angelical do que divino, porque os deuses antigos copulavam e tinham esposas e os anjos bizantinos é que perderam o sexo, renunciaram ao Jesus humano continuando por isso a denegar a sua própria situação homossexual refugiando-se no álcool e nas drogas.
Four pieces of Gospel evidence strongly point to Mary Magdalen as a temple priestess of the Goddess. The first is her title "Magdalen," almost identical to "Magdala," noted earlier to be the name of the triple-towered temple of the Goddess Mari-Anna-Ishtar. Literally, "Mary of the Magdala" signifies "Mary of the Goddess Temple. "Christian tradition has said that Mary is of the town "Magdala" or "Migdal," which was known as "The Village of Doves," a place where sacred doves were bred for the Goddess temple. In either case, two threads of strong symbolism link the name Magdalen to contemporary Goddess worship. -- [2]
Os mitos e as lendas em torno de Maria Madalena respondem à ansiedade cultural gerada pela destruição dos cultos das deusas do amor, tais como Vénus, Afrodite e Astarte. Assim, se o sobrenome de Madalena não lhe foi atribuído à posteriori por contextualização com a retórica mítica do culto de Adónis, Maria Madalena seria de facto o que se supõe aqui, ou seja, uma sacerdotisa dum templo pagão, razão pela qual a tradição judeizante, ainda presente nos primórdios do cristianismo, teriam tentado apedrejar, como prostituta sagrada que era. Em boa verdade, não seria uma vulgar prostituta que iria preocupar o alto clero judeu ao ponto de provocarem um incidente que iria ficar celebrizado nos evangelhos. A prostituta que os judeus pretendiam apedrejar seria uma poderosa rival dos cultos do templo de Mari-Anna-Ishtar.
To this day, Mary Magdalene remains a most elusive and mysterious figure. Speculation about her role in the development of early Christianity is not new. She has been the subject of many different theories and myths throughout ecclesiastical history. Such speculation is the result of the deafening silence from the Scriptures regarding this woman who is cited by all four Gospels as being present at both the Crucifixion of Jesus and the Empty Tomb on the morning of the Resurrection. Why is it that we know virtually nothing else about her? Has she made contributions to the development of the early church of which we are not aware?
A ideia de que o puritanismo ocidental é uma herança judaico-cristã só em parte é verdadeira porque, por um lado, imputa ao judaísmo um puritanismo angelical e misógino que nunca teve, na medida em que se limitava a condenar o adultério e a excluir a prostituição sagrada relegando a sua prática às escravas e às estrangeiras, e por outro porque sugere que o cristianismo teria sido puritano ab inicio quando, a este respeito Jesus se revela muito mais tolerante do que os próprios judeus tradicionalistas.
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Ora, como em Adão e Eva, Deus prometeu um resgate da humanidade pela descendência da mulher, é óbvio encontrar remanescências dessa promessa em todos os povos. E é justamente isto que vemos em todo o globo terrestre, nas culturas antigas.
ResponderEliminarE sobre as "três Marias da Igreja Católica" que vocês apresentam como se não fosse uma mesma, é pueril. Nossa Senhora, que não é a falsa deusa como vocês insinuam, recebe títulos de acordo com eventos ocorridos com ela na história. E não são três, mais muitos. Por exemplo, em Fátima ela apareceu a 3 crianças, e para esta aparição recebeu o nome de Nossa Senhora de Fátima.
Seus escritos, assim, transpiram má vontade, e induzem os leitores incautos ao erro.
Que Nossa Senhora, mãe de nosso Senhor e Deus, obtenha de Deus sua conversão.
V. quer a minha conversão a qual dos cristianismos (protestante, ortodoxo ou católico?) ou pretende-me crente numa das três grandes religiões abraãnicas: judeísmo, cristianismo ou islamismo? Se eu tiver que escolher prefiro primeiro uma religião moderna mais próxima do Deus do paraíso terrestre como é o caso do politeísmo hindu e depois uma religião mais espiritual e tolerante como é o budismo.
ResponderEliminarQuanto a Nossa senhora de Fátima todas as suspeitas apontam para que seja uma das maiores fraudes culturais do século XX em que a Igreja Católica nunca acreditou e que só aceitou por força da corrente popular do misticismo luso ... que é muito mais antigo do que o cristianismo.