quarta-feira, 16 de junho de 2021

IV A VIDA PÚBLICA E MESSIÂNICA DE JESUS - 8 O APOSTOLADO, por arturjotaef.



Figura 1: Ícone bizantino dos Santos Apóstolos.

Lucas 3: 19Contudo, depois de ter censurado publicamente Herodes, governador da Galileia, por se ter casado com Herodias, mulher do seu próprio irmão, e por muitas outras coisas más que tinha feito, 20Herodes meteu João na cadeia, acrescentando assim mais este pecado a muitos outros.

Marcos 1: 14 E, depois que João foi entregue à prisão, veio Jesus para a Galiléia,

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

pregando o evangelho do Reino de Deus 15 e dizendo: O tempo está cumprido, e o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no evangelho.

Mateus 4: 12 Jesus, porém, ouvindo que João estava preso, voltou para a Galiléia. 13 E, deixando Nazaré, foi habitar em Cafarnaum, cidade marítima, nos confins de Zebulom e Naftali, 14 para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta Isaías, que diz: 15 A terra de Zebulom e a terra de Naftali, junto ao caminho do mar, além do Jordão, a Galiléia das nações, 16 o povo que estava assentado em trevas viu uma grande luz; e aos que estavam assentados na região e sombra da morte a luz raiou.

17 Desde então, começou Jesus a pregar e a dizer: Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus.

Lucas 4: 14 Então, pela virtude do Espírito, voltou Jesus para a Galiléia, e a sua fama correu por todas as terras em derredor.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

15 E ensinava nas suas sinagogas e por todos era louvado.

João 4: 1 E, quando o Senhor veio a saber que os fariseus tinham ouvido que Jesus fazia e batizava mais discípulos do que João 2 (ainda que Jesus mesmo não batizava, mas os seus discípulos), 3 deixou a Judéia e foi outra vez para a Galiléia.

 

Evangelho de Marcos

Pedro

Tiago filho de Zebedeu

João irmão de Tiago

André

Filipe

Bartolomeu

Mateus

Tomé

Tiago

filho de Alfeu

Judas / Tadeu o iscariote

Simão o cananita.

Lucas-Atos

Simão a quem ele nomeou Pedro

Tiago

João

André

Filipe

Bartolomeu

Mateus

Tomé

Tiago

filho de Alfeu

Judas filho de Tiago

Simão chamado zelote.

Mateus 10 2-3

Simão chamado Pedro

Tiago filho de Zebedeu

seu irmão João

André

Filipe

Bartolomeu

Mateus

Tomé

Tiago

filho de Alfeu

Tadeu

Simão o Cananita.

Lucas 6 14-16

Simão a quem ele nomeou Pedro

Tiago

João

André

Filipe

Bartolomeu

Mateus

Tomé

Tiago

filho de Alfeu

Judas filho de Tiago

Simon chamado zelota.

Epistula Apostolorum

Pedro

(...)

João

André

Filipe

Batolomeu Natanael???

Mateus

Tomé

Tiago

(...),

Judas Zelote

Cephas???.

Evangelho ebionita em Epifânio

Simão

Tiago filho de Zebedeu

João filho de Zebedeu

André

(...)

(...)

Mateus

(...)

(...),

(...),

Tadeu

Simão o zelota.

Papias em Eusébio

Pedro

Tiago

João

Andé

Pilipe

(...)

Mateus

Tomé

(...)

(...)

(...).

(...),

Evangelho de João

Simão Pedro

o filho de Zebedeu

filho de Zebedeu

André

Filipe

Natanael que era de Caná da Galileia???

 

Tomé chamado Didimo

um dos outros dois discípulos

um dos outros dois discípulos

Judas Escariotes

(...),

 

O termo apóstolo só aparece uma vez em Marcos e Mateus, suspeitando-se nestes casos como erro de tradução ou interpolação tardia.

A autoria tradicional do Evangelho tem sido questionada pelos críticos. Ireneu é acusado de ter feito de Papias um discípulo de João o Apóstolo para dar suporte a suas próprias teorias: Eusébio de Cesareia mais tarde teria mostrado que Papias foi um discípulo de João, o Presbítero. Mas nem mesmo Eusébio está livre de crítica. A sua citação de João, o presbítero, parece ser motivada pelo argumento da autoria do Apocalipse. As memórias de Ireneu no testemunho de Policarpo são memórias de infância, e de vaga lucidez. Por exemplo, ele sita o relacionamento entre Policarpo e um "João", mas não especifica qual seria este João.

O Evangelho segundo João expõem explicitamente no seu texto que foi escrito pelo “Discípulo amado / discípulo a quem Jesus amou”, de modo que o maior esforço foi empregue não em determinar factualmente mas em decidir por interesse teológico quem esta pessoa poderia ser.

Tradicionalmente é identificado como João, o Apóstolo, porque de outro modo, no quarto Evangelho faltaria completamente um dos mais importantes apóstolos dos outros Evangelhos.

Assim, a razão principal que terá levado a tradição cristã a considerar que João foi o autor do 4º evangelho que leva o mesmo nome terá sido o facto de este apóstolo nunca ser nomeado neste evangelho, quando nos restantes aparece como figura destacada logo a seguir a Pedro. Mas também é verdade que este evangelho apenas refere os primeiros discípulos chamados por Jesus como sendo: André, e um outro, Pedro, Filipe e Natanael. Esse outro poderia ser João aparecendo de novo inominado na cena da ressurreição. Porém, tirando o nome de Pedro, e uma ou duas vezes Filipe, Tomé, os dois Judas, quase mais nenhum nome de apóstolo é referido neste evangelho antes da ressurreição. Depois da ressurreição aparecem pela primeira vez no 4º evangelho Tomé e os dois filhos de Zebedeu, um dos quais seria obviamente João.

1 Anónimo + André + Pedro + Filipe + Natanel + 2 Judas (um iscariotes) + Tomé + 2 Filhos de Zebedeu + 2 Anónimos = 12.

Nomeados temos no total apenas 9 discípulos.

O 4º Evangelho nunca fala em apóstolos.

As referências aos discípulos anónimos é desesperante porque no total ficamos sem saber se seriam mais dois ou mais três. No entanto, a lista chega aos 12 contando todos os anónimos como aparecendo pela primeira vez, sendo assim desnecessário o recurso ao discípulo amado, que aliás aparece por vezes também como anónimo.

A forma displicente como o autor se refere aos filhos de Zebedeu (e apenas depois da ressurreição) deveria ter sido suficiente para os primeiros exegetas não terem identificado o discípulo amado com um dos doze. De resto, em João ou nos seus primeiros comentadores, a diferença entre discípulos em geral, claros e ocultos, e os outros (doze ou não, vá-se lá saber agora!) é marcante.

João 19: 38 Depois disso, José de Arimatéia (o que era discípulo de Jesus, mas oculto, por medo dos judeus) rogou a Pilatos que lhe permitisse tirar o corpo de Jesus.

20: 24 Ora, Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus.

De resto, a forma lacónica como João trata os doze, além de ser também um tanto displicente deixa a suspeita de que o verdadeiro número de discípulos permanentes poder ser incerto e variável e de o número doze se tratar dum acrescento posterior. João fala nos doze num momento crítico do messianismo, em que muitos dos seus discípulos flutuantes ou seguidores começaram a abandonar Jesus por terem descoberto que ele não queria que o fizessem rei e que apenas pretendia um messianismo místico e religioso.

João 6: 66 Desde então, muitos dos seus discípulos tornaram para trás e já não andavam com ele. 67 Então, disse Jesus aos doze: Quereis vós também retirar-vos? 68 Respondeu-lhe, pois, Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna, 69 e nós temos crido e conhecido que tu és o Cristo, o Filho de Deus. 6: 70 Respondeu-lhe Jesus: Não vos escolhi a vós os doze? E (no entanto) um de vós é um diabo. 6: 71 E isso dizia ele de Judas Iscariotes, filho de Simão, porque este o havia de entregar, sendo um dos doze.

A interpolação a respeito de Judas está tão fora de contexto que só pode ser tardia e feita por um beato de pouca inteligência o que deixa a possibilidade de nem este ter sido nomeado. No contexto dos outros evangelhos sabemos que a haver um discípulo diabo só poderia ser Pedro, porque foi assim que Jesus o chamou precisamente neste contexto, mas a Igreja reinante sobre a égide de Roma, que acreditava ter as chaves de Jano como sendo de Pedro já não poderia aceitar uma verdade que fosse indigna para o seu suposto fundador. Nos sinópticos o afrontamento entre Jesus e Pedro a respeito de divergências sobre a forma como Jesus deveria assumir o messianismo é flagrante! No apócrifo de Barnabé chegou a ser uma questão de cisma.

Jesus respondeu: "E vos quem achais que eu sou"? E Peter respondeu: "Tu és o Cristo, filho de Deus". Então Jesus irritou-se, e com raiva o reprovou, dizendo: "Vai-te embora e afasta-te de mim, porque tu és o diabo que me procura perder! E ele ameaçou os onze, dizendo: "Ai de vós se algum acreditar nisto, porque eu ganhei de Deus uma grande maldição contra esses que acreditam nisto". E estava com intenção de expulsar Pedro; Mas os onze suplicaram a Jesus por ele, que assim acabou por não o expulsar, mas novamente o reprovou dizendo: “Previne-te para que nunca mais me dirijas tais palavras, porque Deus te reprovará! " Ao que Pedro lamentou e disse: "Senhor, eu falei sem pensar; peça a Deus que ele me perdoe. – Evangelho de Barnabé.

Sendo assim, a ausência duma referência explícita ao nome do apóstolo João no contexto sumário dos apóstolos referidos no 4º evangelho mais do que não ter de provar a identificação do seu autor, levanta, sobretudo as questões tanto do verdadeiro número dos Apóstolos que acompanharam Jesus desde a primeira hora como sobretudo da sua importância de acordo com os pontos de vista das primeiras seitas cristãs. O número dos Apóstolos pode ter sido apenas cinco como o referem fontes talmúdicas, ou
sete como parece inferir-se de algumas tradições e não os doze que por uma razão qualquer dogmática (analogia com as dose tribos de Israel ou uma subliminar simbologia com os doses deuses olímpicos) motivaram a listagem canónica que veio a ser interpolada nos sinópticos. Numa coisa João parece ter razão: que, se os irmãos de Jesus vieram a fazer parte do número dos doze, estes só poderiam ter ficado completos depois da ressurreição e, por isso, no início estes seriam apenas 5, 7 ou 9 e não doze.


Figura 2: Ícone bizantino dos Santos Apóstolos.

Marcos 6: 29 E os seus discípulos, tendo ouvido isso, foram, tomaram o seu corpo e o puseram num sepulcro. 30 E os apóstolos ajuntaram-se a Jesus e contaram-lhe tudo, tanto o que tinham feito como o que tinham ensinado.

Mateus, 10: 1 E, chamando os seus doze discípulos, deu-lhes poder sobre os espíritos imundos, para os expulsarem e para curarem toda enfermidade e todo mal. 2 Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: O primeiro, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão; 3 Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Lebeu, apelidado Tadeu; 4 Simão, o Zelote, e Judas Iscariotes, aquele que o traiu.

João, 1: 35 No dia seguinte João estava outra vez ali, na companhia de dois dos seus discípulos. 36 E, vendo passar a Jesus, disse: Eis aqui o Cordeiro de Deus. 37 E os dois discípulos ouviram-no dizer isso e seguiram a Jesus. 38 E Jesus, voltando-se e vendo que eles o seguiam, disse-lhes: Que buscais? E eles disseram: Rabi (que, traduzido, quer dizer Mestre), onde moras? 39 Ele lhes disse: Vinde e vede. Foram, e viram onde morava, e ficaram com ele aquele dia; e era já quase a hora décima. 40 Era André, irmão de Simão Pedro, um dos dois que ouviram aquilo de João e o haviam seguido. 41 Este achou primeiro a seu irmão Simão e disse-lhe: Achamos o Messias (que, traduzido, é o Cristo). 42 E levou-o a Jesus. E, olhando Jesus para ele, disse: Tu és Simão, filho de Jonas; tu serás chamado Cefas (que quer dizer Pedro). 43 No dia seguinte, quis Jesus ir à Galiléia, e achou a Filipe, e disse-lhe: Segue-me. 44 E Filipe era de Betsaida, cidade de André e de Pedro. 45 Filipe achou Natanael e disse-lhe: Havemos achado aquele de quem Moisés escreveu na Lei e de quem escreveram os Profetas: Jesus de Nazaré, filho de José. 46 Disse-lhe Natanael: Pode vir alguma coisa boa de Nazaré? Disse-lhe Filipe: Vem e vê. 47 Jesus viu Natanael vir ter com ele e disse dele: Eis aqui um verdadeiro israelita, em quem não há dolo. 48 Disse-lhe Natanael: De onde me conheces tu? Jesus respondeu e disse-lhe: Antes que Filipe te chamasse, te vi eu estando tu debaixo da figueira. 49 Natanael respondeu e disse-lhe: Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel. 50 Jesus respondeu e disse-lhe: Porque te disse: vi-te debaixo da figueira, crês? Coisas maiores do que estas verás. 51 E disse-lhe: Na verdade, na verdade vos digo que, daqui em diante, vereis o céu aberto e os anjos de Deus subirem e descerem sobre o Filho do Homem.16: 2 Disse-lhe Judas (não o Iscariotes): Senhor, de onde vem que te hás-de manifestar a nós e não ao mundo?

Marcos 1: E, andando junto ao mar da Galiléia, viu Simão e André, seu irmão, que lançavam a rede ao mar, pois eram pescadores. 17 E Jesus lhes disse: Vinde após mim, e eu farei que sejais pescadores de homens. 18 E, deixando logo as suas redes, o seguiram. 19 E, passando dali um pouco mais adiante, viu Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam no barco consertando as redes, 20 e logo os chamou. E eles, deixando o seu pai Zebedeu no barco com os empregados, foram após ele.

Mateus 4: 18 E Jesus, andando junto ao mar da Galiléia, viu dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, os quais lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores. 19 E disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens. 20 Então, eles, deixando logo as redes, seguiram-no. 21 E, adiantando-se dali, viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, num barco com Zebedeu, seu pai, consertando as redes; e chamou-os.

Lucas 5: 8 E, vendo isso Simão Pedro, prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo: Senhor, ausenta-te de mim, por que sou um homem pecador. 9 Pois que o espanto se apoderara dele e de todos os que com ele estavam, por causa da pesca que haviam feito, 10 e, de igual modo, também de Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram companheiros de Simão. E disse Jesus a Simão: Não temas; de agora em diante, serás pescador de homens.

João 21 1 Depois disso, manifestou-se Jesus outra vez aos discípulos, junto ao mar de Tiberíades; e manifestou-se assim: 2 estavam juntos Simão Pedro, e Tomé, chamado Dídimo, e Natanael, que era de Caná da Galiléia, e os filhos de Zebedeu, e outros dois dos seus discípulos. 3 Disse-lhes Simão Pedro: Vou pescar. Disseram-lhe eles: Também nós vamos contigo. Foram, e subiram logo para o barco, e naquela noite nada apanharam. 4 E, sendo já manhã, Jesus se apresentou na praia, mas os discípulos não conheceram que era Jesus. 5 Disse-lhes, pois, Jesus: Filhos, tendes alguma coisa de comer? Responderam-lhe: Não. 6 E ele lhes disse: Lançai a rede à direita do barco e achareis. Lançaram-na, pois, e já não a podiam tirar, pela multidão dos peixes. 7 Então, aquele discípulo a quem Jesus amava disse a Pedro: É o Senhor. E, quando Simão Pedro ouviu que era o Senhor, cingiu-se com a túnica (porque estava nu) e lançou-se ao mar. 8 E os outros discípulos foram com o barco (porque não estavam distantes da terra senão quase duzentos côvados), levando a rede cheia de peixes.

Apareceu um certo homem chamado Jesus de cerca de trinta anos de idade, que nos escolheu. E quando ele chegou a Cafarnaum, entrou na casa de Simão, cujo sobrenome é Pedro, e abriu a boca e disse: "Ao passar pelo lago de Tiberíades, escolhi João e Tiago, filhos de Zebedeu, Simão, André e Tadeu e Simão, o zelote, e Judas, o iscariotes, e você, Mateus, chamei quando estava sentado na recepção do costume, e você me seguiu. Vocês, portanto, sereis doze apóstolos para testemunho em Israel." (Epifânio, Panarion 30.13.2-3)

2 We, John, Thomas, Peter, Andrew, James, Philip, Bartholomew, Matthew, Nathanael, Judas Zelotes, and Cephas, write unto the churches of the east and the west, of the north and the south declaring and imparting unto you that which concerneth our Lord Jesus Christ: we do write according as we have seen and heard and touched him, after that he was risen from the dead: and how that he revealed unto us things mighty and wonderful and true. -- EPISTLE OF THE APOSTLES

Por último, esse Judas, filho de Simão, o zelote, é também qualificado assim em um apócrifo etíope, o Testamento na Galiléia de Nosso Senhor Jesus Cristo, no capítulo II, versículo 12: «Nós, João, Tomás, Pedro, André, Santiago, Felipe, Bartolomeu, Mateus, Natanael e Judas o zelote...». Herdeiros Do Filho Do Homem, por Ernesto Bono.

FRAGMENTOS DE PAPIAS III. Eusébio, Hist.Ecl. Iii.39

Além disso, se uma pessoa chegou (perto de mim) que tinha sido um seguidor dos presbíteros, perguntou-lhe sobre os discursos dos anciãos, o que André tinha dito, ou Pedro ou Felipe ou Tomé ou Tiago, ou João ou Mateus, ou qualquer outro dos discípulos do Senhor, ou o que eles dizem Aristião e o ancião (presbítero) João, os discípulos do Senhor. Porque os livros de leitura não me trazem tanto proveito quanto adição de viva voz que ressoa claramente nos dias de hoje na pessoa de seus autores.

VII. Jerónimo, de vir. illust. 18

Eu costumava perguntar o que André, ou Filipe, ou Tomé, ou Tiago, ou João, ou Mateus, ou qualquer outro dos discípulos do Senhor haviam dito, e o que Aristião e o velho João, os discípulos do Senhor, tinham feito. Porque os livros para ler não tiram tanto proveito de mim quanto a voz alta que hoje ressoa claramente na pessoa de seus autores.

There are three persons that appear in all these lists of seven, though without names in the fourth gospel (for his own literary purposes).

= John - Papias - Ebionite =

Simon Peter - Peter - Simon

'sons of Zebedee' - John - John son of Zebedee

'sons of Zebedee' - James - James son of Zebedee

These are the same names found in the Big Three (Gal 2:9; Mark 5:37, 9:2, 13:3, 14:33 and parallels).

There are then four persons whose names may vary.

= John - Papias - Ebionite =

Thomas called Didymus - Thomas - Thaddaeus/Simon the Zealot

Nathanael - Matthew - Matthew

'two others of his disciples' - Andrew - Andrew

'two others of his disciples' - Philip - Thaddaeus/Simon the Zealot

Here is how I constructed this table. First, I noted that Andrew and Philip often appear together in the apostolic lists (Mark 3:18, Acts 1:13). Also, I noted that Andrew and Philip were mentioned in the first chapter of the fourth gospel (Jn 1:40, 1:43-44). They were therefore obvious candidates for the two other disciples, and they both appear in Papias separated only by Peter (the brother of Andrew). Then, it is obvious that Thomas in Papias should be paired up with Thomas called Didymus in the fourth gospel. After that, the only name left unmatched in Papias is Matthew, so I placed it next to Nathanael by a process of elimination. For the Gospel of the Ebionites, Andrew and Matthew are mentioned and so appear in the table next to the names in the list from Papias. I saw no clear way to connect Thaddaeus/Simon the Zealot with Thomas/Philip, so I left these relationships undefined.

With the exception of Nathanael, all of these names appear in the synoptic lists of Twelve, but not in the same order. The lack of a common order with the synoptic Twelve suggests to me that the Seven is a separate tradition from the Twelve. I am not sure how the apostolic Seven relates to the Hellenist Seven in Acts. Is the author of Luke-Acts somehow commenting on an earlier tradition of seven disciples? If so, what is the comment? I haven't worked that out.

Now we come to the lists of Twelve. The slight discrepancy between the list in Mark/Matthew and the list in Luke/Acts is well-known, and the time-worn harmonization tells us that Judas the son of James is Thaddaeus. But not so well-known is the non-synoptic list of Twelve to be found in the Epistula Apostolorum. There we find it written:

"We, John, Thomas, Peter, Andrew, James, Philip, Batholomew, Matthew, Nathanael, Judas Zelotes, and Cephas, write unto the churches . . ."

Count them up, and you will reach the number eleven. Add in Judas Iscariot, excluded from the Twelve after the resurrection (Mt 28:16; Lk 24:9, 24:33), and what you see in the Epistula Apostolorum is a different list of the Twelve apostles.

So let us compare the lists of the Eleven (minus the Iscariot) in these three sources.

Gospel of Mark: Peter, James son of Zebedee, John the brother of James, Andrew, Philip, Bartholomew, Matthew, Thomas, James the son of Alphaeus, Thaddeus, Simon the Cananean

The Work of Luke-Acts: Simon whom he named Peter, his brother Andrew, James, John, Philip, Bartholomew, Matthew, Thomas, James the son of Alphaeus, Simon who was called a Zealot, Judas the son of James

Epistula Apostolorum: John, Thomas, Peter, Andrew, James, Philip, Batholomew, Matthew, Nathanael, Judas Zelotes, Cephas

The first thing that jumps out at you is that Peter is separated from Cephas in the Epistula Apostolorum. It has been suggested by some that the name of Peter was interpolated into the Pauline epistles to replace the name of Cephas in some places. (Barnikol) This list of the Eleven in the Epistula Apostolorum could provide independent attestation of the tradition that Peter and Cephas were not always identified, regardless of their etymological similarity.

Other striking points in the Epistula Apostolorum include the priority of John, paralleled only in the Ebionite Gospel, and the high position given to Thomas as second, while Thomas usually appears much later. Andrew is mentioned along with Peter, which is not unusual, but three names now place a wedge between John and James: did the author of the Epistula Apostolorum think of them as brothers?

Philip, Bartholomew, and Matthew appear together in the proper order in the Epistula Apostolorum. So far, all of these names are found in the synoptic list. But then we see the name of Nathanael: the list that places John first provides an additional testimony to the apostolate of Nathanael.

Then we come to the apostle that I would dub "Jude the obscure," named here Judas Zelotes, who could be identified with Simon who was called the Zealot in Luke-Acts (Simon the Cananean in Matthew/Mark), or who could be identified with Judas the son of James in Luke-Acts (sometimes identified with Thaddeus in Matthew/Mark). Is it too much to suggest that a name was made up on occasion to round out the number of apostles?

From the list in the Epistula Apostolorum, it is apparent that, if Jesus chose twelve disciples, their names were not committed to memory by the early church, perhaps analogous to the way they are not committed to memory in the church today. All the lists remember Peter and the sons of thunder, and then Andrew or Matthew or Thomas come to mind, but after that the memory gets fuzzy.

We have examined the traditions of the Seven and of the Twelve. Brief mention can be made of the other traditions of disciples.

The Two appear in the Apocryphon of James, "a secret book which was revealed to me and Peter by the Lord," in which Jesus says, "Let me have James and Peter, in order that I may fill them." Then there is that dynamic duo, Peter and Paul, mentioned in First Clement together as follows: "Let us set before our eyes the good Apostles. There was Peter who by reason of unrighteous jealousy endured not one not one but many labors, and thus having borne his testimony went to his appointed place of glory. By reason of jealousy and strife Paul by his example pointed out the prize of patient endurance. After that he had been seven times in bonds, had been driven into exile, had been stoned, had preached in the East and in the West, he won the noble renown which was the reward of his faith, having taught righteousness unto the whole world and having reached the farthest bounds of the West; and when he had borne his testimony before the rulers, so he departed from the world and went unto the holy place, having been found a notable pattern of patient endurance."

The triumvirate of James, Peter, and John appear in Paul (Gal 2:9) and the synoptics (Mark 5:37, 9:2, 13:3, 14:33, parallels). I write in my summary of Eisenman: "Ancient tradition has it that the first Jewish revolt was sparked by the unjust execution of James the Just. In order to disassociate James the Just from his brother Jesus, the Gospels split him into two: on the one hand, the family of Jesus including James think Jesus is mad; on the other hand, James the son of Zebedee is one of the trio of James, Peter, and John as found in the Gospels. Yet the fiction is exposed when we look at the earlier letters of Paul, in which the trio is James the brother of the Lord, Peter, and John - what an odd coincidence, which so many scholars take at face value, that one James the son of Zebedee should have died only to be conveniently replaced by another by the name of James, the brother of Jesus!" A lesser-mentioned threesome is found in the Gospel of Thomas in the form of Simon Peter, Matthew, and Thomas (saying 13).

For the Five, here is the quote from the Talmud. It is from TB Sanhedrin 43a, as given by F. F. Bruce in Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, p. 62. It comes right after the story of hanging Jesus on the Passover Eve for sorcery and leading Israel astray into apostasy, which gives reasonable assurance that Jesus of Nazareth is intended. There follows a list of offenses supposedly committed by these people, with quotes from the Hebrew scriptures that pun on their names; giving names that would create puns may have been the principle behind the selection of names. Nevertheless it is interesting as providing a testimony to a tradition of a group of five. "The rabbis taught: Jesus had five disciples: Mathai, Naqai, Nezer, Buni, and Todah."

Finally, for a group of seventy which would be a separate group from the apostles in any account, see Luke 10:1-17, which is worth noting for the sake of completeness. (The references in Paul to himself, Apollos, James the Lord's brother, the Twelve after the resurrection, "all the apostles" in addition, and those "prominent among the apostles" could be mentioned here as well.)

Does it seem far-fetched that early Christians would number the apostles at some figure other than twelve? Michael Gough points out that a painting from the second or third century from the Catacomb of Callixtus "shows seven figures seated at a crescent-shaped sigma-table on which are two platters of fish; eight baskets filled with bread are in the foreground." (The Origins of Christian Art, p. 45) So there was indeed an ancient tradition about the disciples of Jesus numbering seven.

So it seems that we are narrowing our focus prematurely when asking, "Are the Twelve historical?" We should really be asking, "Are the Two or the Three or the Five or the Seven or the Twelve or the Seventy historical?" At the least, I think that the tradition of the Seven deserves consideration along with the tradition of the Twelve. – The Seven Apostles, An exploratory essay on the disciples of Jesus within and without the canon. by Peter Kirby (May 22, 2003).

Ver: III - O IV POLÉMICO EVANGELHO, 2 JOÃO BOANERGES, E O APOCALISE (***)

 

O MANIFESTO POLÍTICO DE JESUS,

O SERMÃO DA MONTANHA.


Figura 3: O Sermão da Montanha por Carl Heinrich Bloch.

A primeira estranheza que se tem é a de que o famoso Sermão da Montanha só apareça completo em Mateus e muito incompleto e pela negativa em Lucas suspeitando-se assim que seja mais um dos mitos fundadores do cristianismo.

Mateus 5:

3 Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos céus;

4 bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados;

 

5 bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra;

6 bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos;

7 bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia;

8 bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus;

9 bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus;

10 bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus;

11 bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem, e perseguirem, e, mentindo, disserem todo o mal contra vós, por minha causa.

Lucas 6:

21Bem-aventurados vós, que agora tendes fome, porque sereis fartos.

Bem-aventurados vós, que agora chorais, porque haveis de rir.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

22 Bem-aventurados sereis quando os homens vos aborrecerem, e quando vos separarem, e vos injuriarem, e rejeitarem o vosso nome como mau, por causa do Filho do Homem.

23 Folgai nesse dia, exultai, porque é grande o vosso galardão no céu, pois assim faziam os seus pais aos profetas.

24 Mas ai de vós, ricos! Porque já tendes a vossa consolação.

25 Ai de vós, os que estais fartos, porque tereis fome! Ai de vós, os que agora rides, porque vos lamentareis e chorareis!

26 Ai de vós quando todos os homens falarem bem de vós, porque assim faziam seus pais aos falsos profetas!

Evangelho segundo São Mateus – Capítulo 6

Guardai-vos de fazer as vossas boas obras diante dos homens, para serdes vistos por eles; de outra sorte não tereis recompensa junto de vosso Pai, que está nos céus.

Quando, pois, deres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam a sua recompensa.

Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a direita;

para que a tua esmola fique em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.

E, quando orardes, não sejais como os hipócritas; pois gostam de orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam a sua recompensa.

Mas tu, quando orares, entra no teu quarto e, fechando a porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.

E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios; porque pensam que pelo seu muito falar serão ouvidos.

Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes.

Portanto, orai vós deste modo: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome;

venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu;

o pão nosso de cada dia nos dá hoje;

e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós também temos perdoado aos nossos devedores;

e não nos deixes entrar em tentação; mas livra-nos do mal. [Porque teu é o reino e o poder, e a glória, para sempre, Amém.]

Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós;

se, porém, não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai perdoará vossas ofensas.

Quando jejuardes, não vos mostreis tristes como os hipócritas; porque eles desfiguram os seus rostos, para que os homens vejam que estão jejuando. Em verdade vos digo que já receberam a sua recompensa.

Tu, porém, quando jejuares, unge a tua cabeça, e lava o teu rosto,

para não mostrar aos homens que estás jejuando, mas a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.

Não ajunteis para vós tesouros na terra; onde a traça e a ferrugem os consomem, e onde os ladrões minam e roubam;

mas ajuntai para vós tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem os consumem, e onde os ladrões não minam nem roubam.

Porque onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração.

A luz do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo teu corpo terá luz;

se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes são tais trevas!

Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar a um e amar o outro, ou há de dedicar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.

Por isso vos digo: Não estejais ansiosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer, ou pelo que haveis de beber; nem, quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo mais do que o vestuário?

Olhai para as aves do céu, que não semeiam, nem ceifam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não valeis vós muito mais do que elas?

Qual de vós, por mais que se esforce, pode acrescentar um só côvado à duração de sua vida?

E pelo que haveis de vestir, por que andais ansiosos? Olhai para os lírios do campo, como crescem; não trabalham nem fiam;

contudo vos digo que nem mesmo Salomão em toda a sua glória se vestiu como um deles.

Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós, homens de pouca fé?

Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que havemos de comer? ou: Que havemos de beber? ou: Com que nos havemos de vestir?

(Pois a todas estas coisas os gentios procuram.) Porque vosso Pai celestial sabe que precisais de tudo isso.

Buscai, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão dadas de acréscimo.

Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã; porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. A cada dia basta o seu cuidado.

Evangelho segundo São Mateus – Capítulo 7

Não julgueis, para que não sejais julgados.

Porque com o juízo com que julgais, sereis julgados; e com a medida com que medis vos medirão a vós.

E por que vês o argueiro no olho do teu irmão, e não reparas na trave que está no teu olho?

Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu?

Hipócrita! tira primeiro a trave do teu olho; e então verás bem para tirar o argueiro do olho do teu irmão.

Não deis aos cães o que é santo, nem lanceis aos porcos as vossas pérolas, para não acontecer que as calquem aos pés e, voltando-se, vos despedacem.

Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei e abrir-se-vos-á.

Pois todo o que pede, recebe; e quem busca, acha; e ao que bate, abrir-se-lhe-á.

Ou qual dentre vós é o homem que, se seu filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra?

Ou, se lhe pedir peixe, lhe dará uma serpente?

Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas dádivas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará boas coisas aos que lhas pedirem?

Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-o também vós a eles; porque esta é a lei e os profetas.

Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela;

e porque estreita é a porta, e apertado o caminho que conduz à vida, e poucos são os que a encontram.

Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós disfarçados em ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores.

Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos?

Assim, toda árvore boa produz bons frutos; porém a árvore má produz frutos maus.

Uma árvore boa não pode dar maus frutos; nem uma árvore má dar frutos bons.

Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada no fogo.

Portanto, pelos seus frutos os conhecereis.

Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.

Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitos milagres?

Então lhes direi claramente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade.

Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as põe em prática, será comparado a um homem prudente, que edificou a casa sobre a rocha.

E desceu a chuva, correram as torrentes, sopraram os ventos, e bateram com ímpeto contra aquela casa; contudo não caiu, porque estava fundada sobre a rocha.

Mas todo aquele que ouve estas minhas palavras, e não as põe em prática, será comparado a um homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia.

E desceu a chuva, correram as torrentes, sopraram os ventos, e bateram com ímpeto contra aquela casa, e ela caiu; e grande foi a sua queda.

Ao concluir Jesus este discurso, as multidões se maravilhavam da sua doutrina;

porque as ensinava como tendo autoridade, e não como os escribas.

De facto apenas as duas primeiras bem-aventuranças são comuns a Mateus e Lucas. Mas mesmo assim apenas por analogia. Na verdade para que a primeira seja análoga em ambos será necessário aceitar que os “esfomeados” de Lucas são os pobres literais de Mateus pelo que a versão actual dos pobres em espírito é uma óbvia interpolação tardia com a óbvia intenção de libertar Mateus da sua carga ebionita original tornando-o aceitável pelas classes possidentes dos gentios greco-romanos mas com flagrante desvirtuamento da caridade cristã que era a característica que marcava a diferença do cristianismo primitivo em relação o zelotismo judeizante primitivo.

Algumas bem-aventuranças de Mateus são redundantes: “os que têm fome e sede de justiça” não são muito diferentes dos que “sofrem perseguição por causa da justiça”; “os mansos” também não são muito diversos dos “pacificadores” nem dos “misericordiosos”.

De facto apenas as duas primeiras bem-aventuranças são comuns a Mateus e Lucas. Mas mesmo assim apenas por analogia. Na verdade para que a primeira seja análoga em ambos será necessário aceitar que os “esfomeados” de Lucas são os pobres literais de Mateus pelo que a versão actual dos pobres em espírito é uma óbvia interpolação tardia com a óbvia intenção de libertar Mateus da sua carga ebionita original tornando-o aceitável pelas classes possidentes dos gentios greco-romanos mas com flagrante desvirtuamento da caridade cristã que era a característica que marcava a diferença do cristianismo primitivo em relação o zelotismo judeizante primitivo.

Algumas bem-aventuranças de Mateus são redundantes: “os que têm fome e sede de justiça” não são muito diferentes dos que “sofrem perseguição por causa da justiça”; “os mansos” também não são muito diversos dos “pacificadores” nem dos “misericordiosos”.

LA DESCRIPCION DE BERNABE, SU APOSTOL: Entonces subió Jesús al lugar desde el cual solían hablar los escribas. Y habiendo ordenado silencio con la mano, abrió la boca, y dijo:

-- Bendito sea el santo nombre de Dios, Quién, por Su Bondad, quiso crear a Sus criaturas para que lo glorificasen.

Bendito sea el santo nombre de enviarlos para la salvación del mundo, como habló El a través de Su siervo, David, diciendo: "Antes que a Lucifer Yo te creé a ti a en la brillantez de los santos". Bendito sea el santo nombre de Dios, Quien creo a los ángeles para que le obedecieran.

Y benditosea Dios. Quién castigó y reprobó a Satanás y a sus seguidores, los cuales no reverenciaron a aquél a quien Dios quiso que rindieran homenaje.

Bendito sea el santo nombre de Dios, Quién creó al hombre del barro de la tierra, y lo envió por encima de Sus obras.

Bendito sea el santo nombre de Dios, Quién con misericordia, miró las lágrimas de Adán y Eva, los primeros padres del género humano.

Bendito sea el santo nombre de Dios, Quién justamente castigó a Caín, el fratricida, envió el Diluvio sobre la tierra, incendió las tres ciudades perversas, arrasó a Egipto, derrotó al Faraón en el Mar Rojo, dispersó a los enemigos de Su pueblo, castigó a los infieles, y castigó a los impenitentes.

Bendito sea el santo nombre de Dios, Quién con misericordia, miró a Sus criaturas, y por lo tanto, les envió Sus santos profetas, para que pudiesen caminar ante El en la verdad y la rectitud; Quien liberó a Sus siervos de todo mal, y les dio esta tierra, como lo prometió el a nuestro padre Abrahán y a su hijo por siempre. Luego, a través de Su siervo Moisés, El nos dio esta santa Ley, para que Satanás no nos engañe, y El nos exaltó sobre todos los demás pueblos.

Se alguma coisa deste tipo aconteceu Pedro, o suposto inspirador do evangelho de S. Marcos, não terá estado presente porque deste primeiro comício de Jesus apenas lhe ficou um pequeno eco:

Marcos 1: E, depois que João foi entregue à prisão, veio Jesus para a Galiléia, pregando o evangelho do Reino de Deus 15 e dizendo: O tempo está cumprido, e o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no evangelho. 16 E, andando junto ao mar da Galiléia, viu Simão e André, seu irmão, que lançavam a rede ao mar, pois eram pescadores.

 

 

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